34º congresso - 2013

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1 34º Congresso - 2013 Águas de Lindóia, 23 de outubro de 2013 Reconhecimento de Receita por Competência Ricardo Rocha de Azevedo [email protected]

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Águas de Lindóia, 23 de outubro de 2013. 34º Congresso - 2013. Reconhecimento de Receita por Competência. Ricardo Rocha de Azevedo [email protected]. Qual o papel da contabilidade?. Qual o papel da contabilidade?. - PowerPoint PPT Presentation

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1

34º Congresso - 2013Águas de Lindóia, 23 de outubro de 2013

Reconhecimento de Receita por CompetênciaRicardo Rocha de Azevedo

[email protected]

Page 2: 34º  Congresso - 2013

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Qual o papel da contabilidade?

Page 3: 34º  Congresso - 2013

3

Qual o papel da contabilidade?

“ O objetivo principal da Contabilidade é de gerar informações úteis para os seus usuários”

Livro: Teoria da Contabilidade, Editora Atlas

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Reconhecimento: O que tem que ser registrado e quando(oportunidade)

Mensuração: Qualificação do que deve ser registrado (Qualitativa) e atribuição do valor (Quantitativa)

Evidenciação: Como se deve demonstrar

Problemas

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Qual a importância de se efetuar o reconhecimento dos créditos

(tributários e não tributários) por competência?

Page 6: 34º  Congresso - 2013

6http://www.araraquara.sp.gov.br/ImageBank/FCKEditor/file/fazenda/contabilidade/balanco%20geral%202012/balanco%20patrimonial

%20anexo14.pdf

Os créditos representam 38,97% do ativo real

Araraquara / SP

Page 7: 34º  Congresso - 2013

7 http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/principaln.php?pagina=/transparencia/ad-direta/balanco-2012.pdf

Os créditos representam 17,8% do ativo real

Ribeirão Preto / SP

Page 8: 34º  Congresso - 2013

8 http://campinas.sp.gov.br/arquivos/financas/balanco-pmc-2012-patrimonial.pdf

Os créditos representam 76,87% do ativo real

Campinas / SP

Page 9: 34º  Congresso - 2013

9 http://www.fazenda.sp.gov.br/balanco/2012/2012/C1301.pdf

Os créditos representam 41,09% do ativo real

Governo do Estado de São Paulo

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10

Governo do Estado de São Paulo

Ajuste feito pelo Governo do Estado de São Paulo: R$ 112.653.236.572,47Sem o ajuste de provisão para perdas, os créditos representam 79,43% do ativo

real do Estado.

Page 11: 34º  Congresso - 2013

11

18. Os ganhos com a adoção do regime de competência são refletidos em benefícios para a sociedade, na medida em que as informações subsidiam a tomada de decisão pelo gestor, propiciando reduções de custos e melhor alocação dos recursos públicos, bem como a instrumentalização do controle social e melhorias nos processos de prestação de contas e no controle exercido pelos tribunais, órgãos de controle e pela sociedade.

respondendo à pergunta...(qual a importância de reconhecer os créditos por competência?)

Page 12: 34º  Congresso - 2013

12

É o fim do regime de caixa?

Page 13: 34º  Congresso - 2013

13

Separação dos mundos..

Mundo Orçamentário

Mundo Contábil

Segue a contabilidade de acordo com a Lei 4320/64

Implementa a contabilidade por competência (patrimonial)

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14

22. O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, apresenta uma estrutura de classes que permite o registro e a evidenciação contábil dos atos e fatos, tanto pelo regime de competência (Classes 1 a 4), quanto pelo regime orçamentário (Classes 5 e 6), que reconhece a receita pela arrecadação e a despesa no momento do empenho.

