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Universidade Federal de Pelotas Escola Superior de Educação Física Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física 3º Ano do Ensino Médio Pelotas-RS 2012

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Universidade Federal de Pelotas

Escola Superior de Educação Física

Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física

3º Ano do Ensino Médio

Pelotas-RS

2012

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UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee PPeelloottaass

EEssccoollaa SSuuppeerriioorr ddee EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa

GGrruuppoo ddee EEssttuuddooss eemm EEppiiddeemmiioollooggiiaa ddaa AAttiivviiddaaddee FFííssiiccaa

EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa ++

PPrraattiiccaannddoo SSaaúúddee nnaa EEssccoollaa

CCoooorrddeennaaççããoo ddoo pprroojjeettoo ee rreevviissããoo ffiinnaall ddoo mmaatteerriiaall ddiiddááttiiccoo

PPrrooff.. DDrr.. AAiirrttoonn JJoosséé RRoommbbaallddii ((EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa//UUFFPPeell))

PPrrooff.. DDrr.. MMaarriioo RReennaattoo ddee AAzzeevveeddoo JJúúnniioorr ((EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa//UUFFPPeell))

PPrrooffaa.. DDrraa.. SSaammaannttaa WWiinncckk MMaaddrruuggaa ((NNuuttrriiççããoo//UUFFPPeell))

EEqquuiippee rreessppoonnssáávveell ppeellaa eellaabboorraaççããoo ddoo mmaatteerriiaall ddiiddááttiiccoo

DDoocceenntteess ddoo CCuurrssoo ddee MMeessttrraaddoo eemm EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa//UUFFPPeell

PPrrooff.. DDrr.. AAlleexxaannddrree CCaarrrriiccoonnddee MMaarrqquueess

AAlluunnooss ddoo CCuurrssoo ddee MMeessttrraaddoo eemm EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa//UUFFPPeell

PPrrooffaa.. CCaarrllaa FFrraanncciieellii SSppoohhrr

PPrrooffaa.. CCaarroolliinnaa BBoohhnnss MMaatttteeaa

PPrrooffaa.. DDaaiiaannaa LLooppeess ddaa RRoossaa

PPrrooff.. JJoorrggee OOttttee

PPrrooffaa.. LLaauurraa GGaarrcciiaa JJuunngg

PPrrooffaa.. MMiilleennaa ddee OOlliivveeiirraa FFoorrtteess

PPrrooffaa.. NNiiccoollee GGoommeess GGoonnzzaalleess

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CCoonntteexxttuuaalliizzaannddoo

O quadro atual de saúde pública na população em geral tem fomentado o debate sobre intervenções que possam vir a mudar o quadro adverso em relação às elevadas taxas de obesidade, hipertensão arterial, diabetes, entre outras doenças. No cerne deste problema, reconhece-se a contribuição dos altos índices de sedentarismo já observados desde a infância e adolescência. Sendo assim, surge a escola como possível foco de intervenção que tenha entre seus objetivos promover a saúde dos alunos e da comunidade em geral.

A relação da saúde com a disciplina de Educação Física é histórica. Contudo, tal conteúdo assume diferentes olhares de acordo com as diferentes concepções pedagógicas e metodológicas. Por outro lado, percebe-se que nunca antes o debate sobre a temática saúde no ambiente escolar esteve tão presente. Portanto, ao assumir a promoção da atividade física e saúde enquanto um conteúdo, a disciplina de Educação Física também assume a responsabilidade de viabilizar formas de problematizar tais temáticas no espaço de sua aula.

Há anos a Educação Física vem sendo debatida e várias são as críticas quanto aos conteúdos que a disciplina vem trabalhando na escola. Grande parte dos estudos tem mostrado a supremacia das modalidades esportivas e, além das experiências corporais, pouco tem sido mostrado em relação a outros conhecimentos que vão além das técnicas, táticas e regras dos esportes. Além disso, urge também a necessidade da disciplina buscar diferentes estratégias metodológicas para o trato de seus conteúdos, de forma a apresentar alternativas para além dos tradicionais exercícios técnicos e jogos no ensino do esporte.

