3a mostra de curtas de ourinhos - dspace home · “di cavalcanti” é um mini-documentário sobre...

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18 * Ano 1 - Edição 08 - Novembro / 2007 - Ourinhos / Slp 3a MOSTRA DE CURTAS DE OURINHOS GLAUBER ROCHA É O HOMENAGEADO DA MOSTRA Além da exibição dos curtas produzidos no início da carreira, o cineasta será tema de exposição na Galeria do Teatro Municipal Evento acontece de 19 a 22 de novembro, com exibição de filmes premiados, palestras e exposição Criada com o objetivo de divulgar a produção de curtas-metragens, oferecendo ao público uma progra mação de cinema diferenciada, a 3a Mostra de Curtas promovida pela Prefeitura Municipal de Ourinhos, através da Secretaria Municipal de Cultura, vem se consolidando no calendário cultural do município. Em sua terceira edição, o projeto ampliou suas parcerias, viabilizando uma programação que apresentará alguns dos principais curtas-metra gens produzidos no Brasil nos últi mos anos. Neste ano, além das sessões que acontecerão no Teatro Municipal Miguel Cury, haverá um circuito itinerante por alguns bairros da cidade exibindo a Mostra Paralela em Direitos Humanos - uma parceria com a Comissão Municipal de Direitos Humanos e Prefeitura de São Paulo. . Espaços como o Pier 13, onde já existe um trabalho de exibição de filmes, abrigarão mostras paralelas como o Festival do Minuto e o projeto Rumos Brasil da Música - uma série de documentários produzidos pelo Itaú Cultural que mapeou a produção musical comtemporânea. Alguns destaques da programa ção são os curtas produzidos por Glauber Rocha, ainda no início de sua carreira, que foram disponibiliza dos pelo “Tempo Glauber”, projeto A 3a Mostra de Curtas de Ourinhos irá homenagear o cineas ta baiano Glauber Rocha, com a exibição, dia 20, dos curtas produzidos no início de sua carreira. O cineasta será tema também de uma exposição na Galeria do Teatro Municipal “Miguel Cury”. “Patio" (1958), primeiro curta produzido por Glauber Ro cha, é um filme experimental rodado na Bahia. Já nesse primeiro filme podemos discernir alguns traços especí ficos do cineasta: forte presença da natureza, trata mento do espaço e enquadramento. “Maranhão 66” (1966), foi realizado sob en- ccms.ndg pelo recém eleito Governador do Maranhão e amigo do cineasta, José Sar- ney. Porém, não se encontra no filme o mínimo de complacência para com o po lítico que encomendou a obra. O filme “1968", rodado durante a famosa Passeata dos 100 Mil, um dos eventos mais importantes da luta contra a ditadura militar, quando aproximadamente cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do RJ para protestar contra a opressão e O liiin h m SECRETARIA MUNICIPAL A Um povo de coração de ouro. DE CULTURA Os atores Vanda Lacerda e Jofre Soares em cena do filme “Bolo” de José Roberto Torero, um dos destaques da 3a Mostra de Curtas de Ourinhos, que será exibido no dia 19, segunda- feira no Teatro Municipal. coordenado pela família do cineasta. Serão exibidos os filmes “Pátio”, “Maranhão 66”, “1968” e “ Di Cavalcanti”, além de uma compi lação das intervenções do cineasta no programa “Abertura”, exibido na extinta TV Tupi, entre 1979 e 1980. Glauber Rocha será homenageado ainda com uma exposição na Galeria do Teatro Municipal. Outro ponto alto da programação será uma série de curtas do escritor e cineasta José Roberto Torero. Autor do best-seller “O Chalaça”, Torero dirigiu e escreveu diversos curtas- metragens, além de assinar o roteiro de filmes como “Pequeno Dicionário Amoroso" e “Afelicidade é”. Para a 3a Mostra de Curtas de Ourinhos, foram selecionados “Amor", “Morte", “A alma do negócio” e “Bolo”, curtas produzidos entre os anos de 1994 a 2002. O público poderá conferir também o trabalho do cineasta Eduardo Goldenstein que produziu, entre outros, “Truques, Xaropes e outros artigos de confiança", filme que participou da seleção oficial do Festival de Cinema de Berlim, em 2004. Confira na página 2, a progra mação completa da 3a Mostra de Curtas de Ourinhos, que inclui ainda alguns bate-papos com profissionais que desenvolvem trabalhos nas áreas de roteiro, produção, fotografia e projetos de exibições itinerantes. “...nosso cinema é novo porque o homem brasileiro é novo e a proble mática do Brasil é nova e nossa luz é nova e por isso nossos filmes nascem diferentes dos cinemas da Europa”. Glauber Rocha (1939-1981) violência dos militares. “Di Cavalcanti” é um mini-documentário sobre a morte do pintor bra sileiro, em outubro de 1976. O filme, ganhador do Prêmio Especial do Juri no Festival de Cannes de 1977, é uma homenagem ao artista. A exposição "Glauber Rocha em Imagem e Palavra” busca apre sentar um perfil do cineasta, através de fotos e frases que desta cam suas concepções políticas e estéticas. Os visitantes poderão acompanhar também as intervenções do cine asta no programa “ Abertura”, exibido na extinta TV Tupi, entre os anos 79 e 80. A Mostra Glauber Rocha acontecerá graças ao apoio do projeto Tempo Glauber, iniciativa coordenada pe la família do cineasta, com o objeti vo de organizar e digitalizar toda a sua obra. As exibições terão início às 20h, com entrada franca. Os convites podem ser retirados com antecedência no Teatro Municipal “Miguel Cury” Para conhecer mais sobre a vida e a obra do mais polê mico cineasta brasileiro acesse o site www.tempoglauber. com.br.

