31º congresso da aiglp razões econômicas sustentáveis a garantia do poder do regulador sindicato...
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31º Congresso da AIGLPRazões Econômicas Sustentáveis A garantia do poder do regulador
Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo
Uma análise sobre superação da Crise Brasileira
• Pessimismo sobre a capacidade de recuperação;• No caso do Brasil, agravada por instabilidade política
e denúncias de corrupção contra grandes conglomerados econômicos;
• Freado o investimento - ciclo de desgaste da economia;
• Urgência por um ambiente favorável aos negócios para a retomada dos investimentos;
• Infraestrutura é crítico;• Isto depende de:
Situação macroeconômica; Ambiente Político; Mas também da percepção oriunda do risco ligado aos
investimentos em setores altamente regulados.
Uma análise sobre superação da Crise Brasileira
Fim do ciclo de commodities diminui capacidade de investimento público
Incentivar investimentos privados é fundamental para superar a crise
Fotografia do Brasil quanto a infraestrutura –
Competitiviness Index
• Pilar 1: Instituições (94º)
• Pilar 2: Infraestrutura (76º)
• Pilar 3: Ambiente Macroeconômico (85º)
• Pilar 4: Saúde e Educação Primária (77º)
• Pilar 5: Educação Superior e Capacitação Profissional (41º)
• Pilar 6: Eficiência dos Mercados de Bens (123º)
• Pilar 7: Educação do Mercado de Trabalho (109º)
• Pilar 8: Desenvolvimento do Mercado Financeiro (53º)
• Pilar 9: Disponibilidade Tecnológica (58º)
• Pilar 10: Tamanho do Mercado (9º)
• Pilar 11: Sofisticação Empresarial (47º)
• Pilar 12: Inovação (62º)
• Requerimentos mínimos • Propulsores de eficiência • Inovação e sofisticação dos fatores
Fonte: WEF (2014-15). Elaboração: LCA.
FATORES DE BASE(Factor – Driven)
(83º)
FATORES DE EFICIÊNCIA(Efficiency – Driven)
(42º)
FATORES DE INOVAÇÃO(Inovation – Driven)
(56º)
Competitividade é crucial. Brasil ocupa 57a posição em 144
economias do Fórum Mundial.
Fonte: LCA , com base em GCR 2014/2015 - World Economic Forum.
Necessidade clara na Infraestrutura.
Oportunidade de melhoria Regulatória.
No pilar Instituições, o Brasil é:
143º em peso da regulação governamental (Venezuela 144º)
137º em eficiência dos gastos públicos.
No pilar Infraestrutura, o Brasil é:
122º em qualidade de infraestrutura portuária
122º em qualidade das rodovias
95º em qualidade das ferrovias
37º em penetração de telefonia móvelÍndice de Competitividade WEF
Infraestrutura(Nota de 1 a 7)
3,6
4,0
4,2
4,2
4,3
4,8
5,8
6,0
6,1
6,1
Índia
Brasil
China
México
África do Sul
Rússia
EUA
França
Alemanha
Japão
Regulação
1,9
2,8
2,8
2,9
2,9
3,4
3,5
3,6
3,6
4,1
Brasil
África do Sul
França
México
Rússia
EUA
Japão
Alemanha
Índia
China
Obs: Total de 144 economias
Fonte: LCA , com base em GCR 2014/2015 - World Economic Forum.
Falta de infraestrutura dificulta desenvolvimento econômico
Setor Efeito Impacto Fonte
Logística Custo anual gerado pela ineficiência dos portos, ferrovias e hidrovias.
