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ANO XIX - Nº 779 ITAPERUNA, SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 2016 EDITORIA: ANDRÉ LUIZ P. DE GARCIA - MTB Nº 61964/RJ R$ 1.00 Fundado em 1890 por Antônio Gaudêncio Garcia INDEPENDENTE E DEMOCRÁTICO 20 ANOS DE NOVA EDIÇÃO REDAÇÃO (22) 3824-1322 [email protected] FEDERAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE JORNAIS E REVISTAS O IT O IT O IT O IT O IT APER APER APER APER APER UNENSE UNENSE UNENSE UNENSE UNENSE NO AR: WWW.OITAPERUNENSE.COM.BR Método informatizado é a maneira mais prática para realizar as inscrições DETRAN DETERMINA QUE 914 MOTORISTAS SUSPENSOS E CASSADOS ENTREGUEM SUAS CNHS O Detran notificou pelo Diário Oficial, 888 condutores suspensos e 26 cassados para que entreguem suas carteiras em dez dias, contados a partir de quarta-feira (16). Como nenhum deles foi encontrado pelos Correios, estão agora avisados pelo Diário Oficial. Assim, quem sofreu a cassação do direito de dirigir está proibido de guiar por dois anos e os suspensos terão que cumprir o tempo de penalidade imposto para poder voltar ao trânsito. PÁGINA 7 RIO RURAL INCENTIVA CONSERVAÇÃO DO SOLO NO NOROESTE FLUMINENSE A região montanhosa é um dos principais fatores para o sucesso do café do Noroeste Fluminense, já que a altitude favorece o cultivo, mas o relevo elevado também traz desafios aos produtores. Quanto mais inclinado o terreno, maior é a chance de haver erosão, pois a chuva desce com rapidez e deforma o solo. Com incentivos do Programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura do Rio de Janeiro, produtores do município de Porciúncula estão investindo na adoção de práticas simples, econômicas e que dão destino produtivo para a água de chuva, evitando perdas no cultivo do café: as caixas secas e os canais de contenção. Apesar do nome lembrar um recipiente, as caixas secas (ou caixas de captação) são escavações no solo que ajudam na infiltração de água e consequente abastecimento do lençol freático. “Assim que uma enche, a água vai escorrendo para a outra, pois estão em alturas diferentes”, conta a técnica da Emater-Rio, Kênya França, executora do Rio Rural na microbacia Caeté. PÁGINA 8 Segundo produtores, lavouras cresceram melhor com a utilização de canais de contenção e caixas secas REDE ESTADUAL DE ENSINO ABRIRÁ INSCRIÇÕES PARA MATRÍCULAS A rede estadual de ensino abrirá inscrições para o ano letivo de 2017 no site www.matriculafacil.rj.gov.br, que estará disponível de 24 de novembro a 22 de dezembro de 2016. A matrícula informatizada é a maneira mais prática para que alunos de outras redes, da própria rede estadual que desejam mudar de escola, ou mesmo aqueles que pararam de estudar tenham uma oportunidade. O candidato interessado deverá acessar o site do Matrícula Fácil (www.matriculafacil.rj.gov.br). Na página eletrônica, haverá informações sobre como se inscrever; escolas com vagas disponíveis; idade para se inscrever em cada série ofertada; e como e quando confirmar sua matrícula no colégio. o dia 10 de janeiro de 2017, o resultado da inscrição será divulgado no site www.matriculafacil.rj.gov.br. PÁGINA 2 “A CUÍCA DO LAURINDO”: PEÇA EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO SAMBA O espetáculo A cuíca do Laurindo é a atração dos teatros SESI da região nesta semana. A peça tem como protagonista o tocador de cuíca Laurindo, irreverente personagem criado pelo compositor Noel Rosa (1910-1937) no samba “Triste cuíca”. Laurindo nasceu pela voz da cantora Aracy de Almeida, que gravou o samba de Noel em 1935. Mas sua “biografia” foi construída coletivamente nas rodas boêmias cariocas por compositores que deixaram sua marca na história da música popular brasileira, craques como Herivelto Martins, Wilson Baptista e Zé da Zilda, entre outros, que compuseram, ao longo dos anos, uma série de sambas sobre o personagem, acrescentando novos capítulos ao folhetim iniciado por Noel. PÁGINA 2

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Page 1: 25 DE JUNHO DE 2016 EDIÇÃO 759 - oitaperunense.com.br · DETRAN DETERMINA QUE 914 MOTORISTAS SUSPENSOS E CASSADOS ... Rural, da secretaria estadual de Agricultura do Rio de Janeiro,

ANO XIX - Nº 779 ITAPERUNA, SÁBADO, 19 DE NOVEMBRO DE 2016 EDITORIA: ANDRÉ LUIZ P. DE GARCIA - MTB Nº 61964/RJ R$ 1.00

Fundado em1890 por AntônioGaudêncio Garcia

INDEPENDENTEE DEMOCRÁTICO

20 ANOSDE NOVA EDIÇÃO

REDAÇÃO(22) 3824-1322

[email protected]ÇÃO NACIONAL DAS EMPRESAS DE JORNAIS E REVISTAS

O ITO ITO ITO ITO ITAPERAPERAPERAPERAPERUNENSEUNENSEUNENSEUNENSEUNENSE

NO AR: WWW.OITAPERUNENSE.COM.BR

Método informatizado é a maneira mais prática para realizar as inscrições

DETRAN DETERMINA QUE914 MOTORISTAS

SUSPENSOS E CASSADOSENTREGUEM SUAS CNHS O Detran notificou pelo Diário Oficial, 888

condutores suspensos e 26 cassados para queentreguem suas car te i ras em dez d ias ,contados a partir de quarta-feira (16). Comonenhum deles foi encontrado pelos Correios,estão agora avisados pelo Diário Oficial.Assim, quem sofreu a cassação do direito dedirigir está proibido de guiar por dois anos eos suspensos terão que cumprir o tempo depenalidade imposto para poder voltar aotrânsito. PÁGINA 7

RIO RURAL INCENTIVA CONSERVAÇÃODO SOLO NO NOROESTE FLUMINENSE A região montanhosa é um dos principais fatores

para o sucesso do café do Noroeste Fluminense, jáque a altitude favorece o cultivo, mas o relevoelevado também traz desafios aos produtores.Quanto mais inclinado o terreno, maior é a chancede haver erosão, pois a chuva desce com rapidez edeforma o solo. Com incentivos do Programa RioRural, da secretaria estadual de Agricultura do Riode Janeiro, produtores do município de Porciúnculaestão investindo na adoção de práticas simples,econômicas e que dão destino produtivo para a águade chuva, evitando perdas no cultivo do café: ascaixas secas e os canais de contenção. Apesar donome lembrar um recipiente, as caixas secas (oucaixas de captação) são escavações no solo queajudam na infiltração de água e consequenteabastecimento do lençol freático. “Assim que umaenche, a água vai escorrendo para a outra, poisestão em alturas diferentes”, conta a técnica daEmater-Rio, Kênya França, executora do Rio Ruralna microbacia Caeté. PÁGINA 8

Segundo produtores, lavouras cresceram melhor com a utilização de canais de contenção e caixas secas

REDE ESTADUAL DE ENSINOABRIRÁ INSCRIÇÕES PARA MATRÍCULAS A rede estadual de ensino abrirá inscrições para

o ano letivo de 2017 no sitewww.matriculafacil.rj.gov.br, que estará disponívelde 24 de novembro a 22 de dezembro de 2016. Amatrícula informatizada é a maneira mais práticapara que alunos de outras redes, da própria redeestadual que desejam mudar de escola, ou mesmoaqueles que pararam de estudar tenham umaoportunidade. O candidato interessado deveráacessar o site do Matrícula Fácil(www.matriculafacil.rj.gov.br). Na página eletrônica,haverá informações sobre como se inscrever; escolascom vagas disponíveis; idade para se inscrever emcada série ofertada; e como e quando confirmarsua matrícula no colégio. o dia 10 de janeiro de2017, o resultado da inscrição será divulgado nosite www.matriculafacil.rj.gov.br. PÁGINA 2

“A CUÍCA DO LAURINDO”:PEÇA EM HOMENAGEM AOCENTENÁRIO DO SAMBA O espetáculo A cuíca do Laurindo é a atração dos

teatros SESI da região nesta semana. A peça temcomo protagonista o tocador de cuíca Laurindo,irreverente personagem criado pelo compositor NoelRosa (1910-1937) no samba “Triste cuíca”. Laurindonasceu pela voz da cantora Aracy de Almeida, quegravou o samba de Noel em 1935. Mas sua“biografia” foi construída coletivamente nas rodasboêmias cariocas por compositores que deixaramsua marca na história da música popular brasileira,craques como Herivelto Martins, Wilson Baptista eZé da Zilda, entre outros, que compuseram, ao longodos anos, uma série de sambas sobre o personagem,acrescentando novos capítulos ao folhetim iniciadopor Noel. PÁGINA 2

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PECLY & GARCIA LTDACNPJ Nº 02.441.744/0001-77 / INSCRIÇÃO MUNICIPAL Nº 58.101.347 / INSCRIÇAÕ ESTADUAL Nº

75.716.397Rua José de Freitas nº 43 - Centro - Cep.: 28.300.000 - Itaperuna/RJ - TELEFAX: (22) 3824-1322 / (22)

9948-1737E-mail: [email protected]/DIRETOR: ANDRÉ LUIZ. P. DE GARCIAFILIADO A ADJORI - ASSOCIAÇÃO DOS DIRETORES DE JORNAIS DO INTERIOR DO ESTADO

DO RIO DE JANEIRO.ATOS OFICIAIS - PREFEITURAS MUNICIPAIS: PREFEITURA MUNICIPAL DE CARDOSO

MOREIRA/RJ; CÂMARA MUNICIPAL DE VARRE-SAI/RJ; CODESP* A DIREÇÃO DA EMPRESA NÃO SE RESPONSABILIZA PELOS CONCEITOS E OPINIÕES

EMITIDOS, ATRAVÉS DE ARTIGOS E CRÔNICAS PUBLICADOS NESTE JORNAL, QUE NÃO SEJAMDA EDITORIA DO ÓRGÃO.