No âmbito desta discussão e acompanhando a tendência de algumas propostas pedagógicas, conteúdos direcionados às práticas corporais e sua relação com a saúde, assim como diferentes estratégias metodológicas, surgem como possibilidades para que o enfoque da disciplina seja ampliado.

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““EEdduuccaaççããoo FFííssiiccaa++ :: PPrraattiiccaannddoo SSaaúúddee nnaa EEssccoollaa””

O Grupo de Estudos em Epidemiologia da Atividade Física (GEEAF), da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas vem desenvolvendo estudos visando à promoção da Atividade Física e Saúde para a população em geral. Dentre suas possibilidades, entende-se o espaço escolar, especialmente a aula de Educação Física, como oportuno para a difusão do conhecimento acerca da promoção da saúde.

Neste contexto, o GEEAF apresenta esta proposta de trabalho para ser pensada junto à disciplina de Educação Física no espaço escolar. O Projeto “Educação Física + : Praticando Saúde na Escola” resume-se numa proposta curricular simplificada para a disciplina de Educação Física, a ser acrescentada e adaptada ao planejamento das escolas envolvidas, a partir da sistematização de conteúdos relacionados à prática de atividades físicas e saúde em geral. Além de sugerir uma distribuição dos conteúdos para cada série, o projeto traz sugestões práticas de estratégias metodológicas a serem utilizadas em aula, de forma que os diferentes conteúdos possam ser abordados sob diversificadas maneiras.

Quanto aos conteúdos, o projeto apresenta uma relação de temas que foram planejados para cada série, fruto de extensa pesquisa a partir de propostas concretas para a disseminação de conhecimentos relacionados à prática de atividade física em geral e sua relação com a saúde. Além disso, sugestões de professores ligados ao projeto foram também discutidas e incorporadas.

No mesmo sentido, várias foram as obras que auxiliaram na concretização desta proposta. Pautado sempre pela idéia de aproximarmos a teoria da prática, várias são as estratégias sugeridas para o trato pedagógico dos diferentes conteúdos. Entre estas referências fundamentais destacamos a Proposta Curricular para a disciplina de Educação Física dos estados do Rio Grande do Sul (2009) e de São Paulo (2008), assim como as publicações específicas para a disciplina de Educação Física dos Parâmetros Curriculares Nacionais. As obras de Nahas (2006), Darido e Souza Júnior (2007), Palma e colegas (2010), o artigo de Ribeiro e Florindo (2009) e

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algumas propostas encontradas na Revista Nova Escola também foram fontes inspiradoras para a construção deste material.

Contudo, cabe destacar que as possibilidades são infinitas e que acreditamos ser fundamental a adequação a cada realidade. Sendo assim, descrevemos abaixo diferentes possibilidades de estratégias a serem utilizadas no sentido de apresentar e problematizar as diferentes temáticas identificadas na literatura e/ou elaboradas pelo projeto:

• Aulas práticas • Aulas expositivas • Jogos e brincadeiras • Debates • Vídeos • Trabalhos de pesquisa • Confecção de materiais (cartazes, folders, etc) • Seminários • Dramatizações • Músicas (elaboração de paródias, por exemplo) • Entrevistas • Produção textual • Saídas de campo

Acima de qualquer objetivo, esperamos que este material sirva como incentivo para a diversificação e qualificação da intervenção da disciplina de Educação Física na escola. Assim, nosso esforço foi direcionado a uma perspectiva de problematização das práticas corporais e sua relação com a saúde no seu aspecto individual e coletivo, contribuindo para a disseminação destes conhecimentos entre nossos alunos e comunidade. Mais que isso, acreditamos que a partir da experiência de cada docente e das diferentes realidades de nossas escolas, possamos também aprender e avançar através de novas possibilidades metodológicas para aproximarem os alunos de conhecimentos tão importantes e significativos em suas vidas.

