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Comissão Técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado Relatório Final IV MICRO-ESTRUTURAS 5 – MDN Ministério da Defesa Nacional (Julho/2006)

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Comissão Técnica do

Programa de Reestruturação

da Administração Central do Estado

� � �

Relatório Final

IV MICRO-ESTRUTURAS

5 – MDN

Ministério da Defesa Nacional

� � �

(Julho/2006)

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 1

V/5 – Micro-Estruturas do MDN

ÍNDICE 5. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL............................................................. 1

5.1. NOVA MACRO-ESTRUTURA DO MINISTÉRIO .................................................................. 2

5.2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO FORMAL DAS ESTRUTURAS INTERNAS ........................................... 3

5.2.1. Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional.............................................. 3

5.2.2. Inspecção-Geral da Defesa Nacional ........................................................... 9

5.2.3. Polícia Judiciária Militar.........................................................................15

5.2.4. Secretaria-Geral...................................................................................20

5.2.5. Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar........................................29

5.2.6. Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa (DGAIED) ...............35

5.2.7. Centro de Altos Estudos de Defesa Nacional................................................42

5.2.8. Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência ................................48

5.2.9. Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA)....................................49

5.2.10. Instituto Hidrográfico ............................................................................55

A apresentação das estruturas do ministério obedece em geral à seguinte abordagem:

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

C) Alterações Introduzidas

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 2

55.. MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA DDEEFFEESSAA NNAACCIIOONNAALL

5.1. Nova Macro-Estrutura do Ministério

Serviços Operacionais

Órgãos Consultivos e Comissões

Suporte àGovernação

Suporte àGestão deRecursos

MINISTÉRIODA DEFESA

NACIONAL

Força AéreaForça AéreaExércitoExércitoMarinhaMarinha

Secretaria-GeralSecretaria-Geral

Inspecção-Geralda Defesa NacionalInspecção-Geral

da Defesa Nacional

Direcção-Geral de Política de Defesa

Nacional

Direcção-Geral de Política de Defesa

Nacional

Conselho

de Chefes

de Estado-Maior

ConselhoSuperior Militar

Conselho

de Chefes

de Estado-Maior

Conselho

de Chefes

de Estado-Maior

ConselhoSuperior Militar

ConselhoSuperior Militar

Estrutura de Missão para a Extensãoda Plataforma Continental

Estrutura de Missão para os Assuntos

do Mar

Estado-Maior General das Forças

Armadas

Estado-Maior General das Forças

Armadas

ControladorFinanceiro

Polícia JudiciáriaMilitar

Polícia JudiciáriaMilitar

Direcção-Geralde Pessoal

e Recrutamento Militar

Direcção-Geralde Pessoal

e Recrutamento Militar

Instituto de Acção Social das Forças

Armadas

Instituto de Acção Social das Forças

Armadas

Direcção-Geralde Equipamentose Infra-Estruturas

de Defesa

Direcção-Geralde Equipamentose Infra-Estruturas

de Defesa

Centrode Altos Estudosda Defesa Nacional

Centrode Altos Estudosda Defesa Nacional

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 3

5.2. Modelo de Organização Formal das Estruturas Internas

5.2.1. Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) é dirigida por um director-geral coadjuvado por um subdirector-geral. É composta por 5 direcções de serviço operativas e uma unidade de suporte (secção administrativa). Tem ao seu serviço 50 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de €8.008.555, dos quais €6.781.443 correspondem ao financiamento da actividade de Cooperação Técnico-Militar, resultante de acordos de cooperação bilateral, desenvolvidos através de Programas-Quadro, abrangendo projectos diversos.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geralde Política de Defesa Nacional

DGPDN

(1 DG, 2 SDG)

Divisão de ApoioAdministrativoDivisão de ApoioAdministrativo

Direcção de Serviçosde Planeamento

Estratégico

Direcção de Serviçosde Planeamento

Estratégico

Direcção de Serviçosde Avaliação e Gestão

da Informação

Direcção de Serviçosde Avaliação e Gestão

da Informação

Direcção de Serviçosde Cooperação

Militar

Direcção de Serviçosde Cooperação

Militar

Direcção de Serviçosde RelaçõesInternacionais

Direcção de Serviçosde RelaçõesInternacionais

Missão da Estrutura

A Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) tem por missão garantir o estudo e assessoria técnica na formulação das grandes linhas de acção da política de defesa, no planeamento estratégico de defesa e nas relações internacionais, bem como garantir as respectivas estruturação, coordenação, avaliação e consolidação.

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 4

Atribuições da Estrutura

� Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento, estudos comparados e análise do ambiente externo, na área da Segurança e Defesa, através da identificação de ameaças e riscos e antecipação de oportunidades;

� Formular objectivos prioritários, assegurar a planificação financeira dos programas, medidas, projectos ou actividades e consequente concentração dos recursos em áreas criticas;

� Definir no plano técnico, na área da Segurança e Defesa, objectivos e indicadores estratégicos que indexem e objectivem os resultados pretendidos com as políticas ministeriais;

� Possuir uma visão global e actual sobre a actividade e desempenho dos organismos e serviços integrados no MDN, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados;

� Definir o quadro global nacional na área da Segurança e Defesa, no sentido de permitir a articulação e coerência das prioridades estratégicas superiormente definidas, nomeadamente entre o Sistema e o Dispositivo de Forças Nacionais e a Lei de Programação Militar, as Políticas Nacionais de Armamento, de Infra-Estruturas, de Pessoal e Financeira;

� Dirigir e coordenar a elaboração de um plano anual de participação e acompanhamento do MDN nas actividades de organizações internacionais e dos órgãos das alianças de que Portugal faz parte;

� Avaliar de forma sistemática a participação do MDN em reuniões e outros actos de relacionamento internacional;

� Apoiar a definição e coordenar as relações internacionais no âmbito do MDN, designadamente no quadro da ONU, UE, NATO e CPLP, e proceder à sua avaliação, em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, observando o princípio da unidade da acção externa do Estado;

� Assegurar, sem prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e observando o princípio da unidade da acção externa do Estado, o relacionamento bilateral na área da Defesa, nomeadamente com os Países de Língua Oficial Portuguesa, garantindo a sua adequada execução;

� Apoiar tecnicamente o Governo na elaboração de instrumentos de previsão orçamental, em articulação com os instrumentos de planeamento garantindo a articulação com o Controlador Financeiro;

� Garantir a articulação com a Inspecção-Geral de Defesa Nacional;

� Promover, nas suas áreas de atribuição, a coordenação e articulação com os serviços do MDN e com entidades congéneres.

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 5

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Planeamento Estratégico (DSPE)

� Elaborar estudos de situação e análises prospectivas que conduzam ao planeamento estratégico de defesa, apurando as capacidades nacionais, no âmbito político-militar;

� Elaborar estudos e apresentar propostas que contribuam para a definição e fundamentação das decisões superiores referentes à defesa nacional;

� Elaborar planos estratégicos, formular objectivos prioritários, proceder à coordenação da respectiva planificação financeira e identificar as áreas prioritárias para a concentração de recursos;

� Elaborar dossier para negociação com os organismos e serviços, negociar e reafectar o respectivo envelope financeiro;

� Propor articulados para a Proposta de Lei do Orçamento do Estado e Relatório do Orçamento do Estado.

� Dar parecer sobre as orientações estratégicas de natureza orçamental;

� Em matérias de natureza orçamental e financeira coordenar:

• A preparação das GOP’s ;

• A preparação dos instrumentos previsionais dos organismos e serviços;

• A preparação do orçamento anual e do PIDDAC;

• A elaboração dos planos de actividades;

• O acompanhamento estratégico da execução orçamental, PIDDAC, LPM, I&D e demais programas de investimento;

• As propostas de alteração orçamental que exijam aprovação ministerial (coordenador de programa PIDDAC e outras alterações);

• A transição de saldos e a abertura de créditos especiais;

� Estudar e propor medidas de política relativas à componente militar da defesa nacional;

� Preparar e acompanhar a execução das medidas de política de defesa superiormente determinadas;

� Coordenar com as restantes Direcções de Serviços e nos respectivos âmbitos as seguinte competências:

• Acompanhamento e avaliação da situação internacional no âmbito da política de segurança e defesa;

• Reunião e tratamento da informação respeitante às relações estratégicas de defesa tendo por base o

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 6

Unidades Orgânicas

Competências

desenvolvimento da situação estratégica nacional e a evolução da conjuntura internacional;

� Estudar e preparar medidas orientadoras de organização aplicáveis à estrutura superior da Defesa Nacional, bem como da adequação do planeamento de forças à sua participação em alianças de defesa e à cooperação bilateral;

� Coordenar e participar nos processos de planeamento de defesa das alianças de que Portugal faz parte;

� Participar, em reuniões internacionais e em grupos de trabalho pluridisciplinares e interdepartamentais;

� Assegurar o apoio às reuniões do seu âmbito em que o MDN participe.

Direcção de Serviços de Avaliação e Gestão da Informação (DSAGI)

� Definir um sistema integrado de indicadores de actividade e de performance, estruturais, conjunturais e de antecipação, em articulação com a área de planeamento;

� Avaliar, em matérias de natureza orçamental e financeira, programas e relatórios de actividades e prestação de contas dos organismos e serviços;

� Acompanhar e monitorizar os níveis de execução das políticas e programas superiormente definidos para os diferentes serviços do MDN;

� Proceder à avaliação global do orçamento de investimento;

� Gerir as participações nacionais nas actividades de organizações internacionais e órgãos das alianças de que Portugal faz parte;

� Coordenar as participações do MDN nas actividades bilaterais, das organizações internacionais e das Alianças de que Portugal faz parte, através dos instrumentos de gestão:

• plano anual de participação e acompanhamento;

• relatório anual de avaliação da participação do MDN em reuniões e outros actos de relacionamento internacional;

• plano e relatório anual de avaliação de acções de cooperação militar (CM).

� Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação de base à produção de estatísticas, indicadores e de outra informação de gestão;

� Promover a divulgação pública das estatísticas e estudos realizados;

� Assegurar, no seu âmbito de actuação, o apoio às reuniões em que o MDN participe.

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Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Cooperação Militar (DSCM)

� Elaborar estudos de situação e análises prospectivas das relações de CM em articulação com os adidos de defesa, mantendo a DSPE informada quanto ao envolvimento militar nacional em acções de CM;

� Assegurar a execução do plano anual de acções de cooperação técnico-militar, coordenando e acompanhando as acções de CM;

� Participar, no seu âmbito, em grupos de trabalho pluridisciplinares e interdepartamentais;

� Elaborar, acompanhar e gerir o orçamento afecto à CM;

� No seu âmbito de actuação, assegurar o apoio às reuniões em que o MDN participe.

Direcção de Serviços de Relações Internacionais (DSRI)

� Elaborar estudos, para decisão superior, em apoio das representações nacionais de defesa nas sedes internacionais, incluindo a negociação de medidas de confiança e segurança, do controlo de armamento e da resolução pacífica de conflitos;

� Participar, no seu âmbito, na actividade das organizações internacionais e dos órgãos das alianças de que Portugal seja parte, nos domínios da segurança e defesa;

� Elaborar estudos de situação sobre o relacionamento bilateral e empenhamento militar nacional na cooperação bilateral;

� Planear e desenvolver as relações externas de defesa, apoiando a participação do MDN em reuniões e outros actos de relacionamento internacional, nomeadamente no quadro da ONU, UE e NATO, bem como assegurar a execução de actividades de cooperação bilateral;

� Preparar, negociar e propor os tratados, acordos, convénios e conferências internacionais de interesse para a defesa nacional, em coordenação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Participar, no seu âmbito, em grupos de trabalho pluridisciplinares e interdepartamentais;

� Assegurar o apoio às reuniões do seu âmbito em que o Ministério participe;

� Elaborar textos técnicos, sínteses de resultados e publicações relativos às actividades realizadas;

� No seu âmbito de actuação, assegurar o apoio às reuniões em que o MDN participe.