REPRESENTANTE COMERCIAL: TRÁFEGO MARKETING CULTURAL LTDAREPRESENTANTE COMERCIAL NOS MERCADOS DO RIO DE JANEIRO/RJ; SÃO PAULO/

SP E BRASÍLIA/DF.TELEFONE: (21) 2532-1329.TRÁFEGO PUBLICIDADE E MARKETING LTDA - AVENIDA RIO

BRANCO, 185 - GRUPO - 1813 - CENTRO - RIO DE JANEIRO/RJ - TELEFONE: (21) 2532-1329.IMPRESSÃO: GRÁFICA HOFFMANN - ITAPERUNA/RJ

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REDE ESTADUAL DE ENSINOABRIRÁ INSCRIÇÕES PARA MATRÍCULAS A rede estadual de ensino abrirá inscriçõespara o ano letivo de 2017 no sitewww.matriculafacil.rj.gov.br, que estará disponívelde 24 de novembro a 22 de dezembro de 2016.A matrícula informatizada é a maneira mais práticapara que alunos de outras redes, da própria redeestadual que desejam mudar de escola, ou mesmoaqueles que pararam de estudar tenham umaoportunidade. COMO SE INSCREVER: O candidato interessadodeverá acessar o site do Matrícula Fácil(www.matriculafacil.rj.gov.br). Na página eletrônica, haverá informações sobrecomo se inscrever; escolas com vagas disponíveis;idade para se inscrever em cada série ofertada; ecomo e quando confirmar sua matrícula no colégio. DIVULGAÇÃO: No dia 10 de janeiro de 2017, oresultado da inscrição será divulgado no sitewww.matriculafacil.rj.gov.br. É importante confirmara pré-matrícula na escola selecionada entre 12 e 18de janeiro de 2017, portando a documentaçãoexigida. DOCUMENTAÇÃO: Identidade ou documento quea substitua (certidão de nascimento ou casamento)– original (será devolvida no ato) e CPF, se possuir;-Histórico escolar ou declaração da última unidadeescolar em que estudou, constando a série para aqual o aluno está habilitado, ficando o original naescola; Carteira de identidade e CPF do responsávellegal, no caso de menor de 18 anos (original e cópia);-Laudo comprobatório de deficiências declaradas (sefor o caso); Comprovante de residência;Comprovante do atestado com tipo do gruposanguíneo e o fator RH, conforme disposto na Leinº 6.683, de 15 de janeiro de 2014. RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA: ara quem já éaluno da rede estadual e deseja permanecer namesma escola, é necessário que seja feita somentea renovação da matrícula na unidade. Para isso, deveprocurar a secretaria do colégio de 17 de novembroa 9 de dezembro.

“A CUÍCA DO LAURINDO”: PEÇA EMHOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO SAMBA O espetáculo A cuíca do Laurindo é a atração do teatro SESI daregião nesta semana. A peça tem como protagonista o tocador decuíca Laurindo, irreverente personagem criado pelo compositor NoelRosa (1910-1937) no samba “Triste cuíca”. Laurindo nasceu pela voz da cantora Aracy de Almeida, que gravou osamba de Noel em 1935. Mas sua “biografia” foi construídacoletivamente nas rodas boêmias cariocas por compositores quedeixaram sua marca na história da música popular brasileira, craquescomo Herivelto Martins, Wilson Baptista e Zé da Zilda, entre outros,que compuseram, ao longo dos anos, uma série de sambas sobre opersonagem, acrescentando novos capítulos ao folhetim iniciado porNoel. O material, que se configura em valioso mosaico do Rio de Janeirodos anos 1940, serve como ponto de partida para o texto de RodrigoAlzuguir, autor dos bem sucedidos musicais sobre Wilson Baptista (Osamba carioca de Wilson Baptista) e Cyro Monteiro (Amigo Cyro, muitote admiro) e da comédia dramática Aquele boliche em Iguaba, aindainédita, vencedora da etapa brasileira do 6º Prêmio Luso-Brasileiro deDramaturgia Antônio José da Silva. A peça se passa numa pequena escola de samba do morro deMangueira, a Lira do Amor, que é cenário para as aventuras de Laurindoe de outros personagens saídos de sambas da época. Todostestemunhas do fim da lendária Praça Onze e da participação brasileirana Segunda Guerra Mundial. Além de músicas de Noel, o espetáculoconta com sambas de Herivelto Martins, Wilson Baptista, Haroldo Loboe Zé da Zilda, entre outros. A cuíca do Laurindo estará em cartaz no dia 19 em Itaperuna, às20h. Os ingressos custam R$22,00 (inteira) e R$ 11,00 (meia). O Teatro SESI Itaperuna está localizado à Av. Deputado José deCerqueira Garcia, número 883, bairro Presidente Costa e Silva. Osingressos já estão à venda na bilheteria do teatro. Pessoas com maisde 60 anos, estudantes, deficientes físicos e associados ao SESI pagammeia-entrada. GATA BORRALHEIRA EM MACAÉ - Para o público infantil, a pedidaé o espetáculo A Gata Borralheira, que entra em cartaz no dia 19, às18h no Teatro SESI MacaéCom diálogos muito originais e personagens divertidos, a peça conta ahistoria de Dulcineia, uma bela e simples moça que após a perda dopai, se encontra sob o comando de sua madrasta Dona FirminaBorralheira e os abusos de suas duas e desagradáveis filhas. Vivendoentres os afazeres domésticos e sua família que não a aceita, Dulcineiasonha com uma vida melhor. Os ingressos custam R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia).

A cuíca do Laurindo é a atração do teatro SESI nesta semana

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PUBLICAÇÃO DE ATOS OFICIAISCODESP

CONTINUA NA PÁGINA 4

Ata de aprovação da Proposta Orçamentária do ano de 2017,atendendo aos dispositivos legais.

Em 19 de agosto de 2016 (dois mil e dezesseis), com início às 15hs,na sede do CODESP, localizada na Rua Intendente Franklin Rabelo, nº 08,bairro Sindicato, Natividade-R.J., com a presença dos membros da Diretoria,Conselho Fiscal e demais presentes, conforme registro de assinaturas,convocados pela Diretoria e de acordo com as normas Estatutárias, realizou-se a Assembleia Geral Ordinária, para análise, deliberação e aprovação daProposta Orçamentária do ano de 2017. Dando início aos trabalhos oPresidente, Sr Francisco José Martins Bohrer explicou aos presentes oobjetivo da aprovação da proposta orçamentária do ano de 2017. De posseda palavra o Diretor Geral Sr. Thiago Rodrigue Lyra, apresentou paraaprovação e deliberação da Assembléia, proposta orçamentária anual de2017. Aberta a palavra para qualquer colocação pertinente aos trabalhosapresentados, nada foi perguntado. Iniciada a votação o mesmo foi aprovadoe homologado por unanimidade. Nada mais havendo a ser deliberado, deu-se por encerrada a Assembleia Geral Ordinária. Eu, Francisco José MartinsBohrer, presidente, lavrei a presente Ata que vai por mim assinada, pelovice-presidente, membros da Diretoria, Conselho Fiscal e demais presentes.

Presidente: Francisco José Martins BohrerVice-Presidente: Mirian Magda de Paula PortoConselho Fiscal:Ana Maria de Souza GodoyBárbara Ignês Ferreira Lacerda de CastroDemais Presentes:________________________________________________________________________________________________________________

DELIBERAÇÃO DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIA 2017

MENSAGEM – PROPOSTA DDO Nº 001/2017

Senhor Presidente,Tenho a honra de submeter, a apreciação da Assembléia doConsórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública

CODESP, a Proposta que dispõe sobre as Diretrizes Orçamentáriaspara o período de janeiro a dezembro de 2017, em cumprimento ao dispostono artigo 165 da Constituição Federal, Lei Complementar nº 101, de 04 deMaio de 2000 e Lei 4.320/64.