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RReeffeerrêênncciiaass FFuunnddaammeennttaaiiss

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília, MEC/SEF, 1998. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/fisica.pdf. Acesso em: 18 ago. 2011. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino fundamental. Brasília, MEC/SEMTEC, 2000. Disponível em: portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em: 29 abr. 2011. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília, MEC/SEMTEC, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_02_internet.pdf. Acesso em: 04 fev. 2012. DARIDO, S. C.; SOUZA JÚNIOR, O. M. Para ensinar Educação Física -

Possibilidades de intervenção na escola. 3. ed. Campinas, SP: Papirus Editora, 2007. ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, Secretaria Estadual de Educação. Lições do Rio Grande: Linguagens Códigos e suas Tecnologias - Artes e

Educação Física. Volume II. SEE, 2009. ESTADO DE SÃO PAULO, Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física

(Ensino Fundamental Ciclo II e Médio). SEE, 2008. NAHAS, M. V. Atividade Física, saúde e qualidade de vida: Conceitos e

sugestões para um estilo de vida ativo. 4 ed. Londrina: Midiograf, 2006. PALMA, APTV; OLIVEIRA, AAB.; PALMA, JAV. Educação Física e a

Organização Curricular. 2ª ed. Londrina: Eduel, 2010. REVISTA NOVA ESCOLA. Planos de aula. Editora Abril, 2011. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/. Acesso em 04 fev. 2012. RIBEIRO, E. H.; FLORINDO, A. A. Efeitos de um programa de intervenção no nível de atividade física de adolescentes de escolas públicas de uma região de baixo nível: descrição dos métodos utilizados. Revista Brasileira

de Atividade Física e Saúde, 2010; 15(1), 28-34.

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PPrraattiiccaannddoo SSaaúúddee nnoo 33ºº aannoo

O presente material é dirigido às atividades do 3º ano, apresentando conteúdos, sugestões de planos de aula, textos de apoio ao professor, tarefas e processos de avaliação a serem desenvolvidos. Cabe salientar que esta proposta não se apresenta como um “novo” currículo, e sim uma sugestão de conteúdos e métodos a serem acrescidos ao planejamento de cada professor ou escola.

A apostila está organizada em capítulos e, em cada um deles, há um texto de apoio para o professor, sugestão de plano(s) de aula(s) para o trato de cada temática, bem como sugestões de atividades complementares ou de avaliação a serem desenvolvidas.

No volume do 3º ano os temas norteadores objetivam proporcionar aos alunos aprender e refletir sobre:

a) A hidratação, desidratação e reidratação do organismo, com ênfase no estímulo a uma hidratação adequada;

b) Questões éticas e de saúde relacionadas ao uso de substâncias proibidas no esporte;

c) Barreiras e facilitadores para a prática de atividades físicas

Este projeto, especialmente por seu caráter inovador, encontra-se em constante avaliação e reestruturação. Toda e qualquer sugestão ou retorno de parte do professor será sempre bem-vinda. Contamos com teu apoio!

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Capítulo 1 – Hidratação, desidratação e reidratação

TTeexxttoo ddee AAppooiioo

A água é o maior componente do corpo humano e é essencial para a vida. Para evitar a desidratação é fundamental o consumo de água, dando ênfase a esse consumo em dias de temperatura mais alta, onde há maior perda de suor e maior exposição ao sol. A recomendação de água total, que inclui água potável, água em bebidas e água que faz parte dos alimentos, para pessoas entre 19 e 30 anos é de 3,7L para os homens e 2,7L para as mulheres, diariamente. De acordo com o Ministério da Saúde deve-se consumir pelo menos 2 litros (aproximadamente 8 copos) de água por dia, com preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. Cabe destacar que esta quantidade pode variar conforme o clima, prática de atividade física, dieta ou estado fisiológico de cada indivíduo.

Além do mais, em se tratando de atividade física, a água torna-

se indispensável, pois atua na reposição do equilíbrio hídrico e na regulação da temperatura central do organismo, sendo, portanto, fundamental durante a prática e no processo de recuperação do corpo após a atividade.

Quando se pratica uma atividade física a temperatura do corpo

aumenta rapidamente e o suor é produzido para eliminar o calor. Neste processo, perdem-se líquidos e sais minerais como sódio e potássio, fundamentais para o bom funcionamento do organismo.

