2ª aula erosao
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Aula mostrando os processos de erosãoTRANSCRIPT
Aerial view of erosion in Madagascarby Rhett A. Butler
Ao longo da história geológica do planeta aerosão constituiu-se no principal processo demodelamento de sua superfície.
As grandes bacias sedimentares, a forma dasmontanhas, dos planaltos e das planícies sãotodas situações associadas de alguma formaa processos erosivos.
Fonte: Achei Tudo. Disponível em: http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/erosao.htm. Acesso em: 19 nov. 2008.
Fonte: Achei Tudo. Disponível em: http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/erosao.htm. Acesso em: 19 nov. 2008.
Definições
Processo natural de desagregação,decomposição, transporte e deposiçãode materiais de rochas e solo.
Processo de desagregação e remoçãode partículas do solo ou fragmentosde rocha, pela ação combinada dagravidade com a água, vento, gelo ouorganismos.
Erosão
Considerações
O estabelecimento de qualquer processoerosivo requer:
Um agente (água ou vento)
O material (solo)
Erosividade
Habilidade potencial do agente em causarerosão
Erodibilidade
Facilidade com que as partículas do materialsão destacadas e transportadas
Erosão
Compactação
Salpicamento
TransporteCrosta de silte e argila endurecida ao secar
Desagregação
Solo sem vegetação
Escoamento Superficial
Redução da permeabilidade
superficial
Destruição de agregados e partículas
Selagem: redução da porosidade
por colmatação de macroporos
Fonte: KRAVCIK,Michal.Voices of water:Water for the third millenium. People and Water. Slovakia,2000.
Fonte: Cianorte-PR - 1972. Disponível em: http://www.escola.agrarias.ufpr.br/importancia.html. Acesso em 19 nov. 2008
Fonte: Cianorte-PR - 1972. Disponível em: http://www.escola.agrarias.ufpr.br/importancia.html. Acesso em 19 nov. 2008
Fonte: Erosão. Santa Fé do Sul – SP. Disponível em: http://www.agr.feis.unesp.br/jregional25022005.php. Acesso em 19 nov. 2008
Fonte: Ecovillas do Lago. Disponível em: <http://www.cmbconsultoria.com.br/servicos/monitoramento/ecovillas/novembro-2007/>. Acesso em 19 nov. 2008
Fonte: ORSINI apud TUCCI C. E. M. Curso de Gestão de Águas Pluviais - Rio das Pedras São Carlos SP. 2007 [Apresentação em PowerPoint].
Fonte: ORSINI apud TUCCI C. E. M. Curso de Gestão de Águas Pluviais - Rio das Pedras São Carlos SP. 2007 [Apresentação em PowerPoint].
Fonte: ORSINI apud TUCCI C. E. M. Curso de Gestão de Águas Pluviais - São Carlos SP. 2007 [Apresentação em PowerPoint].
Fonte: ORSINI apud TUCCI C. E. M. Curso de Gestão de Águas Pluviais.-Rondonópolis –RO . 2007 [Apresentação em PowerPoint].
Fonte: ORSINI apud TUCCI C. E. M. Curso de Gestão de Águas Pluviais.- Erosão de Encostas. 2007 [Apresentação em PowerPoint].
ChuvaVolume e velocidade da enxurradaIntensidade, duração, freqüência
InfiltraçãoQuanto maior a velocidade de infiltração,menor a intensidade da enxurrada
TopografiaDeclividade e comprimento do declive
Principais Fatores Influentes
Erosão
Principais Fatores Influentes
Erosão
Cobertura VegetalProteção direta contra o impacto das gotas dechuva/ação do sol/climaDispersão da água, interceptando-a eevaporando-a antes que atinja o soloDecomposição das raízes, formando canalículosno solo aumento da infiltraçãoMelhor estruturação do solo pela adição dematéria orgânica maior capacidade deretenção de águaDiminuição da velocidade da enxurrada peloatrito superficial
Propriedades do SoloEstrutura
• Determina a maior ou menor facilidade de trabalhodos solos, a sua permeabilidade, resistência à erosão eas condições ao desenvolvimento das raízes dasplantas
TexturaPorosidade
• Relação entre volume de vazios e volume total do solo
Permeabilidade• Influenciada pelo tamanho e arranjo das partículas.
