25 de outubro de 2016 produzido pela comunicação social · biblioteca ministro victor nunes leal,...

35
25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social

Upload: others

Post on 22-Jun-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social

Page 2: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

CAPAS DE JORNAIS: 25/10/2016

Page 3: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o
Page 4: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o
Page 5: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o
Page 6: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o
Page 7: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o
Page 8: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

http://www.trf5.jus.br/murais/2903-Mural25-10-16.pdf

Page 9: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

CLIPAGEM DA JUSTIÇA FEDERAL NA PARAÍBA

Portal “RC Vips”: http://www.rcvips.com.br/rc-vips/a-justica-federal-na-paraiba-promoveu-palestra-sobre-cancer-de-mama-nesta-quarta-19/

Palestra Portal “Hélia Botelho”: http://heliabotelho.com/2016/10/19/cancer-de-mama/

Câncer de mama

A Justiça Federal na Paraíba (JFPB), em atenção ao Outubro Rosa, promoveu na tarde desta quarta-feira (19) a palestra “C}ncer de Mama”, ministrada pela médica mastologista Dra. Tarciane Campos Ramalho. O evento, ocorrido no Salão Nobre do edifício sede da Seção Judiciária paraibana, integra o Programa de Promoção à Saúde, realizado em parceria com a Unimed João Pessoa.

Na palestra, a médica apresentou dados que apontam que o diagnóstico precoce aumentam as chances de cura em até 90%, bem como diminuem a mortalidade e mutilação das pacientes. Também alertou para a idade em que as mulheres devem iniciar o exame das mamas através da mamografia: entre 35 e 40 anos. A médica desmistificou alguns boatos. “As próteses de silicone não escondem a doença e a mamografia não aumenta o risco de c}ncer na tireoide”, afirmou. Postada com data de 19/10/2016, mas listada na pesquisa “Google” como postada em 24/10/2106.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Portal “Patos Metrópole”: http://www.patosmetropole.com.br/post/cotidiano/5503/maior-reservatorio-do-nordeste-sobradinho-tem-seca-historica

Page 10: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

NOTÍCIAS DOS PORTAIS DA JUSTIÇA

Supremo Tribunal Federal - STF

3ª Vara Federal completa 30 anos de prestação jurisdicional

A 3ª Vara da Justiça Federal, em João Pessoa, comemora, nesta segunda-feira (24), o seu trigésimo aniversário de instalação. O juízo foi inaugurado no dia 24 de outubro de 1986, em solenidade conduzida pelo então Diretor do Foro da JFPB, juiz federal Ridalvo Costa e presenciada pela atual diretora de secretaria da citada Vara, Rita de Cássia Monteiro Ferreira. “À época, a 3ª Vara funcionava no prédio antigo, na Avenida Almirante Barroso. Anos mais tarde que veio para este moderno prédio, no bairro de Brisamar”, rememorou a diretora.

A instalação da Vara fez parte do processo de reorganização da estrutura da Justiça Federal de Primeira Instância, determinada pela Lei nº 7.178, de 19/12/1983 (art. 2º).Atualmente conduzida pela juíza federal Cristina Maria Costa Garcez, a 3ª Vara tem competência cível e jurisdição em 36 municípios, incluindo a capital paraibana.

A diretora Rita de Cássia explica como tem sido a dinâmica da 3ª Vara nos últimos anos. “Desenvolvemos um trabalho de gestão de processos e de resultados, com indicadores de tempo e de produtividade. Instituímos reuniões mensais e implementamos a gestão participativa. Essas estratégias são em prol do jurisdicionado e em obediência às metas estabelecidas pela própria Vara e pelo CNJ”, afirmou. Ação da OAB contra aumento de taxas judiciárias em SP tem rito abreviado

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), adotou o

rito abreviado previsto no artigo 12 da Lei 9.868/1999, dispensando a análise liminar para que o Plenário julgue em definitivo a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 5612) em que o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) questiona lei paulista que aumenta em 100% as taxas judiciárias para recursos e processos de competência originária do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

A ação questiona o artigo 4º, inciso II, da Lei 15.855/2015 do Estado de São Paulo, que eleva de 2% para 4%, sobre o valor da causa, as taxas judiciárias relativas ao preparo de apelação e de recurso adesivo, ou, nos processos de competência originária do TJ-SP.

Page 11: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

A ADI alega que a lei é inconstitucional, pois violaria princípios consagrados na Constituição Federal como o que garante acesso à Justiça e à ampla defesa e o que veda o efeito confiscatório dos tributos ou a utilização de taxa com finalidade meramente arrecadatória. Acrescenta que o governo estadual, ao justificar a necessidade da lei, argumentou que a medida era necessária para aumentar a arrecadação e diminuir o volume dos recursos meramente protelatórios.

Segundo a OAB, por se tratar de uma taxa, ela deve ser instituída em razão de um serviço específico e de forma proporcional. Sustenta na ação que no caso a variaç~o aplicada {s custas jurisdicionais é desproporcional para, “t~o somente, o serviço de processamento de recurso de apelação, de recurso adesivo, ou, nos processos de competência originária do Tribunal, como os embargos infringentes, que, de forma alguma, representam tamanho encargo econômico ao estado”. A referida variaç~o fica entre R$117,75 e R$70.650,00 os valores mínimo e máximo a serem cobrados a título de taxa judiciária.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Ministro nega HC a deputado federal condenado por crimes de dispensa irregular e fraude a licitação

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou Habeas

Corpus (HC 108017) apresentado pela defesa do deputado federal João Rodrigues (PSD-SC). Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) por crimes de dispensa irregular de licitação e fraude a licitação (artigos 89 e 90 da Lei 8.666/1993), por fatos ocorridos quando foi vice-prefeito da cidade de Pinhalzinho (SC) e ocupou transitoriamente a chefia do Executivo municipal.

Conforme os autos, à época dos fatos, João Rodrigues foi denunciado por ter dispensado, fora das hipóteses legais, a realização de procedimento licitatório para a alienação de uma retroescavadeira, bem como por ter fraudado a licitação realizada para a compra de uma nova máquina. Com a conclusão da instrução criminal, ele foi condenado a cinco anos e três meses de detenção no regime semiaberto.

A defesa, então, impetrou habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitando a declaração de nulidade da ação penal ou, alternativamente, do acórdão condenatório. Sustentou a incompetência da Justiça Federal para julgar o caso, a inépcia da denúncia, a regularidade do procedimento licitatório, atipicidade da conduta de seu cliente e a inaplicabilidade ao caso da lei geral de licitações diante da existência de regras específicas do Decreto-Lei 201/67, que dispõe sobre a responsabilidade de prefeitos e vereadores.

O STJ declinou da competência para processar e julgar o caso, remetendo os autos ao Supremo, com fundamento no artigo 102, inciso I, alínea b, da Constituição Federal, tendo em vista que João Rodrigues foi eleito deputado federal.

Decisão

Page 12: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Ao analisar alegação da defesa no sentido de não caber à Justiça Federal atuar no processo penal, o relator afirmou que o TRF-4 assentou a competência da instância federal tendo em vista que os crimes de dispensa irregular de licitação e de fraude à licitação foram praticados em detrimento de verba pública federal. Isso porque a origem da verba utilizada pelo Município de Pinhalzinho para a aquisição da retroescavadeira foi um contrato celebrado entre o município – por meio do Fundo de Desenvolvimento Agropecuário (FUNDAPI) – e o Ministério da Agricultura – via recursos da Caixa Econômica Federal.