A falta de líquidos no organismo causa uma série de efeitos

agudos ou crônicos nos diferentes segmentos corporais. A desidratação diminui o volume normal de sangue, o que força o coração a aumentar o ritmo de seus batimentos. Além disso, a falta de líquido pode prejudicar o funcionamento dos músculos, trazendo uma sensação de fraqueza. O cérebro e os rins também podem sofrer danos, onde o efeito é maior, podendo levar o indivíduo ao coma.

Contudo, quando se trata de atividade física intensa e

prolongada (como em maratonas ou provas de Triatlo), a água pura não é o líquido de reidratação mais indicado, pois se consumida em

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excesso, poderá diminuir a concentração de eletrólitos no sangue, como o sódio, implicando em um quadro de perigo à saúde e a vida do atleta. Nestes casos, as soluções esportivas, que contem eletrólitos (especialmente cloreto de sódio - o conhecido sal cozinha) e outros nutrientes como carboidratos (glicose, açúcar e maltodextrina) são fundamentais para repor os nutrientes consumidos durante exercício físico.

Plano de Aula

Aula 1- Conhecimentos sobre hidratação, desidratação e reidratação.

Objetivos

Introduzir conhecimentos sobre hidratação, desidratação e reidratação no cotidiano despertando nos alunos a necessidade e os benefícios de uso de líquido adequadamente.

Dinâmica

Primeira Etapa

Na parte inicial de uma aula, idealmente no verão, sobre qualquer conteúdo previamente planejado, exponha oralmente, com base no texto de apoio, os seguintes temas:

- A importância da hidratação para a saúde no dia-a-dia e para a prática de atividades físicas, como por exemplo, a própria aula de Educação Física, estimulando os alunos a beberem água antes, durante e depois da aula;

- Efeitos da desidratação e recomendação de consumo diário de água.

Apresente aos alunos a proposta de uma aula prática sobre reidratação. Em dia a combinar, os alunos divididos em grupos de 05 integrantes devem se organizar e trazer os seguintes materiais:

- 01 garrafa pet 2 litros com água e copos

- 01 pacote de gelatina

Obs.: Leve um pacote de sal de cozinha.

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Segunda Etapa

Realize a aula de Educação Física, de acordo com o conteúdo previsto para o dia, conforme o planejamento do professor ou da escola.

Plano de Aula

Aula 2 – Vivência sobre a hidratação e reidratação

Objetivos

Desenvolver conhecimentos sobre hidratação anterior à sessão e reidratação durante e após a prática de atividade física.

Recursos Necessários

Gelatina em pó, água, sal de cozinha, garrafa pet, copos.

Dinâmica

Primeira Etapa

Em uma aula cujo conteúdo preferencialmente seja esportivo (pela movimentação que implicará aos alunos) e que envolva o jogo propriamente dito, desenvolva a experiência prática sobre reidratação na atividade física.

No primeiro momento, explique sobre a função dos ingredientes da solução esportiva [sal de cozinha (cloreto de sódio) e da gelatina (o carboidrato açúcar)] no processo de reidratação durante e após a prática da atividade física.

Em seguida, organize a turma para a elaboração da solução esportiva caseira.

Modo de preparo da solução esportiva:

- Cada pacote de gelatina (1 embalagem) deve ser dissolvido em dois

litros de água, onde deve ser adicionado 1g de sal de cozinha (que

pode ser medido por uma tampinha de caneta BIC cheia) a esta

solução.

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Segunda Etapa

Após um tempo determinado de prática (por exemplo: 10 minutos e ao final da aula), sugira o consumo da solução esportiva num volume que pode variar entre 3 a 5 mL por quilo de peso do aluno (essa recomendação é adequada para adolescentes e adultos). O valor menor (3mL/Kg) é recomendado para dias com temperaturas baixas ou neutras e o valor maior (5mL/Kg) para dias quentes e/ou úmidos (cujas temperaturas estejam acima de 23ºC e a umidade relativa do ar acima de 60%).

Exemplo: para um aluno que pese 40Kg, durante a prática de atividade física realizada num dia quente de verão, recomenda-se a ingestão de: 5mL x 40Kg = 200 mL de solução esportiva (volume equivalente a um copo normal).

Terceira Etapa

Ao final da atividade prática, sugira que os alunos consumam mais um pouco da solução esportiva elaborada e discuta sobre as possibilidades (exemplos de soluções industrializadas) e dificuldades desta prática (por exemplo, o gosto da bebida).

