3 centrais de bombagem para serviço de incendio(nt 15)

34
SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO EM EDIFÍCIOS EXTINÇÃO POR ÁGUA E POR AGENTES GASOSOS NOTAS TÉCNICAS DA ANPC 13 A 17 José Azeredo CENTRAIS DE BOMBAGEM PARA O SERVIÇO DE INCÊNDIO NOTA TÉCNICA Nº 15

Upload: henriquematos

Post on 04-Sep-2015

221 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

SCIE

TRANSCRIPT

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    CENTRAIS DE BOMBAGEM PARA O SERVIO DE INCNDIO

    NOTA TCNICA N 15

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Referncias > Regulamento Tcnico de SCIE (Portaria n. 1532/2008, de 29 dezembro) EN 12845 Fixed firefighting systems Automatic sprinkler systems Design, installation and maintenance > NFPA 20 Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection

    1 Introduo Qualquer central de bombagem de servio de incndio (CBSI) exige para alimentao de gua, segundo o estabelecido no RT-SCIE, o recurso a uma fonte do tipo reservatrio.

    Os equipamentos a instalar devero ser construdos, instalados e mantidos em conformidade com a Norma Europeia 12845 Os equipamentos a instalar devero ser construdos, instalados e mantidos em conformidade com a Norma Europeia 12845 ou NFPA 20, sem prejuzo do disposto nas restantes disposies desta nota tcnica.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3 Caractersticas construtivas e de montagem 3.1 Compartimentos para grupos de bombagem Classificam-se os compartimentos destinados instalao de centrais de bombagem do servio de incndios como locais de risco F, devendo, como tal, ser devidamente isolados e protegidos. Os compartimentos para Grupos de Bombagem de proteo contra incndio devem possuir as seguintes caractersticas: a) Ser exclusivos para a proteo contra incndio, admitindo-se que possam conter centrais de bombagem, em que o fluido de operao a gua, para outras instalaes hidrulicas do edifcio, com separao fsica; b) Possuir proteo por sprinklers, com um posto de controlo simplificado, de acordo com a NT 16. Se alimentar um sistema automtico de extino por sprinklers do edifcio, essa proteo deve ser feita atravs desse sistema;

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    c) Possuir temperatura ambiente superior a 4C, quando constitudo por eletrobomba, e superior a 10C, quando existirem motobombas; d ) Possuir ventilao adequada, de acordo com as recomendaes do fabricante; e) Possuir drenagem de guas residuais, conforme estabelecido nos artigos 186. a 189. do RT -SCIE.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3.2 Caractersticas gerais O corpo das bombas (principal e de reserva) deve ser construdo em ferro fundido ou, pelo menos, em metal de caractersticas equivalentes e os elementos que estiverem submetidos a desgaste e, simultaneamente, estiverem em contacto direto com a gua, devem ser construdos em bronze, ao inoxidvel de fundio ou, pelo menos, em metal com caractersticas equivalentes. Para efeitos de trabalhos de inspeo, manuteno e reparao, o acoplamento entre a bomba e o motor tem de permitir a desmontagem do conjunto rotrico sem desmontar o motor e a tubagem de aspirao e descarga. As caractersticas construtivas devem ainda ser definidas em conformidade com o fluido de operao (por exemplo, gua do mar, gua salobra, gua dura, etc.).

