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Planejamento Tributário Gestão de custos e formação de preços Pós-graduação

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Planejamento Tributário Gestão de custos e formação de preços

Pós-graduação

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1 INTRODUÇÃO

Hoje o nosso país sofre com

alta carga tributária, visto que

a do Brasil e uma das mais

altas do mundo. O

planejamento tributário é um

conjunto de sistemas legais

que visam diminuir o

pagamento de tributos e surgiu

como ferramenta para que o

contribuinte possa diminuir o

exorbitante valor pago de

tributos e aumentar seu lucro.

É sabido que os tributos

(impostos, taxas e

contribuições) representam

importante parcela dos custos

das empresas, senão a maior.

Com a globalização da

economia, tornou-se questão

de sobrevivência empresarial a

correta administração do ônus

tributário.

A Evolução Tecnológica e

econômica vem exigindo cada

vez mais de seus profissionais

a minimização de custos e

despesas e consequentemente

a maximização dos lucros. O

planejamento tributário

caracteriza-se como um dos

principais agentes para o

sucesso ou não de uma

empresa, pois a elevada carga

tributária no Brasil é muito

complexa, dificultando a

interpretação dos empresários

e contadores e com as

inúmeras alterações dificulta

também se manterem

atualizados.

Aos profissionais da

contabilidade cabe contribuir

com sua participação na

geração de informações que

possam dar suporte aos

administradores nas tomadas

de decisões, na continuidade

dos empreendimentos, pois

conhecendo a legislação

tributária, o cenário fiscal e a

natureza do negócio, deve

promover ações que permitam

licitamente reduzir ou até

eliminar tributos, e dessa

forma proteger o desencaixe

das empresas.

A elisão fiscal é um meio licito

podendo ser aproveitado

brechas da legislação para

tornar a carga tributária menos

onerosa não podendo confundir

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com evasão fiscal que é um ato

ilegal (sonegação).

O objetivo deste estudo é

avaliar qual a melhor forma de

diminuir, postergar ou evitar a

alta carga tributária no âmbito

federal. Avaliando os três

regimes tributários: Simples

Nacional, Lucro Presumido e

Lucro Real mostrando a

importância nos resultados da

empresa e como proceder a

uma economia de impostos por

meios lícitos.

O princípio constitucional não

deixa dúvidas que, dentro da

lei, o contribuinte pode agir no

seu interesse. Planejar tributos

é um direito tão essencial

quanto planejar o fluxo de

caixa e fazer investimentos.

2 PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO

Planejamento Tributário é uma

maneira de se planejar a

redução de impostos em uma

empresa, o que deverá refletir

positivamente nos resultados.

É uma ferramenta muito

importante e que se faz

necessária em nossos dias

devida à extrema

competitividade que atinge

nossos empreendimentos.

Planejamento tributário é a

atividade preventiva que

estuda a priori os atos e

negócios jurídicos que o agente

econômico (empresa,

instituição financeira,

cooperativa, associação e etc.)

pretende realizar.

Sua finalidade é obter a maior

economia fiscal possível,

reduzindo a carga tributária

para o valor realmente exigido

por lei.

Portanto, devem-se estudar e

identificar todas as alternativas

legais aplicáveis ao caso ou

existência de lacunas

(“brechas”) na lei, que

possibilitem realizar a operação

pretendida, da forma menos

onerosa possível para o

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contribuinte, sem contrariar a

lei.

FABRETTI, Láudio Camargo.

Código Tributário Nacional

comentado. 5º edição rev. E

atual. São Paulo: Atlas, 2005.

p. 152-153

Há alternativas legais válidas

para grandes empresas, mas

que são inviáveis

para as médias e pequenas,

dado o custo que as operações

necessárias para

execução desse planejamento

podem exigir. A relação

custo/benefício deve ser

muito bem avaliada. Não há

mágica em planejamento

tributário, apenas alternativas,

cujas relações custo/benefício

variam muito em função dos

valores envolvidos, da época,

do local etc. (BORGES, 2001, p.

23)

As taxas de mortalidade das

empresas no Brasil são

alarmantes, e o maior desafio

para as novas empresas que se

lançam no mercado, é

permanecer nele. Em um

levantamento recente temos os

seguintes dados.

