27 a 29 de maio de 2013 8º curso bÁsico de vacinaÇÃo para os profissionais de enfermagem –...
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27 a 29 de Maio de 2013
8º CURSO BÁSICO DE VACINAÇÃO PARA OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM –MACRORREGIÃO NORTE E SUDESTE
O nosso carinho para todos (as)
SEJAM BEM VINDOS (AS)
7º CURSO BÁSICO DE VACINAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM – MACRORREGIÃO SUL E EXTREMO SUL – SUS, BAHIA
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
REVENDO O MARCO HISTÓRICO DO PNI.
Entre os anos de 1971 a 1973
MS desenvolve tecnologia e metodologia para
vacinação em massa;
Promovido estudo de avaliação de impacto com a
vacina contra poliomielite (resultados insatisfatórios
por falta de dados);
Plano Decenal de Saúde (Ministros da Saúde das
Américas/1972-Chile);
Antecedentes
Entre os anos de 1971 a 1973
Implantado o Plano Nacional de Controle da
Poliomielite (PNCP), piloto no Espírito Santo;
Instituído o Plano Nacional de Profilaxia da
Raiva;
Campanhas de vacinação contra Sarampo em
vários estados;
Certificada a erradicação da Varíola no Brasil
pela OMS;
Antecedentes
Marco para a imunização e a saúde
pública no Brasil: Erradicação da
varíola e criação do PNI em 1973
E na década (1970)
O PNI inicia-se com Coordenação interinstitucional constituída por
representantes do MS, OPAS, FSESP coordenado por esta última, a
quem cabia a presidência;
Em 1974 é criado o Programa Ampliado de Imunizações (PAI) da
OPAS/OMS e a partir daí, outros países passam a organizar os seus
programas de imunizações;
O PNI - passa a integrar o Centro Nacional Epidemiologia (CENEPI)
nos anos 90, em 2003 o Departamento de Vigilância Epidemiológica
da Secretaria de Vigilância em Saúde/MS (DEVEP/SVS) criada em
2003
Programa Nacional de Imunizações
Poliomielite -11.545 casos: coef. de inc =12,4/100 mil hab;
Varíola -1.771 casos: coef. de inc = 1,9/100 mil hab
Difteria – 10.496 casos: coef. de inc =11,2/ 100 mil
Coqueluche – 81.014 casos: coef. de inc = 87,1/100 mil hab
Sarampo – 109.125 casos: coef. de inc =117,3/100 mil hab
Tuberculose – 111.945 casos: coef. de inc=120,3/100 mil hab.
* registros oficiais do MS/IBGE/ PNI/ 30Anos
Cenário Epidemiológico das doenças imunopreveníveis no Brasil na década em 1970*
Elevada morbimortalidade, principalmente na
infância.
Responsabilidade do PNI
Reunir em uma só estrutura as ações de imunizações
pulverizadas em Programas de controle isolados (como
exemplo, o Plano Nacional de Controle da Poliomielite e a
Campanha de Erradicação da Varíola);
Disponibilizava as vacinas contra poliomielite e sarampo
(importadas).
Contra difteria, tétano e coqueluche (DTP); contra varíola; BCG
contra tuberculose e o toxóide tetânico (fornecidas por laboratórios
nacionais conveniados com a OPAS);
Institucionalização do PNI
Lei 6.259/75 que criou o Sistema Nacional de
Vigilância Epidemiológica – SNVE, regulamentado
em 1976 pelo Decreto 78.231;
1977 - Publicado do primeiro calendário básico nacional
de vacinação (Portaria nº. 452/77)
Vacinas oferecidas:
BCG oral e intradérmica
Contra poliomielite oral
Vacina monovalente contra sarampo,
Vacina DTP (contra difteria, tétano e coqueluche)
Toxóide tetânico
Vacina contra varíola
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Anos 1980:
Implantação dos dias nacionais de vacinação para < 5 anos de
idade com a OPV (posições favoráveis e opositoras);
Estratégia considera critérios técnicos e operacionais;
Infra-estrutura: 92 mil postos de vacinação, cerca de 320 mil
pessoas, 18 milhões de crianças vacinadas (cobertura vacinal
100% nas duas etapas);
Impacto sobre a doença: redução do número de casos de 1.290
casos (1980), 125 casos (1981) e 45 casos (1983);
Uso da infra-estrutura : ampliar outras coberturas vacinais, o que
ocorreu com bons resultados;
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
1981: nem tudo são flores...
