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1 Uni- ANHANGUERA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS AGRONOMIA PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO CARLOS BEETHOVEN DE SOUZA LOBO JÚNIOR Goiânia Maio/2014

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Uni- ANHANGUERA – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS AGRONOMIA

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO

CARLOS BEETHOVEN DE SOUZA LOBO JÚNIOR

Goiânia Maio/2014

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CARLOS BEETHOVEN DE SOUZA LOBO JÚNIOR

PRODUÇÃO DE MUDAS DE EUCALIPTO

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Agronomia do Centro Universitário de Goiás, Uni-ANHANGUERA, sob orientação da Profª. Msc. Leandra Regina Semensato, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Agronomia.

Goiânia Maio/2014

3

4

Dedico este trabalho primeiramente а Deus, por ser essencial em minha vida, autor de meu destino, ao meu pai, minha mãe е às minhas irmãs.

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presente. A minha orientadora Profª. Msc. Leandra Regina Semensato, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 8

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 10

2.1 A cultura do eucalipto: origem e evolução 10 2.2 Produção de mudas de eucalipto 2.3 Propagação via clones 2.4 Propagação via sementes 2.5 Recipientes

12 14 17 18

2.5.1 Via sacos plásticos 19 2.5.2 Via tubetes 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

20 23

REFERÊNCIAS

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7

RESUMO O presente trabalho objetivou o estudo sobre a produção de mudas de espécies de Eucalyptus,

cultura que possui destaque por ter importância econômica para o Brasil, pois tem-se dado

preferência, pelo fato de ter crescimento rápido, contínuo e lucratividade a curto prazo. Com

grande área plantada em diferentes regiões, o eucalipto teve inicialmente seu cultivo

destinado a reflorestamento, tendo como principal finalidade a produção de madeira,

destinada para carvão vegetal, celulose e papel. O sucesso de uma plantação se inicia com

muda de boa qualidade, rápido desenvolvimento, e com alta demanda do mercado, para que o

retorno não fique em déficit, culminou a rápida evolução de preparo das mudas de eucalipto.

Em relação as mudas de boas qualidades, para atender ao produtor, o uso de mudas clonadas

se tornou uma ferramenta importante, pois mantem as características genéticas desejadas

através de práticas de melhoramento genético. Sem deixar de lado o uso de sementes para a

progacao que do mesmo modo tem sua importância, já que, esta traz consigo uma ampla base

genética, podendo atender a diversos tipos de solos e climas. Para produção das mudas de

eucaliptos, é adotado basicamente duas maneiras, sendo elas, via sacos plásticos, que apesar

de ter baixo custo e nao necessitar de amplo investimento de infraestrutura, teve seu uso

reduzido e para maior praticidade o uso de sacos plásticos foi substituído por métodos mais

práticos como tubetes, que possui maior aceitação no mercado e vantagens como

durabilidade, possibilidade de reaproveitamento, área ocupada no viveiro, facilidade de

movimentação e transporte.

Palavras-chaves: Propagação. Plantio. Clones. Sementes.

8

1 INTRODUÇÃO

O setor florestal ocupa um lugar de destaque entre os mais diferentes segmentos da

economia brasileira. O amplo número de espécies e clones proporciona às espécies do gênero

Eucalyptus a probabilidade para que aumente significadamente sua expansão geográfica e

econômica. Em 1994, avalia-se que 14.3 milhões de hectares são cultivados em solos

brasileiros com eucalipto, tendo seu consumo principalmente para papel e celulose, a árvore

do eucalipto é bastante versátil podendo também ser explorado como: produção de dormentes,

poste, lenha (carvão), confecção de móveis e extração de óleo essencial (SILVEIRA et al.,

2002).

No Brasil e no mundo, espécies de eucalipto têm sido preferencialmente utilizadas

devido ao seu rápido crescimento, capacidade de adaptação às diversas regiões ecológicas e

pelo potencial econômico de utilização diversificada de sua madeira. A implantação de

florestas visa um retorno financeiro importante e para que isto ocorra é necessário realizar um

planejamento que visualize a qualidade das mudas por contribuir diretamente com a qualidade

da produção final. Por se tratar de investimentos de longo prazo, o rigor torna-se maior, com a

qualidade das mudas e com o controle dos custos de produção (WENDLING; DUTRA;

2010).