- Empresas com até 2 anos de

existência = 49,4% de

mortalidade;

- Empresas com até 3 anos de

existência = 56,4% de

mortalidade;

- Empresas com até 4 anos de

existência = 59,9% de

mortalidade;

Fonte:

empreenderparatodos.adm.br/

motivacao/mat_19.htm

Fica então nosso

questionamento: Uma das

causas da mortalidade é

também a falta de

planejamento tributário? Com

um planejamento eficaz poderá

ser evitado o desencaixe

monetário, podendo ser

reduzido, transferido ou

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postergado legalmente os

tributos da empresa.

Quando o administrador

prepara o planejamento

tributário, busca através da

ação do contador ou em

conjunto com profissional da

área jurídica, promover menos

desencaixe na empresa.

As grandes empresas já

contemplam em sua estrutura

organizacional, um comitê de

planejamento tributário

constituído por pessoas de

várias formações e segmentos

para tratar especificamente

desse grande projeto.

Domingues (2000), afirma que

o Planejamento Tributário é:

Atividade empresarial que,

desenvolvendo-se de forma

estritamente preventiva,

projeta os atos e fatos

administrativos com o objetivo

de informar quais os ônus

tributários em cada uma das

opções legais disponíveis,

cuidando de implementar

aquela menos onerosa,

formando um conjunto de

condutas, comissivas ou

omissivas, da pessoa física ou

jurídica, realizadas antes ou

depois da ocorrência do fato

gerador, destinadas a reduzir,

mitigar, transferir ou postergar

legalmente os ônus dos

tributos.

3 OBJETIVO DO

PLANEJAMENTO

TRIBUTÁRIO

O Planejamento tributário, em

tese, está diretamente ligado à

lucratividade e à rentabilidade

proporcionada pela possível

redução de impostos. No

entanto, há o entendimento de

que os procedimentos lícitos

que proporcionem uma menor

carga tributária influenciam na

formação do preço de venda de

mercadorias.

Segundo Domingues (2000),

os objetivos do planejamento

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tributário estão evidenciados

para:

1- Evitar a incidência do tributo

- nesse caso adotam- de

procedimentos com o fim de

evitar a ocorrência do fato

gerador;

2- Reduzir o montante do

tributo – as providências serão

no sentido de reduzir a base de

cálculo ou alíquota do tributo.;

3- Retardar o pagamento do

tributo – o contribuinte adota

medidas que têm por fim

postergar o pagamento do

tributo, sem ocorrência da

multa.

O objetivo primordial do

planejamento é a redução ou

transmissão do ônus

econômico dos tributos. Pode,

igualmente, ocorrer situação

em que o ônus não provém

diretamente da obrigação

tributária principal, e sim dos

deveres fiscais acessórios, a

manutenção de escrituração

contábil, a apresentação de

documentos.

4 TRIBUTOS

Os tributos surgiram há séculos

atrás. No inicio eram dados aos

Deuses como presentes, em

gratificação aos pedidos

alcançados. Com o passar dos

anos, o tributo passou a ser

obrigação.

Hoje o tributo é um direito do

Estado, pois assim ele pode

exercer o seu papel de Estado

de Direitos, transformando

esses valores arrecadados em

obrigações sociais, como

escolas, hospitais, etc.

A primeira preocupação do

legislador foi de estabelecer

que se trata de prestação

pecuniária, ou seja, é através

dela que o estado angaria

fundos para manutenção da

maquina administrativa e a

conseqüente execução de suas

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atividades. (MACHADO, 1999,

p. 48)

O art. 3º do CTN - Código

Tributário Nacional conceitua

tributo:

Art. 3º - Tributo é toda

prestação pecuniária,

compulsória em moeda ou cujo

valor nela possa exprimir, que

não constitua sanção de ato

ilícito, instituída em lei e

cobrado mediante atividade

administrativa plenamente

vinculada.

O tributo é a obrigação imposta

aos indivíduos e pessoas

jurídicas de recolher valores ao

Estado, ou entidades

equivalentes. É vulgarmente

chamado por imposto, embora

tecnicamente este seja mera

espécie dentre as modalidades

de tributos.

5 CARGA TRIBUTARIA

Hoje o contribuinte convive

com uma alta carga tributaria e

uma forma muito difícil de

administrar esses impostos. As

empresas convivem com 59

tributos dentre taxas,

contribuições e tarifas, e 93

obrigações acessórias que tem

de serem cumpridas para

efetivar os pagamentos dos

tributos. Toda esta burocracia

consome em media 1% sobre a

receita bruta anual das

empresas, somente com o

preenchimento de guias,

acompanhamento de

mudanças e arquivos de

documentos. Quando falamos

em pessoas físicas e não mais

empresas, o numero de

impostos cai, mais não tanto.

