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OBRAS DO IC16 ISOLAM BAIRRO DO GRAJAL Os moradores do Grajal, em Agualva, foram sur- preendidos pelo corte do principal acesso ao bairro, no âmbito da construção auto-estrada A16/IC16. Actualmente, parte da rua que serve o bairro do lado de Agualva, apenas permite um sentido de trânsito. “É o único acesso que temos e não dá garantias a bom- beiros e ambulâncias”, reclamam os moradores, que já tiveram o apoio do Bloco de Esquerda e da CDU. Notícia pág. 4 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 24 DE OUTUBRO DE 2008 • N.º 36 ® CÂMARA AUTORIZA FEIRA DAS MERCÊS COM SEGURANÇA “MUSCULADA” A Câmara de Sintra recuou na proibição da edição deste ano da tradicional Feira das Mercês, em Rio de Mouro, após ter obtido garantias de “uma segurança muito musculada em condições de qualquer ocorrên- cia”. Para evitar os problemas de há um ano, serão mo- bilizados meios da Polícia Municipal e perto de 200 agen- tes da PSP, que irão patrulhar “o recinto, o trajecto até à estação e as principais rotundas, assim como os trans- portes públicos de acesso às Tapada das Mercês”. Notícia pág. 3 BOMBEIROS DE AGUALVA-CACÉM TÊM NOVO COMANDANTE O novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém explicou ao Cidade VIVA que pretende “arrumar a casa”. Luís Pimentel acredita que os 130 bombeiros necessitam de “disciplina e de liderança” e garante que apesar de alguma falta de meios está disponível “de alma e coração para ajudar os bombeiros e dar o máximo”. Notícia pág. 10 Atraso no túnel prejudica comércio em Agualva página 5 As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inferior erior erior erior erior sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em Agualv gualv gualv gualv gualva, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém Polis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos devido vido vido vido vido ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos pela Construt pela Construt pela Construt pela Construt pela Construtora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém Polis admit olis admit olis admit olis admit olis admite a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreiteir eir eir eir eiro” mas o” mas o” mas o” mas o” mas garant garant garant garant garante que a obra não v e que a obra não v e que a obra não v e que a obra não v e que a obra não vai ai ai ai ai parar parar parar parar parar. Os comer . Os comer . Os comer . Os comer . Os comerciant ciant ciant ciant ciantes queix es queix es queix es queix es queixam- am- am- am- am- se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos. As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inf As obras da passagem inferior erior erior erior erior sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em sob a linha de Sintra, em Agualv gualv gualv gualv gualva, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém a, inseridas no Cacém Polis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos de olis, vão mudar de mãos devido vido vido vido vido ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos ao “abandono” dos trabalhos pela Construt pela Construt pela Construt pela Construt pela Construtora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. ora do Tâmega. A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém P A Sociedade Cacém Polis admit olis admit olis admit olis admit olis admite a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreit a “mudança de empreiteir eir eir eir eiro” mas o” mas o” mas o” mas o” mas garant garant garant garant garante que a obra não v e que a obra não v e que a obra não v e que a obra não v e que a obra não vai ai ai ai ai parar parar parar parar parar. Os comer . Os comer . Os comer . Os comer . Os comerciant ciant ciant ciant ciantes queix es queix es queix es queix es queixam- am- am- am- am- se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos. se de prejuízos.

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OBRAS DO IC16ISOLAM BAIRRO DO GRAJAL

Os moradores do Grajal, em Agualva, foram sur-preendidos pelo corte do principal acesso ao bairro,no âmbito da construção auto-estrada A16/IC16.Actualmente, parte da rua que serve o bairro do ladode Agualva, apenas permite um sentido de trânsito.“É o único acesso que temos e não dá garantias a bom-beiros e ambulâncias”, reclamam os moradores, quejá tiveram o apoio do Bloco de Esquerda e da CDU.

Notícia pág. 4

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL • 24 DE OUTUBRO DE 2008 • N.º 36

®

CÂMARA AUTORIZA FEIRADAS MERCÊS COMSEGURANÇA “MUSCULADA”

A Câmara de Sintra recuou na proibição da ediçãodeste ano da tradicional Feira das Mercês, em Rio deMouro, após ter obtido garantias de “uma segurançamuito musculada em condições de qualquer ocorrên-cia”. Para evitar os problemas de há um ano, serão mo-bilizados meios da Polícia Municipal e perto de 200 agen-tes da PSP, que irão patrulhar “o recinto, o trajecto até àestação e as principais rotundas, assim como os trans-portes públicos de acesso às Tapada das Mercês”.

Notícia pág. 3

BOMBEIROS DEAGUALVA-CACÉM TÊMNOVO COMANDANTE

O novo comandante dos Bombeiros Voluntáriosde Agualva-Cacém explicou ao Cidade VIVA quepretende “arrumar a casa”. Luís Pimentel acreditaque os 130 bombeiros necessitam de “disciplina ede liderança” e garante que apesar de alguma falta demeios está disponível “de alma e coração para ajudaros bombeiros e dar o máximo”.

Notícia pág. 10

Atraso no túnel prejudicacomércio em Agualva

página 5

As obras da passagem infAs obras da passagem infAs obras da passagem infAs obras da passagem infAs obras da passagem inferiorerioreriorerioreriorsob a linha de Sintra, emsob a linha de Sintra, emsob a linha de Sintra, emsob a linha de Sintra, emsob a linha de Sintra, emAAAAAgualvgualvgualvgualvgualva, inseridas no Cacéma, inseridas no Cacéma, inseridas no Cacéma, inseridas no Cacéma, inseridas no CacémPPPPPolis, vão mudar de mãos deolis, vão mudar de mãos deolis, vão mudar de mãos deolis, vão mudar de mãos deolis, vão mudar de mãos devidovidovidovidovidoao “abandono” dos trabalhosao “abandono” dos trabalhosao “abandono” dos trabalhosao “abandono” dos trabalhosao “abandono” dos trabalhospela Construtpela Construtpela Construtpela Construtpela Construtora do Tâmega.ora do Tâmega.ora do Tâmega.ora do Tâmega.ora do Tâmega.A Sociedade Cacém PA Sociedade Cacém PA Sociedade Cacém PA Sociedade Cacém PA Sociedade Cacém Polis admitolis admitolis admitolis admitolis admiteeeeea “mudança de empreita “mudança de empreita “mudança de empreita “mudança de empreita “mudança de empreiteireireireireiro” maso” maso” maso” maso” masgarantgarantgarantgarantgarante que a obra não ve que a obra não ve que a obra não ve que a obra não ve que a obra não vaiaiaiaiaipararpararpararpararparar. Os comer. Os comer. Os comer. Os comer. Os comerciantciantciantciantciantes queixes queixes queixes queixes queixam-am-am-am-am-se de prejuízos.se de prejuízos.se de prejuízos.se de prejuízos.se de prejuízos.

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| PÁG 2 O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

Apenas quatro dos 61 tra-balhadores despedidos pelaempresa de confecções Alva,de Mem Martins, recusaram oacordo que a Federação dosSindicatos Têxteis negocioucom a administração. “Já po-dem ir todos para casa, só re-gressando à empresa para le-vantar a carta de despedimentoe para receber a indemniza-

ção”, explicouAntónio Mar-ques.

A empresaaceitou indem-nizar os 57 tra-balhadores aci-ma do previstona Lei, pagando-lhes além domês de saláriopor cada ano detrabalho (inclu-

indo o subsídio de refeição),mais 415 euros e parte do sa-lário de Outubro. “A maioriairá receber cerca de quatro mileuros, porque têm poucosanos de casa”, refere o sindi-cato. “Sentimos regozijo porse ter encontrado uma solu-ção que liberta os trabalhado-res da pressão a que estavamsujeitos e garante-lhes os di-

reitos”, diz. No entanto, osindicalista lamenta a ausên-cia do representante do Mi-nistério do Trabalho nas ne-gociações, que alegou “estarde férias”.

A administração queixa-se da crise no sector auto-móvel, nomeadamente naVolvo, o principal clientedos airbags que fabrica. “Aempresa quer manter o cen-tro de decisão em Portugal,deslocalizando parte da pro-dução para a Tunísia, ondediz ter custos 30 por centomais baixos”, explica. Ape-sar dos resultados negativosdos últimos dois anos, o sin-dicato sabe que a Alva “temresultados transitados posi-tivos na ordem dos seis mi-lhões de euros, que garan-tem o pagamento as

indemnizações” e a viabili-dade dos 144 postos de tra-balho em Portugal.

A Alva-Confecções foifundada em 1965 como em-presa de confecções para se-nhora. A primeira grande cri-se ocorreu nos anos 90 com aautomatização de parte das li-nhas de produção e mais tardedevido à crise do têxtil. A em-presa foi forçada a adaptar-sea novos produtos e em 1998surgiu a primeira linha de pro-dução de airbags. Em 2006, ex-portava sobretudo para Espa-nha, Suécia, Índia, Malásia,Turquia e Tunísia, onde já temuma fábrica com 430 trabalha-dores. Actualmente, produzquase seis mil airbags por se-mana, o que a torna líder demercado em Portugal.

Luís Galrão

notícias do concelho

A SS INATURA Subscreva e receba todos os meses, durante 1 ano, em sua casa, o Cidade Viva. Destaque este cupão e faça-o acompanhar de um cheque no valor de 8€ à ordem de Ideia Prima, Lda. e envie para Rua João Maria Magalhães Ferraz, Lote 3, Loja 3 – 2725-338 Mem Martins.

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Os artigos de opinião são da responsabilidade dos seus autores.

F I C H A T É C N I C A Cidade Viva é uma marca registada, propriedade da empresa Ideia Prima, Lda.

Trabalhadores das confecções Alvaaceitam despedimento colectivo

Destaques daedição digital de Outubro

O Cidade VIVA tem desdeJunho duas edições: a que está aler, impressa, e uma edição digi-tal, exclusivamente em formatopdf. Assim, pode ler-nos na pri-meira quinzena do mês emwww.cidadeviva.pt e na segun-da quinzena, em papel. A edi-ção digital foi pensada para quea possa descarregar para o seucomputador ou imprimir apenas as páginas que lhe inte-ressam. O formato é idêntico à edição impressa. Estes sãoalguns dos destaques da última edição digital:

Movimento Cívico ameaça com novos protestosO Movimento Cívico Contra a Alta Tensão em Zo-

nas Habitadas juntou mais de 100 moradores de Belas,Agualva e S. Marcos no passado dia 26 de Setembro, numdebate público promovido no Salão dos Bombeiros deAgualva. A presidente do Movimento, Helena Carmo,lembrou que ainda não foi julgado o processo colocadopela população, “por um grupo de cidadãos e uma asso-ciação ambientalista”, cuja marcação de julgamento de-verá ocorrer até ao final do ano.

Polícia Municipal suspende despejos em ColarideDepois da intervenção da Polícia Municipal, a Câma-

ra de Sintra negociou com a Pimenta e Rendeiro a sus-pensão dos despejos de terras e entulhos que estavam ater lugar no Alto de Colaride. A autarquia quer apurarcomo foi possível fazer um aterro numa zona destinadaao Parque Natural de Colaride.

BE debateu Sintra em Jornadas AutárquicasAs Jornadas Autárquicas do Bloco de Esquerda de

Sintra juntaram no dia 28 de Setembro perto de 60 pes-soas, entre autarcas, activistas e representantes de asso-ciações e organizações do município. O encontro deba-teu temas como a educação, o ordenamento do território,a cultura e a imigração.

