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Nome____________________________________serie ____Data ____ ROTEIRO DE ATIVIDADE A DISTÂNCIA Semana: 28/07 até 10/08 Professor Lucas Fernando De Oliveira Archanjo Disciplina: história Número de aulas: quinzenal 8 Série: 6º ano 3 Bimestre

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Nome____________________________________serie ____Data ____

ROTEIRO DE ATIVIDADE A DISTÂNCIA

Semana: 28/07 até 10/08

Professor Lucas Fernando De Oliveira Archanjo

Disciplina: história

Número de aulas: quinzenal 8

Série: 6º ano

3 Bimestre

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Atividade para todos Leia cada trecho, imagem , tabela de desafio e o roteiro de contação de história, pois você ira gravar um exemplo de mitologia, africana, greco-romana e nativa brasileira. E ira me enviar para o e-mail [email protected], portanto , leia cada site disponível abaixo em cada link.

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magem 1 - Máscara do Reino de Kuba

https://nova-escola-

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QBn5wdgfwFyTZC7q8x/his6-09und05-imagem-1-mascara-do-reino-de-kuba.pdf

Imagem 2 - Partenon https://nova-escola-

producao.s3.amazonaws.com/aq2e4aqcaNepFhQCsyfsM6MEzAb4DrtmRMSQDjPyQg2Kc

3BUKb7tq7YvgSUp/his6-09und05-imagem-2-partenon.pdf

Imagem 3 - Totem https://nova-escola-

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HkjhSne5AUcH5g/his6-09und05-imagem-3-totem.pdf

Trecho do artigo: “O Mito na Sociedade Atual” https://nova-escola-

producao.s3.amazonaws.com/qXKDn9dnugVZXXTKGwMw9U39GrNHHhfAsvJQan4bV

ZTpdfjwtNXUbHTjr8nK/his6-09und05-trecho-do-artigo-o-mito-na-sociedade-atual.pdf

Tabela de Desafios

https://nova-escola-

producao.s3.amazonaws.com/tvNfSyPngprB95Y2jn5ZKEM8KECNMWRgH9EeVXkkn9g

htujJFgMzpztBDyZG/his6-09und05-tabela-de-explicacoes-das-frases-do-texto.pdf

Roteiro de Criação da História

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b8adbtXXNpceMCQj/his6-09und05-roteiro-de-criacao-da-historia.pdf

Por meio deste plano o aluno será levado a comparar alguns aspectos das mitologias greco-

romana, africana e indígena, bem como, a compreender aspectos comuns presentes na ideia

de mito. Perceberá, ainda, que a visão de um mito é fluída, ou seja, se adapta aos diferentes

contextos sociais que, em diferentes tempos e espaços, ora o encaram como verdade,

dogma, preceito religioso e filosófico, ora o encaram como material cultural para

observação e análise.

Portanto, evite antecipar informações e permita que os alunos identifiquem diferenças e

semelhanças e, por meio de uma postura crítica e investigativa, descubram os aspectos

comuns presentes na ideia de mito.

Para você saber mais:

Sobre uma definição sucinta de mito e mitologia:

POMBO, Olga. Mitos e Mitologia: mythos. Disponível

em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/protagoras/links/mito.htm. Acesso em:

14 abr. 2019.

Assista mitologia mesoamericana

https://www.youtube.com/watch?v=XEJuO4fd1b0

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Assista Mitologia Grega https://www.youtube.com/watch?v=V9sDBs-9KYE

Assistir mitologia Tupi https://www.youtube.com/watch?v=cwvZ8dXYx5g

Assistir Mitologia Africana Ioruba https://www.youtube.com/watch?v=N9bDnMS1vpg

PITTA, Valter. Reino Kuba. O Fascinante Universo da História. Disponível

em: http://civilizacoesafricanas.blogspot.com/2010/02/reino-kuba.html. Acesso em: 14 abr.

2019.

Sobre aspectos do templo Partenon ao longo da História:

Partenon de Atenas. Civitatis de Atenas. Disponível

em: https://www.tudosobreatenas.com/partenon. Acesso em: 14 abr. 2019.

Sobre características arquitetônicas do templo Partenon:

Partenon. Laboratório de Mecânica computacional - Escola Politécnica da USP. Disponível

em: http://www.lmc.ep.usp.br/people/hlinde/estruturas/partenon.htm. Acesso em: 14 abr.