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3.3 Vlvulas Deve ser instalada uma vlvula de seccionamento na tubagem de aspirao e uma vlvula de reteno e uma de seccionamento na tubagem de descarga. Eventuais redues na aspirao devem ser do tipo excntrico com a parte superior em plano horizontal. A parte inferior deve ter um ngulo no superior a 20 e o seu comprimento no deve ser inferior a duas vezes o dimetro da tubagem de aspirao. Uma reduo na descarga deve ser do tipo concntrico, abrindo no sentido do fluxo com um ngulo no superior a 20. As vlvulas no devem ser instaladas diretamente na flange da bomba, mas sempre no dimetro superior do cone.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    . Deve ser instalada uma vlvula de alvio no cone de descarga, entre a flange da bomba e a vlvula antiretorno, de modo a evitar o sobreaquecimento da bomba quando esta funciona com a vlvula de descarga fechada. O tubo de descarga da vlvula deve ser nico por bomba e estar visvel, devendo permitir a verificao da temperatura da gua. Para o funcionamento da instalao, as vlvulas devem ser seladas na sua posio de operao.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3.5 Tubagem de aspirao A tubagem de aspirao, incluindo vlvulas e acessrios, deve ser dimensionada de forma a garantir que o NPSH disponvel entrada da bomba supera o NPSH requerido, no mnimo, em um (1) metro, nas condies de caudal mximo e de temperatura mxima da gua. a) Em aspirao positiva: i) O dimetro da tubagem de aspirao deve ser pelo menos 65 mm; ii) O dimetro da tubagem deve ser tal que a velocidade no exceda 1,8 m/s nas condies de caudal mximo; iii) Utilizar placa inibidora de vrtice devidamente dimensionada ou outro tipo de inibidores de vrtice. b) Em aspirao negativa: i) A tubagem de aspirao deve ser ou horizontal ou com uma pequena inclinao, subindo no sentido da bomba, por forma a evitar a criao de bolhas de ar no seu interior; ii) Deve ser utilizada uma vlvula de p com reteno; iii) O dimetro da tubagem de aspirao deve ser pelo menos 80 mm.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3.6 Ferragem das bombas As bombas em aspirao negativa devem possuir um sistema de ferragem (escorva) automtico, no troo de descarga da bomba, independente para cada uma delas. Tal sistema constar de um reservatrio, localizado a uma cota superior bomba, ligado em declive descarga da bomba, a montante da vlvula de reteno desta, mantendo o sistema (bomba, tubagem e reservatrio) permanentemente em carga. Esta ligao efetuada atravs de tubagem de, no mnimo, 50 mm de dimetro e dotada de vlvula de corte e vlvula antiretorno, impedindo o fluxo no sentido do reservatrio. A reposio de gua neste reservatrio pode ser efetuada atravs da rede geral ou atravs do sistema de descarga da bomba A capacidade deste depsito deve ser, no mnimo, de 500 l.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    3.7 Circuito de teste O circuito de teste deve permitir o ensaio individual de cada bomba, garantindo em simultneo o abastecimento contnuo da rede de incndios. Para tal, deve ser usado um T de derivao entre as vlvulas de reteno e seccionamento de cada bomba principal que permita a ligao individual ao circuito de teste. A descarga deve efetuar-se para o dreno ou para um retorno fonte abastecedora. Neste ltimo caso deve efetuar -se num ponto que no afete as condies de aspirao.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    O caudalmetro deve estar situado entre duas vlvulas de seccionamento prprias e a distncias aconselhadas pelo fornecedor. A vlvula de seccionamento para controlo do fluxo deve permitir atravs do seu fecho a diminuio gradual do mesmo, sendo recomendada para este efeito uma vlvula de cunha ou vlvula de borboleta com caixa desmultiplicadora.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    4 Dimensionamento das bombas principais As bombas devem ser dimensionadas para garantir as condies de presso e caudal necessrias ao abastecimento simultneo das instalaes servidas pela CBSI, para o cenrio de incndio mais gravoso, que ocorra num nico compartimento de fogo. A determinao do caudal nominal (Qn) faz -se pela seguinte expresso: Qn = Q + QH + QS + QC + QK em que: Q = Q1 (se apenas existirem redes de 1. interveno) ou Q = Q2 (se existirem redes de 1. interveno e redes de 2. interveno) Q1 Caudal de alimentao das redes de 1. interveno Q2 Caudal de alimentao das redes de 2. interveno QH Caudal de alimentao dos hidrantes QS Caudal de alimentao das redes de sprinklers QC Caudal de alimentao das cortinas de gua QK Somatrio dos caudais de outros consumidores no previstos na legislao, em litros/minuto