O ministro afirmou que, ao contrário do alegado pela defesa, a verba federal repassada não se incorporou definitivamente ao patrimônio do município, “tendo em vista que o Contrato de Repasse n~o conferiu autonomia ao ente municipal para administrá-la de forma discricionária; mas, ao contrário, previu, expressamente, a necessidade de prestaç~o de contas { Uni~o”.

Quanto à alegação de inépcia da denúncia, o relator ressaltou que o Plen|rio do STF, na Aç~o Penal 396, decidiu que “é apta a denúncia que bem individualiza a conduta do réu, expondo de forma pormenorizada o fato criminoso, preenchendo, assim, os requisitos do artigo 41 do Código de Processo Penal”. Ele observou que, na hipótese, a denúncia descreve de forma minuciosa e individualizada as condutas praticadas pelo condenado, destacando, inclusive, ser ele “o principal respons|vel pela fraude na licitaç~o, como prefeito municipal em exercício de Pinhalzinho, eis que autorizou e chancelou todo o processo licitatório”.

Em relação à atipicidade da conduta do deputado apontada pela defesa, o ministro Luiz Fux verificou que a aferição de eventual prejuízo causado ao erário, a análise da existência do dolo específico do condenado de lesar os cofres públicos e obter para si vantagem ilícita, bem como o exame da regularidade do procedimento licitatório realizado, demandaria o revolvimento do contexto fático-probatório, inviável na via do habeas corpus.

Por fim, quanto ao questionamento em relação à aplicabilidade do Decreto-Lei 201/67, o ministro destacou que o Plenário do STF (AP 493) entendeu que “o fato de o acusado ter praticado a conduta descrita na denúncia na condição de prefeito, só por si, não atrai o tipo do artigo 1º, XI, do Decreto-Lei 201/67, eis que a Lei 8.666/93 trata especificamente de crimes nas licitações e contratos da Administraç~o Pública, inclusive no }mbito municipal”.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Semana do Livro: STF promove projeto de compartilhamento de livros infantis

Em comemoração à Semana Nacional do Livro, a Biblioteca Ministro

Victor Nunes Leal, do Supremo Tribunal Federal (STF), lançou o projeto “Leitura em Família”, que consiste no compartilhamento de livros para a formaç~o de novos leitores entre os colaboradores do Tribunal. Os funcionários que prestam serviços ao STF poderão pegar emprestados livros infantis, doados por servidores. Cada kit tem três livros, separados por faixa etária, uma ficha de leitura e um caderno para a criança desenhar o personagem do livro de que mais gostou e escrever alguma história da vida dela. O material que retornar à biblioteca fará parte de uma futura exposição.

Page 13: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

De acordo com a secretária-geral da Presidência do STF, Andremara dos Santos, a iniciativa busca chamar atenção para a Semana Nacional do Livro e também ressaltar a preocupação do STF quanto à sua responsabilidade social para com seus colaboradores. Ela explica que o projeto foi pensado especialmente para as crianças a fim de que haja um avanço informal na educaç~o, mediante o compartilhamento da leitura com os familiares. “A família é importante, é o elo essencial para a educação, o crescimento e o fortalecimento das atitudes das crianças. Você não forma um leitor se, em casa, ele não tiver um ambiente que também fomente a leitura”, ressaltou.

O lançamento do projeto ocorreu na tarde desta segunda-feira (24) na Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o de contadores de história da “Associaç~o Viva e Deixa Viver”, organizaç~o n~o governamental (ONG) que atua em hospitais.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Segunda Turma realiza sessão extraordinária na quarta-feira (26), às 9h

O presidente da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF),

ministro Gilmar Mendes, convocou sessão extraordinária do colegiado para o dia 26 de outubro, quarta-feira, às 9 horas, para julgamento de processos em pauta. A sessão ordinária do dia 8 de novembro, terça-feira, foi cancelada.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Liminar exclui receitas de cálculo de parcelas da dívida do RS

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu

liminar ao Estado do Rio Grande do Sul na Ação Cível Ordinária (ACO) 2922 para excluir do cálculo da receita líquida real (utilizadas para definir o valor da parcela da dívida com a União) as receitas relativas ao Fundo de Combate à Pobreza. Previsto no artigo 82 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), o fundo é constituído de uma alíquota de 2% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre produtos supérfluos.

Segundo o pedido, a Lei estadual 14.742/2015 criou o Fundo de Proteção e Amparo Social do Estado do Rio Grande do Sul (Ampara/RS) com base na previsão constitucional. Alega que a receita é vinculada por determinação constitucional, e por isso não pode ser considerada para qualquer outro fim orçamentário. Sustenta que a União, por meio da Secretaria do Tesouro Nacional, vem entendendo de forma diversa.

O ministro Edson Fachin ressaltou que a questão já foi submetida à apreciação do Plenário do STF, que referendou ações cautelares sobre o tema. Na ocasião, assentou que a receita obtida pelos 2% de ICMS tem destinação voltada ao financiamento do Fundo de Combate à Pobreza, motivo pelo qual não poderia ser utilizada para a satisfação de outros compromissos, como o cálculo das parcelas de dívida.

Page 14: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Em sua decisão, o ministro determinou a citação da União para se manifestar sobre o interesse de submeter a questão à Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Pública Federal (CCAF).

O ministro negou outros dois pedidos do estado, um para excluir as receitas do Ampara dos gastos destinados a saúde e educação e para excluí-las dos recursos destinados ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mantida decisão que determina efetivo mínimo em Delegacia da PRF no Paraná

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia,

indeferiu pedido da União para suspender decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que determinou o preenchimento de 90% do efetivo ideal da Delegacia de Polícia Rodoviária Federal em Guaíra (PR). Segundo a ministra, a determinação não tem risco de gerar lesão ou risco à ordem pública a ponto de justificar sua suspensão. Cármen Lúcia lembrou que, em hipóteses excepcionais, o Poder Judiciário pode determinar a implementação de políticas públicas sem que isso configure ofensa ao princípio da separação dos Poderes.

No pedido de Suspensão de Tutela Antecipada (STA) 837, apresentado ao Supremo, a União argumentou que, sob pretexto de concretizar o direito fundamental da sociedade à segurança pública, a determinação ofendeu o princípio constitucional da separação de Poderes, invadindo sua competência administrativa para organizar a Polícia Rodoviária Federal. A União alertou para o potencial efeito multiplicador da decisão, tendo em vista que decisões similares poderão ser tomadas com relação a diversas Delegacias de Polícia Rodoviária espalhadas pelo país, exigindo o pagamento de diárias ou auxílio-transporte, ou até mesmo a realização de concurso público sem qualquer previsão orçamentária.

A União argumentou ainda que a lotação dos policiais rodoviários federais ao longo do território nacional obedece a estudos e critérios técnicos previamente estabelecidos pelo Ministério da Justiça e pela Polícia Rodoviária Federal e que a decis~o é “passível de provocar grave les~o { ordem econômica, notadamente no cenário atual de penúria fiscal pela qual passa o Estado brasileiro”. Mas para a ministra C|rmen Lúcia, o atendimento do pedido da União poderia representar dano inverso, configurando lesão à segurança pública, por insuficiência de efetivo de Policiais Rodoviários Federais no município, localizado na fronteira com o Paraguai e considerado um dos mais violentos do país. A presidente explicou ainda que na STA não se analisa o mérito da ação civil pública em curso na Justiça Federal, mas apenas aspectos relacionados à potencialidade lesiva da decisão frente aos interesses públicos relevantes assegurados por lei.

