320 visa orienta sobre origem e conservação de alimentos ... · ... no dia 28 de agosto. ......

Atos Oficiaispublicados nesta Edição

páginas 4 a 6- Secretaria deMeio Ambiente

páginas 6 a 11- Procuradoria Jurídica

páginas 11 a 13- Câmara Municipal

página 14- Balancetes PrefeituraReceita e Despesameses Maio, Junho,Julho e Agosto

Jornal Oficial da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso/MGData da publicação: 1 de Novembro de 2017 — Ano XIV — edição n.º 320

SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSOP R E F E I T U R A M U N I C I P A Lwww.ssparaiso.mg.gov.br

Produzido pelaSecretaria de Comunicação Social

A presente publicação tem caráter educativo,informativo, de orientação social à população

paraisense, sobre os atos, programase serviços da Administração Municipal.

Prefeito: Walker Américo Oliveira.Vice-prefeita: Dilma Aparecida de Oliveira.Assessora de Comunicação: Susana Paula Souza.Procurador Geral: Túlio Márcio Colombarolli.Diagramação: Adriano Rosa da Silva.

PRODUÇÃO SOMENTE PARA A INTERNET

Endereço da Prefeitura:Praça dos Imigrantes, n.º 100 - LagoinhaCEP: 37950-000 — São Sebastião do Paraíso/MGTelefone: (35) 3539-7000 — ramal 7185E-mail: [email protected]

Jornal Oficial Paraíso — n.º 320 — Ano XIVLei Municipal n.º 3.082, de 5 abril de 2004.

Edição atual e anteriores disponível para Downloadem formato PDF no site oficial da Prefeitura.

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Destec-HF confirma sucessoe prepara edição 2018

Professoras visitam escolainovadora em São Paulo

Visa orienta sobre origem econservação de alimentos

A realização da 2ª Feira de Desenvolvimento Tecnológico emHortifruti (Destec-HF) ocorrida no dia 25 de outubro, no Parque deExposição João Bernardes Pinto Sobrinho, em São Sebastião do Paraíso,confirmou o sucesso do evento entre produtores e expositores. Foramrealizadas quatro palestras sobre temas diversos relacionados a hortifrutise também sobre o cultivo e comércio de flores, uma nova tendência demercado que começa a ser desenvolvido no município.

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Fiscais da Vigilância Sanitária da Prefeitura de São Sebastião doParaíso, acompanhados de funcionários do Programa Estadual deProteção e Defesa do Consumidor (Procon), apreenderam queijos semregistro no órgão competente — o Serviço de Inspeção Federal ouEstadual (S.I.F. ou S.I.E.), produtos com data de validade vencida eacondicionados de forma irregular em supermercados da cidade, nasúltimas semanas.

Visita foi à Escola Municipal de EnsinoFundamental presidente Campos Salles,

situada na Estrada das Lágrimas,no bairro de Heliópolis,

zona sul da capital paulista

Jornal Oficial Paraíso — edição 320, 1 de Novembro de 2017página 2

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou no último dia 5 de outubro, o repassede recursos federais para custear e qualificar os serviços ofertados à população de 46 Unidadesde Pronto Atendimento (UPA 24h). Brasileiros de 43 municípios serão beneficiados com aampliação de assistência na urgência e emergência. São Sebastião do Paraíso está relacionadaentre as cidades contempladas e receberá R$ 2,6 milhões para investimentos.

Segundo informações do Governo federal as unidades vão receber do Ministério daSaúde R$ 93,2 milhões por ano. Desde 2016, outras 155 passaram a receber contrapartidafederal. “A partir de agora, esses municípios poderão contar com o apoio do governo paracontinuar oferecendo atendimento de qualidade à população. Nessa gestão, todos os pedidospara habilitação de UPAs dos municípios que entregaram a documentação correta foramatendidos. Não existe mais nenhuma solicitação pendente no Ministério”, enfatizou o ministroda Saúde, Ricardo Barros, durante coletiva.

O secretário de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde, Francisco de AssisFigueiredo esteve em São Sebastião do Paraíso no início de junho quando foi recebido peladiretoria da Santa Casa e também esteve em visita à UPA. Na oportunidade, ele reuniu-se como prefeito Walker Américo Oliveira e com os deputados Carlos Melles (federal) e AntônioCarlos Arantes (estadual). Também participaram os dez vereadores, secretário municipal deSaúde, Wandilson Bícego e dirigentes do hospital. Durante o encontro, foram feitas uma sériede reivindicações em prol da Santa Casa e também da UPA — ambas necessitando de recursospara a manutenção e conclusão das obras.

Na sua passagem pela UPA, o secretário Francisco solicitou ao prefeito Walker queencaminhasse documentação ao Ministério. Posteriormente foram liberados recursos de R$140 mil para o término das obras da unidade. Em suas idas a Brasília o prefeito e o secretáriomunicipal de Saúde conseguiram também fazer o credenciamento do hospital junto ao governo,possibilitando o recebimento de recursos para a manutenção da unidade.

Paraíso recebe R$ 2,6 milhões doMinistério da Saúde para a UPA

O Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas), como apoio da Secretaria deEstado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), realizou a 12.ª Conferência Estadualde Assistência Social, de 9 a 11 de outubro, no Minascentro, em Belo Horizonte/MG, ondeestiveram presentes 1.111 pessoas, de 357 municípios mineiros. Destas, 117 representaramentidades socioassistenciais (10,5% dos presentes), 148 representantes dos trabalhadores doSuas (13,3%), 172 usuários da assistência social (15,4%), 451 representantes da gestão pública(40,5%) e 223 convidados (20%).

O município de São Sebastião do Paraíso foi representado por dois delegados:Cristiane Bindewald – assessora de gabinete de Dilma Oliveira, vice-prefeita e secretária deDesenvolvimento Social, e Talles Oliveira – representante das entidades sociais, atuando noS.O.S. Criança e no Conselheiro Municipal de Assistência Social. Eles foram eleitos naConferência Regional de Assistência Social, realizada em Passos, no dia 28 de agosto. Ambosforam também eleitos, durante a Conferência Estadual, como delegados para representar omunicípio na Conferência Nacional de Assistência Social, a ser realizada em dezembro, emBrasília/DF.

A 12.ª Conferência Estadual de Assistência Social apresentou como foco de debateso Sistema Único de Assistência Social (Suas), trazendo temas como a proteção social nãocontributiva e o princípio da equidade; o lugar da sociedade civil no Suas; o acesso às segurançassocioassistenciais e a articulação entre serviços, benefícios e transferências de renda; a legislaçãocomo instrumento para uma gestão decompromissos e corresponsabilidades dosentes.

Ao final dos debates, cerca de860 delegados deliberaram sobre aspropostas advindas dos municípios parao estado e a União. Além de palestras,debates e estandes de diversas entidades,a Conferência também foi marcada porapresentações culturais, como a dos ÍndiosPataxó, que apresentaram o Awé, um ritualde abertura e boas-vindas para a harmonia,limpeza, união dos povos e facilitar oentendimento entre os seres na construçãode um mundo melhor.

Na manhã do dia 11, foirealizado o Ato Público em Defesa do Suas,que reuniu centenas de representantes deentidades socioassistenciais, usuários,gestores e trabalhadores da assistência, nocentro de Belo Horizonte, com o lema:“Organizar, Lutar e Resistir”! Osmanifestantes protestaram contra o corteprevisto de 98 % no orçamento do SistemaÚnico de Assistência Social para o ano de2018, o que inviabilizaria os serviçosprestados nas redes de assistência socialde todo o país.

Paraíso participa da 12.ª ConferênciaEstadual de Assistência Social

SAIBA MAIS— O objetivo das UPAs é prestar atendimento resolutivo equalificado aos pacientes que estão em situação de urgência e emergência, oferecer osprimeiros socorros nos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientese realizando a investigação diagnóstica inicial de cada caso. Desta forma, é possívelencaminhar o paciente de forma referenciada aos serviços hospitalares de maiorcomplexidade especializados, reduzindo a superlotação em hospitais gerais e prontossocorros. Hoje, 97% dos atendimentos realizados nas unidades têm resolução.

Atualmente, existem no país 562 Unidades de Pronto Atendimento 24 horasfuncionando contando com incentivo federal mensal de R$ 1,7 bilhão para custear osserviços. As unidades tem capacidade de atender a 130 mil pessoas por dia, atingindo umacobertura de aproximadamente 50% da população. A capacidade de atendimento estimadaem 104 milhões de habitantes. O Ministério da Saúde ainda monitora periodicamente oavanço de novas UPAS, para que comecem efetivamente a funcionar em até 90 dias apósa conclusão das obras. Para novas construções, a pasta investiu R$ 1,5 bilhões para 839unidades. Atualmente 223 UPAS 24 horas estão em obras e já com recursos empenhados.

Jornal Oficial Paraíso — edição 320, 1 de Novembro de 2017 página 3

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável de São sebastião doParaíso promoveu mais uma reunião mensal com os seus membros associados. Vários assuntosestavam em pauta e foram debatidos. “Tivemos também o início da distribuição das sementesde milho e feijão que foram recebidas pela prefeitura, através de um trabalho da Câmara dosVereadores, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG) e que muito irá beneficiar os produtores das nossas associações rurais”, disse MarcoAurélio Alves de Paula, presidente do Conselho.

A reunião ocorreu na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário econtou com a presença de representantes das Associações de Produtores Rurais do Município,o presidente da Associação Comercial (Acissp), Ailton Rocha de Sillos, além dos vereadores,Vinício Scarano, Lisandro Monteiro e Luiz de Paula. Ainda estavam presentes representantesde órgãos parceiros da secretaria.

Conforme Marco Aurélio, durante a reunião foram colocados em pauta assuntos deinteresse do setor como a manutenção das estradas, com substituição de pontes e mata burros,além da construção de caixas secas. Também foram debatidos o desenvolvimento do projetoem parceria entre a Olam Coffe Exportadora e a Secretaria, que envolve, inicialmente, asassociações dos bairros rurais da Faxina e das Mercês. A realização da 2ª Feira deDesenvolvimento Tecnológico (Destec) também foi outro assunto comentado.

Por último foi realizada a entrega de sementes para as associações rurais e entidadesdo município. A obtenção do material foi um trabalho realizado pelos vereadores Vinício Scaranoe Lisandro Monteiro. “Isto é fruto de uma reivindicação que fizemos junto ao deputado ZéMaia que é do nosso partido, o Solidariedade (SD) e que esperamos possa beneficiar as nossascomunidades rurais”, comentou Vinício.

As sementes foram repassadas para as associações rurais. “Recebemos o materialgraças ao empenho dos vereadores, apoio da Prefeitura e, agora, dividiremos com os membrosda nossa associação”, comenta o produtor Odair Souza de Aguiar. Ele preside a Associação daQueimada Velha que tem cerca de 70 associados. “Recebemos 10 sacos de milho e cinco defeijão e agora faremos a distribuição de forma democrática para que todos fiquem satisfeitos“,relata.

Da Associação dos Produtores do Morro Vermelho, Edivânia de Paula Freiria disseque a doação das sementes será de grande valia. “A vida dos produtores é muito sofrida e estadoação facilitará o nosso trabalho”, comenta. Após dividir o material recebido a expectativa éde que logo se inicie o plantio. “Vamos trabalhar para reduzir os custos e buscarmos maiorrentabilidade,a hora é de plantar e multiplicar, vamos por as mãos à obra e seguir em frente”,finaliza.

Sementes são distribuídaspara associações e entidades

Nos dias 20 e 21 de outubro, assessoras pedagógicas e professoras da Sala deRecurso da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso,participaram de uma formação na cidade de Franca/SP, intitulada “Alfabetização com asBoquinhas”. O método foi desenvolvido pela fonoaudióloga, mestre e doutora em Pediatria epsicopedagoga Renata Jardini

Inicialmente para reabilitar os distúrbios da leitura e escrita, atualmente o método éusado em salas de aula regulares, consultórios, escolas especializadas e Associação de Pais eAmigos dos Excepcionais (Apaes) de todo o território nacional e também em outros países.Esse método é multi sensorial, trabalha a consciência fonológica, fonêmica e articulatória.Sendo assim, a criança irá perceber e relacionar letras, sons, sílabas e palavras, o que contribuirápara o processo de alfabetização.

Segundo as assessoras pedagógicas, Regina Márcia e Márcia Luzia, o trabalho comesse método proporcionará práticas educativas eficientes para atender a alunos que não foramalfabetizados ou que tenham alguma patologia como: Transtorno do Déficit de Atenção (TDH),transtorno do espectro autista, dislexia e outros.

Educadoras participam deformação em Franca


ESTATUTO DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA REGIÃO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG

TÍTULO I — DO CONSÓRCIO E DOS CONSORCIADOSCAPÍTULO I — DO CONSÓRCIO E DA SUA CONSTITUIÇÃO

Art. 1º. O CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃO DE SÃOSEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG é pessoa jurídica de direito público interno, constituída na forma de autarquia interfederativa, do tipoassociação pública, integrante da administração indireta de todos os entes consorciados.

Art. 2º. O presente Consórcio foi constituído mediante lei ratificadora do Protocolo de Intenções, editada por cada um dosentes consorciados, tendo sido ratificado até esta data pelos municípios São Sebastião do Paraíso-MG, Lei Municipal nº 4.103 de 11/04/2014, Itamogi-MG, Lei Municipal nº 1.020 de 21/02/2014, Monte Santo de Minas-MG, Lei Municipal nº 1.898 de 16/05/2014, Pratápolis-MG, Lei Municipal nº 1.791 de 08/04/2014, São Tomás de Aquino-MG, Lei Municipal nº 926 de 25/03/2014, Jacuí-MG, Lei Municipalnº 1.625 de 16/04/2014 e Fortaleza de Minas-MG, Lei Municipal nº 1.022 de 12/05/2014, todos localizados no Estado de Minas Gerais.

CAPÍTULO II — DO PRAZO DE VIGÊNCIA DO CONSÓRCIO E DA LOCALIZAÇÃO DA SUA SEDE

Art. 3º. O Consórcio vigorará por prazo indeterminado.

Art. 4º. A sede do Consórcio será no Município de São Sebastião do Paraíso, no Estado de Minas Gerais, autorizado odesenvolvimento de atividades instaladas em escritórios ou outro tipo de unidade localizados em outros municípios.

Parágrafo Único – A sede do Consórcio poderá ser alterada por solicitação escrita de qualquer ente consorciado, medianteaprovação de 3/5 (três quintos) dos mesmos em Assembléia Geral.

CAPÍTULO III — DOS CONSORCIADOS

Art. 5º. A constituição do presente Consórcio não gera direitos ou obrigações recíprocos entre consorciados.

Art. 6º. Os consorciados não são titulares de quota ou fração ideal do patrimônio do Consórcio, sendo inválido qualquernegócio jurídico que as tenham como objeto.

Seção I — Da Admissão

Art. 7º. Qualquer Ente de Federação que desejar integrar o Consórcio, cujo nome não tenha constado do Protocolo deIntenções, somente poderá fazê-lo mediante alteração do Contrato do Consórcio, aprovada em Assembléia Geral convocada para este fime ratificada por lei de editada para cada um dos consorciados.

Seção II — Do Recesso

Art. 8º. Os consorciados poderão se retirar do Consórcio a qualquer tempo, conforme procedimento previsto no CapítuloI, do Título V, do Contrato do Consórcio, mediante a apresentação de declaração escrita, subscrita por seu representante na AssembléiaGeral, lavrada nos seguintes termos:

“Eu, (nome), (cargo que ocupa no Ente Federativo), e representante do (nome de Ente Federativo), pessoa jurídica de direitopúblico, inscrita no CNPJ sob o nº (número), nos termos da autorização legislativa concedida pela Lei nº (número da Lei) de (data da Lei),especialmente editada pelo Poder Legislativo do (nome do ente Federativo) para o presente fim, declaro de forma expressa e irrevogávelque o (nome de Ente) se retira do CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA REGIÃODE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG, comprometendo-se a honrar todas as obrigações constituídas até esta data, ainda não liquidadas.

Declaro ainda, que as referidas obrigações serão adimplidas na data do seu vencimento ou, no caso de obrigações nãoexigíveis, nos trinta dias seguintes a sua apresentação, sob pena de pagamento de multa de 10% (dez por cento) do total do seu valorcorrigido, acrescido de juros de mora no percentual de 0,33% (trinta e três centésimos por cento) ao dia”.

Parágrafo Único – A retirada do ente consorciado somente produzirá efeitos a partir do primeiro dia útil do mês seguinteà data da Assembléia Geral em que for apresentada.

Seção III — Das penalidades

Art. 9º. Aos consorciados infratores, considerada a gravidade da infração e as circunstâncias da conduta, serão aplicadassucessivamente as seguintes penalidades:

I – multa;II – suspensão;III – exclusão.

Art. 10º. As penas de multa e suspensão serão aplicadas às infrações médias e graves, respectivamente, reconhecidas comotal por deliberação da Assembléia Geral, que não sejam passíveis de pena de exclusão.

§ 1º. A pena de multa poderá ser aplicada até o valor máximo de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).§ 2º. A pena de suspensão terá a duração máxima de até 90 (noventa) dias, período em que o consórcio poderá se reabilitar.§ 3º. As penas de multa e de suspensão poderão ser aplicadas cumulativamente.

Seção IV — Da exclusãoSubseção I — Das hipóteses de exclusão

Art. 11º. Além das hipóteses previstas no Contrato do Consórcio, no Título V, Capítulo II, será aplicada a pena de exclusãoao consorciado que:

I - atrasar injustificadamente o cumprimento das obrigações financeiras pactuadas por prazo superior a 120 dias (cento evinte) dias;

II – descumprir disposições estatutárias e deliberações da Assembléia Geral.§ 1º. Somente se configurará o atraso mencionado no inciso I deste artigo se o consorciado, mesmo após ter sido regularmente

notificado para adimplir a obrigação no prazo de 15 (quinze) dias, permanecer em mora.§ 2º. A notificação mencionada no § 1º. acima será efetuada por meio de correspondência com Aviso de recebimento – AR,

com publicação no site do Consórcio na Internet.

Subseção II — Do procedimento de exclusão

Art. 12º. O procedimento de exclusão será instaurado mediante Portaria do Presidente do Consórcio, onde constará:I – a descrição da(s) conduta(s) praticada(s) com a identidade de quem a(s) praticou;II – as circunstâncias e que foi ou foram praticadas;III – as penalidades correspondentes a cada conduta praticada;IV – os documentos ou outros meios de convencimento motivadores da instauração do procedimento administrativo.

Art. 13º. O consorciado infrator será notificado para o prazo de 15 (quinze) dias úteis oferecer a defesa que desejar, devendo

nesta oportunidade requerer provas e juntar documentos, sob pena de preclusão, sendo-lhe fornecida cópia da Portaria de instauração doprocedimento, facultando-lhe também vista dos autos, por si ou advogado constituído, através de carga em livro próprio ou qualquer outraforma de escrituração e controle.

§ 1º. A notificação será realizada pessoalmente ao representante legal do município consorciado que cometeu a infração oumediante correspondência com aviso de recebimento – AR, com publicação sintética no site do Consórcio na Internet.

§ 2º. Para fins deste artigo não serão considerados dias úteis o período compreendido entre 20 (vinte) de dezembro e 19(dezenove) de janeiro.

Art. 14º. O prazo para a defesa contar-se-á a partir do primeiro dia útil seguinte à juntada aos autos da cópia da notificaçãodevidamente assinada pelo consorciado infrator ou do aviso de recebimento, conforme o caso.

Parágrafo Único – O Presidente do Consórcio poderá, mediante requerimento fundamentado do interessado, prorrogar poruma única vez o prazo de defesa em até 15 (quinze) dias úteis.

Art. 15º. Dificultando ou embaraçando o consorciado infrator o cumprimento da notificação com o fim de frustá-la, será estaconsiderada realizada tão somente pela publicação da mesma no site do Consórcio na Internet, juntando-se aos autos comprovante dareferida publicação.

Parágrafo Único – A notificação mencionada no caput deste artigo produzirá seus efeitos após 15 (quinze) dias de suapublicação, contado o prazo para a apresentação da defesa a partir do primeiro dia útil seguinte aos referidos 15 (quinze) dias.

Art. 16º. Caberá ao Consórcio ou à Comissão por ele instituída na Portaria de Instauração a direção do procedimento administrativode exclusão de consorciado infrator, podendo para tanto deferir ou não a produção de provas, determinar diligências e ouvir pessoas.

Art. 17º. A instrução do procedimento se encerrará com a elaboração do Relatório, que opinará pela culpabilidade ou nãodo consorciado infrator, especificamente para cada uma das infrações cometidas.

Parágrafo Único – No caso do relatório mencionado no caput deste artigo ter sido elaborado por Comissão, somenteproduzirá efeitos após a sua homologação pelo Presidente do Consórcio.

Art. 18º. Concluído o Relatório, serão os autos encaminhados a Assembléia Geral, com convocação específica e determinandoo quorum para julgamento, que seguirá o procedimento abaixo:

I – leitura da Portaria de Instauração do Procedimento, da Defesa e do Relatório final;II – apresentação das alegações finais do consorciados infrator, pelo prazo de 15 (dias) minutos, podendo ser prorrogado

por uma única vez e por igual prazo, a requerimento do interessado;III – terminado os debates seguir-se-á o julgamento por meio de votação pública e nominal, decidindo-se acerca da culpabilidade

do infrator e da penalidade a lhe ser aplicada na medida da sua culpabilidade, exigindo-se para a aplicação da pena de exclusão o quorumminimo de 2/3 dos votos da totalidade dos membros do Consórcio presentes à Assembléia.

IV – decidindo a Assembléia pela absolvição do consorciado de todas as acusações, será o procedimento encerrado,determinando-se seu arquivamento e baixa.