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Os caudais de alimentao das redes de incndio so calculados pelas seguintes expresses: Q1 (l/min.) = n1 1,5 l/s 60 (n. 1 do artigo 167.) Q2 (l/min.) = n2 4 l/s 60 (n. 3 do artigo 171.) QH (l/min.) = nH 20 l/s 60 (n. 8 do artigo 12.) QS (l/min.) = qs As (Quadro XXX VII da alnea a) do n. 3 do artigo 174. ou, em alternativa, as densidades de descarga e as reas de operao consideradas por outros referenciais normativos, de acordo com a NT n. 16, desde que superiores s estabelecidas no referido quadro) QC (l/min.) = Ac 10 l/min. m2 (alnea a) do artigo 179.) Os consumos atribudos no Regulamento Tcnico de SCIE aos meios de combate a incndio devero ser ajustados em funo dos fatores de escoamento dos equipamentos selecionados.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    sendo, n1 Nmero de carretis a alimentar na rede de 1. interveno, considerando metade deles em funcionamento num mximo de quatro n2 Nmero de bocas de incndio a alimentar na rede de 2. interveno, considerando metade delas em funcionamento num mximo de quatro nH Nmero de hidrantes a alimentar na rede de hidrantes, considerando no mximo dois qs Densidade de descarga do sistema de sprinklers, variando com o local de risco a proteger, em l/min.m2 As rea de operao dos sprinklers, variando com o local de risco a proteger, em m2 Ac Somatrio das reas dos vos a irrigar pelas cortinas de gua, apenas num compartimento de fogo, em m2

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    a) Para bombas com curva caracterstica de potncia no -sobrecarregada, a potncia mxima requerida no pico da curva de potncia;

    As bombas devem ser acionadas por motor eltrico ou diesel, que seja capaz de fornecer no mnimo a potncia requerida para cumprir com as condies seguintes:

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    b) Para bombas com curva caracterstica de potncia crescente, a potncia mxima para qualquer das condies de carga da bomba desde o caudal zero at ao caudal correspondente a um NPSH requerido da bomba igual a 16 m ou altura esttica mxima de aspirao mais 11 m, considerando o valor maior.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Sempre que exista mais do que uma bomba principal, as bombas devem poder funcionar em paralelo em qualquer ponto de caudal e ter curvas caractersticas compatveis. No caso de serem instaladas duas bombas principais, cada uma delas deve poder fornecer o caudal total de clculo presso exigida. No caso de serem instaladas trs bombas, admite -se que cada uma possa garantir apenas metade daquele caudal presso exigida.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    5 Caractersticas dos motores diesel O sistema de arrefecimento dos motores diesel pode ser um dos seguintes, conforme especificado na seco 10. da EN 12845: a) Arrefecimento por gua alimentada diretamente da bomba; b) Arrefecimento por gua alimentada diretamente da bomba atravs de um permutador de calor; c) Radiador; d ) Arrefecimento direto por ar atravs de ventiladores. A motobomba deve estar em pleno regime 15 s aps o incio da sequncia de arranque. Os motores devem poder funcionar em pleno regime durante 6 horas, tempo para o qual deve ser dimensionada a capacidade do depsito de combustvel da motobomba. Cada motobomba deve possuir um depsito de combustvel individual.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    6 Alimentao de energia e quadros eltricos