Em informações prestadas à presidente do STF, o Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Estado do Paraná (SINPRF/PR) defendeu que a decisão do TRF-4 fosse mantida porque atende ao interesse público, acrescentado que esta região de fronteira é marcada pela violência em função do contrabando e do

Page 15: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Superior Tribunal de Justiça - STJ

tráfico de entorpecentes, que se utilizam das rodovias federais existentes em Guaíra.

Juízes aprendem a planejar e executar aulas durante curso de formação

No período de 17 a 21 de outubro, cerca de 50 magistrados e servidores

estiveram reunidos na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para participar do curso Formação de Formadores – Integrado – Nível 1, Módulo 1, 3ª edição. Um dos coordenadores das atividades, o desembargador do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) Roberto Portugal Bacellar, fez uma avaliação geral da ação educacional.

Bacellar ressaltou que, atualmente, 72 países participam de organismos internacionais de formação judicial, e o grande desafio é fazer o juiz voltar aos bancos escolares.

“Em geral, o juiz tem uma percepç~o tradicional, do professor que ensina e do aluno que aprende. No curso, percebe que a aprendizagem é uma via de mão dupla, em que o aluno ensina para o professor, o professor ensina para o aluno, e a aprendizagem vai sendo construída em conjunto, a partir da experiência que cada aluno traz para complementar o conteúdo preparado pelo professor”, salientou o desembargador.

Métodos ativos

Durante os cinco dias de curso, os participantes aprenderam a planejar e

executar aulas. Essas competências foram adquiridas por meio de microaulas apresentadas. “Eles deram aulas de excelência, usando criatividade. Algumas chegaram a me emocionar”, declarou Bacellar.

O desembargador ressaltou que “durante todo o tempo se fala da pr|xis criativa, teoria e prática articulada com ação/reflexão/ação. E a teorização entra no meio da pr|tica e gera um resultado significativo para a aprendizagem”, concluiu.

Pioneirismo

Para o professor formador da Enfam Erisevelton Silva Lima, “a Escola

Nacional está sendo pioneira no sentido de criar a cultura, para todas as escolas de magistratura e judiciais, de uma pedagogia ativa, pautada no humanismo, na ética e na integração do magistrado como um todo. Então, mesmo os que já têm experiência como formador, percebem o que ainda podem aperfeiçoar”, destacou.

O secretário-geral da Enfam, juiz Carl Olav Smith, e o desembargador Eladio Lecey, presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico, participaram do curso.

Page 16: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Carl Smith falou de suas percepções: “Pude observar uma grande coes~o na turma e que todos tiveram o sentimento de que se aperfeiçoaram. Os alunos também conseguiram perceber que ainda têm um caminho grande pela frente para se tornarem formadores ou, para os que já o são, para se tornarem formadores ainda melhores.”

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Cervejas com graduação alcoólica de até 0,5% não podem usar expressão “sem álcool”

Em julgamento finalizado na tarde desta segunda-feira (24), a Corte

Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou indevido o uso da express~o “sem |lcool” adotada nos rótulos de cervejas com graduação alcoólica inferior a 0,5%.

Por maioria de votos, o colegiado acolheu embargos interpostos pelo Ministério Público Federal (MPF) contra decisão da Quarta Turma que havia considerado válida a utilização da expressão com base na legislação aplicável à classificação, produção e fiscalização de bebidas.

A presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, relatora dos embargos de divergência, disse que, de fato, o artigo 12, inciso I, do Decreto 6.871/09, utilizado como referência para o julgamento da Quarta Turma, determina que bebidas com até meio por cento em volume de álcool etílico sejam classificadas como não alcoólicas.

Todavia, a ministra ressaltou que a manutenção da informação nos rótulos prejudica os consumidores e viola o Código de Defesa do Consumidor, que proíbe a oferta de produtos com informação inverídica.

“O fato de existir decreto regulamentar que classifica como ‘sem |lcool’ a cerveja com teor alcoólico de até 0,5% não autoriza que a embargada desrespeite os direitos mais básicos do consumidor, garantidos em lei especial, naturalmente prevalecente na espécie”, ressaltou a relatora em seu voto.

Ofensa à dignidade

A finalização do julgamento pelo colegiado, formado pelos 15 ministros

mais antigos do tribunal, ocorreu após a apresentação de voto-vista do ministro Herman Benjamin. O ministro confirmou a tese da impossibilidade da venda de cerveja rotulada como livre de álcool caso ela apresente qualquer nível etílico em sua fórmula.

“Sem dúvida, a ingest~o de cerveja ‘sem |lcool’ por erro de consentimento, por aqueles que se impõem à proibição de ingerir a aludida substância química, seja por convicção religiosa ou moral, seja por restrições médicas, constitui fato causador de grave ofensa à dignidade humana. E o que dizer dos pais que permitem que seus filhos menores consumam cervejas ‘sem |lcool’ por n~o saberem que ela, em verdade, contém |lcool? ”, ponderou o ministro Benjamin em seu voto.

A decisão da Corte restabelece sentença que havia julgado procedente ação civil pública promovida pela Associação Brasileira de Defesa da Saúde do Consumidor (Saudecon) contra a empresa Cervejarias Kaiser Brasil. Em primeira

Page 17: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

inst}ncia, o magistrado determinou a supress~o da express~o “sem |lcool” nas cervejas da marca Bavaria, sob pena de multa diária de mil salários mínimos. A decisão foi confirmada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Terceira Turma julga válido desconto para quem paga mensalidade escolar em dia

Conceder abatimento no valor da mensalidade escolar para quem paga

dentro do prazo, o chamado “desconto pontualidade”, n~o é pr|tica abusiva, segundo decisão unânime da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O desconto foi considerado um “indiscutível benefício” pelos ministros que integram o colegiado do STJ, especializado em direito privado, durante julgamento que reformou decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

O caso envolve ação civil pública movida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra uma instituição privada de ensino cujos contratos preveem a concess~o de “desconto pontualidade” aos alunos que pagam em dia.

Fictício

Para o MPSP, trata-se de um “desconto fictício”, j| que, no valor nominal

da mensalidade, “estaria embutido o valor de uma multa moratória camuflada”. O MPSP considerou que o desconto, na verdade, seria um artifício para burlar o limite de 2% para a multa por atraso, previsto no parágrafo 1º do artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor.

Com a decisão desfavorável no TJSP, que aceitou os argumentos do Ministério Público, a instituição de ensino recorreu ao STJ, cabendo a relatoria do caso ao ministro Marco Aurélio Bellizze.

Em seu voto, o ministro ressaltou que o abono por pontualidade e a multa contratual têm em comum o objetivo de induzir o cumprimento da obrigação ajustada, mas são essencialmente diferentes.

Coexistência

Para o relator, a multa tem um “viés coercitivo e punitivo, na medida em

que as partes, segundo o princípio da autonomia privada, convencionam a imposição de uma penalidade na hipótese de descumprimento da obrigaç~o”.

J| o desconto, explicou, “ainda que destinado a instar a outra parte contratante a adimplir a sua obrigação, constitui um idôneo instrumento posto à disposição das partes, também com esteio na autonomia privada, destinado a encorajar, incentivar o contratante a realizar um comportamento positivo, almejado pelas partes e pela sociedade, premiando-o”.

De acordo com Bellizze, é “absolutamente possível a coexistência de sanções negativas, consistentes em consequências gravosas e/ou punitivas decorrentes do descumprimento da obrigação, com a estipulação de meios aptos

Page 18: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

a facilitar o adimplemento, ou mesmo de vantagens (sanções positivas) ao contratante que, ao tempo e modo ajustado, cumprir com o seu dever pactuado”.

