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Agrodok 34

A incubao de ovos por galinhas e na incubadora

Nico van Wageningen Johan Meinderts

Puck Bonnier Henk Kasper

Fundao Agromisa, Wageningen, 2004. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida qual-quer que seja a forma, impressa, fotogrfica ou em microfilme, ou por quaisquer outros meios, sem autorizao prvia e escrita do editor. Primeira edio em potugus: 1995 Segunda edio em potugus: 2004 Autores: Nico van Wageningen, Johan Meinderts, Puck Bonnier, Henk Kasper Ilustradores: Mario Pereira, Jan de Koning, Kees van Veluw Design grfico: Janneke Reijnders Traduo: Context Language Services (Bruxelas) Impresso por: Digigrafi, Wageningen, Pases Baixos ISBN: 90-77073-47-7 NUGI: 835

Prefcio 3

Prefcio

A presente brochura foi revisada graas aos esforos de vrios especialistas.

Em primeiro lugar, queremos expressar os nossos agradecimentos a Nico van Wageningen, Johan Meinderts, Puck Bonnier e Henk Kasper pelos seus comentrios e sugestes constructivos.

Agradecemos igualmente Mario Pereira, Jan de Koning e Kees van Veluw pelos seus contribuio para o melhormento das ilustraes.

O editor

Wageningen, 1995

A incubao de ovos por galinhas e na incubadora 4

ndice

1 Introduo Error! Bookmark not defined.

2 Algumas reflexes preliminares Error! Bookmark not defined.

2.1 A quantidade de ovos para incubao 7 2.2 Trabalho necessrio 7 2.3 Despesas de construo 8 2.4 Despesas de funcionamento 8 2.5 Resultados da incubao 9

3 Preparing eggs for incubation 10 3.1 Seleco dos ovos 10 3.2 Limpeza dos ovos para incubao 11 3.3 Conservao dos ovos para incubao 11 3.4 Resumo do tratamento a aplicar aos ovos para incubao

11

4 A incubao natural: a galinha 13 4.1 Seleco da galinha 13 4.2 Preparativos para a incubao natural (pela galinha) 13 4.3 A incubadora 14 4.4 Cuidados a dispensar durante a incubao 15

5 Construo da incubadora 16 5.1 Funcionamento da incubadora 16 5.2 Construo da estrutura: 17 5.3 Mtodos de aquecimento 19 5.4 A humidade relativa 24

6 Regulao automtica da temperatura 26 6.1 Na incubadora elctrica 26

7 Utilizao da incubadora e processos de incubao 29

ndice 5

7.1 Instalao da incubadora 29 7.2 Regulao da temperatura durante a incubao 30 7.3 Regulao da humidade 31 7.4 Ventilao 32 7.5 Volteio dos ovos 32 7.6 O exame dos ovos 33 7.7 Registo escrito 34

8 A criao artificial dos pintos 36

9 Incubao dos ovos de outras aves 40 9.1 A pata 40 9.2 A perua 40 9.3 A codorniz 41 9.4 A pintada ou galinha-de-Angola 41

10 Possveis perturbaes e sua preveno 42

Anexo 1: Endereos de fabricantes de incubadoras e de peas sobressalientes 46

Leitura recomendada 48

Endereos teis 49


1 Introduo

A finalidade deste trabalho a de fornecer informaes acerca da in-cubao dos ovos. No se trata de uma operao muito difcil, ainda que seja processada artificialmente. Os resultados da incubao artificial dependem directamente de um adequado manuseamento dos ovos e de uma boa utilizao da incuba-dora: uma taxa de fracasso de 50% deve ser considerada demasiado alta ao passo que uma taxa de 30% tido como excelente. A incubao natural pelas galinhas sensivelmente mais eficaz (at 80% de sucesso). Dado que apresenta ainda outras vantagens, ser-lhe- dedicado todo um captulo. Vale realmente a pena ler esse captulo, ainda que se tenha optado pela incubao artificial. Este Agrodok ape-nas trata dos processos de incubao, pelo que fornece pouca matria sobre os temas conexos como a criao de pintos, a alimentao e o controlo das doenas. Informe-se junto de um avicultor vizinho expe-rimentado no que diz respeito s vacinaes contra as doenas infec-ciosas correntes na regio e s raas (poedeiras, frangos para consu-mo, raas com os dois objectivos) que comprovaram a sua capacidade de adaptao regio. Podero ser encontradas outras informaes nos livros mencionados no bibliografia. Se desejar criar pintos, o mais simples compr-los. Os pintos com um dia de vida so caros, muitas vezes, mas em contrapartida permi-tem obter uma raa seleccionada capaz de pr uma quantidade maior de ovos. Regra geral, no entanto, as raas seleccionadas carecem de uma alimentao e de condies sanitrias melhores do que as raas locais mais robustas. Se puder responder a estas exigncias, e apenas nestas condies, o investimento suplementar ser rentvel. Pode, contudo, ter boas razes para preferir incubar os ovos em vez de com-prar os pintos. Neste caso, o captulo 1 ajud-lo- na escolha entre in-cubao natural e incubao artificial.

Algumas reflexes preliminares 7

2 Algumas reflexes preliminares

Este captulo trata das vantagens e dos inconvenientes dos mtodos natural e artificial de incubao dos ovos. Permitir ao avicultor esco-lher em funo dos seus meios e dos seus objectivos. Comecemos pela seleco e tratamento dos ovos para incubao.

Galinha ou incubadora? A resposta a esta pergunta depende dos factores a seguir apresentados: ? a quantidade de ovos para incubar; ? o tempo e ateno necessrios; ? as despesas de construo; ? as despesas de funcionamento; ? os resultados da incubao; ? os riscos; ? o combustvel disponvel.

2.1 A quantidade de ovos para incubao Dado que as galinhas apenas chocam os ovos em condies ditadas pelas suas necessidades fisiolgicas, no disporemos forosamente de galinhas chocas quando assim o desejarmos e, muito menos, ao longo de todo o ano. Pem-se, portanto, as galinhas a chocar apenas em fun-o da necessidade de criar pintos para renovar o nmero de aves. A vantagem bvia da incubadora artificial a de poder ser utilizada du-rante o ano todo. A incubadora descrita neste documento tem uma ca-pacidade para 50 ovos. Permite, por conseguinte, incubar em pouco tempo 2 ou 3 sries de 50 ovos. Se pretendermos a ecloso de um ele-vado nmero de ovos, deveremos ter em considerao as vantagens econmicas de uma incubadora com capacidade para 100 ovos.

2.2 Trabalho necessrio Quando as galinhas chocas no levantam problemas particulares (ocorre por vezes no incio uma recusa obstinada para o choco) os


cuidados requeridos limitam-se alimentao. Em contrapartida, a incubao artificial exige muito mais trabalho: construo das instala-es, regulao da temperatura durante a operao, volteio dos ovos 7 vezes ao dia durante a segunda semana, adio regular de petrleo no candeeiro e de gua no reservatrio. A manuteno da temperatura apropriada exige muita ateno. Todas 1estas tarefas podem tomar 1 a 2 horas por dia e devem ser executadas com muito cuidado. Se os ovos forem chocados na incubadora, os pintos podero ser criados ar-tificialmente. Ser, por isso, necessrio construir uma criadeira artifi-cial (ver o captulo 8 criao artificial dos pintos). A galinha toma conta dos seus pintos e protege-os do frio.

2.3 Despesas de construo Tire o mximo proveito dos materiais locais disponveis: madeira de construo, rede, folha metlica, reservatrios de gua, materiais iso-ladores (feno ou carto), lmpada de querosene, pregos, vidro, reser-vatrio de querosene e ferramentas. igualmente necessrio um ter-mmetro. Se precisar de um termstato, poder adquiri-lo no estran-geiro ou fabric-lo voc mesmo por meio de algumas folhas metlicas disponveis na regio e de algumas ferramentas especiais. O higrmetro um aparelho muito simples, embora seja praticamente impossvel encontr-lo no comrcio local. Da a necessidade de o ar-ranjar noutro lado ou de o fazer voc mesmo com um termmetro, uma mecha e uma garrafa. No apndice 1 fornecida uma lista dos endereos onde podem ser adquiridas essas ferramentas especiais.

