3. artigo - morfologia da arq e do design

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  • Morfologia da arquitetura e do design Morphology of architecture and design Silva, Caio Mrcio Almeida; Universidade Federal de Campina Grande [email protected] Guedes, Joo Batista; Dr.; Universidade Federal de Campina Grande [email protected] Resumo O presente artigo apresenta parte de uma pesquisa onde so investigados mtodos para anlise formal do design de produtos. O objetivo principal verificar a possibilidade de aplicao das categorias de anlise visual da forma arquitetnica, desenvolvida por Consiglieri, e a sua adoo na anlise da forma do design. Palavras-chave: Morfologia arquitetnica; anlise da forma; design de produtos. Abstract The present article introduces part of a research in which methods for formal analysis of product design are investigated. The main objective is to verify the possibility of application of the categories of visual analysis from the architectonic form, developed by Consiglieri, and their adoption on the analysis of form for design. Keywords: Architectonic morphology; Form analysis; Product design

    Anais do 8 Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design 8 a 11 de outubro de 2008 So Paulo SP Brasil ISBN 978-85-60186-03-7 2008 Associao de Ensino e Pesquisa de Nvel Superior de Design do Brasil (AEND|Brasil) Reproduo permitida, para uso sem fins comerciais, desde que seja citada a fonte.

    Este documento foi publicado exatamente como fornecido pelo(s) autor(es), o(s) qual(is) se responsabiliza(m) pela totalidade de seu contedo.

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    1 Introduo Este trabalho trata-se de um estudo investigativo de como as categorias de anlise

    visual proposta para a arquitetura, se comportam na anlise visual de produtos. Consiglieri (1994:29) prope aspectos que do indcios da natureza da forma, facilitando o processo de categorizao. O autor, explica que analisar um objeto arquitetnico do ponto de vista formal, comparar as estruturas e compreender o todo do produto, isto , analisar as partes como elementos volumtricos/massas, suas relaes com o espao e superfcie, bem como seu comportamento em sistemas tridimensionais ou bidimensionais.

    Consiglieri apresenta quatro conceitos presentes na forma arquitetnica: geometria, superfcie, carter e estrutura. A geometria mostrada como algo contnuo, homogneo e coeso. uma espcie de massa conformada quando analisada como um todo. A superfcie a camada visvel da geometria. Ela influencia na percepo do formato, acentuando potencialidades ou defeitos, realando partes principais ou importantes, dentre outras coisas. Consiglieri denomina de carter, a base geradora da forma. A partir dele, se pode direcionar ou identificar conceitos e possibilidades. A estrutura algo que nem sempre se mostra explcito, mas que em muitas vezes guia e arma a forma. Algumas vezes podemos encontrar uma estrutura que sugira uma forma, no entanto, ter uma geometria que a camufle, mostrando um formato completamente diferente.

    A imagem da forma percebida em parte, pelo mecanismo fisiolgico e biolgico da viso, que captura a configurao do todo. Dessa maneira, se faz necessrio uma anlise de todos os elementos presentes no produto, de maneira isolada, sem perder a referncia nem sua relao com o todo do objeto analisado. Uma vez decomposta a forma, podemos analisar seus componentes e identificar, dentre outras coisas, que uma parte isolada do produto pode servir de exemplo para uma categoria. No entanto, pode ocorrer de colocarmos esse componente em conjunto com o todo do produto, e juntos serem exemplos mais representativos de uma outra categoria. 2 Metodologia

    O processo investigativo teve incio a partir da escolha de um procedimento, que possibilitasse, de forma clara, a apresentao dos conceitos. Em seu texto, Consiglieri enuncia categorias e conseqentemente, possibilidades de agrupamento dos mesmos. Em seguida, esses conceitos foram distribudos e ordenados em nveis, e organizados em um esquema representado na figura 1.

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    Figura 1: Esquema de categorias formais propostas por Consiglieri

    As duas primeiras grandes categorias investigadas foram a composio por adio ou aditiva, e por subtrao ou subtrativa (figura 2).

    Figura 2: Primeira diviso de grades categorias.

    3 Natureza da forma 3.1 Aditiva

    Por composio aditiva, entende-se que o arranjo de elementos que podem ser de uma mesma morfologia ou de morfologia diferente, compondo um produto. Assim, uma forma somada outra, como exemplificam as figuras 3, 4 e 5.

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    Figura 3: Exemplo esquemtico de um produto com sua forma composta por adio.