Crise nacional pela falta do soro antiofídico
Necessidade de estrutura para responder a demanda por
vacinas;
PASNI -Programa de Auto-Suficiência Nacional em
Imunobiológicos;
INCQS -Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde
(referência técnica para laboratórios produtores, verificação lote
a lote da vacina (grande diferencial);
CENADI - Central Nacional de Distribuição e
Estocagem:distribuição coordenada pelo PNI;
Padronização na entrega dos imunobiológicos por via aérea;
o governo decide investir no parque produtor nacional e na rede de frio
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Compromisso dos Ministros da Saúde das Américas pela
erradicação da poliomielite no continente (1985);
Queda das coberturas vacinais de campanha, sobretudo
no Nordeste, o que leva a instituir o terceiro dia nordestino
de vacinação contra poliomielite em 1986; Retomada das altas coberturas vacinais e o controle da
doença no país ganha adeptos e reconhecimento
internacional;
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Anos 1990
Avanços tecnológicos e científicos nas Américas
Persistência das doenças preveníveis por vacinas passíveis
de controle, eliminação e erradicação;
Elaborado e implantado o plano de eliminação do Tétano
Neonatal (1991/1992)
Elaborado o plano de controle e eliminação do Sarampo
(1992), posterior Plano de Erradicação do Sarampo, Controle
da Rubéola e Síndrome da rubéola Congênita (erradicar o
sarampo até o ano 2000);
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Anos 1990 vitória sobre a doença.
1996 Ampliação da capacidade instalada de
armazenamento -CENADI
Certificação da erradicação da Poliomielite nas
Américas (1994);
Compromisso de manter um sistema de vigilância
epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas (PFA);
Manutenção de elevadas coberturas vacinais no
período pós-erradicação;
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Anos 90 até os dias atuais: perseguindo novas conquistas
2003
Ministros da Saúde das Américas assumem o compromisso de
eliminação da rubéola e síndrome da rubéola congênita até o
ano 2010
2004
Define o calendário de vacinação dos povos indígenas e publica o
calendário nacional de vacinação (Portaria nº. 97/GM,08/04/2004)
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Anos 90 até os dias atuais: perseguindo novas conquistas
2006: republica o calendário nacional de vacinação (Portaria Nº. 1.602,
de 17/07/2006) ;
Implanta a vacina oral contra rotavírus humano.
2008 : em busca da eliminação da rubéola e síndrome da rubéola
congênita: grande campanha nacional com ~ 67 milhões de vacinados
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Estratégias de
vacinação
Rotina
Campanhas
41 Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE)
Influenza (idosos) – 1 vez por ano
Multivacinação
Bloqueio Mediante a ocorrência de suspeita algumas doenças imunopreveníveis
Cerca de 30 mil salas de vacinação
PNI: estrutura atual da rede vacinação no país
Única etapa de vacinação contra a poliomielite
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
População alvo (integralidade)
No passado: crianças
Atualmente : família
Assessoria TécnicaAT
Apoio à GestãoAG
Gestão da Rede de
FrioGT-GERF
Gestão de InsumosGT-GEIN
GT-INTECNormas
Análise eInformaçãoGT-AINFO
CGPNI
GT-EAPV
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
BASES JURÍDICAS E LEGAIS
BASE JURÍDICA
Constituição federal de 5 de outubro de 1.988
Lei número 8.080 de 1990 – Lei Orgânica de Saúde
Decreto número 7.058, de 28 de junho de 2011. Regulamentação da Lei número 8.080/1990
Instrução Normativa n.º 2 – FUNASA, de 30 de janeiro de 2003. Ministério da Saúde. Brasil.