V – a penalidade de exclusão produzirá seus efeitos imediatamente, perdendo o consorciado apenado o direito a voz e votona Assembléia Geral.

Parágrafo Único – O Presidente do Consórcio presidirá o julgamento e votará por último somente se não for atingido oquorum mínimo para a deliberação ou desempate.

Art. 19º. Das decisões condenatórias caberá recurso de reconsideração à Assembléia Geral, dirigido pelo Presidente.§ 1º. O recurso deverá ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, contados do primeiro dia útil seguinte ao da publicação

da decisão na imprensa oficial.§ 2º. O recurso tratado no caput deste artigo será recebido somente no efeito devolutivo.§ 3º. Interposto o recurso, será o mesmo apreciado na primeira sessão da Assembléia Geral que se seguir, seja ordinária ou

extraordinária, processando-se na forma prevista nesta subseção.

Art. 20º. Aos casos omissos aplicar-se-á subsidiariamente a Lei nº 9.784, de janeiro de 1999 ou outra que a suceda ousubstitua.

TITULO II — DA ASSEMBLÉIA GERALCAPÍTULO I — DA CONVOCAÇÃO

Art. 21º. A Assembléia Geral ordinária e extraordinária será convocada pelo Presidente do Consórcio ou por 1/5 (umquinto) dos consorciados que encaminharão o pedido da reunião ao Presidente do Consórcio;

Art. 22º. As Assembléias serão convocadas mediante edital publicado na imprensa oficial, no quadro de avisos do Consórcioe no site do Consórcio na internet, dele devendo constar:

I – os nomes dos consorciados que convocaram a Assembléia, quando for o caso;II – local, hora e data da Assembléia;III - a pauta da Assembléia;IV – no caso de apreciação de contas ou relatórios, deverão os mesmos ser disponibilizados integralmente no site do

Consórcio na internet, com antecedência mínima de 10 (dez) dias antes da data da Assembléia;§ 1º. As Assembléias Ordinárias realizar-se-ão nos meses de março e novembro devendo ser convocadas com antecedência

mínima de 15 (quinze) dias.§ 2º. O edital de convocação da Assembléia deverá permanecer exposto no quadro de avisos do Consórcio e no site da

internet até a data de realização da respectiva Assembléia.§ 3º. Caso seja necessário o cancelamento da data de uma Assembléia, o aviso deverá ocorrer motivada e justificadamente

com antecedência mínima de 7 (sete) dias da data de realização da Assembléia, devendo receber o mesmo tratamento de exposição doparágrafo anterior.

Art. 23º. As Assembléias Extraordinárias serão realizadas a qualquer tempo e sempre que necessário, convocadas na formaprevista neste capítulo, notificando-se também por escrito cada um dos representantes substituídos.

§ 1º. A notificação mencionada no caput deste artigo deverá ser realizada em até 7 (sete) dias antecedentes ao início daAssembléia Extraordinária, cuja aprovação deverá ser registrada em local próprio.

§ 2º. Não atendido o previsto neste artigo, a Assembléia somente se realizará com o comparecimento espontâneo de pelomenos 1/3 (um terço) dos consorciados.

CAPÍTULO II — DO QUORUM DE INSTALAÇÃO

Art. 24º. A Assembléia Geral será instalada com a presença de pelo menos 2/3 (dois terços) dos consorciados, presidida peloPresidente do Consórcio ou por quem legalmente o substitua, restringindo-se à discussão dos assuntos da pauta de convocação, até quese obtenha o quorum de deliberação.

CAPÍTULO III — DAS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 25º. A Assembléia Geral deliberará por maioria simples dos votos dos consorciados presentes, nos termos dos § 1ºe 2º, da cláusula vigésima terceira do Contrato do Consórcio, respeitados os demais quóruns estabelecidos no referido Contrato.

CAPÍTULO IV — DO CÔMPUTO DOS VOTOS

Art. 26º. As abstenções não serão computadas para qualquer fim.

CAPÍTULO V — DAS DELIBERAÇÕES DE ALTERAÇÃO DO CONTRATO E DO ESTATUTO

Art. 27º. A votação para alteração do Contrato do Consórcio e do seu Estatuto será feita individualmente para cada artigo,inciso, parágrafo e suas alíneas, respeitada sempre esta ordem.


Parágrafo Único – Para a votação tratada neste artigo, será previamente distribuída com antecedência mínima de 7 (sete)dias, cópia do texto proposto para cada um dos consorciados com direito a voto, sendo lida antes de iniciada a referida votação peloPresidente da Assembléia.

Art. 28º. Antes de iniciada cada votação será assegurado a qualquer consorciado contrário á proposta apresentada o direitode externar as razões de sua contrariedade pelo tempo máximo improrrogável de 5 (cinco) minutos.

Parágrafo Único – Havendo orador inscrito em favor da proposta de alteração, este poderá manifestar-se pelo tempo máximode 5 (cinco) minutos improrrogáveis, sendo assegurado àquele que manifestou contrariedade falar por último.

Art. 29º. O procedimento a ser adotado para a alteração do Contrato do Consórcio e do Estatuto é o previsto na sua CláusulaVigésima Terceira.

CAPÍTULO VI — DO REGIMENTO INTERNO

Art. 30º. As disposições sobre o funcionamento da Assembléia Geral poderão ser consolidadas e complementadas emRegimento Interno por ela aprovado, nos termos previstos neste Título.

TÍTULO III — DA ELEIÇÃO, DA POSSE E DO MANDATO DO PRESIDENTE E DA DIRETORIA EXECUTIVA

CAPÍTULO I — DA ELEIÇÃO E POSSE DO PRESIDENTE

Art. 31º. O Presidente em exercício convocará para o dia 10 (dez) de dezembro ou primeiro dia útil subseqüente do ano deencerramento do seu mandato a Assembléia Geral destinada à eleição do novo Presidente e da nova Diretoria Executiva.

§ 1º. A convocação far-se-á mediante edital publicado na imprensa oficial, no quadro de avisos da sede do Consórcio e nosite do Consórcio na internet.

§ 2º. A eleição e posse far-se-ão:I – para o primeiro mandato do Presidente do Consórcio, eleito no dia 16 (dezesseis) de abril de 2014, sua posse ocorrerá

imediatamente;II – para os demais mandatos as eleições ocorrerão na forma estabelecida no caput deste artigo, sempre no segundo ano do

mandato do Presidente do Conselho, sendo empossado a novo Presidente eleito no primeiro dia útil do ano subseqüente a eleição;III – o período vacante compreendido entre os dias 31 (trinta e um) de dezembro e o primeiro dia útil do próximo ano, quando

então será empossado o novo Presidente eleito, será a Presidência ocupada pelo Superintendente do Consórcio.

Art. 32º. Na cerimônia de posse do Presidente eleito, como o disposto neste artigo, será presidida pelo Presidente queencerra seu mandato ou pelo Superintendente substituo mencionado no inciso III, § 2º, do art. 31, obedecendo ao seguinte procedimento:

I – manifestação dos consorciados que tenham antecipadamente se inscrito pelo tempo máximo improrrogável de 5 (cinco)minutos para cada um;

II – manifestação dos membros da Diretoria que encerra o mandato que tenham antecipadamente se inscrito pelo tempomáximo improrrogável de 5 (cinco) minutos para cada um;

III – manifestação que encerra o seu mandato pelo tempo máximo improrrogável da 10 (dez) minutos;

IV – assinatura do Termo de Posse pelo Presidente eleito e Nomeação da Diretoria Executiva, que terá a seguinte redação:“Aos (data), nesta cidade de (local), eu (nome), (cargo que ocupa no ente Consorciado), tomo posse como Presidente do

Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Região de São Sebastião do Paraíso-MG, com mandato que se inicianesta data e que se concluirá no dia 31 de dezembro de (ano). Nos termos do deliberado em Assembléia Geral, nomeio como membros deminha Diretoria os(as) Srs.(Sras): (nome), (cargos que ocupam nos Entes Federativos consorciados, ou no Consórcio, ou em órgão ouentidade conveniada ao Consórcio ou a informação de que foi aposentado no exercício de um de tais cargos), (nome de entes federativosque representa no Consórcio). ( assinatura do empossado)”

V – assinado o Termo de Posse pelo Presidente e homologada as nomeações pela Assembléia Geral, serão convocados osdiretores nomeados para que assinem o respectivo Termo de Nomeação e Posse, nos seguintes termos:

“ Nesta mesma data, nós, os diretores nomeados pelo Presidente, tomamos posse – (assinatura dos diretores empossadosao lado de seu nome grafado de forma legível e cargos que ocuparão na Diretoria do Consórcio)”.

VI – empossados os diretores, será o Termo de Posse assinado por todos os consorciados presentes, na qualidade detestemunhas;

VII – manifestação do Presidente eleito pelo tempo máximo improrrogável de 10 (dez) minutos;VIII – encerramento da Assembléia.§ 1º. Não será permitida a prática de qualquer ato na Assembléia de posse por procurador constituído.§ 2º. Na hipótese de ausência de membro da Diretoria a ser empossada, este tomará posse perante o Presidente do Consórcio,

aditando-se o termo de posse.

CAPÍTULO II — DO MANDATO

Art. 33º. O mandato do Presidente e da Diretoria será de 02 (dois) anos, coincidindo sempre com o primeiro e segundo anode mandato como Prefeito, podendo ser reeleito por mais um biênio seguinte do seu mandato.

Parágrafo Único – Os mandatos subseqüentes iniciar-se-ão no primeiro dia do mês de janeiro e encerra-se no último diado mês de dezembro do ano subseqüente, totalizando 2 (dois) anos de mandato. Eventual atraso na posse do novo mandato não implicaalteração da data de término do mandato.

CAPÍTULO III — DA RENÚNCIA

Art. 34°. Ocorrendo a renúncia do Presidente do Consórcio, será convocado nova eleição, no prazo de 20 (vinte) dias paraa substituição do Presidente sem o prejuízo da extinção do exercícios dos diretos do município, caso haja interesse do mesmo em permanecerno referido consórcio.

TITULO IV — DA GESTÃO ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I — DA DIRETORIA EXECUTIVA

Art. 35º. A Diretoria Executiva do Consórcio é composta pelo Presidente, Diretor Administrativo e Financeiro e DiretorTécnico Operacional.

Art. 36º. A Diretoria Executiva reunir-se-á pelo menos uma vez por mês por convocação do Presidente.

Art. 37º. Compete a Diretoria Executiva:I – autorizar o ingresso do Consórcio em juízo, reservando ao Presidente o direito de tomar as medidas que entenda urgentes,

que deverão ser referenciadas pela Assembléia, sob pena de invalidade do ato;II – aprovar as propostas de orçamento anual, de créditos adicionais, de orçamento plurianual de investimentos, de instituição

de fundo especial e de realização de operação de crédito, autorizado pela Assembléia Geral;III – aprovar a proposta de fixação, revisão ou ajuste de tarifa e outros preços público, mediante parecer do Conselho Técnico,

encaminhado à Assembléia Geral para apreciação e julgamento;IV – aprovar as propostas de planos e regulamentos de saneamento ambiental, mediante parecer do Conselho Técnico,

encaminhando à Assembléia Geral para apreciação e julgamento;V – opinar sobre proposta de cessão de servidores ao Consórcio, submetendo à apreciação da Assembléia Geral;VI – autorizar a dispensa ou exoneração de empregados e de servidores temporários;VII - alterar, definitiva ou provisoriamente, o número de horas da jornada de trabalho dos empregados do Consórcio ou dos

servidores para ele cedidos;VIII – elaborar a proposta do Regulamento Geral do Pessoal, dispondo sobre os poderes disciplinar e regulamentar, bem

como sobre os respectivos procedimentos administrativos, submetendo-os à apreciação da Assembléia Geral;IX – definir a estrutura e o funcionamento dos demais órgãos do Consórcio, respeitada a estrutura básica prevista no

Contrato e neste Estatuto;X – promover a revisão anual da remuneração dos empregados do Consórcio, nos termos do orçamento anual;XI – autorizar a instrução de procedimentos licitatórios relativos a contratos cujo valor estimado seja igual ou superior a

R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);XII – autorizar a instauração de procedimento licitatório que não seja do tipo menor preço, mediante prévia justificativa do

Superintendente;XIII – propor alterações do presente Estatuto, por convocação e Assembléia ou resolver questões vinculadas à interpretação

dos seus dispositivos;XIV – conhecer e julgar;a) impugnações e editais de concursos públicos;b) recursos referentes ao indeferimento de inscrições em concursos públicos ou á homologação dos seus resultados;c) impugnações e editais ou outros atos convocatórios de licitação;d) recursos relativos à inabilitação, homologação e adjudicação em procedimento licitatório;e) recursos referentes ao indeferimento de registro cadastral, para fins de constar do cadastro de fornecedores;f) aplicação de penalidades a contratados ou a empregados do Consórcio.XV – estabelecer, orientar e supervisionar todos e quaisquer procedimentos técnicos, administrativos e operacionais no

âmbito do Consórcio, fornecendo, inclusive subsídios para deliberações e ações do Consórcio.§ 1º. Das decisões da Diretoria não cabe recurso, reservado à Assembléia Geral o direito de, em sede de revisão e motivadamente,

reapreciar qualquer decisão da mesma, conservando, modificando, revogando ou anulando a ato.§ 2º. A Diretoria Executiva se reunirá sempre que necessário, por convocação do Presidente, mediante notificação pessoal

dos seus membros, afixando cópia da mesma no quadro de avisos do Consórcio.§ 3º. Somente os membros da Diretoria poderão assistir ou participar das suas reuniões, podendo apenas ser admitidos

terceiros mediante convite aprovado pelo Presidente.

CAPÍTULO II — DO PRESIDENTE

Art. 38º. Além das atribuições previstas no Contrato do Consórcio, compete ao Presidente:I – representar o Consórcio judicial e extrajudicialmente, ativa e passivamente;II – ordenar as despesas do Consórcio e responsabilizar-se pela prestação de contas;III – convocar as reuniões da Diretoria Executiva;IV – nomear e contratar o Superintendente;V – movimentar as contas bancárias do Consórcio em conjunto com o Financeiro;VI – exercer acordos, contratos, convênios e outros ajustes;VII – exercer o poder disciplinar no âmbito do Consórcio, determinando a instauração de procedimentos e julgando-os,

aplicando as penas que considerar cabíveis, com exceção da dispensa de empregados efetivos ou temporários, cuja atribuição é exclusivada Diretoria;

VIII – retificar as justificativas de dispensa e de inexigibilidade de licitação, assinar editais e contratos, homologar eadjudicar licitações;

IX – autorizar a instauração de procedimentos licitatórios relativos a contratos cujo valor estimado seja igual ou superiora R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) e inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

X – homologar e adjudicar objeto de licitações cuja proposta seja igual ou superior a R$ 150.000,00 (cento e cinqüentamil reais);

XI – homologar a cotação de preços de contratações diretas, por dispensa de licitação fundamentada no inciso I ou II doartigo 24º da Lei nº 8.666/93, quando a proposta de menor preço for de valor superior a R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por ano;

XII – zelar pelos interesses do Consórcio, exercendo todas as competências que não tenham sido atribuídas a outro órgãodo Consórcio por este Estatuto ou pelo Contrato;

§ 1º. Somente as atribuições elencadas nos incisos V, VI, XII deste artigo poderão ser objeto de delegação ao Superintendente;§ 2º. Por razões de urgência ou para permitir a celeridade na condução administrativa do Consórcio, o Superintendente ou

o Diretor Administrador e Financeiro poderá motivadamente praticar qualquer ato de competência do Presidente ou da Diretoria Executiva,mesmo que exclusiva, devendo ser por eles referendado, sob pena de invalidade do ato.

§ 3º. Os atos mencionados no § 2º perderão a sua eficácia retornando ao status quo ante caso não sejam ratificados em até30 (trinta) dias úteis contados da data de sua pratica.

§ 4º. A delegação de atribuições do Presidente dependerá de ato escrito e publicado, devendo permanecer no site doConsórcio na internet pelo prazo de 1 (um) ano contados da data do término da delegação.

CAPÍTULO III — DO DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO

Art. 39º. Além das atribuições previstas no Contrato do Consórcio, compete ao Diretor Administrativo e Financeiro:I – corrigir monetariamente os valores mencionados no Contrato do Consórcio e neste Estatuto, observando os índices

oficiais, autorizada a fixação, no que não contrariar a legislação em vigor, de valor inferior à aplicação do índice de correção;II – autorizar a instauração de procedimento para contratação por dispensa ou inexigibilidade de licitação;III – realizar a análise, por si ou por comissão, que nomear, da titulação de empregado público para fins de percepção de

benefícios trabalhistas previstos nos regulamentos do Consórcio e aprovados pela Assembléia Geral;IV – movimentar, substituindo o Presidente do Conselho, conjuntamente com o Superintendente as contas bancárias do

Consórcio, sendo de sua atribuição a elaboração, dos boletins diários de caixa e de bancos;V – elaborar a Plano de Atividades e a Proposta Orçamentária Anual em conjunto com o Conselho Técnico, submetendo-

os à Presidência do Consórcio;

CAPÍTULO IV — DO DIRETOR TÉCNICO OPERACIONAL

Art. 40º. Compete ao Diretor Técnico Operacional:I - prestar assessoramento técnico no âmbito do Consórcio referente a seus objetivos institucionais;II – analisar e emitir parecer técnico sobre projetos e tecnologias de interesse do Consórcio;III – analisar e emitir parecer técnico sobre programas de Educação Ambiental na Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos

e Rurais do Consórcio;IV – analisar e emitir parecer técnico sobre os convênios, contratos e demais ajustes a serem celebrados pelo Consórcio;V – fiscalizar, em conjunto com outros órgãos ou separadamente, as atividades técnicas desenvolvidas pelo Consórcio.

CAPÍTULO V — DO SUPERINTENDENTE

Art. 41º. Além das atribuições previstas no Contrato do Consórcio, compete ao Superintendente:I – exercer a direção executiva e a supervisão da atividades do Consórcio em geral, praticando todos os atos que não tenham

sido atribuídos expressamente por este Estatuto ao Presidente do Consórcio;II – auxiliar o Presidente no exercício das suas funções, cumprindo com suas determinações e mantendo-os de todo informado,

prestando-lhe contas da situação financeira e administrativa do Consórcio;III – quando convocado, comparecer às reuniões da Diretoria Executiva;IV – movimentar as contas bancárias do Consórcio em conjunto com o Presidente ou com o Diretor Executivo e Financeiro,

substitutivamente ao Presidente ou com o Diretor Administrativo e Financeiro, os boletins diários de caixa e de banco;V – praticar todos os atos necessários á execução da receita e da despesa;VI – exercer a gestão patrimonial;VII – zelar por todos os documentos e informações produzidos pelo consórcio, promovendo a sua adequada guarda e

arquivo;VIII – praticar todos os atos necessário á gestão de recursos humanos, cumprindo e se responsabilizando pelo cumprimento

dos preceitos da legislação trabalhista;IX – autorizar a instauração de procedimentos licitatórios relativos a contratos cujo valor estimado seja inferior a R$

75.000,00 (setenta e cinco mil reais);X – homologar e adjudicar objeto de licitação cuja proposta seja inferior a R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);


XI – homologar a cotação de preços de contratações diretas, por dispensa de licitação fundamentada no inciso I ou II doartigo 24º da Lei nº 8.866/93, quando a proposta de menor preço não exceda R$ 20.000,00 (vinte mil reais) por ano;

XII – promover a publicação dos atos e contrato celebrados pelo Consórcio, quando previsto em Lei, no Contrato doConsórcio ou neste Estatuto.

XIII – ocupar interinamente a Presidência do Consórcio nos casos previstos no seu Contrato.§ 1º. Além das atribuições previstas neste artigo, o Superintendente poderá exercer, por delegação, atribuições da competência

do Presidente, sempre em caráter excepcional e justificadamente.§ 2º. O Superintendente exercerá suas atribuições em regime de dedicação integral, somente podendo exercer atividades que

permitam a cumulação lícita prevista no artigo 37º da Constituição Federal e desde que em horário não conflitante com o seu normal deexpediente no Consórcio.

CAPÍTULO VI — DO CONSELHO TÉCNICO

Seção I — Da Composição e do Funcionamento

Art. 42º. O Conselho Técnico é órgão consultivo e deliberativo, de controle de gestão administrativo-financeiro e dos finsdo Consórcio, formado pelos titulares das Secretarias de Meio Ambiente ou de Obras dos Municípios consorciados.

Parágrafo Único – Não existindo na estrutura administrativa do Município as secretarias mencionadas no caput desteartigo, serão admitidos como membros os chefes de departamento ou dirigentes de órgãos ambientais e de obras.

Art. 43º. O Conselho Técnico será coordenado por um representante de Município consorciado que não esteja no exercícioda Presidência do Consórcio, cujo mandato será de 1 (um) ano, eleito por maioria simples dos votos dos membros presentes na sessão deeleição e posse, recebendo a denominação de Coordenador do Conselho Técnico.

Parágrafo Único – Cabe ao Coordenador do Conselho Técnico coordenar os trabalhos do Conselho, assim como agir comosua instância executiva interna e externa.

Art. 44º. O Conselho Técnico reunir-se-á ordinariamente por convocação de seu Coordenador uma vez por mês ouextraordinariamente sempre que houver necessidade.

Art. 45º. Poderão ser realizadas reuniões conjuntas entre prefeitos dos Municípios consorciados e o Conselho Técnico, porconvocação do Presidente do Consórcio, mediante solicitação do Coordenador do Conselho.

Art. 46º. O Conselho Técnico deliberará em reunião convocada para este fim, por maioria simples dos votos dos membrospresentes à sessão.

Art. 47º. Nenhum membro do Conselho Técnico terá direito a remuneração pelo desempenho de suas funções, salvo quandoviajar no interesse do Consórcio, quando fará jus ao recebimento das respectivas diárias, cujo valor será fixado pela Assembléia Geral.