São 38 impostos, taxas e

contribuições pagas pela media

dos brasileiros. A dificuldade

em entender a extensa e vasta

legislação tributaria e a alta

carga contribui para o aumento

da sonegação, levando o

governo a inventar novas

maneiras de tributar ao invés

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de aumentar a luta contra a

sonegação.

A dificuldade em entender a

extensa e vasta legislação

tributaria e a alta carga

contribui para o aumento da

sonegação, levando o governo

a inventar novas maneiras de

tributar ao invés de aumentar

a luta contra a sonegação.

Os brasileiros estão sufocados

pela alta carga tributaria paga

no Brasil, que tem como

escopo primordial sustentar a

estrutura ineficaz do governo.

6 ELISÃO FISCAL

Elisão fiscal é o termo definido

para o Planejamento Tributário

no qual se faz ato lícito, com o

objetivo de maximizar os

lucros, diminuindo o valor dos

impostos a serem pagos para a

união. A elisão fiscal

representa a execução ou

elaboração de procedimentos,

antes do fato gerador, legítimo,

ético, para reduzir ou eliminar

a obrigação tributária, dando

legitimidade ao planejamento

tributário, surgindo das

brechas encontradas na

legislação. De acordo com

Shingaki (2002, p. 25): A

elisão fiscal é definida como a

economia lícita, mediante toda

e qualquer ação anterior à

ocorrência do fato gerador que,

sem violar a lei, evita, reduz ou

posterga o imposto.

Corroborando esta opinião,

Koch ( 2003,p. 116) Afirma: A

elisão fiscal, hodiernamente

tratada como planejamento

tributário consiste em praticar

atos legais, sem dissimulação,

sem fraude, visando minimizar

o imposto a recolher.

Pode-se afirmar então que a

doutrina nacional considera a

elisão fiscal como o

procedimento que, antes da

ocorrência do fato gerador,

evita que este ocorra ou então

que ocorra de maneira mais

econômica.

Nota-se que a licitude está

presente em todos os conceitos

de elisão tributária. Uma vez

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transgredida a lei, o que era

elisão será considerada como

evasão, não sendo mais

considerado um

comportamento lícito.

7 EVASÃO FISCAL

Evasão fiscal é a forma que

infringe a lei, esta forma é

realizada após a ocorrência do

fato gerador da obrigação

tributária, consistindo em ação

dolosa ou intencional,

ocultando ou reduzindo fatos e

informações de forma a

diminuir o montante a ser

recolhido para a União. A

evasão causa enormes

prejuízos ao governo e a

sociedade como um todo.

Segundo Oliveira (2005:170)

conceitua evasão fiscal como:

“Toda e qualquer ação ou

omissão tendente a elidir,

reduzir ou retardar o

cumprimento de obrigação

tributária”.

A evasão fiscal provém de

artifícios dolosos nos quais o

contribuinte, em afronta à

legislação, reduz sua carga

tributária, o que é entendido,

acertadamente, como

sonegação, pelos auditores da

fazenda pública.

(http://www.advempresarial.co

m/).

A evasão fiscal (ou sonegação,

como é comumente conhecida)

é um problema tão antigo

quanto os impostos em si. Sua

ocorrência traz fortes

implicações para o

funcionamento do sistema

tributário e da economia como

um todo. Além de ser um dos

principais problemas que as

administrações tributárias

enfrentam, tal fenômeno afeta

a eficiência econômica, reduz a

eqüidade tributária e

compromete as ações de

política econômico-tributária.

www.boletimjurídico.com.b

r/doutrina/texto.asp

Portanto, controlar os níveis de

evasão fiscal deve ser um dos

principais objetivos das

autoridades tributárias. No

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entanto, fazer com que os

contribuintes paguem

corretamente os tributos é uma

tarefa bastante árdua, dados

os limites estruturais da

economia, os diversos

incentivos à atividade de

sonegação e, em alguns casos,

a aceitação social deste

comportamento. Marcelo

Lettieri SiqueiraI; Francisco S.

RamosII Econ.

Apl. vol.10 no.3 Ribeirão

Preto July/Sept. 2006.