BASE JURÍDICA
Portaria Conjunta ANVISA / Funasa n.º 01, de 02 de agosto de 2000 (em revisão) - Estabelece as exigências para o funcionamento de estabelecimentos privados de vacinação, seu licenciamento, fiscalização e controle, e dá outras providências.
Portaria nº 3252 de 22 de dezembro de 209 – aprova as diretrizes para execução e financiamento das Ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e dá outras providências.
BASE JURÍDICA
Resolução RDC n.º 50, de 21 de fevereiro de 2002 - ANVISA - dispõe sobre o regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimento assistenciais de saúde. Ministério da Saúde. Brasil.
Resolução RDC n.º 307, de 14 de novembro de 2002 - ANVISA - altera a RDC nº 50/ 2002. Ministério da Saúde. Brasil.
Portaria n.º 48, de 28 de Julho de 2004 - Institui diretrizes gerais para funcionamento dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, define as competências da Secretária de Vigilância em Saúde, dos Estados, Distrito Federal e CRIE e dá outras providências.
RDC nº. 21, de 28 de março de 2008 - Dispõe sobre a Orientação e Controle Sanitário de Viajantes em Portos, Aeroportos, Passagens de Fronteiras e Recintos Alfandegados.
Resolução de Diretoria Colegiada nº. 61, de 25 de Agosto de 2008 – Dispõe sobre critérios para Harmonização de Nomenclatura (Denominação Comum Brasileira) de Soros e Vacinas.
Portaria Conjunta nº. 92, de 9 de Outubro de 2008 - Dispõe sobre o estabelecimento de mecanismo de articulação entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Secretaria de Vigilância em Saúde e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz sobre Farmacovigilância de Vacinas e outros Imunobiológicos no âmbito do Sistema Único de Saúde e define suas competências.
Base Jurídica
BASE JURÍDICA
Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n.º 306, de 7 De Dezembro de 2004 - Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Portaria n.º 33, de 14 De Julho de 2005 - Inclui doenças à relação de
notificação compulsória, define agravos de notificação imediata e a relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional.
Regulamento Sanitário Internacional/RSI (2005) – Exigência do Certificado Internacional de Vacinação contra a Febre Amarela
Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica Manual do Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais – Brasília. 3ª edição - 2006.
Brasil.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica.Manual de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação / – Brasília . 2ª edição, 2008.
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Normas de vacinação 68p. 3ª edição. Brasília. 2001
.
NORMAS TÉCNICAS EM IMUNIZAÇÃO
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Procedimentos. 316p. Brasília. 2001;
Bahia. Secretaria da Saúde – Manual de Procedimento para vacinação, DIVEP, 2011.
LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM IMUNIZAÇÃO
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações. Manual de Rede de Frio.115p. Brasília. 2008/2010;
Coberturas vacinais e pactos intergestores do SUS
Programação de Ações Prioritárias em Vigilância em Saúde (PAVS)
Pacto de Gestão do SUS
Cobertura vacinal adequada de 70% dos municípios (95% CV - DTP+Hib)
PAVS (Vigilância em Saúde)
Realizar duas campanhas de vacinação contra poliomielite em menores de cinco anos: 95% de cobertura vacinal em cada etapa
Realizar campanha de vacinação contra influenza em pessoas a partir de 60 anos de idade (80% de CV)
Vacinar população de 1 a 19 anos de idade contra hepatite B
Alimentação regular dos bancos de dados (12 rotina e 3 campanhas)
100% dos eventos adversos graves notificados/investigados
Cobertura vacinal adequada em 70% dos municípios (95% - DTP+Hib+ HBs)
Portaria M.S. N.º 3.318 de 28 de Outubro de 2010
CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO:
► DA CRIANÇA;
► DO ADOLESCENTE;
► DO ADULTO E DO IDOSO.
Portaria 1.946 de 19 de julho de 2010. Institui o Calendário de
Vacinação Povos Indígenas
PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO.
Inclusão da vacina de hepatite B aos trabalhadores da saúde, limpeza urbana, militares e presidiários, e outros grupos em conformidade com os programas preconizados pelo Ministério da Saúde.
