23 rio de janeíllo-sexta-feira, 27 de janeiro de 1888 anno...

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N.° '23 RIO DE JANEíllo-Sexta-feira, 27 de Janeiro de 1888 ANNO II ASSIGNATURAS , CôrtccMtetlieroy Anno 12g000 Bi mestre OgOOO NUMERO AVULSO 40 RS. Na secção de annuncios:— Cada espaço do linha 100 rs. RKllACçXOK ADMINISTRAÇÃO 32 Rua de Gonçalyes Dias 32 ^jf^Wfflehfc»ffflJrljwW. ASSIGNATURAS Províncias Anno 16SO0O Semestre 8$000 NUMERO AVULSO 40 RS. Na secção de communicados: Cada linha 160 rs. TTPOORAPIUA E ESCRIPTORIO 32 Rua âe GonçalvesDias 32 Propriedade do Dr. Antônio Zeferino Cândido ACTOS DO PODER EXECUTIVO DECRETO N. 9842—de 14 DE JANEIRO DE I 888 CONCEDE A UJIZ SMAIXKY ANDUKW.S WiR- MISSÃO l'AHA FXPI.DHAK OURO E OUTKOS MINERAES ISO MUNicirlÒ 1)0 SKltltO, 1'RO- VINCtA HK MINAH OKRAKS. A. Princeza Imperial Regente, era Nome do Imperador, Atletidendo ao quo ruqnoron Lovy Hmulley Andrews, Ha por bem Conceder-lhe permissão para explorar ouro e outros mineraes no município ilo Serro da província de Minas Gemes, mediante as cláusulas qne com esto baixam assignadiis polo biicluii'1'l Rtidriuo Augusto da Silvu, do Conselho de Sua Mugustndu o Impera- dor, Ministro o Secretario de Estado dos Negócios da Agricultura, Cotnroór- ulo e Obras Publicas, assim o tenha (intendido o faça executar. Palácio do Rio de Juuoirooin Ifd0;ianeirodol888, 07" da Independência é do lui|)erio. Phikoexa Imperial Recente Rodrigo Augusto da Silva. CLÁUSULAS A QOfi SK REFERE 0 DECRETO N. 9842 DESTA DATA I Fica concedido a Levy Smalley An- drews o prazo de um nimo, contado d esta data, aíim de proceder apesqijizás e explorações para o descobrimento de minas de ouro o outros mineraes no município do Surro, da província de Minas Goraos. II Dentro do referido prazo o concessio» nario devera apresentar a secretaria de estado dos negócios da Agricultura. Commercio e Obras Publicas, plantas geológica e topographica dos terrenos explorados, com porlis que demonstrem, quanto possível, a superposição ds ca- mudas mineraes, acompanhadas de amo!trás dos mineraes encontrados, bem como declarará em minucioso re- latorio a possança c liqueza da mina, sua extensão o dlrecçào, a distancia dos povoados mais próximos o os meios de communicação existentes. 111 O concessionário será obrigado a in- demnizur os dainnos e prejuízos que de seus trabalhos de exploração possam provir ás propriedades adjacentes.; a restabelecer á sua custa o curso nátn- ral das águas que desviar para reali- «ação dos alluuidos trabalhos; a náo perturbar os mananciaes indispensa vois ao abastecimento de quaesquér povoações ; a dar conveniente dlrecçào as agiias que brotarem dás cavas, poços OU galerias qne fizer, quando d'esses serviços resultarem daranos a tercei- ros ; e a deseeear os terrenos que tica- rem alagados, restllíilndo-os :io seu antigo estudo, de modo a não prejudi- car a saúde ds moradores da vizi- nhunça. IV Esta concessão confere em qualquer ponto do município o direito uma área de um milhão de metros quadra- dos (1.000.000*2), e não poderão ser por outrem oecupndos ou escolhidos para igual fim, em quanto ella subsls- tir, os terrenos que estiverem sendo ex- piorados. V Sutisfeilas as cláusulas supramon- oionudus será concedida autorização pura a lavra da mina ou minas des- cobertas e exploradas, não exci delido a respectiva ftiva a superfície de nmu duta mineral, procedendo-sc em tudo nos termos do direito. Pulado do Rio do Janeiro em 14 de Janeiro de 18S8.— Rodrigo Augusto iíu Silva. DECRETO N. 9843 HE 14 nu jANKiiio nu 1888 Manda que se observe o Regulamento para execução das bases ptla Convenção In- ternacional de 14 de março de 188-1, com o /Im de proteger os cabjs «toma- rinoí, A Princeza Impnriil Regente, em Nomo do Imperador. Ha por bem. Usando da iiutoiisnçào do art. 7* da Lei n. 31148 de 20 do outubro do anuo pas- sado o que pura a execução das bases adoptad.is pela Cohvencaoínternaolonnl do 11 de mnrço de 1884, com o lim de proteger os cubos subrn»rinos. se ob- servo o Regulamento que com este baixa ussignado pelo Bacharel Rodrigo Augusto da Silvu, do Conselho de Sua Mageslade o Imperador, Ministro o Se- cretario de E-tndo dos Negócios da Agricultura, Commercio e Obras Pu- blicas, que assim o tenha entendido e fuçu executar. Palácio do Rio de Ja- neiro em 14 de janeiro de 1888, Cl* da Independência o do Império. Princeza Impemal Regente R*drigo A. da Silva. Rcguluittento a quo se re- fere o decreto n. OS43 desta data CAPITULO I U1SPOSIÇÔES RELATIVAS AS ARUAS NÃO TEBlUTORIAKS Art. 1.* Serão julgados criminal- mente pelos tribunaes ordinários, me- diante intervenção da promotorii pú- blica, sem prejuízo da acção civil, as infracções da convenção internacional de 14 de março de 1884, commettidas por qualquer pessoa pertencente a navio brazileiro em águas não territoriaes. Ari. 2." As dilua iuíraoçõ-s serão jiilgiidiiB no primeiro logar da costa do Brazil a quo chegar o navio ou a sua tripoliiçáo. ou no porto a quo pertencer o memno navio. Art. 3." Os tónnos lavrados de con- forniiiludn com o art. 10 da convenção u que «o refere o art. 1o deste regula- rnenlo, furão om juízo nté prova em contrario. Na sua falta ou no caso de insulliciencia poderão as infracções ser provadas por melo do (• steinuiihas. Art 4 " Serão punidos com multa de 100$ ii'2ÒO$000: 1." O capitão iIj um navio occiipado na collocação ou reparação de nm cabo submarino qne não observar o regula- uieiito de sígháos ódoptadòs para [ire- vonlr nbálròàróentcs ou outro qualquer ucridente. 2." 0 capitão ilo um navio qne, es- ((indo em posição do ver aquelles si- gnaés, não se retirar ou não ao con- sèrvar na distancia de, pelo menos, nina millia náutica do navio occiipado na collocação ou reparação de um cabo. 3.' 0 capitão de qualquer navio que, estando em condições de.ver as bolas destinadas a indicar a posição de um cabo, no euso de collocação, desur- ranjo rm ròrhpimentoj náo so conservar na distância de, pelo menos, 'im quarto d" millia nátltlcadessas bolas. Art. '>' Será punido com multa de> 100$ a 200$ e poderá ser com a pena de 80 a 60 dias prisão : 1.' 0 capitão de um navio que, salvo o caso de força maior, ancorar a me- nos um quarto de milha náutica de distancia tio nm cabo submarino que esteja sendo collocado ou reparado, è cuja posição lhe seja indicada por bolas ou de outro modo, ou qne se tiver amarrado a uniu d'essas boias.- 2.* Os patrões de embarcações de pesca qne não conservarem os seus apparolhOB ou rôdés a uma mllhà nau- tica, pelo monos, de um navio «mpre- gado em collocar ou reparar rim cubo submarino. Todavia os patrões que avisturern ou estiverem em posição de avistar os signnes ndoptados que [Arem leitos por um navio teleKranliicn, terão o tempo necessário para conforma- mm com a advertência assim i*cebídá, nunca excedendo o prazo de 24 horas 3.* Os patrões de embarcações de pesca quo não conservarem os seus apparelhos nu ledes a um quarto de milha náutica, pelo m<'iios, da linha das bolas destinadas a indicar a posT- ção dos cabos qne estiverem sendo col- locados ou reparados. Art. 6o Rera punido com multa de 200$ a 300$ c poderá ser com a pena de três p. seis mezes de prisão: 1* 0 que por negligencia culposa, especialmente nos casos previstos no< arts. 4* e õ', romper nm cabo sub- marino ou lhe causar deterioração qn« possa produzir interrupção ou impedi- men to, total ou parcial das com mu- nicações teiegraphicas. <• O capitão de navio que. oecupado na collocação ou reparação um cubo submarino, por não observar o ívgu- lamento de signaes adoptados pura se evitarem abalróumentos causar o rom- pimento ou a deterioração d'esse cabo por outro qualquer navio. Art. 7' No cuso de rompimento ou deterioração de um cubo. o capitão do navioque tiwreausado odamno deverá, dentrode2i horas,contadas da sua cho- gada ao primeiro porto, levar o facto ao conhecimento da autoridade local, O que não fizer essa declaração sof- frerá mais metade da multa ou pena de prisão. Art. 8.* Será punido com a multa de 400S u 1:00Q$ o cora a pena de um a dois annos rle prisão o que voluntária- mente cortar nm cabo submarino ou lho causar deterioração quo possa pro- duzir interrupção ou impedimento totnl on parcial das eommuuicações tolegra- phicas. Nos casos de tentativa st> procederá na forma do código criminal. $ I,' Estas disposições náo são appli- caveis no autor do rompimento ou deto- rioraçuo necessários á nrotecçáo da própria vida o segurança do navio, nem ao rompimento e deterioração acoiden- tal oceasionados durante a reparação de um cubo, uma voz que tonhun sido tomadas todns ns precauções pnra se evitar tal rompimento ou deterioração. 