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Ano 06 - Nº 127 Edição Especial de Natal 25 de dezembro de 2016 Nas Bancas R$2,00

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Ano 06 - Nº 127

Edição Especial de Natal25 de dezembro de 2016

Nas Bancas R$2,00

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JORNAL DOS MUNICÍPIOS 25 de dezembro de 20162

EXPEDIENTEEditores: Cezar Guedes e Elizeu PiresGerente: Nayara de OliveiraDiagramador: Cosme do Nascimento BragaFundação: 1º de maio de 2011Editora Capivari Ltda. CNPJ 12.057.015/0001-75 - InscriçãoEstadual: 79.395.501Inscrição Municipal: 2067-0 - Registrado na forma da leiDepartamento Comercial: Avenida Getúlio Vargas, 221/307,Centro, Araruama/RJCEP: 28970-000 - (22) 2664-2278Circulação: Região Metropolitana, Sul Fluminense, BaixadaFluminense e Baixadas Litorâneas.Gráfica: Tribuna de Petrópolis - Rua Alencar Lima, 26, Centro,Petrópolis/RJSite: www.jornaldosmunicipiosrj.com.brE-mail: [email protected] direção do JORNAL DOS MUNICIPIOS não se responsabiliza e nemendossa os conceitos emitidos por seus colaboradores em açõesou artigos assinados, sendo de total responsabilidade do autor.

Quando é hora da verdade?Saiba como agir quando crianças questionam se Papai Noel existe mesmo

Anoiteparecialonga,o sono demoravapara vir e uma cer-

ta ansiedade aguardando amanhã de Natal para vero presente na pinheiro nasala dominaram a infânciade muitas pessoas, hojeadultas. O Papai Noel vi -nha durante a madrugadapara deixar o presente es-colhido. E ainda hoje vemna casa de muitas criançasque se comportaram bemdurante o ano. A fanta -sia, explica a psicólogae especialista em saúdemental, Marilia GiacobboTrevizan, de Planalto/RS,representa muito mais doque um velhinho de ver -melho e barba branca queentrega presentes.

“A infância é um perí-odo de sonhos e fantasias,e a história do Papai Noeltalvez seja uma das maisgostosas e esperadas. Amagia do Natal quan -do agregada a noção deempatia, solidariedadee amor transforma a ex -periência em uma lindavivência de partilha, cria-tividade e amor.Afantasiaé o primeiro passo paratransformar um desejo

em realidade, e a fasede encantamento produzresultados positivos nodesenvolvimento infantil,estimula a criatividade,prolifera o amor e prin -cipalmente a vinculaçãoentre as pessoas envolvi -das”, argumenta.

Mas chega o momentoem que a criança começaa ficar na dúvida sobre a

real existência do PapaiNoel. Ele existe mesmoou são seus pais que acor -dam durante a madrugadapara colocar o presente nopinheiro? Quando o mo -mento do questionametochega, explica Marilia,os pais devem avaliar sea hora da verdade che -gou mesmo ou se dá paraesticá-la por mais um

tempo aproveitando todosos encantos do mistério.

Cada criança, detalhaMarilia, possui um desen -volvimento a seu tempo,mas em média por voltados seis ou sete anos ini -ciam os questionamentossobre a existência ou nãodo Papai Noel.

Quando esse momen-to chega, os pais devem

conversar com a criançaseguindo alguns passos eaproveitando o momentopara estreitar laços. “Aconversa com os filhossempre deve ser basea-da no amor e na escutasincera dos pais. Quandoquestionados, devem per-guntar o que o filho achasobre isso e entender emque fase ele está e se está

pronto para dar o próxi-mo passo ou ainda podepermanecer mais umtempo vivenciando essalinda fantasia. Os paisnão devem mentir para osseus filhos e podem pro-por que descubram juntos,que possam verificar nospróximos Natais e assimviver mais uma grandeaventura, percebendo quecada descoberta tornaos pais mais próximosde seus filhos. Juntos ealiados podem aproveitare entender a importânciado bom velhinho”, argu -menta.

Vivenciar esse mo-mento de fantasia na in-fância traz benefícios paraas crianças na vida adulta,segundo destaca Marilia:“Quando a criança passapor essa fase de fantasiade maneira harmoniosa egostosa, acreditando queos sonhos são possíveisde se tornarem realidade,de acreditar no desejotornam-se adultos maisesperançosos, commais féna vida, commais vontadee ação para tornar os seusdese jos realidade”, enfa-tiza.

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JORNAL DOS MUNICÍPIOS25 de dezembro de 2016 3

3 dicas para uma noite felizNatal é um momento da família e oportunidade para acabar com as brigas

Convide todos os seus familiares: se você se dispôsa organizar uma festa de natal, é importante convidartodos os familiares, àqueles que possuem mais convi-vência. Não deixe de convidar aqueles que estão briga -dos, pode ser um ótimo momento para fazerem as pazes

Peça contribuições: sugira que cada um leve um pratoe que cheguem mais cedo para ajudar na decoração, oque acha? Assim cada um se sentirá responsável pelafesta

Não foque nos presentes: com a crise que o país temenfrentado talvez os presentes não estejam acessíveisa todos, algumas pessoas podem ficar incomodadas e deixarem de ir a reunião por não terem condições decompra. Então deixe claro que a presença é mais im-portante que o presente. Você também pode organizarum amigo secreto, onde cada um leva um presente e osorteio acontece ali mesmo, durante a festa

José Roberto dá as dicasONatal é uma dataque envolve mui-ta emoção, uma

espécie de magia que noscontagia, mesmo dias an-tes da data. É nesse climaque a famílias se reúnem,e confraternizam. Paraaproveitar ao máximoesse momento, o mastercoach sênior e presidentedo Intituto Brasileiro deCoaching, José Rober-to Marques, sugere quequem realiza a festa deNatal em sua casa deveconvidar todos os paren-tes, até mesmo quem nãoestá se dando muito bem.