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C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Introdução na missão da DGPDN das componentes de avaliação, análise estatística e planificação estratégico- financeira.

Instruções constantes das notas metodológicas da CT/PRACE com vista á integração nas Macro-Estruturas dos Ministérios de um órgão de planeamento estratégico.

Reforço de competências na área da programação e avaliação da participação do MDN nas organizações internacionais.

Assegurar uma coordenação eficaz nesta área, bem como a adequação desta participação ao planeamento estratégico.

Criação de uma única unidade orgânica de relações internacionais que concentra as atribuições de dois anteriores departamentos (DRB/DRM).

As actividades prosseguidas pelas Departamentos em causa (Departamento de Relações Bilaterais e Departamento de Relações Multilaterais) são complementares pelo que, e sem prejuízo do normal desenvolvimento das competências que lhe estão atribuídas, considera-se que se deve racionalizar a estrutura.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

� Redução de uma Direcção de Serviços, originada pela fusão dos Departamentos de Relações Bilaterais e Multilaterais num Departamento de Relações Internacionais;

� O quadro de pessoal em vigor para a DGPDN não prevê qualquer lugar de Chefe de Divisão. No entanto, dado que a sua missão é acrescida de novas atribuições - propostas nas Notas Metodológicas para o Gabinete de Planeamento Estratégico, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) - , nomeadamente no reforço da actividade de planeamento estratégico e respectiva correlação com o planeamento financeiro bem como com a componente de avaliação e análise estatística, propõe-se que o número máximo de unidades flexíveis a criar seja de 5 divisões.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 1 1 0

Director de Serviços ou equiparado 5 4 -1

Chefe de Divisão ou equiparado 0 5 5

Outro 0 0 0

Total 7 11 4

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5.2.2. Inspecção-Geral da Defesa Nacional

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) é dirigida por um inspector-geral coadjuvado por um subinspector-geral. É composta por 4 unidades operativas e uma unidade de suporte constituída por 2 duas divisões e 5 secções. Tem ao seu serviço 54 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de € 1.745.808,00 (despesas de funcionamento).

B) Modelo Futuro

Centros de competências

Unidadesde suporte

Inspecção-Geralda Defesa Nacional

IGDN

(1 IG, 1 SIG)

Direcção de Serviçosde Apoio Técnicoe Administrativo

Direcção de Serviçosde Apoio Técnicoe Administrativo

Serviços de Inspecçãoe Auditorias

Serviços de Inspecçãoe Auditorias

Missão da Estrutura

A Inspecção-Geral da Defesa Nacional (IGDN) tem por missão apreciar os métodos e procedimentos de gestão e a correcta utilização dos recursos humanos, materiais e financeiros postos à disposição das Forças Armadas, demais organismos e serviços integrados no MDN ou sob a superintendência ou tutela do respectivo Ministro.

Atribuições da Estrutura

� Assegurar a inspecção das actividades e actos da Administração praticados pelos ramos das Forças Armadas, demais organismos e serviços integrados no MDN ou sob a superintendência ou tutela do Ministro da Defesa Nacional, com vista a garantir o cumprimento das leis, dos regulamentos, dos contratos, das directivas e das instruções ministeriais;

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Atribuições da Estrutura

� Garantir a avaliação da gestão dos organismos e serviços através de auditorias técnica, de desempenho e financeira, recomendando alterações e melhorias e acompanhando a sua introdução;

� Coordenar, em articulação com o EMGFA e com os ramos das FA, os planos e as metodologias de actuação nas acções de auditoria e inspecção, garantindo a racionalidade e complementaridade das intervenções e conferir natureza sistémica ao controlo;

� Proceder a acções de avaliação da eficácia, eficiência e economia na utilização dos recursos para o desempenho das atribuições dos organismos e serviços do MDN;

� Assegurar a obtenção e fornecimento de indicadores de desempenho relevantes para as restantes funções de suporte.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo

� Exercer funções de consultoria e de apoio técnico-jurídico ao inspector-geral;

� Elaborar estudos, pareceres e relatórios informativos especializados e difundir internamente os instrumentos de apoio técnico, as normas e as directivas que forem aprovadas superiormente;

� Participar na elaboração dos projectos do plano e do relatório anual de actividades da IGDN;

� Participar na elaboração do plano anual de inspecções a realizar pela IGDN, com a colaboração dos serviços de inspecção e prestar apoio técnico na preparação de cada uma das acções aprovadas;

� Efectuar a análise, selecção e sistematização dos documentos de natureza técnica e promover a sua divulgação interna;

� Assegurar o apoio técnico e a execução das actividades de carácter administrativo necessárias ao funcionamento da IGDN.

Componente Financeira

� Elaborar a proposta de orçamento anual da IGDN, tendo em consideração o plano de actividades anual;

� Gerir a execução do orçamento praticando e promovendo todos os actos necessários para o efeito;

� Instruir os processos relativos a despesas resultantes do orçamento, informar quanto à sua legalidade e cabimento e efectuar processamentos, liquidações e pagamentos;

� Organizar a conta anual de gerência e preparar os elementos

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Unidades Orgânicas

Competências

necessários à elaboração de relatórios de execução financeira;

� Assegurar a administração dos bens móveis e materiais da IGDN e manter actualizado o respectivo inventário;

� Assegurar o funcionamento e a manutenção das instalações afectas à IGDN.

Componente Recursos Humanos

� Assegurar a gestão de pessoal, organização do cadastro, mantendo actualizados os processos individuais relativos ao pessoal;

� Elaborar o Balanço Social;

� Identificar as necessidades de formação e aperfeiçoamento dos funcionários, elaborar o plano anual de formação e, em conformidade, propor as acções internas ou a frequência de acções externas;

� Assegurar a realização dos procedimentos necessários à avaliação do desempenho do pessoal civil e de notação dos militares que prestam serviço na IGDN;

� Assegurar os procedimentos relativos à administração do pessoal militar em diligência na IGDN, em articulação com os respectivos ramos.

Componente Expediente Geral e Arquivo

� Assegurar a recepção, classificação, registo e distribuição interna da correspondência entrada na IGDN e demais documentação;

� Assegurar o serviço de expedição da correspondência da IGDN;

� Assegurar a organização e manutenção do arquivo geral corrente, intermédio e histórico da IGDN.

Componente Informática

� Receber, verificar e accionar os comunicados de registos de dados destinados à alimentação das bases de dados de apoio técnico, a sua manutenção e actualização;

� Prestar apoio técnico sobre assuntos relacionados com a informática dos Serviços e pronunciar-se sobre as aquisições de meios informáticos necessários à IGDN;

� Garantir a actualização da base de dados estatística e das fichas individuais descritivas das acções de inspecção realizadas pela IGDN.

Serviços de Inspecção e Auditoria:

� Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos organismos no quadro das responsabilidades cometidas ao Sistema de Controlo Interno (SCI);

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Unidades Orgânicas

Competências

� Serviço de Inspecção da administração dos meios financeiros

� Centro de Competências de Avaliação de Programas e Sistemas, Meios Materiais, Meios Humanos

� Proceder à avaliação de indícios de irregularidades, incumprimento de normas e deficiências no funcionamento dos serviços e organismos do MDN, ou sujeitos à tutela do Ministro, propondo e acompanhando a execução de acções com vista à sua regularização;

� Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres, assim como participar na elaboração de diplomas legais sobre matérias das atribuições da IGDN;

� Avaliar a qualidade dos sistemas de informação de gestão, incluindo os indicadores de desempenho;

� Assegurar a transmissão dos resultados da actividade desenvolvida e colaborar no cumprimento das medidas adequadas e na proposta de medidas tendentes à eliminação das deficiências e irregularidades encontradas designadamente, através de acções de follow-up;

� Colaborar com organismos nacionais e internacionais em matérias da atribuição da IGDN;

� Exercer o controlo técnico sobre todos os serviços e organismos do MDN ou sujeitos à tutela do respectivo ministro;

� Elaborar, propor e difundir normas e instruções aplicáveis ao enquadramento das actividades de inspecção, definindo, nomeadamente, os respectivos critérios de avaliação;

� Propor a adopção de medidas de aperfeiçoamento da administração dos meios humanos, materiais, financeiros, dos programas e sistemas, bem como contribuir para a resolução de eventuais deficiências;

� Avaliar os resultados obtidos em função dos meios disponíveis;

� Proceder ao planeamento, realização de auditorias, inspecções e outras acções de controlo que superiormente lhe sejam cometidas e elaborar os respectivos relatórios;

� Assegurar a realização de acções de inspecção, auditoria, inquérito, sindicâncias, peritagens ou outras missões que lhe forem atribuídas por lei ou superiormente determinadas, nomeadamente:

• ao sistema de organização, gestão e funcionamento dos serviços;

• ao processo de execução da Lei de Programação Militar;

• à gestão, desenvolvimento e qualificação dos recursos humanos;

• aos sistemas sanitário, logístico, instrução, convocação e mobilização;

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Unidades Orgânicas

Competências

• aos processos de implementação e sistemas de avaliação da qualidade;

• aos procedimentos de simplificação e racionalização da actividade administrativa.

� Avaliar a gestão dos organismos e serviços do MDN através do controlo de auditorias técnicas, de desempenho e financeiras.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Viabilizar na IGDN a conjugação da estrutura hierarquizada com a estrutura matricial adoptando uma estrutura flexível por projectos.

� Art.ºs 21.º e 22.º da Lei n.º 4/2004,de 15 de Janeiro, e al. c) do n.º 4 e Anexo II da RCM n.º 39/2006, de 30 de Março, publicada no DR, Série B, de 21 de Abril.

� Princípios estabelecidos na RCM n.º 124/2005, de 4 Agosto e nas Notas metodológicas da CT/PRACE.

Reorganização dos serviços nas áreas funcionais de inspecção, sendo criados centros de competências por transformação das actuais unidades orgânicas (IAPS, IAMH, IAMM e IAMF, previstas no art.º 7.º da LO e equiparadas a Direcções de Serviço) e ainda acrescidas competências na área de auditoria em matérias de Organização, Gestão e Funcionamento, Avaliação de Sistemas de Qualidade e Modernização Administrativa.

� Princípios estabelecidos na RCM n.º 124/2005, de 4 de Agosto e nas Notas Metodológicas da CT/PRACE.

� Necessidade de consagrar expressa-mente competências à IGDN em matérias fundamentais, como sejam: o apuramento de indicadores de desempenho, a avaliação de resultados, a uniformização de procedimentos, a dinamização e a avaliação de sistemas da qualidade, entre outros.

� Abandono do figurino previsto na LO, de desagregação das competências em acção inspectiva e fiscalizadora, por um lado, e acção de apoio técnico ao Ministro, por outro (n.os 2 e 3, do art.º. 3.º do DL n.º 72/2001, de 26 de Fevereiro).

Concentração dos serviços de apoio técnico e instrumental numa única subunidade orgânica.

Princípios estabelecidos na RCM n.º 124/2005, de 4 Agosto e nas Notas Metodológicas da CT/PRACE.

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D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

� Redução de 3 inspectores-directores (Directores Serviços) e 4 inspectores-coordenadores (Chefes de Divisão) nos Serviços de Inspecção e Auditoria;

� Redução de 2 chefes de divisão (DEPAT e DAG) nos Serviços de Apoio Técnico e de Administração.

Na IGDN é criada uma estrutura mista que integra a actual unidade orgânica denominada “Inspecção de Administração dos Meios Financeiros” e centros de competências que adoptarão uma estrutura flexível por projectos, por transformação das actuais unidades orgânicas (“Inspecção de Administração de Programas e Sistemas”, “Inspecção da Administração dos Meios Materiais” e “Inspecção de Administração de Meios Humanos”) e por aditamento de novas áreas funcionais, no âmbito da modernização administrativa, organização, gestão e funcionamento dos organismos e serviços.