Seção II — Das Atribuições

Art. 48º. Compete ao Conselho Técnico:I – controlar e fiscalizar as atividades e afins do Consórcio;II – emitir parecer sobre propostas de alteração dos Estatutos;III – manter relacionamento institucional com órgãos e conselhos ambientais;IV – assegurar o controle social das ações do Consórcio;V- elaborar o Plano de Atividades e a Proposta Orçamentária Anual em conjunto com o Diretor Administrativo e Financeiro,

submetendo-os à Presidência do Consórcio;VI – propor a contratação de pessoal;VII – propor mediante relatórios circunstanciados o desembolso de verbas necessárias ao desenvolvimento das atividades

do Consórcio;VIII – propor à Assembléia a admissão ou exclusão de consorciados;IX – receber da Assembléia delegações de atribuições;X – propor assinatura de convênio e outros ajustes com entidades públicas, privadas e quaisquer outras legalmente

constituídas;XI – analisar e emitir parecer sobre o cumprimento de contratos de rateio e de programa pelos consorciados;XII - apresentar à Presidência relatório anual das atividades do Consórcio;XIII – diligenciar sobre as atribuições de competência do Conselho Técnico;XIV – convocar as reuniões do Conselho Técnico e as reuniões conjuntas com a Assembléia;XV – manter atualizada e organizada a documentação sob sua responsabilidade;

CAPÍTULO VII — DO PESSOAL

Art. 49º. O pessoal do Consórcio será regido pelo Regimento Geral de Pessoal, cuja proposta será elaborada pela DiretoriaExecutiva e votada em Assembléia Geral convocada para este fim;

§ 1º. O Regimento de Pessoal disporá entre outros temas sobre o exercício do poder disciplinar do Presidente do Consórcio.§ 2º. A Diretoria Executiva fixará as hipóteses e critérios para que empregados do Consórcio ou servidores a ele cedidos

possam exercer interinamente as funções vacantes.§ 3º. Até que seja adotado o regulamento de Pessoal mencionado no caput deste artigo aplicar-se-á para fins disciplinares

aos empregados do Consórcio, o disposto da Lei nº 8.112/90, sendo o procedimento disciplinar promovido e instruído pela DiretoriaExecutiva do Consórcio e não por comissão processante como previsto na Lei mencionada.

TITULO V — DA GESTÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA , PATRIMONIAL E SUA MAUNTENÇÃO

CAPÍTULO I — DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 50º. O Consórcio executará as suas receitas e despesas em conformidade com as normas de direito financeiro aplicáveisàs entidades públicas, especialmente as disposições da Lei nº 4.320/64.

Art. 51º. A Assembléia Geral poderá por meio de Resolução instituir normas para a elaboração, apreciação, aprovação eexecução do orçamento e dos planos plurianuais, bem como para a prestação de contas, em consonância com a legislação em vigor e como Contrato do Consórcio.

CAPÍTULO II — DO ORÇAMENTO

Art. 52º. O orçamento do Consórcio será proposto pela Diretoria Executiva e aprovado por Resolução da Assembléia Geral.§ 1º. A proposta de orçamento deverá ser apreciada e aprovada pela Assembléia Geral até o dia 30 de novembro de cada ano.§ 2º. Os consorciados deverão assinar o Contrato de Rateio visando a cobertura do orçamento aprovado pela Assembléia

Geral até o dia 30 de novembro de cada ano.§ 3º. O consorciado que se recusar a assinar o Contrato de Rateio estará automaticamente suspenso, sujeitando-se às penas

prescritas neste Estatuto.

Art. 53°. Os integrantes da Assembléia Geral poderão apresentar emendas ao projeto de orçamento, que somente serãoaprovados caso:

I – indiquem os recursos necessários, admitidos somente os advindos da anulação de despesa, excluídas as referentes a:a) dotação para pessoal e seus encargos;b) serviço da dívida.II – sejam relacionadas:a) com a correção de erros ou omissões;b) com os dispositivos do texto do projeto de resolução.

Parágrafo Único – As emendas de que trata este artigo deverão ser previamente apresentadas à Assembléia Geral paradeliberação até a data de 10 (dez) de novembro de cada ano, objetivando a sua prévia divulgação aos demais consorciados para votaçãoem Assembléia.

Art. 54º. Aprovado o orçamento, será o mesmo publicado no site do Consórcio na internet.

CAPÍTULO III — DA GESTÃO PATRIMONIAL

Art.. 55º. Terão direito ao uso compartilhado dos bens do Consórcio somente os entes consorciados que contribuíram paraa sua aquisição.

§ 1º. O direito ao uso compartilhado poderá ser cedido mediante instrumento escrito, desde que dele se dê ciência aoConsórcio com razoável antecedência.

§ 2°. Os próprios interessados ou na sua falta, a Diretoria Executiva poderão fixar normas para o uso compartilhado de bens,dispondo em especial sobre a sua manutenção, seguro, riscos, bem como despesas com combustível, lubrificantes e pessoal, se for o caso.

CAPÍTULO IV — DA EXTINÇÃO DO CONSÓRCIO

Art. 56º. Extinto o Consórcio Público por ato judicial ou extrajudicial:I – A Assembléia Geral decidirá sobre a destinação dos bens, podendo os mesmos serem doados a qualquer entidade pública

de objetivos iguais ou similares aos do Consórcio ou ainda alienados onerosamente para rateio, entre os consorciados, do produto obtidona proporção definida pela Assembléia informada por convocação e realizada em quorum;

II – até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os entes consorciados responderão solidariamentepelas obrigações remanescentes, garantido o direito de regresso em face dos Entes0 beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.

TÍTULO V — DAS DISPOSIÇÕES GERAIS R TRANSITÓRIAS

CAPÍTULO I — DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 57º. A Assembléia poderá sobrestar, por uma única vez e pelo prazo máximo de 2 (dois) anos a aplicação as normasprevistas neste Estatuto.

Art. 58º. A Presidência do Consórcio será sempre ocupada por município consorciado, representado por seu PrefeitoMunicipal no exercício do mandato eletivo, não podendo exercer a Presidência quando afastado do cargo de Prefeito por qualquer motivo.

Art. 59º. O membro da Diretoria Executiva que tiver extinto seu vínculo como servidor com órgãos municipais de saneamento,obras e meio ambiente, como também com o Consórcio ou outra entidade a ele conveniada, será automaticamente afastado da Diretoria,cabendo ao Presidente indicar o nome do novo Diretor, nos termos do Capítulo I, Título II, deste Estatuto.

CAPÍTULO II — DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 60º. O primeiro Presidente e respectiva Diretoria Executiva cumprirão seu mandato até o último dia do mês de dezembrodo biênio do mandato de Prefeito.

§ 1º. Não eleito o Presidente do Consórcio até o último dia do mês de dezembro, o mandato do Presidente em exercício seráprorrogado pro tempore até a eleição do seu sucessor.

§ 2º. Até que seja afixada a remuneração dos Diretores Técnicos Operacional e Administrativo e Financeiro ambos exercerãoem regime de trabalho voluntário, não fazendo jus a nenhuma remuneração relativa ao exercício do cargo, salvo diárias e outras verbasindenizatórias, percebendo somente a remuneração do cargo de origem.

Art. 61º. O presente Estatuto vigorará a partir de sua publicação por extrato no Diário Oficial do Estado de Minas Geraise na íntegra do site do Consórcio na internet.

DECRETO MUNICIPAL Nº 5005“DISPÕE SOBRE A PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA PERMISSÃO DE USO CONCEDIDA PELO DECRETO 825,

DE 14 DE JULHO DE 1982 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA, Prefeito Municipal de São Sebastião do Paraíso, no uso de suas atribuições legais,DECRETA:Art. 1º – Fica prorrogado, por 20 (vinte) anos, a contar desta data, o prazo da permissão de uso concedida através do Decreto

municipal nº 825, de 14 de julho de 1982, permitindo ao OURO VERDE TÊNIS CLUBE a utilização da água proveniente da adutora do Samuel.Art. 2º – Revogadas as disposições em contrário, este decreto entrará em vigor da data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 29 de setembro de 2017.

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA - Prefeito Municipal

DECRETO MUNICIPAL Nº 5009“CONCEDE INSTITUTO DA PROMOÇÃO À SERVIDORA RENATA LIBÂNEA DE PÁDUA, MATRÍCULA 2671”.

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA, Prefeito Municipal em exercício, no uso de suas atribuições legais;

CONSIDERANDO que, de fato, a promoção concedida à servidora Renata Libânea de Pádua ocorre em razão de a PrefeituraMunicipal ter realizado concurso público para o cargo de Fiscal de Vigilância Sanitária II, sem que ela, tivesse oportunidade de concorrerà promoção;

CONSIDERANDO que a peculiaridade do ato que motivou sua pretensão judicial em nada se assemelha à promoçãoautomática ou por merecimento elencada no estatuto do servidor público municipal; como também ações em trâmite perante o JuizadoEspecial da Fazenda Pública da Comarca local;

CONSIDERANDO que o Município firmou Termo de Acordo em Juízo (Processo nº 5000839-09.2017.8.13.0647),devidamente Homologado pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível desta Comarca, no qual a servidora renunciou às diferenças salariais apuradase requeridas em sede da presente demanda, anteriores ao presente acordo;

CONSIDERANDO que é inerente da atividade administrativa, fortemente hierarquizada, o poder de rever seus próprios atos, emdecorrência do princípio da autotutela, e muitas vezes, isto se dá em função tão-somente de diferentes interpretações ou entendimentos jurídicassobre determinado ato, sem que se possa afirmar que a postura a ser reformada decorreu de ato irregular ou lícito, passível de responsabilização;

RESOLVE:Art. 1º – Fica concedido à servidora pública municipal abaixo relacionada, o benefício da promoção na carreira para o cargo

de Fiscal de Vigilância Sanitária II, conforme previsto na legislação municipal: RENATA LIBÂNEA DE PÁDUA, matrícula 2671.Art. 2º – Revogadas as disposições em contrário, entrará em vigor este decreto na data de sua assinatura.

Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 02 de outubro de 2017.



DECRETO MUNICIPAL Nº 5013“CONCEDE O INSTITUTO DA PROMOÇÃO NA CARREIRA AOS SERVIDORES

PÚBLICOS MUNICIPAIS QUE MENCIONA.”

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA, Prefeito Municipal em exercício, no uso de suas atribuições legais;

CONSIDERANDO o disposto nos Art. 42 a 46 da Lei Municipal nº 3.753, de 10 de maio de 2.011, que instituiu o novoplano de carreiras e remuneração do magistério público municipal;

CONSIDERANDO que no Art. 42 da referida Lei está previsto o instituto da promoção como sendo “a percepção, peloProfessor e pelo Coordenador Pedagógico, de vencimento superior ao que vinha recebendo, quando da obtenção de nova titulação ouhabilitação e de resultados positivos em sua avaliação de desempenho, nos termos do art. 67, IV, da Lei Federal n ‹ 9.394, de 20 de dezembrode 1996, e observadas as normas estabelecidas neste Capítulo;

CONSIDERANDO o disposto no Art. 45 da referida Lei, segundo o qual desde que “Preenchidos os requisitos estabelecidosno art. 44, incisos I, II e III, o Professor que possuir, independentemente de sua área de atuação, as habilitações ou titulações adianterelacionadas, fará jus à promoção para o nível de vencimento imediatamente superior a que pertence, no mesmo grau.

CONSIDERANDO por último que os servidores abaixo relacionados preencheram os requisitos exigidos no Art. 44,incisos I, II e III da Lei Municipal 3.753/11 e que os atos coletivos de promoção deverão ser baixados por Decreto,

RESOLVE:Art. 1º – Fica concedido aos Servidores Públicos Municipais abaixo relacionados, o benefício da promoção na carreira,

previsto nos artigos Art. 42, 44 e 45 e seus incisos, da Lei Municipal nº 3.753, de 10 de maio de 2.011:

Mat. NOME CARGO ATUAL PROMOÇÃO PARA A PARTIR DE :4169 FABRÍCIA APARECIDA MIGLIORATO CORSI PROFESSOR NÍVEL IV D PROFESSOR NÍVEL V D 13/12/164245 NALDA APARECIDA MARTINS PROFESSOR NÍVEL II D PROFESSOR NÍVEL III D 13/12/164153 TATIANA CAUDURO DE OLIVEIRA PROFESSOR NÍVEL II E PROFESSOR NÍVEL III E 11/01/178172 IRACI GONÇALVES DIAS TIAGO PROFESSOR NÍVEL II C PROFESSOR NÍVEL III C 13/07/17

Art. 2º – Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seusefeitos para as datas constantes do quadro acima, ou seja: 13/12/16 a 13/07/17.



DECRETO MUNICIPAL Nº 5014“DISPÕE SOBRE A ALTERAÇÃO DO DECRETO MUNICIPAL Nº 2.658, DE 10 DE JULHO DE 2003, QUE DISPÕE SOBREO ENQUADRAMENTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS NO QUADRO DE PESSOAL E DO MAGISTÉRIO

DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO E DA OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA, Prefeito Municipal de São Sebastião do Paraíso, no uso de suas atribuições legaisque lhe confere o art. 68, inciso IV da Lei Orgânica do Município;

CONSIDERANDO que foi editado o Decreto Municipal nº 2.658, de 10 de julho de 2003, dispondo sobre o enquadramentodos servidores públicos municipais no quadro de pessoal e do magistério da Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso o qualenquadrou o Servidor SEBASTIÃO GARCIA ROSA, matrícula nº 269, no cargo de Artífice de Obras e Serviços Públicos I, Nível II, Grau0A;

CONSIDRANDOque após a edição do citado Decreto a Comissão de Enquadramento a época efetuou revisão noenquadramento do referido servidor, passando-o para o cargo de Artífice de Obras e Serviços Públicos II, Nível IV, Grau 0A cuja publicaçãonão ocorrera oportunamente;

CONSIDERANDOque a Gerência de Recursos Humanos aponta pela necessidade de regularizar e formalizar tal ato, poisno sistema de cadastro de pessoal desta Prefeitura Municipal a situação do citado servidor já foi alterada a época levando em conta a revisãorealizada pela comissão de enquadramento.

CONSIDERANDO o poder dever da Administração Pública de rever regularizar seus próprios atos, inclusive, podendoretirar do ordenamento jurídico aqueles ilegais, inconvenientes ou inoportunos;

DECRETA:Art. 1º – Fica alterado o Decreto Municipal nº 2.658, de 10 de julho de 2003, ficando o servidor SEBASTIÃO GARCIA

ROSA, matrícula nº 269, enquadrado no cargo de Artífice de Obras e Serviços Públicos II, Nível IV, Grau 0A.Art. 2º - Revogadas as disposições em contrário, este Decreto entrará em vigor na data de sua assinatura, retroagindo seus

efeitos a data de 01/07/2003.



LEI MUNICIPAL Nº 4466 — PROJETO DE LEI Nº 4816“DISPÕE SOBRE OS BENEFÍCIOS EVENTUAIS NO ÂMBITO DA POLÍTICA PÚBLICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

NO MUNICÍPIO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O POVO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, através de seus representantes legais, aprova, e o PREFEITO MUNICIPALsanciona a seguinte Lei:

CAPÍTULO I — Das Disposições Gerais

Art. 1º Esta Lei tem por objetivo regulamentar a concessão de benefícios eventuais de acordo com a Lei Federal nº 8.742de 07 de dezembro de 1993-LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) regulamentada pelo Decreto nº6.307 de 14 de dezembro de 2007.

Parágrafo único. Os benefícios eventuais da Política de Assistência Social são provisões suplementares e provisórias,prestadas aos cidadãos e às famílias em virtude de nascimento, morte, situações de vulnerabilidade temporária e de calamidade pública.

Art.2º O benefício eventual destina-se aos cidadãos e às famílias com impossibilidade de arcar, por meios próprios, com oenfrentamento de contingências sociais, cuja ocorrência provoca risco e fragiliza a manutenção do indivíduo, a unidade familiar e/ou asobrevivência de seus membros.

Parágrafo único. Os benefícios eventuais serão concedidos mediante estudo social e parecer técnico, elaborado porassistente social que compõe as equipes de referência dos equipamentos sociais – Centros de Referência de Assistência Social – CRAS eCentro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS e /ou Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Seção I — Dos Princípios dos Benefícios Eventuais

Art.3º O benefício eventual deve atender, no âmbito do SUAS, aos seguintes princípios:I – integração à rede de serviços socioassistenciais, com vistas ao atendimento das necessidades humanas básicas;II – constituição de provisão certa para enfrentar com agilidade e presteza eventos incertos;III – proibição de subordinação a contribuições prévias e de vinculação a contrapartidas;IV – adoção de critérios de elegibilidade em consonância com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS;V – garantia de qualidade e prontidão de respostas aos usuários, bem como de espaços para manifestação e defesa de seus

direitos;

VI – garantia de igualdade de condições no acesso às informações e à fruição do benefício eventual;VII – afirmação dos benefícios eventuais como direito relativo à cidadania;VIII – ampla divulgação dos critérios para a sua concessão; eIX – desvinculação de comprovações complexas e vexatórias de pobreza, que estigmatizam os benefícios, os beneficiários

e a política de assistência social.

Seção II — Dos Critérios para Concessão dos Benefícios Eventuais

Art.4º Para a concessão dos benefícios eventuais descritos nesta Lei, o critério de renda per capta para acesso aos benefíciosdeve ser igual ou inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente no País, devendo o requerente estar regularmente cadastrado noCadastro Único dos Programas Sociais do Governo Federal.

§ 1º Nos casos em que as famílias não se enquadrem nos critérios do Art.4º, o trabalhador do Sistema Único de AssistênciaSocial – SUAS, vinculado ao órgão gestor, responsável pela realização do estudo social, poderá conceder o benefício mediante justificativada situação de vulnerabilidade social temporária.

§ 2º O benefício recebido através do Programa Bolsa Família do Governo Federal, não será contabilizado para cálculo derenda per capta.

CAPÍTULO II — Das Modalidades de Benefícios Eventuais

Seção I — Auxílio Natalidade

Art.5º O Auxílio Natalidade constitui-se em uma prestação temporária, não contributiva da Assistência Social, em bens deconsumo, para reduzir a vulnerabilidade por nascimento de membro da família, destinado a atender as necessidades do nascituro.

§ 1º O Auxílio Natalidade concedido por meio de bens de consumo será integrado pelo enxoval do recém-nascido. Enxovaleste descrito no Decreto de regulamentação desta Lei.

§ 2º Para o requerimento e acesso ao benefício de Auxílio Natalidade deverá ser apresentada a seguinte documentação:I – registro de nascimento da criança;II – documentos pessoais da mãe/pai (RG e CPF);III – comprovante de renda dos últimos 3 (três) meses de todos os componentes do grupo familiar;IV – comprovante de residência atualizado do beneficiário.§ 3º O auxílio poderá ser requerido e entregue a um familiar, cônjuge, companheiro ou parente, em primeiro grau/responsável;

diante da impossibilidade, documentalmente comprovada do solicitante em recebê-lo pessoalmente.

Art.6º O Auxílio Natalidade constitui-se em prestação única, cujo requerimento para sua concessão deverá ser apresentadopor membro da família até 60 (sessenta) dias antes da data prevista para o parto, conforme anotação do cartão de pré-natal da gestante.

Parágrafo único. O benefício será entregue até trinta dias após o requerimento.

Seção II — Auxílio Funeral

Art.7º O Auxílio Funeral constitui-se em um benefício eventual, não contributivo da Assistência Social, mediante a concessãode serviços funerários, visando reduzir a vulnerabilidade provocada pela morte de membro da família, com atendimento prioritário de:

I – despesas de urna funerária, velório e sepultamento;II – isenção de pagamento de taxas municipais para sepultamento às famílias beneficiadas;III – serviços de translado de corpo.§ 1º São documentos essenciais para o Auxílio Funeral:

I – Declaração de óbito;II – Comprovante de residência;III – Comprovante de renda de todos os membros familiares, que residem com o falecido;IV – Documentos pessoais (RG e CPF) do falecido quando houver e do requerente.§ 2º O Auxílio Funeral será concedido até trinta dias após o óbito.§ 3º Quando se tratar de usuário da Política de Assistência Social que estiver com os vínculos rompidos, inseridos nos

serviços de Alta Complexidade, o responsável pela entidade poderá solicitar o Auxílio Funeral.§ 4º Quando se tratar de usuário da Política de Assistência Social que estiver com os vínculos familiares rompidos, em

situação de rua, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social será responsável pela concessão do benefício uma vez que não haveráfamiliar ou instituição para requerer.

§ 5º É vedada a concessão do Benefício de Auxílio Funeral na forma de pecúnia, bem como será impossibilitada a condiçãode ressarcimento.

Art.8º O Auxílio Funeral, será concedido de imediato com parecer emitido pela Assistente Social da Secretaria Municipalde Desenvolvimento Social ou seus setores.

Parágrafo Único. O município garantirá o atendimento em plantão, vinte e quatro horas por dia, para atendimento dasfamílias que requererem o Auxílio Funeral.

Seção III — Benefícios Eventuais em Situação de Vulnerabilidade Temporária

Art.9º A situação de vulnerabilidade temporária caracteriza-se pelo advento de riscos, perdas e danos à integridade pessoale familiar, assim entendidos:

I – riscos: ameaça de sérios padecimentos;II – perdas: privação de bens e de segurança material; eIII – danos: agravos sociais e ofensas.Parágrafo único. Os riscos, as perdas e os danos podem decorrer:

I – da falta de:a) acesso a condições e meios para suprir a reprodução social cotidiana e de sua família, principalmente a de alimentação;b) documentação; ec) domicílio

II – da situação de abandono ou da impossibilidade de garantir abrigo aos filhos;III – da perda circunstancial decorrente da ruptura de vínculos familiares, da presença de violência física ou psicológica na

família ou de situações de ameaça à vida;IV – de desastres e de calamidade pública, bem como incêndios ocorridos de forma acidental devidamente comprovado por

órgãos oficiais; eV – de outras situações que comprometam a sobrevivência.