Benefício efetivo

O relator afirmou que os serviços educacionais foram contratados

“mediante o pagamento de um preço de anualidade certo, definido e aceito pelas partes, diluído em prestações nominais e taxa de matrícula”, e que em nenhum momento do processo se apontou eventual falta de informação ou vício de consentimento na contratação, especialmente em relação ao preço estipulado.

Assim, disse o ministro, “se o somatório dos valores nominais constantes das mensalidades (incluídos, aí, os valores de matrícula) equivale ao preço da anuidade contratada, ressai inquestionável que a concessão do denominado ‘desconto por pontualidade’ consubstancia idônea medida de estímulo { consecução do cumprimento do contrato, a premiar, legitimamente, o consumidor que efetuar o pagamento de sua mensalidade na data avençada”.

Bellizze considerou ainda que uma das variáveis que interferem na definição do valor da anuidade é justamente o nível de inadimplência, e que a proibição do desconto significaria dar tratamento igual a todos os alunos, prejudicando aqueles que pagam em dia, pois acabaria por levar a um redimensionamento dos custos da instituição de ensino.

Em vista disso, afirmou o ministro, o desconto de pontualidade significa “indiscutível benefício ao consumidor adimplente – que pagará por um valor efetivamente menor do preço da anuidade ajustado”.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Corte Especial nega folha suplementar para verba devida a servidores da Alerj

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, por unanimidade, um pedido do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Rio de Janeiro (Sindalerj) para receber verbas oriundas de condenação judicial em folha de pagamento suplementar, no lugar de precatórios.

O governo estadual suprimiu verbas que integravam o contracheque dos servidores, e posteriormente ficou decidido que a supressão foi ilegal. A sentença estabeleceu o pagamento dos valores devidos em folha suplementar no período de vigência da liminar concedida no mandado de segurança, e em precatórios no período de suspensão da vigência da liminar.

A discussão no STJ ficou centrada no período de setembro de 1997 a abril de 1998, quando ficou suspensa a liminar que havia sido concedida no mandado de segurança para reincorporar os valores ao contracheque dos servidores. Com a confirmação da condenação, os servidores ficaram com o passivo dos sete meses em que a verba não foi paga. Em valores atuais, o montante ultrapassa R$ 286 milhões.

Supremo

Page 19: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

O sindicato interpôs embargos de divergência contra decisão anterior da Quinta Turma do STJ que rejeitou o pedido do pagamento em folha suplementar.

Para o ministro relator do recurso na Corte Especial, Herman Benjamin, dois dos casos apresentados como acórdãos paradigmas para demonstrar divergência não analisaram especificamente os pontos discutidos na ação do Sindalerj (pagamento no período em que a liminar ficou suspensa antes de ser revogada).

Mesmo com um acórdão divergente em situação semelhante, o ministro lembrou que a Corte Especial não pode decidir em desacordo com julgado recente do Supremo Tribunal Federal (STF), o RE 889.173, de 2015, sob o regime da repercussão geral.

O STF definiu que pagamentos de créditos pecuniários apurados em mandado de segurança, mesmo nas situações de liminar suspensa e posteriormente cassada, podem se sujeitar ao regime dos precatórios, exatamente como no caso julgado.

Impacto

O argumento do STF, ratificado pelos ministros do STJ, é que o poder

público precisa de tempo para planejar seus débitos, já que a execução imediata nesses casos provoca um impacto orçamentário que afeta diversos serviços essenciais do Estado.

O relator concluiu que, ante a tese fixada pelo STF, torna-se inviável a discussão de mérito quanto à possibilidade de se afastar o regime de precatórios para o pagamento das verbas reconhecidas como devidas.

O ministro Herman Benjamin destacou durante o julgamento o impacto orçamentário do pedido (mais de R$ 286 milhões), que não pode ser ignorado no momento em que o governo do Rio de Janeiro passa por “expressivas” dificuldades financeiras.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Demitido sem justa causa só fica no plano de saúde se tiver contribuído durante o contrato de trabalho

A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu provimento a recurso do Bradesco Saúde S/A que pleiteava que um empregado demitido sem justa causa fosse excluído do plano de saúde por não ter havido contribuição durante o contrato de trabalho.

Na petição inicial, o ex-empregado narrou que trabalhou no banco Bradesco S/A entre 1983 e 2014 e que, desde abril de 1989, era beneficiário do Plano de Saúde Bradesco.

Segundo ele, eram efetuados descontos mensais em sua conta bancária a título de saúde. Quando houve a rescisão do contrato de trabalho, em 2014, foi informado de que a vigência do contrato de assistência à saúde seria mantida apenas até dezembro do mesmo ano.

Sentença favorável

Page 20: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Inconformado, ajuizou ação para permanecer com o benefício. Alegou a previsão do artigo 30, parágrafo 1º, da Lei 9.656/98, que assegura ao trabalhador demitido sem justa causa o direito de permanecer no plano de saúde pelo período máximo de 24 meses.

Em primeira instância, o pedido foi julgado procedente. A ré foi condenada a manter o autor e seus dependentes no plano mediante o pagamento das mensalidades, decisão mantida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Coparticipação

Em recurso especial ao STJ, o Bradesco Saúde demonstrou que o

empregador custeava integralmente o plano de saúde e que os descontos na conta bancária do empregado eram relativos apenas à coparticipação por procedimentos realizados.

O relator, ministro Luis Felipe Salomão, deu provimento ao recurso por entender haver diferença entre contribuição e coparticipação por procedimentos, e que só a contribuição gera direito aos benefícios legais alegados pelo autor.

“Se o plano de saúde coletivo empresarial fora integralmente custeado pelo empregador/estipulante, penso que não há se falar em contribuição por parte do ex-empregado (aposentado ou demitido sem justa causa) e, por conseguinte, inexiste direito de manutenção na condição de beneficiário com base na Lei 9.656”, afirmou o relator.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Tribunal sedia encontro da Agenda Ambiental na Administração Pública

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai sediar nesta quarta-feira (26) o 9º

Fórum e o 6º Prêmio da Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P). Promovido pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental e do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis, o evento será realizado no auditório do tribunal, das 8h30 às 19h30.

O fórum busca disseminar informações, promover o diálogo sobre temas relevantes para a sustentabilidade na administração pública e reconhecer o mérito das iniciativas de órgãos e entidades que contribuem para a inserção de critérios socioambientais nas atividades do setor público.

O Prêmio A3P tem o objetivo de dar visibilidade às iniciativas de responsabilidade socioambiental implementadas na administração pública e reconhecer o mérito das atividades promovidas pelos órgãos públicos na prática da A3P.

As inscrições para o 9º fórum podem ser realizadas no site do Ministério do Meio Ambiente.

Premiações passadas

Page 21: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Para dar visibilidade às iniciativas bem-sucedidas de cunho socioambiental implementadas pelos parceiros com termo de adesão formalizado, foi desenvolvido o Prêmio Melhores Práticas da A3P.

Já ocorreram cinco edições, em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2014, com grande repercussão e receptividade por parte dos participantes.

A premiação é dividida em quatro categorias: Gestão de resíduos, Uso/Manejo sustentável dos recursos naturais, Inovação na gestão pública e Destaque da rede A3P.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Mantida decisão que reconheceu legitimidade de herdeiro testamentário para investigação de paternidade

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão

do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) favorável ao prosseguimento de uma ação de investigação de paternidade após a morte do autor, que foi sucedido pelo herdeiro testamentário.

O autor da ação pleiteava o reconhecimento de seu pai biológico e, por consequência, a anulação da partilha de bens feita entre os irmãos. No decorrer da ação, o autor faleceu, deixando apenas um herdeiro testamentário, que buscou a substituição do polo ativo para prosseguir com o processo.