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 4 divisões e 3 secções.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 1 1 0

Director de Serviços ou equiparado 5 2 -3

Chefe de Divisão ou equiparado 10 4 -6

Outro 0 0 0

Total 17 8 -9

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 15

5.2.3. Polícia Judiciária Militar

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Policia Judiciária Militar (PJM) é um corpo superior de polícia criminal auxiliar da administração da justiça, dirigida por um director coadjuvado por um subdirector, sendo composta por 2 unidades operativas sediadas em Lisboa e no Porto e 2 unidades de suporte (1 Direcção de Serviços e 1 Divisão). Tem ao seu serviço 102 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de €1.448.889.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Polícia Judiciária MilitarPJM

(1 D, 1 SD)

Direcção de Serviçosde Apoio Técnicoe Administrativo

Direcção de Serviçosde Apoio Técnicoe Administrativo

Departamentode Investigação

Criminal de Lisboa

Departamentode Investigação

Criminal de Lisboa

Departamentode Investigação

Criminal do Porto

Departamentode Investigação

Criminal do Porto

Missão da Estrutura

A Polícia Judiciária Militar (PJM) tem por missão investigar crimes estritamente militares e dos crimes comuns cometidos no interior das unidades, estabelecimentos e órgãos militares.

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Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 16

Atribuições da Estrutura

� Coadjuvar as autoridades judiciárias na investigação;

� Desenvolver e promover as acções de prevenção e investigação da sua competência ou que lhe sejam cometidas pelas autoridades competentes;

� Coadjuvar as autoridades judiciárias em processos relativos a crimes cuja investigação lhe incumba realizar ou quando se afigure necessária a prática de actos que antecedem o julgamento e que requerem conhecimentos ou meios técnicos especiais;

� Efectuar a detecção e dissuasão de situações propícias à prática de crimes estritamente militares, em ligação com outros órgãos de polícia criminal e com as autoridades militares;

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo (DSATA)

� Elaborar o orçamento e acompanhar a sua execução;

� Verificar a conformidade legal e a regularidade de todos os documentos de receita e de despesa e submetê-los a despacho;

� Organizar a contabilidade e executar a respectiva escrituração;

� Proceder à verificação e liquidação das contas correntes mensais das unidades orgânicas de investigação criminal;

� Processar os vencimentos e demais abonos e descontos do pessoal;

� Dar o necessário apoio em matéria financeira aos departamentos de investigação criminal;

� Organizar a conta de gerência;

� Assegurar a organização e manutenção do arquivo geral corrente, intermédio e histórico da PJM;

� Manter actualizado o inventário e património afecto à Polícia Judiciária Militar e assegurar que o mesmo se mantenha nos locais próprios;

� Proceder à gestão de viaturas automóveis;

� Assegurar a informação necessária à correcta gestão do pessoal da Polícia Judiciária Militar, submetendo a despacho os processos relativos a recrutamento, selecção e provimento, bem como os respeitantes a promoção, nomeação e aposentação do pessoal;

� Elaborar a ordem de serviço;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 17

Unidades Orgânicas

Competências

� Promover a movimentação geral dos processos e deprecadas, escriturando os livros respectivos;

� Promover a distribuição de processos e deprecadas sob direcção da autoridade judiciária competente;

� Organizar os ficheiros de processos, notícias e dados técnicos;

� Elaborar relatórios e mapas estatísticos do movimento dos processos e deprecadas, actividades dos investigadores e criminalidade militar;

� Organizar e gerir o arquivo de processos;

� Dar entrada a toda a correspondência processual e proceder à sua distribuição;

� Organizar, registar e gerir os processos de instrução criminal;

� Reduzir a escrito os interrogatórios dos arguidos e a inquirição das testemunhas;

� Assegurar, superiormente, todo o apoio técnico e administrativo relativo à investigação;

� Elaborar os ficheiros das armas de guerra desaparecidas;

� Assegurar o expediente destinado aos departamentos de investigação criminal;

� Planear e apoiar cursos e estágios de formação e aperfeiçoamento do pessoal;

� Programar e orientar a instrução de tiro e de educação física;

� Assegurar a produção, reprodução e documentação técnica necessária à actividade da Polícia Judiciária Militar;

� Executar trabalhos de reprografia, brochura e encadernação;

� Assegurar o funcionamento do laboratório de fotografia e lofoscopia;

� Superintender na segurança do pessoal, instalações e matérias classificadas;

� Difundir junto dos órgãos, entidades e estabelecimentos militares os aspectos relacionados com a actividade da Polícia Judiciária Militar;

� Superintender o pessoal auxiliar e coordenar a organização do respectivo trabalho;

� Assegurar a conservação e distribuição dos artigos de consumo corrente e dos impressos armazenados, bem como a gestão do armazém;

� Guardar, conservar e distribuir o equipamento, o armamento e

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Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 18

Unidades Orgânicas

Competências

as munições;

� Garantir a manutenção das instalações e o funcionamento dos serviços de apoio.

� Proceder à gestão dos sistemas informáticos e de comunicações;

� Proceder à gestão das bases de dados;

� Executar as tarefas que superiormente lhe forem determinadas.

Departamento de Investigação Criminal de Lisboa e Porto (DIC)

� Orientar, dirigir e coordenar a actividade das equipas de investigação, propondo, superiormente, as medidas necessárias à sua eficiente actuação;

� Dirigir os serviços de piquete e unidades de prevenção, nos termos definidos superiormente;

� Remeter à Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo todos os elementos susceptíveis de registo e tratamento;

� Elaborar, as informações anuais do pessoal que lhe esteja directamente subordinado;

� Cumprir os despachos dos magistrados judiciais;

� Identificar e notificar os arguidos e testemunhas;

� Efectuar as diligências que lhe forem delegadas pelas autoridades judiciárias.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Concentrar numa única unidade de apoio (Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo) as competências anteriormente dispersas pela Divisão de Apoio Técnico e respectivas subunidades, bem como pela Direcção de Serviços Administrativos e Financeiros e subunidades.

� Princípios determinados na Lei n.º 4/2004,de 15 de Janeiro.

� Princípios estabelecidos na RCM n.º 124/2005, de 4 de Agosto e nas Notas Metodológicas da CT/PRACE.

Alteração das competências da DAF.

Foram eliminadas as secções de pessoal e a tesouraria que funcionavam junto da DAF.

Foram eliminadas as Secção de Processos e

O Dec. Lei 200/2001 de 13 de Julho impõe uma Estrutura Orgânica fixa, contrária ao espírito Lei n.º4 de 2004. A Estrutura proposta agrega numa direcção de serviços todas as

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 19

Alteração Proposta Fundamentação

Secção de Apoio Geral da DAT.

Foi eliminado o Núcleo de Informática que funcionam junto da DAT.

competências e atribuições das duas unidades de suporte anteriores. Este agregar de competências possibilita ao director uma melhor gestão de meios e recursos visando uma maior celeridade e racionalidade nos procedimentos administrativos. Esta articulação permite ainda uma maior eficácia na prossecução dos objectivos fixados e permite maior eficiência no controlo dos resultados obtidos.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Relativamente ao modelo em vigor, mantêm-se o número de cargos de direcção intermédia.

Os cargos de direcção intermédia com funções de Investigação Criminal são exercidos por Capitães-de-fragata ou Tenentes-coronéis, cujos vencimentos base são suportados pelo Ramo das Forças Armadas de que são originários.

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 1 divisão.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 1 1 0

Director de Serviços ou equiparado 1 3 2

Chefe de Divisão ou equiparado 3 1 -2

Outro 0 0 0

Total 6 6 0

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 20

5.2.4. Secretaria-Geral

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Secretaria Geral (SG) é dirigida por um Secretário-Geral coadjuvado por um 1 Secretário-Geral Adjunto. É composta por 6 direcções de serviço operativas, 5 divisões, 3 repartições, 9 secções e três unidades de suporte. Tem ao seu serviço 160 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de € 8.811.111,00.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Secretaria-Geral(1 SG, 3 SGAdj)

Direcção de ServiçosJurídicos

e Contencioso

Direcção de ServiçosJurídicos

e Contencioso

Direcção de ServiçosFinanceiros e Gestão

Patrimonial

Direcção de ServiçosFinanceiros e Gestão

Patrimonial

Sistema Integradode Gestão.DN

Sistema Integradode Gestão.DN

Direcção de Serviçosde Administração

e Gestão de RecursosHumanos

Direcção de Serviçosde Administração

e Gestão de RecursosHumanos

Direcção de Serviçosde Gestão

de Aquisições

Direcção de Serviçosde Gestão

de Aquisições

Direcção de Serviçosde Relações Públicas

e Documentação

Direcção de Serviçosde Relações Públicas

e Documentação

Direcção de Serviçosde Organização

e Desenvolvimento

Direcção de Serviçosde Organização

e Desenvolvimento

Direcção de Serviçosde Gestão

de Infra-estruturasTecnológicas

Direcção de Serviçosde Gestão

de Infra-estruturasTecnológicas

Direcção de Serviçosde Operação

e Administraçãode Sistemas

Direcção de Serviçosde Operação

e Administraçãode Sistemas

Missão da Estrutura

A Secretaria-Geral (SG) tem por missão assegurar o apoio técnico e administrativo aos membros do Governo em funções no Ministério e aos demais órgãos e serviços nele integrados nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico-jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas.

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 21

Atribuições da Estrutura

� Promover a aplicação das medidas de politica de organização e de recursos humanos definidos para a Administração Pública, coordenando e apoiando os serviços e organismos do ministério na respectiva implementação;

� Assegurar o apoio jurídico e contencioso administrativo aos membros do governo em funções no Ministério e aos demais órgãos e serviços nele integrados;

� Coordenar, tendo em consideração o plano de actividades anual, as propostas de orçamento dos organismos e serviços, comissões e grupos de trabalho por esta apoiados;

� Organizar a conta anual de gerência da SG e dos demais organismos e serviços;

� Assegurar os tratamentos dos processos de arrecadação de receitas e de realização de despesas;

� Coordenar as actividades relativas à aquisição, compra e arrendamento de instalações, equipamentos e serviços e de obras de construção, adaptação, reparação e conservação e controlo da sua execução;

� Prestar serviços na área das tecnologias de informação aos membros do governo em funções no Ministério e aos demais órgãos e serviços nele integrados;

� Gerir bibliotecas e arquivos;

� Prestar apoio administrativo, protocolar e de informação e relações públicas aos gabinetes dos membros do Governo;

� Assegurar o apoio logístico e administrativo ao controlador financeiro.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços Jurídicos e Contencioso (DSJC)

� Assegurar o apoio jurídico aos membros do Governo e aos demais serviços e organismos do MDN;

� Emitir parecer que habilite os membros do Governo a proferir decisão em processos disciplinares;

� Intervir, quando solicitado, em quaisquer processos de sindicância, inquéritos, ou disciplinares, quando para a respectiva instrução se torne necessária a nomeação de pessoa com formação jurídica;

� Assegurar a representação do MDN em processos de contencioso administrativo, bem como apoiar o Ministério Público nos processos em que este represente o Estado;

� Acompanhar os processos de contratação pública no âmbito do MDN, designadamente os desenvolvidos pela Direcção de Serviços de Gestão de Aquisições e pela Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 22

Unidades Orgânicas

Competências

� Participar na preparação, elaboração e análise de projectos de diplomas legais, produzindo, quando tal lhe seja determinado, os prévios estudos jurídicos;

� Propor a difusão pelos serviços do MDN das decisões proferidas pelos tribunais administrativos nos processos que acompanhem e que se revelem de interesse directo para o MDN.