Notas Técnicas
Ampliação da faixa etária na vacinação hepatite B (20-24 anos e 25-29 anos)
Gravidade da doença nesta faixa etária;
Meios de transmissão da doença;
Vacina recomendada para todas as faixas etárias
Número de suscetíveis
Grupo com probabilidade de desenvolver cirrose hepática e carcinoma hepático, em conseqüência de infecção crônica.
NT Nº193/2012/ CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Alteração da idade para administração da Vacina Tríplice Viral e da Vacina
Oral de Rotavírus Humano.
a partir de janeiro de 2013
Preparação para a introdução da Vacina Tetraviral ( Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela ) no Calendário Básico de Vacinação da Criança – agosto de 2013
Objetivo:Otimizar a análise da cobertura vacinal em 2013 para as vacinas tríplice viral e tetraviral ( após sua introdução );
ALTERAÇÃO DA IDADE PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA TRÍPLICE VIRAL
ALTERAÇÃO DA IDADE PARA ADMINISTRAÇÃO DA VACINA TRÍPLICE VIRAL
Mudança no Esquema Vacinal a partir de Janeiro/2013:
Intervalo mínimo 30 dias entre as doses para as crianças que chegarem aos serviços após 14 meses de idade
Situação de bloqueio vacinal por ocasião de surtos: Crianças < de 12 meses – administrar 1 dose entre 6 e 11 meses de idade e, manter o esquema vacinal preconizado.Crianças a partir de 12 meses com 1 dose comprovada, antecipar 2ª dose (intervalo mínimo 30 dias), sem necessidade de refazê-la aos 15 meses.
DOSE IDADE
1ª dose 12 meses 1 ano
2ª dose 15 meses 1 ano e 3 meses
Ampliação da faixa etária para administração da Vacina oral Rotavírus Humano
Esquema vacinal atual
Esquema vacinal a partir de janeiro de 2013
DOSE IDADE IDADE MÍNIMA IDADE MÁXIMA
1ª dose 2 meses 1 mês e 15 dias 3 meses e 15 dias
2ª dose 4 meses 3 meses e 15 dias
7 meses e 29 dias
DOSE IDADE IDADE MÍNIMA IDADE MÁXIMO
1ª dose 2 meses 1 mês e 15 dias 3 meses e 7 dias
2ª dose 4 meses 3 meses e 7 dias 5 meses e 15 dias
NT Nº173/2012 CGPNI/DEVEP/SVS/MS
Documento técnico para subsidiar reunião com as
Sociedades Científicas sobre a ampliação dos grupos
prioritários na Campanha de Vacinação contra Influenza
de 2013
Calendário de Vacinação é passível de alterações, sempre em conformidade com:
• Perfil epidemiológico
• Aspectos tecnológicos – transferência de tecnologia • Segurança , eficácia e qualidade conferida a vacina
• Logística
• estudos de custo – efetividade
• Disponibilização da vacina ao grupo populacional definido
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
IMUNIZAÇÃO NO SUS BAHIA
• 5.564 municípios
Bahia: Municípios 417
Nosso Brasil e o nosso Estado
O país com grandes diversidades geográficas, climáticas, políticas, demográficas e culturais
Linhas de Ação
Gestão
Manter e ampliar as parcerias
PLANEJAMENTO/MONITORAMENTO/AVALIAÇÃO
2012
SUB -COORD.REDE DE
FRIO
EQUIPE TÉCNICA
Sistemas deInformação
EQUIPE TÉCNICA DE
VIGILÂNCIA DEEAPV
EQUIPETÉCNICA
MONITORAMENTO
SUPERVISÃO
TREINAMENTO
COMITÊ
CEI
EQUIPE TÉCNICA
CRIE
Estrutura da COVEDI
Estratégias de
Vacinação
Rotina
Campanhas
3.530 Serviços de Saúde com salas de vacinação
2 Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais
(CRIE) 1 CRIE Central
Dia de Nacional de Mobilização
Poliomielite (crianças < 5 anos) – 1 etapa por ano
Vacinação contra raiva
Multivacinação Bloqueio
Mediante a suspeita de doença IP
Área de Imunização no SUS/Bahia 2013
Prof. Dr. Marcelo Nascimento Burattini
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
CEI-COVEDI - 2013
Estratégia de Vacinação
Caminho (s) escolhido para conseguir vacinar o público alvo de cada vacina e de cada estratégia de vacinação.
