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28 DE SETEMBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social

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28 DE SETEMBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social

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CAPAS DE JORNAIS: 28/07/2016

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CLIPAGEM DA JUSTIÇA FEDERAL NA PARAÍBA

Jornal “A União”: Inscrições para jurado Estão abertas as inscrições até o dia 6 de outubro para jurado do Tribunal do Júri da 16ª Vara Federal, em João Pessoa, onde pode ser jurado o cidadão brasileiro nato ou naturalizado, maior de 18 anos, que não tenha sido processado criminalmente e tenha boa conduta moral e social, além de estar em pleno gozo dos direitos políticos. No próximo dia 10 de novembro será publicada a lista definitiva dos jurados. Diversidade – Página 20 ------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Blogue do José Duarte de Lima: http://www.duartelima.com.br/?p=46704 Exclusivo: Justiça Federal condena prefeito Zé Simão à perda do cargo por fraude em licitações para compra de ambulância O prefeito de Manaíra, Zé Simão (PSDB), foi condenado pela Justiça Federal de Patos à perda do cargo. O tucano foi acusado pelo Ministério Público Federal em ação civil por improbidade administrativa de fraudar licitações para a compra de ambulância em 2004.

A decisão foi proferida nessa segunda-feira (26) pelo juiz federal Cláudio Girão Barreto, que ainda condenou o prefeito à devolução dos recursos, juntamente com os demais envolvidos no escândalo, no valor de R$ 112.000,00, além de impor multa civil de igual quantia aos gestores, “considerando que houve dano ao erário federal”.

Consultados, alguns advogados em Manaíra avaliam que, mesmo sendo uma decisão de primeira instância, o vice-prefeito José Wellington de Souza (PMDB) poderá assumir o cargo nas próximas horas. Abaixo, reprodução da decisão, disponível no sistema de consulta processual do portal da Justiça Federal na Paraíba:

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Portal “Manaíra para Todos”: https://manairaparatodos.blogspot.com.br/2016/09/ze-simao-e-cassado.html Zé Simão é cassado Prefeito de Manaíra teve seu mandato cassado ontem, dia 26 e Zé Sousa poderá voltar nos próximos dias. Portal “Paraíba”: http://www.paraiba.com.br/2016/09/27/80788-prefeito-da-cidade-de-manaira-e-cassado-e-vice-podera-assumir-o-cargo-a-qualquer-momento Prefeito da cidade de Manaíra é cassado e vice poderá assumir o cargo a qualquer momento Máfia das ambulâncias - Justiça Federal condena o réu José Simão, pela prática dolosa de atos ímprobos tipificados no art. 10, inciso VIII, da Lei nº 8.429/92, aplicando-lhes as seguintes sanções: Perda das funções públicas, inclusive com a cassação de eventuais aposentadorias, multa civil, com acréscimos de correção monetária e juros de mora. Extraído do PROCESSO: 0003629-26.2009.4.05.8201 Classe 2 AÇÃO CIVIL PÚBLICA DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA Disponível no site da Justiça Federal, Seção Judiciária da Paraíba: http://web.jfpb.jus.br/consproc/resconsproc.asp ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Portal “Paraíba Total”: http://www.paraibatotal.com.br/entrevistas/2016/09/28/54597-podemos-afirmar-que-a-justica-eleitoral-paraibana-e-referencia-no-pais-em-tecnologia-e-modernidade Presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba fala sobre avanços e expectativas para o pleito 2016 No próximo domingo, 02 de outubro, um total de 2.889.731 eleitores paraibanos estarão indo às urnas para escolherem seus novos representantes dos poderes Executivo e Legislativo municipais. Na ocasião, serão votados e eleitos os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das 223 cidades do Estado, que irão atuar respectivamente, pelos próximos quatro anos, administrando e aplicando os recursos públicos locais e criando leis e fiscalizado o uso desses recursos e das ações desempenhadas em prol da população e dos municípios paraibanos.

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Em conversa exclusiva com o Paraíba Total, o presidente do TRE-PB, o desembargador José Aurélio da Cruz, falou sobre a expectativa para realização do pleito e do comportamento do eleitorado no dia da votação. “O processo de apuração e totalização dos votos tem avançado muito a cada eleição. Desse modo, não havendo inesperados fatos e intercorrências, divulgaremos os nomes dos eleitos antes das 21h00 do dia das Eleições”, disse José Aurélio que também já atuou como juiz eleitoral em pleitos passados, nas comarcas de Taperoá, Queimadas, Conceição, Santa Rita, Campina Grande e João Pessoa, além de atuar no Juizado Especial Cível, na Vara dos Registros Públicos, na Vara Cível e no Tribunal do Júri, e como vice-presidente e corregedor do TRE-PB. Ao logo da conversa ele ainda destacou o perfil do eleitor paraibano e contou sobre os investimentos do tribunal para a ampliação do processo biométrico nos municípios, o que segundo ele tem levado a Paraíba como referência no País em tecnologia e modernidade. Como se dará a atuação do TRE-PB nesse pleito eleitoral de 2016 na Paraíba? O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba atuará tranquilamente, como sempre atuou, de acordo com os ditames da lei. Deliberações serão tomadas pela legalidade, esta é a maneira de se respeitar o pleito. O processo de apuração e totalização dos votos, que tem avançado muito a cada eleição, não deve haver inesperados fatos e nem intercorrências. Para isso, estamos precavidos. Renovamos o nosso parque de urnas eletrônicas com sotfware mais avançado, além de todas as urnas passarem por testes de exaustão para uma precisão e segurança na apuração. Divulgaremos os nomes dos eleitos antes das 21h do dia das eleições. Qual o perfil do eleitor paraibano? É disciplinado ou impulsivo? Ao meu ver, o povo paraibano é notadamente ordeiro, o eleitorado é caracterizado em sua maioria por mulheres com escolaridade superior, o que se conclui por ser bastante disciplinado. Neste pleito eleitoral de 2016, um total de 119 municípios já estão prontos para identificar o seu eleitorado com biometria, o correspondente a 42 zonas eleitorais, das 77 existentes, em todo o estado, distribuídas nos seus 223 municípios. Qual o papel do TRE-PB e qual a sua missão? A nossa missão é de garantir os meios que assegurem à sociedade de plena manifestação de sua vontade. A Corte Eleitoral está composta pelos seguintes membros: na classe dos desembargadores estou eu e a desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, que é vice-presidente e corregedora; ainda compõem a Corte, dois juristas: Breno Wanderley César