A Proposta das Diretrizes Orçamentárias ora encaminhada foielaborada de conformidade com a Lei nº 11.107/2005, Regulamentadapelo Decreto Lei nº 6017/2007, atendendo assim as exigências doprotocolo de intenções, o contrato de rateio, bem como, o princípio doequilíbrio orçamentário.

Por fim, esperamos que essa proposta de diretrizes para operíodo de 2017 seja aprovada e deliberada por essa assembléia.

Sem mais para o momento, reiteramos nossos votos de elevada estimae apreço.

Natividade, 16 DE AGOSTO DE 2016.DIRETOR GERAL - CODESP

PROPOSTA DA DDO Nº 001 DE 16 DE AGOSTO DE 2016Dispõe sobre as Diretrizes para a elaboração da DeliberaçãoOrçamentária de 2017 e dá outras providências.O DIRETOR GERAL, no uso de suas atribuições na

operacionalização das atividades do Consórcio Intermunicipal para oDesenvolvimento da Saúde Pública – CODESP;

Faço saber que a Assembléia aprovou e deliberou a seguinte proposta:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Ficam estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art.165, § 2º, da Constituição Federal, e no art. 4º, da Lei Complementarnº 101, de 04/05/2000, as diretrizes gerais para elaboração do orçamentodo Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública –CODESP, relativas ao período de janeiro a dezembro de 2017,compreendendo:

I – as metas e prioridades do CODESP;II – as diretrizes que nortearão a elaboração dos orçamentos do

CODESP e suas alterações;III – as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos

sociais;IV – as disposições gerais.

CAPÍTULO IIDAS METAS E PRIORIDADES DO CODESP

Art. 2º - As metas e prioridades do Consórcio Intermunicipal para oDesenvolvimento da Saúde Pública – CODESP previstas para o exercíciode 2017 estão estruturadas em observância às leis autorizativas dosmunicípios consorciados, e em suas adaptações, e tendo assegurada suaalocação de recursos na lei orçamentária de 2017.

Parágrafo único - Constituem prioridades do Consórcio Intermunicipalpara o Desenvolvimento da Saúde Pública – CODESP as ações, planose programas cujos objetivos sejam o de promover a saúde pública da região,em forma de gestão associada, nos termos da Lei Federal nº 11.107/2005 e suas regulamentações, observadas as seguintes diretrizes,metas e prioridades:

NA ÁREA DE SAÚDE:I - Articular o Sistema Regional de Saúde, dentro da área de jurisdição

dos CONSORCIADOS, com estrita observância aos princípios do SistemaÚnico de Saúde, especialmente o respeito ao comando único inscrito no§1º do Art.10, da Lei Federal nº. 8.080/90, observando as característicasdos municípios consorciados e suas necessidades;

II - Planejar, adotar e executar programas de medidas destinadasà promoção dos municípios consorciados na implementação de políticasde vizinhança no cuidado e prevenção da saúde de suas populações;

III - Promover um sistema de referência e contra-referência, através daintegração dos serviços assistenciais e hospitalares da região, numa redehierarquizada;

IV - Buscar parcerias e convênios com outros entes da Federaçãovisando à obtenção de recursos para investimentos em projetos, obrasou serviços de interesse dos Municípios consorciados, nos campos daassistência à saúde, meio ambiente e assistência social;

V - Prestação de serviço público em regime de gestão associada queconcerne em administração, coordenação, e execução, por meio decooperação federativa, de toda e qualquer atividade ou serviço ligado aprestação de serviços de saúde no âmbito dos Programas de Saúde daFamília e Agente Comunitário de Saúde – PSF e PACS, devendo serrealizado o devido concurso público e contratação nos termos legaisvigentes;

VI - Representar seus integrantes, em assuntos de interesse comumperante quaisquer Entes da Federação, especialmente das esferasconstitucionais de governo;

VII - Desenvolver estudos, pesquisas e programas visando a promoçãoda saúde, aí incluídas as atividades ligadas à gestão, incluso meio ambientee assistência dos municípios consorciados.

Art. 3º - Poderá ser procedida elaboração das metas futuras eprioridades previstas em lei, se durante o período decorrido entre aapresentação desta deliberação e a elaboração da proposta orçamentáriade 2017, surgirem novas necessidades de intervenção da Assembléia Geraldo CODESP.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL

DE 2017 E SUAS ALTERAÇÕES

Seção IDas Diretrizes Gerais

Art. 4º - Na proposta orçamentária a ser encaminhada à AssembléiaGeral do CODESP, as receitas e despesas serão orçadas segundo osvalores demonstrados no Contrato de Rateio aprovado pelos municípiosconsorciados.

Art. 5º - A exclusão ou alteração de ações, planos e programasconstantes desta deliberação, ou a inclusão de novo programa serãofeitas por deliberação de iniciativa do Diretor Geral.

Parágrafo Único – Fica o Diretor Geral autorizada a introduzirmodificações no orçamento, no que respeitar os objetivos, as ações erespectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais modificações nãoenvolvam aumento nos recursos orçamentários.

Art. 6º - A deliberação orçamentária para o exercício financeiro de2017 conterá dispositivos para adequar a despesa à receita, em função dosefeitos econômicos que decorram de:

I – realização de receitas não previstas;II – disposições legais a nível federal, estadual e municipal que impactem

de forma desigual às receitas previstas e as despesas fixadas;III – adequação na estrutura do CODESP, desde que sem aumento

de despesa, nos casos em que é dispensado de autorização da AssembléiaGeral.

Parágrafo Único – A adequação da despesa à receita, de que tratao caput deste artigo, decorrente de qualquer das situações previstas nosincisos I, II e

III implicará, obrigatoriamente, na redefinição das metas e prioridadespara o exercício de 2017.

Art. 7º - A abertura de créditos suplementares e especiais dependeráda existência de recursos disponíveis para a despesa e será precedido dejustificativa do cancelamento do reforço das dotações, nos termos da Lei nº4.320/64.

Seção IIDas Despesas do Consórcio

Art. 8º - Constituem despesas, aquelas destinadas à aquisição debens e serviços para cumprimento dos objetivos do consórcio e oscompromissos de natureza de saúde pública.

Art. 9º - As despesas serão fixadas por serviços mantidos peloconsórcio considerando-se:

I – a carga de trabalho estimada para o exercício, para o qual seelabora o orçamento;

II – os fatores conjunturais que possam afetar a produtividade e osgastos;

III – o levantamento dos dispêndios com a realização dos serviçospúblicos de saúde;

IV – os gastos de pessoal, nos limites legais estabelecidos.Art. 10 - Entende-se como despesas irrelevantes, para fins de

atendimento ao que dispõe o § 3º do artigo 16 da Lei Complementar Federalnº 101/00, as despesas cujo valor não ultrapasse os limites fixados paraconsórcios públicos nas alterações dos artigos 23, 24, 26 e 112 da Lei Federalnº 8.666, de 21 de junho de 1993, estabelecido pelo art. 17 da Lei nº 11.107,de 06 de abril de 2005.

Parágrafo único – Para fins do previsto no art. 45 da LeiComplementar 101/00, consideram-se despesas de conservação dopatrimônio público, as despesas de custeio do Consórcio.

Art. 11 - Para fins do previsto no art. 20 § 5º da Lei Complementar101/00, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesatotal de pessoal, quando for necessária, deverá obedecer estritamente aoslimites de gastos previstos na Constituição Federal.

Seção IIIDas Receitas do Consórcio

Art.12 - Cabe ao Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento daSaúde Pública – CODESP receber os recursos financeiros medianteContrato de Rateio dos municípios consorciados previstas em lei, bem como,as demais receitas não previstas provenientes de Contratos de Programase Convênios com Municípios, Estado, União ou Parcerias Público Privadasalém das remunerações provenientes de aplicações financeiras.

§ 1º - Os cálculos para o lançamento, cobrança, e arrecadação dacontribuição, obedecerão aos critérios legais do Contrato de Rateio, eserão divulgados aos consorciados, tendo os mesmos a obrigação depublicá-los através dos seus órgãos de comunicação.

§ 2º - Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como oconsórcio público são partes legitimas para exigir o cumprimento dasobrigações previstas no Contrato de Rateio, conforme estabelece o § 4º doart. 13 do Decreto Lei nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007.

Art. 13 - A eventual impossibilidade de o ente consorciado cumprir aobrigação orçamentária e financeira estabelecida no contrato de rateioobriga o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da SaúdePública – CODESP a adotar medidas para adaptar a execução orçamentáriae financeira aos novos limites.