8 2." No caso previsto no paragrapho precedente o nuctor do rompimento on deterioração deverá, sob pena de pagar multa de 100$ a 200$, levar o fado no conhecimento da competente nnetori- dade do primeiro porto em que tocar, e isto no prnzo de 24 horas contadas da sua chegada o essu porto. CAPITULO 11 reparar um cabo exigir quo se retirem os nppurellins o redes de pesca, o ca- pilão do porto marcará o prazo em que isso se deverá fazer; Art. 10. As infracções serão provadas por qualquer modo ndmittido om lei. Art. 11. Quando, para se collocar ou reparar um cabo, (òr necessário remo- ver redes do pesca, será o proprietário d'essfl cabo obrigado a indemnizar o prejuízo que d'isso resultar. Paragrapho único. Também serão indemnizados os proprietários de navios que provarem ter sido obrigados a sa- criticar uma ancora, uma rede ou appa- ivlho de pesca para não deteriorarem um cabo submarino. Pura firmar direito a nma tal indem- niznçãp, os commuiiduntes de navios, após o accidente, lavrarão um termo com todas as explicações necessárias, e, !issignando-o com todns as pessoas da trlpolação o passageiros, furão de- duração do facto ás autoridades com- petentes no primeiro ponto em que to- car. dentro de 24 horas depois da en- tradã do navio. CAPITULO 111 DISPOSIÇÕES geraes Art. 12. A responsabilidade dos ca- pilais cessa pura elles e cabe aos pilotos ou práticos de entrada ou sabida do porto brazileiro desde que os nus- mos pilotos ou práticos entram no exercido das suas funeções a bordo. Alt. 13. A responsabilidade civil será regulada pelo direito commtim. Art. 14. Nos casos do art. 4* da convenção e de conformidade com a declaração constante do protocolo de 21 de Maio de 1886, aos tribunaes in- curabe resolver, segundo as leis do paiz e conform« as circiimstancias, a questão da responsabilidade civil do proprietário de um cabo que pela col- locação ou reparação desse cabo causar a ruptura ou deterioração de outro, e sobre as conseqüências d*essit respon- sabili láde, si réeòhbec rt-m que cila existe. Art. 15. Este regulamento terá vigor menos na parfe das disposições appli- caveis ás águas territoriaes, somente etriquanto a convenção Internacional á que dle se refere fôr valida para o Brazil. Art. 16. Ficam revogadas as dispo- siçó-s em contrario. Palácio do Rio d- Janeiro, em 14 de Jsneiro ile 1SS8.— Radrigo Augusto do Silva. doivent se tenir éloignés de ces bouées à un qunrt de inille uautique au moitis. Les engins ou fileis des pècrieurs de- vront ètre tonus á Ia même distance. Art. 7.» Les propiiétaires des navires ou bâtimepts qui peuvent prouver qn'ils ont sacriné une anere, un filet ou un antiv engin de pèclie, pour he pas en- domtnager un câble soiis-innrin, doivent ètre indemnizes pur Io propriétaire du câble. Pouravoirdroit á une telle indémnitê, ll faut, uutant que possible, qu'aussitòt après 1'accidé'nt on ait dressé, pour le constuter, un procés verbal appuyê des témoignnges des gens de 1'équipage, et que le capitaine du navire fnsse, duns les vingt-quatre lieurs de sou anivée, au premier port de retour ou de relàche, sa déclaration aux uutorités comptteti- tes. Çélles-ci eu dònnent avis aux uutorités consülàires de Ia nation du propriétaire du câble. Art. 8.' Les tribunanx compétents pour con- naitre des infractions á Ia presente cpnyention sont ceux du puys auquel appartient le bàtiment á bord duquel 1'infraction aété commise. 11 est (1'ailleurs, entendu que, duns les cas ou Ia disposition inséréedans le prêcédent alinéa ne pourrait pas recévoir d'exécutiorj, Ia répression des infractions à Ia piésente Convention aüralt-Hèh, datis chacun des Etàts contractuntsá 1'égard de ses nationaux, conformément aux rêgles gènérales de compétence pénale resultant des lois particuliéres de ces Etuts ou des traitós inieruationaux. Art. La poursuite des infractions pfévúes anx uris. 2" Convention s son no'ii. et 6' de Ia presente Art leu par . 10" htat on en CONVENTION INIKRNATION.íLF. MARS 1881 W 14 DISPOSIÇÕES RELATIVAS AS ACUAS niTORIÀKS TEU- Art. 9* As disposições dos arts. 4o a 8o são applicaveis ás infracções com- mettidas nas nguas territoriaes por toda pessoa pertencente à tripolação de um navio brazileiro ou estrangeiro, com as seguintes modificações : Art. 1' A disposição do n. 1 do art. 6' não se applica ao caso em que, oceor- rendo o rompimento oo a deterioração em porção de cabo que deva ser prota- gido por urau linha de boias ou por signaes, nao existam estas boias e si- gnaes. ou não sejam visíveis. 2* Nos portos on enseiadas em que passarem os cabos, ou em que estiver o sen ponto de amarração, será, per- mittido ancorar os barcos ou conservar os appprelhos de pesca a menos de um quarto de milha de distancia dos ca- bos que se tiverem collociindo ou re- parando, si assim o permittir o capitão do porto, conforme as condições do ancoradouro. 3.' Quando a operação de collocar ou Art. 1.' La presente Convention s'appliqne, en üehors des eu>x territorialos. à tons loscább-ssou^mtrins légalement étnblis et qui aiterrissent sur les territoires. colonies ou riossessions de 1'une on de plusieurà des Hantes PaVties contrac- tantes. Art. 2.' La ruptura ou Ia dètèrloratiôn d'un câble sous-marin, faita yòlontairemént on por négligence coupublo, et qui pour- rait avoir pour rèsnltat d'interrompre ou (Pcntrnver. en tout ou en partiè, les commonicaUons tôlégrapliiqués, est punissabl', sans prèjndice 1'açtion civilt» en dommages intèréts. Cdto disposition ne s.'applionfl pas anx ruptuivs on dôtèriofatinns nònt les auteurs o'aüraient ou que le but légi- time de protèaer lenr vie ou Ia securitô de leurs bâtiments aprés avoir pris tontos les précautions nécessaires pour èviter ces ruptures ou dôtériorátions Art. 3.« Les Hautes Parties còntractahtés s'engagent á imposer, uutant que pos- sible, qunnd elles autoriseront 1'atter- risseinent d'un câble sons-mariu, les conditions de súrefô convenables, tant sons le rapport do tracô, que sons celui dès dimeusions du câble. Art. 4/ Le propriètnire d'un oàbla qui. par Ia poso ou Ia rêparation de ce câble, causo Ia ruptura ou detôrioration d'un nutre câble doit supporter los Irais de reóaraüpn que cette rupture ou cette detôrioration aura rendus nèces- snires, sans pr6jnill.ee 1'applicàtion de 1'artic sente convention. Art. 5.' Les bâtiments oçcnnes á Ia pose ou à Ia rêparation des câbles sons-marins doivent observei" les régles sur les signanx qui sont ou seront adoptées, d'un coiumun aceord, par les Hautes Parties contractnntes en vue do prève- nir les abordaces. Quand un bàtiment occupô á Ia rêpa- ration d'un câble porte les dits si- gnaux, les autres bâtiments qui aper- çoiyent ou sont en mesure d'apercevoir ces signanx doivent, ou so rétirer ou se tenir éloignèes d'un mille nautique, au raoins, de ce bàtiment, pour ne pas le géner dans ses opèrations. Les engins ou filets des pecheurs de- vront ètre tenus à Ia nièmo distance. Toutefois. les bateaux de pèclie qui aperçoivent on sont en mèsure d'aper- cevoir un navire télégrnphique portant lesdits signaux auront pour se confor- mer à 1'avertissement aiusi donné, un délai de vingt-quatro heures au plusj pendant lequrl aucun obstacle ne devra ètre apportè à leurs manmuvres. Les opèrations du navire tèlégraphi- que devroi>t êtra acbevèes dans le plus bref dêlai possible. Art. 6/ Les bâtiments qui voient on sont en mesure voir les bouêes desrinèes á iudiquer Ia position des cábles, en cas de pose, de dèrangement ou de rupture, Les iníractions álu presente Conven- tion pourront ètre constatées pour tons les moyetis de preuves admis dans In législatfon du puys ou siége le tribunal saisi. Lorsque les oíficiers comraondant Ias bâtiments de guerreou les bâtiments stêcialement commissionés á cot elfet de Pune des Hautes Parties contraçtanfs auront lieu de croire qu'une infraction uux mesnres prévues par presente Convention a étó commise par un bati- nient "nutre qu'un bàtiment güerre; ils pourront exiser du capitaine ou du patron Fexhibitiou des pié'ces ofil- cit-les justifiant dela nationalité du dit bàtiment. Mention sommaire de cette exliibi- tion será faite imraêdiatament sur les piéces produiles. En outro, des procês-verbaux ponr- ront ètre dri ssees par les dits ofiiciers, quelle que soit Ia naeionalitú du bati- ment incnlpè. Ces procòs-ver baux seront dressês suivant les formes et duns Ia langue en usage duns le puys au quel appartient PolUder qui les díesse ; ils pourront servir de moyén dj preuve dans le pays ou ils seront invoques et suivant Ia lègislation de ce pays. Les inculpês et les tèmoins au- roi-t le droit d'njouter ou d'y faire ajou- ter, dans leurs ptppre langue, tomes èxplications qu'ils üroirpht utiles; ces dédurations devront ètre dúment signos. Art. 11." La proeédure et le jugément des in- j fractions aux dispositlons Ia presente Convention ont toujotírs lieu nnssi som- majrement que les lois et ròglements en viguer le perraettont. Art. 12.