Direcção de Serviços Financeiros e Gestão Patrimonial (DSFGP)

� Coordenar, tendo em consideração o plano de actividades anual, as propostas de orçamento dos organismos e serviços, comissões e grupos de trabalho por esta apoiados;

� Gerir a execução dos orçamentos, praticando e promovendo todos os actos necessários para o efeito, mantendo permanentemente disponível e actualizada informação relativa aos níveis dessa execução;

� Instruir os processos relativos a despesas resultantes dos orçamentos geridos pela SG, informar quanto à sua legalidade e cabimento e efectuar processamentos, liquidações e pagamentos;

� Organizar a conta anual de gerência da SG e dos demais organismos e serviços;

� Preparar os elementos necessários à elaboração de relatórios de execução financeira;

� Manter actualizados indicadores financeiros e estatísticos relativos a despesas da SG;

� Assegurar a gestão dos recursos patrimoniais afectos à SG;

� Organizar e manter actualizado o inventário e cadastro dos bens sob a responsabilidade da SG e OSC’s;

� Assegurar a gestão do parque automóvel;

� Gerir os bens materiais (economato).

Direcção de Serviços de Gestão de Recursos Humanos (DSGRH)

� Promover a aplicação das medidas de política de organização e de recursos humanos definidos para a Administração Pública, coordenando e apoiando os organismos e serviços do MDN na respectiva implementação;

� Organizar e manter actualizado o ficheiro de pessoal e o registo e controlo de assiduidade;

� Assegurar a gestão da formação dos recursos humanos da SG;

� Organizar e manter actualizada a informação relativa aos RH do Ministério, tendo em vista, designadamente, a elaboração do Balanço Social do Ministério;

� Emitir orientações técnicas e proceder à consultadoria jurídica

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 23

Unidades Orgânicas

Competências

no domínio da gestão dos recursos humanos dos serviços do Ministério;

� Prestar apoio administrativo e auxiliar aos gabinetes dos membros do Governo bem como aos OSC que não disponham de serviços próprios;

� Assegurar a recepção, classificação, registo e distribuição da correspondência;

� Assegurar o serviço de expedição da correspondência da SG e dos serviços, comissões e grupos de trabalho aos quais preste apoio.

Direcção de Serviços de Gestão de Aquisições (DSGA)

� Celebrar contratos públicos de aprovisionamento para o estabelecimento de condições de fornecimento de bens e serviços não militares para os OSC, EMGFA e ramos das FA’s;

� Promover a capacidade negocial do MDN junto do mercado, enquanto entidade adquirente ou locadora de bens e serviços;

� Gerir de forma centralizada os contratos de aquisição de bens e prestação de serviços não militares para os OSC, EMGFA e ramos das FA’s;

� Assegurar o processo de contratação pública relativa à aquisição e locação de bens móveis e de serviços de carácter não militar;

� Acompanhar e monitorizar em permanência a execução dos processos de aquisição de bens e serviços, nomeadamente no âmbito da evolução da despesa, controlo de qualidade e avaliação contínua dos fornecedores;

� Proceder ao tratamento da informação e análise estatística com vista à construção de indicadores de gestão para avaliação dos resultados obtidos;

� Agregar e acompanhar continuamente as necessidades de consumos de bens e serviços não militares nos OSC, EMGFA e ramos das FA’s;

� Garantir a gestão material dos stocks e a sua renovação económica.

Direcção de Serviços de Relações Públicas e Documentação (DSRPD)

� Organizar o serviço de recepção e atendimento ao público;

� Atender sugestões, iniciativas e reclamações do público, prestando os necessários esclarecimentos ou promovendo o respectivo encaminhamento para os organismos e serviços responsáveis;

� Assegurar o apoio e coordenar as actividades inerentes à política de informação e relações públicas, assim como o

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 24

Unidades Orgânicas

Competências

protocolo do MDN;

� Preparar e organizar, em articulação com os OSC, quer a estada de personalidades ou missões estrangeiras em visita ao País quer a estada de delegações portuguesas no estrangeiro;

� Promover o acesso em rede das diferentes bibliotecas, recolhendo, tratando e difundindo a informação com interesse para o desenvolvimento das actividades do MDN;

� Organizar o sistema de arquivo geral de forma a proporcionar um meio rápido e eficiente de recuperação da informação;

� Organizar e manter um serviço de documentação;

� Gerir e divulgar interministerialmente os elementos bibliográficos e documentação técnica respeitante à actividade do Ministério;

� Assegurar o atendimento, consulta, empréstimo e informação relativa a fontes documentais;

� Proceder à distribuição interna de normas e directivas necessárias ao funcionamento do MDN;

� Assegurar as acções relativas a trabalhos gráficos e de reprografia dos organismos e serviços do MDN;

� Elaborar e actualizar as tabelas gerais de avaliação, selecção e eliminação de documentos;

� Organizar e manter o arquivo histórico de acordo com as regras arquivísticas nacionais;

Direcção de Serviços de Organização e Desenvolvimento (DSOD)

� Desenvolver e implementar medidas de racionalização e automatização dos processos de trabalho e dos sistemas de comunicação e decisão nas actividades sob sua responsabilidade directa e coordenar e apoiar a implementação deste tipo de medidas nos restantes serviços do MDN;

� Estudar, propor e coordenar a implementação de medidas de inovação e qualidade, bem como das métricas que permitam o seu controlo e gestão;

� Coordenar os planos anuais de actividades da SG e acompanhar a sua execução, em articulação com os demais serviços;

� Definir a política estratégica de TIC do MDN, elaborar o plano estratégico de sistemas de informação e acompanhar o seu cumprimento;

� Assegurar a articulação com os organismos com competências inter-ministeriais na área das TIC, garantindo a participação em iniciativas de natureza transversal, a aplicação no MDN de normas e orientações comuns, a utilização de infra-estruturas

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 25

Unidades Orgânicas

Competências

tecnológicas partilhadas da Administração Pública e a integração em processos aquisitivos agregados com outros Ministérios;

� Definir e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos à selecção, aquisição e utilização de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Planear e controlar o desenvolvimento de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Assegurar a articulação na área de TIC com os organismos do Ministério;

� Definir a política de segurança informática em articulação com as áreas de desenvolvimento, operação e gestão de infra-estruturas;

� Assegurar o levantamento/identificação dos requisitos funcionais ou de negócio para novos desenvolvimentos ou funcionalidades de sistemas de informação;

� Proceder ao levantamento de eventuais insuficiências dos sistemas implementados e à identificação de necessidades complementares;

� Participar nos processos de aceitação aos sistemas implementados;

� Assegurar a formação de recursos humanos no âmbito da sua actuação;

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência.

� Assegurar o desenvolvimento e implementação de novos sistemas de informação;

� Assegurar a manutenção e implementação de novas funcionalidades nos sistemas em produção;

� Assegurar a realização de testes para verificação da conformidade dos sistemas;

� Assegurar a produção de documentação de suporte ao sistema (ex. manuais técnicos, manuais de utilizador);

� Prestar suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência.

Direcção de Serviços de Operação e Administração de Sistemas (DSOAS)

� Assegurar a gestão do Centro de Dados da Defesa Nacional;

� Monitorizar e garantir a operação dos sistemas informáticos;

� Gerir e controlar as versões de software base e aplicacional em produção;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 26

Unidades Orgânicas

Competências

� Assegurar a instalação e os upgrades de software;

� Assegurar os processamentos automáticos de dados;

� Assegurar as actividades de administração de bases de dados;

� Assegurar a realização de backups e procedimentos de recuperação.

Direcção de Serviços de Gestão de Infra-estruturas Tecnológicas (DSGIT)

� Assegurar a gestão de redes e comunicações;

� Avaliar e propor novas arquitecturas de rede;

� Assegurar elevados níveis de disponibilidade e fiabilidade de redes e comunicações;

� Prestar suporte técnico aos utilizadores na sua área de competência;

� Assegurar a implementação das infra-estruturas tecnológicas e manter a sua operacionalidade;

� Assegurar a instalação de equipamento e software;

� Executar e controlar a política de segurança informática;

� Participar em processos de aquisição de bens e serviços na sua área de competência.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Consagração da Secretaria-Geral como serviço técnico de apoio, prestador de serviços aos demais órgãos e serviços da Defesa.

� Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de Agosto.

� Execução do previsto na al. a) do n.º 5 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril.

Reforço das competências da Direcção de Serviços de Administração e Gestão de Recursos Humanos.

Resolução do Conselho de Ministros n.º 124/2005, de 4 de Agosto.

Consagração de competências na área das tecnologias de informação e criação das unidades orgânicas responsáveis pelas mesmas.

Concentração na SG das TIC, excepto as relativas a áreas operacionais dos ramos das FA’s, que se encontravam dispersos pela SG, DGIE, EMGFA e ramos das FA’s.

Inclusão das competências do Centro de Documentação e Informação no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, dando origem à Direcção de Serviços de Relações Públicas e Documentação.

� Racionalização estrutural sem prejuízo do normal desenvolvimento das competências em causa.

� Execução do previsto na al. a) do n.º

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 27

Alteração Proposta Fundamentação

5 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril.

Redimensionamento do Departamento de Assuntos Jurídicos, que assumia um formato correspondente a subdirecção-geral, para direcção de serviços.

Em conformidade com o previsto na Lei n.º 4/2004, de 15 de Janeiro.

Autonomização da estrutura “Central de Compras.MDN” (criada como estrutura de missão) numa direcção de serviços.

� Concentração na Secretaria-Geral dos processos de aquisição e locação de bens móveis e serviços (de carácter não militar) necessários ao desempenho das funções do MDN.

� Execução do previsto na al. a) do n.º 5 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Os principais benefícios expectáveis com as alterações introduzidas na Secretaria-Geral situam-se ao nível dos ganhos de eficácia, pela concentração de funções de apoio técnico em unidades especialmente vocacionadas para a prestação de serviços.

Com base na RCM n.º 124/2005, de 04 de Agosto, que prevê a concentração em serviços de partilha de diversas actividades, foram extraídas da Direcção–Geral de Infra-Estruturas as competências relativas à Gestão de Sistemas de Informação e de Comunicação de carácter não operacional e que são transversais a todo o edifício da Defesa Nacional. Consequentemente extinguir-se-á a direcção de serviços que prossegue tais competências quando se der execução ao processo de fusão das actuais duas direcções gerais na futura Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa.

Assim é proposto um acréscimo de competências da Secretaria-Geral, designadamente no que concerne às tecnologias de informação e à logística, embora tal facto não se traduza no proporcional aumento de unidades orgânicas na nova estrutura para a Secretaria-Geral. Com efeito, à assunção de maiores responsabilidades nas áreas das tecnologias da informação e comunicações, do apoio técnico na área jurídica, da gestão de recursos humanos e das aquisições de bens não militares (autonomização da central de compras) corresponde o aumento de:

• 1 cargo de Secretário-Geral Adjunto para a coordenação da área funcional das TIC’s;

• 1 direcção de serviços.

A concentração na SG das aquisições, com excepção dos armamentos e equipamentos, e das Tecnologias de Informação e Comunicações deverá ter reflexos ao nível das estruturas internas do Estado-Maior General das Forças Armadas e dos Ramos na medida em que deverão ser redimensionadas ou eliminadas as unidades orgânicas correspondentes que naqueles desempenham as mesmas funções.

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 6 divisões.