Page 15: 34º  Congresso - 2013

15

7 – Controles Devedores 7.1 – Atos Potenciais7.2 – Administração Financeira7.3 – Dívida Ativa7.4 – Riscos Fiscais7.8 – Custos7.9 – Outros Controles

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

8 – Controles Credores8.1 – Execução dos Atos Potenciais8.2 – Execução da Administração Financeira8.3 – Execução da Dívida Ativa8.4 – Execução dos Riscos Fiscais8.8 – Apuração de Custos8.9 – Outros Controles

5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

5.1 – Planejamento Aprovado5.2 – Orçamento Aprovado5.3 – Inscrição de Restos a Pagar

6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

6.1 – Execução do Planejamento6.2 – Execução do Orçamento6.3 – Execução de Restos a Pagar

REGIME DE COMPETÊNCIA

REGIME ORÇAMENTÁRIO

PCASP

Mundo Contábil

Mundo Orçamentário

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Definição de ativoNBCT 16.6 – Resolução CFC 1.133/2008

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

IPSAS 23 - 31. Uma entrada de recursos de uma transação sem contraprestação, à exceção dos serviços em espécie, que se enquadre na definição de um ativo deve ser reconhecida como um ativo quando, e somente quando: (a) seja provável que os benefícios econômicos futuros e o potencial de serviços associados com o ativo fluam para a entidade; (b) o valor justo do ativo pode ser mensurado de maneira confiável.

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17

Fluxograma de entrada de recursos

IPSAS 23Pag.675

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FATO GERADOR“fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. ”

art. 114 do CTN

“Ou seja, é a previsão da norma jurídica que descreve um ato ou fato que, uma vez concretizado, gera a obrigação de pagar tributo imposto pelo Estado”

IPC02

“uma entidade deve reconhecer um ativo oriundo de uma transação sem contraprestação quando ganha o controle de recursos que se enquadram na definição de um ativo e satisfazem os critérios de reconhecimento”

IPC02; IPSAS 23

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19

FATO GERADOR

“19. As transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente no momento em que ocorrerem.”

NBC T SP 16.5

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Fato gerador dos impostos municipais

Imposto Sujeito Passivo Base de cálculo Fato gerador Reconhecimento Lcto

IPTUO proprietário do imóvel, o titular de seu domínio ou seu possuidor a qualquer título

O valor venal do bem imóvel apurado pelo município, através de órgão competente, adotando-se o valor de mercado

O fato gerador do IPTU é a propriedade, o domínio ou a posse de bem imóvel.

Anual ex-officio

ITBIQualquer uma das partes envolvidas na negociação, podendo ser definido por legislação municipal

O valor venal ou o valor da negociação, conforme legislação municipal

a transmissão de um bem; praticado inter vivos; a transação deve ser onerosa; e por fim, deve tratar-se de uma transação que envolva um bem imóvel.

No momento do fato gerador (ou antes, pelo recolhimento)

de ofício ou declaração

ISS

O sujeito passivo é o prestador de serviços. É devido ao município onde o estabelecimento do prestador se encontra, e, na falta deste, no local do domicílio do prestador, com algumas exceções previstas na LC 116/2003

O preço do serviço realizado, eliminando os materiais utilizados pelo prestador do serviço

Tem como fato gerador a prestação de serviços presentes na lista anexa à LC 116/2003

No momento do fato gerador

de ofício ou declaração

Fonte: IPC02

Page 21: 34º  Congresso - 2013

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Imposto: ISS autônomo

Fonte: IPC02

VPA Qualitativo

Orçamentário

Qualitativo

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22

Imposto: ISS com emissão de NFS-e

Fonte: IPC02

VPAQualitativo

Orçamentário

Qualitativo

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23

Imposto: IPTU

Fonte: IPC02

VPA

Orçamentário

Qualitativo

Qualitativo

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Imposto: ITBI

Fonte: IPC02

VPA

Orçamentário

Qualitativo

Qualitativo

Orçamentário

Qualitativo

Page 25: 34º  Congresso - 2013

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REGISTRO CONTÁBIL

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.2.2 Créditos Tributários a Receber 1.1.2.2.1 Créditos Tributários a Receber - consolidação1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.1.1 Impostos 4.1.1.3 Impostos sobre a produção e circulação4.1.1.3.1 Impostos sobre a produção e circulação - consolidação4.1.1.3.1.03 Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS 4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

a) Reconhecimento por competência dos créditos tributários a receber

Débito – 1.1.2.2.1 – Créditos Tributários a Receber - ConsolidaçãoCrédito – 4.1.1.3 - Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS

(D)

(C)

Contabilidade Patrimonial

Não há registro orçamentário

A VPA é registrada nesse momento

VPA

Page 26: 34º  Congresso - 2013

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REGISTRO CONTÁBIL

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.1.1 Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional1.1.1.1.1 Caixa e equiv.de caixa em moeda nacional consolid.1.1.1.1.1.02 Bancos conta movimento / contas próprias1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.2.2 Créditos Tributários a Receber 1.1.2.2.1 Créditos Tributários a Receber - consolidação1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

b) Arrecadação (após o reconhecimento por competência do crédito)

Débito – 1.1.1 – Caixa e equivalentes de caixa - ConsolidaçãoCrédito – 1.1.2.2.1 – Créditos Tributários a receberDébito – 6.2.1.1 – Receita a RealizarCrédito – 6.2.1.2 – Receita Realizada

(D)

(C)

Contabilidade Patrimonial

Contabilidade Orçamentária

5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

5.1 – Planejamento Aprovado5.2 – Orçamento Aprovado5.3 – Inscrição de Restos a Pagar

6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

6.1 – Execução do Planejamento6.2 – Execução do Orçamento6.2.1 – Execução da Receita6.2.1.1 – Receita a Realizar bruta6.2.1.2 – Receita realizada6.3 – Execução de Restos a Pagar

(D)(C)

Qualitativo

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REGISTRO CONTÁBIL

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.1.1 Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional1.1.1.1.1 Caixa e equiv.de caixa em moeda nacional consolid.1.1.1.1.1.02 Bancos conta movimento / contas próprias1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.2.2 Créditos Tributários a Receber 1.1.2.2.1 Créditos Tributários a Receber - consolidação1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.1.1 Impostos 4.1.1.3 Impostos sobre a produção e circulação4.1.1.3.1 Impostos sobre a produção e circulação - consolidação4.1.1.3.1.03 Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS 4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

c) Arrecadação (sem o reconhecimento prévio do crédito)

Débito – 1.1.1 – Caixa e equivalentes de caixa - ConsolidaçãoCrédito – 4.1.1.3 - Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS Débito – 6.2.1.1 – Receita a RealizarCrédito – 6.2.1.2 – Receita Realizada

(D)

(C)

Contabilidade Patrimonial

Contabilidade Orçamentária

Page 28: 34º  Congresso - 2013

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Reconhecimento das transferências constitucionais

por competênciaDeve-se reconhecer?

MCASP: União reconhecendo a obrigação de transferência de valores a municípios oriundos do Fundo de Participação e município reconhecendo o direito:

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Reconhecimento das transferências constitucionais

por competênciaDeve-se reconhecer?

MCASP: União reconhecendo a obrigação de transferência de valores a municípios oriundos do Fundo de Participação e município reconhecendo o direito:

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Exercitando..

ATO / FATORECEITA

PATRIMONIAL (VPA)

RECEITA ORÇAMENTÁRIA

1. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À VISTA

2. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A PRAZO

3.ALIENAÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO À VISTA

4. LANÇAMENTO DE TRIBUTOS

5. ARRECADAÇÃO DE TRIBUTOS APÓS LANÇAMENTO

6.RECEBIMENTO DEPÓSITO EM CAUÇÃO

X X

X

X

X

X

-

-

-

-

--

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31

Adoção inicial

Prazos e decisões...

--

Page 32: 34º  Congresso - 2013

32

Adoção inicial

--

Araraquara/SP

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Adoção inicial

--

São José do Rio Preto/SP

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Adoção inicial

--

Transição para o novo modelo de reconhecimento e mensuração

Data• Verificar a data limite fixada no cronograma

de ações publicado pelo município; • Verificar a situação do software utilizado pela

entidade.

Mensuração inicial• Os valores que estavam reconhecidos na

contabilidade na data da transição estão atualizados? Já passaram a reconhecer os créditos do exercício?