- cette dónonciution n'aurait d'tffet qui á son égard. Art. 17' La presente convention será ratifiée; les rutifications ent seront èchangées á Paris, le plus tôt possible. et, au plus tard, dans le délai d'iirí an. En foi de quoi, les Plénipotenciaires respectils 1'ontsignéeety ontopposé leurs cachets. Fait en vinet-sixexemplaires, à Paris, le 14 Mars 1884. Signés: (L. S.) Hohenlõhe. (L. S.) M. Balcarce. (L. S.) Ladislas, Comto Hoyos. (L. S.) Beyens. Léopbld lirlan. (L. S.) Ilaron d'ltajubá. (L. S.) Lóon Souzée. (L. S.) Emmanuel de Almeida, (L. S.) Moltk-Hvitfeldt. (L. S.) Manuel Silvela. (L. 8.; L.P Morton—Henry Vignaud. (L, S.) José G. Triana. (L. S.) Jnlcs Férry.r—A. Cochery. (L. S.) Lyon. (L. S.) Crisanto Medina. (L. S.) Mavrocordato. (L. S.) L. L. Menabrea. (L. S.) lissad. (L-. S.) Baron de Zuylen de Nyeveld. (L. S.) Nazaré Agu. (L. S.) F. de Azevedo. (L. S.) Odoberco. (L. S.) Prince Orloff. (L. S.) J. M. Torres Caícedo. (L. S.) J. Marinovitch. (ti. S;) G. Sibbern. (L. S.) Juan J. Diaz. DÉCLARATION Les soussignées, Plenipotentiuires des Gouvernoments signatnires de ía Con- vention du 14 Mars 1884 pour Ia pro- tection des câbles sous-marins, ayant reconnu Ia convenunco de prèciser le sens des lermes des articles 2" et 4" de Ia dite Convention. ont arrètèd'uii com- rnun ncord, Ia déclaration suivante : Certains doutes s'étnnt élevés sur le sens du mot volontairement inséré dans 1'árticle 2" de Ia Convention du 14 Mars 1884, il est entendu que Ia disposition do responsabilitô pénale mentionnée tlnns le dit articlene s'applique pus aux cas de ruptures ou délèriorations oc- casiouèes acoidentellemènt Ou néces- sairement en rèpárant un câble, a'ors que toutes les précautions ont élé prises pour eviter ces ruptures ou deteriora- tions. II est également entenda que 1'article 4" de Ia Convention n'a eu d'autre but et ne doit avoir d'autre effet que de charger les tribnnatix compétents de cbnque pays de rêsoudre, conforme- ment à leurs et suivant les circonstan- ces, Ia question de Ia rpsponsabilité civile du propriétaire d'nn câble, qui, par Ia pose ou Ia répnrution de ce câble, cause Ia rupture ou Ia détérioratioti d'un nutre câble, de mèmeque les con- sóquences de cette responsabilitô, s'il est reconnu qu'elle existe. En foi de quoi, etc, etc. BOLSA Continua a alta do cambio. As taxas adoptadas foram as mesmas de hontem : Londres.. Pariz Hamburgo Portugal . Itália .... New-York. 90 d/v.. idem... idem... 3 d/v... idem... idem... 24 5/8 386 478 218 e 219 •/. 386 e 390 2.010 e 2.020 il v a 2«" de leu, de Ia prô- Les Hautes Parties contractantes s'engoRent á preudre ou ;'i proposer à leiir lègislatures respectives les mesu- rds nécessaires pour assurèr 1'éxôçn.tiori de Ia presente Convention. ét notam- ment pour faire punir, soit de 1'empri- soniieinent. soit de 1'amende, soit de c-s deux peines, ceux qui contre-vien- draient aux dispositions des articles 2', õ* et 6". AH. 13' Les Hautes Parties contractantes se commúniqucront les lois qui auraient dèjú étè rendus ou qui viendraient á 1'òire dans leurs Etuts, rd.itivemont â 1'objet de Ia presente Convention. Ari. 14* Les Etats qui n'on point pris part á Ia presente Convention sont admis â y adhêrer, sur leur demande. Oetteadhè- sion será notifiêe par Ia voié Diploma- tique au gouvernement de Ia Republique Francaise, e par celui-ei aux autres gouvern-.ments signatnires. Art. 1B« II est bien entendu que les s ti pula- tions de Ia presente Convention ne portent aucune atteinte à Ia liberte d'action des belligèrants. Art. 16' Le prí>sente Convention será mis" à éxécution á partir du jour dont les Hautes Parties contractautes convien- d ront. Elle rostera en vigueur pendant cinq armées, á datir de ce jour. et. dans le cas aucnne des Hautes Parties con- tractantes n'aurait notifiêe, douze móis avant 1'expiiatiòn de Ia dite pèriode de cinq ârinéés, son intention d'en faire cesser les effets, ellecontinueraà rester en viguer nne annee, et ainsi de suite dVmnee en annèe. Dans le cas 1'une des Puissances signatajrts dènoncerait lu Convention, Papel bancário a 24 5/8 e 24 15/16 e particular a 25 1/16 e 25 1/8 d. Café Continua frouxo o mercado. O stoch era de 256.000 saccas e a existência nas estradas de ferro era de 4.3S7 saccas, Temos pois : Stock em 26 Pedro II Leopoldina-PortoMovo GSerraria 256.Í100 saccas 2.9S6 » 381 » 1.020 d Kxistencia . 260.387 As tabellas dos preços foram as se «uintes: Lavado.... I" regular . I* ordinária.» 2* boa» 2* ordinária.i> Escolha» Superior, fino, nominal. por 10 ki6.540 a 7.420 » i)7.080 » 7.220 d ª6.740 » 6.950 » ª6.330 » 6.540 d ª5.650 d 6.130 » G4.770 » 5.040 1* boa e capitania : rituios Foi regular o mercado, vendendo-se na hora oflicial: Fundos Públicos 27 Apólices geraes de conto 21 » Bancos 947.000 916.000 15 Commercio210.000 70 Commercial110.000 2S5.000 40.500 40.000 214.000 215.000 215.500 30 Rural 160 Internacional 655d 300» 740» 200» Prelação 15 Letras Prediaes 71.000 1300 Dvbentnrts Sorocabana.. 63.500 56d Leopoldina.. 168.000 Rio, 27 DE JANEIRO O padrão estabelecido pela lei do 1846 para valor do ouro, sendo de 4#000 por oitava de 22 quilates, deixou ha muito de ser o real e náo é tam ponco o justo. Que não ê o real sube-se pela curva que determina o valor da moeda-papel. Desde 1846, poucas vezes tem elle attin- gido o seu padrão legal, e mais ainda, tomando o padrão de 24 dinbeiros por 1$, muito mais vezes, por muito mais tempo tem o valor da moéda-papel estado abaixo do que acima d'este es- talão. As condicções que produziram esta depreciação, pertencem ás leis geraes que regulam os factos d'esta ordem, não n'um paiz determinado, mas em todo o mundo, e aquellas que nos são particulares e propriamente se rela- cionam com a marcha dos aconteci- mentos econômicos do paiz, devem ser estranhas a qualquer das partes con- tractantes na fixação do padrão legal. Uma das leis, estabelecidas por Yves Gniot, na variação do valor da moeda, podo e deve ser rigorosamente appH- cada ao nosso paiz e mostra á eviden- cia como o governo não pode ser res- ponsavel por uma depreciação que elle não produsiu. Diz essa lei: O valor da moeda está na rasão inversa da utili- dade dos capitães fixos. Os capitães fixos são as terras, as construcções, as industrias de todas as ordens, etc. Ora é bem visível, conhece- se pelas estatísticas, que'o valor total da nossa riqueza tem augmentado conse» eutivàménte desde 1846; dabi se deve inferir o valor decrescente da nossa moeda pela rigorosa applicaçâo da lei. Uma outra lei geral, proclamada por todos os economistas, sabida de todos os dados estatísticos, que, embora com restricções muito particulares, não deixa de ser rigorosamente exacta, é que o valor do ouro tem augmentado snecessivamente nos últimos trinta annos. N'um discurso fito na câmara dos lords, por oceasião du crise agri- cola, em 1878, dizia lord Beaconsfleld: « O ouro augmenta cada dia de valor e esse augmento provoca a baixa dos preços. » Passando, porém, d'estas razões de ordem geral e theorica para as razões ¦ de ordem particular e pràtica.que saem da dynamica do nosso meio circulante, fácil será afastar do governo a obrl- gação de sujeitar-se para a conversão ao padrão legal de 4$000 por oitava de ouro de 22 quilates. Acceitando a média de 24 dinheiros por IgOOO; no período de 1846 a 1888., evidentemente beneficiamos o valor do papel-moeda. A valor inferior a este estalão fizemos e realisamos todas as nossas operações de compra, de troca, de commercio, de industria. A propriedade territorial, as emprezas, os contractos, as collectas de rendas ; tudo, emflm, que constituo a nossa vida econômica, fez-se, for- mou-se, transformou-se e acha-se desde muito assentado sobre um estalão muito diverso. Dizer-se que a conversão do papel moeda ô nm dever de honra do governo, porque è o pagamento d'uma divida pri- vilegiada; que eflectuar a troca ou o pagamento pelo estalão de 1846 ô outra obrigação de honra para com os credo- res; tudo isto são apenas formulas mais ou menos rhetoricas.sem valornem reali- dade. Nem alguém n'este mundo, que co- nheça nm pouco de finanças, chamou ao meio circulante uma divida dogo- verno, nem ainda n'essa falsa hypo- these os portadores da moeda, suppos- tos credores, teriam direito a outra cotação, que não fosse a que está no próprio valor da moeda, e que passou para ella pela evolução expontânea, natural e lógica dos valores geraes dos capitães fixos do paiz. Se aquelles argumentos não fossem emphases oratórias, levados aos seus termos lógicos, seriam inteiramente contraproducentes. Supponhamos que a emissão do papel-moeda fosse de fado nm contracto de troca, de com- pra e venda entre o governo e os porta- dores dos títulos emittidos. Supponha- mos que o governo recebeu uma oitava de oiro e entregou 4§000. Supponha- mos ainda,para mais valor contra nós, que este titulo de 4$00O se conservou desde 1846 até boje, na mão, na ga- veta, do seu primeiro possuidor. N'este praso e na posse do goíemo, a oitava de ouro augmentou de valor; n'este mesmo período os 4$000 perde- ram a ua apreciação. O governo, não