2019.

Sobre aspectos gerais da mitologia grega:

BRANCO, Alberto Manuel Vara. A Mitologia Grega, uma Concepção Genial Produzida

pela Humanidade: os condicionalismos religiosos e históricos na civilização helênica.

Disponível em: http://www.ipv.pt/millenium/Millenium31/4.pdf. Acesso em: 14 abr. 2019.

Sobre aspectos da mitologia africana:

HOFBAUER, Andreas. Mitologia dos Orixás. Rev. Antropol., São Paulo , v. 44, n. 2, p.

251-258, 2001. Disponível

em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-77012001000200015.

Acesso em: 14 abr. 2019.

Sobre o conceito de mito numa perspectiva da contemporaneidade:

CRUZ, Marcelo Silvério. Mitos - suas origens e sua importância para o homem

contemporâneo. UFJF. Disponível

em: http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/MITOS.pdf. Acesso em: 14 abr. 2019.

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Análise sobre a influência da mitologia nos tempos atuais e sobre a adaptação de seus

arquétipos:

LIMA, Marcos Aurélio Mendes. Cotidiano Fantástico: a influência da mitologia na

atualidade. Disponível

em: https://www.academia.edu/4987557/Cotidiano_Fant%C3%A1stico_A_Influ%C3%AA

ncia_da_Mitologia_na_Atualidade. Acesso em: 14 abr. 2019.

Sobre uma experiência pedagógica envolvendo a noção de consciência história e as

narrativas míticas:

MOERBECK, Guilherme. História Antiga no Ensino Fundamental: um estudo sobre os

mitos gregos antigos e a consciência histórica. Academia. Disponível

em: https://www.academia.edu/37864195/Hist%C3%B3ria_Antiga_no_ensino_fundamenta

l_um_estudo_sobre_os_mitos_gregos_antigos_e_a_consci%C3%AAncia_hist%C3%B3rica

. Acesso em : 14 abr. 2019.

Deus Gregos são Mitos Culturais x Deuses Africanos são tidos como Demônios Mitologia grega e religião.

Nas mitologias grega e romana, os semideuses eram filhos de deuses com parceiros mortais. Eles normalmente se destacavam por serem mais fortes que os humanos normais. Algumas vezes eram admitidos no Olimpo como imortais, o que é pouquíssimas vezes relatado. Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para

explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses. Na nossa cultura ocidental o panteão grego-romano é considerado como arquétipo cultural, a psicologia usa da mitologia grega para caracterizarfenômenos psicológicos etc. Temos ai os famosos complexos de Édipo, de Electra, definimos medidas de beleza como "apolíneas", Cronos é o mito do tempo, Gaia é linguagem erudita para se falar do Planeta Terra, a Olimpíada é um espetáculo mundial de culto ao Esporte, a relação "mens sana in corpore sano",que é um ideal das olimpíadas originais, é um paradigma para quem quer levar uma vida sadia.

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Segundo Freud estes mitos seriam, segundo a nova perspectiva proposta por ele , uma expressão simbólica dos sentimentos e atitudes inconscientes de um povo, de forma perfeitamente comparável ao que são os sonhos na vida do indivíduo. Mas a cultura africana, cujas divindades são as mesmas dos gregos, romanos e germânicos só

que com nomes em Iourubá, Ketu, e demais línguas africanas originais, ela é demonizada e reduzida como ignorância, como supertição, como cultura inferior e, na perspectiva neo farisáica ,é tida como manifestações de demônios e outras figuras que tanto adoram evocar. Lógicamente que não creio nas divindades africanas, mas reconheço o grande valor cultural das manifestações religiosas da África e vejo que ela é associada ao mal, mais por uma forma de racismo camuflado do que por sua característica religiosa.

Porque demonizam os deuses africanos e reconhecem como arquétipos os deuses primitivos das civilizações européias? A MITOLOGIA AFRICANA A mitologia, tanto a européia como as de outras tradições, aborda instintos humanos (como o poder do amor, do ciúme, da ansiedade; o conflito de gerações; a violência; a tristeza da doença e dos sinistros; o mistério da morte; o desafio do desconhecido; os tempos de má e boa fortuna e todo o peso do destino). Contos de homens e deuses retratam os reveses e as alegrias da vida.