2.4 Despesas de funcionamento As incubadoras aquecidas a petrleo que so descritas mais adiante consomem cerca de meio litro de querosene em 24 horas por cada 40 ovos. Se se der a ecloso de 70% dos ovos (ver Resultados da incuba-o), obter-se-o 28 pintos (machos e fmeas) decorridos 21 dias. mdia de meio litro de querosene por dia, cada um deles custar o pre-o de cerca de meio litro de querosene. Esta estimativa depende, claro

Algumas reflexes preliminares 9

est, do tipo de incubadora, do tempo necessrio ao seu aquecimento antes de colocar os ovos, das precaues tomadas para o seu funcio-namento, etc. Se o querosene for caro, a galinha torna-se mais econmica pois choca 12 ovos, carecendo apenas de alimentos e de gua. A energia elctrica necessria ao funcionamento de uma incubadora elctrica fornecida atravs de 5 lmpadas de 40 W acesas 24 ho-ras/24 durante 21 dias, isto , cerca de 100 kwh. Se de 40 ovos nasce-rem 28 pintos, a energia necessria para cada um deles ser de 4 kwh.

2.5 Resultados da incubao A galinha choca fornece, na medida exacta, a temperatura, a humidade e a ventilao exigidas para o bom desenvolvimento dos ovos. Estas normas so impossveis de alcanar pela maior parte das incubadoras descritas no captulo 4. Para conseguir ptimos resultados por meio da incubao artificial, necessrio conhecer perfeitamente o funciona-mento do aparelho. Acontece, por vezes, que o azar influa nos resultados. assim que uma falha de petrleo ou um corte de corrente podem causar a perda de 40 ovos. Uma galinha que deixe de chocar antes do termo apenas causar a perda de 10 ovos. Existem certas diferenas na capacidade de incubao entre galinhas de raa seleccionada e galinhas de raa local. De uma maneira geral, as galinhas de raa seleccionada do cer-tamente piores resultados no choco do que as galinhas de raa local. Se apenas criar galinhas de raa seleccionada comercialmente, deve equacionar a aquisio de algumas galinhas de raa local ou ento o recurso incubao artificial (ver o captulo 4).

Combustvel disponvel O aquecimento de uma incubadora requer a utilizao de electricida-de, de petrleo ou de gs.


3 Preparing eggs for incubation

3.1 Seleco dos ovos O peso dos ovos varia entre 30 e 70 gramas, em funo da raa. Os melhores resultados so obtidos com os ovos de tamanho normal de boas poedeiras. Dado que a maior parte das caractersticas do ovo hereditria, uma seleco apropriada dos ovos ter como resultado a criao de melhores galinhas.

evidente que o ovo a incubar dever ter sido fecundado. Em virtude de no existir qualquer mtodo seguro que garanta que um ovo fresco foi (ou no) fecundado, importa criar um galo frtil com as galinhas capaz, por si s, de fecundar vrias galinhas. Conseguem-se resultados ptimos com um galo por cada dez galinhas. Aps o acasalamento, as galinhas pem ovos fecundados durante pelo menos 8 dias. Se se tra-tar de galinhas de raa pesada, dever-se- reduzir o nmero de gali-nhas por cada galo.

Se no criar um galo entre as galinhas, dever introduzi-lo no gali-nheiro 2 semanas antes de comear a colher os ovos para a incubao, para se certificar da produo de ovos fecundados. Vigie igualmente o perodo de postura das galinhas. Os melhores ovos so aqueles produ-zidos entre o segundo e oitavo meses da postura. Optimizar os seus resultados de incubao se seguir escrupulosamente as indicaes acima mencionadas.

Nunca utilizar ovos malformados! O contedo de um ovo malformado (demasiado alongado, demasiado curto ou irregular) enferma, tambm ele, de malformaes. A qualidade da casca importante. Se a mesma estiver rachada, o ovo desidrata-se durante a incubao, dando assim origem a pintos frgeis ou nados-mortos.

Para limitar os riscos, utilize os ovos de vrias galinhas e no de uma s.

Preparing eggs for incubation 11

3.2 Limpeza dos ovos para incubao A casca de ovo porosa: deixa passar o ar, a gua, as sujidades e as bactrias. Evitam-se riscos de doenas escolhendo ovos limpos. Lim-pam-se os ovos ligeiramente sujos com um pano seco e limpo. De forma alguma se deve usar ovos muito sujos, bem como lav-los com gua: esta abre os poros da casca e enfraquece os resultados da incu-bao.

3.3 Conservao dos ovos para incubao Utilize de preferncia ovos frescos; contudo, em caso de necessidade, os ovos devem ser conservados em lugar fresco. Conservam-se perfei-tamente durante 3 dias temperatura de 20 C. Os ovos destinados incubao devem ser apanhados 2 vezes por dia e arrefecidos quanto antes: este facto reveste-se da maior importncia durante os perodos de calor. A humidade relativa ideal para a conservao dos ovos para incubao situa-se entre 70 e 85%. A formao de bolores nos ovos indica uma humidade demasiado elevada. Em caso algum dever utili-zar ovos com bolor para a incubao!

3.4 Resumo do tratamento a aplicar aos ovos para incubao

? Apanhar os ovos para incubao 2 vezes por dia; ? Seleccionar os melhores ovos tendo em conta a raa de galinha de-

sejada, o tamanho dos ovos, a sua forma, o seu estado de limpeza e a estrutura da sua casca; ? No utilizar ovos que no sejam frescos. Se quiser proceder incu-

bao de muitos ovos em simultneo, poder utilizar ovos postos durante os 14 dias anteriores, desde que tenham sido conservados a uma temperatura entre os 10 e 16 C; ? Limpe os ovos sujos com um pano seco; ? Antes de serem introduzidos na incubadora, os ovos conservados a

uma temperatura entre os 10 e 16 C devem ser colocados durante


12 horas num local onde a 8temperatura se situa entre os 21 e 25 C.

A incubao natural: a galinha 13

4 A incubao natural: a galinha

Este captulo trata da incubao natural e dos melhoramentos que nela podem ser introduzidos. fcil de entender para qualquer avicultor por menos experiente que seja.

4.1 Seleco da galinha Seleccione uma galinha que manifeste a necessidade de chocar. O comportamento desta caracterstico: ? emite um som especfico; ? a crista fica enrugada; ? recolhe-se no ninho e no o deixa; ? tenta juntar os ovos dos ninhos vizinhos a fim de os trazer para jun-

to dela.

Aguarde que este comportamento se prolongue por dois dias para ter a certeza de que a galinha est pronta para o choco. A galinha choca deve gozar de boa sade e no pode ser demasiado pequena. Os pargrafos que seguem fornecem algumas sugestes para optimizar as condies de incubao.

4.2 Preparativos para a incubao natural (pela galinha)

Polvilhe a galinha seleccionada com um insecticida contra as pulgas e piolhos. Escolha um insecticida eficaz (fluoreto de sdio ou outros desparasitantes). Estes produtos devem ser manipulados com prudn-cia: utilizados em grandes quantidades, tornam-se perigosos para as galinhas e para o homem! (consulte o seu veterinrio).

Se as pulgas e os piolhos levantarem problemas de maior, polvilhe novamente dez dias aps o primeiro tratamento. Coloque a galinha numa incubadora limpa (ver o pargrafo seguinte). No incio, ela cho-ca de forma irregular at ter de seis a doze ovos no ninho. Quando ela


comear a chocar regularmente, retire os ovos e substitua-os por ovos seleccionados para a incubao previamente marcados a lpis. Os ovos que se retiraram do ninho sero utilizados para a alimentao dos animais. Pode-se coz-los e mistur-los aos alimentos normais das galinhas. O nmero de ovos a colocar debaixo da galinha depende do tamanho desta e da temperatura nocturna. Uma galinha grande com uma boa plumagem poder cobrir at 14 ovos; no entanto, uma gali-nha local mais pequena no ser capaz de cobrir mais de 8 ovos.