CDU defende faixa de protecção à Vila de SintraQuatro ex-autarcas da CDU enviaram a Fernando Se-

ara um documento com contributos para o processo deelaboração da revisão do Plano de Urbanização de Sin-tra. Na missiva, lembram que “a Vila não poderá ser trans-formada num centro administrativo, mas sim num lugarde repouso” e defendem uma faixa de protecção que se-para a zona urbana do centro histórico.

Associações pedem turismo sustentávelno Parque Natural

O Movimento Cívico em Defesa do Parque Naturalde Sintra denuncia “o deturpado conceito de turismoque grassa” nesta área protegida e apela ao Governo eaos presidentes das Câmaras de Sintra e Cascais “que secomprometam na defesa do Parque face aos lobbies dossectores do imobiliário e do turismo”.

Mais em www.cidadeviva.pt

O jovem Edgar Furtado,de 17 anos, admitiu em Tri-bunal a autoria dos disparosdo duplo homicídio de Riode Mouro ocorrido em Ja-neiro. Na primeira sessão dojulgamento que decorreu a14 de Outubro no Tribunalde Sintra, várias testemu-nhas explicaram que os con-flitos entre os dois gruposrivais de Rio de Mouro eCacém começaram numafesta em Dezembro.

Nessa data, “o grupo doCacém bateu em mim e numamigo meu e depois deram-me uma facada no ombro”,

contou Muhamad Baldé, per-tencente ao grupo de Rio deMouro. O jovem admitiuque no dia do duplo homicí-dio tinha tirado um chapéu aum dos rapazes do Cacém, oque, horas mais tarde, desen-cadeou os incidentes.

“Tirei o chapéu ao Evan-dro porque ele não me quisdizer quem é que me deu afacada. Mais tarde combiná-mos ele ir a Rio de Mourobuscar o chapéu”, explicou.O encontro premeditadoteve lugar perto das 21h30,nas imediações do Mini-Pre-ço. “Quando chegámos, o

Edgar nem nos deu tempopara falar e começou logoaos tiros”, afirmou o jovemCelso “Pequeno”, um dosmembros do grupo de Riode Mouro.

Edilson Mendonça, umdos amigos do arguido, reco-nheceu ter sido ele o autor doesfaqueamento em Dezem-bro e adiantou ter levado duasfacas para o encontro entre osgrupos. “O outro grupo tam-bém tinha facas. Só tirámos apistola quando os outrosmostraram as facas, as pedrase as garrafas”, disse.

Segundo este testemu-nho, o primeiro jovem assas-sinado, Osvaldo, de Rio deMouro, levou um tiro na ca-beça “quando simulou que iatirar qualquer coisa do bol-so”. Depois do disparo, osjovens fugiram em direcçãoà estação de comboios. Mas

durante a fuga, um dos ele-mentos do grupo, Francisco,foi baleado acidentalmente eacabou por morrer.

Na primeira sessão ficouconcluída a audição a deztestemunhas.

Na segunda sessão do jul-gamento, decorrida a 21 deOutubro, o Ministério Públi-co (MP) pediu 17 anos de pri-são para Edgar. O jovem foiacusado de duplo homicídioqualificado, mas o MP acaboupor propor que este seja con-denado por homicídio quali-ficado especialmente atenua-do, dado que tinha 16 anosquando cometeu os crimes.Edgar voltou a mostrar arre-pendimento. “Quero pedirdesculpa aos pais das vítimas.Eu estou a sofrer mas eles es-tão a sofrer muito mais”, re-feriu. A sentença será conhe-cida a 3 de Novembro.

Jovem admite autoriade duplo homicídioem Rio de Mouro

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PÁG 3 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008notícias do concelho

A Câmara de Sintra recuou na proibiçãoda edição deste ano da tradicional Feira dasMercês, na freguesia de Rio de Mouro, apóster obtido garantias de “uma segurança mui-to musculada em condições de qualquerocorrência”. Este ano deverão ser mobiliza-dos meios da Polícia Municipal e perto de200 agentes da PSP, que irão patrulhar “orecinto, o trajecto até à estação e as princi-pais rotundas, assim como os transportespúblicos de acesso às Mercês”, explica o ve-reador com a Divisão de Licenciamento dasActividades Económicas.

Há um ano registaram-se vários incidentesrelacionados com a feira e em Agosto, a autar-quia emitiu um despacho onde não autorizavaa sua realização devido à “ausência de condi-ções mínimas de nível técnico, sanitário e desegurança”. Os “meios musculados” previstospara este ano “são a única forma de poder as-segurar que a feira saloia decorra em seguran-ça”, afirma João Lacerda Tavares. “São meiosem número e dimensão que o comando da PSPentendeu como suficientes”, reforça.

O recuo da Câmara de Sintra ocorre apósduas semanas de reuniões com uma comis-são de feirantes. “A partir do momento emque foram asseguradas todas condições, de-cidimos autorizar a realização da feira, evi-tando a quebra de uma tradição”, explicou.Entre as alterações acordadas com os feiran-tes, estão reduções no calendário e no horá-rio. Aquela que é “provavelmente a feira sa-loia mais antiga do concelho”, deverácomeçar no próximo Sábado, dia 25, umasemana depois da data tradicional, e termi-nar dia 2 de Novembro. O horário será re-duzido, passando a fechar pelas 21h30, “comalguma tolerência até às 22h”.

Os primeiros comerciantes começaram aocupar os terreiros na segunda-feira, em pre-paração para as fiscalizações previstas para estasexta. “A Associação Social de Solidariedadedas Mercês, a entidade que organiza a feira, irácobrar uma taxa que no final permita saldartodas as despesas”, adianta o vereador, afastan-do a hipótese de ser a autarquia a suportar osencargos com a segurança acrescida.

Parque Urbanosem data marcada

O vereador João Lacerda Tavares, em fun-ções há poucas semanas, admite que “a Câ-mara aprovou um plano de intervenção hámais de um ano, que infelizmente ainda nãoandou”. O Cidade VIVA tentou, sem suces-so, apurar qual a situação deste projecto jun-to do Departamento de Obras Municipais.Em 2005, a obra chegou a ter conclusão pre-vista para o final de 2009, mas ainda não saiudo papel.

Segundo um dirigente da ASSM, duasfuncionárias da autarquia que estiveram estasemana no local, afirmaram que o projectode execução está em fase de conclusão e sódepois será aberto o concurso público. “Éuma intervenção em três fases, que passa pelarecuperação da casa pombalina, transforman-do-a num museu etnográfico, na melhoria doterreiro da feira, instalando saneamento einstalação eléctrica, e nos arranjos na áreaverde anexa, instalando ali alguns equipamen-tos desportivos”, conta Alfredo Costa.

O futuro parque urbano abrange uma áreaentre as freguesias de Algueirão-Mem Mar-tins e Rio de Mouro, mas os feirantes recor-dam que as obras estavam prometidas para oinício do ano e temem que o processo se ar-raste no tempo. Mário Loureiro, presidenteda Associação para o Desenvolvimento dasActividades em Portugal de Circos, Diverti-mentos e Espectáculos (APAPCDE), disseao Cidade VIVA que a associação “concor-da com a realização de obras no espaço dafeira e com uma melhor regulamentação doseu uso”, desde que os feirantes não sejamprejudicados.

O dirigente saúda o projecto de Regula-mento de Feiras de Sintra, que está em apre-ciação pública e que considera “provavelmen-te o melhor” que já viu. No entanto, emrelação à actuação da autarquia no processoda feira, é peremptório: “Houve arrogânciae prepotência quando foi decidido suspen-der o evento, porque esta é uma feira de 17dias que se realiza numa altura do ano emque não há muitas alternativas”.

Luís Galrão

Feira das Mercês vai tersegurança “musculada”

B R E V E S

Rotary Club de Sintraentrega 40 cadeiras de rodas

O Rotary Club de Sintra realizou no dia 18 acerimónia de entrega de 40 cadeiras de rodasadquiridas com os fundos obtidos em resultadodo projecto de sensibilização para a reciclagemde tampas de plástico, designado “Dê uma tam-pa à indiferença”. Este projecto resulta da vendadas tampas para reciclagem, usando-se o produ-to dessa venda na aquisição de cadeiras de rodaspara serem entregues a instituições ou a pessoascom graves carências económicas e sociais.

Galheteiros regressamaos restaurantes de Sintra

A Associação Empresarial do Concelho de Sin-tra (AESintra), saúda a decisão do Ministro daAgricultura, que permitiu retomar o velho habitode os galheteiros poderem vir de novo à mesa darestauração. “Esta decisão permite um ganho namedida em que os preços praticados com as gar-rafas de um quarto de litro de azeite invioláveleram demasiado elevado em relação ao preço doazeite vendido em garrafa de litro”, refere Manueldo Cabo, presidente da AESintra.

«Nem Bancos, nem Pedras,escaparam»

O presidente da Junta de São Martinho denun-cia actos de vandalismo no Carrascal e na Ribei-ra, onde “os vândalos deixaram um rasto de des-truição”. Na Ribeira, partiram as tábuas dosbancos do Jardim João das Barbas e junto ao par-que infantil, enquanto no Carrascal, além de par-tirem as tábuas dos bancos do Jardim de SãoMartinho, também furtaram o Báculo da Imagemdo São Martinho. “Não contentes ainda, furtarampedras, sim pedras e foram muitas, que estavamcolocadas no Jardim, limitando o caminho do rel-vado”, afirma Adriano Filipe. “Quando nem as pe-dras escaparam, o que escapará no futuro?”,questiona.

Mais uma rupturaem Monte Abraão

A Junta de Monte Abraão denunciou recen-temente mais uma “grande ruptura numa dascondutas de água”. Desta vez foi na Av. Capi-tão António Gomes Rocha, por volta das 6h damanhã. “O piquete do SMAS foi logo alertadoatravés de chamadas feitas por moradores,mas às 9h ainda não tinha aparecido”, lamen-ta a autarca Fátima Campos. “Após interven-ção da presidente, contactando directamenteum dos administradores do SMAS, o piqueteapareceu por volta das 9h30, tendo desligadoa água a essa hora. O grande caudal já chega-va às bombas da REPSOL, na Av. Gen. Hum-berto Delgado (junto ao Rio Jamor)”, revela. Aautarquia recorda que “a população continuaa aguardar que a tal empreitada de substitui-ção das condutas na Freguesia, há tanto publi-citada, seja uma realidade num futuro bempróximo.”

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B R E V E S

Galopim de Carvalholamenta atraso em Carenque

O professor jubilado Galopim de Carvalho, conhe-cido em Portugal por divulgar e proteger os vestígiosdos dinossauros, assume como uma das suas lutas“mais dramáticas” a preservação das pegadas dedinossauros de Carenque. Aos 77 anos, o geólogolamenta que o projecto de musealização das pega-das continue “parado” há sete anos, altura em quefoi aprovado pela autarquia de Sintra. A confissãofoi feita esta semana em declarações à agência Lusa,horas antes da apresentação da sua autobiografia,“Fora de Portas - Memórias e Reflexões”, editada pelaÂncora. “O projecto foi feito e apresentado à Câma-ra, acabou por ser aprovado em 2001 mas parou,está nos arquivos à espera de financiamento”, la-menta. O professor afirma que “há muito que a jazi-da devia estar protegida” e avisa que “o tempo nãoperdoa e corre-se o risco de perder as pegadas”. Naautobiografia, o ex-director do Museu de HistóriaNatural critica a “insensibilidade de muitos adminis-trativos do Estado, empresas e instituições” em rela-ção à salvaguarda do património geológico.