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18 *Ano 1 - Edição 08 - Novembro / 2007 - Ourinhos / Slp

3a MOSTRA DE CURTAS DE OURINHOS

GLAUBER ROCHA É O HOMENAGEADO DA MOSTRAAlém da exibição dos curtas produzidos no início da carreira, o cineasta será tema de exposição na Galeria do Teatro Municipal

Evento acontece de 19 a 22 de novembro, com exibição de filmes premiados, palestras

e exposição

Criada com o objetivo de divulgar a produção de curtas-metragens, oferecendo ao público uma progra­mação de cinema diferenciada, a 3a Mostra de Curtas promovida pela Prefeitura Municipal de Ourinhos, através da Secretaria Municipal de Cultura, vem se consolidando no calendário cultural do município.

Em sua terceira edição, o projeto ampliou suas parcerias, viabilizando uma programação que apresentará alguns dos principais curtas-metra­gens produzidos no Brasil nos últi­mos anos. Neste ano, além das sessões que acontecerão no Teatro Municipal Miguel Cury, haverá um circuito itinerante por alguns bairros da cidade exibindo a Mostra Paralela em Direitos Humanos - uma parceria com a Comissão Municipal de Direitos Humanos e Prefeitura de São Paulo. .

Espaços como o Pier 13, onde já existe um trabalho de exibição de filmes, abrigarão mostras paralelas como o Festival do Minuto e o projeto Rumos Brasil da Música - uma série de documentários produzidos pelo Itaú Cultural que mapeou a produção musical comtemporânea.

Alguns destaques da programa­ção são os curtas produzidos por Glauber Rocha, ainda no início de sua carreira, que foram disponibiliza­dos pelo “Tempo Glauber”, projeto

A 3a Mostra de Curtas de Ourinhos irá homenagear o cineas­ta baiano Glauber Rocha, com a exibição, dia 20, dos curtas produzidos no início de sua carreira. O cineasta será tema também de uma exposição na Galeria do Teatro Municipal “Miguel Cury”.

“Patio" (1958), primeiro curta produzido por Glauber Ro cha, é um filme experimental rodado na Bahia. Já nesse primeiro filme podemos discernir alguns traços especí­ficos do cineasta: forte presença da natureza, trata mento do espaço e enquadramento.

“Maranhão 66” (1966), foi realizado sob en- ccms.ndg pelo recém eleito Governador do Maranhão e amigo do cineasta, José Sar- ney. Porém, não se encontra no filme o mínimo de complacência para com o po­lítico que encomendou a obra.

