2º painel - carlos alberto s. filho

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A CONTRIBUIÇÃO DA PRATICAGEM PARA A SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO V Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro – SET/16 – OAB-RJ

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Page 1: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

A CONTRIBUIÇÃO DA PRATICAGEM PARA A

SEGURANÇA DA NAVEGAÇÃO

V Congresso Nacional de Direito Marítimo, Portuário e Aduaneiro – SET/16 – OAB-RJ

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SUMÁRIO

- INTRODUÇÃO

- O PORQUÊ DA PRATICAGEM

- SEGURANÇA E OUTRAS CONTRIBUIÇÕES

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Assim como ocorre com inúmeras outras atividades, também no transporte

marítimo a opinião pública somente se lembra da importância da segurança quando alguma coisa não vai bem ...

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KHALIJIA 3 &MSC CHITRA

ÍNDIA

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APL PANAMÁ

MÉXICO

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BUNGA TERATAI SATU

AUSTRÁLIA

SHEN NENG 1

AUSTRÁLIA

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WAN HAI 307 & ALPHA ACTION

JAPÃO

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MSC RENA

N. ZELÂNDIA

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MARKO POLO

CROÁCIA

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MSC NIKITA & NIRINT PRIDE

HOLANDA

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O PORQUÊ DA PRATICAGEM

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REGULAÇÃO PELA AUTORIDADE MARÍTIMA

- Lei nº 9.537 – 11/12/1997 – LESTA

- Decreto nº 2.596 – 18/05/1998 – RLESTA

- Decreto nº 7.860 – 06/12/2012 - CNAP

- NORMAM 12 – Normas da Autoridade Marítima para o Serviço de Praticagem

www.dpc.mar.mil.br

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“É o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao Comandante, requeridas

por força de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação. É constituído de Prático,

Lancha de Prático e de Atalaia.”

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ATIVIDADE FIM

A importância do serviço de praticagem, em todo o mundo, está no gerenciamento

dos riscos inerentes à navegação em águas restritas.

Visa evitar os acidentes ou, quando não for possível evitá-los, ao menos minimizar

as suas conseqüências.

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Mar AbertoAmplos espaços

Águas Restritas

Conhecimentolocal

ExpertiseTécnicaPrática

- Espaços confinados- Pouca profundidade- Perigos submersos- Correntezas, marés- Tráfego local- Permanente mutação- Língua e costumes locais

Severas restriçõesGrandes dimensõesReduzida potênciaBaixas velocidades

Reações lentasEnorme inércia

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Por que avião não tem Prático ?- A construção dos aeroportos é ajustada às forças da natureza;

- O navio sofre a influência de dois meios fluidos enquanto o avião sofre de apenas um;- Ambos operam em três dimensões, mas a que é a salvação do avião é a que esconde os perigos para o navio; e

- Relação Peso/Potência desfavorável ao navio.

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VEÍCULO HP POR TONELADA

F-22 Raptor 16.400Boeing 747-300 1.845Fiat Punto 1.6 110

Audi A2 1.4 86Fragata Cl Niterói 4,5 / 16

Navio Ro-Ro 1Navio Conteineiro 0,77Navio Graneleiro 0,19

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EM ESSÊNCIA:

- O Comandante é treinado para conduzir o navio de um porto a outro mantendo-o o mais longe possível de qualquer obstáculo ou perigo à navegação.

- O Prático é o profissional treinado para manobrar o navio, com segurança, muito próximo a obstáculos e perigos à navegação.

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SEGURANÇA E OUTRAS

CONTRIBUIÇÕES

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QUANTIDADE DE MANOBRASPORTO DE SANTOS

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Page 23: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

em toneladas

0

20.000.000

40.000.000

60.000.000

80.000.000

100.000.000

120.000.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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Em milhares de TEU

39% do Brasil

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

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PORTE DOS NAVIOSPORTO DE SANTOS

L 120B 20

L 160B 25

L 190B 30

L 265B 40

L 240B 32

L 220B 32

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

< 10 10 A 20 20 A 30 30 A 40 40 A 50 > 50

2000 2015

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Com Prático3,5%

Sem Prático96,5%

ACIDENTES / INCIDENTES MARÍTIMOS 2014 e 2015(consequências sérias ou muito sérias)

Fonte: GISIS - IMO

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Praticagem no Brasil

- Probabilidade de 0,002% de um acidente por erro de prático nas movimentações no Brasil.

Fonte: International Group of P&I Clubs (Período 1999-2006)

- No último Encontro Nacional de Praticagem em SET/15, em Brasília, o próprio Diretor de Portos e Costas apresentou números que comprovam a manutenção deste percentual em um universo amostral de 84.000 manobras.

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CONTRIBUIÇÕES PARA A EFICÁCIA DA CADEIA

LOGÍSTICA E PARA A REDUÇÃO DO “CUSTO BRASIL”

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ATUAÇÃO COMO AGENTE DO ESTADO

- Aplicação e fiscalização das normas das Autoridades Marítima e

Portuária.

- Elemento de ligação com as Autoridades Fiscal, Policial,

Sanitária, etc.

Page 37: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

SEGURANÇA DO FLUXO LOGÍSTICO

- Contribuição para Segurança do tráfego aquaviário, da vida

humana, dos navios, das cargas, dos terminais e proteção do

meio ambiente.

- Agilização das operações de entrada e saída.

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Coordenação do tráfego marítimo

(C3OT)

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- C3OT

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COPAPE

Levantamentos batimétricos

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Atuação tripartite para a definição dos calados máximos de

operação

Autoridade MarítimaAutoridade Portuária

Praticagem

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Assessoria técnica em

novos projetos

Realização de simulações

Embraport

Porto Valongo

Brasil Terminais Portuários

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Otimização do calado máximo

do porto

- UKC dinâmica – SISTEMA REDRAFT

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NBR 13246 → Comprimento max recomendado = 170 mJá operaram navios com comprimento de até 336 m

Maximização do potencial do porto(Entrada do Estuário)

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NBR 13246 → Comprimento max recomendado = 158 mTêm operado navios com comprimento de até 295 m

Maximização do potencial do porto(Bacia de Evolução Saboó)

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Convênios já firmados:- USP / UNIMONTE / UNISANTA

Fornecimento de dados para a comunidade acadêmica

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COPAPE

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Page 52: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

- Sede Administrativa

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- Ponte para operação de embarcações

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- Estaleiro

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- 7 lanchas de barra

Page 56: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

- 5 lanchas de porto

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- 1 lancha de batimetria

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- 5 botes de amarração

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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COMANDANTE COM VASTA EXPERIÊNCIA

+NAVIO MODERNO PROVIDO DOS MELHORES

RECURSOS TECNOLÓGICOS

+DESCONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS

LOCAIS

=

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COSTA CONCÓRDIAITÁLIA – 2012

Page 62: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

IF YOU THINK THAT

PILOTAGE IS EXPENSIVE,

TRY AN ACCIDENT !

Mr. Matthew MooreDirector of North of England P&I Association

Congresso Ibero-Americano de Direito MarítimoLisboa - 2014

Page 63: 2º Painel - Carlos Alberto S. Filho

Obrigado!