Art.10 A efetividade e o aproveitamento dos benefícios eventuais em situação de vulnerabilidade temporária dependerãodo apoio e do desenvolvimento conjunto das demais políticas públicas de atendimento à população, bem como do empenho das própriasfamílias beneficiárias, que deverão envidar esforços em prol do crescimento individual e social de seus membros, favorecendo o processode construção da cidadania.

Subseção I — Manutenção Cotidiana da Família

Art.11 Os Benefícios Eventuais destinados às famílias em situação de risco ou de vulnerabilidade social temporária quevisam a manutenção cotidiana dos seus membros abrangerão o necessário para alimentação em condições mínimas de sobrevivência digna,devendo ser prestado sob a forma concessão de alimentos básicos essenciais e produtos de higiene pessoal, conforme decreto de regulamentaçãodesta Lei.

§ 1º Os indivíduos e suas famílias que receberem este benefício eventual serão encaminhados a programas que promovamo desenvolvimento pessoal e profissional, com vistas à inclusão no mundo do trabalho.

§ 2º A recusa à participação nos programas, assim com a negativa de acompanhamento da família pela equipe de referência


do CRAS ou CREAS, a ausência reiterada ou o abandono das atividades propostas para o atendimento socioassistencial acarretará asuspensão da concessão do benefício, que só será restabelecido mediante avaliação do caso por profissional de Serviço Social.

§ 3º Esta modalidade de Benefício Eventual não poderá ser concedida às famílias de modo contínuo, ficando limitada a umperíodo máximo de três meses consecutivos, dentro do prazo de doze meses. A necessidade de prorrogação deste prazo deverá ser devidamentejustificada por laudo técnico de assistente social que compõe o quadro profissional da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.

Subseção II — Aluguel Social

Art.12 Constituirão Benefícios Eventuais as provisões de acesso a unidades habitacionais destinadas à moradia deindivíduos e famílias em situação de risco ou de vulnerabilidade social, denominado Aluguel Social.

§ 1º O auxílio será concedido aos usuários que se encontrem nas situações excepcionais e temporárias descritas no artigo9º, alínea c, incisos II, III, e V, pelo período de 3 (três) meses, prorrogável por igual período, nos casos do inciso IV, pelo período de 6 (seis)meses, prorrogável por igual período, conforme justificativa do profissional da Secretaria de Desenvolvimento Social que acompanhe oindivíduo ou núcleo familiar em questão.

§ 2º Deverá constar no processo para inclusão no benefício:I – laudo técnico de interdição do imóvel expedido pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil - COMDEC; onde conste

a situação estrutural do imóvel ou da área em que se encontra a família e que justifique a sua remoção por propiciarem eminente risco àintegridade física de seus moradores, quando se tratar de situação de infortúnio público (enchentes, alagamentos, deslizamentos,desabamentos, vendavais, erosões e demais desastres causados pelas chuvas e outras intempéries) e ainda, incêndios comprovadamenteacidentais, mediante relatório de Perícia Técnica.

II – laudo técnico social informando a condição socioeconômica da família, com parecer favorável à concessão do benefício,devendo ser emitido por profissional do quadro da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social;

III – documentos pessoais (CPF, RG e Carteira de Trabalho), bem como comprovante de renda familiar;IV – declaração de que nenhum morador é possuidor de outro imóvel que possa ser utilizado como moradia.§ 3º Caberá às famílias a escolha do imóvel a ser locado e a responsabilidade pela conservação do mesmo, bem como os

pagamentos de taxas de abastecimento de água e energia elétrica.§ 4º O valor do benefício do Aluguel Social será pago diretamente ao locador(proprietário ou administrador do imóvel),

mediante contrato de locação firmado entre o locador e o beneficiário, figurando o Município como responsável pelo pagamento direto aolocador, somente pelo período de vigência do cito benefício, ficando o Município responsável por notificar locador e locatário do períodoao qual será de sua responsabilidade.

§ 5º Será suspenso o pagamento do Aluguel Social a qualquer tempo, nas seguintes hipóteses:I – quando o imóvel interditado vier a ser liberado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil em razão da extinção das

causas que propiciavam risco à integridade física de seus moradores;II – quando o beneficiário for contemplado em qualquer programa de habitação, nas esferas municipais, estadual ou federal;III – quando for dada solução habitacional para a família beneficiária ou quando esta conquistar autonomia financeira,

mediante manifestação circunstanciada e fundamentada dos técnicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social;IV – quando verificado qualquer descumprimento aos requisitos estabelecidos na presente Lei;V – quando o beneficiário não atender a qualquer comunicado ou solicitação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Social;VI – quando o beneficiário sublocar o imóvel objeto do benefício.

Subseção III — Documentação Civil

Art.13 O Benefício Eventual na forma de Documentação Civil tem o objetivo de oportunizar que os indivíduos regularizemsua situação civil por meio de:

I – pagamento de taxas para expedição de CPF, conforme previsto no decreto de regulamentação desta Lei;II – providências relacionadas à fotografia 3X4 para expedição de carteira de identidade e cópias de documentos necessários

para a solicitação da confecção de outros documentos;III – fornecimento de Declaração para expedição de 2ª via de documentos (RG, Certidão de Nascimento e Certidão de

Casamento).

Subseção IV — Transporte

Art.14 O Benefício Eventual de transporte intermunicipal e interestadual é previsto nos casos de atendimento de populaçãoem trânsito, que se encontra em situação de rua, em meios de transporte rodoviários.

§ 1º O Benefício Eventual de transporte intermunicipal e interestadual poderá ser provido a indivíduos e suas famílias emsituação de vulnerabilidade social, que necessitem, por ocorrência de desemprego, retornar à cidade mais próxima ao seu destino, mediantea contratação prévia dos serviços pelo Município.

§ 2º É vedada a concessão de passagem para tratamentos continuados.Parágrafo único. O Benefício Eventual de transporte intermunicipal é limitado a duas ocorrências durante o período de

doze meses.

CAPÍTULO III — Das Disposições Finais

Art.15 A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social será o órgão responsável pela gestão dos benefícios previstosnesta lei.

Art.16 Caberá ao município:I – a coordenação geral, a operacionalização e a avaliação da prestação de Benefícios Eventuais;II – a realização de estudos de diagnóstico e monitoramento da demanda para ampliação dos Benefícios Eventuais;III – o financiamento dos Benefícios Eventuais;IV – expedir as instruções e instituir formulários e modelos de documentos necessários à operacionalização dos Benefícios

Eventuais.Art.17 Caberá ao Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS fornecer ao município informações sobre

irregularidades na aplicação do regulamento dos Benefícios Eventuais, bem como avaliar e propor, a cada ano, se necessário, a reformulaçãoe regulamentação da concessão dos benefícios.

Art.18 Com a aprovação da Resolução nº 39 pelo CNAS de 09 de dezembro de 2010, que reordenou os Benefícios Eventuaisno âmbito da Política de Assistência Social em relação à Política de Saúde, não são provisões da Política de Assistência Social os itensreferentes à órtese, prótese, cadeiras de roda, muletas, óculos, leites, dietas de prescrição especial e fraldas descartáveis para pessoas quetem necessidade de uso e outros itens inerentes a área da saúde.

Art.19 As provisões relativas a programas, projetos, serviços e benefícios diretamente vinculados ao campo da saúde,educação e demais políticas setoriais não se incluem na modalidade de Benefícios Eventuais da Assistência Social.

Art. 20 As despesas decorrentes da concessão dos Benefícios Eventuais de que trata esta Lei, correrão por conta do FundoMunicipal de Assistência Social – FMAS, devendo constar dotação orçamentária consignada no orçamento anual.

Art. 21 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as demais disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 04 de outubro de 2017


LEI MUNICIPAL Nº 4467 — PROJETO DE LEI Nº 4788“DISPÔE SOBRE PARCELAMENTO PARA QUITAÇÃO DAS DÍVIDAS E/OU DÉBITOS MUNICIPAIS REALIZADOSNO LPACE – POSTO AVANÇADO DE CONCILIAÇÃO EXTRAPROCESSUAL‘ E LNO CENTRO JUDICIÁRIO DE

SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA – CEJUSC - DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS‘,E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O Povo de São Sebastião do Paraíso/MG, por seus representantes legais, aprova e o Prefeito Municipal sanciona a seguinteLei:

TÍTULO I – DA CONCILIAÇÃO DE DÍVIDAS E DÉBITOS TRIBUTÁRIOS

CAPÍTULO I — DÍVIDAS E/OU DÉBITOS PASSÍVEIS DE INCLUSÃO NO PARCELAMENTO

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder uma única vez sobre a mesma dívida, parcelamento para quitação dasdívidas e/ou débitos municipais, inscritos ou não em dívida ativa, até o exercício anterior, a ser realizado junto ao “PACE – PostoAvançado de Conciliação Extraprocessual” e ao “Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça do Estadode Minas Gerais – CEJUSC”.

§ 1º – O disposto no caput deste artigo se refere às dívidas e/ou débitos inscritos ou não em dívida ativa, que se encontramem cobrança administrativa ou pendentes de lançamento, excluídos aqueles que se encontram em cobrança judicial e os que foram objetode homologação judicial.

§ 2º – Consideram-se dívidas e/ou débitos, para efeito desta lei, o valor principal atualizado, referentes aos exercíciosanteriores, acrescidos dos demais encargos previstos na legislação vigente, até a data da assinatura do termo de Parcelamento.

CAPÍTULO II — DOS PARTICIPANTES DO PARCELAMENTO

Art. 2º - Podem aderir ao parcelamento pessoas físicas ou jurídicas, responsáveis tributários, sucessores, sendo aosrepresentantes imprescindível a apresentação do instrumento de representação.

CAPÍTULO III — REQUISITOS E CONDIÇÕES PARA ADESÃO AO PARCELAMENTO

Art. 3º - Para aderir ao parcelamento, o requerente deve atender aos requisitos e condições estabelecidas nesta Lei.§ 1º - Conforme a natureza das dívidas e/ou débitos, com mais de uma origem, são elas consolidadas e identificadas para efeito

de amortização do Parcelamento, mas agrupadas para efeito de quitação.§ 2º - A opção pelo Parcelamento importa na inclusão de todas as dívidas e/ou débitos em conformidade com o art. 1º dessa

Lei, que ficam expressamente confessados pelo contribuinte, para todos os fins legais, inclusive para o que dispõe o inciso IV do parágrafoúnico do artigo 174 do Código Tributário Nacional.

SEÇÃO I — DÍVIDA E/OU DÉBITOS PENDENTES DE LANÇAMENTO

Art. 4º – As dívidas e/ou débitos pendentes de lançamento, com a adesão ao parcelamento, serão considerados lançadospelo contribuinte e homologados pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão.

Parágrafo único – As dívidas e/ou débitos com exigibilidade suspensa, por ato da Administração, tornam-se exigíveis eexpressamente confessados pelo contribuintes desistindo este do expediente que suspendeu a exigibilidade, bem como, renunciando aodireito que deu causa à suspensão da exigibilidade.

SEÇÃO II — DÍVIDAS E/OU DÉBITOS EM COBRANÇA ADMINISTRATIVA

Art. 5º – As dívidas e/ou débitos em fase de cobrança administrativa ficam expressamente confessados, restando prejudicadaqualquer oposição por parte do contribuinte em relação ao objeto do presente Parcelamento, renunciando ao direito que se funda à oposição,inclusive ao direito de discutir ou impugnar a dívida e/ou débito e desistindo de todos os expedientes opostos ao recebimento da dívida.

Parágrafo único – A adesão ao parcelamento, que poderá ser realizado em até 60 parcelas, fica condicionada a apresentação,pelo contribuinte, da desistência do processo administrativo devidamente homologada pela autoridade competente.

SEÇÃO III — DÍVIDAS E/OU DEBITOS PARCELADAS COM O MUNICÍPIO

Art. 6º – As dívidas e/ou débitos objetos de parcelamentos anteriores ao do parcelamento que trata a presente Lei, cujospagamentos estejam em atraso até a data da publicação desta, podem ser incluídos no presente parcelamento, observadas as exceçõesprevistas no § 1º do art. 1º desta lei.

CAPÍTULO IV — DAS CONDIÇÕES ESPECIAIS PARA LIQUIDAÇÃO

Art. 7º – Uma vez deferido o parcelamento, a dívida e/ou débito é calculado, atualizado e consolidado, até a data daassinatura do termo de parcelamento, incluindo-se obrigatoriamente, valores relativos a todos os exercícios devidos, ressalvados os casosatingidos pela prescrição e/ou decadência, obedecendo-se ao seguinte critério:

I – o principal é atualizado monetariamente, com inclusão dos juros e multa de mora, na forma estabelecida no CódigoTributário Municipal e legislação correlata.

Art. 8º – Consolidada a dívida e/ou débito nos termos do artigo anterior, o pagamento e/ou o parcelamento obedecem aosseguintes critérios:

I – O montante apurado poderá ser quitado à vista ou de forma parcelada, sendo que os valores das parcelas não poderãoser inferiores a 30% (trinta por cento) do valor da Unidade de Referência do município, nos termos do Código Tributário Municipal – CTM.

§ 1º – O débito e/ou dívida tratado por esta lei poderá ser objeto de parcelamento em mais de 10 (dez) parcelas, observadaa incidência dos encargos legais previsto nos parágrafos 3º e 4º do artigo 225 Código Tributário Municipal – CTM.

Art. 9º - O pagamento da primeira parcela do contrato e da guia à vista pode ser feito até o último dia útil do mês da assinaturado termo de parcelamento, mediante o respectivo recolhimento em guia própria.

Art. 10 - Fica a Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão autorizada a proceder ao desmembramento da dívida e/oudébito inserido no parcelamento, relativo ao imóvel a ser transmitido, a qualquer título, uma vez atendidas as seguintes condições:

I – o contribuinte esteja em dia com o pagamento das parcelas que compõem ao parcelamento;II - a dívida e/ou débito a ser desmembrado, relativo ao imóvel a ser transmitido, deve ser integralmente quitado, devendo

ser comprovado para fins de liberação da respectiva guia de informação – ITBI;III – ficam inalteradas todas as condições de parcelamento inicial, depois de refeitos os cálculos das parcelas vincendas.

Art. 11 – Uma vez incluído o contribuinte no parcelamento e paga a primeira parcela, a exigibilidade do crédito permanecesuspensa até sua efetiva liquidação, ficando o devedor autorizado a obter certidão positiva com efeitos de negativa, desde que adimplentecom este parcelamento à época da solicitação.

Parágrafo único – a certidão prevista neste artigo tem validade máxima de trinta (30) dias, mediante comprovação documprimento dos pagamentos das parcelas.

CAPÍTULO V — DA INADIMPLÊNCIA E RESCISÃO DO PARCELAMENTO

Art. 12º – A falta de pagamento de qualquer das parcelas do parcelamento nos seus respectivos vencimentos sujeita ocontribuinte a:

I – atualização monetária, na forma estabelecida em lei;II - juros e multa prevista na legislação tributária do município.

Art. 13º – No inadimplemento de 03 (três) parcelas consecutivas, ou ainda no atraso de pagamento de qualquer parcela pormais de 90 (noventa) dias, pode o contribuinte ser excluído do parcelamento e rescindido o termo, independentemente de notificação ouato administrativo específico.

Art. 14º – O inadimplemento do parcelamento importa na exigibilidade e cobrança da totalidade do crédito remanescente,com o prosseguimento do processo administrativo ou ajuizamento da cobrança, deduzidos os valores amortizados no pagamento da dívidae/ou débito principal.

Parágrafo Único – Em caso de inadimplemento do parcelamento, as dívidas e/ou débitos que foram transacionados, terãocomo data de origem aquela estabelecida na assinatura do termo de parcelamento.


CAPÍTULO VI — DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15 – A adesão ao PARCELAMENTO não impede que os valores das dívidas e/ou débitos confessados sejamposteriormente revisados, por inexatidão, pelo Fisco Municipal para efeito de dedução ou lançamento complementar.

§ 1º – Apurada pela Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão inexatidão dos valores das dívidas e/ou débitosconfessados, o respectivo montante deve ser incluído no parcelamento, devendo ser cumpridos pelo contribuinte os requisitos e asexigências desta lei.

§ 2º – O não cumprimento pelo contribuinte dos requisitos previstos nesta lei para a inclusão da dívida e/ou débitoscomplementares aos confessados inicialmente, implica no indeferimento do requerimento de adesão ao presente parcelamento, para todosos fins legais.

Art. 16 – Além das hipóteses previstas no artigo 13 desta lei, para o caso de opção pelo pagamento à vista, o contrato podeser rescindido no caso de não pagamento no prazo ajustado.

Parágrafo Único – Equivale ao inadimplemento o disposto no art. 15, ˜ 2º desta lei.

Art.17 – A exigibilidade imediata do crédito do Município independe de notificação prévia, quando do inadimplemento.Art. 18 – A Gerência de Arrecadação é o órgão competente para decidir sobre todos os atos relacionados à aplicação desta

lei, podendo solicitar parecer da Procuradoria Geral do Município.Art. 19 – Quando não fixado no próprio ato, o prazo para atender, impugnar ou recorrer de despachos e decisões administrativas

decorrentes da aplicação desta lei é de 30 (trinta) dias, contados da ciência do ato ou da sua publicação no Órgão Oficial do Município.Art. 20 – A opção pelo parcelamento sujeita o contribuinte à aceitação plena de todas as condições estabelecidas nesta lei

e constitui confissão irrevogável do montante relativo às dívidas e/ou débitos nele incluídos.Art. 21 – A administração do parcelamento é exercida pela Gerência de Arrecadação, a quem compete também o gerenciamento

dos procedimentos previstos nesta lei, bem como promover a integração das rotinas e procedimentos necessários à execução do parcelamento,cabendo-lhe excluir do programa os contribuintes/contratantes que descumprirem suas condições.

Art. 22 – A presente lei não contempla parcelamentos de qualquer obrigação contratual financeira pactuada com o Município.Art. 23 – O Poder Executivo Municipal, através de Decreto, editará os atos regulamentares que se fizerem necessários a

implementação desta lei.Art. 24 – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, com vigência pelo período de 12 (doze) meses, podendo ser

prorrogada uma única vez, por ato do Executivo.Art. 25 – Revogam-se as disposições em contrário.



LEI MUNICIPAL Nº 4468 — PROJETO DE LEI Nº 4815“DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DO ACESSOAO MUNDO DO TRABALHO - ACESSUAS TRABALHO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O Povo de São Sebastião do Paraíso, através de seus representantes legais, aprova, e o Prefeito Municipal sanciona aseguinte Lei:

CAPÍTULO I

Art. 1º Fica aprovado o “PROGRAMA MUNICIPAL DE PROMOÇÃO DO ACESSO AO MUNDO DO TRABALHO- ACESSUAS TRABALHO” a ser desenvolvido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, através do Fundo Municipal deAssistência Social de São Sebastião do Paraíso, que visa promover ações e atividades de caráter educativo, informativo e de orientaçãosocial, para promover o acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade e/ou risco social ao mundo do trabalho, bem como as iniciativasde inclusão produtiva e demais ofertas do município, com intuito de expandir o acesso a direitos, promover a autonomia e a melhoria daqualidade de vida da população beneficiada.

Art. 2º As despesas provenientes da execução desta Lei correrão por conta de recursos oriundos do próprio programa,conforme estabelece a Portaria MDS nº 143/2012, demais legislações do SUAS e recursos do orçamento municipal da Assistência Social.

Art. 3º Os recursos destinados aos municípios pelo Programa Municipal de Promoção do Acesso ao Trabalho - ACESSUASTRABALHO poderão ser utilizados na contratação de equipe e custeio da estruturação e execução das ações, conforme estabelece asnormativas legais, em especial, as resoluções do CNAS n 33/2011, 13/2012, 18/2012, bem como portaria MDS n 143/2012 e demaislegislações do Sistema Único da Assistência Social – SUAS.

Art. 4º A execução do Programa se dará no âmbito da proteção social básica na relação direta com os equipamentos públicosestatais ou com entidades de assistência social inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social ou no Conselho de AssistênciaSocial do DF.

Art. 5º Ficam criados os seguintes cargos, que subsistirão durante a vigência do programa, seguindo determinações doPrograma Municipal de Promoção do Acesso ao Trabalho - ACESSUAS TRABALHO, previstas nas resoluções do CNAS n 33/2011, 13/2012, 18/2012, bem como portaria MDS n.º 143/2012 e demais legislações do Sistema Único da Assistência Social – SUAS:

I – Coordenador do Programa ACESSUAS;II - Técnico Administrativo de nível superior;III - Técnico Administrativo de nível médio.

Art. 6º As atribuições dos profissionais que compõem a equipe do Programa Acessuas-TRABALHO, segundo orientaçõestécnicas do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, são as seguintes:

Coordenador do Programa ACESSUAS• Planejar ações em conjunto com a equipe;• Apoiar e acompanhar a execução das ações e os resultados das atividades desenvolvidas;• Realizar a divulgação do Programa no município;• Articular com demais agentes locais para o acesso dos usuários do programa ao mundo do trabalho;• Articular com outras outras políticas públicas e com os demais serviços e programas ofertados na rede socioassistencial,

planejando e respondendo pela agenda de atividades conjuntas.

Técnico administrativo de nível superior• Mediar oficinas, sob orientação do coordenador; atuando como referência dos usuários do programa e de demais profissionais

que desenvolvam atividades com os grupos;• Orientar os usuários na construção do Projeto de Habilidades Profissional;• Realizar atendimentos individualizados e visitas domiciliares quando for necessário;• Monitorar o percurso dos usuários no mundo trabalho integrado aos serviços do SUAS.