Rotina
Consiste no atendimento da população no dia-a-dia do Serviço de Saúde
Prof. Dr. Marcelo Nascimento Burattini
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
CEI-COVEDI - 2013
Campanha de Vacinação:
Ação pontual que tem um fim determinado e específico. É uma estratégia que geralmente tem abrangência limitada no tempo e visa, sobretudo, a vacinação em massa de uma determinada população, com uma ou mais vacina (Bahia, 2011).
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
Acompanhando os acontecimentos
Riscos de Reintrodução da Poliomielite no Brasil
4- Falta de homogeneidade na Cobertura vacinal: Menos de 80% de municípios com 95% de cobertura
vacinal5- Fragilidade nas Ações de Vigilância: Baixa Sensibilidade na detecção de caso de PFA em
menores de 15 anos Elevado Percentual de coleta inoportuna e/ou inadequada
6- Condições de Saneamento Básico: Elevado Percentual da população com deficiência nos
serviços de rede de esgoto e abastecimento de água
Prof. Dr. Marcelo Nascimento Burattini
Casos confirmados de Influenza A H1N1 por município de residência, Bahia, 2012
Município casos incidência óbito letalidadeSalvador 7 0,3 0 0Vitória da conquista 1 0,3 0 0Feira de Santana 2 0,4 0 0Jacobina 1 1,3 0 0Queimadas 1 4,1 0 0Pedrao 1 14,5 0 0Boninal 1 7,3 0 0Luis Eduardo Magalhães 1 1,7 0 0Catu 1 2,0 0 0Total 16 0,4 0 0
Fonte: Sinan Influenza web
Homogeneidade de cobertura Vacinal por Macrorregião2011 a 2012, Bahia.
TETRA HEPATITE B MENIGO C PNEUMO 10 TETRA HEPATITE B MENIGO C PNEUMO 10 CENTRO LESTE 63,01 57,53 42,47 19,18 47,95 65,75 42,47 32,88CENTRO NORTE 50,00 63,16 44,74 7,89 42,11 63,16 44,74 34,21EXTREMO SUL 80,95 71,43 38,10 4,76 66,67 76,19 38,10 23,81LESTE 58,33 58,33 62,50 12,50 35,42 45,83 62,50 39,58NORDESTE 63,64 54,55 48,48 6,06 48,48 51,52 48,48 27,27NORTE 59,26 51,85 51,85 11,11 37,04 51,85 51,85 33,33OESTE 72,97 70,27 70,27 35,14 59,46 62,16 70,27 59,46SUDOESTE 68,49 73,97 60,27 19,18 57,53 60,27 60,27 45,21SUL 52,24 47,76 38,81 7,46 28,36 38,81 38,81 16,42
BAHIA 62,11 60,67 50,84 14,63 45,80 56,12 50,84 34,77
2011 2012MACRO
FONTE: SI/API/CEI
Série Histórica de Cobertura Vacinal e Homogeneidade de Tríplice Viral por Macrorregião – 2011 a 2012, Bahia.
