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JBCA – Jornal Brasileiro de Ciência Animal 2013 6 (11): 418 - 426.
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Aspectos anatomopatológicos da esporotricose felina
Anatomopathological aspects of feline sporotrichosis
Aspectos anatomopatologicos de esporotricosis felina
Maria Aparecida da Silva1*, Raphael Mansur Medina2, Rachel
Bittencourt Ribeiro2, Renato Luiz da Silveira3 e
Eulógio Carlos Queiróz de Carvalho4
Resumo
Esporotricose é uma micose subcutânea piogranulomatosa de caráter
zoonótico causada pelo fungo Sporothrix sp.. A contaminação dos animais
ocorre principalmente por mordedura e/ou arranhaduras. No animal
contaminado a doença pode se manifestar na forma cutânea localizada,
cutânea linfática e disseminada. Na histopatologia os Sporothrix sp.
apresentam-se, leveduriformes, ovais ou alongados e em forma de
charuto, livres ou no interior de macrófagos. No exame microbiológico, por
ser um fungo dimórfico, as formas variam de acordo com a temperatura em
que são cultivados. Este trabalho visa relatar um caso de esporotricose em
gato. As amostras para histopatologia foram colhidas de lesão cutânea
ulcerativa da face próxima à região da narina, de um felino, macho, SRD,
com 5 anos de idade. O material estava fixado em formalina neutra
tamponada a 10% e foi processado por inclusão em parafina. Cortes com 5
µm de espessura obtidos em micrótomo rotativo foram corados pelos
métodos de hematoxilina-eosina (HE) e Grocott-Gomori methenamine-
silver (GMS) para pesquisa de fungo. A microscopia em HE revelou
infiltrado de mononucleares com predomínio de macrófagos formando um
1 Doutoranda do curso de pós-graduação em Ciência Animal. Laboratório de Morfologia e Patologia
Animal (LMPA), Setor de Patologia Animal (SPA), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF). *E-mail: [email protected] 2 Mestrando(a) do curso de pós-graduação em Ciência Animal. Laboratório de Morfologia e Patologia
Animal (LMPA), Setor de Patologia Animal (SPA), UENF. 3 DSc. Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF).
4 Professor de Anatomia Patológica. Laboratório de Morfologia e Patologia Animal (LMPA), Setor de
Patologia Animal (SPA), UENF.
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granuloma. No citoplasma dos macrófagos impressionavam estruturas
arredondadas e ovaladas que, submetidas ao GMS apresentavam-se com
coloração enegrecida. Diante dos achados em HE e GMS foi possível
concluir que a lesão ulcerativa na face do animal era uma micose pelo
Sporothrix sp..
Palavras chave: Lesão ulcerativa, micose cutânea, Sporothrix sp.
Abstract
Sporotrichosis is a subcutaneous pyogranulomatous zoonotic mycosis
caused by the fungus Sporothrix sp.. The transmission and subsequent
contamination of animals occurs primarily due to biting and/or scratching
injury. The disease can manifest as localized cutaneous, lymphatic
cutaneous and disseminated lesions. The histopathologic features of
Sporothrix sp. include yeast appearance with oval or elongated cigar-
shaped, free or within macrophages. At the microbiological essay, being a
dimorphic fungus, morphology varies according to the temperature at which
it is grown. This paper aims to report a case of sporotrichosis in a feline
patient, 5 years old male mongrel. Samples for histopathology were
collected from cutaneous ulcerative lesions at the muzzle, close to the
nostrils. The samples were fixed in buffered-formalin 10% and were
embedded paraffin embedding. Five micrometers thick slices were obtained
and the slides were mounted and stained with hematoxylin-eosin (HE) and
GrocottGomori methenamine-silver (GMS), which is a special stain to
highlight fungus organisms. Microscopy of the HE stained slides revealed
mononuclear infiltrate, predominantly macrophages, forming a granuloma.
In the cytoplasm of those macrophages, round to oval structures presented
with black staining when GMS was employed. Given the microscopic
findings, it was concluded that the ulcerative lesions on the face of the
feline patient was caused by Sporothrix sp. infection.
Keywords: ulcerative lesion, ringworm skin, Sporothrix sp.
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Resumen
La esporotricosis es una micosis subcutánea piogranulomatosa de carácter
zoonótica causada por el hongo Sporothrix sp.. La contaminación de los
animales ocurre principalmente por mordedura y/o arañazos. En el animal
contaminado la enfermedad se puede manifestar en la forma cutánea
localizada, cutánea linfática y diseminada. En la histopatología los
Sporothrix sp. se presentan levaduriformes, ovales o alargados y en forma
de cigarrillo, libres o en el interior de macrófagos. En el examen
microbiológico, por ser un hongo dimórfico, las formas varían de acuerdo
con la temperatura en que son cultivados. El objetivo de este trabajo fue
relatar un caso de esporotricosis en gato. Las muestras para histopatología
fueron colectadas de una lesión cutánea ulcerativa de la cara, próxima a la
nariz, de un felino macho, sin raza definida, con 5 años de edad. El
material estaba fijado en formalina neutra tamponada a 10% y fue
procesado por inclusión en parafina. Cortes con 5 µm de espesor
obtenidos en micrótomo rotativo fueron coloreados por el método
hematoxilina-eosina (HE) y Grocott-Gomori methenamine-silver (GMS)
para estudio del hongo. La microscopia en HE revelo infiltrado de
mononucleares, con predominio de macrófagos, formando un granuloma.