No STJ, os herdeiros que receberam a partilha tentaram reverter a decisão do TJSC que considerou a substituição processual legítima. Para os recorrentes, a substituição não seria possível, tendo em vista o caráter personalíssimo da ação de investigação de paternidade.

Sem impedimento

No entanto, de acordo com o ministro Marco Aurélio Bellizze, relator do

recurso, a substituição processual foi legítima. “Tendo ocorrido o falecimento do autor após o ajuizamento da aç~o, n~o

há nenhum óbice a que o herdeiro testamentário ingresse no feito, dando-lhe seguimento, autorizado não apenas pela disposição de última vontade do de cujus quanto à transmissão de seu patrimônio, mas também pelo artigo 1.606 do Código Civil, que permite o prosseguimento da ação de investigação de paternidade pelos herdeiros, independentemente de serem eles sucessores pela via legítima ou testament|ria”, argumentou o ministro.

Os ministros consideraram que o objetivo do herdeiro testamentário é o prosseguimento na ação de investigação de paternidade e a participação na herança. Para a Terceira Turma, a situação delineada nos autos não retira do herdeiro testamentário o interesse de agir.

Prescrição

Outro argumento rechaçado pelos ministros foi quanto à prescrição do

direito de ingressar com a investigação de paternidade. Para eles, o fato de o autor da ação ter 56 anos quando ingressou com o feito não impede a obtenção

Page 22: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

dos efeitos sucessórios na herança, tendo em vista o caráter imprescritível da ação de investigação de paternidade.

O ministro Bellizze lembrou ainda que, “como n~o houve o julgamento da ação de investigação de paternidade, não há que se falar na consumação do prazo prescricional para postular a repercussão sucessória desse reconhecimento, o qual nem sequer teve início”.

“O herdeiro que n~o participou do processo de inventário não pode sofrer os efeitos da coisa julgada referente à sentença que homologou a partilha amig|vel”, acrescentou o relator.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Corte vai definir prazo na intimação por oficial de Justiça ou carta de ordem, precatória ou rogatória

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Napoleão Nunes Maia Filho determinou a afetação à Corte Especial de três recursos que discutem o termo inicial para contagem do prazo recursal nos casos em que a intimação for feita por oficial de Justiça ou por carta de ordem, precatória ou rogatória sob o Código de Processo Civil de 1973.

Com a afetação, o colegiado, formado pelos 15 ministros mais antigos do tribunal, definirá se o prazo deve ser contado a partir da data da juntada aos autos do mandado cumprido, conforme estabelece o artigo 241, incisos II e IV, do CPC/73, ou se a partir da própria intimação, nos termos do artigo 242, caput, do mesmo código.

O tema foi cadastrado com o número 379 no sistema dos repetitivos. Os processos afetados substituem o REsp 1.150.159, que teve sua afetação cancelada.

Em um dos recursos representativos da controvérsia, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) busca a modificação de acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que considerou intempestivos embargos de declaração interpostos pela autarquia. O INSS pede o estabelecimento da contagem de prazo nos termos do artigo 241, II, do CPC.

Recursos repetitivos

O novo Código de Processo Civil (CPC/2015) regula no artigo 1.036 o

julgamento por amostragem, mediante a seleção de recursos especiais que tenham controvérsias idênticas. Ao afetar um processo, ou seja, encaminhá-lo para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos, os ministros facilitam a solução de demandas que se repetem nos tribunais brasileiros.

A possibilidade de aplicar o mesmo entendimento jurídico a diversos processos gera economia de tempo e segurança jurídica.

No site do STJ, é possível acessar todos os temas afetados, bem como saber a abrangência das decisões de sobrestamento e as teses jurídicas firmadas nos julgamentos, entre outras informações.

Page 23: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Conselho da Justiça Federal - CJF

Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5

Portaria dispõe sobre o expediente no CJF nos feriados do Dia do Servidor e Finados Os prazos que se iniciam ou se encerram nos próximos dias 31, 1º e 2 serão prorrogados para 3 de novembro

A Portaria nº CJF-POR-2016/333 do Conselho da Justiça Federal (CJF), de 27 de setembro de 2016, transferiu as comemorações do Dia do Servidor Público do dia 28 para o dia 31 de outubro, no âmbito do CJF.

Portanto, nesta data e nos dias 1º e 2 de novembro não haverá expediente no Conselho.

Os prazos que se iniciam ou se encerram nesses dias ficarão automaticamente prorrogados para o dia 3 de novembro.

Iluminação interna incluída na cultura de sustentabilidade do TRF5

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região – TRF5 concluiu, hoje (24), a

substituição do sistema de iluminação interna do edifício-sede e começará a troca nos anexos I, II e III. Lâmpadas de tecnologia LED (Light Emitting Diode) com a perspectiva, segundo o fabricante, de economia de 50% no consumo da energia elétrica substituíram as fluorescentes do tipo tubular. A iniciativa faz parte da política de sustentabilidade do TRF5, visando à economia de energia, à adoção de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho, sobretudo em relação ao consumo consciente, e ao desenvolvimento social justo.

Política socioambiental - Além dessa ação, o TRF5 adotou, recentemente,

a reciclagem de esponjas domésticas, que consiste no recolhimento do material para reaproveitamento na confecção de móveis e utensílios. Em paralelo, entregou a pista de Cooper e o bicicletário para magistrados, servidores, estagiários e demais colaboradores, distribuiu canecas, em substituição aos copos plásticos, e comemorou os dias da Árvore e Mundial Sem Carro. Ações adotadas há mais tempo são as coletas de baterias e pilhas usadas e de óleo vegetal.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Terceira Turma

O presidente da Terceira Turma de julgamento do TRF5,desembargador

federal Paulo Cordeiro, informa que a sessão ordinária do dia 3 de novembro,

Page 24: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Conselho Nacional de Justiça - CNJ

após o feriado de finados, foi cancelada. O colegiado voltará a se reunir no dia 10 de novembro. A reunião desta quinta-feira (27/10) será realizada normalmente.

Comarca de Timon sediará cerimônia de casamento comunitário gratuito

A 1ª Vara de Família da comarca de Timon abriu inscrições para uma cerimônia de Casamento Comunitário gratuito que acontecerá no dia 16 de dezembro de 2016, às 17h, no Centro de Convenções Maranhenses. As inscrições foram abertas no dia 10 de outubro e deverão ser feitas até o dia 30 de novembro junto ao Cartório do 2º Ofício de Timon, somente para casais residentes na sede e nos povoados da comarca.

O casamento é regulamentado pela Portaria TJ 5.323/2016, que autoriza a cerimônia, assinada pela juíza Rosa Maria Duarte. Os noivos devem apresentar os originais de RG e CPF, Certidão de Nascimento atualizada, para solteiros; Certidão de Casamento e Atestado de Óbito para viúvos, Certidão de Casamento devidamente averbada para divorciado, e as testemunhas, documentos de RG e CPF.

A juíza comunicou a data da cerimônia à Corregedoria e confirmou a presença do desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão, Jorge Rachid, idealizador do projeto Casamentos Comunitários. Fonte: CGJ-MA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

7ª Região Administrativa desburocratiza trâmite de execução criminal

Quando um apenado cumpre o prazo necessário

para ter direito à progressão de regime de cumprimento

de pena ou ao livramento condicional, o benefício não é

automaticamente aplicado. Ele precisa solicitar

documentos e apresentar uma petição a fim de obtê-lo.

