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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS ISSN 1646-7027 Edição Especial n.º 18 26 de setembro de 2014 ASSEMBLEIA MUNICIPAL Pág. 5

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

ISSN 1646-7027

Edição Especial n.º 18 26 de setembro de 2014

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Pág. 5

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Loures MUNICIPAL

BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

DIRETOR: Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino José Torrão Soares

PERIODICIDADE: Quinzenal PROPRIEDADE: Município de Loures EDIÇÃO ELETRÓNICA DEPÓSITO LEGAL n.º 148950/00 ISSN 1646-7027 COORDENAÇÃO, ELABORAÇÃO, LAYOUT E PAGINAÇÃO

GABINETE LOURES MUNICIPAL

Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 Diário da República, 1.ª série, n.º 17, de 25 de janeiro de 2011

Toda a correspondência relativa a LOURES MUNICIPAL

deve ser dirigida a

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES

LOURES MUNICIPAL BOLETIM DE DELIBERAÇÕES E DESPACHOS

RUA MANUEL AUGUSTO PACHECO, 6 - 4º 2674 - 501 LOURES

TELEFONE: 21 115 15 82 FAX: 21 115 17 89

http://www.cm-loures.pt e-mail: [email protected]

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ÍNDICE

Pág. ASSEMBLEIA MUNICIPAL 4.ª Sessão Ordinária 5 ANEXO À PROPOSTA n.º 381/2014

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ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DELIBERAÇÕES

4.ª Sessão Ordinária, realizada em 25 de setembro de 2014

RENÚNCIA A MANDATO

Pedido de renúncia ao mandato, apresentado pelo Representante Municipal Carlos Manoel Viana da Cunha Luz. (Aprovado por unanimidade)

SUBSTITUIÇÃO DE REPRESENTANTES

Filipe Vítor dos Santos, Presidente da Junta da União das Freguesias de Sacavém e Prior Velho, pelo substituto legal António Anastácio Gonçalves. Carla Maria Santos Fernandes, eleita pelo Partido Socialista, por Sara Simone Boavida Carvalho Simões Alves. Ricardo da Cunha Costa Andrade, eleito pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por Vítor Manuel da Conceição Santos. Ana Cristina Santos Jesus Pereira, eleita pela Coligação “Loures Sabe Mudar”, por Alexandra Marisa dos Santos Albino. Ermita Maria Ferreira de Castro, eleita pela Coligação Democrática Unitária, por Maria Olinda Marques Nunes Matos. Orlando de Jesus Lopes Martins, eleito pela Coligação Democrática Unitária, por Beatriz Nogueira Matias.

Filipa Alexandra Marques da Costa, eleita pela Coligação Democrática Unitária, por Francisco José Capitão da Costa. António Dias Emídio, Presidente da Junta de Freguesia de Fanhões, justificou a sua ausência.

CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA

Tomada de posse dos membros do Conselho Municipal de Segurança, nos termos do artigo 9.º da Lei n.º 33/98, de 18 de julho, e do artigo 17.º do Regulamento do Conselho Municipal de Segurança. Tomaram posse: Subintendente António Jorge Rego Paiva Resende da Silva - Comandante da Divisão Policial de Loures da Polícia de Segurança Pública (PSP). Dr.ª Alexandra Maria da Silva André Milhazes - Coordenadora de Investigação Criminal da Polícia Judiciária (PJ). Inspetora Superior Dr.ª Ana Isabel Burke Lara Alegre - Diretora Regional de Lisboa Vale do Tejo e Alentejo do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Dr. Domingos Urbano Antunes - Inspetor Diretor da Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC) da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Rui Miguel Rodrigues Máximo Santos - Comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Bucelas. Carlos José Caseiro Maia de Monserrate - Representante das Associações de Bombeiros Voluntários indicado pelo Secretariado concelhio. Eng.º António José Marques das Neves Calinas - pela Associação Portuguesa dos Bombeiros Voluntários.

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Arnaldo Manuel Perpétuo Lopes, Subchefe de 2ª classe do regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa e dirigente do Secretariado Regional de Lisboa e Vale do Tejo - pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais. António Jorge Atalaia de Sousa Marques - pela Associação Socioprofissional dos Guardas-noturnos. Dr. Fernando Jorge Gonçalves Pais - Diretor Geral dos Estabelecimentos Escolares. José Manuel dos Santos Rodrigues Mendes - Dirigente Nacional da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). Sandro Roberto Mota Lopes - Vice-Presidente da Associação de Profissionais da Guarda Nacional (APG/GNR). Cidadãos designados pela Assembleia Municipal de Loures: Tiago Pereira da Silva Abade - Cidadão designado pela Assembleia Municipal. Luís Manuel da Silva Patrício - Cidadão designado pela Assembleia Municipal. NOTA: O Diretor do (CRI) Centro de Respostas Integradas de Lisboa Oriental da Delegação de Lisboa e Vale do Tejo, Dr. Pedro Marques Catita, justificou a sua ausência e tomará posse oportunamente.

APROVAÇÃO DE ATAS

Projeto de Ata da 2.ª Sessão ordinária de Assembleia Municipal, realizada em 12 de abril de 2014 (Ata n.º 11). (Aprovado por maioria)

Projeto de Ata da 5.ª Sessão Extraordinária de Assembleia Municipal, realizada em 29 de maio de 2014 (Ata n.º 13). (Aprovado por maioria) Projeto de Ata da 1.ª Reunião da 3.ª Sessão Ordinária de Assembleia Municipal, realizada em 19 de junho de 2014 (Ata n.º 14). (Aprovado por maioria) Projeto de Ata da 6.ª Sessão Extraordinária de Assembleia Municipal, realizada em 15 de julho de 2014 (Ata n.º 16). (Aprovado por maioria)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Representante do Bloco de Esquerda

Contra a privatização da EGF

Considerando que: O setor da recolha e tratamento de resíduos tem uma importância central na sociedade, com sérias implicações na saúde pública e no ambiente; A recolha e tratamento de resíduos constituem uma atribuição essencial dos Municípios, ao ponto de serem considerados serviços públicos essenciais, cuja manutenção importa assegurar, mesmo em caso de rutura financeira do Município (artigo 3.º, alínea c) da Lei n.º 53/2014, de 25 de agosto). A importância deste setor é bem patente nos incómodos resultantes do seu mau funcionamento, como foi o caso do que foi sucedendo no Sul da Itália, com exploração de privados e intervenção da máfia. O modelo privado de gestão de resíduos não apresenta quaisquer vantagens ao nível da eficiência face à gestão pública, conforme aponta um estudo financiado pela União Europeia, da autoria de David Hall.

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Igualmente o primeiro estudo aponta para a tendência de remunicipalização da gestão de resíduos, aí se apontando exemplos franceses e alemães. A própria Quercus afirma que a privatização não baixará os custos da gestão de resíduos. A Assembleia da República, pela Lei n.º 35/2013, de 11 de junho, veio dar o primeiro passo no sentido da pretendida reorganização do setor. Nos termos da alteração introduzida, passou a ser possível que a exploração e gestão de sistemas multimunicipais sejam atribuídas a empresas cujo capital social seja maioritária ou integralmente subscrito por empresas do setor privado, viabilizando-se, assim, a maior participação do setor privado neste setor. Prontamente, o Governo, através do Decreto-Lei n.º 92/2013, de 11 de julho, introduziu apenas as modificações necessárias à viabilização, no setor dos resíduos, da alienação do capital social das entidades gestoras de sistemas multimunicipais a privados, vindo a aprovar ainda o Decreto-Lei n.º 96/2014, de 25 de junho, que estabelece o regime jurídico da concessão da exploração e da gestão, em regime de serviço público, dos sistemas multimunicipais de tratamento e de recolha seletiva de resíduos urbanos, atribuída a entidades de capitais exclusiva ou maioritariamente privados. Antes, o Governo havia publicado o Decreto-Lei n.º 45/2014, de 20 de março, que aprovou o processo de reprivatização da Empresa Geral do Fomento, S.A. (EGF). A Empresa Geral do Fomento é a empresa pública responsável pelo setor dos resíduos. É uma sub-holding do grupo Águas de Portugal e tem participação maioritária no capital dos sistemas multimunicipais nesta área: 63% na Resistrela, 60% na Sul, 56,2% da Valorsul, 56% da Algar, 53,3% da Valornor, 51,5% na ERSUC, 51% na Valorminho, 51% na Resulima, 51% na Resinorte, 51% na Valorlis e 51% da Amarsul. Estas empresas públicas cobrem 174 municípios e servem uma população de 6,4 milhões de habitantes. A empresa domina assim, através destes sistemas, 65% do total nacional na área do tratamento dos resíduos urbanos. Estas 11 empresas empregam diretamente 2 mil trabalhadores cujos postos de trabalho, retribuição e direitos têm de ser garantidos na sua totalidade, para que os 63% da população abrangida continuem a ser bem servidos.

A EGF é responsável por um serviço público essencial e trata-se de uma empresa pública lucrativa. Nos últimos três anos, os lucros acumulados são na ordem dos 62 milhões de euros, movimentando anualmente 170 milhões de euros. O grupo detém património avaliado em cerca de mil milhões de euros e tem realizado vários investimentos. Em 2012 esse investimento foi de 45 milhões de euros. Atendendo ao lucro anual da EGF, ao seu património e à sua natureza monopolista, a opção pela privatização é negativa do ponto de vista económico. O corolário desta privatização será o aumento das tarifas e a deterioração do serviço como outras privatizações, concessões e PPP’s têm mostrado. O Conselho de Ministros aprovou o vencedor do concurso público de reprivatização de 95% do capital social da Empresa Geral do Fomento, S.A. (EGF), selecionando o Consórcio Suma, liderado pela Mota-Engil, como vencedor. A experiência da Mota-Engil na gestão dos resíduos da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia não abre boas perspetivas sobre esta privatização, pois de acordo com os auditores do Tribunal de Contas o negócio foi realizado por verbas 30 a 40% superiores ao encontrado em outras autarquias. A fúria privatizadora deste Governo é tal, que sendo sócio de vários Municípios, por via das empresas detidas pela EGF, apenas estabeleceu a possibilidade de, no âmbito do processo de privatização da EGF, estes venderem as suas participações, não equacionando sequer dar preferência aos Municípios na alienação das participadas da EGF. Esta atitude, para além do mais, viola o Princípio da Confiança, posto que os Municípios em causa, ao aceitarem integrar-se nos sistemas multimunicipais de gestão de resíduos sólidos urbanos confiaram que o seu parceiro era a Administração Central, através da EGF/Águas de Portugal, tendo agora de se conformar com um parceiro privado maioritário, sem que nada tenham a dizer. Assim, a Assembleia Municipal de Loures, reunida em Sessão Ordinária a 25 de setembro de 2014, delibera:

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1) Manifestar a sua discordância com a gestão privada dos sistemas de gestão de resíduos sólidos urbanos, por se tratar de uma área de interesse público fundamental e incompatível com a lógica do lucro privado;

2) Manifestar, mais uma vez, a sua discordância

relativamente ao processo de privatização da EGF - Empresa Geral do Fomento, S.A., exigindo a imediata suspensão do processo;

3) Defender a transferência para os Municípios,

individualmente ou através de empresas intermunicipais, da gestão dos sistemas multimunicipais de resíduos geridos pelas empresas detidas pela EGF - Empresa Geral do Fomento, SA.;

4) Manifestar a particular preocupação com a

gestão dos impactes ambientais resultantes da privatização da EGF, nomeadamente a responsabilidade pela monitorização e controlo das emissões na central incineradora da Valorsul, sedeada em São João da Talha;

5) Manifestar ainda preocupação com as

consequências da privatização nos resultados da recolha seletiva e reciclagem dos resíduos, dadas as vantagens potenciais da queima indiferenciada para uma gestão privada e apenas focada na redução de custos e maximização do resultado económico;

6) Apelar à Câmara Municipal para que

desenvolva esforços para uma ação conjunta dos municípios e das populações afetadas, nomeadamente com tomada de posição conjunta e a mobilização contra a decisão de entrega da EGF ao grupo Mota-Engil;

7) Remeter a presente Moção a Suas

Excelências o Presidente da República, a Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-Ministro, a Ministra de Estado e das Finanças, o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, o Secretário de Estado da Administração Local e aos Grupos Parlamentares representados na Assembleia da República.

O eleito do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Loures

(Aprovada por unanimidade, com a ausência do Representante Tiago Miguel Galão Mendonça, imputável a motivos profissionais)

PROPOSTA

Proposta apresentada pelo Representante

do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - PCTP-MRPP

Paulo Macedo, gestor do Banco Comercial Português, que exerce o cargo de Ministro da Saúde no Governo de traição nacional PSD/CDS. Autor do plano de destruição do Serviço Nacional de Saúde, agora especializado em perseguir profissionais de saúde, impondo o trabalho escravo nos hospitais e centros de saúde, roubando do trabalho e dos salários dos trabalhadores para manter os hospitais e centros de saúde ao serviço do grande capital explorador. O Hospital de Loures (Beatriz Ângelo) faz parte de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Estado e o grupo criminoso da família Espírito Santo através da sua holding “Rioforte”. parceria que tem injetado dinheiro dos contribuintes nos cofres da quadrilha Espírito Santo em milhões de euros. É este parasita gestor do BCP que como diretor geral dos impostos pago a peso de ouro, se notabilizou por perseguir pequenos contribuintes, prepara-se agora para entregar o Hospital de Loures a um grupo especulador estrangeiro. Estes fundos ditos de investimento, dedicam-se à compra por “tuta e meia” de empresas em dificuldade, rentabilizá-las e torná-las a vender com margens de lucro astronómicas, sem que o país tenha qualquer benefício ou prosperidade. Tem sido esta a política dos abutres económicos que tem vindo a destruir a nossa economia, a aumentar a dívida, e a atacar trabalhadores lançando-os no desemprego e roubando nos salários como se fossem eles os culpados da situação de bancarrota em que o país se encontra. O Ministro diz procurar uma solução sólida para o hospital de Loures. Ora já sabemos qual a solidez de que o ministro fala, é a mesma que Cavaco Silva, Passos Coelho e todos os aldrabões deste regime corrupto, vieram tentar convencer-nos que o BES/GES era um banco sólido. Viu-se qual era a solidez, é a sustentação da atividade dos parasitas especuladores por meio de capitais públicos, ou seja, transferir dinheiro dos contribuintes para as empresas privadas. Portugal com a queda do BES/GES e a política vende pátrias do governo PSD/CDS, está a tornar-se num imenso território para os abutres financeiros devorarem as empresas portuguesas

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como presas agonizantes, o que é considerado pelos pulhas do regime como investimento estrangeiro. O governo, o Presidente da República, os reguladores, mancomunados com as instituições europeias, estão a montar uma tragédia contra o Povo Português. É por tudo isto, que propomos a nacionalização de tudo o que houver em Portugal do Grupo Espírito Santo e do Banco Espírito Santo, sem pagar um cêntimo que seja. O PCTP/MRPP apela a todos os trabalhadores e profissionais de saúde, que se ergam contra a entrega aos especuladores do Hospital Beatriz Ângelo, e de todas as empresas do BES/GES e denunciem a política terrorista do Ministro Macedo, que leve à demissão deste ministro lacaio do imperialismo e ao derrube deste governo de traição nacional. Enviar esta proposta a todos os órgãos de Comunicação Social nacionais, regionais e locais.

O representante do PCTP/MRPP na Assembleia Municipal de Loures

(Rejeitada por maioria)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

A população do Município de Loures sempre se manifestou pela defesa do SNS - Serviço Nacional de Saúde que este ano comemora 35 anos de existência e pela necessidade da construção de uma unidade hospitalar no Concelho que assegurasse a devida prestação dos cuidados hospitalares. Sempre apoiou a construção do atual HBA, com cerca de 424 camas, servindo uma população de 278 mil habitantes, abrangendo presentemente parte do município de Loures e a totalidade dos municípios de Odivelas, Mafra e Sobral de Monte Agraço.

O Município de Loures contribuiu com avultados meios públicos para construção do HBA, entre terrenos e acessos, num valor superior a 20 milhões de euros. As populações destes concelhos sempre defenderam que esta unidade hospitalar deveria ser parte integrante do SNS, e gerido por este, não tendo sido essa a opção dos governos PS e do PSD/CDS. Foi antes a de constituir uma parceria público-privada com a SGHL - Sociedade Gestora do Hospital de Loures, dominada pelo Grupo Espírito Santo Saúde (GESS), para efetuar a gestão desta unidade hospitalar. A evolução recente do GESS, em resultado de práticas fraudulentas e com processos de desmantelamento e assaltos por parte de interesses especulativos, que o GESS é exemplo evidente, já com várias Ofertas Públicas de Aquisição (OPA’s) aumentou substancialmente o quadro de incerteza sobre a qualidade de prestação dos cuidados hospitalares no HBA no futuro e elevou o clima de insegurança entre os profissionais desta unidade de saúde, nomeadamente os que se encontram em regime de precariedade. O direito à saúde fica assim dependente do desfecho de um negócio bolsista e especulativo, situação essa que necessita de ser salvaguardada pelo Ministério da Saúde com a máxima urgência. Assim, a Assembleia Municipal de Loures reunida a 25 de setembro de 2014: 1- Repudia e manifesta a sua total oposição a

qualquer alienação da posição detida pelo Grupo Espírito Santo Saúde no HBA a qualquer grupo económico;

2- Exige e reclama junto do Governo PSD/CDS o

desencadear do processo jurídico-político que conduza à plena integração do HBA no SNS, com uma gestão pública;

3- Exorta a população do município de Loures a

associar-se a esta exigência pelo cumprimento constitucional do direito à saúde, só assegurado em pleno por um SNS cada vez mais eficiente e ao serviço das populações.

Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

Loures, 25 de setembro de 2014

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A ser aprovada esta moção deverá ser enviada: - Ao Sr. Presidente da República; - Ao Sr. Primeiro-ministro; - Ao Sr. Ministro da Saúde; - À Sr.ª Presidente da Assembleia da República; - Aos Grupos Parlamentares na Assembleia da

República; - Aos Municípios de Loures, Odivelas, Mafra,

Sobral de Monte Agraço e respetivas Assembleias Municipais;

- Às Juntas de Freguesia do Concelho de

Loures e respetivas Assembleias de Freguesia;

- À Administração do Hospital Beatriz Ângelo; - À ARSLVT; - Aos Órgãos de Comunicação Social. (Aprovada por maioria)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

O início do ano letivo 2014/2015 e a situação da Escola Pública

Por todo o país o ano letivo 2014/2015 começou com graves problemas: • Cerca de meio milhão de alunos não têm

aulas ou, nos casos de pluridocência, não têm todas as aulas, com reflexos nas escolas, famílias e na sua aprendizagem;

• Estão por colocar cerca de 5 mil docentes,

tendo o concurso de colocação sido feito de modo atabalhoado, com critérios duvidosos e pouco claros e que levaram à situação atual, prejudicando muitos milhares de docentes e criando situações claras de injustiça;

• Há milhares de assistentes técnicos e

operacionais em falta nas escolas;

• Os problemas nas instalações escolares agravaram-se, incluindo em algumas escolas que albergaram alunos transferidos de escolas que encerraram e que não tinham condições objetivas para os receber;

• Subsistem problemas ao nível de transportes

escolares e refeições; Os professores e os educadores foram tratados neste processo pelo Ministério da Educação sem o respeito e a dignidade que devem merecer. A desestabilização profissional, pessoal e familiar conduziu muitos milhares às filas dos Centros de Emprego e a unidades de saúde. Esta situação resulta em parte de incompetência, mas sobretudo da política de cortes e de ataque à Escola Pública, a qual já levou a que entre 2011 e 2014 o corte no financiamento do Ensino Básico e secundário fosse de 1330 milhões de euros e, no Ensino Superior, entre 2010 e 2014, de 330 milhões de euros. Esta situação insere-se num conjunto de medidas desvalorizadoras da Escola Pública onde, entre outras, se incluem o fim da gestão democrática das escolas, a criação de mega-agrupamentos, o encerramento de escolas, o aumento do número de alunos por turma, a reorganização curricular e o despedimento de mais de 25 mil professores desde 2011, a falta de apoio, discriminando milhares de alunos com necessidades educativas especiais, a degradação da ação social escolar, a transferência de responsabilidades para as autarquias sem o correspondente financiamento, criando situações de desigualdade objetiva. Este ataque à Escola Pública contraria as necessidades de desenvolvimento económico, social e cultural do povo e do país. Também no concelho de Loures há graves reflexos destas políticas nas escolas e jardins de infância, com várias salas por abrir por falta de educador e muitos alunos sem todos os professores. Atento à situação e à degradação das condições sociais de muitas famílias, o Município, no âmbito das suas competências, já tomou um conjunto de medidas no sentido de melhorar as condições de educação e ensino, por forma a reduzir o abandono e absentismo escolar e melhorar o sucesso educativo das crianças e jovens do concelho. Investiu na melhoria das condições das escolas, no serviço de refeições e transportes, na colocação de equipas multidisciplinares para deteção precoce de situações que necessitem de

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apoio, na comunicação e acompanhamento dos agrupamentos de escolas por parte do município. Estas ações demonstram de modo inequívoco que a Educação é uma efetiva prioridade em Loures. Face ao exposto, a Assembleia Municipal de Loures, na sua reunião de 25/09/2014, delibera: • Expressar ao Sr. Ministro, que foi obrigado a

reconhecer erros que dizia não existirem na colocação de professores, que o pedido de desculpas não é suficiente e é preciso agir bem e, no respeito por professores, funcionários, pais e alunos, e rapidamente corrigir os erros.

• Recordar que, apesar dos extraordinários

ganhos obtidos com a Escola Pública (a quase erradicação do analfabetismo; oferta generalizada da educação pré-escolar; criação de contextos de inclusão educativa; redução significativa das taxas de insucesso e abandono escolar; sucessivos alargamentos da escolaridade obrigatória; acesso de muitos milhares de jovens ao ensino superior), ainda há muito a fazer pois Portugal ainda está nos níveis mais baixos dos índices escolares entre os países da OCDE.

• Afirmar a necessidade de defender a Escola

Pública, garantindo o acesso à Educação para todos, nos termos definidos pela Constituição da República Portuguesa.