Sugestão de Atividade de Avaliação:

Este conteúdo pode ser avaliado através do envolvimento dos alunos ou do grupo com a atividade proposta.

Peso do aluno (Kg)

Quantidade de solução esportiva

Dias frios ou neutros (3ml/Kg)

Dias quentes ou úmidos (5ml/Kg)

50 150 250

60 180 300

70 210 350

80 240 400

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RReeffeerrêênncciiaass::

Institute of Medicine. Dietary Reference Intakes for Water, Potassium, Sodium, Chloride, and Sulfate. Washington, DC: National Academy

Press, 2004. Disponível em:

http://www.nap.edu/books/0309091691/html. Acesso em 13/10/2011.

Ministério da Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Alimentação saudável para todos: siga os 10 passos.

Disponível em:

http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/10passosAdultos.pdf. Acesso em: 27/01/2012.

ROMBALDI, AJ; SAMPEDRO, RMF. Fatores a considerar suplementação com soluções carboidratadas. Revista Brasileira de

Atividade Física & saúde, 2001; 6(1): 53-61.

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Capítulo 2 – Substâncias proibidas no esporte: ética e saúde

TTeexxttoo ddee AAppooiioo

A evolução tecnológica e toda a sua cobertura de mídia tem transformado o esporte num grande espetáculo. Sem dúvida nenhuma, o fenômeno esportivo se configura como um elemento de extrema importância no contexto sociocultural atual. Sem que percebamos, “consumimos” esporte todos os dias através do rádio, televisão, internet, nas conversas informais, etc. Não só no futebol, mas o que acontece em outras modalidades esportivas, frequentemente perpassam nossas emoções e reflexões. Em ano de Olimpíadas, nada mais natural que tudo isso se intensifique drasticamente.

O esporte muitas vezes nos brinda com exemplos fantásticos de superação, vontade e determinação. Quem pode esquecer o exemplo de união da “Família Scolari” e o título da Copa do Mundo de Futebol de 2002, com o técnico Felipão? Ou ainda, quem não admira o exemplo de perseverança e seriedade do técnico de voleibol Bernardinho, que mesmo tendo conquistado todos os títulos importantes, continua demonstrando toda a vontade de fazer o melhor por suas equipes? Na maioria das vezes, tais exemplos tratam de desportistas que superam inúmeras adversidades a fim de conquistar o lugar mais alto do pódio.

Essa obsessão pela medalha de ouro, para muitos, significa a razão maior de ser do desportista de alto rendimento. Desta forma, este contexto nos remete a refletir sobre até que ponto um atleta deve ir em busca do seu objetivo maior. Até que ponto o sacrifício físico e emocional é compensado pelas conquistas? Ou o que também é muito discutível, o quanto o atleta pode ferir a ética do esporte pelas condutas inadequadas? Ao que parece, os limites “éticos” de cada atleta são diferentes, pois os exemplos negativos também são abundantes.

Tal reflexão se faz necessária, pois é comum a realização de comparações entre o que acontece no meio esportivo e em nosso dia-a-dia. O chavão “vencer no esporte e na vida” deve ser tratado com cautela, pois os “meios” trilhados por cada um para se chegar aos

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“fins” desejados podem não ser considerados como aceitáveis ou éticos por todos.

O doping, por exemplo, vem sendo discutido há anos como um dos grandes desafios à ética no esporte. A ingestão de substâncias proibidas com o objetivo de ganhos no desempenho esportivo é tema de constante debate no meio. Entre tais substâncias destacam-se os esteróides anabolizantes androgênicos (ganhos de massa muscular e força), os diuréticos (perda acentuada de líquidos), os estimulantes (como a cocaína e cafeína, por exemplo), entre outros. Cabe destacar que, no grupo de substâncias listadas acima, os esteróides anabolizantes androgênicos, substâncias sintetizadas a partir do hormônio masculino testosterona ou seus derivados, também tem sido utilizados fora do âmbito esportivo competitivo, mas também por questões de estética, já observado entre praticantes de musculação em academias.