Substituio da galinha pela pata A pata oferece uma alternativa natural para o choco dos ovos de gali-nha. Contudo, evidencia menos do que a galinha a sua vontade de chocar e, a partir do momento em que se instala no ninho, a sua relu-tncia em deix-lo ainda maior.

4.3 A incubadora A incubadora deve medir aproximadamente 35 35 cm de fundo e 40 cm de altura. O ninho em si ter um dimetro de 25 cm. A galinha re-colhe-se mais facilmente no seu ninho se a incubadora estiver protegi-da contra a luz (coberta por um pano, por exemplo). Porm, deve po-der deixar o ninho para ir em busca de alimentos.

Limpe cuidadosamente a incu-badora e seque-a ao sol. Introdu-za um pouco de palha, feno ou folhas secas. Aconchegue a cama em forma de ninho para impedir que os ovos resvalem. Um pu-nhado de folhas de tabaco secas e esmagadas servir de insectici-da para afastar os parasitas (a nicotina um insecticida!). As incubadoras devem distar umas das outras de um metro para evi-tar, por exemplo, querelas entre

Figura 1: Incubadora para gali-nha choca. 1: Buracos de venti-lao.

A incubao natural: a galinha 15

as galinhas. Disponha as incubadoras num local protegido contra os ces, ratos e serpentes.

4.4 Cuidados a dispensar durante a incubao A galinha choca deixa o ninho uma vez por dia para beber, comer e desentorpecer. No necessria uma alimentao especial. Coloque o comedouro junto da incubadora e, se a galinha no quiser deixar o ni-nho, tire-a de l com cuidado e leve-a para junto da comida. A galinha no deve deixar o ninho para alm de, aproximadamente, 15 minutos. Ela levanta-se com frequncia para mudar de posio e virar os ovos. Os ovos devem mudar de posio: o melhor stio e o mais quente o do meio. Examine os ovos aps nove dias de choco ( ver o captulo 7). Se os pintos tm dificuldade em sair, provvel que a humidade seja demasiado baixa. Neste caso, estenda por baixo da rede da incubadora alguns terres e humedea-os regularmente.


5 Construo da incubadora

5.1 Funcionamento da incubadora A incubadora artificial imita o processo natural de incubao pelas galinhas graas a uma regulao apropriada da temperatura, da humi-dade e da ventilao.

A temperatura: A temperatura obtida por aquecimento e regula-se por meio de um termstato. A incubadora deve fornecer uma temperatura semelhante de uma galinha que aquece os ovos com o seu corpo. Sero dados mais pormenores sobre estas temperaturas no captulo 7.

A manuteno de temperatura adequada exige um bom isolamento. No deve incubar ovos durante os perodos em que a temperatura am-biente das instalaes se situa acima dos 40 C (F = (1,8 C) + 32). Tal calor mataria os embries.

O teor de humidade relativa: Se este teor no for o adequado, os embries desidratam-se no ovo ou no conseguem eliminar os gases txicos por eles produzidos. Conse-gue-se um teor de humidade seguro instalando-se na incubadora reci-pientes com gua e medindo-o com a ajuda de um termmetro hmido ou de um higrmetro (ver o captulo 7).

A ventilao: Os embries assimilam oxignio e eliminam gs carbnico (CO2).

O volteio regular dos ovos (ver o captulo 7).

Construo da incubadora 17

5.2 Construo da estrutura:

Materiais O material ideal uma madeira dura de boa qualidade: uma madeira de qualidade medocre deteriora-se rapidamente se o teor de humidade for elevado. A estrutura constituda por paredes singelas ou duplas em funo do isolamento escolhido (ver adiante Isolamento). Os can-tos so feitos de pequenas travessas. Ideal seria um pequeno postigo de vidro duplo feito na porta, mas o de um s vidro ser suficiente. O seu tamanho dever permitir o controlo dos ovos. A construo do tabuleiro de ovos giratrio requer dois tipos de rede: uma muito fina (gaze) e outra de malha grossa que permita receber os ovos (rede de capoeira). Ser igualmente necessrio um termmetro (0-50 C) e um higrmetro ou termmetro hmido (ver o pargrafo referente Humidade relativa).

Isolamento O isolamento muito importante para manter uma temperatura ade-quada constante. Um bom material isolante deve conter muito ar. Dado que neste tipo de material isolante o ar permanece imvel, a tro-ca de calor entre o interior e o exterior das paredes diminuta. Um bom isolamento permite poupar combustvel e obter uma temperatura mais constante. Uniformiza a temperatura junto s paredes e a do cen-tro da incubadora. Pode, por exemplo, forrar o interior das paredes singelas com poliestireno ou carto forrado a borracha e encher as pa-redes duplas com feno, fibra de noz de coco ou algodo.

Medidas A incubadora de ensaio construda pela Agromisa tem uma capacidade para 50 ovos. Mede 60 cm de comprimento e 30 cm de largura. A altu-ra depende da escolha do sistema de aquecimento. A incubadora aque-cida a petrleo (ver o pargrafo Mtodos de aquecimento) requer um espao suplementar por baixo do fundo destinado ao reservatrio de gua (figura 5 e figura 8). A incubadora aquecida a electricidade re-quer um espao por cima dos ovos para as lmpadas. A altura mnima total ser, portanto, de 40 cm. A incubadora deve ser provida de reci-


pientes de gua e de um tabuleiro para ovos (com ou sem dispositivo para o volteio) e comportar espao suficiente para a manipulao dos ovos.

A porta Uma porta vertical corredia apresenta certas vantagens: pode abrir-se parcialmente para permitir o enchimento dos recipientes de gua e completamente para o controlo dos ovos sem deixar escapar muito ar quente. Uma porta de dobradias aberta deixaria sair muito ar quente, provocando desta feita uma descida considervel da temperatura. Na porta, abre-se um pequeno postigo para facilitar o controlo da tempe-ratura e da humidade sem para tal ter de a abrir. O vidro duplo oferece ptimas qualidades isolantes.

O dispositivo para o volteio Um quadro mvel guar-necido de rede permite virar todos os ovos de uma s vez sem necessi-dade de abrir a porta. Uma pega na parede da incubadora permite des-locar o quadro (de 5 cm): os ovos rolam na gaze e so voltados para o outro lado.

Ventilao Como j foi referido, o embrio assimila oxignio e rejeita gs carb-nico (CO2). Da a necessidade de uma ventilao adequada. Na incu-badora de ensaio construda pela Agromisa, foram feitos 6 furos de 1 cm de dimetro nas paredes da mesma: 3 abaixo do nvel dos ovos, de um lado, e 3 acima desse nvel, do outro (ver a figura 4). Pequenos tubos colocados entre as paredes duplas ao nvel dos furos permitem imobilizar o ar no material isolante.

Figura 2: Dispositivo para virar os ovos.


5.3 Mtodos de aquecimento Este trabalho trata de dois tipos de incubadoras com dois mtodos de aquecimento diferentes: 1 lmpadas elctricas que aquecem o ar da incubadora (figura 3

/figura 5); 2 um candeeiro de petrleo que aquece um reservatrio de gua que,

por sua vez, aquece o ar da incubadora (figura 6 e figura 8).

Cada um destes dois mtodos tem as suas vantagens e os seus incon-venientes.

Lmpadas elctricas que aquecem o ar da incubadora

A incubadora elctrica de mais fcil manipulao e avaria-se rara-mente. De notar, no entanto, que necessrio, com o tempo, substituir as lmpadas e que se est dependente da corrente elctrica: se houver um corte de energia, a incubadora arrefece e perdem-se os ovos. Re-quer igualmente um termstato.

Figura 3: Montagem dos cabos do sistema de aquecimento elc-trico. 1: bimetal, 2: , 3: lmpadas.


Figura 4: Incubadora com aquecimento elctrico. 1: tampa isolada provida de lmpadas, 2: tecido de flanela, 3: furos de ventilao, 4: suporte para ovos, 5: porta corredia, 6: recipiente de gua, 7: pequeno postigo, 8: porta com isolamento.