Loures, 25 de setembro de 2014

Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

A ser aprovada, esta moção deve ser enviada: - Ao Presidente da República - Ao Primeiro-Ministro - Ao Ministro da Educação - A todos os Agrupamentos e escolas não

agrupadas do concelho - A todas as Associações de Pais e

Encarregados de Educação do concelho - À Federação Nacional dos Professores

(FENPROF)

- À Federação Nacional da Educação (FNE) - Aos Órgãos de Comunicação Social (Aprovada por unanimidade)

MOÇÃO

Moção apresentada pelo Grupo de Representantes

da Coligação Democrática Unitária

Água, um bem de todos, para todos

Comemora-se no próximo dia 1 de outubro o Dia Nacional da Água, criado para promover a reflexão sobre a importância dos recursos hídricos para o bem-estar humano, a saúde, a segurança alimentar, a preservação do bom funcionamento dos ecossistemas e a da biodiversidade, o ordenamento do território e a própria soberania nacional, e simbolicamente coincide com o início do ano hidrológico. A Assembleia Municipal de Loures, já exprimiu o seu contributo para a afirmação de uma governação da água, ao serviço do progresso e do desenvolvimento, socialmente justa e ambientalmente responsável, ao nível local e nacional, tendo sempre presente o seu caráter global de elemento natural que não conhece fronteiras e bem comum da humanidade, cujo acesso de todas as pessoas foi consagrado como Direito Humano pelas Nações Unidas. No entanto, a importância e atualidade política do assunto exige que voltemos ao tema. A governação da água promovida pelo atual governo tem aprofundado o afastamento da sua execução ao serviço dos interesses nacionais, da soberania e do desenvolvimento, e dos interesses dos cidadãos, do bem-estar, da justiça social e da participaçâo democrática na gestão desse bem, orientada por uma visão neoliberal em que a privatização da Natureza e dos serviços públicos são o zenit da ação governativa. À cautela, pois sabe que o povo é zeloso da sua água, com eufemismos linguísticos e políticas dissimuladas, o governo e a maioria parlamentar têm procurado encobrir e negar as suas reais intenções. Nova prova disso é a não consideração da água no âmbito do diploma que cria o regime extraordinário para a salvaguarda dos ativos estratégicos para o interesse nacional, o Decreto-Lei n.º 138/2014, publicado em Diário da

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República no passado dia 15 de setembro, facto que bem demonstra que o governo quer ficar com o caminho desimpedido não só para a privatização, mas também para a entrega destes ativos aos interesses financeiros internacionais e ás transnacionais da água e da energia. Ao mesmo tempo que o governo persegue a sua ofensiva contra o Poder Local e as competências que lhe foram consagradas, nomeadamente em matéria de água e saneamento impondo o que designa de reestruturação do setor da água, que mais não é do que a centralização da gestão dos sistemas públicos, a apropriação dos ativos municipais dos sistemas de água e saneamento e o posicionamento no acesso direto aos recursos financeiros gerados pelas tarifas pagas pelos utilizadores, com o fim de criar um negócio da água, que culminará sem dúvida na tentativa de impor um processo semelhante ao que há poucos dias conduziu à privatização da gestão dos resíduos/EGF. A maioria parlamentar adiou mais de um ano a discussão do Projeto de Lei n.º 368/Xll “Proteção dos direitos individuais e comuns à água”, resultado de uma Iniciativa Legislativa de Cidadãos, que num exercício inédito de mobilização social desta natureza, recolheu mais de 40.000 assinaturas de apoio, excedendo largamente o mínimo exigido por Lei, ação política e social que é voz da imensa maioria dos portugueses que pretendem continuar a manter o Estado como garante de uma governação da água ao serviço de Portugal e dos portugueses e a gestão dos serviços públicos de água e saneamento em mãos públicas, no âmbito do controlo democrático, que a escolha popular e a participação cidadã garantem. É também momento de assinalar, com preocupação, os efeitos gerados pelas políticas que, no mesmo sentido, foram anteriormente conduzidas, pelo atual e anteriores governos, asseveradas pelo processo de empobrecimento que o país conheceu com grande dureza nos últimos anos, em particular as dificuldades económicas dos municípios em assegurar os seus compromissos com os sistemas multimunicipais e o arredar de milhares de portugueses, por dificuldades económicas, do acesso a serviços públicos essenciais, entre eles a água. Assim, a Assembleia Municipal de Loures, reunida a 25 de setembro de 2014, delibera:

1- Reafirmar a posição de defesa da gestão pública da água e do saneamento, nomeadamente a denúncia de todas as medidas tendentes a promover a privatização, seja por que via for, destes setores e dos serviços que lhe dão corpo, construídos com dinheiros públicos e o esforço de gerações, como um esbulho atentatório dos interesses dos munícipes e do poder local.

2- Reafirmar as posições reiteradamente

assumidas de consideração da água como bem comum, direito e responsabilidade de todos, estratégico para soberania e desenvolvimento nacional, cuja gestão com estes objetivos apenas o Estado está em condições de garantir.

3- Reafirmar em paralelo, a incontornável

responsabilidade da administração central em assegurar políticas sociais que garantam a dignidade de todos os portugueses e o acesso a condições materiais que assegurem uma vida de acordo com essa dignidade, e o apoio às políticas sociais de garantia de não exclusão do acesso aos serviços de água, por razões socioeconómicas, prosseguidas pela Câmara Municipal de Loures, através dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento.

4- Manifestar a sua solidariedade para com todos

os que travam esta mesma batalha, nomeadamente os cidadãos subscritores da Iniciativa Legislativa de Cidadãos para a “Proteção dos direitos individuais e comuns à água”, fazendo votos de que a mesma tenha, por parte dos deputados da república, aquando da sua discussão em plenário, no próximo dia 9 de outubro, o acolhimento que garanta a defesa dps interesses de Portugal e dos portugueses.

Loures, 25 de setembro de 2014

Os Eleitos da CDU na Assembleia Municipal de Loures

A ser aprovada esta moção deverá ser enviada: - Ao Sr. Presidente da República; - Ao Sr. Primeiro-ministro; - Ao Sr. Ministro do Ambiente, Ordenamento do

Território e Energia;

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- À Sr.ª Presidente da Assembleia da República; - Aos Grupos Parlamentares da Assembleia da

República; - À Comissão de Ambiente, Ordenamento do

Território e Poder Local da Assembleia da República;

- Aos Órgãos de Comunicação Social. (Aprovada por maioria)

COMISSÕES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES

Composição de Comissões da Assembleia Municipal de Loures. (Deliberação nos termos do disposto no artigo 56.º do Regimento da Assembleia Municipal de Loures)

COMISSÕES

DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LOURES

(Proposta da Conferência de Representantes)

Considerando que: O início de um novo ciclo político para o período 2013-2017, com a inerente recomposição das forças políticas que integram o órgão deliberativo do Município de Loures, justifica que seja aprovada pelo Plenário da Assembleia Municipal a composição partidária das comissões. Se mantêm os pressupostos que estiveram na génese da criação das comissões especializadas da Assembleia Municipal de Loures em 2007, num quadro em que a crise mundial e nacional veio tornar mais exigente a atuação do poder local: na perspetiva do desenvolvimento económico e social sustentado, fomentando a competitividade do Concelho na fixação de empresas e atração de investimentos; na promoção da coesão social, com a integração de soluções na habitação, na educação, no emprego, na proteção de crianças e jovens e dos idosos, na cultura e na área social, com respeito pela diversidade; na promoção da qualidade ambiental e de um adequado ordenamento do território e urbanismo e no domínio da saúde, com representação no Conselho da Comunidade - Agrupamento dos Centros de Saúde da Grande Lisboa VI - Loures (ACES) e acompanhamento do Hospital de Loures.

A Conferência de Representantes da Assembleia Municipal, em representação dos Grupos Municipais e da Mesa da Assembleia, ao abrigo do estatuído na alínea c) do n.º 1 do artigo 26.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com os artigos 55.º e seguintes do Regimento da Assembleia Municipal, por deliberação unânime, tomada na sua reunião de 16 de setembro de 2014, propõe ao Plenário da Assembleia Municipal de Loures a confirmação das comissões, com o seguinte âmbito de atuação e constituição:

CONSTITUIÇÃO E ÂMBITO DA ATIVIDADE DAS COMISSÕES

1. COMISSÂO PARA A QUALIFICAÇÃO TERRITORIAL E QUALIDADE DE VIDA

Âmbito: Plano Diretor Municipal; Áreas Urbanas de Génese Ilegal; ordenamento e gestão do território; qualificação do espaço público; infraestruturas e equipamentos coletivos; mobilidade e acessibilidades; reabilitação urbana; ambiente: saneamento básico; recursos naturais. Esta comissão analisará ainda os Planos Nacionais e Regionais com implicações no território concelhio, no âmbito de eventuais consultas ou tomando a iniciativa de propor alterações junto da Administração Central; acompanhará a elaboração dos planos municipais sectoriais; acompanhará e analisará eventuais transferências de competências por parte da Administração Central, em concreto, para o Município de Loures. Esta comissão acompanhará a atividade dos representantes eleitos na Comissão Municipal de Defesa da Floresta e no Conselho Cinegético e da Conservação da Fauna Municipal, através das informações ou relatórios apresentados por estes. Composição: 6 representantes, sendo 1 de cada partido, podendo cada partido apresentar um suplente. Presidente: representante do Grupo Municipal do … a designar por este; Vice-Presidente: representante do Grupo Municipal da … a designar por este.

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2. COMISSÃO PARA A MODERNIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Âmbito: Atividades que traduzem intervenções sobre o meio económico do Concelho de Loures, incluindo as vertentes de inovação tecnológica, tecido empresarial/base produtiva, qualificação profissional, atração de investimento, emprego. Esta comissão estudará e acompanhará ainda as medidas de inovação e desenvolvimento, no âmbito das consultas públicas promovidas pelo Governo, ou propondo-as por iniciativa própria, bem como de eventuais transferências de competências por parte da Administração Central a que haja lugar. Composição: 6 representantes, sendo 1 de cada partido, podendo cada partido apresentar um suplente. Presidente: representante do Grupo Municipal do … , a designar por este; Vice-Presidente: representante do Grupo Municipal da … , a designar por este. 3. COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS Âmbito: Segmentos da população mais desfavorecidos: idosos, crianças, deficientes, vítimas de violência, grupos problemáticos; minorias étnicas; proteção e segurança civil; habitação social; educação; inclusão social. Esta comissão acompanhará a atividade dos representantes da Assembleia Municipal no Conselho Municipal de Juventude, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Segurança e na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – CPCJ, através das informações ou relatórios apresentados por estes. A comissão acompanhará ainda a transferência de competências da Administração Central para as autarquias e concretamente para o Município de Loures, nas áreas sociais, a que haja lugar. Composição: 6 representantes, sendo 1 de cada partido, podendo cada partido apresentar um suplente.

Presidente: representante do Grupo Municipal do … a designar por este; Vice-Presidente: representante do Grupo Municipal da … , a designar por este. 4. COMISSÃO DA SAÚDE Âmbito: Acompanhar o funcionamento do Hospital de Loures, centros de saúde e serviços de urgência. Esta comissão acompanhará a atividade do representante da Assembleia Municipal no Conselho da Comunidade do Agrupamento dos Centros de Saúde de Loures, através das informações ou relatórios apresentados por este. A comissão acompanhará também a transferência de competências para os municípios e, em concreto, para o Município de Loures, na área da Saúde, a que haja lugar. Composição: 6 representantes, sendo 1 de cada partido, podendo cada partido apresentar um suplente. Presidente: representante do Grupo Municipal do … a designar por este; Vice-Presidente: representante do Grupo Municipal da … a designar por este.

FUNCIONAMENTO DAS COMISSÕES

1. As comissões analisam e acompanham as matérias do respetivo âmbito de atuação, privilegiando a análise das questões estratégicas e estruturantes para o Município de Loures.

2. Sem prejuízo dos assuntos de que sejam

especificamente incumbidos pelo Plenário da Assembleia Municipal, bem como da apresentação de relatórios nos prazos que lhes forem fixados pelo Plenário, as Comissões devem apresentar, até ao dia 30 de novembro de cada ano, o plano de atividades para o período de 12 meses subsequente, incluindo a previsão da frequência das suas reuniões ordinárias, o qual será apreciado e aprovado em Plenário da Assembleia Municipal.

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3. As comissões devem apresentar, até ao dia 31 de janeiro de cada ano, o relatório anual das respetivas atividades.

4. Sem prejuízo do disposto nos números

anteriores, as atividades das comissões serão acompanhadas pela Conferência de Representantes, que poderá solicitar informações sobre o andamento dos respetivos trabalhos.

5. A realização de reuniões extraordinárias

depende de prévia anuência do Presidente da Assembleia Municipal, considerando a disponibilidade de instalações e financeiras da Assembleia Municipal.

6. Compete ao presidente de cada uma das

comissões convocar as reuniões respetivas, por iniciativa própria ou a pedido de um terço dos membros da comissão, acautelando, com o Presidente da Assembleia Municipal, que não existe sobreposição com as reuniões do Plenário ou outras atividades impeditivas da utilização do espaço, bem como conduzir os trabalhos da comissão, visando assegurar a plena eficácia dos trabalhos.

7. O Presidente de cada uma das comissões é

substituído, nas suas faltas e impedimentos, pelo respetivo Vice-Presidente.

8. O quórum de funcionamento das comissões é

de, pelo menos, 3 Grupos Municipais e o quórum de decisão é de metade mais um dos seus membros efetivos.

9. De todas as reuniões será lavrada ata

simplificada. 10. Até à aprovação, no ano de 2014, do Plano de

Atividades das Comissões, as respetivas reuniões serão acordadas com o Presidente da Assembleia Municipal, considerando as disponibilidades financeiras e das instalações.

Loures, em … de ………… 2014

Pela Conferência de Representantes

A Presidente da Assembleia Municipal

(a) Fernanda Santos (Aprovada por unanimidade)

RECURSOS HUMANOS

Proposta de aprovação da constituição de Júris para recrutamento e seleção de candidatos para cargos dirigentes. (Deliberação nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 13.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 271/2014

[Aprovada na 17.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 25 de junho de 2014]

Considerando que: - Com a entrada em vigor da Lei n.º 49/2012, de

29 de agosto, que adapta à Administração Local o estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da administração central, regional e local do Estado, aprovado pela Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro e sucessivamente alterada pelas Leis n.ºs 51/2005,de 30 de agosto, 64-A/2008, de 31 de dezembro, 3-B/2010, de 28 de abril e 64/2011, de 22 de dezembro, o júri de recrutamento é designado por deliberação da Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal.

Tenho a honra de propor que: A Câmara Municipal de Loures, ao abrigo e nos termos do art.º 12.º e do art.º 13.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, delibere submeter à Assembleia Municipal, a constituição dos júris para recrutamento e seleção dos candidatos para os seguintes cargos dirigentes: 1) Diretor do Departamento de Cultura,

Desporto e Juventude Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Professor Luís Miguel Liberato Batista, Diretor do Departamento de Cultura, Desporto, Juventude e Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal.

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2) Chefe da Divisão de Cultura Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Ana Silva Miguel Judas, Chefe da Divisão da Cultura, da Câmara Municipal da Moita. 3) Chefe da Divisão de Desporto e Juventude Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Miguel Alexandre de Almeida Pacheco, Chefe da Divisão de Gestão do Parque Desportivo, da Câmara Municipal de Lisboa. 4) Diretor do Departamento de Ambiente e

Transportes Municipais Presidente: Sr. Vice-Presidente Paulo Jorge Piteira Leão, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Elsa Cristina Morais Lopes, Diretora do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas, da Câmara Municipal de Setúbal. 5) Chefe da Divisão de Espaços Verdes,

Florestação e Desenvolvimento Rural Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.º Ernesto José Fadista Horta Nova, Chefe da Divisão de Espaços Verdes, da Câmara Municipal do Seixal.

6) Chefe da Unidade de Serviços Públicos Ambientais

Presidente: Sr. Vice-Presidente Paulo Jorge Piteira Leão, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.º José Fernando Queiroz Canedo Santos, Chefe da Divisão do Ambiente, da Câmara Municipal de Lisboa. 7) Chefe da Divisão de Sustentabilidade

Ambiental Presidente: Sr. Vereador Nuno Miguel Ribeiro de Vasconcelos Botelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.ª Eduarda Maria Alves Gomes, Chefe da Divisão de Salubridade e Ambiente, da Câmara Municipal da Moita. 8) Diretor do Departamento de Obras,

Mobilidade e Energia Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.ª Maria João Marta Alves Perdiz, Diretora do Departamento de Obras e Serviços Urbanos, da Câmara Municipal da Moita. 9) Chefe da Divisão de Construção,

Equipamentos, Infraestruturas e Espaços Públicos

Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures.

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Vogal: Eng.º José Carlos Garcia Costa Amaro, Chefe da Divisão de Projetos, Concursos e Empreitadas, da Câmara Municipal de Setúbal. 10) Chefe da Divisão de Mobilidade, Obras

Viárias e Transportes Públicos Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.º José Augusto Ferreira Campos de Carvalho, Chefe da Divisão de Obras por Administração Direta da Câmara Municipal de Setúbal. 11) Chefe da Divisão de Conservação de

Equipamentos Coletivos Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Eng.º Luís Manuel da Conceição Jorge, Diretor do Departamento de Obras Municipais, Habitação e Transportes, da Câmara Municipal de Odivelas. 12) Chefe da Unidade de Energia Presidente: Sr. Vereador Nuno Miguel Ribeiro de Vasconcelos Botelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures, Vogal: Eng.ª Maria João Marta Alves Perdiz, Diretora do Departamento de Obras e Serviços Urbanos, da Câmara Municipal da Moita. 13) Chefe da Unidade dos Serviços de

Veterinário Municipal Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures.

Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Elsa Cristina Morais Lopes, Diretora do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas, da Câmara Municipal de Setúbal. 14) Diretor do Departamento de Coesão Social

e Habitação Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Helena Vinagre Bento Santos, Diretora do Departamento de Assuntos Sociais e Cultura, da Câmara Municipal da Moita. 15) Chefe da Divisão de Habitação Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Conceição Correia Loureiro, Chefe da Divisão de Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal. 16) Chefe da Divisão de Inovação Social e

Promoção da Saúde Presidente: Sr. Vereador Tiago Farinha Matias, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Conceição Correia Loureiro, Chefe da Divisão de Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal.

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17) Chefe da Unidade de Igualdade e Cidadania Presidente: Sr. Vereador Nuno Miguel Ribeiro de Vasconcelos Botelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Helena Vinagre Bento Santos, Diretora do Departamento de Assuntos Sociais e Cultura, da Câmara Municipal da Moita. 18) Diretor do Departamento de Planeamento,

Finanças e Logística Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. António Manuel Palhas Jesus Pereira, Diretor do Departamento de Administração e Recursos Humanos, da Câmara Municipal da Moita. 19) Chefe da Divisão de Contabilidade Presidente: Sr. Vereador Nuno Miguel Ribeiro de Vasconcelos Botelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Ricardo Jorge Ferreira, Chefe da Divisão de Gestão Financeira e Patrimonial, da Câmara Municipal do Barreiro. 20) Chefe da Divisão de Planeamento e

Controlo de Atividades Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures.

Vogal: Dr. Jorge Humberto Noé Quinteiro Gonçalves, Chefe da Divisão de Administração e Finanças, da Câmara Municipal da Moita. 21) Diretor do Departamento de Educação Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Professor Luís Miguel Liberato Batista, Diretor do Departamento de Cultura, Educação, Desporto, Juventude e Inclusão Social, da Câmara Municipal de Setúbal. 22) Chefe da Divisão de Planeamento da

Educação e Gestão da Rede Escolar Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Isabel Margarida Soares, Chefe da Divisão de Intervenção Social e Educação, da Câmara Municipal do Barreiro. 23) Chefe da Unidade de Desenvolvimento

Curricular Educativo Presidente: Sr. Vice-Presidente Paulo Jorge Piteira Leão, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr.ª Maria Celeste Martins da Graça Paulino, Chefe da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Setúbal. 24) Chefe da Divisão de Ação Social Escolar Presidente: Sr. Vice-Presidente Paulo Jorge Piteira Leão, da Câmara Municipal de Loures.

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Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Gabriel Davide Lopes Caetano, Chefe da Divisão de Educação, da Câmara Municipal de Odivelas. 25) Chefe da Divisão do Planeamento

Municipal de Ordenamento do Território e Reabilitação Urbana

Presidente: Sr.ª Vereadora Maria Eugénia Cavalheiro Coelho, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Arqt.º Eduardo Jorge Santiago Campelo, Chefe da Divisão de Planeamento Territorial, da Câmara Municipal de Lisboa. 26) Chefe da Unidade Administrativa de

Recursos Humanos Presidente: Sr. Vereador António Manuel Pombinho Costa Guilherme, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Noé Quinteiro Gonçalves, Chefe da Divisão Recursos Humanos, da Câmara Municipal da Moita. 27) Chefe da Divisão de Relações

Institucionais e Comunicação Presidente: Sr. Vice-Presidente Paulo Jorge Piteira Leão, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Carlos Manuel Rio Santos, Diretor do Departamento de Recursos Humanos, da Câmara Municipal de Loures. Vogal: Dr. Sérgio Paulo Padilha Mateus, Chefe da Divisão de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal de Setúbal.

Loures, 18 de junho de 2014

O Presidente da Câmara

(a) Bernardino Soares (Aprovada por maioria - 26 votos a favor, 14 votos contra e 2 votos brancos - obtida mediante escrutínio secreto)

AMBIENTE E TRANSPORTES MUNICIPAIS

Proposta de aprovação da extinção da AMEL - Agência Municipal de Energia de Loures e de criação da AMEAL - Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures, bem como de aprovação dos Estatutos e de adesão do Município àquela associação privada sem fins lucrativos. (Deliberação nos termos do disposto na alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com os artigos 53.º e 56.º da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 381/2014

[Aprovada na 20.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 20 de agosto de 2014]

Considerando que: 1. As alterações climáticas são uma realidade,

para a qual contribuem largamente as atividades humanas, revelando-se preocupante a escassa eficiência na utilização da energia para a obtenção de bens e serviços fundamentais;

2. Pela sua conexão com os municípios e no

âmbito de atuação local e regional, as agências de energia e ambiente são veículos de sensibilização e ferramentas por excelência para a concretização dos objetivos de redução das emissões de gases com efeito de estufa, no âmbito dos acordos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas;

3. Seguindo o lema das Nações Unidas “Pensar

globalmente, Agir localmente”, as agências de energia e ambiente contribuem para a implementação, a nível local, de políticas, práticas e comportamentos que visam o desenvolvimento sustentável no âmbito da sua área de intervenção;

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4. A partir de 1995, e no âmbito do Programa SAVE, a Agência Municipal de Energia de Loures (AMEL) exerceu as atividades inerentes à sua natureza, pese embora a mesma não tenha sido formalmente constituída;

5. No início dos anos 2000, a AMEL deixou de

desenvolver projetos tendo cessado a sua atividade, pelo que, quaisquer compromissos ou encargos decorrentes do seu funcionamento deverão considerar-se extintos;

6. Por outro lado, o Município de Loures, através

do seu atual Executivo, segue uma estratégia de desenvolvimento na qual assume especial relevância a promoção da eficiência energética e a otimização das fontes renováveis e endógenas de energia, através da implementação de medidas concretas e de incentivo à comunidade com vista à utilização racional dos recursos naturais;

7. Neste contexto, torna-se fundamental a

constituição formal de uma agência municipal de energia e ambiente, que atuará em parceria com o Município e os diversos atores locais, regionais e nacionais, bem como com organizações internacionais, para o cumprimento dos objetivos definidos no âmbito da estratégia municipal de desenvolvimento sustentável;

8. A Agência Municipal de Energia e Ambiente

de Loures, AMEAL, assumir-se-á como uma associação de direito privado sem fins lucrativos, reunindo um diversificado leque de entidades públicas e privadas, no qual se incluem a autarquia, empresas e associações industriais, profissionais, de desenvolvimento local e regional e ainda instituições de ensino;

9. A criação da AMEAL permitirá o acesso direto

a fundos e programas de apoio e financiamento, nomeadamente comunitários que, de outra forma, estariam vedados ao Município;

10. A AMEAL exercerá as suas atividades no

âmbito da promoção da eficiência energética, da utilização de fontes de energia renováveis e da utilização de recursos ambientais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Município de Loures.

Tenho a honra de propor: Que a Câmara Municipal de Loures, ao abrigo da alínea ccc) do n.º 1 do artigo 33.º e alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, em conjugação com os artigos 59.º e 56.º, da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto, que aprovou o regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, delibere, na sua reunião de executivo, submeter à Assembleia Municipal a extinção da Agência Municipal de Energia de Loures (AMEL), a criação da Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures (AMEAL), enquanto associação de direito privado sem fins lucrativos, bem como a aprovação dos estatutos e a adesão do Município à referida Associação, enquanto associado fundador.

Loures, 12 de agosto de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias (Aprovada por unanimidade) NOTA DA REDAÇÃO: Para comodidade de consulta, as peças documentais supra referidas encontram-se disponibilizadas em Anexo, nas páginas finais da presente edição.

PLANEAMENTO MUNICIPAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

E REABILITAÇÃO URBANA

Proposta de aprovação do Plano de Pormenor da Quinta do Correio-Mor. Processo n.º 54786/PDM. (Aprovação nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 79.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 382/2014

[Aprovada na 20.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 20 de agosto de 2014]

Considerando que: Foi homologada pela Direção-Geral do Território a cartografia de referência em 14 de novembro de 2013 e foi aprovada a proposta de delimitação da

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Reserva Ecológica Nacional para a área do Plano de Pormenor da Quinta do Correio-Mor pelo Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo em 7 de agosto de 2014. Proponho a aprovação da proposta do Plano de Pormenor da Quinta do Correio-Mor a esta reunião de Câmara Pública, nos termos do disposto no n.º 1 do Artigo 79.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na sua redação atual, com vista a ser submetida à Assembleia Municipal para aprovação. Fazem parte integrante desta Proposta a inf. 30.DPMOTRU.PA.14 e respetivos anexos, devendo ser distribuídas as folhas 5870 a 5980 e suporte informático (CD).

