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Ano II Número 242 Data 03.08.2012

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AnoII

Número242

Data03.08.2012

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estado de minas - economia - 03.8.12

Anatel tira as operadoras de 'castigo' que durou 11 diasAgência permite que TIM volte a vender chips e habilitar linhas em Minas hoje. Claro e Oi estão liberadas

em outros estados, mas suspensão pode se repetir se o serviço não melhorar

Paula TakahashiLojas da TIM voltam a ativar no-

vas linhas de telefonia móvel a partir de hoje. Depois de 11 dias de suspen-são, a operadora foi autorizada ontem pela Agência Nacional de Telecomuni-cações (Anatel) a retomar a habilitação de aparelhos em Minas Gerais e em 17 outros estados, além do Distrito Fede-ral. Oi e Claro, que também haviam sido impedidas de vender novos chips para serviços de voz e dados em cinco e três estados, respectivamente, também abrem as lojas nesses locais, hoje, com as operações regularizadas.

A decisão foi anunciada ontem. O presidente da agência, João Rezende, apresentou um Plano de Melhorias de Infraestrutura da Rede das Operados de Telefonia Móvel, que estima inves-timento de R$ 20 bilhões das compa-nhias pelos próximos dois anos, com base na programação apresentada por elas. Desse total, R$ 4 billhões terão de ser desembolsados nos próximos três meses. Esse dinheiro pode ser decor-rente de antecipações, recursos adicio-nais e remanejamentos de investimen-tos já programados, com o objetivo de cumprir as exigências de qualidade im-postas desde 23 de julho, quando ocor-reu a proibição.

As melhorias, no entanto, não se-rão percebidas de imediato pelo usuá-rio, admitiu Rezende. No atendimento dos call centers, que lidam diretamente com o consumidor, devem começar a surtir efeito em 30 dias. Já o acesso de voz e dados, as quedas de chamadas, o congestionamento em rotas de longa distância, a interrupção de serviços, en-tre outros parâmetros, só vão se tornar mais eficientes em prazo que varia en-tre quatro e seis meses. A novidade do projeto divulgado ontem é que a Anatel vai monitorar mais de perto as opera-doras, com uma avaliação trimestral.

A primeira acontecerá em novembro. “Nesse período, vamos observar ape-nas um viés de melhora. O plano é um primeiro passo. Um acompanhamen-to fino”, explicou Rezende. Caso não haja evolução positiva nos indicadores, as empresas correm o risco de terem a comercialização e a ativação de linhas suspensas novamente.

Será aberto, inicialmente, um Pro-cesso Administrativo de Descumpri-mento de Obrigações (Pado) para ave-riguar os instrumentos a serem usados, e só depois disso será calculada uma possível multa ou nova suspensão dos serviços, avaliou o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Bruno Ramos. A agência exigiu também no-vos regulamentos gerais de qualidade, que devem entrar em vigor a partir de 1° de outubro. As operadoras terão que publicar seus planos de melhorias no site da autarquia, para acompanhamen-to público, além de apresentar os pro-gramas de análise da qualidade e da ve-locidade das bandas largas móvel e fixa e de operar pelo menos 12 mil equipa-mentos de medição delas pelo país.

Somente a Vivo não sofreu sanção em nenhuma região, mas, ainda assim, está obrigada a entregar um plano de ação de investimentos em qualidade semelhante às concorrentes em 30 dias. As propostas de cada operadora foram detalhadas por unidade da federação e englobam a apresentação de medidas para garantir a qualidade do serviço e das redes de telecomunicações.

A proibição das vendas foi anun-ciada em 18 de julho e passou a valer em 23 de julho. Em cada um dos 27 estados da federação, a empresa com o maior índice de reclamações feitas por clientes à Anatel entre janeiro de 2011 e junho deste ano foi penalizada. As operadoras tinham até 30 dias para apresentar plano de ações detalhado

por estado. A TIM, avaliada pela Anatel como

a operadora com o maior volume de reclamações em Minas Gerais, comu-nicou em nota que o seu plano de me-lhorias “prevê a ampliação de 33% da capacidade da rede até o final de 2012 e mais de 70% até 2014 em relação a 2011”. Para o triênio 2012-2014, a companhia projeta investimentos que totalizarão R$ 9,5 bilhões, incluindo as licenças de 3G e 4G. Segundo dados da Anatel, Minas Gerais está entre os es-tados com o maior número de reclama-ções por acesso, com Rio de Janeiro, Pernambuco e Goiás, além do Distrito Federal.

COMPROMISSOS A Claro, que durante os últimos dias não pôde vender novas linhas nos estados de São Pau-lo, Santa Catarina e Sergipe, se com-prometeu a antecipar investimentos de R$ 6,3 bilhões até o final de 2013 no país, volume 34% superior ao estimado anteriormente. “Após essa liberação, a Claro espera retomar rapidamente sua posição nesses mercados”, comunicou a empresa, em nota.