A construo de uma incubadora elctrica simples mas torna-se por vezes onerosa devido aos acessrios elctricos necessrios (lmpadas, tomadas, fio, interruptor e termstato).


Figura 5: Seco de uma incubadora de lmpadas elctricas (com medidas de altura). 1: porta isolada, 2: lmpadas elctricas, 3: fla-nela, 4: tabuleiro de ovos, 5: recipiente de gua.

Um candeeiro de petrleo A incubadora aquecida a petrleo comporta menos riscos de arrefeci-mento brusco. O petrleo pode ser adquirido com antecedncia (20 litros por exemplo). O candeeiro a petrleo aquece a gua que por sua vez transmite o calor ao ar da incubadora. Como a gua arrefece lentamente, a temperatura da incubadora per-manece estvel e, caso o candeeiro de petrleo se apague, a temperatu-ra baixa muito lentamente. Se a temperatura do exterior for estvel, este tipo de incubadora no requer termstato. Precisa obviamente de um candeeiro a petrleo. Com algumas ferramentas e um pouco de habilidade, poder construir voc mesmo esta incubadora. Se no dispuser de um bido suficien-temente largo para servir de reservatrio de gua, faa um voc mes-mo, tendo o cuidado de o soldar de forma estanque.

Cada um destes dois mtodos de aquecimento requer a utilizao de 2 termmetros.


Figura 6: Incubadora aquecida por um candeeiro a petrleo. 1: tampa, 2: furos de ventilao, 3: tabuleiro de ovos, 4: abertura, 5: reservatrio de gua quente, 6: abertura, 7: mesa suporte do re-servatrio, 8: candeeiro de aquecimento.

Um candeeiro a petrleo aquece a gua que se encontra num reserva-trio estandardizado de 10 litros. O reservatrio inserido no fundo da incubadora e o candeeiro colocado por baixo do reservatrio. As qua-


tro paredes e a tampa do reservatrio so introduzidas no interior da incubadora. Um tecido de flanela (ou qualquer outro tecido grosso) colocado imediatamente acima do reservatrio transmite o calor a toda a superfcie do tabuleiro de ovos.

Algumas observaes dignas de registo referentes ao reservatrio: 1 Depois de cheio, o reservatrio no deve conter ar. Permanecendo

uma camada de ar no reservatrio, esta funcionaria como isolante (ver a figura 7).

2 Se o reservatrio cheio for aquecido, a gua dilata. Para evitar o aumento de presso dentro do reservatrio, providencie numa das paredes um furo e adapte-lhe, por meio de soldadura, um pequeno tubo de metal. Prenda a este ltimo um tubo transparente de cerca de 40 cm de comprimento que deve ser fixado parede da incuba-dora. Desta forma, v-se subir o nvel de gua quando o reservatrio aquecido. Tenha o cuidado de manter o nvel de gua alto para impedir a entrada de ar no reservatrio. Se o nvel baixar demasia-do, acrescente gua no tubo.

3 A gua do reservatrio aquecida atravs de uma candeeiro que liberta gases. Certifique-se que estes gases no entram na incubado-ra. Utilize um material no inflamvel como a argila para tapar quaisquer fendas entre o reservatrio e a mesa de suporte.

Figura 7: Reservatrio incorrectamente cheio e reservatrio cor-rectamente cheio. A: incorrectamente, B: correctamente.

Regula-se a temperatura da incubadora atravs da chama do candeei-ro. A gua quente do reservatrio funciona como uma tampa de calor. Como a temperatura muda muito lentamente, pode-se retirar o cande-eiro aps o aquecimento. Aps algumas tentativas, consegue-se facil-


mente manter a temperatura da incubadora por aquecimento a interva-los regulares.

Figura 8: Seco de uma incubadora de qua quente (com medi-das de altura). 1: porta isolada, 2: tabuleiro de ovos, 3: recipiente de gua, 4: tecido de flanela, 5: recipiente de gua, 6: , 7: candeei-ro de aquecimento.

5.4 A humidade relativa Os efeitos da humidade do ar ou da humidade relativa (HR) nos resul-tados de incubao so menos perigosos do que os devidos ao calor. Evite a desidratao dos ovos atravs do controlo da humidade na in-cubadora. O ovo perde muita humidade pelos poros da casca. A dada altura, identificam-se facilmente os ovos desidratados (ver o captulo 7). Durante o nascimento, o teor seguro de humidade deve ser manti-do. Se o ar estiver seco, os pintos desidratam muito depressa e mor-rem. Uma humidade excessiva influi sobre a troca de gases que se efectua atravs dos poros da casca. O embrio pode ficar intoxicado


pelo gs carbnico que ele prprio produz. Os sintomas so descritos no captulo 10. Mede-se a humidade na incubadora por meio de um termmetro espe-cial: o termmetro hmido; um termmetro normal envolto num pano de algodo hmido. Este termmetro indica uma temperatura mais baixa do que o termmetro normal. A diferena entre a temperatura do termmetro hmido e a do termmetro usado normalmente representa a medio directa da humidade relativa.

Figura 9: Termmetro hmido. 1: termmetro vulgar, 2: invlucro, 3: pequeno reservatrio de gua.

Quadro 1: Observa-se que a medio da humidade est ligada das duas temperaturas.

Incubao Dia termmetro hmi-do C

termmetro seco C

Humidade Relativa %

0-18 31 38,9 60 19-20 27 36,1 50 21 33 36,1 70

Quanto mais seco for o ar da incubadora, tanto maior ser a quantida-de de gua evaporada do termmetro hmido e tanto mais baixa a temperatura indicada por este termmetro.


6 Regulao automtica da temperatura

6.1 Na incubadora elctrica A temperatura de uma incubadora aquecida electricamente mantida a um nvel constante por meio de um termstato. O termstato desliga a corrente quando a temperatura atinge o nvel desejado e restabelece a corrente quando a temperatura desce para um nvel demasiado baixo. Existem vrios tipos de termstatos. Os dois que se podem encontrar no comrcio so o termstato bimetal e o termstato de cpsula de ter. O termstato bimetal , per si, um disjuntor. A cpsula de ter dotada de uma calha que dispara um interruptor ou disjuntor.

Figura 10: Interruptor bimetal de fabrico artesanal. 1: folha de co-bre, 2: folha de metal, 3: parafuso, 4: cabo 1, 5: cabo 2.

Termstato bimetal O termstato bimetal feito de duas folhas de metais diferentes (bron-ze e ao ou cobre e zinco) com 1 mm de espessura. Estas duas folhas tm coeficientes de dilatao diferentes, isto , sob a aco do calor, a folha de bronze (ou de cobre) dilata-se mais do que a folha de ao (ou

Regulao automtica da temperatura 27

de zinco). Como as folhas so fixadas juntas, o bimetal derrete quando a temperatura aumenta. Pode, por isso, servir para desligar a corrente de um sistema de aque-cimento elctrico quando a temperatura desejada foi atingida. Ao arre-fecer, o bimetal volta sua forma original e restabelece a corrente. O bimetal est provido de um boto que permite a sua regulao tem-peratura desejada. Desligue a corrente antes da regulao para evitar quaisquer choques elctricos. Coloque o bimetal numa pequena caixa de rede para evitar qualquer contacto aquando da manipulao dos ovos.

Termstato de cpsula de ter A figura 11 mostra a cpsula de ter quando fria (a baixa temperatura) e quando quente. O gs (ter) dilata-se quando a temperatura aumenta. Dilata sob o efeito da presso na cpsula. A cpsula est ligada a um suporte por meio de um parafuso regulvel. No topo da cpsula, encontra-se uma calha que sobe e desce dentro de um pequeno tubo que liga o suporte da cpsula tampa da incubadora. Ao dilatar-se, a cpsula empurra a calha para cima. A calha, por sua vez, acciona o boto do interruptor que desliga a corrente elctrica: as lmpadas apagam-se. Pouco tempo depois, a temperatura baixa, a cp-sula volta sua forma original e a corrente restabelecida. A regula-o final faz-se por experincia e erro. Aquea a incubadora tempe-ratura de incubao antes de regular a cpsula.