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Segundo e Marcos Antônio Souto Maior Filho; dois juízes de direito: Antônio Carneiro de Paiva Júnior e Ricardo da Costa Freitas; e um juiz federal, que é o doutor Emiliano Zapata de Miranda Leitão. Nosso maior desafio consiste na manutenção de sermos referência nacional em procedimentos da tecnologia de informação. Para tanto, seguimos investindo na instituição e nos nossos servidores. A Paraíba é referência neste sentido? Podemos afirmar que a Justiça Eleitoral paraibana é referência no País em tecnologia e modernidade. Pode-se destacar a atuação do TRE-PB no processo de cadastramento biométrico 2015/2016, que ocupou o primeiro lugar no ranking nacional, atingindo 100% do seu objetivo, com custos consideravelmente reduzidos. Outro fator relevante das atividades deste Regional foi o Processo Judicial Eletrônico (Pje), implantado em tempo recorde, com práticas estratégicas que são modelo para outros TREs. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Blogue do Marcos Costa: http://marcoscostaob.blogspot.com.br/2016/09/tre-libera-candidatura-de-nabor.html TRE libera candidatura de Nabor Wanderley a prefeito de Patos O pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE), na sessão da manhã desta segunda-feira (26), deu provimento ao recurso interposto pelo deputado estadual Nabor Wanderley (PMDB) contra a impugnação de sua candidatura a prefeito de Patos, com base na Lei da Ficha Limpa. Relator do processo, o juiz membro Ricardo da Costa Freitas, votou pela liberação da candidatura, mas um pedido de vista do juiz Emiliano Zapata de Miranda Leitão, na última quinta-feira (22) havia adiado o resultado do pedido. Após analisar detidamente os autos, Zapata também seguiu o relator, em desarmonia com o entendimento do Ministério Público Eleitoral, entendendo não haver motivação para enquadrar o peemedebista na lista de inelegíveis. O voto foi seguido pelos demais membros que ainda não tinham opinado na matéria. O peemedebista foi barrado pelo juiz da 28ª Zona Eleitoral, José Milton Barros de Araújo, pelo fato de ter as contas de sua gestão reprovadas pelo Tribunal Contas do Estado (TCE). O relator, entretanto, entendeu que, para fins de inelegibilidade com base na Lei da Ficha Limpa, o que vale é o julgamento das contas pela Câmara de Vereadores. “Não há nos autos nenhum julgamento pela Câmara Municipal de Patos, seja de contas de gestão, seja de contas anuais”, destacou Ricardo da Costa. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Portal “Click PB”: https://www.clickpb.com.br/politica/stj-concede-habeas-corpus-e-coloca-fim-acao-contra-nabor-wanderley-no-trf-5-211120.html Portal “Exatas News”: http://www.exatasnews.com.br/stj-concede-habeas-corpus-e-coloca-fim-a-acao-contra-nabor-wanderley-no-trf-5/ STJ concede Habeas Corpus e coloca fim à ação contra Nabor Wanderley no TRF 5 Essa é a segunda vitória de Nabor Wanderley na Justiça esta semana. Nesta segunda-feira (26), o TRE modificou o entendimento da Justiça Zonal de Patos e deferiu, por unanimidade, o registro de candidatura dele a prefeito de Patos A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu nesta terça-feira (27) um pedido de Habeas Corpus (HC) ao deputado estadual e candidato a prefeito de Patos, Nabor Wanderley (PMDB). A decisão, tomada por unanimidade, coloca fim numa ação penal interposta pelo Ministério Público Federal (MPF) que tramitava no Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). O processo é referente a um convênio celebrado com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) durante a gestão anterior a de Nabor na Prefeitura de Patos. O advogado Solon Benevides explicou que o peemedebista adotou todas as providências cabíveis no sentido de corrigir as falhas da administração que lhe antecedeu, executando o convênio dentro da legalidade. O relator do HC, ministro Felix Fischer, chegou a rejeitar o pedido, mas modificou seu entendimento após o ministro Jorge Musse opinar pelo provimento da ação, sendo seguidos pelos demais membros da Turma. Para Solon Benevides, a decisão do STJ atesta que Nabor Wanderley não praticou nenhuma irregularidade, nem tampouco, causou prejuízo à administração pública. “Enquanto advogado, fico extremamente feliz, pois o meu cliente não tem nenhuma culpabilidade no caso concreto, e a Justiça reconheceu a inocência dele nesse processo”, destacou. TRE - Essa é a segunda vitória de Nabor Wanderley na Justiça esta semana. Nessa segunda-feira (26), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) modificou o entendimento da Justiça Zonal de Patos e deferiu, por unanimidade, o registro de candidatura dele a prefeito da cidade.

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Na semana passada, o relator do caro, juiz Ricardo Freitas, apresentou seu voto pelo deferimento alegando que cabe a Câmara Municipal o julgamento das contas do prefeito, e nos autos não havia nenhuma ata de julgamento com reprovação das contas de Nabor. Na ocasião, o juiz Emiliano Zapata, pediu vistas e apresentou seu voto nessa segunda-feira, seguindo o relator, e assim votaram também todos os demais membros da Corte. Esperança - O advogado Solon Henriques de Sá e Benevides também obteve vitória, esta semana, no deferimento do registro de candidatura de Nobson Almeida (PSB), candidato a prefeito de Esperança, no Brejo paraibano. O recurso da coligação “Frente Esperança Popular”, em Esperança, que tem como candidatura a prefeito de Nobinho Almeida, e a vice Rosa Bronzeado (PROS) foi aceito pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) também nessa segunda-feira (26). A Corte eleitoral, por maioria, deferiu a chapa. Ao todo foram três pedidos de impugnação contra Nobinho, na 19ª Zona Eleitoral, sendo um movido por Jeferson Santos Lima, outro pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), representado pela promotora Fábia Cristina Dantas Pereira, e o terceiro pela Coligação "Progressista de Esperança", liderada pelo prefeito e candidato à reeleição, Anderson Monteiro (PSC).

NOTÍCIAS DOS PORTAIS DA JUSTIÇA

Supremo Tribunal Federal - STF Ministro determina remessa de inquérito de Eduardo Cunha à Justiça Federal do DF O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a remessa dos autos do Inquérito (INQ) 4231, no qual o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é investigado pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, à Seção Judiciária do Distrito Federal em virtude da cassação do seu mandato neste mês. O decano do STF acolheu manifestação apresentada pela Procuradoria Geral da República no sentido da remessa do caso à primeira instância da Justiça Federal. O relator explicou que a situação político-jurídica que garantia a Cunha, constitucionalmente, prerrogativa de foro perante o Supremo deixou de existir quando a Câmara dos Deputados decretou a perda do seu mandato por quebra de decoro parlamentar. O ministro Celso de Mello apontou que a jurisprudência do STF é no sentido de que a Corte não tem competência para julgar o acusado se ele não se encontrar em mandato legislativo federal. “Cumpre relembrar, finalmente, que

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essa diretriz jurisprudencial vem sendo reafirmada pelo Supremo Tribunal Federal em sucessivos julgamentos plenários”, destacou. Assim, o decano reconheceu cessada, no caso, a competência originária do STF para apreciar o inquérito, determinando a remessa dos autos, por intermédio do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a juiz federal da Seção Judiciária do DF a quem o feito couber por distribuição. Caso O inquérito apura a prática de crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por parte de Cunha, em virtude da suposta solicitação e recebimento de vantagens indevidas relacionadas a propostas de alteração de texto de diversas medidas provisórias. Os fatos envolvem também a suposta atuação do banqueiro André Esteves e do ex-presidente da Construtora OAS José Adelmário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, no caso. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Liminar determina desbloqueio de bens de Marcelo Odebrecht Liminar proferida pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o desbloqueio dos bens do empresário Marcelo Odebrecht, de Márcio Faria da Silva e de Rogério Santos de Araújo, executivos da Construtora Norberto Odebrecht. No Mandado de Segurança (MS) 34421, o ministro se baseou em decisões proferidas anteriormente pelo Tribunal que não reconheceram a possiblidade de o Tribunal de Contas da União (TCU) impor a indisponibilidade de bens de particular. O ministro fundamenta sua decisão citando dispositivo da Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União (Lei 8.443/1992) segundo o qual o órgão auxiliar do Poder Legislativo deve apelar ao Poder Judiciário para obter as ordens de arresto de bens, não podendo fazê-lo por ato próprio. “A norma versada no artigo 61, contido no capítulo que trata da aplicação de multas, exige que o Tribunal de Contas recorra ao Poder Judiciário, por meio do Ministério Público e da Advocacia-Geral da União, visando ao implemento da indisponibilidade de bens dos responsáveis julgados em débito”, afirmou. O ministro citou diversos precedentes do STF no mesmo sentido e avaliou haver, no caso, o denominado “risco da demora reverso”, que justificaria a concessão da liminar para suspender o bloqueio. Em precedentes anteriores de sua relatoria, relativos a pessoas jurídicas (construtoras), avaliou haver risco de a decisão do TCU levar as empresas à morte civil. “A situação dos impetrantes, pessoas naturais, não é diferente, pois a manutenção da indisponibilidade de bens pode sujeitá-los à insolvência”, concluiu. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Negada revogação de prisão de soldado acusado de furto de fuzis do Exército