Além do debate sobre a “ética do esporte”, o doping nos remete a outra preocupação: a saúde do usuário. Alguns dos efeitos colaterais do consumo indiscriminado de esteróides anabolizantes entre os homens são a atrofia do tecido testicular, infertilidade e impotência, além de tumores de próstata. Entre as mulheres, é comum ocorrer a masculinização, observado pelo engrossamento da voz e crescimento anormal de pêlos e irregularidade menstrual. Para ambos os sexos, podem ocorrer a calvície, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio, entre outras alterações.

Por outro lado, a espetacularização do esporte nos coloca outro ponto de vista para a utilização do doping. Em algumas modalidades ou campeonatos, o controle de doping não assume papel de destaque. Ou ainda, podemos dizer que a ética do esporte é outra, pois conta com o conhecimento das pessoas envolvidas. Ou seja, em busca dos melhores resultados (o que dá graça ao espetáculo), o uso de algumas substâncias passa a ser considerado normal e aceito por atletas e técnicos.

Enfim, algumas perguntas que ficam: qual é o preço de uma medalha? O quanto vale a pena comprometer parte dos princípios e da saúde na busca pela vitória? Seja no esporte, como na vida, como nos comportamos quando queremos vencer?

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Plano de Aula

Aula 1 – Introdução às discussões sobre o doping no esporte.

Objetivos

Introduzir a discussão sobre o doping no esporte à luz da ética e da saúde.

Recursos Necessários

Reportagens sobre atletas envolvidos em casos de doping.

Dinâmica

Primeira Etapa

Esta aula pode ser agregada a qualquer conteúdo previamente planejado.

Na parte inicial da aula, exponha oralmente sobre o conceito de doping esportivo, seus tipos, com ênfase aos esteróides anabolizantes e seus efeitos colaterais conhecidos.

Em seguida, questione os alunos sobre o conhecimento acerca de casos recentes de atletas envolvidos com doping, assim como exemplos de substâncias proibidas. De forma a potencializar a reflexão, mostre as imagens de atletas envolvidos com doping (Anexo I).

Por fim, a partir de questões norteadoras, estimule os alunos a refletirem sobre:

- Para quem é atleta, qual o significado da vitória?

- Para vencer, vale tudo? E as regras do esporte?

- Para vencer e ser famoso vale a pena se dopar? E a saúde?

Com base nos argumentos discutidos, faça um fechamento das idéias e explique que esta temática será tema de uma atividade em grupos.

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Segunda Etapa

Realize a aula de Educação Física, de acordo com o conteúdo previsto para o dia, conforme o planejamento do professor ou da escola.

Terceira Etapa

Na parte final da aula, apresente a proposta da atividade do “Tribunal” (veja a organização da atividade no plano de aula a seguir). Organize a turma em três grandes grupos, que são:

- Grupo de “Acusação”: responsável por elaborar e apresentar cinco justificativas para condenar o doping no esporte;

- Grupo de “Defesa”: responsável por elaborar e apresentar cinco justificativas para defender o doping no esporte;

- Grupo “Júri”: responsável por ouvir atentamente aos argumentos e dar o veredicto final.

Em dia a ser planejado em conjunto com a turma, os grupos Acusação e Defesa deverão trazer, por escrito, seus argumentos a serem defendidos no julgamento.

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Plano de Aula

Aula 2 – Discussão sobre aspectos biológicos e morais do doping no esporte

Objetivos

Problematizar a questão do doping do esporte sob a luz da ética e da saúde através de um debate entre os alunos.

Dinâmica

Atividade “Tribunal”

Organize a sala de aula no formato de um tribunal, organizando os três grupos na sala. Tendo o professor como juiz, a dinâmica do julgamento pode respeitar, em ordem, para cada acusação um argumento de defesa, consecutivamente. Caberá ao Júri fazer as anotações que julgarem importantes e, numa aula posterior, entregar por escrito seu veredicto (com argumentação).

Sugestão de atividades de avaliação:

Os alunos podem ser avaliados pelo envolvimento com a atividade do Tribunal.

RReeffeerrêênncciiaass::

BRASIL. Resolução No 33, de 28 de dezembro de 2011. Aprova a lista de substâncias e métodos proibidos na prática esportiva para o ano de 2012. Diário Oficial da União. Seção 1. Número 250, 2011.