Integridade• Todas as informações sobre os créditos

tributários provavelmente possuem um controle em um sistema informatizado específico para isso. Os valores entre os sistemas tem manter a equivalência.

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

ATIVO PASSIVO

ATIVO FINANCEIRO   PASSIVO FINANCEIRO  

       

       

ATIVO PERMANENTE   PASSIVO PERMANENTE  

     

   ATIVO REAL LÍQUIDO  

     EXERCICIOS ANTERIORES  

     DO EXERCÍCIO  

ATIVO COMPENSADO   PASSIVO COMPENSADO  

       

TOTAL GERAL   TOTAL GERAL  

Balanço da lei 4.320

Separação dos créditos em circulante e não circulante

No balanço da lei 4320, a separação seguia o critério legal: financeiro e permanente.

Pergunta: onde estavam classificados

os créditos no balanço da lei 4320?

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Separação dos créditos em circulante e não circulante

Lei 4320/64, art. 105

§1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

§ 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

§ 3º O Passivo Financeiro compreenderá “as dívidas fundadas e outras” cujo pagamento independa de autorização orçamentária.

§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

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37

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

ATIVO PASSIVO

ATIVO FINANCEIRO   PASSIVO FINANCEIRO  

       

       

ATIVO PERMANENTE   PASSIVO PERMANENTE  

     

   ATIVO REAL LÍQUIDO  

     EXERCICIOS ANTERIORES  

     DO EXERCÍCIO  

ATIVO COMPENSADO   PASSIVO COMPENSADO  

       

TOTAL GERAL   TOTAL GERAL  

Separação dos créditos em circulante e não circulante

Critério legal

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Separação dos créditos em circulante e não circulante

1 – ATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa

1.1.2 Créditos de Curto Prazo

1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto Prazo

1.1.4 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo

1.1.5 Estoques

1.1.9 Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente

1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo

1.2.2 Investimentos

1.2.3 Imobilizado

1.2.4 Intangível

2 – PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.1 Passivo Circulante2.1.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar a CP

2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo

2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo

2.1.4 Obrigações Fiscais a Curto Prazo

2.1.5 Obrigações de Repartição a Outros Entes

2.1.7 Provisões a Curto Prazo

2.1.8 Demais Obrigações a Curto Prazo

2.2 Passivo Não-Circulante2.2.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar de LP

2.2.2 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo

2.2.3 Fornecedores a Longo Prazo

2.2.4 Obrigações Fiscais a Longo Prazo

2.2.7 Provisões a Longo Prazo

2.2.8 Demais Obrigações a Longo Prazo

2.2.9 Resultado diferido

2.3 Patrimônio Líquido2.3.1 Patrimônio Social e Capital Social2.3.2 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital2.3.3 Reservas de Capital2.3.4 Ajustes de Avaliação Patrimonial2.3.5 Reservas de Lucros2.3.6 Demais Reservas2.3.7 Resultados Acumulados2.3.9 (-) Ações / Cotas em tesouraria

Pergunta: onde devem ser classificados os créditos no PCASP?

Page 39: 34º  Congresso - 2013

39

Separação dos créditos em circulante e não circulante

CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE

Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis

Não Circulante: o conjunto de bens e direitos realizáveis e obrigações exigíveis após doze meses da data das demonstrações contábeis

Resolução CFC 1.437/13Altera, inclui e exclui itens das NBCs T 16.1, 16.2, 16.4, 16.5, 16.6, 16.10 e 16.11 que tratam das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas aplicadas ao Setor Público.