O filme “1968", rodado durante a famosa Passeata dos 100 Mil, um dos eventos mais importantes da luta contra a ditadura militar, quando aproximadamente cem mil pessoas ocuparam as ruas do centro do RJ para protestar contra a opressão eO l i i i n h m SECRETARIA MUNICIPAL A

Um povo de coração de ouro. DE CULTURA

Os atores Vanda Lacerda e Jofre

Soares em cena do filme “Bolo” de

José Roberto Torero, um

dos destaques da 3a Mostra de Curtas

de Ourinhos, que será exibido no

dia 19, segunda- feira no Teatro

Municipal.

coordenado pela família do cineasta. Serão exibidos os filmes “Pátio”, “Maranhão 66” , “ 1968” e “Di Cavalcanti”, além de uma compi­lação das intervenções do cineasta no programa “Abertura”, exibido na extinta TV Tupi, entre 1979 e 1980. Glauber Rocha será homenageado ainda com uma exposição na Galeria do Teatro Municipal.

Outro ponto alto da programação

será uma série de curtas do escritor e cineasta José Roberto Torero. Autor do best-seller “O Chalaça”, Torero dirigiu e escreveu diversos curtas- metragens, além de assinar o roteiro de filmes como “Pequeno Dicionário Amoroso" e “Afelicidade é”. Para a 3a Mostra de Curtas de Ourinhos, foram selecionados “Amor", “Morte", “A alma do negócio” e “Bolo”, curtas produzidos entre os anos de 1994 a

2002.O público poderá conferir também

o trabalho do cineasta Eduardo Goldenstein que produziu, entre outros, “Truques, Xaropes e outros artigos de confiança", filme que participou da seleção oficial do Festival de Cinema de Berlim, em 2004.

Confira na página 2, a progra­mação completa da 3a Mostra de Curtas de Ourinhos, que inclui ainda alguns bate-papos com profissionais que desenvolvem trabalhos nas áreas de roteiro, produção, fotografia e projetos de exibições itinerantes.

“...nosso cinema é novo porque o homem brasileiro é novo e a proble­mática do Brasil é nova e nossa luz é nova e por isso nossos filmes nascem diferentes dos cinemas da Europa”.

G lauber Rocha (1939-1981)

violência dos militares.“Di Cavalcanti” é um mini-documentário sobre a morte do pintor bra­

sileiro, em outubro de 1976. O filme, ganhador do Prêmio Especial do Juri no Festival de Cannes de 1977, é uma homenagem ao artista.

A exposição "Glauber Rocha em Imagem e Palavra” busca apre­sentar um perfil do cineasta, através de fotos e frases que desta­

cam suas concepções políticas e estéticas. Os visitantes poderão acompanhar também as intervenções do cine­

asta no programa “ Abertura”, exibido na extinta TV Tupi, entre os anos 79 e 80.

A Mostra Glauber Rocha acontecerá graças ao apoio do projeto Tempo Glauber, iniciativa coordenada pe­

la família do cineasta, com o objeti­vo de organizar e digitalizar toda a sua obra.

As exibições terão início às 20h, com entrada franca. Os convites podem ser retirados com antecedência no Teatro

Municipal “Miguel Cury”Para conhecer mais sobre a vida e a obra do mais polê­

mico cineasta brasileiro acesse o site www.tempoglauber. com.br.

Edição 08 - NOVEMBRO / 2007

P&ÒC1MMC.ÍÍ0 C.U6.TA nov. 2007TEATRO MUNICIPAL “MIGUEL CURY”

Í5hl MOSTRA INFANTIL

2Õh] ABERTURA OFICIALf t Bate-papo sobre Cinema Itinerante com Orlando Alves e Élson Reis (Bauru/SP) - Cinema BR em Movimento - Petrobrás

Mostra José Roberto Torero

- Amorl- Bolo- Morte• A Alma do Negócio

Ficção-1994-14 ’ Ficção-1995- 14' Ficção - 2002 - 15‘ Ficção - 1996-08’

- A Day Of The Time 20‘ • Rafael Lefcadlto• Re(De)Genere 08‘ - O. Canale/G. Barscat• João Pipoca 20‘ - Anderson Craveiro '• Iroco 21’ - Dado Motta/Pablo Sola• Patologia da Balbúrdia 06' - Felipe A de Oliveira

H E MOSTRA INFANTIL

- Pátio- Maranhão 66 -1968• Dl Cavalcanti

6 Mp»tra Slauber RochaExperimental -1959 -11*Documentário -1967 - 11’ Documentário - 1968 - 22' Documentário - 1977 -18'

S< Bate-papo sobre Roteiro com Roberta Tossi (São Paulo) Filme Suporte: Que Porra é Essa? (J. Lepesteur/ R. Tossi)

- O Pacote• Roleta Russa• O Primeiro Encontro• Paramatma- Lição Marítima ne 03- Cidade Sem Sonho

