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A TRIBUNA / ES - REPORTAGEM ESPECIAL - pág.: 02. Qui, 26 de Março de 2020TJES

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Coronavírus: 150 presos são liberados paradormir em casa no Estado

FM SUPER ON LINE - NOTICIAS. Qui, 26 de Março de 2020TJES

Em meio à pandemia do novo coronavírus, foramproferidas decisões concedendo prisão domiciliar a150 presos do regime semiaberto com tornozeleiraeletrônica, para minimizar as chances desses internoscontraírem Covid-19.

Esses presos, por saírem dos presídios durante o dia,trabalharem, andarem de ônibus e voltarem para asprisões, são considerados possíveis vetores do vírus.

A reportagem de A Tribuna apurou que, até omomento, a Secretaria de Estado da Justiça nãoenviou ao Tribunal de Justiça (TJ-ES) a lista com osnomes de 3 mil presos do semiaberto que poderiampassar a dormir em casa durante a pandemia.

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Por isso, os juízes da Execução Penal do TJ-ES,numa postura pró-ativa, já entraram em contato comas unidades prisionais e solicitaram a relação deinternos que têm algum tipo de doença que os colocano grupo de risco, como idosos, hipertensos,diabéticos, portadores de problemas respiratórios ouqualquer outra vulnerabilidade.

Com as informações passadas pelos presídios, osjuízes começaram e liberar os presos. Até o momento,não há presos com suspeita ou confirmação de Covid-19 no Estado.

Por nota, o TJ-ES disse que a liberação está sendorealizada de maneira individualizada, criteriosa eresponsável pelos magistrados, que observam agravidade e a periculosidade do interno, levando emconsideração não apenas o interesse de preservaçãoda saúde dos internos do sistema prisional, mastambém da ordem pública e da segurança de toda asociedade.

Fonte: Tribuna Online

Link original da matéria:

https://tribunaonline.com.br/coronavirus-150-presos-sao-liberados-para-dormir-em-casa-no-estado

Site: https://fmsuper.com.br/noticias/coronavirus-150-

presos-sao-liberados-para-dormir-em-casa-no-

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estado_5440/regiao=vitoria

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Justiça autoriza restaurantes com clientes atéas 16h em Vitória

A GAZETA SITE / ES. Qui, 26 de Março de 2020TJES

O Sindicato dos Bares, Restaurantes e Similares doES (Sindbares) obteve uma decisão l iminar(provisória) na Justiça para o funcionamento derestaurantes de forma presencial até as 16h nomunicípio de Vitória . A Capital havia publicado umdecreto, no dia 20 deste mês, em que proibia ofuncionamento deste tipo de estabelecimento,l iberando apenas para retirada e delivery.

No entanto, o governo estadual também haviapublicado um decreto, nos mesmos moldes e nomesmo dia, liberando o funcionamento de restaurantesde forma presencial até as 16h. Isso é citado pela juízaHeloisa Cariello, da 2ª Vara da Fazenda PúblicaEstadual, Municipal, Registros Públicos, MeioAmbiente e Saúde na decisão.

"A grande divergência entre os decretos municipal eestadual reside no fato de este último permitir que osrestaurantes funcionem até as 16h00min horas paraatendimento e consumo presencial, ao passo queaquele não contém previsão nesse sentido", disse.

Segundo a magistrada, as duas decisões podem gerarconfusão entre os que atuam no segmento derestaurante e afins. "Visto que não sabem se devemseguir o disciplinamento estadual ou municipal",pontuou.

Além disso, a juíza frisa que não parece razoável eproporcional inviabil izar o funcionamento dosrestaurantes para consumo presencial em Vitória,visto que essa limitação não foi feita aos outrosmunicípios capixabas, em especial aos que fazemdivisa com a Capital.

Por isso, concedeu a decisão. "Assim, considerandoque se acham preenchidos os requisitos necessáriosao deferimento de tutela provisória em caráter liminar,DEFIRO PARCIALMENTE o pedido de concessão deprovidência liminar, para o fim de determinar àAutoridade Coatora que se abstenha de exigir ocumprimento do disposto no art. 3º, inciso X, doDecreto Municipal nº 18.047/2020, APENAS NO QUESE REFERE AOS RESTAURANTES , de forma a, porigual, possibilitar o funcionamento destes, limitado aohorário de 16:00 horas para atendimento e consumopresencial, não se aplicando a referida limitação pararetiradas no próprio estabelecimento e para entregas(delivery), o que poderá ser revisto caso se altere o

cenário atual, mantidas todas as demais exigências edeterminações nele constantes". Confira a decisão naíntegra abaixo.

O presidente do Sindbares, Rodrigo Vervloet, foiprocurado para comentar a decisão, mas as ligaçõesnão foram atendidas. A Prefeitura de Vitória tambémfoi questionada sobre a decisão e que medidas serãotomadas a partir dela. Esta matéria será atualizadaassim que for recebido o retorno da administraçãomunicipal.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/gv/justica-autoriza-

restaurantes-com-clientes-ate-as-16h-em-vitoria-0320

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Veja o funcionamento da Justiça Estadualapós a resolução do CNJ

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qui, 26 de Março de 2020TJES

Seguindo resolução do Conselho Nacional deJustiça, a maioria dos tribunais de Justiça suspendeuos prazos processuais até o dia 30 de abril eestabeleceu o chamado plantão extraordinário ,interrompendo os trabalhos presenciais, assim comoas sessões de julgamento.

A medida tem como objetivo a prevenção ao contágiodo novo coronavírus (Covid-19). A Resolução 313/19do CNJ não se aplica ao STF e à Justiça Eleitoral.

Veja como está o funcionamento no Supremo,tribunais superiores e Justiça Estadual:

STF - Em sessão virtual nesta segunda-feira (23/3),decidiu suspender os prazos de processos físicos até30 de abril. A distribuição dos novos processos erecursos ocorrerá normalmente, assim como aspublicações de atos processuais, conforme as normasregimentais. O atendimento judicial de partes,advogados, procuradores, defensores e interessadosse dará por meio telefônico ou eletrônico, mantido oatendimento presencial ao público, inclusive oprotocolo físico de petições, no horário de 13h às 17h,exclusivamente para processos físicos urgentes.Clique aqui para ler a Resolução 670/2020 .

Além disso, conforme a Resolução 663 , do dia 16 demarço, nos dias de sessão de julgamento, somenteterão acesso ao Plenário e às Turmas do SupremoTribunal Federal as partes e os advogados deprocessos incluídos na pauta do dia, conformedivulgação das pautas de julgamento no site doTribunal, e os participantes habilitados em audiênciaspúblicas.

STJ - Resolução STJ/GP 6 , publicada nesta segunda-feira (23/3), amplia até 30 de abril a suspensão dosprazos processuais e o cancelamento das sessõespresenciais de julgamento na corte. O serviço deinformações processuais está mantido apenas por e-mail ( [email protected] ), ficando tambémsuspenso o atendimento presencial e por telefone.

TST - Suspendeu os prazos até o dia 30 de abril,assim como as atividades presenciais e sessões dejulgamento. As sessões virtuais foram mantidas. Acomunicação de advogados e partes com servidoresministros se dará exclusivamente por meio telefônicoou eletrônico. As medidas estão no Ato 132/TST.GP .

TSE - Estabeleceu o regime de plantão extraordinárioaté o dia 30 de abril. Os prazos processuais ficarãosuspensos até o dia 30 de abril, com exceção dasprestações de contas referentes ao exercíciofinanceiro de 2014 e das sustentações orais, quedeverão ser feitas por meio eletrônico, em processosincluídos em sessão de julgamento. Acesse a íntegrada Resolução TSE 23.615/2020 .

STM - O Ato 2946/2020 suspende todos os serviçosconsiderados não essenciais. As sessões deju lgamen tos fo ram cance ladas po r t empoindeterminado. Já os prazos estão suspensos noperíodo de 19 de março a 30 de abril de 2020, o quenão impedirá o relator de examinar as tutelas deurgência, ainda que por via remota. O mesmoprocedimento poderá ser adotado para as tutelasprovisórias e incidentes processuais. Novos processose recursos serão distribuídos normalmente conformeas normas regimentais.

TJ-AC - Estabe leceu o reg ime de p lantãoextraordinário entre 20 de março e 30 de abril. Oplantão extraordinário funcionará das 8h às 18h eimportará em suspensão do trabalho presencial demagistrados, servidores, estagiários e colaboradoresnas unidades judiciárias e administrativas, os quaistrabalharão remotamente. As audiências de custódiatambém foram suspensas, devendo o juiz fazer aanálise do flagrante e verificar a possibilidade deadoção de providências. Clique aqui para ler aportaria.

TJ-AL - Também estabeleceu plantão extraordinárioaté 30 de abril. Conforme Ato Normativo todos osprazos processuais estão suspensos no período de 19de março a 30 de abril de 2020. O atendimentopresencial também está suspenso, e deve ser feito portelefone ou e-mail. O plantão extraordinário funcionaráno mesmo horário do expediente regular.

TJ-AP - Es tabe leceu o reg ime de p lantãoextraordinário e suspendeu todos os prazos até 30 deabril. As sessões de julgamento do Pleno Judicial eAdministrativo, Câmara Única e Secção Única forammantidas, devendo acontecer por videoconferência .

TJ-AM - A Portaria 764/2020-GABPRES suspendeuaté 30 de abril os prazos processuais. A suspensão

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não impede a prática de ato processual necessário àpreservação de direitos e de natureza urgente,respeitando, no entanto, a determinação que tambémsuspendeu o atendimento presencial das partes;advogados e interessados. Esse atendimento agoradeve ser feito por meio remoto.

TJ-BA - Conforme o Ato Conjunto 05 , os prazosprocessuais estão suspensos até o dia 30 deabril.Julgamentos do Pleno e das turmas serão feitosvirtualmente, com sessões presenciais apenas paraproclamar os resultados. Se não concordar com ojulgamento virtual ou quiser fazer sustentação oral, oadvogado deve informar 24h antes da sessão, pormeio eletrônico, para que o processo seja retirado dapauta.

TJ-CE - Adotou o regime de plantão extraordinário,instituindo o teletrabalho para magistrados eservidores, em idêntico horário ao expediente forenseregular. A Portaria da Presidência também suspende oatendimento presencial de advogados, partes edemais pessoas. Será permitida a realização desessões virtuais, inclusive com publicação das pautas.

TJ-DF - A Portaria Conjunta 33/2020 estabelece oregime de plantão extraordinário e suspende asaudiências e prazos processuais de todos osprocessos até o dia 30 de abril. O acesso ao públicoexterno à corte foi vetado, devendo a interação daspartes e advogados com magistrados, servidores,terceirizados e colaboradores ser feita por meio dostelefones e e-mails .

TJ-ES - Es tabe leceu o reg ime de p lantãoextraordinário, suspendendo o trabalho presencial demagistrados e servidores. Os prazos processuais eadministrativos ficam suspensos de 18 de março até odia 30 de abril. Matérias urgentes continuarão sendoapreciadas durante o plantão. As medidas estão noAto Normativo 64.

TJ-GO - Suspendeu prazos processuais e atendimentopúblico pelo período de 19 de março a 30 de abril.Conforme o Decreto 632/2020 , o p lantãoextraordinário vai funcionar em idêntico período ao doexpediente forense regular. Atendimento aosadvogados, procuradores, defensores públicos,membros do Ministério Público e da polícia judiciária,deve ser feito de forma prioritariamente remota. O TJ-GO suspendeu também todas as audiências decustódia , inclusive por videoconferência.

TJ-MA - A Portaria 142020 suspende os prazosprocessuais até 30 de abril e estabelece o plantãoextraordinário, que funcionará em idêntico horário aodo expediente forense regular. Durante o plantão otrabalho presencial de magistrados e servidores estará

suspenso.

TJ-MT - Decretou o fechamento das portas do Palácioda Justiça, dos Fóruns das Comarcas do Estado deMato Grosso e de quaisquer dependências do serviçojudicial, institui o regime obrigatório de teletrabalho,altera a Portaria-Conjunta 247, de 16 de março de2020, em decorrência das medidas temporárias deprevenção no contágio pelo novo coronavírus), noâmbito do Poder Judiciário do Estado de MatoGrosso. Confira aqui a Portaria-Conjunta 249/2020.