Câmara beneficiaacessibilidades em Sintra

A Câmara de Sintra anunciou que vai ser cons-truída uma rotunda no cruzamento da EM 604 coma EM 604-1, na povoação de Cabriz. A obra inse-re-se no âmbito da empreitada de reparação e be-neficiação de arruamentos e colectores na Fregue-sia de Santa Maria e São Miguel e a intervençãovisa melhorar a rede viária através do ordenamen-to de tráfego no actual cruzamento. Os trabalhosconsistem na execução da rotunda, com 9 metrosde diâmetro, faixa de rodagem com 6.50 metros,bermas com 1 metro e um passeio galgável com2 metros de largura, de modo a facilitar as mano-bras dos veículos pesados. A obra, que inclui ain-da a rede de drenagem pluvial, pavimentação ecolocação de sinalização horizontal e vertical, estáorçada em 100 mil euros (mais IVA) e deverá ficarconcluída dentro de 3 meses. Também na Fregue-sia de Colares os arruamentos vão ser alvo debeneficiação, com reforço de pavimento em ca-mada de desgaste de betão betuminoso, valetase passeios no troço com cerca de 2,6 km de ex-tensão na Rua Principal, Rua Júlio Dinis Firmino,Estrada do Vidal, Rua Cândido dos Reis e Rua doTanque Novo (Penedo). A obra vai custar 160 mileuros e deverá ficar concluída dentro de 3 meses.

Progresso Clubeelege nova direcção

João Paulo Teixeira é o novo presidente da Di-recção do Progresso Clube. O jornalista foi eleitopor unanimidade na Assembleia-Geral da colecti-vidade de Algueirão Mem–Martins, que se realizouna sexta-feira, 10 de Outubro. Excepto o novo presi-dente, que é director do Clube desde 1997, os res-tantes elementos da recente Direcção são novosnos órgãos sociais da colectividade. Uma “apostana juventude e num novo rumo para esta institui-ção” fundada em 1942, afirmou João Paulo Teixei-ra. O novo presidente quer “combater as graves di-ficuldades financeiras, que o Clube atravessa,apostar em novas áreas e consolidar as existentes,nomeadamente, as artes marciais que prestigiamo Clube a nível nacional e internacional”. Os luga-res de presidentes da Assembleia-Geral e do Con-selho Fiscal continuam a ser ocupados, respectiva-mente, pelo vereador Luís Patrício e peloAdministrador-Delegado da Agência Municipal deEnergia de Sintra, Adriano Santos.

Sintra recebe I FestivalInternacional de Marionetas

A companhia Chão de Oliva prepara-se paradar início ao I Festival Internacional de Marione-tas de Sintra, uma iniciativa que vai decorrer en-tre 8 de Novembro e 21 de Dezembro no auditórioAntónio Silva, no Cacém. A mostra de companhi-as portuguesas e espanholas de marionetas, pre-tende “afirmar o FIMS no calendário dos festivaisde marionetas”, revela o Chão de Oliva. O Festivalarranca com a peça “o Segredo de um Rio” do gru-po “Fio d’Azeite”. Trata-se de um trabalho basea-do num texto de Miguel Sousa Tavares, com datade apresentação prevista para dias 8 e 9 de No-vembro (sábado às 16h e domingo às 11h). Maisinformações: www.chaodeoliva.com.

Obras apressadas na A16ameaçam património arqueológico O PCP teme que “o calendário eleitoral

prejudique o património cultural de for-ma irreversível” com a destruição de ves-tígios arqueológicos descobertos no traça-do da futura auto-estrada A16, em Sintra.“O afã com que a obra está avançar não ébom conselheiro”, alertou há uma semanao deputado António Filipe durante umavisita às escavações arqueológicas em cur-so no Telhal.

Em causa estão vestígios do período tar-do-romano e muçulmanos, cuja preserva-ção está ameaçada pela construção dos pi-lares da via. “Existe perigo, nomeadamentequanto às soluções que forem encontradaspara a localização do aterro e com as pres-sas podem cometer-se erros irreversíveis”,reforçou o deputado, aludindo ao prazo re-visto para a conclusão da obra, 30 de Se-tembro de 2009.

Apesar de admitir que se trata de “umaobra muito rápida, em que o construtor temvárias frentes em simultâneo”, António Fili-pe acredita que é possível conciliar a emprei-tada com a salvaguarda do património, “É ne-

cessário preservar estes vestígios arqueoló-gicos, cuja importância está comprovada,sem que isso ponha em causa a construçãoda A16”. As soluções passam, por exemplo,pelo aumento do vão do viaduto, ou pela es-cavação minuciosa dos espaços cuja destrui-ção não seja possível evitar. “Não estamosperante uma estação arqueológica perdida,pelo contrário, existe mais que uma possibi-lidade de a preservar”, disse.

O grupo parlamentar do PCP pediu en-tretanto esclarecimentos ao Governo sobre“que medidas extraordinárias tencionaadoptar para garantir a preservação do pa-trimónio para além das escavações que es-tão a ser feitas”, mas ainda não obteve res-posta. Também o grupo parlamentar doBloco de Esquerda questionou o Ministé-rio das Obras Públicas, alertando que “acomunidade arqueológica mostra-se preo-cupada com a metodologia seguida nas es-cavações e há quem aponte o dedo à des-truição parcial de sepulturas”. O BE quersaber se o Governo está “na disposição degarantir condições para um estudo mais

demorado e apurado deste vestígios arque-ológicos, mesmo pondo em causa o fim daempreitada em Setembro de 2009”.

Luís Galrão

Loja 1: Praceta dos Astronautas, Loja 1-C – 2710-351 LOUREL-SINTRA

Loja 2: Rua Barbosa do Bocage, n.º 28 – SERRA DAS MINAS – SINTRA

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Tudo para festas

Bairro de Agualva isolado pelas obras do IC16

Os moradores do Grajal, em Agualva, fo-ram surpreendidos pelo corte do principalacesso ao bairro, no âmbito da construçãoauto-estrada A16/IC16. “Soube no início domês, quando regressava a casa e já não con-segui passar”, conta José Pereira. Segundo omorador, o empreiteiro “cortou a rua Toméde Barros Queiroz, o principal acesso e deucomo alternativa uma rua estreita onde sócabe um carro”, queixa-se.

De facto, conforme é possível constatarno local, parte da rua do Grajal, que serve obairro do lado de Agualva, apenas permiteum sentido de trânsito. “É o único acessoque temos e não dá garantias a bombeiros eambulâncias, por exemplo. No último inver-no, a rua ficou bloqueada com a queda deum muro e com o transbordo da ribeira. Seisso se repetir, ficamos isolados”, avisa.

A situação foi também denunciada peloBloco de Esquerda. “Vamos pedir explicações

à Câmara e ao Ministério das Obras Públi-cas”, garantiu André Beja. A rua agora cor-tada, permitia a ligação à N250-1, a estradaentre a Venda Seca e o Algueirão. “Agora nema pé conseguimos passar para chegar aos au-tocarros”, lamenta Fátima Antunes, propri-etária de um café.

O projecto da A16 prevê uma passagemsuperior para o local, mas a obra irá demo-rar meses. “Os trabalhadores falam em oitomeses, mas estes prazos demoram sempreo dobro”, queixa-se outro morador. Fáti-ma Antunes lamenta a “falta de respeito”das autoridades, que “não avisaram a popu-lação”. “Só nos disseram que deixaríamosde ter autocarro”, conta. Com o corte davia , “dois fornecedores já deixaram de cávir, porque têm carros grandes e não con-seguem entrar e há dias em que a recolha delixo também não é feita pelas mesmas ra-zões”, reclama.

Apesar de se tratar de um bairro de géne-se ilegal, os moradores garantem que têmlutado pela legalização. “Andamos há 30 anosa tentar que o processo avance, mas só con-seguimos resolver uma parte”, explica JoséPereira. O processo diz, aguarda agora a con-clusão das obras da A16.

Até lá, os quase 600 moradores pedemuma alternativa, nomeadamente a reabilita-ção da restante rua Tomé de Barros Quei-roz. “Se arranjassem aqueles 300 metros deterra batida, ficávamos servidos”, explicaFátima Antunes. “É um caminho público queestá alcatroado do lado de Agualva, mas estácortado há quase dois anos”, lamenta. O PCPtambém visitou o bairro e considerou queesta alternativa “é perfeitamente exequível”,porque “a estrada já existe e apenas necessi-ta de ser melhorada ao nível do piso, atravésde colocação de asfalto”.

Luís Galrão

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PÁG 5 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008notícias do concelho

Comerciantes queixam-sedos atrasos no Túnel do Polis

As obras da passagem infe-rior sob a linha de Sintra, emAgualva, inseridas no projec-to Cacém Polis, vão mudar demãos. Recentemente, a CDUquestionou a Câmara de Sin-tra sobre um alegado “abando-no” dos trabalhos pela Cons-trutora do Tâmega. Opresidente da autarquia não es-clareceu o assunto, mas a So-ciedade Cacém Polis confirmaque irá haver uma “mudançade empreiteiro devido a ques-tões burocráticas”, explica oporta-voz Tiago Nascimento.

A versão que se ouve naavenida dos Missionários, aprincipal artéria afectada, é a deque “a Tâmega ameaçava in-solvência e foi abandonando aobra, porque os trabalhadoresdiziam que a Polis não paga-va”. No início do mês eram vi-síveis no local apenas peque-nas intervenções, nãoexistindo qualquer maquinariapesada em funcionamento.No entanto, garante a CacémPolis, “a obra não vai parar”.

Este revés não surpreen-de os comerciantes da zona,que temiam a situação des-de Julho. “Já andavam a tra-balhar a conta-gotas”, recor-da o cabeleireiro FilipeMaricoto. Os lojistas lamen-tam o atraso e criticam ocorte do trânsito na aveni-da, que os deixou “isoladosentre a linha de comboio e orio”, queixa-se o oculistaJoaquim Macedo. Nestecaso, o comerciante denun-cia também danos na estru-tura da loja. “Desde que co-meçaram as obras fiquei comas paredes cobertas de fen-das”, diz o proprietário, quejá pediu à Cacém Polis umavistoria do LNEC.

As queixas repetem-se emtodas as lojas. “Faço muito

pouco ou nada desde que co-meçaram as obras”, afirma Mi-caela Hilário. Na pequena re-trosaria que explora há quase30 anos, o ambiente é de desâ-nimo. “Passo a tarde inteirasentada”, lamenta. Ao lado, notalho, António Rodrigues dei-xa o mesmo lamento. “Já nãoganho nem para as despesas.Chego a estar aqui uma horasem ver ninguém e só mante-nho o talho aberto por caroli-ce”, desabafa.

A situação já levou ao en-cerramento de algumas lojase preocupa os mais de 20 co-merciantes da avenida. “Nãosabemos quando terminamas obras, só sabemos que te-mos muitos prejuízos”, la-menta Joaquim Macedo. Oprazo inicial previa a conclu-são da empreitada em Ou-tubro, mas este prazo “estáfora de questão, até porquea primeira empresa já tinhapedido a sua prorrogação”,explica Tiago Nascimento.