15hl MOSTRA INFANTIL

18’ - Lula Gustavo Bayão 06’ • Luls Gustavo Bayão 02’ - Luls Gustavo Bayão 02' - Leonardo Defente 03' - Leonardo Defente 07’ - Leonardo Defente

20hJ tá Mostra Eduardo goldenstPln• Truques, Xaropes e Outros Artigosde Confiança Flcçâo - 2003 -15 ’- Malasartes Val à Feira Flcçâo - 2004 -12'- O Copista Flcçâo - 1997- 11’• O Vendedor de Pára-Ralos Flcçâo -1999-15'

•* Bate-papo sobre Fotografia com Jorge Lepesteur (S.Paulo) Filme Suporte: Que Porra é Essa? (J. Lepesteur / R. Tossi)

TÕhT E Ser Feliz Serve de Quê?- Cachorros Não Dormem- Ariequlm -Alma Carioca • Satorl Uso- Londrina em 3 Movimentos 15'- Rodrigo Grota - Kinoarte

ÍShl MOSTRA INFANTIL

18'- Renan Salvetti 11' - Fernando Henrique |08' - Rogério Souza 05’ - William Côgo 17' - Rodrigo Grota - Kinoarte

ú Tânia Anaya

- Ãgtux- Castelos de Vento- Balançando na Gangorra

Documentário - 2005 - 22' Animação -1998 - 08’ Animação - 1992-05’

Bate-papo sobre Produção com Rafael Salomão e Marcos Vinícius Verdugo.Filme suporte: Santa Chuva (R. Salomão / M. V. Verdugo)

MOSTRA INFANTIL TEATRO -19 a 22/11 -15h

- Forças 01’ -1998 - Lúcio Mazzaro• O Hábito Não Faz 0 Monge 01’ - 2000 - Lúcio Mazzaro- Laurlnha 01’ 26" - Thomas Larson- A Odisséia de Uma Vaca 06’ - Thomas Larson- A Cor do Canarinho 03' - Thomas Larson• Rufão 30" - Jorge Barreto- Thumba 0 1 '-Jorge Barreto- O Mistério do Cachorrlnho 22' - Lúcio MazzaroPerdido

MOSTRA LATINO-AMERICANASerão exibidos filmes latino-americanos cedidos pelo Memorial da América Latina / SP.

MOSTRA DIREITOS HUMANOSEm parceria com 0 EntreTodos - 1° Festival de Curtas-

Metragens de Direitos Humanos, realizado pela Comissão de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e pela Fundação Escola de Sociologia e Política - SP, a 3* Mostra de Curtas-Metragens de Ouri­nhos traz a èxibição itinerante dos principais premiados do Festival EntreTodos realizado em maio deste ano. A idéia é descentralizar 0 acesso à informação, indo até as comunidades, clneclubes, praças, etc, favorecendo 0

debate sobre Direitos Humanos.

@ CRAS Vila Brasil Horário: 09hRua Duque de Caxias, 2065

Tema: TecnoculturaFilmes cujo foco gira em tomo da mldia, da tecnologia das

formas mldláticas de expressão, comunicação e informação.

CRAS Vila Odilon Horário: 09h / 1ShPraça ítalo Ferrari, s/n°

Tema: Origem e deslocamentosExpressam questões relacionadas às correntes migratórias,

fronteiras geográficas, étnicas, sociais, econômicas e identidade

21) CRAS Vila São Luís Horário: 09h Z 15hRua Celestino Lopes Bahia, 1051

Tema: Mundo InteriorFilmes que tratam da espiritualidade, do pensamento metafí­

sico, das questões de paz e religião.

Centro de Serviços Horário: 12h30Pátio da Prefeitura Municipal de Ourinhos

Tema: Cotidiano Filmes que tratam das questões relacionadas ao trabalho, à

educação e à noção de cidadania.