TJ-MS - Por meio da Portaria 1.721 , estabeleceuhorário excepcional de funcionamento do PoderJudiciário de MS e determinou a suspensão dosprazos processuais por 30 dias. A suspensão nãoimplica na paralisação do andamento dos processos,mantido o teletrabalho para magistrados e servidores eo atendimento presencial mínimo para casos urgentes.

TJ-MG - Suspendeu o expediente até o dia 27 demarço de 2020, conforme a Portaria Conjunta951/PR/2020 . Também ficou estabelecido o plantãoextraordinário até 30 de abril. Os prazos, audiências esessões de julgamento foram suspensos entre 30 demarço e 30 de abril.

TJ-PA - Suspendeu o expediente presencial noperíodo de 24 de março a 30 de abril. No período,também ficarão suspensos os prazos processuais. Asuspensão de prazos e de expediente presencial nãoafeta a distribuição eletrônica nos sistemas deprocessos eletrônicos, que permanecem em curso. Acomunicação do público externo deve ser feita por e-mail ou telefone.

TJ-PB - Suspendeu até 31 de março as audiências,sessões do Tribunal do Júri e de órgãos colegiados,excetuados os atos que possam ser feitos por meiostecnológicos. O atendimento aos advogados se darápor intermédio de telefone, e-mail, whatsapp equalquer recurso tecnológico similar, exceto se oagente públ ico ou servidor encarregado nãodisponibi l izar o respectivo contato funcional.

TJ-PR - O Decreto Judiciário 172/2020 suspende osprazos processuais e administrativos até o dia 30 deabril de 2020. Também determina o fechamento dosedifícios dos Fóruns e do Tribunal de Justiça eestabelece o trabalho remoto de magistrados,servidores e estagiários.

TJ-PE - Suspendeu os prazos e expediente presencialaté o dia 30 de abril. Também foram suspensas asaudiências de custódia, na modalidade presencial,devendo o controle da prisão ser feito por meio daanálise do auto de prisão em flagrante. As medidasestão no Ato Conjunto 6/2020 .

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TJ-PI - Estabeleceu o regime de plantão extraordinárioaté 30 de abril, com magistrados e servidores atuandoremotamente. Os serviços essenciais serão mantidos.Todos os prazos processuais foram suspensos até 30de abril, assim como sessões de julgamento. Confira aPortaria 1004/2020 .

TJ-RJ - Suspendeu todos os prazos processuais ,físicos e eletrônicos, de 17 a 31 de março. Além disso,as audiências e sessões de julgamento de 1º e 2º grauserão suspensas por 60 dias. As audiências decustódia, de réu preso, e de apresentação deadolescentes em conflito com a lei, serão feitas porvideoconferência.

TJ-RN - Suspendeu o expediente presencial em todasas unidades até 30 de abril. Também foram suspensosos prazos de processos físicos e eletrônicos noperíodo de 19 de março a 30 de abril. Clique aqui paraler o documento.

TJ-RS - Ampliou até 30 de abril a suspensão de todosos prazos processuais administrativos e jurisdicionais.Sessões de julgamento e audiências também foramsuspensas, exceto casos de urgência. Sessõesvirtuais estão mantidas. As audiências de custódiaserão feitas, preferencialmente, por videoconferênciaou qualquer outro meio tecnológico.

TJ-RO - Instituiu o plantão extraordinário das 8h às12h e suspendeu os prazos até o dia 30 de abril.Também foram suspensas as inspeções em unidadesde internação e presídios, as audiências e as sessõesjudiciais do Tribunal de Justiça e da Turma Recursal.Será mantida ainda a publicação regular de acórdãos,sentenças e decisões. As medidas estão no AtoConjunto 006/2020-PR-CGJ .

TJ-RR - Suspendeu os prazos processuais entre 20 demarço e 30 de abril. Além disso, suspendeu oatendimento ao público nas dependências de todas asunidades do Poder Judiciário . As sessõespresenciais de julgamento do Tribunal Pleno, daTurma Recursal, assim como as audiências nãourgentes, as audiências de custódia e as sessões doTribunal do Júri, de todas as unidades judiciais noEstado de Roraima, estão suspensas até o dia 30 deabril.

TJ-SC - Resolução Conjunta suspende os prazosprocessuais até 30 de abril. Além disso, ficamsuspensos o atendimento presencial ao públicoexterno e as apresentações mensais em juízo dosapenados em regime aberto, assim como de réus quecumprem medida cautelar e suspensão condicional doprocesso. Também foram suspensas as audiências esessões de julgamento. A publicação publicação de

acórdãos, sentenças, decisões, editais de intimação,notas de expediente e outras matérias de caráterjudicial e administrativo ocorrerá regularmente noDiário da Justiça Eletrônico.

TJ-SP - Suspendeu os prazos processuais entre 25 demarço e 30 de abril. Além disso, instituiu o trabalhoremoto. Fica suspenso o atendimento presencial departes, advogados, Ministério Público, DefensoriaPública e interessados, que deverá ser feitoremotamente por e-mail. As medidas estão noProvimento 2.549/20 e no Provimento 2.550/20 .

TJ-SE - Conforme a Portaria Conjunta 16/2020 GP1Normativa , os prazos estão suspenso até 30 de abril.O atendimento ao público externo, com relação àsunidades jurisdicionais e administrativas, acontecerá,exclusivamente, pela Central Telefônica do Tribunalde Justiça, 79 3226-3100, a qual deve redirecionar aschamadas para os responsáveis indicados pelosrespectivos setores.

TJ-TO - Estabeleceu o teletrabalho e suspendeu todasas sessões de julgamento até o dia 30 de abril. Osprazos processuais também foram suspensos até estadata. O atendimento aos jurisdicionados, advogados,Ministério Público, Defensoria Pública deve serfeito, preferencialmente, por meio dos telefones dasunidades judiciais e administrativas, que estãodisponíveis no site do TJ-TO. Confira íntegra daPortaria aqui .

(Fonte: Conjur)

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Site:

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resolucao-do-cnj?ref=news_feed

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150 presos do regime semiaberto vãocumprir pena em casa

TV VITÓRIA / RECORD / ES - ES NO AR. Qui, 26 de Março de 2020TJES

Milena Martins

CORONAVÍRUS, PRESOS, TORNOZELEIRAELETRÔNICA, TJES, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DOESTADO, MPES, MINISTÉRIO PÚBLICO DOESTADO, PODER JUDICIÁRIO ,

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/03/26/TVVITRIARECOR

DES-07.22.44-07.25.21-1585220069.mp4

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Presos irão cumprir pena em casa comtornozeleira eletrônica

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qui, 26 de Março de 2020TJES

TAG: TJES , SEMIABERTO, TORNOZELEIRAELETRÔNICA , CORONAVÍRUS

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/03/26/TVGAZETAAFGL

OBOES-06.36.46-06.37.11-1585217022.mp4

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TJES mudaram regime de 150 presos no ESpara prisão domiciliar

RÁDIO ESPÍRITO SANTO AM 1160 / ES - CANTA BRASIL. Qui, 26 de Março de 2020TJES

TAG: TJES, PRESOS, REGIME SEMIABERTO,PRISÃO DOMICILIAR, CORONAVÍRUS, SISTEMAPRISIONAL, TORNOZELEIRA ELETRÔNICA ,GRUPO DE RISCO

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/audio/2020/03/26/RDIOESPRITOS

ANTOAM1160ES-06.10.05-06.11.17-1585228297.mp3

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A TRIBUNA / ES - POLÍCIA - pág.: 15. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Governos proíbem despejos durantepandemia

FOLHA DE S. PAULO / SP - MUNDO - pág.: A14. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Rafael Balago

São Paulo

Para que as pessoas possam cumprir quarentena emcasa, elas precisam ter uma casa. Pensando nisso,vários governos ao redor do mundo têm criadomedidas para evitar que a pandemia do coronavírusgere também uma crise de falta de moradia.

O pacote de ajuda geralmente inclui proibir despejos,adiar pagamentos de aluguéis e de prestações econgelar os valores praticados. Nos EUA, mais de dezgrandes cidades proibiram os despejos de formatemporária, incluindo Nova York, Los Angeles eSeattle.

"Essa moratória ajudará as pessoas a manter aestabilidade se perderem a renda porque ficaramdoentes, se um familiar ficou doente ou se seuemprego foi impactado pelo dano econômico geradopelo coronavírus", disse London Breed, prefeita deSan Francisco, ao anunciar a medida.

No plano nacional, o presidente Donald Trumpdeterminou, na semana passada, que despejos ereapropriações de casas sob hipoteca ligadas àAgência Federal de Financiamento Habitacional serãosuspensos até abril. A medida abrange 8 milhões delares.

Além do veto aos despejos, moradores de cidadescomo Nova York e Toronto fazem campanhas virtuaispara que os governos determinem moratórias para osaluguéis de abril. Os pagamentos devem ser feitos noinício do mês, e muitos autônomos que perderam suarenda por causa da quarentena estão sem dinheiro. Oauxílio financeiro prometido pelos governos nãodeverá cair nas contas bancárias a tempo.

Outra questão é que algumas cidades baniram osdespejos por determinadas semanas, e não até o fimda crise. Com isso, há temores de que haja umaenxurrada de processos após o fim do veto, o quepoderia levar os juízes a decidir de forma sumária.

Nos EUA e na Europa, várias iniciativas no anopassado -antes, portanto, da crise provocada pelapandemia de coronavírus- buscaram conter a alta dopreço dos aluguéis. Nova York aumentou a proteção

aos inquilinos contra altas de preços, e Berlim passoua estatizar apartamentos privados para alugar.

Neste mês, Portugal proibiu despejos e cobrança dehipotecas enquanto durar a crise sanitária. Espanha,Itália e Hungria tomaram decisões similares. OParlamento da Irlanda debate nesta semana umcongelamento de preços dos aluguéis por três meses.

Na Ásia, a retirada de inquilinos foi suspensa empaíses como Emirados Árabes Unidos e Singapura.Neste último, o governo criou uma forte punição:proprietários que expulsem um morador cumprindoquarentena poderão ser impedidos de alugar seusapartamentos de novo.

No Brasil, clientes que financiaram casas pela Caixapoderão adiar o pagamento de parcelas por doismeses. No entanto, o governo federal não crioumedidas para proteger os inquilinos.

"Há uma movimentação de entidades da sociedadecivil e do Ministério Público para recomendar asuspensão dos despejos e reintegrações de possenesse período, mas poucos tribunais adotaram essarecomendação até agora", diz Danielle Klinto-witz,coordenadora geral do Instituto Pólis, entidade queestuda políticas de moradia.

"Os grandes donos de imóveis e os bancosconseguem ficar alguns meses sem receber. Para ospequenos proprietários, que vivem da renda dealuguéis, o governo poderia dar auxílios", propõe. "NoBrasil, temos um grande déficit habitacional, que temcrescido justamente porque muitas pessoas já nãovinham conseguindo pagar aluguel e estavam indomorar em ocupações."

Para Odilon Guedes, professor de economia da Faap,permitir despejos irá agravar a crise econômica aindamais.

"Isso pode gerar um conflito social enorme. Imagine tercentenas de milhares de pessoas sem emprego,passando fome, com risco de contágio e ainda sem teronde morar", avalia. "O governo pode ajudar mais, eisso terá pouco impacto na dívida pública, pois osjuros e a inflação estão baixos."

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FOLHA DE S. PAULO / SP - MUNDO - pág.: A14. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=491

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Home, sweet home - EIXO CAPITAL

CORREIO BRAZILIENSE / DF - CIDADES - pág.: A16. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

ANA MARIA CAMPOS

Produção mantida Mesmo com as medidas quereduzem a circulação nos fóruns, houve um aumentoconsiderável nas decisões e despachos proferidospelos juízes no período do plantão extraordinário(aumentos de 6% de decisões e de 34% dedespachos). O número de sentenças se manteve nopatamar de 5.221 em meio eletrônico no período de 16a 22 de março. Em relação aos processos físicos,embora tenha havia redução na distribuição, porrazões óbvias, ainda assim a 1a instância da Justiçalocal entregou 3.488 atos processuais à sociedade doDF (sentença, decisões e despachos). Analisando osnúmeros da Associação dos Magistrados do DF(Amagis-DF), é possível constatar que a produção dosmagistrados não caiu com o teletrabalho.