Além do incómodo dasobras, os lojistas temem que

depois de concluída a em-preitada, a situação não me-lhore. “O que está nesta ver-são do projecto não nosajuda, porque desvia os pe-ões para onde não há comér-cio e impede o acesso a via-turas às lojas”, queixa-se ooculista. Segundo diz, a zonavai perder estacionamento ealgumas lojas “vão ficar atrásde um muro, sem acesso a vi-aturas, incluindo para cargase descargas ou emergências”.

Uma delegação de lojistasjá reuniu com a autarquia, deonde saiu com algumas pro-messas. “Foi-nos dito que aCâmara irá negociar algumasalterações com o novo em-preiteiro, que deverá retomara obra em Novembro, masvem aí o Inverno e tememosinundações”, conta. No localdecorrem agora obras para a“reposição provisória da cir-culação” na avenida, numatentativa de minimizar os in-cómodos para comerciantese moradores.

Luís Galrão

A Junta de Freguesiade Agualva publ icouuma nota de esclareci-mento onde informa que“devido a desentendi-mentos entre a CacémPolis e o empreiteiro daobra, a Construtora doTâmega”, o contratopara a construção dotúnel sob a linha de Sin-tra “foi rescindido”.

O projecto insere-se na intervenção do Programa Polis e deverá serimplementado no local da antiga passagem de nível da Refer, encerra-da em 2003. Apesar deste contratempo, a autarquia avança que “aobra será executada por outro empreiteiro”. Segundo informação daCacém Polis, “está garantida a continuidade da obra e a sua conclusãodentro do prazo previamente estipulado”, refere a Junta de Freguesia.

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| PÁG 6 O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008 notícias do concelho

Famílias reclamam documentação para mover acção judicial Passados oito meses do

acidente que vitimou duasirmãs no rio Jamor, em Be-las, o advogado das famíliascontinua a reclamar docu-mentação da Câmara de Sin-tra e das Estradas de Portu-gal para iniciar a acçãojudicial contra aquelas insti-tuições. “Falta-me ainda reu-nir alguns documentos comoa licença do projecto de cons-trução de um prédio que des-toa do traço arquitectónicoda zona e que foi implantadoali sem qualquer critério”,disse à agência Lusa AntonioPragal Colaço.O advogado adiantou queaguarda também documenta-ção relativa a licenças deobras na zona e de reparaçãoda Estrada Nacional 117, do-cumentação solicitada às Es-tradas de Portugal e à Câma-ra de Sintra e que, oito mesesdepois, ainda não recebeu.”Provavelmente vou ter queinterpor uma acção para in-timação” das duas institui-ções, exigindo os documen-tos em falta, disse.A 18 de Fevereiro, um au-tomóvel onde seguiam duas

irmãs caiu à ribeira do Jamor,em Belas, na sequência domau tempo e das cheias queatingiram esta localidade doconcelho de Sintra. A que-da de um muro que separa orio da Estrada Nacional 117provocou o arrastamento,por força das águas, do veí-culo onde seguiam as duasirmãs. Sara Gomes foi reco-lhida já sem vida de dentrodo carro e o corpo de ZíbiaCoimbra continua desapare-cido, após as autoridades te-rem realizado intensas bus-cas durante 15 dias.

Segurança socialretoma apoioDepois da denúncia do ad-vogado e dos amigos da fa-mília da vítima desaparecidade que a Segurança Social ti-nha cortado o abono de fa-mília aos seus quatro filhos,esta entidade veio esclarecerque os abonos já se encon-tram disponíveis com retro-activos desde Janeiro. Emnota emitida à Lusa, a Segu-rança Social garante que o

progenitor dos menoresapenas entregou os docu-mentos necessários para oabono de família a 28 deAgosto, tendo sido proces-sados a 15 de Setembro, comretroactivos a Janeiro, envi-ados por transferência ban-cária, encontrando-se já dis-poníveis.A Segurança Social informaainda que, relativamente aossubsídios por morte a que osmenores têm direito, o re-querimento por parte da fa-mília deu entrada a 11 deMarço, tendo a SegurançaSocial requerido ao viúvovários documentos, “nãotendo sido recebida respos-ta”. “A 16 e 17 de Junho fo-ram remetidos novos ofíci-os a insistir na entrega dosdocumentos necessários.Apenas a 18 de Setembrodeu entrada a certidão doMinistério Público sobre ascircunstâncias do acidente,bem como outros documen-tos”, refere a nota.A Segurança Social refereainda que “apesar de não seter conseguido obter a cer-tidão de nascimento da fa-

lecida, o processo estápronto para que sejam pro-cessadas, a titulo provisó-rio, as prestações para No-vembro”.

Local do acidentecontinua igualCarlos Nunes, amigo da fa-mília, lamenta que o localonde ocorreu o acidente

continue degradado e que ocorpo de Zíbia Coimbracontinue por encontrar.“Andaram há pouco tempoali no rio com máquinas afazer limpezas e o corpo nãoapareceu. No entanto, oitomeses depois a estrada estáigual e o muro também [porarranjar]”, disse.Segundo Carlos Nunes, ofacto de o corpo de SaraGomes ter sido encontrado

permitiu à sua família a ob-tenção de subsídios, o que jánão acontece no caso da suairmã.As famílias destas duas mu-lheres anunciaram que vãoprocessar a Câmara de Sin-tra e a Estradas de Portugalpor homicídio por negli-gência e o mandatário judi-cial está já a reunir docu-mentação para iniciar oprocesso.

Assaltantes queriam fugirde bicicleta no Lourel

Os dois homens que natarde de dia 15 assaltaram ominimercado Crisflor, noLourel, planeavam fugir apedalar, mas a intervençãode populares obrigou-os adesistir das bicicletas. “Fo-ram perseguidos e acabarampor fugir a pé para uma zonade mato”, explica fonte daGNR. Um dos assaltantesacabou detido, enquanto ooutro conseguiu fugir compouco mais de 100 euros.

O assalto ocorreu já de-pois das 17h e não havia cli-entes na loja. “Entraramdois homens de cara tapa-da, vieram direito a mim,apontaram-me uma pistolae pediram-me o dinheiro”,conta Adelina Silva, de 55anos. Assustada com o pri-meiro assalto desde que alitrabalha, há oito anos, aproprietária ainda tentougritar, mas um dos homenstapou-lhe a boca. “Disse-me para não gritar porquesó queria o dinheiro”, con-ta, já mais calma.

Foi então que reparou quea chave da caixa estava caída nochão. “Estava muito nervosa,mas lembrei-me de dizer quenão conseguia abrir a caixa esugeri que a levassem”, expli-ca. Os assaltantes não hesita-ram: “pegaram nela e fugirame eu saí para a rua a gritar”,conta. Os gritos alertaram osclientes do café em frente, que“ainda foram atrás deles, masacabaram por desistir quandoviram que tinham uma arma”.

A perseguição levou-os aabandonar as bicicletas e afugir a pé. Mas a rápida in-tervenção da GNR de Sin-

tra, que mobilizou 15 mili-tares, resultou na detençãode um suspeito e na recupe-ração de duas armas e da cai-xa registadora, já aberta eabandonada a 700 metros daloja. “Foi detido um homemcom 42 anos, já com antece-dentes criminais por furto etráfico de estupefacientes eencontradas uma arma bran-ca e uma pistola adaptada,bem como uma pequenaparte do dinheiro”, confir-mou fonte da GNR. O casocontinua a ser investigadopela Polícia Judiciária.

Luís Galrão

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PÁG 7 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

Sintra recebe Bandeira Verde

O município de Sintra foidistinguido com o prémio«Cidades Limpas 2008», nacategoria dos concelhos comuma população residente de

mais de 100 mil habitantes. Acerimónia de entrega das ban-deiras verdes às instituiçõespremiadas decorreu no XIIIEncontro Nacional de Sanea-mento Básico, realizado naUniversidade de Beira Interi-or, Covilhã.

O diploma e a Bandeira Ver-de premeiam o trabalho de lim-peza e tratamento do municí-pio, e em particular da empresamunicipal Higiene Pública –HPEM. De entre as seis can-didaturas ao grupo dos muni-cípios mais populosos a nívelnacional, foi a HPEM a vence-dora. A HPEM formalizou acandidatura ao concurso su-

bordinada ao tema «A gestãointegrada de resíduos urba-nos», destacando-se na recolhade resíduos sólidos urbanos elimpeza pública do concelho deSintra e sobretudo pelo esfor-ço na recolha selectiva dos re-síduos recicláveis.

O mérito da HPEM no re-cebimento desta distinçãodeve-se ainda à sua acção pi-oneira em diversas activida-des de preservação ambiental.A empresa municipal de Hi-giene Pública iniciou a suaactividade em Maio de 2000,tendo já demonstrado ser umexemplo para outras empre-sas que actuam na mesmaárea. Foi a HPEM que em Por-tugal começou a recolha eaproveitamento de óleos do-mésticos usados para produ-ção de biodiesel, sendo a em-presa precursora na totalconversão da sua frota paraeste combustível.

A avaliação das propostasfoi feita por um júri destaca-do de diversos organismos,incluindo da Agência Portu-guesa do Ambiente (APA) eda Associação Portuguesa deEngenharia Sanitária e Ambi-ental (APESB).

Últimos dias paraajudar a «Reutilândia»O dia 30 de Outubro mar-

ca o final de mais um giro daunidade móvel “Reutilândia”pelo Concelho, culminando a4ª visita a cada uma das fre-guesias, onde recolheu ob-jectos que, para uns já nãosão necessários mas que,para outros, podem ser umprecioso recurso. De 22 deAbril a 30 de Outubro, esteautocarro com 13 metrospercorreu todas as freguesi-as do concelho de Sintra àprocura de objectos usadosque, ainda, estejam em boascondições. Porque é da en-trega de objectos que o pro-jecto vive, para os poder re-distribuir a quem delesnecessite, é fundamental in-formar os sintrenses do ca-lendário das próximas passa-gens nas seguintesFreguesias, sempre das14h30 às 19h30: Almargemdo Bispo (Largo do Campoda Bola), a 25 de Outubro eAlgueirão Mem-Martins

(Igreja do Algueirão), a 30 deOutubro. A Reutilândia alia avertente ambiental e social,uma vez que promove a reu-tilização de recursos, ajudan-do quem mais precisa, aomesmo tempo que reduz aprodução de resíduos. Trata-se de um projecto de carac-terísticas únicas que confe-re novas utilizações aobjectos.

Ao longo do ano de 2007,a unidade móvel já havia per-corrido todas as 20 freguesi-as do concelho, tendo reco-lhido 16 mil objectos, dosquais 11.500 foram redistri-buídos. Participaram 8.500pessoas, num total de 243dias em que o projecto secumpriu. Este projecto doGrupo SUMA, em colabora-ção com a Câmara de Sintrae com as 20 freguesias doconcelho, foi lançado em2006, no Dia Mundial do Am-biente.

Fonte: CMS

diáriodo

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

Fonte:

Q U A L I D A D E D O A R I N T E R I O R

Sabia que- A má qualidade do ar interior é responsável por

2.7%das doenças a nível global?

Em todo o mundo, mais de um milhão de pessoas morre anualmente de cancro do pulmão, sendo que 1.5% dessas mortes são causadas pela poluição do ar interior?

Os europeus passam 85% a 90% do seu tempo emambientes fechados, ficando mais vulneráveis a alergias e infecções pulmonares?

A poluição do ar interior dos edifícios é muitas vezes2 a 5 vezes superior à poluição do ar exterior?

O Síndrome do Edifício Doente ocorre quando os ocupantes de um edifício apresentam sintomas relacionados com a sua estadia no mesmo?