Segundo ele, um dis-curso antes da Ceia, compalavras positivas, podecontribuir. “Um discursoé sempre bem-vindo, uma

oração, bonitas palavrassão importantes para ce -lebrar a data. Se há algumconflito familiar, faça das suas palavras combustívelpara que reflitam sobre adiscórdia e sobre a impor-

tância da vida em família.Mantenha um clima har -mônico: nem todos nossosfamiliares se dão bem, ehá ainda aqueles que es -tão brigados. Mantenha adiscrição sobre o relacio-

namento de ambos e eviteque aconteçam conflitos. É momento de relaxar.”

Além de convidartodos os parentes, elesugere que haja uma in -tegração para que todosse sintam responsáveispela festa. Então, cadaum pode trazer um pratoe um amigo secreto tam -bém pode ser organizado.“No mais, evite bebidasem excesso, aproveitebem a visita de seus fa -miliares, tome cuidadocom as brincadeiras demal gosto, evite falarde trabalho e de acon -tecimentos negativos. Émomento de relaxar, ce -lebrar e projetar um novoano cheio de conquistas”,ressalta.

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A alegria que vem do lixoBrinquedos descartados nas ruas de Porto Alegre são recolhidos e reformados

Em muitas partes doBrasil, presentesdeNatal para crian-

ças carentes vem da de-dicação de pessoas emrecuperar brinquedos jo-gados no lixo. São horase horas dedicadas a longosbanhos, escovações, cos-tura, pintura, confecçãode roupinhas até que avelha boneca, bichinhode pelúcia, entre outros,estejam prontos para fazera alegria de uma criançaque não vai ter a surpresade encontrar um presenteno Pinheiro na manhã dedomingo.

Na capital do RioGrande do Sul, duas mu-lheres querem fazer a di-ferença em mais um Natalde meninas e meninoscarentes. A aposentadaLúcia Martine, 62 anos,que complementa a rendacosturando, começou apraticar a solidariedadede forma mais efetiva há16 anos. “Eu achei umaboneca jogada na rua aquino bairro Sarandi. Estavatoda suja e rasgada. Leveipara casa para reformar eficou linda. Depois disso,comecei a perceber que

muitos brinquedos sãojogados fora e comecei ajuntar, reformar e doar”,conta.

No Natal passado, fo-ram 60 bonecas entreguesem uma creche no bairroda periferia de Porto Ale -gre. Para este Natal, Lúciavai distribuir 30 bonecase mais bichinhos de pe -lúcia, vestidos, bermudase outros brinquedos. “Euainda acho muita coisa narua, mas também comeceia receber doações e issoajuda a atender um nú -mero maior de crianças”,destaca.

Do lado da sala decostura, em uma peça comcerca de 30 metros qua -drados, Lúcia tem armá-rios e prateleiras lotadasde brinquedos e roupas,pelomenos ametade rece-bida de doação de amigos,vizinhos e anônimos queacabam conhecendo otrabalho que realiza. “Paraas meninas, eu gosto dedar uma boneca e tambémum vestido. Meu filho for -nece retalhos e com eleseu reformo as bonecas etambém faço uma peçade roupa para a criança.

Para os meninos, dou umcalção além de um brin -quedo”, salienta.

A aposentada contaque reformar as bonecas égratificante. “Elas chegamrasgadas e muitas pinta -das de canetinha. Eu lim -po tudo, refaço o corpo e

a roupinha. Fica novinha.Émuito lindo ver o sorrisode uma menina ao receberum presente, ainda maisaquelas que a gente sabeque não ganharia nada noNatal”, diz.

Encontrar brinque-dos na rua e reformá-los

também passou a fazerparte da vida da moto -rista de um caminhão decoleta de lixo em PortoAlegre, Cristiani Michel,43 anos, do bairro Parquedos Maias. “Eu comeceia notar que as pessoas jo-gam fora bonecas e bichos

de pelúcia que poderiamser reformados e doados.Comecei a juntar e fazerisso para doar neste final de ano”, conta.

O trabalho leva horas.Os brinquedos ficam um bom tempo de molhocom detergentes, desin-fetantes, são escovados ereformados. Depois quepublicou o que vinha fa-zendo uma rede social,Cristiani ganhou ajudarecebendo várias doaçõese o que era uma ação semgrandes objetivos ficouainda maior depois desua história ser contadapor um jornal popular dacapital. Ela havia recolhi-do uns 50 brinquedos nasruas e para este Natal temmais de dois mil.

“Muita gente joga foraum brinquedo que temarrumação e pode fazer adiferença na vida de umacriança. Eu faço minhaparte e me surpreendicom a repercussão e coma ajuda de centenas depessoas. Este Natal serádiferente para milharesde crianças. É uma alegriamuito grande pode ajudaralguém”, comemora.

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Por que guirlanda na porta?Ela tem origem em eventos pagãos e hoje é um sinal de boas-vindas

Acoroa que enfeitaportas de muitoslares, assim como

outros símbolos de Na-tal, não tem uma origemmuito clara. A guirlanda,segundo o escritor ameri-cano Frederick J. haskins,em seu livro “Answer toQuestions”, aponta queela remonta aos costumespagãos de adornar prédiosem festividades que ocor-riam no mesmo tempo noqual hoje é celebrado oNatal.

As guirlandas, ao lon-go da história, foram uti-lizadas como enfeites emcelebrações religiosas,às vítimas sacrificadasaos deuses, à vitalidadedo mundo vegetal, comoenfeite funeral e muitos

outros eventos pagãos.Hoje, colocar uma guir -landa na porta de casa éuma forma de desejar aosvisitantes boas-vindas. Noantigo Egito, elas forammuito usadas sendo umsímbolo de proteção eeram colocadas nas por -tas de templos e tambémusadas como adornos decabeça em festividadesreligiosas.