Técnico administrativo de nível médio• Ofertar informações aos usuários;• Registrar as atividades realizadas nas oficinas e a frequência dos usuários;• Apoiar a equipe do programa nas ações no território;• Realizar atividades de acompanhamento do percurso dos usuários no mundo do trabalho sob orientação de um técnico de

nível superior;• Registrar as informações no sistema de monitoramento do Acessuas Trabalho;• Apoiar o técnico de nível superior nas oficinas.

Art. 7º O Programa Municipal de Promoção do Acesso ao Trabalho – ACESSUAS TRABALHO deverá ser executado atédezembro de 2018.

Art. 8º Revogadas as disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.



LEI MUNICIPAL Nº 4469 — PROJETO DE LEI Nº 4818 “ALTERA O ARTIGO 1º DA LEI MUNICIPAL Nº 3.174 DE 03/04/2005, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O POVO DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, através de seus representantes legais, aprova, e o PREFEITO MUNICIPALsanciona a seguinte Lei:

Art. 1º. O artigo 1º, caput, da Lei Municipal nº 3.174 de 03/04/2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 1º. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a celebrar convênio de cooperação com o Tribunal de Justiça deMinas Gerais, visando o eficiente funcionamento das Varas desta Comarca e do Centro Judiciário de solução de Conflitos e Cidadania- CEJUSC, podendo, para tando, colocar à disposição do Tribunal, até 08 servidores efetivos.

Art. 2º. Revogadas as disposições em contrário, esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.



LEI MUNICIPAL Nº 4470 — PROJETO DE LEI Nº 4821“INSTITUI A SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE A DEPRESSÃO.”

A Câmara Municipal de São Sebastião do Paraíso/MG, através de seus representantes legais aprova e o Prefeito Municipalsanciona a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica instituída a SEMANA DA CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE Á DEPRESSÃO, nomunicípio de São Sebastião do Paraíso - MG, com os seguintes objetivos:

I – ampliar a informação e o conhecimento sobre a depressão, suas causas, sintomas, meios de prevenção e de tratamento;II – incentivar a busca pelo diagnóstico e tratamento dos pacientes;III – combater o preconceito que cerca a depressão.

Art. 2º - A SEMANA DE CONSCIENTIZAÇÃO, PREVENÇÃO E COMBATE Á DEPRESSÃO ocorrerá, anualmente, nasegunda semana do mês de setembro, em apoio ao NSetembro Amarelo N, que tem como objetivo principal a prevenção do suicídio.

Art. 3º - Durante essa semana, o município deverá buscar a realização de palestras, debates, distribuição de panfletos,colocação de placas ou banners nas vias públicas e outros meios necessários para atender os objetivos desta Lei.

Art. 4º - Para o cumprimento desta Lei o Poder Executivo Municipal poderá fazer parcerias com outras instituições públicasou privadas.

Art. 5º - As despesas com a execução da presente Lei correrão por conta de verbas orçamentárias próprias.Art. 6º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.



LEI COMPLEMENTAR Nº 50 — PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 63“DISPÕE SOBRE ALTERAÇÕES DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO, LEI MUNICIPAL Nº 1773/89,

E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O Povo de São Sebastião do Paraíso, através de seus representantes legais, decreta, e eu, em seu nome, sanciono a seguinteLei Complementar:

Art. 1º. – Ficam alterados os dispositivos abaixo transcritos da Lei Municipal 1773/89, que instituiu o Código TributárioMunicipal, os quais passam a vigorar com as seguintes alterações, inclusões e exclusões.

Art. 22. O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta doestabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXV, quando o imposto será devidono local:

....................XII - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento


de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas paraquaisquer fins e por quaisquer meios, descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

.........................XVI - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços

descritos no subitem 11.02 da lista anexa;...........................XIX - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista anexa;...........................XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;XXIV - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito ou

débito e demais descritos no subitem 15.01;XXV - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09..........................Art. 23. .....................

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS ALÍQUOTA1 - .......................1.03 - Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas,aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres. 3%

1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente daarquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. 3%

1.09 - Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet,respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadorasde Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei no 12.485, de 12 de setembro de 2011 , sujeita ao ICMS). 3%........................

6 - .................6.06 - Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. 3%

7 - ................7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento demercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 2,5%

7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte edescascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da formação,manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer meios. 3%...............................

11 - ..............11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes. 3%.................................

13 - ............... 13.05 - Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia,litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou industrialização, aindaque incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. 2%

14 - ..............14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem,tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneresde objetos quaisquer. 3%

14.14 - Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. 3%......................

16 - .............16.01 - Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. 3%16.02 - Outros serviços de transporte de natureza municipal. 3%

17 - ...........17.25 - Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais,periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). 3%.....................

25 - ..........25.02 - Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 3%25.05 - Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. 3%..................

Art. 26. A responsabilidade pelo regime de substituição tributária relativo ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza– ISSQN, é atribuída a terceira pessoa vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, na condição de contratante, fonte pagadora ouintermediário, pela retenção do imposto incidente sobre serviço, cujo local de prestação se situe no município de São Sebastião do Paraíso,atribuindo a responsabilidade ao contribuinte em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, inclusive no quese refere à multa e aos acréscimos legais.

.....................PARÁGRAFO QUARTO - Sem prejuízo do disposto no caput e no ˜ 1.º deste artigo, são responsáveis:I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior

do País;II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02,

7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05 e 17.10 da lista anexa.III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na hipótese prevista no ˜ 4º do

art. 3º da Lei Complementar 116/03.PARÁGRAFO QUINTO - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do imposto é devido ao

Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física tomadora do serviço, conforme informação prestada por este.PARÁGRAFO SEXTO - No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito, descritos no

subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomadordo serviço.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Sem prejuízo do disposto no caput do artigo, os responsáveis tributários ficam desobrigados daretenção e do pagamento do imposto, em relação aos serviços tomados ou intermediados, quando o prestador de serviços:

I - for profissional autônomo cadastrado no Município de São Sebastião do Paraíso;II - for sociedade constituída na forma do item 4 do artigo 27 desta Lei;III - gozar de imunidade;IV - for Microempreendedor Individual - MEI, optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos

abrangidos pelo Simples Nacional – SIMEI;V – for prestador dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais, nos termos do artigo 28ª desta Lei.PARÁGRAFO OITAVO - Para os fins do disposto no Parágrafo anterior, o responsável tributário deverá exigir que o

prestador de serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos do “caput” deste artigo e de conformidadecom o regulamento.

I - O prestador de serviços responde pelo recolhimento do imposto integral, multa e demais acréscimos legais, na conformidadeda legislação, no período compreendido entre a data em que deixar de se enquadrar em qualquer das condições previstas nos incisos II aV do Parágrafo anterior e a data da notificação do desenquadramento, ou, quando a comprovação a que se refere o caput deste Parágrafo forprestada em desacordo com a legislação municipal.

........................ART. 32A - O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios tributários ou financeiros,

inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ouindiretamente, em carga tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima de 2%, exceto para os serviços a que se referemos subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista de serviços do artigo 23 desta Lei.

ART. 32B - É nula a lei ou o ato do Município ou do Distrito Federal que não respeite as disposições relativas à alíquotamínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário localizado em outro Município.

....................Art. 42 – ................PARÁGRAFO PRIMEIRO - A inscrição no cadastro a que se refere este Artigo será promovida pelo contribuinte ou

responsável, ainda que seu titular seja imune ou isento do imposto.PARÁGRAFO SEGUNDO – O contribuinte é obrigado a comunicar imediatamente a cessação da atividade à repartição

fiscal competente....................PARÁGRAFO QUARTO – Revogado..................Art. 43E - A Administração Tributária exigirá das administradoras de cartões declaração de operações com cartões de crédito

ou débito em estabelecimentos credenciados, localizados no Município de São Sebastião do Paraíso.I - As administradoras de cartões prestarão informações sobre as operações efetuadas com cartões de crédito ou débito,

compreendendo os montantes globais por estabelecimento prestador credenciado, ficando proibida a identificação do tomador de serviço,salvo por decisão judicial, quando se tratar de pessoas físicas.

II - Para os efeitos desta lei, considera-se administradora de cartões de crédito ou débito, em relação aos estabelecimentosprestadores credenciados, a pessoa jurídica responsável pela administração da rede de estabelecimentos, bem assim, pela captura e transmissãodas transações dos cartões de crédito ou débito.

Art. 43F- A Administração Tributária exigirá dos prestadores de serviços enquadráveis nas atividades dos subitens 10.04e 15.09 do artigo 23 desta Lei declaração de operações de arrendamento mercantil em estabelecimentos credenciados, localizados noMunicípio de São Sebastião do Paraíso.

PARÁGRAFO ÚNICO- Caberá ao regulamento específico disciplinar a forma, os prazos e demais condições necessárias aocumprimento das obrigações de que tratam os artigos 43E e 43F desta Lei.

............................Art. 60 ........................................VI. Partilha Inter-Vivos prevista no Art. 2.018 do Código Civil;.........................XXVII. a instituição e cessão do direito de superfície;XXVIII. Quaisquer outros atos e contratos translativos da propriedade de bens imóveis “Inter Vivos”, sujeitos à transcrição

na forma da Lei, excetuando-se as doações e as transmissões por causa de morte nos termos do Artigo 62 desta Lei........................Art. 62 .........................................................VII. sobre a transmissão de bem imóvel, quando este voltar ao domínio do antigo proprietário por força de retrovenda, de

retrocessão ou pacto de melhor comprador;........................Art.66 c...................................................XII. Na instituição ou cessão do direito de superfície, o valor da cessão;XIII. Em qualquer outra transmissão, cessão do imóvel ou do direito real, não especificada nos incisos anteriores, valor do

bem.Art. 67 .......................................................III. os superficiários e os cedentes, nas instituições e nas cessões do direito de superfície.Art. 68 – Nas transmissões ou cessões, por atos entre vivos, a autoridade administrativa municipal, o contribuinte, o

escrivão de notas ou tabelião, antes da lavratura da escritura ou do instrumento, conforme o caso, emitirá guia de informações com a descriçãocompleta do imóvel, suas características, localização, área do terreno, tipo de construção, benfeitorias e outros elementos que possibilitema estimativa do seu valor de mercado pelo fisco.

........................Art. 73 ......................................PARÁGRAFO PRIMEIRO - Instruirá o processo de restituição:I - a via original da guia de arrecadação respectiva;II - a guia de informação original e,III - documento emitido pelos cartórios de notas e cartórios de registro de imóveis localizados no município de São

Sebastião do Paraíso, declarando que não houve nenhuma transação relativa ao imóvel vinculado ao comprador, no período em questão.............................PARÁGRAFO TERCEIRO – Na impossibilidade de apresentação do documento de que trata a aliena a) do Parágrafo

Primeiro deste artigo e a critério da Autoridade Fazendária Municipal, poderá ser anexado ao processo, como prova de quitação do tributo,tela de pagamento da guia de arrecadação extraído do sistema de gestão tributária da Prefeitura.

Art. 146 ......................................PARÁGRAFO ÚNICO - Se a lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora serão calculados sobre o valor atualizado

no dia seguinte ao do vencimento e à razão de 0,5% (meio por cento) ao mês calendário, ou fração.......................Art. 225.............................................................§ 3º - O parcelamento de débitos tributários, obedecidos aos valores mínimos de cada parcela de que dispõe o ˜ 6º deste

artigo, poderá ser efetuado em até 60 parcelas, sendo que, para parcelamentos acima de 10 (dez) vezes, incidir-se-ão no saldo do débito, jurossimples de 0,5% (meio por cento) ao mês, considerando a amortização mensal em cada parcela.

I – O parcelamento de que trata o caput deste parágrafo não se aplica quando o débito for relacionado a imposto retido porsubstituição tributária.

§ 4º – Revogado.§ 5º – Revogado.§ 6º - Para a fixação dos valores mínimos de cada parcela, deverão ser observados os seguintes critérios:.......................II. O valor calculado de cada parcela, incluídos os juros de mora e correção monetária, em nenhuma hipótese, será inferior

ao equivalente a 10% do Valor de Referência do Município........................Art. 235............................................................XXI. Para as infrações relativas á falta de fornecimento de informações referentes à prestação dos serviços previstos nos

subitens 10.04, 15.01 e 15.09 em estabelecimentos localizados no Município de São Sebastião do Paraíso, as multas a serem aplicadas serãorespectivamente:

a) 05 (cinco) valores de referência, por mês, a quem deixar de apresentar, na conformidade do regulamento, as informaçõesde que são obrigados a fornecer ao fisco municipal;

b) 03 (três) valores de referência, por mês, a quem apresentar fora do prazo estabelecido em regulamento, ou o fizer com dadosinexatos ou incompletos, as informações que são obrigados a fornecer ao fisco municipal.


.....................Art. 2º – Fica o município autorizado a celebrar os convênios necessários junto à Secretaria da Receita Federal, à Secretaria

da Fazenda Estadual e ao Departamento de Trânsito de Minas Gerais (DETRAN), para fins de acompanhamento e fiscalização dos serviçosde que tratam os subitens 10.04, 15.01 e 15.09 da lista de serviços do artigo 23 da Lei Municipal 1773/89.

Art. 3º - No tocante a incidência do ISSQN dos novos serviços inclusos no artigo 23 da Lei Municipal 1.773/89, a mesmaproduzirá seus efeitos 90 dias após a publicação desta Lei e as formas de declaração, recolhimento e demais assuntos pertinentes poderãoser regulamentadas pela Fazenda Pública Municipal.

Art. 4º - Obedecido o disposto no artigo 2.º desta Lei, revogadas as disposições em contrário, esta Lei entra em vigor nadata de sua publicação.



PORTARIA Nº 06/2017 – P.A.D

WALKER AMÉRICO DE OLIVEIRA,, Prefeito Municipal em exercício, no uso de suas atribuições legais e tendo emvista o disposto do art. 159,I, da Lei Complementar nº 41/2012, bem como o julgamento constante do Processo Administrativo Disciplinarnº 02/2017.

RESOLVE:Art. 1º Aplicar a penalidade de ADVERTÊNCIA à servidora GISELE RODRIGUES CUNHA matricula 4663, lotada na

Secretaria Municipal de Educação do Município por ter infringido ao disposto no art. 149, incisos IV e XX da Lei Complementar 41/2012.

Art. 2º Está Portaria entrará em vigor na data da sua publicação.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 22 de setembro de 2017.

WALKER AMÉRICO DE OLIVEIRA - Prefeito Municipal

PORTARIA Nº 2261“ALTERA A PORTARIA MUNICIPAL Nº 2234, DE 26 DE JUNHO DE 2017, QUE DESIGNOU O SR. WANDILSON

APARECIDO BÍCEGO – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, COMO SENDO O RESPONSÁVEL POR ORDENARDESPESAS E ASSINAR DEMAIS DOCUMENTOS RELACIONADOS AO PROCESSO LICITATÓRIO CITADO,

AINDA QUE NÃO UTILIZE DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA FUNÇÃO SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

WALKER AMÉRICO OLIVEIRA, Prefeito Municipal de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais, no uso desuas atribuições legais, e

RESOLVE:Art. 1º - O art. 2º da Portaria Municipal nº 2234/17, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2º - Da mesma forma, a responsabilidade técnica contábil e a liquidação das despesas decorrentes do mesmoprocesso licitatório serão feitas por servidores da Secretaria Municipal de Saúde, conforme Portaria vigente na data de execução dasdespesas.

Art. 2º – Revogadas as dispisções em contrário, esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura, retrozgindo seusefeitos a data de 26 de junho de 2017.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.Prefeitura Municipal de São Sebastião do Paraíso, 05 de outubro de 2017


ATA DA 9ª SESSÃO ORDINÁRIA DO 2º PERÍODO LEGISLATIVO DE 2017,DA 37ª CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, MG.

Aos dois dias do mês de outubro de 2017, às 19 horas, na Sala das Sessões Presidente Tancredo Neves, situada à Av. Dr.José de Oliveira Brandão Filho, 445, nesta cidade de São Sebastião do Paraíso, MG, sob a presidência do ver. Marcelo de Morais, vice-presidente Vinicio José Scarano Pedroso, secretário, ver. Luiz Benedito de Paula, com a presença dos ilustres vereadores: Ademir AlvesRoss, Jerônimo Aparecido da Silva, José Luiz das Graças, Maria Aparecida Cerize Ramos, Lisandro José Monteiro, Paulo Cesar de Souzae Sérgio Aparecido Gomes, realizou-se esta Reunião Ordinária do Poder Legislativo Municipal. Havendo número regimental, o presidentedeclarou aberta a sessão e convidou a vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos para desfraldar o Pavilhão Nacional. Em seguida convidouos presentes para acompanhar a execução do Hino a Paraíso e Orar o “Pai Nosso”. Prosseguindo, o presidente colocou a Ata da 8ª SessãoOrdinária do 2º período em apreciação do plenário, a qual foi aprovada por unanimidade. Continuando, o secretário procedeu à leitura das:CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Ofício nº 453/2017 da Prefeitura Municipal solicitando a indicação de dois vereadores paracompor a Comissão de Valores Imobiliários que ficará responsável por analisar e apresentar sugestões e críticas ao referido trabalho derevisão na Planta Genérica de Valores. O presidente da Casa tendo em vista que pode ser indicado dois vereadores ou mais, indicou todosvereadores para compor a referida Comissão do Executivo e no momento, o vereador Jerônimo Aparecido da Silva não aceitou participar,justificando que o senhor Prefeito quer é distribuir a responsabilidade com todos para o aumento de IPTU. O presidente ressaltou que ointeresse de participação é para tomar conhecimento do que está sendo discutido e qual a verdadeira intenção do Executivo com relaçãoa revisão da Planta Genérica. O vereador Vinicio José Scarano agradeceu o convite do senhor Prefeito que está contando com esta Casa paraanalisar o projeto e de ante-mao confirmou sua presença. Ofício do Dr. Jeferson Torres Freitas, Juiz de Direito que expõe a atual situaçãoquanto a falta de pagamento para os advogados que prestam serviços na Defensoria Pública da Comarca e pede empenho desta Casa narealização de uma Audiência Pública, visando adquirir um defensor público para a Vara da Família. O presidente, vereador Marcelo deMorais comentou sobre o ofício recebido destacando a escassez na defensoria pública e de acordo com o pedido o presidente destacou aimportância de buscar uma solução para o fato, uma vez que quando um advogado é nomeado para exercer a função o Estado não efetua opagamento de seus honorários. O presidente informou que a realização da Audiência Pública será agendada e posteriormente informadaa todos. Em aparte o vereador Sérgio Gomes lamentou pela situação e comentou as várias reclamações por falta de pagamento que há porparte dos advogados quando são nomeados. Ofício da senhora Zélia de Lourdes Diogo Malaguti, que em nome dos ex-diretores apostiladosaté 2004, solicita o envio de e-mail desta Casa à Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Estado deMinas Gerais requerendo urgência no agendamento da visita técnica solicitada pela Audiência Pública de 19/04/2017. Convite daAcademia Paraisense de Cultura convidando para 1ª Sessão Solene de sua nova Diretoria. O presidente lembrou da denuncia apresentadapelo vereador José Luiz das Graças, na última sessão onde foi apresentado valores acima da média em mercadorias destinadas à merendaescolar. Disse que tinha ficado de ocupar a tribuna, os servidores da Prefeitura que apresentariam suas justificativas quanto a Licitaçãorealizada, mas não compareceram. Sendo assim concedeu a palavra na TRIBUNA LIVRE: Ocupou a tribuna o senhor Luiz Antônio deQueiroz que após agradecer a oportunidade cumprimentou os vereadores e reportou uma publicação do vereador José Luiz das Graças comrelação a um possível superfaturamento em licitações por parte do Executivo Municipal. Como contribuinte que paga em dia seus impostos,manifestou sua preocupação com os valores apresentados pelo Executivo com relação ao Pão e Carne de Frango que são licitados e mediantea moralidade e legalidade deve haver a responsabilidade e transparência, mesmo que a mercadoria seja entregue nos locais de consumo.Disse que não tem nenhuma intenção de culpar a administração, bem como, os servidores que prestam serviços de licitação, mas deve havertransparência e valores adequados para o Município. O senhor Luiz Antônio disse ainda, que o Município não deve pensar em aumentarimpostos, mas sim em economizar recursos. Mediante os valores licitados, conforme apresentado pelo vereador José Luiz das Graças osenhor Luiz Antônio de Queiroz solicitou que os vereadores apóiem no sentido de fiscalizar o Executivo para que haja economia nosgastos públicos. Diante das palavras do senhor Luiz Antônio o vereador José Luiz das Graças informou que aguardava a presença dosservidores do Executivo para prestar esclarecimentos quanto aos valores licitados. Mas tendo em vista que não houve a presença de nenhumservidor o vereador José Luiz das Graças solicitou que a sessão fosse suspensa por alguns minutos. Pela ordem, o vereador Vinicio JoséScarano Pedroso pediu a palavra e após cumprimentar o senhor Luiz Antônio Queiroz, disse que a preocupação com os valores gastos peloMunicípio é de todos vereadores e quando foi apresentado pelo vereador José Luiz os valores pagos em alguns itens licitado o senhorPrefeito convocou uma reunião na última sexta feira às 9 horas 30 minutos, momento em que foi feito todos procedimentos legais na licitação,atendendo os princípios da eficiência, moralidade e impessoalidade. Vinicio explicou que a Paleta que era adquirida in-natura com nervurase congelada, era desperdiçada, por não poder repetir o congelamento e de acordo com o parecer da Nutricionista do Município a forma queestá sendo adquirida atualmente é saudável e sem desperdício. A Nutricionista sugeriu que fosse adquirido o Patinho Pré-Cozido eembalado a Vácuo que é uma forma de evitar o desperdício. Com relação ao Pão Francês o vereador Vinicio relatou que de acordo com asinformações houve a apresentação de três valores e por ser entregues nos locais apenas uma panificadora se dispôs a entregar de acordo como edital. Houve ainda informações quanto a aquisição de ovos, sendo que a prioridade de fornecimento é dos produtores rurais e feirantese após estabelecido um preço médio entre mercado e produtores foi feita a proposta de fornecimento de 2600 ovos por semana e o preçopraticado foi de R$5,08 a dúzia. O vereador Vinicio ressaltou que de acordo com as informações apresentadas deve haver um diálogo parasaber onde pode melhorar, evitando assim de fazer denúncias caluniosas. Em aparte, o vereador Sérgio Gomes comentou o art. 37 daConstituição Federal que visa a moralidade, publicidade e eficiência. De acordo com a denuncia séria que foi apresentada, houve explicaçõespor parte dos servidores e os valores de compra é variável. Disse ainda que cuidados devem haver quando uma denúncia é apresentada,tendo em vista que o ataque está em cima de servidores e não no Gestor Público. Continuando, agradeceu a presença do senhor LuizAntônio informando que o trabalho do Legislativo será realizado como forma de prestar esclarecimentos à população quanto ao fato. Datribuna, o senhor Luiz Antônio Queiroz ressaltou que de acordo com o valor de mercado os itens está cerca de 39% mais alto e deveria serestudada uma forma da entrega de pães serem feitas pela Prefeitura, diminuindo assim o gato para os cofres públicos. O vereador LisandroJosé Monteiro parabenizou o senhor Luiz Antônio pela demonstração de cidadania e salientou que a forma de economizar é na compra epara que se tenha uma boa administração é só gastar menos que o Município obtém de receita. Com relação ao valor de R$ 26,00 o Quilode Patinho, o vereador Lisandro reportou que há municípios que adquirem a mesma carne no valor de R$ 10,00, também com acompanhamentode nutricionista. Do plenário o vereador José Luiz das Graças requisitou que nesta ata constasse os pronunciamentos dos senhoresvereadores sobre as possíveis irregularidades havidas nas licitações para fornecimento de Merenda Escolar, sendo registradas na integra,conforme texto transcrito por ele próprio. O que foi aprovado pelo plenário. Então grafamos em itálico o texto abaixo. “No dia que o vereadornosso companheiro José Luiz disse sobre o superfaturamento da prefeitura, nós todos ficamos preocupados né? E... A primeira,primeira coisa que nós fizemos, fomos até ao próprio Prefeito e ele convocou uma reunião pra sexta-feira passada as 9:30 da manhãchamando todos os vereadores, é uma pena o servidores não terem vindo, envolvidos, porque eles fizeram uma apresentação para nósexplicando todos os procedimentos que foram feitos. Foram feitos os procedimentos licitatórios né, e eles sempre pelo princípio daeficiência e da moralidade da impessoalidade, eles nos apresentaram algumas coisas principalmente nos que foram citados. Antescompravam-se paleta moída aquela que a gente compra no açougue, que vem ela in-natura com nervuras e eles congelavam e para fazeras merendas faz o descongelamento e perde-se muito, perdia tanto a nervura e não poderia congelar novamente conforme a próprianutricionista que estava presente a Renata Pessoni, servidora de 15 anos de casa muito competente e muito respeitada na cidade efizeram um processo licitatório para comprar patinho, assado e que você não se perde um grão. E... De 100 quilos de Carne que erautilizados anteriormente por dia, hoje está utilizando 52 kg diários de carne e com maior qualidade que é carne de primeira. Entãoesse primeiro ponto da Carne foi muito bem apresentado inclusive pela merenda escolar que é aprovada no município. O pão francêseu também fiquei preocupado pela diferença de valores, no processo licitatório tem três valores Inicial mínimo, médio e máximo Né!Foi feito o processo uma, uma panificadora apenas que participou pelo seguinte, são duas entregas diárias sendo 60 entregas pelamanhã, 35 entregas à tarde e inclusive sábado e domingo e eles justificaram que apenas uma panificadora se colocou à disposiçãopara fazer o procedimento de entrega de pães no município. Os ovos, os ovos é um pouco diferente, inclusive no início do nosso mandatonós fomos na contabilidade São Judas onde fez uma reunião com os produtores rurais e feirantes, que lá faz um chamamento público.A prioridade é para os produtores e feirantes inclusive vários lá reclamaram do valor praticado que era muito abaixo e reclamaram,tavacomprando baixo. A Tania, a servidora responsável ela faz três orçamentos, dois no supermercado um com os feirantes e estabeleceo preço médio e propõe à quem tá lá disponível no chamamento público a oferecer ovos. São é... Utilizados 2600 ovos por semana nacidade e o preço praticado foi R$ 5,08 a dúzia. Então após essas apresentações quando eles viessem aqui, e infelizmente não vieram,eu gostaria de propor aos colegas assim: O que mais poderia ser feito para gente conseguir melhorar isso né? Que eu acho que é ondea gente pode pecar a gente pode aqui falar que está superfaturando fazer uma denúncia, talvez não tem base para fazer a denúnciaaí depois volta contra nós como se fosse calúnia, isso me preocupa. Então eu gostaria só de expor esses pontos pra você Luiz, e falartambém que nós estamos atentos, foram só que o Marcelo, a Cidinha e o Lisandro justificou que não pode estar na hora porque estavam