O que posso fazer?- É importante arejar a casa ou escritório com

regularidade, a menos que viva numa zona de muito trânsito e portanto sujeita a elevados níveis de poluição atmosférica. Se for comprar casa, evite esse tipo de zonas.

Opte por caixilharias com grelhas de ventilação. Facilitam a renovação do ar e asseguram a salubridade interior dos edifícios, evitando humidades.

Quanto aos aparelhos de ar condicionado, é importante limpar filtros e condutas com regularidade, para evitar o surgimento de fungos ou bactérias.

Escolha produtos de limpeza pouco perfumados e coloridos, pois tendem a ser menos tóxicos. Evite ambientadores e produtos aromáticos, uma vez que muitos contêm elementos nocivos à saúde.

Autarquia entrega troféuambiental e manual pedagógico

A Câmara de Sintra lan-çou um Manual Pedagógicode Apoio ao Professor e pro-cedeu à entrega dos troféusàs escolas galardoadas coma Bandeira Verde, no âmbi-to do Programa Eco-Esco-las. Sintra foi, no passadoano lectivo (2007/2008), oconcelho que, a nível naci-onal, mais escolas teve ga-lardoadas com a BandeiraVerde (32 para um total de38 inscritas), alimentandoa esperança de que outrassigam este exemplo, tendoem vista a melhoria da qua-lidade de vida.

Para desenvolver todos es-tes projectos a autarquia ga-rante apoio financeiro (100euros às escolas que se ins-creverem até 31 de Outubroe 500 euros às que vierem aser certificadas pela ABAE/FEEP) e apoio técnico atra-vés da Divisão Técnica deAmbiente.

No âmbito do ProgramaMunicipal de SensibilizaçãoAmbiental, as escolas aderen-tes podem usufruir de um

conjunto de actividades desensibilização ambiental di-namizadas quer pela autar-quia, quer por outras entida-des (AMES, HPEM, SMAS,SUMA e Tratolixo). É nestecontexto que foi criado o Ma-nual Pedagógico de Apoio aoProfessor que agrega todas as

actividades disponíveis de for-ma a serem avaliadas as quemelhor se adequam a cada es-cola. Organizado por temas –Energia, Biodiversidade, Flo-restas, Água, Resíduos - oManual consagra um conjun-to de mais de 400 actividades.

Fonte: CMS

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Quem é o Cassapo?

O Cassapo sou eu. Cantoem português e gravei o meuprimeiro álbum há oito anos.Cheguei a cantar em inglêsmas mantive sempre o mes-mo estilo, o rock.

E porquê essa mudança?

Essencialmente porque souportuguês e é essa a minhalíngua. Desde que comeceia compor em portuguêsnunca mais parei. Apesar deser mais difícil do que eminglês, prefiro assim. Com-ponho as músicas e faço asletras, mas muitas vezes es-tou dois meses para encaixaruma letra numa música. Eminglês, conseguia fazer três,quatro músicas por semana.

E que tipo de apoios tensno processo de gravaçãodas músicas?

Até hoje tive sempre edito-ras, agentes e também todasas pessoas essenciais, comotécnicos e músicos.

Para além de músico a solo,tens uma banda de tributoaos Nirvana. O que é quesignifica para ti enquantomúsico prestar tributo aum ícone do rock?

Não vou mentir. Claro queme marca bastante. Quan-do os Nirvana apareceramfoi uma coisa do arco davelha, era um novo tipo desom, simples mas bom.Hoje em dia já não acho quetenha uma voz assim tão pa-recida com a do Kurt Co-bain mas, no início, fazia ospossíveis por parecer, por-que era uma influência mui-to forte.

Ser cantor em Portugal, sópor paixão, ou é umaprofissão viável?

É cada vez mais difícil sercantor em Portugal. Cadavez existem menos apoi-os… não dá sequer para vi-ver dos discos, como sesabe. Acabam por ser osconcertos a maior fonte de

lucro dos canto-res, mas com a cri-se que está , ecomo cada vezexiste menos di-nheiro para a cul-tura, é difícil se-guir estaprofissão. Eu pró-prio não vivo sódo facto de sercantor. Faço ou-tros trabalhos,também ligados amúsica, mas nãodá para ser apenascantor.

O 4º disco deoriginais sai em2009. Após trêsdiscos de originais,sentes que já tens oreconhecimentomerecido?

Claro que não. É muito di-fícil. O facto de aparecer emprogramas de televisão,como me acontece, ajudamas não é suficiente. A rá-dio é muito mais importan-te, porque quando vamos aum programa aparecemosnaquele momento mas noprograma seguinte já nin-guém se lembra de nós. Narádio é diferente, porquenão passa a música apenasuma vez, mas sim diaria-mente.

Tens uma parceria com amarca de roupa Lois, quevai distribuir um singlecom temas do novo álbum.Como é que isso surgiu equais as vantagens para tidesta parceria?

A Lois já me veste há oitoanos. Consegui esta parceriapor intermédio de uma ami-ga, a Quica dos Blackout, quetambém chegou a ser patro-cinada pela Lois. Depois,houve uma altura em que elesnão tinham nenhuma banda

para patrocinar e aí surgi eu,até hoje. Trouxe vantagens,até porque não tenho neces-sidade de comprar roupa [ri-sos]. Em relação ao singleque eles vão distribuir, vai terquatro músicas, inclusiveduas novas, uma música an-tiga regravada em versãoacústica, dois videoclips e ocatálogo da marca. Vai estardisponível em todas as lojasque vendam Lois. A maltacompra uma peça e leva o sin-gle com tudo isto incluído.

O que é que o público podeesperar deste novo discoque aí vem?

São tudo músicas novas,bem mais trabalhadas dosque as dos álbuns anterio-res, ainda que dentro domesmo estilo. E a partir dopróximo mês o videoclip dosingle “Aquele Momento”vai começar a passar naMTV.

Filipa Galrão

página jovem

CASSAPO“É cada vez mais difícil ser cantor em Portugal”Ser cantor a solo em Portugal não é fácil. A cantar em português as coisas complicam-se, mas o Cassapo já estánestas andanças há alguns anos e sabe o que é preciso para ganhar o seu espaço. Aparecer na televisão ajuda, mastocar nas principais rádios nacionais seria muito melhor. Aquele momento é o primeiro single do seu quarto álbumde originais, e o videoclip começa a passar na MTV já no próximo mês.

www.cassapo.comwww.myspace.com/cassapo

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PÁG 9 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008página jovem

CV-Vocês têm todos gostosdiferentes e resolveramcompor isso num grupo ou,pelo contrário, há umaunião em termos de gostosmusicais e daí se teremjuntado?

KA- É um pouco as duascoisas. Vivíamos todos nomesmo sítio, frequentáva-mos as mesmas festas, ouví-amos o mesmo estilo demúsica… Tudo começouporque todos queríamos fa-zer uma banda para tocar narua, dentro da onda dos sal-timbancos. Obviamente te-mos muitos gostos em co-mum, como a música deleste, o jazz, a música afri-cana. Ficamos todos a ga-nhar uns com os outros,porque depois cada umtrouxe para o grupo a suaprópria influência.

CV- Qual é o segredo paraharmonizarem um grupocom tantos elementos e comtantos instrumentosdiferentes?

KA- Tem dias [risos]. É umprocesso humano bastanteintensivo, e exigente em cer-tos aspectos, mas acaba sem-pre por ser positivo. Cadaum tem as suas característi-cas pessoais e o processo deharmonização faz parte da-quilo que é ser uma banda.É um desafio de qualquerbanda. A nossa sempre teveligada a uma grande preocu-pação social e quisemos re-flectir isso em nós, na nossaprocura de construir algumacoisa juntos.

CV-Como é que definem avossa música?

KA- Miscelânea, kumpania ealgazarra [risos]

CV- Já agora, porquê onome Kumpania Algazar-ra?

KA- Kumpania penso que éromeno, é linguagem ciganae significa caravana, família,clã. Algazarra é português eé óbvio, porque somos alga-zarra em tudo o que fazemos.

CV- E a principal mensagemda vossa música, qual é?

KA- A nossa música dá paracrianças até aos oitenta, achoque isso define tudo.

CV- A vossa primeiraaparição com maior relevofoi em 2004 no FestivalAndanças. Como correu?

KA- Correu bem demais.Havia muita poeira no ar, eradifícil de respirar e não está-vamos à espera. Tocamos látrês anos consecutivos.

CV- Fizeram uma tournéepela Eslovénia? Isso soa-me a uma completaaventura. Como é quesurgiu essa oportunidade?

KA- Foi através de contac-tos de uns amigos que temoslá. Arranjamos vários con-certos e fizemos uma via-gem. Passamos por Espanha,também, e foi uma aventuraem todos os aspectos. De-moramos três dias a lá che-gar, mas depois tocamos denorte a sul da Eslovénia.Fomos sete numa carrinhasem parar, chegamos lá emquarenta horas. Tivemos unsproblemas na alfândega porcausa dos instrumentos, massuperamos tudo isso. Foiincrível!

CV- Vocês têm um certoposicionamento interventi-vo em questões relaciona-das com a guerra e váriascausas de solidariedade.

KA-Sim, somos pessoas queacreditamos em certas cau-sas e somos activos no quetoca a certos problemas so-ciais. Imaginamos o mundo

de certa forma e tentamosque ele se torne um poucomelhor. É uma mensagemnão só do grupo, mas decada um de nós individual-mente. Não tentamos cairmuito na situação política,mas temos uma identidadecomum e isso constata-senalguns dos trabalhos que jáfizemos para apoiar causas.

CV- Como por exemplo?

KA- Já tocamos em prisões,contra a guerra do Iraque,pela solidariedade imigran-te, para os toxicodependen-tes, em bairros sociais etambém para angariar fun-dos para uma criança doen-te. São inúmeros os concer-tos que já demos a favordeste tipo de causas. Esta-mos muito abertos a isso eisso também leva a que nosconvidem a participar.

CV- Nunca se identificaramou tiveram como referênciaos Gogol Bordello? Oconceito do grupo é muitosimilar ao vosso…

KA- Por acaso não. Costu-ma ser mais com Emir Kus-turica. Nós já existimosmuito antes dos Gogol, mascomo agora toda a gente osconhece é normal que façamcomparações. Mas é pareci-do, isso é. É preciso ver queagora é que estamos a abriras nossas próprias portas.Por exemplo, estivemos emEspanha num concurso debandas de rua e, por incrívelque pareça, ganhamos oconcurso em Barcelona eisso já significa muito, já éuma porta aberta para ummaior reconhecimento.

CV- Os Kumpaniaconseguem viver só damúsica?

KA- Neste momento sim.Apesar de termos outros

projectos e de alguns de nósestarem a estudar, estamostodos no projecto a tempointeiro. O músico evoluicomo a evolução do próprioser humano só é preciso de-dicação e tocar muito jun-tos. Somos um projectomuito independente, nãoestamos ligados a nenhumaeditora, nem queremos estar(para já) e isso também fazcom que tenhamos que sernós a pensar e a fazer coisas,o que contribui para essaevolução. É óptimo poder-mos ser nós a decidir sobreo projecto. É muito mais di-fícil trilhar o caminho semo apoio de uma editora masacreditamos que um dia to-das as bandas vão ter essa li-berdade.

