3 srie Aula: A cidade e as serras Enredo: - Antepassados de Jacinto (av e pai) e sua vida em Paris - Jacinto entusiasta da civilizao. - Jacinto e desejo de novidade frustrado, futilidade que leva ao tdio que leva ao pessimismo que leva ao desencanto da vida. - Abandono da Paris e ida Tormes. - Valorizao do campo em detrimento da cidade. - Equilbrio entre vida simples do campo e civilizao. DEFESA DA TESE: SUPERIORIDADE DA VIDA RURAL SOBRE A CIVILIZAO URBANDA E DESUMANIZAO DO HOMEM NAS GRANDES CIDADES. Foco Narrativo: - 1 pessoa: Z Fernandes narrador testemunha. .logo a caracterizao dos personagens subjetiva. Personagens: - Protagonista: Jacinto (aquele que sofre uma transformao) representa a elite portuguesa ultracivilizada, que perdeu suas razes lusitanas. - Deuteragonista: Z Fernandes (2 personagem mais importante) personificao da amizade. - Personagens secundrias: generalizados, tipos humanos. - Sancho Pana (esprito realista) Z - Dom Quixote (esprito idealista) Jacinto - D. Sebastio - Jacinto Tempo: - tempo cronolgico intercalando perodos mais ou menos longos. Captulo I 1 BLOCO:Sumrio-Narrativo (sinttico) 1820 Av socorrido por D. Miguel 1854 Nascimento de Jacinto 2 BLOCO: Sumrio-Narrativo Anos de 1870 Juventude de Jacinto (pice da venerao a civilizao). Incio da amizade com Z F, este parte para Portugal em 1880. Captulo II ao VII 3 BLOCO: Cena (mais analtico; exposio minuciosa dos detalhes). De fev. de 1887 a fev. de 1888 cotidiano sufocante, obrigaes sociais, vida urbana sucumbindo em tdio e pessimismo. Captulo VIII ao XIV 4 BLOCO: Cena Abril de 1888 a Maio de 1889 Partida de Jacinto de Paris; converso ao meio rural entusiasmo da vida simples Casamento com Joaninha. Captulo XV e XVI 5 BLOCO: Sumrio-Narrativo Concluso do romance apresentao da felicidade familiar de Jacinto e o encontro do equilbrio entre a cidade e as serras. Espao: - Relao opositiva de espaos; meio urbano x meio rural - Inverso de valores positivos e negativos. 1 Parte: Cidade: o mundo da cultura e civilizao; privilegiado; tecnolgico; causa a humanizao do homem. Campo: degradao do homem, selvageria, condio bestial do homem. 2 Parte: Cidade: espao de aviltamento do homem; progresso uma iluso privilegia poucos, explora muitos. Campo: espao idlico, de libertao da inteligncia e ressureio para uma vida autntica. VIDA CAMPESTRE FONTE DE PAZ E FELICIDADE. 202 = microcosmo da civilizao urbana. Estilo: Realismo:Esprito crtico crtica seduo das cidades e abandono do campo. Naturalismo:Romance de tese superioridade da vida rural sobre a urbana; Animalizao zoomorfismo. Elementos desagradveis esttica do feio. Impressionismo: Descrio da natureza atravs da percepo imediata da natureza pelos sentidos e no da racionalidade. Outros: caricaturas sociais, ironia e humor, uso expressivo de adj. e advrbios. Pardia: Intertextualidade de tom jocoso (bblia, D. Quixote, Buclicas de Virglio). Senso de Contraste: ESTRUTURA DO ROMANCE: CIDADE X CAMPO / CULTURA X NATUREZA RELAES SOCIOECONMICAS: CAPITAL X TRABALHO / RIQUEZA X MISRIA PSICOLOGIA DOS PERSONAGENS: PESSIMISMO X OTIMISMO DE JACINTO / IDEALISMO X REALISMO / AMANTE INFIEL X ESPOSA E ME DEDICADA. LINGUAGEM: EXPRESSES FINAS X GROSSEIRAS