Seção IVDo Equilíbrio Entre as Receitas e as Despesas

Art. 14 - A deliberação orçamentária anual será elaborada de modo aatender o equilíbrio entre as receitas e as despesas, sendo que os recursoslegalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamentepara atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diversodaquele em que ocorrer o ingresso.

Parágrafo único – Para fins de controle de custos e avaliação dosresultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos, deverãoser observados sempre que disponíveis os preços de mercado dosbens, produtos e serviços adquiridos, recorrendo-se quando necessárioaos bancos de dados que dispuserem de tabela de preços idôneas eusualmente utilizadas como parâmetro de avaliação e fiscalização.

Seção VDa Programação Financeira e Dos Critérios e Formas de Limitação de

Empenho

Art. 15 - Aprovado o Orçamento Anual do Exercício Financeiro de2017, o Diretor Geral do CODESP, estabelecerá a programação financeiraprevendo a estimativa e limites de desembolso mensal para a execuçãoorçamentária e financeira.

Art. 16 - Visando manter o equilíbrio orçamentário e financeiro, oDiretor Geral verificará ao final de cada trimestre o comportamento darealização da receita e da despesa, promovendo, por ato próprio e nosmontantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitações de empenhoe movimentação financeira.

§ 1º - A limitação de empenho será proporcional ao percentual dereceita em relação às metas de resultado;

§ 2º - Excluem-se do caput deste artigo às dotações decorrentes deobrigações constitucionais e legais do Consórcio;

§ 3º - No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda queparcial, a recomposição das dotações, cujos empenhos foram limitados, dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas;

Parágrafo Único. O ente consorciado que tiver qualquer restriçãolegal orçamentária de empenho ou de movimentação financeira, queimplique na possibilidade de qualquer alteração à contribuição previstano contrato de rateio, deverá informar ao consórcio, mediante notificaçãoescrita as medidas que tomou para regularizar a situação, obedecendoao estabelecido no art. 14 do Decreto Lei nº 6.017/2007.

Seção VI

Das Transferências de Recursos ao Consórcio Intermunicipal para oDesenvolvimento da Saúde Pública - CODESP

Art. 17 - Na proposta orçamentária anual de 2017, os recursosfinanceiros recebidos pelo consórcio serão efetuados mediante a celebraçãode contrato de rateio.

Parágrafo Único. Poderão ocorrer Transferências de Recursos deContratos de Programas e Convênios de Estado ou da União para asatividades e ações destinadas a saúde pública da região, alterando deforma complementar e adicional o orçamento vigente, bem comooutras iniciativas diretas ou indiretas desenvolvidas através de parceriascom entidades de direito público ou privado, inclusive organizaçõessociais, organizações da sociedade civil de interesse público, e, fundaçõesestatais de direito privado.

Seção VIIDa Organização e Estrutura dos Orçamentos

Art. 18 - Para efeito desta Deliberação, entende-se por:I – Programa – instrumento de organização da ação governamental

visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo definido porindicadores estabelecidos no Protocolo de Intenções;

II – Atividade – instrumento de programação para alcançar o objetivode um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizamde modo contínuo e permanente, das quais resulta um produtonecessário à manutenção das ações em saúde pública;

III – Projeto – instrumento de programação para alcançar o objetivo deum programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo,das quais resulta um produto que concorre para a expansão ouaperfeiçoamento das ações previstas no Protocolo de Intenções.

§ 1º - Cada programa identificará as ações necessárias para atingir osseus objetivos, sob forma de atividades ou projetos, especificando osrespectivos valores e metas.

§ 2º - As categorias de programação de que trata esta Deliberação,serão identificadas no projeto de deliberação orçamentária por função,programas, sub-programas, atividades ou projetos e respectivos subtítuloscom identificação de suas metas fiscais.

Art. 19 - Os orçamentos discriminarão as despesas orçamentárias,detalhadas por categorias econômicas, especificadas em seu menornível, com suas respectivas dotações conforme a seguir discriminados:

a) despesas correntes;b) despesas de capital;Art. 20 - O orçamento anual do CODESP abrangerá parte dos

orçamentos de cada ente consorciado, obedecida às regras contidasno Protocolo de Intenções, Estatuto e Contrato de Rateio.

Art. 21 - Acompanharão o projeto de deliberação orçamentária anual:I – Mensagem;II – Quadro demonstrativo das receitas do consórcio;III – Quadro resumo das despesas orçamentárias;IV – Demais anexos previstos pela Lei Complementar 101/00, e pela

Lei 4.320/64;Art. 22 - A deliberação orçamentária discriminará em categorias de

programação específicas as dotações destinadas a ações centralizadasde saúde pública, desenvolvidas nas áreas de atuação elencadas nassubcláusulas segunda da cláusula 1ª do protocolo de intenções.

Parágrafo Único – A deliberação orçamentária poderá prever areavaliação e a atualização da base de cálculo dos recursos financeirosprevistos no contrato de rateio para compensar possíveis perdas oualteração de valores nos procedimentos realizados pelo CODESP.

CAPÍTULO VIIIDAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO CONTRATO DE RATEIO

DO CODESP

Art. 23 - As modificações introduzidas no contrato de rateio doConsórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública –CODESP serão objeto de projeto de deliberação complementarencaminhados à Assembléia Geral, observadas as disposiçõesConstitucionais Federal e Estadual e as contidas no Protocolo de Intenções.

§ 1º - As alterações que venham a ser objeto deste artigo deverãolevar em conta o crescimento das ações e medidas propostas, a capacidadeeconômica dos consorciados, o fato gerador, e as relações entre os sujeitosativo e passivo das obrigações previstas.

§ 2º - Qualquer modificação na base de cálculo para os efeitos dacompensação de que trata o parágrafo anterior, observarão os princípiosconstitucionais aplicáveis às entidades de direito público.

Parágrafo Único. O ente consorciado que não consignar, apósprévia suspensão, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais,as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas pormeio de contrato de rateio, poderá ser excluído do consórcio público.

CAPÍTULO IXDAS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 24 – O consórcio terá como limites na elaboração de suas propostasorçamentárias para pessoal e encargos sociais o disposto nos artigos 19 e20 da Lei Complementar nº 101/00, observadas as disposições doartigo 71, desta mesma Lei Complementar, e também os dispositivosconstitucionais alterados pela Emenda Constitucional nº 25, de 14/02/2000.

§ 1º - No cálculo do limite da despesa total com pessoal, serãoobedecidas as disposições do § 1º, do artigo 18, da Lei ComplementarFederal nº 101/00.

§º 2º - As despesas com pessoal e encargos sociais, serão projetadascom base na política de remuneração de pessoal e subsídioestabelecida em leis e regulamentos próprios.

Art. 25 – O consórcio no exercício de suas atribuições observará asdisposições contidas art. 39 da Constituição Federal, com a redaçãoque lhe foi dada pela Emenda Constitucional 19, de 04/06/1998.

Art. 26 - Para efeito do disposto no § 1º do artigo 169, da ConstituiçãoFederal, em havendo dotação orçamentária suficiente para oatendimento da despesa, e em sendo observada os limites previstos nosartigos anteriores, ficam autorizados:

I – a concessão de aumento da remuneração dos servidores e dosadicionais ou gratificações concedidos aos servidores cedidos dos entesconsorciados, na forma que for determinada na legislação.

II – a criação, a redução, e a transformação de cargos, empregose funções, bem como a alteração da estrutura de carreiras, decorrentes delegislação própria que institua reforma administrativa no consórcio.

III – a contratação por prazo determinado para atender a necessidadetemporária de excepcional interesse público, nos casos previstos em lei.

IV – a realização de concursos públicos, para o preenchimento decargos ou empregos necessários ao atendimento das necessidades daadministração do consórcio.

Art. 27 - A realização de serviços extraordinários, quando a despesaextrapolar o limite estabelecido, somente poderá ocorrer quandodestinada ao atendimento de relevantes interesses dos consorciados.

Parágrafo Único – A autorização para a realização de serviçoextraordinário, no âmbito do consórcio, nas condições estabelecidasno caput deste artigo, é de exclusiva competência da Assembléia Geral.

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 – Caberá ao Diretor Geral confeccionar o calendário dasatividades de elaboração da proposta de orçamento devendo incluir asreuniões que se fizerem necessárias.

Art. 29 – As reuniões da Assembléia Geral não serão interrompidasenquanto não deliberar sobre a deliberação orçamentária do ano

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subseqüente.Art. 30 - As diretrizes para o orçamento do ano de 2017 obedecerão

aos objetivos contidos no protocolo de intenções e contrato de rateio.Art. 31 - O Diretor Geral demonstrará e avaliará o cumprimento das

metas e ações de cada trimestre, na assembléia geral, encaminhandoposteriormente os relatórios pertinentes para cada ente consorciado, afim de que os mesmos sejam apreciados pelos órgãos de controlesocial.