Filipa Galrão

KUMPANIA ALGAZARRA“A nossa música dá para crianças até aos oitenta”Dizem que são músicos saltimbancos, fazem de cadaconcerto um arraial e vivem somente da música. De-pois de nascerem em Sintra, em 2004, já estiveramnos cartazes do Festival Andanças, no Avante e até jáfizeram uma tournée pela Eslovénia. A sua música éuma mistura bem conseguida que vai desde as origensda música árabe e cigana até ao punk-rock actual. Apoi-antes de causas sociais, a algazarra desta kumpaniaveio para ficar.

http://www.myspace.com/kumpaniaalgazarra

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Bombeiros de Agualva-Cacém têm novo comandante

Os Bombeiros Voluntári-os de Agualva-Cacém(BVAC) têm desde há umasemana um novo comandan-te. Em entrevista ao CidadeVIVA, Luís Pimentel admi-te que “é um desafio muitogrande” mas irá tentar “ar-rumar a casa e preparar a su-cessão”. O bombeiro diz ter“muita fé” de que é capaz dedesenvolver um bom traba-lho. “Assim a equipa me aju-de”, afirma.

Aos 55 anos, Luís Pimen-tel conta já com 41 anos debombeiro, parte dos quaisno Regimento de SapadoresBombeiros de Lisboa, deonde se aposentou há cincoanos da função de chefe de1º Classe (ver caixa). “An-davam várias corporações anamorar-me, mas o convitedo presidente da direcção daAssociação dos BVAC, dequem sou amigo pessoal,fez-me decidir”, conta.

Apesar de não ser deAgualva, o novo comandantetem uma relação antiga comos bombeiros locais. “Há trin-

ta anos, em visita a um tio aquino Alto da Bela Vista tive umahemorragia fortíssima quenão se conseguia estancar. Omeu tio meteu-me num car-ro e trouxe-me aqui aos bom-beiros. Acabei por cair à en-trada, a carteira saltou-me dobolso e ficou com o cartão debombeiro à vista. Recordoque um bombeiro chamandoCoutinho correu e disse: ‘trásaí a ambulância que é um co-lega nosso’.”

Foi um gesto que lhe sal-vou a vida. “Em S. José, ummédico disse-me que a celeri-dade dos bombeiros foi cruci-al para me safar”, conta. Maistarde, depois de recuperado,regressou ao quartel. “Vim cáagradecer e acabei por ficaramigo do então comandanteArtur Lage”, conta. Agora,poucos dias passados da toma-da de posse, admite ainda es-tar em fase de adaptação. “Co-nheço parte dos problemas,porque são públicos, e fui ten-do conhecimento de algumasdificuldades através de váriosbombeiros”, revela.

No entanto, diz-se prepa-rado para o desafio. “Tenhosentido uma necessidademuito grande da imposiçãode disciplina e de liderança”,conta, embora opte por nãofazer críticas aos antecesso-res. “Abomino guerras entrebombeiros”, refere. Para LuísPimentel “há duas formas detrabalhar: com e sem discipli-na, mas no segundo caso nãocontam comigo”, diz. “De-pois, há a disciplina consen-tida, que é aquela que gosto,em que o grupo trabalha etudo o que fizer bem feito, édo grupo, e tudo o que fizermal, eu tenho de assumir,porque senão não sou o líder.E ainda a outra disciplina, queé imposta e coerciva, que eutambém sei fazer, emboraevite. Só faço quando meobrigam”, reforça.

Por enquanto, o trabalhoque faz nos BVAC ainda évoluntário, mas diz ter apromessa da criação de con-dições para passar a profis-sional. “Com o ritmo danova legislação e com a ne-

cessidade de emissão de pa-receres e acompanhamentoda corporação, é impensávelser apenas voluntário”, diz.Até lá, vai “sofrer” por nãopoder dedicar-se totalmen-te aos bombeiros. “Estousempre em pulgas para estaraqui”, conta.

Quanto ao futuro, tudodepende da corporação. “Seamanhã entender que nãotenho capacidades para fazerdesta casa aquilo que eu pen-so que sou capaz, afasto-me.Mas não depende só de mim,depende de conseguir con-gregar a equipa, que tantoquanto me estou a aperce-ber, está um pouco desuni-da”, revela. Apesar de viverno Forte da Casa, diz quecomo profissional faz “omesmo trabalho aqui comoem qualquer lado. “Estouaqui de alma e coração paraajudar os Bombeiros e dar omáximo nesta área de actu-ação até porque sou umbombeiro sem fronteiras”.

Mais meios emelhor organização

O novo comandante quer“apostar na formação técni-ca, sobretudo na área de pre-venção e combate a incên-dio” e dar mais atenção aouso de equipamento de pro-tecção individual. Outraideia é celebrar protocoloscom as empresas da região.“Vamos às instalações avali-ar as condições de seguran-ça, os pequenos pormenoresque complicam numa situa-ção de catástrofe, e emiti-mos um parecer, com o qualas empresas podem emendaras não conformidades e terreduções nos prémios de se-guro, por ter uma segurança

acima da média”, explica. Nofundo, “será uma espécie deprestação de serviço em tro-co de uma contribuição, queas empresas ainda poderãodeduzir nos impostos”.

Quanto a equipamentos,diz, “nenhum comandantetem meios suficientes”. OsBVAC têm perto de 130 ho-mens, mas cobrem uma áreacom mais de 200 mil habi-tantes, incluindo Agualva,Cacém, S. Marcos, Mira Sin-tra, parte de Rio de Mouro,Belas e Monte Abraão. “Paraaquilo que entendo normal,não tenho de forma algumameios suficientes”, reforça.Apesar de ainda não conhe-cer o estado das viaturas,sabe que a auto-escada “játem alguns anos e ainda ago-ra esteve parada porque seavariou uma peça”.

A nível de veículos decombate a incêndios urbano,o que existe “é razoável”, mas“há necessidade de um veícu-lo de características especiais,de grande porte, para situa-

ções que requerem meiosmais evoluídos e mais poten-tes, como os incêndios emzonas industriais”. A viaturaflorestal também precisa deum reforço. “Precisamos umcarro polivalente, que possaajudar nos incêndios urbanose florestais rurais, porque sótemos um e se estiver envol-vido em alguma ocorrênciadeixamos de poder acorrer aSintra ou participar nas co-lunas de reforço a nível naci-onal”, explica.

Outra necessidade colo-ca-se ao nível do carro de de-sencarceramento. “As viasrodoviárias estão a aumentar,com a A16 e as futuras cir-culares ao Cacém e temosainda um troço ferroviário degrande importância, pelo queimportava ter uma viaturamaior, com uma boa grua”.Há ainda que ter em conta odesgaste das ambulâncias.“Há carros que não param odia todo e fazem-se velhosmuito depressa”, garante.

Luís Galrão

Luís Pimentel começou aos 14 anos nos Bombeiros Voluntários deTorres Vedras. Aos 18 concorreu ao então Batalhão de SapadoresBombeiros de Lisboa, onde ingressou em 1972. Passou por todosos postos até chefe de 1ª classe. “No dia 25 de Agosto de 1988estava de chefe de turno às 05h14 quando se deu o incêndio doChiado. Fui um chefe de turno feliz porque tinha um dos melhoresturnos e como tinha muito conhecimento dos bombeiros tive al-gum à vontade na mobilização dos meios para a cidade de Lis-boa”, conta. Por esse trabalho, foi uma das duas pessoas a rece-ber um louvor individual. Também chefiou o quartel de Monsanto edeu instrução. “Já dei formação a mais de 20 corpos de bombei-ros”, assegura. Em 1998 foi comandar o destacamento do Regi-mento de Sapadores Bombeiros na Expo 98 e mais tarde a 1ªCompanhia de combate. Recentemente formou e coordenou oDestacamento de Intervenção em Catástrofe, cuja primeira inter-venção foi o auxílio às vítimas do sismo da Argélia, em 2003. Aomesmo tempo, o hobby principal foi ser bombeiro voluntário. Alémde Torres Vedras, passou por Samora Correia. Actualmente é téc-nico comercial de uma empresa de segurança contra incêndios,técnico europeu de segurança e projectista na área de segurança.

Chiado vChiado vChiado vChiado vChiado valeu-lhe louvaleu-lhe louvaleu-lhe louvaleu-lhe louvaleu-lhe louvororororor

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Novo Ford… em Fiesta

empresas

classificados

Foi com pompa e cir-cunstância que no passadodia 16 de Outubro a Carfor,representante da marca Fordcom concessionários naAmadora e em Sintra, reali-zou a festa de lançamento doNovo Ford Fiesta. O localescolhido para o aconteci-mento foi a fábrica da Pól-vora, em Barcarena. Forammuitos os curiosos que nãoresistiram a espreitar estenovo modelo, incluindo inú-meros estudantes universi-tários.

A Carfor não fez oevento por menos e apro-veitou os espaços que tinhapara proporcionar momen-tos agradáveis a todos

aqueles que decidiram apa-recer. No espaço exteriorestavam em exposição trêsmodelos do Novo Ford Fi-esta, um dos quais foi uti-lizado como tela para queos visitantes pudessem as-sinar. Os dois espaços in-teriores tinham um ambi-ente envolvente e criativoque apelava à diversão.

Contudo, o melhor danoite foi, sem dúvida, a pos-sibilidade de experimentar amais recente criação da Fordcom um test-drive no local.“Com este evento pretende-mos atingir pessoas de duasfaixas etárias distintas: os jo-vens e os adultos de meia-idade. Por isso a escolha da

Fabrica da Pólvora. Quere-mos mostrar que estamospresentes e em força”, refe-re com entusiasmo PauloMarques, responsável daCarfor.

Depois de um fantásti-co evento de lançamento,a Carfor abriu as portas aopúblico durante todo ofim-de-semana para quetodos pudessem desfrutarda experiência de condu-zir o Novo Ford Fiesta.“Este modelo é sem dúvi-da uma forte aposta nosegmento B onde se con-centra a maior quota devendas nacional”, remataPaulo Marques.

Andreia Fernandes

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Transporte próprio587587569 | Ajudante de Cozinha |m/f | Sintra | 04ºano | Comexperiência587588573 | Ajudante de Cozinha |m/f | Vale Flores | - | Comexperiência mínima de 12 meses | |587558697 | Ajudante de Electricista| m/f | Serra das Minas | 09º | Comou sem experiência / Carta deLigeiros587570594 | Ajudante de Farmácia |m/f | Algueirão | 12ºano | Com ousem experiência |587587914 | Ajudante de Lar | m/f |Sintra | - | Com experiência / Cartade Ligeiros587593295 | Ajudante de Lar | m/f |Mira-Sintra | 09º | Com experiência/ Carta de Ligeiros | |587593535 | Ajudante de Lar | m/f |Rio de Mouro | - | Com experiência587587285 | Ajudante de Mecânico |m/f | São João das Lampas | 09ºano| Com experiência para efectuarreparação de empilhadores /Conhecimentos de Electricidade /Carta de Ligeiros | |587593499 | Ajudante de Serralheira/o Civil | m/f | Rio de Mouro | - |Com experiência em alumínio / Cartade Ligeiros | |587570592 | Ajudante de Serralheiro| m/f | Rio de Mouro | 04ºano |Com experiência / Carta de Ligeiros587589005 | Analista de Sistemas |

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Centro de Emprego587582191 | Ajudante de Cabeleirei-ro | m/f | Varge Mondar | 04ºano |Com experiência mínima de 6 meses587548484 | Ajudante de Cozinha |m/f | Linhó | 09ºano | Com ou semexperiência / Carta de Ligeiros | |587570361 | Ajudante de Cozinha |m/f | Linhó | - | Com experiência |587582464 | Ajudante de Cozinha |m/f | Arneiro dos Marinheiros |04ºano | Com experiência /

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Page 12: Document36

| PÁG 12 O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

É pena, mas a verdade éque as leguminosas perde-ram lugar à mesa. Alimen-tos como o feijão, o grão-de-bico, as lentilhas, asfavas, o feijão de soja, aservilhas, eventualmente porserem “pequeninos”, sãomuitas vezes esquecidos.Contribui para tal o factode se continuar a pensar que

as leguminosas engordam;que são “pesadas”; que nãosão adequadas a crianças eque, portanto, não vale apena incluí-las nas refeiçõesfamiliares; que as legumino-sas secas têm uma prepara-ção demorada porque têmde ser demolhadas e apre-sentam um elevado tempode cozedura; porque têm

um sabor pouco agradávelou não sabem a nada…

Vamos à contra-argu-mentação?1. As leguminosas proporci-

onam uma combinaçãoúnica de proteínas, hidra-tos de carbono, fibra, vi-taminas e minerais.