Nietzsche observou que os gregos ofereciam festas a todas as suas paixões e inclinações; eles consideravam como divino tudo que tem algum poder no homem; o cristianismo jamais compreendeu esse mundo pagão e sempre o combateu e o desprezou. A mitologia européia é interpretada hoje sem restrição. Mas há restrição quando falamos em mitologia africana, certamente porque a relacionamos com o culto aos orixás (candomblé e umbanda), ainda vivo na África e no Brasil. Devemos deixar de lado o aspecto religioso e conhecer a beleza e a riqueza da cultura africana, na qual se inclui a sua mitologia e sua arte. Os principais produtos artísticos africanos são as máscaras e as esculturas em madeira, as quais, para os membros da sociedade africana, constituíam objetos sagrados com poderes sobrenaturais: acreditavam que poderiam atrair a destruição ou distribuir bençãos. As máscaras e as esculturas em madeira têm forma angulosa, assimétrica e distorcida; uma forma não-realista, obviamente para expressar, com efeito dramático, que os objetos

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abrigam espíritos poderosos; nada de aparência real, mas formas verticais e membros do corpo alongados.

Pablo Picasso conheceu, por volta de 1905, a arte africana, a qual muito o atraiu, principalmente pela sua independência da tradição européia. Disse Picasso sobre as máscaras

africanas: "Senti que eram muito importantes ... As máscaras não eram apenas peças esculpidas ... Eram magia". A arte africana inspirou Picasso a criar o movimento cubista, o qual recebeu a influência das distorções do entalhe africano, destinadas a mostrar simultaneamente aspectos múltiplos de um objeto. As técnicas cubistas expressam intensas emoções e conflitos internos. O quadro Les Demoiselles d'Avignon representa o ponto de transição da fase de influência africana para o puro Cubismo; esse quadro é uma obra de ruptura (encerrou o reinado de quase quinhentos anos da Renascença), uma das poucas obras que, sozinha, alterou o curso da arte; os cinco nus do referido quadro têm anotomia indistinta, olhos tortos, orelhas deformadas e membros deslocados. As máscaras não eram apenas peças esculpidas ... Eram magia. Esse sentimento de magia, manifestado por Picasso, nos lembra recente ensinamento de Desmond Morris, autor de "O Macaco Nu", um dos maiores especialistas em comportamento humano e fabricante de amuletos. A revista Superinteressante perguntou-lhe: Não é contraditório que um cientista faça esse tipo de jóias? Você crê no poder desses objetos?

Respondeu Desmond: Claro que não. Mas creio no poder de quem os leva. Está provado que se você acredita que um objeto vai lhe ajudar e proteger, suas defesas crescem e sua energia flui com mais harmonia. Tudo está em nosso interior. Na mitologia africana, há um deus supremo (Olodumaré), o qual criou os orixás (deuses) para governarem e supervisionarem o mundo. O orixá é uma força pura e imaterial, a qual só se torna perceptível aos seres humanos manifestando-se em um deles; o ser escolhido pelo orixá, um de seus descendentes, é chamado seu elégùn, o veículo que permite ao orixá voltar à terra para saudar e receber as provas de respeito de seus descendentes que o evocaram. Ainda inexiste um panteão de orixás bem hierarquizado, único e idêntico.

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Nas mitologia yoruba, Olorun é o Deus e os Orixás são considerados semideuses por serem os ancestrais divinizados do povo yoruba. Assim como em outras religiões tradicionais africanas com a dos povos ewe-fon, a mitologia Fon também têem sua Deusa Mawu e o Deus Lissá e seus Vodun semideuses ancestrais divinizados. Para os Bantus na mitologia bantu das nações