Tais procedimentos muitas vezes causam demora nas concessões e

congestionam as já atarefadas Varas de Execuções Criminais em todo o estado.

Para enfrentar a questão, o Departamento Estadual de Execuções

Criminais (Deecrim) da 7ª Região Administrativa Judiciária (Santos) implantou,

no final de 2015, sistema desburocratizado de trâmite de execuções, por meio do

Page 25: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

qual vem obtendo ótimos resultados. “Além da construç~o de novas unidades

prisionais, para se combater a superpopulação dos presídios é necessário

garantir a rotatividade dos apenados, para que novas vagas fiquem disponíveis

sem necessidade de ampliaç~o física”, afirma o juiz Jamil Chaim Alves, da 2ª Vara

de Itanhaém e coordenador do Deecrim da 7ª RAJ.

Ele explica que, pelo meio tradicional, quando o sentenciado atinge o

lapso temporal para progressão de regime ou livramento condicional (tempo

necessário de pena cumprido), precisa do auxílio de um defensor público (ou

advogado) para solicitar junto ao estabelecimento penal a emissão do boletim

informativo e do atestado de conduta carcerária (documentos necessários à

obtenção dos benefícios). A confecção desses papéis pode demorar semanas ou

até meses. Quando em posse dos documentos, o defensor deve redigir petição

solicitando o benefício e protocolizá-la na Vara de Execuções Criminais. O pedido

é autuado e encaminhado ao Ministério Público. O promotor de Justiça elabora

parecer e devolve ao magistrado para decisão. Caso o pedido seja deferido, o

Cartório Judicial elabora as carteirinhas referentes aos benefícios e as remete ao

presídio. Só então, o sentenciado é liberado.

Já pelo sistema desburocratizado, implantado no Deecrim da 7ª RAJ,

no mesmo dia em que o sentenciado atinge o lapso temporal para progressão de

regime ou livramento condicional, o próprio Deecrim solicita ao presídio, por e-

mail, a documentação citada, sem a necessidade de provocação por parte de um

representante legal do apenado. Isso acontece graças a um recurso simples,

disponível no sistema SAJ, e ao trabalho dedicado dos servidores que atuam no

setor, conforme descreve José Carlos Custódio, coordenador do Deecrim. “Ao se

dar entrada em um processo de execução criminal é providenciado o cálculo do

tempo necessário para concessão de benefícios ao apenado e, com as datas

apontadas pelo Sistema SAJ, faz-se o agendamento no sistema, a fim de solicitar a

documentação ao presídio quando atingir-se o lapso temporal”. Com a

documentação recebida, encaminha-se o feito ao Ministério Público, seguindo o

trâmite tradicional.

Prazo menor - A providência tem encurtado – e muito – o prazo para concessão

do benefício aos apenados, pois, em caso de deferimento, os termos e a caderneta

de fiscalização são confeccionados e encaminhados ao presídio para liberação do

sentenciado poucos dias depois de atingido o lapso temporal. Apenas nas

hipóteses em que o representante do Ministério Público emite parecer

desfavorável ao benefício (o que ocorre em pequeno percentual dos casos,

conforme se tem verificado na praxe forense), os autos são, então, enviados à

Defensoria Pública para manifestação e o processo sofre prazo diferenciado para

sua conclusão.

Page 26: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Essa simplificação da rotina de trabalho foi inicialmente implantada no fórum de

Itanhaém. Lá, os números resultantes da mudança impressionam. Em 2011,

foram concedidos 1.270 benefícios (regime aberto e livramento condicional) e,

após a implementação da prática, em 2013 e 2014, esse número subiu para 2.155

e 2.190, respectivamente, embora o número de funcionários na Vara de

Execuções não tenha sofrido alteração no período.

Chaim Alves afirma que o considerável incremento na rotatividade da população

prisional do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá

(estabelecimento prisional vinculado à circunscrição de Itanhaém), comprovado

pelo aumento do número de benefícios concedidos, é resultado direto da adoção

do sistema, considerado inovador. Foram geradas mais vagas no presídio,

mesmo sem a sua ampliação física.

Fonte: TJSP

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Tribunal de MT registra melhoria de indicadores do Justiça em Números

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) melhorou seus resultados em termos de eficiência, produtividade e qualidade da prestação jurisdicional ao longo do ano de 2015, incrementando significativamente seu desempenho em relação aos principais indicadores do Justiça em Números 2016. Houve redução significativa na taxa de congestionamento, aumento do índice de eficiência e produtividade (magistrados e servidores), baixa no estoque processual, dentre outros avanços, conforme dados apontados pelo relatório Justiça em Números 2016 (ano-base 2015).

O documento foi divulgado na tarde de segunda-feira (17/10), durante a 2ª Reunião Preparatória para o 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. Participaram do evento o presidente do TJMT, desembargador Paulo da Cunha, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Erotides Kneip, e o juiz auxiliar da Presidência Aristeu Dias Batista Vilella.

O Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus) afere a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais, considerando o que foi produzido a partir dos recursos e insumos disponíveis para cada tribunal. Quanto maior seu valor, melhor o desempenho da unidade, pois significa que ela foi capaz de produzir mais com menos recursos disponíveis. O IPC-Jus do TJMT no Relatório 2016 foi de 82%, enquanto o índice do ano anterior esteve em 77,6%, ou seja, um avanço de 4.4 pontos percentuais. Já a média nacional deste índice foi de 77%.

No Justiça em Números 2015 (ano-base 2014), ainda em relação ao IPC-Jus, o TJMT estava na quinta posição entre os tribunais de médio porte e 16ª no ranking nacional, que conta, ao todo, com 27 unidades da Federação. Já na nova edição do anuário, o Judiciário mato-grossense subiu para a segunda posição no médio porte e nona posição nacional.

Page 27: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Casos pendentes - A taxa de congestionamento é outro indicador importante no qual o Judiciário Estadual se destacou significativamente: foi alcançado o menor índice da série histórica, isto é, 68,1%. Essa taxa representa um indicador que mede o percentual de casos que permaneceram pendentes de solução ao final do ano-base em relação ao que tramitou (soma dos processos pendentes e dos baixados). Então, quanto menor a taxa de congestionamento, melhores são os resultados aferidos pelo tribunal.

A título de comparação, em 2012 o TJMT registrou uma taxa de congestionamento de 79,70%; em 2013, de 74,92%; e em 2014 esse percentual estava em 71%. Em 2015, pelo segundo ano consecutivo, o tribunal, com 68,1%, teve desempenho melhor que a média nacional (74,8%).

Para o presidente do TJMT, desembargador Paulo da Cunha, a redução da taxa de congestionamento comprova a evolução do Judiciário mato-grossense conquistada através da dedicaç~o de todos que compõem o poder. “Hoje, dentre os 10 tribunais de médio porte, estamos em segundo lugar no ranking. No ano passado, estávamos em sexto, o que demonstra o quanto evoluímos em apenas um ano em relação à taxa de congestionamento. O mérito desse avanço eu atribuo a cada servidor, a cada juiz, a cada desembargador, que não mediu esforços para melhorar a qualidade dos serviços prestados, que se dedicaram ao m|ximo e se preocuparam com cada vida por tr|s de cada processo”, ressaltou.