Seguramente, o Brasil detém uma das mais avançadas silvicultura de florestas

plantadas do mundo, sendo o eucalipto o seu principal componente. O setor de florestas

plantadas vem desempenhando importante papel no cenário socioeconômico do País,

contribuindo com a produção de bens e serviços, agregação de valor aos produtos florestais e

para a geração de empregos, divisas, tributos e rendas. Ele tornou-se importante vetor de

desenvolvimento sustentável graças ao tratamento responsável, em termos econômicos,

ambientais e sociais, dedicado à cadeia produtiva e indústrias de base florestal, ao

desenvolvimento de pesquisas, formação de profissionais, capacidade empreendedora,

disponibilidade de terras e de mão de obra e condições edafoclimáticas favoráveis, resultando

no presente sucesso (WENDLING; DUTRA; 2010).

As florestas plantadas também estão sendo, cada vez mais, utilizadas para reabilitar

ou proteger áreas degradadas afetadas pela erosão ou pelas atividades da pecuária extensiva e

da mineração, além da agregação de vários benefícios econômicos. Do ponto de vista

ambiental, as florestas plantadas têm destaque como um dos principais recursos atuais no

combate às causas das mudanças do clima, devido à sua alta capacidade de fixar o carbono

atmosférico. Os benefícios ambientais compreendem ainda a melhoria da fertilidade do solo, a

9

reciclagem de nutrientes e a proteção de bacias hidrográficas e da biodiversidade (ABRAF,

2009).

As formas de plantio do eucalipto têm evoluído rapidamente nos últimos anos, com a

adoção de práticas sustentáveis de manejo florestal, inclusive, considerados objeto de

certificação independente. Um dos grandes avanços da pesquisa florestal brasileira foi o

desenvolvimento de sistemas agrosilvipastoris, exploração na qual se juntam, numa só área,

árvores, pastagens e animais, que vem despertando crescente interesse da classe científica

graças aos benefícios econômicos, sociais e, principalmente, ecológicos. A ideia de integrar

animais entre essas atividades já convive em diferentes países do mundo (FERREIRA; JOÃO;

GODOY; 2008).

Diante deste contexto, o presente estudo teve como objetivo descrever aspectos

inerentes à cultura do eucalipto, destacando a produção de mudas de eucalipto e o sistema de

plantio.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 A cultura do eucalipto: origem e evolução

A introdução do eucalipto no Brasil ocorreu no início do século XIX, com evidências

de que as primeiras árvores teriam sido plantadas em 1825, no Jardim Botânico do Rio de

Janeiro (PEREIRA et al., 2000). O plantio de eucalipto em grande escala teve sua expansão a

partir de 1967, com a Lei 5.106, que instituiu incentivo para o reflorestamento visando a

produção de madeira, principalmente para carvão vegetal, celulose e papel. Mesmo após a

suspensão dos incentivos fiscais, o Eucalyptus continuou sendo o gênero florestal mais

plantado no Brasil em decorrência do seu potencial de crescimento, adaptação a diferentes

condições ecológicas e usos de sua madeira (OLIVEIRA NETO et al., 2007).

Com mais de 700 espécies descritas e que somadas a diversos híbridos naturais e

artificiais, totalizam mais de 1.500 formas distintas e com grande variabilidade genética, o

gênero Eucalyptus sp., pertencente à família Myrtaceae, da classe das angiospermas

dicotiledôneas. É uma planta que se originou na Austrália, Nova Guiné, Indonésia e Filipinas

(ABRAF, 2008).Dentre as espécies de Eucalyptus, pode-se destacar: E. grandis, E. saligna, E.

camaldulensis, E. urophylla, E. citriodora, E. dunnii, E. benthamii, E. tereticornis, E.

maculata, E. cloeziana, bem como diversos híbridos (PEREIRA et al., 2000).

A eucaliptocultura que esta se tornando importante para a economia nacional, com o

setor de celulose e papel formado por 222 empresas localizadas em 539 municípios, em 18

Estados, em todas as regiões do país, exportações deste setor ja chegaram a US$ 5 bilhões e

com um saldo comercial de US$ 3,7 bilhões, cerca de 14,4% da balança comercial brasileira

(1). Com grande importância econômica, é essencial controlar qualquer fator que venha a

interferir no processo de produção da cultura do eucalipto, seja ele de origem abiótica ou

biótica (TUMURA, 2012).