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40

Separação dos créditos em circulante e não circulante1 – ATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa

1.1.2 Créditos de Curto Prazo

1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto Prazo1.1.4 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo

1.1.5 Estoques

1.1.9 Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente

1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo

1.2.1.1.1.03 Dívida Ativa Tributária1.2.1.1.1.04 Dívida Ativa Não Tributária1.2.2 Investimentos

1.2.3 Imobilizado

1.2.4 Intangível

2 – PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO2.1 Passivo Circulante2.1.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar a CP

2.1.2 Empréstimos e Financiamentos a Curto Prazo

2.1.3 Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo

2.1.4 Obrigações Fiscais a Curto Prazo

2.1.5 Obrigações de Repartição a Outros Entes

2.1.7 Provisões a Curto Prazo

2.1.8 Demais Obrigações a Curto Prazo

2.2 Passivo Não-Circulante2.2.1 Obrigações Trabalhistas, Previdenciárias e Assistenciais a Pagar de LP

2.2.2 Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo

2.2.3 Fornecedores a Longo Prazo

2.2.4 Obrigações Fiscais a Longo Prazo

2.2.7 Provisões a Longo Prazo

2.2.8 Demais Obrigações a Longo Prazo

2.2.9 Resultado diferido

2.3 Patrimônio Líquido2.3.1 Patrimônio Social e Capital Social2.3.2 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital2.3.3 Reservas de Capital2.3.4 Ajustes de Avaliação Patrimonial2.3.5 Reservas de Lucros2.3.6 Demais Reservas2.3.7 Resultados Acumulados2.3.9 (-) Ações / Cotas em tesouraria

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Separação dos créditos em circulante e não circulante1 – ATIVO1.1 Ativo Circulante1.1.1 Caixa e Equivalente de Caixa

1.1.2 Créditos de Curto Prazo

1.1.3 Demais Créditos e Valores a Curto Prazo1.1.4 Investimentos e Aplicações Temporárias a Curto Prazo

1.1.5 Estoques

1.1.9 Variações Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente

1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo

1.2.1.1.1.03 Dívida Ativa Tributária1.2.1.1.1.04 Dívida Ativa Não Tributária1.2.2 Investimentos

1.2.3 Imobilizado

1.2.4 Intangível

Considerando o conceito de circulante x não circulante:

Qual a periodicidade de atualização dos valores entre os dois grupos?

Page 42: 34º  Congresso - 2013

42

Ainda sobre os créditos por competência..

O que muda na elaboração do

orçamento anual?Exemplo: IPTU

Arrecadação 2010: R$ 8.550.000,00 Arrecadação 2011: R$ 9.600.000,00 Arrecadação 2012: R$ 10.100.000,00

Valor lançado de IPTU para 2014: R$ 12.500.000,00

Qual o valor a ser considerado na receita prevista para o orçamento de 2014?

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43

Ajuste para perdas

CPC01:“Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas”.

NBCT 16.10:Os riscos de recebimento de dívidas são reconhecidos em conta de ajuste, a qual será reduzida ou anulada quando deixarem de existir os motivos que a originaram.”

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44

Ajuste para perdas

O MCASP prevê 2 metodologias : I - Metodologia baseada na avaliação de estoque para cálculo da provisão II - Metodologia baseada no histórico de recebimentos passados

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Ajuste para perdas

1. Separar os créditos segundo o critério de baixa, media e alta dificuldade na recuperação.2. Após a classificação dos créditos, deve ser feita uma estimativa dos valores recuperáveis em cada uma das fases descritas.

I - Metodologia baseada na avaliação de estoque para cálculo da provisão:

Page 46: 34º  Congresso - 2013

46

Ajuste para perdas

II - Metodologia baseada no histórico de recebimentos passados

Média mensal de recebimentos = Total de recebimentos no exercício

÷ 12

Média anual de saldos mensais = soma dos saldos mensais ÷ 12

Média ponderada de recebimentos =

Média mensal de recebimentos ÷ Média de saldos de valores inscritos

em Dívida Ativa.