8 OPÇÃO PELA

MODALIDADE DE

TRIBUTAÇÃO

A entidade econômica tributa

seu faturamento ou seu

resultado, tendo como variável

a obrigatoriedade expressa na

lei que obriga em obedecer à

determinada modalidade de

tributação ou, caso a lei não

determine, a entidade poderá

optar pela modalidade de

tributação que resulte menor

desencaixe monetário.

8.1 SIMPLES NACIONAL –

Super Simples

O Simples Nacional que

substituiu o Simples Federal,

surgiu para amenizar os

tributos impostos pelo governo,

das micros e pequenas

empresas, pois o sistema tem

regras diferenciadas para

ambas.

Entrou em vigor, no dia 01 de

julho de 2007, o Simples

Nacional, um regime tributário

diferenciado que unifica e

simplifica a arrecadação de oito

impostos e contribuições

federais, estaduais e

municipais, instituído pelo

Estatuto Nacional das Micro e

Pequenas Empresas (Lei

Complementar n. 123/2006). O

Simples Nacional, também

conhecido como Super Simples,

implica no recolhimento,

mediante um único documento

de arrecadação (DAS), dos

seguintes impostos e

contribuições: IRPJ, PIS,

COFINS, IPI, CSLL, INSS, ICMS

e ISS.

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Os limites máximos de receita

bruta anual para

enquadramento no Simples

Nacional previstos na LC nº

123/2006 são os seguintes:

Microempresa (ME):

R$ 240.000,00 e Empresa de

Pequeno Porte (EPP):

R$ 2.400.000,00. Fonte: Site

Receita Federal do Brasil.

Reconhecendo as diferenças

econômicas de cada estado, a

lei prevê a possibilidade de

estabelecimento de um limite

menor para efeito de

pagamento de ICMS e ISS.

8.2 LUCRO PRESUMIDO

O Lucro presumido é regime de

tributação onde a base de

cálculo é obtida por meio de

aplicação de percentual

definido em lei sobre a receita

bruta. Como próprio nome diz,

trata-se de presunção de lucro.

Para esse regime, temos

algumas vantagens relativas às

obrigações acessórias, pois o

fisco federal dispensa as

empresas enquadradas nesse

regime da escrituração contábil,

desde que seja mantido o livro-

caixa.

As alíquotas encontradas para

base de cálculo conforme

RIR/99 são:

- 8% sobre as vendas de

mercadorias;

- 1,6 % sobre a revenda de

combustível;

- 16% sobre transportes de

passageiros;

- 32% sobre a prestação de

serviços.

As pessoas jurídicas que

obtiverem uma receita bruta

total, no ano calendário,

inferior a R$ 48.000.000,00

(Quarenta e oito milhões de

reais), poderão optar pelo lucro

presumido.

8.3 LUCRO REAL

Page 13: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

O lucro real é a única forma de

tributação em que o fisco exige

a apuração do resultado do

lucro líquido apurado pela

contabilidade no exercício das

empresas, ou seja, o “real”

resultado, aquilo que

realmente foi movimentado.

1. Lucro Real é o lucro

líquido do período-base

de apuração ajustado

pelas adições, exclusões

ou compensações

previstas ou autorizadas

pela legislação. Sua

determinação deve ser

precedida da apuração do

lucro líquido contábil de

cada período de apuração,

com observância das

disposições das leis

comerciais. O resultado

contábil apurado é, então,

ajustado

extracontabilmente, num

livro específico

denominado Livro de

Apuração do lucro Real

(LALUR). Etc. (Curso

Básico de Contabilidade I,

IOB).

Portanto, para efeitos ficais a

tributação com base no lucro

real exige a manutenção de

escrituração contábil completa,

diferentemente do que ocorre

se a empresa for tributada com

base no lucro presumido.

Fonte:

www.portaltributario.com.br/g

uia/lucro_real.htm. As pessoas

jurídicas não enquadradas em

nenhuma das restrições citadas

podem optar pelo lucro

presumido. Deve ser notado,

todavia, que mesmo que não

esteja obrigada ao lucro real, a

empresa poderá optar por este

sistema de tributação. Em

muitos casos, a tributação com

base no lucro presumido,

embora mais simples, é mais

onerosa para a empresa

(resultando num valor de

imposto a pagar maior do que

aquele que seria devido se

adotado a tributação com base

no lucro real). Fonte: Curso

Básico de Contabilidade I, IOB.

9 METODOLOGIA

Page 14: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

Para desenvolvimento do

projeto utilizou-se a pesquisa

bibliográfica, através de livros,

artigos, publicações, sites e

revistas.

