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Ano II Número 153 Data 28.03.2012

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AnoII

Número153

Data28.03.2012

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Uma “drástica e suspeita” redução na escala de árbitros no Campeonato Mineiro e a inserção de patrocinadores em uniformes da arbitragem alimentam nova investigação do Ministério Público estadual. Baseado no Estatuto do Torce-dor, o órgão entrou ontem com Ação Civil Pública contra a Federação Mineira de Futebol (FMF) e Confederação Bra-sileira de Futebol (CBF), questionando o poder da comissão de arbitragem das entidades, e solicitando à Justiça altera-ções imediatas na forma como é realizado o sorteio para as partidas, além da suspensão de anunciantes nas roupas dos juízes.

No entendimento do MP, a participação de dois árbi-tros sorteados – em vez de nove, como em 2003, após a im-plantação do estatuto –contraria a transparência. A ação é resultado de denúncias feitas em 2010 pelo presidente do Ipatinga, Itair Machado. “Apuramos que em muitos casos não há sorteio e a escolha é direcionada para atender interes-ses. Como um dirigente pode vetar um árbitro e fica por isso mesmo?”, critica um dos responsáveis pela investigação, o promotor José Antônio Baêta de Melo.

Para o promotor Edson Antenor Lima Paula, da Pro-

motoria de Justiça de Defesa do Consumidor – que abriu a ação –, o fato de um mesmo patrocinador estar estampado nos uniformes de árbitros e de Atlético, Cruzeiro e América colocaria em xeque a lisura de quem apita. “O patrocínio fragiliza a confiabilidade do profissional e se tornou crítico, a ponto de uma instituição financeira patrocinar o juiz e os clubes”, pondera Paula. O promotor aponta ainda que não há razão para excluir árbitros previamente selecionados, como detectado. “A escala é uma troca de favores. Precisamos mu-dar essa cultura”, defende, ressaltando que, nas apurações, FMF e CBF foram procuradas para fechar um acordo, sem sucesso.

CBF Por telefone, a FMF afirma que não existe defini-ção legal sobre o total de nomes sorteados e sustenta que o patrocínio é recurso necessário. “A escala pode ter quatro árbitros, pode ter 10. Seguimos o modelo da CBF e causa estranheza o fato de a ação vir somente nove anos após o lançamento do Estatuto do Torcedor. Além disso, imaginar que o patrocínio possa gerar pressão é suscitar que os apita-dores sejam corruptíveis”, argumenta o secretário-geral da FMF, Rodrigo Diniz. A CBF não se manifestou.

estado de minas - superesportes - p.3 - 28.3.12arBitraGem

MP põe em xeque escala e patrocínio

hoje em dia - esportes - p.4 - 28.3.12

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Vladimir Platonow O Tribunal Regional Federal

(TRF) determinou que a empresa de telefonia Oi pare de cobrar pelas consultas ao número 102, enquanto não fornecer listas telefônicas para os assinantes.

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Esta-dual (MPE) entraram com ação na Justiça Federal, em 2007, contra a Telemar Norte Leste, com pedido de liminar para que a empresa parasse de cobrar pelo acesso ao serviço de auxílio à lista.

A liminar foi indeferida em

primeiro grau, mas o procurador da República Claudio Gheventer recor-reu e obteve a decisão do TRF, que impede a Oi de cobrar pelo serviço, sob pena de multa diária.

Em nota, a empresa informou que não comentaria o assunto. “A Oi não comenta o conteúdo de pro-cessos sob apreciação da Justiça e acrescenta que as ligações feitas a partir de terminais da Oi para a cen-tral 102 não são tarifadas. O servi-ço de fornecer a informação não é cobrado do usuário do serviço de telefonia fixa que não receba a lista telefônica”.

conamp - jB online - rj - 28.3.12Justiça decide que a empresa Oi não pode cobrar pelo serviço do 102

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Luiza XavierElas são apresentadas pelos fabri-

cantes como práticas, eficientes e mul-tifuncionais, mas quem decide comprar uma sanduicheira grill buscando ter menos trabalho e mais sabor na hora de preparar refeições pode se decepcionar. A Proteste — Associação Brasileira de De-fesa do Consumidor analisou oito mode-los — Arno, Britânia, Cadence, Electro-lux, Mallory, Mondial Premium, NKS e Suggar — em um laboratório certificado pelo Inmetro e constatou problemas capa-zes de causar acidentes.