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 28

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 2 3 1

Director de Serviços ou equiparado 7 8 1

Chefe de Divisão ou equiparado 6 6 0

Outro 0 0 0

Total 16 18 2

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 29

5.2.5. Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar (DGPRM) é dirigida por um Director-Geral coadjuvado por um 2 Subdirectores - Gerais. É composta por 5 direcções de serviço operativas, 10 divisões, sendo duas unidades de suporte, 4 conselhos consultivos e duas unidades orgânicas com atribuições no âmbito da educação física militar e dos serviços religiosos. Tem 124 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de € 3.045.379, dos quais €1.018.570 estão afectos ao DAAC.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geral de Pessoale Recrutamento Militar

DGPRM

(1 DG, 2 SDG)

Divisão de ApoioAdministrativoDivisão de ApoioAdministrativo

Direcção de Serviçosde Recrutamento

Militar

Direcção de Serviçosde Recrutamento

Militar

Direcção de Serviçosde Recursos HumanosDirecção de Serviçosde Recursos Humanos

Direcção de Serviçosde Assuntos Sociais

e AntigosCombatentes

Direcção de Serviçosde Assuntos Sociais

e AntigosCombatentes

Direcção de Serviçosde Assuntosde Saúde

Direcção de Serviçosde Assuntosde Saúde

Missão da Estrutura

A Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar (DGPRM) tem por missão a conceber, harmonizar e apoiar tecnicamente a definição e execução das políticas de recursos humanos necessários às Forças Armadas, saúde militar e apoio aos antigos combatentes

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Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 30

Atribuições da Estrutura

� Conceber, harmonizar e prestar apoio técnico à definição e execução das políticas de recursos humanos necessários às Forças Armadas;

� Planear, dirigir e coordenar o processo de recrutamento militar;

� Aplicar o regime de incentivos à prestação de serviço militar em regime de voluntariado (RV) e em regime de contrato (RC);

� Exercer a função de órgão director de saúde;

� Propor e assegurar a execução da política de apoio aos antigos combatentes.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Recrutamento Militar (DSRM)

� Planear, dirigir e coordenar o processo de recrutamento militar, nos termos da Lei do Serviço Militar (LSM) e do Regulamento da Lei do Serviço Militar (RLSM);

� Emitir pareceres sobre a LSM e RLSM, apreciando e elaborando propostas tendentes ao seu aperfeiçoamento e aplicação harmonizada;

� Elaborar e difundir directivas harmonizadoras dos procedimentos atinentes ao Recrutamento Normal, Especial e Excepcional;

� Conceber, planear e executar a política de promoção e divulgação do Recenseamento Militar, do Dia da Defesa Nacional e dos Regimes de Voluntariado e de Contrato;

� Instruir e decidir os processos relativos a situações de incumprimento dos deveres militares e garantir a gestão do sistema contra-ordenacional;

� Promover relações de cooperação com as entidades intervenientes no processo de recrutamento e de aplicação dos incentivos;

� Elaborar a proposta de orçamento anual específico para o DDN;

� Assegurar a representação da DGPRM na NATO Annual Defense Review e nas reuniões do Ciclo de Planeamento de Forças;

� Garantir, ao nível dos deveres militares e do recrutamento militar, o apoio técnico no âmbito de projectos de cooperação técnico-militar e de outros de cariz bilateral.

Direcção de Serviços de

� Estudar, propor e assegurar a concretização das medidas de política de recursos humanos civis, militares e militarizados,

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 31

Unidades Orgânicas

Competências

Recursos Humanos (DSRH)

respectivos regimes jurídicos e demais legislação aplicável, em especial no que se refere aos sistemas de carreiras e retributivo.

� Realizar estudos, emitir pareceres e colaborar em processos legislativos no domínio do ordenamento jurídico superior da estrutura, organização e funcionamento da defesa nacional e das FA;

� Realizar estudos, emitir pareceres e elaborar e colaborar na preparação de legislação no âmbito dos regimes jurídico-estatutários do pessoal militar civil e militarizado, designadamente no que se refere aos sistemas de carreiras e retributivo;

� Participar em processos de audição das associações representativas dos militares e de negociação colectiva com organismos representativos dos funcionários civis e trabalhadores dos estabelecimentos fabris das Forças Armadas;

� Acompanhar a aplicação dos normativos respeitantes ao desenvolvimento das carreiras do pessoal militar, tendo em vista o estudo de medidas correctivas e de aperfeiçoamento do sistema;

� Assegurar a representação do MDN no âmbito da participação na Comissão da Organização do Tratado de Atlântico Norte sobre o papel das Mulheres nas FA e no conselho consultivo da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, bem como coordenar a participação nacional e a representação do MDN em organismos ou grupos de trabalho internacionais no âmbito das suas competências, designadamente no “NATO Training Group” e na Comissão Técnica Especializada de Defesa;

� Desenvolver estudos e apresentar propostas sobre as bases do sistema de ensino das FA;

� Elaborar e colaborar na preparação de projectos de diplomas nas áreas de ensino e formação;

� Estudar e propor medidas de política nos domínios da formação e desenvolvimento profissional;

� Coordenar as actividades relativas às certificações académicas e profissional da formação ministrada pelas FA, em articulação com as entidades competentes;

� Assegurar a aplicação e supervisão do regime de incentivos às formas de prestação de serviço em RV e RC, gerindo e mantendo a respectiva base de dados.

Direcção de Serviços de

� Propor e emitir parecer sobre políticas sociais para os Militares

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Unidades Orgânicas

Competências

Assuntos Sociais e Antigos Combatentes (DSASAC)

e Ex-militares das Forças Armadas;

� Desenvolver estudos no âmbito do apoio social aos Militares e Ex-Militares, nomeadamente na área da Perturbação de Stress Pós Traumático, Deficientes das Forças Armadas e Prisioneiros de Guerra;

� Coordenar, em articulação com os organismos e serviços competentes, designadamente o IASFA, estudos de aperfeiçoamento dos regimes geral e complementar de segurança social das FA;

� Propor e emitir parecer sobre as políticas de apoio à maternidade e paternidade nas Forças Armadas;

� Colaborar no estudo de medidas que facilitem a reinserção sócio-profissional dos militares do QP na vida civil, em articulação com outros departamentos ministeriais;

� Propor as políticas de apoio aos militares e ex-militares que se deficientaram no cumprimento do serviço militar, seus dependentes ou herdeiros, em especial aos que se incapacitaram por motivo do serviço militar em teatro de guerra, com vista à sua reabilitação ou integração social;

� Efectuar a avaliação permanente das medidas que forem adoptadas no âmbito da política de apoio aos “Antigos Combatentes e Veteranos Militares”;

� Apoiar a assistência religiosa nas Forças Armadas;

� Apoiar o desporto nas Forças Armadas e Forças de Segurança.

Direcção de Serviços de Assuntos de Saúde (DSAS)

� Coordenar e orientar a execução das políticas de saúde militar, designadamente nas áreas assistencial, operacional, do pessoal, da formação e do material;

� Promover e participar, com as demais entidades competentes, na definição e desenvolvimento da política de recursos humanos no sector da saúde militar;

� Contribuir para a definição e desenvolvimento da política de saúde, assistência e de apoio sanitário;

� Promover e participar em estudos tendentes à racionalização dos serviços e optimização das infra-estruturas e equipamentos de saúde;

� Promover estudos relativos ao aperfeiçoamento da formação de pessoal e da investigação no âmbito da saúde;

� Assegurar a actividade da representação nacional nos grupos de saúde militar no âmbito da OTAN e em organizações internacionais;

� Coordenar o estabelecimento de relações e de acordos com

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Unidades Orgânicas

Competências

entidades congéneres nacionais e internacionais no âmbito da saúde militar;

� Promover e coordenar a articulação institucional com o Serviço Nacional de Saúde e outras instituições de saúde;

� Participar na concepção de medidas de prevenção no âmbito de doenças infecciosas que, pelas suas características epidemiológicas, constituam sérios riscos para a saúde do pessoal das FA;

� Gerir a base de dados sobre toxicodependência e abuso do álcool nas Forças Armadas;

� Acompanhar e coordenar a participação e implementação dos acordos de normalização.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Consagra-se a Direcção-Geral de Pessoal e Recrutamento Militar como órgão director para a área da saúde militar, através da reformulação das atribuições de direcções de serviços, já existentes, com competências específicas naquelas áreas. Todavia, face às conclusões que oportunamente vierem a ser apresentadas pelo grupo de trabalho criado pelo Despacho Conjunto MFAP/MDN n.º 393/2006, de 15 de Maio, poderá resultar outro modelo organizacional para a saúde militar.

� A concentração, no nível de decisão política, das competências na área da saúde militar, permitirá a adopção de políticas uniformes para os três Ramos das FA’s, permitindo uma utilização mais racional de meios, observando critérios de eficiência, eficácia e economia;

� Aproveitamento da existência de uma Direcção de Serviços e de uma Divisão que já desenvolviam as suas actividades nas áreas em questão;

� As alterações preconizadas ao nível da saúde militar deverão ter reflexos nas estruturas internas dos ramos das FA, em especial, na criação de unidades de apoio comuns.

Eliminação da Direcção de Serviços de Coordenação Jurídico-Estatutária.

As competências técnicas desta Direcção de Serviços são absorvidas pela Direcção de Serviços de Recursos Humanos, ficando os pareceres jurídicos finais a cargo dos serviços jurídicos da Secretaria-Geral (vide, n.ºs 13 e 14 da RCM 124/2005, de 4 de Agosto, e al. a) do n.º 5 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril).

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Alteração Proposta Fundamentação

Supressão de duas unidades operacionais directamente dependentes do Director-Geral (Divisão de Gestão Financeira e Administrativa e Gabinete de Organização e Sistemas de Informação).

Concentração na Secretaria-Geral de competências em matéria de tecnologias de informação e comunicações e gestão administrativa, de recursos humanos e financeira.

Alteração do formato de funcionamento dos 4 conselhos consultivos, mantendo-se o procedimento de participação e consulta, designadamente no que concerne aos assuntos dos Deficientes das Forças Armadas.

� Existência de quatro Conselhos Consultivos, dois deles com uma actuação parcialmente sobreposta.

� A faculdade que a lei atribui aos Directores-Gerais de criação de equipas de projecto permite substituir com evidentes vantagens a existência de estruturas consultivas permanentes.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Apesar da assunção de maiores responsabilidades por parte da Direcção-Geral foi possível, através da reorganização interna dos serviços, diminuir o número de subunidades nos seguintes moldes:

• Passou-se de 5 Direcções de Serviços para 4;

• Alteração do formato de funcionamento dos 4 Conselhos Consultivos.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 2 2 0

Director de Serviços ou equiparado 5 4 -1

Chefe de Divisão ou equiparado 10 9 -1

Outro 0 0 0

Total 18 16 -2

A atribuição e o exercício de competências pela DGPRM no que concerne às áreas do recrutamento e saúde militar e a adopção de políticas uniformes deverá ter repercussões ao nível dos órgãos que, nos ramos das Forças Armadas, exercem funções nas mesmas áreas, os quais deverão ser redimensionados ou eliminados conduzindo a uma utilização mais racional de meios, observando critérios de eficiência, eficácia e economia.

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 9 divisões.

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5.2.6. Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa (DGAIED)

A nova DGAIED é o somatório das actuais atribuições da DGAED e DGIE, com algumas particularidades, designadamente, a repartição das competências da Direcção de Serviços de Infra-Estruturas e Comunicações (DSIEC) entre a futura DGAEID e a Secretaria-Geral, em conformidade com o previsto na alínea e) do n.º 14 da RCM n.º 124/2005, de 4 de Agosto.

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Direcção – Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa (DGAED) é dirigida por um director-geral que exerce as funções de director nacional de armamento, coadjuvado por um subdirector-geral. É composta por 3 direcções de serviços operativas com 8 divisões e uma unidades de suporte (repartição com 2 secções). Tem ao seu serviço 67 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de €1.852.391, dos quais €428.658 referem-se ao Gabinete NAMSA.