    6.2 Componentes principais do quadro da bomba principal/reserva por acionamento diesel O quadro dever possuir os seguintes componentes: a) Comutador geral de entrada; b) Fusveis de proteo; c) Rels de arranque do motor diesel; d ) Conta -rotaes; e) Seletor de trs posies: manual desligado automtico; f ) Sirene dos alarmes; g) Botoneira de arranque manual por bateria; h) Botoneira de paragem de emergncia; i) Botoneira de arranque de emergncia protegida; j) Voltmetro, ampermetro e taqumetro; k) Manmetro de presso de leo de lubrificao e respetivo indicador de temperatura; l ) Comutador de baterias; m) Teste de lmpadas/leds; n) Botoneira silenciadora do alarme acstico.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    O quadro deve possuir os seguintes componentes: a) Interruptor de corte geral; b) Contactores de arranque; c) Fusveis de alto poder de corte; d) Interruptor de arranque manual; e) Indicadores de presena das trs fases; f) Ampermetro com capacidade para indicar o consumo do motor da bomba principal; g) Voltmetro permitindo avaliar a tenso entre fases e entre fase e neutro; h) Unidade de controlo e gesto de funcionamento; i) Seletor de trs posies: manual desligado automtico; j) Sirene dos alarmes; k ) Botoneira de paragem de emergncia; l) Botoneira de arranque de emergncia; m) Teste de lmpadas/leds; n) Botoneira silenciadora do alarme acstico. o) Bateria de back-up

    6.3 Componentes principais do quadro da bomba principal/reserva por acionamento eltrico

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    6.4 Componentes principais do quadro da bomba jockey O quadro deve possuir os seguintes componentes: a) Interruptor de corte geral; b) Contactores de arranque; c) Rel trmico para bomba jockey; d) Indicadores de presena de tenso da rede; e) Seletor de trs posies: manual desligado automtico; Este quadro pode estar incorporado no quadro de uma das bombas principais por acionamento eltrico.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    No quadro deve existir a seguinte sinalizao ptico -acstica conforme o anexo I da EN 12845: a) Seletor em No Automtico 1); b) Falha de arranque aps 6 tentativas 1); c) Bomba em servio 1) 2); d ) Alarme de avaria no quadro 1); e) Presena de tenso na rede (corrente alterna) 2); f ) Presena de tenso nos carregadores (corrente contnua) 2); g) Bateria A avaria 2); h) Bateria B avaria 2); i) Arranque sobre as baterias 2); j) Alarme de falta de tenso 1); k) Ordem de arranque 2); l ) Baixa presso de leo 2); m) Temperatura elevada 2); n) Baixo nvel do combustvel 2); o) Sobre velocidade 2); p) Baixo nvel de gua do reservatrio da reserva de gua privativa do servio de incndio 2); q) Baixo nvel de gua do depsito de ferragem 2), se aplicvel. 1 ) Sinalizao que deve ser tambm transmitida distncia (posto de segurana) 2 ) Apenas sinalizao tica.

    6. 5 Sinalizao tico acstica do quadro da bomba principal/reserva por acionamento diesel

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    No quadro deve existir a seguinte sinalizao tico acstica conforme o anexo i da EN 12845: a) Presena de tenso nas trs fases 1) 2); b) Ordem de arranque na bomba principal 1) 2); c) Bomba principal em servio 1) 2); d ) Falha no arranque da bomba principal 1); e) Seletor em No Automtico 1); f ) Baixo nvel de gua do reservatrio da reserva de gua privativa para servio de incndio 2); g) Baixo nvel de gua do depsito de ferragem 2), se aplicvel; h) Alarme de avaria no quadro 2); i) Falta de tenso 1). 1 ) Sinalizao que deve ser tambm transmitida distncia (posto de segurana) 2 ) Apenas sinalizao tica.

    6.6 Sinalizao tico acstica do quadro da bomba principal/reserva por acionamento eltrico

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    6.7 Sinalizao tico acstica do quadro da bomba jockey a) Presena de tenso nas trs fases 2); b) Bomba jockey em servio 2); c) Disparo do rel trmico. Este quadro pode estar incorporado no quadro de uma das bombas principais por acionamento eltrico 2 ) Apenas sinalizao tica

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    6.8 Outros aspetos da sinalizao Caso existam sinalizadores com lmpadas incandescentes, estas devem ser em filamento duplo. Todos os alarmes devem ser acsticos e ticos em paralelo. Os painis frontais dos quadros das bombas devem ainda conter no exterior a seguinte frase: SI ALIMENTAO DO MOTOR DA BOMBA NO DESLIGAR EM CASO DE INCNDIO

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    10 Manuteno da Central de Bombagem para Servio de Incndio As aes de manuteno mnimas a realizar periodicamente numa central de bombagem para servio de incndio so as que se indicam no Quadro I.