En el citoplasma de los macrófagos se encontraron estructuras
arredondeadas y ovaladas que, sometidas a GMS presentaban coloración
ennegrecida. Delante de los hallazgos en HE y GMS, fue posible concluir
que la lesión ulcerativa en la cara del animal era una micosis por el
Sporothrix sp..
Palabras clave: Lesión ulcerativa, micosis cutánea, Sporothrix sp.
Introdução
A esporotricose é uma micose
subcutânea piogranulomatosa de caráter
zoonótico causada pelo Sporothrix sp.,
de distribuição cosmopolita e de
crescimento em solo quente e úmido1.
Embora os fungos do complexo
Sporothrix schenckii apresentem
distribuição mundial eles são mais
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frequentes em áreas tropicais e
subtropicais com temperatura entre 15-
25°C e umidade em torno de 90%2.
Geralmente, as infecções pelo
Sporothrix schenckii ocorrem através
de ferimentos ou arranhões com
espinhos ou farpas de vegetais
contaminados, mordeduras e
arranhaduras durante brigas e
lambeduras de animais infectados3.
No entanto, alguns casos de
infecções sem trauma prévio já foram
relatados, mas são raros4. Em
humanos, a infecção pode ocorrer
por feridas cutâneas contaminadas
com exsudatos de gatos infectados5.
No animal contaminado a
esporotricose pode se manifestar de
forma cutânea localizada, cutânea
linfática e disseminada1. Nos gatos
as lesões ocorrem principalmente na
cabeça, na região distal dos
membros e na base da cauda6. Em
humanos os sinais clínicos são
semelhantes aos dos gatos5, no
entanto o S. schenckii pode causar a
síndrome oculoglandular de Parinaud
(SOP)7. A forma disseminada ou
sistêmica pode decorrer em quadros
de imunossupressão. As pessoas
que trabalham com madeira, plantas,
flores, animais contaminados e em
laboratórios que isolam o fungo
apresentam maior risco de contrair a
doença, fato que faz com que a
esporotricose seja considerada uma
doença ocupacional8.
Dentre os profissionais que
trabalham com animais contaminados,
os que realizam cuidados veterinários
em gatos infectados com Sporothrix
spp. estão sob alto risco de infecção,
uma vez que os gatos comumente
produzem número elevado do
microrganismo nas fezes e lesões
(tecidos e exsudatos). Os cães, por
eliminarem poucos Sporothrix spp.
em exsudatos, apresentam menor
risco zoonótico5.
O tratamento pode ser realizado
com iodeto de potássio9, fluconazol,
itraconazol ou cetoconazol5. Os sinais
clínicos e o tratamento podem variar de
acordo com a espécie de Sporothrix
schenckii10.
Objetivou-se com este trabalho
relatar e revisar um caso de
Esporotricose felina com ênfase para o
diagnóstico histopatológico.
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Relato de Caso
Um felino macho, SRD, com
cinco anos de idade e lesão
na região de face, próximo
foi atendido em um consultório
veterinário. O médico
colheu uma amostra da lesão para
histopatologia. Esta foi fixada em
formalina neutra tamponada a 10% e
encaminhada ao Setor de
Patológica Veterinária, do Hospital
Veterinário, da Universidade Estadual
do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
O processamento foi
inclusão em parafina, com
5µm de espessura obtidos em
micrótomo rotativo. Foram corados
Figura 1: Esporotricose cutânea felina. de formações arredondadas e ovaladas de
e Ciência Animal 2013 6 (11): 418 - 426.
Um felino macho, SRD, com
lesão ulcerativa
na região de face, próximo à narina,
foi atendido em um consultório
édico veterinário
da lesão para
foi fixada em
formalina neutra tamponada a 10% e
o Setor de Anatomia
, do Hospital
Veterinário, da Universidade Estadual
luminense Darcy Ribeiro.
mento foi feito por
, com cortes de
m de espessura obtidos em
oram corados
pelo método de hematoxilina
(HE). Devido à suspeita de uma
infecção fúngica, alguns cortes foram
corados pelo método
methenamine-silver (GMS)
A microscopia em HE revel
reação granulomatosa com
mononucleares e
macrófagos. No citoplasma dos
macrófagos observa
arredondadas e ovaladas
GMS tais estruturas apresenta
enegrecidas (Figura 2)
histopatológicos em HE e GMS
permitiram concluir que a lesão
ulcerativa no felino
cutânea por Sporothrix
Figura 1: Esporotricose cutânea felina. Numerosos macrófagos (seta) atulde formações arredondadas e ovaladas de Sporothrix sp. H.E. Objetiva 40
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de hematoxilina-eosina
suspeita de uma
infecção fúngica, alguns cortes foram
corados pelo método Grocott-Gomori
silver (GMS).