A Oi, por sua vez, estima inves-timento de R$ 24 bilhões até 2015, considerado “adequado para atender a demanda planejada de telecomuni-cações”. A empresa destacou que seu plano de ações privilegia, entre outras ações, atualização tecnológica da rede, aumento de cobertura 2G e 3G e lança-mento do 4G.

O último item é, inclusive, uma das preocupações do Sindicato Na-cional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). Em nota, o sindicato comemorou a decisão da Anatel e rei-terou a necessidade de mobilização do governo para facilitar as condições de incentivo à implantação de infraestru-tura no país.

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estado de minas - opinião - 03.8.12Sacolinhas ecológicas

Embalagens retornáveis passam a mover a concorrência no varejoO bom senso começa a dar sinais

de que vai prevalecer na questão das sacolinhas de plástico. Belo Horizon-te tinha saído na frente, em relação às demais metrópoles do país, ao aprovar uma lei proibindo o comércio de dis-tribuir sacolas não ecológicas. Só as supostamente compostáveis poderiam ser usadas. A intenção era boa, mas nem tudo correu bem. Os supermerca-dos, principal segmento do varejo que fazia farta distribuição das tradicionais sacolinhas de plástico comum, não quiseram bancar a distribuição gratui-ta das embalagens ditas compostáveis e passaram a cobrar por elas. Foi um comportamento de tal modo uniforme, até mesmo quanto ao preço (R$ 0,19, na maioria dos supermercados) que fi-cou difícil evitar que o consumidor sus-peitasse de uma ação combinada contra ele.

Depois de muito protesto, a popu-lação foi aos poucos aceitando a ideia de que o benefício ambiental valia o incômodo de colecionar e de se lem-brar de levar as sacolas retornáveis (de lona, náilon ou outros materiais) para carregar as compras da semana ou do mês. Mas esse foi apenas o primeiro

capítulo. No fundo, ficou a sensação de que havia algo errado. E o povo estava certo. Reportagens do Estado de Minas acabaram revelando que as tais sacoli-nhas compostáveis de R$ 0,19, além de incapazes de suportar o peso de poucas compras, estavam longe de merecer o título de ecológicas. Pelo contrário, eram tão pouco degradáveis como as antigas (branquinhas), a menos que fossem submetidas a uma usina de compostagem, destino impossível de se lhes dar em Belo Horizonte, pelo simples fato de inexistir tal equipamen-to em toda a região metropolitana.

Agiram bem o Procon de BH e o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) no terceiro ato dessa peça, ao proibirem a venda das sacolinhas ditas compostáveis pelo comércio da capital. Não aceitaram nem mesmo conceder prazo maior para os super-mercados se adaptarem à medida. Eles cumpriram a ordem, mas, no primeiro dia da proibição, se recusaram a dis-tribuir de graça as sacolinhas. Foi de novo um movimento uniforme dos su-permercados. As exceções foram tão poucas que o Ministério Público amea-çou denunciá-los por ação cartelizada.

Não foi necessário. Ontem, a reporta-gem constatou os primeiros passos no sentido da pacificação, sem perda da conquista da boa prática em favor do meio ambiente. Ou seja, mais e mais supermercados passaram a fornecer de graça a sacola, pelo menos até o fim do estoque, com a promessa de encontrar alternativa ecológica.

Como sempre, nada é melhor para o consumidor do que a livre concorrên-cia. Por isso mesmo, nada é tão danoso à economia popular do que a ação com-binada em forma de cartel. Com o pro-pósito de evitar o desgaste da concor-rência, os agentes de um determinado mercado combinam preços e práticas e, com isso, ficam dispensados do esforço pela qualidade e da gestão para cobrar o menor preço. É um golpe tão antigo contra o consumidor que surpreende que, em pleno século do conhecimento e da informação, ainda se tente praticá--lo. Mas, agora que ele foi ao chão, a bola volta para o controle do consumi-dor. Vai depender dele dar preferência a quem tratá-lo bem e respeitar o meio ambiente.

o tempo - economia - 03.8.12TIM já pode vender em Minas

Proibição da agência durou onze dias, menos do que o previsto por ministroBRASÍLIA. Depois de onze dias

de suspensão de vendas de serviços móveis de telefonia celular em todos os estados do país, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou ontem a retirada do impedimento para vendas de novas linhas da Oi, TIM e Claro a partir de hoje. Porém, segundo a agência, há a possibilidade de novas suspensões de comercialização, caso as medidas apresentadas pelas empresas se tornem ineficazes.