Loures, 13 de agosto de 2014

O Vereador

(a) Tiago Matias

(Aprovada por maioria) NOTA DA REDAÇÃO: As peças documentais integrantes do Plano de Pormenor supra referido, cuja extensão extrapola largamente o âmbito da presente edição, encontram-se disponíveis, em suporte ótico e informático (>590 Mb), para eventual consulta, no Gabinete Loures Municipal.

PROLONGAMENTO DOS TRABALHOS

Às 23h58, foi, pela Sr.ª Presidente da Assembleia Municipal, proposta, e unanimemente aceite, a prossecução dos trabalhos da Sessão até às 01h00 do dia 26 de setembro de 2014.

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ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL

Proposta de aprovação da estrutura orgânica e de funcionamento do Serviço Municipal de Proteção Civil. Aprovação nos termos do disposto na alínea m) do n.º 1 do artigo 25.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro)

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

n.º 387/2014

[Aprovada na 21.ª Reunião Ordinária

de Câmara Municipal, realizada em 3 de setembro de 2014]

Considerando que: A moderna gestão municipal exige e pressupõe a busca e implementação de novas soluções, mais ágeis, eficazes e melhor preparadas, com vista a dar resposta iminente e imediata aos problemas, por mais complexos e exigentes que sejam, sobretudo quando estão em causa os legítimos interesses dos munícipes e o desenvolvimento do concelho. A Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, veio cometer aos municípios objetivos e atribuições de extrema relevância no domínio da proteção civil, designadamente no que se refere à prevenção dos riscos coletivos de pessoas e bens, ao controlo e atenuação dos efeitos para as populações da ocorrência de acidentes graves e catástrofes e à reposição da normalidade da vida coletiva. É neste contexto que urge adaptar o Serviço Municipal de Proteção Civil à realidade atual do município, alinhando o modelo estrutural aos objetivos preconizados pela lei de bases da proteção civil, abandonando a sua subordinação ao Comandante da Polícia Municipal. É intenção implementar uma nova solução organizacional para o Serviço Municipal de Proteção Civil - SMPC ajustada à realidade e especificidades do território e com maior autonomia por forma a possibilitar uma resposta mais eficiente e adequada, o que implica a existência de uma unidade flexível de 3.º grau, a ser dirigida pelo respetivo dirigente, sem acumulação com outras unidades orgânicas e contemplando, igualmente, as competências do serviço em matéria logística e administrativa e a existência, constituição e funcionamento do Centro de Coordenação Operacional Municipal.

O cargo dirigente a ser criado não é contabilizado, de acordo com o previsto no n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, para o limite global de dirigentes previstos no mesmo diploma. Com a presente proposta visa-se revogar a deliberação de Câmara, Proposta n.º 701/2012, aprovada em Assembleia Municipal em 27 de dezembro de 2012, publicada em 9 de janeiro no Diário da República, 2.ª série, n.º 6, através do Despacho n.º 559/2013 dando cumprimento ao estabelecido pela Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, nomeadamente nos n.ºs 1 e 2 do seu artigo 9.º, no quadro legal determinado pelo Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro e pela Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto. Nestes termos, tenho a honra de propor, ao abrigo da alínea m) do n.º 1 do art.º 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, artigos 6.º e 7.º do Decreto-Lei n.º 305/2009, de 23 de outubro, do n.º 2 do artigo 9.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 114/2011, de 30 novembro e do artigo 4.º e da alínea a) do n.º 1 do artigo 10.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto, que a Câmara Municipal aprove e delibere submeter à aprovação da Assembleia Municipal, a estrutura orgânica e de funcionamento do Serviço Municipal de Proteção Civil que consta do documento em anexo.

Loures, 26 de agosto de 2014

O Presidente da Câmara em exercício

(a) Paulo Piteira

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SERVIÇO MUNICIPAL

DE PROTEÇÃO CIVIL DE LOURES (SMPC)

Artigo 1.º

Objetivos e domínios de atuação da proteção civil

1. São objetivos fundamentais da proteção civil

municipal: a) Prevenir, no território municipal, os riscos

coletivos e a ocorrência de acidente grave ou catástrofe deles resultantes;

b) Atenuar, na área do município, os riscos

coletivos e limitar os seus efeitos no caso das ocorrências descritas na alínea anterior;

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c) Socorrer e assistir, no território municipal, as pessoas e outros seres vivos em perigo e proteger bens e valores culturais, ambientais e de elevado interesse público;

d) Apoiar a reposição da normalidade da vida

das pessoas nas áreas do município afetadas por acidente grave ou catástrofe.

2. A atividade de proteção civil municipal exerce -

se nos seguintes domínios: a) Levantamento, previsão, avaliação e

prevenção dos riscos coletivos do município; b) Análise permanente das vulnerabilidades

municipais perante situações de risco; c) Informação e formação das populações do

município, visando a sua sensibilização em matéria de autoproteção e de colaboração com as autoridades;

d) Planeamento de soluções de emergência,

visando a busca, o salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações presentes no município;

e) Inventariação dos recursos e meios

disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível municipal;

f) Estudo e divulgação de formas adequadas de

proteção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infraestruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais existentes no município;

g) Previsão e planeamento de ações atinentes à

eventualidade de isolamento de áreas afetadas por riscos no território municipal.

Artigo 2.º Missão e competências

do Serviço Municipal de Proteção Civil

1. O SMPC - Serviço Municipal de Proteção Civil, constitui a estrutura funcional e operativa responsável pela prossecução das atividades de proteção civil no âmbito municipal.

2. Para a realização da respetiva missão, o

Serviço Municipal de Proteção Civil exerce as seguintes competências:

2.1. Competências comuns: a) Apoiar os órgãos municipais na conceção e

implementação de políticas e estratégias nos domínios da proteção civil;

b) Assegurar o apoio necessário à Autoridade

Municipal de Proteção Civil e à Comissão Municipal de Proteção Civil (CMPC);

c) Apoiar tecnicamente, nos domínios da

proteção civil e áreas transversais a esta e sempre que solicitado, os serviços do município e demais entidades implantadas na área do Concelho;

d) Articular as atividades gerais de proteção civil

com os demais agentes e entidades relevantes neste domínio e localizadas na área geográfica do Concelho, estabelecendo rotinas e critérios de interoperacionalidade;

e) Centralizar, tratar e divulgar toda a informação

relevante em matéria de proteção civil. 2.2. Competências nos domínios do planeamento

e operações: a) Acompanhar a elaboração e atualizar o plano

municipal de emergência e os planos especiais, quando estes existam;

b) Assegurar a funcionalidade e a eficácia da

estrutura do SMPC; c) Inventariar e atualizar permanentemente os

registos dos meios e dos recursos existentes no concelho, com interesse para o SMPC;

d) Realizar estudos técnicos com vista à

identificação, análise e consequências dos riscos naturais, tecnológicos e sociais que possam afetar o município, em função da magnitude estimada e do local previsível da sua ocorrência, promovendo a sua cartografia, de modo a prevenir, quando possível, a sua manifestação e a avaliar e minimizar os efeitos das suas consequências previsíveis;

e) Manter informação atualizada sobre acidentes

graves e catástrofes ocorridas no município, bem como sobre elementos relativos às condições de ocorrência, às medidas adotadas para fazer face às respetivas consequências e às conclusões sobre o êxito ou insucesso das ações empreendidas em cada caso;

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f) Planear o apoio logístico a prestar às vítimas e às forças de socorro em situação de emergência;

g) Levantar, organizar e gerir os centros de

alojamento a acionar em situação de emergência;

h) Elaborar planos prévios de intervenção e

preparar e propor a execução de exercícios e simulacros que contribuam para uma atuação eficaz de todas as entidades intervenientes nas ações de proteção civil;

i) Estudar as questões de que vier a ser

incumbido, propondo as soluções que considere mais adequadas.

2.3. Competências nos domínios da prevenção,

segurança e informação pública: a) Propor medidas de segurança face aos riscos

inventariados; b) Colaborar na elaboração e execução de

treinos e simulacros; c) Elaborar projetos de regulamentação de

prevenção e segurança; d) Realizar ações de sensibilização para

questões de segurança, preparando e organizando as populações face aos riscos e cenários previsíveis;

e) Promover campanhas de informação sobre

medidas preventivas, dirigidas a segmentos específicos da população alvo, ou sobre riscos específicos em cenários prováveis previamente definidos;

f) Fomentar o voluntariado em proteção civil; g) Estudar as questões de que vier a ser

incumbido, propondo as soluções que entenda mais adequadas;

h) Assegurar a pesquisa, análise, seleção e

difusão da documentação com importância para a proteção civil;

i) Divulgar a missão e estrutura do SMPC; j) Gerir e dinamizar as atividades da Escola de

Prevenção e Segurança;

k) Recolher a informação pública emanada das comissões e gabinetes que integram o SMPC destinada à divulgação pública relativa a medidas preventivas ou situações de catástrofe;

l) Promover e incentivar ações de divulgação

sobre proteção civil junto dos munícipes com vista à adoção de medidas de autoproteção;

m) Indicar, na iminência de acidentes graves ou

catástrofes, as orientações, medidas preventivas e procedimentos a ter pela população para fazer face à situação;

n) Dar seguimento a outros procedimentos, por

determinação do presidente da câmara municipal ou vereador com competências delegadas.

2.4. Competências nos domínios da administração

e logística: a) Apoiar as atividades do serviço em situação

corrente e em emergência, sustentando as necessidades logísticas de funcionamento;

b) Efetuar o inventário de todos os bens alocados

ao serviço, mantendo atualizadas as respetivas listagens;

c) Realizar de forma regular os testes de

funcionamento aos equipamentos e sistemas afetos ao serviço, estabelecendo os procedimentos e as respetivas rotinas, sustentadas em listas de verificação;

d) Garantir as operações de manutenção aos

equipamentos e sistemas de acordo com os calendários previstos, desenvolvendo os mecanismos internos tendentes à reparação dos mesmos sempre que tal se verificar;

e) Elaborar e manter atualizados os modelos de

fichas necessárias à sustentação das operações de emergência de proteção civil;

f) Gerir as infraestruturas à responsabilidade do

serviço que sejam destinadas a apoios de retaguarda em operações de emergência de proteção civil.

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Artigo 3.º Estrutura

do Serviço Municipal de Proteção Civil

1. O Serviço Municipal de Proteção Civil faz parte integrante da estrutura orgânica da Câmara Municipal, embora não seja contabilizado para efeitos dos limites de provimento previstos na Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto.

2. O SMPC obedece ao modelo de estrutura

hierarquizada da Câmara Municipal e corresponde a unidade orgânica flexível de 3.º grau, dirigida por cargo dirigente intermédio de 3.º grau, cabendo a este último promover o estabelecimento de relações de colaboração técnica entre os diversos organismos que intervêm na proteção civil, e apoiar o Presidente da Câmara Municipal e a CMPC no estabelecimento de relações interinstitucionais, no sentido de aumentar a eficácia e efetividade das medidas tomadas.

3. Para assegurar o exercício das competências

cometidas ao SMPC, este integra os seguintes Gabinetes Técnicos:

a) Gabinete Técnico de Operações e

Planeamento; b) Gabinete Técnico de Prevenção, Segurança e

Informação Pública; c) Gabinete Técnico de Administração e

Logística.

Artigo 4.º Comissão Municipal de Proteção Civil

Com a composição e competências previstas nos n.ºs. 2 e 3 do artigo 3.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro, funciona, na dependência da autoridade municipal de proteção civil, a Comissão Municipal de Proteção Civil, enquanto organismo de coordenação institucional ao nível municipal.

Artigo 5.º Centro de Coordenação Operacional Municipal

1. Junto ao Serviço Municipal de Proteção Civil e

na dependência da autoridade municipal de proteção civil, funciona o Centro de Coordenação Operacional Municipal (CCOM), enquanto estrutura de coordenação e de gestão das operações de proteção civil.

2. O CCOM, subsidiário da Comissão Municipal de Proteção Civil, assegura que todos os serviços do município, das juntas de freguesia, entidades e instituições presentes na área do município e imprescindíveis às operações de proteção e socorro, emergência e assistência previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe se articulam entre si, garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto.

3. O CCOM integra, para além dos membros da

Comissão, representantes das unidades orgânicas da Câmara Municipal de Loures, dos Serviços Municipalizados e dos Sapadores Florestais municipais, e demais entidades que cada ocorrência em concreto venha a justificar.

4. O CCOM garante uma avaliação permanente

e contínua das necessidades de coordenação dos recursos e do apoio logístico das operações de socorro, emergência e assistência realizadas por todas as entidades e instituições.

5. O CCOM tem por atribuições: a) Integrar, monitorizar e avaliar toda a atividade

operacional quando em situação de acidente grave ou catástrofe;

b) Assegurar a ligação operacional e a

articulação municipal com os agentes de proteção civil e outras estruturas operacionais no âmbito do planeamento, assistência, intervenção e apoio técnico ou científico nas áreas do socorro e emergência;

c) Garantir que as entidades e instituições

integrantes do CCOM acionam, no âmbito da sua estrutura hierárquica e ao nível do escalão municipal, os meios necessários ao desenvolvimento das ações;

d) Difundir comunicados técnico-operacionais e

avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social;

e) Avaliar a situação e propor à Autoridade

Municipal de Proteção Civil a emissão da declaração de alerta, assegurando as respetivas ações consequentes e medidas no âmbito da solicitação de ajuda ao subsistema de nível superior na medida em que os objetivos da proteção civil não possam ser alcançados pelo subsistema de proteção civil de âmbito municipal, atenta a dimensão e a gravidade dos efeitos das ocorrências;

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f) Estabelecer os contactos e articular os fluxos de informação de caráter operacional com o Centro de Coordenação Operacional Distrital, nomeadamente para efeitos de pontos de situação e de reforços de meios e recursos indispensáveis às operações de proteção e socorro na área do município.

Artigo 6.º Comandante Operacional Municipal

O Comandante Operacional Municipal é o coordenador do CCOM, com as competências previstas no artigo 14.º da Lei n.º 65/2007, de 12 de novembro.

Artigo 7.º Entrada em vigor

O presente entra em vigor no primeiro dia útil seguinte ao da sua publicação.

PRESIDENTE

SERVIÇO MUNICIPALDE

PROTEÇÃO CIVIL

COMISSÃO MUNICIPALDE

PROTEÇÃO CIVIL

CENTRODE

COORDENAÇÃO OPERACIONALMUNICIPAL

GABINETE TÉCNICODE

PREVENÇÃO, SEGURANÇAE INFORMAÇÃO PÚBLICA

GABINETE TÉCNICODE

OPERAÇÕESE PLANEAMENTO

GABINETE TÉCNICODE

ADMINISTRAÇÃOE LOGÍSTICA

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL

(Aprovada por maioria)

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ANEXO À PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO n.º 381/2014

AMEAL Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures

Estatutos

Apresentação Institucional

Plano de Atividades

Análise de Viabilidade

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AMEAL - AGÊNCIA MUNICIPAL

DE ENERGIA E AMBIENTE DE LOURES

ESTATUTOS

CAPÍTULO I

DA ASSOCIAÇÃO

Artigo 1º

Denominação, natureza, duração, sede e âmbito

1. A AGÊNCIA MUNICIPAL DE ENERGIA E AMBIENTE DE LOURES, adiante designada abreviadamente por AMEAL ou Agência, é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos, que goza de personalidade jurídica e se rege pelos presentes estatutos, normas legais aplicáveis e regulamentos internos.

2. A AMEAL durará por tempo indeterminado, tendo sede no Município de Loures, na

Rua do Funchal, Oficinas Municipais, 2670-3645, Loures, podendo esta ser transferida por proposta do Conselho de Administração e deliberação da Assembleia Geral.

3. A AMEAL exerce as suas atividades no âmbito da promoção da eficiência energética,

da utilização de fontes de energia renováveis e da utilização racional dos recursos ambientais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável do Município de Loures.

4. As atividades da AMEAL são desenvolvidas por iniciativa própria ou a pedido de

terceiros, podendo alargar a sua intervenção ao território nacional ou internacional, de acordo com as solicitações que lhe vierem a ser feitas.

5. A AMEAL pode criar delegações em qualquer local compreendido na área do seu

âmbito territorial por proposta do Conselho de Administração e deliberação da Assembleia Geral.

6. A AMEAL poderá articular a sua atividade com instituições congéneres, podendo

filiar-se em organizações de âmbito Municipal, Regional, Nacional ou Internacional, de acordo com as necessidades de realização dos seus objetivos.

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2

Artigo 2º Objeto e finalidade

1. A AMEAL tem como objeto de âmbito geral:

• A gestão da procura de energia;

• A eficiência energética;

• A utilização racional dos recursos;

• A gestão ambiental;

• A implementação de boas práticas nos processos de idealização e desenvolvimento de projetos, planeamento e gestão, nomeadamente ao nível da indústria, da construção e da mobilidade;

• A inovação técnica, tecnológica e processual nas áreas do ambiente e da energia;

• A informação, a sensibilização e a formação nas áreas do ambiente e da energia.

2. A AMEAL tem como finalidade contribuir para a melhoria da qualidade do ambiente e para o desenvolvimento sustentável no âmbito do seu território, através da promoção de fontes de energia renováveis (FER), da utilização racional de energia (URE) e dos recursos naturais.

Artigo 3º Objetivos

A AMEAL propõe-se, designadamente, atingir os seguintes objetivos:

a) Aumentar a eficiência na utilização da energia e dos recursos naturais e endógenos na sua área de intervenção;

b) Contribuir para o desenvolvimento e instalação de capacidades ao nível da

eficiência energética e da utilização de fontes de energia endógenas e renováveis nas empresas e entidades da região, particularmente nas suas associadas;

c) Promover a investigação tecnológica nos centros de desenvolvimento e

transferência de conhecimento da sua área de intervenção;

d) Fomentar a formação técnica de qualidade nas empresas, Município e demais entidades da sua área de intervenção;

e) Contribuir para o desenvolvimento sustentável das empresas e entidades

associadas;

f) Desenvolver, junto dos diversos setores da comunidade, as ferramentas e competências necessárias à mudança de atitudes e comportamentos ao nível da utilização da energia e dos recursos naturais.

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3

Artigo 4º Competências específicas

Compete, em especial, à AMEAL:

a) Representar e defender os interesses dos seus associados em todas as matérias que respeitem o objeto da agência;

b) Colaborar com os organismos públicos e outras entidades, propondo soluções

de caráter técnico ou de âmbito económico, social e fiscal, que contribuam para a prossecução dos seus objetivos e proveito dos seus associados;

c) Prestar informação e serviços a consumidores, empresas e administração

pública, nomeadamente: auditoria, consultoria, conceção, implementação e monitorização de projetos de investimento, certificação, informação técnica, documentação e formação profissional.

Artigo 5º

Atividades 1. De entre as atividades a desenvolver pela AMEAL, destacam-se as seguintes:

a) Apoiar a Câmara Municipal de Loures, os seus associados e outras entidades, na definição de políticas energéticas e ambientais a aplicar no planeamento, gestão e ordenamento do território, na regulamentação e gestão de energia das suas instalações e na elaboração de projetos específicos de eficiência energética, de utilização racional de recursos e fontes de energia endógenas e renováveis;

b) Divulgar, sensibilizar e informar, através da realização de campanhas e organização de eventos, os diversos setores da comunidade relativamente à eficiência energética, utilização racional dos recursos e fontes de energia endógenas e renováveis;

c) Organizar ações de formação no âmbito das suas áreas de competência;

d) Conceber e implementar ações e projetos concretos que tenham como objetivo o desenvolvimento sustentável de novas atividades e criação de emprego, nas áreas da eficiência energética, fontes de energia renováveis e proteção do ambiente no território de intervenção;

e) Idealizar, propor, participar e efetuar estudos técnicos e económicos de cariz energético e ambiental e a sua promoção junto de todos os setores interessados, tendo em conta o desenvolvimento de soluções inovadoras ao nível de equipamentos e sistemas;

f) Colaborar em estudos de normalização e na elaboração de especificações técnicas, regras de instalação e condições da sua aplicação;

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g) Promover a integração da componente energética na gestão dos resíduos

sólidos urbanos e de lamas provenientes das Estações de Tratamento de Águas Residuais, fomentando a idealização e concretização de ações que conduzam à sua valorização;

h) Apoiar e aconselhar os agentes económicos e consumidores de energia,

públicos e privados, particularmente no que se refere à escolha de equipamentos, conceção de edifícios e sistemas e sua utilização, divulgação de programas e linhas de financiamento, resolução de problemas técnicos, tecnológicos e de tomada de decisão em investimento nas áreas da energia e do ambiente;

i) Colaborar com entidades e empresas nas áreas da produção e distribuição de

energia, na adoção e implementação de boas práticas ao nível da gestão e planeamento integrado de recursos;

j) Promover a constituição e promoção de fóruns destinados a estudar e defender

interesses comuns, ou de setor, dos seus associados;

k) Estruturar serviços de apoio com capacidade de assessoria e de dinamização de assuntos de natureza energética e ambiental;

l) Editar boletins ou outras publicações periódicas, bem como divulgar

informação através de órgãos de comunicação local, regional, nacional e internacional;

m) Criar e/ou participar em centros de arbitragem de resolução de conflitos no

âmbito do seu objeto;

n) Criar parcerias ou protocolos de cooperação com outras Agências de Energia ou entidades similares, nacionais ou internacionais;

o) Estabelecer relações de colaboração com entidades nacionais e internacionais,

públicas e privadas, que se revelem com interesse para a realização dos objetivos da AMEAL.

2. A AMEAL poderá, no âmbito das atividades a desenvolver, realizar projetos

específicos, autonomamente ou em colaboração com outras entidades.

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5

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS

Artigo 6º Categorias de Associados

1. Podem ser associados da AMEAL as pessoas singulares ou coletivas que,

interessadas no objeto social e cujo domínio de intervenção ou de atuação seja suscetível de contribuir para o cumprimento dos objetivos da Agência, sejam admitidas nos termos destes estatutos.

2. A AMEAL tem as seguintes categorias de associados:

a) Fundadores; b) Ordinários;

c) Honorários.

3. São associados Fundadores as entidades outorgantes no presente contrato de

constituição da associação.

4. São associados Ordinários as pessoas singulares ou coletivas com atividades, responsabilidades ou interesses nas áreas que integram o objeto social da AMEAL e que se proponham contribuir para a realização dos objetivos da Agência.

5. São associados Honorários as personalidades ou instituições de reconhecido mérito

técnico-científico que, pela sua conduta académica, social e pessoal, possam prestar serviços relevantes e colaborar de forma valiosa com a AMEAL, nos setores da energia e do ambiente.

6. Os associados Fundadores e Ordinários constituem os associados efetivos.

Artigo 7º Admissão de Associados

1. Podem ser admitidas como associados Fundadores as pessoas singulares ou

coletivas que, estando interessadas na prossecução dos objetivos da AMEAL, sejam propostas por um associado Fundador ou Ordinário e sejam aceites por deliberação da Assembleia Geral, formada pela maioria de dois terços dos votos. A possibilidade de admissão de associados Fundadores terminará após um ano decorrido da data de realização das primeiras eleições.

2. Podem ser admitidas como associados Ordinários as pessoas singulares ou coletivas

que, após requerimento junto do Conselho de Administração, sejam por este órgão propostas e aceites por deliberação de maioria de dois terços dos votos da Assembleia Geral.

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3. Podem ser admitidas como associados Honorários as personalidades ou entidades propostas pelo Conselho de Administração e aprovadas pela Assembleia Geral, através de deliberação tomada por voto favorável da maioria dos associados presentes em que ocorra o voto favorável de dois terços dos associados fundadores.

Artigo 8º

Direitos dos Associados

1. São direitos dos associados Fundadores e Ordinários:

a) Participar na constituição e funcionamento dos órgãos sociais, podendo, nomeadamente, eleger e ser eleito e propor a admissão de novos associados;

b) Participar e votar nas Assembleias Gerais;

c) Requerer, nos termos destes estatutos, a convocação de reuniões

extraordinárias da Assembleia Geral;

d) Ter prioridade, relativamente a terceiros, na utilização dos serviços da AMEAL, nas condições estabelecidas, e beneficiar de descontos relativamente aos mesmos;

e) Usufruir de todas as iniciativas, benefícios e regalias estabelecidas pela AMEAL, nos termos que vierem a ser regulamentados;

f) Examinar as contas, documentos e outros elementos relacionados com as atividades da AMEAL, nos oito dias que antecedem as Assembleias Gerais;

g) Ser informados dos resultados alcançados no campo técnico e científico que não sejam estritamente confidenciais;

h) Apresentar propostas e sugestões visando a melhoria do trabalho desenvolvido pela AMEAL;

i) Reclamar perante os órgãos sociais respetivos, de atos que considerem lesivos dos interesses dos membros ou da AMEAL e que fazem parte dos atributos desta;

j) Fazer-se representar pela AMEAL, ou por estrutura associativa de mais ampla representatividade em que esta delegue, perante entidades públicas ou organismos empresariais, de consumidores, nacionais e estrangeiros;

k) Solicitar por escrito, a demissão da sua qualidade de membro.