Angola e Congo o Deus é Nzambi e também tem os Nkisi semideuses ancestrais divinizados. Essa concepção é tida na África e no Brasil porém em outros países costumam chamar o orixá, vodun ou nkisi de deuses sendo incorreta essa denominação por estarem abaixo do Deus supremo de cada religião. Yoruba - Orixá Exu (orixá) O senhor da comunicações e dos caminhos Ogum O senhor do ferro e das guerras Oxossi O senhor da fartura e da caça Xangô O senhor dos trovões, raios e vulcões Obaluayê O senhor da cura e das doenças infecciosas Orunmilá O senhor dos segredos e dos destinos Osanyin O senhor do segredo das folhas e da cura através delas Oxumarê O senhor do arco-íris Ewe-fon - Vodun Loko, Gu, Sakpatá, Dan, Agué, Agbê, Ayizan, Agassu, Possun, Aguê, Legba, Fa Bantus - Nkisi ou Mkisi Pambu Njila, Nkosi, Katendê, Mutalambô, Nsumbu, Kindembu, Nzazi, Hongolo, Matamba,

Ndanda Lunda, Mikaia, Nzumbá, Nkasuté Lembá, Lembarenganga Quais os principais deuses (ou orixás) ou autoridades da mitologia africana ? Exu, Ogum, Oxóssi, Ossain, Orunmilá, Oranian, Xangô, Iansã, Oxum, Obá, Iemanjá, Oxumaé, Obaluaê, Nanã e Oxalá. Africanos e não africanos têm em comum tendências inatas e um comportamento geral que corresponde às características de um orixá (arquétipos).

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Exu é o guardião dos templos, das casas, das cidades e das pessoas; serve de intermediário entre os homens e os deuses (chamado de mensageiro, compadre ou homem da rua); suas cores são o vermelho e o preto. Os missionários compararam Exu com o Diabo, símbolo da maldade, porque Exu é astucioso, grosseiro, vaidoso e indecente. Mas Exu possui o seu lado

bom; revela-se o mais humano dos orixás, justamente porque não é completamente mau, nem completamente bom. Exu é o arquétipo das pessoas com caráter ambivalente (ao mesmo tempo boas e más), porém com inclinação para a maldade, a obscenidade e a corrupção. Ogum é o deus do ferro, senhor da guerra e dono das estradas, patrono das artes manuais; sua cor é o azul escuro. Sincretizado com Santo Antônio de Pádua (Bahia) e São Jorge (Rio de Janeiro), Ogum é o arquétipo das pessoas violentas, briguentas e impulsivas, incapazes de perdoar as ofensas de que foram vítimas. Oxóssi é o deus dos caçadores; veste-se de verde na Angola e de azul-claro no Ketu. Oxóssi é o arquétipo das pessoas espertas, rápidas, sempre alerta e em movimento; pessoas cheias de iniciativa e sempre em vias de novas descobertas ou de novas atividades; pessoas com senso de responsabilidade e dos cuidados para com a família. Ossain é o deus das plantas medicinais e litúrgicas. O arquétipo de Ossain é o das pessoas de caráter equilibrado, capazes de controlar seus sentimentos e emoções; pessoas com extraordinária reserva de energia criadora e resistência.

Orunmilá não é um orixá; é o senhor das advinhações; é consultado em caso de dúvida, quando as pessoas têm uma decisão importante a tomar a respeito de uma viagem, de um casamento, de uma compra ou venda; é consultado ainda quando as pessoas querem saber a causa de uma doença. Oranian é o orixá famoso pelas suas numerosas conquistas, rei da terra. Xangô, viril e atrevido, senhor do fogo, é o deus justiceiro, o qual castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores; sua cor é o vermelho e o branco; esposo de Iansã, Oxum e Obá. Sincretizado com São Jerônimo, Xangô é o arquétipo das pessoas voluntariosas e enérgicas, altivas e conscientes de sua importância real ou suposta; pessoas que sabem guardar um profundo e constante sentimento de justiça. Iansã, de temperamento ardente e impetuoso, guerreira, é a divindade dos ventos, das tempestades e do rio Níger; sua cor é o vermelho e o branco. Sincretizada com Santa Bárbara, Iansã é o arquétipo das mulheres audaciosas, poderosas e autoritárias; mulheres cujo

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temperamento sensual e voluptuoso pode levá-las a aventuras amorosas extraconjugais múltiplas e frequentes. Oxum é a divindade do rio do mesmo nome; controla a fecundidade, daí por que as mulheres que desejam ter filho dirigem-se a ela. Oxum é chamada de Ialodê, título conferido à pessoa

que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade; além disso, ela é a rainha de todos os rios e exerce seu poder sobre a água doce. Sincretizada com Nossa Senhora das Candeias (Bahia) e com Nossa Senhora dos Prazeres (Pernambuco), Oxum é o arquétipo das mulheres graciosas e elegantes com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras; mulheres que são símbolos do charme e da beleza; mulheres que têm grande desejo de ascensão social.

