Em uma tentativa de aumentar a si-nergia entre as cidades-sede das Olim-píadas, Pyeongchang, Tóquio e Pe-quim, decidiram firmar um acordo de colaboração para o evento.

A sul-coreana Pyeongchang será sede dos Jogos Olímpicos de Inverno no ano que vem. Tóquio, no Japão, abriga pela segunda vez a Olimpíada de Verão em 2020. Já Pequim irá se

tornar o primeiro local a ser palco das duas versões da Olimpíada. Após os Jogos de Verão de 2008, a capital chi-nesa terá os Jogos de Inverno de 2022.

A iniciativa foi incentivada pelo pre-sidente do COI (Comitê Olímpico In-ternacional), Thomas Bach. A razão da parceria inédita na história do movi-mento olímpico é bem simples: a pro-ximidade entre os países.

Ásia lança plano de sinergia de sedes olímpicas

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

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EDIÇÃO • 720 QUARTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2017

WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR

A sueca Gunilla Lindberg, presidente

da Comissão de Coordenação

para os Jogos de Pyeongchang,

Coreia do Sul, é uma das apoiadoras

da união entre as cidades-sede dos próximos Jogos Olímpicos, que inclue também

Tóquio e Pequim.

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37milIngressos já foram

vendidos para a partida entre Brasil e Paraguai, na Arena Corinthians, mesmo com ingressos a

partir de R$ 300.

O F E R E C I M E N T O

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E S PA N H A F E C H A PAT R O C I N A D O R E S

A um ano e meio da Copa do Mundo da Rússia 2018, a Real Federação Espanhola de Futebol assinou contrato com duas patrocinadoras. A seguradora Pelayo renovou contrato até o ano que vem. Já a operadora de telefonia Movistar ampliou sua presença na seleção.

Com o novo contrato, a Pelayo irá completar uma década de apoio à equipe espanhola. O novo acordo inclui o sub-21 e a seleção feminina.

M A G N U S A C E R TA C O M F O R N A X

O Magnus Futsal, time de Falcão, tem um novo patrocínio. A equipe acertou com a Fornax Tecnologia, que manterá a marca exposta nas mangas do uniforme da equipe.

A Fornax atua no mercado de consultoria e desenvolvimento de softwares. Tem sedes em São Paulo, Maringá, Dublin e Lisboa.

O contrato foi fechado por meio da agência TFW Marketing Esportivo.

I N T E R T E R Á N O V O PA R C E I R O

A Inter de Milão assinou contrato de patrocínio regional com a Sironi Vergani Vimercate Milano Motors para que a empresa utiliza a marca do clube para o lançamento do modelo X7 no mercado chinês.

“Ambas as partes têm muito em comum: foram fundados em Milão e agora querem dar um salto internacional com um foco particular na China”, afirmou o clube, em comunicado oficial.

“Sem dúvida, trata-se de uma situação singular. Por isso, ani-mo os organizadores a trabalhar juntos e criar sinergias”, afirmou Bach, referindo-se ao fato de, pela primeira vez na história, haver três Olimpíadas seguidas no continente asiático.

A parceria é ainda mais relevante se pensarmos no histórico de

rivalidade entre Coreia do Sul, China e Japão. Durante a Segun-da Guerra Mundial, os japoneses invadiram o território chinês e o coreano. Entre 1950 e 1953, durante a Guerra da Coreia, foi a vez de a China apoiar a Coreia do Norte no conflito.

Incentivado pelo presidente do COI, Pyeongchang liderou o entendimento entre as cidades vizinhas para ações conjuntas. Após reuniões, os comitês organizadores de cada país decidi-ram criar iniciativas que promovam o movimento olímpico e os valores do olimpísmo, melhorem a sustentabilidade e a eficiên-cia e fomentar o programa olímpico de 2020.

Na prática, essa colaboração servirá para aumentar o intercâm-bio de conhecimento, uso de equipes de trabalhos conjuntas em cada evento, incluindo a promoção conjunta dos eventos e a programação de eventos culturais nas três cidades.