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2. São direitos dos associados Honorários:

a) Propor dois elementos entre si para o Conselho Técnico e Científico;

b) Participar nas reuniões da Assembleia Geral, podendo intervir nas discussões, sem direito a voto, uma vez que não estão vinculados ao pagamento de participação inicial e quota anual;

c) Utilizar e beneficiar dos serviços da AMEAL, nas condições estabelecidas;

d) Usufruir de todas as iniciativas, benefícios e regalias estabelecidas pela AMEAL,

nos termos que vierem a ser regulamentados;

e) Apresentar propostas e sugestões visando a melhoria do trabalho desenvolvido pela AMEAL.

3. Os benefícios e descontos aos associados, nos trabalhos realizados pela AMEAL,

terão em conta o valor da participação no património associativo nominal e no volume acumulado das quotas, devendo constar de regulamento especial a elaborar pelo Conselho de Administração e a ser aprovado pela Assembleia Geral.

Artigo 9º

Deveres dos Associados São deveres de todos os associados:

a) Cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamentares, e bem assim as deliberações e compromissos assumidos em sua representação, através dos órgãos sociais competentes da AMEAL, dentro das suas atribuições;

b) Exercer, com zelo, dedicação e eficiência, os cargos para que forem eleitos ou designados;

c) Sempre que seja possível, dar preferência à AMEAL na prestação de serviços

que se enquadrem na sua atividade;

d) Colaborar com a AMEAL em todas as matérias de interesse específico ou comum, visando o cumprimento dos seus fins estatutários;

e) Contribuir para o património social da AMEAL com o pagamento das entradas

iniciais e outras comparticipações que vierem a ser fixadas, com exceção dos associados Honorários, nos termos destes estatutos e seus regulamentos;

f) Exceto os associados Honorários, pagar pontualmente as quotas que forem

estabelecidas, as quais podem ser satisfeitas, total ou parcialmente, através da prestação de serviços;

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g) Participar nas reuniões de Assembleia Geral e outras reuniões da AMEAL para que forem convocados;

h) Comunicar à AMEAL as alterações que se verifiquem na administração e

composição das entidades, sociedades ou empresas de que façam parte, quando tais alterações tenham implicações nas funções ou representação na agência;

i) No caso de pessoa coletiva, indicar, de acordo com a periodicidade definida nestes estatutos, um seu representante na Assembleia Geral.

Artigo 10º

Perda da qualidade de associado

1. Perdem a qualidade de associado aqueles que: a) Apresentem ao Conselho de Administração, por escrito, o seu pedido de

desvinculação da AMEAL, indicando expressamente a data a partir da qual a mesma produz efeitos;

b) Deixem de pagar as suas quotas, durante seis meses, não as liquidando

dentro do prazo que lhes for fixado pelo Conselho de Administração;

c) Se encontrem em situação de insolvência ou falência, ou que, sendo pessoas coletivas, forem dissolvidas;

d) Pela sua conduta, deliberadamente contribuam ou concorram para o

descrédito, desprestígio ou prejuízo da AMEAL; e) Reiteradamente desrespeitem os deveres estatuários, regulamentares e

contratuais assumidos pelos órgãos da AMEAL. 2. Compete ao Conselho de Administração determinar a perda da qualidade de

associado, à exceção da perda com fundamento nas alíneas b), c), d) e e), cuja deliberação compete à Assembleia Geral, por iniciativa própria, mediante proposta fundamentada do Conselho de Administração ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos associados.

3. Sempre que a perda da qualidade de associado ocorrer com fundamento na alínea

a) do número 1, o Conselho de Administração deve dar conhecimento à Assembleia Geral.

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CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR

Artigo 11º Infração Disciplinar

1. Constitui infração disciplinar, punível nos termos do artigo seguinte, o não

cumprimento, por parte dos Associados, de qualquer dos deveres referidos no artigo 9º;

2. Compete ao Conselho de Administração a aplicação de sanções às infrações

disciplinares, cabendo recurso para a Assembleia Geral; 3. Quando a infração disciplinar seja cometida, ou nela esteja implicado algum

membro dos corpos sociais, a Assembleia Geral nomeia uma Comissão Disciplinar composta por três sócios Fundadores/Ordinários, a qual deve promover o Inquérito e apresentar Relatório conclusivo, no prazo que a Assembleia estipular, no máximo de 90 dias.

4. O Conselho de Administração exerce o poder disciplinar em relação aos

trabalhadores que tenham vínculo laboral com a AMEAL.

Artigo 12º Sanções e recursos

1. As infrações disciplinares previstas no artigo anterior serão punidas com as

seguintes sanções:

a) Voto de censura;

b) Advertência registada;

d) Suspensão dos direitos e deveres de Associado até três anos;

d) Expulsão.

2. Nenhum associado poderá ser punido sem que, por carta registada com aviso de receção, lhe seja dado conhecimento da acusação e sem que lhe seja dada oportunidade de defesa, que deverá ser apresentada por escrito, nos trinta dias seguintes ao conhecimento da acusação.

3. Das sanções aplicadas cabe recurso, com efeito suspensivo, o qual pode ser apresentado pelo associado ou seu representante legal, se aquele for uma pessoa coletiva, no prazo de quinze dias após a notificação da sanção.

4. A Assembleia Geral delibera sobre o recurso, na reunião que imediatamente se lhe seguir.

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CAPÍTULO IV

DA ORGÂNICA E FUNCIONAMENTO

Artigo 13º Órgãos Sociais, eleição e mandato

1. São Órgãos Sociais da AMEAL:

a) A Assembleia Geral;

b) O Conselho Fiscal;

c) O Conselho de Administração;

d) O Conselho Técnico e Científico.

2. Os mandatos dos órgãos sociais são coincidentes e têm a duração de três anos. 3. Os membros dos órgãos sociais são eleitos pela Assembleia Geral, de acordo com o

Regulamento Eleitoral a aprovar pela Assembleia, nos seguintes termos:

a) A eleição será feita por escrutínio secreto e por listas, especificando os cargos a desempenhar;

b) As listas de candidatos para os órgãos sociais podem ser propostas por um

número mínimo de três associados efetivos (Fundadores e Ordinários), devendo as listas ser apresentadas com candidatos para todos os lugares a eleger e sendo enviadas ao Presidente da mesa da Assembleia Geral, com a antecedência mínima de quinze dias em relação à data da realização da Assembleia Eleitoral.

4. A eleição dos órgãos sociais deverá efetuar-se até ao dia trinta e um de março do

primeiro ano do novo mandato. 5. Findo o período do mandato, os membros dos órgãos sociais em exercício

conservar-se-ão, para todos os efeitos legais, no desempenho dos seus cargos, até que os novos membros eleitos sejam empossados.

6. No caso de vacatura de cargos dos órgãos sociais, por renúncia ou destituição,

ficando o órgão sem quórum deliberativo, será convocada, extraordinariamente, uma reunião da Assembleia Geral para o preenchimento das vagas existentes.

7. Os corpos gerentes e os titulares dos órgãos sociais podem ser destituídos por

deliberação da Assembleia Geral, a qual designará os membros que interinamente substituirão os anteriores. Os membros interinos tomarão posse imediatamente.

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SECÇÃO I

DA ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 14º

Composição

1. A Assembleia Geral é constituída por todos os associados efetivos (Fundadores e Ordinários) no pleno gozo dos seus direitos, sendo as suas deliberações soberanas e tendo por limites as disposições legais imperativas e o estipulado nos estatutos.

2. Nas reuniões podem participar, sem direito a voto, os associados Honorários.

Artigo 15º Competências da Assembleia Geral

1. À Assembleia Geral, órgão máximo de decisão da associação, compete:

a) Definir e aprovar a política geral e linhas de orientação da AMEAL; b) Aprovar os regulamentos de Funcionamento e Eleitoral e eventuais alterações

aos mesmos, sob proposta do Conselho de Administração;

c) Eleger e destituir os membros da respetiva Mesa, do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração;

d) Designar os membros do Conselho Técnico e Científico;

e) Aprovar, nos termos do Artigo 42º, as alterações aos Estatutos e velar pelo seu cumprimento;

f) Apreciar e votar os planos anuais de atividades e de investimentos e os

orçamentos anuais da AMEAL;

g) Apreciar e votar o relatório e contas do Conselho de Administração, o parecer do Conselho Fiscal relativo ao respetivo exercício e decidir sobre a aplicação a dar ao saldo que for apresentado;

h) Deliberar sobre a admissão de associados Fundadores, Ordinários e Honorários e sobre a pena de expulsão de qualquer sócio, proposta pelo Conselho de Administração;

i) Fixar o valor da entrada inicial e das quotas dos associados Fundadores e

Ordinários, bem como aprovar outras contribuições dos membros, para fundos da Agência, mediante proposta do Conselho de Administração;

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j) Deliberar sobre a aceitação de subscrições, donativos, doações ou legados;

k) Conceder autorização para a alienação de bens imóveis;

l) Aprovar a criação de delegações ou outra forma de representação e definir o seu âmbito e competência, sob proposta do Conselho de Administração;

m) Pronunciar-se sobre os recursos que, nos termos destes estatutos, lhe sejam

submetidos para apreciação;

n) Deliberar, nos termos do Artigo 43º, sobre a dissolução e liquidação da Agência;

o) Deliberar sobre a alienação, oneração ou realização de operações sobre bens imóveis;

p) Aprovar a constituição de empréstimos bancários e outros compromissos

financeiros de valor superior a cinquenta mil euros;

q) Deliberar sobre a criação de conselhos de cariz científico ou de promoção;

r) Apreciar e deliberar sobre outros assuntos de interesse para a AMEAL que, por Lei ou no âmbito dos presentes estatutos, não sejam da competência de outros órgãos sociais.

2. As deliberações referidas nas alíneas b, h), i), j) e k) necessitam de aprovação de,

pelo menos, dois terços dos associados presentes.

Artigo 16º Mesa da Assembleia Geral

1. As reuniões da Assembleia Geral são dirigidas por uma mesa constituída por um

Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 2. Compete ao Presidente da Mesa:

a) Convocar e dirigir as reuniões da Assembleia Geral, nos termos estatutários e do Regulamento de Funcionamento;

b) Conduzir o processo eleitoral, nos termos do Regulamento Eleitoral;

c) Dar posse aos membros eleitos para os órgãos sociais;

d) Participar, sempre que o entenda, nas reuniões do Conselho de Administração,

sem direito a voto;

e) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da Assembleia Geral.

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3. A presidência da mesa cabe sempre ao Presidente da Câmara Municipal de Loures, e os restantes membros são eleitos, por períodos de três anos, pela própria Assembleia.

4. O Vice-Presidente substituirá o presidente da Mesa nas suas ausências ou

impedimentos. 5. Compete ao Secretário redigir a ata da sessão. 6. Nas reuniões da Assembleia Geral em que não esteja presente nem o Presidente

nem o Vice-Presidente da Mesa, assumirá a direção dos trabalhos o Secretário, sendo os lugares vagos preenchidos com membros presentes, designados "ad-hoc" pelo presidente da mesa em exercício.

7. Em caso de ausência de todos os membros da Mesa da Assembleia Geral, será

designado pela Assembleia, um Presidente da Mesa " ad-hoc ", que convidará, para secretários, dois dos membros Fundadores ou Ordinários presentes.

Artigo 17º Reuniões da Assembleia Geral

1. A Assembleia Geral reúne, ordinariamente, duas vezes por ano, realizando-se a

primeira reunião em março, para apreciar e votar o Relatório Anual e Contas apresentados pelo Conselho de Administração, com o Parecer do Conselho Fiscal e, a segunda reunião, em dezembro, para discutir e votar o Plano de Atividades e Orçamento do ano seguinte e realização de eleições, quando for esse o caso.

2. A Assembleia Geral reúne, extraordinariamente, sempre que para tal seja

convocada, por iniciativa do Presidente da Mesa, do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, de qualquer associado Fundador ou a requerimento de pelo menos um terço dos associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos.

3. Tratando-se de reunião extraordinária, será obrigatória a presença da maioria

simples dos requerentes, sem a qual a assembleia não poderá funcionar.

Artigo 18º Funcionamento da Assembleia Geral

1. A Assembleia Geral só pode funcionar, em primeira convocatória, desde que esteja

presente, ou regularmente representada, pelo menos metade dos associados efetivos (Fundadores e Ordinários), no pleno gozo dos seus direitos, e desde que estejam representados dois terços dos associados Fundadores.

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2. Na falta de presença de pelo menos metade dos associados efetivos, à hora prevista na convocatória, a Assembleia reúne trinta minutos depois, em segunda convocatória, com qualquer número de associados efetivos presentes, e desde que estejam representados dois terços dos associados Fundadores, podendo deliberar com respeito pelas regras de maioria qualificada nos assuntos e nos termos em que os Estatutos a determinem.

3. Os membros impedidos de comparecer a qualquer reunião da Assembleia Geral

poderão fazer-se representar por outro associado da mesma categoria, mediante carta credencial dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

4. Nenhum associado poderá representar mais do que dois outros associados. 5. As deliberações sobre alterações dos estatutos exigem o voto favorável de três

quartos do número dos associados efetivos presentes. 6. As deliberações sobre a dissolução da pessoa coletiva requerem o voto favorável de

três quartos do número de todos os associados efetivos.

Artigo 19º Votação

1. Cada associado efetivo (Fundadores e Ordinários) tem direito a um voto por cada

fração de participação no património associativo nominal. 2. Em caso de empate nas votações, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral tem

voto de qualidade. 3. As votações serão sempre secretas, quando respeitem a eleições ou destituição de

membros dos órgãos sociais, ou ainda, quando tal for requerido e aprovado pela maioria dos associados efetivos presentes.

4. É proibido o voto por delegação e permitido o voto por correspondência.

Artigo 20º Deliberações

1. As deliberações da Assembleia Geral, a registar em ata, são válidas quando tomadas

por maioria absoluta dos votos apurados dos associados efetivos presentes ou cuja votação for realizada por correspondência, salvo os casos excecionais previstos na Lei e presentes Estatutos.

2. Em qualquer reunião da Assembleia Geral não poderão ser tomadas deliberações

sobre matérias estranhas à ordem de trabalhos, salvo se a maioria dos sócios efetivos estiver presente ou representada e aprovar as alterações ou aditamentos propostos.

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Artigo 21º Convocatória e Ordem de Trabalhos

1. A convocatória para as reuniões ordinárias da Assembleia Geral é feita por correio

normal, fax ou correio eletrónico, com a antecedência mínima de oito dias, designando-se sempre o local, o dia, a hora e a ordem de trabalhos.

2. A convocatória para as reuniões extraordinárias da Assembleia Geral deve ser feita

por fax ou correio eletrónico, com a antecedência mínima de três dias úteis, designando-se o local, o dia, a hora e a ordem de trabalhos, salvo as exceções consideradas nos Estatutos.

3. A convocatória deverá ser sempre acompanhada dos documentos que vão ser

sujeitos a discussão e votação na Assembleia Geral. 4. Nas reuniões ordinárias da Assembleia Geral, o Presidente da Mesa deverá conceder

um período depois da ordem de trabalhos, que não deverá exceder trinta minutos, para apreciação de assuntos de interesse comum dos membros.

Artigo 22º

Atas

1. De todas as reuniões são lavradas atas registando os contributos dos associados presentes ou representados, os assuntos tratados, o resumo ou o sentido das intervenções e as deliberações tomadas.

2. O registo de presenças, contendo a assinatura dos associados efetivos presentes,

bem como as cartas credenciais dos associados que tenham delegado a sua representação, ficam anexos às respetivas atas.

3. Após as votações, os associados podem fazer declaração de voto, que fica

integralmente registada na ata. 4. Os documentos aprovados são transcritos nas atas ou são arquivados como anexos

às atas, delas fazendo parte integrante. 5. As deliberações constantes nas atas podem ser aprovadas em minuta, para produzir

efeitos imediatos, quando a urgência das deliberações o justifique. 6. As minutas das atas são remetidas a todos os associados, por correio eletrónico, nos

oito dias seguintes à data de realização das reuniões. 7. As atas são sujeitas a ratificação ou aprovação no início da reunião seguinte da

Assembleia Geral, sendo autenticadas com a assinatura do Presidente da Mesa e do Secretário que as redigiu.

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SECÇÃO II

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 23º

Composição

1. O Conselho Fiscal é composto por um Presidente e dois Vogais, eleitos pela Assembleia Geral.

2. O Conselho Fiscal poderá integrar um Revisor Oficial de Contas (ROC) ou ser

assessorado por um ROC ou Técnico Oficial de Contas (TOC), externos à agência.

Artigo 24º Competências

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Acompanhar a gestão económica e financeira por parte do Conselho de Administração e garantir o cumprimento da lei e dos estatutos nesta matéria;

b) Examinar, pelo menos semestralmente, a contabilidade e conferir os

documentos comprovativos das receitas e despesas, apresentando o respetivo relatório à Assembleia Geral;

c) Apreciar os orçamentos ordinários e suplementares;

d) Fiscalizar os atos do Conselho de Administração que respeitem a matéria

financeira;

e) Emitir parecer sobre o Relatório Anual do Conselho de Administração e as Contas de Gerência de cada exercício;

f) Dar parecer sobre a alienação de bens que o Conselho de Administração

pretenda efetuar;

g) Requerer a convocação da Assembleia Geral quando o julgue necessário;

h) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei e pelos estatutos.

Artigo 25º

Funcionamento e Vinculação

1. O Conselho Fiscal deverá reunir, ordinariamente, pelo menos uma vez por semestre, por convocação do seu Presidente.

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2. Extraordinariamente reunirá sempre que for convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros ou a pedido do Conselho de Administração.

3. As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos dos

presentes, cabendo ao Presidente voto de qualidade. 4. Haverá um livro de atas para registo das deliberações do Conselho Fiscal.

SECÇÃO III

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Artigo 26º Composição

1. O Conselho de Administração é composto por sete membros:

a) Um Presidente;

b) Um Vice-Presidente;

c) Cinco Vogais. 2. O Presidente do Conselho de Administração deverá ser sempre um representante

da Câmara Municipal de Loures. 3. O Administrador Delegado será nomeado pela Câmara Municipal de Loures, de

entre os vogais, sob proposta do Presidente do Conselho de Administração; 4. O Vice-Presidente e os vogais serão eleitos pela Assembleia Geral; 5. A falta não justificada de um membro do Conselho de Administração a três

reuniões seguidas, ou seis intercaladas, no decurso de um ano civil, implica renúncia do mandato.

Artigo 27º

Competências

Compete ao Conselho de Administração:

a) Administrar os bens e gerir a AMEAL, praticando todos os atos necessários à realização dos seus fins;

b) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais, estatutárias e regulamentares,

bem como as deliberações da Assembleia Geral;

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c) Criar, organizar e dirigir os serviços, admitir e demitir pessoal, fixar categorias e vencimentos e definir condições de trabalho;

d) Fixar a orgânica interna e elaborar os regulamentos internos de funcionamento da AMEAL a submeter à aprovação da Assembleia Geral;

e) Celebrar contratos para o cumprimento dos objetivos definidos para a AMEAL;

f) Decidir sobre os trabalhos a executar por e para terceiros;

g) Propor a admissão e perda da qualidade de associados;

h) Elaborar, durante o mês de Novembro de cada ano, o plano de atividades e o orçamento ordinário para o ano seguinte e, em qualquer data, os suplementares que entenda por necessário, para apresentação à votação da Assembleia Geral, submetendo-os à apreciação prévia do Conselho Fiscal;

i) Elaborar o relatório e contas respeitantes ao exercício do ano anterior, e apresentá-los à discussão e votação da Assembleia Geral, até ao dia 1 de Março, conjuntamente com o parecer do Conselho Fiscal;

j) Fixar e propor à Assembleia Geral, o valor da entrada inicial e quotas a pagar pelos associados;

k) Propor à Assembleia Geral a criação de delegações ou qualquer outra forma de representação, bem como a definição de competências e âmbitos;

l) Constituir mandatários, os quais obrigarão a associação de acordo com a extensão dos respetivos mandatos;

m) Aplicar sanções nos termos dos estatutos;

n) Propor a modificação parcial ou total dos estatutos e submetê-los à discussão e votação da Assembleia Geral;

o) Requerer a convocação da Assembleia Geral ou do Conselho Fiscal, sempre que o entenda necessário;

p) Proceder à aquisição ou alienação de bens imóveis, após aprovação da Assembleia Geral;

q) Exercer todas as demais funções que lhe sejam atribuídas por lei e pelos estatutos.

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Artigo 28º Competências do Presidente do Conselho de Administração

1. Compete ao Presidente do Conselho de Administração, em especial:

a) Representar a AMEAL em juízo e fora dele;

b) Convocar e presidir às reuniões do Conselho de Administração;

c) Assinar a documentação que obrigue a Agência, conjuntamente com outro membro do Conselho de Administração;

d) Assegurar a supervisão dos serviços e da gestão do pessoal ao serviço da Agência;

e) Propor a nomeação do administrador delegado de entre os vogais do Conselho de

Administração.

2. Na falta ou impedimento do Presidente, as suas funções passam a ser exercidas pelo Vice-Presidente.

3. O Presidente do Conselho de Administração poderá delegar parte das suas funções

em qualquer membro do Conselho de Administração.

Artigo 29º Competências do Administrador Delegado

1. Compete ao Administrador Delegado, em especial:

a) Assegurar a coordenação geral da atividade da AMEAL, em colaboração com o responsável pela direção da equipa técnica;

b) Zelar pelos interesses e prestígio da Agência e pelo cumprimento de todas as

disposições legais aplicáveis;

c) Assegurar o pagamento das unidades de participação, quotas e de quaisquer outras contribuições financeiras dos associados ou de outras entidades;

d) Conferir e visar todos os documentos de despesas, bem como os mapas mensais

de caixa;

e) Propor ao Conselho de Administração as medidas que entenda por necessárias com vista à obtenção do pagamento de quotização e outros compromissos em atraso dos membros;

f) Propor ao Conselho de Administração o orçamento de tesouraria da Agência;

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g) Participar nas reuniões do Conselho Fiscal e prestar todos os esclarecimentos que lhe sejam pedidos;

h) Assegurar a preparação dos Planos de Atividades e Orçamentos e dos Relatórios e

Contas de Gerência;

i) Assinar os documentos de mero expediente, nas faltas ou impedimentos do Presidente.

Artigo 30º

Funcionamento do Conselho de Administração 1. O Conselho de Administração reunirá em sessão ordinária, pelo menos uma vez por

mês, e extraordinariamente sempre que para tal seja convocada pelo Presidente ou pela maioria dos seus membros.

2. Cada membro disporá de um voto, tendo o Presidente voto de qualidade em caso

de empate. 3. O Conselho de Administração deliberará por maioria dos votos dos titulares

presentes e não poderá reunir nem deliberar se não estiver presente a maioria dos seus membros.

4. Às reuniões do Conselho de Administração poderão assistir, sem voto, o Presidente

da Mesa da Assembleia Geral e o Presidente do Conselho Fiscal. 5. Das reuniões do Conselho de Administração são lavradas atas, nos termos do artigo

22º, com as devidas adaptações, sendo as atas obrigatoriamente assinadas, pelo menos, pelo Presidente do Conselho de Administração, ou quem o substituiu na direção dos trabalhos da reunião, e pelo membro do Conselho que tenha secretariado a reunião.

Artigo 31º

Vinculação

1. Para obrigar a Agência, são necessárias e bastantes as assinaturas de dois membros do Conselho de Administração, sendo uma delas obrigatoriamente a do Presidente.