Obá é a divindade do rio do mesmo nome; sua cor é o vermelho e o branco. Sincretizada com Santa Catarina, Obá é o arquétipo das mulheres valorosas e incompreendidas; mulheres que, em compensação às frustrações, encontram sucessos materiais, em virtude de sua avidez de ganho e do cuidado de nada perder dos seus bens. Iemanjá é a deusa do mar, das ondas turbulentas, símbolo da maternidade fecunda e nutritiva (mulher de Oxalá, também é chamada de Inaê, Oloxum ou Janaína); suas cores são o azul e o branco. Sincretizada com Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Iemanjá é o arquétipo das mulheres voluntariosas, fortes, rigorosas, protetoras, altivas e, algumas vezes, impetuosas e arrogantes; mulheres que se preocupam com os outros; maternais e sérias; mulheres sem a vaidade de Oxum, mas que gostam do luxo, dos tecidos azuis e vistosos.

Oxumaré, símbolo da riqueza, da continuidade e da permanência, é a serpente-arco-íris (é ao mesmo tempo macho e fêmea); ele transporta as águas da Terra para o Céu através do arco-íris; suas cores são o verde e o amarelo. Oxumaré é o arquétipo das pessoas que desejam ser ricas; das pessoas pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos. Obaluaê é o deus da varíola e das doenças contagiosas; pune os malfeitores e insolentes enviando-lhes a varíola; cura ou faz ficar doente (também chamado de Omulu); suas cores são o preto e o branco. Sincretizado com São Lázaro e São Roque (Bahia) e com São Sebastião (Pernambuco e Rio de Janeiro), Obaluaê é o arquétipo das pessoas com tendências masoquistas; pessoas que gostam de exibir seus sofrimentos e suas tristezas, das quais tiram uma satisfação íntima; pessoas que, em certos casos, se sentem capazes de se consagrar ao bem-estar dos outros. Nanã é deusa das águas paradas dos lagos e lamacentas dos pântanos. Sincretizada com

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Sant'Ana, Nanã é o arquétipo das pessoas que agem com calma, benevolência, dignidade e gentileza; das pessoas lentas no cumprimento de seus trabalhos e que julgam ter a eternidade à sua frente para acabar seus afazeres. Oxalá, o Grande Orixá, o primeiro orixá criado por Olodumaré (conhecido também por "O Rei

do Pano Branco"); patrono da fecundidade e da procriação; esposo de Yemanjá; sua cor é o branco. É sincretizado na Bahia com o Senhor do Bonfim. Oxalá é o arquétipo das pessoas calmas e dignas de confiança; das pessoas respeitáveis e reservadas, dotadas de força de vontade inquebrantável. Os colonizadores portugueses reprimiram o culto aos orixás, porque o viam como feitiçaria. Os escravos africanos fizeram então a associação dos orixás com os santos católicos, formando o sincretismo religioso de hoje. Jorge Amado, no capítulo Macumba de seu livro Jubiabá, relata uma festa na casa do pai-de-santo Jubiabá: Na sala estavam todos enlouquecidos e dançavam todos ao som dos atabaques, agogôs, chocalhos, cabaças. E os santos dançavam também ao som da velha música da África, dançavam todos os quatro, entre as feitas, ao redor dos ogãs. E eram Oxóssi, o deus da caça, Xangô, o deus do raio e do trovão, Omulu, o deus da bexiga, e Oxalá, o maior de todos, que se espojava no chão.

No altar católico que estava num canto da sala, Oxóssi era São Jorge; Xangô, São Jerônimo; Omulu, São Roque; e Oxalá, o Senhor do Bonfim - que é o mais milagroso dos santos da cidade negra da Bahia de Todos os Santos e do pai-de-santo Jubiabá. É o que tem a festa mais bonita, pois a sua festa é toda como se fosse candomblé ou macumba. Esclarece Jorge Amado: na porta da casa do pai-de-santo Jubiabá, negras vendiam acarajé e abará; antes da festa, fizeram o despacho de Exu, o qual foi perturbar outras festas mais longe.

fonte:Encyclopedia Mythica/African Mythology/Myths, legends, beliefs and tradional stories from Africa/os-deuses-iorubs-e-a-mitologia-/www.newton.freitas.nom.br/artigos/ Religião e Espiritualidade/www.suapesquisa.com/musicacultura/deuses_grego

Atividades

(copie e responda em seu caderno, se

poder imprimir, pode também, porem

deixe colado em seu caderno) .