Próxima sede olímpica, Pyeongchang é quem tem o desafio mais próximo. O Pocog (Comitê Organizador de Pyeongchang) recebeu visita na semana passada da Comissão de Coordenação do COI para examinar o andamento das obras para o evento.

“A cidade irá oferecer arenas de alta qualidade e arenas para os esportes de gelo e neve. Pudemos ver o bom progresso das obras e tivemos excelente retorno dos atletas nos 17 eventos--teste concluídos até agora”, afirmou a sueca Gunilla Lindberg, presidente da Comissão para os Jogos de Pyeongchang.

O esporte é, por essência, um traba-lho coletivo. Mesmo nas modalidades individuais, o atleta precisa de seu sta-ff para obter melhor desempenho. O trabalho conjunto realizado pelas três sedes asiáticas das próximas Olimpía-das é a aplicação desse conceito tam-bém para a área da gestão esportiva.

A partir do momento em que sul--coreanos, japoneses e chineses dão as mãos para colaborarem na construção de sedes olímpicas, dão um exemplo de que o esporte precisa mergulhar no conceito da economia colaborativa.

O trabalho em equipe aplicado na área de performance esportiva preci-sa, urgentemente, ir para a gestão. É

a única forma de reduzir custos e dar aos megaeventos um status menos mega e mais eficiente para o país-sede.

Desde a dobradinha Pequim-2008 e Sochi-2014 que o COI precisa mudar a maneira como encara os megaeven-tos. O mundo já mudou. A era, agora, é de redução de custos e soluções inte-gradas e inteligentes de negócios.

A partir do momento que os ges-tores passam a trabalhar dentro desse universo, eles abrem uma porta para um novo caminho dentro do esporte.

Nos EUA, vanguarda do marketing esportivo, já existem marcas de cerveja patrocinando as mesmas propriedades no beisebol. A geração da exclusivida-

de nos direitos, seja de patrocínio ou de transmissão esportiva, parece estar chegando ao fim muito em breve.

As três sedes olímpicas se unirem para trocar experiência e reduzir cus-tos é o primeiro passo para uma mu-dança de pensamento no esporte. A concorrência deve existir nas arenas, enquanto nos bastidores há a união de princípios para reduzir custos e ser mais eficiente para entregar um me-lhor produto para o consumidor.

É assim que o capitalismo no mundo está mudando. É assim que o esporte precisa caminhar muito em breve.

Esporte precisa caminhar para o fim de direitos exclusivos

O P I N I Ã O

POR ERICH BETING

diretor executivo da Máquina do Esporte

Dois dos grandes clubes bra-sileiros se reuniram com órgãos públicos nos últimos dias para fa-cilitar o acesso de torcedores aos seus estádios por meio de trans-porte público. Flamengo e Grê-mio têm buscado soluções para melhorar o acesso às arenas.

O time carioca tem se prepa-rado para assumir o estádio da Ilha do Governador, local em que a equipe atuará pelos próximos três anos. Com dificuldades com a concessionária do Maracanã, a es-trutura deverá ser usada já na par-tida contra o Atlético Paranaense, pela Libertadores.

Agora, o Flamengo conversa com a Prefeitura do Rio de Janeiro para ter um ônibus especial para os dias de jogos. O transporte sai-ria do Shopping Nova América,

onde há estaciona-mento e uma es-tação de metrô na proximidade, e de Bonsucesso.

Já a intervenção do Grêmio deverá ser mais simples. O que o clube pede à prefeitura é um acesso melhor entre a Estação Anchieta e a arena do clube, em projeto cha-mado de “Até a pé nós iremos”.

O Grêmio calcula que entre 10% e 12% do público que frequenta a Arena do clube vai ao jogo pelo trem. Na final da Copa do Brasil 2016, houve 5 mil passageiros a mais na linha que leva os torcedo-res ao estádio.

Além de uma reforma para faci-

litar o acesso, a ideia do Grêmio é transformar o caminho em algo relacionado ao clube, com de-corações que remetam à equipe gaúcha e com atividades, com recreação e entretenimento para os torcedores. Nesse modo, a Prefeitura de Porto Alegre ficaria apenas responsável pelas obras de infraestrutura.