    Quadro I

    Pro

    ced

    imen

    to

    Perio

    dic

    ida

    de

    ArranqueReduzir a presso da gua na descarga das bombas de forma a simular o

    arranque automtico das mesmas

    Indicadores de

    Presso

    Verificar se os indicadores de presso esto a funcionar correctamente e

    registar os valores medidos

    Indicadores dos

    Nveis de

    Fornecimento de

    gua

    Verificar se os indicadores dos nveis de fornecimento de gua esto a

    funcionar correctamente

    Vlvulas de

    SeccionamentoVerificar se as vlvulas de seccionamento esto na posio correcta

    Vlvulas de AlvioVerificar se as vlvulas de alvio esto a funcionar correctamente

    (bomba a funcionar contra vlvula fechada)

    Combustvel e Nvel

    de leo

    Verificar o nvel de combustvel e de leo de lubrificao dos motores

    diesel e repor se necessrio

    Presso de

    ArranqueVerificar e registar a presso de arranque das bombas

    leo das

    Motobombas

    Verificar a presso do leo das motobombas e visualizar o fluxo de gua

    de arrefecimento do circuito aberto de refrigerao

    Componente Descrio

    Insp

    ec

    o (

    po

    r p

    ess

    oa

    co

    mp

    ete

    nte

    )

    Sem

    an

    al

    Arra

    nq

    ue A

    uto

    m

    tico

    da

    s B

    om

    ba

    s

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Pro

    ced

    imen

    to

    Perio

    dic

    ida

    de

    Colocar os motores elctricos em funcionamento durante o tempo

    recomendado pelo fabricante

    Registar o nmero de arranques da bomba jockey, se existir o contador

    de arranques

    Colocar os motores diesel em funcionamento durante 20 minutos ou

    durante o tempo recomendado pelo fabricante. Parar o motor e lig-lo

    novamente accionando o boto de arranque manual

    Verificar o nvel de gua do circuito primrio do circuito fechado de

    refrigerao

    Verificar os valores da presso do leo, da temperatura do motor e do

    caudal de fluido refrigerante

    Verificar se no existem fugas de leo, combustvel, fluido refrigerante e

    gases de escape

    Registar o valor do conta-horas de funcionamento da bomba

    Verificar o nvel e a densidade do electrlito das baterias. Se necessrio

    substituir as baterias

    Inspeccionar visualmente a bomba de um modo geral

    Verificar os manmetros de presso e se esto a funcionar

    correctamente

    Verificar os rolamentos e respectivas temperaturas de funcionamento

    Verificar a estanqueidade das juntas de vedao do bucim de empanque

    e respectivo arrefecimento

    Verificar a massa ou leo lubrificante dos rolamentos

    Verificar a temperatura dos rolamentos

    Verificar o alinhamento lateral com o rotor da bomba

    Substituir o leo da caixa de transmisso

    Verificar o alinhamento e tolerncias

    Verificar a massa lubrificante

    Componente Descrio

    Insp

    ec

    o (

    po

    r p

    ess

    oa

    co

    mp

    ete

    nte

    )

    Sem

    an

    al

    Motores Elctricos

    Motores Diesel

    Baterias

    Ma

    nu

    ten

    o

    An

    ua

    l

    Bomba

    Caixa de Transmisso

    Acoplamento

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Pro

    ced

    imen

    to

    Perio

    dic

    ida

    de

    Verificar se a velocidade nominal a correcta

    Verificar consolas e tubos

    Limpar os filtros de ar e substituir se necessrio

    Verificar os elementos de ligao, nomeadamente parafusos, porcas e

    outras conexes

    Verificar se a turbina est a funcionar correctamente e substituir se

    necessrio (quando) aplicvel)

