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Direito penal intensivão para concurso da PM.TRANSCRIPT
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PM-AC
Oficial Militar Estadual
Combatente
Intensivão - Direito Penal
Prof. Guilherme Rittel
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DIREITO PENAL
EMENTA 1 Princípios constitucionais do Direito Penal.
2 A lei penal no tempo.
3 A lei penal no espaço.
4 Interpretação da lei penal.
5 Infração penal: elementos, espécies.
6 Sujeito ativo e sujeito passivo da infração penal.
7 Conceito de crime, fato típico, ilicitude, culpabilidade,
punibilidade.
8 Excludentes de ilicitude e de culpabilidade.
9 Extinção da punibilidade.
10 Erro de tipo; erro de proibição.
11 Imputabilidade penal.
12 Concurso de pessoas.
13 Das penas: espécies, cominação, concurso, efeitos da
condenação.
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DIREITO PENAL
EMENTA 14 Crimes contra a pessoa (arts. 121 a 154-B, CP).
15 Crimes contra o patrimônio (arts. 155 a 183, CP).
16 Crimes contra os costumes a Dignidade Sexual (arts.
213 a 234-B, CP).
17 Crimes contra o sentimento religioso (art. 208, CP). E os
crimes contra o respeito aos mortos?
18 Crimes contra a incolumidade pública (arts. 250 a 285,
CP).
19 Crimes contra a Administração Pública (arts. 312 a 359-
H).
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal;
Anterioridade;
Retroatividade de lei penal benéfica;
Adequação social;
Insignificância;
Culpabilidade;
Proporcionalidade;
Personalidade ou responsabilidade pessoal;
Individualização da pena;
Humanidade;
Intervenção mínima (subsidiariedade);
Fragmentariedade;
Ofensividade.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
(Código Penal);
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(Constituição Federal).
Lei certa, estrita e escrita.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Legalidade/reserva legal
Art. 22. Compete privativamente à União legislar
sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual,
eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial
e do trabalho;
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Anterioridade
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação legal.
(Código Penal);
Art. 5º, XXXIX - não há crime sem lei anterior que
o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(Constituição Federal).
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Retroatividade de lei penal benéfica
Art. 5.º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para
beneficiar o réu;
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Adequação social
Algumas condutas, ainda que previstas como
tipos penais, são consideradas socialmente
adequadas.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Insignificância
Algumas condutas ofendem de forma tão
insignificante o bem jurídico protegido que
sequer devem ser consideradas típicas.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Culpabilidade
Não há no direito penal a responsabilidade
objetiva. Deve ser comprovada a “culpa” (sentido
amplo) do agente.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Proporcionalidade
A resposta penal deve ser proporcional ao crime
praticado.
“Um sistema penal somente estará justificado
quando a soma das violências – crimes,
vinganças e punições arbitrárias – que ele pode
prevenir for superior à das violências
constituídas pelas penas que cominar”. (Cezar
Roberto Bitencourt).
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Personalidade ou responsabilidade pessoal
(intranscendência)
Art. 5º, XLV - nenhuma pena passará da pessoa
do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser,
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e
contra eles executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido (Constituição Federal).
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Individualização da pena
Art. 5.º LVI - a lei regulará a individualização da
pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Humanidade
XLVII - não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada,
nos termos do art. 84, XIX;
b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis;
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Intervenção mínima (subsidiariedade)
O direito penal deve ser entendido como ultima
ratio, ou seja, deve intervir somente quando
todos os outros ramos do direito se mostrarem
ineficazes ou insuficientes.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Fragmentariedade
Não são todos os bens jurídicos que interessam
ao direito penal, mas somente aqueles mais
relevantes. Este é o motivo pelo qual o direito
penal tem caráter fragmentário.
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DTO PENAL – P. GERAL
PRINCÍPIOS Ofensividade
Para que uma conduta seja considerada infração
penal, deve ela causar uma ofensa a um bem
jurídico protegido ou, no mínimo, trazer um
perigo de ofensa (concreto e abstrato).
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Arts. 1.º a 12 do Código Penal.
Princípio da legalidade/reserva legal e
anterioridade (art. 1.º):
Não há crime sem lei anterior que o defina.