Além disso, alguns aparelhos não preparam um bom bife nem tostam os sanduíches por igual. E, o pior, as marcas Mallory, Suggar e Mondial foram repro-vadas por esquentaram demais, acima dos 90°C permitidos pelo padrão europeu, considerado mais exigente. De acordo com a entidade, a Mallory é reincidente, pois o aquecimento excessivo já havia sido observado em 2006. A tampa do apa-relho alcançou temperatura de 97°C no teste realizado agora. Suggar, com 93°C, e Mondial, com 91°C, também não são recomendadas pela entidade.Desempenho também não foi satisfatório

A Proteste analisou a segurança elé-trica, a temperatura, o cabo de alimenta-ção, a facilidade de manuseio, de limpeza, a qualidade do antiaderente e o desempe-nho. Em relação à segurança elétrica, fo-ram verificados, entre outros aspectos, se havia acesso às partes vivas do aparelho, risco de choque ou de o eletrodoméstico pegar fogo. No caso do Mallory, a peça plástica que protege a lâmpada na tampa da sanduicheira se soltou, permitindo o acesso à parte metálica da ligação da lâm-pada, oferecendo risco de choque ao usu-ário. Quanto à temperatura, ela foi medi-da em várias partes das sanduicheiras.

— Esse, sem dúvida, é um problema grave, pois há alto risco de queimaduras. E há modelos de desempenho similar que não apresentaram esse nível de ris-co — comentou o engenheiro eletrônico Eduardo Cação, coordenador técnico da Proteste, referindo-se aos modelos elimi-nados na avaliação.

Durante o teste de desempenho, fo-

ram preparadas três receitas: misto quen-te, filé e linguiça. Segundo a Proteste, no preparo do sanduíche, os melhores resultados foram registrados por Electro-lux e Arno, que tostaram de forma igual e uniforme. Nos outros aparelhos, parte do sanduíche ficou branca ou tostada de-mais.

No teste com as linguiças, a maioria foi aceitável. Já na receita de filé, apenas a sanduicheira Electrolux grelhou a car-ne. Todas as demais apenas cozinharam o bife, recebendo o conceito “aceitável” nessa análise. Esse alimento exigiu mui-to mais dos aparelhos, que não tiveram potência térmica suficiente para preparar os bifes. “Conclusão: as sanduicheiras garantem o pãozinho quente do café da manhã, mas a carne do almoço fica me-lhor se feita no fogão mesmo”, informa a Proteste.

O consumidor também pode ficar frustrado ao verificar que a maioria desses aparelhos não é fácil de limpar. A análise da Proteste concluiu que entre a chapa e o corpo das sanduicheiras grill existem frestas que acumulam pedaços de pão e gordura de alimentos, dificultando a lim-peza. “Apenas a sanduicheira Electrolux saiu-se bem nessa análise, porque possui duas chapas intercambiáveis que podem ser removidas e limpas individualmente em água corrente”, destaca a entidade.

Outro fator decisivo para facilitar a limpeza, de acordo com os testes, é a qua-lidade do antiaderente. Alguns modelos possuem uma fina camada de tinta antia-derente que descasca e envelhece, como as sanduicheiras das marcas Britânia e NKS. A Proteste também analisou as fa-cilidades de fechamento e de manuseio dos aparelhos. As sanduicheiras Britânia e Cadence foram consideradas difíceis de fechar e frágeis, com o risco de a presilha ficar na mão do consumidor.Empresa não reconhece norma utilizada nos testes

Por ottro lado, as marcas Arno e Electrolux têm presilhas de fechamento de melhor qualidade, o que permite que sejam fechadas sem fazer força e sem su-jar as mãos. Ao final das análises, apenas a sanduicheira da Arno apresentou “de-

sempenho impecável, com ótimo acaba-mento do cabo de alimentação, carcaça e empunhadeira, além de ser encontrada em quase todo o país”, ressalta a Proteste.