No processo em que Luiz Estevão conseguiu a prisãodomiciliar, há um questionamento da própria juízaLeila Cury, da Vara de Execuções Penais, sobre umbenefício concedido no presídio ao ex-senador quetrombou com uma decisão dela. A magistradasuspendeu as saídas do presídio para evitar que osinternos retornassem possivelmente contaminadospelo novo coronavírus. Mas Estevão manteve a rotinano dia seguinte. Foi trabalhar e ainda estava sepreparando para a saída quinzenal no fim de semana.Localizado por policiais, o empresário disse que sentiahá dois dias os sintomas da Covid-19. Com esseargumento, obteve uma liminar no STJ para cumprir apena de 26 anos em prisão domiciliar. O ministroRogério Schietti, que o liberou, ordenou que Estevãof izesse um exame para ver i f icar a possívelcontaminação. Teste negativo. Mas toda essaconfusão deu certo para Estevão. Mesmo comtornozeleira eletrônica, que deverá ser instaladahoje, o senador cassado deverá passar umatemporada em casa. Está em prisão domiciliar, comogrande parte da população mundial

Muito trabalho na área social

Aliado da deputada Flávia Arruda (PL-DF), LuísRicardo Sousa Guterres deixou, ontem, a Secretariade Desenvolvimento Social, a pedido. Em seu lugarassume o secretário de Governo, José HumbertoPires. Ele vai acumular as duas pastas interinamente.O momento é de muito trabalho na área social porconta da pandemia do novo coronavírus que podelevar. Um dos projetos de repercussão será atransferência de moradores de rua para umacampamento no autódromo de Brasília Nelson

Piquet. São 650 vagas para abrigar essas pessoasque terão monitoramento de febre e outros sintomasda Covid-19. O risco é virar um problema para asegurança pública ou foco de contaminação.

Emenda para comprar respiradores Deputado RodrigoDelmasso (Republicanos) destinou R$ 4,7 milhões deemenda par lamentar para a compra de 80respiradores, equipamento fundamental nos casoscríticos de Covid-19.

Projeto destina 50% de cotas de gabinetes paracombate à pandemia A deputada federal Flávia Arruda(PL-DF) protocolou projeto de lei que reduz pelametade as cotas de exercício da atividade parlamentare destina a outra parte ao Ministério da Saúde, paraauxiliar as ações de combate ao novo coronavírus.Pela proposta, esses recursos serão remanejados noscasos de suspensão ou redução das atividades doCongresso Nacional em razão de surtos, pandemias eepidemias. Passou da hora de os políticos fazerem umsacrifício.

Transformando privilégios em saúde A Cota para oExercício da Atividade Parlamentar é a antiga verbaindenizatória, é uma cota única mensal destinada acustear os gastos dos deputados exclusivamentevinculados ao exercício da atividade parlamentar.Entre os gastos podem estar passagens aéreas,manutenção de escritório parlamentar, aluguel deveículos e contratação de consultorias. O valormáximo depende da unidade da federação que odeputado representa, no DF é de R$ 30,7 mil mensais.Entre a bancada de deputados do DF, o valor poderiachegar a mais de R$ 123 mil mensais. A estimativa éde que superaria os R$ 8 milhões com a contribuiçãodos 513 parlamentares.

Coronavírus nos tribunais A Justiça do Distrito Federales tá focada no a tend imento de demandasrelacionadas à Covid-19, que são desde guardas defilhos, suspensão de penhora de equipamentosmédicos, cuidados com os idosos e violênciadoméstica, além de garantia de atendimento pelosplanos de saúde e rede pública. Além do impacto nasaúde pública e na economia, a pandemia também vaicriar embates nos tribunais.

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O novo coronavírus e a revisão dos contratosde locação

MIGALHAS - DE PESO. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

A pandemia ocasionada pelo novo coronavírus temacarretado impacto severo na atividade econômica noBrasil, não só pelo recolhimento voluntário daspessoas para evitar a disseminação da doença, comopelas múltiplas decisões estatais que determinaram asuspensão de diversas atividades empresariais.

No âmbito do Distrito Federal, foi editado o decreto40.539/20 que determinou a interrupção até o próximodia 5 de abril de inúmeras atividades, como cinemas,academias, escolas, casas noturnas, feiras e clubes.Há, inclusive, uma cláusula geral que determina asuspensão até a referida data de estabelecimentoscomerciais de qualquer natureza, inclusive de bares,restaurantes e lojas de conveniência (inciso XI do art.2º do decreto 40.539/20). Em linha semelhante, outrosEstados da federação tomaram medidas dessanatureza, caso de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Diante dos impactos ocasionados pela disseminaçãoda doença e por decisões governamentais dessanatureza, medidas têm sito tomadas pelo poderpúblico para socorrer a atividade econômica, caso daMP 927/20 que dispõe sobre medidas trabalhistaspara enf rentamento da ca lamidade públ icareconhecida pelo Decreto Legislativo 6/20 , aprovadopelo Congresso Nacional.

Essas medidas, embora importantes, são insuficientespara evitar a destruição de empresas e negócios emgeral, especialmente se as medidas estatais quedeterminam a interrupção da atividade econômicaperdurarem por períodos longos, o que é bastanteprovável diante de decisões tomadas por governos deoutros países em que a doença já atingiu estágioainda mais grave de disseminação.

As empresas, como se sabe, possuem compromissosdas mais variadas ordens, como o adimplemento deparcelas de financiamento que tomaram para iniciar ouexpandir suas atividades, prestações relativas ainsumos adquir idos de fornecedores para aconsecução de suas atividades, entre tantos outrosdeveres comerciais.

Entre essas prestações, estão os aluguéis decorrentesdos contratos de locação comercial , tambémchamados de locação não residencial . As empresasque não são proprietárias dos imóveis em quelocalizados seus empreendimentos são obrigadas a

arcar com as despesas em razão dos contratosfirmados com os locadores dos respectivos imóveis.

A questão que se impõe resolver é como ficam essescontratos diante do impacto ocasionado pelapandemia, em especia l , f rente às decisõesgovernamentais que determinam a suspensão dasatividades empresarias. Devem os locatários continuara arcar com os aluguéis nos termos acordados ou hápossibilidade de revisão dos contratos de locação emvigor?

É inegável que o princípio do pacta sunt servanda(princípio da força obrigatória do contrato), está emvigor no Brasil, visto que é essencial à segurançajurídica. Entretanto, reconhece-se que, há muito, nãoconstitui princípio absoluto. De acordo com oordenamento jurídico brasileiro, cuja inspiração advémde modelos europeus, é possível a revisão judicial emfunção de acontecimentos extraordinár ios eimprevisíveis que acarretem a uma das partesprestação excessivamente onerosa.

É até mesmo permitido que o contrato seja resolvido(extinto) caso presentes esses requisitos, muitoembora o ordenamento jurídico dê preferência àrevisão do contrato para evitar, ao máximo, a suaextinção. Busca-se preservar a economia e amanutenção de empregos, e não o colapso dasrelações negociais.

Tanto a Lei do Inquilinato, lei 8.245/91 , quanto oCódigo Civil, lei 10.406/02 , possuem previsõesautorizadoras da revisão judicial dos contratos . Oprimeiro diploma é especial em relação ao segundo,cuja aplicação nas relações locatícias de imóveisurbanos é, em um primeiro momento, apenassubsidiária.

A Lei do Inquilinato prevê em seus arts. 18 e 19 apossibilidade, respectivamente, de modificação decláusulas ajustadas pelas partes de comum acordo e,não havendo ajuste consensual, a revisão judicial docontrato. É o que dispõem os referidos comandoslegais:

Art. 18. É lícito às partes fixar, de comum acordo, novovalor para o aluguel, bem como inserir ou modificarcláusula de reajuste.

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Art. 19. Não havendo acordo, o locador ou locatário,após três anos de vigência do contrato ou do acordoanteriormente realizado, poderão pedir revisão judicialdo aluguel , a fim de ajustá-lo ao preço de mercado .(Grifos nossos).

O art. 19, como se nota, não prevê requisitos para suaaplicação relacionados à ocorrência de fatosextraordinários e imprevisíveis que acarretemprestação excessivamente onerosa a uma das partes.Exige-se, apenas, o decurso do tempo, três anos devigência do contrato ou do último acordo firmado pelaspartes, bem como discrepância do valor do aluguel e opreço efetivo de mercado. O referido dispositivo é,sem dúvida, autorizador da revisão judicial provocadapela pandemia do novo coronavírus e das decisõesestatais tomadas para o seu enfrentamento.

Ponto controverso relaciona-se a contratos que nãotenham, ainda, atingido três anos de vigência durantea crise provocada pela pandemia. Estariam oslocatários, nesses contratos, desprovidos dapossibilidade de pedirem a revisão dos contratos delocação? Estaria parte significativa dos empresáriosnessa situação fadados a um endividamento quepoderia inviabilizar a retomada da atividade econômicaquando cessarem as medidas restritivas impostas peloEstado?

Parece importante, diante desse grave cenário,invocar o Código Civil , não só como diplomasubsidiário ao regramento de locações comerciais deimóveis urbanos, mas como peça fundamental paragarantir a função social dos contratos, princípio quetem assento constitucional. Mesmo porquê, a leiespecial não prevê a situação extraordináriadecorrente de pandemia e paralisação da atividadeeconômica por ordem estatal.

Em casos como esse, devem ser evitados ostradicionais métodos de interpretação do direito, emrazão de sua insuf iciência, que levariam aoafastamento do Código Civil pelo diploma especialmaterializado pela Lei do Inquilinato. É importantereconhecer o que se passou a denominar de diálogodas fontes, tese capitaneada no Brasil por ClaudiaLima Marques.

Com vistas a cumprir normas de hierarquiaconstitucional, caso do princípio da função social doscontratos, a Lei do Inquilinato e o Código Civil devemdialogar para conferir resposta justa ao caso concreto,o que não ocorreria caso o diploma geral fosse semprerelegado a ser aplicado de modo subsidiário. Alémdisso, o diploma especial, em seu art. 19, não regula ateoria da imprevisão, mas apenas estabelece hipótesegenérica de revisão judicial para adequação do valordo aluguel ao preço de mercado. É o Código Civil que

disciplina a teoria da imprevisão, como revelam osseus arts. 317, 478, 479 e 480:

Art. 317. Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevierdesproporção manifesta entre o valor da prestaçãodevida e o do momento de sua execução, poderá ojuiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo queassegure, quanto possível, o valor real da prestação.

(...)

Art. 478. Nos contratos de execução continuada oudiferida, se a prestação de uma das partes se tornarexcessivamente onerosa, com extrema vantagem paraa outra, em virtude de acontecimentos extraordináriose imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução docontrato. Os efeitos da sentença que a decretarretroagirão à data da citação.

Art. 479. A resolução poderá ser evitada, oferecendo-se o réu a modificar equitativamente as condições docontrato.

Art. 480. Se no contrato as obrigações couberem aapenas uma das partes, poderá ela pleitear que a suaprestação seja reduzida, ou alterado o modo deexecutá-la, a fim de evitar a onerosidade excessiva.

O art. 317 é a regra por excelência da revisão doscontratos em razão de motivos imprevisíveis queacarretam desproporção manifesta entre o valor daprestação previsto no contrato e o valor do momentode sua execução. O art. 478, por sua vez, é regra queautoriza a resolução da avença (sua extinção), casopresentes os requisitos em questão. Entretanto, osarts. 479 e 480, como se nota, preveem a preferênciapela revisão do conteúdo do contrato, ainda que aparte tenha pretendido a sua extinção. Trata-se daadoção pelo direito brasileiro do princípio daconservação contratual, visto que promove amanutenção do ajuste em substituição à sua ruptura.