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N.° '23

RIO DE JANEíllo-Sexta-feira, 27 de Janeiro de 1888 ANNO IIASSIGNATURAS

, CôrtccMtetlieroyAnno 12g000Bi mestre OgOOO

NUMERO AVULSO 40 RS.

Na secção de annuncios:— Cadaespaço do linha 100 rs.

RKllACçXOK ADMINISTRAÇÃO

32 Rua de Gonçalyes Dias 32 ^jf^Wfflehfc» ffflJrljwW.

ASSIGNATURASProvíncias

Anno 16SO0OSemestre 8$000

NUMERO AVULSO 40 RS.

Na secção de communicados: Cadalinha 160 rs.

TTPOORAPIUA E ESCRIPTORIO

32 Rua âe GonçalvesDias 32Propriedade do Dr. Antônio Zeferino Cândido

ACTOS DO PODER EXECUTIVODECRETO N. 9842—de 14

DE JANEIRO DE I 888

CONCEDE A UJIZ SMAIXKY ANDUKW.S WiR-MISSÃO l'AHA FXPI.DHAK OURO E OUTKOSMINERAES ISO MUNicirlÒ 1)0 SKltltO, 1'RO-VINCtA HK MINAH OKRAKS.

A. Princeza Imperial Regente, eraNome do Imperador, Atletidendo ao quoruqnoron Lovy Hmulley Andrews, Hapor bem Conceder-lhe permissão paraexplorar ouro e outros mineraes nomunicípio ilo Serro da província deMinas Gemes, mediante as cláusulasqne com esto baixam assignadiis polobiicluii'1'l Rtidriuo Augusto da Silvu, doConselho de Sua Mugustndu o Impera-dor, Ministro o Secretario de Estadodos Negócios da Agricultura, Cotnroór-ulo e Obras Publicas, assim o tenha(intendido o faça executar. Palácio doRio de Juuoirooin Ifd0;ianeirodol888,07" da Independência é do lui|)erio.

Phikoexa Imperial RecenteRodrigo Augusto da Silva.

CLÁUSULAS A QOfi SK REFERE 0 DECRETON. 9842 DESTA DATA

IFica concedido a Levy Smalley An-

drews o prazo de um nimo, contadod esta data, aíim de proceder apesqijizáse explorações para o descobrimento deminas de ouro o outros mineraes nomunicípio do Surro, da província deMinas Goraos.

IIDentro do referido prazo o concessio»

nario devera apresentar a secretaria deestado dos negócios da Agricultura.Commercio e Obras Publicas, plantasgeológica e topographica dos terrenosexplorados, com porlis que demonstrem,quanto possível, a superposição ds ca-mudas mineraes, acompanhadas deamo!trás dos mineraes encontrados,bem como declarará em minucioso re-latorio a possança c liqueza da mina,sua extensão o dlrecçào, a distancia dospovoados mais próximos o os meios decommunicação existentes.

111O concessionário será obrigado a in-

demnizur os dainnos e prejuízos que deseus trabalhos de exploração possamprovir ás propriedades adjacentes.; arestabelecer á sua custa o curso nátn-ral das águas que desviar para reali-«ação dos alluuidos trabalhos; a náoperturbar os mananciaes indispensavois ao abastecimento de quaesquérpovoações ; a dar conveniente dlrecçàoas agiias que brotarem dás cavas, poçosOU galerias qne fizer, quando d'essesserviços resultarem daranos a tercei-ros ; e a deseeear os terrenos que tica-rem alagados, restllíilndo-os :io seuantigo estudo, de modo a não prejudi-car a saúde ds moradores da vizi-nhunça.

IVEsta concessão confere em qualquer

ponto do município o direito dé umaárea de um milhão de metros quadra-dos (1.000.000*2), e não poderão serpor outrem oecupndos ou escolhidospara igual fim, em quanto ella subsls-tir, os terrenos que estiverem sendo ex-piorados.

VSutisfeilas as cláusulas supramon-

oionudus será concedida autorizaçãopura a lavra da mina ou minas des-cobertas e exploradas, não exci delido arespectiva ftiva a superfície de nmuduta mineral, procedendo-sc em tudonos termos do direito.

Pulado do Rio do Janeiro em 14 deJaneiro de 18S8.— Rodrigo Augusto iíuSilva.

DECRETO N. 9843HE 14 nu jANKiiio nu 1888

Manda que se observe o Regulamento paraexecução das bases ptla Convenção In-ternacional de 14 de março de 188-1,com o /Im de proteger os cabjs «toma-rinoí,A Princeza Impnriil Regente, em

Nomo do Imperador. Ha por bem.Usando da iiutoiisnçào do art. 7* da Lein. 31148 de 20 do outubro do anuo pas-sado o que pura a execução das basesadoptad.is pela Cohvencaoínternaolonnldo 11 de mnrço de 1884, com o lim deproteger os cubos subrn»rinos. se ob-servo o Regulamento que com estebaixa ussignado pelo Bacharel RodrigoAugusto da Silvu, do Conselho de SuaMageslade o Imperador, Ministro o Se-cretario de E-tndo dos Negócios daAgricultura, Commercio e Obras Pu-blicas, que assim o tenha entendido efuçu executar. Palácio do Rio de Ja-neiro em 14 de janeiro de 1888, Cl* daIndependência o do Império.

Princeza Impemal RegenteR*drigo A. da Silva.

Rcguluittento a quo se re-fere o decreto n. OS43desta data

CAPITULO IU1SPOSIÇÔES RELATIVAS AS ARUAS NÃO

TEBlUTORIAKS

Art. 1.* Serão julgados criminal-mente pelos tribunaes ordinários, me-diante intervenção da promotorii pú-blica, sem prejuízo da acção civil, asinfracções da convenção internacionalde 14 de março de 1884, commettidaspor qualquer pessoa pertencente a naviobrazileiro em águas não territoriaes.

Ari. 2." As dilua iuíraoçõ-s serãojiilgiidiiB no primeiro logar da costa doBrazil a quo chegar o navio ou a suatripoliiçáo. ou no porto a quo pertencero memno navio.