Na Justiça Estadual de Segundo Grau, Mato Grosso registrou a taxa de congestionamento de 39%, valor inferior à taxa de 2014, que foi de 43%. No primeiro grau, houve redução de três pontos percentuais, de 73% no ano de 2014 para 70% em 2015. Quando analisado apenas o primeiro grau, o TJMT está na terceira colocação entre os tribunais de médio porte. A posição do tribunal é ainda melhor no segundo grau, ficando em segundo colocado no médio porte. Comparando com a média nacional dos tribunais estaduais o TJMT ficou abaixo da média nacional na taxa de congestionamento, tanto no primeiro grau (76%), quanto no segundo grau (44%). Registrando que este indicador, quanto menor, melhor. Processos baixados - As variáveis que determinam a taxa de congestionamento definida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) são processos pendentes (casos novos somados ao estoque) e processos baixados (dados por encerrados e arquivados definitivamente). Em 2015, o TJMT registrou 389.846 casos novos – quantidade 11,2% maior do que o ano anterior – e conseguiu baixar 464.242 processos, aumentando em 22,9% o número de processos baixados em comparação a 2014, registrando aumento de produtividade.

“A divulgaç~o do Justiça em Números 2016 demonstra que o Poder Judiciário de Mato Grosso está no caminho certo. A cada ano nos tornamos mais eficientes e produtivos, e o esforço diário de todos os nossos servidores e magistrados têm trazido resultados concretos. A todos, meu sincero agradecimento”, enfatizou o presidente. Fonte: TJMT

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 28: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Presos de Moreninha II fazem a reforma de delegacia em Campo Grande

Por meio do trabalho de 10 presos do

regime semiaberto do sistema prisional de

Campo Grande, a 4ª Delegacia de Polícia da

Moreninha II está sendo totalmente

revitalizada. A reforma teve início no dia 5 de

outubro e trata-se do primeiro prédio

contemplado pelo projeto “M~os que

Constroem”, lançado no mês de setembro deste ano. Orçada em R$ 123,4 mil, a

obra da delegacia contempla parte de alvenaria, hidráulica, elétrica, pintura e

calçamento. Pelo projeto, o governo do estado economiza até 75% em

comparação à reforma realizada pelo modelo tradicional, via licitação.

O projeto é uma parceria do Tribunal de Justiça, Conselho da Comunidade

e da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que tem por

finalidade a reforma de imóveis da Sejusp por meio da utilização de mão de obra

carcerária, a exemplo de outros projetos idealizados pelo Poder Judiciário

estadual como o “Pintando e Revitalizando a Educaç~o com Liberdade”.

O “M~os que Constroem” partiu do exemplo do projeto “Pintando e

Revitalizando a Educaç~o com Liberdade”, idealizado pelo juiz Albino Coimbra

Neto, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. A unidade judiciária

promove a reforma de escolas públicas também com a mão de obra carcerária,

mas, vai além, utilizando também o dinheiro dos presos para o custeio da obra.

A reforma da 4ª DP tem prazo máximo de quatro meses para ser

concluída. Os presos cumprem jornada de trabalho das 7h30 às 16h30, com uma

hora para almoço no próprio local da obra. Eles fazem jus à remição de pena a

cada três dias trabalhados e recebem como pagamento um salário mínimo, sendo

que desta remuneração 10% é descontado e depositado numa conta judicial,

quantia esta que é justamente utilizada para o custeio das reformas do “Pintando

e Revitalizando a Educaç~o com Liberdade”. No final das contas, h| vantagens

para todos os lados: sociedade, poder público, o próprio detento e sua família.

Fonte: TJMS

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Botão do pânico é tecnologia aliada de mulheres vítimas de violência

O dispositivo conhecido como botão do pânico tornou-se um aliado no combate à violência doméstica sofrida por mulheres. Quando acionado, em virtude de perigo iminente de agressão, o equipamento emite um alerta para que a vítima seja socorrida. Varas especializadas nos tribunais de

Page 29: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Justiça do Espírito Santo, São Paulo, Paraíba, Maranhão e Pernambuco mantêm parcerias com governos municipais e estaduais para atendimento de segurança. O combate à violência doméstica é uma das preocupações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que desde 2007 estimula os tribunais a encontrarem formas de atendimento às vítimas.

“O uso do bot~o resulta em dois efeitos: inibidor para os agressores e encorajador para as mulheres voltarem às atividades rotineiras, como trabalhar ou mesmo sair { rua”, resumiu a juíza Hermínia Maria Silveira Azoury, coordenadora das varas de violência doméstica e familiar contra a mulher do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). O tribunal é pioneiro na implantação do equipamento formalmente chamado de Dispositivo de Segurança Preventiva. No estado, logo que o dispositivo foi implantado na capital, Vitória, em 2013, foram evitadas 12 mortes de mulheres por violência doméstica, conforme dados apresentados pela magistrada. No total, 100 botões foram distribuídos pela Justiça e o convênio entre TJES e prefeitura de Vitória foi recentemente renovado por mais cinco anos. Localização e gravação - Em São Paulo, a comarca de Limeira é pioneira no uso do botão do pânico na região. Foram contratados 50 dispositivos desde que o programa começou, em abril deste ano. Segundo dados do 2º Ofício Criminal de Limeira, atualmente, quatro mulheres detém os aparelhos, mas ainda não houve nenhum acionamento. Por meio do botão, a polícia poderá localizar o conflito e acompanhar o diálogo, durante o trajeto, com gravação da conversa num raio de até cinco metros. O áudio poderá ser utilizado como prova judicial. Nordeste - Na capital do Maranhão, São Luís, as mulheres ameaçadas dispõem de dispositivos distribuídos em casos que requerem maior atenção da Vara Especial de Combate à Violência Doméstica e Familiar. No interior do estado, a comarca de Cururupu adota medidas protetivas com o uso de botão pela mulher e de tornozeleira eletrônica pelo acusado. Em outro município maranhense, Grajaú, que também incorporou a nova tecnologia, um dispositivo foi entregue em junho deste ano a uma indígena da tribo Guajarara, vítima de violência doméstica cometida pelo companheiro. Foi uma das medidas protetivas imputadas ao agressor, que inclui respeito a uma distância mínima de 200 metros da ofendida.

Segundo o juiz da 2ª Vara da comarca de Grajaú (MA), Alessandro Arrais Pereira, "o uso dos dispositivos eletrônicos constitui uma liberdade vigiada, alternativa à prisão preventiva, contribuindo, portanto, para diminuir a população de presos provisórios, bem como um instrumento para melhor fiscalização do Estado quanto ao fiel cumprimento das medidas judiciais impostas”, afirmou.

A Paraíba optou por um aplicativo de celular do programa “SOS Mulher” para distribuição a mulheres com risco de agressão, similar ao botão do pânico. “É mais uma proteç~o {s mulheres, pois o acusado n~o se intimida só com medidas protetivas. Assim, conseguimos mais agilidade para a prisão do agressor”, disse o juiz Alberto Quaresma, do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Campina Grande, que contabiliza, atualmente, três mil processos de violência doméstica. Na cidade paraibana, já foram distribuídos 50 aparelhos em ação do governo estadual, em conjunto com Judiciário e

Page 30: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Ministério Público. Quando a vítima aciona o aparelho, um sinal é recebido pela polícia, que localiza a mulher por GPS e realiza o atendimento.

A juíza Rita de Cássia Andrade, coordenadora do Juizado de Violência Doméstica e Familiar da capital paraibana, entende que, além das questões processuais e do uso da tecnologia, é preciso trabalhar na prevenç~o e “na conscientização da sociedade para vencer o preconceito machista que vê a mulher como objeto”. A juíza faz palestras de esclarecimento em várias instituições e em bairros da cidade.