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Obs .

O texto não precisa copiar, só as

atividades.

https://www.youtube.com/watch?v=X8NRWQ79J_M

Documentário sobre o tema, assista

Grécia Antiga É a época da história grega que se estende do século XX ao século IV a.C. Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país unificado e sim num conjunto de cidades que compartilhavam a língua, costumes e algumas leis.

Muitas delas eram até inimigas entre si como foi o caso de Atenas e Esparta.

Mapa da Grécia Antiga

Política No Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as artes da música, pintura, arquitetura, escultura, etc.

Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia.

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A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que eram liderados por dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso do Egito dos Faraós.

A democracia desenvolveu-se principalmente em Atenas, onde os homens livres tinham oportunidade de discutir questões políticas em praça pública.

Sociedade Cada polis tinha sua própria organização social e algumas, como Atenas, admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha poucos escravos, mas possuíam os servos estatais, que pertenciam ao governo espartano.

Ambas as cidades tinham uma oligarquia rural que os governava.

Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos. Só era cidadão quem nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis.

Economia A economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no comércio.

Os gregos faziam produtos em coro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas.

Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte.

O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda "dracma".

Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo.

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Religião

Templo Partenon, dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade de mesmo nome

A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em casa como publicamente.

As histórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana e, praticamente, havia uma deidade para cada função.

Se um grego tivesse uma dúvida em relação a qual atitude tomar, poderia consultar o oráculo de Delfos. Ali, uma pitonisa entraria em transe a fim de tomar contato com os deuses e responderia à questão. Como essa era dada de forma enigmática, um sacerdote se encarregaria de interpretá-la ao cliente.

Cultura A cultura grega está intimamente ligada à religião, pois a literatura, a música e o teatro contavam os feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que viviam no Olimpo.

As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu espaço cênico (chamado orquestra) onde eram encenadas as tragédias e comédias.

A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos religiosos. Os principais instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta última era utilizada para ajudar os poetas a recitarem suas obras.

Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para celebrar a aliança entre as diferentes polis, organizavam-se competições nos tempos de paz.

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A primeira delas foi realizada em 776 a.C, na cidade de Olímpia e daí seria conhecida como Jogos Olímpicos, ou simplesmente, Olimpíadas.

Naquela época, só os homens livres que soubessem falar grego poderiam tomar parte na competição.

Resumo da história da Grécia Antiga A história da Grécia Antiga está dividida em quatro períodos:

Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.) Homérico (séculos XII - VIII a.C.) Arcaico (séculos VIII - VI a.C.) Clássico (séculos V - IV a.C.)

Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.) O primeiro período de formação da Grécia é chamado de pré-homérico.

A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios, eólios, dórios). Eles migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu.

Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva.

Depois de estabelecerem contato com os cretenses, de quem adotaram a escrita, se desenvolveram, construíram palácios e cidades fortificadas.

Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas e daí o nome Civilização Aqueia de Micenas. Depois de aniquilarem a civilização cretense, dominaram várias ilhas do Mar Egeu e destruíram Troia, cidade rival.

Porém, no século XII a.C., a civilização micênica foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação de várias colônias. Este fato é conhecido como a 1ª diáspora grega.

Veja também: Período Pré-Homérico

Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.) As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos.

Em algumas regiões surgiram o genos – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral. Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra.

Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.

Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os genos começaram a desagregar.

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Muitos começaram a deixar o genos e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo. Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega.

O processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas:

Bizâncio, mais tarde Constantinopla, e atual Istambul; Marselha e Nice, hoje na França; Nápoles, Tarento, Síbaris, Crotona e Siracusa, conhecidas em conjunto como Magna

Grécia, no sul da atual Itália e na Sicília.