Figura 11: Cpsula de ter. A: a frio: corrente desligada, lmpadas apagadas, B: a quente: corrente desligada, lmpadas apagadas. 1: em direco s lmpadas, 2: em direco tomada.


Na incubadora aquecida a petrleo Na incubadora aquecida a petrleo a temperatura regulada manual-mente. O reservatrio de gua funciona como uma tampa e a sua tem-peratura no varia seno muito lentamente. Pode-se regular a tempera-tura rodando a mecha do candeeiro a petrleo para cima ou para baixo e controlando-a a intervalos de 2-3 horas. Pode-se igualmente utilizar um termstato de cpsula de ter para a regulao automtica (ver a figura 12). Quando a temperatura sobe, a cpsula empurra para cima uma calha vertical. A calha empurra por sua vez uma alavanca suspen-sa que soergue uma vlvula e liberta o ar quente. Se a temperatura for demasiado baixa, a vlvula mantm-se fechada e o calor permanece na incubadora. Esta vlvula pode ser regulada por meio de um parafuso.

Figura 12: Cpsula de ter numa incubadora a petrleo. A frio: a vlvula fecha-se. A quente: a vlvula soergue-se, o ar quente libertado. 1: pequenas pedras, 2: cpsula de ter, 3: parafuso, 4: parafuso, 5: vlvula.

Utilizao da incubadora e processos de incubao 29

7 Utilizao da incubadora e processos de incubao

7.1 Instalao da incubadora A incubadora deve ser colocada num lugar perfeitamente isolado, onde a temperatura permanea a mais constante possvel de dia e de noite. necessrio providenciar uma ventilao adequada evitando, contudo, as correntes de ar. Observar-se- ento uma ntida melhoria no funcionamento da incubadora bem como uma reduo nas despesas de combustvel. A incubadora pode igualmente ser colocada numa caixa de maiores dimenses que servir de isolamento suplementar desde que a ventila-o seja apropriada. Antes de utilizar a incubadora pela primeira vez, deve ser posta a fun-cionar vazia durante pelo menos uma semana.

A incubadora elctrica Acenda as lmpadas elctricas e coloque um termmetro no tabuleiro de ovos ao nvel da parte superior dos ovos. Se tiver vrios termme-tros, verifique se o calor est distribudo uniformemente sobre todo o tabuleiro. Abra 2 a 4 entradas de ar e espere que a temperatura estabi-lize. Regule o termstato (ver o pargrafo seguinte). A temperatura ptima durante as 2 primeiras semanas de 38,9 C com um desvio mximo de 0,5 C para cima ou para baixo. Acima dos 40,5 C, as temperaturas so fatais para os embries. So necessrios alguns ajus-tamentos antes de se obter uma temperatura correcta e estvel. Consi-dera-se que a regulao foi conseguida quando a incubadora mantm uma temperatura estvel durante um perodo de 24 horas sem necessi-dade de reajustamentos do termstato. Se a temperatura estabilizar com dificuldade, equacione o isolamento da incubadora. Coloque, ento, na incubadora um recipiente de gua quente e verifique se a humidade a adequada (ver mais adiante). Quando tudo est a funcionar correctamente, os ovos podem ser colo-cados no devido lugar.


A incubadora aquecida a petrleo Se a incubadora for aquecida a petrleo, ateste o recipiente de gua quente (aproximadamente 40 C). O calor transmite-se melhor se no houver ar no reservatrio (ver a figura 7). Regula-se o calor rodando a mecha do candeeiro a petrleo para cima ou para baixo at obteno da temperatura constante de 38,9 C. Lembre-se que a chama do can-deeiro a petrleo diminui quando o nvel de petrleo desce. Encha o candeeiro com regularidade. Para colocar o termmetro, ver o pargra-fo Incubadora elctrica.

7.2 Regulao da temperatura durante a incubao

O factor essencial de xito na incu-bao a temperatura, mormente durante a primeira semana. A tempe-ratura ptima de 38,9 C. Uma subida de temperatura de 1,6 C pode ser fatal para os embri-es. Uma subida de temperatura e uma descida de humidade conjuga-das podem dar resultados desastro-sos. Uma temperatura demasiado baixa atrasa a ecloso dos ovos, em-bora seja menos perigosa do que uma temperatura demasiado elevada. A partir do dcimo nono dia de incuba-o, a temperatura deve baixar para os 36,1 C pois os pintos produzem eles prprios calor. Os pintos recm-nascidos que mantm o bico aber-to tentam perder calor atravs de uma respirao ofegante. O facto indicia um sobreaquecimento da incubadora. Deve, portanto, controlar o termmetro.

Na incubadora elctrica, a fonte de calor difunde de cima para baixo ao passo que na incubadora de petrleo o ar quente vem da parte de

Figura 13: Medio da tem-peratura dos ovos.


baixo. evidente que a temperatura mais alta situa-se junto fonte de calor. por esta razo que o termmetro deve ser colocado exacta-mente ao nvel dos ovos, isto , 5 cm acima do tabuleiro.

7.3 Regulao da humidade Os teores de humidade ptimos so apresentados na figura 9. O termme-tro hmido no indicar a temperatura correcta se o tecido que o envolve es-tiver sujo. Lave-o regularmente com sabo. Se for demasiado difcil medir a humidade, controle os ovos exami-nando-os. A medida correcta da cma-ra de ar est indicada na figura 14.

A humidade regulada por recipientes cheios de gua quente colocados no fundo da incubadora. No use gua fria pois poderia baixar a temperatura; use gua quente temperatura do cor-po. Quanto maior for a superfcie de gua tanto maior ser a quantidade de eva-porao e mais acentuada a subida do mercrio no termmetro hmido. Se retirar um recipiente de gua, far baixar rapidamente a temperatura do termmetro hmido. Se quiser aumentar a humidade ou se os reci-pientes no chegarem, junte-lhes uma esponja ou um pano hmido. Pode usar, igualmente, um vaporizador cheio de gua quente. Limpe cuidadosamente o vaporizador e vaporize pelos furos de ventilao. Pode-se igualmente medir a humidade por meio de um higrmetro-relgio ou higrmetro de cabelo, embora o higrmetro seja uma apare-lho bastante caro. O teor de humidade depende igualmente da ventilao e da humidade do ar ventilado.

Figura 14: Tamanho correc-to da cmara de ar nos di-versos estdios de incuba-o. 1: incio, 2: 7 dias, 3: 14 dias, 4: 19 dias.


7.4 Ventilao imprescindvel uma ventilao adequada pois os embries carecem de oxignio e expelem gs carbnico. Uma ventilao deficiente pode provocar a sufocao dos pintos dentro do ovo. A incubadora apresen-tada neste trabalho comporta furos de ventilao especiais. O dimetro dos furos de cerca de 1 cm. Os furos podem ser tapados por rolhas. difcil prever quantos furos devero estar abertos, porquanto depen-de do nmero de vezes que a porta for aberta para o volteio dos ovos. Como a porta deixa entrar um pouco de ar fresco, necessrio abrir alguns buracos suplementares quando, aps 19 dias de incubao, termina o volteio dos ovos. Devem, no mnimo, permanecer constan-temente abertos dois furos. O sistema automtico de volteio dos ovos (ver o captulo 5) exige a abertura de um maior nmero de furos.

7.5 Volteio dos ovos Os ovos devem ser virados com regularidade; a no ser assim, os re-sultados da incubao sero muito fracos. A quantidade de vezes que os ovos so virados directamente proporcional quantidade de ovos que eclodem. Cuide de virar os ovos trs vezes por dia durante os de-zanove primeiros dias. A partir da, o volteio deixa de ser necessrio.

Figura 15: Volteio dos ovos.

O volteio dos ovos por meio de um dispositivo mecnico uma ope-rao muito fcil. Tambm pode ser feito manualmente. Aja com sua-vidade mas com uma certa rapidez. Convm retirar completamente o tabuleiro de incubao, virar os ovos a 180 e colocar de novo o tabu-leiro na posio inversa. Feche a porta durante o volteio dos ovos. Se tiver dvidas quanto difuso uniforme do calor a todos os ovos, tro-que os ovos do centro pelos das beiras. Marque os ovos escrevendo


um nmero a lpis num ponto da casca. A marca (nmero) mudar de posio sempre que proceder ao volteio dos ovos. Certifique-se que tem as mos limpas. Os contactos com o candeeiro de querosene podem deixar as mos gordurosas. O leo tapa os poros da casca e impede a passagem do ar. Durante o volteio, abra a porta da incubadora o mnimo possvel a fim de evitar o seu arrefecimento.