trabalhando e... Eu o vereador tatuzinho, o Luiz de Paulo Ademir e o Serginho estavam no dia e pode confirmar se eu estou falandoalguma coisa diferente. Ai o... Vinícius a questão é você me passou o preço do patinho assado, quanto é esse patinho assado, tem ele?VINICIU RESPONDE: É 26 reais o quilo, é um patinho assado que vem num, num, num papel de polietileno azul,que você pode congela-lo e descongela-lo, aí utiliza a quantidade específica. Esse foi o preço que foi passado para nós o Lisandro! LISANDRO CONTINUA:Certo R$ 26,00 o kg do patinho. Tá, e essa carne vem de onde? VINÍCIUS: Lisandro o... Fornecedor você me perdoa, eu não to com eleaqui no momento! LISANDRO: Não porque o Center carnes um amigo meu tem lá, fornece para quatro cidades para escolas estaduaise hoje ele pega acém e paleta que é muito bem limpa e tem nutricionista também vendida a 10, 90né, aí já é um caso a pensar 10,90o quilo! Ovo a 2,50 agora falaram dúzia de ovo à R$ 5,00, então tá bom, esse patinho ta vindo... Filé mignon vende à R$25,90”. Overeador José Luiz das Graças solicitou que a sessão fosse suspensa por alguns minutos. O presidente, vereador Marcelo de Morais, deacordo com a denúncia apresentada pelo vereador José Luiz das Graças na última sessão ordinária e de acordo com o pedido de fiscalizaçãodo senhor Luiz Antônio Queiroz, procedeu a leitura do pedido subscrito pelos vereadores José Luiz das Graças, Luiz Benedito de Paula,Jerônimo Aparecido da Silva, José Luiz das Graças, Maria Aparecida Cerize Ramos e o presidente, vereador Marcelo de Morais, no uso desuas atribuições previstas no Art. 31 da Lei Orgânica Municipal expôs os fatos e requereu a instauração de uma Comissão Especial deInquérito para que no prazo de 6 (seis) meses seja apurada as possíveis irregularidades. Tendo em vista que a solicitação obteve seisassinaturas fica constituída a Comissão Especial. No momento o presidente nomeou os vereadores Luiz Benedito de Paula, Maria AparecidaCerize Ramos e Lisandro José Monteiro para compor a Comissão Especial de Inquérito e após votação entre os nomeados, ficou eleita comopresidente da CEI a vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos, o vereador Lisandro José Monteiro como Relator e o vereador Luiz Beneditode Paula como membro. O presidente informou que o vereador José Luiz das Graças seria indicado, mas como pode ocorrer algum imprevistosobre a sua participação na Comissão Especial de Inquérito, foi transferido para o vereador Luiz de Paula. No momento o presidenteinstalou a Comissão Especial de Inquérito dando posse aos vereadores e colocou a secretaria da Casa, bem como, o departamento jurídicoa disposição para o andamento dos trabalhos. Continuando, o presidente, vereador Marcelo de Morais destacou a importância da participaçãopopular nos trabalhos do Legislativo Municipal, tento que a sessão foi transferida para um horário mais acessível e efetuada a transmissãoao vivo. Tento em vista a instalação da Comissão Especial de Inquérito o presidente, vereador Marcelo de Morais sugeriu que fosse realizadauma possível contratação de um perito para analisar o processo licitatório do Executivo Municipal para compra de alimentos para MerendaEscolar. Da Tribuna o senhor Luiz Antônio agradeceu os vereadores pela presteza e demonstração de trabalho transparente na representaçãoà população. A vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos agradeceu o senhor Luiz Antônio pela preocupação e se colocou a disposiçãopara que os trabalhos transcorram dentro da legalidade que o fato requer. ORDEM DO DIA: NOVOS PROJETOS: PROJETO DE LEINº 4.819 - “Autoriza o Poder Executivo a contratar financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social -BNDES, através da Caixa Econômica Federal, na qualidade de mandatária, a oferecer garantias e dá outras providências”, de autoria doExecutivo Municipal. O projeto foi considerado objeto de deliberação e encaminhado à Comissão de Finanças, Justiça e Legislação, apósa emissão de pareceres técnicos cabíveis. O vereador Jerônimo Aparecido da Silva registrou que está votando favorável a ser objeto dedeliberação, uma vez que o projeto será encaminhado à comissão, que certamente ficará sob diligência. Em aparte, o vereador Vinicio lembrouque na administração da ex-prefeita Marilda houve um projeto da mesma natureza, mas conteve a discriminação do que seria gasto. Comreferência ao projeto, o presidente comentou sobre os estudos e reuniões que foram realizados junto com o Executivo Municipal e Gerenteda Caixa Econômica Federal para o entendimento ao projeto. Segundo informações do Executivo a documentação estava correta, mas existealguns questionamentos que devem ser feitos. Disse que mediante as dificuldades financeiras do Município e fica a pergunta se é o momentopara a realização do financiamento. Lembrou que a contratação da empresa ja foi realizada e será pago uma valor de 1,7 milhões e lamentávelnão haver meios de conseguir recursos para pagamento das rescisões contratuais. Ressaltou que deve haver uma discriminação com relaçãoaos gastos serão realizados com a aprovação do projeto no valor de 3 milhões, solicitação que deve ser feita na Comissão de Finanças, Justiçae Legislação. PROJETO DE LEI Nº 4.820 - “Dispõe sobre abertura de créditos adicionais especial à dotação do orçamento - Programado Município de São Sebastião do Paraíso para o Exercício financeiro de 2017, (PMAT - R$ 600.000,00)”, de autoria do ExecutivoMunicipal. O projeto foi considerado objeto de deliberação e encaminhado à Comissão de Finanças, Justiça e Legislação, após a emissãode pareceres técnicos cabíveis. PARECER DAS COMISSÕES: PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 24 – “Dá novaredação ao artigo 54 e seus parágrafos de Lei Orgânica Municipal”, de autoria da Mesa Diretora. A Comissão de Finanças, Justiça eLegislação emitiu seu parecer favorável, o qual foi aprovado. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. PROJETO DE LEI Nº 4.816- “Dispõe sobre os benefícios eventuais no âmbito da Política Pública de Assistência Social no Município e dá outras providências”, deautoria do Executivo Municipal. A Comissão de Finanças, Justiça e Legislação emitiu seu parecer favorável, o qual foi aprovado porunanimidade. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. Pela ordem, o vereador Jerônimo Aparecido da Silva solicitou após ouviro plenário, que o projeto fosse colocado em pauta para 1ª e 2ª votações com dispensa de interstício. Com aprovação do plenário o presidente,vereador Marcelo Morais colocou o projeto em pauta para 1ª e 2ª votações o qual foi aprovado por unanimidade e enviado à Sanção.PROJETO DE LEI Nº 4.821 – “Institui a Semana de Conscientização, Prevenção e Combate a Depressão”, de autoria dos vereadoresMarcelo de Morais e Sergio Aparecido Gomes. A Comissão de Finanças, Justiça e Legislação emitiu seu parecer favorável, o qual foiaprovado por unanimidade. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. Solicitando a palavra, o vereador Vinicio José Scarano Pedrosocomentou sobre a importância do Projeto de Lei Complementar nº 63 que aguarda parecer da Comissão de Finanças, Justiça e Legislação.Na ocasião indagou da Comissão sobre a situação do projeto. Em resposta o presidente da Comissão de Finanças, Justiça e Legislação,vereador Sérgio Gomes informou ser favorável ao projeto, mas que os demais membros está com diligências ao projeto. Em aparte, o vereadorJerônimo Aparecido da Silva informou que o projeto se encontra com o Consultor Contábil para realizar estudos, mas caso queira atendera solicitação dos nobre edis que dê prosseguimento ao projeto. O presidente vereador Marcelo de Morais comentou sobre o prazo denoventa dias para o projeto, podendo causar prejuízo no início do ano de 2018. O vereador José Luiz das Graças registrou que há dúvidascom relação a questões tributárias e alguns projetos deve ser bem esclarecidos para que não cause prejuízo para a população. No momentoo vereador Vinicio Scarano comentou as datas de tramitação do projeto e comentou sobre a Lei Complementar Federal nº 157 que pauta todosmunicípios do Brasil com respectivas prestadoras de serviços de cartões de créditos ou débito. Mediante o exposto o vereador Vinicio disseque não quer ser responsável por nenhuma renuncia de receita do Município, tendo em vista que não foi majorado nenhum tributo noMunicípio. Comentou ainda sobre o parcelamento com seu percentual que de acordo com atualização pode parcelar em até 60 parcelas.Retomando a palavra, o vereador José Luiz das Graças frisou que se o projeto fosse desmembrado a aprovação seria imediata, mas não estáde acordo com relação às alíquotas tributárias de ISS aplicadas em alguns setores comerciais. Disse ser favorável ao parcelamento, mas aaprovação do projeto deve ser de uma forma clara para que não seja cometida injustiça. Em aparte, o vereador Sérgio Gomes ressaltou queo projeto pode acarretar em prejuízo para a população e mediante a complexidade do projeto, solicitou que fosse feita uma consulta aojurídico da Casa no sentido da necessidade da aprovação do projeto de forma imediata. O presidente, vereador Marcelo de Morais comreferência ao Projeto de Lei Complementar nº 63, procedeu a leitura do relatório de esclarecimento das Alterações propostas para adequaçãoà Lei Federal 157/2016. De acordo com os estudos comentou o trabalho que foi feito e sem querer mandar na Comissão de Finanças, Justiçae Legislação pediu encarecidamente que o projeto seja aprovado evitando prejuízo ao Município. Registrou que o assunto é sério mereceque o Município faça seu trabalho. Desta forma o vereador José Luiz das Graças solicitou que a sessão fosse suspensa para que os vereadorespossam discutir o projeto. Retomada a sessão o presidente fez algumas explicações sobre as alterações que são necessárias para adequaçãodo Município com a Lei Complementar Federal. O vereador Sérgio Gomes presidente da Comissão de Finanças, Justiça e Legislaçãoinformou que a Comissão emitiu seu parecer favorável com o voto contrário do vereador Jerônimo Aparecido da Silva. Sendo assim opresidente da Casa colocou em pauta o projeto de PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 63 - “Dispõe sobre alterações do CódigoTributário do Município, Lei Municipal nº 1.773/89 e dá outras providências”, de autoria do Executivo Municipal. Tendo em vista oparecer da Comissão de Finanças, Justiça e Legislação que foi favorável com o voto contrário do vereador membro Jerônimo Aparecido daSilva, o presidente colocou o parecer em apreciação do plenário, o qual foi aprovado. Na sequencia o vereador Vinicio José Scarano Pedrosotendo em vista o prazo que o projeto requer, solicitou após ouvir o plenário, que o projeto fosse colocado em pauta para 1ª e 2ª votaçõescom dispensa de interstício. O plenário aprovou a solicitação então o presidente, vereador Marcelo de Morais colocou o projeto em pautapara 1ª e 2ª votações, o qual foi aprovado com o voto contrário do vereador Jerônimo Aparecido da Silva. O projeto foi enviado à Sanção.Pela ordem, o vereador Jerônimo Aparecido da Silva frisou que era contrário ao projeto e tinha intenção de pedir Vista no projeto, mas apóspedidos do plenário que é soberano, o vereador Jerônimo resolveu abri mão do pedido de vista.

GRANDE EXPEDIENTE: Solicitando pela ordem, o vereador Sérgio Aparecido Gomes cumprimentou os presentes eparabenizou os organizadores do 1º encontro de Motociclistas que será realizado nos dias 7 e 8 de outubro no recinto da Expar. Desejouque este encontro seja o primeiro de muitos que virão. Prosseguindo, manifestou sua satisfação pela conquista de ambulâncias para oMunicípio motivo pelo qual agradeceu o Deputado Cassio Soares. Externou ainda sua satisfação pela conquista do Cartão ao idoso edeficiente físico, que sempre foi um anseio dos vereadores desta Casa, desde outros mandatos. Disse que o senhor Marquinho Aloise como ex-vereador Romualdo sempre defenderam a bandeira e hoje está se tornando realidade. Parabenizou os vereadores pelo empenho, bemcomo, o Dr. Vinicio Zamó, delegado de polícia civil que não mediu esforços para a conquista. Pela ordem, o vereador José Luiz das Graças

comentou sobre a situação da Rua Orlando Lauria, que recebeu algumas obras, mas há necessidade de que fosse tomada algumas providências.Disse que o recurso que foi gasto com uma obra inacabada, foi desperdiçado. Em aparte, o presidente, vereador Marcelo também esteve nolocal verificando a necessidade de conclusão da obra. Retomando a palavra, o vereador José Luiz das Graças solicitou que fosse enviadoofício ao Executivo Municipal requisitando resposta no sentido de apresentarem uma data, sendo dia, mês e ano que será concluída a obrana Rua Orlando Lauria. O presidente colocou a solicitação em apreciação do plenário, a qual foi aprovada e será enviada em nome da Casa.Do plenário, a vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos cumprimentou os presentes e posteriormente reportou que algumas mães de atletasda modalidade de natação solicitaram transporte para o atletas e a vereadora ao solicitar do secretário de Esportes, o mesmo negou ofornecimento do transporte, alegando haver um limite de quilometragem e que poderia prejudicar o benefício para outras modalidades casofosse fornecido aos nadadores. Continuando, comentou o recebimento de uma carta de um cidadão que apresenta propostas de melhoriaspara a cidade, como redutores de velocidade e proposta de refinanciamento de IPTU com atraso, como é feito na cidade de Passos. Disse queas propostas serão analisadas e levadas ao Executivo como forma de indicação. O vereador Luiz Benedito de Paula também pediu a palavrae registrou o dia do vereador que é comemorado no dia 1º de Outubro e que no próximo dia 6 será comemorado o dia do Prefeito. Prosseguindo,comentou sobre a semana do Idoso que teve algumas comemorações através do Asilo São Vicente de Paulo, que tratam seus internos commuita paciência e dedicação. Agradeceu o departamento de Obras pelo conserto na rua Sales Naves que estava com um vazamento de água.Informou que a AB Nascentes da Gerais estão tomando providências com relação à falta de placas de sinalização, conforme foi solicitadopelo vereador Luiz de Paula. Em seguida, solicitou que fosse enviado ofício ao Executivo Municipal requerendo que fosse construída umafaixa elevada na Avenida Oliveira Rezende em frente ao Posto Estoril. Com relação ao Cartão do Idoso o vereador Luiz de Paula citou osdocumentos necessários para aquisição do cartão. Em seguida, solicitou que fosse enviado ofício ao Executivo Municipal requerendo quefosse feita a manutenção nos equipamentos da Academia ao Ar Livre existentes na cidade. O presidente colocou a solicitação em apreciaçãodo plenário, a qual foi aprovada e será enviada em nome da Casa. Pela Ordem o vereador Vinicio José Scarano Pedroso comentou sobre ascomemorações de aniversário da cidade e no momento destacou alguns eventos que serão realizados como a Festa da Expar, Minas ao Luare Exposição de Carros em comemoração ao Antigomobilismo. Prosseguindo agradeceu a vice-prefeita Dilma de Oliveira pelo empenho naaquisição da Gibiteca para o CRAS. Prosseguindo, citou as Ruas Adelia Paschoini, Antônio Caetano Pimenta Aclesio Assis Furtado,Lourenço Bezerra de Almeida Evaristo Malaguti, Café Filho, Costa e Silva, Epitácio Pessoa, Castelo Branco e Nilo Peçanha que devemser incluídas no programa de recapeamento das vias, por estarem intransitáveis. Disse também que a implantação da UFLA está em andamentocom aprovação do conselho da Universidade e certamente será uma realidade para o Município. Solicitando pela ordem, o vereadorLisandro José Monteiro cumprimentou os presentes e prosseguindo comentou sobre vários eventos realizados na cidade, tanto os beneficentesquanto em locais públicos que estão movimentando a cidade e ajudando muitas pessoas que necessitam. Com relação às academias ao ArLivre informou que também recebeu muitas reclamações e se não tomarem providências, as manutenções serão realizadas com auxílio destevereador e empresários da cidade. Finalizando, parabenizou a diretora da Escola da Comunidade Rural do Morro Vermelho pelo trabalhoque está sendo realizado na escola que foi motivo de receber premiação. Escola esta que estava sendo fechada por iniciativa do ExecutivoMunicipal. Solicitando pela ordem, o vereador Ademir Alves Ross registrou seu sentimento de Pesar pelo falecimento de um de seusfamiliares. Prestou ainda, seus agradecimentos ao Secretário Municipal de Saúde, bem como, cada cidadão que foram as urnas há um ano atrás.Disse que há exatamente um ano foi a eleição para vereadores e prefeito e certamente os vereadores estão sempre prontos para representarseus eleitores. Disse que algumas pessoas acham que o vereador não atende seus anseios, mas o vereador depende muito do Executivo epor isso não atende sempre o que solicitam. Finalizou solicitando envio de ofício ao Executivo Municipal, requerendo que fosse prestadamelhorias na Estrada de acesso ao Distrito de Guardinha, bem como, nas demais estradas rurais que necessitam. Registrou que muitasestradas se não houver um reparo imediato ficaram intransitáveis com a chegada das chuvas. E que fosse viabilizada ainda a execução delombadas, conforme estudos que vem sendo realizados. O vereador Sérgio Gomes solicitou que fosse enviada uma Moção Parabenizandoo Dr. Vinicius Zamó delegado de polícia pelo empenho para concessão dos Cartões de Estacionamento para os Idosos e Portadores deNecessidades Especiais. Em suas considerações finais o presidente solicitou que fosse encaminhado um ofício de acordo com a solicitaçãoda senhora Zélia de Lourdes Diogo e solicitou ainda que fosse enviado um ofício ao Secretário Municipal de Saúde indagando sobre omotivo pelo qual o Município tem dificuldade em estabelecer um convênio com a Clínica Renascer para a Vida. O presidente colocou ospedidos em apreciação do plenário, os quais foram aprovados e serão enviados em nome da Casa. Nada mais havendo a tratar, o presidentedeclarou encerrada a sessão, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelos vereadoresque compareceram à presente sessão.