    Figuras 4 e 5: Exemplos de bules compostos por sntese aditiva

    Por composio subtrativa, entende-se como o arranjo visual de elementos utilizando-se do vazio como elemento importante na composio, e gerador de uma nova forma. Segundo Consiglieri (1994:141) a forma, ao ser subtrada, transforma-se em outra configurao (figura 6).

    Figura 6: Exemplo esquemtico de um produto com sua forma composta por subtrao.

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    Figura 7: Exemplo de garrafa trmica com composio subtrativa

    O resultante de uma adio formal pode se subdividir em outras trs categorias: forma

    aberta, forma compacta e formas agrupadas. 3.1.1 Forma Aberta

    Por forma aberta (figura 8), entende-se que so composies em que se perde a noo do todo, devido ao contraponto de volumes e vazios, que resultam em uma adio de formas e contrastes, uma estratgia visual para atrair a ateno do observador para o dinamismo da forma.

    Figura 8: Ilustrao esquemtica de um exemplo de forma aberta.

    3.1.2 Formas Compactas

    As formas compactas so entendidas como composies que se inscrevem em uma massa volumtrica, que pode ser um volume puro (cubo, cilindro, pirmide, dentre outros), ou uma aglutinao de volumes, quando se somado formas alongadas e/ou irregulares. Essa aglutinao, quando realizada, ordenada em torno de uma simetria, ou de um eixo assimtrico. Os sistemas compactos, segundo Consiglieri, podem ainda ser divididos em duas categorias: megaformas e formas aditivas.

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    Figura 9: Bule com composio por forma aberta

    3.1.2.1 Megaformas

    O conceito de megaforma (figuras 10, 11, 12 e 13) colocado como sendo os mais variados slidos geomtricos platnicos1 ou euclidianos e formas topolgicas, agrupados em meio a espaos vazios, compondo uma outra forma.

    Figuras 10 e 11: Chaleiras que so exemplos de megaformas.

    Figura 12: Ilustrao que representa a forma de um jarro composta por slidos geomtricos de uma nica

    natureza.

    1 So os slidos que todas as faces so polgonos congruentes e o nmero de faces o mesmo de vrtices. So eles: tetraedro, cubo, octaedro, dodecaedro e icosaedro.

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    Figura 13: Chaleira exemplo de megaforma.

    3.1.3 Formas Agrupadas As formas agrupadas (figura 14) so apresentadas como uma possibilidade de criao

    de novas imagens e situaes, a partir da adio de outros elementos. Estes elementos so combinados de tal maneira, que produzam uma repetio, gradao ou radiao. Dessa maneira, a identificao da pureza da forma e de um estilo adotado, se mostram mais claramente. Sobre esse tipo de aplicao, Consiglieri enfatiza que a morfologia, ao agrupar as diversas colagens de sinais geomtricos, leva-nos, a saber, o valor representativo de todos os elementos visuais em questo e as suas hierarquias.

    Figura 14: Decomposio da formal de uma chaleira. A partir desse procedimento, se torna fcil identificar a

    natureza da forma dos componentes isolados relacionados composio como um todo.

    Figura 15: Identificao das trs categorias de anlise formal para composies com formas aditivas.

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    Figura 16: Exemplo de bule que se utiliza do agrupamento de formas em sua composio

    Consiglieri busca orientao em Chernikhov, e prope algumas sub-categorias (figura 17) de formas agrupadas: combinao, articulao, conjugao, abrao, gancho, integrao, penetrao e agregao, justaposio e, aglutinao.

    Figura 17: Sub-categorias de anlise da natureza da forma com base em Chernikhov. 3.1.3.1 Combinao

    Por combinao, entende-se que o arranjo entre elementos que podem juntar-se sem que os mesmos sofram interferncia. Esse arranjo desenvolvido sempre no intuito de se chegar harmonia. Na figura 18, identifica-se um bule dotado de elementos visuais ligados ao corpo principal. Esses elementos por sua vez, se mostram com formatos coerentes ao serem relacionados com o desenho do corpo principal, no intuito de se mostrar uma composio equilibrada.

    Figura 18: Exemplo de bule que se utiliza da combinao entre formas na sua composio. 3.1.3.2 Articulao

    A articulao se mostra como uma maneira de se arranjar elementos, no entanto, estes por sua vez no perdem suas identidades quando junto aos demais. A figura 19 exemplifica uma chaleira em que a natureza formal dos elementos visuais so mantidos. A ordem

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    composta por trs formas distintas e bem definidas: uma esfera seccionada, um cilindro e um semicrculo de seco elptica.