Segundo alguns pes-quisadores, na Roma An-tiga ela também era usa -da. Um ramo de plantasenrolado em forma decoroa e fixado na porta dacasa tinha o significadode saúde para todos. NaIdade Média, a guirlandatambém foi muito usada,mas durante o ano intei-

ro, sendo um símbolo deboas-vindas. O adornotambém tinha o brasão dafamília e buscava aindaproteção contra bruxase demônios. O teólogo eescritor brasileiro, IsraelJosé Nery, em seu livro“ONatal e seus símbolos”,destaca que com o cristia -nismo, o adorno ganhou

um significado ligado aJesus. A forma circularsemcomeço e fim simboli -zaria que o amor de Cristonunca termina. As fitasvermelhas, na versão maistradicional, significaria osangue de Cristo derrama -do pela humanidade.

Acoroa também é usa-da no período doAdvento,

as quatro semanas queantecedem o Natal. A pa-lavraAdvento é de origemlatina e significa chegada,vinda. É o tempo de pre -paração para o Natal, achegada de Jesus. Paramuitos, essa é uma épocade renovar os sentimentos,deixar para trás as triste -zas, colocar as coisas emordem, arrumar e limpara casa. Há relatos de queo Advento começou a sercelebrado emvárias partesdomundo, entre os séculos4º e 7º. Mas a primeirareferência ao tempo deAdvento vem da Espanha,quando no ano de 380 oSínodo de Saragossa de -terminou uma preparaçãode três semanas para aEpifania, data que lembra

a visita dos Reis Magos aoMenino Jesus.

Geralmente feitas comramos de pinheiro e deco-radas com fitas vermelhas,elas possuemquatro velas,que vão sendo acesas, umaa uma, a cada domingo doAdvento. A origemdessascoroas vem de uma tradi -ção pagã europeia. Conta--se que, na escuridão doinverno, ao redor de folhaseramacesas velas que sim-bolizavamo “fogo do deussol” com a esperança deque sua luz e seu calor vol-tassem. E para evangelizaras pessoas, os primeirosmissionários aproveitarama tradição, dando novosignificado a esse costumeantigo incorporando-o aoNatal.

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Muito além do PanetoneCada país tem uma guloseima que se destaca no período de Natal

Se no Brasil o Pane- tone faz sucesso naépoca de Natal, em

outros países a história édiferente. Em Portugal,por exemplo, o destaquenas mesas é o Bolo Rei ena Inglaterra a receita quefaz sucesso emantémumatradição é o “ChristmasPudding”, ou Pudim deNatal, em tradução livre.Já naAlemanha, padeirospreservam a tradição doStollen.

O Bolo Rei tem essenome porque seu forma-to se assemelha a umacoroa. O primeiro teriasido vendido em 1870 naConfeitaria Nacional, emLisboa, com uma receitatrazida de Paris. A tradi-ção se mantém até hoje.Ele é feito de uma massabranca e fofa misturadacom passas, frutos secose frutas cristalizadas. Odetalhe é que em seu inte-rior tem um brinde e diz alenda que quem pega estafatia premiada terá sorte.

Já o Pudim de Nataldos ingleses leva tempopara ser preparado. Cadafamília tem sua receita.Em geral, ele leva frutas

Na Alemanhã, o Stol-len, um pão de frutas, fazsucesso no período deNatal. A receita clássicaleva fermento, farinha,amendôas, açúcar, mui-ta manteiga e uva passa.Depois de ir ao forno, eleé pincelado com manteirae polvilhado com açuçarconfeiteiro. A forma delesimboliza o Menino Jesusenvolto em pano. A tra -dição de assar o Stollen

Bolo Rei, famoso em Portugal

Na Alemanha, o Stollen

O panetone foi criadona Itália e o hábito deconsumi-lo no Natal teveinício em Milão. De láespalhou-se pela Europae depois pelo mundo.Existem várias lendas arespeito do surgimento dopanetone, porém uma dasmais interessantes e co -nhecidas é que no séculoXV um jovem de famíliarica se apaixonou por umaplebeia, filha de padeiro.

O pai da moça nãoaceitava o namoro e, parase aproximar da joveme mostrar que era uma

pessoa de bem, o rapaz foitrabalhar em sua padariacomo auxiliar, quandocriou um pão diferente,doce, misturando frutascristalizadas.

A receita ficou co-nhecida por ser muitogostosa e por sua formadiferenciada, que faz re-ferência às cúpulas dasigrejas. Devido ao su-cesso, o jovem passoua divulgá-lo como umainvenção do Sr. Toni, opai da moça, tornando-oconhecido como PaneToni, em italiano.

O Panetone do brasileiro

ganhou destaque na cidadede Dresden e vem sendomantida desde o século 15.

secas, melado, sebo, al -guma bebida alcoólica eoutras especiarias. O pu -dim é cozido, resfriado eguardado por pelo menos30 dias ou meses em am-

biente seco, à espera deser cozido no vapor, no-vamente, no dia de Natal.Ele não estraga devido aoálcool. Ele é flambado aoser servido. Em alguns

casos, a receita tambémleva uma surpresa, comouma aliança de ouro.Quem a encontra, diz atradição, vai conseguirum casamento.

“Christmas Pudding” não pode faltar na Inglaterra

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Atenção com os brinquedosProdutos infantis são os maiores responsáveis por acidentes de consumo

No ato da compra, exigir o selo de identificação da conformidade ou selo de certificação do Inmetro, além da Nota Fiscal.