Para analise dos regimes e

escolha de melhor tributação

foi feita uma pesquisa de

analise de dados maquiados

para mais e observação direta

de uma empresa com atividade

de comercio varejista de

artigos de vestuário e

acessórios, cuja tributação

atual é pelo Lucro Real,

localizada na cidade de

Tucuruí-PA. A pesquisa foi

efetuada em um escritório de

contabilidade, onde tivemos

acesso às demonstrações

contábeis, demais documentos

e informações que foram

fornecidas pelo contador

responsável pela empresa.

10 RESULTADOS E

DISCUSSÃO

A seguir apresentamos uma

comparação entre os regimes

de tributação Lucro Real, Lucro

Presumido e Simples Nacional.

Depois de realizado o estudo

através dos documentos

analisados, exibiremos as

Demonstrações de Resultado

do Exercício 2008. Após a

comparação das três

modalidades foi possível

verificar em qual incorre a

menor carga tributária e qual a

forma mais vantajosa para a

empresa analisada.

Tabela 1: Demonstração de

Resultado do Exercício 2008 –

Lucro Real.

LUCRO REAL

DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADO DO EXERCÍCIO

EM 31/12/2008

Pimpinela Confecções Ltda

RECEITA BRUTA DE

VENDAS

1.161.332,26

Venda de Mercadorias - A

Vista

447.270,94

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Venda de Mercadorias - A

Prazo

714.061,32

(-) DEDUCOES DA RECEITA

BRUTA

(306.474,38)

(-) ICMS S/ Vendas

(199.008,27)

(-) PIS Faturamento

(19.169,63)

(-) COFINS Faturamento

(88.296,48)

RECEITAS EVENTUAIS

938,40

CUSTO DAS MERCADORIAS

VENDIDAS

(411.523,51)

CUSTOS OPERACIONAIS

(5.959,97)

DESPESAS

ADMINISTRATIVAS

(71.434,25)

DESPESAS TRIBUTARIAS

(2.621,28)

DESPESAS COM PESSOAL

(323.644,75)

DESPESAS FINANCEIRAS

(8.006,86)

RECEITAS FINANCEIRAS

1.155,23

(+) ADIÇÕES

0,00

(-) EXCLUSÕES

0,00

LUCRO BRUTO ANTES IR E

CSLL

33.760,89

Provisão p/

IRPJ

(5.064,13)

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Provisão p/

CSLL

(3.038,48)

LUCRO LÍQUIDO DO

EXERCÍCIO

25.658,28

Reconhecemos a exatidão do

presente Demonstrativo de

Resultado, realizado em 31 de

dezembro de 2008, onde

apresentou um lucro de

R$ 25.658,28.

Fonte: Escritório Contábil

Mezzomo – 2008.

Tabela 1.1 - Lucro Real - Base

de Cálculo e Apuração do PIS,

COFINS

LUCRO REAL

Apuração do PIS e da

COFINS

PIS

COFINS

DEMONSTRAÇÃO DA BASE

DE CÁLCULO

Receita de Venda de

Mercadoria

1.161.332,26

1.161.332,26

ISENÇÕES E

EXCLUSÕES DA RECEITA

(-) Vendas Canceladas

0,00

0,00

(-) Outras Exclusões

0,00

0,00

(=) Base de Cálculo

Page 17: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

1.161.332,26

1.161.332,26

Alíquota

1,65%

7,60%

(=) Valor da Contribuição

19.161,98

88.261,25

VALOR DÉVIDO DA

CONTRIBUIÇÃO

Valor da Contribuição

19.161,98

88.261,25

(-) Créditos Utilizados na

Compensação s/ Compras e

Outros Créditos

(4.624,97)

(21.301,28)

(-) Vendas Canceladas

0,00

0,00

(=) Contribuição A Pagar

14,537,01

66.959,97

Fonte: Pesquisa Própria

A Tabela 1.1 Demonstra a Base

de Cálculo e a Utilização dos

Créditos do PIS e COFINS

Concedidos conforme

Regulamento do PIS e COFINS.

Na tributação pelo Lucro Real,

que é a modalidade pela qual a

empresa optou no ano de 2008,

constatamos o valor elevado

do ICMS sobre vendas, após a

apuração mensal. O PIS e o

COFINS neste regime é não

cumulativo e as alíquotas

incidentes sobre o faturamento

são bem mais altas 1,65% e

7,60%, e apesar do direito a

deduções do valor a pagar por

meio de créditos previstos na

legislação, acarretou um alto

valor a recolher. Outro fator

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considerado responsável por

grande desencaixe monetário é

o valor do INSS com

percentual de 27,80%,

ocasionando também um

impacto financeiro.