A Direcção-Geral de Infra-Estruturas (DGIE) é dirigida por um director-geral coadjuvado por um subdirector-geral, tem na sua dependência a Estação Ibéria NATO (Estação Terrestre de Comunicações por Satélite), é composta por 3 direcções de serviços operativas com 7 divisões e uma unidade de suporte (repartição com 2 secções). Tem ao seu serviço 106 funcionários e um orçamento previsto para 2006 de €2.284.641, dos quais €634.292 reportam-se à Estação Ibéria.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geral de Armamentoe Infra-Estruturas de Defesa

DGAIED

(1 DG, 2 SDG)

Divisão de ApoioAdministrativoDivisão de ApoioAdministrativo

Direcção de Serviçosde Cooperação,Investigação

e Desenvolvimento

Direcção de Serviçosde Cooperação,Investigação

e Desenvolvimento

Direcção de Serviçosde Mercadose Industria

Direcção de Serviçosde Mercadose Industria

Direcção de Serviçosde Aquisiçõese Logística

Direcção de Serviçosde Aquisiçõese Logística

Direcção de Serviçosde Programaçãoe Infra-estruturas

Direcção de Serviçosde Programaçãoe Infra-estruturas

Direcção de Serviçosde Gestão Patrimoniale Estudos Ambientais

Direcção de Serviçosde Gestão Patrimoniale Estudos Ambientais

Estação Ibéria NATO

Gabinete do Oficial de Ligaçãojunto da Agência OTAN de

Manutenção e Abastecimento

Estação Ibéria NATO

Gabinete do Oficial de Ligaçãojunto da Agência OTAN de

Manutenção e Abastecimento

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Missão da Estrutura

A Direcção-Geral de Armamento e Infra-Estruturas de Defesa (DGAIED) tem por missão apoiar e executar as actividades relativas ao armamento e equipamentos de defesa, a gestão do património e das infra-estruturas necessários ao cumprimento das missões da defesa nacional.

Atribuições da Estrutura

� Estudar, contribuir para o planeamento, definição e acompanhamento da execução das políticas de defesa nos domínios do armamento e equipamentos das Forças Armadas, da investigação e desenvolvimento na área das ciências e tecnologias de defesa e do controlo das operações de comércio de bens e tecnologias militares e outros produtos de carácter estratégico;

� Prestar apoio técnico e operativo no âmbito da política industrial e logística, no campo da definição política da garantia de qualidade, normalização e catalogação do armamento e equipamentos de defesa;

� Acompanhar e participar no planeamento de forças NATO.

� Contribuir para a elaboração dos planos globais de reequipamento e infra-estruturas das Forças Armadas, sua execução e controlo;

� Coordenar as actividades relativas ao ciclo de vida logístico do armamento e equipamentos de defesa;

� Propor as políticas de logística e de infra-estruturas militares e civis necessárias à defesa nacional;

� Propor, coordenar e executar as acções relativas à aquisição e disposição do património do Estado afecto à Defesa Nacional, designadamente a sua rentabilização económica e social.

� Promover estudos, difundir directivas e coordenar a participação do Ministério da Defesa Nacional em actividades e projectos relativos à protecção do meio ambiente;

� No seu âmbito de actuação, assegurar a representação nacional em organismos nacionais e internacionais.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços de Cooperação, Investigação e

� Participar na definição das políticas de investigação e desenvolvimento (I&D), ou de produção de armamento e equipamentos de defesa, quer no âmbito nacional quer no âmbito internacional, negociar os respectivos contratos,

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Unidades Orgânicas

Competências

Desenvolvimento (DSCID)

coordenar a participação nos grupos de projectos e participar na programação e controlo financeiro;

� Avaliar e propor projectos de investigação e desenvolvimento (I&D);

� Elaborar os estudos necessários à definição das políticas de defesa no domínio do armamento e equipamentos das Forças Armadas;

� Analisar as necessidades de armamento e equipamentos expressos pelas Forças Armadas e, quando aplicável, das forças de segurança, tendo em atenção as politicas superiormente definidas, e elaborar pareceres relativos àquelas necessidades com vista à sua concretização;

� Dirigir, assegurar ou coordenar a representação portuguesa em organismos e em actividades no âmbito da investigação e desenvolvimento na área da defesa;

� Acompanhar e apoiar tecnicamente a participação portuguesa em programas internacionais de exploração e domínio do espaço.

Direcção de Serviços de Mercados e Indústria (DSMI)

� Promover o estudo e aplicação das políticas e orientações técnicas de garantia de qualidade e catalogação no âmbito do armamento e equipamentos de defesa;

� Assegurar, no âmbito das suas competências, a participação na actividade de normalização OTAN e participar na definição dos conceitos de normalização nacional e internacional em matéria de armamento, infra-estruturas e equipamentos de defesa;

� Proceder ao controlo das importações e exportações de armamentos, equipamentos e serviços e outros produtos de carácter estratégico;

� Analisar e processar os pedidos de autorização de exportação e importação de armamento, equipamentos e serviços, supervisionar o cumprimento dos procedimentos legais, estabelecer normas relativas ao controlo de importações e exportações e prestar assessoria técnica nestes domínios;

� Proceder à qualificação periódica das empresas do sector da defesa e apoiar a instrução do seu processo de credenciação;

� Participar na definição das políticas industriais de defesa e preparar e acompanhar a execução das medidas delas decorrentes;

� Contribuir para a consolidação da base tecnológica e industrial de defesa;

� Participar e apoiar os processos e as negociações no quadro

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Unidades Orgânicas

Competências

das contrapartidas.

Direcção de Serviços de Aquisições e Logística (DSAL)

� Participar na definição das políticas de defesa, em especial no que se refere às actividades de logística de produção e, em coordenação com os Ramos das FA’s, às actividades de logística de consumo;

� Participar na elaboração dos planos globais de reequipamento das Forças Armadas e dos programas deles decorrentes, com incidência nos projectos de propostas da LPM, propondo, sempre que aconselhável, aquisições conjuntas;

� Promover e coordenar, em cooperação com os Ramos e as Forças de Segurança, os processos de aquisição de armamento, equipamento e serviços de defesa;

� Promover, coordenar e executar os processos de reutilização e alienação do material de guerra das FA’s.

Direcção de Serviços de Programação e Infra-Estruturas (DSPI)

� Propor as políticas de logística e de infra-estruturas militares e civis necessárias à defesa nacional;

� Participar na elaboração dos planos globais de logística e de infra-estruturas das Forças Armadas e dos programas deles decorrentes, designadamente as propostas da Lei de Programação Militar (LPM);

� Participar na preparação e execução de medidas que envolvam a requisição aos particulares de bens ou serviços;

� Colaborar no planeamento e programação de infra-estruturas não militares que, pela sua natureza, possam interessar à defesa nacional;

� Participar na programação de infra-estruturas internacionais;

� Participar na elaboração e revisão dos “Capability Packages”, nomeadamente na definição da sua filosofia e na coordenação da resposta nacional;

� Preparar e difundir directivas referentes ao projecto e execução de infra-estruturas internacionais de interesse para a defesa nacional;

� Promover e coordenar a elaboração de projectos de infra-estruturas internacionais, propondo-os à aprovação dos organismos competentes;

� Elaborar propostas de atribuição de fundos para a execução dos projectos dos sistemas de comunicações e de comando e controlo e para a execução dos projectos e das obras, promover o respectivo processo financeiro e assegurar o registo e contabilização de comparticipações de fundos internacionais;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 39

Unidades Orgânicas

Competências

� Promover a realização de concursos para a execução de infra-estruturas, adjudicação das obras e celebração dos contratos;

� Coordenar, fiscalizar e controlar a execução dos projectos de infra-estruturas;

� Coordenar a elaboração de acordos de utilização de infra-estruturas OTAN em território nacional, assegurando todos os contactos com os comandos e utentes em relação à operação e manutenção;

� Coordenar e controlar a manutenção das infra-estruturas e as responsabilidades dos utentes;

� Coordenar o estabelecimento da doutrina nacional de comunicações, comando e controlo na área da defesa nacional;

� Assegurar, no âmbito da defesa nacional, a representação nos organismos nacionais e internacionais coordenadores da política de comunicações, comando e controlo;

� Assegurar, junto dos operadores públicos de telecomunicações, em coordenação com outras entidades nacionais e internacionais e no âmbito da defesa nacional, todos os pedidos temporários de circuitos, sua actualização e tarifário;

� Assegurar a operação e manutenção de infra-estruturas para utilização bilateral, internacional e de uso múltiplo na área da defesa nacional;

� Participar, em articulação com a IGDN, nas inspecções anuais e nas auditorias financeiras às infra-estruturas OTAN e coordenar as acções correctivas definidas.

Direcção de Serviços de Gestão Patrimonial e Estudos Ambientais (DSGPEA)

� Elaborar e manter actualizado o inventário e o cadastro de todos os imóveis afectos ao Ministério da Defesa Nacional;

� Propor e coordenar a execução das medidas de política relativas à gestão do património afecto à defesa nacional;

� Propor, coordenar e executar, em colaboração com os serviços competentes, as acções relativas à aquisição e disposição do património do Estado afecto à Defesa Nacional, designadamente a sua rentabilização económica e social;

� Emitir pareceres sobre a constituição, modificação ou extinção de servidões militares, bem como sobre licenciamento de obras nas áreas por elas condicionadas;

� Coordenar os aspectos relativos à definição e apreciação de normas de funcionalidade e racionalização de recursos, designadamente nos domínios energéticos, do ambiente e do

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 40

Unidades Orgânicas

Competências

ordenamento do território;

� Assegurar a coordenação de todos os aspectos normativos e funcionais no âmbito das actividades relativas ao conhecimento do mar e aos serviços de cartografia e sistemas de informação geográfica;

� Promover estudos e difundir directivas de protecção ambiental relativas às instalações e actividades da defesa nacional;

� Promover e acompanhar estudos de protecção de impacte ambiental relativos, designadamente, às infra-estruturas, aos novos meios e às áreas de treino militar;

� Fomentar e desenvolver actividades de prevenção e correcção das agressões ao ambiente na área da defesa nacional;

� Promover a participação do MDN em actividades e projectos relativos à protecção do meio ambiente.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção de duas Direcções-Gerais (DGIE e DGAIED) e criação de uma nova (DGAIED).

Concentrar em serviços de partilha na Secretaria-Geral diversas actividades extraídas da Direcção- Geral de Infra-Estruturas, relativas à Gestão de Sistemas de Informação e de Comunicação de carácter não operacional, que são transversais a todo o edifício da Defesa Nacional.

Reorganização das áreas operativas (armamento e infra-estruturas).

� Centralizar numa única Direcção-Geral (DGAIED) a intervenção naquelas duas grandes áreas funcionais suportadas pela Lei de Programação Militar e a prazo, pela Lei de Programação de Infra-estruturas.

� Prosseguir de forma mais racional e económica a missão atribuída nestas duas grandes áreas, designadamente, adaptando a organização da área do Armamento e Equipamento à estrutura da European Defense Agency (EDA).

� Criar condições para a implementação de uma estrutura flexível orientada para a constituição de equipas de projecto com a criação da figura de “coordenador de programa”.

� Promover aquisições conjuntas, geradoras de economias significativas e de gestão de património afecto à defesa nacional, atribuindo responsabilidades efectivas na preparação e execução das políticas de gestão patrimonial.

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D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

A concentração das actividades em causa ao nível da presente Direcção-Geral deverá ter como resultado prático, entre outros, a dissolução dos diversos serviços que, ao nível do Estado-Maior General das Forças Armadas e dos Ramos das Forças Armadas, prosseguem objectivos idênticos.

Da supracitada concentração resulta de imediato:

• Redução de 1 cargo de Director-Geral;

• Redução de 1 Direcção de Serviços;

• Diminuição de 2 unidades de Apoio Instrumental.