Não comprar produtos no comércio informal. Esses produtos, geralmente mais baratos, na quase totalidadedos casos são, irregulares, falsificados e, apenas como exemplo, podem conter substâncias tóxicas.

Antes de entregá-los às crianças, leia atentamente as instruções de uso, que orientam quanto ao uso seguro do produto. Cuidados especiais devem ser observadosna retirada das embalagens, que podem ter gramposmetálicos, papéis com tintas inadequadas, entre outros.

Particularmente para brinquedos, deve ser dada aten-ção à faixa etária recomendada para o produto. Peças pequenas são muito perigosas se usadas por crianças com idades inadequadas. Cabe total atenção nos lares onde existam crianças com diferentes faixas etárias.

Cuidadoss compras de Na- tal exigem certoscuidados por par-

te do consumidor, aindamais quando o presentea-do é uma criança. Os pro-dutos infantis, segundodados do do Sistema In-metro de MonitoramentodeAcidentes de Consumo(Sinmac), computados de2006 a 2015, respondempor cerca de 13% dasocorrências relatadas porconsumidores. E na lista dos produtos para estesegmento os brinquedossão os maiores respon-sáveis pelos acidentes deconsumo, configuradoquando um produto ouserviço prestado provo-ca dano ao consumidor,quando utilizado ou ma-

nuseado de acordo comas instruções de uso dofornecedor.

Desde 1992, a certi-ficação de brinquedos écompulsória no Brasil.Os produtos vendidos no país, sejam nacionais ouimportados, cujo público--alvo são crianças de até 14 anos, devem contero selo da conformidadedo Instituto Nacional deMetrologia, Qualidade eTecnologia, o Inmetro.

Aexigência dá ao con-sumidor a segurança deque o produto foi avaliadoem diversos itens de se-gurança nos laboratóriosacreditados pelo Inmetro. Os testes incluem itenscomo impacto e queda,no caso de risco de for-

mar pontas cortantes eagudas; mordida, quandoo brinquedo tem partespequenas que podem serlevadas à boca; compo-sição química – se temmetais nocivos à saúde;

inflamabilidade, quandohá risco de combustãoem contato com o fogo;e ruído, no caso dos ní -veis sonoros acima doslimites estabelecidos pelalegislação.

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De onde vêm as luzinhas?Na Alemanha, velas foram as precursoras. Nos EUA, elas foram inventadas

As luzinhas que dãoum colorido todoespecial para as

árvores de Natal, e atémesmo casas e jardins,teve origem na regiãomineradora de Erzgebir-ge, no leste da Alema-nha - pelo menos para osalemães. Quando tinhamque ir para casa, em meioa uma tempestade de nevenas noites escuras nos diasque antecediam o Natal,os mineiros contavamcom a ajuda de morado-res, que colocavam velaspor trás das janelas paramostrar o caminho.A tra-dição dos arcos decoradoscom velas ainda iluminatoda a região nesta épocado ano.

Os moradores do Er-zgebirge sobreviveram àprimeira crise da minera-ção em 1650, com a fabri-cação artesanal de figuras de madeira, criando assimuma nova tradição. Sem-pre na segunda semana doAdvento ocorre o Festivalde Luzes de Schneeberg,que inclui um mercado deNatal com os tradicionaisartesanatos, concertos ediversas possibilidades

Nãocoloque fogona casaOs alemães souberam

transformar a tradiçãodos mineradores em atra-ção turística, mas muitoantes disso as luzes deNatal começaram a en-feitar pinheiros nos Es -tados Unidos. Não erampropriamente lâmpadas.As pessoas usavam velas,mesmo sabendo que cor -riam risco de colocar fogona casa, o que não era rarode acontecer.

Thomas Edison foi oprimeiro a utilizar luzeseletricas na decoração,isto em 1880. Tendo cria -do as lâmpadas incan -dencentes, ele resolveupendurar algumas aoredor do seu laboratóriono Parque Menlo parachamar a atenção de quempassava pela ferrovia nosdias que antecediam o Na -tal. Mas foi em 1882 que oinventor Edward HibberdJohnson, que na épocaera o vice-presidente deEdison Electric LightCompany, criou um con -junto com80 lâmpadas in -candescentes vermelhas,brancas e azuis para um

pinheiro. Johnson exibiuesta nova invenção em seusalão na Quinta Avenidaem Nova York no dia 22de dezembro 1882, o quefez daquela data a noitede abertura para a ilumi-nação da árvore de Natalcom lâmpadas elétricas.

Quando passaram aser comercializadas, asluzes de Natal costuma-vam vir em uma caixade madeira com todas ascoisas necessárias para ainstalação - as bases, fio, e as lâmpadas. O fato deseguradoras pararem depagar por danos causadosem residências queimadaspelo uso de velas tambémajudou a invenção de Jo -hnson a deslanchar. De-pois dele, várias empresasentraram no mercado eas lâmpadas ganharamnovos formatos. Com aevolução da tecnologia,elas foram ficando meno-res até chegarem no quese tem hoje. No Brasil, oschamados pisca-pisca sepopularizaram depois queiniciaram as importaçõesda China.

para conhecer melhor astradições dos mineiros.É possível realizar umavisita guiada pela histó -rica mina Weisser Hirsch(Cervo Branco). O “Met-

tenschicht” é uma antigatradição dos mineiros. Onome se refere ao últimoturno de trabalho antes doNatal, quando, ao final,uma missa natalina é ce-

lebrada. Muitos locais doErzgebirge oferecem essacerimônia aos turistas, emminas desativadas. Elasincluem ceia, música epasseios guiados.