Não há pena sem prévia cominação legal.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
LEI PENAL NO ESPAÇO
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Regra geral: tempus regit actum
Aplica-se a lei vigente à época dos fatos.
Exceção: EXTRATIVIDADE (aplicação de lei
fora do âmbito de sua vigência).
EXTRATIVIDADE 1- Retroatividade
2- Ultratividade
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Retroatividade: é a aplicação de lei a fato
ocorrido antes do período de sua vigência. SÓ É
POSSÍVEL SE A LEI POSTERIOR É MAIS
BENÉFICA (art. 2.º, parágrafo único: “A lei
posterior, que de qualquer modo favorecer o
agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que
decididos por sentença condenatória transitada
em julgado”.
Atenção: Crime permanente – Súmula 711 (STF).
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Ultratividade: é a aplicação de lei, já
revogada, a fato ocorrido após o período de
sua vigência (SE FOR BENÉFICA OU EM
CASO DE LEI EXCEPCIONAL OU
TEMPORÁRIA). Art. 3.º “A lei excepcional ou
temporária, embora decorrido o período de
sua duração ou cessadas as circunstâncias
que a determinaram, aplica-se ao fato
praticado durante sua vigência”.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
IMPORTANTE ABOLITIO CRIMINIS
Art. 2.º, caput: Ninguém pode ser punido por
fato que lei posterior deixa de considerar
crime, cessando em virtude dela a execução
e os efeitos penais da sentença condenatória.
Trata-se de causa extintiva da punibilidade:
art. 107, III do CP. Nenhum efeito persiste
(nem reincidência).
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
TEMPO DO CRIME:
Teoria da atividade;
Teoria do resultado;
Teoria da ubiquidade (mista)
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO TEMPO
Teoria adotada pelo CP: Teoria da atividade.
“Art. 4. Considera-se praticado o crime no
momento da ação ou omissão, ainda que
outro seja o momento do resultado”.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Territorialidade: aplicação da lei penal
brasileira a crimes praticados dentro do
território nacional (art. 5.º, caput).
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
ATENÇÃO: É extensão do território nacional (art.
5.º, 1.º):
1 - embarcações e aeronaves brasileiras, de
natureza pública ou a serviço do governo
brasileiro onde quer que se encontrem;
2 - aeronaves e as embarcações brasileiras,
mercantes ou de propriedade privada, que se
achem, respectivamente, no espaço aéreo
correspondente ou em alto-mar.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Importante: É também aplicável a lei brasileira
aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou
embarcações estrangeiras de propriedade
privada, achando-se aquelas em pouso no
território nacional ou em vôo no espaço aéreo
correspondente, e estas em porto ou mar
territorial do Brasil.
![Page 30: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/30.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
LUGAR DO CRIME:
Teoria da atividade;
Teoria do resultado;
Teoria da ubiquidade (mista)
![Page 31: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/31.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Teoria adotada pelo CP: Teoria da ubiquidade
(mista).
“Art. 6º. Considera-se praticado o crime no
lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no
todo ou em parte, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado”.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
EXTRATERRITORIALIDADE: Ocorre quando a
lei penal brasileira é aplicada, ainda que o
crime ocorra no estrangeiro.
Duas hipóteses: Extraterrit. Incondicionada;
Extraterrit. Condicionada.
![Page 33: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/33.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
Extraterritorialidade incondicionada: Aplica-se a lei
brasileira, mesmo que o crime tenha ocorrido no
estrangeiro, quando se tratar de crime: a) contra a vida
ou a liberdade do Presidente da República; b) contra
o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito
Federal, de Estado, de Território, de Município, de
empresa pública, sociedade de economia mista,
autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a
seu serviço; d) de genocídio, quando o agente for
brasileiro ou domiciliado no Brasil.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO Extraterritorialidade condicionada: Aplica-se a lei
brasileira, mesmo que o crime tenha ocorrido no
estrangeiro, quando se tratar de crime: a) que, por
tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a
reprimir; b) praticados por brasileiro; c)
praticados em aeronaves ou embarcações
brasileiras, mercantes ou de propriedade privada,
quando em território estrangeiro e aí não sejam
julgados.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO
As condições são: a) entrar o agente no território
nacional; b) ser o fato punível também no país
em que foi praticado; c) estar o crime incluído
entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza
a extradição; d) não ter sido o agente absolvido
no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; e)
não ter sido o agente perdoado no estrangeiro
ou, por outro motivo, não estar extinta a
punibilidade, segundo a lei mais favorável.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
LEI PENAL NO ESPAÇO Existe uma última hipótese de
extraterritorialidade condicionada (art. 7.º, 3.º):
3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime
cometido por estrangeiro contra brasileiro fora
do Brasil, se, reunidas as condições previstas no
parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
A pena cumprida no estrangeiro pode:
a) atenuar a pena no Brasil, se diversas;
b) ser computada, se idênticas.