2. O Conselho de Administração poderá constituir mandatários, delegando-lhes

competência específica para a prática de certos atos correntes, obrigando-se a Associação, neste caso, pela assinatura conjunta de um membro do Conselho de Administração e de um mandatário.

3. Os atos de mero expediente serão assinados pelo Presidente do Conselho de

Administração, ou por funcionário qualificado a quem sejam atribuídos poderes para o efeito, mediante deliberação do Conselho de Administração.

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4. As deliberações do Conselho de Administração são tomadas por maioria de votos dos membros presentes nas reuniões e constarão das respetivas atas.

5. Os membros do Conselho de Administração são solidariamente responsáveis. 6. São isentos de responsabilidade os membros do Conselho de Administração que

tenham emitido voto contrário à deliberação tomada ou que, não tendo estado presentes na reunião respetiva, lavrem o seu protesto na ata da reunião seguinte a que assistam.

SECÇÃO IV

DO CONSELHO TÉCNICO E CIENTIFICO

Artigo 32º Composição

1. O Conselho Técnico e Cientifico será composto por um Presidente e quatro Vogais. 2. Apenas poderão ser eleitas, para o Conselho Técnico e Científico, pessoas com

reconhecido mérito técnico e científico nas áreas da energia e do ambiente. 3. Os membros do Conselho Técnico e Científico serão propostos pelo Conselho de

Administração e aprovados em Assembleia Geral.

Artigo 33º Competência

1. Ao Conselho Técnico e Cientifico compete apoiar a AMEAL com orientações,

recomendações e pareceres de caráter técnico e científico. 2. O Conselho Técnico e Cientifico é um órgão social de competência consultiva do

Conselho de Administração, tendo principalmente um papel consultivo no plano e no programa anual de atividades, no planeamento e orientação estratégica do desenvolvimento da AMEAL, podendo expressar livremente a sua opinião acerca das atividades da Agência e sempre que a Assembleia Geral solicite uma avaliação de atividades específicas.

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CAPÍTULO VI

DO FUNCIONAMENTO

Artigo 34º Funcionamento da AMEAL

1. A AMEAL, com vista a garantir o seu normal funcionamento, poderá admitir,

contratar pessoal ou celebrar convénios com os seus associados, de modo a que lhe sejam facultados os meios humanos e materiais de que necessite.

2. A AMEAL e os seus associados poderão definir, em contrato, formas específicas de

colaboração.

Artigo 35º Regime de Trabalho

O pessoal contratado fica sujeito ao regime do contrato individual de trabalho e a um regulamento interno, que deverá ter em conta todas as disposições legais existentes bem como as convenções coletivas aplicáveis.

CAPÍTULO VII

DO REGIME FINANCEIRO

Artigo 36º Património

Constitui património da AMEAL:

a) O produto das entradas iniciais dos associados Fundadores e Ordinários;

b) O produto de quotas anuais que eventualmente venham a ser suportadas pelos seus associados Fundadores e Ordinários;

c) Bens, valores, serviços e direitos para ela transferidos ou adquiridos.

Artigo 37º Receitas

1. Constituem receitas da Agência:

a) O produto das entradas iniciais e quotas pagas pelos associados;

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b) Os subsídios e comparticipações que forem atribuídos para o funcionamento e desenvolvimento das atividades da Agência, nomeadamente o apoio financeiro obtido no âmbito de programas nacionais e internacionais e, ou, o resultante de acordos ou contratos realizados com organismos locais, regionais, nacionais ou estrangeiros;

c) As subvenções, contribuições, donativos ou legados que vierem a ser atribuídos para os fundos da Agência;

d) As retribuições por prestação de serviços efetuados, venda de bens ou quaisquer outras atividades implementadas no âmbito dos seus objetivos e fins;

e) Os juros de depósitos efetuados, fundo de reserva e outros rendimentos dos bens que possuir;

f) As comparticipações, previamente acordadas, correspondentes ao pagamento de trabalhos específicos, solicitados pelos membros;

g) Quaisquer outros benefícios, donativos ou contribuições extraordinárias dos membros, de quaisquer empresas ou outras organizações;

h) As receitas de iniciativas com esse fim promovidas pela Agência;

i) Quaisquer outras receitas legais e que se enquadrem no objeto da AMEAL. 2. As receitas serão depositadas em conta da Agência, em qualquer estabelecimento

de crédito determinado pelo Conselho de Administração. 3. Cabe à Assembleia Geral, por proposta do Conselho de Administração, definir os

montantes da entrada inicial mínima a subscrever e da quota a pagar pelos associados Fundadores e Ordinários.

4. A entrada inicial deve ser realizada da seguinte forma:

a) Os associados fundadores, no prazo de trinta dias após a data de realização da escritura de constituição da AMEAL, ou de admissão;

b) Os restantes associados Fundadores e Ordinários, no prazo de trinta dias a

contar da data de admissão. 5. Todas as receitas da AMEAL serão aplicadas exclusivamente no cumprimento dos

seus fins estatutários.

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Artigo 38º Despesas

1. Constituem despesas da Agência todos os pagamentos provenientes de encargos

de funcionamento e execução das finalidades estatutárias, bem como as que lhe sejam impostas por lei, desde que autorizados pelo Conselho de Administração no exercício das suas competências.

2. O património associativo da Agência poderá ser utilizado para cobrir as despesas

resultantes da sua atividade, bem como aquelas impostas por lei.

Artigo 39º Fundo de reserva associativo

1. Os saldos das contas de gerência constituirão um fundo de reserva associativo, que

será fixado anualmente pela Assembleia Geral e cujo dispêndio de verbas está sujeito a autorização deste órgão social.

2. A Assembleia Geral poderá deliberar que uma percentagem, a determinar

anualmente, seja destinada a obras e iniciativas sociais de interesse comum dos membros, bem como ao apoio de fomento associativo, de formação profissional e de assistência técnica aos membros.

Artigo 40º

Controlo e Prestação de Contas

1. A gestão financeira da Agência reger-se-á pelo princípio do equilíbrio orçamental entre as receitas próprias e as despesas gerais de funcionamento, incluindo pessoal, rendas e outras despesas decorrentes do exercício da sua atividade.

2. Os investimentos adicionais a realizar, para além dos previstos no respetivo acordo

constitutivo, deverão, em princípio, ser cobertos pelos fundos próprios gerados pela sua atividade, podendo os associados e o Estado conceder subsídios adicionais de acordo com o interesse do projeto a desenvolver.

3. O Conselho de Administração é obrigado a informar a Assembleia Geral sobre os

compromissos financeiros assumidos, nomeadamente quanto à modalidade e finalidade, em montantes superiores a vinte mil euros anuais.

4. Os compromissos financeiros de montante superior a cinquenta mil euros carecem

de aprovação prévia da Assembleia Geral. 5. Em anexo ao Relatório de Contas anual, o Conselho de Administração deve

relacionar todos os encargos financeiros ainda não pagos, bem como os financiamentos aprovados e ainda não recebidos, referentes ao exercício do ano anterior e acumulados de anos antecedentes.

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CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Artigo 41º Ano social

O ano social coincide com o ano civil.

Artigo 42º Vigência dos Estatutos

Os presentes Estatutos, bem como as alterações que lhe sucederem, entram em vigor com a respetiva publicação.

Artigo 43º Alteração dos estatutos

1. Quaisquer propostas de alteração aos estatutos, cumpridas as formalidades neles

determinadas, serão submetidas à aprovação da Assembleia Geral, em reunião extraordinária expressamente convocada para o efeito.

2. A convocação da Assembleia Geral, para alteração dos estatutos, será feita por aviso

em carta registada, com a antecedência de, pelo menos, vinte e um dias, sendo acompanhada das respetivas propostas de alterações.

3. A aprovação das alterações aos Estatutos só é válida por deliberação tomada por

maioria de três quartos do número total de associados efetivos, no pleno gozo dos seus direitos, presentes na reunião.

Artigo 44º

Dissolução e Liquidação

1. A Agência só poderá ser dissolvida por deliberação tomada por maioria de três quartos do número total de todos os associados efetivos, reunidos em Assembleia Geral expressamente convocada para o efeito, por meio de aviso em carta registada, com a antecedência mínima de trinta dias.

2. Para cumprimento do disposto no número anterior, não é admissível o voto por correspondência.

3. A Assembleia Geral, ao votar a dissolução da Agência, designará logo os membros que constituirão a Comissão Liquidatária, fixando o prazo e condições de liquidação, e determinará o destino a dar ao património disponível.

4. Havendo ativo líquido, o mesmo será distribuído aos associados, de acordo e na proporção do respetivo concurso em bens ou serviço para o património da AMEAL, qualquer que seja a forma ou momento em que tal concurso tenha sido realizado.

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5. Se um ou mais associados pretender continuar o exercício das atividades da

AMEAL, deverá ser-lhe, preferencialmente, adjudicados os bens móveis e imóveis, sem prejuízo dos direitos dos demais associados.

Artigo 45º

Comissão Instaladora

1. Antes da constituição e da entrada em funcionamento dos órgãos sociais previstos nos presentes estatutos, a AMEAL será gerida por uma Comissão Instaladora constituída pelos associados fundadores;

2. A Comissão Instaladora exercerá todas as competências dos órgãos sociais da

AMEAL.

---------------------------------

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AMEAL

O que é, onde atua

Órgãos sociais

Associados

Entidades Fundadoras

Áreas de intervenção

Atividades

Objetivos

Equipa técnica

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� Associação privada sem fins lucrativos

� Concelho de Loures

� 205 000 habitantes

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• Contribuir para a criação e instalação de capacidades ao nível da eficiência energética e da utilização de fontes de energia endógenas e renováveis;

• Promover a investigação tecnológica;

• Sensibilizar, educar e formar;

• Definir, concretizar e acompanhar a implementação de uma estratégia municipal para as alterações climáticas;

• Desenvolver ferramentas e competências para a mudança de atitudes face à utilização da energia e dos recursos naturais.

OBJETIVOS

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ÁREAS DE INTERVENÇÃO

• Desenvolvimento de uma estratégia local ao nível daenergia, da mitigação e adaptação às alterações climáticase da utilização racional dos recursos;

• Comunicação;

• Educação e formação;

• Produção e utilização eficiente de energia;

• Implementação de projetos nas áreas da sustentabilidadeambiental e energética;

• Investigação;

• Serviços técnicos.

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ENTIDADES FUNDADORAS

• Câmara Municipal de Loures

• Empresas, associações, organizações,universidades, centros de investigação

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Podem tornar-se associados da AMEAL:

� Pessoas singulares com interesse e atividade nas áreasdo ambiente e da energia.

� Entidades atuantes nas áreas do ambiente e da energia,agentes económicos e suas associações, organizações,empresas públicas ou privadas, universidades e centrosde investigação.

� Personalidades ou instituições de reconhecido méritotécnico-científico que possam colaborar nos domíniosde intervenção da AMEAL.

ASSOCIADOS (1/3)

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Os associados têm a possibilidade de:

� Participar na constituição e funcionamento dos órgãos sociais;

� Eleger, ser eleitos e propor a admissão de novos associados;

� Participar na definição de objetivos e orientações para a agência;

� Integrar parcerias de projetos desenvolvidos pela AMEAL;

� Participar em redes e associações, no âmbito das atividades da agência.

ASSOCIADOS (2/3)

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Os associados têm acesso a:

� Serviços e descontos relativamente aos mesmos, de acordo com as condições estabelecidas;

� Iniciativas, benefícios e regalias relativamente às atividades desenvolvidas;

� Informação técnica e científica no âmbito de projetos;

� Informação nacional e internacional nas áreas de intervenção da agência.

ASSOCIADOS (3/3)

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Assembleia GeralTodos os membros no pleno

gozo dos seus direitos

Assembleia GeralTodos os membros no pleno

gozo dos seus direitos

Conselho FiscalPresidente

VogalVogal

Conselho FiscalPresidente

VogalVogal

Mesa da Assembleia GeralPresidente

Vice-PresidenteSecretário

Mesa da Assembleia GeralPresidente

Vice-PresidenteSecretário

Conselho Técnico e CientíficoPresidente

VogalVogalVogalVogal

Conselho Técnico e CientíficoPresidente

VogalVogalVogalVogal

Conselho de AdministraçãoPresidente

Vice-PresidenteVogalVogalVogalVogalVogal

Conselho de AdministraçãoPresidente

Vice-PresidenteVogalVogalVogalVogalVogal

ÓRGÃOS SOCIAIS

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DiretorDiretor

Técnico 1Técnico 1 AdministrativoAdministrativoTécnico 2Técnico 2

EQUIPA TÉCNICA

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ATIVIDADES

2014 / 2015

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ATIVIDADES (1/8)

Eficiência Energética

� Promoção da eficiência energética nos edifícios, equipamentos e serviços das entidades associadas.

� Implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética de Edifícios.

� Criação de Observatórios Energéticos.

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ATIVIDADES (2/8)

Fontes de Energia Endógenas e Renováveis

� Fomento e acompanhamento de projetos de aproveitamento de:

� Energia solar;

� Energia Eólica;

� Biomassa.

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ATIVIDADES (3/8)

Mobilidade, acessibilidade e transportes sustentáveis

� Plano de Mobilidade de Loures

� Acompanhamento do Plano “Loures Acessível”

� Promoção de soluções alternativas de mobilidade e transportes

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ATIVIDADES (4/8)

Mitigação e adaptação às alterações do clima

� Acompanhamento das medidas propostas no PAESL

� Elaboração da Estratégia Local de Adaptação às Alterações Climáticas

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ATIVIDADES (5/8)

Energia e clima no planeamento urbano

� Integração das componentes EFICIÊNCIA ENERGÉTICA e ADAPTAÇÃO nos diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território

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ATIVIDADES (6/8)

Sensibilização, informação, comunicação e educação

� Divulgação de programas e linhas de apoio a investimentos e projetos.

� Preparação de dossiês de candidatura.

� Formação nas áreas do ambiente e da energia.

� Sensibilização, divulgação e formação da comunidade educativa.

� Comunicação e informação.

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ATIVIDADES (7/8)

Criação de parcerias e participação em redes nacionais e internacionais

� Criação de protocolos de colaboração.

� Participação em associações e redes.

� Cooperação no âmbito do Cluster do Ambiente.

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ATIVIDADES (8/8)

Desenvolvimento de projetos e formas de financiamento

� Identificação de programas de apoio e elaboração de candidaturas.

� Formas de financiamento da AMEAL.

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Juntos, temos mais energia!

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Organograma

Conselho de Administração

xxxxx (Presidente) xxxxxx (Vice-Presidente)

xxxxx (Vogal/Administrador delegado) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal)

Administrador delegado xxxxx

Diretor

xxxxx

Técnico

xxxxx Técnico

xxxxx Administrativo

xxxxx

1

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Conselho Fiscal

xxxxx (Presidente) xxxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal)

Órgãos sociais

Conselho de Administração

xxxxx (Presidente) xxxxxx (Vice-Presidente)

xxxxx (Administrador delegado) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal)

Assembleia Geral Todos os associados no pleno gozo

dos seus direitos

Mesa da Assembleia Geral

xxxxx (Presidente) xxxxxx (Vice-Presidente)

xxxxx (Secretário)

2

Conselho Técnico e Científico

xxxxxx (Presidente) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal) xxxxx (Vogal)

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2014-2015

N.º de tel. +351 211 151 190 Fax +351 211 151 717

Rua do Funchal, Oficinas Municipais, 2670-3645 Loures

[Web site] [Correio Eletrónico]

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Índice

Enquadramento ........................................................................................................................ 1

Linhas de ação ......................................................................................................................... 2

Atividades a realizar ................................................................................................................ 4

1. Eficiência Energética ................................................................................................... 4

2. Fontes de Energia Endógenas e Renováveis ............................................................. 7

3. Mobilidade, acessibilidade e transportes sustentáveis ............................................... 9

4. Mitigação e adaptação às alterações climáticas ....................................................... 10

5. Energia e clima no planeamento urbano .................................................................. 12

6. Sensibilização, informação, comunicação e educação ............................................ 13

7. Criação de parcerias e participação em redes nacionais e internacionais .............. 17

8. Desenvolvimento de projetos e formas de financiamento ......................................... 19

Compromisso ......................................................................................................................... 20

Contacto ................................................................................................................................ 21

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Enquadramento

Enquadramento Se por um lado temos direito a um ambiente humano e ecologicamente equilibrado, temos também a responsabilidade de o defender e preservar, gerindo os recursos de forma a valorizá-los e torná-los proveitosos para todos.

Construir uma comunidade consciente do seu papel na preservação dos recursos ambientais é um desafio de extrema importância. Implica um trabalho, individual e coletivo, de transmissão de conhecimentos, de capacitação e formação, de alteração de comportamentos, de motivação, decisão e compromisso.

MISSÃO

A AMEAL pretende atuar como agente dinamizador da alteração de comportamentos a nível da produção e do consumo de energia, aconselhar e apoiar tecnicamente os seus associados e os diversos setores da comunidade, nomeadamente empresas, associações, instituições de ensino e sociedade civil, promovendo a introdução de conceitos e a utilização de sistemas e tecnologias mais eficientes do ponto de vista energético e sustentáveis do ponto de vista ambiental, contribuindo para o desenvolvimento da região onde se insere.

OBJETIVOS

O presente Plano de Atividades baseia-se nas áreas de intervenção da Agência Municipal de energia e Ambiente de Loures, AMEAL, considerando os seguintes objetivos:

Promover as boas práticas, integrar e dinamizar a gestão eco eficiente na região onde se insere;

Implementar o conceito de eficiência energética em articulação com o desenvolvimento económico, ambiental e social da região;

Definir, concretizar e acompanhar a implementação de uma estratégia municipal para as alterações climáticas;

Incorporar as vertentes energética e ambiental nos procedimentos de planeamento e projetos do município;

Contribuir para a inovação e para o desenvolvimento e instalação de capacidades ao nível da eficiência energética e da utilização de fontes de energia endógenas e renováveis;

Educar, sensibilizar e formar nas áreas do ambiente e da energia;

Promover a sustentabilidade nas áreas da mobilidade, dos transportes e acessibilidade.

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Linhas de ação

Linhas de ação Tendo em conta a missão e objetivos da AMEAL, propõe-se a implementação, durante o período 2014-2015, de um conjunto de atividades distribuídas por oito linhas de ação, a saber:

1. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Projeto/Ação

Promoção da eficiência energética em escolas, edifícios e equipamentos municipais � Análise da faturação, identificação e caracterização física e energética � Seleção de fornecedores de energia � Auditorias energéticas e apoio na gestão de consumos de edifícios

Promoção da eficiência energética nos serviços municipais � Elaboração do cadastro de Iluminação Pública do Município de Loures � Auditorias energéticas às frotas do Município de Loures e dos SIMAR

Implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética de Edifícios (SCE) � Certificação Energética de Edifícios Municipais e dos SIMAR � Certificação Energética de Edifícios de Entidades Associadas � Verificação do cumprimento do SCE

Racionalização do consumo de energia e promoção da eficiência energética no Concelho de Loures Criação de Observatórios Energéticos

2. FONTES DE ENERGIA ENDÓGENAS E RENOVÁVEIS Projeto/Ação

Aproveitamento da energia solar � Apoio aos associados na escolha e implementação de equipamentos adequados � Monitorização dos sistemas solares térmicos instalados em equipamentos municipais

� Apoio na integração de sistemas fotovoltaicos em equipamentos municipais Acompanhamento de projetos de aproveitamento da energia eólica instalados no município de Loures Aproveitamento da biomassa

� Análise de potencial produtivo de biomassa agroflorestal � Identificação de oportunidades de aproveitamento de biomassa

Análise de viabilidade do alargamento da rede de recolha de óleos alimentares usados

3. MOBILIDADE, ACESSIBILIDADE E TRANSPORTES SUSTENTÁVEIS Projeto/Ação

Plano de Mobilidade de Loures Acompanhamento do Plano “Loures Acessível” Promoção de soluções alternativas de mobilidade e transportes no Concelho de Loures

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Linhas de ação

4. MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Projeto/Ação

Acompanhamento da implementação das medidas propostas no âmbito da adesão ao Pacto de Autarcas

� Revisão e atualização do Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética de Loures (PASEL)

� Monitorização da realização das medidas propostas no PASEL Elaboração da Estratégia Local de Adaptação às Alterações Climáticas

5. ENERGIA E CLIMA NO PLANEAMENTO URBANO Projeto/Ação

Integração das componentes EFICIÊNCIA ENERGÉTICA e ADAPTAÇÃO nos diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território

6. SENSIBILIZAÇÃO, INFORMAÇÃO, COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO Projeto/Ação

Recolha, sistematização de informação e realização de ações de divulgação e esclarecimento sobre programas e linhas de apoio a projetos e investimentos Apoio na elaboração de dossiês de candidatura Formação nas áreas do ambiente e da energia

� Preparação de ações de formação para públicos específicos � Formação e qualificação dos técnicos da AMEAL

Sensibilização, divulgação e formação da comunidade educativa � Desenvolvimento de ferramentas de apoio e projetos específicos � Formação de professores � Criação de recursos educativos e de ferramentas pedagógicas

Comunicação e informação � Preparação e realização de atividades promocionais � Instalação de um Centro de Informação “Europe Direct“ � Criação de Sítio Web e divulgação através de redes sociais � Organização e participação em campanhas de sensibilização � Demonstração de soluções baseadas em tecnologias inovadoras e combustíveis

alternativos � Organização e participação em eventos e conferências

7. CRIAÇÃO DE PARCERIAS E PARTICIPAÇÃO EM REDES NACIONAIS E INTERNACIONAIS

Projeto/Ação Criação de protocolos de colaboração Participação em associações e redes nacionais e internacionais Cooperação no âmbito do Cluster do Ambiente

8. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS E FORMAS DE FINANCIAMENTO Projeto/Ação

Identificação de programas de apoio e elaboração de candidaturas Formas de financiamento da AMEAL

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Atividades a realizar

Atividades a realizar

� Promoção da eficiência energética em escolas, edifícios e equipamentos municipais

Análise da faturação, identificação e caracterização física e energética

Colaboração com os serviços técnicos da Câmara Municipal de Loures no levantamento e sistematização de informação e elaboração de perfis de consumo de energia de escolas, edifícios e equipamentos municipais.

Seleção de fornecedores de energia

Tendo em conta as regras estabelecidas pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos para o fornecimento de eletricidade e gás natural em regime liberalizado, será dado apoio nos processos de seleção de novos fornecedores de eletricidade e de gás natural, desenvolvidos pela Câmara Municipal de Loures, nomeadamente aconselhamento sobre aspetos contratuais e comerciais na relação com as entidades comercializadoras de energia.

Auditorias energéticas e apoio na gestão de consumos de edifícios

Realização de auditorias energéticas, que incluem a caracterização de consumos, identificação de medidas de eficiência energética aplicáveis a cada edifício e verificação dos pressupostos técnicos e económicos para sua concretização. Será dado apoio aos serviços técnicos da Câmara Municipal de Loures na elaboração, implementação e monitorização de planos de intervenção.

� Promoção da eficiência energética nos serviços municipais

Elaboração do cadastro de Iluminação Pública do Município de Loures

Apoio aos serviços técnicos do Município de Loures na melhoria e gestão da rede de Iluminação Pública, através da identificação, georreferenciação e caraterização dos pontos de luz, recolha e tratamento de informação relativa aos sistemas instalados no território do Concelho.

Este cadastro, realizado com base numa plataforma informática criada pela Agência de Energia e Ambiente da Arrábida, permitirá conhecer a realidade do Concelho neste setor e identificar áreas a intervir, possibilitando a definição e implementação de medidas que resultarão na melhoria da qualidade da iluminação pública, promovendo a redução dos custos associados.

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Atividades a realizar

Auditorias energéticas às frotas do Município de Loures e dos SIMAR

Realização de auditorias energéticas às frotas da Câmara Municipal de Loures e dos SIMAR, de modo a identificar áreas de intervenção, nomeadamente a necessidade de elaboração de Planos de Racionalização dos Consumos de Energia, PRCE, de acordo com o disposto no “Regulamento de Gestão do Consumo de Energia para o Setor dos Transportes”.

� Implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética de Edifícios (SCE)

Certificação Energética de Edifícios Municipais e dos SIMAR

Apoio aos serviços técnicos da Câmara Municipal de Loures, e dos SIMAR, no desenvolvimento do processo de certificação energética de edifícios. Na sequência das auditorias realizadas, a AMEAL irá colaborar na avaliação técnica e económica das medidas propostas ao nível da redução de consumos de energia e manutenção dos sistemas, de acordo com as exigências do SCE.

Certificação Energética de Edifícios de Entidades Associadas

Desenvolvimento de processos de certificação energética nos edifícios das entidades associadas.

Verificação do cumprimento do SCE

O novo SCE, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 118/2013, de 20 de Agosto, e integrado nos Regulamentos de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação, REH (anterior RCCTE) e de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços, RECS (anterior RSECE), entrou em vigor no dia 1 de Dezembro de 2013, aplicando-se a todos os edifícios independentemente da sua área ou tipo de uso, acauteladas algumas exceções previstas nos Regulamentos, pelo que todos os edifícios, ou frações autónomas, sujeitos a transação, têm de possuir um certificado relativo ao seu desempenho energético.

Apesar da existência de um termo de responsabilidade dos projetistas, que garante a correta execução dos projetos e o cumprimento da regulamentação térmica em vigor, é importante a verificação aleatória de projetos térmicos e da Declaração de Conformidade Regulamentar de novos edifícios, pelo que a AMEAL colaborará com a Câmara Municipal de Loures na realização deste tipo de verificação, bem como esclarecimento de projetistas e peritos, no decurso das avaliações realizadas.

No âmbito desta atividade poderão ser envolvidas outras instituições, nomeadamente agências de energia locais e regionais e a ADENE, enquanto entidade gestora do SCE.

� Racionalização do consumo de energia e promoção da eficiência energética no Concelho de Loures

Tendo em conta a importância do consumo de energia do edificado, a AMEAL trabalhará no sentido de sensibilizar os seus associados e todos os responsáveis pela gestão de edifícios de serviços, para a necessidade de conhecer e gerir adequadamente o consumo de energia, através da realização de auditorias energéticas e elaboração de planos de racionalização de

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Atividades a realizar

consumos, nos quais serão identificadas as áreas de intervenção para a melhoria da eficiência energética.

� Criação de Observatórios Energéticos

No âmbito dos Observatórios Energéticos, a implementar no município e nas entidades associadas que o desejarem, serão efetuadas as seguintes tarefas:

- Recolha de informação relativa a consumos energéticos dos vários edifícios e equipamentos, caracterização física e de utilização das instalações.

- Apresentação de propostas de intervenção para redução dos custos decorrentes do consumo de energia.

- Emissão de relatórios periódicos. - Desenvolvimento de campanha de comunicação baseada em indicadores de

consumo energético, com o objetivo de melhorar o desempenho de edifícios e equipamentos.

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Atividades a realizar

� Aproveitamento da energia solar

Apoio aos associados na escolha e implementação de equipamentos adequados

A AMEAL apoiará, sem qualquer interesse comercial, os seus associados e outras entidades no desenvolvimento e implementação de projetos locais de aproveitamento do potencial solar térmico e fotovoltaico, nomeadamente através da realização de auditorias e diagnósticos energéticos, avaliação e aconselhamento sobre as soluções mais adequadas, em termos técnicos e económicos, nos domínios da produção de energia elétrica para autoconsumo ou venda à rede, ao abrigo da legislação em vigor, bem como aquecimento de água para utilização doméstica ou no âmbito da utilização em instalações públicas, nomeadamente equipamentos desportivos.

Monitorização dos sistemas solares térmicos instalados em equipamentos municipais

A AMEAL efetuará o levantamento e avaliação dos sistemas de aquecimento solar térmico instalados em equipamentos Municipais.

Na sequência da análise efetuada, a AMEAL apoiará a Câmara Municipal de Loures na correção de eventuais problemas identificados, de forma a melhorar o desempenho dos equipamentos instalados.

Apoio na integração de sistemas fotovoltaicos em equipamentos municipais

No âmbito da implementação do SCE em edifícios e equipamentos municipais, a AMEAL realizará estudos de viabilidade para a instalação de sistemas de miniprodução em edifícios em processo de certificação energética, nomeadamente escolas.

� Acompanhamento de projetos de aproveitamento da energia eólica instalados no município de Loures

A AMEAL acompanhará os projetos já instalados no Concelho de Loures, nomeadamente através da monitorização dos contratos.

� Aproveitamento da biomassa

Análise de potencial produtivo de biomassa agroflorestal

A AMEAL irá elaborar, em colaboração com outras entidades, um trabalho de caracterização do potencial produtivo de biomassa agroflorestal do Concelho de Loures.

Identificação de oportunidades de aproveitamento de biomassa

No âmbito dos trabalhos de auditoria dos edifícios e equipamentos municipais, e tendo em conta a preparação de candidaturas para obtenção de financiamento de intervenções ao nível da eficiência energética e produção local de energia, a AMEAL irá identificar situações

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Atividades a realizar

interessantes ao nível da substituição de caldeiras a gasóleo ou gás propano por caldeiras a biomassa.

� Análise de viabilidade do alargamento da rede de recolha de óleos alimentares usados

O Município de Loures possui uma rede de recolha de óleos alimentares usados, constituída por pontos de deposição localizados em áreas de acesso público. A AMEAL colaborará com os serviços técnicos responsáveis pela gestão da rede no sentido de analisar a viabilidade de alargamento da rede a outros locais de potencial interesse, nomeadamente edifícios escolares.

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Atividades a realizar

3.

� Plano de Mobilidade de Loures

A AMEAL irá colaborar com o município na elaboração do Plano de Mobilidade que, baseado na caracterização global da mobilidade concelhia, terá como resultado final um conjunto de propostas de intervenção e planos de ação cuja implementação permitirá direcionar o sistema de mobilidade de Loures para uma resposta mais eficaz às necessidades da comunidade, tendo em conta as dinâmicas e especificidades do território.

Este Plano, que numa primeira fase contempla a elaboração de um estudo de caracterização e diagnóstico, desenvolver-se-á especialmente em torno de soluções de transportes coletivos e de modos suaves de transporte, de forma a promover a mobilidade inclusiva e tendo em conta critérios de sustentabilidade energética, ambiental e económica.

� Acompanhamento do Plano “Loures Acessível”

No âmbito do desenvolvimento do plano “Loures Acessível”, por parte do município, a AMEAL procurará acompanhar a sua implementação e contribuir com a incorporação das dimensões energética e ambiental nas soluções a concretizar.

� Promoção de soluções alternativas de mobilidade e transportes no Concelho de Loures

Na sequência da participação do Município de Loures na Rede Nacional para a Mobilidade Elétrica (Programa para a Mobilidade Elétrica, MOBI-E), a AMEAL prestará apoio, sempre que solicitado, à unidade orgânica municipal responsável pela gestão da rede, no acompanhamento do plano e desenvolvimento de ações que se enquadrem no seu domínio de intervenção.

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Atividades a realizar

� Acompanhamento da implementação das medidas propostas no âmbito da adesão ao Pacto de Autarcas

Revisão e atualização do Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética de Loures (PASEL)

O Município de Loures aderiu ao Pacto de Autarcas em 2010, sendo o Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética um elemento integrante e essencial deste processo.

A revisão e atualização do plano, decorrente da monitorização periódica dos resultados da sua implementação, será efetuada pela AMEAL, com base na análise técnica do documento inicialmente elaborado e considerando os atuais objetivos do Município de Loures.

No âmbito deste trabalho, a AMEAL apoiará o município na identificação de questões a melhorar no atual PASEL, na validação das matrizes energética e de emissões de GEE, na identificação de novas medidas e estimativa do seu potencial de redução de emissões, recorrendo, para tal, à colaboração técnica e científica de peritos independentes com reconhecido mérito e experiência nesta área.

Monitorização da realização das medidas propostas no PASEL

A AMEAL assegurará a articulação entre a Câmara Municipal de Loures e o Secretariado do Pacto dos Autarcas e acompanhará a concretização das medidas de eficiência energética constantes do Plano de Ação para a Sustentabilidade Energética, prestando apoio técnico e orientação estratégica à sua execução e avaliando os benefícios de cada medida adotada no consumo de energia e nas emissões de GEE.

� Elaboração da Estratégia Local de Adaptação às Alterações Climáticas

Do ponto de vista energético e ambiental, a estratégia de desenvolvimento do Município de Loures assenta em dois pilares fundamentais: a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a adaptação da comunidade às novas condições do clima.

A adesão ao Pacto de Autarcas e a elaboração de um plano de intervenção para redução do consumo de energia e das emissões de GEE representam um passo importante na consolidação da estratégia municipal. Contudo, é primordial que no território de Loures se desenvolvam mecanismos de adaptação, de redução de riscos e fragilidades face aos impactos das alterações climáticas, pelo que a AMEAL colaborará com o Município de Loures na construção de uma Estratégia Local de Adaptação às Alterações Climáticas, nomeadamente no desenvolvimento das seguintes tarefas:

- Recolha e tratamento de informação e obtenção de conhecimento, com o objetivo de criar e desenvolver uma base científica e técnica que permita a definição de medidas a concretizar.

- Identificação de prioridades ao nível das medidas de adaptação.

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Atividades a realizar

- Divulgação, sensibilização e envolvimento de todos os agentes na aplicação da estratégia.

- Cooperação em matéria de mecanismos de adaptação às alterações climáticas e acompanhamento deste tema nos diversos centros de discussão internacionais.

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Atividades a realizar

� Integração das componentes EFICIÊNCIA ENERGÉTICA e ADAPTAÇÃO nos diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território

Sempre que solicitado, a AMEAL colaborará com as unidades orgânicas municipais responsáveis pela revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), gestão e ordenamento do território, nomeadamente no desenvolvimento das seguintes atividades:

- Acompanhamento e enriquecimento dos diferentes processos, segundo os objetivos e indicadores do quadro de referência da Avaliação Ambiental Estratégica;

- Desenvolvimento de conceitos orientadores a aplicar aos diferentes planos de ordenamento, de acordo com a Estratégia Local para as Alterações Climáticas e tendo em conta as especificidades do território.

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Atividades a realizar

O Quadro Comunitário de Apoio 2014-2020 dotou Portugal de um orçamento de 19,6 mil milhões de Euros no âmbito dos “Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020”, dispondo a Área Metropolitana de Lisboa (AML) de 838 milhões de Euros para o financiamento de projetos a desenvolver segundo três prioridades: “Crescimento Sustentável, Inclusivo e Inteligente”, “Emprego” e “Competitividade”.

Do montante total considerado para os “Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020”, 80% destinam-se a suportar projetos de desenvolvimento de economias verdes e de baixo carbono, definindo-se as seguintes áreas estratégicas para aplicação dos Fundos na AML: “Competitividade e inovação”, “Eficiência energética e transição para sociedade de baixo carbono” e “Capital humano e coesão social”.

Sendo uma entidade que visa o desenvolvimento sustentável da comunidade onde se insere, a AMEAL atuará na construção de parcerias, articulação e integração de projetos e captação de apoios à sua concretização.

Por outro lado, e tendo em conta o papel crucial da AMEAL enquanto promotora da alteração de comportamentos e hábitos de utilização dos recursos, pretende-se envolver os diversos agentes locais de modo a criar uma cultura energética verdadeiramente eficiente. Sendo a mudança de comportamentos uma área de atuação difícil, com resultados nem sempre percetíveis no imediato mas que perduram no tempo e se multiplicam na comunidade, a comunicação, informação e educação revestem-se de especial importância no plano de atividades da AMEAL, que trabalhará no sentido de capacitar cada cidadão, enquanto produtor ou utilizador da energia, para escolhas e decisões mais conscientes.

� Recolha, sistematização de informação e realização de ações de divulgação e esclarecimento sobre programas e linhas de apoio a projetos e investimentos

Tendo em conta a estratégia de desenvolvimento de uma economia verde e de baixo carbono na sua área de intervenção, e considerando os seus domínios de atuação, a AMEAL colaborará com os seus associados na conceção, desenvolvimento de ideias, criação de parcerias e preparação de dossiês de candidatura a programas de apoio, no âmbito dos Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020.

� Apoio na elaboração de dossiês de candidatura

Tendo em conta a estratégia de desenvolvimento de uma economia verde e de baixo carbono na sua área de intervenção, e considerando os seus domínios de atuação, a AMEAL colaborará com os seus associados na conceção, desenvolvimento de ideias, criação de

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Atividades a realizar

parcerias e preparação de dossiês de candidatura a programas de apoio, no âmbito dos Fundos Estruturais e de Investimento 2014-2020. Quando necessário, esta atividade poderá ser articulada com unidades técnicas da Câmara Municipal de Loures.

� Formação nas áreas do ambiente e da energia

Preparação de ações de formação para públicos específicos

No período 2014-2015 proceder-se-á ao levantamento de necessidades de formação nas áreas do ambiente e da energia e à preparação de ações dirigidas a públicos específicos, nomeadamente técnicos municipais, empresas e outras entidades locais, associadas, ou não, da AMEAL.

As ações poderão ser certificadas e desenvolvidas em parceria com outras entidades, no âmbito de projetos ou protocolos.

Formação e qualificação dos técnicos da AMEAL

A AMEAL procurará formar e manter uma equipa técnica motivada e competente nas suas áreas de intervenção, criando um conjunto diversificado de valências que lhe permitam responder com eficácia às solicitações dos seus associados e demais entidades da região.

� Sensibilização, divulgação e formação da comunidade educativa

Desenvolvimento de ferramentas de apoio e projetos específicos

A AMEAL criará ferramentas de apoio a atividades no âmbito do desenvolvimento de projetos específicos dirigidos à comunidade educativa. Serão abrangidos todos os setores da comunidade (alunos, professores e pessoal não docente) e diversos domínios da sustentabilidade, nomeadamente a eficiência energética, as fontes de energia renováveis, a pegada ecológica, a mobilidade e transportes sustentáveis, entre outros.

Sempre que oportuno, os projetos serão levados a cabo no âmbito de programas específicos e/ou em parceria com outras entidades, das quais se destacam a Câmara Municipal de Loures e a ADENE, entre outras.

Formação de professores

Tendo por objetivo a otimização das ações de sensibilização da comunidade escolar, a AMEAL irá desenvolver um conjunto de ações de formação orientada para os professores, nas quais serão abordadas as áreas da utilização racional de energia e mobilidade sustentável, entre outras.

Criação de recursos educativos e de ferramentas pedagógicas

No período 2014-2015 serão idealizados e criados recursos pedagógicos e educativos nas áreas da sustentabilidade energética e ambiental, dirigidos aos diversos públicos-alvo, de modo a poderem ser divulgados de forma itinerante junto das mais diversas instituições e eventos.

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Atividades a realizar

� Comunicação e informação

Preparação e realização de atividades promocionais

Dada a importância que tem, na fase inicial de funcionamento da AMEAL, a divulgação das atividades e a consciencialização coletiva da sua existência, serão realizadas, ao longo de 2014-2015, as seguintes ações promocionais:

- Organização, durante o primeiro trimestre de 2015, do Seminário de Apresentação Pública e de Lançamento da AMEAL, através do qual serão divulgados alguns projetos desenvolvidos por agências municipais e regionais de energia e serão abordados temas de interesse para a região.

- Participação em eventos promocionais locais. - Divulgação das atividades da Agência junto de empresas, de atores na área da

energia e outras entidades. - Estabelecimento de contactos com os órgãos de informação da região e dos

associados para criação de espaços periódicos de informação (artigos temáticos em publicações periódicas, programas de rádio).

Instalação de um Centro de Informação “Europe Direct“

A AMEAL propõe-se instalar e gerir um centro de informação Europe Direct, que funcionará no âmbito da rede de centros dispersa por todo o país.

Esta rede de centros de informação, apoiada pela Comissão Europeia através da sua Representação em Portugal, tem como objetivos:

- Divulgar informação e promover o debate sobre legislação, políticas, programas e possibilidades de financiamento da União Europeia;

- Esclarecer os cidadãos e fomentar reações às instituições da União Europeia sob a forma de perguntas, opiniões e sugestões;

- Realizar e apoiar iniciativas e eventos locais no âmbito de temas e políticas europeias.

Criação de Sítio Web e divulgação através de redes sociais

Ao longo de 2014-2015 será criado o Sítio Web da AMEAL, através do qual serão divulgadas as atividades da agência, reforçando a comunicação com os diversos públicos.

A participação da AMEAL nas redes sociais ocorrerá numa perspetiva de divulgação da agência, dos seus objetivos e projetos em desenvolvimento.

Esclarecimento direto do público

A AMEAL, enquanto vetor de disseminação de boas práticas nas áreas do ambiente e da energia, deverá desenvolver capacidades que lhe permitam esclarecer os cidadãos, nomeadamente em questões de utilização racional de energia, certificação energética de edifícios, sistemas de conforto térmico, isolamento de edifícios ou comercialização de energia.

Numa primeira fase de funcionamento da agência, o atendimento dos cidadãos será realizado telefonicamente e via Internet, através do Site e contacto de correio eletrónico.

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Atividades a realizar

Organização e participação em campanhas de sensibilização

Dado o âmbito territorial de atuação da agência, as ações de disseminação a nível local em muito contribuem para a divulgação do seu trabalho junto da comunidade e de aproximação da população.

Neste sentido, a AMEAL organizará e, sempre que solicitada, apoiará os seus associados na realização de campanhas de sensibilização e ações de rua, nomeadamente no âmbito dos Dias da Energia, da Semana Europeia da Mobilidade, entre outros temas.

Demonstração de soluções baseadas em tecnologias inovadoras e combustíveis alternativos

A AMEAL, no âmbito da sua participação em associações e redes de desenvolvimento e promoção de boas práticas, irá fomentar, junto dos seus associados e demais setores da comunidade, a demonstração de soluções alternativas e inovadoras, nomeadamente ao nível de tecnologias e combustíveis, com possibilidade de replicação em projetos a desenvolver com os associados.

Organização e participação em eventos e conferências

Dada a importância da comunicação, troca de experiências e de informação com outras entidades, a AMEAL participará em eventos e iniciativas sobre temas específicos.

O contacto com entidades congéneres no âmbito de fóruns especializados e encontros técnicos possibilita a divulgação do trabalho da agência, a criação de parcerias e angariação de projetos, contribuindo para o crescimento da AMEAL.

No âmbito das áreas temáticas de intervenção, a agência deverá organizar eventos que promovam a divulgação, promoção de boas práticas e sensibilização de diversos grupos-alvo.

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Atividades a realizar

A criação de parcerias com outras entidades, nomeadamente agências nacionais e europeias, redes e associações, permitirão à AMEAL adquirir conhecimentos, ideias e experiência, crescer a nível técnico e participar em novos projetos, contribuindo para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade e beneficiando os seus associados.

� Criação de protocolos de colaboração

A AMEAL procurará estabelecer laços com diversas entidades locais, regionais, nacionais e internacionais, através da criação de protocolos de colaboração, nomeadamente com a Agência Nacional de Energia, ADENE, e outras agências nacionais.

� Participação em associações e redes nacionais e internacionais

Com o objetivo de alargar a sua rede de conhecimentos, aumentar as suas competências internas e obter apoio técnico e financeiro para os projetos a desenvolver, a AMEAL deverá associar-se a entidades de âmbito nacional e europeu, com intervenção nas áreas da utilização de fontes de energia renováveis, mobilidade e transportes sustentáveis, definição de políticas e estratégias ao nível da eficiência energética.

De entre as associações e redes com interesse para a AMEAL e seus associados, a RNAE, Rede Nacional de Agências de Energia, surge como a primeira entidade com que a agência deverá estabelecer contacto.

Tendo em conta a participação do Município de Loures em redes e associações nacionais e internacionais, decorrente de compromissos assumidos nos domínios das alterações climáticas, da promoção de fontes de energia renováveis e da eficiência energética, como sejam o Pacto de Autarcas e a Rede Nacional para a Mobilidade Elétrica, a AMEAL, dadas a suas áreas de intervenção, participará em reuniões e prestará informação técnica, sempre que para tal for solicitada e em articulação com as respetivas unidades técnicas da CML.

O ICLEI (associação mundial de governos locais) e a Energy Cities (associação europeia de autoridades locais) têm desenvolvido um conjunto de iniciativas e projetos importantes no domínio da energia, sendo voz ativa dos municípios na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas. São duas entidades com interesse para associação por parte do Município de Loures, que permitirão alargar o seu horizonte de parcerias e fontes de financiamento de projetos, devendo a AMEAL atuar como ligação entre o Município e estas associações.

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Atividades a realizar

� Cooperação no âmbito do Cluster do Ambiente

Seguindo uma estratégia de fomento e apoio à investigação, inovação e desenvolvimento no domínio do ambiente, o Município de Loures tem vindo a trabalhar no sentido de estimular empresas, fornecedores especializados, prestadores de serviços, centros de pesquisa, universidades e instituições associadas, a trabalhar em conjunto no “Cluster do Ambiente”, no âmbito do qual se pretende reunir uma massa crítica de competências e talento, reforçando e promovendo a interação e a cooperação neste domínio, contribuindo para o aumento da competitividade da região.

A AMEAL prestará o apoio necessário à criação e desenvolvimento do Cluster do Ambiente, realizando um conjunto diversificado de atividades, das quais se destacam a identificação de potenciais parceiros, informação sobre fontes de financiamento, colaboração na organização de eventos, disponibilização de informação especializada e criação de contactos, atuando como plataforma de diálogo entre as partes interessadas e promovendo interfaces para outros setores.

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Atividades a realizar

� Identificação de programas de apoio e elaboração de candidaturas

A AMEAL estará atenta e procurará todas as iniciativas e programas de apoio com potencial interesse para o desenvolvimento das atividades dos seus associados, identificando as medidas mais adequadas, tendo em conta os objetivos dos projetos.

Neste contexto, a AMEAL apoiará o desenvolvimento de candidaturas a linhas de financiamento com interesse para a atividade dos seus associados, articulando esta atividade, quando necessário, com unidades técnicas da Câmara Municipal de Loures.

� Formas de financiamento da AMEAL

A AMEAL é uma associação privada sem fins lucrativos, que pretende contribuir para a criação de uma comunidade mais eficiente em termos energéticos, de utilização dos recursos naturais e de emissão de Gases com Efeito de Estufa.

Esta agência é constituída por um conjunto de associados que, seguindo objetivos comuns, contribuem para o desenvolvimento de uma economia verde e de baixo carbono ao participarem ativamente na construção de uma agência competente e com capacidade de intervenção na região onde se insere.

Neste sentido, a AMEAL procurará ativamente garantir o seu funcionamento saudável e sustentável, através das seguintes linhas de atuação:

- Criação de um corpo de associados com interesse no trabalho e competências da agência e ativo na requisição dos seus serviços;

- Desenvolvimento de projetos financiados por programas nacionais e europeus; - Prestação de serviços; - Idealização e conceção de projetos geradores de rendimento.

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Compromisso

Compromisso

A AMEAL pretende ser uma agência dinâmica, um espaço aberto de aconselhamento, divulgação e intercâmbio de conhecimentos e experiências, desenvolvendo um trabalho útil e em consonância com as sugestões e solicitações de todos os seus associados, em benefício da comunidade onde se insere.

A agência procurará o financiamento dos seus projetos, seja através do desenvolvimento de atividades geradoras de rendimento, seja mediante a participação em programas de apoio, nacionais ou europeus, minorando encargos para os seus associados.

A todos os que acreditam neste projeto, agradecemos o voto de confiança e pedimos que exijam sempre mais do trabalho desenvolvido pela AMEAL!

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Contacto

Contacto AMEAL – Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures

Rua do Funchal, Oficinas Municipais, 2670-3645 Loures N.º de tel. +351 211 151 190

Fax +351 211 151 717

[Web site]

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Plano de Comunicação

2014-2015

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Comunicar

A AMEAL tem como missão a alteração de comportamentos relativamente à utilização de recursos,

nomeadamente no âmbito da produção e consumo de energia.

Aconselhar e apoiar tecnicamente os diversos setores da comunidade, divulgar e promover as boas

práticas energéticas e ambientais são parte das suas funções, pelo que a existência da AMEAL só faz

sentido se for estabelecida uma forte ligação ao meio que a rodeia, quer a nível das empresas e das

famílias, quer junto da autarquia e das associações locais, assumindo a comunicação um papel

fundamental nas atividades a realizar pela agência.