Veja também: Período Homérico

Período Arcaico (séculos VIII - VI a.C.) O Período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica. Nesse momento, os aristocratas resolvem se unir criando as frátrias (irmandades

formadas por indivíduos de vários genos).

Estas se uniram formando tribos que construíram, em terrenos elevados, cidades fortificadas denominadas acrópoles. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas.

Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais polis grega. Esparta era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária.

Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina e assim, tornou-se um Estado militarista, onde não houve espaço para a realização intelectual.

Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.

Veja também: Período Arcaico

Período Clássico (séculos V - IV a.C.)

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Fragmento de cerâmica ilustrando as Guerras Médicas

O início do Período Clássico foi marcado pelas Guerras Médicas, entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis.

Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados. Estas deviam contribuir com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira.

O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica e o esplendor cultural de Atenas. Nesta época, a filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza.

Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada.

Anos mais tarde, Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período, a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia e foi incorporada ao Império Macedônico. Esta época ficou conhecida como período helenístico.

A Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que conquistou um grande império. A fusão da cultura grega com a oriental recebeu o nome de Cultura Helenística.

Estes textos podem te ajudar nos estudos sobre Grécia: Exercícios sobre Grécia Antiga A Origem da Filosofia Filosofia Antiga Aristocracia Deuses Gregos

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Teatro Grego

Referências Bibliográficas

Grécia: cadinho da Civilização (Documentário)

Civilização Grega (Página Pessoal UFTPR)

Tudo Sobre Mitologia Grega (Revista Superinteressante)

Pesquise e Responda

Nome_________________________n__serie___data__ 1) Os gregos da antiguidade acreditavam em vários deuses. Sobre os deuses gregos podemos destacar que (a) eles tinham a forma de animais. (b) os deuses gregos tinham características humanas e sentiam raiva, ciúmes e outras emoções. A única coisa que os diferenciava dos seres humanos era a imortalidade. (c) os deuses gregos não tinham sentimentos e somente castigavam seu povo. (d) os deuses gregos não exerciam influência sobre a vida dos seres humanos. 2) Na Grécia Antiga tinham costumes e crenças que fascinam muita gente até os dias atuais, onde podemos destacar (a) a Mitologia, as Olimpíadas e os Heróis. (b) o Cristianismo, o Paganismo e a Mitologia. (c) as Guerras, o Modernismo e o Teatro. (d) os Heróis, o Budismo e o Ateísmo. 3) A educação das cidades-estados de Atenas e Esparta era distinta. Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se que (a) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os espartanos, o militarismo. (b) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres se destacassem na sociedade. (c) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia. (d) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania.

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4) Uma das principais cidades-estados da Grécia Antiga foi Esparta. Qual das alternativas abaixo apresenta características de Esparta? (a) Esparta foi uma cidade-estado que se dedicou muito no desenvolvimento intelectual e artístico dos seus cidadãos. (b) Fundada pelos Dórios, Esparta era uma cidade-estado militarista e com uma sociedade estamental (pouca mobilidade social). (c) Esparta foi uma cidade pacífica, sendo que não se envolveu em nenhuma guerra em toda sua História. (d) Esparta foi fundada pelos jônios e teve no comércio marítimo e na indústria suas principais atividades econômicas 5) Atenas foi uma importante cidade-estado grega na antiguidade. Qual das alternativas abaixo aponta características importantes da sociedade ateniense? (a) Atenas foi uma cidade exclusivamente voltada para a guerra. (b) Em Atenas todas as pessoas podiam participar da democracia, inclusive escravos, mulheres e crianças. (c) Os atenienses valorizavam muito a democracia, as manifestações artísticas e a Filosofia. (d) Atenas possuía uma sociedade igualitária, ou seja, não havia classes sociais e todos viviam com o mesmo padrão de renda. 6) Sobre as Olimpíadas da Grécia Antiga é correto afirmar que (a) as modalidades femininas, apesar de menos apreciadas, alternavam-se às modalidades masculinas e eram consagradas às deusas Afrodite e Atena. (b) foram estabelecidas por Péricles no século V a.C. para celebrar o esplendor da cultura e da sociedade atenienses. (c) além dos gregos, eram convidados atletas representantes de povos aliados, como fenícios e etruscos. (d) participavam dos jogos olímpicos os cidadãos das diversas cidades-estados gregas, que decretavam tréguas para permitir a sua realização. 7) São fontes indispensáveis para o conhecimento dos primeiros tempos daquilo que viria a se constituir na civilização grega os poemas "Ilíada" e "Odisseia", atribuídos a Homero. Seus versos tratam, sobretudo, de episódios e consequências relacionadas com (a) o domínio do fogo ofertado aos homens por Prometeu. (b) a longa guerra contra a cidade de Tróia. (c) a implantação da democracia em Atenas. (d) os combates e batalhas da Guerra do Peloponeso. 8) Na Grécia antiga, a cada quatro anos declarava-se uma trégua nas guerras, a fim de que a população pudesse participar dos jogos de Olímpia, competição que originou os modernos Jogos Olímpicos, e que eram realizados em honra de (a) Palas Atena. (b) Zeus. (c) Deuses de cada cidade. (d) Dionísio e Afrodite.