Art. 3." Os tónnos lavrados de con-forniiiludn com o art. 10 da convençãou que «o refere o art. 1o deste regula-rnenlo, furão lé om juízo nté prova emcontrario. Na sua falta ou no caso deinsulliciencia poderão as infracções serprovadas por melo do (• steinuiihas.

Art 4 " Serão punidos com multa de100$ ii'2ÒO$000:

1." O capitão iIj um navio occiipadona collocação ou reparação de nm cabosubmarino qne não observar o regula-uieiito de sígháos ódoptadòs para [ire-vonlr nbálròàróentcs ou outro qualquerucridente.

2." 0 capitão ilo um navio qne, es-((indo em posição do ver aquelles si-gnaés, não se retirar ou não ao con-sèrvar na distancia de, pelo menos,nina millia náutica do navio occiipadona collocação ou reparação de umcabo.

3.' 0 capitão de qualquer navio que,estando em condições de.ver as bolasdestinadas a indicar a posição de umcabo, no euso de collocação, desur-ranjo rm ròrhpimentoj náo so conservarna distância de, pelo menos, 'im quartod" millia nátltlcadessas bolas.

Art. '>' Será punido com multa de>100$ a 200$ e poderá ser com a penade 80 a 60 dias dé prisão :

1.' 0 capitão de um navio que, salvoo caso de força maior, ancorar a me-nos dé um quarto de milha náutica dedistancia tio nm cabo submarino queesteja sendo collocado ou reparado, ècuja posição lhe seja indicada por bolasou de outro modo, ou qne se tiveramarrado a uniu d'essas boias.-

2.* Os patrões de embarcações depesca qne não conservarem os seusapparolhOB ou rôdés a uma mllhà nau-tica, pelo monos, de um navio «mpre-gado em collocar ou reparar rim cubosubmarino. Todavia os patrões queavisturern ou estiverem em posição deavistar os signnes ndoptados que [Aremleitos por um navio teleKranliicn, terãoo tempo necessário para sé conforma-mm com a advertência assim i*cebídá,nunca excedendo o prazo de 24 horas

3.* Os patrões de embarcações depesca quo não conservarem os seusapparelhos nu ledes a um quarto demilha náutica, pelo m<'iios, da linhadas bolas destinadas a indicar a posT-ção dos cabos qne estiverem sendo col-locados ou reparados.

Art. 6o Rera punido com multa de200$ a 300$ c poderá ser com a penade três p. seis mezes de prisão:

1* 0 que por negligencia culposa,especialmente nos casos previstos no<arts. 4* e õ', romper nm cabo sub-marino ou lhe causar deterioração qn«possa produzir interrupção ou impedi-men to, total ou parcial das com mu-nicações teiegraphicas.

<• O capitão de navio que. oecupadona collocação ou reparação dé um cubosubmarino, por não observar o ívgu-lamento de signaes adoptados pura seevitarem abalróumentos causar o rom-pimento ou a deterioração d'esse cabopor outro qualquer navio.

Art. 7' No cuso de rompimento oudeterioração de um cubo. o capitão donavioque tiwreausado odamno deverá,dentrode2i horas,contadas da sua cho-gada ao primeiro porto, levar o factoao conhecimento da autoridade local,O que não fizer essa declaração sof-frerá mais metade da multa ou penade prisão.

Art. 8.* Será punido com a multa de400S u 1:00Q$ o cora a pena de um adois annos rle prisão o que voluntária-mente cortar nm cabo submarino oulho causar deterioração quo possa pro-duzir interrupção ou impedimento totnlon parcial das eommuuicações tolegra-phicas.

Nos casos de tentativa st> procederána forma do código criminal.

$ I,' Estas disposições náo são appli-caveis no autor do rompimento ou deto-rioraçuo necessários á nrotecçáo daprópria vida o segurança do navio, nemao rompimento e deterioração acoiden-tal oceasionados durante a reparaçãode um cubo, uma voz que tonhun sidotomadas todns ns precauções pnra seevitar tal rompimento ou deterioração.

8 2." No caso previsto no paragraphoprecedente o nuctor do rompimento ondeterioração deverá, sob pena de pagarmulta de 100$ a 200$, levar o fado noconhecimento da competente nnetori-dade do primeiro porto em que tocar, eisto no prnzo de 24 horas contadas dasua chegada o essu porto.

CAPITULO 11

reparar um cabo exigir quo se retiremos nppurellins o redes de pesca, o ca-pilão do porto marcará o prazo em queisso se deverá fazer;

Art. 10. As infracções serão provadaspor qualquer modo ndmittido om lei.

Art. 11. Quando, para se collocar oureparar um cabo, (òr necessário remo-ver redes do pesca, será o proprietáriod'essfl cabo obrigado a indemnizar oprejuízo que d'isso resultar.

Paragrapho único. Também serãoindemnizados os proprietários de naviosque provarem ter sido obrigados a sa-criticar uma ancora, uma rede ou appa-ivlho de pesca para não deterioraremum cabo submarino.

Pura firmar direito a nma tal indem-niznçãp, os commuiiduntes de navios,após o accidente, lavrarão um termocom todas as explicações necessárias,e, !issignando-o com todns as pessoasda trlpolação o passageiros, furão de-duração do facto ás autoridades com-petentes no primeiro ponto em que to-car. dentro de 24 horas depois da en-tradã do navio.

CAPITULO 111DISPOSIÇÕES geraes

Art. 12. A responsabilidade dos ca-pilais cessa pura elles e cabe aospilotos ou práticos de entrada ou sabidado porto brazileiro desde que os nus-mos pilotos ou práticos entram noexercido das suas funeções a bordo.

Alt. 13. A responsabilidade civilserá regulada pelo direito commtim.

Art. 14. Nos casos do art. 4* daconvenção e de conformidade com adeclaração constante do protocolo de 21de Maio de 1886, aos tribunaes só in-curabe resolver, segundo as leis dopaiz e conform« as circiimstancias, aquestão da responsabilidade civil doproprietário de um cabo que pela col-locação ou reparação desse cabo causara ruptura ou deterioração de outro, esobre as conseqüências d*essit respon-sabili láde, si réeòhbec rt-m que cilaexiste.

Art. 15. Este regulamento terá vigormenos na parfe das disposições appli-caveis ás águas territoriaes, somenteetriquanto a convenção Internacional áque dle se refere fôr valida para oBrazil.

Art. 16. Ficam revogadas as dispo-siçó-s em contrario.

Palácio do Rio d- Janeiro, em 14 deJsneiro ile 1SS8.— Radrigo Augusto doSilva.

doivent se tenir éloignés de ces bouéesà un qunrt de inille uautique au moitis.

Les engins ou fileis des pècrieurs de-vront ètre tonus á Ia même distance.

Art. 7.»Les propiiétaires des navires ou

bâtimepts qui peuvent prouver qn'ilsont sacriné une anere, un filet ou unantiv engin de pèclie, pour he pas en-domtnager un câble soiis-innrin, doiventètre indemnizes pur Io propriétaire ducâble.

Pouravoirdroit á une telle indémnitê,ll faut, uutant que possible, qu'aussitòtaprès 1'accidé'nt on ait dressé, pour leconstuter, un procés verbal appuyê destémoignnges des gens de 1'équipage, etque le capitaine du navire fnsse, dunsles vingt-quatre lieurs de sou anivée,au premier port de retour ou de relàche,sa déclaration aux uutorités comptteti-tes. Çélles-ci eu dònnent avis auxuutorités consülàires de Ia nation dupropriétaire du câble.

Art. 8.'Les tribunanx compétents pour con-

naitre des infractions á Ia presentecpnyention sont ceux du puys auquelappartient le bàtiment á bord duquel1'infraction aété commise.

11 est (1'ailleurs, entendu que, dunsles cas ou Ia disposition inséréedansle prêcédent alinéa ne pourrait pasrecévoir d'exécutiorj, Ia répression desinfractions à Ia piésente Conventionaüralt-Hèh, datis chacun des Etàtscontractuntsá 1'égard de ses nationaux,conformément aux rêgles gènérales decompétence pénale resultant des loisparticuliéres de ces Etuts ou des traitósinieruationaux.

Art. 9«La poursuite des infractions pfévúes

anx uris. 2"Convention sson no'ii.

et 6' de Ia presente

Art

leu par

. 10"

htat on en

CONVENTION INIKRNATION.íLF.MARS 1881

W 14

DISPOSIÇÕES RELATIVAS AS ACUASniTORIÀKS

TEU-

Art. 9* As disposições dos arts. 4o a8o são applicaveis ás infracções com-mettidas nas nguas territoriaes portoda pessoa pertencente à tripolação deum navio brazileiro ou estrangeiro, comas seguintes modificações :

Art. 1' A disposição do n. 1 do art. 6'não se applica ao caso em que, oceor-rendo o rompimento oo a deterioraçãoem porção de cabo que deva ser prota-gido por urau linha de boias ou porsignaes, nao existam estas boias e si-gnaes. ou não sejam visíveis.