Flamengo e Grêmio articulam por transporte público em jogos

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Alguns clubes brasileiros se mobilizaram na últi-ma terça-feira (21) para o Dia Internacional da Sín-drome de Down. Com ajuda de associações espe-cializadas, as equipes fizeram ações com pessoas que vivem com a condição.

O Santos realizou uma partida de futebol entre o time e o Corinthians, com atletas mirins que têm a Síndrome de Down. A ação foi para o Projeto Up/Santos FC, que atende crianças e jovens com deficiência intelectual.

O Corinthians, por sua vez, convocou 80 pessoas com a síndrome para acompanharem o treino do time no CT Joaquim Grava. Na quinta-feira, elas

verão a equipe na partida contra o Red Bull, na arena em Itaquera, pelo Paulistão. Metade delas entrará com os jogadores em campo.

No Palmeiras, a iniciativa partiu da Academia Store de Guarulhos, que levará duas pessoas do Instituto Olga Kos para assistir à partida do time contra o Mirassol, nesta quarta-feira, no Allianz Parque, também pelo Paulistão.

O Atlético Mineiro levou a mascote Galo Doido para brincar com crianças Escola Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Divi-nópolis na última semana e, contra o Tupi, entrou em campo com crianças do Instituto Mano Down.

Clubes celebram Dia da Síndrome de Down

POR DUDA LOPES

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Pelo segundo ano consecutivo, a Amanco, empresa de tubos e con-exões, é patrocinadora da Copa do Nordeste. Para essa nova tempo-rada, a empresa planeja algumas ações, como a distribuição ingres-sos para clientes verem os jogos do torneio nos camarotes da empresa.

“A gente se associa ao futebol porque tem a ver com o nosso tar-get: conversar com o público que decide a compra de nosso tipo de produto”, afirmou Patrícia Barre-

ros, gerente de marketing para a América Latina da Mexichem Bra-sil, dona da marca Amanco.

A empresa terá espaço nas placas dos campos, além de anúncios no Esporte Interativo, emissora que transmite os jogos da Copa do Nordeste. Também estão previstas ações nos canais digitais da em-presa e do torneio, com interações pelo Twitter e posts no Facebook.

“A Copa do Nordeste é um even-to que movimenta não só as pes-

soas que estão lá. Muita gente que assiste está no Sudeste. Quando vemos os números da audiência vê que também ativamos muita gente por aqui”, contou a executiva.

Além da campanha no digital, também serão distribuídos mate-riais vinculando a Amanco como patrocinadora da Copa do Nor-deste nos pontos de venda espal-hados pelo país.

“A gente quer fortalecer esse tema do digital. Todo mundo está na segunda tela enquanto está assistindo ao jogo. Então, há ações digitais e colocamos no ar a hashtag #AmancoFacilita, que é a nossa campanha que está no ar, de trabalhar a inovação para facilitar a vida das pessoas”, disse Patrícia.

Além da Copa do Nordeste e do Esporte Interativo, a Amanco tam-bém é parceira das transmissões esportivas de cerca de 15 emisso-ras de rádio pelo país e do futebol da Globo. “Estamos em alguns lo-cais estratégicos para a gente”.

POR ADALBERTO LEISTER FILHO

Amanco planeja ativações para aproveitar a Copa do Nordeste

A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) contratou a agência de marketing espor-tivo suíça Synergy Sports AG para comercializar os direitos comerciais da Copa Sul-Americana, seu segundo principal torneio de clubes.

“A [Copa] Sul-Americana é um dos eventos de futebol mais autênticos do mundo e que oferece

aos parceiros visibilidade internacional nas arenas esportivas, pela TV e através da cobertura da im-prensa e nas redes sociais”, afirmou Patrick Mur-phy, diretor da Synergy.

Com o acordo, a Synergy passa a ser a respon-sável por arregimentar patrocinadores para as edi-ções de 2017 e 2018 da competição.

Conmebol contrata agência para negociar Sul-Americana