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9) Observe a imagem:

Ela retrata (a) a entrada dos gregos na cidade de Tróia, o que o fizeram vencer a guerra. (b) a vitória dos 300 de Esparta sobre os persas. (c) a derrota dos deuses gregos. (d) a vitória dos troianos contra os espartanos. 10) Leia com atenção o texto que se segue: O mundo em que vivemos deve muito aos gregos antigos. Nosso idioma, o português, está cheio de palavras gregas. As grandes obras de literatura e arte gregas até hoje são modelo de beleza. (...) Nos museus, as esculturas gregas estão sempre cercadas por admiradores.

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 1999, p.133.

São aspectos da civilização grega, presentes nos nossos dias, EXCETO: (a) técnica da Mumificação; (b) realização das Olimpíadas; (c) a valorização da Lógica; (d) a defesa da valorização da democracia. 11) Atenas foi considerada o berço do regime democrático no mundo antigo. Sobre o regime democrático ateniense, é correto afirmar que (a) a inexistência de escravos em Atenas levava a uma participação quase total da população da Cidade-Estado na política. (b) apenas os homens livres eram considerados cidadãos e participavam diretamente das decisões tomadas na Cidade-Estado. (c) os estrangeiros e mulheres maiores de 21 anos podiam participar livremente das decisões tomadas nas assembleias da Cidade-Estado. (d) Era erroneamente chamado de democrático pois negava a existência de representantes eleitos pelo povo. 12) "Representando pequeno número em relação às outras classes, eles estavam constantemente preparados para enfrentar quaisquer revoltas, daí a total dedicação à arte militar. A agricultura, o comércio e o artesanato eram considerados indignos para o (...), que desde cedo se dedicava às armas. Aos sete anos deixava a família, sendo educado pelo Estado que procurava fazer dele um bom

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guerreiro, ensinando-lhe a lutar, a manejar armas e a suportar as fadigas e a dor. Sua educação intelectual era bastante simples (...). Aos vinte anos o (...) entrava para o serviço militar, que só deixaria aos sessenta, passando a viver no acampamento, treinando constantemente para as coisas da guerra (...). Apesar de ser obrigatório o casamento após os trinta anos, sua função era simplesmente a de fornecer mais soldados para o Estado." A transcrição anterior refere-se aos cidadãos que habitavam (a) Atenas. (b) Creta. (c) Esparta. (d) Chipre. 13) Observe a imagem e leia o trecho a seguir:

"Os deuses, quaisquer que tenham sido as suas origens longínquas, nada mais são do que seres humanos, maiores, mais fortes, mais belos, eternamente jovens; adquiriram não só a forma humana, mas também os sentimentos, as paixões, os defeitos e até os vícios dos homens; o mundo divino apresenta, portanto, uma imagem engrandecida, mas não depurada, da humanidade."

Fonte: A. Jardé, A GRÉCIA ANTIGA E A VIDA GREGA, 197. De acordo com o texto, (a) os gregos adoravam mais os seres humanos que os seus próprios deuses. (b) os deuses gregos eram espécies de seres humanos divinizados e engrandecidos. (c) a diferença entre os humanos e os deuses gregos é que estes não possuíam defeitos. (d) os deuses gregos assemelhavam-se aos deuses egípcios, exceto pelas qualidades.

Professor Lucas Archanjo

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