Em Pernambuco, a iniciativa chegou este ano, de forma pioneira, à Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Jaboatão dos Guararapes, na região metropolitana de Recife (PE). O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), firmou parceria com a prefeitura local, para que a Patrulha Municipal Maria da Penha, vinculada à Guarda Municipal, seja acionada pelas vítimas portadoras do botão do pânico, em caso de necessidade. Estarão disponíveis 50 equipamentos, na fase inicial do projeto. Por Sandra Rodrigues - Agência CNJ de Notícias

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Justiça promove em novembro o Mês Nacional do Júri

Durante todo o mês de novembro, os

tribunais de Justiça participarão de uma

mobilização nacional do sistema de Justiça

brasileiro para levar a julgamento acusados

de crimes dolosos contra a vida, ou seja,

homicídios e tentativas de homicídio. A

iniciativa é dos órgãos integrantes da

Estratégia Nacional de Justiça e Segurança

Pública (Enasp), parceria que une o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o

Conselho Nacional do Ministério Público e o Ministério da Justiça.

Em agosto, o Plenário do CNJ aprovou a Recomendação 53/2016, que traz

diretrizes da ação, entre elas a determinação de que todas as unidades das

comarcas com competência para o Tribunal do Júri deverão realizar ao menos

uma sessão por dia da semana ao longo do mês. A inciativa, organizada por ato

da Presidência do CNJ, substituirá a Semana Nacional do Júri. Realizada pela

primeira vez em 2014, a ação viabilizou a realização de 2.442 plenários de Júri

em sua primeira edição e 2.616 julgamentos de crimes dolosos contra a vida no

ano passado.

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios é um dos que já

fechou a programação para novembro e pretende julgar 193 processos. Já a

unidade judiciária do Amazonas terá 85 ações na pauta, enquanto a de Alagoas

tem mais de 100 julgamentos agendados.

Page 31: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Persecução Penal – O Mês Nacional do Júri atende aos mesmos objetivos da Meta

de Persecução Penal da Enasp. Para atingir a meta, os tribunais da Justiça

Estadual precisam julgar todos os processos penais referentes a crimes dolosos

cometidos contra a vida há pelo menos cinco anos (que começaram a tramitar na

Justiça até o fim de 2009). Priorizar casos antigos de homicídios,

preferencialmente abrangidos pela Meta da Enasp, é a primeira diretriz da

Recomendação aprovada pelo Plenário. Também devem ser priorizados os

julgamentos que envolvam réus presos. Ao longo de 2014, foram realizados 17,3

mil julgamentos. No ano passado, 8,7 mil ações foram julgadas.

Por Thaís Cieglinski - Agência CNJ de Notícias

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Ministra Cármen Lúcia exige respeito ao Judiciário

A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, abriu a sessão plenária do Conselho, na manhã desta terça-feira (25/10), exigindo respeito aos magistrados e ao Poder Judiciário. A ministra defendeu o equilíbrio entre os poderes da República e disse que os juízes são essenciais para a democracia e o equilíbrio entre esses poderes. Afirmou que quando alguém destrata um juiz, qualquer que seja o juiz, est| destratando a ela própria. “N~o é admissível aqui, fora dos autos, que qualquer juiz seja diminuído ou desmoralizado. Como eu disse, quando um juiz é destratado, eu também sou”, afirmou a ministra, no início da 240ª Sess~o Ordinária do CNJ.

A presidente do Conselho e do Supremo lembrou que o CNJ e os demais órgãos do Poder Judiciário cumprem sua missão da melhor forma possível, sempre respeitando os demais poderes – Legislativo e Executivo –, que deveriam guardar o mesmo respeito em relaç~o ao Judici|rio. “Respeito nós devemos e guardamos com os Poderes e, evidentemente, exigimos de todos os poderes em relação a nós. O juiz brasileiro é um juiz que tem trabalhado pela República. Somos humanos, temos erros, por isso existe este CNJ, para fortalecer o Poder Judiciário, coerente com os princípios constitucionais, com as demandas e as aspirações do povo brasileiro”, disse a ministra. “Mas, por isso mesmo, nós nos comportamos com dignidade com relaç~o { Constituiç~o”, reforçou.

A ministra recorreu à Constituição Federal para lembrar da relevância da harmonia entre os Poderes da República e citou juízes brasileiros como essenciais para esse equilíbrio. “Numa democracia, o juiz é essencial, como são essenciais os membros de todos os outros poderes, repito, que nós respeitamos. Mas exigimos também o mesmo e igual respeito para que a gente tenha uma democracia fundada nos princípios constitucionais, nos valores que nortearam não apenas a formulaç~o, mas a pr|tica dessa Constituiç~o”, ressaltou a presidente do CNJ e do STF.

Page 32: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

DEMAIS MATÉRIAS DO SETOR JURÍDICO

Consultor Jurídico - CONJUR

Legalidade - A ministra Cármen Lúcia disse ainda que, numa convivência democrática livre e harmônica, não há necessidade de qualquer tipo de questionamento que não seja no estreito limite da constitucionalidade e da legalidade. “Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes somos agredidos. O Poder Judici|rio forte é uma garantia para o cidad~o”, disse, completando: “Este Conselho Nacional de Justiça, como todos os órgãos do Poder Judiciário, está cumprindo a sua missão da melhor maneira sabendo que seus atos são questionáveis -- os meus no Supremo, o do juiz do Tribunal Regional do Trabalho, o do juiz da primeira instância. Somos todos igualmente juízes brasileiros querendo cumprir nossas funções”, disse.

Em nome do respeito mútuo entre os poderes, a ministra Cármen Lúcia disse que espera “compreens~o geral” e “respeito integral” ao Poder Judici|rio, “o mesmo respeito que nós dedicamos a todos os órg~os da República”. Para a presidente do CNJ e do STF, essa é a condição para que os poderes sigam independentes, mas que busquem a harmonia em benefício do cidadão brasileiro. “Espero que isso n~o seja esquecido por ninguém, porque nós, os juízes, n~o temos esquecido disso”, reforçou a ministra. Por Márcio Pacelli - Agência CNJ de Notícias

Clique para ler a matéria:

- Fischer envia para a Justiça Federal inquérito que investiga

desembargadora

- OAB vai ao CNJ contra juízes trabalhistas que adiaram audiências para

protestar

- União não pode incluir fundo contra a pobreza em cálculo de dívida do RS

- Aposentados pedem ao STF adiamento do julgamento sobre

desaposentação

- Rádios comunitárias devem utilizar mesma frequência onde funcionam

Page 33: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Migalhas

- Articulista é condenado por comparar médicos a urubus no Rio Grande do

Sul

- Ação da OAB contra aumento de taxas judiciárias em SP tem rito

abreviado

- Para advogados, cidadão que procura grampos e escutas não comete

crime

Clique para ler a matéria:

- Ministra Nancy: "Por qualquer coisa estão pedindo dano moral"

- Dia do Servidor Público altera expediente dos tribunais

- Em defesa do fim do foro privilegiado, Barroso diz que instrumento é

"feito para não funcionar"

- Vaqueiros vão a Brasília em defesa da vaquejada

- Ministro Bruno Dantas emite nota sobre pedido de varredura ao Senado

- STJ afasta limitação territorial de sentença em ACP sobre direito

individual homogêneo

- Ministro Teori: Não há solução para acúmulo de processos

- Banco deve indenizar por suspeitar equivocadamente da idoneidade de

cliente

- Benefício da justiça gratuita não isenta empregadora de recolher depósito

recursal

Page 34: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o

Redes Sociais

Page 35: 25 DE OUTUBRO DE 2016 Produzido pela Comunicação Social · Biblioteca Ministro Victor Nunes Leal, com uma palestra sobre a importância da leitura na inf}ncia, além da participaç~o