7.6 O exame dos ovos O exame dos ovos permite detectar os ovos estreis e os embries mortos. O exame dos ovos uma operao utilssima durante a incu-bao pois permite verificar se o desenvolvimento do pinto est a pro-cessar-se a contento. No caso de desenvolvimento anormal, retire o ovo antes que liberte gases prejudiciais. Procure a causa de tal desenvolvimento (ver o cap-tulo 10). Um primeiro exame deve ser efectuado no nono dia da incu-bao. S poder faz-lo uns dias antes se tiver prtica suficiente e confiana em si (ver a figura 17).Retire os ovos estreis ou contendo embries mortos.

Figura 16: Aparlho de fabrico artesanal par examinar ovos (colocar o ovo no buraco).


Um segundo exame deve ser efectuado aps 14 a 18 dias de incuba-o. Desta vez, retire todos os ovos contendo embries mortos e con-trole a regulao da humidade.

A partir do dcimo oitavo dia, deixe de examinar os ovos para no perturbar os pintos no ovo. Como a sada da casca uma experincia muito cansativa, os pintos devem gozar de tranquilidade nos ltimos dias.

Figura 17: Ovos aps 9 dias de incubao. 1: ovo estril: no fe-cundado, 2: ovo fecundado: embrio vivo, 3: embrio morto.

7.7 Registo escrito muito importante registar a data em que os ovos foram colocados na incubadora. Mea a temperatura e a humidade duas vezes por dia (ver a figura 18). Se a percentagem de ecloso for muito baixa no final do perodo de incubao, verifique se os dados estavam correctos.

nascimentosPercentagem de eclosao 100ovos colocados

=

Em condies normais, a percentagem de ecloso varia de 50 a 70%. Raramente atinge ou ultrapassa os 80%. Veja o exemplo de registo escrito apresentado na pgina seguinte.


Figura 18: Exemplo de registo escrito.


8 A criao artificial dos pintos

Para sobreviver, os pintos recm-nascidos carecem de uma fonte de calor que os aquea quando a temperatura do seu corpo diminui. Eles podem passear e suportar temperaturas baixas mas se tiverem frio pre-cisam de se aquecer. Em condies normais, a me galinha que lhes fornece o calor indispensvel. capaz de tratar do dobro de pintos que ela prpria chocou; mas isto s na condio de lhe terem sido entre-gues muito pequenos e nunca mais de um dia aps o nascimento dos seus. Se o tempo no estiver muito frio, uma galinha pode cuidar de cerca de quinze pintos. Os pintos que passam frio no morrem imedia-tamente mas desenvolvem antes disso perturbaes digestivas (diar-reias) durante uma semana.

Quadro 2: Temperaturas recomendadas.

Idade em semana Temperaturas em C (rente ao cho) 0-1 32-30 1-2 30-28 2-3 28-25 3-4 25-22 4-5 22-20 5-6 20-18

Os pintos com um dia comeam a andar rapidamente em busca de alimentos. Necessitam de alimentos de boa qualidade, melhores ainda do que os da galinha. Se fizer bom tempo e se o local estiver protegido contra os inimigos (ratos, pssaros grandes, ces), d-lhes acesso a um pouco de verdura em complemento da sua rao normal de concentra-do. No caso de incubao artificial, o calor -lhes fornecido por uma lmpada de infravermelhos (ou pintada de vermelho), por um candeei-ro de petrleo, de gs ou por um queimador de farelo de arroz. A cria-deira de carto da figura 19 feita com uma lmpada de infraverme-lhos e uma parede que reduz as perdas de calor. As paredes so feitas de carto simples. A lmpada coberta por um chapu cnico que di-rige o calor para cima dos pintos. Durante a primeira semana, a lm-

A criao artificial dos pintos 37

pada colocada 10 cm acima do solo. A temperatura ao nvel dos pin-tos deve rondar os 32 C (controlo necessrio). Suba a lmpada 5 cm por semana pois, ao crescer, os pintos vo precisando cada vez menos de calor.

Figura 19: Uma criadeira de carto. 1: lmpada de infravermelhos, 2: garrafa de gua, 3: parede da criadeira, 4: rede para pintos.

O fundo constitudo por uma rede para pintos colocada a cerca de 5 cm acima do solo. Os excrementos atravessam a rede mantendo assim o fundo limpo. Porm, durante as 2 ou 3 primeiras semanas, cubra a rede com jornal para cortar as correntes de ar e o frio que vem de bai-xo. Mude o jornal todos os dias. Para 30 pintos, o fundo da criadeira dever medir, pelo menos, 60 60 cm. A lmpada (ou candeeiro) deve estar suspensa no centro da incubadora para aquecer toda a rea. Du-rante as 2 primeiras semanas, os cantos permanecem com frequncia frios. Coloque a alguns tijolos que retirar aps 2 semanas. Uma ou-tra soluo a construo de um anel de criao para pintos. Nos primeiros dias, a temperatura ideal para os pintos de 32 C (me-dida altura dos pintos, isto , 5 cm acima do solo). Ao crescerem, os pintos ficam mais bem protegidos pelas penas e a temperatura pode


ento baixar. Ver mais adiante as temperaturas recomendadas. Aps duas semanas, os pintos devem dispor de uma sada. Aps quatro semanas, desligue o aquecimento artificial se a tempera-tura exterior ultrapassar os 20 C durante o dia. No entanto, convm deixar a lmpada acesa durante as noites frias. O bem-estar dos pintos v-se no seu comportamento: aproximam-se da fonte de calor ou afas-tam-se dela. As normas gerais que proporcionam o bom desenvolvimento inicial dos pintos so as seguintes: ? limpe cuidadosamente a criadeira com um desinfectante eficaz an-

tes de colocar os pintos; ? conserve a criadeira em lugar seco e evite as correntes de ar durante

a criao; ? durante a primeira semana, forre o fundo da criadeira com um jor-

nal e mude-o todos os dias; ? depois disso, faa uma cama limpa e seca (serradura, areia seca) de

2 cm de espessura no incio. Todos os dias, v acrescentando mate-rial seco e fresco at atingir 7 cm de espessura. igualmente poss-vel utilizar rede para pintos; ? durante os primeiros dias, alimente os pintos com gro espalhado no

jornal.

Figura 20: Vista de cima da criadeira. A: temperatura correcta, B:temperatura demasiado elevada, C: temperatura demasiado baixa. 1: parede da criadeira, 2: limite imaginrio da temperatura, 3: lmpada, 4: pintos.

A criao artificial dos pintos 39

? A partir do terceiro dia, d-lhes verdura segada finamente. ? A partir do terceiro dia, comece a dar-lhes alimentos para pintos

(pasta). ? D-lhes a pasta em pequenas quantidades, 3 a 4 vezes por dia. Este

processo estimula a alimentao, proporciona um crescimento mais uniforme e desperdia menos comida. No final do dia, convm dei-xar um pouco de alimentos no comedouro. ? Tenha sempre o cuidado de lhes fornecer constantemente gua fres-

ca. Quando as doenas ocorrem (coccidiose, vermes, etc.), junte-lhe o medicamento adequado (consulte o seu veterinrio). ? Instale uma quantidade suficiente de comedouros e de bebedouros

para que todos os pintos possam comer em simultneo. ? Limpe cuidadosamente a criadeira e o espao circundante. Lave

diariamente os comedouros e os bebedouros. ? Quando existirem muitos piolhos, caros e pulgas, vaporize o espa-

o que circunda a criadeira com um desinfectante eficaz (consulte o seu veterinrio). ? Vire a cama uma vez por semana. Verifique o estado da cama sobre-

tudo volta dos bebedouros. Vire-a frequentemente para evitar que se forme crosta.