COBER HOMG COBER HOMOGCENTRO LESTE 107,57 63,01 104,69 65,75CENTRO NORTE 94,65 52,63 96,84 63,16EXTREMO SUL 106,03 66,67 104,93 76,19LESTE 96,79 58,33 96,51 45,83NORDESTE 101,00 54,55 96,75 51,52NORTE 99,42 59,26 94,46 51,85OESTE 107,62 59,46 105,01 62,16SUDOESTE 100,80 64,38 97,05 60,27SUL 95,38 52,24 90,05 38,81
BAHIA 100,29 58,99 97,97 56,12
2011 2012MACRO
FONTE: SI/API/CEI
IMUNOBIOLÓGICO DOSE 1 DOSE 3 DIFERENÇA TX DE ABANDONO
POLIOMIELITE / ESQ. VIP/VOP 203.188 196.634 - 6.554 3,23
* ROTAVÍRUS 199.433 164.018 35.415 17,76
TETRA / PENTA 206.824 197.431 - 9.393 4,54
Fonte: SI-API/CEI/DIVEP/SESAB
* ESQUEMA COMPLETO COM DOSE 2
Taxa de Abandono de janeiro a dezembro 2012, Bahia
Série histórica de cobertura vacinal hepatite B, Bahia, 2008-2012
2008 2009 2010 2011 20120
50000
100000
150000
200000
250000
0.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
120.00
POPULAÇÃO DOSE COBERTURA
Prof. Dr. Marcelo Nascimento Burattini
Preparação para a
introdução de
vacinas contra a
Dengue
Prof. Dr. Marcelo Nascimento Burattini
ETAPAS DA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE VACINAS
Descoberta (2 - 10 anos)
Pré-desenvolvimento e estudos pré-clínicos (testes labor. e animais)
Vacina experimental para estudos clínicos
Fase I (20 - 30 voluntários p/ teste segurança e dosagem)
Fase II (100 – 300 voluntários p/ teste de imunogenicidade e reatogenicidade)
Fase III (1000 – 5000 voluntários p/ teste eficácia e reatogenicidade)
Registro da Vacina
Fase IV (pós-comercialização)
0 2 4 6 8 12 14 16
Anos
Fonte: Adaptado de Ernst & Young LLP, Biotechnology Industry Report: Convergence, 2000
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
GESTÃO DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO
A organização mundial de saúde considera que as vacinas são, depois da água potável, a ferramenta que trouxe mais
impacto positivo na redução de mortes e melhoria da
qualidade de vida.
Organizado: Selma Cerqueira
Como buscar a qualidade no desenvolvimento das atividades nas salas de vacinas
Diagnóstico da situação para identificação dos problemas
Problemas relacionados aos insumos?
Problemas relacionados as atividades?
Problemas relacionados aos produtos?
Problemas relacionados aos resultados?
Problemas relacionados aos impactos?
ORDEM CRONOLÓGICA - CRIANÇAS
IDADE VACINASAo nascer BCG, Hepatite B
2 mesesPoliomielite (VIP), Pneumo 10 V, Penta (DTP+Hib+Hepatite B), Rotavírus
3 meses Meningocócica C
4 mesesPoliomielite (VIP), Pneumo 10 V, Penta (DTP+Hib+Hepatite B), Rotavírus
5 meses Meningocócica C
6 meses Poliomielite (VOP), Penta (DTP+Hib+Hepatite B), Pneumo 10V
9 meses Febre Amarela
12 meses Tríplice Viral (SCR), Pneumo 10V
15 meses DTP, Poliomielite (VOP), Meningocócica, SCR
4 a 6 anos DTP
Fonte: PORTARIA Nº- 3.318, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010NT Nº193/2012/ CGPNI/DEVEP/SVS/MS - Alteração da idade para administração da Vacina Tríplice Viral e da Vacina Oral de Rotavírus Humano.
Elaborando o Plano de Ação: Vacinação contra a Poliomielite.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
Campanha Nacional de Vacinação: Poliomielite 1, 2 e 3 Oral (Atenuada).
Objetivo:Manter erradicada a poliomielite na Bahia com a realização de Campanha Nacional deVacinação Indiscriminada;
Dia de Mobilização contra a Poliomielite: 8 de junho de 2013.
Objetivo Específico: • Definir recursos necessários para execução da campanha de
vacinação contra a poliomielite para as crianças com seis meses de idade até 4 anos, onze meses e vinte nove dias.
• · Definir linhas de ação nas áreas de Proteção com Vacinas: Gestão da Rede de Frio,
• Sistemas de Informação e Segurança das Vacinas, Vigilância de Eventos Adversos Pós Imunização;
• · Facilitar a participação social e o estabelecimento de alianças com parceiros;
• · Rever o processo de planejamento local de forma compartilhada com outros segmentos
• governamentais e não governamentais;
Objetivo Específico • Programar os treinamentos com foco nas boas práticas de
vacinas e segurança das vacinas, em todos os componentes do programa de imunização: Sistema de Informação, Vigilância de Eventos Adversos Pós Imunização, Rede de Frio e a Operacionalização das Condutas com Aplicação de Vacinas.