2. De todos os produtos ve-

getais as leguminosas sãoos melhores fornecedoresde proteína vegetal. Emmédia, possuem entre 20a 25% de proteínas.

3. Ao contrário de outrasfontes proteicas, as legu-minosas têm um baixoteor de gordura e nãocontêm colesterol. Incluí-las na alimentação é umaboa forma de diminuir oconsumo de carne.

4. Fornecem hidratos de car-bono complexos e são ex-celentes fontes de fibra.Consumir leguminosascontribui para maiores ní-veis de saciedade (ajudan-do a uma melhor gestãodo peso), para manter osníveis de açúcar no sangue(desejável nos diabéti-cos), para a diminuição docolesterol sanguíneo e aum melhor funcionamen-to do trânsito intestinal(previne-se a obstipação)

5. São fontes de vitaminas eminerais como o ácido fó-

lico, potássio, ferro, mag-nésio, tiamina (vit. B1),zinco, fósforo.

6. Vários estudos indicamque o consumo de legumi-nosas diminui o risco dedoenças cardiovasculares ede vários tipos de cancro.

7. A partir de 1 ano de idadeas leguminosas devem fa-zer parte da alimentaçãodas crianças, dada a suariqueza nutricional.

8. Demolhar as leguminosasdurante várias horas antesde serem cozinhadas e emdiferentes águas ajuda aque libertem as substân-cias naturais que podemprovocar flatulência e di-ficuldades digestivas empessoas susceptíveis.

9. Se utilizar a panela de pres-são a sua cozedura é maisrápida. E pode sempre op-tar pelas leguminosas en-

latadas, que são cozidasdentro da lata apenas emágua e sal, sem corantesnem conservantes.

10. São baratas.

Se já estiver convencido,experimente consumi-las,pelo menos, 3 vezes por se-mana:1 Em sopas, quer em puré ou

inteiros.2 Nas suas saladas.3 Para enriquecer os seus

pratos: nas jardineiras, ar-roz de feijão, massada degrão com legumes, fran-go estufado com lenti-lhas, ervilhas com ovos,feijoada de choco, feijão-frade com atum, grão combacalhau ou soja à bolo-nhesa.

Associação Portuguesa de Dietistaswww.apdietistas.pt

saúde

Quase todos querem serpais. Pelo menos, quase to-dos o acabam por ser e,quando não o são, é quasesempre por condicionalis-mos fisiológicos, genéticosou de saúde em geral.

Com isto, torna-se im-portante pensar o que seráser “pai”, entendido paraambos os progenitores.

Por definição, um pai éalguém que tem filhos.Compreende-se que esteconceito reduz o papel pa-

rental à condição biológica.Pai é também aquele quedesempenha um papel pa-rental, ou seja, cuidador, aolongo da vida de alguém, ouseja, dar tudo o que um paidá, menos os genes.

Poderemos, porém, pensarse aqueles que se tornam paiso querem ser de facto, istoporque sê-lo implicaria cuidarde alguém, e não o contrário.

Coloca-se a pergunta:para que servem os filhos? Eouvimos respostas diversas,

nem sempre assumidas pelospróprios com facilidade, nãosó perante os outros, mastambém perante si mesmos.

Os filhos são precisospara se conseguir uma inte-gração no convencionalismoexigido pela sociedade. Sãoos conceitos de igualdadecomparativa e de estatutosocial que imperam.

Imaginemos agora alguémque, pela vida fora, se sentiupermanentemente inferiori-zado e incapaz de definir a suautilidade para o mundo. Terum filho é como sair a sortegrande, pela possibilidade deprovar todas as suas capacida-des enquanto pessoa. É o paique parece que cuida demais.Enquanto pequeno, o filhorecebe todas as atenções e cui-dados de forma exemplar, etudo parece ajustado. Come-çando a crescer e a procurarnaturalmente a sua individu-alidade e autonomia, estas se-

rão negadas pelo pai, que sedemonstra rejeitado ou tidocomo um inútil, pois a repre-sentação de si incidia unica-mente na função parental eem nada individual. Ao invésde um equilíbrio no investi-mento em si e na função pa-rental, este pai só conseguegostar de si se o filho se dei-xar cuidar por ele, porque so-mente assim prova a si pró-prio que é capaz de fazer algobem, ou seja, que tem poten-cialidades enquanto pessoa.

Outro exemplo é o pai quesente a vida vazia. Na prática,não tendo um filho para cui-dar, não tem nada para fazerou, no caso de se sentir insa-tisfeito nas relações que esta-beleça, a ausência do filhoimplica solidão e tristeza, peloque o filho é eleito como ocuidador afectivo. Natural-mente, o filho perderá direi-tos de convívio com os ami-gos ou namorados, porque os

sentimentos do pai serão in-feridos como os mais impor-tantes de todos.

E, como as razões para seter filhos são muitas, temosainda aqueles que, enquantopais, repõem a justiça face àssuas vivências do passado. Ten-do crescido perante pais auto-ritários, agressivos e castrado-res, agora podem assumir aposição de poder perante al-guém pelo que, estranhamen-te, impõem aos filhos igualsofrimento àquele que senti-ram quando eram filhos de al-guém. Parecem depositar o alí-vio na consciência de que,assim, não serão os únicos aviver tais experiências.

Dito isto, poderíamos ain-da acrescentar os casos emque se aumenta o número de

filhos para se ver crescer umsubsídio estatal qualquer, oupara que estes sirvam demão-de-obra e sustento fi-nanceiro da família.

Em conclusão, os filhoscuidam e narcisam os pais,suprimem-lhes necessidadesafectivas que não lhes perten-cem, entre tantas outras fun-ções. Não deveria ser ao con-trário? Não estarão os paiscentrados no que necessitam,negligenciando as necessida-des dos filhos? Não estarãoinvertidos os papéis?...

Na próxima edição:

Medo de sentimentos

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LEITOR INFORMADO

saúde

Inversão de papéis Por: Paula Barbosa – Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta

LeguminosasUm alimento para o futuro

Por: Raquel Ferreira – Dietista

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PÁG 13 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

Não sei se gosta de ane-dotas. Mesmo assim, arris-co utilizar este espaço paracontar uma: era uma vez umjovem casal, trabalhadoresagrícolas casadinhos defresco, que na compreensí-vel e saudável ânsia de nãodesperdiçar um único cha-mamento amoroso e dadoque nem sempre laboravamjuntos, adoptaram um códi-go de aproximação: imagi-nativos, sempre que ele ti-nha um ataque daqueles quecertos felizardos ainda sen-tem, ripava da espingarda edisparava um tiro; no silên-cio da paradisíaca planície,ela, boa também de tímpa-no, localizava o estrondo elogo deixava foice e marte-lo, correndo para os braçosdo amante.

Mas como não há bemque sempre dure, sucedeuque, no meio de tanto en-tusiasmo, eles não se aper-ceberam que abria a épocada caça. E o resultado, nãotendo sido fatal, deixou in-deléveis e dolorosas marcasa partir do instante em quecomeçou o tiroteio às le-bres, com a jovem a correr,desvairada, de um lado parao outro, em demanda do ro-mance interrompido. Adi-vinho que o vosso pensa-mento me manda às urtigas,considerando que a anedo-ta não tem graça nenhuma

(assistir-lhe-á razão, mascompreenda que não posso,aqui, imitar o HermanJosé…).

De qualquer modo, soutentado a compartilhar estaanedota a pensar na impres-sionante barafunda que gras-sa por esse Mundo afora eque dá pelo nome de crise fi-nanceira (e económica), fe-nómeno cíclico com quenem economistas e políticosfazem muita questão deaprender. Na verdade,olhando um nadinha paratrás, todos os responsáveisse davam conta de uns tiri-nhos aqui e ali, mas, no seudourado pedestal, optarampor achar que era o noivo achamar a noiva. E, enquan-to o coito se mantivesseaprazível… Enfim, contrari-ando o Vaticano, é caso paradizer que é sempre bom usarpreservativo!

Façam o favor de não(me) perguntar quando éque a guerra vai acabar e qualo número de espécies abati-das. Já vivi o suficiente parasaber que o Homem temmemória curta, uma insufi-ciência agravada com o fac-to da cultura da impunidadee da ganância ter passado aperna à cultura de Cannabis,planta que, como se sabe,cada vez mais é utilizadacom efeitos socialmente cri-minosos.

Desejando que as répli-cas do atentado não se pro-longuem por muito tempo,ainda sou tentado a reco-mendar um pouco de pu-dor, o refrear da demago-gia e da mentira. Perceboque (politicamente) se ten-te aproveitar as muitas edetestáveis fissuras do Ca-pitalismo para pôr as má-quinas de lavagem da His-tória a funcionar, à misturacom lamentos à queda doMuro de Berlim. Mas há li-mites!

Felizmente - ao contrá-rio do que, por demasiadose tristes anos, sucedeupara lá de uma horrendaparede -, agora e aqui, nademocracia de que algunsse servem mas que não di-gerem, todos são livres detentar vender o peixe quequiserem. O que abominoé que jamais tenham a co-ragem de reconhecer que opescado já morreu de po-dre, e sem glória. E toda agente intelectualmentehonesta reconhecerá que,mais condenável do que alavagem de dinheiro, é atentativa de lavagem dasmemórias…

Confesso que não eraesta a conversa que tinha emmente para hoje. Propunha-me abordar o empenho daJuventude Socialista, doBloco de Esquerda e de Os

Verdes em que se legisle so-bre casamentos homossexu-ais. Quiçá me emprestariaum toque de modernidade.Todavia, dispenso tais to-ques: frontalmente, não ati-no com a fusão - sob o chei-rinho de flor de laranjeira -,de pilinhas com pilinhas oude rachinhas com rachinhas.Cada um faça o que quiser,defenda os seus interesses,mas já chega de pôr o Mun-do de pernas para o ar. Sou

retrógrado? Sim, com mui-to prazer.

Termino com outra ane-dota, esta oferecida pelo pre-sidente da Área Metropolita-na do Algarve, quandorecentemente criticou a faltade legislação nacional sobreprotecção de piscinas priva-das. Mas, meu caro MacárioCorreia, o senhor ainda é da-queles que pensam que amorte de cinco crianças empiscinas privadas no Algarve,

durante este Verão, se ficoua dever à falta de leis?