Segundo Bertola (2008), pode se aproveitar tudo do eucalipto, da fibra se faz a

celulose para a produção de diversos tipos de papel, tecido sintético e cápsulas de remédios. A

madeira é utilizada na produção de móveis, acabamentos refinados da construção civil, pisos,

postes e mastros para barcos, também pode se obter óleo essencial usado em produtos de

limpeza, alimentícios, perfumes e remédios. Sem falar do mel de alta qualidade produzido a

partir do pólen de suas flores.

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Tabela 01

Fonte:www.iandebo.com.br (2013).

De acordo com a ABRAF (2008), de 2000 a 2007 a área plantada anualmente com

florestas no Brasil cresceu cerca de 150% e com o gênero eucalipto esse aumento se aproxima

de mais de 180%. A crescente demanda e os bons preços dos produtos florestais têm

alavancado o setor florestal nos últimos anos.

O Brasil ocupa uma posição de destaque no cultivo do eucalipto, em função de suas

condições ecológicas favoráveis, disponibilidade de terra, conhecimento silvicultural e

genético adquirido nas últimas décadas. Estes fatores contribuíram para que se alcançasse

elevada produtividade (cerca de 38 m3.ha-1.ano-1) no País, que é atualmente o maior

exportador mundial de celulose de fibra de eucalipto e um dos principais exportadores de

outros produtos derivados dessa planta (ABRAF, 2008).

A área plantada com eucalipto corresponde aproximadamente a 3,5 milhões de

hectares distribuídos em diferentes regiões brasileiras, inferior às áreas cultivadas com soja,

milho, cana-de-açúcar e pastagens. Trata-se de uma cultura menos extensa e com ciclo

produtivo mais longo quando comparada a outras implantadas em diferentes regiões do Brasil

(ARACRUZ, 2009).

O Brasil em termos climáticos para o cultivo do eucalipto possui duas regiões: tropical

e subtropical. A região sudeste, predominantemente tropical e não sujeita a geadas de forte

intensidade, concentra a maior área de plantio. Esse é primeiro parâmetro que delimita o uso

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das espécies de eucalipto para plantio. O outro é a finalidade do uso da matéria-prima do

eucalipto (PALUDZYSZYN FILHO, 2009).

A implantação de áreas de floresta depende de diferentes fatores, como o uso de

mudas sadias, com bom diâmetro de colo, raízes bem formadas, relação parte aérea/sistema

radicular e nutridas adequadamente. Estes fatores garantem melhor índice de sobrevivência no

plantio, maior resistência a estresses ambientais e maior crescimento inicial, influenciando

diretamente na qualidade final da floresta. As técnicas a serem adotadas para a produção das

mudas devem atender às necessidades de cada produtor, em termos de disponibilidade e

localização de área, grau de tecnologia e dos recursos financeiros disponíveis (FERRARI,

2009).

2.2 Produção de mudas de eucalipto

A crescente demanda pelos produtos florestais nos mercados internos e externos leva

as empresas do setor florestal a adotarem um planejamento mais criterioso nas diversas etapas

de processo de produção de mudas, com a finalidade de estabelecer florestas cada vez mais

produtivas. O plantio e uma das operações mais importantes para o sucesso da implantação de

florestas. A adoção do sistema adequado requer uma definição clara de objetivos e usos

potenciais dos produtos e subprodutos que se espera da floresta. O sucesso de um plantio é a

obtenção de florestas produtivas e para a madeira ser de qualidade deve ser pautadas práticas

silviculturais como: a escolha e limpeza da área, controle de pragas e doenças, definição do

método de plantio e tratos culturais.

No início dos plantios do eucalipto em larga escala, as mudas eram produzidas por

meio de sementes não melhoradas, que muitas vezes resultava em má qualidade da formação

florestal em relação à uniformidade do material (FREITAS et al., 2006). Sabe se que o êxito

da implantação florestal começa pela obtenção de mudas de boa qualidade (LOPES et al.,

2008). O plantio se caracteriza pela colocação da muda no campo que pode ser mecanizado,

manual ou semi mecanizado, dependendo da topografia, recursos financeiros e

disponibilidade de mão de obra e/ou equipamentos.