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Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Habeas Corpus (HC) 135047, no qual a Defensoria Pública da União (DPU) buscava a revogação da prisão preventiva de um soldado acusado do furto de dois fuzis automáticos pertencentes ao Exército Brasileiro. Na sessão desta terça-feira (27), o colegiado entendeu que a prisão se justifica em razão da gravidade do crime, da conveniência da instrução penal e para a manutenção da hierarquia e disciplina militares. O soldado, integrante do 6º Batalhão de Infantaria da Selva, sediado em Guajará-Mirim (RO), foi preso em flagrante com os fuzis. Em depoimento, confessou o furto e afirmou que percorreu uma trilha na selva para ingressar no acampamento militar, rasgou uma tenda onde dormiam recrutas e de lá subtraiu as armas. O juiz auditor converteu a prisão em flagrante em preventiva ressaltando a gravidade da conduta e o fato de que a região, na fronteira com a Bolívia, é conhecida rota de tráfico de drogas e armas. O Superior Tribunal Militar (STM) também negou o pedido de revogação da prisão ou sua substituição por medidas cautelares. O relator do HC 135047, ministro Gilmar Mendes, observou que o decreto de prisão foi devidamente fundamentado, e que a conduta descrita nos autos revelou o desrespeito do agente para com a hierarquia e a disciplina militares, além de representar risco à segurança do quartel. Salientou que a concessão de menagem (instituto previsto no Código de Processo Penal Militar que se assemelha à liberdade provisória) é incabível no caso, pois a narrativa demonstra a gravidade do delito, a indispensabilidade da segregação cautelar para a conclusão do inquérito e a necessidade de manutenção da hierarquia e disciplina militares. HC 135674 Também por unanimidade, os ministros indeferiram o HC 135674, impetrado pela DPU contra acórdão do Superior Tribunal Militar (STM) que, em grau de recurso, recebeu denúncia contra um soldado do 14º Batalhão Logístico, em Recife (PE), pelo furto do celular de um colega. A juíza auditora rejeitou a denúncia entendendo não haver justa causa para abertura de ação penal, uma vez que o tempo decorrido entre a subtração e a devolução do celular foi exíguo, sem que o objeto sequer tivesse saído do quartel, inexistindo assim ofensa ao bem jurídico tutelado. Após recurso do Ministério Público Militar, o STM recebeu a denúncia por entender que há suporte probatório para a continuidade da ação penal. A DPU pediu no Supremo o reconhecimento da atipicidade da conduta com a aplicação ao caso do princípio de insignificância, e diante da ausência de prejudicialidade ao patrimônio do ofendido. Em seu voto, o relator do HC, ministro Ricardo Lewandowiski, destacou que este tipo de furto dentro de um estabelecimento militar é de alta reprovabilidade e deve haver a persecução penal adequada. “Quando se trata de crimes dessa natureza, envolvendo militares, esta Corte tem sido mais rigorosa do que em casos semelhantes envolvendo civis”, afirmou o ministro.

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------------------------------------------------------------------------------------------------------ Pedido de vista suspende julgamento sobre regime inicial fechado em caso de pena mínima A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal começou a julgar, nesta terça-feira (27), o Recurso Ordinário em Habeas Corpus (RHC) 135298, no qual a defesa de um condenado por roubo, que teve a pena-base fixada no mínimo legal, questiona a imposição do regime inicial fechado. Após o voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski, no sentido de negar provimento ao recurso, o ministro Teori Zavascki pediu vista do caso. O recurso foi interposto por C.H.O., condenado à pena total de 5 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por roubo com uso de arma e com concurso de duas ou mais pessoas (artigo 157, parágrafo 2º, incisos I e II, do Código Penal). O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) negou provimento a apelação da defesa. Em seguida, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reduziu de ofício a pena para 5 anos e 4 meses de reclusão, mantendo, porém, o regime fechado. Segundo os autos, C.H.O., juntamente com mais dois corréus, todos com menos de 21 anos à época, abordou com arma de fogo um motorista e exigiu que ele saísse de um veículo, que foi levado junto com um aparelho celular e documentos. A fixação do regime mais gravoso levou em conta esses aspectos, que, segundo a sentença, representaram maior risco à integridade física das vítimas e caracterizaram a ousadia dos acusados, “além de se tratar de fato que é causa de grande intranquilidade social no meio urbano em que se deu, circunstâncias que inegavelmente conferem maior gravidade ao fato praticado”. Os advogados do condenado alegam ser indevida a aplicação do regime fechado tendo em vista que a pena-base foi fixada no mínimo legal, diante da inexistência de circunstâncias judiciais desfavoráveis. Para o ministro Lewandowski, o artigo 33, parágrafo 2º, do Código Penal é claro ao dispor que constitui faculdade do magistrado, e não obrigação, fixar um regime mais brando para o início do cumprimento da pena privativa de liberdade. “No caso, a meu ver, houve justificativa para a fixação do regime fechado”, afirmou, lembrando que alguns dos agentes tinham passagens pela polícia. “O fato de a pena ter sido fixada no mínimo não implica que se estabeleça necessariamente o regime semiaberto”, ressaltou. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Depoimento de cônjuge da vítima não invalida Tribunal do Júri, decide 2ª Turma A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Habeas Corpus (HC 133190) no qual a defesa de um casal condenado pelo Tribunal do Júri de Brasília (DF) por tentativa de homicídio qualificado pediu a realização de novo julgamento pelo fato de uma das testemunhas de acusação ser marido da vítima. No Supremo, a defesa sustentou que a circunstância violaria o artigo 203

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Supremo Tribunal de Justiça - STJ

do Código de Processo Penal (CPP), comprometendo o resultado da causa. A decisão unânime do colegiado foi proferida na sessão desta terça-feira (27). O dispositivo estabelece que “a testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade”. Mas, segundo o relator do HC, ministro Dias Toffoli, a transcrição do depoimento questionado revela que o juiz que presidia o júri não indagou a testemunha sobre sua relação com a vítima, mas sim com o acusado. “Logo, se o magistrado não fez essa indagação, não há como se imputar à testemunha suposta omissão ou falsidade em seu depoimento quanto ao seu estado civil, mesmo porque, como leigo, não tinha obrigação de espontaneamente prestar esta informação que não lhe foi perguntada”, explicou. O ministro acrescentou que o fato de uma das testemunhas de acusação ouvida em plenário ser cônjuge da vítima não induz à nulidade da sessão de julgamento. Segundo ele, na hipótese dos autos não se tratou de depoimento comprovadamente falso (artigo 621, inciso II, do CPP), o qual, além do mais, pressupõe que a prova falsa tenha sido relevante para a condenação, o que não ocorreu no caso. O ministro lembrou que a condenação já transitou em julgado, a revisão criminal foi julgada improcedente e recurso interposto no âmbito da revisão criminal foi rejeitado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para Herman Benjamin, preservação da Amazônia exige mais intervenção do Judiciário No que se refere à implementação judicial das normas ambientais, o Brasil pode ser dividido em dois países. De um lado, a Amazônia, com um número baixo de processos envolvendo a degradação da floresta; de outro, o restante do país, com uma grande variedade de questões sendo levadas à apreciação da Justiça. A avaliação foi feita pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin na abertura do XV Encontro Verde das Américas, o Greenmeeting, que aconteceu na manhã desta quarta-feira (28) na sede do tribunal, em Brasília. O encontro é organizado pelo Fórum Greenmeeting, que inclui diversas instituições e busca reunir pesquisadores, estudantes, autoridades nacionais e internacionais, representantes de órgãos ambientais e tecnológicos com o propósito de realizar um amplo debate focado na gestão do desenvolvimento socioambiental e econômico, local e global. Legislação desrespeitada