A Mallory informou que a sandui-cheira Grillmax Inox foi citada pela Pro-teste sem as especificações do modelo analisado. “Ressaltamos que esse é um nome utilizado pela empresa há várias gerações de produtos, em modelos que vão se sucedendo”, diz a empresa, acres-centando que a última versão do apare-lho, de julho de 2011, tem o certificado obrigatório do Inmetro. Além disso, a fa-bricante destaca que as versões europeia e brasileira das normas de segurança “são certamente muito similares, mas não são exatamente iguais. Nossos produtos são destinados e adquiridos no mercado bra-sileiro, no qual existe uma normativa pró-pria, com certificação compulsória, que é a referência para todas as marcas que operam no país.”

A Mondial afirmou que todos os seus produtos, inclusive as sanduicheiras e grills, são aprovados pelas normas téc-nicas brasileiras sobre instalações elétri-cas e que desconhece os métodos de ava-liação da Proteste. A Cadence disse que realiza “exaustivos testes” no desenvol-vimento de seus produtos, sendo os mes-mos analisados quanto ao desempenho e atendimentos aos requisitos das normas vigentes. E acrescenta que todos os pro-dutos comercializados estão em confor-midade com o Inmetro.

A fabricante da sanduicheira Suggar informou que seu produto já está certifica-do pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e que atende a todos os requisitos de segurança exigidos pelo Inmetro. A Britânia, por sua vez, desta-cou que o modelo de sanduicheira grill Crome 5, “apesar de estar fora de linha desde março de 2011, atende a todos os requisitos das normas vigentes”. A NKS não se manifestou a respeito do resultado dos testes.

A Electrolux do Brasil informou que está satisfeita com os resultados do teste e ressaltou que seus produtos seguem todos os padrões exigidos pelo Inmetro e nor-mas técnicas, “além de ter sempre como foco na satisfação dos consumidores”

o GloBo - edição eletrônica - economia - 28.3.12

Calor excessivo reprova sanduicheirasDe oito modelos analisados pela Proteste, três foram eliminados devido ao risco de queimaduras

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Mesmo com queda dos juros básicos desde agosto do ano passado e inadim-plência estável tanto das famílias quanto das empresas, os juros ao consumidor su-biram no Brasil. As taxas médias cobradas pelos bancos em suas operações de crédito com pessoas físicas ficaram maiores pelo segundo mês consecutivo em fevereiro,

atingindo 45,4% ao ano, informou o Ban-co Central ontem. Em janeiro, a taxa mé-dia estava em 45,1% ao ano. No mês, o volume de crédito cresceu 0,4%, para R$ 2,03 trilhões, e a inadimplências dos con-sumidores, que mede atrasos de pagamen-to superiores a 90 dias, ficou estável, em 7,6%.

estado de minas - economia - Giro econômico - p.13 - 28.3.12crédito

Juros sobem para pessoa física no mês

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Brasília. A despeito da queda do juro básico desde agosto do ano passado e dos bons indicadores de emprego e renda, o crédito está cada vez mais caro. Segundo o Banco Central (BC), a inadimplência recorde no financiamento de veículos levou os bancos a adotar uma postura mais conser-vadora: aumentaram as margens nos empréstimos, o chama-do spread bancário, e, por consequência, as taxas de juros cobradas nessas operações.

Dados apresentados pelo BC mostram que o preço dos financiamentos subiu pelo segundo mês seguido. Na média, o juro avançou de 38% ao ano, em janeiro, para 38,1%, em fevereiro. O encarecimento é liderado pelas operações para pessoas físicas, cuja taxa alcançou 45,4% no mês passado.