2* Nos portos on enseiadas em quepassarem os cabos, ou em que estivero sen ponto de amarração, será, per-mittido ancorar os barcos ou conservaros appprelhos de pesca a menos de umquarto de milha de distancia dos ca-bos que se tiverem collociindo ou re-parando, si assim o permittir o capitãodo porto, conforme as condições doancoradouro.

3.' Quando a operação de collocar ou

Art. 1.'La presente Convention s'appliqne,

en üehors des eu>x territorialos. à tonsloscább-ssou^mtrins légalement étnbliset qui aiterrissent sur les territoires.colonies ou riossessions de 1'une on deplusieurà des Hantes PaVties contrac-tantes.

Art. 2.'La ruptura ou Ia dètèrloratiôn d'un

câble sous-marin, faita yòlontaireménton por négligence coupublo, et qui pour-rait avoir pour rèsnltat d'interrompreou (Pcntrnver. en tout ou en partiè, lescommonicaUons tôlégrapliiqués, estpunissabl', sans prèjndice dé 1'açtioncivilt» en dommages intèréts.

Cdto disposition ne s.'applionfl pasanx ruptuivs on dôtèriofatinns nònt lesauteurs o'aüraient ou que le but légi-time de protèaer lenr vie ou Ia securitôde leurs bâtiments aprés avoir pristontos les précautions nécessaires pourèviter ces ruptures ou dôtériorátions

Art. 3.«Les Hautes Parties còntractahtés

s'engagent á imposer, uutant que pos-sible, qunnd elles autoriseront 1'atter-risseinent d'un câble sons-mariu, lesconditions de súrefô convenables, tantsons le rapport do tracô, que sons celuidès dimeusions du câble.

Art. 4/Le propriètnire d'un oàbla qui. par

Ia poso ou Ia rêparation de ce câble,causo Ia ruptura ou lã detôriorationd'un nutre câble doit supporter los Iraisde reóaraüpn que cette rupture oucette detôrioration aura rendus nèces-snires, sans pr6jnill.ee1'applicàtion de 1'articsente convention.

Art. 5.'Les bâtiments oçcnnes á Ia pose ou à

Ia rêparation des câbles sons-marinsdoivent observei" les régles sur lessignanx qui sont ou seront adoptées,d'un coiumun aceord, par les HautesParties contractnntes en vue do prève-nir les abordaces.

Quand un bàtiment occupô á Ia rêpa-ration d'un câble porte les dits si-gnaux, les autres bâtiments qui aper-çoiyent ou sont en mesure d'apercevoirces signanx doivent, ou so rétirer ouse tenir éloignèes d'un mille nautique,au raoins, de ce bàtiment, pour ne pasle géner dans ses opèrations.

Les engins ou filets des pecheurs de-vront ètre tenus à Ia nièmo distance.

Toutefois. les bateaux de pèclie quiaperçoivent on sont en mèsure d'aper-cevoir un navire télégrnphique portantlesdits signaux auront pour se confor-mer à 1'avertissement aiusi donné, undélai de vingt-quatro heures au plusjpendant lequrl aucun obstacle ne devraètre apportè à leurs manmuvres.

Les opèrations du navire tèlégraphi-que devroi>t êtra acbevèes dans le plusbref dêlai possible.

Art. 6/Les bâtiments qui voient on sont en

mesure dé voir les bouêes desrinèes áiudiquer Ia position des cábles, en casde pose, de dèrangement ou de rupture,

Les iníractions álu presente Conven-tion pourront ètre constatées pour tonsles moyetis de preuves admis dans Inlégislatfon du puys ou siége le tribunalsaisi.

Lorsque les oíficiers comraondantIas bâtiments de guerreou les bâtimentsstêcialement commissionés á cot elfetde Pune des Hautes Parties contraçtanfsauront lieu de croire qu'une infractionuux mesnres prévues par lá presenteConvention a étó commise par un bati-nient

"nutre qu'un bàtiment d» güerre;

ils pourront exiser du capitaine oudu patron Fexhibitiou des pié'ces ofil-cit-les justifiant dela nationalité du ditbàtiment.

Mention sommaire de cette exliibi-tion será faite imraêdiatament sur lespiéces produiles.

En outro, des procês-verbaux ponr-ront ètre dri ssees par les dits ofiiciers,quelle que soit Ia naeionalitú du bati-ment incnlpè. Ces procòs-ver bauxseront dressês suivant les formes etduns Ia langue en usage duns le puysau quel appartient PolUder qui lesdíesse ; ils pourront servir de moyéndj preuve dans le pays ou ils serontinvoques et suivant Ia lègislation de cepays. Les inculpês et les tèmoins au-roi-t le droit d'njouter ou d'y faire ajou-ter, dans leurs ptppre langue, tomesèxplications qu'ils üroirpht utiles; cesdédurations devront ètre dúmentsignos.

Art. 11."La proeédure et le jugément des in-

j fractions aux dispositlons dè Ia presenteConvention ont toujotírs lieu nnssi som-majrement que les lois et ròglementsen viguer le perraettont.

Art. 12.-

cette dónonciution n'aurait d'tffet quiá son égard.Art. 17'

La presente convention será ratifiée;les rutifications ent seront èchangées áParis, le plus tôt possible. et, au plustard, dans le délai d'iirí an. En foi dequoi, les Plénipotenciaires respectils1'ontsignéeety ontopposé leurs cachets.

Fait en vinet-sixexemplaires, à Paris,le 14 Mars 1884.

Signés:(L. S.) Hohenlõhe.(L. S.) M. Balcarce.(L. S.) Ladislas, Comto Hoyos.(L. S.) Beyens. — Léopbld lirlan.(L. S.) Ilaron d'ltajubá.(L. S.) Lóon Souzée.(L. S.) Emmanuel de Almeida,(L. S.) Moltk-Hvitfeldt.(L. S.) Manuel Silvela.(L. 8.; L.P Morton—Henry Vignaud.(L, S.) José G. Triana.(L. S.) Jnlcs Férry.r—A. Cochery.(L. S.) Lyon.(L. S.) Crisanto Medina.(L. S.) Mavrocordato.(L. S.) L. L. Menabrea.(L. S.) lissad.(L-. S.) Baron de Zuylen de Nyeveld.(L. S.) Nazaré Agu.(L. S.) F. de Azevedo.(L. S.) Odoberco.(L. S.) Prince Orloff.(L. S.) J. M. Torres Caícedo.(L. S.) J. Marinovitch.(ti. S;) G. Sibbern.(L. S.) Juan J. Diaz.

• DÉCLARATION

Les soussignées, Plenipotentiuires desGouvernoments signatnires de ía Con-vention du 14 Mars 1884 pour Ia pro-tection des câbles sous-marins, ayantreconnu Ia convenunco de prèciser lesens des lermes des articles 2" et 4" deIa dite Convention. ont arrètèd'uii com-rnun ncord, Ia déclaration suivante :

Certains doutes s'étnnt élevés sur lesens du mot volontairement inséré dans1'árticle 2" de Ia Convention du 14 Mars1884, il est entendu que Ia dispositiondo responsabilitô pénale mentionnéetlnns le dit articlene s'applique pus auxcas de ruptures ou dé délèriorations oc-casiouèes acoidentellemènt Ou néces-sairement en rèpárant un câble, a'orsque toutes les précautions ont élé prisespour eviter ces ruptures ou deteriora-tions.

II est également entenda que 1'article4" de Ia Convention n'a eu d'autre butet ne doit avoir d'autre effet que decharger les tribnnatix compétents decbnque pays de rêsoudre, conforme-ment à leurs et suivant les circonstan-ces, Ia question de Ia rpsponsabilitécivile du propriétaire d'nn câble, qui,par Ia pose ou Ia répnrution de ce câble,cause Ia rupture ou Ia détérioratiotid'un nutre câble, de mèmeque les con-sóquences de cette responsabilitô, s'ilest reconnu qu'elle existe.

En foi de quoi, etc, etc.

BOLSA

Continua a alta do cambio. As taxasadoptadas foram as mesmas de hontem :Londres..ParizHamburgoPortugal .Itália ....New-York.

90 d/v..idem...idem...3 d/v...idem...idem...

24 5/8386478218 e 219 •/.386 e 390

2.010 e 2.020

il v a2«" de

leu, deIa prô-

Les Hautes Parties contractantess'engoRent á preudre ou ;'i proposer àleiir lègislatures respectives les mesu-rds nécessaires pour assurèr 1'éxôçn.tioride Ia presente Convention. ét notam-ment pour faire punir, soit de 1'empri-soniieinent. soit de 1'amende, soit dec-s deux peines, ceux qui contre-vien-draient aux dispositions des articles 2',õ* et 6".

AH. 13'Les Hautes Parties contractantes se

commúniqucront les lois qui auraientdèjú étè rendus ou qui viendraient á1'òire dans leurs Etuts, rd.itivemont â1'objet de Ia presente Convention.

Ari. 14*Les Etats qui n'on point pris part á

Ia presente Convention sont admis â yadhêrer, sur leur demande. Oetteadhè-sion será notifiêe par Ia voié Diploma-tique au gouvernement de Ia RepubliqueFrancaise, e par celui-ei aux autresgouvern-.ments signatnires.