No plano abstrato, as empresas impactadas pelapandemia do novo coronavírus, em especial asat ingidas pelas medidas governamentais desuspensão das atividades, cumprem os requisitos paraa revisão dos contratos de locação dos imóveisurbanos em que situados seus empreendimentos. Ocivilista Flávio Tartuceresume em seis os requisitospara a revisão judicial dos contratos com base nosarts. 317 e 478 do Código Civil. Os requisitos expostospelo referido autor estão na tabela abaixo, na colunada esquerda, ao passo que o cumprimento dosrequisitos, segundo nossa visão, está na coluna dadireita:

É inequívoco que os requisitos para revisão docontrato de locação comercial estão presentes. Trata-

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se de caso clássico de imprevisibilidade e onerosidadeexcessiva exigidas pela jurisprudência para a revisãocontratual. Vale notar o posicionamento rigoroso doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) quanto à matéria:

AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. DIREI T O   P R O C E S S U A L   C I V I L ( C P C / 7 3 ) .AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE LOCAÇÃO.JULGAMENTO MONOCRÁTICO. POSSIBILIDADE.MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICOCONTRATUAL. ONEROSIDADE EXCESSIVA.REVISÃO CONTRATUAL. CABIMENTO. 1 .O relator está autorizado a decidir monocraticamente recurso especial, pois eventual nulidade da decisãosingular fica superada com a apreciação do tema peloó r g ã o c o l e g i a d o e m a g r a v o r e g i m e n t a l .2. Os comandos dos arts. 18 e 19 da Lei n.º8.245/1991 autorizam que tanto o locador quanto olocatário, passados 3 (três) anos da vigência docontrato de locação ou de acordo por elesanteriormente celebrado a respeito do valor doaluguel, promovam ação objetivando a revisão judicialda referida verba, com o propósito de ajustá-la aopreço de mercado, servindo, assim, como instrumentojurídico para a manutenção do equilíbrio contratual e oafastamento de eventual situação de enriquecimentosem causa dos contratantes. (REsp 1566231/PE, Rel.Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRATURMA, julgado em 01/03/2016, DJe 07/03/2016).3 .  O Super ior Tribunal de Just iça possu ientendimento firme no sentido de que a intervenção doPoder Judiciário nos contratos , à luz da teoria daimprevisão ou da teoria da onerosidade excessiva,exige a demonstração de mudanças supervenientesnas circunstâncias iniciais vigentes à época darealização do negócio, oriundas de evento imprevisível(teoria da imprevisão) ou de evento imprevisível eextraordinário (teoria da onerosidade excessiva). 4.Não apresentação pela par te agravante deargumentos novos capazes de in f i rmar osfundamentos que alicerçaram a decisão agravada. 5.AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.

Parece difíci l encontrar caso tão evidente deenquadramento na teoria da imprevisão quanto ao dapandemia do novo coronavírus e das medidas estataisadotadas para contê-la. Assim, providências judiciaispara revisão dos contratos de aluguel têm respaldo,nessa situação, para serem adotadas com sucesso,caso necessárias.

Antes de medidas judiciais, é recomendável às partesa tentativa de repactuarem, amigavelmente, osaluguéis em vigor, caso o locatário preencha todos osrequisitos para modificação do pactuado. Essarecomendação é, inclusive, extraída do princípio daboa-fé objetiva, que deve permear as relações entreos contratantes. Por isso, deve-se buscar, em primeiro

lugar, a solução consensual. Apenas na hipótese dese mostrar infrutífera essa negociação é que se deveprocurar o caminho judicial para revisão, ainda quetemporária, do valor do aluguel.

O quadro grave provocado pela pandemia , agravadoem termos econômicos pelas decisões estatais desuspensão de atividade empresariais, é claramentepassível de autorizar a revisão contratual , dada asituação excepcional na qual os contratantes estãoenvolvidos. A própria Lei da Liberdade Econômica, aoalterar o Código Civil, manteve a possibilidade derevisão contratual, mesmo nos contratos empresarias,desde que seja excepcional e limitada.

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1 Anote-se que o princípio da força obrigatória comoregra máxima tinha previsão já no Direito Romano,segundo o qual deveria prevalecer o pacta suntservanda, ou seja, a força obrigatória do estipulado nopacto. (...) Porém, a realidade jurídica e fática domundo capitalista e pós-moderno não possibilita maisa concepção estanque do contrato. (...) TARTUCE,Flávio. Manual de direito civil: volume único. 10. Ed.Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020.p. 571.

2 TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volumeúnico. 10. Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:MÉTODO, 2020. pp. 604/605. 3 Essa sempre foi alição da doutrina mais abalizada, como revela aposição externada há muito tempo por Washington deBarros Monteiro: A intervenção judicial só éautorizada, porém, nos casos mais graves e dealcance muito geral. Para que ela se legitime,amenizando o rigorismo contratual, necessária aocorrência de acontecimentos extraordinários eimprevistos, que tornem a prestação de uma daspartes sumamente onerosa. Como se expressamNicola e Francesco Stolfi, preciso é se verifiqueradicale mutamento della situazione economica .MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direitocivil. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 11.

4 Ora, as leis aqui mencionadas são diferentes entresi, sendo o CC/2002 de aplicação subsidiária no queconcerne à locação de imóveis urbanos. SIQUEIRA,Marcelo Sampaio; CAVALCANTE, Camila MariaSantiago. A teoria da imprevisão e a revisão dealuguel: um paralelo entre o Código Civil de 2002 e osrequisitos da Lei nº 8.245/1991. Disponível em:.Acessado em 24 de março de 2020.

5 De fato, os princípios vetores de uma ordemeconômica sustentada e equilibrada, em que hajarespeito ao direito do consumidor, ao meio ambiente e,

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como já observamos, à própria função social dapropriedade, todos eles, reunidos e interligados, dãosustentação constitucional à função social do contrato.GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO,Rodolfo. Manual de direito civil. 2. ed. São Paulo:Saraiva Educação, 2018. p. 433.

6 Esse diálogo é permitido, tendo em vista que a Leido Inquilinato e o Código Civil seguem princípiossemelhantes. Nessa linha, pode-se invocar a lição deCláudia Lima Marques, ao sustentar a aplicação doCódigo de Defesa do Consumidor frente a uma leiespecial, assim se posicionou Cláudia Lima Marquescom tese que podemos aplicar no caso do necessáriodiálogo entre a Lei do Inquilinato e o Código Civil: (...)Há cumulação de leis, complementariedade de leis,d iá logo das fontes e não subsid iar iedade .Subsidiariedade significa ordem de aplicação, aplica-se inicialmente uma lei e só após se aplicará a outra.Aqui há complementação, de ambas regulando aomesmo tempo o mesmo caso, em diálogo, pois nãosão antinômicas as leis, ao contrário, ambas seguemos princípios similares. MARQUES, Cláudia Lima.Contratos no Código de Defesa do Consumidor: onovo regime das relações contratuais. 4. ed. rev., atuale ampl . , inc lu indo mais de 1.000 decisõesjurisprudenciais. São Paulo: Editora Revista dosTribunais, 2002. pp. 550/551

7 Os preceitos indicados não devem ser encaradoscomo contraditórios, até porque a análise dosrequisitos do artigo 19 não induz em entendimento deque o mesmo se refere à teoria da imprevisão. Issosignifica que, para aplicar a regra em comento, o juiznão deverá analisar o porquê de o aluguel estardefasado e o motivo que levou à diferença encontrada.(...) SIQUEIRA, Marcelo Sampaio; CAVALCANTE,Camila Maria Santiago. A teoria da imprevisão e arevisão de aluguel: um paralelo entre o Código Civil de2002 e os requisitos da Lei nº 8.245/1991. Disponívelem:. Acessado em 24 de março de 2020.

8 TARTUCE, Flávio. Direito Civil, v. 3: teoria geral doscontratos e contratos em espécie. 5. ed. rev. e atual.Rio de Janeiro: Forense - São Paulo: MÉTODO, 2010.p. 179. 9 TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil:volume único. 10. Ed. Rio de Janeiro: Forense; SãoPaulo: MÉTODO, 2020. pp. 605/608.

10 Superior Tribunal de Justiça. AgInt no REsp1543466/SC. AGRAVO INTERNO NO RECURSOESPECIAL 2015/0172555-2. Relator: Ministro Paulode Tarso Sanseverino. Órgão Julgador: TerceiraTurma. Data de publicação: DJe 03/08/2017.

11 Sobre os deveres anexo criados pelo princípio daboa-fé objetiva, assim se pronuncia a doutrina: Apenasa título de ilustração, citem-se os deveres mais

conhecidos: a) lealdade e confiança recíprocas; b)a s s i s t ê n c i a ; c ) i n f o r m a ç ã o ; d ) s i g i l o o uconfidencialidade. Todos eles, sem dúvida, derivadosda força normativa criadora da boa-fé objetiva.GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO,Rodolfo. Manual de direito civil. 2. ed. São Paulo:Saraiva Educação, 2018. p. 441. 12 É o que dispõe oart. 421 do Código Civil na redação conferida pela Leida Liberdade Econômica, Lei nº 13.874/2019: Art.421. A liberdade contratual será exercida nos limitesda função social do contrato. Parágrafo único. Nasrelações contratuais privadas, prevalecerão o princípioda intervenção mínima e a excepcionalidade darevisão contratual.

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GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO,Rodolfo. Manual de direito civil. 2. ed. São Paulo:Saraiva Educação, 2018.

MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código deDefesa do Consumidor: o novo regime das relaçõescontratuais. 4. ed. rev., atual e ampl., incluindo mais de1.000 decisões jurisprudenciais. São Paulo: EditoraRevista dos Tribunais, 2002.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de direitocivil. São Paulo: Saraiva, 2001.

SIQUEIRA, Marcelo Sampaio; CAVALCANTE, CamilaMaria Santiago. A teoria da imprevisão e a revisão dealuguel: um paralelo entre o Código Civil de 2002 e osrequisitos da Lei nº 8.245/1991. Disponível em:.Acessado em 24 de março de 2020.

TARTUCE, Flávio. Direito Civil, v. 3: teoria geral doscontratos e contratos em espécie. 5. ed. rev. e atual.Rio de Janeiro: Forense - São Paulo: MÉTODO, 2010.

TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volumeúnico. 10. Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:MÉTODO, 2020.

_____________________________________________________________________ *Daniel Melo Nunes deCarvalho é Consultor Legislativo do Senado Federalna área de Direito Tributário e Financeiro.

*Marco André Ramos Vieira é professor de cursospreparatórios para concursos públicos e pós-graduação nas disciplinas Direito Previdenciário,Direito Tributário e Direito Constitucional.

*Paulo Varandas Júnior é advogado, sócio doescritório Reis de Paula Castilho & Varandas.

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Site: https://www.migalhas.com.br/depeso/322705/o-

novo-coronavirus-e-a-revisao-dos-contratos-de-locacao

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Justiça Federal suspende penas de prestaçãode serviços à comunidade

REVISTA CRUSOÉ ONLINE. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Redação Crusoé

O presidente do Conselho da Justiça Federal,ministro João Otávio de Noronha, recomendou aosmagistrados que atuam na área penal a suspensão daprestação de serviços à comunidade para condenadosa penas restritivas de direitos.

A medida também é válida para quem presta serviçosem caso de suspensão condicional do processo ou decelebração de acordo de não persecução penal. Aparalisação ficará em vigência durante o período desuspensão dos prazos processuais.

Site: https://crusoe.com.br/diario/justica-federal-

suspende-penas-de-prestacao-de-servicos-a-

comunidade/

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Motorista acusado de matar jovem emacidente sairá da prisão

G1 / NACIONAL - G1 PRINCIPAL. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Por G1 ES

Wilker Wailant dirigia embriagado quando invadiu acontramão e atingiu a motocicleta de RamonaBergamini - Foto: Reprodução/ TV Gazeta

O motorista acusado de matar a estudante deFisioterapia Ramona Bergamini, que está preso desdeo dia seis de março, vai deixar o ComplexoPenitenciário de Viana. De acordo com a polícia,Wilker Wailant dirigia embriagado quando invadiu acontramão e atingiu a motocicleta da jovem, queestava parada pra fazer um retorno.

O acidente aconteceu no dia quatro de março, naavenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, e Ramona,que estava trabalhando como entregadora dealimentos, morreu na hora.

Já nesta quarta-feira (25), 20 dias após a prisão dosuspeito, a ministra Luarita Vaz, do Superior Tribunalde Justiça (STJ) concedeu um habbeas corpus aomotorista. A concessão da liberdade de Wilker foi dadajustamente no dia em que Ramona completaria seus20 anos. A família da vítima espera por justiça.