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Em sua palestra, Herman Benjamin destacou o elevado número de recursos que chegam ao STJ envolvendo litígios ambientais. Segundo ele, o tribunal julga por ano mais processos ambientais do que todas as cortes supremas ou nacionais da América Latina somadas. Para ele, no entanto, causa estranheza o fato de a maioria dessas demandas não dizer respeito à Amazônia. “Isso ocorre porque os litígios não nascem sozinhos, eles nascem por provocação da sociedade civil organizada, do Ministério Público e dos próprios órgãos ambientais. O que quer dizer que, possivelmente, a legislação ambiental está sendo desrespeitada impunemente nessa região”, disse o ministro. Dever de casa De acordo com o ministro, quanto mais próximo do Sul do país, maior o número de precedentes ambientais encontrados no STJ. “A lição que se tira dessa constatação é que, se não cuidarmos da implementação da legislação ambiental na Amazônia, corremos o risco de, paradoxalmente, ter no futuro um meio ambiente protegido nas outras regiões brasileiras e desprotegido na própria Amazônia”, disse. O desafio para mudar essa realidade, segundo ele, é de toda a sociedade, não apenas dos juízes: “Envolve cada um dos cidadãos, cada um dos setores econômicos, cada um dos setores públicos.” Herman Benjamin afirmou que o Brasil tem muitas razões para se orgulhar de sua legislação ambiental, uma das mais avançadas do mundo, mas que o dever de casa não está totalmente feito. “Toda a sociedade tem o dever de lutar para que a nossa legislação, incluindo a Constituição, não se transforme em normas retóricas, extremamente teatrais, de eficácia mínima ou nenhuma”, concluiu. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Só prova contra um dos genitores impede guarda compartilhada, diz Terceira Turma Não é possível ao julgador indeferir pedido de guarda compartilhada, à luz da atual redação do parágrafo 2º do artigo 1.584 do Código Civil, “sem a demonstração cabal de que um dos ex-cônjuges não está apto a exercer o poder familiar”. O entendimento foi proferido pela Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso originado em ação de divórcio. A sentença decretou o divórcio do casal, concedeu a guarda do filho menor à mãe e regulou o direito de visita do pai ao filho. A posição da primeira instância foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

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Inconformado, o pai alegou violação ao artigo 1.584, inciso II, parágrafo 2º, do CC e afirmou que tanto a sentença quanto o acordão ignoraram os elementos que o apontam como pessoa responsável e apta a cuidar do filho em guarda compartilhada. O dispositivo em questão estabelece que “quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada”. Obrigatoriedade Conforme a relatora do recurso no STJ, ministra Nancy Andrighi, “o termo ‘será’ não deixa margem para debates periféricos, fixando a presunção de que se houver interesse na guarda compartilhada por um dos ascendentes, será esse o sistema eleito, salvo se um deles declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor”. A relatora explicou que os julgadores, diante de um conflito exacerbado entre os genitores, vislumbram que aquela situação persistirá, podendo gerar grave estresse para a criança ou o adolescente, e optam por recorrer “à histórica fórmula da guarda unilateral, pois nela a criança/adolescente conseguirá ‘ter um tranquilo desenvolvimento’”. Para ela, entretanto, essa é uma situação de “tranquilo desenvolvimento incompleto, social e psicologicamente falando, pois suprime do menor um ativo que é seu por direito: o convívio com ambos os ascendentes”. De acordo com a ministra, é comprovada cientificamente a “necessidade do referencial binário para uma perfeita formação” do menor. Prova cabal Nancy Andrighi afirma que apenas quando houver “fundadas razões” é possível se opor a que o antigo companheiro partilhe a guarda dos filhos. Nesse sentido, “não subsistem, em um cenário de oposição à guarda compartilhada, frágeis argumentos unilaterais desprovidos de prova cabal, que dariam conta da inépcia (geralmente masculina) no trato da prole”. A ministra destacou que o bem-estar e o interesse do menor devem ser priorizados. Segundo ela, apenas é possível afastar a guarda compartilhada “na hipótese de inaptidão para o exercício da guarda por parte de um dos ascendentes, pleito que deverá ser pedido e provado previamente, ou mesmo incidentalmente, no curso da ação que pede a implantação da guarda compartilhada”. A turma determinou o retorno do processo ao juízo de primeiro grau para, “diante de criteriosa avaliação psicossocial dos litigantes e do menor, estabelecer os termos da guarda compartilhada, calcado no disposto no artigo 1.584, parágrafo 3º, do Código Civil”. O número deste processo não é divulgado em razão de segredo judicial. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Ação renovatória não impede despejo após mudança de administração de fundo imobiliário A troca da administração de um fundo de investimento imobiliário não representa mudança da propriedade dos imóveis que compõem o patrimônio desse fundo. Por isso, segundo entendimento unânime da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a sentença em ação renovatória, mesmo transitada em julgado, proposta contra quem já não era a administradora do fundo, não tem efeitos contra a administradora atual, que não participou do processo e preserva o direito de pedir o despejo. O caso julgado na turma começou com uma disputa entre proprietário e locatário de uma loja em um shopping de Porto Alegre, imóvel integrante do patrimônio do Fundo de Investimento Imobiliário Pateo Moinhos de Vento. A administração do fundo era feita pela Rio Bravo Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Imobiliários, responsável pela assinatura de um contrato de locação de loja com a empresa M5 Indústria e Comércio Ltda. Ao longo da vigência da locação, a Rio Bravo foi substituída pela BR-Capital Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários como administradora do fundo. Essa mudança foi informada à locatária da loja. Despejo Por não ter mais interesse na locação, a BR-Capital notificou a locatária para desocupar o imóvel em 30 dias, solicitação que não foi atendida. A administradora ajuizou então ação de despejo. A locatária, no entanto, alegou ter ajuizado anteriormente uma ação para renovar o contrato com a Rio Bravo, processo já com sentença judicial favorável. Alegou ainda não ter sido notificada da mudança da administração. O juiz de primeiro grau julgou improcedente a ação de despejo. Inconformada, a BR-Capital recorreu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), que reformou a sentença para reconhecer a legalidade do despejo. Mera substituição A locatária recorreu então ao STJ, cabendo a relatoria do recurso ao ministro Villas Bôas Cueva, da Terceira Turma, especializada em direito privado. Nas alegações, a locatária ressaltou que a sentença favorável à renovação do contrato se estende aos sucessores do fundo de investimento. Para o ministro, a locatária somente teria razão se fosse “comprovada a absoluta ineficácia da notificação” para informar a troca de administração. “Desse modo, ainda que reconhecida a legitimidade da locadora originária para figurar no polo passivo da ação renovatória por sentença transitada em julgado, não se pode estender os efeitos do título judicial a quem jamais integrou

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a relação processual, tampouco impedir a atual administradora do imóvel, proprietária fiduciária, de ajuizar a competente ação de despejo”, afirmou o relator. Villas Bôas Cueva salientou ainda que não houve a alienação do imóvel alugado, “mas a mera substituição da administradora dos bens que compõem o patrimônio do fundo de investimento imobiliário por decisão da assembleia geral de quotistas, ou seja, houve apenas a sucessão da propriedade fiduciária”. Decisão mantida Cueva citou a Lei 8.668/93, que dispõe sobre fundo de investimento imobiliário, para ressaltar que a sucessão na administração “não constituiu transferência de propriedade, de modo que a locatária não poderia nem sequer exercer o direito de preferência pela Lei do Inquilinato”. Para o relator, a sucessão da propriedade fiduciária, em caso de destituição da anterior administradora pela assembleia de quotistas, será averbada no registro de imóveis. “Até que isso ocorra, contudo, não há impedimento para que a nova administradora, no exercício dos poderes típicos de proprietária, passe a gerir os imóveis que compõem o patrimônio do fundo de investimento imobiliário”, disse o ministro, ao manter a decisão do TJRS. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Plano de recuperação vale para todos os credores, não apenas para quem o aprovou A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o plano de recuperação judicial aprovado em assembleia geral de credores, em que se deliberou pela supressão das garantias reais e fidejussórias, produz efeitos plenos para todos os credores, e não apenas para os que votaram favoravelmente à sua aprovação. O recurso foi proposto por três empresas em recuperação judicial, após decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O tribunal homologou o acordo de recuperação judicial, mas afastou uma das cláusulas, que previa a supressão das garantias reais e fidejussórias aos credores que com ela não assentiram. No caso analisado, credores das três empresas em recuperação alegaram que o plano aprovado pela assembleia deveria ter efeitos somente para quem o aprovou, no que se refere à supressão das garantias de pagamento dadas inicialmente pelas empresas. O argumento desse grupo de credores foi aceito em primeira e segunda instância. Abrangência Para o relator do recurso, ministro Marco Aurélio Bellizze, o plano aprovado na assembleia vale para todos. O magistrado afirmou que é inviável