O plantio mecanizado ou semi mecanizado aplica-se onde a topografia é plana

possibilitando o uso de plantadoras traquinadas por tratores. As plantadoras, normalmente,

fazem o sulavento, distribuem o adubo e efetivam o plantio. No sistema semi mecanizado, as

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operações de preparo de solo e tratos culturais são mecanizados, o plantio propriamente dito é

manual (STURION; GRAÇA; ANTUNES, 2000).

Segundo Ferrari (2008), para produzir mudas de eucalipto deve-se escolher

sementes de boa procedência, exigindo-se atestado de fitossanidade e resultados analíticos do

grau de pureza e germinação. O plantio e a produção de mudas merecem cuidados especiais e

devem-se ao fato de que o uso de sementes de boa qualidade favorece a obtenção de florestas

produtivas.

A necessidade de produção de grandes quantidades de mudas em um curto espaço de

tempo para atender aos plantios comerciais, tem favorecido a evolução rápida de diferentes

técnicas de preparo, o substrato utilizado para a produção de mudas tem por finalidade

garantir o desenvolvimento da planta com boa qualidade em curto período de tempo e em

baixo custo. A propriedade física do substrato é importante, em decorrência da utilização

deste, em estágio de desenvolvimento em que a planta é muito suscetível ao ataque de

microrganismos e pouco tolerantes ao déficit hídrico (CUNHA et al., 2006)

A produção de mudas de espécies florestais de rápido crescimento, como as do

gênero Eucalyptus tem experimentado avanços significativos, durante as duas últimas

décadas. A maioria das empresas que produzem grandes quantidades de mudas utiliza tubetes

ou recipientes similares. Contudo, a utilização de recipientes como saco plástico e laminado

não deve ser descartado na produção de mudas por pequenos produtores (STURION;

GRAÇA; ANTUNES, 2000)

A produção de mudas em recipiente é o sistema mais utilizado, principalmente por

permitir a melhor qualidade, devido ao melhor controle da nutrição e à proteção as raízes

contra os danos mecânicos e a desidratação, além de propiciar o manejo mais adequado no

viveiro, no transporte, na distribuição e no plantio.

Devido a maior proteção das raízes o período de plantio poderá ser prolongado, uma

vez que essas não se danificam durante o ato de plantar, promovendo maiores índices de

sobrevivência e de crescimento (SANTOS et al., 2000).

Pesquisas com produção de mudas em recipientes têm sido direcionadas com vistas no

desenvolvimento do sistema radicular das mudas, onde o sistema radicular deve apresentar

boa arquitetura e permitir também que a muda seja transplantada com um torrão sólido e bem

agregado a todo o sistema radicular, provocando o mínimo de distúrbios e favorecendo a

sobrevivência e o crescimento inicial em campo (GOMES et al., 2003).

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2.3 Propagação via clones

A clonagem do eucalipto iniciou-se em 1975, na República Popular do Congo e foi

introduzida no Brasil ainda no final da década de 70, proporcionando vantagens como a

manutenção de características genéticas pouco herdáveis e a multiplicação de grandes avanços

nos programas de melhoramento genético. As mudas eram produzidas por enraizamento de

estacas, atualmente denominadas de macroestacas, obtidas a partir de brotações de cepas

estabelecidas em áreas de plantios comerciais, jardim clonal ou bancos clonais (FERREIRA et

al., 2004).

A propagação vegetativa, pelo processo convencional de estaquia ou pela técnica da

micropropagação, facilita a multiplicação de genótipos desejados. O processo da propagação

vegetativa não inclui meiose, portanto, os rametes (brotações originárias da planta matriz) são

geneticamente idênticos aos ortetes (planta matriz). Variações fenotípicas entre os rametes

dentro de um clone, todavia, existem. As causas das variações são, provavelmente, ambientais

e causadas por fatores relacionados ao propágulo, isto é, tamanho da estaca, período que as

estacas são coletadas e as condições em viveiro (ou seja, vigor do propágulo ou a qualidade

do sistema radicular) (FERREIRA et al., 2004).