Ramona Bergamini Toledo, de 19 anos, morreu nolocal do acidente - Foto: Reprodução/Facebook

Seria um dia para a gente estar feliz e a gente tem duatristezas. Uma é de estar sem ela e outra é a noticiada liberação dessa pessoa, que destruiu a nossafamília , lamentou a irmã de Ramona, PâmelaCerqueira Rocha, de 34 anos.

O advogado da família, Fábio Marçal, também criticoua decisão. Ele defende que Wilker seja julgado porhomicídio culposo com dolo eventual porque assumiuo risco de provocar um acidente ao dirigir embriagado.

Decisões como essa têm que ser revistas, poiscausam a certeza da impunidade, incentivando outrosmotoristas a cometerem o mesmo crime , afirmou.

Veja o plantão de últimas notícias do G1 EspíritoSanto

Site: https://g1.globo.com/es/espirito-

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CNJ publica portaria com orientações paraacompanhar processos sobre o Coronavírus

JUS BRASIL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio daPortaria 57/2020, incluiu o caso Coronavírus - Covid-19 entre os temas que integram o ObservatórioNacional sobre Questões Ambientais, Econômicas eSociais de Alta Complexidade e Grande Impacto eRepercussão. Além de possibil i tar um melhoracompanhamento e supervisão das medidasimplementadas pelos tribunais brasileiros em relaçãoaos casos envolvendo a doença, a iniciativa visa aaperfeiçoar o Sistema de Justiça e auxiliar os órgãosdo Poder Judiciário no enfrentamento das demandas.

A Portaria prevê a inclusão do assunto "Covid-19" noSistema de Gestão de Tabelas Processuais Unificadas(TPU), utilizado por todos os tribunais do Brasil pararegistrar o ingresso de ações judiciais. Dessa forma, oTribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5 e asSeções Judiciár ias vinculadas sol ic i tam aosadvogados e procuradores que passem a utilizar ocódigo "Covid-19" (código 12467), de modo a facilitaresse trabalho. Com isto, o Observatório podeacompanhar o cadastramento de informaçõesprocessuais sobre o tema e extrair dados estatísticosque subsidiem ações estratégicas em relação àsituação do Coronavírus.

Caso o processo não seja cadastrado corretamente,caberá às instituições do Judiciário retificar aautuação, de acordo com o disposto no art. 3º daPortaria. Ainda de acordo com o documento, ostribunais também devem manter o cadastramento dosassuntos principais do Direito da Saúde, comofornecimento de medicamento, fornecimento deinsumos, tratamento médico hospitalar, relacionando-os com o assunto complementar Covid-19.

Outra determinação é que as Cortes comuniquem aoCNJ todas as decisões proferidas pelos Órgãos doPoder Judiciário relacionadas ao tema Coronavírus.Para facilitar a reunião das informações, o TRF5 vaiconcentrar as decisões sobre o tema no email[email protected] Em seguida, a Presidência doTribunal encaminhará todo o material ao CNJ.

Com a implantação das medidas previstas na Portaria,o Observatório Nacional irá promover levantamento dedados estatísticos relativos à tramitação de ações eoutras informações relevantes sobre medidasextrajudiciais e judiciais de grande repercussão. Eletambém vai monitorar o andamento e a solução das

medidas extrajudiciais e das ações judiciais, além deestabelecer in tercâmbio com inst i tu ições eespecialistas para promoção de cooperação judicial einstitucional com tribunais, órgãos do MinistérioPúblico e outras inst i tu ições, nacionais ouinternacionais.

O Observatório é uma iniciativa conjunta do CNJ e doConselho Nacional do Ministério Público (CNMP).Ele foi criado para identificar e gerir, com rapidez etransparência, as informações processuais sobrecasos de grande repercussão social e de altacomplexidade.

Site: https://trf-5.jusbrasil.com.br/noticias/824865452/cnj-

publica-portaria-com-orientacoes-para-acompanhar-

processos-sobre-o-coronavirus?ref=news_feed

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Luciana Andrade é nomeada a novaprocuradora-geral de Justiça do ES (Política

Regional)

AQUI NOTÍCIAS ONLINE / ES. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

A promotora de Justiça Luciana Gomes Ferreira deAndrade foi escolhida nesta quarta-feira (25/03) pelogovernador do Estado, Renato Casagrande, paraexercer o cargo de procuradora-geral de Justiça nobiênio 2020/2022. Com 168 votos, Luciana Andrade foia candidata mais votada na eleição para a formaçãoda lista tríplice, realizada no dia 20/03. A posse danova procuradora-geral de Justiça está prevista para odia 4 de maio.

A nomeação será publicada amanhã no Diário Oficialdo Estado do Espírito Santo. A nova procuradora-geralde Justiça agradeceu ao governador e à classeministerial pela nomeação e pela votação.

"Agradeço ao governador do Estado, RenatoCasagrande, pela escolha do meu nome e pelaconfiança em mim depositada. Vamos fazer o nossotrabalho, com o viés de elevar ainda mais o papel doMinistério Público do Estado do Espírito Santo nadefesa da sociedade capixaba, em tudo aquilo queabrange o trabalho institucional. Quero tambémagradecer aos colegas, promotores e procuradores deJustiça, que acreditam na nossa proposta e dizer quefarei o que estiver ao meu alcance para que tenhamosuma instituição cada vez mais forte e representativa",ressaltou Luciana Andrade, que é a atual secretária-geral do Gabinete do Procurador-Geral de Justiça ecoordenadora da Assessoria de Gestão Estratégica(AGE) do MPES.

Currículo

Luciana Gomes Ferreira de Andrade, brasileira, naturalde Taubaté-SP, nascida em 09 de dezembro de 1975(44 anos), casada e mãe de dois filhos. PossuiGraduação em Direito, pela Universidade de Taubaté-SP. Especialista em Direito Ambiental e Urbanísticopela Escola Superior do Ministério Público do RioGrande do Sul, MBA do Programa de Po´s-Graduaçãoda Fundação do Instituto Capixaba de Pesquisas emContabilidade, Economia e Financ¸as (Fucape), emGestão do Desenvolvimento Sustentável nasOrganizações e Mestra em Segurança Pública pelaUniversidade Vila Velha, cujo trabalho de conclusãoversa sobre o sistema prisional feminino capixaba e aótica da equidade de gênero.

Iniciou a carreira no Ministério Público do Estado doEspírito Santo (MPES) em março de 2003, comopromotora de Justiça Substituta na Promotoria deJustiça de Vila Velha. Atuou em várias comarcas doInterior do Estado, como Barra de São Francisco,Linhares, Aracruz, Montanha, Mucurici, Rio Bananal,Cachoeiro de Itapemirim, Piúma, Vitória, Serra eViana.

Em 2011, foi promovida, por merecimento, para atuarna entrância especial. Atualmente é titular na matériade Execução Penal na Promotoria de Justiça Criminalde Viana.

Trabalhou nas diversas áreas de atuação do parquet,com as matérias Criminal, Cível e Infância eJuventude, com destaque na área das execuçõespenais.

Na área da Execução Penal, integrou o GrupoEspecial de Trabalho em Execução Penal (Getep) doMPES, desde a criação, em 2006, do qual também foicoordenadora no período de 16/01/2012 a 02/05/2012,quando assumiu a função de secretária-geral doMPES na gestão do atual procurador-geral de Justiça,Eder Pontes da Silva. Manteve-se nessa função até adata de hoje, inclusive durante a gestão da ex-procuradora-geral de Justiça Elda Márcia MoraesSpedo.

Durante a atuação no Getep, participou ativamente doGrupo Nacional de Combate às OrganizaçõesCriminosas (GNCOC), ligado ao Conselho Nacional deProcuradores-Gerais de Justiça (CNPG), em forteatuação de combate às organizações criminosas nospresídios.

No exercício do cargo de secretária-geral do Gabinetedo Procurador-Geral de Justiça do MPES, éresponsável também pela supervisão das assessoriasde Controle Interno, Legislativa e Gestão Estratégicado MPES, na qual foi responsável pelo realinhamentodo planejamento da instituição, além da implantaçãodo P rog rama de Padron i zação da Ro t i naAdministrativa (Propad) do órgão em todo Estado,sobretudo nas Promotorias de Justiça.

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Motorista acusado de matar jovem emacidente sairá da prisão

G1 / ESPÍRITO SANTO - ESPÍRITO SANTO. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Por G1 ES

O motorista acusado de matar a estudante deFisioterapia Ramona Bergamini, que está preso desdeo dia seis de março, vai deixar o ComplexoPenitenciário de Viana. De acordo com a polícia,Wilker Wailant dirigia embriagado quando invadiu acontramão e atingiu a motocicleta da jovem, queestava parada pra fazer um retorno.

O acidente aconteceu no dia quatro de março, naavenida Carlos Lindenberg, em Vila Velha, e Ramona,que estava trabalhando como entregadora dealimentos, morreu na hora.

Já nesta quarta-feira (25), 20 dias após a prisão dosuspeito, a ministra Luarita Vaz, do Superior Tribunalde Justiça (STJ) concedeu um habbeas corpus aomotorista. A concessão da liberdade de Wilker foi dadajustamente no dia em que Ramona completaria seus20 anos. A família da vítima espera por justiça.

Seria um dia para a gente estar feliz e a gente tem duatristezas. Uma é de estar sem ela e outra é a noticiada liberação dessa pessoa, que destruiu a nossafamília , lamentou a irmã de Ramona, PâmelaCerqueira Rocha, de 34 anos.

O advogado da família, Fábio Marçal, também criticoua decisão. Ele defende que Wilker seja julgado porhomicídio culposo com dolo eventual porque assumiuo risco de provocar um acidente ao dirigir embriagado.

Decisões como essa têm que ser revistas, poiscausam a certeza da impunidade, incentivando outrosmotoristas a cometerem o mesmo crime , afirmou.

Site: https://g1.globo.com/es/espirito-

santo/noticia/2020/03/26/motorista-acusado-de-matar-

jovem-em-acidente-saira-da-prisao.ghtml

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Justiça mandou liberar motorista acusado deatropelar e matar estudante (parte 2)

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

TIAGO FÉLIX

TAG: ACIDENTE, VILA VELHA, STJ, HABEASCORPUS, COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE VIANA,MINISTRA LAURITA VAZ

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/03/26/TVGAZETAAFGL

OBOES-06.48.58-06.51.35-1585217545.mp4

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Justiça mandou liberar motorista acusado deatropelar e matar estudante (parte 1)

TV GAZETA / AF. GLOBO ES - BOM DIA ES. Qui, 26 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

TAG: ACIDENTE, VILA VELHA, STJ, HABEASCORPUS, COMPLEXO PENITENCIÁRIO DE VIANA,MINISTRA LAURITA VAZ

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/03/26/TVGAZETAAFGL

OBOES-06.13.43-06.14.24-1585216435.mp4

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O Judiciário em meio à crise do coronavírus

ESTADÃO / ON LINE / SP - POLÍTICA. Qui, 26 de Março de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

Vanessa Mateus*

Nos últimos dias, fomos tomados pela disseminaçãodo coronavírus em nosso país, como já vinhaocorrendo em outras partes do mundo, principalmentena China e na Europa. Um cenário que nos coloca sobextrema atenção e que nos impele a agir rápido e afazer todo o possível para conter o avanço da doença,com menor impacto negativo possível à população, noque tange à prestação de serviço.

O Poder Judiciário, ciente do seu papel, agiu deforma diligente e adotou medidas urgentes paragarantir que seus serviços continuem sendo prestadose, assim, que os cidadãos não sejam prejudicados. E,mais a inda, para assegurar que demandasrelacionadas ao combate do coronavírus sejamencaminhadas e decididas com celeridade.

Para esse efeito, o Conselho Superior da Magistraturade São Paulo determinou, nos termos da Resolução313 do Conselho Nacional de Justiça, que osmembros do Judiciário adotem o trabalho remoto, de25/3 a 30/4.