Art. 32 - Na elaboração dos orçamentos anuais as previsões de Receitase Despesas constantes das metas e ações de saúde pública, poderão serajustadas de acordo com o contrato de rateio no exercício quando doencaminhamento da deliberação orçamentária anual.

Art. 33 - Da proposta orçamentária constarão as seguintes autorizações,que serão observadas pelo Diretor Geral.

I – abertura de créditos adicionais suplementares ao orçamento de2017, até o limite de 50 % (cinqüenta por cento) do total das despesasfixadas utilizando para isso o provável excesso de arrecadação eanulações de dotações, criando, se necessário, elementos de despesasdentro das unidades orçamentárias existentes.

II – excluem-se do limite mencionado no parágrafo anterior os créditosadicionais suplementares:

a) que não alteram o valor da dotação atribuída a cada programade trabalho;

b) destinados a suprir insuficiência nas dotações à despesa compessoal ativo e inativo, desde que não ultrapasse o limite estabelecido noartigo 19 da Lei Complementar 101/00.

Art. 34 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de suapublicação, surtindo efeitos a partir de 01 de janeiro de 2017,

revogada as disposições em contrário.

Natividade, 16 de agosto de 2016.DIRETOR GERALCODESP

DELIBERAÇÃO Nº 003 DE 19 de agosto de 2016Dispõe sobre as Diretrizes para a elaboração da Deliberação

Orçamentária de 2017 e dá outras providências.O DIRETOR GERAL, no uso de suas atribuições na

operacionalização das atividades do Consórcio Intermunicipal para oDesenvolvimento da Saúde Pública – CODESP;

Faço saber que a Assembléia aprovou e deliberou a seguintedeliberação:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Ficam estabelecidas, em cumprimento ao disposto no art.165, § 2º, da Constituição Federal, e no art. 4º, da Lei Complementarnº 101, de 04/05/2000, as diretrizes gerais para elaboração do orçamentodo Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública –CODESP, relativas ao período de janeiro a dezembro de 2017,compreendendo:

I – as metas e prioridades do CODESP;II – as diretrizes que nortearão a elaboração dos orçamentos do

CODESP e suas alterações;III – as disposições relativas às despesas com pessoal e encargos

sociais;IV – as disposições gerais.

CAPÍTULO IIDAS METAS E PRIORIDADES DO CODESP

Art. 2º - As metas e prioridades do Consórcio Intermunicipal para oDesenvolvimento da Saúde Pública – CODESP previstas para o exercíciode 2017 estão estruturadas em observância às leis autorizativas dosmunicípios consorciados, e em suas adaptações, e tendo assegurada suaalocação de recursos na lei orçamentária de 2017.

Parágrafo único - Constituem prioridades do Consórcio Intermunicipalpara o Desenvolvimento da Saúde Pública – CODESP as ações,planos e programas cujos objetivos sejam o de promover a saúde públicada região, em forma de gestão associada, nos termos da Lei Federal nº11.107/2005 e suas regulamentações, observadas as seguintesdiretrizes, metas e prioridades:

NA ÁREA DE SAÚDE:I - Articular o Sistema Regional de Saúde, dentro da área de jurisdição

dos CONSORCIADOS, com estrita observância aos princípios do SistemaÚnico de Saúde, especialmente o respeito ao comando único inscrito no§1º do Art.10, da Lei Federal nº. 8.080/90, observando as característicasdos municípios consorciados e suas necessidades;

II - Planejar, adotar e executar programas de medidas destinadasà promoção dos municípios consorciados na implementação de políticasde vizinhança no cuidado e prevenção da saúde de suas populações;

III - Promover um sistema de referência e contra-referência, atravésda integração dos serviços assistenciais e hospitalares da região, numarede hierarquizada;

IV - Buscar parcerias e convênios com outros entes da Federaçãovisando à obtenção de recursos para investimentos em projetos,obras ou serviços de interesse dos Municípios consorciados, noscampos da assistência à saúde, meio ambiente e assistência social;

V - Prestação de serviço público em regime de gestão associada queconcerne em administração, coordenação, e execução, por meio decooperação federativa, de toda e qualquer atividade ou serviço ligado aprestação de serviços de saúde no âmbito dos Programas de Saúde daFamília e Agente Comunitário de Saúde – PSF e PACS, devendo serrealizado o devido concurso público e contratação nos termos legaisvigentes;

VI - Representar seus integrantes, em assuntos de interesse comumperante quaisquer Entes da Federação, especialmente das esferasconstitucionais de governo;

VII - Desenvolver estudos, pesquisas e programas visando a promoçãoda saúde, aí incluídas as atividades ligadas à gestão, incluso meio ambientee assistência dos municípios consorciados.

Art. 3º - Poderá ser procedida elaboração das metas futuras eprioridades previstas em lei, se durante o período decorrido entre aapresentação desta deliberação e a elaboração da proposta orçamentáriade 2017, surgirem novas necessidades de intervenção da Assembléia Geraldo CODESP.

CAPÍTULO IIIDAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL

DE 2017 E SUAS ALTERAÇÕES

Seção IDas Diretrizes Gerais

Art. 4º - Na proposta orçamentária a ser encaminhada à AssembléiaGeral do CODESP, as receitas e despesas serão orçadas segundoos valores demonstrados no Contrato de Rateio aprovado pelos municípiosconsorciados.

Art. 5º - A exclusão ou alteração de ações, planos e programasconstantes desta deliberação, ou a inclusão de novo programa serãofeitas por deliberação de iniciativa do Diretor Geral.

Parágrafo Único – Fica o Diretor Geral autorizada a introduzirmodificações no orçamento, no que respeitar os objetivos, as açõese respectivas metas, exclusivamente nos casos em que tais modificaçõesnão envolvam aumento nos recursos orçamentários.

Art. 6º - A deliberação orçamentária para o exercício financeiro de2017 conterá dispositivos para adequar a despesa à receita, em funçãodos efeitos econômicos que decorram de:

I – realização de receitas não previstas;II – disposições legais a nível federal, estadual e municipal que impactem

de forma desigual às receitas previstas e as despesas fixadas;III – adequação na estrutura do CODESP, desde que sem aumento

de despesa, nos casos em que é dispensado de autorização da AssembléiaGeral.

Parágrafo Único – A adequação da despesa à receita, de que trata ocaput deste artigo, decorrente de qualquer das situações previstas nos incisosI, II e

III implicará, obrigatoriamente, na redefinição das metas e prioridadespara o exercício de 2017.

Art. 7º - A abertura de créditos suplementares e especiais dependeráda existência de recursos disponíveis para a despesa e será precedido dejustificativa do cancelamento do reforço das dotações, nos termos da Lei nº4.320/64.

Seção IIDas Despesas do Consórcio

Art. 8º - Constituem despesas, aquelas destinadas à aquisição debens e serviços para cumprimento dos objetivos do consórcio e oscompromissos de natureza de saúde pública.

Art. 9º - As despesas serão fixadas por serviços mantidos pelo consórcioconsiderando-se:

I – a carga de trabalho estimada para o exercício, para o qual seelabora o orçamento;

II – os fatores conjunturais que possam afetar a produtividade e osgastos;

III – o levantamento dos dispêndios com a realização dos serviçospúblicos de saúde;

IV – os gastos de pessoal, nos limites legais estabelecidos.Art. 10 - Entende-se como despesas irrelevantes, para fins de

atendimento ao que dispõe o § 3º do artigo 16 da Lei Complementar Federalnº 101/00, as despesas cujo valor não ultrapasse os limites fixados paraconsórcios públicos nas alterações dos artigos 23, 24, 26 e 112 da Lei Federalnº 8.666, de 21 de junho de 1993, estabelecido pelo art. 17 da Lei nº 11.107,de 06 de abril de 2005.

Parágrafo único – Para fins do previsto no art. 45 da LeiComplementar 101/00, consideram-se despesas de conservação dopatrimônio público, as despesas de custeio do Consórcio.

Art. 11 - Para fins do previsto no art. 20 § 5º da Lei Complementar101/00, a entrega dos recursos financeiros correspondentes à despesatotal de pessoal, quando for necessária, deverá obedecer estritamente aoslimites de gastos previstos na Constituição Federal.

Seção IIIDas Receitas do Consórcio

Art.12 - Cabe ao Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento daSaúde Pública – CODESP receber os recursos financeiros medianteContrato de Rateio dos municípios consorciados previstas em lei, bem como,as demais receitas não previstas provenientes de Contratos de Programase Convênios com Municípios, Estado, União ou Parcerias Público Privadasalém das remunerações provenientes de aplicações financeiras.

§ 1º - Os cálculos para o lançamento, cobrança, e arrecadação dacontribuição, obedecerão aos critérios legais do Contrato de Rateio, eserão divulgados aos consorciados, tendo os mesmos a obrigação depublicá-los através dos seus órgãos de comunicação.

§ 2º - Os entes consorciados, isolados ou em conjunto, bem como oconsórcio público são partes legitimas para exigir o cumprimento dasobrigações previstas no Contrato de Rateio, conforme estabelece o § 4º doart. 13 do Decreto Lei nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007.