A empresa em questão

manteve a escrituração

contábil nos

moldes

da

legislação comercial, sendo

uma de suas obrigatoriedades,

e no final do exercício apurou o

resultado positivo, com lucro, e

sobre este lucro incidiu mais

dois tributos: Imposto de

Renda e a Contribuição Social

Sobre o Lucro Líquido.

Essa forma de tributação

estabelecida pela legislação do

Imposto de Renda esta ao

alcance de qualquer empresa,

ou seja, todas as empresas

independente de seu ramo de

atividade ou do seu porte

podem optar pela tributação

com base no Lucro Real.

Tabela 2: Demonstração de

Resultado do Exercício 2008 –

Lucro Presumido.

LUCRO PRESUMIDO

DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS DO

EXERCÍCIO EM 31/12/2008

Pimpinela Confecções Ltda

RECEITA BRUTA DE VENDAS

1.161.332,26

Venda de Mercadorias - A

Vista

447.270,94

Venda de Mercadorias - A

Prazo

714.061,32

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(-) DEDUCOES DA RECEITA

BRUTA

(241.396,88)

(-) ICMS S/ Vendas

(199.008,27)

(-) PIS Faturamento

(7.548,65)

(-) COFINS Faturamento

(34.839,96)

RECEITAS EVENTUAIS

938,40

CUSTO DAS MERCADORIAS

VENDIDAS

(411.523,51)

CUSTOS OPERACIONAIS

(5.959.97)

DESPESAS

ADMINISTRATIVAS

(71.434,25)

DESPESAS TRIBUTARIAS

(22.471,72)

DESPESAS COM PESSOAL

(323.644,75)

DESPESAS FINANCEIRAS

(8.006,86)

RECEITAS FINANCEIRAS

1.155,23

Provisão para IR

(3.488,38)

Provisão para CSLL

(3.139,54)

LUCRO LÍQUIDO DO

EXERCÍCIO

72.360,03

Reconhecemos a exatidão do

presente Demonstrativo de

Resultado, realizado em 31 de

dezembro de 2008, onde

apresentou um lucro de

R$ 72.360,03.

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Fonte: Pesquisa própria

Tabela 2.1 - Lucro Presumido

Base de Cálculo e Apuração do

Pis, Cofins, IRPJ e CSLL

LUCRO PRESUMIDO

Apuração do PIS e da

COFINS

PIS

COFINS

DEMONSTRAÇÃO DA BASE

DE CÁLCULO

Receita de Venda de

Mercadoria

1.161.332,26

1.161.332,26

ISENÇÕES E

EXCLUSÕES DA RECEITA

(-) Vendas Canceladas

0,00

0,00

RECEITA LÍQUIDA

1.161.332,26

1.161.332,26

Alíquota

0,65%

3%

Valor Devido PIS e COFINS

7.548,65

34.839,96

LUCRO PRESUMIDO

Apuração do IRPJ e CSLL

IRPJ

CSLL

DEMONSTRAÇÃO DA BASE

DE CÁLCULO

Receita de Vendas de

Mercadorias

1.161.332,26

Page 21: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

1.161.332,26

ISENÇÕES E EXCLUSÕES DA

RECEITA

(-) Vendas Canceladas

0,00

0,00

RECEITA LÍQUIDA

1.161.332,26

1.161.332,26

Alíquota de Presunção

8%

12%

Base de Cálculo

92.906,58

139.359,87

Alíquota

15%

9%

Valor Devido IRPJ e CSLL

13.938,98

12.542,38

Fonte: Pesquisa Própria

A tabela acima demonstra os

valores calculados através da

receita bruta de mercadorias,

as alíquotas e a base de cálculo

dos impostos federais: Pis,

Cofins, IRPJ e CSLL.

Lucro Presumido é a forma

simplificada de tributação,

através de percentuais de

presunção do lucro,

observando períodos de

apuração trimestral. As

alíquotas do PIS e COFINS são

cumulativas e são 0,65% e

3 % respectivamente,

diminuindo em relação ao lucro

real, observando-se

consideráveis diferenças entre

o valor do pagamento destes

tributos fazendo com essa

diferença torna-se uma

maximização do lucro da

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empresa, tornando-se a

principal diferenciação entre as

duas modalidades.