ATA DA 10ª SESSÃO ORDINÁRIA DO 2º PERÍODO LEGISLATIVO DE 2017,DA 37ª CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PARAÍSO, MG.

Aos nove dias do mês de outubro de 2017, às 19 horas, na Sala das Sessões Presidente Tancredo Neves, situada à Av. Dr.José de Oliveira Brandão Filho, 445, nesta cidade de São Sebastião do Paraíso, MG, sob a presidência do ver. Marcelo de Morais, vice-presidente Vinicio José Scarano Pedroso, secretário, ver. Luiz Benedito de Paula, com a presença dos ilustres vereadores: Ademir AlvesRoss, Jerônimo Aparecido da Silva, José Luiz das Graças, Maria Aparecida Cerize Ramos, Lisandro José Monteiro e Sérgio AparecidoGomes, com ausência do vereador Paulo Cesar de Souza, justificada pelo presidente, realizou-se esta Reunião Ordinária do Poder LegislativoMunicipal. Havendo número regimental, o presidente declarou aberta a sessão e convidou o vereador Sérgio Aparecido Gomes paradesfraldar o Pavilhão Nacional. Em seguida convidou os presentes para acompanhar a execução do Hino a Paraíso e Orar o “Pai Nosso”.Prosseguindo, o presidente colocou a Ata da 9ª Sessão Ordinária do 2º período em apreciação do plenário, a qual foi aprovada porunanimidade. Continuando, o secretário procedeu à leitura das CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS: Ofício nº 433 do PrefeitoMunicipal encaminhando resposta ao ofício 431/Pres.MM/2017, referente a quadra de esportes no bairro São Francisco. Ofício nº 442 doPrefeito Municipal encaminhando cópia dos balancetes de receitas e despesas, decretos de créditos suplementares e decretos de transferênciasreferentes ao mês de agosto. Ofício nº 467 do Prefeito Municipal encaminhando resposta ao ofício nº 379/Pres.MM/2017, referente aopedido de orientação sobre o Teste da Orelhinha. Ofício nº 469 do Prefeito Municipal encaminhando resposta ao ofício nº 515/Pres.MM/2017 referente ao Projeto de Lei 4.819. O presidente vereador Marcelo de Morais destacou a agilidade na resposta emitida pelo senhorprefeito, e explicou que a Câmara fez indagações ao Executivo para obter melhores esclarecimentos para que seja dada continuidade natramitação do projeto nº 4.819. disse que há uma preocupação da Casa, com relação ao que vai ser gasto com o valor de 3 milhões que serãofinanciados. Pediu que a Comissão de Finanças, Justiça e Legislação fizesse uma diligência no sentido de fazer uma separação de valoresque serão gastos de acordo com o que consta no projeto. Em aparte, o vereador José Luiz das Graças disse que o senhor prefeito chegoua falar que tem vereadores despreparados. Frisou que sempre se empenha para obter entendimento das situações. O vereador José Luizregistrou que assistiu uma reportagem no Jornal Bom Dia Brasil, onde uma especialista na gestão pública falou que não é recomendávelo Município realizar financiamentos, sendo que está passando por dificuldades financeiras,com limite máximo de folha de pagamento etambém por obter outros parcelamento de dívidas, conforme está ocorrendo em nosso Município. Fez um alerta para a questão do juros queserá pago pelo valor adquirido, sendo que o valor do juros consegue fazer aquisição de equipamentos e se for realizado o financiamentocertamente a dívida ficará para o próximo gestor público. Ressaltou que sua intenção não é travar projeto nesta Casa, mas sim se interarmelhor do que se trata e evitar uma possível conseqüência catastrófica. O presidente, vereador Marcelo de Morais frisou que a questãopreocupante é a contratação que foi realizada pelo Município, conforme o processo licitatório que foi realizado sem a aprovação do projeto.O vereador Jerônimo Aparecido da Silva manifestou assustado com o valor alto que a Prefeitura está devendo, sendo que somente este anoacumulou mais 30 milhões de dívida. Sendo assim deve se alertar para não aumentar ainda mais a dívida aprovando o empréstimo que pedeno projeto. O vereador Jerônimo manifestou totalmente contrário ao projeto e sugeriu que fosse viabilizada uma forma para aquisição deequipamentos sem fazer um financiamento com valor relevante. Registrou ainda que da forma que inicia o financiamento certamente opróximo gestor que vai arcar com o pagamento da dívida, tendo em vista que tem 2 anos de carência para início de pagamento. Jerônimo disseque é lamentável saber que o valor do IPTU irá subir muito podendo chegar a um valor absurdo, mas certamente o projeto não vai seraprovado, tendo em vista que necessita de dois terços dos votos para aprovação. O vereador Jerônimo encerrou seu pronunciamentodeixando a seguinte frase, “Devemos deixar para traz, aquilo que não nos leva pra frente”. O presidente registrou que o preocupante é asempresas Gestec e a Mitra que estão inclusas no projeto para receber pagamento, sendo que o projeto não foi aprovado e o processolicitatório ocorreu antecipadamente. Ofício nº 461 do Prefeito Municipal encaminhando resposta ao ofício nº 476/Pres.MM/2017, referenteà construção de faixas elevadas ou quebra molas. Ofício nº 466 do Prefeito Municipal encaminhando resposta ao ofício nº 458/Pres.MM/2017 referente a reclamações no atendimento em uma Unidade de Saúde. Ofício nº 468 do Prefeito Municipal encaminhando resposta aoofício nº 474/Pres.MM/2017 referente ao que requisita sobre pagamentos e empenhos do Município à Empresa Centro Médico deReumatologia e Controle da Dor. Ofício do senhor Reynaldo Formagio agradecendo a cessão do auditório da Câmara Municipal para o


lançamento do Livro Sudoeste - Contos e Encantos das Geraes e também, fazendo a doação de três livros para a Câmara Municipal. Ofíciodo Grupo Ferrugem não é Crime agradecendo o apoio dos nobres vereadores na realização do Paraíso Classic Car 2017. Ofício do Dr.Alexandre de Jesus Gomes, Juiz de Direito nesta Comarca agradecendo a homenagem oferecida e justifica a impossibilidade do comparecimentoem virtude de compromisso familiar anteriormente agendado para a mesma data. O presidente informou aos Juízes de Direito presentes naplateia que o Projeto de Lei nº 3.174 referente aos servidores para o Tribunal de Justiça será deliberado por esta Casa. Continuando, opresidente, vereador Marcelo de Morais chamou o jovem Gabriel Vilas Boas para lhe presentear com uma Lei Orgânica Municipal, tendoem vista que houve a iniciativa do jovem em pedir uma cópia. Com referencia ao ofício expedido pelo Dr. Jeferson Torres de Freitas, Juiz deDireito da Vara da Família e Sucessões e da Infância e da Juventude de São Sebastião do Paraíso, lido na sessão anterior, em que relata anecessidade premente de designação de um defensor público para atuação exclusiva na Vara da Família de nosso Município, sugiro que oconvidemos a participar de uma de nossas sessões a fim de que após sua visita, possamos movimentar os mais diversos segmentos do Estadoe até mesmo com nossos representantes estaduais na assembleia, agendando visita comitiva de vereadores e autoridades locais com oGovernador de Estado, ou direcionar ofícios aquelas autoridades envidando esforços para conseguir a designação de um defensor públicopara a Vara da Família. Sendo assim, o presidente solicitou ao Dr. Jeferson, que agende uma data oportuna para tratar o assunto. Conformesolicitação do vereador Luiz Benedito de Paula, aprovada por unanimidade o presidente convidou o senhor Antônio Atair para receberdas mãos do mencionado vereador, um cartão de Moção de Congratulações em homenagem aos seu profissionalismo e respeito ao próximoao longo dos 35 anos dedicados como motorista. Após a entrega da homenagem, o senhor Antônio Atair foi cumprimentado com uma salvade palmas. O presidente informou que a presidência achou por bem homenagear as pessoas sem gastar recursos dos cofres públicos, tendoem vista a situação delicada que o país e o Município se encontra. Prosseguindo, o presidente vereador Marcelo de Morais ressaltou queos senhores Francisco Manoela da Cunha e Maria Teixeira da Rocha Cunha sempre estão presentes nas sessões legislativas e como formade reconhecimento o vereador Lisandro José Monteiro fez a indicação com aprovação unânime para que os senhores fosse homenageados.Sendo assim, o presidente convidou a senhora Maria e o senhor Francisco para receberem um Cartão de Moção de Congratulações. Da mesmaforma após o recebimento da homenagem feita pelo vereador Lisandro, os vereadores lhes cumprimentaram com uma salva de palmas. Porindicação da presidência desta Casa e aprovação unânime dos nobres pares resolveu homenagear os Excelentíssimos Senhores Juízes queatua no Município, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados como Magistrados em nossa Comarca, por suas capacidade ededicação ao trabalho. No momento o presidente convidou o vereador Sérgio Aparecido Gomes para entregar o Cartão ao Dr. Jeferson Torresde Freitas - Juiz da Família e Sucessões e Diretor do Foro. Após a entrega o Dr. Jeferson Torres cumprimentou os senhores vereadores eagradeceu a homenagem em que foi oferecida. Externou sua satisfação pela comenda e demonstrou seu interesse e dedicação pela profissãopelo cargo que ocupa. Na seqüência o presidente convidou a vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos para proceder a entrega do Cartãoao Excelentíssimo Dr. Marco Antônio Hipólito Rodrigues - Juiz Cível. O Dr. Marco Antônio Hipólito pediu a palavra agradecendo osvereadores e servidores da Casa. Disse que recebeu a honraria com muito orgulho, tendo em vista que partiu dos representantes do Povode São Sebastião do Paraíso. A convite do presidente o vereador Vinicio Scarano Pedroso, que representando a Mesa Diretora procedeua entrega da honraria ao Juiz Dr. Oswaldo Medeiros Neri. O Excelentíssimo Dr. Oswaldo corroborou com os pronunciamentos dos seuscolegas de trabalho e após citar o seu tempo de percurso nesta cidade agradeceu os vereadores pela comenda recebida. Para encerrar omomento o presidente registrou seu reconhecimento aos trabalhos realizados pelos Excelentíssimos Juízes da Comarca.

TRIBUNA LIVRE: Ocupou a tribuna o senhor Cícero Barbosa da Silva que após cumprimentar os vereadores e presentesna plateia reportou que foi criado em 2015 um Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública Municipal. Disse que desde o ano passadofoi criada uma comissão para verificar a necessidade do Sindicato e no inicio deste ano foi feito o registro do sindicato que vem a somar comas demandas dos servidores da área, com objetivo de somar para as definições de questões. Citou algumas demandas dos servidores quepodem ser resolvidas através do apoio do sindicato. Ressaltou que o objetivo de ocupar a tribuna é dar conhecimento público dos serviçosque são realizados pelo sindicato. O presidente, vereador Marcelo de Morais comentou sobre a sobrecarga de trabalho dos educadoresdestacando a responsabilidade do Sindicato em atuar na área. Prosseguindo, solicitou que os membros do sindicato sejam apresentadospara os vereadores desta Casa em uma data específica. O senhor Cícero Barbosa explicou que o Sindicato é composto por representantesde algumas unidades da educação, visando facilitar o contato e atendimento de demandas. O presidente agradeceu a presença do senhorCícero, manifestou sua preocupação com a criação do Sindicato, uma vez que carece de muita responsabilidade e citou que profissionaissofrem pela carga de trabalho. Solicitou que os membros do Sindicato fossem apresentados nesta Casa e prosseguindo, indagou do senhorCícero Barbosa se tem conhecimento quanto a falta de aplicação dos 25% destinados à Educação. E se foi feito algum estudo através doSindicato. O presidente destacou a importância da aplicação em dia, evitando um acúmulo de aplicação do montante destinado à Educação.Disse que o percentual que acumula é preocupante, indagou ainda se há um estudo ou programação para aplicação do recurso. Da tribuna,o senhor Cícero disse que a falta de aplicação de recursos vem ocorrendo de outras gestões e está havendo uma falta de informações por partedo Executivo ao Conselho, desde outra gestão, o que aumenta a preocupação. Com relação ao recurso do FUNDEB explicou que não estárecebendo informações por ter sido aplicado em outra finalidade dentro da Educação. Há ainda cerca de 60 rescisões ainda do ano de 2016não foram pagas. Citou alguns contratos que ainda não tiveram seus pagamentos efetuados e vem prejudicando as famílias. Registrou queo valor da dívida com relação às rescisões é preocupante. O presidente, vereador Marcelo de Morais salientou que o senhor Cícero Barbosaera o Secretário de Educação na gestão do ex-prefeito Remolo Aloise, prefeito este que também não pagou rescisões trabalhistas e tambémnão aplicou os procedimentos e por isso houve empenho do Sindicato ao qual representa para defender o interesse. Da tribuna o senhorCicero Barbosa disse que segundo consta há cerca de 60 rescisões de servidores da área da Educação para serem pagas, referente ao ano de2016 e certamente as rescisões de 2017 não serão pagas aumentando ainda mais o que não está sendo pago por direito. Disse ainda, quena época citada pelo vereador presidente, não havia o sindicato, mas a cobrança pelos direitos dos educadores sempre foi feita e quandosecretário as vezes era impedido por lei em entrar com algumas cobranças. Registrou que o problema institucional da Educação existe desdede 2008. Em aparte, o vereador Sérgio Gomes parabenizou o senhor Cicero pelo trabalho sério realizado pelo senhor Cicero quando erasecretário. O vereador Sérgio lembrou de alguns cursos profissionalizantes que foi adquirido na época e com relação as rescisões da épocacertamente não foram pagas por culpa do prefeito da época. O vereador José Luiz das Graças pediu a palavra e após agradecer a presença dosenhor Cícero pela presença lembrou que os cursos profissionalizantes que vieram certamente trouxe oportunidade para os que não tinhamcondições. No momento o senhor Cícero registrou que houve em média 4 mil alunos beneficiados com os cursos. O vereador LisandroMonteiro ressaltou que a conversa atual da administração está sempre voltada para que o pagamento de tudo em atraso sejam pagos coma venda dos imóveis de propriedade da Prefeitura, o que não é verdade por ser impedido por lei. O vereador presidente Marcelo de Moraisdisse que o problema da administração é falta de uma assessoria mais preparada. Disse que mesmo vendendo os imóveis não poderão aplicaros recursos conforme estão dizendo. Em aparte, o vereador Jerônimo Aparecido da Silva disse que se a Prefeitura vender os imóveis suasituação vai se tornar ainda pior, vai se tornar uma Prefeitura literalmente quadrada, falida. O vereador Jerônimo disse que não é favorávela venda dos imóveis por entender que a Prefeitura não deve desfazer dos patrimônios que ainda possui. Ressaltou que esta Casa deve termuita responsabilidade na votação dos projetos referente a venda de imóveis e também de financiamento. Com relação a venda dos imóveiso presidente, vereador Marcelo de Morais afirmou que não será difícil vender, tendo em vista que há até vereadores intermediando a vendae a questão está sendo fiscalizada. O vereador Vinicio Scarano lembrou que sempre procurou estabelecer o diálogo entre Executivo eLegislativo, mas em certas situações fica dificil. Parabenizou o senhor Cícero pelo trabalho benéfico aos estudantes que foi realizado emsua gestão quando Secretário Municipal. Em seguida, comentou sobre uma reunião havida entre o Executivo e Sindicato dos Servidoresda Educação onde foi falado sobre alguns assuntos. Desta forma indagou se houve respostas, o que foi dito pelo senhor Cícero que asalgumas respostas foi dada, mas há preocupação com relação a falta de pagamentos rescisórios. O vereador Vinicio fez um apelo ao Executivopara que responda com sensatez às reivindicações apresentadas pelo sindicato. Em resposta ao vereador José Luiz das Graças o senhorCícero Barbosa disse que a questão dos 40% do Fundeb vem causado polêmica desde o ano de 2009, uma vez que os transportadores dealunos terceirizados não recebiam corretamente e por isso foram pago com os 40%, mas a questão foi questionada e de acordo com respostaé legal fazer desta forma. Mas o pedido é para que sejam pagos os servidores efetivos e os terceirizados sejam pagos com outro recurso.Finalizando, o presidente, vereador Marcelo de Morais disse que a reivindicação de intermediação entre Executivo e Legislativo pararesolver a questão das rescisões. O presidente destacou a importância de haver um alinhamento entre Legislativo, Sindicato, Inpar para quepossa obter melhores condições aos servidores. O presidente finalizou solicitando ao senhor Cícero para que junto ao Sindicato se atentemao direcionamento correto do recurso do Fundeb.

INDICAÇÕES: Indicação nº 126 do vereador Paulo Cesar de Souza que solicita providencias para instalação de uma“Farmácia” ao lado da UPA, no prédio do Pronto Socorro. A finalidade de tal pedido, visa facilitar o acesso mais rápido aos pacientesnecessitados, haja visto a falta de farmácia naquela região. Indicações nºs 127, 128, 129 e 130 do vereador Luiz Benedito de Paula quesolicita o seguinte: 1º colocação de suporte com luminária no poste existente na rua Francisca da Silva Oliveira, em frente ao número 14,bairro Mushioni; 2º instalação de um poste de energia elétrica na rua Ana Maria, entre as ruas São Benedito e Francisco Guidi, bairro VilaRadaelli; 3º que construa calçadas na avenida Geraldo Pelúcio, entre a rua Aparecida P. Bulgari e a avenida Washington Martoni, bairro

Jardim Planalto e 4º que seja realizado manutenção da estrada dos Marques e Machados, nas proximidades da Igreja Nossa Senhora dasMercês. Indicação nº 131 da vereadora Maria Aparecida Cerize Ramos que solicita a instalação de uma grade de ferro na boca de loboexistente na rua Dr. Placidino Brigagão, nas proximidade da Praça Olegário Maciel (Estação Mogiana). Acontece que as bocas possuemdois vãos de entrada grandes, oferecendo assim, perigo para quem passa por ali, como também para quem estaciona o veículo e desce. Opresidente colocou as indicações em apreciação do plenário, as quais foram aprovadas e serão enviadas em nome da Casa.

ORDEM DO DIA: NOVOS PROJETOS: PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 1.006 – “Outorga o Título de CidadãoHonorário Paraisense ao senhor Cel. Edvaldo Piccinini Teixeira”, de autoria do vereador Sérgio Aparecido Gomes. O projeto foi consideradoobjeto de deliberação e enviado à Comissão de Finanças, Justiça e Legislação. PARECER DAS COMISSÕES: PROJETO DE LEI Nº4.815 – “Dispõe sobre a Criação do Programa Municipal de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – ACESSUAS Trabalho e dáoutras providências”, de autoria do Executivo Municipal. A Comissão de Finanças, Justiça e Legislação emitiu seu parecer favorável, o qualfoi aprovado. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. Pela ordem o vereador Vinicio José Scarano Pedroso apresentou sua justificativae solicitou que o projeto fosse colocado em pauta para 1ª e 2ª votações com dispensa de interstício. Com aprovação do plenário, o presidentecolocou o projeto em pauta para 1ª e 2ª votações o qual foi aprovado e enviado à Sanção. PROJETO DE LEI Nº 4.818 – “Altera o Artigoda Lei Municipal nº 3.172 de 03.04.2005 e dá outras providências”, de autoria do Executivo Municipal. A Comissão de Finanças, Justiçae Legislação emitiu seu parecer favorável, o qual foi aprovado. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. Pela ordem, o vereadorJerônimo Aparecido da Silva solicitou que o projeto fosse colocado em pauta para 1ª e 2ª votações com dispensa de interstício. Comaprovação do plenário o presidente colocou o projeto em pauta para 1ª e 2ª votações, o qual foi aprovado por unanimidade e enviado àSanção. 1ª VOTAÇÃO: PROJETO DE LEI Nº 4.788 - “Dispõe sobre parcelamento especial para quitação das dívidas e/ou débitosmunicipais realizados no PACE - Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual e no Centro Judiciário de Solução de Conflitos eCidadania - CEJUSC - do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e dá outras providências”, de autoria do Executivo Municipal.A Comissão de Finanças, Justiça e Legislação emitiu seu parecer favorável, à emenda apresentada pelo Presidente, vereador Marcelo deMorais. O parecer favorável foi aprovado. O projeto se encontra em pauta para 1ª votação. Pela ordem, o vereador José Luiz das Graçassolicitou que o projeto fosse colocado em pauta para 1ª e 2ª votações com dispensa de interstício. Com aprovação do plenário o presidentecolocou o projeto em pauta para 1ª e 2ª votações, o qual foi aprovado por unanimidade e enviado à Sanção. PROJETO DE LEI Nº 4.821- “Institui a Semana de Conscientização, Prevenção Combate a Depressão” de autoria dos vereadores Marcelo de Morais e Sérgio AparecidoGomes. O projeto foi aprovado em 1ª votação e se encontra em pauta para 2ª votação. Pela ordem, o vereador Sérgio Aparecido Gomessolicitou que o projeto fosse colocado em pauta para 2ª votação com dispensa de interstício. Com aprovação do plenário, o presidentecolocou o projeto em pauta para 2ª cotação, o qual foi aprovado e enviado à Sanção.