Em todo país, foi determinada a suspensão dos prazosprocessuais, a fim de que advogados e partes nãosejam prejudicados, ante a impossibilidade decumprimento das determinações judiciais. O Judiciário,entretanto, continua seguindo seu trabalho. Estáapreciando as medidas urgentes e realizandojulgamentos virtuais, sessões de Colégio Recursal,atendimentos remotos, andamento de trabalhoexterno, redução de acervo, entre outras medidasvalendo-se dos recursos tecnológicos, hoje largamentedisponíveis.

Em São Paulo, magistrados e funcionários continuarãotrabalhando normalmente para que não haja prejuízoaos jurisdicionados, porém de forma remota,modal idade que, quando possível , tem sidoincentivada pelas autoridades sanitárias para deter apropagação da doença.

Esses esclarecimentos são importantes à opiniãopública e a toda a sociedade, que precisam defender ofortalecimento dos serviços públicos, tão essenciais,sobretudo em situações de crise como a queatravessamos.

Sugestões como as surgidas de corte de vencimentosde servidores que, supostamente, ficariam inativos,são mais do que um equívoco - são uma leviandade,

uma política míope desse momento. Como não ter apercepção de que os valores recebidos pelofuncionalismo público, que estão prestando seusserviços interruptamente, serão in jetados emovimentarão a economia? O corte de vencimentos éuma tríade de equívocos. Do ponto de vistaeconômico, especia lmente em si tuações decalamidade, é inaceitável optar por medidas quepromovam o desaquecimento da economia jáfragilizada. Juridicamente falando, a redução desalários é inconstitucional. E, no aspecto social, atoscomo esse vão de encontro a iniciativas de países quevêm adotando políticas para reforçar o orçamento dapopulação e evitar recessão.

Tanto no âmbito federal, quanto no Estadual, o que sevê não é suspensão de serviços prestados pelo PoderJudiciário, mas sim um esforço consistente e conjuntopara oferecer sua melhor contribuição à sociedade,nesse momento de enorme gravidade, que tantasinseguranças traz à população.

O Judiciário não tem como parar e neste momentoserá muito requisitado. Apenas como exemplo,conforme a imprensa anunciou, o governo de SãoPaulo recorreu à justiça para evitar iniciativas demunicípios, com o intuito de preservar atendimento deserviços essenciais e adiar pagamento de dívidas, emum total de 50 ações judiciais.

Magistrados e servidores estão zelosos de seu papel eseguirão em atividade permanente, para garantir queos direitos individuais, coletivos e sociais não sejamafetados e que o país possa superar essa crise,reconhecendo a importância de suas instituições e dese haver investimentos contínuos nos seus serviçospúblicos.

*Vanessa Mateus, Presidente da Associação Paulistade Magistrados (Apamagis)

Site: https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-

macedo/o-judiciario-em-meio-a-crise-do-coronavirus/

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Prescrição e covid-19: o que pode ser feitoem relação aos prazos prescricionais? -

FAUSTO MACEDO

ESTADÃO / ON LINE / SP - POLÍTICA. Qui, 26 de Março de 2020CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA

FAUSTO MACEDO

O momento por que o mundo passa é único e a suaexcepcionalidade provoca inevitáveis reflexos na rotinasocial. Da mesma forma e na medida do possível,busca-se adequar o ordenamento jurídico às decisõestomadas pelos Poderes da República, destinadas àredução dos efeitos da pandemia provocada pelo vírusSARS-Cov-2, que ocasiona a enfermidade covid-19.Isolamento social, interrupção de transporte público,proib ição de acesso a determinados locais,fechamento de comércio e suspensão de serviçosjudiciais não prioritários são providências tomadas queafetam o cotidiano da sociedade brasileira.

Nem mesmo do mais atento legislador ordinário seriapossível cobrar solução prévia e específica àextraordinária situação como a que ora se vivencia. Detodo modo, para determinadas situações, a lei previuabstratamente a saída de emergência da força maior(ou caso fortuito), cuja eficácia, para além danecessária análise do caso concreto, não abarca todasas disciplinas jurídicas.

Entre os institutos que não foram abrangidos pelosefeitos de uma força maior abstrata está a prescrição.Os arts. 197, 198 e 199 do Código Civil nãocontemplam qualquer previsão genérica relativa afatos necessários e irresistíveis que, obstando oexercício da pretensão, suspenderiam a contagem dosprazos. Paradoxalmente, se o pilar fundamental daprescrição é a segurança jurídica [1] , o período deexceção que se experimenta em razão da pandemiatraz, justamente, inquietante incerteza jurídica acredores que se veem, apesar das dificuldadesinerentes ao contexto, instados a agir no sentido deconservar seu crédito.

É importante notar que, de modo diverso, observa-sena experiência estrangeira a precaução do legisladorem, diante de período de excepcionalidade durante oqual não é exigível dos credores que acorram aoPoder Judiciário para preservar seus interesses,resguardar suas pretensões.

Nesse sentido, o Código Civil francês dispõe em seuartigo 2.234 que o prazo prescricional não corre ou fica

suspenso contra aquele que está impossibilitado dededuzir sua pretensão em decorrência de força maior.Em previsão semelhante, mas com certa delimitaçãode tempo, o §206 do Código Civil alemão afirma quese suspende a prescrição por conta de força maior,quando faltar seis meses para a consumação de seuprazo específico. Sem precisar ir tão distante, oCódigo Civil argentino de 2012 também previu, emdiversa medida, a suspensão do prazo prescricionalquando o credor estiver impossibilitado ou comdificuldade de fato para o exercício de sua pretensão.Segundo o art. 3.980 daquele Código, além de o fatoconcreto impeditivo se submeter ao crivo do julgador,a pretensão deve, de toda forma, ser aduzida nos trêsmeses seguintes à cessação do impedimento.

Perceba-se que embora as normas ostentem certaabstração, revelam firme orientação voltada àparalisação da corrida contra o tempo, em momentono qual a sociedade não deve se ocupar com oexercício de pretensões.

No que toca especificamente ao SARS-Cov-2, éexemplar a norma espanhola que declarou o estadode emergência para a gestão da crise sanitáriacausada pela pandemia. Na disposição adicionalquarta do Decreto Real 463/2020, previu-seexpressamente a suspensão dos prazos prescricionaisde qualquer pretensão durante a vigência do estadode emergência. No mesmo sentido, a Lei nº 1-A/2020de Portugal, no art. 7º, 3, estabeleceu que "a situaçãoexcepcional constitui igualmente causa de suspensãodos prazos de prescrição e de caducidade relativos atodos os tipos de processos e procedimentos".

No Brasil, embora o Decreto Legislativo 06/2020 tenhareconhecido o estado de calamidade pública, suadeclaração teve por único propósito permitir ainobservância de metas de responsabilidade fiscal, deforma a admitir a destinação de gastos públicos para oenfrentamento da epidemia, sem se ocupar, contudo,dos prazos prescricionais. No entanto, o legisladorcuidou do tema neste momento de excepcionalidadecasuisticamente, para específicas situações. Assim,previu-se a suspensão da pretensão relativa (i) àcobrança de contribuições do FGTS, prevista no art.23 da Medida Provisória 927/2020, pelo prazo de 120

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dias contados da vigência da referida normativa(dirigida à flexibilização de direitos trabalhistas durantea calamidade pública), e (ii) à responsabilidadeadministrativa de servidores públicos, enquanto vigoraro regime excepcional (art. 6º-C, da Lei 13.979/2020,de acordo com a redação dada pela Medida Provisória928/2020).

Quanto às demais pretensões, a situação é deverascomplexa, sobretudo tendo em vista, além dataxatividade das causas suspensivas previstas peloCódigo Civil, a Resolução nº 313/2020 editada peloConselho Nacional de Justiça, cujo art. 5º suspendeos prazos processuais a contar da publicação daResolução, enquanto o art. 2º, §1º, I, impõe aostribunais que garantam, minimamente, "a distribuiçãode processos judiciais e administrativos, comprioridade aos procedimentos de urgência".

Da leitura dos dispositivos observa-se que, a despeitode os prazos processuais estarem suspensos, ainda épossível a distribuição de processos judiciais, sejaeletrônica ou presencialmente naquelas comarcas queainda não dispõem de processo eletrônico. Logo, doponto de vista legal, o acesso à justiça está garantidoaos credores, que não apenas poderão, mas deverãodistribuir suas demandas voltadas ao exercício desuas pretensões, cujos prazos não estão, portanto,suspensos. Insta sublinhar que os interesses dosdevedores, por sua vez, estão devidamenteresguardados pela suspensão dos prazos processuais,deles não sendo exigido, nesse cenário adverso, quevoltem suas atenções para a elaboração de suadefesa em juízo. Em definitivo, a Resolução protegeu,de um lado, o devedor, ao suspender o prazoprocessual, mas não adotou o mesmo tratamento parao credor, contra quem o tempo continua a correr.

Note-se que mesmo adotando-se interpretação quepermita contemplar causas suspensivas nãoexpressamente previstas nos artigos da legislação civilantes referidos, mas que guardem identidade funcionalcom aquelas neles elencadas [2] - a exemplo daextensão da suspensão prevista no art. 197, I, aoscompanheiros -, a atual conjuntura não parecesuficiente para conduzir à ampla suspensão dosprazos prescricionais. Isso porque, nos termos do art.198, não corre a prescrição contra os incapazes, osausentes do país em serviço público da União, dosEstados ou dos Municípios, nem contra os que seacharem servindo nas Forças Armadas em tempo deguerra. Excluindo-se os incapazes, a suspensão nasdemais situações decorre do fato de o credor nãopoder cuidar adequadamente de seus interesses porestar atuando em favor do Estado, em favor dointeresse público, o que não se verifica, no comum doscasos, com os credores na presente situação.

Nem mesmo a compreensão mais abrangentesustentada, entre outros, por Câmara Leal acerca dascausas suspensivas parece capaz de beneficiar oscredores na conjuntura contemporânea. O autorinterpreta extensivamente o rol do art. 198 paraampliar a enumeração feita pela lei e "nela incluircasos que se enquadram perfeitamente no preceitogeral que presidiu ao pensamento do legislador", demodo a admitir a suspensão, por exemplo, na hipótesede a justiça sofrer "paralisação na sua atividade, pormotivo de força maior, como no caso de calamidadepública". [3] Como a Resolução nº 313/2020estabeleceu que os tribunais devem garantir adistribuição de processos judiciais, não está o credorverdadeiramente impedido de deduzir sua pretensão,pelo que não se enquadra a hipótese na linha deraciocínio oferecida pelo autor.

Poder-se-ia até cogitar que nas comarcas em queainda não há distribuição eletrônica, não seria exigíveldo credor - nem de seu advogado - que violasse oisolamento social imposto pelo Poder Público parainterromper a prescrição ajuizando a ação cabível, avulnerar sua integridade psicofísica para tutelarinteresse, no mais das vezes, exclusivamentepatrimonial. A se admitir tal raciocínio, ter-se-iaforçosamente que reconhecer a suspensão de todosos prazos prescricionais, mesmo em relação àquelesque poderiam ser interrompidos em comarcas quedispõem de processo eletrônico, sob pena de seinstaurar ainda maior insegurança jurídica - imagine-sea dificuldade que seria reconhecer a suspensão combase na comarca em que a pretensão deveria serexercida.

O argumento, todavia, suscita grande controvérsia, e aprudência recomenda que os credores considerem emcurso seus prazos prescricionais, adotando asmedidas pertinentes para a preservação de suapretensão, seja ajuizando a ação cabível, ou mesmoadotando alguma das demais condutas elencadas noart. 202 do Código Civil, a exemplo do protesto judicial.

Diante desse contexto, de lege lata , é possívelentrever ao menos uma situação que pode auxiliar aspartes neste período de excepcionalidade, qual seja, oainda consentido exercício legítimo da autonomiaprivada, a despeito da inflexibilidade da disciplina daprescrição no Código Civil, cujo exemplo maiseloquente é o art. 192, segundo o qual "os prazos deprescrição não podem ser alterados por acordo daspartes".