Tabela 3: Demonstração do

Resultado do Exercício 2008 –

Simples Nacional.

SIMPLES NACIONAL

DEMONSTRAÇÃO DE

RESULTADOS DO

EXERCÍCIO EM 31/12/2008

Pimpinela Confecções Ltda

RECEITA BRUTA DE

VENDAS

1.161.332,26

Venda de Mercadorias - A Vista

447.270,94

Venda de Mercadorias - A

Prazo

714.061,32

(-) DEDUCOES DA RECEITA

BRUTA

(79.833,51)

(-) Simples Nacional

(79.833,51)

RECEITAS EVENTUAIS

938,40

CUSTO DAS MERCADORIAS

VENDIDAS

(411.523,51)

CUSTOS OPERACIONAIS

(5.959.97)

DESPESAS

ADMINISTRATIVAS

(71.434,25)

DESPESAS TRIBUTARIAS

(2.158,76)

DESPESAS COM PESSOAL

(269.103,20)

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DESPESAS FINANCEIRAS

(8.006,86)

RECEITAS FINANCEIRAS

1.155,23

LUCRO LÍQUIDO DO

EXERCÍCIO

315.405,83

Reconhecemos a exatidão do

presente Demonstrativo de

Resultado, realizado em 31 de

dezembro de 2008, onde

apresentou um lucro de

R$ 315.405,83.

Fonte: Pesquisa própria.

Tabela 3.1 Simples Nacional

Demonstração do imposto

DEMONSTRAÇÃO DE

APURAÇÃO DO SIMPLES

NACIONAL

MÊS/ANO

FAT. ACUMULADO

%

FAT. MENSAL

SIMPLES

jan/08

842.412,49

8,45

66.716,98

5.637,58

fev/08

836.147,34

8,45

63.929,49

5.402,04

mar/08

793.344,88

8,45

101.457,13

8.573,13

abr/08

Page 24: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

842.612,29

8,45

157.773,20

13.331,84

mai/08

936.188,99

8,45

144.814,89

12.236,86

jun/08

1.022.924,84

9,03

90.103,86

8.136,38

jul/08

1.061.241,49

9,03

76.512,72

6.909,10

ago/08

1.087.310,93

9,12

64.561,66

5.888,02

set/08

1.089.561,86

9,12

104.763,49

9.554,43

out/08

1.126.018,97

9,12

45.659,36

4.164,13

nov/08

1.095.267,55

9,12

74.001,08

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6.748,90

dez/08

1.093.382,46

9,12

171.038,40

15.598,70

TOTAL

9.637.764,08

1.161.332,26

79.833,51

Fonte: pesquisa própria

Na tabela acima para efeito de

determinação da alíquota, a

empresa utilizou a receita

bruta acumulada dos 12 meses

anteriores a janeiro de 2008.

Sobre a receita bruta auferida

no mês incidirá a alíquota

determinada na forma da

tabela do comercio Anexo I

Seção I Tabela I.

Na modalidade do Simples

Nacional, constatou-se o

menor impacto no caixa da

empresa, quanto aos impostos

e nas despesas com pessoal

que também ouve uma baixa

significativa, as alíquotas são

reduzidas quando comparadas

com as demais modalidades de

tributação, gerando menos

encargos para o contribuinte.

Na atividade de Comércio

Varejista de Artigos do

Vestuário e Seus Acessórios

esse regime é economicamente

mais benéfico que os demais.

Tabela 4- Comparativo entre

os três regimes de tributação

Lucro Real, Presumido e

Simples Nacional.

Imposto/Contribuição

Simples Nacional

Lucro Presumido

Lucro Real

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SIMPLES NACIONAL

79.833,51

-

-

PIS

-

7.548,65

14.537,01

COFINS

-

34.839,96

66.959,97

IRPJ

-

13.935,98

5.064,13

CSLL

-

12.542,38

3.038,48

INSS

14.544,75

69.086,30

69.086,30

ICMS

-

139.619,37

139.619,37

Total

94.378,26

277.572,64

298.305,26

Page 27: 341rio comparativo)gtimotheo.com/Arquivos/Planejamento_Tributario...Title (Microsoft Word - Planejamento_Tribut\341rio_comparativo) Author Timotheo Created Date 9/2/2009 5:24:22 PM

Nota:

Observa-se que os valores

levantados para pagamento

dos tributos são

consideravelmente diferentes,

e a empresa analisada optou

pela modalidade mais onerosa.