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restringir os efeitos de determinadas cláusulas apenas a quem foi favorável ao plano. O ministro lembrou que o texto aprovado na assembleia deixou claro que a supressão das garantias foi uma forma encontrada para que as empresas tivessem condições de exercer suas atividades comerciais normalmente, podendo cumprir o plano de recuperação e, assim, quitar as dívidas com os credores. “Nesse contexto, tem-se absolutamente descabido restringir a supressão das garantias reais e fidejussórias somente aos credores que tenham votado favoravelmente nesse sentido, conferindo tratamento diferenciado aos demais credores da mesma classe, em manifesta contrariedade à deliberação majoritária”, argumentou o ministro. Legitimidade Outro questionamento levantado no recurso foi quanto à validade da interferência do Poder Judiciário em um plano de recuperação aprovado de forma autônoma por assembleia de credores. O ministro Marco Aurélio Bellizze destacou que as atribuições de ambos não se confundem. Se, por um lado, os credores decidem as condições para a aprovação ou não de um plano de recuperação, o Judiciário exerce o controle da validade das normas definidas, sem que esta apreciação cause embaraço à autonomia da assembleia de credores. Segundo o relator, embora a restrição feita pelo TJMT à supressão de garantias tenha sido considerada indevida, isso não significa que o Judiciário não possa, quando oportuno, apreciar planos de recuperação aprovados em assembleias de credores e suas respectivas cláusulas. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Município pagará R$ 200 mil a motociclista que ficou paraplégico após acidente causado por buraco A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aumentou de R$ 42 mil para R$ 200 mil o valor de indenização que o município de Joinville (SC) terá de pagar à vítima de um acidente causado por defeitos em via pública. A vítima perdeu o equilíbrio quando sua motocicleta atingiu pedras e um buraco sem sinalização de advertência em uma rua de Joinville. A moto derrapou e colidiu com um muro, o que causou lesões na coluna e provocou a paralisia dos membros inferiores. Em primeiro grau, o juiz condenou o município ao pagamento de danos morais (R$ 42 mil), prejuízos com a moto (R$ 1,3 mil) e pensão mensal vitalícia (R$ 389,85). O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) manteve integralmente a sentença. Dissonante

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Inconformada com o valor, que considerou “irrisório” diante das consequências sofridas (paraplegia, impotência sexual, perda de controle sobre a urina, incapacidade reprodutiva, entre outras), a vítima recorreu ao STJ para requerer danos morais e estéticos de R$ 500 mil, pensão mensal de dois salários mínimos, 13º salário relativo à pensão e outras verbas indenizatórias. Para o relator, ministro Herman Benjamin, a revisão do valor da indenização por danos morais somente é possível em casos excepcionais, quando exorbitante ou insignificante a importância arbitrada, “em flagrante violação dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade” – o que, segundo ele, ocorreu no caso analisado. Herman Benjamin considerou que a fixação do dano moral em R$ 42 mil “encontra-se em dissonância com as balizas do STJ para casos análogos”, por isso propôs que a quantia fosse aumentada para R$ 200 mil – o que foi aceito pelos demais ministros. Valor compensatório “Impõe-se destacar que a indenização não visa reparar a dor, a tristeza ou a humilhação sofrida pela vítima, haja vista serem valores inapreciáveis, mas sim que se fixe um valor compensatório, com o intuito de suavizar o respectivo dano”, justificou Benjamin. No entanto, o relator negou os demais pedidos, por entender que o recurso ao STJ não indicou dispositivos legais para embasar suas teses, entendimento que foi acompanhado de forma unânime pelos membros da Segunda Turma. “O recorrente limita-se a argumentar genericamente a necessidade de majoração da pensão, sem indicar, especificamente, o dispositivo de lei federal supostamente contrariado pelo acórdão recorrido”, afirmou o relator. ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Empresa terá de indenizar Nike por tentativa de comercialização de meias falsificadas Não é necessária exposição ou comercialização de produto falsificado para que seja caracterizado o dano moral em prejuízo do titular da marca reproduzida ilegalmente. O entendimento é da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao julgar recurso da Nike, empresa de artigos esportivos mundialmente conhecida. A posição do colegiado ratificou a orientação jurisprudencial do STJ no sentido de ser cabível a compensação por danos morais experimentados por pessoa jurídica titular de marca alvo de falsificação, os quais podem decorrer de ofensa a sua imagem, identidade ou credibilidade. Apreensão

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A Nike foi notificada de que 3.636 pares de meias, com a reprodução de sua marca, haviam sido retidos na alfândega por suspeita de falsificação. A suspeita foi confirmada posteriormente por laudo técnico. A Nike, então, ajuizou ação pedindo a apreensão e destruição dos produtos falsificados, bem como compensação pelos danos morais sofridos. A sentença determinou a destruição dos bens e proibiu a empresa responsável de fabricar, vender, expor à venda, distribuir ou simplesmente manter em estoque os produtos com a marca da Nike, sob pena de multa diária. Porém, não reconheceu o dano moral. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) também não reconheceu o dano moral. Para a corte paulista, como as meias não foram comercializadas, não houve “violação efetiva” à reputação da marca. Inconformada, a Nike recorreu ao STJ. A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso, destacou que o tribunal reconhece a possibilidade de a pessoa jurídica sofrer dano moral e que “a prática de falsificação, em razão dos efeitos que irradia, fere o direito à imagem do titular da marca, o que autoriza, em consequência, a reparação por danos morais”. Comprovação desnecessária A ministra ressaltou que a Lei 9.279/96, que regula a propriedade industrial, “não exige comprovação, para fins indenizatórios, de que os produtos contrafeitos tenham sido expostos no mercado”. De acordo com a relatora, a doutrina contemporânea tem considerado “dano ou prejuízo como sendo a lesão a um interesse jurídico tutelado – patrimonial ou não –, causado por ação ou omissão do sujeito infrator”. Segundo ela, “a importação de produtos identificados por marca contrafeita, ainda que não expostos ao mercado consumidor interno, encerram hipótese de dano in re ipsa” – dano presumido, que dispensa comprovação de prejuízo. Para a ministra, a compensação por danos morais reveste-se de um aspecto “pedagógico-preventivo, a servir de desestímulo à atividade ilícita praticada pela recorrida, sobretudo em razão da gravidade das consequências econômicas e sociais que dela advêm”. Para fixação do valor indenizatório, a relatora considerou o porte da empresa que praticou o ilícito, a credibilidade e o alcance da marca falsificada, a quantidade de material apreendido e ainda a não exposição dos produtos ao mercado consumidor interno. Dessa maneira, o colegiado fixou o montante da indenização por danos morais em R$ 50 mil. ------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Subtração de crianças por familiares é objeto de cooperação entre STJ e EUA O Superior Tribunal de Justiça (STJ) e representantes do Departamento de Estado dos Estados Unidos acertaram nesta terça-feira, 27, uma colaboração para agilizar os julgamentos na corte que envolvam a disputa da custódia de crianças por pais de diferentes nacionalidades. A presidente do STJ, Laurita Vaz, e a assessora especial para Assuntos da Criança do Departamento de Estado dos EUA, Susan Jacobs, discutiram casos recentes de subtração internacional de crianças por pais e outros familiares. Também participaram do encontro o vice-presidente da corte, Humberto Martins, e os ministros Villas Bôas Cueva e Sérgio Kukina. Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são signatários da Convenção de Haia, que, entre outros temas, estabelece procedimentos jurídicos para agilizar a resolução de casos de sequestros parentais. Entre 2003 e 2013, dados da Advocacia-Geral da União apontam que o órgão atuou em quase 300 casos do gênero em todo o país. De acordo com a presidente do STJ, o Brasil tem como princípio priorizar a proteção da criança. Isso, no entanto, não deve significar a morosidade dos processos. “Estamos de portas abertas para avançar nas tratativas que levem ao julgamento de casos de subtração de crianças por parentes com a máxima rapidez”, declarou Laurita. Segundo Kukina, a legislação brasileira sobre crianças e adolescentes é das mais avançadas do mundo e segue a Convenção de Haia e a Convenção Internacional da ONU sobre os Direitos das Crianças. “A prova disso é que, no Brasil, grande parte das comarcas têm juízes especializados nos direitos da criança e do adolescente”, afirmou. O ministro Cueva enumerou ainda a promoção recente de dois seminários no STJ exclusivamente sobre o tema da criança e do adolescente com juízes federais. Para a assessora norte-americana, a colaboração entre Brasil e Estados Unidos em casos de subtração de crianças passa por separar jurisdição e custódia. “A nossa ideia é sensibilizar o Brasil para agilizar os processos de reconhecimento da residência habitual dessas crianças. As discussões sobre a custódia devem ocorrer nos países em que elas realmente residem”, defendeu Jacobs.

Conselho da Justiça Federal - CJF Justiça Federal irá pagar R$ 17 bilhões em precatórios no próximo ano Os valores aprovados pelo Conselho da Justiça Federal irão beneficiar 129 mil pessoas em todo o País

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Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5

O Conselho da Justiça Federal (CJF) aprovou os valores a serem incluídos na proposta orçamentária para 2017 referente a precatórios dos órgãos da Administração Direita e Indireta da União, no montante de R$ 17.065.567.748,95, a serem pagos ao longo do próximo ano, em decorrência de decisões transitadas em julgado da Justiça Federal, perfazendo o total de 81.460 ações, com 129.857 pessoas beneficiadas. A aprovação dos valores ocorreu na sessão de 8 de agosto de 2016. Nesses recursos estão incluídos os precatórios referentes a parcelas anuais dos exercícios de 2008 a 2011 e os requisitórios de parcela única do exercício de 2017. Confira abaixo os valores por região: TRF da 1ª Região - Sede em Brasília (DF), abrangendo os estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Bahia, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia e Amapá Valor: R$ 4.588.309.864,42 (14.329 ações, com 21.119 pessoas beneficiadas) TRF da 2ª Região - Sede no Rio de Janeiro (RJ), abrangendo também o Espírito Santo Valor: R$ 1.765.103.312,87 (6.579 ações, com 6.579 pessoas beneficiadas) TRF da 3ª Região - Sede em São Paulo (SP), abrangendo também o Mato Grosso do Sul Valor: R$ 3.195.256.190,22 (20.468 ações, com 23.651 pessoas beneficiadas) TRF da 4ª Região - Sede em Porto Alegre (RS), abrangendo os estados do Paraná e Santa Catarina Valor: R$ 2.523.254.421,03 (26.277 ações, com 35.356 pessoas beneficiadas) TRF da 5ª Região - Sede em Recife (PE), abrangendo os estados do Ceará, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba Valor: R$ 4.993.643.960,41 (13.807 ações, com 43.152 pessoas beneficiadas) TRF5 amplia rede de psicólogos credenciados O Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 continua com o processo de credenciamento de psicólogos interessados em prestar serviços de psicoterapia aos beneficiários do Plano de Assistência Psicológica e Psiquiátrica desta Corte. Para se inscrever, o profissional deve estar registrado no Conselho Regional de Psicologia, e ter consultório localizado nas cidades do Recife, de Olinda, Paulista e do Jaboatão dos Guararapes. Os interessados devem comprovar pós-graduação em psicologia clínica e um mínimo de dois anos de experiência na área. A iniciativa tem como objetivo ampliar a rede de

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atendimento psicológico à disposição dos servidores, magistrados e dependentes, incluindo mais bairros, o que significa maiores chances de encontrar um profissional na vizinhança, bem como expandir o número de abordagens terapêuticas oferecidas. Edital – Para acessar o edital de inscrição, bastar ir ao endereço www.trf5.jus.br, clicar na aba “Concursos e Seleções”, à direita, e em “Seleções”. A tabela de honorários está no Anexo IV, com valores abaixo de R$ 100. A psicoterapia individual custa R$ 81,62. O credenciamento pode ser enviado para o e-mail do Núcleo de Assistência à Saúde (NAS) do TRF5: [email protected].

Conselho Nacional de Justiça - CNJ Ministra Cármen Lúcia pautará CNJ por eficiência e transparência Em sua primeira sessão plenária como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Cármen Lúcia, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou que pretende pautar sua gestão no órgão colegiado, durante o biênio 2016-2018, pela racionalidade, pela eficiência e pela transparência. A 238ª Sessão Ordinária do CNJ teve início por volta das 9h desta terça-feira (27/9). A ministra anunciou que, juntamente com os demais conselheiros do CNJ, pretende definir os programas e ações prioritários, além de estudar a eficácia de todas as resoluções já editadas ao longo dos 10 anos de atividades do Conselho – 258 no total –, a fim de atualizar e dar maior clareza aos normativos que estão em vigor. “Estou estabelecendo na própria Presidência, sob minha direção, contando com os conselheiros, um grupo para levantar todas as 258 resoluções, saber quais estão em vigor por matéria, quais não estão. Vamos rever isso. Oferecer por matéria como podemos rever tudo isso, não para compilar, mas saber o que vigora e o que não vigora, o que vale e o que não vale, o que deu certo e o que não deu, e formar um novo conjunto de normas, a partir dessas que já estão aí, ouvindo o jurisdicionado, ouvindo o juiz, ouvindo associações, ouvindo os advogados, ouvindo o Ministério Público”, disse a ministra. “Até o final deste semestre ainda, eu quero que tenhamos um número pequeno de resoluções, mas com clareza”, complementou. Segundo a ministra, o Conselho conta também com uma extensa gama de convênios, programas e grupos de trabalho em funcionamento. A ideia é que a nova administração do CNJ faça uma avaliação de cada um, em que estágio está o trabalho proposto e que resultados foram produzidos. “Vamos ter de repensar o

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que foi feito até aqui, quais os efeitos produzidos e em que isso concorreu para a melhoria da prestação da jurisdição”, afirmou. A intenção é que a atuação do Conselho seja mais racional e eficiente, para que possa de fato contribuir para a melhoria da prestação jurisdicional. “O cidadão brasileiro pede, espera e nos paga para que a gente dê eficiência naquilo que é a nossa finalidade: prestar bem a jurisdição, dispor de condições para que os juízes possam prestar a jurisdição e que este trabalho seja voltado para a implementação e o cumprimento da Constituição e das leis da República”, explicou. A ministra também garantiu que fará uma gestão de “portas abertas” e em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público e os demais conselheiros, sempre com o objetivo maior de atender ao jurisdicionado, segundo ela, razão de ser do CNJ e de qualquer órgão do Judiciário. “Aqui não haverá nada que não seja integralmente exposto aos cidadãos, sem nenhuma dificuldade, até porque é com a ajuda dos cidadãos que nós poderemos prover melhor o exercício destas atribuições”, afirmou. “Tudo que for feito no CNJ, por todos nós, será de portas abertas”, concluiu. “Da minha parte, estarei 100% disponível aos conselheiros, ao Ministério Público, aos advogados, aos juízes”, garantiu a ministra. Por Tatiane Freire - Agência CNJ de Notícias ------------------------------------------------------------------------------------------------------ CNJ anula promoção por merecimento de juíza do Amapá O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anulou a promoção por merecimento de uma juíza ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) e determinou a realização de novo procedimento para o preenchimento da vaga. A decisão foi tomada na 238ª Sessão Ordinária do Conselho, na análise do Procedimento de Controle Administrativo (PCA) 0002470-43.2014.2.00.0000. Segundo o requerente, também juiz daquela Corte, os parâmetros usados no processo vão de encontro às determinações da Resolução n. 106/2010 do CNJ, que definiu critérios objetivos para aferição do merecimento para promoção de magistrados aos tribunais de segundo grau. Em 2013, o TJAP publicou edital com as regras para o certame, do qual participaram sete juízes. Aferida a pontuação dos candidatos, o magistrado Rommel Araújo de Oliveira ficou em primeiro lugar, o que o colocaria na lista tríplice para avaliação do Pleno do tribunal, como prevê a Resolução CNJ n. 106. A corte amapaense, porém, acrescentou, em contrariedade com o normativo editado pelo CNJ, outras duas etapas ao processo. Assim, houve a elaboração de listas tríplices por desembargador, seguidas da formação da lista tríplice do tribunal pelos candidatos que mais vezes

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figuraram nas listagens individuais, com acréscimo de pesos de acordo com as posições ocupadas. Com isso, a candidata classificada na sexta colocação, Stella Simonne Ramos, foi alçada ao primeiro lugar e empossada, em abril de 2014, ao cargo de desembargadora. Relator do PCA, o conselheiro Carlos Eduardo Dias, questionou o processo promovido pelo TJAP, observando que a medida “desvirtua a essência desse ato normativo, especificamente o critério de escolha de acordo com a pontuação geral dos candidatos. Por tratar-se de ofensa direta e irremediável à resolução deste Conselho, impõe-se a nulidade do resultado proclamado". Com a decisão, ficou anulado o ato de promoção da juíza Stella Simonne Ramos e determinado que o TJAP, no prazo de 15 dias, refaça integralmente o procedimento de escolha/votação para provimento do respectivo cargo, com novas avaliações dos desembargadores. Além disso, o tribunal terá de adequar a sua regra regimental à Resolução CNJ n. 106 e ao sistema de pontuação nela previsto, no prazo de 30 dias. Ao votar pela procedência do pedido, Carlos Eduardo Dias estabeleceu que o tribunal anulasse as duas fases finais do processo de promoção, mas considerasse a primeira. Ao acompanhar o voto, o conselheiro Carlos Levenhagen abriu divergência apenas em relação à extensão da medida, sugerindo que todo o certame fosse cancelado. Os demais conselheiros seguiram o entendimento de Levenhagen. Reformulação - Durante o debate, os conselheiros defenderam a necessidade de reformulação da Resolução CNJ n. 106 para atualizar as regras para promoção de magistrados. A presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, observou que casos como esse não podem esperar por resposta do Conselho por tanto tempo. “Se a petição inicial foi protocolada em abril de 2014, é grave que deixemos esse tipo de situação permanecer por dois anos”, afirmou. O processo de promoção promovido pelo TJAP também foi questionado no PCA 0002485-12.2014.2.00.0000, em que o juiz João Guilherme Lages Mendes questionava os critérios de pontuação do certame. Por unanimidade, o plenário julgou o pedido improcedente. Acesse aqui o álbum de fotos da sessão. Por Thaís Cieglinski - Agência CNJ de Notícias ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Juiz do TJCE acusado de parcialidade recebe pena de censura do CNJ O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, na terça-feira (27/9), na 238ª sessão ordinária, condenar o juiz Nathanael Cônsoli, do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE), à pena de censura por não respeitar o dever de imparcialidade no julgamento de uma

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ação judicial apresentada por um assessor dele. Em 2012, o magistrado da comarca de Trairi/CE julgou procedente um pedido para a Companhia Energética do Ceará (Coelce) reativar o fornecimento de energia elétrica da residência oficial do Poder Judiciário no município, sob pena de cobrança de multa, e condenou a empresa a indenizar o autor da ação em R$ 4 mil. A ação foi apresentada por Neio Lúcio Ferraz Passes, servidor da Prefeitura Municipal de Trairi e que fora cedido em 2010 para assessorar o magistrado. O capítulo III do Código de Ética da Magistratura Nacional, que trata da imparcialidade do magistrado, prevê no artigo 8º que o magistrado imparcial é aquele que mantém “ao longo de todo o processo uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito”. O relator do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n. 0005846-08.2012.2.00.0000, conselheiro Rogério Nascimento, havia votado por condenar o magistrado à pena de demissão. A maioria dos conselheiros, no entanto, seguiu o voto divergente do conselheiro Carlos Levenhagen. Apresentada oralmente, a divergência considerou reprovável o fato de o juiz não ter se declarado suspeito antes de julgar a ação, mas não a ponto de merecer a condenação do juiz Nathanael Cônsoli com a pena da demissão. “O que o magistrado não deveria ter feito – e isso é evidente, nenhum de nós tende a entender isso como razoável – é ter julgado essa ação que reclamava o religamento da energia elétrica de uma unidade residencial que era dele, a residência oficial. Mas isso não é motivo para se demitir um magistrado”, afirmou o conselheiro Levenhagen. De acordo com os autos do processo, quando a energia foi cortada, o servidor municipal que ajuizou a ação morava na residência oficial do juiz da comarca, a convite do magistrado, que estava de férias. “O que ele fez foi julgar um pedido de um cidadão, de um consumidor que se viu privado da energia elétrica enquanto esteve no imóvel. Naquele momento, o imóvel não estava sendo ocupado pelo magistrado. Mesmo assim, o magistrado deveria ter tido o discernimento de não julgar essa ação”, disse o conselheiro. Levenhagen lembrou ainda que a companhia elétrica afetada pela decisão do juiz Nathanael Cônsoli não recorreu nem alegou que a relação do magistrado com o autor da ação pudesse ameaçar a imparcialidade na decisão. Na divergência, considerou-se procedente apenas a parte das alegações contra o magistrado cearense relacionada à ação da Coelce. O conselheiro relator, Rogério Nascimento, no entanto, decidiu pela aplicação da pena de demissão por julgar procedentes três acusações apresentadas contra o juiz Nathanael Cônsoli. A primeira diz respeito à violação do inciso I do artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) cometida pelo magistrado ao não se declarar suspeito no julgamento das ações de um advogado que era comprovadamente seu amigo. A segunda foi relativa ao caso da Coelce e a terceira foi consentir que o autor da ação da Coelce, Neio Lúcio Ferraz Passes, residisse no imóvel funcional sem ter o “direito subjetivo de usufruir da moradia destinada à residência do magistrado”, segundo Nascimento.

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Isoladamente, o conselheiro aplicaria a pena de censura nos dois primeiros casos e a pena de aposentadoria compulsória em relação à terceira acusação. No entanto, a demissão é a pena que corresponde, na avaliação do conselheiro relator, à gravidade e à repetição das infrações disciplinares. “Voto pela condenação de Nathanael Cônsoli em função do descumprimento dos deveres constantes do artigo 35, I (duas vezes) e VIII da LC 35/79 (Loman), com a aplicação da pena de demissão, por grave e reiterada falta de decoro, nos termos dos artigos 47, II e 56, II, da LOMAN e artigo 23, §3º da Res. CNJ 135/2011”, afirmou o relator do processo na parte conclusiva de seu voto. Censura – De acordo com a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), a censura é uma das penas disciplinares a qual magistrados estão sujeitos. Apenas juízes de primeira instância são passíveis de receber essa punição. Segundo o parágrafo único do artigo 44 da Loman, o “juiz punido com a pena de censura não poderá figurar em lista de promoção por merecimento pelo prazo de um ano, contado da imposição da pena censura”. Histórico – O CNJ começou a analisar a conduta do magistrado do TJCE na 191ª Sessão Ordinária do Conselho, em setembro de 2012, quando foi aberto o PAD 0005846-08.2012.2.00.0000. A reclamação que deu origem ao processo foi aberta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Ceará. Em dezembro de 2013, uma liminar do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, determinou ao CNJ que intimasse novamente o magistrado para apresentação de nova defesa prévia. A liminar determinou também que o Plenário do CNJ reavaliasse a abertura do PAD e o afastamento do juiz. Em junho de 2014, o CNJ decidiu pela continuidade do processo e pela manutenção do afastamento do magistrado. Confira aqui as fotos da 238ª Sessão Ordinária. Por Manuel Carlos Montenegro - Agência CNJ de Notícias ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Tribunal inicia expansão do SEEU, criado pelo CNJ, ao interior do Piauí O juiz Vidal de Freitas, coordenador adjunto do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) e titular da Vara de Execuções Penais (VEP), reuniu-se, no início do mês, com juízes criminais, promotores de justiça, defensores públicos e advogados da Comarca de Picos. O objetivo foi apresentar o Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU). O processo digital exclusivo das execuções penais, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é usado como piloto na VEP de Teresina. “A interiorização do SEEU é uma das metas da Presidência do Tribunal de Justiça, assumida pelo desembargador Erivan Lopes perante o CNJ e que contribuirá bastante para o contínuo aperfeiçoamento da execução penal e, por via de consequência, do sistema prisional piauiense. A implantação do sistema na