Com efeito, o art. 202 do Código Civil elenca ashipóteses em que é possível interromper o prazoprescricional. Deste rol, verifica-se que todos os atosde interrupção derivam de um comportamentounilateral do credor (incisos I a V) ou do devedor (VI),

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a revelar a preservação de resquício de autonomiaprivada no âmbito da prescrição. Sob o mesmo viés,prestigia-se a autonomia privada ao se conferir aodevedor a faculdade de renunciar à prescrição (art.191, Código Civil), cujo ato também decorre de atounilateral. Em ambas as hipóteses, o que ocorre éjustamente o prolongamento ou a ressurreição doprazo prescricional em razão de atos volitivosunilaterais.

Neste cenário e em chave de interpretaçãosistemática, não se pode impedir que as partes, aquem a lei já confere a faculdade de unilateralmenteprolongar o prazo iniciado, compor bilateralmentequanto a seu a longamento. Ora, d iante daexcepcionalidade instaurada pela pandemia do vírusSARS-Cov-2, o ambiente aponta, em diferentessituações concretas, para a necessidade dereadequação de situações jurídicas, dentre as quaisnão se pode excluir a relação havida entre credor esua contraparte inadimplente.

Portanto, eventual readaptação da situação jurídicapoderá abranger o prazo prescricional iniciado,oferecendo-se às partes mais uma alternativa no lequede opções para a recomposição de seus interesses. Érelevante notar que este prolongamento jamais poderáser superior ao próprio prazo prescricional dapretensão em concreto, de forma que se respeite ol im i te d ispos to no caput do ar t . 202, CC,consubstanciado em um único reinício, do zero, docurso da prescrição.

Seja como for, fato é que o momento excepcionalexige medidas igualmente excepcionais. Por issomesmo, entende-se que embora a situação atual nãose enquadre em qualquer das hipóteses previstas noart. 198, não parece exigível dos credores que voltemsuas atenções e envidem seus esforços para a tutelade suas pretensões. Andaria bem, portanto, o Estadose, a exemplo de Portugal e Espanha, estabelecesse asuspensão dos prazos prescricionais, permitindo queos credores - assim como já consentiu aos devedores,com a suspensão dos prazos processuais - possam sededicar, agora, à situação emergencial que paralisa atodos, deixando para momento mais oportuno adiscussão acerca de seus créditos. Diante dasincertezas que se avizinham, primar pela segurançajurídica é medida que se impõe.

[1] Além da segurança jurídica, a prescrição se erigesobre outros fundamentos, analisados em TERRA,Al ine de Miranda Valverde; BUCAR, Daniel .Autonomia Privada e Prazos Prescricionais. Pensar ,Fortaleza, v. 22, n. 3, p. 1-19, set/dez. 2017.D i s p o n í v e l e mhttps://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/6835 .

[2] TEPEDINO, Gustavo; OLIVA, Milena Donato.Fundamentos do direito civil : teoria geral do direitocivil. Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 385-386.

[3] CÂMARA LEAL, Antônio Luis da. Da prescrição eda decadência. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1978,p. 165-166.

*Aline de Miranda Valverde Terra, professora deDireito Civil da UERJ e da PUC-Rio. Sócia de Aline deMiranda Valverde Terra Consultoria Jurídica

*Daniel Bucar, professor de Direito Civil do IBMEC.Sócio de Bucar Marano Advogados Associados

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relacao-aos-prazos-prescricionais/

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Efetividade da Lei Maria da Penha

TV CÂMARA - CÂMARA DEBATE. Qua, 25 de Março de 2020VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Dep. Rose Modesto, PSDB-MS

Dep. Fernanda Melchionna, PSOL-RJ

TAGS: LEI MARIA DA PENHA/ PROTEÇÃO DAMULHER/ VIOLÊNCIA/ LEGISLAÇÃO/ MEDIDAPROTETIVA/ POLÍC IA MIL ITAR/ GUARDAMUNICIPAL/ ESPÍRITO SANTO, MATO GROSSO DOSUL/ PROJETO DE LEI/ FEMINICÍDIO/ VIOLÊNCIACONTRA MULHER/ ONU/ MACHISMO/ QUESTÃOC U L T U R A L / L E G I S L A Ç Ã O / C O R T EINTERAMERICANO DE DIREITOS HUMANOS/POL ÍT ICAS PÚBL ICAS/ PRESIDENTE DAREPÚBLICA/ CASA DA MULHER BRASILEIRA/ESTUPRO/ GOVERNO FEDERAL/ PARLAMENTO/PODER EXECUTIVO/ MINISTRA DAMARES/MINISTÉRIO DA MULHER/ FUNDEB/ FÓRUM DESEGURANÇA PÚBLICA.

Multimídia:

http://midia.smi.srv.br/video/2020/03/26/TVCMARA-

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Jovem com mandado de busca e apreensão épreso após conduzir moto pela contramão

FOLHA VITÓRIA / ES - POLÍCIA. Qui, 26 de Março de 2020INFÂNCIA E JUVENTUDE

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na manhãde quarta-feira (25), um motociclista com mandadojudicial de busca e apreensão. A prisão do suspeitoaconteceu depois que o jovem de 19 anos foi vistotransitando com uma moto pela contramão. Ele foiabordado pelos agentes, na BR 101, em Cariacica efoi conduzido ao Departamento de Polícia Judiciária.

Segundo informações da polícia, a equipe da PRF,durante fiscalização, suspeitou do motociclista quetrafegava sem capacete e de forma perigosa. Apósrealizar a abordagem, notou-se que o condutor nãoportava carteira de habilitação ou nenhum outrodocumento pessoal em mãos que pudesse identificá-lo.

Após consultas aos sistemas on-line, os agentesdescobriram que o mesmo possuía um mandadojudicial de busca e apreensão expedido pela 3a Varada Infância e Juventude de Vitória.

O suspeito foi encaminhado ao Departamento dePolícia Judiciária.

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/policia/noticia/03/2020/jo

vem-com-mandado-de-busca-e-apreensao-e-preso-apos-

conduzir-moto-pela-contramao

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PRF prende jovem com mandado de busca eapreensão na BR-101 (Polícia)

JORNAL FATO ONLINE / ES. Qui, 26 de Março de 2020INFÂNCIA E JUVENTUDE

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu na manhãde hoje desta quarta-feira (25) um motociclistacom mandado judicial de busca e apreensão. Umjovem de 19 anos transitava com uma moto pelacontramão, quando foi abordado pelos agentes, naBR-101, em Cariacica.

A equipe da PRF, durante fiscalização, suspeitou deum motociclista que trafegava sem capacete e deforma perigosa. O condutor não portava carteira dehabilitação ou nenhum outro documento pessoal emmãos que pudesse identificá-lo.

Mesmo assim, após consultas aos sistemas online, osagentes descobriram sua verdadeira identidade e queo mesmo possuía em seu desfavor um MandadoJudicial de Busca e Apreensão expedido pela 3ª Varada Infância e Juventude de Vitória.

O suspeito foi encaminhado ao Departamento dePolícia Judiciária onde foi lavrada a ocorrência policial.

Site: http://www.jornalfato.com.br/policia/prf-prende-

jovem-com-mandado-de-busca-e-apreensao-na-br-

101,353415.jhtml

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Homem com mandado de busca e apreensãoé preso dirigindo moto sem capacete na BR-

101 (Últimas Notícias)

TEMPO REAL / ES. Qui, 26 de Março de 2020INFÂNCIA E JUVENTUDE

A Polícia Rodoviária Federal prendeu na manhã destaquinta-feira, 25, um jovem de 19 anos que pilotavauma moto na contramão e sem capacete.

A equipe da PRF realizava fiscalização na BR 101, emCariacica, quando notou que o motociclista trafegavasem capacete e de forma perigosa. Após realizar aabordagem, os policiais notaram que condutor nãoportava carteira de habilitação ou nenhum outrodocumento pessoal.

Os agentes descobriram que o motociclista possuíaum mandado judicial de busca e apreensão expedidopela 3ª Vara da Infância e Juventude de Vitória.Diante dos fatos, o

suspeito foi encaminhado ao DPJ de Cariacica.

Site: https://www.ftemporeal.com.br/homem-com-

mandado-de-busca-e-apreensao-e-preso-dirigindo-moto-

sem-capacete-na-br-101/

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STJ concede habeas corpus a motorista queprovocou morte de motogirl em Vila Velha

PORTAL GUANDU / ES - NOTÍCIA. Qua, 25 de Março de 2020EXECUÇÃO PENAL

25/03/2020 às 19h17min - Atualizada em 25/03/2020às 19h17min

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Fonte ES HOJE

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, natarde desta quarta-feira (25), a soltura de WilkerWailant, 36 anos, envolvido no acidente de trânsitoque culminou na morte da jovem Ramona BergaminiToledo, 19 anos, na noite do dia 04 de março.

Segundo o advogado de defesa do motorista, LudgeroLiberato, a decisão apenas aplicou o entendimento jáconsolidado de que a prisão preventiva é excepcional.Liberato esclarece ainda que as punições somentepodem ser aplicadas após o exercício do direito dedefesa, que ocorrerá ao longo do processo.

De acordo com as informações processuais, a solturaestá determinada até a o julgamento final de Wilker. Odocumento ainda destaca que É oportuno salientar,ainda, que o Juízo o motorista não possui outrosregistros criminais.

Acidente

O acidente ocorreu na Avenida Carlos Lindenrbrg, naaltura do bairro Nossa Senhora da Penha, no fim danoite do dia 04 de março. O carro em que WilkerWailant estava dirigindo invadiu a contra mão eacertou em cheio a motocicleta. No acidente foramenvolvidos quatro veículos, sendo dois carros, umônibus do Sistema Transcol e a moto.

A moto da jovem Ramona Bergamini estava paradaem no sinal e foi acertada em cheio pelo carro queinvadiu a contra mão, com ela tinha uma bolsa de umapl icat ivo de entrega de lanches. Wilker foiencaminhado ao Hospital de Vila Velha (HVV). Cercade dois dias depois, em 06 de maço, o motorista deuentrada no Centro de Triagem de Viana.

Site: https://portalguandu.com.br/noticia/108604/stj-

concede-habeas-corpus-a-motorista-que-provocou-

morte-de-motogirl-em-vila-velha

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Mais de 100 presos que estavam em regimesemiaberto vão cumprir pena em casa

FOLHA VITÓRIA / ES - GERAL. Qua, 25 de Março de 2020TJES

Juízes do Tribunal de Justiça do Espírito Santomudaram o regime de 150 presos que estavam nosemiaberto, para prisão domiciliar. A iniciativa foitomada por conta da pandemia do Novo Coronavírus.A preocupação das autoridades é a transmissão dadoença no sistema prisional.

Os detentos que tiveram o regime modificado deverãousar a tornozeleira eletrônica. A mudança se aplicouaos presos que se encaixam no grupo de risco para oCovid-19, como idosos, hipertensos, diabéticos eportadores de problemas respiratórios.

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça informou quepediu a todas as unidades prisionais do Estado arelação de todos os detentos que estão no grupo derisco do Novo Coronavírus. A lista está sendo enviadadiretamente aos juízes, que solicitam um laudomédico, dão vista ao Ministério Público e tomam asdecisões sobre a mudança do cumprimento da penados detentos.

Segundo a Secretaria da Justiça do Estado (Sejus),atualmente existem 684 presos monitorados por meiodas tornozeleiras eletrônicas. Com o equipamento, épossível acompanhar a localização do preso, e umalerta é feito quando o equipamento é descarregado,desconectado ou circula fora da área de abrangênciaautorizada. A Sejus informou ainda que entende adecisão do Poder Judiciário e acredita ser umaimportante iniciativa de prevenção do covid-19.

Na tarde desta quarta-feira (25), o governo do Estadotambém anunciou medidas para diminuir o fluxo depessoas em presídios. A Sejus já in ic iou ocredenciamento de familiares de detentos por meio doWhatsapp. A medida vale apenas para novoscadastros de visitantes.

Segundo o governo, a documentação original nocadastro deverá ser apresentada à unidade prisionalem data pré-agendada para futura marcação da visita.O prazo para avaliação da documentação é de 30dias.

* Com informações da repórter Milena Martins, da TVVitória / Record TV

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/03/2020/mai

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Casagrande escolhe aliada de Eder Pontespara comandar MPES

A GAZETA SITE / ES. Qua, 25 de Março de 2020TJES

A promotora Luciana Andrade foi escolhida pelogovernador Renato Casagrande (PSB) para comandaro Ministério Público Estadual do Espírito Santo(MPES). Ela foi a mais votada em lista tríplice eleitapelos membros da instituição .