E a eficácia da sentença penal estrangeira?
Para que a sentença estrangeira tenha eficácia
no Brasil, precisa ser homologada (STJ), no
entanto isso só ocorre em duas hipóteses:
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a
restituições e a outros efeitos civis;
II - sujeitá-lo a medida de segurança.
Nestas hipóteses são condições da
homologação:
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido
da parte interessada;
b) para os outros efeitos, da existência de tratado
de extradição com o país de cuja autoridade
judiciária emanou a sentença, ou, na falta de
tratado, de requisição do Ministro da Justiça.
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DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Cuidado: a) Prazo penal: incluo o dia de início
(calendário comum);
b) Prazo processual penal: excluo o dia
de início e incluo o dia do fim.
Frações não computáveis da pena:
Art. 11 - Desprezam-se, nas penas privativas de
liberdade e nas restritivas de direitos, as frações
de dia, e, na pena de multa, as frações de
cruzeiro.
![Page 40: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/40.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
Legislação especial
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-
se aos fatos incriminados por lei especial, se esta
não dispuser de modo diverso.
![Page 41: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/41.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS
1) Especialidade (ex: art. 121 x art. 123, CP);
2) Subsidiariedade (ex: art. 121, CP x art. 15 do
Estatuto do Desarmamento);
3) Consunção (ex: falso e estelionato)
Súmula 17, STJ: QUANDO O FALSO SE
EXAURE NO ESTELIONATO, SEM MAIS
POTENCIALIDADE LESIVA, E POR ESTE
ABSORVIDO.
4) Alternatividade (tipos mistos alternativos – ex:
art. 33 da Lei 11.343/06).
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DTO PENAL – P. GERAL DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
INTERPRETAÇÃO DA LEI PENAL
1) Analogia in malam partem;
2) Analogia in bonam partem.
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DIREITO PENAL
O que é crime?
Lei de introdução ao Código Penal:
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a
lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer
isoladamente, quer alternativa ou
cumulativamente com a pena de multa;
contravenção, a infração penal a que a lei
comina, isoladamente, pena de prisão simples ou
de multa, ou ambas. alternativa ou
cumulativamente.
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DIREITO PENAL
Logo o critério diferenciador de crime e
contravenção penal é a pena!
Caso a pena seja de reclusão ou detenção:
CRIME;
Já para a pena de prisão simples:
CONTRAVENÇÃO PENAL.
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DIREITO PENAL
Várias são as formas de conceituar crime. Por
exemplo, um conceito genérico seria aquele que
considera crime uma conduta contrária ao
ordenamento jurídico (conduta ilícita). Porém,
trata-se de conceito parcial.
O conceito mais aceito é o conceito analítico de
crime.
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DIREITO PENAL
ELEMENTOS DO CRIME
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME
TEORIAS BIPARTIDAS
TEORIA TRIPARTIDA
TEORIA QUADRIPARTIDA
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DIREITO PENAL
ELEMENTOS DO CRIME
CONCEITO MAJORITÁRIO
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA (E AS PJs?):
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
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DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
ELEMENTOS DESCRIT.
TIPO OBJETIVO
ELEMENTOS NORMAT.
TIPICIDADE
DOLO
TIPO SUBJETIVO CULPA
EL. SUBJ. DIV. DOLO
* Trata-se da descrição legal de uma conduta proibida. Em
Direito Penal, o comando normativo é invertido nesta
descrição (ex: art. 121 => matar alguém; não matarás).