9 Incubao dos ovos de outras aves

A incubao dos ovos de outras aves de capoeira no exactamente idntica dos ovos de galinha.

9.1 A pata Para a maior parte dos ovos de pata, o nascimento d-se aps 28 dias e, para algumas espcies, mais tarde ainda. Estando estes mais sujos do que os de galinha, devem ser limpos quanto antes, de preferncia a seco. As condies de conservao so as mesmas que para os ovos de galinha. Uma galinha choca pode chocar praticamente tantos ovos de pata quanto os de galinha. Se a galinha no tiver acesso directo gua, borrife os ovos de pata com gua tpida (temperatura da mo) diaria-mente do dcimo quinto ao vigsimo quarto dia bem como no ltimo dia da incubao A temperatura ideal para a incubao artificial de 38 C. Durante os primeiros 24 dias, a humidade relativa deve ser de 70% (termmetro hmido 31 C). Durante a incubao, a humidade deve chegar a 80%. O volteio dirio dos ovos deve ter lugar at ao vigsimo sexto dia.

Quadro 3: A incubao dos ovos de pata

Dia Temperatura C Humidade relativa (HR) %

Termmetro hmido C

Volteio dirio

1-24 38 70 32 5 24-26 38 60 31 5 26-28 37,5 80 32,6 0

9.2 A perua A ecloso dos ovos de perua d-se igualmente aps 28 dias. Os ovos de tamanho mdio do melhores resultados de incubao do que os grandes.

Incubao dos ovos de outras aves 41

Os ovos de perua desenvolvem-se mais depressa durante a sua conser-vao do que os ovos de galinha. No os conserve durante muito tem-po e recolha-os mais amide, por exemplo de trs em trs horas. Nem todas as peruas so boas para o choco. Examine a perua choca, sobretudo durante a ltima das 4 semanas de incubao. A perua choca entre 15 a 18 ovos ao passo que a galinha no choca mais que 8 a 10 ovos de perua.

Quadro 4: A incubao dos ovos de perua

Dia Temperatura C Humidade rela-tiva (HR) %

Termmetro hmido C

Volteio dirio

1-24 39,0 60 31 5 24-28 37,5 75 33 0

9.3 A codorniz Os ovos de codorniz para incubao no devem ter mais de 5 dias. necessrio vir-los 7 vezes por dia. O perodo de incubao dura 18 dias. A temperatura ideal de 37,7 C. Aps o dcimo stimo dia, a humidade relativa pode atingir o teor altssimo de 90% (termmetro hmido 34 C). At este dia, o teor de humidade apropriado de 60%.

9.4 A pintada ou galinha-de-Angola O perodo de incubao dos ovos de pintada dura 28 dias. Os mtodos de incubao so os mesmos que os utilizados para os ovos de pata.


10 Possveis perturbaes e sua preveno

Perturbao 1: Demasiados ovos no fecundados ou estreis. No ovo partido: nem desenvolvimento nem anis sanguneos. Causa provvel Preveno a Demasiadas galinhas para cada galo. a Utilize 1 galo para 10 galinhas. b Subalimentao dos machos. b Alimente os galos parte. c Ingerncia ou querelas de machos du-

rante o acasalamento. c No forme grandes bandos necessitan-

do muitos machos; crie juntos os galos destinados reproduo.

d Esterilidade, doena ou problemas nas patas do macho; o macho s quer aca-salar com determinadas galinhas.

d Troque de macho.

e Machos demasiado velhos. e Troque de macho. f Ovos demasiado velhos; conservados

ou transportados em ms condies. f No utilize ovos com mais de uma se-

mana e veja o captulo

Perturbao 2: Ovos no fecundados com desenvolvimento precoce apresentando, quando aberto, um anel sanguneo ou um pequeno embrio morto. Causa provvel Preveno a Temperatura de incubadora demasiado

alta ou demasiado baixa. a Controle o termmetro e o termstato;

siga os conselhos do captulo 4. b Ovos conservados muito frios. b No conserve os ovos em lugar demasi-

ado frio ou sujeito a correntes de ar. c Como 1.f. c Como 1.f. d Animais criados em condies no ade-

quadas. d No faa a incubao de ovos proveni-

entes de galinhas doentes.

Possveis perturbaes e sua preveno 43

Perturbao 3: Muitos ovos contendo pintos mortos. Causa provvel Preveno a Como 2.a.; temperatura no apropriada. a Como 2.a. b Volteio incorrecto dos ovos. b Vire os ovos suavemente e com a perio-

dicidade indicada no captulo 4. c Morte dos pintos em finais da segunda

semana provavelmente devida a uma m alimentao dos progenitores.

c D-lhes uma alimentao adequada; cuide do suplemento em vitamina A, B2 e B12.

d Ventilao insuficiente. d Abra mais alguns furos.

Perturbao 4: Pintos bem desenvolvidos mas no se d a ecloso porque so incapa-zes de partir a casca. Causa provvel Preveno a Como 3.b.; volteio incorrecto. a Como 3.b. b Humidade relativa no adequada.

1 ar demasiado seco: cmara de ar demasiado grande.

2 ar demasiado hmido: cmara de ar demasiado pequena.

b Utilize um bom termmetro hmido. 1 Acrescente alguns recipientes de

gua ou vaporize com mais frequn-cia.

2 Retire alguns recipientes de gua.

Perturbao 5: Os pintos partem a casca mas no conseguem sair do ovo. Causa provvel Preveno: a Ar demasiado seco. a Controle as temperaturas do termmetro

hmido; introduza um recipiente de gua ou um pano hmido.

b Desenvolvimento tardio dos pintos (ver captulo 6).

b Ver o captulo 6.

c Subida da temperatura demasiado acen-tuada embora de curta durao.

c Controle o termstato e a lmpada de aquecimento.


Perturbao 6: Pintos pegajosos; a casca est colada ao pinto recmnascido. Causa provvel Preveno a Ovos desidratados. a Se a humidade for baixa, controle as

temperaturas do termmetro hmido. b Humidade demasiado baixa durante a

ecloso. b Aumente a humidade durante a ecloso

at 70-80% (temperatura do termmetro hmido superior a 32 C) mas no an-tes; mantenha a incubadora fechada du-rante a ecloso.

Perturbao 7: Pintos fracos. Causa provvel Preveno a Incubadora sobreaquecida. a Controle o termmetro.

Perturbao 8: Pintos pequenos. Causa provvel Preveno a Ovos demasiado pequenos postos a

incubar. a Ponha a incubar apenas ovos de tama-

nho mdio. b Escassez de humidade. b Como 5.a.

Perturbao 9: Pintos fracos com mau cheiro. Morte frequente. Causa provvel Preveno a Onfalite ou infeco do umbigo. a Limpe e desinfecte cuidadosamente a

incubadora bem como todo o material utilizado.

Possveis perturbaes e sua preveno 45

Perturbao 10: Ecloso irregular. Causa provvel Preveno a Ovos conservados em perodos diferen-

tes. a No utilize ovos com mais de 1 semana.

b Ovos de tamanhos muito diversos. b Coloque os ovos grandes mais cedo um dia e meio.

c Mudanas de temperatura durante a incubao.

c Como 5.c.

d Temperatura mais elevada no centro do que nas beiras.

d Melhore o isolamento da incubadora.

Perturbao 11: Pintos titubeantes. Causa provvel Preveno a O fundo dos tabuleiros de incubao

demasiado macio. a Cubra o solo com um material mais

duro.