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Bolas foram criadas em 1847Soprador de vidro foi o inventor das bolinhas coloridas na Alemanha

As tradicionais bolasdeNatal, indispen-sáveis para enfei-

tar o pinheiro, foram in-ventadas naAlemanha em1847 por um soprador devidro. Até então, a deco-ração era feita com frutascom a presença destacadada maçã vermelha, que ascrianças comiam na Festade Reis. A história nãoé muito precisa sobre aideia. Poderia ter havidouma seca muito grande,prejudicando a produçãoda fruta ou a família dosoprador não tinha di-nheiro para comprá-las.

As bolas foram cria-das em Lauscha, cidadeque se destacava na pro-dução de artefatos de vi-dro. O soprador criou os

artigos simulando maçase nozes. Não demoroumuito para comerciantesperceberem que a ideia

poderia se transformarem um ótimo negócio.As primeiras peças foraminspiradas nas frutas e

logo depois começarama produzir também estre-las, corações e imagensde santos. Os processos

foram sendo aperfeiçoa -dos até surgirem as boli -nhas de todas as cores etipos de decorações como

as disponíveis no merca-do hoje. A cidade lideroupor muito tempo o forne-cimento de artigos paradecoração natalina.

Já na França, outrosoprador teve a ideia em1858 em Meisenthal,depois que uma secapraticamente eliminoumaçãs e outras frutas.Por volta do ano 1880,o americano Frank Win-field Woolworth impor-tou os primeiros enfeitespara os Estados Unidos.Na Europa, a novidadetambém se espalhou.Atualmente, as tradi-cionais bolas ainda sãoproduzidas em Lauschapor sopradores artesãosque tentam manter acultura viva.

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ONoel doMato vai te pegar!Ajudante do Papai Noel leva crianças que não se comportaram, conta tradição

OPapai Noel tema j u d a n t e s n omundo inteiro e

ele aparece a partir do dia6 de dezembro, Dia deSão Nicolau, para reco-lher as cartas destinadasao Bom Velhinho e jásaber quais são as criançasque não se comportarambem durante o ano. Atéo Natal, ele vem e pegatodas e as leva para omato.Afigura do ajudantedo Noel existe em muitospaíses e no Brasil a tradi-ção é cultivada noVale doItajaí, em Santa Catarina.Existe até uma associaçãodeles no município deGuabiruba, distante cercade 110 quilômetros deFlorianópolis.

Com saco e vara, obicho-papão amedrontaas criancinhas desobe-dientes. NaAlemanha, eleé conhecido como Kne-cht Ruprecht; na França,como Père Fouettard; naHolanda; como ZwartePiet; na Suíça, como Sch-mutzli e como Krampusna Áustria e sul da Ale-manha. Aqui no Brasil,ele se chama Pelznickel ea associação deles tem até

presidente.O empresário Ivan

Fischer preside a Socie-dade do Pelznickel e contaque ela foi criada em 2005para preservar, cultivar eativar a cultura centenáriatrazida pelos imigrantesEuropeus. Ela é formadapor mais de 30 integran -tes e todo o trabalho ésem fins lucrativos. As -sim como o Papai Noel,o Pelznickel tem umacasa localizada em umachácara. São pelo menosumas 15 mil visitas a cadatemporada e o trabalho

No entardecer dos dias6 e 24 de dezembro, elesai das matas onde residee invade as ruas da Gua -biruba para dar uma liçãonas crianças que não secomportaram bem duranteo ano, como intuito de quereflitam e melhorem suasatitudes no ano seguinte.Cobertos de folhas, barba -de-velho ou trapos deroupas escuras, comchifrese máscaras assustadorase carregando correntes,chicotes ou varas, eles au -xiliam o Papai Noel naentregar presentes paraaqueles que foram bonzi -nhos, bem como amedron -tar e até castigar as criançasqueandaramaprontandoaolongo do ano.

Krampus é uma criaturabestial do folclore dospaíses alpinos. Por lá, eletambém vem para punir ascrianças que se comporta-rammal, emcontraste comSão Nicolau, que recom-pensa os bemcomportadoscom presentes durante aépoca de Natal. Kram-pus vem para capturarcrianças particularmenteimpertinentes e arrastá--las para a floresta negra.E ele assusta mesmo. Oajudante de São Nicolaué representado como umacriatura bestial, geralmen-te demoníaca na aparência.A criatura tem raízes nofolclore germânico e jádeu origem até a filme deterror.

O Pelznickel O Krampus

voluntário de preservaçãoda cultura se transformouem uma atração turísticapara o município de 20mil habitantes. Além dasações em Guabiruba, aequipe também participade desfiles durante ascomemorações natalinasem outros municípios daregião. Esse ano, o Pelz-nickel tinha na sua agendacompromissos com crian -ças de Pomerode, Blume -nau e Brusque.

O Papai Noel doMato,ou Homem de Pelo na tra -dução livre, explica Ivan,

é um pouco mais compor -tado na comparação coma cultura preservada emoutros países e até com ocomportamento dele nopassado na região. “Hátodo um cuidado para nãoassustarmuito as crianças.Não fazemos como nopassado, quando eles apa -reciamarrastandocorrentese batendo nas casas, cau -sandomuitomedo”, conta.

Segundo Ivan, o Pel-znickel “vem para cobrardas crianças se elas foramobedientes, se estudaramdireitinho, se rezameassim

por diante. É um trabalhoeducativo e ao mesmotempo preserva uma tra -dição cultural”, destaca. OPelznickel, explica, teveorigem com São Nicolau,considerado o verdadei-ro Papai Noel. “Ele é oajudante de São Nicolau.

Na verdade são os mal-trapilhos que recebiam ospresentes e passaram a serconsiderados ajudantespara punir crianças quenãose comportaram duranteo ano. E por isso que asvestes do Pelznickel sãoassim”, explica.