Estratégia

A estratégia de comunicação da AMEAL considera cinco vetores fundamentais:

Comunicação com os associados, não apenas partilhando temas de interesse e informação

sobre as atividades da agência, mas também auscultando e criando oportunidades para

transmissão de opiniões, dúvidas e sugestões, num processo de comunicação interativo.

Comunicação com as escolas, promovendo a discussão e disseminação de informação de cariz

energético e ambiental junto dos mais jovens (os decisores de amanhã) procurando que, por

este meio, a informação chegue ao seio da família, potenciando o efeito multiplicador dos mais

novos relativamente à mensagem de boas práticas energéticas e ambientais;

Comunicação direta com a população, as empresas, entidades públicas e associações,

procurando estabelecer canais de comunicação que permitam a divulgação de esclarecimentos

/ informação acerca das questões energéticas e ambientais que poderão, de alguma forma,

condicionar / intensificar a sua atividade;

Estabelecimento de canais privilegiados com a comunicação social, de forma a manter

permanentemente informada a sociedade em geral e, por outro lado, reforçar o apelo

constante à utilização eficiente da energia;

Comunicação orientada a determinados nichos de mercado e de conhecimento sobre

projetos específicos levados a cabo pela AMEAL.

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Atividades

Sessão de apresentação

A sessão de apresentação da AMEAL, que terá o formato de Seminário, visa dar a conhecer a agência e

os seus objetivos, bem como a realidade das agências de energia em Portugal e na Europa, através da

apresentação de casos de sucesso.

Centro de Informação “Europe Direct“

A AMEAL propõe-se instalar e gerir um centro de informação Europe Direct, que funcionará no âmbito

da rede de centros dispersos por todo o país.

Esta rede de centros de informação, apoiada pela Comissão Europeia através da sua representação em

Portugal, tem como objetivos:

- Divulgar informação e promover o debate sobre legislação, políticas, programas e possibilidades de

financiamento da União Europeia;

- Esclarecer os cidadãos e fomentar reações às instituições da União Europeia sob a forma de

perguntas, opiniões e sugestões;

- Realizar e apoiar iniciativas e eventos locais no âmbito de temas e políticas europeias.

Atendimento ao público

A AMEAL, enquanto agente de disseminação de boas práticas nas áreas do ambiente e da energia,

deverá desenvolver capacidades que lhe permitam esclarecer os cidadãos, nomeadamente em

questões de utilização racional de energia, certificação energética de edifícios, sistemas de conforto

térmico, isolamento de edifícios ou comercialização de energia.

Numa primeira fase de funcionamento da agência, o atendimento dos cidadãos será realizado

telefonicamente e via Internet, através do Site e contacto de correio eletrónico.

Campanhas de sensibilização

Dado o âmbito territorial de atuação da agência, as ações de disseminação a nível local em muito

contribuem para a divulgação do seu trabalho junto da comunidade e de aproximação da população.

Neste sentido, a AMEAL organizará e, sempre que solicitada, apoiará os seus associados na realização

de campanhas de sensibilização e ações de rua, nomeadamente no âmbito dos Dias da Energia, da

Semana Europeia da Mobilidade, entre outros temas.

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Ações de demonstração

A AMEAL, no âmbito da sua participação em associações e redes de desenvolvimento e promoção de

boas práticas, irá fomentar, junto dos seus associados e demais setores da comunidade, a

demonstração de soluções alternativas e inovadoras, nomeadamente ao nível de tecnologias e

combustíveis, com possibilidade de replicação em projetos a desenvolver com os associados.

Eventos e conferências

Dada a importância da comunicação, troca de experiências e de informação com outras entidades, a

AMEAL participará em eventos e iniciativas sobre temas específicos.

O contacto com entidades congéneres no âmbito de fóruns especializados e encontros técnicos

possibilita a divulgação do trabalho da agência, a criação de parcerias e angariação de projetos,

contribuindo para o crescimento da AMEAL.

No âmbito das áreas temáticas de intervenção, a agência deverá organizar eventos que promovam a

divulgação, promoção de boas práticas e sensibilização de diversos grupos-alvo.

Meios

Muppies

Estes elementos promocionais são constituídos por uma estrutura de suporte e telas impressas que

podem ser intercambiadas, representando um investimento inicial que poderá ser diluído ao longo de

utilizações nos mais diversos eventos e múltiplas aplicações.

Os muppies poderão ser utilizados em eventos em que a AMEAL participa / organiza, servindo como

painel informativo, promocional, ou simplesmente decorativo.

Brochura de apresentação

Será criada uma brochura de apresentação institucional da qual constarão os objetivos da agência e

que visa, numa primeira fase, divulgar a AMEAL junto das empresas, entidades públicas, associações e

comunicação social, abrangendo setores importantes para a criação do seu corpo de associados.

Desdobráveis

Sempre que se justifique, serão criados e produzidos desdobráveis através dos quais a AMEAL irá

comunicar temas específicos e assuntos de interesse aos diversos setores da comunidade.

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Tendo em conta o público-alvo, os temas tratados e o objetivo de cada campanha, serão definidos os

locais de distribuição, que poderão ser específicos ou de acesso geral, como sejam serviços municipais

com atendimento público.

Web Site

Esta ferramenta será desenvolvida em duas fases. A primeira fase destina-se aos sócios da AMEAL e

comunicação social, sendo disponibilizadas, periodicamente, informações específicas para cada um

destes públicos. Paralelamente, o Site irá conter informação de caráter geral de interesse para as

empresas, associações e entidades públicas.

A partir deste Site será emitida uma Newsletter, que pretende manter permanentemente informados

os associados acerca das atividades da agência, bem como das novidades legislativas sobre energia e

ambiente, e informar a comunicação social das atividades da AMEAL.

O Site terá também uma área reservada aos sócios, tendo por objetivo principal o esclarecimento de

dúvidas acerca de temáticas específicas ao nível da energia e do ambiente, bem como divulgação de

projetos específicos.

Numa segunda fase, este Site irá conter ferramentas vocacionadas para a comunidade escolar e a

população em geral.

Espaço na Comunicação social

Serão reservados espaços para participação em programas de rádio e publicação periódica de artigos

relacionados com a energia e o ambiente.

Divulgação pontual através da imprensa

Estas ações serão desenvolvidas sempre que seja necessária a divulgação de atividades específicas,

junto de públicos-alvo definidos e no âmbito da realização de projetos e campanhas.

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Cronograma de comunicação para 2015

Atividades/meios Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Apresentação da AMEAL

Centro de Informação “Europe Direct“

Atendimento ao público

Campanhas de sensibilização

Ações de demonstração

Eventos e conferências

Muppies

Brochura

Desdobráveis

Web Site

Espaço na Comunicação social

Divulgação pontual através da imprensa

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Proposta de Associados

• Prioritários

CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES http://www.cm-loures.pt/

SMAS LOURES http://www.smas-loures.pt/

VALORSUL http://www.valorsul.pt/pt

SIMTEJO

http://www.simtejo.pt/artigo.aspx?lang=pt&id_object=548&caso=MENU_OFF

EDP DISTRIBUIÇÃO www.edpdistribuicao.pt/

GALP ENERGIA http://www.galpenergia.com/PT/Paginas/Home.aspx

BARRAQUEIRO

http://www.barraqueirotransportes.pt/btransportes/ambiente.asp

RODOVIÁRIA DE LISBOA www.rodoviariadelisboa.pt/

HOVIONE http://www.hovione.pt/ambiente/ambiente.asp

EGEO/IPODEC http://www.egeo.pt

RENASCIMENTO http://www.renascimento.pt/pt/?det=9217&id=2244&mid=211

MARL http://www.marl.pt/

MARTIFER http://www.martifer.pt/pt/

IKEA http://www.ikea.com/pt/pt/store/loures

SONAE SIERRA http://www.sonaesierra.com/pt-PT.aspx

CENTRO COMERCIAL DE LOURES http://www.cccloures.com/Lojas-

ParaOLar.html

LOURESHOPPING www.loureshopping.pt/

JERONIMO MARTINS http://www.jeronimomartins.pt/

ADENE http://www.adene.pt/

INTELI – Inteligência em Inovação, Centro de Inovação -

http://www.inteli.pt/cms/view/id/76

AGÊNCIA PORTUGUESA DO AMBIENTE (APA) - http://www.apambiente.pt/

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• Entidades Institucionais

LiderA - http://www.lidera.info/

ICNF - www.icnf.pt/

LNEG http://www.lneg.pt/

DGGE - http://www.dgeg.pt/

LNEC http://www.lnec.pt/

APISOLAR http://www.apisolar.pt/

ISQ http://www.isq.pt

ORDEM DOS ENGENHEIROS http://www.ordemengenheiros.pt/pt/

ORDEM DOS ARQUITETOS http://arquitectos.pt/

APEV http://www.apev.org.pt/

• Instituições de ensino

INSTITUTO DE GEOGRAFIA E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

http://www.igot.ulisboa.pt/portal/page?_pageid=407,1&_dad=portal&_schema=

PORTAL

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO http://www.tecnico.ulisboa.pt/

INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA http://www.isel.pt/

INSTITUTO SUPERIOR DE AGRONOMIA http://www.isa.utl.pt/home/

UNIVERSIDADE DE LISBOA – FACULDADE DE CIENCIAS

http://degge.fc.ul.pt/

UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA http://www.unl.pt/

• Instituições que apoiam questões ambientais

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS https://www.cgd.pt

CAIXA AGRÍCOLA http://www.creditoagricola.pt/CAI

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MONTEPIO https://www.montepio.pt/SitePublico/pt_PT/particulares.page

BCSD PORTUGAL http://www.bcsdportugal.org/

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ENGENHARIA DO AMBIENTE

http://www.apea.pt/scid/webapea/default.asp

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE TECNOLOGIAS

AMBIENTAIS http://www.apemeta.pt/edicoes/apemeta/default.asp?rev=30

• Outras

Construção Civil e Obras Públicas

MSF http://www.msf.pt/msf_PT/home.aspx

MOTA ENGIL http://www.mota-engil.pt/Default.aspx?Language=1

MAPEI http://www.mapei.com/PT-PT/document.asp?IDCartella=185

XELA GROUP http://www.xella.pt/pt/content/756.php

Tecnologias de Informação

CISCO PORTUGAL http://www.cisco.com/web/PT/products/psbs.html

Resíduos

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS OPERADORES DE GESTÃO DE

RESIDUOS E RECICLADORES (APOGER) http://www.apoger.com/

SOCORSUL http://www.asocorsul.pt/

AMB3E http://www.amb3e.pt/

ECODEPUR http://www.ecodepur.pt/84/aproveitamento-de-aguas-

pluviaisecodepurr-

aquapluvia

VALORPNEU http://www.valorpneu.pt/

Iluminação

SCHNEIDER ELECTRIC http://www.schneiderelectric.

com/site/home/index.cfm/pt/

SCHREDER http://www.schreder.com/pts-pt/Pages/default.aspx

WATTGUARD PORTUGAL, S.A. http://www.wattguard.pt

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PHILIPS http://www.philips.pt/about/company/local/index.page

PLORAN http://www.ploran.com/produtos.html

LIGHT CREATION http://www.lightcreationiberia.com/

OSRAM http://www.osram.pt/osram_pt/

Energias Renováveis

SOTECNISOL http://www.sotecnisol.pt/energia/

ECOPOWER http://www.ecopower.pt/

VELUX http://www.velux.pt/particulares/vivencia_sustentavel

WS_ENERGIA http://www.ws-energia.com/np4PT/home.html

VIMASOL http://www.vimasol.pt/

PLURIENERGI http://www.plurienergia.pt/

ABB http://www.abb.pt/

ENERGIE http://www.energie.pt/

ENAT http://www.enat.pt/

VULCANO/ BOSCH http://www.vulcano.pt/

JUNKERS http://www.junkers.pt/consumer/ambiente/ambiente

SONNENKRFT http://www.sonnenkraft.pt/portugal/welcome.asp

GIACOMINI http://www.giacomini.pt/

Isolamento Térmico

MUNDIPERFIL http://www.mundiperfil.pt/v4/

ONDULINE http://www.onduline.com/pt/

ESFEROVITE http://www.esferovite.com/

DOW http://building.dow.com/europe/pt/index.htm

Equipamentos

FULKE http://www.fluke.com/fluke/ptpt/products/camaras-termograficas.htm

Outras

COOPERATIVA AGRÍCOLA DE LOURES

SEBOL

FAPAJAL http://fapajal.pt/index.php/pt/

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UNISELF http://www.uniself.pt/

MONTIQUEIJO http://www.montiqueijo.pt/

QUEIJARIA TETÉ http://www.tete.pt/

SIDUL http://www.sidul.pt/

COPAM http://www.copam.pt/

UNILEVER http://www.unilever-jm.com/

SAINT GOBAIN http://pt.saint-gobain-glass.com/

TRANSITÁRIOS LUIS SIMÕES http://www.luis-simoes.pt/

FLOREST - Associação Dos Produtores Agrícolas e Florestais da Estremadura

http://www.florest.pt/

COBA http://www.coba.pt/qualidade_ambiente.asp

SIEMENS

https://www.swe.siemens.com/portugal/web_nwa/pt/PortalInternet/QuemSomos

/negocios/Industry/IA_DT/ambiente/Pages/default2.aspx

EFACEC

http://www.efacec.pt/presentationLayer/efacec_home_00.aspx?idioma=1

DYRUP http://www.dyrup.pt/DIY.aspx

ROBBIALAC/VIERO http://www.viero.com.pt/page/2/

REN http://www.ren.pt/

EDESA http://www.endesa.pt/PT/iframe.asp

IBERDROLA

http://www.iberdrola.pt/02sicb/corporativa/iberdrola?IDPAG=PTWCOHOME

REPSOL http://www.repsol.com/pt_pt/

BP

http://www.bp.com/genericsection.do?categoryId=4003740&contentId=58152

MITSUBICHI ELECTRIC http://www.mitsubishielectric.eu/pt/site/ambiente.php

DAKIN http://www.daikin.pt/

ACQUA BUSINESS http://www.acquabusiness.pt/telh_verdes.html

ALL AQUA- http://www.all-aqua.pt/

ECOAGUA http://www.ecoagua.pt/

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ANÁLISE DE VIABILIDADE

CRIAÇÃO DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE

ENERGIA E AMBIENTE DE LOURES

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Índice

1. Justificação do Projeto…………………………………………………..2 1.1. Enquadramento……………………………………………………..2 1.2. Caracterização do Concelho de Loures…………………………….3

1.2.1. Localização e dados sócio-económicos……………………..3 1.2.2. Transportes, mobilidade e acessibilidades…………………..4 1.2.3. Energia e emissão de gases com efeito de estufa……………4

1.3. Criação de uma agência de energia e ambiente…………………….5 1.3.1. Objetivos……………………………………………………5 1.3.2. Atividades a desenvolver……………………………………6 1.3.3. Impacto do projeto…………………………………………..8

2. Dimensionamento dos recursos…………………………………………9 2.1. Equipa técnica……………………………………………………....9 2.2. Equipamento e instalações………………………………………….9

3. Previsão de resultados………………………………………………….11 3.1. Proveitos operacionais…………………………………………….11 3.2. Custos de capital…………………………………………………..12 3.3. Custos operacionais……………………………………………….13

3.3.1. Custos com pessoal………………………………………...14 3.3.2. Custos com subcontratação e aquisição de serviços……….15 3.3.3. Custos operacionais totais………………………………….16

3.4. Demonstração de resultados e balanço previsional……………….16 3.5. Estimativa de fluxo de caixa……………………………………....18

4. Financiamento Europeu………………………………………………..19 5. Análise económica e conclusões……………………………………….20

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1. JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 ENQUADRAMENTO

A intensidade energética, definida como a quantidade de energia necessária para

produzir uma unidade de riqueza, é um indicador frequentemente utilizado para avaliar

e comparar a eficiência da utilização da energia.

De entre os países que integram a União Europeia, Portugal é um dos que apresenta

maior intensidade energética, não se observando uma tendência clara para a diminuição

do valor deste indicador. Este facto é preocupante, dado que a intensidade energética se

relaciona de forma inversa com a competitividade da economia. A preocupação agrava-

se com a constatação de que Portugal, não sendo um país produtor de petróleo, gás

natural ou carvão, importa grande parte da energia que consome, representando os

combustíveis fósseis cerca de 80% do consumo total de energia primária consumida no

país.

Como forma de combater a dependência energética do exterior e garantir a segurança do

abastecimento, tem vindo a ser estimulada a concorrência no setor da energia,

incentivado o recurso às energias renováveis e fomentada a eficiência energética nos

vários setores da economia. O consumo de combustíveis fósseis levanta também

preocupações ambientais, existindo um consenso alargado, a nível internacional, de que

os gases com efeito de estufa (GEE) libertados pela queima de combustíveis fósseis

contribuem para as alterações climáticas, um problema socioeconómico e ambiental à

escala global.

No contexto dos compromissos nacionais assumidos no âmbito da Convenção Quadro

das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, transposição de importantes diretivas

e desenvolvimento de instrumentos de política das alterações climáticas, como sejam o

Roteiro Nacional de Baixo Carbono 2020 (RNBC 2020), os respetivos planos setoriais e

o Programa Nacional para as Alterações Climáticas para o período de 2013 a 2020

(PNAC 2020), as autoridades locais desempenham um papel fundamental na

concretização das políticas e estratégias de utilização racional de energia e de mitigação

das alterações climáticas.

Sendo a administração mais próxima dos cidadãos, as autoridades locais estão

idealmente posicionadas para entender as preocupações e enfrentar os desafios de uma

forma abrangente, facilitando a conciliação entre o interesse público e privado e integrar

a energia sustentável nas metas de desenvolvimento do território.

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Neste contexto, as agências de energia são uma ambiciosa iniciativa dos municípios,

proporcionando liderança na implementação de políticas locais de energia sustentável e

de mitigação das alterações climáticas. O seu papel tem vindo a ser reforçado na

sequência da criação do Pacto de Autarcas, um projeto Europeu que reune cada vez

mais autoridades locais por toda a União Europeia, assumindo o compromisso formal e

voluntário de reduzir as emissões de CO2 no seu território através da implementação de

Planos de Ação.

1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE LOURES

1.2.1 LOCALIZAÇÃO E DADOS SÓCIO-ECONÓMICOS

O Concelho de Loures localiza-se na região de Lisboa e Vale do Tejo (RLVT), está

integrado na Grande Área Metropolitana de Lisboa (GAM) e tem como concelhos

limítrofes Lisboa, Vila Franca de Xira, Arruda dos Vinhos, Mafra, Sintra e Odivelas.

Constitui um dos principais eixos do desenvolvimento económico e social da Área

Metropolitana de Lisboa, sendo atualmente composto por 10 freguesias que abrangem

uma área de cerca de 170 Km2, contando com aproximadamente 205 000 habitantes.

Loures está numa situação privilegiada em termos de acesso ao mais importante

mercado do país, permitindo à grande maioria das empresas sedeadas no concelho o

escoamento dos seus produtos.

No Concelho de Loures, os setores secundário e terciário dominam a atividade

económica, com um peso significativo para este último, apresentando o setor primário

alguma importância na região, sobretudo nos produtos hortícolas e vitivinícolas.

Relativamente a outros concelhos da AML, o município de Loures apresenta três

potencialidades ao nível sócio económico:

− Predisposição para a produção e abastecimento de produtos hortícolas e

vitivinícolas;

− Importância do potencial “Recursos Humanos”;

− Afirmação e crescimento das atividades terciárias e o peso da indústria

transformadora na estrutura económica do concelho.

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1.2.2 TRANSPORTES, MOBILIDADE E ACESSIBILIDADES

Loures insere-se numa região que acolhe uma parte importante dos sistemas de

transportes rodoviários, ferroviários, marítimos e aéreos que ligam esta área a outras do

país, da União Europeia e a outros países do mundo.

Contudo, o sistema de transportes coletivos apresenta algumas deficiências em termos

da rede metropolitana, nomeadamente no que se refere às ligações entre Loures e Lisboa

e às ligações transversais do concelho, com escassas ligações entre a zona oriental e a

zona ocidental.

No que se refere aos acessos rodoviários, Loures apresenta uma excelente ligação a

Lisboa e posicionamento privilegiado em relação aos grandes eixos viários (CREL,

CRIL, Eixo Norte-Sul; Aeroporto de Lisboa, A1 – Auto Estrada Lisboa-Porto, A8 –

Auto Estrada Lisboa-Leiria, A10 – Auto Estrada Bucelas-Carregado), sendo um

concelho de fácil acesso em termos regionais e nacionais e dotado de boa acessibilidade

viária a Lisboa e às principais infra estruturas de transportes (aeroportuária, ferroviária e

portuária).

No entanto, a capacidade de resposta da rede viária intra concelhia é escassa,

especificamente junto às zonas de maior pressão urbanística.

1.2.3 ENERGIA E EMISSÃO DE GASES COM EFEITO DE ESTUFA

Todas as atividades pressupõem o consumo de energia que origina, consequentemente,

a emissão de gases com efeito de estufa, destacando-se o CO2 pela relação direta com as

ações antropogénicas.

No âmbito da adesão do Município de Loures ao Pacto de Autarcas, foi elaborado o

diagnóstico energético dos diversos setores da comunidade, daí resultando a matriz

energética, um estudo em que o consumo e a produção de energia são desagregados por

setor da economia a nível concelhio, a par com a avaliação do potencial energético

endógeno local.

O inventário de emissões de CO2 de referência para o Concelho e a matriz energética

são dois instrumentos que permitem identificar oportunidades e áreas prioritárias de

atuação para atingir os objetivos de aumento da eficiência energética e redução das

emissões de CO2.

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De acordo com o levantamento realizado, o Concelho de Loures apresentava, para o ano

de referência 2008, um consumo energético de 2.640.468 MWh, dos quais 1.289.269

MWh correspondem ao consumo de gasóleo, 851.324 MWh ao consumo de eletricidade

e 375.027 MWh a gasolina.

O setor dos transportes apresenta o consumo mais elevado (1.665.073,8 MWh) e, dentro

deste, destaca-se o transporte privado e comercial (1.648.418 MWh).

No setor dos edifícios, equipamentos/instalações e indústrias, que regista um consumo

global, para o mesmo ano, de 975.394 MWh, destacam-se os edifícios e equipamentos

(não-municipais) terciários (337.033 MWh), seguido das indústrias (305.401 MWh) e

dos edifícios residenciais (268.726 MWh).

Os consumos identificados resultam na emissão de 834.899 toneladas de CO2, para a

qual contribuem os diversos setores consumidores de energia, na proporção direta dos

consumos efetuados.

Tendo em conta o compromisso assumido na sequência da adesão ao Pacto de Autarcas,

o Município de Loures deve implementar ações e desenvolver projetos no sentido de

atingir uma redução mínima e obrigatória de 166.979,75 toneladas de CO2 até 2020.

Cabe ainda referir que, no Concelho de Loures, é produzida energia a partir de fontes

endógenas e renováveis. Em 2008 produziu-se, localmente, 64.960 MWh de energia

elétrica, para a qual contribuíram os setores eólico (58.000 MWh), fotovoltaico (4.260

MWh) e de produção combinada de calor e eletricidade (2.700 MWh).

1.3 CRIAÇÃO DE UMA AGÊNCIA DE ENERGIA E AMBIENTE

1.3.1 OBJETIVOS

O Município de Loures reconhece a importância da gestão da energia a nível local,

particularmente devido às implicações nas seguintes áreas:

- Utilização eficiente de recursos financeiros da autarquia, empresas, associações

e cidadãos;

- Salvaguarda do ambiente e da qualidade de vida e promoção da inovação –

condições essenciais para a fixação de residentes e desenvolvimento de

atividades económicas;

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- Oportunidade de desenvolvimento empresarial e criação de emprego, a nível

local, associado à eficiência energética e utilização de fontes de energia

renováveis.

Assumindo a liderança na concretização de políticas de sustentabilidade nas suas

dimensões económica, ambiental e social, o Município de Loures pretende fomentar a

criação e o desenvolvimento de uma Agência Municipal de Energia e Ambiente com

intervenção ao nível da prevenção e mitigação das alterações climáticas, da eficiência

energética e fontes de energia endógenas e renováveis.