    Figura 19: Exemplo de chaleira que se utiliza de articulao entre formas. 3.1.3.3 Conjugao

    Conjugao o princpio formal que concede a transio entre formas. Na figura 20 h um bule que se utiliza da conjugao, para suavizar a transio de um elemento para o corpo principal. Destaca-se com um crculo a parte do produto em que a transio das formas representam de fato a conjugao. Dessa maneira, podemos identificar que em alguns produtos h determinadas regies que explicitam objetivamente sua categoria.

    Figura 20: Exemplo de bule que se utiliza da conjugao entre formas na sua composio. 3.1.3.4 Integrao

    A integrao se faz presente quando a transio entre formas realizada, e a integridade das formas isoladas preservada. Na figura 21, identifica-se uma transio entre os elementos secundrios e o corpo principal que, analisando o contorno, se mostra suave. No entanto, existe uma diferenciao clara entre os formatos dos elementos secundrios e o corpo principal, que dada pela diferenciao de materiais.

    Figura 21: Exemplo de chaleira que se utiliza da integrao entre formas na sua composio.

    3.1.3.5 Penetrao O princpio da penetrao designa a interceptao de duas ou mais formas, com o

    intuito de dinamizar o formato do slido dominante. O processo realizado a partir da

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    sobreposio de elementos, nunca deixando de identificar a natureza formal de cada massa individualmente. Na figura 22, temos um bule em que o elemento interno na cor preta, assemelha-se a um cone, e penetra o corpo principal do produto. Alm das formas serem preservadas, a transparncia do corpo principal revela a idia da penetrao de uma forma em outra, assim como na figura 23.

    Figuras 22 e 23: Exemplos de bules que se utilizam da penetrao entre formas na sua composio.

    3.1.3.6 Justaposio A justaposio um grupo ecltico de elementos discordantes, em que a forma e o

    contorno no adquirem um aspecto inacabado. A figura 24 revela um bule em que o elemento opaco em destaque sobreposto ao corpo principal de vidro, caracterizando uma justaposio. Essa idia se repete na figura 25. No entanto, o que sobreposto transparncia uma malha com fios de seco circular.

    Figuras 24 e 25: Exemplos de bules que se utilizam da justaposio de elementos visuais para a composio da forma.

    Venturi (1972), ainda nomeia justaposio como sendo supercontiguidade, e define cinco situaes diferentes na composio de obras arquitetnicas, das quais quatro podem ser consideradas no design de produtos, so elas: diferena de direes axiais, diferena de volumes geomtricos, relao entre movimento e serenidade, e desproporo de escalas. 3.1.3.6.1 Diferena de direes axiais

    Trata da relao entre os elementos, pela diferena de direes axiais. Um exemplo desse tipo de relao pode ser observado na figura 22, em que o formato do produto sugere duas direes distintas, representados por setas. 3.1.3.6.2 Diferena de volumes geomtricos

    Prev elementos visuais contrastantes de famlias geomtricas diferentes. Na figura 26, encontra-se um desenho esquemtico de uma chaleira que se utiliza de elementos geomtricos distintos, como: esfera, cilindro e paraleleppedos

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    Figura 26: Exemplo de bule que se utiliza da diferena de volumes geomtricos na sua composio.

    3.1.3.6.3 Relao entre movimento e serenidade

    Enuncia a relao entre elementos distintos, como: movimento, dinamicidade e serenidade. Na figura 27, pode-se contrapor o movimento, a fluidez e a sinuosidade do contorno da jarra com a sua cor, que se apresenta leve e suave.

    Figura 27: Exemplo de bule que se utiliza da relao de movimentos na sua composio.

    3.1.3.6.4 Desproporo de escalas

    A partir da desproporo de escalas, contrape-se o pequeno ao grande. Na figura 28, encontram-se trs exemplos de diferenciao de escala ao comparar os corpos principais s alas. Essa situao pode sugerir, tambm, uma distoro.

    Figura 28: Exemplo de bules que se utilizam da desproporo de escalas na sua composio.

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    3.1.3.7 Aglutinao Por aglutinao entende-se como uma relao entre volumes que perdem partes dos

    seus contornos ao serem arranjados. Dessa maneira, se torna mais difcil separar as formas, uma vez que elas se fundem em um espao comum. Na figura 29, encontramos o exemplo de forma aglutinada outra. Trata-se de uma pirmide aglutinada uma esfera seccionada. Conciglieri afirma que as formas corpreas resultantes de adies segundo a aglutinao no permitem uma clara e precisa leitura das diferentes geometrias estruturais envolvidas no conjunto.