• · Programar o monitoramento de cobertura de vacinação nos municípios conforme a metodologia utilizada na campanha contra rubéola em 2008;
• · Completar esquema vacinal das crianças que receberam a 1ª dose da vacina influenza em abril e maio de 2013.
• · Acompanhamento diário das doses aplicadas pelo site.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
Revisando sempre.
Os profissionais de enfermagem são regulados pelo Código de Ética
Profissional de Enfermagem que explicita entre as responsabilidades profissionais: Assegurar ao cliente uma assistência de
de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e
imprudência. (Cap. III, art. 18).
Resolução da Diretoria colegiada – RDC nº 306 – 30 de dezembro 2004
Grupo A1
Vacinas – Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microorganismo vivos atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final
ANO < 1 ANO 1 ANO
2004 Sinasc 2004 Sinasc 2003
2005 Sinasc 2005 Sinasc 2004
2006 Sinasc 2006 Sinasc 2005
2007 Sinasc 2007 Sinasc 2007
2008 Sinasc 2008 Sinasc 2008
2009 Sinasc 2009 Sinasc 2009
2010 Sinasc 2009 Sinasc 2009
2011 Sinasc 2009 Sinasc 2009
Denominadores após atualização
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Vacinas oferecidas e parâmetros de coberturas
vacinais • Vacina contra influenza = 80%
• Vacina BCG = 90% - dose única ao nascer
• Vacina oral contra rotavírus humano = 90%
• Vacina contra hepatite B
• Vacina contra poliomielite
• Vacina Pentavalente (DTP+Hib+HB) 95%
• Vacina tríplice viral (SRC)
• Vacina DTP, Hib
•Meningocócica C (conjugada)
• e Pneumocócica 10
•Vacina contra febre amarela = 100%
• Vacina dupla adulto - dT (TNN) = 100%
Componentes das vacinas COMPONENTES DAS VACINAS VACINA Vírus vivos atenuados
VOP – Sabin Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) Dupla Viral (sarampo e rubéola) Febre Amarela Rotavírus * Varicela
Bactéria viva BCG *Febre tifóide oral
Vírus inativados (mortos) Raiva humana *Influenza (gripe) *Hepatite A *Poliomielite inativada Raiva animal
DNA recombinante Hepatite B Produtos de Bactérias ou vírus Dupla tipo adulto - dT (difteria e tétano)
Dupla tipo infantil - DT (difteria e tétano) DTP; *DTP acelular (difteria, tétano e coqueluche) Pneumocócica 23*, 10 e 13 valente Meningocócica C *Haemophilus influenzae tipo b *Febre tifóide injetável.
*(Disponível no Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais – CRIE).
IMUNOBIO LÒGICOS CONSTITUIÇÃODA VACINA VAL. APOS ABERTA
Vacina BCG - ID Bacilo de Calmette&Guérin vivo atenuado de cepas do Mycobacterium bovis, liofilizado, contendo glutamato de sódio
6 horas
Vacina Hepatite B (recombinante)
Preparada por método de engenharia genética e obtida por tecnologia de recombinação do DNA do gene HBsAg adsorvido pelo hidróxido de Al e o timerosal como conservante
15 dias
Vacina Oral de Rotavírus Humano (VORH)
Vírus vivo atenuado - Contem carbonato de cálcio. dose individual
Vacina Oral Poliomielite (VOP) ou Sabin
Vírus vivo atenuado Tipos I, II e III cultivados em células rim de macaco – conservantes (antibióticos) e termoestabilizador (cloreto de magnésio e aminoácidos)
5 Dias
Vacina Tetravalente
Toxóides tetânico e diftérico, pertussis Inativada em suspensão e polissacarídeo capsular do Haemóphilus influenzae do tipo – (PRP), conjugada com uma ptna carreadora. Contêm hidróxido de alumínio (adjuvante) e o timerosal (conservante)
5 dias
Vacina Tríplice Bacteriano (D.T.P)
. Bactérias mortas e produtos de bactérias (toxinas) . Associação dos toxóides diftéricos e tetânico com a Bordetella pertussis inativada
15 dias
Vacina Febre Amarela Vírus vivo atenuado da Cepa 17 D, cultivado em ovos
embrionados de galinha. 6 horas
Vacina Tríplice Viral
Vírus vivo atenuado do Sarampo, da Caxumba e da Rubéola Cultivados em embrião de galinha, traços de
neomicina (conservante), gelatina, sorbitol ou albumiana (estabilizante) e fenol (corante).