A figura infra reflecte parcialmente a referida redução de cargos/unidades orgânicas.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 2 1 -1

Subdirector Geral ou equiparado 2 2 0

Director de Serviços ou equiparado 6 5 -1

Chefe de Divisão ou equiparado 15 11 -4

Outro 0 0 0

Total 25 19 -6

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 11 divisões.

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 42

5.2.7. Centro de Altos Estudos de Defesa Nacional

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto da Defesa Nacional (IDN) é dirigido por um director-geral coadjuvado por um subdirector-geral, é composto por 2 direcções de serviço operativas com 4 divisões e 3 unidade de suporte. Tem ao seu serviço 94 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de €1.642.737,00.

O Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) é dirigido por um director coadjuvado por três subdirectores, é composto por 3 departamentos operativos com 4 divisões e 4 unidades de suporte. Tem, ao seu serviço 184 funcionários e um orçamento inicial para o ano de transição resultante da fusão de 3 institutos (ISNG, IAEM, IAEFA) de €1.257.557 suportado pelos ramos das FA, na distribuição percentual de 21%, 61% e 18%, respectivamente pela Marinha, Exército e Força Aérea.

A Comissão Portuguesa de História Militar (CPHM) é dirigida por um presidente coadjuvado por um secretário-geral, sendo composta por 1 centro operativo e 1 unidade de suporte. Tem ao seu serviço três funcionários e um orçamento de funcionamento previsto para 2006 de €84.952,00.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Centro de Altos Estudosde Defesa Nacional

CAEDN

Direcção de Serviçosde Apoio TécnicoAdministrativo

Direcção de Serviçosde Apoio TécnicoAdministrativo

Gabinetede Informação

e Relações Públicas

Gabinetede Informação

e Relações Públicas

Institutode Ensino

Superior Militar

Institutode Ensino

Superior Militar

Institutoda Defesa Nacional

Institutoda Defesa Nacional

Comissão Portuguesade História Militar

Comissão Portuguesade História Militar

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 43

Missão da Estrutura

O Centro de Altos Estudos de Defesa Nacional (CAEDN) tem por missão assegurar a formação no âmbito das ciências militares, garantir a realização de actividades de esclarecimento e de sensibilização das questões da defesa nacional e o desenvolvimento da investigação histórico-militar.

Atribuições da Estrutura

� Exercer as funções de órgão director do ensino;

� Ministrar aos oficiais dos quadros permanentes das Forças Armadas a formação nos planos científico, doutrinário e técnico das ciências militares, necessária ao desempenho das funções de comando, direcção e estado-maior ao nível dos ramos das FA’s e em forças conjuntas e combinadas, assim como ao desempenho de cargos em organizações internacionais;

� O estudo, investigação e divulgação das questões da defesa nacional, com vista ao exercício de actividades pedagógicas, de esclarecimento e de sensibilização;

� A definição e a permanente actualização de uma doutrina de defesa nacional;

� O esclarecimento recíproco e a valorização dos quadros das Forças Armadas, da Administração Pública, dos sectores público, privado e cooperativo, através do estudo, divulgação e debate das grandes questões nacionais e da conjuntura internacional com incidência no domínio da defesa nacional;

� A sensibilização da população para as questões da defesa nacional, em especial no que respeita à consciência para os valores fundamentais que lhe são inerentes, para os factores que a ameaçam e para os deveres que neste domínio a todos vinculam;

� O estudo e a investigação nos domínios da segurança e das relações internacionais;

� Assegurar a coordenação da investigação histórico militar no âmbito da defesa nacional;

� Promover a protecção e divulgação do património histórico militar.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção (Director)

Estas funções são desempenhadas, por inerência, pelo director do IESM.

� Elaborar propostas conducentes ao estabelecimento de medidas de política nos domínios do ensino, formação, desenvolvimento profissional, investigação e divulgação das questões da defesa nacional;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 44

Unidades Orgânicas

Competências

� Elaborar propostas conducentes ao estabelecimento de medidas de política para os museus militares;

� Definir os planos de estudos, de estágios e de investigação, os programas das disciplinas, os métodos de ensino e os regimes de avaliação de conhecimentos, bem como proceder às respectivas alterações;

� Propor a nomeação dos directores de departamento, de cursos, dos coordenadores das áreas de ensino e dos professores militares;

� Aprovar os projectos anuais e plurianuais das actividades das Entidades integrantes do Centro;

� Promover a realização de conferências, colóquios e seminários sobre temas relativos a áreas relevantes para as Forças Armadas e para a defesa nacional;

� Outorgar protocolos e representar o Centro nas relações com instituições congéneres nacionais e estrangeiras, nomeadamente no âmbito das organizações internacionais de que Portugal faça parte.

IDN � Elaborar os projectos anuais e plurianuais de actividades;

� Planear, programar, acompanhar e avaliar as actividades formativas;

� Elaborar, coordenar e difundir os programas de cursos, ciclos de estudo, seminários, estágios e outras actividades formativas e assegurar a respectiva realização;

� Coordenar e promover a colaboração com as universidades e outros estabelecimentos de ensino superior ou outros organismos públicos, privados ou cooperativos, nacionais ou estrangeiros, no estudo dos problemas de interesse para a defesa nacional;

� Promover a realização de conferências e encontros, nacionais e internacionais, no que respeita a temas de interesse para a defesa nacional;

� Estabelecer o contacto com os especialistas e outras entidades de áreas de estudo para o desenvolvimento das actividades formativas programadas;

� Desenvolver projectos de investigação aplicados aos grandes problemas da defesa nacional, contribuindo para uma definição da doutrina nacional;

� Promover trabalhos de investigação;

� Realizar inquéritos e outros estudos provisionais directamente relacionados com a política de defesa nacional;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 45

Unidades Orgânicas

Competências

� Realizar estudos de investigação sobre temas específicos que lhe sejam solicitados;

� Coordenar e orientar a produção, recolha, difusão e arquivo das publicações e outro material de apoio às actividades formativas e de divulgação das grandes questões da problemática da defesa nacional promovidas pelo Centro;

� Programar e coordenar a aquisição, permuta e oferta de publicações ou edições com interesse para as actividades do Centro;

� Proceder a edição de monografias, revistas, livros e outros meios de divulgação;

� Manter actualizado o ficheiro documental e bibliográfico;

� Assegurar o funcionamento da biblioteca.

IESM � Ministrar aos oficiais dos quadros permanentes das Forças Armadas a formação nos planos científico, doutrinário e técnico das ciências militares, necessária ao desempenho das funções de comando, direcção e estado-maior ao nível dos ramos e em forças conjuntas e combinadas, assim como ao desempenho de cargos em organizações internacionais;

� Coordenar as actividades dos professores das disciplinas das respectivas áreas, com vista à harmonização do ensino e à realização de estudos e trabalhos de investigação;

� Executar os programas de formação e propor a actualização da documentação dos cursos ministrados;

� Coordenar e promover a colaboração com as universidades e outros estabelecimentos de ensino superior ou outros organismos públicos, privados ou cooperativos, nacionais ou estrangeiros, no âmbito da sua área de actuação.

CPHM � Promover e coordenar a investigação histórico-militar no âmbito da defesa nacional e divulgar os respectivos resultados;

� Promover o conhecimento da história militar portuguesa e apoiar a celebração de eventos relacionados com a identidade e a independência nacionais;

� Realizar encontros, seminários e conferências de carácter histórico-militar;

� Desenvolver relações com as universidades no sentido de estimular o ensino da história militar;

� Assegurar a representação internacional na sua área de intervenção, nomeadamente a representação e participação de Portugal na Comissão Internacional de História Militar;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 46

Unidades Orgânicas

Competências

� Publicar estudos, obras bibliográficas e outros documentos relacionados com as suas funções;

� Organizar, manter e disponibilizar publicamente bases de dados relativas a assuntos de história militar;

� Elaborar os projectos anuais e plurianuais de actividades;

� Assegurar o desenvolvimento da investigação histórico militar no âmbito da defesa nacional.

Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo

Garantir o apoio geral de serviços indispensáveis ao normal funcionamento das actividades do Centro, prestando o apoio burocrático e administrativo, assegurando a gestão financeira e patrimonial, a administração do pessoal, a segurança e conservação das instalações.

Conselho Consultivo

� Pronunciar-se sobre as políticas e matérias a desenvolver no âmbito de actuação do Centro;

� Exercer funções de consultoria para assuntos de carácter cientifico e pedagógico.

Gabinete de Informação e Relações Públicas

� Programar e realizar, em estreita coordenação com a Direcção de Serviços de Relações Públicas e Documentação da Secretaria Geral, as acções de relações públicas e de divulgação das actividades do Centro;

� Assegurar as actividades de protocolo e os contactos com os órgãos de comunicação social;

� Prestar apoio aos vários órgãos e serviços no âmbito das suas actividades.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Concentração, numa única estrutura, das competências na área do ensino, investigação, história militar e divulgação da consciência de defesa nacional.

Adopção de políticas uniformes e uma utilização mais racional de meios, observando critérios de eficiência, eficácia e economia;

Criação de uma única unidade de suporte (Direcção de Serviços de Apoio Técnico e Administrativo) e criação de condições para que serviços de natureza transversal (relações públicas, documentação e informação, apoio informático...) possam no futuro agregar-se em unidades de apoio

Racionalizar estruturas em conformidade com os princípios subjacentes e as disposições constantes na alínea c) do n.º 5 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril.

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 47

Alteração Proposta Fundamentação

únicas.

Progressão no sentido da criação de um único orçamento a atribuir ao Centro de Altos Estudos de Defesa Nacional.

Concretização do principio de racionalização e economia de meios subjacente à RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Redução das áreas de apoio instrumental, através da criação de unidades comuns às três instituições.

Da supracitada concentração resulta de imediato:

• - Redução de 1 cargo equiparado a Director-Geral;

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 3 1 -2

Subdirector Geral ou equiparado 5 5 0

Director de Serviços ou equiparado 7 6 -1

Chefe de Divisão ou equiparado 6 4 -2

Outro 0 0 0

Total 21 16 -5

A dotação máxima das unidades flexíveis a criar deverá ser de 4 divisões.

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 48

5.2.8. Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Conselho Nacional de Planeamento Civil de Emergência (CNPCE) é dirigido por um Vice-Presidente coadjuvado por 3 Adjuntos, é composto por 3 unidades operativas e uma unidade de suporte. Reúne em 10 comissões de planeamento de emergência. Tem ao seu serviço 23 funcionários e um orçamento de funcionamento previsto para 2006 de € 601.052,00.

B) Modelo Futuro

Nos termos da lei em vigor o CNPCE depende do Primeiro-Ministro e é presidido pelo Ministro da Defesa Nacional. As instalações e o apoio administrativo ao CNPCE impendem sobre o MDN (Cfr. a al. i) do artigo 10º do Decreto-Lei n.º 47/93, de 26 de Fevereiro (Lei Orgânica do MDN), e o artigo 17º do Decreto-Lei n.º 153/91, de 23 de Abril, que aprovou o diploma orgânico do CNPCE).

O CNPCE foi mantido na Presidência do Conselho de Ministros, e as atribuições relacionadas com o sistema de protecção civil vão ser transferidas para a Autoridade Nacional de Protecção Civil, do Ministério da Administração Interna, conforme se prevê em ii) al. c) do n.º 10 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril.

Assim, aguarda-se as alterações estatutárias previstas na RCM que venham a manter, atenuar ou acentuar a intervenção e os encargos do MDN neste Conselho.