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Presentedia6dedezembro?Muitos europeus comemoraram nesta data o Dia de São Nicolau

Em muitos países daEuropa, 6 de de-zembro é o dia de

receber presentes. Estadata marca a morte deSão Nicolau, o padroeirodas crianças. Nascidona Turquia, na cidadede Demre, antigamenteconhecida como Myra,Nicolau é personagem dediversas lendas. Ele teriasido ordenado bispo aos19 anos de idade e todasua riqueza teria sido do-ada aos pobres.

Certo dia, ele teriaajudado um pai que nãopodia casar suas filhasporque lhes faltava umdote. Durante três noitesseguidas, Nicolau jogoupepitas de ouro nos quar-tos das garotas, até que

elas conseguiram bonscasamentos. Com o pas -sar do tempo, as pepitasteriam se transformadoem maçãs de ouro.

São Nicolau é vistocomo um salvador e pa -droeiro ou, até mesmo,como um protetor contraos perigos do mar. Poresse motivo, em muitascidades costeiras na Eu -ropa ainda se encontramigrejas que levam seunome. Diferentemente doque se imagina, este íconede bondade é consideradopelo catolicismo o verda -deiro Papai Noel. Sembarriga rechonchuda nemroupa vermelha ou botaspretas, o bom velhinho denatais passados era alto,esbelto, vestia um tipo

de batina branca e usavamitra, comuns aos bisposde sua época.

Há 75 anos, o atualgordinho de roupas ver -melhas tem disputado lu -gar do velhinho de vestesbrancas. Tudo começou

em 1931, quando a Coca -Cola lançou uma propa -ganda com a nova versãode Santa Claus, como échamado em inglês. Ocartunista americanoTho -mas Nast foi o criador doatual Papai Noel.

Segundo a tradição,São Nicolau deixa docese guloseimas nas botasdas crianças que se com -portaram bem durante oano. Algumas famíliaschegam a contratar “Ni-kolaus”, na Alemanha,para este dia, que tambémémuito festejado nas esco -las. Na vizinha Holanda, obom velhinho é chamadoSinterklaas. Ele vem emroupas de bispo e seu aju -dante, Zwarte Piet, nor-malmente é uma pessoabranca pintada de preto.Em vez de cholocates, ascrianças que não se com -portaram bem, apanhamcom uma vara.

Na Alemanha, o aju-dante de São Nicolau cha -ma-se Knecht Ruprecht

(o criado Ruprecht); naSuíça, o ajudante do Sa-michlaus é chamado deSchmutzli; e na Áustria,Krampus - veja matéria napágina 10. Com suas va-ras, correntes e chicotes,eles são o oposto da figuragenerosa e simpática dobomvelhinho. Sua origemremonta ao final da Idade Média, quando panfle-tos com “comedores decriancinhas” advertiampara a importância dareligiosidade e do temoraDeus.As comemoraçõesde São Nicolau, com al-gumas variações, tambémacontecem em regiõesda Inglaterra, Áustria,França, Indonésia, Suíçae Polônia, entre outrospaíses.

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JORNAL DOS MUNICÍPIOS 25 de dezembro de 201612

Assim nasceu “Noite Feliz”Letra da canção foi escrita em alemão por um padre na Áustria em 1816

Ela é a música maisconhecida e tocadano mundo na época

de Natal. Na versão brasi-leira, “Noite Feliz” já foitraduzida para centenas delínguas. A letra originalfoi escrita em alemão naÁustria pelo padre JosephMohr. Já a melodia é deautoria do professor e mú-sico Franz Xaver Gruber.A história do surgimentoda canção é controversa.O poema em homenagemao nascimento de Jesus te-ria sidoescrito em1816porJoseph. No Natal de 1818,ele teria procurado Franzpara compor a melodia.

Algumas fontes apon-tam que o órgão da peque-na Igreja São Nicolau davila austríaca deOberndorfestaria estragado e Josephprecisava de alguém quetocasse algum instrumen-to. A execução ocorreriana Missa do Galo. Ori-ginalmente, a canção foicomposta para violão eflauta. Um arranjo vocalpor Joseph surgiu em1820.Novos arranjos por Franzvieram pouco antes de suamorte (1863). Em 1845, oprimeiro arranjo para or-

Noite feliz, noite felizÓ senhor, Deus de amorPobrezinho nasceu em BelémEis na lapa, Jesus nosso bemDorme em paz, ó JesusDorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite felizEis que no ar vem cantarAos pastores os anjos dos céusAnunciando a chegada de DeusDe Jesus, Salvador!De Jesus, Salvador!

Noite feliz, noite felizÓ senhor, Deus de amorPobrezinho nasceu em BelémEis na lapa, Jesus nosso bemDorme em paz, ó JesusDorme em paz, ó Jesus

Noite feliz, noite felizEis que no ar vem cantarAos pastores os anjos dos céusAnunciando a chegada de DeusDe Jesus, Salvador!De Jesus, Salvador!

Letra de “Noite Feliz”questra aparece, e em1855,umnovoarranjoparaórgãose vê. Em 1900, a músicajá era mundialmente co-nhecida.

A igreja deSãoNicolaunão existemais. Foi demo -lida no começo do séculoXX por sofrer com cons -tantes alagamentos, estan -dopertodo rioSalzach.Emseu lugar, foi construídapor volta de 1920-1930,num lugar 800metrosmaisalto que o anterior, a Ca -pela Memorial da NoiteSilenciosa (Stille-Nacht -Gedächtniskapelle), que,apesardeacolher só20pes-soas, recebe no fim do anocerca de 7 mil peregrinospara a missa de Natal, eoutros quase 2mil turistas.

O nome original dacanção, que foi considera-da umPatrimônioCulturalImaterial da Humanidadepela UNESCO em 2011, é“Stille Nacht, heilige Na -cht”. Em alemão, “StilleNacht”, na verdade sig-nifica “Noite silenciosa”.O nome foi mantido peloinglês “Silent Night”, masem outros idiomas foiadaptado, como no por-tuguês.