Seu índice de vazios depende da viscosidade etemperatura da água.
Principais Fatores Influentes
Erosão
Tipologia do SoloLatossolos• Apresentam relevo suave, grande profundidade,
alta permeabilidade e baixa capacidade de trocacatiônica.
Podzólicos• Solos profundos e menor intemperizados do que
os latossolos, podendo apresentar maiorfertilidade natural e potencial
Aluviais• Pouco desenvolvidos provenientes de sedimentos,
geralmente de origem fluvial. Ocorrem em relevoplano, várzeas e áreas próximas aos rios.
Principais Fatores Influentes
Erosão
Tipologia do SoloHidromórficos• Desenvolvidos em condições de excesso de água,
sob influência do lençol freático. Ocupambaixadas inundadas ou frequentementeinundáveis.
Cambissolos• São razos e de elevada erodibilidade, podendo
em curto espaço de tempo ocorrer exposição dosolo.
Principais Fatores Influentes
Erosão
Tipologia do SoloSalinos ou Halomórficos• Apresentam elevada concentração de sais
solúveis, por isso desprovido de vegetação.Comuns em partes baixas do relevo nas regiõesáridas e semi-áridas e naquelas próximas ao mar.
Litossolos• Solos pouco desenvolvidos, muito rasos, com
horizonte A assentado diretamente sobre a rocha.Situam-se em áreas montanhosas.
Principais Fatores Influentes
Erosão
Agente ErosivoÁgua, vento, gelo, gravidade...
NaturezaGeológicaAcelerada
Classificação
Erosão
OrigemLaminar ou em Lençol
• Remoção progressiva dos horizontes superficiais do solo
Linear• Escoamento superficial (sulcos, ravinas, vossoroca):
causada por concentração de linhas de fluxo.A vossoroca é a feição mais flagrante da ação antrópica,podendo ser formada através de uma passagem gradual daerosão laminar para erosão em sulcos e ravinas, cada vezmais profundas ou, diretamente, a partir de um ponto deelevada concentração de águas pluviais.
• Escoamento subterrâneo (Piping): provova a remoção departículas do interior do solo, formando “tubos” vazios queprovocam colapso e escorregamentos laterais do terreno.
Classificação
Erosão
OrigemLaminar ou em Lençol
• Remoção progressiva dos horizontes superficiaisdo solo
Linear (sulcos, ravinas, voçoroca)• Escoamento superficial: causada por
concentração de linhas de fluxo• Escoamento subterrâneo (Piping): provova a
remoção de partículas do interior do solo,formando “tubos” vazios que provocam colapso eescorregamentos laterais do terreno.
Classificação
Erosão
FísicasInexistência de Proteção• Raios solares
• Ultravioletas: poder biocida• Infravermelhos: aquecimento da água
Ciclos de ressecamento e umedecimento do solofissuras
• Impacto de gotas de chuva• Participa de 95% do processo erosivo. Somente 5%
são causados pela água corrente (NOLLA, 1982)
• Queima de resto de culturas
Causas
Erosão
MecânicasAção de máquinas e implementosagrícolas
• Compactação• Mobilização excessiva
Causas
Erosão
Eliminação progressiva das condições naturais:quebra do equilíbrio, afetando condições químicase biológicasFenômeno complexo que necessita de abordagemmultidisciplinar
Estudos de solos e uso da terraGeomorfologiaGeologiaGeotecniaMeteorologiaHidrologiaHidrogeologia
Resumo
Erosão
Erosão do Solo
Diagrama da Erosão no PR
Uso e Manejo Inadequado
do Solo
Uso e Manejo Inadequado de Insumos
Degradação do Solo
Baixa Produtividade
Poluição de Mananciais
Enchentes
Assoreamento de Mananciais
Adaptado de: Bragagnolo (1994)
A vida útil média dos reservatóriosexistentes no mundo decresceu para 22anos. Custo anual de 6 bilhões de dólarespara o desassoreamento (MAHMOOD,1987).Perda anual de volume de reservatóriosbrasileiros chega a 0,5 % (250 ppm)(CARVALHO, 1984)
Perdas
Erosão
Capacidade de todos os reservatóriosbrasileiros: superior a 400 x109 m3
Perda de 0,5% a.a. volume superior a2 x 109 m3
;
Cerca de um milhão de hectares em Alegrete(RS), outro tanto em Paranavaí (PR) e mais ummilhão em Pontal do Paranapanema (SP) estãovirando deserto;Presença e avanço do processo visíveis nomeio-norte de Mato Grosso, norte de MatoGrosso do Sul, sudoeste de Goiás, Tocantins eMinas Gerais.