A microscopia em HE revelou
granulomatosa com células
predomínio de
o citoplasma dos
macrófagos observaram-se estruturas
arredondadas e ovaladas (Figura 1). No
s estruturas apresentaram-se
(Figura 2). Os achados
histopatológicos em HE e GMS
concluir que a lesão facial
era uma micose
Sporothrix spp.
Numerosos macrófagos (seta) atulhados sp. H.E. Objetiva 40X.
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Figura 2: Esporotricose cutânea felina. Numerosos macrófagos ativos atulhados de formações negras arredondadas e ovaladas de Objetiva 40X.
Discussão
O felino do relato é um macho
de cinco anos. Um estudo encontrou
número maior de machos acometidos
pela esporotricose, com idades que
variavam de oito meses a sete anos
Os machos, provavelmente, são mais
acometidos pela doença por
apresentarem maior predisposição em
se envolverem em episódios de brigas
e facilmente serem arranhados ou
mordidos e consequentemente se
contaminarem.
e Ciência Animal 2013 6 (11): 418 - 426.
Figura 2: Esporotricose cutânea felina. Numerosos macrófagos ativos atulhados de formações negras arredondadas e ovaladas de Sporothrix sp.
O felino do relato é um macho
Um estudo encontrou
úmero maior de machos acometidos
, com idades que
meses a sete anos11.
Os machos, provavelmente, são mais
acometidos pela doença por
apresentarem maior predisposição em
se envolverem em episódios de brigas
e facilmente serem arranhados ou
mordidos e consequentemente se
A lesão no felino des
ocorreu na cabeça
região distal dos membros e a base
da cauda são os locais mais comuns
da ocorrência da esporotricose
cutânea6,9,12. Há também relatos de
esporotricose conjuntival em
felinos13.
Na histopatol
estudo, observou-se a formação d
piogranuloma e de leveduras no
interior de macrófagos
permitiu o diagnóstico
Sporothrix sp. uma vez que, para
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Figura 2: Esporotricose cutânea felina. Numerosos macrófagos ativos atulhados sp. (setas). GMS.
A lesão no felino deste relato
a cabeça. A cabeça, a
região distal dos membros e a base
os locais mais comuns
da esporotricose
Há também relatos de
otricose conjuntival em
Na histopatologia deste
se a formação do
e de leveduras no
interior de macrófagos, o que
permitiu o diagnóstico genérico de
uma vez que, para a
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identificação da espécie, é
necessário a utilização de técnicas
moleculares específicas8. Sporothrix
schenckii parece ser um complexo
com várias espécies, com predomínio
diferenciado por região geográfica10.
Nas infecções por Sporothrix sp.
em felinos9,12,14,15,16,17 e em humanos
com a micose decorrente de
contaminação adquirida de
felinos12,18,19, o granuloma revela
leveduras macrofagocitadas9,12,14,15,16,17.
Entretanto, no estudo histopatológico
de cães com esporotricose observou-se
inflamação granulomatosa e supurativa
em aproximadamente 88% dos casos,
e ao utilizarem colorações específicas
para fungo apenas 42% dos casos
revelaram células leveduriformes
compatíveis com Sporothrix sp.20.
No material corado tanto pelo
HE quanto pelo GMS, as estruturas
fúngicas eram ovais a alongadas. Na
citologia e na histopatologia o
Sporothrix sp. apresentam-se como
células leveduriformes, ovais ou
alongadas em forma de charuto12,21.
Trata-se de uma zoonose em
que os gatos infectados produzem
elevado número de Sporothrix sp.
nas fezes, nos tecidos e em
exsudatos tornando-se grande o risco
de contaminação das pessoas que
realizam cuidados veterinários
nesses animais5,15. Esta abundância
do agente nas lesões dos gatos
aparece como fator facilitador do
diagnóstico citológico e
histopatológico, já que os achados
associados são inespecíficos, ou
seja, podem aparecer em outros
processos granulomatosos. A
esporotricose cutânea em humanos
decorrente de transmissão por felino
foram relatadas em assistentes
veterinários9,12,14,18, veterinários,
proprietários de felinos12,14 e
estudantes de veterinária12, sendo
formas de transmissão importantes
da esporotricose cutânea, dos felinos
para os humanos, as mordeduras e
as arranhaduras3,19. A esporotricose
conjuntival foi descrita em dois
proprietários de gatos infectados por
Sporothrix sp.4.
Portanto, diante do diagnóstico
de esporotricose, é importante alertar o
médico veterinário, o assistente e o
proprietário do felino para os cuidados
referentes à manipulação do paciente e
a possibilidade do aparecimento de
algum sinal clínico ou contato do animal
infectado com animais hígidos.
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Recebido em: Março de 2013
Aceito em: Julho de 2013
Publicado em: Julho de 2013