Art. 13 - A eventual impossibilidade de o ente consorciado cumprir aobrigação orçamentária e financeira estabelecida no contrato de rateioobriga o Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da SaúdePública – CODESP a adotar medidas para adaptar a execução orçamentáriae financeira aos novos limites.

Seção IVDo Equilíbrio Entre as Receitas e as Despesas

Art. 14 - A deliberação orçamentária anual será elaborada de modo aatender o equilíbrio entre as receitas e as despesas, sendo que os recursoslegalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamentepara atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diversodaquele em que ocorrer o ingresso.

Parágrafo único – Para fins de controle de custos e avaliação dosresultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos, deverãoser observados sempre que disponíveis os preços de mercado dosbens, produtos e serviços adquiridos, recorrendo-se quando necessárioaos bancos de dados que dispuserem de tabela de preços idôneas eusualmente utilizadas como parâmetro de avaliação e fiscalização.

Seção VDa Programação Financeira e Dos Critérios e Formas de Limitação de

Empenho

Art. 15 - Aprovado o Orçamento Anual do Exercício Financeiro de2017, o Diretor Geral do CODESP, estabelecerá a programação financeiraprevendo a estimativa e limites de desembolso mensal para a execuçãoorçamentária e financeira.

Art. 16 - Visando manter o equilíbrio orçamentário e financeiro, oDiretor Geral verificará ao final de cada trimestre o comportamento darealização da receita e da despesa, promovendo, por ato próprio e nosmontantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitações de empenhoe movimentação financeira.

§ 1º - A limitação de empenho será proporcional ao percentual dereceita em relação às metas de resultado;

§ 2º - Excluem-se do caput deste artigo às dotações decorrentes deobrigações constitucionais e legais do Consórcio;

§ 3º - No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda queparcial, a recomposição das dotações, cujos empenhos foram limitados, dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas;

Parágrafo Único. O ente consorciado que tiver qualquer restriçãolegal orçamentária de empenho ou de movimentação financeira, queimplique na possibilidade de qualquer alteração à contribuição previstano contrato de rateio, deverá informar ao consórcio, mediante notificaçãoescrita as medidas que tomou para regularizar a situação, obedecendoao estabelecido no art. 14 do Decreto Lei nº 6.017/2007.

Seção VIDas Transferências de Recursos ao Consórcio Intermunicipal para o

Desenvolvimento da Saúde Pública - CODESP

Art. 17 - Na proposta orçamentária anual de 2017, osrecursos financeiros recebidos pelo consórcio serão efetuados mediante

a celebração de contrato de rateio.Parágrafo Único. Poderão ocorrer Transferências de Recursos de

Contratos de Programas e Convênios de Estado ou da União para asatividades e ações destinadas a saúde pública da região, alterando deforma complementar e adicional o orçamento vigente, bem como outrasiniciativas diretas ou indiretas desenvolvidas através de parcerias comentidades de direito público ou privado, inclusive organizações sociais,organizações da sociedade civil de interesse público, e, fundações estataisde direito privado.

Seção VIIDa Organização e Estrutura dos Orçamentos

Art. 18 - Para efeito desta Deliberação, entende-se por:

I – Programa – instrumento de organização da ação governamentalvisando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo definido porindicadores estabelecidos no Protocolo de Intenções;

II – Atividade – instrumento de programação para alcançar o objetivode um programa, envolvendo um conjunto de operações que serealizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta umproduto necessário à manutenção das ações em saúde pública;

III – Projeto – instrumento de programação para alcançar o objetivo deum programa, envolvendo um conjunto de operações limitadas no tempo,das quais resulta um produto que concorre para a expansão ouaperfeiçoamento das ações previstas no Protocolo de Intenções.

§ 1º - Cada programa identificará as ações necessárias para atingir osseus objetivos, sob forma de atividades ou projetos, especificando osrespectivos valores e metas.

§ 2º - As categorias de programação de que trata esta Deliberação,serão identificadas no projeto de deliberação orçamentária por função,programas, sub-programas, atividades ou projetos e respectivos subtítuloscom identificação de suas metas fiscais.

Art. 19 - Os orçamentos discriminarão as despesas orçamentárias,detalhadas por categorias econômicas, especificadas em seu menornível, com suas respectivas dotações conforme a seguir discriminados:

a) despesas correntes;b) despesas de capital;Art. 20 - O orçamento anual do CODESP abrangerá parte dos

orçamentos de cada ente consorciado, obedecida às regras contidasno Protocolo de Intenções, Estatuto e Contrato de Rateio.

Art. 21 - Acompanharão o projeto de deliberação orçamentária anual:I – Mensagem;II – Quadro demonstrativo das receitas do consórcio;III – Quadro resumo das despesas orçamentárias;IV – Demais anexos previstos pela Lei Complementar 101/00, e

pela Lei 4.320/64;Art. 22 - A deliberação orçamentária discriminará em categorias de

programação específicas as dotações destinadas a ações centralizadasde saúde pública, desenvolvidas nas áreas de atuação elencadas nassubcláusulas segunda da cláusula 1ª do protocolo de intenções.

Parágrafo Único – A deliberação orçamentária poderá prever areavaliação e a atualização da base de cálculo dos recursos financeirosprevistos no contrato de rateio para compensar possíveis perdas oualteração de valores nos procedimentos realizados pelo CODESP.

CAPÍTULO VIIIDAS ALTERAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DO CONTRATO DE RATEIO

DO CODESP

Art. 23 - As modificações introduzidas no contrato de rateio doConsórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública –CODESP serão objeto de projeto de deliberação complementarencaminhados à Assembléia Geral, observadas as disposiçõesConstitucionais Federal e Estadual e as contidas no Protocolo de Intenções.

§ 1º - As alterações que venham a ser objeto deste artigo deverãolevar em conta o crescimento das ações e medidas propostas, a capacidadeeconômica dos consorciados, o fato gerador, e as relações entre os sujeitosativo e passivo das obrigações previstas.

§ 2º - Qualquer modificação na base de cálculo para os efeitos dacompensação de que trata o parágrafo anterior, observarão osprincípios constitucionais aplicáveis às entidades de direito público.

Parágrafo Único. O ente consorciado que não consignar, apósprévia suspensão, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais,as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas pormeio de contrato de rateio, poderá ser excluído do consórcio público.

CAPÍTULO IXDAS DESPESAS COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS

Art. 24 – O consórcio terá como limites na elaboração de suas propostasorçamentárias para pessoal e encargos sociais o disposto nos artigos 19 e20 da Lei Complementar nº 101/00, observadas as disposições doartigo 71, desta mesma Lei Complementar, e também os dispositivosconstitucionais alterados pela Emenda Constitucional nº 25, de 14/02/2000.

§ 1º - No cálculo do limite da despesa total com pessoal, serãoobedecidas as disposições do § 1º, do artigo 18, da Lei ComplementarFederal nº 101/00.

§º 2º - As despesas com pessoal e encargos sociais, serão projetadascom base na política de remuneração de pessoal e subsídioestabelecida em leis e regulamentos próprios.

Art. 25 – O consórcio no exercício de suas atribuições observaráas disposições contidas art. 39 da Constituição Federal, com aredação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional 19, de 04/06/1998.

Art. 26 - Para efeito do disposto no § 1º do artigo 169, da ConstituiçãoFederal, em havendo dotação orçamentária suficiente para oatendimento da despesa, e em sendo observada os limites previstos nosartigos anteriores, ficam autorizados:

I – a concessão de aumento da remuneração dos servidores e dosadicionais ou gratificações concedidos aos servidores cedidos dos entesconsorciados, na forma que for determinada na legislação.

II – a criação, a redução, e a transformação de cargos,empregos e funções, bem como a alteração da estrutura de carreiras,

decorrentes de legislação própria que institua reforma administrativa noconsórcio.

III – a contratação por prazo determinado para atender a necessidadetemporária de excepcional interesse público, nos casos previstos em lei.

IV – a realização de concursos públicos, para o preenchimento decargos ou empregos necessários ao atendimento das necessidadesda administração do consórcio.

Art. 27 - A realização de serviços extraordinários, quando a despesaextrapolar o limite estabelecido, somente poderá ocorrer quandodestinada ao atendimento de relevantes interesses dos consorciados.

Parágrafo Único – A autorização para a realização de serviçoextraordinário, no âmbito do consórcio, nas condições estabelecidasno caput deste artigo, é de exclusiva competência da Assembléia Geral.

CAPÍTULO XDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 – Caberá ao Diretor Geral confeccionar o calendário dasatividades de elaboração da proposta de orçamento devendo incluir asreuniões que se fizerem necessárias.

Art. 29 – As reuniões da Assembléia Geral não serão interrompidasenquanto não deliberar sobre a deliberação orçamentária do anosubseqüente.

Art. 30 - As diretrizes para o orçamento do ano de 2017 obedecerãoaos objetivos contidos no protocolo de intenções e contrato de rateio.

Art. 31 - O Diretor Geral demonstrará e avaliará o cumprimento dasmetas e ações de cada trimestre, na assembléia geral, encaminhandoposteriormente os relatórios pertinentes para cada ente consorciado, afim de que os mesmos sejam apreciados pelos órgãos de controlesocial.

Art. 32 - Na elaboração dos orçamentos anuais as previsões de Receitase Despesas constantes das metas e ações de saúde pública, poderão serajustadas de acordo com o contrato de rateio no exercício quando doencaminhamento da deliberação orçamentária anual.

Art. 33 - Da proposta orçamentária constarão as seguintes autorizações,que serão observadas pelo Diretor Geral.

I – abertura de créditos adicionais suplementares ao orçamento de2017, até o limite de 50 % (cinqüenta por cento) do total das despesasfixadas utilizando para isso o provável excesso de arrecadação eanulações de dotações, criando, se necessário, elementos de despesas

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dentro das unidades orçamentárias existentes.II – excluem-se do limite mencionado no parágrafo anterior os créditos

adicionais suplementares:a) que não alteram o valor da dotação atribuída a cada programa

de trabalho;b) destinados a suprir insuficiência nas dotações à despesa com

pessoal ativo e inativo, desde que não ultrapasse o limite estabelecido noartigo 19 da Lei Complementar 101/00.

Art. 34 - Esta Deliberação entrará em vigor na data de sua publicação,surtindo efeitos a partir de 01 de janeiro de 2017, revogada asdisposições em contrário.

Natividade, 19 de agosto de 2016.DIRETOR GERALCODESP

MENSAGEM - PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DE 2017.Senhor Presidente,Tenho a honra de submeter, a apreciação da Assembléia do Consórcio

Intermunicipal para o Desenvolvimento da Saúde Pública, a Propostaque dispõe sobre a peça orçamentária para o exercício financeiro de2016 referente ao período de janeiro a dezembro do corrente ano, emcumprimento ao disposto no artigo 165 da Constituição Federal, LeiComplementar nº 101, de 04 de Maio de 2000 e Lei 4.320/64.

A Proposta Orçamentária ora encaminhada foi elaborada emconsonância com a Lei nº 11.107/2005, Regulamentada pelo DecretoLei nº 6017/2007, atendendo assim as exigências do protocolo deintenções, o contrato de rateio, bem como, o princípio do equilíbrioorçamentário.

Por fim, esperamos que essa proposta orçamentária para o exercíciode 2017 seja aprovada e deliberada por essa assembléia.

Sem mais para o momento, reiteramos nossos votos de elevadaestima e apreço.

Natividade, 16 de agosto de 2016.DIRETOR GERALCODESP

PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA Nº 001 DE 16 DE AGOSTO DE 2016.Estima a Receita e Fixa a despesa do Consórcio Intermunicipal

para o Desenvolvimento da Saúde Pública para o Exercício Financeiro de2017, amparado pela Lei nº 11.107/2005, Regulamentada pelo DecretoLei nº 6.017/2007.

A ASSEMBLÉIA DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA ODESENVOLVIMENTO DA SAÚDE PÚBLICA APROVA A SEGUINTEPROPOSTA:

Art. 1º O Orçamento do CODESP, para o Exercício Financeiro de 2017referente ao período de janeiro a dezembro de 2017, estima a ReceitaTotal em R$ 6.159.000,00 (Seis milhões, cento e cinquenta e nove milreais) e fixa a Despesa em igual importância, compreendendo:

Art. 2º A Receita será realizada mediante as transferências mensaisrepassadas pelos municípios consorciados por de Contrato de Rateio,bem como, Contratos de Programas, Convênios firmados com Estado eUnião ou Parcerias Públicas Privadas, na forma da legislação em vigor,além das remunerações provenientes de aplicações financeiras, com oseguinte desdobramento:

Art. 4º - Fica o Diretor Geral do CODESP autorizada, nos termos dos Art. 7º e43 da Lei nº 4.320, de 17.03.1964 a abrir créditos suplementares, até o limitede 50% (cinqüenta por cento) do total da despesa fixada para o exercício de 2017.Serão utilizados para essa finalidade o provável excesso de arrecadação e aseventuais anulações de dotações, podendo ser criado se necessário, oselementos de despesa nos programas orçamentários existentes.

§ 1º- Excluem-se desse limite, os créditos suplementares:I - que não alterem o valor total da dotação atribuída a cada programa de

trabalho;II - destinados a suprir insuficiência nas dotações à despesa com pessoal ativo

e inativo, desde que não ultrapasse o limite estabelecido no artigo 19 da LeiComplementar nº 101/00;

III - oriundos do superávit financeiro apurado no final do exercício;IV - excesso de arrecadação apurado dentro do exercício, decorrente de

Convênios firmados com Estado e União ou Parcerias Públicas Privadas.Art. 5º Fica a Diretor Geral do CODESP autorizada a tomar as medidas

necessárias para, em virtude de alteração na estrutura organizacional, ou nacompetência legal ou regimental, adaptar o orçamento aprovado pela presentelei, à modificação administrativa ocorrida, inclusive criando, funções, sub-funções, categorias de programação e natureza da despesa, necessários àredistribuição dos saldos de dotações, observado o princípio do equilíbrio

orçamentário.Art.6º - São partes integrantes desta Deliberação os anexos:Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as categorias econômicas;Receitas Segundos as Categorias Econômicas;Natureza da Despesa – Consolidação Geral;Natureza da Despesa por Órgão;Natureza da Despesa por Órgão e Unidade;Programa de Trabalho;Demonstrativo de Funções, Subfunções e Programas por Projetos,Atividades e Operações Especiais;Depesa por Função, Subfunção e Programas conforme vínculo com os recursos;Demonstrativo das Despesas por Órgão e funções de governo;Quadro Auxiliar de Detalhamento da Despesa.Art. 7º - Fica o Diretor Geral do CODESP autorizada a proceder com os ajustes

necessários em decorrência da Deliberação Orçamentária aprovada, junto aosmunicípios consorciados, a adaptação orçamentária em suas unidades.

Art. 8º - Esta Deliberação entra em vigor em 01 de janeiro de 2017, revogadasas disposições em contrário.

Natividade, 16 de agosto de 2016.DIRETOR GERAL - CODESP

DELIBERAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Nº 004 DE 19 DE AGOSTO 2016.Estima a Receita e Fixa a despesa do Consórcio Intermunicipal para o

Desenvolvimento da Saúde Pública para o Exercício Financeiro de 2017, amparadopela Lei nº 11.107/2005, Regulamentada pelo Decreto Lei nº 6.017/2007.

A ASSEMBLÉIA DO CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL PARA ODESENVOLVIMENTO DA SAÚDE PÚBLICA APROVA A SEGUINTEDELIBERAÇÃO:

Art. 1º O Orçamento do CODESP, para o Exercício Financeiro de 2017 referenteao período de janeiro a dezembro de 2017, estima a Receita Total em R$ 6.159.000,00(Seis milhões, cento e cinquenta e nove mil reais) e fixa a Despesa em igualimportância, compreendendo:

Art. 2º A Receita será realizada mediante as transferências mensais repassadaspelos municípios consorciados por de Contrato de Rateio, bem como, Contratosde Programas, Convênios firmados com Estado e União ou Parcerias PúblicasPrivadas, na forma da legislação em vigor, além das remunerações provenientesde aplicações financeiras, com o seguinte desdobramento:

Art. 4º - Fica o Diretor Geral do CODESP autorizada, nos termos dos Art. 7º e43 da Lei nº 4.320, de 17.03.1964 a abrir créditos suplementares, até o limitede 50% (cinqüenta por cento) do total da despesa fixada para o exercício de 2017.Serão utilizados para essa finalidade o provável excesso de arrecadação e aseventuais anulações de dotações, podendo ser criado se necessário, oselementos de despesa nos programas orçamentários existentes.

§ 1º- Excluem-se desse limite, os créditos suplementares:I - que não alterem o valor total da dotação atribuída a cada programa de

trabalho;II - destinados a suprir insuficiência nas dotações à despesa com pessoal ativo

e inativo, desde que não ultrapasse o limite estabelecido no artigo 19 da LeiComplementar nº 101/00;

III - oriundos do superávit financeiro apurado no final do exercício;IV - excesso de arrecadação apurado dentro do exercício, decorrente de

Convênios firmados com Estado e União ou Parcerias Públicas Privadas.Art. 5º Fica o Diretor Geral do CODESP autorizada a tomar as medidas

necessárias para, em virtude de alteração na estrutura organizacional, ou nacompetência legal ou regimental, adaptar o orçamento aprovado pela presentelei, à modificação administrativa ocorrida, inclusive criando, funções, sub-funções, categorias de programação e natureza da despesa, necessários àredistribuição dos saldos de dotações, observado o princípio do equilíbrioorçamentário.