8 horas
Vacina Dupla adulto (dT)
Toxóide diftérico, Toxóide tetânico, Hidróxido de alumínio, Timerosal (conservante)E Sol. fisiológica
15 dias
Soro Anti Tetânico ( SAT)
07 dias ou dose individual
Soro Anti Rábico (SAR) 7 dias ou dose individual
Vias de administração segundo imunobiológico recomendado
Via de administração
Imunobiológicos
Oral Vacina oral poliomielite(VOP) Vacina oral de rotavírus humano (VORH) G1P1 [8] (atenuada)
Intramuscular Vacina hepatite B (recombinante) Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus
influenzae tipo b (conjugada) – DTP +Hib Vacina dupla adulto (bacteriana) Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis – DTP Vacina influenza (fragmentada)e inativada) Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B
(recombinante) e Haemophilus influenzae b (conjugada) - Pentavalente
Vacina conjugada meningococo do grupo C Vacina conjugada Pneumococo – 10 valente (Pn 10) Vacina raiva (inativada)
Subcutânea Vacina influenza (fragmentada) Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola) Vacina febre amarela (atenuada) Vacina Varicela (VZ)
Intradérmica Vacina BCG Vacina raiva (inativada)
Programa Nacional de Imunizações - PNI
Fortalecimento da Indústria Nacional de Vacinas – Fatores:
Definição de políticas multisetoriaisCooperação internacional
Sustentabilidade da oferta de imunobiológicos
Inclusão social na área de saúde
A parceria PNI e indústria de vacinas no Brasil contribui para maior expectativa e qualidade de vida da população
Bio-Manguinhos / FIOCRU-RJ: febre amarela, tetravalente (DTP + Hib), Hib, tríplice viral (sarampo, rubéola, caxumba), poliomielite;
Fundação Ataulpho de Paiva / FAP-RJ: BCG-ID;
Fundação Ezequiel Dias / FUNED-MG: soros anti-ofídicos e anti-tóxicos;
Instituto de Tecnologia do Paraná / TECPAR-PR: anti-rábica uso animal
Instituto Vital Brazil / IVB-RJ: soros anti-ofídicos, anti-rábico e anti-tóxicos;
Instituto Butantan - SP: hepatite B, influenza, raiva em cultivo celular, dupla adulto, DTP, soros anti-ofídicos, anti-tóxicos e anti-rábico;
Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná / CPPI-PR: soros loxoscélico e botrópico.
Produtores Nacionais de Vacinas e Soros - 2013
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!
COVEDI E CEI - 2013
Vamos para o debate?
Referencias
• Bahia, Secretaria de Saúde ,Manual de procedimento para vacinação, Salvador ,573p,2011.
• NBR ISSO 9000: Sistema de gestão da Qualidade -Fundamentos e Vocabulário.ABNT.2005.
• NBR ISSO 9001: Sistema de gestão da Qualidade -Requisitos.ABNT.2008.
• SILVA, A,B,M; PRESOT,I,M Sistema de gestão da qualidade laboratorial e biossegurança. Rio de Janeiro: Fiocruz,2006.
• TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996.
Obrigada!
Coordenação Estadual de Imunização – CEICoordenação de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis
Material selecionado e organizado: Fátima Guirra. Telefone: (71) 3116 - 0077 (71) 3116 - 0033
“Quem não se movimenta, não sente as correntes que prendem”Rosa de Luxemburgo.