Perdas
Erosão
Fonte: BLEY JR. Cícero. Disponível em: <http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geologia/erosao.html>. Acesso em: 19 nov. 2008.
Rio Grande do Sul: 20,1 toneladas porhectare (t/ha) nas culturas de soja.O totalestadual é de 250 milhões de toneladas porano;
São Paulo: 10kg de solo fértil porquilograma de grão produzido duzentosmilhões de toneladas por ano;
Perdas
Erosão
Fonte: BLEY JR. Cícero. Disponível em: <http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geologia/erosao.html>. Acesso em: 19 nov. 2008.
Para repor a fertilidade são usados em todo o paísaté 1,27kg de fertilizantes químicos por hectare,(custo de mais de dois bilhões de dólares por ano).No Paraná, entre 1970 e 1986, o consumo de NPK— adubos industriais à base de nitrogênio (N),fósforo (P) e potássio (K) — passou de cem milpara seiscentos mil toneladas por ano.A Embrapa estima, que cerca de metade dofertilizante usado no conjunto de todas as culturasnão é assimilada pelas plantas.
Perdas
Erosão
Fonte: BLEY JR. Cícero. Disponível em: <http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geologia/erosao.html>. Acesso em: 19 nov. 2008.
Região Metropolitana de São Paulo: produçãoanual de sedimentos, provenientes da erosãodobre solos expostos, da ordem de 15 toneladaspor hectare 3.570.000 metros cúbicos/ano.
Perdas
Erosão
Fonte: BLEY JR. Cícero. Disponível em: <http://www.miniweb.com.br/Geografia/Artigos/geologia/erosao.html>. Acesso em: 19 nov. 2008.
Reservatório Capacidade (m3)
Curso d’água
Potência
Estreito 1.400 x 106 Grande 1.050 MW
Jaguari 1.396 x 106 Jaguari 27,6 MW
Moxotó 1.200 x 106 São rancisco -Billings 1.229 x 106 Pinheiros -
Salto Osório 1.250 x 106 Iguaçu 1.050 MW
Porto Colômbia 1.524 x 106 Grande 320 MW
Perda de 0,5% a.a. volume superior a 2 x 109 m3
Perdas
Erosão
Rio de Pedras Velhas CEMIG UHE, 10 MWParaúna Paraúna CEMIG UHE, 30 MWPandeiros Pandeiros CEMIG UHE, 4,2 MW
Pampulha Pampulha SUDECAP Controle de cheias
Perdas
Erosão
Reservatórios no Brasil parcial ou totalmente assoreados
BACIA DO S. FRANCISCO
Caconde Pardo CESP UHE, 80,4 MW
Euclides da Cunha Pardo CESP UHE, 108,8 MW
Americana Atibaia CPFL UHE, 34 MW
Jurumirim Paranapanema CESP UHE, 22 MW
Piraju Paranapanema CPFL UHE, 120 MW
Pres. Vargas Tibagi Klabin UHE, 22,5 MW
São Gabriel Coxim ENERSUL UHE, 7,5 MW
Rib. Das Pedras Descoberto CAESB Abastec. d’água
São João São João ENERSUL UHE. 3,2 MW
Perdas
Erosão
Reservatórios no Brasil parcial ou totalmente assoreados
BACIA DO PARANÁ
Fonte: Destruição. Disponível em: <http://www.lixolixolixo.blogger.com.br/erosao02.jpg>. Acesso em 19 nov. 2008
Billings Junho de 1993
Velocidade de Assoreamento:
7% por década
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Fonte: Bocuhy (2005)
Perda da Capacidade de Armazenagem22 a 25% (286 milhões m3)
68 l/dia para cada um dos 9 milhões de habitantes atendidos pela Billings em São
Paulo
Fonte: Bocuhy (2005)
Perda de Capacidade de Produção de Água:50% (1 milhão de m3/dia)
120 l/dia para cada um dos 9 milhões de habitantes atendidos pela Billings em São
Paulo
Fonte: http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/ge1_erosao.htm