Os estudos de clonagem de eucalipto para estabelecimento de florestas com a

qualidade requerida pelas empresas necessitam de análises e testes de milhares de clones

potenciais. A seleção de clones inicia-se com os aspectos silviculturais, abrangendo

características de enraizamento, resistência a doenças, adaptação aos fatores edafo-climáticos,

forma do fuste e, de fundamental importância, as características de crescimento e a

produtividade de madeira (GOMIDE; FANTUZZI NETO; LEITE, 2009).

Depois de uma seleção preliminar, pelas características silviculturais, é indispensável

realização de análises tecnológicas que possibilitem a determinação de critérios de qualidade

da madeira de, ainda, milhares de clones remanescentes, para programas de melhoramento

florestal. Apenas depois destes estudos silviculturais e tecnológicos é que são selecionados os

clones para multiplicação e formação de florestas homogênea que irão apresentar, após um

período de rotação de 5 a 7 anos, alta produtividade florestal e, também, alta qualidade

tecnológica para produção de polpa celulósica. (GOMIDE; FANTUZZI NETO; LEITE,

2009).

O método de clonagem também tem sido utilizado para produzir mudas, disseminado

devido aos grandes avanços da biotecnologia como meio de produção e colheita de brotos

para estaquia, tipos de recipientes e substratos, entre outros (ALFENAS et al., 2004)

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Para a realização da clonagem de eucalipto, são utilizadas diversas técnicas, tais como:

estaquia, miniestaquia, micropropagação e microestaquia.

Estaquia é a técnica de enraizamento de estacas selecionadas obtidas através de

brotações, pode ser utilizados folhas, ramos e raízes, é a técnica de maior viabilidade

econômica para a produção de mudas clonais de Eucalyptus spp. (PAIVA; GOMES, 1995).

O uso da micropropagação não demostrou técnica e economicamente viável para a

maioria dos produtores, pelo fato da necessidade de laboratórios de cultura de tecidos,

expandindo rapidamente a miniestaquia , atualmente já implantaram em escala comercial por

quase todos os médios e grandes produtores brasileiros e os pequenos vem se adaptando

(WENDLING; DUTRA; 2010).

Figura 01 - PRINCIPAIS POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO DE MUDAS EM

MINIJARDIM CLONAL

Fonte:www.mpvp.ufsm.br (2013).

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Em estudo realizado por Santos et al. (2005), constataram que na fase inicial do teste

clonal, entre 4 e 8 meses de idade as técnicas de micropropagação e microestaquia se

mostraram melhores à miniestaquia e estaquia para alguns clones em relação a altura, a DAP

e a biomassa da parte aérea. No entanto, para alguns clones, a miniestaquia mostrou

resultados semelhantes à micropropagação e microestaquia, em alguns casos com ligeira

superioridade para a estaquia. Já com o avanço da idade do teste clonal, as avaliações aos 24

meses identificou uniformidade entre as técnicas estudadas.

Lima et al. (2005) observaram que os clones com maior valor de influxo para K, Ca

ou Mg apresentaram maior relação parte aérea/raiz. Pelo fato de tais clones apresentarem essa

característica fisiológica mais eficiente, tem-se condição para que haja um maior transporte

desses nutrientes para a parte aérea, resultando, consequentemente, em um maior crescimento

desse compartimento.

A propagação clonal de Eucalyptus, através do enraizamento das estacas, tem sido a

mais utilizada, principalmente em se tratando da planta na idade adulta. O processo consiste

em decepar a árvore selecionada, buscando propiciar a emissão de brotações na base da

planta, as quais são coletadas e estaqueadas, visando a obtenção de brotações em porções com

maior grau de juvenilidade daquela planta, uma vez que, em espécies florestais, há um

gradiente de maturação em função da maior proximidade com a meristema apical com o

envelhecimento ontogenético (XAVIER et al. 2010).

Para a propagação vegetativa utilizando-se de árvores adultas, necessita que o material

seja fisiologicamente juvenil ou rejuvenescimento para a habilidade de formar raízes em

material adulto, existem técnicas especiais para reverter a juvenilidade e resgatar condições

favoráveis para o enraizamento e crescimento do material. A reversão na fase adulta a fase

juvenil é dominada rejuvenescimento. O rejuvenescimento pode ser alcançado de diversas

maneiras como, poda drástica, aplicação de citocinas ou herbicidas, propagação seriada via

estaquia, propagação seriada via enxertia e micropropagação (HIGASHI et al., 2000).