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DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
Estado de Necessidade
Legítima Defesa
ANTIJURID. Estrito Cumprimento do Dever Legal
(excludentes) Exercício Regular de um Direito
Consentimento do Ofendido
![Page 50: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/50.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
IMPUTABILIDADE
CULPABILIDADE POT. CONHEC. DA ILICITUDE
EXIG. DE CONDUTA DIVERSA
![Page 51: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/51.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA:
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
![Page 52: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/52.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
ELEMENTOS DESCRIT.
TIPO OBJETIVO
ELEMENTOS NORMAT.
TIPICIDADE
DOLO
TIPO SUBJETIVO CULPA
EL. SUBJ. DIV. DOLO
![Page 53: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/53.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Art. 18 - Diz-se o crime:
Crime doloso
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo;
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao
resultado por imprudência, negligência ou
imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em
lei, ninguém pode ser punido por fato previsto
como crime, senão quando o pratica
dolosamente.
![Page 54: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/54.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Excludentes de tipicidade:
1 – Adequação social;
2 – Princípio da insignificância;
3 – Erro de tipo.
![Page 55: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/55.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
ERRO DE TIPO
Erro sobre elementos do tipo
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do
tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a
punição por crime culposo, se previsto em lei.
![Page 56: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/56.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Descriminantes putativas (cuidado! Não é erro de
tipo, mas sim exculpante!)
1º - É isento de pena quem, por erro
plenamente justificado pelas circunstâncias,
supõe situação de fato que, se existisse, tornaria
a ação legítima. Não há isenção de pena quando
o erro deriva de culpa e o fato é punível como
crime culposo.
![Page 57: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/57.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Erro determinado por terceiro
2º - Responde pelo crime o terceiro que
determina o erro.
![Page 58: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/58.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Erro sobre a pessoa
3º - O erro quanto à pessoa contra a
qual o crime é praticado não isenta de
pena. Não se consideram, neste caso, as
condições ou qualidades da vítima, senão
as da pessoa contra quem o agente queria
praticar o crime.
![Page 59: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/59.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
CRIME É TODA CONDUTA HUMANA:
1 – TÍPICA
2 – ANTIJURÍDICA/ILÍCITA
3 - CULPÁVEL
![Page 60: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/60.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
CONCEITO ANALITICO DE CRIME
Estado de Necessidade
Legítima Defesa
ANTIJURID. Estrito Cumprimento do Dever Legal
(excludentes) Exercício Regular de um Direito
Consentimento do Ofendido
![Page 61: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/61.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Exclusão de ilicitude
Art. 23 - Não há crime quando o agente
pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
III - em estrito cumprimento de dever legal ou
no exercício regular de direito.
Excesso punível
Parágrafo único - O agente, em qualquer das
hipóteses deste artigo, responderá pelo
excesso doloso ou culposo.
![Page 62: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/62.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Excesso:
Intensivo: excesso nos meios;
Extensivo: excesso na duração.
![Page 63: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/63.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Estado de necessidade (Teoria Unitária)
Art. 24 - Considera-se em estado de
necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que não provocou
por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo
sacrifício, nas circunstâncias, não era
razoável exigir-se.
![Page 64: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/64.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Estado de necessidade
1º - Não pode alegar estado de
necessidade quem tinha o dever legal de
enfrentar o perigo.
2º - Embora seja razoável exigir-se o
sacrifício do direito ameaçado, a pena
poderá ser reduzida de um a dois terços.
![Page 65: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/65.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Legítima defesa
Art. 25 - Entende-se em legítima defesa
quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão,
atual ou iminente, a direito seu ou de
outrem.
![Page 66: 2877_pmac_direi_penal_pmac_intensivao_1-8_slides](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020506/5695d5451a28ab9b02a4b49e/html5/thumbnails/66.jpg)
DTO PENAL – P. GERAL
DO CRIME
Legítima defesa sucessiva
Cabível quando há o excesso na legítima
defesa e aquele que iniciou uma agressão
injusta depois pode se defender do
excesso.
Legítima defesa recíproca
Incabível, pois ambas as agressões
seriam injustas.