    Figura 29: Identificao do processo de aglutinao do elemento secundrio ao corpo principal em um bule. 3.2 Subtrativa

    Identificadas as categorias de composies de formas adicionadas, pode-se analisar as formas compostas por subtrao, que se subdividem em externa e interna (figura 30). Subtrair em composio continuar a propor uma complexidade em que se consiga reconhecer (...) as propriedades das formas-base, mantendo uma clara e intensa percepo visual dessas formas.

    Figura 30: Esquema das categorias de composio subtrativa.

    3.2.1 Subtrativa externa

    Na subtrao externa, os espaos exteriores passam a compor a volumetria da forma geral, relacionando espaos preenchidos e vazios, aos limites delineados por arestas ou contornos. Na figura 31, identificam-se grafismos a partir de formas subtradas na parte externa composio.

    A explorao do vazio, enquanto subtrao externa programada, foi uma caracterstica explorada por Durand (1813) na composio de formas. Aps estudos, ele props quatro efeitos fundamentais numa composio: a centralidade, a axialidade, o poder dos extremos e o poder gradual da subtrao.

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    Figura 31: Na figura 31, identificam-se grafismos a partir de formas subtradas na parte externa composio.

    3.2.2 Subtrativa interna

    A subtrao interna em Consiglieri, direciona-se para a arquitetura. Ento, conceitos como espaos interligados, interiores e fluidos so tratados como caractersticas a serem desenvolvidas no interior arquitetnico. Aqui, considera-se apenas um trecho de Focillon (1988), que trata da plasticidade interna com um carter prprio, totalmente independente da visualizao externa do objeto arquitetnico. De fato, existem inmeros produtos industrializados que assumem um conceito de forma externa e, internamente, adota um outro tipo de configurao formal. Isso pode ser percebido em cortes transversais das peas, ou em estruturas que se utilizem da transparncia (figura 32) como um agente que promova a visualizao da diferena entre as formas interna e externa.

    Figura 32: Exemplo de subtrao interna.

    Figura 33: Esquema de representao da subtrao interna do bule, evidenciado pela transparncia do vidro.

    Um bom exemplo para essa situao, so algumas embalagens de perfumes (figura 34), que se utilizam de blocos como um cubo ou paraleleppedo, por exemplo, para desenhar uma outra forma no seu interior atravs da subtrao formal. Dessa maneira, quando o perfume encontra-se contido em seu interior, a forma interna subtrada evidenciada.

    Figura 32

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    Figura 34: Utilizao de um bloco transparente para desenhar uma outra forma no seu interior atravs da subtrao interna.

    4 Concluso

    Aps uma anlise das categorias propostas por Consiglieri para a arquitetura, conclui-se que a maior parte de suas classificaes podem ser aplicadas na anlise da forma dos produtos, principalmente, em se tratando de natureza da forma por adio e por subtrao externa. Percebeu-se que o conceito de subtrao interna encontra-se mais voltado para a funcionalidade dos espaos internos em edificaes, no podendo ser assimilado para a anlise de produtos, uma vez que os espaos internos de edificaes e de produtos apresentam caractersticas distintas.

    Conclui-se tambm que as categorias propostas por Consiglieri podem ser organizadas em nveis hierrquicos, de maneira que as mesmas orientem a anlise formal dos produtos, criando um sistema de classificao produtos de acordo com a natureza da forma.

    5 Referncias

    ARNHEIM, Rudolf. Arte & Percepo Visual. Nova Verso. So Paulo: Pioneira, 2005. CONSIGLIERI, Victor. A morfologia da Arquitetura vol. I. 3 edio. Lisboa: Editorial Estampa, 1999. CONSIGLIERI, Victor. A morfologia da Arquitetura vol. II. 3 edio. Lisboa: Editorial Estampa, 1999. DONDIS, Dondis A. Sintaxe da Linguagem Visual. 2 edio. So Paulo: Martins Fontes, 1997. FOCILLON, Henri. O mundo das formas. Edies Sousa Almeida, Porto. KAUFMANN, Emil. De Ledoux a L Corbusier, Origem Y Desarrollo de la Arquitetura Autnoma. Coleccion Punto Y Lnea, GG. Editorial Gustavo Gili, 1982. STROETER, Joo Rodolfo. Arquitetura & teorias. So Paulo: Editora Nobel, 1986. VENTURI, Robert. Complexidade e Contradio em Arquitetura. So Paulo. Martins Fontes. 1995. WONG, Wucius. Princpios de Forma e Desenho. So Paulo: Editora Martins Fontes, 1998.

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