Todas as exibições são gratuitas.Retire antecipadamente seu ingresso no Teatro Municipal “Miguel Cury” e na Secretaria Municipal de CulturaProgramação Sujeita a Alterações Informações: 3325-2260 / 3325-2261

P I E R 1 3

Rua Expedicionários, 1385 - CentroDe 19 a 22 de novembro - A partir das 21H30

ü Festival do Minuto- EvaJones Christlano Metri• Minha Vida de Cachorro Marcelo Pascotto• Vila Tripa Roberto Andrade- Vovô Viu 0 Vão Flavlo Pescuma• SP Toklo em 5 Segundo» Nando Olival- Balance Pablo llvento- Terra da Garoa fito LMo Meyer

• • Salgado Kahuô Campion Rozzl-Afinação da Inferioridade Roberto Beriiner- Manteiga Marcelo Kertász• Atentado F. Huck / E. Srur-A Vida «Uma Só Fernando Blanchl- Nota Diferente Paulo FémandoCastro- O Segredo do Sorrlao Llndsley Dalbert• Sou no Mínimo Diferente F. Reis / J. Melra Baena- A Barreira do Som Sylvalm Barré- Cada Qual Pro Seu Lado Yale Gontijo• Hlbemer Carlos Tche• llualon M. Paulln Gabriel- Lixeiro Leonardo Fellppl• Masturbação G. Graziosi/A. Machado• No Som Concreto Dorme 0 Silêncio Secreto Guilherme Valentim• O Corpo do Vídeo João Angelini• Pequena Pausa Ricardo Santini- Todos Junto Lucas Barreto• Xlque Xlque L. Xique / M. Nigmann- Agonia José Ronaldo Vieira- Bem Melhor) Fernando Joe• E L i Fora a Lua Brilha Rogério Bittencourt• Fábula Melina Plerro• Imerso: O Olho e a Isca Everton Sebben• Mania de Perseguição por Boeing Tiago Teixeira- Conjunto Residencial A. Carvalho 10. Brenga

«s Festival de Animaçãe- Forças 01' - Lúcio Mazzaro• O Hábito Não Faz 0 Monge 01' - Lúcio Mazzaro-Apetite 03' - Lúcio Mazzaro• Sync OV-Thorrlbs Larson- Essa Animação Não Tem Nome 01’ -Thomas Larson- Essa Animação Não Tem Nome 2 02'45" - Thomas Larson• O Sapo e a Mosca 01’ - Thomas Larson- PDV - Ponto de Vista 01'- Thomas Larson- 500 k 01’ -Thomas Larson-Amém 01'-Thomas Larson• Laurlnha 01'26” - Thomas Larson- A Odisséia de Uma Vaca 06’ - Thomas Larson- A Cor do Canarinho 01'-Thomas Larson- Pedras e Balas 01’25" - Guilherme Baracat• Rufão 01' - Jorge Barreto-The Wall 01’ - Jorge Barreto• Roleta Russa 06' - Luís Gustavo Bayão

â Rumos Brasil da Música *

Série de documentários sobre compositores e intérpretes dosmais variados gêneros musicais de todas as regiões do país.Os filmes são um verdadeiro mapa da diversidade musicãlbrasileira com 0 que há de melhor sendo feito na músicabrasileira na opinião de experts da comissão de seleção doprograma Rumos Itaú Cultural.

MOSTRA EDUARDO GOLDENSTEIN NA QUARTA-FEIRA, DIA 21"Malasartes Vai à Feira", "Truques, Xa­

ropes e Outros Artigos de Confiança", "O Vendedor de Pára-Raios" e "O Copista" são os filmes do diretor e roteirista Eduar­do Goldenstein agendados para o dia 21, quarta-feira, no Teatro Municipal “M i­guel Cury”.

“Truques, Xaropes e Outros Artigos de Confiança", participou da Seleção Oficial do Festival de Berlim em 2004 e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival TIM de Belo Horizonte em 2003. “Tru­ques...” se passa no Largo da Carioca, centro do Rio, e mostra o encontro de alguns personagens das ruas - um mágico, um vendedor de bonecos de pelúcia e um vendedor de xaropes - levantando a ques-

Ourinhm s e c r e t a r ia m u n ic ip a l

Um povo de coração de ouro. £® CULTURA

tão da confiança entre os homens e a figura do homem vigarista.

Em “Malasartes vai à Feira”, o diretor trabalha as lendasdo estado de Minas Gerais através do personagem Pedro Malasartes. Já "O Vendedor de Pára- Raios" se passa no alto das mon­tanhas, numa noite de tempestade, onde um vendedor de pára-raios tenta convencer um habitante local a cçmprar seu produto. “O Copista”, inspirado no

Eduardo Goldenstein

conto “Bartleby, o escriturário”, de Herman Melville mostra a vida de um funcionário de cartório que copia

documentos, sem parar. Quando soli­citado para outros serviços, esquiva- se. A partir daí, o filme questiona: quem é insano, o funcionário ou a rotina da repar­tição pública?

