3. termo de referncia para a elaborao de planos de gerenciamento de resduos slidos[1] - cópia

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TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS – PMGIRS

1. JUSTIFICATIVA

O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do Plano

Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos, conforme previsto no Art. 19,

da Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que dispõe sobre Política Nacional de

Resíduos Sólidos, e o Art. 50 e Art. 51, do Decreto 7.404, de 23 de dezembro de

2010Municipal 983/2004, que Regulamenta a mesma:

Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

2. OBJETIVO

O objetivo central do presente Termo de Referência é o atendimento ao que

dispõe a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O PMGIRS, então deverá apontar e

descrever as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, contemplando os

aspectos referentes à não geração, redução, reutilização, reciclagem e disposição

final ambientalmente adequada do rejeito.

O PMGIRS deverá conter ainda a estratégia geral dos responsáveis pela geração dos resíduos para proteger a saúde humana e o meio ambiente, conforme dispõe a Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010 e o Decreto Federal que a regulamenta.

3. DISPOSIÇÕES GERAIS

3.1. Equipe Técnica

O PMGIRS deve ser elaborado por profissional ou equipe técnica habilitada, cadastrada no IPAAM, acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

4. O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

4.1 Diagnóstico da Situação Atual

Esta etapa deverá incluir os seguintes aspectos:

− Identificação da Prefeitura e de seu titular, com endereço completo e meio de contato;

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− Caracterização dos resíduos gerados contendo: identificação das origens distintas, volume, caracterização física, sistema de acondicionamento, coleta, transporte, e formas de tratamento e disposição final;

- Identificação de áreas de disposição inadequada de resíduos e áreas contaminadas e respectivas medidas saneadoras; e

- Serviços públicos e infraestrutura;

- Atividades econômicas;

- Organizações associativas;

- Aspectos legais;

- Estrutura administrativa;

- Estrutura operacional;

- Aspectos sociais;

- Estrutura financeira, controle de custos e investimentos;

- Educação ambiental;

- Propostas existentes;

- Bibliografia.

4.2 Diretrizes – Proposta de manejo dos resíduos

II - identificação das áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o § 1o do art. 182 da Constituição e o zoneamento ambiental, quando houver;

III - identificação da possibilidade de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando a economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais;

IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento ou ao sistema de logística reversa, conforme os arts. 20 e 33 da Lei nº 12.305, de 2010, observadas as disposições deste Decreto e as normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS;

V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotadas nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, em consonância com o disposto na Lei nº 11.445, de 2007, e no Decreto no 7.217, de 21 de junho de 2010;

VI - regras para transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 da Lei nº 12.305, de 2010, observadas as normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS, bem como as demais disposições previstas na legislação federal e estadual;

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VII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização pelo Poder Público, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos;

VIII - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização, a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos;

IX - programas e ações voltadas à participação de cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, quando houver;

X - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observado o disposto na Lei nº 11.445, de 2007;

XI - metas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos;

XII - descrição das formas e dos limites da participação do Poder Público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da Lei nº 12.305, de 2010, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

XIV - periodicidade de sua revisão.

OBS.: No PMGIRS de municípios acima de 20,00 habitantes na sede, acrescenta-se os incisos da Lei 12.305, Art. 19:

VI - indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos;

IX - programas e ações de capacitação técnica voltados para sua implementação e operacionalização;

XII - mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda, mediante a valorização dos resíduos sólidos;

XVI - meios a serem utilizados para o controle e a fiscalização, no âmbito local, da implementação e operacionalização dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos sistemas de logística reversa previstos no art. 33;

XVII - ações preventivas e corretivas a serem praticadas, incluindo programa de monitoramento;

5. CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

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Como subsídio à elaboração do Plano, sugere-se complementarmente, consultar as normas e referências bibliográficas sobre o assunto, destacando-se as aqui selecionadas.

− Lei Federal 9605, de 12 de fevereiro de 1998: Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências;

− Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010. Dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos;

- Decreto Federal

− Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999: Pilhas e baterias – Dispõe sobre a destinação final de pilhas e baterias;

− Resolução CONAMA 258 de 26 de agosto de 1999: Coleta e destinação final adequada aos pneus inservíveis;

− Resolução CONAMA 263 de 12 de novembro de 1999: Pilhas e baterias – Inclui o inciso IV no Artigo 6º da Resolução CONAMA 257 de 30 de junho de 1999;

− Resolução CONAMA 275 de 25 de abril de 2001: Estabelece o código de cores para diferentes tipos de resíduos;

− Resolução CONAMA 313 de 29 de outubro de 2002: Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais;

− Resolução CONAMA 316 de 29 de outubro de 2002: Procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico dos resíduos;

− Resolução CONAMA 404, de 11 de novembro de 2008. Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos.

− Norma da ABNT – NBR 1.183 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos;

− Norma da ABNT – NBR 7.500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais;

− Norma da ABNT – NBR 9.190 – Classificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo;

− Norma da ABNT – NBR 9.191 – Especificação de sacos plásticos para acondicionamento de lixo;

− Norma da ABNT – NBR 10.004 – Resíduos Sólidos – Classificação;

− Norma da ABNT – NBR 10.005 – Lixiviação de Resíduos – Procedimento;

− Norma da ABNT – NBR 10.006 – Solubilização de Resíduos – Procedimento;

− Norma da ABNT – NBR 10.007 – Amostragem de Resíduos – Procedimento;

− Norma da ABNT – NBR 10.703 – Degradação do Solo - Terminologia;

− Norma da ABNT – NBR 11.174 – Armazenamento de resíduos classe II – não inertes e III - inertes;

− Norma da ABNT – NBR 12.235 – Procedimentos para o Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;

− Norma da ABNT – NBR 13.221 – Transporte de resíduos.;

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- Norma da ABNT 8418 - Apresentação de Projetos de Aterros de Resíduos

Industriais Perigosos;

- Norma ABNT 8419 - Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos

Sólidos Urbanos;

- Norma ABNT 10.157 - Aterros de Resíduos Perigosos - Critérios para Projeto,

Construção e Operação;

- Norma ABNT 13.896 - Aterros de Resíduos Não Perigosos - Critérios para Projeto,

Implantação e Operação.

OBS: As normas não têm força de lei, porém, indicam as ações e parâmetros a serem observados em situações específicas. As principais normas são editadas pela: