272 19 - 28 jan. 2018) - franciscanos conventuais pau/28 jan... · 2018-01-30 · folha da...
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Vida da comunidade Domingo
28 4º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Quarta
31
Às 21h15: no Tovim, catequese de adultos.
Quinta,
1
Fevereiro
Das 15h30 às 18h15: Adoração do San-tíssimo, em S. António. Oração pelas vocações.
Às 21h30, no Carmelo de Santa Teresa em Coimbra: Vigília de Oração pela vocações da vida consagrada.
Sexta
2
Festa da Apresentação do Senhor
Dia Mundial da Vida Consagrada
Às 21h00, na Capela dos Franciscanos (Av. Dias da Silva) Celebração da Euca-ristia, presidida pelo Sr. Bispo D. Virgílio.
Às 21h00, em Santo António: Prepara-ção baptismos e catequese de adultos.
Sábado
3 Horário normal da Catequese
Domingo
4
5º Domingo do Tempo Comum - Ano B
Às 15h00, nos Anexos: Conselho Pasto-
ral Paroquial
UMA MENSAGEM PARA TI
Subsídios para a próxima QUARESMA
No dia 14 de Fevereiro come-ça o tempo da Quaresma - Páscoa. Como vem sendo hábito, a Paróquia propõe dois livrinhos para viver em profun-didade este tempo:
1º Rezar na Quaresma: livro de ora-ção e medi-tação diária para reavi-var o dom de Deus que está em nós.
2º Lectio Divina dos evange-lhos dominicais, proposta pelo Cónego Hermenegildo Faria, da Diocese de Braga.
Trata-se de um estudo orante da Palavra de Deus, a fazer individualmente ou, melhor, em pequenos grupos, na comunidade ou em família. Os subsí-dios já estão à venda na igreja paro-quial ou nas Capelas.
Preço: 1 € cada
PICA-PAU
Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live
Folha da Comunidade Paroquial Ano 31 Nº 19 - 28 Janeiro 2017
UMA IGREJA... EM SAÍDA!
O Papa Francisco tem dado uma ima-gem diferente da Igreja, mais próxima das pessoas, de tal modo que até as pessoas não crentes têm agora uma imagem mais positiva da Igreja. O Papa conseguiu esta orientação, que era urgente, porque a Igreja pare-cia estar a afastar-se das pessoas. Por outro lado, o Papa Francisco tem uma dupla qualidade: fala daquilo que interessa às pessoas e di-lo com uma lin-guagem que elas entendem. Isto, quer dizer, as duas coisas juntas, é muito importante; e o Papa, com este estilo, converteu-se num líder. Depois, Papa Francisco é uma pessoa corajosa, porque diz o que às vezes é difícil de dizer; uma pessoa que está próxima dos pobres, dos marginalizados. Lembremos a sua primeira saída apostólica à ilha de Lampedusa, o seu primeiro grito de abertura e acolhimento às pessoas em fuga que ficavam sepultadas no Mediterrâneo. São estes, os sinais que todas as pessoas entendem: interessa-se pelos refugia-dos, pelos imigrantes, pelos pobres. E, depois, a iniciativa do Ano Santo da Misericórdia! Não precisava de o fazer, mas quis convocá-lo. Porquê? Porque há muita gente que sofre e necessita de misericórdia, a misericórdia de Deus, através das pessoas, através dos cristãos, através da Igreja: uma Igreja misericordiosa, uma Igreja em saída, que não se encerre em si mesma, mas que saia, que vá às periferias humanas, existenciais e geográficas; uma Igreja “hospital de campo”, porque há muito sofrimento e é preciso consolar… Tudo isso deu uma imagem e um conteúdo – imagem e conteúdo – que eram muito necessários para a Igreja. A Igreja fê-lo sempre, é certo, mas não se subli-nhava tanto. A Igreja é antiga, mas é sempre nova: quando há um problema novo, social, humano, de violência, seja o que for, o Espírito Santo sempre suscita alguma pessoa que faz algo para dar resposta àquele problema. (Lluís Martinez Sistach, Cardeal Arcebispo emérito de Barcelona)
PALAVRA DO SENHOR 4º Domingo Tempo Comum - Ano B Dt 18,15-10 Salmo: 94 (95) 1 Cor 7, 32-35 Mc 1, 21-28
A ORAÇÃO DO DOMINGO
Quem ouve o grito de quem chora,
quem escuta o silêncio que implo-
ra, quem consegue ler no olhar de
uma criança uma lágrima ainda não
derramada;
Quem consegue intuir o drama no
coração do homem, a angústia que
lhe suspende o respiro, quem vê
numa árvore seca os frutos saboro-
sos que ainda pode dar;
Quem vê o sol quando não há,
quem fica encantado a olhar para
as estrelas ainda por despontar,
quem tem a inocência arreigada de
uma criança:
Este é Deus, e eu estou enamorado
deste Deus, doidamente enamora-
do.
Todo o resto é barro… porém, des-
te barro pode nascer e renascer um
homem.
(Ernesto Olivero)
A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum garante-nos que Deus não se conforma com os projetos de egoísmo e de morte que des-feiam o mundo e que escravizam os homens e afirma que Ele encontra formas de vir ao encontro dos seus filhos para lhes propor um projeto de liberdade e de vida plena.
A primeira leitura propõe-nos – a partir da figura de Moisés – uma reflexão sobre a experiência profética. O profeta é alguém que Deus escolhe, que Deus chama e que Deus envia para ser a sua “palavra” viva no meio dos homens. Através dos profetas, Deus vem ao encontro dos homens e apre-senta-lhes, de forma bem percetível, as suas propostas.
O Evangelho mostra como Jesus, o Filho de Deus, cumprindo o projeto libertador do Pai, pela sua Palavra e pela sua ação, reno-va e transforma em homens livres todos aqueles que vivem prisioneiros do egoísmo, do pecado e da morte.
A segunda leitura convida os crentes a repensarem as suas prioridades e a não dei-xarem que as realidades transitórias sejam impeditivas de um verdadeiro compromisso com o serviço de Deus e dos irmãos.
(dehonianos.org)
Salmo 94 (95)
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações. Vinde, exultemos de alegria no Senhor, aclamemos a Deus, nosso Salvador; pois Ele é o nosso Deus, e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
AS JORNADAS FORMATIVAS
que decorreram de 16 a 18 de janeiro passado, trouxeram à reflexão do povo de Deus da nossa Diocese uma temática de suma importância: as atitudes que os pastores e agentes da pastoral precisam de ter para realizar o seu serviço em favor do bem de todas as pessoas.
O Cardeal Lluís Martinez Sistach, Arce-pispo emérito de Barcelona, que orien-tou esta reflexão, apontou para estas cinco atitudes: 1. O acolhimento. É fundamental que
as pessoas se sintam acolhidas, com um acolhimento primoroso e excelente, porque são pessoas.
2. O diálogo. Acolhemos para dialo-gar, para escutar, para responder. A Igreja é diálogo: ela oferece a men-sagem de Jesus expondo, falando, comunicando, dialogando com as pessoas.
3. O acompanhamento. A Igreja, por-que é mãe, acompanha os seus filhos; portanto, a comunidade tem de acompanhar as pessoas, manter a proximidade com aqueles que, por qualquer razão, se aproximam dela.
4. A atitude de saída. Nós, cristãos, acreditamos que Deus age no cora-ção de todas as pessoas… por isso, é preciso ir ao encontro delas, fora dos muros da igreja.
5. O discernimento. É muito importan-te ajudarmo-nos mutuamente a dis-cernir qual é a vontade de Deus na nossa vida concreta, mais próxima ou mais afastada da Igreja, mas onde há um desejo forte de nos aproximar de Deus…
E tudo isto, porquê? Para aproximar mais as pessoas de Deus e para as aproximar mais da Igreja. É importante que as pessoas saibam que Deus as ama e quer que elas se realizem plena-mente como pessoas e como cristãos.
PAPA FRANCISCO SOBRE A EUTANÁSIA
O Papa, ao falar à Assembleia plenária da Congregação para a Doutrina da Fé, deixou uma mensagem contra a eutanásia e pediu mais acompanha-mento dos doentes terminais. “O processo de secularização, absoluti-zando os conceitos de autodetermina-ção e de autonomia, levou ao cresci-mento dos pedidos de eutanásia em muitos países, como afirmação ideoló-gica da vontade de poder do homem sobre a sua vida. Isso também levou a considerar a interrupção voluntária da existência humana como uma escolha de «civilização»”. Papa Francisco advertiu que “onde a vida não vale pela sua dignidade, mas pela sua eficiência e produtividade, tudo se torna possível. Por isso é preci-so reiterar que a vida humana, desde a conceção até a morte natural, possui uma dignidade que a torna intocável”. “É preciso enfrentar a dor, o sofrimento, o sentido da vida e da morte com um olhar cheio de esperança. Sem uma esperança fiável que ajude o homem a enfrentar também a dor e a morte, ele não consegue viver bem e conservar uma perspetiva confiante diante do seu futuro. Este é um dos serviços que a Igreja é chamada a prestar ao homem atual”. (Agência Ecclesia)