Eduardo Gol­denstein escreveu

ainda diversos roteiros, como "O Rio", adaptação do poema homônimo de João

Cabral de Melo Neto, "Cinefonia", docu­mentário sobre os músicos da OSB, além de "A Última Corrida", "Eu é Outro", "As Senhoras" e "Clementina de Jesus". Re­centemente escreveu argumento para um longa metragem intitulado "Histórias de Rádio".

Trabalhou também como assistente de câmera em diversas produções nacionais recentes: "Pro Dia Niácer Feliz", de João Jardim; "Noel - o Poeta da Vila", de Ricardo Van Steen; "O Maior Amor do Mundo", de Carlos Diegues; "Coisa Mais Linda", de Paulo Thiago e "O Caminho das Nuvens", de Vicente Amorim.

A entrada para a Mostra Eduardo Goldenstein é gratuita.

Edição 08 - NOVEMBRO / 2007

CURTAS DE JOSÉ ROBERTO TORERO MOSTRAM O DRAMA E O HUMOR NAS RELAÇÕES HUMANAS

Os filmes do cineasta e escritor José Roberto Torero abrem a pri­meira noite da 3a Mostra de Curtas. Além do sucesso como cineasta, com premiações em festivais nacionais e internacionais de curta-metragem, Torero é também escritor e jornalista.

Foi cronista do “Jornal da Tarde" e escreveu sobre futebol para a revista “Placar" e “Folha de São Paulo".

Ganhou, em 1995, o prêmio Jabuti com o best-seller "O Chalaça” e, pu­blicou ainda, “Terra Papagalli", "Xa­drez", Truco e outras histórias" e "Vermes".

No dia 19, serão exibidos os filmes “Amor", “Morte", “Bolo" e “A Alma do Negócio". “Amor” mostra um divertido mas amargo panorama das muitas e diferentes visões que se pode ter deste sentimento. Lançado em 1994, o filme conquistou inúmeras premia­ções nos Festivais de Gramado, Brasília e Rio de Janeiro.

No não menos premiado “Morte" (2002) um casal prepara-se para a "grande viagem", não esquecendo as flores, a música e a bagagem. O filme foi premiado no no Toronto Latin Film Vídeo Festival (Canadá) e no Festival Internacional de Rotterdam (Holan­da). O complicado relacionamento de um casal que está completando bodas de ouro é tema de “Bolos” (2002). Entre xingamentos e ofensas

a mulher prepara seu bolo.Fechando a noite, o público pode­

rá conferir “A Alma do Negócio” (1996), onde um perfeito casal-pro- paganda descobre que seus mara­vilhosos produtos podem fazer muito mais do que prometem. Depois de arrematar prêmios nos principais festivais de cinema do país, este filme de Torero fez sucesso também nos festivais de Clemont, Fribourg, Montreal, Havana, entre outros.

Os curtas de José Roberto Torero serão exibidos após o bate-papo com Orlando Alves e Elson Reis (Bauru / SP), produtores do Cinema BR em Movimento da Petrobrás, sobre Cinema Itinerante.

CURTAS DE TODO O BRASIL NA 3a MOSTRA DE OURINHOS

José Roberto Torero

As manhãs do Teatro Municipal “Miguel Cury" serão recheadas com uma diversidade de curtas-metra­gens dos mais variados estilos e temáticas, onde o objetivo é trazer para o público uma seleção das melhores produções deste gênero nos últimos anos. As sessões terão início sempre às 10h.

Na terça-feira a programação c o n t a c o m “Re(de)genere", curta que aborda a estética nazista, têm a direção conjunta de Ga- briela Canale,Guilherme Bara- 0 Cineasta de Ourinhos Rafael Lefcadlto

cat e Regina Egger de Londrina.Ainda na terça-feira a Mostra exibe “João Pipoca", de Anderson Craveiro,“Iroco", de Dado Motta e Pablo Sola,“Patologia da Balbúrdia", de Felipe Augusto.de Oliveira e “Day of the Time" de Rafael Lefcadito.

Na quarta-feira os filmes exibidos serão “O Pacote”, “Roleta Russa” e “O Primeiro Encontro", dirigidos por

ys fE W lli:

Luiz Gustavo Bayão e uma série de três vídeo-clipes de Leonardo Defente, são eles “Paramatma", “Lição Marítima n° 03 - Mamma Cadela" e “Cidade som Sonho - Zero Kelvin".