Art. 1B«II est bien entendu que les s ti pula-

tions de Ia presente Convention neportent aucune atteinte à Ia liberted'action des belligèrants.

Art. 16'Le prí>sente Convention será mis" à

éxécution á partir du jour dont lesHautes Parties contractautes convien-d ront.

Elle rostera en vigueur pendant cinqarmées, á datir de ce jour. et. dans lecas oú aucnne des Hautes Parties con-tractantes n'aurait notifiêe, douze móisavant 1'expiiatiòn de Ia dite pèriode decinq ârinéés, son intention d'en fairecesser les effets, ellecontinueraà resteren viguer nne annee, et ainsi de suitedVmnee en annèe.

Dans le cas oú 1'une des Puissancessignatajrts dènoncerait lu Convention,

Papel bancário a 24 5/8 e 24 15/16e particular a 25 1/16 e 25 1/8 d.

Café

Continua frouxo o mercado. O stochera de 256.000 saccas e a existêncianas estradas de ferro era de 4.3S7saccas,

Temos pois :Stock em 26Pedro IILeopoldina-PortoMovo

Serraria

256.Í100 saccas2.9S6 »

381 »1.020 d

Kxistencia . 260.387As tabellas dos preços foram as se

«uintes:Lavado....I" regular .I* ordinária. »2* boa »2* ordinária. i>Escolha »

Superior, fino,nominal.

por 10 ki 6.540 a 7.420» i) 7.080 » 7.220d 6.740 » 6.950» 6.330 » 6.540d 5.650 d 6.130» 4.770 » 5.040

1* boa e capitania :

rituiosFoi regular o mercado, vendendo-se

na hora oflicial:

Fundos Públicos27 Apólices geraes de conto21 »

Bancos

947.000916.000

15 Commercio 210.00070 Commercial 110.000

2S5.00040.50040.000214.000215.000215.500

30 Rural160 Internacional655 d300 »740 »200 »

Prelação15 Letras Prediaes 71.000

1300 Dvbentnrts Sorocabana.. 63.50056 d Leopoldina.. 168.000

Rio, 27 DE JANEIRO

O padrão estabelecido pela lei do1846 para valor do ouro, sendo de 4#000por oitava de 22 quilates, deixou hamuito de ser o real e náo é tam poncoo justo.

Que não ê o real sube-se pela curvaque determina o valor da moeda-papel.Desde 1846, poucas vezes tem elle attin-gido o seu padrão legal, e mais ainda,tomando o padrão de 24 dinbeiros por1$, muito mais vezes, por muito maistempo tem o valor da moéda-papelestado abaixo do que acima d'este es-talão.

As condicções que produziram estadepreciação, pertencem ás leis geraesque regulam os factos d'esta ordem, nãon'um paiz determinado, mas em todoo mundo, e aquellas que nos sãoparticulares e propriamente se rela-cionam com a marcha dos aconteci-mentos econômicos do paiz, devem serestranhas a qualquer das partes con-tractantes na fixação do padrão legal.

Uma das leis, estabelecidas por YvesGniot, na variação do valor da moeda,podo e deve ser rigorosamente appH-cada ao nosso paiz e mostra á eviden-cia como o governo não pode ser res-ponsavel por uma depreciação que ellenão produsiu. Diz essa lei: O valor damoeda está na rasão inversa da utili-dade dos capitães fixos.

Os capitães fixos são as terras, asconstrucções, as industrias de todas asordens, etc. Ora é bem visível, conhece-se pelas estatísticas, que'o valor total danossa riqueza tem augmentado conse»eutivàménte desde 1846; dabi se deveinferir o valor decrescente da nossamoeda pela rigorosa applicaçâo da lei.

Uma outra lei geral, proclamada portodos os economistas, sabida de todosos dados estatísticos, que, embora comrestricções muito particulares, nãodeixa de ser rigorosamente exacta, éque o valor do ouro tem augmentadosnecessivamente nos últimos trintaannos. N'um discurso fito na câmarados lords, por oceasião du crise agri-cola, em 1878, dizia lord Beaconsfleld:

« O ouro augmenta cada dia de valore esse augmento provoca a baixa dospreços. »

Passando, porém, d'estas razões deordem geral e theorica para as razões ¦de ordem particular e pràtica.que saemda dynamica do nosso meio circulante,fácil será afastar do governo a obrl-gação de sujeitar-se para a conversãoao padrão legal de 4$000 por oitava deouro de 22 quilates.

Acceitando a média de 24 dinheirospor IgOOO; no período de 1846 a 1888.,evidentemente beneficiamos o valor dopapel-moeda.

A valor inferior a este estalão fizemose realisamos todas as nossas operaçõesde compra, de troca, de commercio, deindustria. A propriedade territorial, asemprezas, os contractos, as collectasde rendas ; tudo, emflm, que constituoa nossa vida econômica, fez-se, for-mou-se, transformou-se e acha-se desdemuito assentado sobre um estalão muitodiverso.

Dizer-se que a conversão do papelmoeda ô nm dever de honra do governo,porque è o pagamento d'uma divida pri-vilegiada; que eflectuar a troca ou opagamento pelo estalão de 1846 ô outraobrigação de honra para com os credo-res; tudo isto são apenas formulas maisou menos rhetoricas.sem valornem reali-dade.

Nem já alguém n'este mundo, que co-nheça nm pouco de finanças, chamouao meio circulante uma divida dogo-verno, nem ainda n'essa falsa hypo-these os portadores da moeda, suppos-tos credores, teriam direito a outracotação, que não fosse a que está nopróprio valor da moeda, e que passoupara ella pela evolução expontânea,natural e lógica dos valores geraes doscapitães fixos do paiz.

Se aquelles argumentos não fossememphases oratórias, levados aos seustermos lógicos, seriam inteiramentecontraproducentes. Supponhamos quea emissão do papel-moeda fosse defado nm contracto de troca, de com-pra e venda entre o governo e os porta-dores dos títulos emittidos. Supponha-mos que o governo recebeu uma oitavade oiro e entregou 4§000. Supponha-mos ainda,para mais valor contra nós,que este titulo de 4$00O se conservoudesde 1846 até boje, na mão, na ga-veta, do seu primeiro possuidor.

N'este praso e na posse do goíemo,a oitava de ouro augmentou de valor;n'este mesmo período os 4$000 perde-ram a ua apreciação. O governo, não

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A ÉPOCA.— Sexta-feira, 2V de Janeiro de 1888W££38B!SS£3SBÊS££Ê£BB* *0

em seu interesse, não como especula-ção sua, mas no interesse do paiz, nointeresse dos portadores dos títulospapel, à pedido d'élli s o de todas asconveniências, resolve-se a fazer novatroca, pondo em circulação o ouro e re-colhendo o destruindo o papel, lia dedar uma oitava por 40000 ? Respondampor nós os próprios possuidores, osmais direclamòrite interessados.

FACTOS E FEITOSSua Alteza Imperial Regente inau-

gÜrará hoje a exposição de pintura naAcademia de Beilas-Artes, do artistaAmoedo.

Terminaram, hontem, as provas deconcurso para a vaga de escrivão daprimeira, vara eivei.

Os Paris são andam era maré de felicidade, porque os Menelaos ainda nãoacabaram. As coisas hontem não esti-veram boas, boas, lã pela rua do Ouvi-dor! Um marido que recebe de suamulher uma carta que lhe foi dirigida

0quo naeila toa-

por Adonis, verdade, verdadde fazer ? Pelo menos fazerlha para a cara do meliante.

Foi o que ia succèdendo, e não serèaljsou porque applireceu em flagrantequem deitou água na fervura.

De noite, no mesmo local rondavamtorças de terra e mar ; não houve coisade maior, felizmente.

O distineto paisagista Antônio Par-reiras inaugura hoje, no estabeleci-inento phòtográphico do sr. .1. Pacheco,uma exposição de 22 estudos de paisa-gem, resultantes de uma viagem á ei-dade de Cabo-Frio e ao Arraial doCabo.

O subdèlegado dàfroguezlá da Gloriareraetteü ao dr. juiz do direito do '.)'districto criminal, osautosde inquérito(pio instaurou contra Antônio Ferreirao João Rodrigues Ferreira incursos noart. 297 do código criminal (uso doarmas prohibidas).

O sr. ministro da marinha mandoufabricar, em ollicina particular, as cal-deiras que ora requer o cruzador Par-nahyba..

Da capella imperial, sahira hoje, ás 4horas da tarde, a procissão de S. Se-bastião, padroeiro d'osta cidade.

CONGRESSO DOS FENIANOSAmanhã haverá pomposo baile nos

salões desta distineta sociedade, cujoscréditos váo-so dia a dia Urinando.

Fallecéú hontem, o sr.Niemeyer,aminannense dagricultura.

Pedro Conrailoi secretaria da

Foi prorogaila, por mais 3 mozes,com ordenado, a licença concedida aobacharel Anastácio Gonçalves dos San-tos, juiz de direito da comarca do RioNegro, na provincia do Amazonas.