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Resista aos excessos nas ceias de Natal e Ano NovoO período das férias

de verão não é apenas si-nônimo de excessos ali-mentares, mas também si-nônimo de preguiça, noi-tes mal dormidas, ou seja,deitar tarde e levantar-setarde. O resultado é que avida sai da rotina – e issofaz bem de vez em quan-do – mas para quem pra-tica atividade física regu-larmente isso é um verda-deiro desastre.

Se você faz caminha-da ou frequenta academia,tente não negligenciar osexercícios. É certo que aacademia estará fechadano período de festas, ouse você está viajando e nãotem como ir a uma acade-mia, uma boa saída é pe-dir orientação ao personaltrainer quanto aos exercí-cios que poderão ser fei-tos em casa, além da cami-nhada que parece ser oexercício mais fácil de serrealizado.

Tente manter certa ro-tina quanto à alimentação,

não pulando refeições. Nosdias que antecedem as fes-tas, beba bastante água,consuma uma boa dose defrutas e verduras. Se forpossível, não consuma be-bidas alcoólicas e refrige-rantes. Na hora do brindede Natal ou Ano Novo acei-te de bom grado a sua ta-ça, participe do ritual dobrinde e depois, discreta-mente, deposite o seu co-po intacto num cantinhoda mesa.

Água mineral e sucossão as suas melhores op-ções. Você vai agradecerquando subir na balançano final das férias.

As festas de final deano são famosas pelos abu-sos, principalmente ali-mentares, que a maioriadas pessoas comete. Paraquem está de dieta ou querter um Natal mais "light"e sem remorsos, é só se-guir essa série de dicasvaliosas.

Os cuidados devem co-meçar logo pela manhã.

Muitas pessoas ficam odia todo sem comer, espe-rando a hora da ceia. Ànoite, elas acabam “ata-cando” a comida e passan-do dos limites. O ideal ése alimentar sem exces-sos, dando preferência aalimentos mais leves, co-mo saladas e frutas fres-

cas. Tome o café da ma-nhã, depois coma uma fru-ta e evite alimentos gor-durosos durante o almo-ço. Antes de sair de casapara ir à ceia, tome um io-gurte desnatado ou comaoutra fruta.

Durante a festa, é pos-sível fazer inúmeras subs-

tituições. Se for prepararos pratos, use frutas fres-cas e não em conserva,que contêm mais açúcar.Use pouco óleo e poucagordura. Evite abusar dasbebidas alcoólicas, que sãoextremamente calóricas.Substitua-as por refrige-rantes diet ou light, ou su-cos com adoçantes. Fujados amendoins, pistaches,castanhas, nozes e batati-nhas chips. Se você é dotipo que não resiste às fru-tas secas, saiba que os da-mascos são os menos ca-lóricos. No entanto, subs-titua por uma fruta frescasempre que possível.

Perigo! Cuidado comas saladas de maionese.Consuma as saladas cruas,principalmente as de fo-lhas. Quanto às carnes,prefira as brancas e ospratos assados. Não se es-queça de remover a peledas aves.

Os acompanhamentosdas carnes são os mais di-fíceis de escolher. Prefira

arroz com passas a purêde castanhas, por exem-plo. Se comer farofa, di-minua a quantidade arroz.

Na hora da sobremesa,consuma frutas, ou mous-ses feitas de frutas. Evitedoces com chocolate. Co-ma um pedaço por vez epense se há necessidade derepetir.

Quando estamos ani-mados, perdemos a noçãodo que comemos e leva-mos mais tempo para nossentirmos satisfeitos. Nãofique pensando no que ain-da não comeu. A comidanão é a principal atraçãoda festa. Divirta-se con-versando com seus ami-gos e familiares.

Caso tenha comido bas-tante na ceia, não inicie umjejum ou se sinta culpado.Abusos ocorrem de vezem quando. O importanteé manter uma alimenta-ção saudável nos outrosdias. Afinal, uma dieta ba-lanceada não se resume auma refeição.

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Drinks sao uma ótima opção, ao lado de petiscos,para recepcionar convidados neste Natal até a hora daCeia. O sommelier Ronaldo Silva ensina três opções.

Três drinks fáceis de fazerBoas opções com e sem álcool para recepcionar convidados neste Natal

Drinkcomvinho (Kir)

Ingredientes: 1 garrafa de vinho bran -co, de preferência Chardo-nay ou Sauvignon Blanc(Pode ser utilizado outrosvinhos brancos, mais fru -tados e doces comooRies -ling por exemplo) Licor de Cassis

Modo de Preparo - Emuma taça coloque três quar -tos de vinho branco geladoe um quarto de Licor deCassis sobre ele. Kir é umcoquetel francês, que podese preparado ao seu gosto.

Sangria (PoncheFrisante)

Ingredientes 2 maçãs sem casca cor-tadas em cubinho 12 uvas sem caroçocortadas ao meio 4 nectarinas sem cascacortadas em pedacinhos 1 garrafa de vinho ro-sado frisante 2 xícaras (chá) de sucode abacaxi ou uva

Modo de preparo - Mis-ture tudo e deixe na gela-deira por uma hora antesde servir.

Drink não alcoólicocom groselha

Ingredientes 2 doses de suco de pês-sego2dosesdesucode laranja 1 colher de sobremesade açúcar 1 a 2 doses de groselha- suficiente para enfeitar ofundo do copoGelo a gosto

Modo de Preparo - Colo-que todos os ingredientesna coqueteleira - exceto agroselha - e bata. Sirva semgelo. Despeje a groselhapara dar o efeito no fundodo copo. Coloque devagarpara que o efeito fiquemaisbonito.