Desde o dia 23, TIM estava im-pedida de vender novas linhas em 18 Estados mais o Distrito Federal, in-clusive Minas Gerais. A Oi não podia vender em cinco Estados e a Claro em três. Nos últimos dias, todas as empre-sas apresentaram à Superintendência de Serviços Privados da Anatel um

plano de negócios a ser desenvolvido nos próximos dois anos para melhorar a qualidade dos serviços e a eficiência do atendimento aos clientes.

Embora tenha sido determinado o fim das suspensões, as empresas te-rão de prestar contas periodicamente à Anatel sobre a implantação de seus pla-nos de negócios nos próximos 24 me-ses. A Anatel deve, ainda, tornar públi-cos esses dados para acompanhamento da sociedade.

Fiscalização. O conselho diretor da Anatelaprovou ontem mudanças no seu regulamento de fiscalização para garantir maior eficiência.

As novas regras fazem parte da intenção da Anatel de aprimorar sua estrutura e melhorar a fiscalização dos serviços prestados aos usuários a tem-

po da Copa do Mundo de 2014, con-forme informou o presidente do órgão regulador, João Rezende. "Hoje temos condições para acompanhar gargalos das redes, mas o novo sistema irá me-lhorar nossas práticas e tecnologias, possibilitando ações mais rápidas", dis-se Rezende na semana passada.

Entre as inovações do regulamen-to, está a possibilidade de o órgão usar o acesso online a sistemas, aplicativos e facilidades tecnológicas das presta-doras para obter informações para fins de fiscalização. "Uma comissão forma-da pelas superintendências da Anatel discutirá a implementação do modo de fiscalização online", diz a Anatel em nota distribuída à imprensa. +

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+ Para fortalecer a estrutura e a fis-calização, a Anatel conta, segundo Re-zende, com o investimento de R$ 170 milhões na aquisição de equipamen-tos e no reforço das equipes até 2014. Desse total, R$ 40 milhões estão sendo investidos ainda este ano e R$ 100 mi-lhões devem ser aplicados em 2013.

Idec quer mais exigências

SÃO PAULO. Com o plano de investimentos das operadoras de tele-fonia aprovado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá focar seus esforços no aprimoramento dos indicadores de qualidade dos ser-viços prestados. Na avaliação do Ins-tituto Brasileiro de Defesa do Consu-

midor (Idec), a regulação ainda peca em pontos essenciais. O regulamento de gestão de qualidades, aprovado em 2011, manteve as mesmas exigências aprovadas no início da década passada, destaca da advogada do órgão, Veridia-na Alimonte.

Ela cita como exemplo a meta que estabelece à relação máxima en-tre o número total de reclamações e o número de acessos em operação no mês. "Era 1% em 2003 e continua as-sim, apesar de os acessos terem subi-do de forma significativa". Da mesma forma, completa a advogada, a agência considera que a taxa atual de chamadas completadas é adequada. Desde 2004, a meta é de 67% das tentativas, lamen-ta Veridiana. "Houve casos em que as metas até foram reduzidas. A agência

precisa rever esses indicadores, com percentuais mais exigentes".

Além disso, destaca a advogada, de nada vai adiantar – nem mesmo a suspensão das vendas – se a Anatel não reforçar a fiscalização e as penalidades para quem não cumprir as determina-ções do plano de investimentos acerta-do entre a agência e as operadoras. "Vai adiantar pouco se a firmeza demonstra-da até aqui não continuar durante o pla-no de investimento. A agência tem de acompanhar de perto a aplicação dos recursos".

Para o Idec, a decisão da Anatel de usar sua base de reclamação para suspender a venda de novos celulares deveria ser usada de forma permanente e institucionalizada, na forma de indi-cadores de qualidade.

continuação - o tempo - economia - 03.8.12

o tempo - fórum - 03.8.12Sacolinhas

Alisson VilarSobre a matéria "Sem sacolas, clientes se viram" (Eco-

nomia, 2.8), qual o problema em pagar R$ 3,99 por uma sa-cola que poderá ser utilizada mais de uma vez? Se as pesso-as pegassem apenas a quantidade de sacolas necessária para suas compras, ajudaria muito. O meio ambiente agradece. Depois, não venham chorar com a quantidade de sacolas plásticas nos bueiros em época de chuva.

Alvimar Jorge FreireRio de Janeiro (RJ)

Aqui no Rio, a legislação busca incentivar o uso da sa-cola retornável. O consumidor que leva sua sacola ganha R$ 0,03 de desconto por item. Caso contrário, o mercado entre-ga a sacola normalmente, e o consumidor leva seu produto sem nenhum transtorno.

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diário do comércio - p. 23 - 03.8.12

estado de são paulo - p. a20 - 03.8.12

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hoje em dia - economia - p. 12 - 03.8.12

minas gerais - p. 6 - 03.8.12

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metro - econmia - p. 5 - 03.8.12