Anexo 1: Endereos de fabricantes de incubadoras e de peas sobressalientes

ALEMANHA Grumbach Gmbh & Co. K.G. Am Breittel D-6330 Wetzlar 13

BLGICA The detroit incubator Zandstraat 15 8200 St-Andries-Brugge 2

De Vogel (morada na Blgica) Maroy Zoo Bieststraat 156 8790 Waregem

FRANA Favor 57-59, Rue Barbu 54510 Tomblaine

HOLANDA Pas reform B. V. Bote Postale 2 7038 ZG Zeddam

Succes M. v.d. Markvan Helvoortlaan 31 Woerden

De Vogel Leeghwaterstraat 97 2132 SR Hoofddorp

Endereos de fabricantes de incubadoras e de peas sobressalientes 47

H. Dijks R. V. Dalemstraat 5a 5104 Al Dongen

Famille Wijnen Kanaalstraat 91 5986 AE Helden-Beringe

De Heisterhof Veeweg 9 6365 CV Schinnen

NDIA Rajan Universal exports (mfrs) Pvt.Ltd. Raj Buildings 162 Linghi Chetty Street Bote Postale 250 Madras - 600 001

ITLIA Maino enrico di adriano & c. Via Olgiate, 13 22075 Lurate Caccivio, Como

REINO UNIDO Curfew Appliances s.n.c. Ottershaw Chertsey, Surrey

Western incubator Ltd Springfield Road Burham-on-Crouch Essex CMO 8TA

TANZNIA Kilacha Centre de Production et de Formation Bote Postale 21 HIMO (prs de Moshi)


Leitura recomendada

Agrodok N 34. L'Incubation des oeufs par les poules ou en cou-veuse (1990) Agromisa, Wageningen.

Banerjee, G. C. A textbook of animal husbandry. Oxford and IBH Publishers, Nova Deli, Bombaim, Calcut.

CAB International, Manuel d'aviculture en zone tropicale (1987), Wallingford, Oxon, Reino Unido.

French, K. M. Practical Poultry Raising (1984). Peace Corps, TransCentury Corporation, Washington, D.C.

McArdle, A. A. Poultry management and production. Angus and Robertson (Publishers) Pty. Ltd., Sydney, Melbourne, Brisbane, Sin-gapura. 1961, 1966, 1972. (pp. 750)

Oliveira, B.L., Pontos crticos do manejo de poedeiras. Anais - Con-ferencia Apinco de Ciencia e Tecnologia Avcolas - FACTA, 1992, 1992, Campinas.

Oliveira, R.M., Avaliaao comparativa de alguns mtodos de indu-ao de muda em poedeiras comerciais. Dissertaao (Mestrado em Zootecnia), 1994, Univ. Fed. de Lavras, Lavras.

Oluyemi, J. A. and Roberts, F. A. Poultry production in warm wet climeates. The MacMillan Press Ltd., Londres, Basingstone, Deli, Dublim, Hong Kong, Joanesburgo, Lagos, Melbourne, Nova Iorque, Singapura e Tquio. 1979.

Price, C. J. and Reed, J. E. Poultry husbandry II. FAO, Roma, 1971.

Singh, H. and Moore, E. N. Livestock and poultry production. Pren-tice Hall of India, Nova Deli, 1978.

Williamson G. Payne W. J. A. Poultry Chapter 13: An introduction to Animal Husbandry in the tropics (1978), Londres, Longman (pp. 595-652)

Endereos teis 49

Endereos teis

Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria Parque Estao Biolgica - PqEB s/n. CEP 70770-901 Braslia, Brasil Telephone:(61) 448-4433; Fax: (61) 347-1041 Web-site: www.embrapa.br

Embrapa Sunos e Aves, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria - Sunos e Aves Embrapa Sunos e Aves oferece publicaoes gratuitas atravs do seu website. Oferecem-se 467 publicaoes sobre Suinocultura (Sanidade, Nutriao, Sistema de produao e manejo, Melhoramento genetico, Reproduao, Socio-Economia, Estatstica, Meio Ambiente) e 393 pu-blicaoes sobre Avicultura (Sanidade, Nutriao, Sistema de Produao e Manejo, Construoes, Socio-Economia, Estatstica). Caixa Postal 21, BR 153, km 110, Vila Tamandu, 89700-000, Con-crdia, SC, Brasil Telephone:(49) 442-8555; Fax: (49) 442-8559 Web-site: www.cnpsa.embrapa.br

EMEPA, Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuria da Paraba (Estado de Paraba), Brasil Web-site: www.emepa.org.br

IAC, Instituto Agronmico de Campinas Caixa Postal 28, Av. Baro de Itapura, 1.481, 13020-902, Campinas, Brasil Web-site: www.iac.sp.gov.br

IICT/CVZ/FMV, Instituto de Investigaao Cientfica Tropical/Centro de Veterinria e Zootecnia/Faculdade DE Medicina Veterinria Rua Professor Cid dos Santos, 1300-477, Lisboa, Portugal


INIA, Instituto Nacional de Investigao Agronmica CP 3658 Mavalane, Maputo, Moambique Web-site: www.inia.gov.mz

MAP, Ministrio da Agricultura e Pescas Maputo, Moambique Web-site: www.map.gov.mz

MAPF, Ministrio da Agricultura, Pescas e Florestas Lisboa, Portugal Web-site: www.min-agricultura.pt

PTC + O PTC+ um instituto de treino internacional que se debrua sobre todos os elementos da cadeia de produo de produtos de origem ve-getal e animal, tecnologa (agrcola), tecnologia (alimentar) e reas naturais.Os programas de treino so praticamente orientados e combi-nam teoria com aulas prticas. O PTC+ oferece programas de acesso livre, programas sob medida e consultoria.. Oferecem-se programas na Holanda e/ou localmente. poltica do PTC+ a busca de parcerias e programas de cooperao com institues nacionais e internacionais no estrangeiro. Para mais informao dirija-se nossa pgina web www.ptcplus.com e/ou escreve a:

PTC+ Head Office P.O. Box 160, 6710 BD EDE (Gld.), Holanda Tel.: +31 318 645700 Fax: +31 318 595869 E-mail: [email protected]

UEM, Universidade Eduardo Mondlane P.O. Box 257, Reitoria de Universidade, Praa 25 de Junho, Maputo, Moambique Web-site: www.uem.mz

Endereos teis 51

UFLA, Universidade Federal de Lavras Cx. Postal 37, Campus Universitrio, CEP 37200-000, Lavras, Telephone: 35 3829 1122 -; Fax: Fax: 35 3829 1100 Web-site: www.ufla.br

USP, Universidade de Sao Paulo Web-site: www.usp.br

Worlds Poultry Science Association (WPSA).Working together to feed the World

Objectives of the Worlds Poultry Science Association (WPSA). ? Gather knowledge on all aspects of poultry science and the poultry

industry and to bring this knowledge to the poultry industry, poultry scientists and other people with interests in poultry. ? Bring together worldwide those concerned with all aspects of poul-

try science, poultry production and the many diverse ancillary en-terprises that are associated with the industry. ? Dedicate itself to the spread of knowledge so that education and

training are ranked high amongst the interests of WPSA members. ? Promote good poultry husbandry.


What does membership of the WPSA provide? 1 Worlds Poultry Science Journal: The Worlds Poultry Science

Journal has a high international reputation for its content that covers all aspects of poultry science. The Journal is available to subscribers on the Internet, for further information and subscriptions contact: www.cabi-publishing.org/wpsj

2 Worlds Poultry Congresses: exchange of knowledge and experi-ence. Participants will obtain wider insight into the many aspects of the poultry industry not only in the field of science and research but also in the supply and processing industry.

3 Congresses and Symposia of Federations: major conferences or-ganized on behalf of the European and Asia Pacific Federations of branches of the WPSA. The working groups of the European Fede-ration also organize in alternate years, symposia, conferences or workshops where scientists can discuss poultry problems with peo-ple from the industry.

4 Branch Meetings: National WPSA branches hold regular meetings, produce newsletters, organize tours and are involved in supporting their national industries.

5 Other WPSA activities: The Netherlands branch of WPSA has es-tablished up a trust fund to finance scholarships A WPSA Speakers Bureau has been set up to help foster local and regional conferences in the poultry sciences. The Association will consider applications for small scale funding support for specific aspects of conferences, which involve a group of branches or coun-tries in a region. Examples include helping to provide a key expert speaker. Travel assistance can be provided to help young WPSA members and students participate in regional and global WPSA Conferences.

Address for further information Worlds Poultry Science Association Secretariat: Dr Ir P.C.M. Simons, PO Box 31, 7360 AA Beekbergen, The Netherlands E-mail: [email protected]

34-p-2004_screen.pdf

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