CUNHA, TS; CUNHA, NS; MOURA, MJCS; et al. Esteróides anabólicos androgênicos e sua relação com a prática desportiva. Rev Bras

Cienc Farm, 2004; 40(2): 165-179.

SILVA, LSMF; MOREAU, RLM. Uso de esteróides anabólicos androgênicos por praticantes de musculação de grandes academias da cidade de São Paulo. Rev Bras Cienc Farm, 2003; 39(3): 327-333.

SILVA, PRP; DANIELSKI, R; CZEPIELEWSKI, MA. Esteróides anabolizantes no esporte. Rev Bras Med Esporte, 2002; 8(6): 235-243.

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ANEXO I

Atleta brasileira é banida da natação após confirmação de doping

Fonte: http://arquivoetc.blogspot.com/2007/11/o-doping-de-rebeca-gusmo.html

Outras informações: http://www.abril.com.br/noticia/esportes/no_299343.shtml

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Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Pequim2008/Noticias

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Capítulo 3 – Barreiras e facilitadores para a prática de atividade física

TTeexxttoo ddee AAppooiioo

Os inúmeros prejuízos à saúde advindos de um estilo de vida sedentário são cada vez mais conhecidos pela população em geral. Contudo, esta consciência parece não ser suficiente para mobilizar as pessoas para se envolverem com atividades físicas no seu dia-a-dia.

Neste sentido, muitos pesquisadores têm procurado descobrir quais fatores dificultam a prática de atividade física para a população. As chamadas “barreiras” ou, no sentido oposto, os “facilitadores” à prática de atividade física vem sendo estudados há algum tempo. Entre estes fatores, destacam-se aqueles de ordem “interna” (questões pessoais, como o gosto pela atividade física ou outras prioridades) ou “externa” (influência de pessoas importantes, falta de tempo, espaços disponíveis para a prática, entre outros).

Estudos realizados com adolescentes brasileiros mostram que entre as principais barreiras para a prática de atividades físicas destacam-se: “não ter a companhia dos amigos”, “preguiça/cansaço”, “preferir fazer outras coisas”, “falta de tempo”, “dias de chuva” e dificuldade para se deslocar até os locais” (COPETTI, 2009; SANTOS, 2010; SANTOS, 2010). Outro resultado importante é que meninos e meninas não praticantes de atividade física apontam as barreiras “achar chato” e “prefere fazer outras coisas” com muito mais freqüência que aqueles adolescentes ativos. Ainda, o reconhecimento quanto à dificuldade pessoal de fazer atividade física parece ser outro importantíssimo fator para as meninas (SANTOS, 2010).

No momento atual onde se discute a importância de estratégias que mobilizem crianças e adolescentes para a prática de atividades físicas, o reconhecimento dessas barreiras é fundamental, pois a partir disso as intervenções podem ser direcionadas às maiores dificuldades dos alunos. Neste contexto, a escola como um todo, mas especificamente a disciplina de Educação Física pode dar a sua contribuição. Além das experiências com práticas corporais que os alunos adquirem ao longo da vida, pode ser a aula de Educação Física um espaço propício ao aprendizado e de realizações através da

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prática esportiva, da ginástica, dos jogos, da dança e das lutas. O “aprender” a gostar, assim como o acúmulo de experiências positivas com atividades físicas, podem se desenvolver nas aulas de Educação Física. Por outro lado, a oferta de oportunidades e de espaços adequados deve ser pensada também no seu aspecto político. E sobre este último ponto, porque não começarmos a pensar (propor ou questionar) o que nos é oferecido na escola, bairro ou cidade a partir de uma reflexão crítica?

Plano de Aula

Aula 1 – Barreiras e facilitadores à prática de atividades físicas

Objetivos:

Refletir sobre as barreiras e facilitadores para a prática de atividades físicas, assim como sensibilizar sobre a importância da existência de locais públicos para esta prática.

Dinâmica

Primeira Etapa

Na parte inicial de uma aula com qualquer conteúdo previsto pelo planejamento da escola, problematize com os alunos sobre os seguintes aspectos:

- Quem na turma pratica atividade física?