O chefe do departamento econômico do BC, Túlio Ma-

ciel, avalia que a inadimplência que resiste em cair é a gran-de culpada pela alta do juro aos clientes, especialmente no crédito para compra de veículos.

Nessa operação, o calote subiu de 5,3% em janeiro para 5,5% no mês passado, novo recorde. Boa parte dessa inadimplência, diz Maciel, nasceu em operações realizadas em 2010, quando o governo incentivou o crédito e o total de empréstimos para veículos cresceu impressionantes 49,1%.

A inadimplência geral entre todos os financiamentos para famílias e empresas está estacionada em 5,8%.Flash

Garantia. A cada R$ 100 pagos em juro por uma pessoa física, R$ 78,85 vão para o caixa do banco. Há um ano, eram R$ 71,23.

o tempo - edição eletrônica - economia - 28.3.12Financiamentos

Selic cai, mas taxa de juros ao consumidor sobe e deixa crédito cada vez mais caro

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Marcelo da FonsecaComemorada por consumidores e

principalmente por fabricantes, a prorro-gação da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os eletrodomésticos da chamada linha branca (geladeiras, lavadoras de roupa, tanqui-nhos e fogões) e ampliação do benefício para outros produtos nos próximos três meses, vai causar um impacto de R$ 148 milhões nos cofres dos municípios brasi-leiros. O levantamento é da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Em Mi-nas, segundo estimativa feita pela Associa-ção Mineira de Municípios (AMM) a pedi-do do Estado de Minas, o prejuízo para as prefeituras será de R$ 18,1 milhões.

“Nossa maior preocupação é com a continuidade das ações determinadas pela União que interferem diretamente nos orçamentos municipais e estaduais. O que acontece é que o governo federal usa o chapéu alheio para fazer favores para outros setores em busca de soluções para problemas econômicos. É uma anormali-dade da federação que precisa ser corrigi-da. Por que não cortar impostos que afe-tam somente os cofres federais?”, cobrou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

A renúncia fiscal que começou em de-zembro do ano passado já deixou um rom-bo de R$ 361 milhões. Com novo prazo anunciado esta semana pela equipe econô-mica do governo estima-se que os cofres dos 5.565 municípios perderiam mais R$ 271 milhões. A redução das alíquotas do

IPI incidentes sobre itens da linha branca terminaria em 31 de março e atinge dire-tamente os repasses feitos para as prefei-turas por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os recursos do IPI representam 15,9% do total arrecadado no FPM.

Pelos cálculos da AMM, nos quatros primeiros meses da renúncia fiscal, o im-pacto no FPM nas prefeituras mineiros foi de R$ 12 milhões, mais R$ 1,4 milhão da cota parte do IPI-exportação – recursos re-passados pelo Fundo de Participação dos Estados Exportadores aos municípios –, to-talizando 13,4 milhões. Com o novo prazo, estima-se que o impacto total nos repasses do FPM e IPI aos municípios mineiros este ano chegará a R$ 31,5 milhões.

Cobrança Segundo o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ainda não foi ne-gociada qualquer forma de compensação com as perdas da nova prorrogação para as cidades brasileiras, mas nas próximas semanas os números serão avaliados pelos prefeitos e podem se tornar mais uma das cobranças a serem feitas durante as con-versas com parlamentares e integrantes do governo federal. “Em 2009, em função da crise, a medida foi tomada e tivemos um apoio do governo com aporte de R$ 2,3 bilhões para reajustar os valores do FPM. A ação foi fundamental para igualar os re-cursos que as prefeituras tiveram em 2008 e não prejudicar investimentos ou criar dificuldade para fechar as contas”, explica Ziulkoski.

estado de minas - política - p.7 - 28.3.12recursos púBlicos

IPI é nova preocupação de prefeitosA compensação pelo impacto de R$ 148 milhões nos cofres dos municípios causado pela desoneração do

imposto sobre eletrodomésticos, móveis e luminárias será cobrada do governo