GRANDE EXPEDIENTE: O presidente vereador Marcelo de Morais registrou as presenças dos senhores Nivaldo eBijuliano e comentou que houve um comentário dentro desta Casa, que a presidência passa algumas informações para que os senhoresNivaldo e Bijuliano para que as mesmas sejam postadas em rede social. O presidente disse que jamais manda informações para terceirospublicar. Lembrou a data em que conheceu o senhor Bijuliano e atualmente dizem que o presidente passa informações. O presidente,vereador Marcelo de Morais registrou que não manda recado para os acontecimentos que há na cidade. Disse que quanto tem a certeza dealgum ato, o mesmo é publicado em seu perfil. Desta forma registrou em plenário os seus telefones de contato 99169-1226 e 99747-1232para que se houver interesse em alguém fiscalizar Whats App para obter informações sobre mensagens que são passadas, que fiquem avontade. O vereador Jerônimo Aparecido da Silva acrescentou que as Charges faz parte na vida de uma pessoa pública, que sempre recebecríticas e até mesmo elogios. Solicitando pela ordem, o vereador Vinicio José Scarano Pedroso cumprimentou os presentes e comentou sobreum fato ocorrido em uma Unidade de Saúde da Família em que foi agendada uma consulta as 15 horas e quando a paciente chegou a Unidadese encontrava fechada e sem a viso prévio. Disse que essas ocorrências não podem ocorrer. Com relação a revitalização da lagoa no bairroSan Genaro disse que está sendo realizada conforme a demanda. O vereador Vinicio Scarano prestou um esclarecimento com relação a criaçãoda Comissão Especial de Inquérito. Ressaltou que quando se propôs a concorrer um cargo político prometeu para os amigos mais próximosque jamais seria um Político Populista. Disse que quanto a Comissão Especial de Inquérito foi criada através de uma denuncia apresentadapelo vereador José Luiz das Graças, a assessoria do senhor Prefeito convidou os vereadores para uma reunião que discutiu sobre projetosem tramitação e na oportunidade foi prestado os esclarecimentos sobre a licitação de merenda escolar, mas nem todos os vereadores estavampresentes. Finalizando, o vereador Vinicio Scarano disse que quando a denuncia foi apresentada, procurou pelos responsáveis do setorda Prefeitura para obter melhores esclarecimentos, motivo pelo qual não assinou o pedido de instalação de uma Comissão de Inquérito.Disse que respeita muito a decisão do vereador José Luiz das Graças, mas que certamente a denuncia será apurada e os fatos esclarecidos.O vereador José Luiz das Graças pediu um aparte, e frisou que não falou que estava havendo superfaturamento, mas sim que havia um valorapresentado no mercado e um valor de mercadoria elevado, de acordo com o que foi licitado pela Prefeitura. Registrou ainda, que o tempoque uma empresa leva para receber pela mercadoria, não deve ser levado em conta em uma possível vinculação de valores apresentado emlicitação. O vereador Jerônimo Aparecido da Silva comentou sobre um vídeo apresentado pelo Executivo onde aparenta que somente overeador José Luiz das Graças é o culpado pela instalação da Comissão Especial de Inquérito. Disse que houve seis votos para a instalaçãoe todos são responsáveis. O presidente, vereador Marcelo de Morais disse que os servidores que compõe a Comissão de Licitação doExecutivo haviam ficado de vir a esta Casa prestar esclarecimentos, mas não compareceram. O presidente disse que independente dosservidores que estão imbuídos no tramite esta Casa vai realizar seu papel de fiscalizar. A vereadora Maria Aparecida Cerize Ramoscumprimentou os presentes e disse que muitas vezes gastamos energias com conversas que não levam a nada, infelizmente. Disse queacompanhando a rede social comentou sobre uma Nota apresentada pelo Executivo Municipal onde disseram que a criação de uma ComissãoEspecial de Inquérito seria um afronto ou desrespeito com os servidores. Disse que nem tem conhecimento de quem são os servidores queestão na licitação. Registrou que seu assinatura para a criação da Comissão de inquérito foi simplesmente para cumprir seu papel defiscalizar. Lamentou ainda, por outra afirmação do Executivo de que os servidores municipais não estão recebendo por culpa do Legislativoque não aprova um determinado projeto. Esclareceu que não ha nenhum desrespeito com servidores, tento na criação da CEI ou aprovaçãode Projeto. O vereador Lisandro José Monteiro cumprimentou os presentes ressaltando que a Comissão Especial de Inquérito foi formada,instalada e quem não deve não teme. Deixa a investigação dar andamento e se nada for apurado certamente será arquivada. Prosseguindo,o vereador Lisandro cumprimentou o senhor Bijuliano pelas charges e pelas enquetes apresentadas. Pela ordem, o vereador Ademir AlvesRoss prestou seus agradecimentos ao Departamento de Obras pelas obras realizadas e continuando comentou sobre os imóveis que estãosendo disponibilizados para venda. Disse que deve ser feita uma análise da possibilidade de venda, com relação a documentação. Manifestoucontrário também com relação a venda de todo imóvel, até porque vendendo todos imóveis não pagam todas as dívidas. Com relação a criaçãoda CEI disse que tem sua opinião e não assinou o pedido de criação por ter recebido as informações dos servidores que realizaram a licitação,mas registrou que não é contrário ao trabalho de fiscalização. O vereador Sérgio Aparecido Gomes pediu a palavra, e registrou que osvereadores tem a prerrogativa de solicitar a instauração de uma Comissão Especial de inquérito e nada impede de iniciar um trabalho defiscalização. Disse que há uma recomendação da Justiça para obter o cuidado com uma publicação envolvendo outras pessoas. Finalizoureportando que através do deputado Cássio Soares será entregue mais uma ambulância conquistada através de sua emenda parlamentar.Reportou ainda, que a Santa Casa de Misericórdia recebeu recursos através do deputado Odair Cunha para manutenção na parte elétricadaquele hospital. Prosseguindo a sessão o vereador Luiz Benedito de Paula informou a todos que o serviço de atendimento para adquiriro Cartão para o Idoso está sendo feito na Secretaria Municipal de Segurança Pública e necessita do comprovante de residência, documentopessoal e do veículo. Prosseguindo externou sua satisfação em homenagear as pessoas da cidade sem obter um custo alto para o Município,conforme era feito em outros anos. Continuando, solicitou envio de ofício à Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Transportesrequerendo que fosse viabilizado o conserto de uma boca de lobo existente no Km 9,7 da BR 491, entrada para a Empresa Olan Coffe.Solicitou ainda, que fosse enviado ofício à Secretaria Municipal de Obras requerendo que fosse tampado os buracos da Rua Inglaterra atéa Darcio Cantieri, tendo em vista que haverá festividades no recinto da Expar. Parabenizou ainda o Departamento de Obras pelo trabalhode restauração de Mata-Burros, Pontes, Poda de Árvores e também limpeza de Caixas Secas. Finalizou solicitou que fosse expedido ofíciopara um médico obstetra convidando para vir a esta Casa prestar esclarecimentos sobre a forma e quantidade de partos que há no Município.O presidente, vereador Marcelo de Morais em suas considerações finais parabenizou a servidora Nair Rodrigues pelo seu aniversáriocomemorado no último dia sete e continuando acusou o recebimento de dois ofícios que apresentam convênios firmados entre a CaixaEconômica e Município, onde dispõe de recursos para recapeamento de vias públicas. Disse que o convênio foi firmado sem intercessãode deputados, conforme consta. Disse que foi expedido um oficio através desta Casa para a Caixa Econômica requerendo detalhes sobre osconvênios que somam a quantia de 600 mil. O presidente finalizou requerendo envio de ofício à Santa Casa de Misericórdia requerendoque fosse enviada informações sobre a quantidade de funcionários que trabalham no período noturno, com seus respectivos horários dedescanso, bem como horário de refeição. O presidente colocou seu pedido em apreciação do plenário, o qual foi aprovado e será enviadoem nome da Casa. Nada mais havendo a tratar, o presidente declarou encerrada a sessão, da qual, para constar, lavrou-se a presente ata que,depois de lida e aprovada, será assinada pelos vereadores que compareceram à presente sessão.


Fiscais da Vigilância Sanitária da Prefeitura de São Sebastião do Paraíso,acompanhados de funcionários do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor(Procon), apreenderam queijos sem registro no órgão competente — o Serviço de InspeçãoFederal ou Estadual (S.I.F. ou S.I.E.), produtos com data de validade vencida e acondicionadosde forma irregular em supermercados da cidade, nas últimas semanas.

A Divisão de Vigilância Sanitária informa que vem realizando um trabalho defiscalização e orientação junto aos comércios do ramo alimentício. O objetivo é promover aqualidade da alimentação dos consumidores e evitar agravos à saúde. Desta forma, é feita aorientação e recomendação para que os donos de estabelecimentos não comercializem ouutilizem produtos em determinadas situações.

Entre as observações mencionadas pela Visa estão que o produto tenha registro noórgão competente. Os de origem animal (carne, leite, pescado, mel, cera de abelha, ovo e seusderivados) devem possuir registro no S.I.F. ou S.I.E.. Já as bebidas, como aguardente, devempossuir registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Quanto aos produtos embalados na ausência do consumidor, conforme estabelecidoem Resolução da Agência Nacional de Vigilância Saniária (Anvisa), de nº 259/2002, é precisoverificar alguns detalhes. Existem informações que são de caráter obrigatório, como denominaçãode venda do alimento, lista de ingredientes, conteúdos líquidos, identificação da origem, nomeou razão social e endereço do importador (no caso de alimentos importados) e mais identificaçãodo lote, prazo de validade, instruções sobre o preparo e uso do alimento, quando necessário.

Também é importante verificar as condições de conservação dos produtosestabelecidas pelo fabricante, quando produtos industrializados, ou as condições previstas emoutra Resolução da Anvisa (nº 216/2004), em relação aos alimentos manipulados para o consumo.

A Vigilância esclarece que estas práticas não observadas constituem infração sanitáriae quando constatadas durante as inspeções, sujeitam o infrator às penalidades previstas noCódigo de Saúde do Município (Lei Complementar 37/2012). Entre as penas previstas constamadvertência, apreensão e inutilização dos produtos, multa, interdição dos produtos ou doestabelecimento, entre outros. Desta forma, conta com a colaboração de todos osestabelecimentos para a correta aplicação da legislação sanitária, o que evita problemas duranteas inspeções e contribui para a manutenção da saúde da população.

Além disso, a ajuda da população é de extrema importância para o serviço da VigilânciaSanitária. Ao constatar irregularidades nos estabelecimentos sujeitos ao controle sanitário,recomenda-se que os órgãos responsáveis sejam informados, mesmo de forma anônima. Paratanto, podem ser acionados os telefones 3558-3639 e 3539-5003 ou através do e-mail:[email protected]. Colabore com a vigilância sanitária para proteção dasua saúde.

Visa orienta sobre origem econservação de alimentos

A realização da 2ª Feira de Desenvolvimento Tecnológico em Hortifruti (Destec-HF) ocorrida na quarta-feira, 25, no Parque de Exposição João Bernardes Pinto Sobrinho, emSão Sebastião do Paraíso, confirmou o sucesso do evento entre produtores e expositores.Foram realizadas quatro palestras sobre temas diversos relacionados a hortifrutis e tambémsobre o cultivo e comércio de flores, uma nova tendência de mercado que começa a serdesenvolvido no município. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário e aempresa Via Verde Consultoria anunciam que já iniciaram os estudos para a realização daterceira edição em 2018.

A feira de difusão tecnológica reuniu cerca de 15 empresas ligadas a setores comoirrigação, plantio protegido, sementes, insumo, equipamentos, revenda e serviços diversos. Oobjetivo proposto para a Destec-HF desde a sua primeira edição em 2015 é o de apresentarnovas tecnologias, tendências de mercado e técnicas de produção, ressaltando a potencialidadedos setores abordados. O evento reuniu participantes de mais de 20 cidades da região entreprodutores e expositores.

A abertura foi realizada pela vice-prefeita, Dilma Oliveira, que destacou a importânciado setor para o município. “A nossa economia depende muito da agricultura e temos em vocêsprodutores rurais uma força importantes para a geração de emprego e renda em nossa cidade”,anunciou. O prefeito Walker Américo Oliveira, também esteve na 2ª Destec-HF. “Vocês estãode parabéns, por esta realização, estão em busca de conhecimento, de novidades e nóscontinuaremos fazendo o que for preciso dentro da administração para ofertar condições demelhorar e ampliar a produção e oferecendo estradas em condições para escoar a produção,como já temos feito patrolando as estradas,reformando pontes e mata-burros e promovendoestes eventos para auxiliar o setor”, disse.

Paulo César Stripari, técnico agrícola em Passos, participou do evento pela segundavez. “A feira é bastante técnica,apresenta muitas novidades e apresenta soluções para osproblemas do setor. Vejo com grande importância e considero de muita valia, porque saiodaqui satisfeito pelas informações obtidas. Quem tem interesse na área aqui tem soluçao”,comenta. O vereador Wellington dos Reis Santos, o Tom, de Fortaleza de Minas também éprodutor de figo e veio atrás de novas informações. “A gente vê que o pessoal está no caminhocerto, e busca de melhoramento. Dependemos da fruticultura e a feira é algo muito bom paraa gente da região que estamos buscando crescimento e aqui encontramosas informaçõescertas”, avalia.

O prefeito de São Tomás de Aquino, José Carlos Pimenta foi um dos participantesda Destec-HF. “Estamos tentando implantar em nossa cidade um trabalho semelhante ao queé feito em Paraíso, ligado a horticultura e viemos aqui conhecer como funciona e quais são asnovidades do setor. É importante aprender, principalmente em um lugar onde tem muitainformação e pessoas que já estão no meio e são dispostas a nos ajudar, vale muito”, afirma.Ele disse ainda que hoje se faz necessário ter conhecimento para se obter melhores resultados.“Aqui aprendemos a fazer bem feito e do jeito certo”, completa.

Produtor de HF na região do Barreiro, em Paraíso, Cleiton Moreira Amancio, avaliacomo muito boa a realização da feira e a participação dos companheiros no evento. “Mostraque estamos diversificando e o foco não é só café. Existem alternativas e mercados diferentescomo para nós que produzimos hortaliças e a cada ano aumentamos a variedade a produtividade”,analisa. Ele frisa que a Destec é oportunidade de buscar informação e conhecimento. “Temosacesso as novidades em tecnologia e produtos para serem utilizados no campo. Todos estãocolaborando e com esta mesma união nossos mercados só tendem a crescer cada vezmais”,observa.

Próxima edição — Para a secretária Yara de Lourdes Souza Borges o resultadofinal da feira foi excelente, com bom número de participantes. “O pessoal vem comparece, tirasuas dúvidas nas palestras que são oferecidas dentro do contexto que eles precisam”, comenta.Ela reafirma que o sucesso do empreendimento é um estímulo para já começar a pensar noevento do próximo ano. “Sem dúvida já começamos a olhar para 2018 e planejarmos umanova organização para atendermos os anseios dos nossos produtores rurais”.

Parceiro na organização da 2ª Destec-HF, Henry Pimenta, consultor da Viia Verde,avalia a feira como muito positiva.“Foi um trabalho de superação em alguns momentos, devidosa alguns problemas técnicos que foram superados. É uma feira que foi muito bem aproveitadacom várias novidades, com especialistas em hidroponia, cultivo de figo verde e a novidade queé o plantio de flores que pode ser um novo mercado em nossa região”. Ele afira que o alcanceda feira supera os limites do município. “O pessoal da região e local, dão muito valor a tudoisso e é uma fator que nos estimula a nos preparar para a próxima Destec-HF em 2018”,finaliza.

Destec-HF confirma sucessoe prepara edição 2018

DICAS PARA CICLISTAS


No dia 18 de outubro, um grupo de 25 educadores da rede municipal de Educaçãode São Sebastião do Paraíso, visitou em São Paulo, a Escola Municipal de Ensino Fundamentalpresidente Campos Salles, situada na Estrada das Lágrimas, no bairro de Heliópolis, zona sulda capital paulista. Essa escola é uma referência em inovação na educação e tem como princípiosnorteadores em seu projeto político e pedagógico que tudo passa pela educação, sendo aescola centro de liderança na comunidade onde atua com autonomia; responsabilidade esolidariedade.

Inspirada na experiência portuguesa da Escola da Ponte e norteada pelos princípiosda educação integral, a Campos Salles decidiu distanciar-se do tradicional padrão de aulas de45 minutos, ministradas por um único professor, criando, junto à comunidade e à família, umprojeto inovador.

“Percebemos que a mudança mais radical e simbólica neste processo pelo qual aescola é até hoje lembrada, foi a derrubada das paredes das salas de aula, formando salões deestudo”, afirma Amélia Arrabal Fernandez, coordenadora pedagógica da escola. As mesasdeixaram de ser individuais e os estudantes se organizam em pequenos grupos, realizandoatividades distintas. Como forma de exercitar sua autonomia, os alunos procuram resolver asquestões entre si, recorrendo a um dos educadores de prontidão à medida que encontramdificuldade. “O intuito é permitir o trabalho colaborativo entre os alunos e uma gestãocompartilhada entre professores”, completa a coordenadora.

Além disso, no lugar da aula expositiva, os estudantes recebem roteiros de estudo,por meio dos quais desenvolvem percursos de aprendizagem individuais e em grupo sobre asdiversas áreas do conhecimento (português, matemática, ciências, história, entre outras). Há,também, a preocupação de que esses roteiros estimulem a interdisciplinaridade e, porconsequência, o pensamento e a investigação contextualizada.

De acordo com os participantes, foi uma manhã de reflexão e troca de experiência.A equipe conheceu o espaço físico da escola, alunos, funcionários e pôde refletir acerca dasfunções reais de um educador. Para a assessora pedagógica de inclusão, Jeane Tenorio, avisita possibilitou uma observação de prática educativa pautada na gestão democrática: “Voltamoscom o sentimento de que é possível melhorar ainda mais as nossas escolas municipais e,como diz o poeta, então vamos sonhar, companheiros, sonhar ligeiro, sonhar em mutirão;partimos de um sonho para a construção da escola que queremos, finaliza”.

No período da tarde, os educadores visitaram a Pinacoteca do Estado, tendo aoportunidade de apreciar obras de diversos artistas, os quais retratam nossa gente, nossahistória, lutas e conquistas, assim como a diversidade de nosso povo.

Professoras visitam escolainovadora em São Paulo

O aluno João Gabriel da Silva, estudante do 5º ano do Ensino Fundamental da E. M.Napoleão Volpe (zona rural) venceu o concurso de redação promovido pelo Programa deEducação Ambiental Campo Limpo, realizado pelo Instituto Nacional de Processamento deEmbalagens Curriculares Nacionais (Inpev). João foi um dos quase 50 alunos da escola queparticiparam do concurso e teve seu trabalho reconhecido. Ele receberá um tablet, a professoracoordenadora, Letícia Silva de Souza e a escola também receberão prêmios que deverão serentregues em data a ser confirmada pela organização.

Neste ano o concurso teve a participação de 2.060 escolas de 274 municípios,atingindo mais de 210 mil alunos de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Na E. M. NapoleãoVolpe participaram 24 alunos do 4º ano e 20 do 5º ano. Conforme a coordenadora pedagógicada escola, Patrícia Emiliane da Silva,o resultado é muito gratificante. “Há vários anos queparticipamos deste projeto. Toda a escola é mobilizada nas atividades multidisciplinares quesão desenvolvidas, através das tarefas, dos trabalhos e jogos que são realizados”, explica.Também colaborou com os estudantes da Napoleão Volpe a bibliotecária Maria Jovitada Silva.

“Escola Sustentável” e “Resíduos sólidos: responsabilidade compartilhada” foramos temas propostos para serem trabalhados neste ano. “Tivemos aulas e trabalhos muitoproveitosos, as nossas turmas são boas, os alunos assimilaram muito bem as ações que forampropostas e ficamos orgulhosos e felizes com os resultados alcançados”, disse a coordenadora.Inicialmente os trabalhos produzidos passam por uma seletiva nos municípios e posteriormenteas redações e desenhos são reunidos nacionalmente. Uma comissão formada por especialistasfaz a escolha dos vencedores.

Pelo 1º lugar no concurso, a professora Patrícia Emiliana receberá um notebook e aescola um projetor multimídia. “Tudo isso é muito importante, utilizamos estes equipamentostecnológicos para incrementar as nossas aulas e tudo isso possibilita que trabalhemos comconteúdos mais interessantes e permite promovermos aulas mais dinâmicas com nossos alunos”,acrescenta a coordenadora.

O Dia Nacional do Campo Limpo na Escola é uma das iniciativas promovidas paracomemorar a data e leva às crianças do Ensino Fundamental uma programação especial, queinclui apresentação teatral, exposição de desenhos, gincanas, passeios ecológicos e produçãode materiais com temas ambientais. Neste ano o programa fez a distribuição de oito mil kitspedagógicos com destaque para um vídeo educativo que introduz o conteúdo e ajuda oseducadores para uso em sala de aula.

Estudante da escola Napoleão Volpevence concurso nacional de redação

320 visa orienta sobre origem e conservação de alimentos ... · ... no dia 28 de agosto. ......

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