Após avaliar as três

modalidades de tributação

pode-se evidenciar que a mais

vantajosa para a empresa

analisada é o Simples Nacional,

com diferença significativa nos

lucros.

CONCLUSÃO

Em nossos dias reduzir custos

e despesas é indispensável,

pois o mercado de trabalho é

extremamente competitivo. O

planejamento tributário e um

fator de diferenciação para

assegurar a competitividade e

constitui uma forma preventiva

e legítima de economia na

carga tributária, através de

lacunas na lei pode-se buscar

alternativas na diminuição de

impostos e tomadas de

decisões, que refletem

positivamente nos resultados

da empresa.

Com relação aos regimes de

tributação fica demonstrado

que cada empresa deve ser

analisada individualmente,

cabendo uma profunda análise

para a opção da melhor

tributação, determinando o

sucesso ou fracasso dos

negócios, independente do

porte da empresa.

O estudo desenvolvido através

de análise das demonstrações

contábeis mostra que para a

empresa analisada a melhor

forma é o Simples Nacional

pela sua atividade e volume de

receita, onde é possível pagar

os impostos com alíquotas

reduzidas. Através do estudo

de caso ficou comprovado que

o regime tributário escolhido

pela empresa não é adequado,

e o Lucro Real atual regime

pelo qual a empresa optou no

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exercício analisado, foi a forma

menos vantajosa, havendo um

maior desencaixe monetário,

reduzindo a lucratividade e

possibilidade de maiores

investimentos.

Vimos na pratica o quanto é

importante conhecer, planejar,

entender e aplicar a melhor

forma de tributação diante de

longa analise contábil.

Comprovou-se o quanto a

carga tributária se minimiza

quando se opta por um regime

correto, finalizando assim as

considerações a respeito da

pesquisa e respondendo a

questão feita no inicio desse

trabalho, provou-se que é

possível sim através de um

planejamento reduzir o

pagamento de impostos se

uma empresa optar pela

tributação adequada.

REFERÊNCIAS

2008 Editora Uniderp.

Ciências Contábeis. 5º

Semestre. Campo Grande-MS.

Unidade Didática:

Contabilidade e Planejamento

Tributário.

BUENO, Silveira: Minidicionário

da língua portuguesa. São

Paulo: Editora FTD S.A 2000.

FERNANDES, José Luiz Nunes.

Planejamento Tributário:

economia legal de recursos

para as empresas. Belém:

Alves Gráfica e Editora, 2008

http:/www.receita.fazenda.gov

.br - Acesso em 15 de

novembro de 2008.

IOB A Thomson Company –

Curso básico de Contabilidade I

– Modulo 5

JUNIOR, Darvin Krauspenhar,

dissertação apresentada como

requisito parcial à obtenção do

grau de Mestre em

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Concentração: Gestão

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Centro de Ciências da

Administração, Universidade do

Estado de Santa Catarina -

UDESC. Florianópolis 2005.

OLIVEIRA, Francisco Joelson

Feitoza de. Monografia, Curso

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Contábeis/ Faculdade de

Imperatriz – FACIMP,

Planejamento tributário –

solução em economia para as

empresa de materiais de

construção de Imperatriz –

Imperatriz, 2006

OLIVEIRA, Rúbia Carla Mendes

de, SANTOS Adiléia Ribeiro:

Artigo Científico: Planejamento

tributário com ênfase em

empresas optantes pelo lucro

real. Faculdade de Telêmaco

Borba- FATEB-PR

REVISTA Anais dos resumos

dos trabalhos científicos – 18º

Congresso brasileiro de

contabilidade, Gramado –RS 24

à 28 de agosto de 2008.

SECRETARIA DA RECEITA

FEDERAL, disponível em:

SUPERSIMPLES:http://empresa

s.globo.com/Empresasnegocios

/0,19125,ERA1667855-

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14/11/2008.

TOLEDO, Maria de Lourdes

Araújo de Sousa, CAMPOS

Jonas Comim de: Artigo

Científico: Contabilidade

tributária prevenção e

planejamento para eficiência

da gestão fiscal. UNIVAP –

Universidade do Vale do

Paraíba – São José dos Campos

– SP.

YUNG, Lúcia Helena Briski.

Planejamento tributário fusão,

cisão e incorporação.

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Curitiba:Juruá, 2008, 4ª edição.

Editora Juruá.