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 49

5.2.9. Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA) é dirigido por um Presidente coadjuvado por 2 vogais, é composto por 1 unidades operativa, 3 divisões e 1 secção. Tem ainda 3 unidades de suporte e duas unidades desconcentradas. Tem ao seu serviço 1.018 funcionários e um orçamento inicial para 2006 de €29.040.230,00, dos quais 2.103.461 são transferências do OE. Salientam-se ainda, as receitas correntes mais relevantes: €7.150.000 - quotizações dos beneficiários e subscritores, €3.460.000 - arrendamentos de habitações e edifícios e €8.580.500 de outros serviços prestados.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto de Acção Socialdas Forças Armadas

IASFA

Direcção de ServiçosAdministrativos

Direcção de ServiçosAdministrativos

Direcção de Serviçosde Apoio Social

Direcção de Serviçosde Apoio Social

Direcção de Serviçosde Assistênciana Doença

Direcção de Serviçosde Assistênciana Doença

Centrosde Apoio Social

(11)

Centrosde Apoio Social

(11)

Centrosde Apoio Social

(11)Centros

de Apoio Social(11)

Centrosde Apoio Social

(11)

Centrosde Apoio Social

(11)

Centrode Repouso

de Porto Santo

Centrode Repouso

de Porto Santo

Fiscal Único

Conselho Consultivo

Provedor do Beneficiário

Fiscal Único

Conselho Consultivo

Provedor do Beneficiário

Missão da Estrutura

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 50

O Instituto de Acção Social das Forças Armadas (IASFA) tem por missão gerir e promover o bem-estar social complementar dos seus beneficiários e o sistema de assistência na doença aos militares.

Atribuições da Estrutura

� Assegurar acções de bem-estar social dos beneficiários;

� Assegurar a gestão da assistência na doença aos militares;

� Promover a satisfação das necessidades, em apoio social complementar decorrentes de situações profissionais, pessoais, familiares e culturais dos beneficiários;

� Assegurar o atendimento de necessidades não cobertas, ou só parcialmente cobertas, por outros sistemas de segurança social;

� Promover, em colaboração com outras entidades ou serviços, a articulação e harmonização dos esquemas de prestações de acção social complementar.

Unidades Orgânicas

Competências

Direcção de Serviços Administrativos (DSA)

� Assegurar a execução da política de gestão de recursos humanos;

� Promover a gestão do pessoal no que respeita a recrutamento, afectação, conservação, formação, avaliação, registo, controlo e processamento de vencimentos;

� Planear e promover as actividades de formação, em coordenação com as diferentes áreas do Instituto;

� Gerir as actividades relativas à segurança e higiene no trabalho;

� Assegurar a gestão dos recursos financeiros e patrimoniais do Instituto;

� Proceder à elaboração do Orçamento Privativo do Instituto, controlar a sua execução e promover as alterações necessárias;

� Processar as receitas e despesas do Instituto;

� Executar os procedimentos relativos à aquisição de Empreitadas e Obras bem como de Bens e Serviços;

� Proceder à aquisição, distribuição e controlo dos bens consumíveis;

� Elaborar e organizar a Conta de Gerência a enviar ao Tribunal de Contas;

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 51

Unidades Orgânicas

Competências

� Assegurar a gestão do património e das infra-estruturas do Instituto;

� Organizar e manter actualizado o cadastro e inventário dos bens móveis e imóveis, que constituem património do Instituto;

� Assegurar o apoio técnico, a manutenção e segurança do parque imobiliário do Instituto;

� Promover o desenvolvimento e aperfeiçoamento de aplicações informáticas nas áreas de gestão comum;

� Assegurar a manutenção dos equipamentos informáticos e apoiar os utilizadores;

� Executar as tarefas de expediente geral e arquivo;

� Assegurar os serviços gerais e gerir o pessoal auxiliar;

� Elaborar directivas, planos, estudos, propostas, informações e pareceres relativos à sua área de responsabilidade.

� Componente Jurídico-Contencioso

• Elaborar os estudos que lhe sejam solicitados e, promover, desenvolver e coordenar estudos, projectos e programas de cooperação, no âmbito da acção social complementar, com outras entidades ou países;

• Preparar os processos a submeter a decisão do conselho directivo;

• Assegurar o apoio técnico-jurídico ao conselho directivo;

• Acompanhar o contencioso em que o IASFA seja parte;

• Apoiar o conselho directivo no exercício das suas competências de controlo e avaliação.

� Componente de Comunicação e Relações Públicas

• Estabelecer relações com os órgãos equivalentes do Ministério da Defesa Nacional e dos Ramos das Forças Armadas, bem como com os órgãos da Comunicação Social;

• Programar acções que visem o melhor conhecimento da acção do IASFA aos seus beneficiários e à sociedade em geral;

• Garantir o funcionamento do portal do IASFA e do boletim informativo.

� Componente Administrativa (Secretaria-Central)

• Proceder à recepção, registo, classificação, distribuição, expedição e arquivo da correspondência dos órgãos e

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 52

Unidades Orgânicas

Competências

serviços do Instituto;

• Adaptar à realidade do Instituto o que está previsto no SEGMIL1, quanto a matérias classificadas.

Direcção de Serviços de Apoio Social (DSAS)

� Propor medidas tendentes à definição da política de acção social complementar;

� Elaborar os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares e aos equipamentos sociais;

� Promover a celebração de acordos e contratos com entidades públicas ou privadas que possam garantir aos beneficiários a complementaridade do apoio social complementar prestado pelo Instituto;

� Proceder à inscrição dos beneficiários, emitir o respectivo cartão de identificação e organizar os seus processos;

� Analisar os pedidos dos beneficiários que se encontrem em situações socialmente gravosas, a necessitar de auxílio urgente, propondo a tomada de medidas adequadas, designadamente a atribuição de subsídios;

� Organizar, instruir e informar processos de comparticipação em despesas por apoio domiciliário, por internamento em lares e por frequência em estabelecimentos de ensino;

� Analisar e informar os processos de habilitação às comparticipações financeiras;

� Fomentar e desenvolver acções de carácter sócio-cultural, recreativo e formativo;

� Promover a gestão do parque habitacional;

� Processar os subsídios pecuniários previstos do integrado Cofre de Previdência das Forças Armadas.

Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares (DSADM)

� Proceder à inscrição dos beneficiários do Sistema de Assistência na Doença aos Militares (ADM), emitir o respectivo cartão de identificação e organizar o seu processo;

� Preparar, tratar e liquidar toda a documentação referente a despesas com a saúde apresentadas pelos beneficiários da ADM, entidades convencionadas, Serviço Nacional de Saúde, Hospitais Militares e farmácias;

� Estudar e propor a deslocação ao estrangeiro de beneficiários, para os quais não existam meios adequados de tratamento no país, bem como, propor o adiantamento das verbas necessárias à referida deslocação;

� Estudar e propor acordos com entidades prestadoras de

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 53

Unidades Orgânicas

Competências

cuidados de saúde e avaliar a sua prestação;

� Manter registo actualizado das entidades convencionadas;

� Elaborar e propor tabelas relativas aos actos médicos, exames e meios auxiliares de diagnóstico e terapêutica, a vigorar no regime convencionado;

� Colaborar na elaboração da proposta orçamental relativa à ADM;

� Proceder a estudos estatísticos relacionados com a actividade da ADM;

� Proceder à avaliação das reclamações dos beneficiários da ADM, referentes às entidades prestadoras de cuidados de saúde.

Provedor do Beneficiário

� Fazer o interface do Instituto com os beneficiários, avaliando a evolução da sua satisfação face aos serviços prestados, das críticas e sugestões e produzindo recomendações internas para o conselho directivo;

� Dirimir conflitos entre o Instituto e os seus beneficiários, assumindo como objectivo a redução do uso dos meios contenciosos para a resolução de conflitos;

� Esclarecer, junto dos beneficiários, sobre medidas ou decisões assumidas.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Atribuir ao IASFA a responsabilidade pela gestão da ADM, dotando-o de instrumentos de gestão necessários à prossecução dos seus fins.

No seguimento das orientações estabelecidas na Resolução do Conselho de Ministros n.º 102/2005, de 24 de Junho, foi criado e publicado o Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, que estabelece o novo regime de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM) que procedeu à fusão dos subsistemas de Assistência na Doença aos Militares do Exército (ADME), Assistência na Doença aos Militares da Armada (ADMA) e Assistência na Doença aos Militares da Força Aérea (ADMFA), que determinou que a sua gestão passaria a ser da competência do IASFA.

Face à atribuição ao IASFA da responsabilidade pela gestão da ADM, tornou-se imperioso proceder ao redimensionamento e reestruturação do IASFA, dotando-o de mais uma unidade funcional – DSADM.

Redução do nível Reconhecida necessidade de concentrar sub-unidades

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IV – MICRO ESTRUTURAS * MDN

Ministério da Defesa Nacional V/5 - 54

Alteração Proposta Fundamentação

orgânico dos Gabinetes de Apoio Técnico-Jurídico, de Relações Públicas e do Centro de Informática.

orgânicas com consequente downgrade destes cargos de chefia a consagrar em sede de estatutos do IASFA.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Aumento de 1 Direcção de Serviços, por atribuição ao IASFA da responsabilidade pela gestão da ADM.

Actual Proposto Diferença

Director Geral ou equiparado 1 1 0

Subdirector Geral ou equiparado 2 2 0

Director de Serviços ou equiparado 2 3 1

Chefe de Divisão ou equiparado 4 4 0

Outro 0 0 0

Total 9 10 1

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5.2.10. Instituto Hidrográfico

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto Hidrográfico (IH) é um organismo da Marinha funcionando na directa dependência do Chefe do Estado-Maior da Armada. É dirigida por um director-geral coadjuvado por 1 sub-director, é composto por 4 unidades operativas, 5 divisões e 8 secções. Tem ainda 7 unidades de suporte não equiparáveis a estruturas formais. Tem ao seu serviço 373 funcionários, dos quais 166 afectos à área científica e 207 à área de apoio geral e um orçamento inicial privativo para 2006 de €9.850.000,00 dos quais €9.350.000,00 (OE) e €500.000,00 (Piddac) e financiamento indirecto, através de verbas inscritas no orçamento da Marinha, no montante de €5.700.000,00. Salientam-se ainda que o rácio das receitas próprias sobre as despesas totais situou-se em 2005 em cerca de 94%.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Instituto Hidrográfico(1 DG, 1 SDG)

Direcção de ServiçosAdministrativose Financeiros

Direcção de ServiçosAdministrativose Financeiros

Direcção de Serviçosde Apoio

Direcção de Serviçosde Apoio

Missões e BrigadasHidrográficas

Missões e BrigadasHidrográficas

Escolade Hidrografiae Oceanografia

Escolade Hidrografiae Oceanografia

DirecçãoTécnico-Científica

DirecçãoTécnico-Científica

Agrupamentode Navios

Hidrográficos

Agrupamentode Navios

Hidrográficos

Conselho Científicoe Tecnológico

Comissão de Fiscalização

Conselhode Orientação

Comissão Paritária

Unidadede Acompanhamento

ConselhoAdministrativo

Conselho Científicoe Tecnológico

Comissão de Fiscalização

Conselhode Orientação

Comissão Paritária

Unidadede Acompanhamento

ConselhoAdministrativo

A reformulação da LO do Instituto Hidrográfico, que funciona na directa dependência do Chefe do Estado-Maior da Armada, sendo simultaneamente laboratório de Estado, aguarda pelas conclusões do processo de avaliação internacional em curso (Cfr. N.º 28 da Resolução de Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril, e RCM 198/2005, de 28 de Dezembro).

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Ministério da Defesa Nacional V/5 - 56

A actual Lei Orgânica do IH não atribuiu personalidade jurídica ao Instituto, pelo que, formalmente, não está obrigado ao cumprimento da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

Sobre esta matéria este Instituto refere como medida concreta com vista à sua adaptação à Lei-quadro dos institutos públicos (LQIP) a elaboração de uma nova Lei Orgânica. Na realidade, o enquadramento estrutural e organizacional do IH encontra-se desajustado face à LQIP e ao diploma enquadrador dos Laboratórios do Estado (DL n.º 125/99, de 20 de Abril).