Fechando a programação matu­tina, no dia 22, a 3a Mostra de Curtas

exibe “E ser Feliz, Serve de Quê", de Renan Salvetti, “Cachorros Não Dor mem" , de Fernando Hen­rique, Daniel Lui- zari e Danilo Mo­reno.

“Arlequim", de Rogério Souza. “Alma Carioca -

Um Choro de Menino”, ani-mação de William Côgo sobre o surgimento do Choro no Rio de Janeiro. “Satori Uso", documentário produzido pela Kinoarte de Londrina e “Londrina em Três Movimentos", ambos com direção de Rodrigo Grota, este último com trilha sonora de Arrigo Barnabé produzida especialmente para o filme. Não dá pra perder!

Encerrando a programação do Teatro Municipal, dia 22, serão exi­bidos três filmes da cineasta Tanya Anaya: “Ãgtux" (2005), “Castelos de Vento" (1998) e “Balançando na Gangorra" (1992). Com mestrado em Cinema pela Universidade Fe­deral de Minas Gerais (UFMG), Tanya realizou curtas premiados em diversos festivais e possui uma produção significativa de anima­ções. Trabalhou também no Es­túdio Fimógrafo, em Portugal.

“Âgtux" é um documentário so­bre os Maxakali, povo indígena que vive no Vale do Mucuru/MG. Vivendo sob a sombra da miséria, os Maxakali possuem um refina­mento plástico e sonoro, revelados em desenhos, pinturas e cantos. O filme salienta a riqueza de seus grafismos, de sua língua e de sua vida cotidiana. “Ãngtux” significa “contar histórias". O documentário foi premiado no 8a Festival Inter­nacional de Curtas de Belo Hori: zonte, no Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro e no International Short Film Festival Oberhausen (Alemanha).

“Castelos de Vento” é uma ani­mação que mostra como derrubar casas e arrastar pessoas pode ser obra do vento, ou do amor. Com

músicas de Tom Zé e Nelson Ca­vaquinho, o filme participou dos principais festivais de cinema do mundo, exibido em países como Cuba, Itália, Canadá, França, Uru­guai, Coréia e Colombia.

“Balançando na Gangorra" é ou­tra animação produzida pelo Nú­cleo Regional de Animação de MG. Premiado no 5th International Animation Festival -Hiroshima '94 (Japão), o filme foi exibido em di­versos países e contou com a coo­

A animadora Tania Anaya, um dos

destaques da 3* Mostra de Curtas

de Ourinhos

peração técnica da National Film Boardof Canadá.

Em entrevista concedida ao site mostracaverna, Tanya afirma que “a possibilidade de integrar dife­rentes suportes na construção de um filme me deixa entusiasmada, acho fascinante conjugar diferen­tes suportes, experimentar lingua­gens. O conhecimento da anima­ção está entranhado e orienta meu olhar e minhas escolhas tanto na ficção quanto no documentário.”

HK• • • Cinema Itinerante

Este é o tema do bate-papo com Orlan­do Alves e Élson Reis no dia 19. Orlando é coordenador do projeto Cinema BR em Movimento na região.• • • A Day Of The Time

O filme do cineasta Rafael Lefcadito é um dos destaques do dia 20 no Teatro. Filmado no Canadá, o documentário mostra o dia-a-dia dos artistas de rua de Toronto.• e e Curta da Mostra

Rafael Lefcadito também produzirá du­rante os quatro dias do evento o curta da mostra e realizará uma vídeo-interven- ção na Praça Mello Peixoto.

• • • Afinação da InterioridadeUm dos filmes mais assistidos no site

Youtube e destaque do Festival do Mi­nuto será exibido durante o evento no Pier 13 a partir das 21 h30. Detalhe: o protagonista do filme é o Ministro da Cultura Gilberto Gil.• • • Palestras

Os produtores Jorge Lepesteur e Ro- berta Tossi de São Paulo também con­versam com o público durante a Mostra. Fotografia e Roteiro serão os temas abordados nos dias 20 e 21. No dia 22, Rafael Salomão e Marcos V.*Verdugão produtores do curta “Santa Chuva" fa­lam sobre Produção.