Loteamento Típico na RMSP
Rua de Conjunto Habitacional - RMSP
Fonte: http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/ge2_erosao.htm
Córrego Assoreado - RMSP
Fonte: http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/ge3_erosao.htm
Comprometimento dos Sistemas de Drenagem
Fonte: http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais
Retirada permanente de sedimentos do rio Tietê
Fonte: http://paginas.terra.com.br/educacao/br_recursosminerais/ge7_erosao.htm
Rios sem proteção de Matas Ciliares
Formação de diques de retenção da água
O represamento produz assoreamento do canal
do rio e erosão das margens não protegidas, com alargamento da faixa
de inundação
Contaminação por esgoto, produzindo água com coloração escura, de elevada DBO e DQO..
água sem oxigênio.
Erosão das margens dos rios
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
Falta conservação de pequenas declividades
Falta de conservação de estradas
Falta de conservação de nascentes
Falta de bebedouros
Falta de conservação das margens dos rios e corpos de
água
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
Falta de conservação das margens
Falta Proteção de Pequenas Encostas
Falta Conservação de Nascentes
Brejos ou Afloramentos do Lençol Freático totalmente desprotegidos
Necessidade de recomposição da vegetação natural
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
Falta de conservação das margens dos rios, com elevado processo de redução do leito do
rio e conseqüentemente da capacidade de escoamento de água.
Margem de Deposição do solo erodido
Margem de em processo de erosão pela falta de matas
ciliares. O solo erodido reduz a calha do rio com tendência de
avançar no próprio processo erosivo.
Margem de Erosão pelo efeito de fluxo
tangente do rio
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
AS ÚNICAS SOLUÇÕES VIÁVEIS SÃO AS SUSTENTÁVEIS
“QUANTO MAIS COMPLEXOS SÃO OS DESAFIOS MAIS LOCALIZADAS
DEVEM SER AS SOLUÇÕES”
John Naisbitt
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
Fonte: http://pinho.floresta.ufpr.br/pos-graduacao/seminarios/apresentacao_1_parte_3.ppt 20nov05
Um perfil completo de solo apresenta as seguintescamadas:
• Horizonte O - nível superficial de acumulação de materialorgânico de restos de plantas e animais (humus), expressivoem regiões florestadas;
• Horizonte A - camada superior, de mistura da rocha alterada,muitas vezes fortemente lixiviada de elementos solúveis, e dehumus, onde se fixa a maior parte das raízes das plantas evivem animais e vegetais do solo que ajudam a decomporrestos orgânicos e deles se alimentam, como bactérias,minhocas..;
• Horizonte B - muitos dos nutrientes, lixiviados dos horizontessuperiores ocorrem neste nível que ainda tem restos de humuse pode ser atingido por raizes maiores das plantas;
• Horizonte C - nível da rocha parcialmente alterada, podendomanter vestígios da estrutura e mesmo textura da rocha quedeu origem ao solo, sem humus;
• Horizonte R - rocha não alterada que deu origem ao solo eque pode ser a rocha-mãe local (bedrock) ou camada dematerial fragmentário rochoso trazido por gelo, por gravidade(colúvio), etc.. cobrindo a rocha local.