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Figura 02 – SEMENTE DE EUCALIPTO

Fonte: flores.culturamix.com (2014).

As sementes utilizadas para a produção de mudas de eucalipto podem ser obtidas de

plantios comerciais, áreas de produção ou de pomares porta sementes melhorados

geneticamente através de seleções. A propagação via sementes possui ampla base genética,

isso quer dizer, maior variabilidade entre os indivíduos, proporcionando uma maior

quantidade de materiais distintos e adaptação a diferentes tipos de solos e climas, conforme se

analisa do Artigo Documentos Florestais, nº18. No estabelecimento de plantios via sementes

os ganhos podem ser alcançados por seleção recorrente através de cruzamentos entre

indivíduos de populações de melhoramento bem adaptadas; estes ganhos são mais modestos

comparados com os clonais, porém são repetíveis e cumulativos através das gerações

(MOURA; GUIMARÃES, 2003; SILVA; ANGELI, 2006).

A produção de mudas em recipientes pode ser feita por semeadura direta ou

repicagem. Na semeadura direta, as sementes são colocadas em recipientes onde completarão

o crescimento, até atingir o tamanho apropriado para plantio, este procedimento deve ser

preferido pelas vantagens técnicas e econômicas que propicia. No entanto, no caso de

sementes valiosas ou de pequenas quantidades, pode-se efetuar a semeadura em canteiros,

com posterior repicagem das mudas para os recipientes, para espécies que toleram essa

técnica, com o propósito de maximizar o aproveitamento das sementes (STURION; GRAÇA;

ANTUNES, 2000).

A semeadura deverá ser realizada diretamente nas sacolas plásticas ou nos tubetes (3 a

5 sementes por sacola e 3 sementes por tubete) e colocar uma fina camada de 0,5 cm de

substrato comercial peneirado sobre as sementes, necessitando de irrigação diária. A

germinação deverá ocorrer na primeira semana após a semeadura. Após 15 a 30 dias da

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germinação, realizar o desbaste, permanecendo somente uma plântula por sacola ou tubete.

(SANTOS, 2008)

Na produção de mudas de eucalipto via semente ocorre seleção recorrente através de

cruzamentos entre indivíduos de populações de melhoramento bem adaptadas, porém o

eucalipto apresenta baixa capacidade invasiva, resultante da baixa produção de sementes,

oque dificulta sua propagação aleatória (BILLARD; LALLANA, 2005).

Aguiar et al. (1979), constataram que as sementes grandes produziram plântulas

visualmente maiores que as de menor tamanho. Assim sendo, os testes conduzidos em

condições de laboratório podem sugerir que a classificação de sementes seja uma operação

benéfica para um melhor aproveitamento de um lote de sementes destinado à produção de

mudas. A semeadura efetuada em canteiros separados de acordo com a classe de tamanho de

sementes pode evitar que plântulas provenientes de sementes pequenas sejam prejudicadas na

concorrência com as oriundas de sementes maiores, que deverão emergir mais rapidamente e

ser mais vigorosas do que aquelas. Consequentemente, as sementes pequenas produzirão

plântulas que poderão desempenhar todo o seu potencial genético de produzir mudas

aproveitáveis.

2.5 Recipientes

A escolha do recipiente designa todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema de

irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Dentre os tipos de recipientes

que podem ser utilizados na produção de mudas de eucalipto, podem-se citar, via sacos

plásticos e via tubetes.

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Figura 03 - PRODUÇÃO DE EUCALIPTOS EM SACOS PLÁSTICOS

Fonte: tunossacasa.com.br (2014).

Os recipientes mais utilizados para a produção de mudas de eucalipto são os sacos

plásticos e os tubetes de polipropileno. O primeiro, mais antigo, normalmente utiliza como

substrato de cultivo, a terra de subsolo, preferencialmente, com teores de argila entre 20 e

35% (barro amarelo). Com isso, asseguram-se permeabilidade pela ação do substrato no

interior do saco plástico, drenagem e resistência ao manuseio (SANTOS, 2008).