12% do PIBGanho de R$ 500 bilhões se atingisse os atuais níveis americanos de custo (2013)
Boston Logistics GroupFundação Dom Cabral
Mobilidade Urbana
Minutos diários em congestionamentos 82 minutos/dia (2014) FGV Projetos
Conversão do tempo perdido no trânsito em horas trabalhadas
R$ 300 bilhões por ano (2014) FGV Projetos
Energia
Atraso dos empreendimentos de geração e transmissão
R$ 6,6 bilhões em 2014 PSR
Aumento de tarifas devido às perdas de energia na distribuição do sistema elétrico
R$ 6,7 bilhões em 2014 Estimativas LCA
Queda nas receitas e arrecadação de impostos devido às perdas de energia na distribuição do sistema elétrico
R$ 14,8 bilhões em 2014 Estimativas LCA
Déficit de Geração Hídrica (GSF) R$ 19 bilhões em 2014 PSR
Petróleoe Gás
Aumento de custos com importação de gasolina e diesel da Petrobras
Aumento de R$ 29 bilhões em 2013 para R$ 76 bilhões em 2020
CBIE
Defasagem dos preços domésticos de combustíveis
Perda anual seja de cerca de R$ 16 bilhões (2013)
CBIE
SaneamentoBásico
Impacto total da universalização do saneamento básico
R$ 329,8 bilhões (2013)CEBDS
Impactos comparados ao PIB
PIB - valores correntes – Brasil - 2008 a 2014
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.(1) Com base nos dados preliminares de Contas Nacionais Trimestrais.
PIB - valores correntes(Bilhões de reais)
2008 3.108
2009 3.328
2010 3.887
2011 4.375
2012(1) 4.713
2013(1) 5.158
2014(1) 5.521
Impactos somam algo próximo a 22% do PIB 2014.
Quanto a economia brasileira ganharia caso esses recursos perdidos
fossem investidos de forma eficiente?
Potenciais recursos adicionais na economia brasileira, ao longo de um ano, em reais de 2015 [1]
Fonte e Elaboração: LCA.
[1] As perdas indicadas na tabela resumo, setor a setor, foram anualizadas e deflacionadas para o ano de 2009, de forma a ficarem compatíveis com os dados do IBGE disponíveis para a elaboração da MIP. Os resultados finais foram novamente deflacionados, de forma a serem apresentados em reais de 2015.
Recursos potencialmente economizados (R$ bilhões de 2015)Logística 580,0
Saneamento básico 382,6
Mobilidade urbana 327,1
Refino e produção de combustíveis 68,6
Energia elétrica 51,3
Aumento da produção ou investimento em um setor específico
EFEITO DIRETO
Renda, emprego e tributos agregados
EFEITO INDIRETODisseminado pela economia
EFEITO RENDAConsumo das famílias
Ofertantes de Insumos
Demandantes de produtos
Os parâmetros compilados referem-se exclusivamente aos custos gerados por ineficiências de infraestrutura, não incluindo questões relacionadas ao ambiente macroeconômico e institucional.
Pacificar entendimentos com investidores
• Há necessidade de que se reconheça que os Países precisam atrair investimentos privados para infraestrutura;
• Marco regulatório deve ser compatível com este objetivo;
Importância aos investimentos; Previsibilidade; Transparência;
Pacificar entendimentos com investidores
• Papel dos Agentes Reguladores.
Papel de agente de estado; Independentes; Fortalecidos; Com notório saber; Com poderes dados pelo Legislativo; Precisam estabelecer uma boa base
de evidências para tomada de decisões.
Pacificar entendimentos com investidores
• Privados desejam agente regulador forte, com velocidade, com poder discricionário, com independência, mas:
Comprovar razões econômicas para suas tomadas de decisão.
• Uma boa regulamentação:
Garantia de qualidade; Capacidade de aferição e controle; Fiscalização vigorosa; Regras simples e atrativas; Regras sustentadas com base em
estudos microeconômicos.
Pacificar entendimentos com investidores
• Perguntas a serem feitas (SÃO FEITAS?): Por que existe esta norma? Como se beneficia a sociedade? Que custo gera para a sociedade? Existe modelo mais simples? Por que criar nova norma?
• Como as agências podem sair ainda mais fortes?
Ritos de participação social válidos; Sociedade merece conhecer cálculos
das razões econômicas;o Qual o lucro para sociedade?o Criar espaço para debate;o Afastar imprecisões.
Confiança
• A atração de capital privado deve ser entendido como uma necessidade.
• Oportunidade para gerar riqueza e superar crises.
• Agentes reguladores tem papel muito mais importante do que se atribui a eles.
Sergio Bandeira de MelloPresidente Executivo
[email protected]+55 21 3078-2850
Muito Obrigado!Gracias!