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VEP de Teresina já mostrou suas virtudes, especialmente no tocante à agilização dos trâmites processuais", afirmou o magistrado. Fonte: TJPI ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Magistrados sul-mato-grossenses fazem debate sobre Lei do Feminicídio O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), por intermédio da Escola Judicial (Ejud-MS), em parceria com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, iniciou uma profunda reflexão acerca do enfrentamento dos crimes de feminicídio na América Latina e no Brasil, e sobre as diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar, com perspectiva de gênero, as mortes violentas de mulheres. O debate foi realizando no dia 22 de setembro. Tais discussões e enfrentamentos no combate à violência contra as mulheres fazem parte de uma ação inédita promovida pelo Judiciário sul-mato-grossense com o curso Lei do Feminicídio e Questões de Gênero, credenciado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), promovido para 50 magistrados. O intuito é adaptar a aplicação da lei à realidade do Mato Grosso do Sul, suprindo os magistrados de ferramentas necessárias para o alcance de excelência técnica na prestação dos serviços jurisdicionais. Para o diretor-geral da Escola Judicial de MS, desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, o ineditismo do Poder Judiciário estadual em discutir o tema é de extrema importância, visto que, segundo o Mapa da Violência de Homicídios de Mulheres no Brasil, edição 2015, desde 2013 o Mato Grosso do Sul ocupa a 9ª posição no ranking dos estados, com taxas de 5,9 mortes de mulheres por grupo de 100 mil mulheres, estando, portanto, acima da média da taxa nacional, que é de 4,8 mortes de mulheres por 100 mil mulheres. Guardião de direitos - Além da capital, outros municípios de Mato Grosso do Sul, como Amambai, Aparecida do Taboado, Caarapó e Jardim, aparecem entre os 100 municípios acima de 10 mil mulheres com as maiores taxas medidas de homicídios femininos. “O Poder Judiciário, por meio do magistrado, ao aplicar as leis em nome do Estado, com o objetivo de reparar as relações sociais e jurídicas violadas, cumpre sua finalidade de guardião dos direitos e deveres individuais e coletivos, assegurando os meios e os caminhos para a construção de uma sociedade saudável, justa e solidária”, ressaltou o desembargador Júlio Siqueira Cardoso. A coordenadora de acesso à Justiça da ONU Mulheres, Wânia Pasinato, agradeceu a iniciativa do TJMS pela disposição em somar esforços na implementação das diretrizes nacionais para investigar, processar e julgar com perspectiva de gênero as mortes violentas de mulheres (feminicídio). Ela destacou também que a Lei 13.104/2015, que prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, além de inclui-lo no rol dos

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crimes hediondos, representa um marco principal para um quadro de referência que insere o Brasil como país piloto do modelo de protocolo latino-americano para investigação de mortes violentas de mulheres por razão de gênero. “Os desafios para o poder público como um todo se referem às políticas de prevenção no sentido de garantir a vida das mulheres, bem como a justiça e reparação para aquelas que foram vítimas direta ou indireta de tentativas ou consumação de feminicídios. O que traz a urgência de ações propositivas e comprometidas com os direitos das mulheres e que tenham também a determinação implacável para eliminar todos os obstáculos que impeçam que as mulheres tenham acesso à justiça e a reparação”, fundamentou Wânia Pasinato. Também serão discutidos no curso temas como a “Realidade Étnico-Racial das Mulheres Negras e Indígenas no Contexto do Feminicídio”; a “Atuação do Poder Judiciário sob Análise de Gênero: investigação e Processo Judicial de Feminicídio”; o “Tribunal do Júri na Perspectiva de Gênero”; a “Aplicação da Lei Maria da Penha e Medidas Protetivas nos Casos de Feminicídio”; e “Elaboração e Aprovação de Recomendações Técnicas acerca da Lei do Feminicídio”. Curso em vídeo – Com o objetivo de disseminar as reflexões sobre o tema, a Escola Judicial de MS está gravando em vídeo todas as aulas e atividades do curso. O material será disponibilizado em DVD a todos os órgãos e entidades ligados ao enfrentamento da violência contra as mulheres que tenham interesse em usufruir do conteúdo. Fonte: TJMS ------------------------------------------------------------------------------------------------------ Justiça analisará 397 casos em mutirão prisional carcerário no Acre Ao menos 350 processos criminais e 47 medidas socioeducativas serão analisados durante o Mutirão Carcerário e Socioeducativo que será realizado na Comarca de Sena Madureira (AC), distante 143 quilômetros da capital Rio Branco entre 17 e 21 outubro. A ação, inicialmente programada para setembro, foi adiada em decorrência das eleições municipais. O trabalho será coordenado pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo (GMF) do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), presidido pela juíza Luana Campos, titular da Vara de Execuções Penais da capital. O mutirão é executado por vários juízes que compõem o GMF e vai analisar os processos penais dos reeducandos do presídio Evaristo de Moraes, verificando se possuem benefícios vencidos, direito à progressão ou livramento condicional. No Centro Socioeducativo Purus, serão analisadas medidas socioeducativas de menores infratores. Além das questões processuais, também serão verificadas as condições de saúde, alimentação, trabalho e estudo

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DEMAIS MATÉRIAS DO SETOR JURÍDICO

destinados aos presos e menores infratores. Os pedidos são juntados aos respectivos processos e analisados pelo juiz designado para o ato. O GMF acreano foi criado em atendimento a Resolução 96-2010 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os grupos de monitoramento são resultado da necessidade de maior rigor no acompanhamento das prisões provisórias e na fiscalização das condições dos presídios. Eles também são responsáveis por acompanhar o cumprimento de recomendações, resoluções e compromissos assumidos nos seminários promovidos pelo CNJ em relação ao Sistema Carcerário. Agenda de mutirões - Neste segundo semestre de 2016, ao menos 12 mutirões nas esferas cível e criminal já foram confirmados pelo TJAC. A ação reflete as diretrizes da atual gestão, que são voltadas para a responsabilidade da Justiça, além de contemplar o princípio constitucional da razoável duração do processo. Além do Mutirão Carcerário e Socioeducativo de Sena Madureira, em outubro serão realizados mutirões de audiência e sentenças na 1ª Vara Criminal de Rio Branco; de conciliação da FAAO, Basa, Samsung e Bradesco, com possibilidade também da realização de mutirão de perícias médicas nas varas cíveis. Em novembro, estão confirmados mutirões de audiências e sentenças na 2ª Vara Criminal de Rio Branco; carcerário em Cruzeiro do Sul; de audiências de Instrução e Julgamento da VI Semana pela Paz no Lar; Nacional da Conciliação; e de Audiências e Sentenças na 3ª Vara Criminal da capital. Em dezembro, estão agendados mutirões de conciliação da Uninorte e de baixas e arquivamento de processos. Fonte: TJAC

Consultor Jurídico - CONJUR Clique para ler a matéria: - Justiça da Irlanda do Norte vai analisar lei que torna crime pagar por sexo - Criação de coligação anula aviso individual de partido para ato de campanha - Advogados e desembargadores do CE são acusados de vender decisões judiciais - Novo CPC autoriza execução de sentença judicial meramente declaratória

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- Supremo mantém prisão de soldado acusado de furto de fuzis do Exército - Juiz não é obrigado a fixar pena em regime mais brando, vota Lewandowski - CJF libera R$ 882 milhões para pagamento de RPVs nos tribunais - Aluno de escola filantrópica não tem direito a cota social em universidade - Apesar do que diz a medicina, indústria tabagista não responde por doenças - Travestis e transgêneros participam de curso sobre direitos no TRF-2 Clique para ler a matéria: - STJ discutirá no Pleno criação de setor próprio de mediação no Tribunal - Mensagem de WhatsApp serve como prova de rescisão de contrato - É constrangimento ilegal condenação de crime hediondo que contraria julgamento anterior precluso para acusação - Câmara deve votar mudanças na lei de repatriação na próxima semana - STF decidirá sobre regime inicial fechado em caso de pena mínima - AASP e FGV Direito SP firmam acordo de cooperação - Decreto regulamenta o uso de algemas - Acusados por morte de cinegrafista em protesto vão a júri popular - Com repatriação de recursos, Brasil deve entrar em era de transparência, afirma Giancarlo Matarazzo - TJ/SP anula julgamentos de PMs pelo massacre do Carandiru

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