O uso de sacos plásticos vem sendo reduzido gradualmente, devido a quantidade de

substrato necessário ao seu enchimento, peso final da muda pronta, área ocupada no viveiro,

diminuindo a produção/m2, necessidade de mão-de-obra em relação à outros tipos de

recipientes e, dificuldades de transporte. Além disso, ocorre a geração de grande quantidade

de resíduos no ato do plantio devido ao seu descarte. Tem como vantagem o baixo custo, a

possibilidade de utilização de sistemas de irrigação simples e a possibilidade de obter mudas

de maior tamanho, valorizadas para ornamentação dependendo da espécie semeada

(FERRARI, 2009).

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De acordo com Macedo (1993), os sacos plásticos apresentam a vantagem de

dispensarem grandes investimentos em infraestrutura, ao contrário dos tubetes que requerem

investimentos mais elevados, mas apresentam custo operacional menor, tanto na produção de

mudas quanto no transporte, proporcionando substancial redução no custo final do produto. O

tamanho recomendado para os sacos plásticos depende da espécie. Para os eucaliptos, pinos e

nativas, são utilizados os de 9 x 14 cm ou de 8 x 15 cm, com 0,07 mm de espessura. Para

espécies que permaneçam mais tempo no viveiro podem ser utilizados sacos de até 11 x 25

cm, com espessura de 0,15 mm. Os sacos plásticos menores permitem formar canteiros com

cerca de 250 sacos por m2. Os maiores ocupam mais espaço, reduzindo para cerca de 100

saquinhos por m2. Os canteiros podem ser instalados no chão ou suspensos a cerca de 0,80m

de altura para facilitar o manuseio. Por um lado, observa-se a melhoria na qualidade das

mudas, no momento da poda das raízes que é feita pelo ar, quando furam as embalagens.

O saco plástico é o recipiente mais utilizado no Brasil para a produção de mudas

florestais (FERNANDES et al., 1986). Entretanto, o grande inconveniente deste recipiente é

ser impermeável e provocar forte enovelamento das raízes, podendo prejudicar o crescimento

futuro das mudas após o plantio (SIMÕES, 1987). Consequentemente, novos recipientes têm

sido utilizados. Entre eles têm se destacado o tubete (tubo cônico de plástico rígido)

introduzido por Campinhos Junior e Ikemori (1993).

Figura 04 - TUBETES

Fonte: img.ibiubi.com.br (2014).

21

O surgimento de recipientes na forma de tubetes plásticos ocorreu na década de 1980 e

proporcionando grande impulso na otimização da produção de mudas e permitindo a redução

na área dos viveiros e no consumo de substrato (CAMPINHOS JUNIOR; IKEMORI, 1993).

O sistema de produção com base em tubetes plásticos acomodados em bandejas

metálicas, apoiadas em trilhos afixados sobre suportes de concreto armado, armações de

madeira ou cantoneiras metálicas, permitem a redução dos custos de produção devido ao

maior rendimento das operações e redução do esforço físico dos trabalhadores pela utilização

de materiais mais leves e posição de trabalho no viveiro (STURION; GRAÇA; ANTUNES,

2000).

Os tubetes utilizados possuem uma capacidade de 50 cm3 e acondicionados em

bandejas próprias. São recipientes de melhor aceitação encontrados no mercado, por

apresentarem como vantagens: o uso racional da área do viveiro, permitindo o

acondicionamento de um número grande de mudas, a possibilidade de automatização do

sistema de produção de mudas, desde o enchimento das recipientes, até a semeadura e

expedição das bandejas para a área de germinação. Os tubetes também possibilitam a sua

reutilização, que pode chegar a 5 anos, dependendo da qualidade do plástico utilizado na sua

confecção e do armazenamento adequado à sombra (FERRARI, 2009).

O uso de tubetes um cronograma rígido de produção e expedição de mudas para o

campo. A manutenção de mudas por um período muito além do de rustificação, pode causar

problemas de enovelamento de raízes e deficiências nutricionais, que se traduz em menor

sobrevivência das mudas no campo quando do plantio. Pode também ocasionar mortes por

problemas de má capacidade de absorção de água da planta ou tombamentos pelo vento das

árvores devido à má distribuição das raízes no solo, em função do enovelamento acontecido

na fase de viveiro.

A possibilidade de utilizar tubetes de tamanhos diferentes permite produzir, ao

mesmo tempo e sobre a mesma estrutura, mudas de diferentes espécies e exigências, o que

confere ao conjunto agilidade e maior amplitude operacional (CAMPINHOS JUNIOR;

IKEMORI, 1993).