O interesse estratégico desta agência impõe a criação de parcerias, como forma de

assegurar a sua eficácia, viabilidade e crescimento, pelo que será criada como

associação privada sem fins lucrativos, envolvendo na sua constituição e

funcionamento, para além da autarquia, diversos agentes da comunidade,

nomeadamente pessoas singulares e entidades com interesse e atuação nas áreas do

ambiente e da energia, agentes económicos e suas associações, organizações, empresas

públicas e privadas, universidades e centros de investigação, bem como personalidades

e instituições de reconhecido mérito técnico e científico.

Considerando os atuais cenários de consumo de energia e emissão de CO2, bem como

metas e compromissos assumidos, importa definir uma estratégia de intervenção para a

Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures (AMEAL) que tenha em conta os

seguintes objetivos:

− Contribuir para a criação e instalação de capacidades ao nível da eficiência

energética e da utilização de fontes de energia endógenas e renováveis;

− Promover a investigação tecnológica;

− Sensibilizar, educar e formar;

− Definir, concretizar e acompanhar a implementação de uma estratégia municipal

para as alterações climáticas;

− Desenvolver ferramentas e competências para a mudança de atitudes face à

utilização da energia e dos recursos naturais.

1.3.2 ATIVIDADES A DESENVOLVER

Tendo em conta os objetivos definidos, a AMEAL irá desenvolver, no seu primeiro ano

de funcionamento, um conjunto de atividades distribuídas por oito linhas de ação e que

se encontram detalhadamente desenvolvidas no Plano de Atividades anexo, destacando-

se as seguintes:

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1. Eficiência Energética

� Promoção da eficiência energética nos edifícios, equipamentos e serviços das

entidades associadas.

� Implementação do Sistema Nacional de Certificação Energética de Edifícios.

� Criação de Observatórios Energéticos.

2. Fontes de Energia Endógenas e Renováveis

Fomento e acompanhamento de projetos de aproveitamento de:

� Energia solar.

� Energia Eólica.

� Biomassa.

3. Mobilidade, acessibilidade e transportes sustentáveis

� Plano de Mobilidade de Loures.

� Acompanhamento do Plano “Loures Acessível”.

� Promoção de soluções alternativas de mobilidade e transportes.

4. Mitigação e adaptação às alterações climáticas

� Acompanhamento das medidas propostas no PAESL.

� Elaboração da Estratégia Local de Adaptação às Alterações Climáticas.

5. Energia e clima no planeamento urbano

� Integração das componentes EFICIÊNCIA ENERGÉTICA e ADAPTAÇÃO nos

diferentes Planos Municipais de Ordenamento do Território.

6. Sensibilização, informação, comunicação e educação

� Divulgação de programas e linhas de apoio a investimentos e projetos.

� Preparação de dossiês de candidatura.

� Formação nas áreas do ambiente e da energia.

� Sensibilização, divulgação e formação da comunidade educativa.

� Comunicação e informação.

7. Criação de parcerias e participação em redes nacionais e internacionais

� Criação de protocolos de colaboração.

� Participação em associações e redes.

� Cooperação no âmbito do Cluster do Ambiente.

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8. Desenvolvimento de projetos e formas de financiamento

� Identificação de programas de apoio e elaboração de candidaturas.

� Formas de financiamento da AMEAL.

1.3.3 IMPACTO DO PROJETO

Do ponto de vista energético e ambiental, o desenvolvimento do Município de Loures

assenta em dois pilares fundamentais: a redução das emissões de gases com efeito de

estufa e a adaptação da comunidade às novas condições do clima, pelo que a criação da

Agência Municipal de Energia e Ambiente de Loures representa um passo importante

na estratégia de adaptação, de redução de riscos e fragilidades do território de

intervenção.

O trabalho realizado pela agência permitirá concretizar, no Concelho de Loures, um

importante conjunto de medidas ao nível de eficiência energética, de mitigação das

alterações climáticas e de fomento da utilização racional dos recursos, nomeadamente

da produção de energia a partir de fontes endógenas e renováveis.

Tendo em conta a quantificação de metas consideradas no Plano de Ação para a Energia

Sustentável de Loures, a atuação da AMEL contribuirá para alcançar uma redução de

163.484 toneladas de CO2, decorrente do não consumo de 123.232 MWh de energia.

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2. DIMENSIONAMENTO DOS RECURSOS

2.1 EQUIPA TÉCNICA

De forma a cumprir os objetivos definidos e tendo em conta as características

geográficas, territoriais e sócio-económicas da área de intervenção, a AMEAL irá

desenvolver as suas atividades autonomamaente e, sempre que necessário, em parceria

com os seus associados e outras entidades com intervenção nos domínios da energia e

do ambiente.

Para o desenvolvimento das atividades da AMEAL, será criada uma equipa técnica

constituida por quatro pessoas, a trabalhar a tempo inteiro: um diretor, dois técnicos e

um administrativo.

Sempre que se justificar, para a realização de projetos específicos, poderá ser necessário

recorrer à subcontratação de serviços especializados e/ou integração de técnicos a tempo

parcial ou desenvolvimento de estágios profissionais.

2.2 EQUIPAMENTO E INSTALAÇÕES

A AMEAL irá desenvolver as suas atividades em instalações próprias, garantindo as

condições de bom funcionamento da equipa através do investimento na seguinte

tipologiao de equipamento:

− Mobiliário de escritório

� Cadeiras (9)

� Mesa de reuniões (1)

� Secretárias (4)

� Armários (5)

� Blocos (4)

� Candeeiros (3)

− Tecnologias de informação e outro equipamento eletrónico

� Computadores e respetivos apetrechos (um fixo e três portáteis)

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� Licenças de Software e antivirus

� Impressora multifunções (1)

� Domínio, alojamento e criação de conteúdo para o Site.

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3. PREVISÃO DE RESULTADOS

A elaboração e análise dos resultados previsionais da AMEAL baseou-se num período

de três anos, tendo em conta os seguintes pressupostos:

a) Fundo Social composto por Unidades de participação: valor unitário de 500,00 €

b) Quotas: valor mensal de 200,00 €

c) Número de associados nos primeiro, segundo e terceiro anos: 20, 25 e 29

d) O associados que aderirem nos primeiros seis meses após a data de constituição

formal da AMEAL ficam isentos de aquisição de unidades de participação

e) Constitui património da AMEAL o produto das entradas iniciais e de quotas

anuais que venham a ser suportadas pelos seus associados Fundadores e

Ordinários;

f) Constituem receitas da AMEAL o produto das entradas iniciais e de quotas

anuais, subsídios no âmbito de projetos, retribuições por pagamento de serviços,

subvenções e comparticipações e outras receitas legais.

3.1 PROVEITOS OPERACIONAIS

Os proveitos operacionais consideram o montante de aquisição de doze unidades de

participação no primeiro ano, cinco no segundo e nove no terceiro ano, quotizações,

retribuições por pagamento de serviços prestados e subsídios no âmbito do

desenvolvimento de projetos de co-financimento nacional e internacional.

Tabela 1 - Proveitos Operacionais

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Nº Associados 20 25 29

Capital-Fundo Social (Unidades de participação) 6.000,00 € 8.500,00 € 10.500,00 € Quotizações 48.000,00 € 60.000,00 € 69.600,00 € Prestações de serviços 68.000,00 € 66.000,00 € 66.000,00 € Subsídios/projetos financiados 39.000,00 € 42.000,00 € 50.000,00 €

Total Proveitos Operacionais 155.000,00 € 168.000,00 € 185.600,00 €

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Os montantes considerados na rúbrica Subsídios/projetos financiados resulta da

previsão de desenvolvimento de projetos co-financiados no âmbiro do novo Quadro

Comunitário de apoio 2014-2020, destacando-se, entre outros, os seguintes programas:

- Horizonte 2020;

- Life;

- Plano de Promoção da Eficiência no Consumo;

- Fundo Português de Carbono;

- Fundo de Eficiência Energética;

- Quadro Estratégico Comum.

Os programas de apoio consideram taxas de financiamento que podem variar entre os

50 e os 100%, tendo sido adotada uma taxa de 60% nos valores considerados no

presente estudo.

3.2 CUSTOS DE CAPITAL

Os custos de capital são aqueles que se encontram relacionados com a aquisição do

equipamento necessário para o desenvolvimento das atividades da AMEAL.

O investimento em capitais fixos considera as rúbricas anteriormente definidas ao nível

de equipamento e material.

Nas tabelas seguintes são apresentados os valores de investimento em capitais fixos,

taxas e anos de depreciação e respetivos montantes.

Tabela 2 - Valores de investimento em capitais fixos para três anos

Investimento em capitais fixos 1º Ano 2º Ano 3º Ano Mobiliário de escritório 2.200,00 € 700,00 € 700,00 € Tecnologias de informação 5.000,00 € 700,00 € 700,00 € Outro Equipamento eletrónico 500,00 € 300,00 € 300,00 €

TOTAL 7.700,00 € 1.700,00 € 1.700,00 €

Tabela 3 - Taxas e anos de depreciação

Depreciação Taxa de depreciação Nº de anos

Mobiliário de escritório 12,5% 8 Tecnologias de informação 33,3% 3 Outro Equipamento eletrónico 25,0% 4

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Tabela 4 - Valores de depreciação

Depreciação 1º Ano 2º Ano 3º Ano Mobiliário de escritório 275,00 € 362,50 € 450,00 € Tecnologias de informação 1.666,67 € 1.900,00 € 2.133,33 € Outro Equipamento eletrónico 125,00 € 200,00 € 275,00 €

TOTAL 2.066,67 € 2.462,50 € 2.858,33 €

3.3 CUSTOS OPERACIONAIS

Os custos operacionais resultam do funcionamento da AMEAL, estando directamente

relacionados com o desenvolvimento dos seus projetos.

Foram considerados custos operacionais os seguintes items:

• Custos com Pessoal

• Gastos administrativos, que englobam:

� Comunicações

� Alugueres

� Deslocações /Estadias nacionais

� Deslocações /Estadias Europa

� Ferramentas e utensílios

� Consumiveis

� Fornecimentos

� Formação

� Organização de eventos

� Combustível

� Publicidade

� Outros custos (seguros de acicentes e de saúde)

� Contencioso e notariado

� Quotizações

� Subcontratos/trabalhos especializados

� Subcontratos/trabalhos especializados

� Taxas /Outros

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Relativamente aos gastos administrativos considerados nos segundo e terceiro ano de

funaiconamento, considerou-se uma taxa de inflação de 0,4%. O valor considerado no

pagamento de quotizações resulta da adesão da AMEAL à RNAE, Rede Nacional de

Agências de Energia.

Tendo em conta que os valores constantes da rúbrica Subsídios/projetos financiados

correspondem à parcela de co-financimento das ações (60%), o valor correspondente a

auto-financiamento foi imputado aos vários items dos custos operacionais, na proporção

de aumento considerada para o segundo e terceiro anos da atividade, isto é, 7,7% no

segundo ano e 19% no terceiro ano. Estes aumentos afetaram diretamente os custos de

comunicações, deslocações e estadias nacionais e na Europa, consumíveis,

fornecimentos, organização de eventos, combustíveis e publicidade.

Dos diversos items considerados nos custos operacionais, importa detalhar os custos

com pessoal e de subcontratação de estudos e trabalhos especializados.

3.3.1 CUSTOS COM PESSOAL

Para ser possível realizar as atividades previstas, considera-se necessário criar uma

equipa constituida por um diretor, dois técnicos e um administrativo.

Para uma análise a três anos, e de forma a calcular os custos inerentes ao funcionamento

da equipa, considerou-se o número total de dias úteis médio de um ano, o período de

férias normal e os seguintes pressupostos:

a) Número de horas de trabalho por dia: 7,5

b) Número de dias úteis por mês: 22

c) Percentagem Segurança Social: 23,75

d) Número de meses de pagamento: 14

e) Valor de subsídio de almoço: considerado na administração pública (4,27 €)

f) Vencimento mensal bruto de diretor: 2.380,00 €

g) Vecimento mensal bruto de técnico: 1.400,00 €

h) Vencimento mensal bruto de administrativo: 900,00 €

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3.3.2 CUSTOS COM SUBCONTRATAÇÃO E AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS

A AMEAL, no âmbito das suas atividades, necessitará contratar trabalho especializado,

nomeadamente ao nível do controlo e gestão de pagamentos e das suas contas,

recorrendo ao serviço de um Técnico Oficial de Contas, bem como desenvolvimento de

estudos e serviços específicos decorrentes da realização de projetos.

Na tabela 5 encontram-se detalhados os custos previstos para o primeiro ano de

funcionamento, tendo em conta uma taxa de IVA de 23%.

Tabela 5 – Custos com subcontratação e aquisição de trabalhos, primeiro ano

SUBCONTRATOS Base IVA Total Trabalho especializado 3.000,00 € 690,00 € 3.690,00 € Contabilidade e procedimentos administrativos 2.400,00 € 552,00 € 2.952,00 € Estudos 2.000,00 € 460,00 € 2.460,00 € TOTAL 1º Ano 7.400,00 € 1.702,00 € 9.102,00 €

A partir do primeiro ano, considerou-se o acréscimo de custos decorrente do aumento de

projetos e trabalhos a desenvolver, que será de 65% (15.018,30€) e 50% (22.527,45€)

respetivamente no segundo e terceiros anos.

Tabela 4 – Custo anual com pessoal

Tempo inteiro Salário base Sub. Férias Sub. Natal Sub. Almoço S. Social Total

Diretor 28.560,00 € 2.380,00 € 2.380,00 € 1.033,34 € 7.913,50 € 42.266,84 €

Técnico Sénior 16.800,00 € 1.400,00 € 1.400,00 € 1.033,34 € 4.655,00 € 25.288,34 €

Técnico Sénior 16.800,00 € 1.400,00 € 1.400,00 € 1.033,34 € 4.655,00 € 25.288,34 €

Administrativo 10.800,00 € 900,00 € 900,00 € 1.033,34 € 2.992,50 € 16.625,84 €

TOTAL Anual 72.960,00 € 6.080,00 € 6.080,00 € 4.133,36 € 20.216,00 € 109.469,36 €

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3.3.3 CUSTOS OPERACIONAIS TOTAIS

Adicionando as diversas parcelas detalhadas, obtém-se o valor dos custos operacionais

da AMEAL para os três primeiros anos de atividade, respetivamente 151.801,36 €,

162.233,20 € e 174.569,61 €.

Tabela 6 – Custos operacionais

Tipologia de custos Ano 1 Ano 2 Ano 3

Custos c/ Pessoal 109.469,36 € 109.469,36 € 109.469,36 € Gastos Gerais Administrativos 42.332,00 € 52.763,84 € 65.100,25 €

Energia e água 1.000,00 € 1.004,00 € 1.008,02 € Comunicações 3.000,00 € 3.243,92 € 3.875,71 € Alugueres 5.500,00 € 5.522,00 € 5.544,09 € Deslocações /Estadias nacionais 2.000,00 € 2.162,62 € 2.583,81 € Deslocações /Estadias Europa 5.000,00 € 5.406,54 € 6.459,52 € Ferramentas e utensílios 1.000,00 € 2.000,00 € 2.000,00 € Consumíveis 1.500,00 € 1.621,96 € 1.937,86 € Fornecimentos 500,00 € 540,65 € 645,95 € Formação 1.000,00 € 3.000,00 € 4.500,00 € Organização de eventos 2.500,00 € 2.703,27 € 2.714,08 € Combustíveis 2.000,00 € 2.162,62 € 2.583,81 € Publicidade 1.500,00 € 1.621,96 € 1.937,86 € Outros custos 5.000,00 € 5.020,00 € 5.040,08 € Contencioso e notariado 500,00 € 502,00 € 504,01 € Quotizações (RNAE) 230,00 € 230,00 € 230,00 € Subcontratos/trabalhos especializados 9.102,00 € 15.018,30 € 22.527,45 € Taxas /Outros 1.000,00 € 1.004,00 € 1.008,02 €

Custos Operacionais 151.801,36 € 162.233,20 € 174.569,61 €

3.4 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS E BALANÇO PREVISIONAL

De acordo com a informação apresentada na Tabela 7, tendo em conta o aumento do

número de associados nos três anos considerados, o ligeiro decréscimo de serviços

prestados em detrimento do aumento de projetos a desenvolver no âmbito de programas

de apoio, a AMEAL alcançará resultados líquidos positivos de 411,74€, 1.998,51€ e

5.531,68€ respetivamente nos primeiro, segundo e terceiro anos de atividade.

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Tabela 7 – Demonstração previsional de resultados

Os resultados líquidos positivos integram as Reservas Livres, Legais (5%) e Resultados

do Exercício. Os custos financeiros resultam da aplicação de 7,5% à diferença entre os

montantes imputados a clientes e fornecedores tendo em conta os períodos

considerados.

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Nº Associados 20 25 29

Capital-Fundo Social (Unidades de participação) 6.000,00 € 8.500,00 € 10.500,00 €Quotizações 48.000,00 € 60.000,00 € 69.600,00 €Prestações de serviços 68.000,00 € 66.000,00 € 66.000,00 €Subsídios/projetos financiados 39.000,00 € 42.000,00 € 50.000,00 €

Total Proveitos Operacionais 155.000,00 € 168.000,00 € 185.600,00 €

Custos c/ Pessoal 109.469,36 € 109.469,36 € 109.469,36 €Gastos Gerais Adminisrtativos 42.332,00 € 52.763,84 € 65.100,25 €

Energia e água 1.000,00 € 1.004,00 € 1.008,02 €Comunicações 3.000,00 € 3.243,92 € 3.875,71 €Alugueres 5.500,00 € 5.522,00 € 5.544,09 €Deslocações /Estadias nacionais 2.000,00 € 2.162,62 € 2.583,81 €Deslocações /Estadias Europa 5.000,00 € 5.406,54 € 6.459,52 €Ferramentas e utensílios 1.000,00 € 2.000,00 € 2.000,00 €Consumiveis 1.500,00 € 1.621,96 € 1.937,86 €Fornecimentos 500,00 € 540,65 € 645,95 €Formação 1.000,00 € 3.000,00 € 4.500,00 €Organização de eventos 2.500,00 € 2.703,27 € 2.714,08 €Combustíveis 2.000,00 € 2.162,62 € 2.583,81 €Publicidade 1.500,00 € 1.621,96 € 1.937,86 €Outros custos 5.000,00 € 5.020,00 € 5.040,08 €Contencioso e notariado 500,00 € 502,00 € 504,01 €Quotizações (RNAE) 230,00 € 230,00 € 230,00 €Subcontratos/trabalhos especializados 9.102,00 € 15.018,30 € 22.527,45 €Taxas /Outros 1.000,00 € 1.004,00 € 1.008,02 €

Custos Operacionais 151.801,36 € 162.233,20 € 174.569,61 €

EBITDA 3.198,64 € 5.766,80 € 11.030,39 €

Amortizações 2.066,67 € 2.462,50 € 2.858,33 €

EBIT 1.131,97 € 3.304,30 € 8.172,06 €

Custos Financeiros 564,05 € 547,73 € 542,16 €

Custos Extraordinarios 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Resultados Antes de Impostos 567,92 € 2.756,56 € 7.629,91 €

I.R.C. 156,18 € 758,06 € 2.098,22 €27,50%

Resultado Líquido 411,74 € 1.998,51 € 5.531,68 €

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Na elaboração do Balanço previsional, apresentado na Tabela 8, considerou-se o

recebimento de clientes a trinta dias e o pagamento a fornecedores a quarenta e cinco

dias.

Tabela 8 – Balanço previsional

Os pagamentos ao Estado decorrem da aplicação do IRC, no âmbito de serviços

prestados pela AMEAL.

3.5 ESTIMATIVA DE FLUXO DE CAIXA

Sendo o fluxo de caixa o lucro líquido anual com amortizações e provisões, representa a

capacidade da AMEAL gerar fundos para investir, sem necessidade de recorrer a

capitais alheios.

No primeiro ano de funcionamento da AMEAL, e apesar de se prever um resultado

líquido positivo, o fluxo de caixa estimado é negativo, uma vez que neste ano se

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Disponibilidades -6.586,13 € -505,61 € 9.598,92 €

Imobilizado Corpóreo 5.633,33 € 4.870,83 € 3.712,50 €

Clientes 12.739,73 € 13.808,22 € 15.254,79 €

Devedores 0,00 € 0,00 € 0,00 €

TOTAL ACTIVO 11.786,93 € 18.173,44 € 28.566,21 €

Capital 6.000,00 € 8.500,00 € 10.500,00 €

Reservas Livres 411,74 € 1.998,51 € 5.531,68 €

Reservas Legais 5% 20,59 € 120,51 €

Resultados do Exercício 391,15 € 2.289,74 €

SITUAÇÃO LÍQUIDA 6.411,74 € 10.910,25 € 18.441,93 €

Empréstimos Bancários 0,00 € 0,00 € 0,00 €

Estado Out. Entes Publicos 156,18 € 758,06 € 2.098,22 €

Fornecedores 5.219,01 € 6.505,13 € 8.026,06 €

Credores 0,00 € 0,00 € 0,00 €

TOTAL PASSIVO 5.375,19 € 7.263,19 € 10.124,28 €

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consideram maiores despesas de investimento (equipamentos, licenças, materiais),

prevendo-se, para os anos seguintes, valores positivos e crecentes de fluxo de caixa.

Tabela 9 – Fluxo de caixa

Ano 1 Ano 2 Ano 3

EBIT 1.131,97 € 3.304,30 € 8.172,06 €

- Amortizações 2.066,67 € 2.462,50 € 2.858,33 €

- Investimento em Imobilizado Corpóreo (7.700,00 €) (1.700,00 €) (1.700,00 €)

- Investimento em Fundo de Maneio (7.535,71 €) 217,62 € 74,35 €

- Pagamentos Juros (564,05 €) (547,73 €) (542,16 €)

- Pagamentos de Impostos 0,00 € (156,18 €) (758,06 €)

FLUXO DE CAIXA LÍQUIDO (12.601,13 €) 3.580,51 € 8.104,53 €

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4. FINANCIAMENTO EUROPEU

Está em fase de preparação uma candidatura ao Programa Horizonte 2020,

especificamente à medida “EE-07-2015 - Enhancing the capacity of public authorities

to plan and implement sustainable energy policies and measures”, cuja data final de

submissão termina no dia 4 de junho de 2015.

Esta medida prevê o financiamento, a fundo perdido, de projetos de capacitação de

entidades da administração pública, nomeadamente autarquias, para a implementação de

medidas de eficiência energética, concretização de políticas e estratégias de mitigação e

combate às alterações climáticas e fomento da utilização de fontes de energia endógenas

e renováveis.

Prevê-se, também no âmbito desta medida, o financiamento de agências de energia,

sendo elegíveis as despesas de criação e funcionamento destas entidades, aqui

considerados todos os custos operacionais. Este financiamento será de 100%, por um

período de três anos.

A candidatura deverá obedecer às regras de envolvimento de pelo menos três entidades

de três países europeus.

Neste sentido, e obtendo a aprovação da candidatura em fase de preparação, prevê-se o

financiamento, a 100%, da AMEAL durante os três primeiros anos de atividade,

permitindo o desenvolvimento e crescimento da agência, alcançando desta forma a sua

autonomia.

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5. ANÁLISE ECONÓMICA E CONCLUSÕES

O financiamento da AMEAL resulta, nos primeiros três anos de funcionamento, do

fundo social, quotizações, retribuições pela prestação de serviços e financiamento de

projetos.

A análise dos dados obtidos permite antecipar um desempenho posítivo da AMEAL,

com resultados líquidos positivos desde o primeiro ano de funcionamento e uma

evolução positiva de valores do fluxo de caixa.

Para a concretização das previsões contempladas nesta análise, a agência deverá

funcionar tendo em conta os seguintes pontos:

• Criação de um corpo de associados forte e interessado no trabalho a

desenvolver pela agência.

• Aposta na atualização e formação da equipa técnica.

• Acompanhamento de todas as questões de interesse nos domínios de

intervenção da agência, nomedadamente a inovação e desenvolvimento

de soluções com interesse parea os seus associados.

• Colaboração e trabalho em parceria com associados, outras agências e

entidades com interesse para o crescimento da agência.

• Adequado planeamento e monitoriozação das atividades.