A promotora é aliada do atual procurador-geral deJustiça, Eder Pontes, que chegou a se inscrever paraa disputa por mais um mandato. E desistiu.

A promotora Luciana Gomes Ferreira de Andraderecebeu 168 votos. Em seguida, estavam o promotorMarcello Souza Queiroz, com 146. Em terceiro, otambém promotor Adélcion Caliman, com 110.

O governador não é obrigado a escolher ou maisvotado, ou mais votada. Mas esta é uma reivindicaçãoda Associação Nacional dos Membros do MinistérioPúblico.

A nomeação da nova procuradora-geral de Justiçadeve ser publicada no Diário Oficial nesta quinta-feira(26). A posse será em 4 de maio. O mandato é de doisanos.

Ela ingressou no MPES em 2003. Foi nomeadasecretária-geral do gabinete do procurador-geral deJustiça, Eder Pontes, e coordenadora da Assessoriade Gestão Estratégica (AGE).

Luciana Andrade ocupou a mesma função, desecretária-geral, na administração de Elda Spedo,outra aliada de Eder Pontes.

Cabe ao procurador-geral, por exemplo, atuar noscasos de políticos com foro privilegiado no Tribunalde Justiça do Espírito Santo (TJES), comodeputados estaduais e prefeitos. E somente oprocurador-geral de Justiça pode propor uma açãocontra chefes de outros Poderes do Estado como, porexemplo, o presidente da Assembleia Legislativa e opresidente do Tribunal de Justiça.

O procurador-geral ganhou, em 2018, superpoderespara interferir em casos de políticos até mesmo noprimeiro grau do Judiciário.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/politica/casagrande-

escolhe-aliada-de-eder-pontes-para-comandar-mpes-

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Coronavírus no ES: 150 presos são liberadospara cumprir pena em casa

A GAZETA SITE / ES. Qua, 25 de Março de 2020TJES

Por conta da pandemia do coronavírus , presos dosistema semiaberto do Espírito Santo ganharam odireito de cumprir a prisão domiciliar. A medida foitomada para minimizar as chances dos internos decontraírem a doença. De acordo com o Tribunal deJustiça do Espírito Santo (TJES), casos estão emanál ise e até o momento foram concedidasaproximadamente 150 prisões domiciliares comcolocação de tornozeleira eletrônica.

O TJES afirma que os juízes da execução penal dotribunal, numa postura pró-ativa, entraram em contatocom as unidades prisionais e solicitaram a relação deinternos que têm algum tipo de doença que os colocano grupo de risco - como idosos, hipertensos,diabéticos, portadores de problemas respiratórios ouqualquer outra vulnerabilidade.

Em nota, o TJES afirmou que as unidades prisionaisestão enviando essa relação diretamente para osjuízes, que após solicitar laudo médico, dão vista aoMinistério Público e tomam as decisões. Portanto, nodecorrer desta semana, foram proferidas váriasdecisões concedendo prisão domiciliar a presos doregime semiaberto com tornozeleira eletrônica, paraminimizar as chances desses internos contraírem onovo coronavírus.

Nota enviada à reportagem de A Gazeta

Por fim, o órgão ressaltou que esta análise está sendorealizada de maneira individualizada, criteriosa eresponsável pelos magistrados, que observam agravidade e a periculosidade desse interno, levandoem consideração não apenas o interesse depreservação da saúde dos internos do sistemaprisional, mas também da ordem pública e dasegurança de toda a sociedade.

Acionada, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus)informou que atualmente tem 684 presos monitorados.Por meio das tornozeleiras, é possível acompanhar ageolocalização do apenado, e um alerta é feito quandoo equipamento é descarregado, desconectado oucircula fora da área de abrangência autorizada.

"A Secretaria tem recebido, e cumprido, alvarás edeterminações pela prisão domiciliar temporária. ASejus entende que a decisão do Poder Judiciário éuma importante iniciativa de prevenção da doença,

contribuindo para a manutenção da segurança e dasaúde no ambiente prisional - junto às demais medidasjá estabelecidas pelo Governo Estadual", finalizou emnota.

Site: https://www.agazeta.com.br/es/gv/coronavirus-no-

es-150-presos-sao-liberados-para-cumprir-pena-em-

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Caso Ramona: STJ manda soltar motoristaacusado de matar jovem no ES

A GAZETA SITE / ES. Qua, 25 de Março de 2020TJES

O dia 25 de março, data do aniversário de RamonaBergamini, estudante de fisioterapia que foi atropeladaenquanto voltava do trabalho, na Avenida CarlosLindenberg, em Vila Velha, no dia 4 de março, serámarcado por outro motivo para a família da jovem.Justamente nesta quarta-feira (25), quando elacompletaria 20 anos, saiu a decisão liminar doSuperior Tribunal de Justiça (STJ) que garante aliberdade ao suspeito de matar a estudante, WilkerWailant. Ele foi preso preventivamente no dia 5 demarço.

De acordo com o advogado da família de Ramona,Fábio Marçal, a notícia foi recebida como um presente'inverso'. "A família já está sabendo, acabei deinformar. Está arrasada. Mas nós vamos dar um jeitode prendê-lo de novo", disse.

"Foi concedida liminar em Habeas Corpus por voltadas 14h30. O presidente do STJ já tinha negadoanteriormente, em regime de plantão. Mas agora sebasearam no entendimento do delegado de Vila Velha.Recorreram da decisão anterior, por agravo, e chegouà Ministra Laurita Vaz, que considerou que a prisãoem flagrante se deu em crime culposo, então o Réupoderia responder em liberdade. Mas já sabemos quea juíza da 3ª Vara Criminal de Vila Velha declinou dacompetência para a Vara do Júri, ou seja, Wilkerresponderá por crime doloso".

De acordo com Marçal, o suspeito deverá ser colocadoem liberdade, mas responderá perante o Tribunal doJúri. "Por tudo que tem sido desenhado, já se entendepor homicídio qualificado por motivo fútil. A ministrapor enquanto considerou o auto de prisão emflagrante, que fala em homicídio culposo", completou.

A reportagem entrou em contato com os advogados dede fesa de W i l ke r Wa i l an t e agua rda umpos i c i onamen to de les sob re o caso .

Site: https://www.agazeta.com.br/es/policia/caso-

ramona-stj-manda-soltar-motorista-acusado-de-matar-

jovem-no-es-0320

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Com risco de Coronavírus, 80 detentos depenitenciária em Linhares cumprirão regime

domiciliar

ES HOJE ONLINE / ES - CAPA. Qua, 25 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Thais Rossi

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A 2ª Vara Criminal de Linhares deferiu, que, pelospróximos 90 dias, 80 presos da Penitenciária Regionalde Linhares cumpram penas em regime domiciliar commonitoramento eletrônico.

A decisão, tomada após atuação da DefensoriaPública do Estado junto à direção da unidadeprisional, saiu no dia 19 de março. Na decisão, omagistrado afirmou que o benefício foi concedido deforma excepcional, uma vez que os internos seenquadram na classificação de risco de contaminaçãopelo novo coronavírus (Covid-19): hipertensos (58),Infecção Sexualmente transmissível (IST) - 9,diabéticos (8), idosos (8), asma (5), tuberculose (1) ecardiopata (1).

Além disso, as diretrizes da Recomendação 62, doConselho Nacional de Justiça, determina, entreoutras providências, a concessão de prisão domiciliarpara a pessoa presa que está no grupo de risco.

Site: http://eshoje.com.br/com-risco-de-coronavirus-80-

detentos-de-penitenciaria-em-linhares-cumprirao-

regime-domiciliar/

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Justiça manda soltar motorista suspeito deatropelar universitária

TRIBUNA ONLINE / ES - DESTAQUES. Qua, 25 de Março de 2020PODER JUDICIÁRIO

Taynara Nascimento

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O Superior Tribunal de Justiça determinou a solturado motorista Wilker Wailant, de 36 anos, acusado dematar a universitária e motogirl Ramona BergaminiToledo, de 19 anos, em um acidente na avenidaCarlos Lindenberg, em Vila Velha, no último dia 04.

Na ocasião, Wilker Wailant foi autuado em flagrantepor homicídio culposo na direção de veículo,qualificado por estar dirigindo sob influência de álcool,e foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana(CTV).

A universitária Ramona Bergamini Toledo faria 20anos nesta quarta-feira (25), justamente no dia dal i m i n a r d o S T J . A f a m í l i a g r a v o u u mvídeo lamentando a decisão e disse que não recebeunenhum retorno do acusado.

"Nem pedido de desculpas, o carro era locado pelaempresa que ele trabalha e até agora não entrou emcontato, nem para o prejuízo da moto que era minha",questionou a irmã da vítima, Pâmela Rocha.

Ramona havia começado a trabalhar com entregas háapenas dois meses antes do acidente. A jovempilotava uma Honda Biz e estava parada no sinal emum cruzamento da avenida Carlos Lindenberg, em VilaVelha, quando foi atingida por um Ford Ka Sedan queinvadiu a contramão.

Familiares da vítima contaram que Ramona tinhasonhos de ter uma casa grande cheia de animais e determinar o curso de fisioterapia. Ela era aluna doprimeiro período de uma universidade particular deVila Velha.

No dia do acidente, Ramona havia acabado deentregar o último pedido e foi atropelada cerca de doisminutos depois de sair do endereço do cliente. Ela játinha encerrado o expediente e seguia para casa, quefica a 250 metros do local do acidente.

Testemunhas disseram que o motorista que atropeloua jovem apresentava sinais de embriaguez. Segundo aPolícia Militar, ele se recusou a fazer o teste dobafômetro após o acidente e foi encaminhado para umhospital particular do município.

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Coronavírus: 150 presos são liberados paradormir em casa no Estado

TRIBUNA ONLINE / ES - DESTAQUES. Qua, 25 de Março de 2020TJES

Lucas Rezende

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Esses presos, por saírem dos presídios durante o dia,trabalharem, andarem de ônibus e voltarem para asprisões, são considerados possíveis vetores do vírus.

A reportagem de A Tribuna apurou que, até omomento, a Secretaria de Estado da Justiça nãoenviou ao Tribunal de Justiça (TJ-ES) a lista com osnomes de 3 mil presos do semiaberto que poderiampassar a dormir em casa durante a pandemia.

Por isso, os juízes da Execução Penal do TJ-ES,numa postura pró-ativa, já entraram em contato comas unidades prisionais e solicitaram a relação deinternos que têm algum tipo de doença que os colocano grupo de risco, como idosos, hipertensos,diabéticos, portadores de problemas respiratórios ouqualquer outra vulnerabilidade.

Com as informações passadas pelos presídios, osjuízes começaram e liberar os presos. Até o momento,não há presos com suspeita ou confirmação de Covid-19 no Estado.

Por nota, o TJ-ES disse que a liberação está sendorealizada de maneira individualizada, criteriosa eresponsável pelos magistrados, que observam agravidade e a periculosidade do interno, levando emconsideração não apenas o interesse de preservaçãoda saúde dos internos do sistema prisional, mastambém da ordem pública e da segurança de toda asociedade.

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Coronavírus: Juízes liberam presos paradormir em casa no Estado

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Lucas Rezende

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Esses presos, por saírem dos presídios durante o dia,trabalharem, andarem de ônibus e voltarem para asprisões, são considerados possíveis vetores do vírus.

A reportagem de A Tribuna apurou que, até omomento, a Secretaria de Estado da Justiça nãoenviou ao Tribunal de Justiça (TJ-ES) a lista com osnomes de 3 mil presos do semiaberto que poderiampassar a dormir em casa durante a pandemia.

Por isso, os juízes da Execução Penal do TJ-ES,numa postura pró-ativa, já entraram em contato comas unidades prisionais e solicitaram a relação deinternos que têm algum tipo de doença que os colocano grupo de risco, como idosos, hipertensos,diabéticos, portadores de problemas respiratórios ouqualquer outra vulnerabilidade.

Com as informações passadas pelos presídios, osjuízes começaram e liberar os presos. O número depresidiários liberados não foi passado. Até o momento,não há presos com suspeita ou confirmação de Covid-19 no Estado.

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