O sistema de tubetes, que se difundiram muito pelo Brasil nos últimos 20 anos, utiliza,

predominantemente, substratos orgânicos simples ou misturados. Os compostos orgânicos

mais utilizados são o esterco de curral curtido, húmus de minhoca, cascas de eucalipto e pinus

decompostas e bagacilho de cana decomposto, entre outros. Esses substratos são geralmente

utilizados como os principais componentes de misturas, que incluem também palha de arroz

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carbonizada, vermiculita e terra de subsolo arenosa. Os três últimos são utilizados para

melhorar as condições de drenagem do substrato (SANTOS, 2008).

Os recipientes adequados ao desenvolvimento devem apresentar volume suficiente

para o crescimento das mudas, além de protegerem as raízes contra desidratação e danos

mecânicos. Também devem proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento do

sistema radicular e facilidade de manejo no viveiro, no transporte e no plantio (CAMPINHOS

JUNIOR; IKEMORI, 1993).

A produção de mudas em recipientes pode ser feita por semeadura direta ou

repicagem. Na semeadura direta, as sementes são colocadas em recipientes onde completarão

o crescimento, até atingir o tamanho apropriado para plantio. A semeadura direta, pelas

vantagens técnicas e econômicas que propicia, deve ser preferida. Entretanto, no caso de

sementes valiosas ou de pequenas quantidades, pode-se efetuar a semeadura em canteiros,

com posterior repicagem das mudas para os recipientes, para espécies que toleram essa

técnica, com o propósito de maximizar o aproveitamento (STURION; GRAÇA; ANTUNES,

2000).

Portanto, a escolha do recipiente determina todo o manejo do viveiro, o tipo de sistema

de irrigação a ser utilizado e sua capacidade de produção anual. Destaca-se que, o tipo de

recipiente a ser utilizado está relacionado com o custo de sua aquisição, vantagens na

operacionalização (durabilidade, possibilidade de reaproveitamento, área ocupada no viveiro,

facilidade de movimentação e transporte) e de suas características para a formação de mudas

de boa qualidade (FERRARI, 2009).

No artigo de Gomes et al. (2003), citaram resultados obtidos em seu experimento, que

comprovou que para a produção de mudas de Eucalyptus grandis, o volume do tubete é

importante e deve ser considerado. Na medida em que as mudas crescem, necessitam de

quantidades maiores de nutrientes, sendo que o maior tubete estudado (280 cm3) proporcionou

maior quantidade de nutrientes e não limitou o crescimento das raízes, mesmo aos 120 dias de

semeadura, sendo essa não é idade adequada para plantio. Os tubetes de 50 e 110 cm³ foram

os mais indicados para mudas de 90 dias de idade. Apesar de os melhores crescimentos foram

obtidos nos maiores tubetes, esses não são recomendáveis, uma vez que as alturas das mudas

estão acima das tecnicamente ótimas para o plantio, além de o custo de produção ser maior.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando que as mudas clonais de eucalipto tenha alto custo em relação à forma

de produção de mudas produzidas através de sementes, o uso de clones é uma estratégia para

a conservação de genótipos, proporcionando ganhos a produção de mudas e estudos com

eucalipto.

Contudo os sistemas de propagação de eucalipto são simples e baratos, sendo o

método de produção sexuada ainda o mais utilizado em grande escala. A tendência geral nas

empresas é adotar e ampliar progressivamente o uso de estacas enraizadas, especialmente para

mudas já selecionadas.

Outro importante fator a ser relevado, é a escolha do uso de recipientes. O uso de

sacos plástico é favorável em relação ao custo, mas é desfavorável quanto à alta quantidade de

substrato a ser utilizado para enchimento dos sacos, peso final da muda pronta, menor

produção de mudas por área de viveiro, maior necessidade de mão-de-obra, dificuldades de

transporte, além de gerar grande quantidade de resíduos no ato do plantio devido ao seu

descarte. Seu uso vem sendo reduzido aos poucos.

Os tubetes, o qual tem substituído os sacos plásticos, tem maior aceitação no mercado,

permiti a acomodação de um número maior de mudas por área no viveiro e também podem

ser reutilizados por mais de cinco anos, dependendo da qualidade do plástico utilizado na sua

fabricação e do adequado armazenamento.

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