Page 47: 34º  Congresso - 2013

47

232 municípios reconheceram a provisão de perda em dívida ativa em 2011

254 municípios reconheceram a provisão de perda em dívida ativa em 2012

Fonte: análise dos dados do SISTN

Ajuste para perdas

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48

REGISTRO CONTÁBIL

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.1.1 Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional1.1.1.1.1 Caixa e equiv.de caixa em moeda nacional consolid.1.1.1.1.1.02 Bancos conta movimento / contas próprias1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.2.2 Créditos Tributários a Receber 1.1.2.2.1 Créditos Tributários a Receber - consolidação1.1.2.9 (-) Ajuste de perdas de créditos a curto prazo1.1.2.91.02 (-) Ajuste para perdas de créditos tributários1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.6 Desvalorização e perda de ativos3.6.1 Redução a valor recuperável e ajuste para perdas3.6.1.4 VPD com ajuste de perdas de créditos3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.1.1 Impostos 4.1.1.3 Impostos sobre a produção e circulação4.1.1.3.1 Impostos sobre a produção e circulação - consolidação4.1.1.3.1.03 Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS 4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

Ajuste para perdas prováveis (provisão)

Débito – 3.6.1.4 – VPD com ajustes de perdas de créditosCrédito – 1.1.2.9.1 - (-) Ajuste de Perdas de Créditos a Curto Prazo

(D)

(C)

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REGISTRO CONTÁBIL

1 – Ativo1.1- Ativo Circulante1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa1.1.1.1 Caixa e equiv. de caixa em moeda nacional1.1.1.1.1 Caixa e equiv.de caixa em moeda nacional consolid.1.1.1.1.1.02 Bancos conta movimento / contas próprias1.1.2 Créditos a curto prazo1.1.2.2 Créditos Tributários a Receber 1.1.2.2.1 Créditos Tributários a Receber - consolidação1.1.2.9 (-) Ajuste de perdas de créditos a curto prazo1.1.2.91.02 (-) Ajuste para perdas de créditos tributários1.1.3 – Demais créditos e valores a curto prazo1.1.4 – Títulos e valores mobiliários(...)1.2 – Ativo Não Circulante1.2.1 Ativo Realizável a Longo Prazo1.2.2 Investimentos1.2.3 Imobilizado

2 - Passivo2.1 – Passivo Circulante2.2 – Passivo Não Circulante

2.3 - Patrimônio Líquido

3 – Variação Patrimonial Diminutiva3.1 - Pessoal e Encargos3.2 – Benefícios Previdenciários e Assistenciais...3.6 Desvalorização e perda de ativos3.6.1 Redução a valor recuperável e ajuste para perdas3.6.1.4 VPD com ajuste de perdas de créditos3.9 – Outras Variações Patrimoniais Diminutivas

4 – Variação Patrimonial Aumentativa4.1 – Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria4.1.1 Impostos 4.1.1.3 Impostos sobre a produção e circulação4.1.1.3.1 Impostos sobre a produção e circulação - consolidação4.1.1.3.1.03 Impostos sobre a Produção e Circulação - ISS 4.2 - Contribuições...4.9 – Outras Variações Patrimoniais Aumentativas

Reconhecimento da perda efetivada (com provisão feita anteriormente)

Débito – 1.1.2.9.1 - (-) Ajuste de Perdas de Créditos a Curto PrazoCrédito – 1.1.2.2.1 – Créditos Tributários a Receber - Consolidação

(D)

(C)

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03.05.04 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, JUROS, MULTAS/ENCARGOS

Os créditos inscritos em Dívida Ativa são objeto de atualização monetária, juros e multas, previstos em contratos ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito.

A atualização monetária deve ser lançada no mínimo mensalmente, de acordo com índice ou forma de cálculo pactuada ou legalmente incidente.

O lançamento contábil será do tipo:

Código da Conta Título da Conta D 1.2.1.1x.x.xx.xx Créditos a longo prazo C 4.x.x.x.x.xx.xx Variação Patrimonial Aumentativa - Multas , Juros, Correção Monetária

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51 http://campinas.sp.gov.br/arquivos/financas/balanco-pmc-2012-patrimonial.pdf

Resumo FinalOs créditos devem:• Ser reconhecidos pela competência• Estar atualizados com juros, multas

e correção monetária• Possuir evidenciação de provisão

para perdas• Estar corretamente evidenciados

em circulante e não circulante

Campinas / SP

76,87% do ativo real

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34º Congresso - 2013Águas de Lindóia, 23 de outubro de 2013

Reconhecimento de Receita por CompetênciaRicardo Rocha de Azevedo

[email protected]