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Uma ceia boa para a saúdeBasta preparar pratos menos calóricos e evitar alimentos industrializados

As festas de fim deanosãosempreumconvite apetitoso

para deixar a dieta saudá-vel e balanceada de ladopara abusar das prepara-ções servidas nas ceias deNatal e Réveillon. Fugir àregra dos cardápios típi-cos dessa época do ano, recheados de alimentoscalóricos, bebidas alcoó-licas, doces e guloseimas,é quase impossível. Para quem está procurandoum cardápio que foge ao habitual para celebrar as festas com os amigos efamiliares, a gerente denutrição do Hospital doCoração (HCor), de São Paulo, Rosana PerimCos-ta, destaca que substituir ingredientes ou prepara-ções mais calóricos poralimentos ricos em fibras,vitaminas e sais minerais auxiliam na digestão eno controle do diabetes,hipertensão e colesterol- veja dicas ao lado.

Já o gastroenterolo-gista do HCor, AndréSiqueira Matheus, sa-lienta que as ceias comuma grande quantidadede carnes gordurosas,

Abuse das saladas: elas devem ocupar metade de seu prato. Evite os molhos prontos para temperá-las e dê preferência ao azeite de oliva, limão, molho vinagre e de iogurte.

Não exagere nos assados: peru, tender e pernil tem a cara das festas de fim de ano e não podem ficar fora do cardápio neste período. Porém, é preciso conter os exageros. Caso queira comer um pouco mais, uma boa dica de carne magra e saudável para as festas é o lombo de porco. Outra dica importante é evitar diferentes tiposde carne ao mesmo tempo. Opte por apenas um tipo.

Modere nos acompanhamentos: arroz, batata, farofa ou massas, se consumidos com moderação, são boas opções de acompanhamento.

Prefira frutas frescas às secas e cristalizadas: para a sobremesa, as frutas frescas, como melão, melancia, uva, pêssego, figo, cereja e ameixa são sempre as me-lhores opções.

Dicas da nutricionista

doces, refrigerantes, be-bidas alcoólicas, pratose saladas feitas à basede muitos condimentostambém causam proble-mas mais imediatos para

quem exagera, como azia,má-digestão e até quadrosde intoxição. “Por isso, o primeiro passo para evitarproblemas estomacais éter cautela e provar de

cada item da mesa emmenores quantidades”,diz. Dormir logo depoisda ceia também deve serevitado, já que prejudicaa digestão.

Durante a ceia, é melhor evitar bebidas alcoólicasem excesso, já que elas são ricas em calorias e tambémprejudicam o processo digestivo e agridem estômago eintestino. Caso opte por consumi-las emmaior quantida-de, a sugestão do médico do HCor é tomar um copo deágua para cada copo de bebida alcoólica. Isso evita a de-sidratação, a ressaca e eventuais sensações de mal-estar.

Dica do médico

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6 dicas para gastar menosCompras por impulso e falta de planejamento são vilões e geram dívidas

Planejamento finan-ceiro familiar. Esseé o segredo para não

gastar demais nas comprasde Natal, principalmentepara aqueles que deixamesta tarefa para a últimahora. Alguns apressadospodem sabotar a lista decompras e pegar outropresente para não perdertempo na escolha e issosignifica, na maioria dasvezes,maisgastos.ParaRi-cardoFigueiredo, consultordo Vida Investe, programade educação financeira eprevidenciária daFuncesp,é importantenão fazer dívi-das para que a festa de fimde ano não se transformeemdor de cabeça em2017.Leia ao lado seis dicas queele preparou.

Definir um orçamento realista - É importante definir umvalor que pode ser gasto com os presentes, independente daquantidade. Isso deve ser feito por toda a família, inclusivecom a participação das crianças. Todas as despesas têm deser colocadas no papel, inclusive os gastos extras de começode ano. Procure não parcelar as compras.

Fazeruma lista depresentes -Mesmoque não tenha certezado que quer comprar, faça uma lista de presentes.Assim, vocêficamenos propenso a adquirir coisas por impulso. Essa dicavale principalmente para quem for deixar as compras paraa última hora, quando as lojas estiverem lotadas. O tumultoe o cansaço podem te levar a comprar a primeira opção queencontrar e gastar muito mais que o previsto.

Pesquisar em ambientes virtuais - Comprar pela internetevita filas. Mas se o presente não vai chegar a tempo, ir auma loja física é a única opção, mas faça uma pesquisa depreços virtual. Você já sai de casa sabendo a média de preçodo presente escolhido e também pode esclarecer dúvidassobre o item, principalmente se for umeletroeletrônico. Casoopte por fazer a compra pela internet, cuidado com golpes.

Negociar sempre - Por causa da atual crise econômica, oslojistas estão fazendo de tudo para vender e mais aindapara receberem o pagamento à vista. Por isso, sempre peçadescontos quando não for parcelar. Caso não tenha resultadopositivo, pague com cartão de crédito em parcela única. Estadica, inclusive, nos leva à próxima recomendação.

Usar o cartão de crédito com sabedoria - Caso o lojistanão conceda o desconto para pagamento à vista, o cartão decrédito é uma excelente ferramenta que oferece pontos quepodem ser trocados por descontos em produtos, serviços emilhagens aéreas. Mas deve ser usado com sabedoria, atéporque se você cair no rotativo vai pagar juros muito altos. Eatenção à primeira dica: não ultrapasse o orçamento definido.

Não esqueça as despesas de começo de ano -Coma euforiadas festas de fim de ano, muita gente esquece que o mês dejaneiro irá chegar e com ele as despesas extras como IPVA,IPTU,matrícula ematerial escolar. Émuito importante não iralém do orçamento para não cair no cheque especial, rotativodo cartão de crédito ou em empréstimos. Os juros cobradossãomuito altos e não acrescentamnada emnosso patrimônio.

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