Art.6º - São partes integrantes desta Deliberação os anexos:Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as categorias econômicas;Receitas Segundos as Categorias Econômicas;Natureza da Despesa – Consolidação Geral;Natureza da Despesa por Órgão;Natureza da Despesa por Órgão e Unidade;Programa de Trabalho;Demonstrativo de Funções, Subfunções e Programas por Projetos, Atividades

e Operações Especiais;Depesa por Função, Subfunção e Programas conforme vínculo com os recursos;Demonstrativo das Despesas por Órgão e funções de governo;Quadro Auxiliar de Detalhamento da Despesa.Art. 7º - Fica o Diretor Geral do CODESP autorizada a proceder com os ajustes

necessários em decorrência da Deliberação Orçamentária aprovada, junto aosmunicípios consorciados, a adaptação orçamentária em suas unidades.

Art. 8º - Esta Deliberação entra em vigor em 01 de janeiro de 2017, revogadasas disposições em contrário.

Natividade, 19 de agosto de 2016.DIRETOR GERALCODESP

PORTARIA nº341 /16, de 03 de novembro de 2016.Nomeia membros do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.GENIVALDO DA SILVA CANTARINO, Prefeito Municipal de Cardoso Moreira,

Estado do Rio de Janeiro, no exercício de suas atribuições,RESOLVE:NOMEAR os seguintes membros para comporem Conselho Municipal de

Desenvolvimento Rural.

Secretaria Municipal de Agricultura- Robson Correa Vieira- Tânia Franco Marques

Secretaria Municipal de Educação- Cristiane Nunes- Geuzimery Carvalho Felipe Vieira

Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos- Edgar Monzato Almeida- Selma Pessanha Penedo

Banco do Brasil- Glaucio Melo Cabral- Lucio Barroso do Carmo Miranda

Emater - Rio- Antonio Carlos Borges Henriques- Sheila Fialho Lopes

Associação Comunitária de São Luiz- Wilson Batista Mouta Filho- Jose Marcos Eugenio da Silva

Associação de Produtores Rurais e Amigos de Papamel- Ocimar Benvindo de Azevedo- Rogério Nascimento Rosa

Associação de Desenvolvimento Comunitário de Valão dos Pires- Alex Ferraz da Silva- Adeilton da Silva Lança

Secretaria Municipal de Saúde- Jose Claudio Marques da Silva- Isabela Nogueira Neves Ribeiro Alves

Associação Comunitária dos Produtores e Moradores de Fazendinha- Evair Gomes Barreto- Luiz Ricardo Siqueira da Silva

Associação de Moradores e Amigos de Baú- Doralício Florido- Jose Augusto Gouvea de Oliveira

Associação de Moradores e Amigos e Produtores Rurais do Bananal- Rosiney Gomes Nunes- João Dias da MataEsta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário, produzindo seus efeitos legais a partir desta data.

Cardoso Moreira-RJ, 03 de novembro de 2016.GENIVALDO DA SILVA CANTARINOPrefeito

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CARDOSOMOREIRA- ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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DETRAN DETERMINA QUE 914 MOTORISTASSUSPENSOS E CASSADOS ENTREGUEM SUAS CNHS O Detran notificou pelo Diário Oficial, 888condutores suspensos e 26 cassados para queentreguem suas carteiras em dez dias, contadosa partir de quarta-feira (16). Como nenhum delesfoi encontrado pelos Correios, estão agoraavisados pelo Diário Oficial. Assim, quem sofreua cassação do direito de dirigir está proibido deguiar por dois anos e os suspensos terão quecumprir o tempo de penalidade imposto parapoder voltar ao trânsito. Uma vez entregue a Carteira Nacional deHabilitação, todos terão que se submeter a um

curso de reciclagem de 30 horas de aulas e, nocaso dos cassados, refazer todo o processo paraobtenção da CNH, como determina o artigo 263do Código de Trânsito Brasileiro. As carteirascassadas têm que ser entregues no Núcleo deDocumentos Acautelados, na sede do Detran, naAvenida Presidente Vargas 817, no Centro do Rio,ou em qualquer posto de habilitação. Além disso, o Detran abriu processo parasuspensão de CNH de 1.149 pessoas e mais 66para cassação. O departamento também avisoua 606 que já respondem a procedimentos para

suspensão da CNH e a outros 129 em processosde cassação para recorrer às juntasadministrativas de recursos e infrações. Em todos os casos, o prazo para apresentaçãode defesa é de 30 dias contados a partir de hoje.As alegações devem ser entregues no protocologeral na sede do Detran ou em qualquercircunscrição regional de trânsito (Ciretran), ouenviadas pelos Correios, por carta registrada oupelo site do Detran: www.detran.rj.gov.br. Vale lembrar que o Detran nunca enviainformações sobre multas e processos por e-mail.

Esses comunicados são feitos apenas pelosCorreios ou pelo Diário Oficial. Para saber se estáincluído nas listas publicadas pelo Detran no DO,basta pesquisar em http://m u l t a s . d e t r a n . r j . g o v . b r / g a i d e w e b /consultaNotificacaoSemSucesso. Os motoristasque já respondem a processo de cassação podemacessar o link http://multas.detran.rj.gov.br/gaideweb/acompanhamentoRecursoCassacao. Jápara suspensão, bastar ir em http://m u l t a s . d e t r a n . r j . g o v . b r / g a i d e w e b /processoEletronico.

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RIO RURAL INCENTIVA CONSERVAÇÃODO SOLO NO NOROESTE FLUMINENSE A região montanhosa é um dos principaisfatores para o sucesso do café do NoroesteFluminense, já que a altitude favorece o cultivo,mas o relevo elevado também traz desafios aosprodutores. Quanto mais inclinado o terreno, maioré a chance de haver erosão, pois a chuva descecom rapidez e deforma o solo. Com incentivos doPrograma Rio Rural, da secretaria estadual deAgricultura do Rio de Janeiro, produtores domunicípio de Porciúncula estão investindo naadoção de práticas simples, econômicas e que dãodestino produtivo para a água de chuva, evitandoperdas no cultivo do café: as caixas secas e oscanais de contenção. Apesar do nome lembrar um recipiente, as caixassecas (ou caixas de captação) são escavações nosolo que ajudam na infiltração de água econsequente abastecimento do lençol freático.“Assim que uma enche, a água vai escorrendo paraa outra, pois estão em alturas diferentes”, conta atécnica da Emater-Rio, Kênya França, executorado Rio Rural na microbacia Caeté. De acordo com o secretário estadual deAgricultura, Christino Áureo, a técnica faz partedo enfrentamento da escassez hídrica a longoprazo. “O incentivo do Rio Rural permite a recargadas reservas naturais de água, o que vai aumentara oferta desse recurso tão importante para aagricultura”, explicou Áureo. O cafeicultor Erly Corrêia de Sá, da microbaciaCórrego Perdição, recebeu recursos para construirsete caixas secas. Após a implantação delas, notouque as ramas e flores cresceram com mais vigor.“Isso me traz boa expectativa para a próximasafra, que espero ser maior do que as atuais 35sacas”, revela. O tamanho das caixas é definidode acordo com o volume de água, o tipo de solo ea inclinação do terreno. Em média, a construçãode sete caixas fica abaixo de R$ 3 mil. Já no sítio do produtor Magno Figueira, onde osolo começou a apresentar sinais de degradaçãoleve, os técnicos da Emater-Rio, em Porciúncula,indicaram a construção de canais de contenção,projetados para o escorrimento gradual da água,como se fossem caminhos. “Não conhecia a técnicae estou gostando. Sem contar que ajudamos aconservar o meio ambiente”, defende. Ainda de acordo com Kênya França, as caixas eos canais ajudam a manter a umidade no terreno,impedindo a perda de nutrientes e matériaorgânica, retirados durante a erosão. Além disso,fortalecem a vazão de nascentes e, ao diminuírema queda de barrancos, conservam as estradas

Segundo produtores, lavouras cresceram melhor com a utilização de canais de contenção e caixas secas

rurais e afastam o risco de assoreamento doscórregos. RENOVAÇÃO VERDE - De acordo com dadosdo Instituto SOS Mata Atlântica, o NoroesteFluminense é a região com maior índice dedegradação do meio ambiente no estado do Rio,com apenas 3% da vegetação nat iva

preservadas. Um dos motivos para essehistórico é a pecuária extensiva. De acordo com o supervisor da Emater-Rioem Porciúncula, Flávio Gonçalves de Souza, osterrenos acidentados e a superlotação bovinaprejudicaram o solo durante muitas décadas.“Técnicas ambientalmente sustentáveis, como

as caixas secas e os canais de contenção,ajudam a inverter a lógica da degradação”,conclui. Porciúncula tem mais de 30 projetos deconstrução de canais de contenção e caixas secas,a maioria deles em lavouras de café, base daeconomia local.