- Entre os que praticam: qual atividade física pratica? Qual o motivo de praticarem?

- Entre os que não praticam quais os principais motivos?

- Quais as principais barreiras para praticarem atividade física?

- Quais atividades eles gostariam de fazer, mas não têm oportunidade?

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Segunda Etapa

Aplique o questionário (Anexo I) sobre a prática de atividade física em adolescentes. Faça o levantamento das respostas dos questionários e apresente brevemente para a turma, no início ou final de uma aula qualquer, fazendo dessa forma o fechamento do tema.

Terceira Etapa

Essa aula pode ser agregada a qualquer conteúdo previamente planejado.

Sugestão de Atividades de Avaliação:

Peça aos alunos para fazerem uma análise de ambientes públicos e privados próximos de casa (equipamentos de ginástica, equipamentos esportivos, pistas de caminhada/corrida, playgrounds, pista de skate, mesa para jogos; estrutura desses ambientes: segurança, iluminação, estado de conservação). De acordo com a realidade, solicitar que registrem os locais (fotos, vídeos, propagandas...). Solicite aos alunos a construção de um mapa localizando esses espaços e posteriormente ser criada uma tabela de comparação. Com base em uma seleção dos registros, organize uma apresentação e convide uma liderança política (líder comunitário, vereador, membro da secretaria de esporte e meio ambiente...) para discutir sobre formas de melhorar a realidade do local. Nota sobre alunos com deficiência: Para as pessoas com deficiência praticarem atividades físicas o ambiente deve ser acessível e inclusivo. Além de permitir o acesso e segurança na parte estrutural para pessoas com deficiência física e visual, o ambiente deve ser acolhedor e oportunizar as pessoas com deficiência uma interação com as demais. Em alguns casos, o que impede a participação deles na sociedade é a falta de conhecimento sobre suas capacidades. No momento em que as pessoas com deficiência tiverem a oportunidade de interagir nos ambientes sociais,

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o processo inclusivo se dará mais amplamente, com a possível diminuição das atitudes de preconceito.

RReeffeerrêênncciiaass::

COPETTI, Jaqueline. Barreiras à Prática de Atividades Físicas em

Adolescentes da Cidade de Pelotas, RS. 2009. 151f. Dissertação de Mestrado – Curso de Mestrado em Educação Física. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS.

SANTOS, M.S.; FERMINO, R.C.; REIS, R.S.; CASSOU, A.C.; AÑEZ, C.R.R. Barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Um estudo por grupos focais. Rev Bras Cineantropom

Desempenho Hum. 2010; 12(3):137-143.

SANTOS, M.S.; HINO, A.A.F.; REIS, R.S.; AÑEZ, C.R.R. Prevalência de barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Rev

Bras Epidemiol. 2010; 13(1): 94-104

SANTOS, M. S. et al. Desenvolvimento de um instrumento para avaliar as barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde,

2009; 14 (2).

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AAnneexxoo II

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Gostaríamos de saber se as condições ou situações abaixo

dificultam as suas práticas de atividade física! Responda o quanto

essas afirmações são verdadeiras para você!

01. Não encontro lugares perto de casa com a atividade física que gosto. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 02. É difícil fazer atividade física porque não conheço lugares perto de casa onde eu possa ir. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 03. É difícil fazer atividade física porque os amigos que me acompanham moram longe. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 04. É difícil fazer atividade física porque não tenho como ir (ou voltar) onde posso praticar. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 05. O clima (frio, chuva, calor) dificulta minha prática de atividade física. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 06. Eu deixo de fazer atividade física porque prefiro fazer outras coisas (ler, ficar sem fazer nada). (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 07. Tenho preguiça de fazer atividade física. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 08. Acho difícil fazer atividade física porque não me sinto motivado. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 09. Tenho muitas tarefas para fazer por isso é difícil fazer atividade física. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 10. Falta tempo para fazer atividade física. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 11. É difícil fazer atividade física sem alguma companhia. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito 12. É difícil fazer atividade física porque em casa ninguém faz. (1) Discordo muito (2) Discordo (3) Concordo (4) Concordo muito