    Verificar o isolamento do sistema de escape

    Verificar o sistema de ventilao (quando aplicvel)

    Verificar o filtro da gua de arrefecimento do permutador (quando

    aplicvel)

    Verificar o nvel do lquido refrigerante

    Verificar o circuito de arrefecimento do permutador (quando aplicvel)

    Verificar tubos, juntas de vedao e grampos

    Verificar o estado das correias trapezoidais (quando aplicvel)

    Ajustar o termstato pr-aquecedor da gua de arrefecimento (quando

    aplicvel)

    3 A

    no

    s

    Verificar se as vlvulas de reteno funcionam correctamente e

    substituir, se necessrio

    Componente Descrio

    Ma

    nu

    ten

    o

    An

    ua

    l

    Sistema de Arrefecimento

    Vlvulas de Reteno

    Ma

    nu

    ten

    o

    An

    ua

    l

    Motor Diesel

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    11 Terminologia O NPSH definido anteriormente tem a seguinte metodologia de clculo: a) NPSH NPSH=(Ho-h-hs-R)-Hv Onde: Ho=Presso atmosfrica local,em metros (mca) (tabela 1); h=Altura de suco, em metros (mca) (dado da instalao); hs = Perdas de carga no escoamento pela tubulao de suco, em metros(mca); R = Perdas de carga no escoamento interno da bomba, em metros (mca) (dados do fabricante); Hv = Presso de vapor do fludo escoado, em metros(mca) (tabela 2). Ho - Hv > hs + h + R

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    b) NPSH DA BOMBA E NPSH DA INSTALAO Ho - Hv - h - hs = NPSHd (disponvel), que uma caracterstica da instalao hidrulica R = NPSHr (requerido), que uma caracterstica da bomba NPSHd > NPSHr

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    c) EXEMPLO DE CLCULO Suponhamos que uma bomba de modelo hipottico Ex.1 seja colocada para operar com 35 mca de P (Presso manomtrica total) , Q (caudal nominal da bomba) de 32,5 m3 /h, altura de suco de 2,5 metros e perda por atrito na suco de 1,6 mca. A altura em relao ao nvel do mar onde a mesma ser instalada de aproximadamente 600 metros, e a temperatura da gua de 30C, verificaremos:

    VERIFICAO DO NPSHr: Conforme curva caracterstica do exemplo citado, para os dados de altura (mca) e vazo (m/h) indicados, o NPSHr da bomba 4,75 mca, confira a seguir.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    CLCULO DO NPSHd: Sabendo-se que: NPSHd = Ho - Hv - h - hs Onde: Ho = 9,58 (tabela 1) Hv = 0,433 (tabela 2) h = 2,5 metros (altura suco) hs = 1,60 metros (perda calculada para o atrito na suco) Temos que: NPSHd = 9,58 - 0,433 - 2,5 - 1,60 NPSHd = 5,04 mca Analisando-se a curva caracterstica abaixo, temos um NPSHr de 4,95 mca.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    Portanto: 5,04 > 4,95 Ento NPSHd > NPSHr A bomba nestas condies funcionar normalmente, porm, deve-se evitar:

    Aumento do caudal; Aumento do nvel dinmico da captao; Aumento da temperatura da gua.

    Havendo alterao destas variveis, o NPSHd poder igualar-se ou adquirir valores inferiores ao NPSHr , ocorrendo assim a cavitao.

  • SEMINRIO SOBRE SEGURANA CONTRA INCNDIO EM EDIFCIOS

    EXTINO POR GUA E POR AGENTES GASOSOS

    NOTAS TCNICAS DA ANPC 13 A 17

    Jos Azeredo

    OBRIGADO

    Jos Azeredo Fire Fighting Specialist BOMBAS GRUNDFOS PORTUGAL SA [email protected]