Ouritlh s S SECRETARIA MUNICIPALUm povo de coraçào de ouro. DE CULTURA

DOCUMENTÁRIO E ANIMAÇÕES DE TANIA ANAYA ENCERRAM A PROGRAMAÇÃO NO TEATRO DIA 22

Edição 08 - NOVEMBRO / 2007

SANBRA É TEMA DE PESQUISA DO MUSEU MUNICIPAL HISTÓRICO E PEDAGÓGICO

O Museu Histórico e Pedagógico de Ourinhos está mapeando alguns as­pectos da história da cidade de Ourinhos, uma das pesquisas iniciadas trata-se do levantamento de informa­ções sobre a Sanbra - So­ciedade Algodoeira do Nor­deste do Brasil - e para isso já foram feitas entrevistas com alguns dos seus ex- funcionários e chefes como por exemplo: Antonio André Berenguel, Orlando Albano, Rubens Bortolocci da Silva, HuladesmirBertagnoli, entre

outros.Rubens Bortolocci, ex-

chefe de relações industriais da extinta empresa, em­prestou uma rica coleção de livros que relatam desde o início das atividades da indústria e fatos que ocor­reram durante o período em que a SANBRA existiu.

No mês de novembro o museu pretende realizar um encontro com todos os ex- funcionários, a fim de que eles possam relembrar os velhos tempos e trazer mais informações para todos.

M l

Panorâmica da Sanbra em tempos áureos

As Oficinas Culturais acontecem semanalmente, em dois locais:

NÚCLEO DE ARTE POPULARPraça Henrique Tocalino s / n°

JOGOS TEATRAIS

CIRCO

DANÇA DE RUA •

BIBLIOTECA MUNICIPAL “TRISTÃO DE ATHAYDE”Rua São Pauto, 149 - Centro

REDAÇÃO

ARTESANATO - ENFEITES PARA NATAL

Informações: 3325-2260 / 3325-2261

MOSTRA SESC DE ARTES NO TEATROEvento acontece no dia 09, com teatro, cinem a e show com Orquestra Véritas e Adylson Godoy

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Organizada pelo SESC de Bauru, acontece no dia 09, no Teatro Municipal “Miguel Cury”, a Mostra SESC de Ar­tes - Circulações, com teatro infantil, festival de curtas e show musical.

A Cia. Teatro Mosaico (Ma­to Grosso) apresenta, às 14h, a peça “Romeu e Julieta”, uma das histórias de amor mais conhecidas no ocidente, onde os atores utilizam bo­necos para dar vida aos personagens do clássico de Willian Shakespeare. O espe­táculo apresenta algumas cantigas populares, com traços regionais da cultura mato-grossense, encantando o público de todas as idades.

A partir das 18 horas, o pú­blico poderá conferir o Fes­tival de Curtas, com a exibição de vários curtas- metragens, produzidos em São Paulo, no Ceará, no Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Distrito Federal.

A Orquestra Véritas se apresenta às 21 h. Mantida pela USC - Universidade do Sagrado Coração de Bauru, é coordenada por Fernando Cezar Napoleone, que tam­bém é seu o bandleader. Com dois CDs gravados, a Or­questra busca propagar a música instrumental, apre­sentando músicas norte- americanas, além de compo­sições brasileiras e latinas que se adaptaram a esse tipo de organização instrumen­tal.

O show contará ainda com a participação de Adylson Godoy e Trio. Músico de formação erudita, Adylson Godoy formou-se em piano da Escola Superior de Música Magdalena Tagliaferro. Seu primeiro disco foi gravado em 1966, época em que co­meçou a participar dos gran­des festivais. É autor de várias canções de sucesso gravadas por artistas como

Elis Regina e Jair Rodrigues.Foi diretor musical dos

programas “Fino da Bossa” e “Corte Real Show”. Suas músicas foram gravadas por Elizete Cardoso, Taiguara, Rosa Maria, Alaíde Costa, Zimbo Trio, Clara Nunes. Em2005, apresentou no Teatro do Memorial da América Latina, sua peça “Rapsódia n° 1 para piano e orquestra", a convite da Orquestra Jovem Tom Jobim,-sob a regência do. maestro Roberto Sion. Em2006, realizou o “Projeto Sinfônico Erudito", com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura.

A Mostra SESC de Artes é realizada com o apoio da Prefeitura Municipal de Ouri­nhos. A entrada é franca e os convites devem ser retirados com antecedência no Teatro Municipal “Miguel Cury".

Maiores informações po­dem ser obtidas através do telefone 3324.7848.

Realização

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