Em vez de andar aos tiros,não seria mais inteligente,mais decente, abordar a ques-tão pelo lado da ausência decuidados por parte dos pais?Ou será que um dia destes,mesmo os que não têm pisci-na, ainda terão de pagar paraque os donos de tais luxosusufruam de um guarda mu-nicipal a fazer de ama-seca?Era só o que faltava…

opinião

Apontamento Por Vítor Botelho

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PÁG 15 |O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

Numa tentativa de inova-ção, a loja Brilho da Luzconciliou durante 1 e 15 deOutubro, pintura e ilumina-ção. Luiz Manni, um artistabrasileiro, expôs as suasobras num ambiente total-mente diferente. Com umatécnica muito artesanal eatravés dum processo mui-to delicado Luiz Manni “de-senha a chapa, recortando overniz e aplicando os mate-riais” que precisa para a peçafinal.

Enquanto conduzia oCidade VIVA numa visitaguiada à sua exposição, ex-plicou que “cada quadro foifeito por uma razão”, o deVeneza teve uma influênciafamiliar, visto a sua avó pa-terna ter sido de Veneza,pintou o quadro sem “nun-ca ter estado na cidade”.Londres e Tóquio foramfeitos “por encomenda”. Oprimeiro foi “pedido porum escritório de advogadosque comemorava 50 anos”e o segundo foi pedido porum amigo que vive na cida-de e que lhe enviou foto-grafias panorâmicas da ci-dade de maneira a que Luiz

Manni conseguisse realizara sua obra da melhor for-ma.

Da sua cidade natal, o Riode Janeiro, tem vários qua-dros, no entanto, considera-a uma calamidade por todasas mudanças que sofreu aolongo dos tempos. “Contra-riamente a Lisboa”, diz o ar-tista, “que faz lembrar todosos momentos em que brin-cava no jardim de minhacasa”.

A Associação de ÁguaForte em Portugal ajudouo artista a divulgar o seutrabalho. Uma das suasmais novas obras é uma vis-ta panorâmica sobre o rioTejo, onde se pode ver aponte 25 de Abril e que oartista fez a partir do Cris-to Rei. Confessa que “estetrabalho foi feito em tem-po recorde”.

Decidiu fazer esta expo-sição na loja Brilho da Luz,aconselhado por uma ami-ga. Assim como quandoexpôs na Fábrica de Braçode Prata e no restauranteOrixás, cujo tema foi “Riode Janeiro: Sintra Brasilei-ra”, por lembrar o nosso

concelho na sua vegetaçãoe floresta.

O artista e o responsávelpela loja revelaram ao Cida-de VIVA que “foi uma boaexperiência”, por aliaremnum mesmo espaço duasáreas tão diferentes, a pintu-ra e a iluminação.

Sara Lajas

lazer

Luz sobre a Arte

AGENDA OUTUBRO 2008

Carlos do Carmo, João Lobo Antunes, Luís Represas, Marcelo

Rebelo de Sousa, Camané e muitas outras figuras públicas

“emprestaram” os seus brinquedos de infância para a exposição

“Brinquedos Personalizados”, inaugurada a 19 de Outubro, no

Museu do Brinquedo. Livros, bonecas, comboios, soldadinhos, jogos, construções, peluches, etc, são algumas das recordações da

infância de figuras públicas portuguesas. Simultaneamente, será exibido um DVD com depoimentos

dessas mesmas pessoas sobre a história e sua relação com o

brinquedo exposto. Esta exposição estará patente ao público até 28 de

Fevereiro de 2009.

Teatro e visita nocturna em Odrinhas25 de Outubro, Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas

Figuras públicas partilham recordações de infância em SintraMuseu do Brinquedo, até 28 de Fevereiro

No próximo Sábado, dia 25, pelas 16 horas o Arcos Shopping

/E.Leclerc em Algueirão, vai animar com a palhaçada do palhaço Riso. O palhaço resolveu fazer uma

visita aos seus amigos de palmo e meio e ajudá-los a escrever ou

desenhar as suas cartas para o Pai Natal! Pois,�o Pai Natal,

assim�que se aproxima Dezembro, a quadra natalícia, fica mais

atarefado. Mas como não podia deixar de ser, pelo meio de tanto

papel e desejos e palavras, o Palhaço Riso está sempre

preparado para a palhaçada e brincadeiras com a criançada.

Palhaçada no Arcos Shopping 25 de Outubro, Algueirão

No próximo dia 25 de Outubro, o Sintra Estúdio de Ópera em co-

produção com o Centro Cultural Olga Cadaval, apresenta um recital de guitarras por Régine Campagnac e João Santos. Este recital terá lugar às 17h no Olga Cadaval, em Sintra.

O recital, de carácter experimentalista pretende, de uma forma descontraída, apresentar os

pontos de união e clivagem das diversas linguagens musicais,

nomeadamente, a Clássica, o Jazz, a Bossa Nova ou mesmo o Samba.

Este primeiro ciclo, aposta na diversidade estilística, em termos de

programas e na originalidade de algumas das formações que se apresentam. Mais informações através do telefone 219107110.

“Do Clássico ao Jazz” – Uma Fusão de Linguagens25 de Outubro, Centro Cultural Olga Cadaval

Estamos em 1543. Dois grupos de humanistas ligados à Corte d’el Rei

D. João, o terceiro de seu nome, percorrem o termo de Sintra em

busca das antiqualhas deixadas pelos Romanos. É assim que se inicia a

peça de teatro que, na noite de 25 de Outubro, pretende recriar a busca

incessante de D.João III por vestígios arqueológicos da presença

romana na Península Ibérica. Durante uma noite é possível assistir

a esta peça de teatro e, simultaneamente, realizar uma visita nocturna ao Museu Arqueológico de S.Miguel de Odrinhas. São dois em um por 8€/visitante, com marcação prévia. Três sessões, às 21h, 22h e

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| PÁG 16 O JORNAL COM NOTÍCIAS • OUTUBRO DE 2008

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A Câmara de Sintra e a As-sistência Médica Internacional(AMI) assinaram esta semanaum protocolo para a reutiliza-ção de óleos domésticos usa-dos ao abrigo do qual a orga-nização não-governamentalrecebe 12 cêntimos por cadalitro reciclado, noticia a Lusa.Proteger o ambiente e fomen-tar a utilização do biodiesel apartir de óleos domésticosusados são, segundo os presi-dentes da Câmara de Sintra eda AMI, os principais objecti-vos do projecto.

O presidente da AMI, Fer-nando Nobre, defendeu que obiodiesel “só tem razão de serse for produzido sem recursoa solos ou a alimentos própri-

os para os seres humanos ouanimais”. O protocolo envol-ve a Higiene Pública, Empre-sa Municipal e a Agência Mu-nicipal de Energia de Sintra,aproveitando um programa dereutilização de óleos alimenta-res iniciado em 2005, referiu opresidente Fernando Seara.

Com 23 oleões instaladosno concelho, a autarquia járecolheu 97.647 litros deóleos usados desde 2005,transformando-os em biodi-esel para uso em veículosmunicipais. A verba recebi-da pela AMI destina-se aosquatro projectos sociais:Centros Porta Amiga, Equi-pas de Rua, Apoio Domici-liário e Abrigos Nocturnos.

Sintra recicla óleosusados e ajuda AMI

As obras de reconstruçãoda Quinta de Vale dos An-jos, frente ao palácio de Se-teais, em Sintra, continua-vam esta quarta-feira semqualquer informação no lo-cal. “De um dia para o outrodesapareceu o aviso obriga-tório, depois da notícia sairnos jornais”, queixa-se JoãoCachado, professor aposen-tado. A propriedade perten-ce ao empresário MiguelPais do Amaral, que tambémé administrador da empresaque está a efectuar a obra.

O aviso do alvará núme-ro 405/2008, a cuja fotogra-fia o Cidade VIVA teveacesso, informava que a em-presa Quifel - Administra-ção de Imóveis irá ali cons-truir até 17 de Julho de

2011, um prédio de habita-ção com uma cércea de 5,2metros., O projecto de ar-quitectura foi aprovado em28 de Janeiro de 2008 e pre-vê uma área de 872,81 m2acima da cota da soleira,mais 443,70 m2 abaixo.

A destruição da habita-ção que existia no local foidenunciada esta semana poralguns munícipes. “A casa jásó é visível nas imagens aé-reas disponíveis na inter-net”, lamenta FernandoCastelo. A obra actual podeser vista desde a Rua Barbo-sa du Bocage, que dá aces-so a Monserrate, ou atravésda Azinhaga de Vale dosAnjos, que dá acesso pedo-nal à Pena e que está agoraparcialmente obstruída.

“Não está certo que em ple-na serra, num local patrimó-nio da Humanidade, se es-teja a proceder a este tipode movimento de terras”,afirma o munícipe, enquan-to observa o aterro de vári-os metros de altura mesmoao lado da estrada.

Segundo fonte do Insti-tuto de Conservação da Na-tureza, a Comissão de Ges-tão do Parque NaturalSintra-Cascais deu parecerpositivo ao projecto em2005. “A quinta insere-se emárea de protecção parcial 1,podendo ser autorizadas re-construções (que incluamdemolição do existente),desde que o projecto nãoultrapasse a área anterior”,explica o ICNB. A mesma

fonte informa que “a obrafoi fiscalizada já esta sema-na, não tendo sido detecta-das discrepâncias com o pro-jecto aprovado”.

O ICNB explicou aindaque “não compete ao Parquedar parecer sobre questõesarquitectónicas”, que sãoanalisadas em sede de licen-ciamento camarário. “O Par-que limita-se a avaliar o pro-jecto em termos deconservação da natureza e devolumetria, e neste caso, aárea bruta em projecto é cer-ca de 50 metros inferior àárea pré-existente”, acres-centa. Quanto ao aterro, diza mesma fonte, “é uma situ-ação normal”.

Até ao momento não foipossível obter qualquer es-clarecimento por parte daCâmara de Sintra, um pro-blema que João Cachadotambém lamenta. “A Câma-ra devia estar preocupadacom o património culturalque existe. Quero que ex-pliquem o que foi autoriza-do para este local, mesmoque esteja tudo certo”.Também a Associação deDefesa do Património deSintra esteve no local “a in-vestigar o estado da obra”,mas reserva qualquer posi-ção para “após consulta aoregisto predial de Sintra”,avança Adriana Jones.

Luís Galrão

A CDU lançou um abai-xo-assinado onde exige “a re-solução das graves carênci-as existentes no concelho” emmatéria de saúde. Numa con-ferência realizada na quarta-feira, o vereador Baptista Al-ves reforçou a análise críticado sistema de saúde do con-celho, que diz estar em “rup-tura”. “Existem mais de 100mil utentes sem médico de fa-mília” e há carência de enfer-meiros e pessoal administra-tivo e auxiliary, uma “situaçãoinaceitável”.

A CDU teme que o Go-verno não esteja a planearquaisquer investimentos emequipamentos, “tal como secomprova pela inexistência na

proposta de PIDDAC para2009”. As carências esten-dem-se aos centros de saúde,que “funcionam sem as con-dições necessárias”. Quantoao Hospital Fernando daFonseca, “tem sido demons-trado o erro que constituiu amodelo de Gestão adoptado,estando finalmente em reso-lução esta situação que tantasdificuldades e aborrecimentostrouxe à população. No en-tanto, a alteração do modelode gestão não é suficiente parafazer face às necessidades deassistência médica de umapopulação de mais de 600 milpessoas”, pelo que “é funda-mental e urgente um novohospital.”

CDU lança abaixo assinado emdefesa de mais Saúde em Sintra