( O dr. Martins Torres, juiz do 9° dis-tricto criminal pronunciou como in-curso no art; 201 do código criminal,banrindo Ragaciuno do Miranda quocom uma faca feriu a Cassiana Mariada Conceição.

J'01 nomeado para servir no corpo dealuirmos da Escola Militar da Corte, o'2' cadete do l" batalhão df infanteria;Joaquim Manuel Carneiro da Cunha.

Kezou-se hontem, como estava an-nnnciado, na egreja de S. Franciscode Paula, a missa do oitavario, poralma da esposa do nosso estimadoamigo sr. Ernesto Cibrão.

Foi extraordinária a concorrência desenhoras e cavalheiro*, da nossa me-lhor sociedade, onde a finada era que-rida, e seu marido e toda a famíliaGomensoro são muito respeitados.

CLIJI! DOS FENIANOSOs sympathicos carnavalescos abrem

arnatdiá os seus salões á alegre rapa-ziada que festeja o dous Momo.

O baile deve ser coisa explendorosa,se julgarmos pelos últimos a que temosassistido.

Por incapacidade pbysiea obtiverambaixa do serviço do exercito as seguiu-tes praças :

2' cadete Manuel Gonçalves RaposaNeiva, soldados Firmino .José Vieira,Manuel Bonifácio Madiircira. ,loáo An-tonio dos Santos e José Moreno do Nas-cimento, este do Ir regimento de ca-valiam e aquelies do 1° batalhão deartilheria.

0 sr. J. L. Ferreira Pinto, distinetis-simo 4" escripturario da contadoria demarinha, que foi no dia 13 d'este mezdesignado pelo contador para substituir'o 3o

"escripturario Diniz AlTonso Rodri

gues da Silva, como escrivão da 2" sec-ção do almoxarifado de marinha, foi,por aviso de ante-hontem, nomeado elle-otivamente para aquella commissão

Não podia ser mais acertada a esco-lha feita pelo digno sr. ministro damarinha, por isso que nos poucos diasde sua interinidade já deixou o nomeadobem patonto o seu rigor no cumpri-monto da le', lutando com muita dillicuidado para regularisar um serviço,ha muito tempo descuidado.

Concedeu-se baixa do serviço do exer-cito, por incapacidade physica, ao 2ocadete Manoel Gonçalves Raposo Nina.

Por portarias de 25 do correnteforam prorogadas as seguintes licenças:

Por tres mezes, com o ordenado aquo tiver direito, a que ultimamente foiconcedida ao bacharel Amanico Gon-çalves dos Santos, juiz de direito dacomarca do Rio Negro, provincia doAmazonas, para tratar de sua saúde.

Por 60 (lias, com o ordenado a quetiver direito, a que ultimamente foiconcedida ao bacharel Francisco Xavierde Lima Borges, juiz municipal e deòrphâos do termo de Maragògipe, naprovincia da Bahia, para fim idêntico.

No mosteiro de S. Bento celebrar-su-ha, amanha, a festa de S. Gonçalo,com missa cantada, pregando ao Evan-colho o Rev. frei João de S. JoséPaiva.

Depoisda missa sahirá a procissão,que, dará a volta da cerca do mosteiro.

Foi dispensado de comparecer eminspecçãode saúde, o tenente.aggregadoá arma de infanteria addido ao 10* ba-talliao (h- infanteria Adalberto Xavierde Castro.

Hoje, Sua Alteza a Princeza ImperialRegente, dará audiência no paço daRoa Vista, ã hora do costume.

O superior do dia á guarnição hoje éo sr. capitão mandante do 1* regimentode cavallaria e as guardas serão feitaspelo 1' batalhão de infanteria.

Pela secretaria de Estado dos nego-cios d'esta repartição, em 24 do cor-rente, passou-se diploma, habilitando obacharel Josó Xavier Guimarães Natalao cargo de jniz de direito.

Em Santos,deu-se no sabbado ultimoum revoltante barulho no logar d=no-minado Ponta da Praia.

Manoel Garcia, conhecido por Ma-noel 19, voltou-se, talvez por von-tade de espancar a alguém, contraSebastião Faustino que eslava bobado,a quasi não se poder suster de pó,atirou-opor terra, calcou-lhe os joelhossobre o peito e por um triz que não omanda desta para a melhor, pois valeuá viutima os gritos com quo alarmoua visinhança qne correu do promptoem seu soecorro.

O inspeclor de quarteirão não se fezesperar, porem de nada serviu a suapresença ; deu voz de prisão e foi des-respeitado: procurou agarrar o sce e-rado, mas este voltou-se contra ellee si não fosse o povo, a atictoridadeconstituiu se mais uma victima.

Apresentou-se ao quartel general otenente Antônio Mafra, vindo da pro-vincia de Minas, onde se achava des-tacado.

Foram concedidos Ires mezes de li-cença ao capitão do 1' reeimento decavallaria Raymundo Antônio Fernan-des de Miranda, para tratar de nego-cios de seu interesse na provincia doPará.

A' requisição do juiz do direito do 7'districto criminal foram hontem mau-dados apresentar á mesma autoridadepara assistirem á inquirição do testo-munhas os srs. 2°» cadetes EduardoAyrosa e Arthur Pinto da Bocha.

?w ordem do dr. Heitor 2' delegadofoi hontem preso, o italiano FranciscoLi corei por não ter convertida em defi-nitiya a fiança quo prestou para soltoso defender do crime a que está res-pondendo perante o dr. juiz do 0' dis-tricto criminal.

O subdèlegado do 1°SapfAnna, acompanhadovão, couimandaiite da 8'ciai e praças, deu buscan. 57 da rua do Visconde d(

districto dedo seu escri-estação poli-no botequim'táúna o

na casa n. 179 da do Conde d'Eu, oprimeiro pertencente a Mathias Báronie a segunda a José Augusto da Silva,encontrando ifaquelle cinco indivíduoso n'esta sete, que so achavam jogandoque pagaram a multa de 'i$ cada um;os donos das casas a de 300cada um.A totalidade foi enviada para a Rima.Câmara Municipal.

Aquella autoridade fez apprehensãode todos os objectos que encontrou.

Foi remettido hontem, ao quartel ge-neral do exercito, o resultado do con-selho de investigação a que foi submet-lido o 2° cadete do 10* batalhão deinfanteria lleraclito Hélio FernandesUma.

Foram nomeados para servir:No vapor Madeira, como chefe de ma-

chinas, o machinista de 2 classe João'ide Souza Carvalho; na flotilha do AltoAmazonas, o de 4* classe e.xtranumera-rio Antonm de Castro Medina e nasmachinas motoras da ollicina de tor-petlos, oGomes.

J. siiva

THEATROSRepresenta-se hoje a applaudida re-

vista O Homem, com o quadro O Con-gresso dos Fazendeiros qne hontem foilevado a scena pela primeira vez, eqnepelos applausos com que foi recebidaagradou muito.

Os applausos têm sido geraes á todasas principaes scenas da peça.

No SanCAnua faz hoje beneficio oapplaudido barytono Pollero.

Representa-se a lindíssima operetaD. Juanita e haverá um attrahenteintermédio, do'qual consta a Ave Mariado üthelo, de Verdi, cantada pela dis-tiucta actriz Massart.

No Recrei.) mais ntna vez A GrandeAi«iiida fará as delicias dos seus mui-tos espectadores.

DIA A DIA

REVISTA-COMICA DE 1888

SCENA XXIDialogo entre dois transeuntes

1° transeunte.—Diga-me cá: comose entende aquillo? Quando a Gizelade Noticias brada quo o rei de Portugal,está moribundo, o qualquer dia bate abota augusta, o Paiz assoalha que omonarcha está são como um pero, enão tem nada; come bem, dorme bom,gosa saúde?

2° TRANSEUNTE.—Seí lá ; OU 11110 011-

tendo as folhas publicas ; o que umaallirma convencidamente, outra a pósjuntos nega.

1".—Isso é verdade.2".—Logo, o melhor é não fiar-se a

gente no que dizem as folhas.1°.—Com certeza. Mas vocô o quo

pensa d'esta coisa ? Dom Luiz estáhora, ou está doente V

2o. - Homem, se ó certo que não saodo paço, que não vae a S. Carlos ver aPatti, nem a Dona Maria ver os Rosas ;se nem ao monos o abalou o Andrade e

Concedeu-so exequatur. nos termosdo decreto n. 7777 de 27 de Julho do1880; á sentença do juiz do direito da2" vara da comarca do Porto, em Por-tngal, habilitando Francisco Alves esuamulher Anua Maria de Almeida, LuizAlves e sua mulher Olivia AméliaGomes, Maiia dos Santos e seu maridoJosé Moreira dos Santos, João Alves eJosé Alvos Romariz o sua mulher Mariade Jesus, como únicos, universais her-deirosdeseu íalleeido irmão o cunhadoEduardo Alvas da Silva.

A guarnição dos edifícios públicos,será hoje feita pelo 1.' batalhão do in-fanteria.

REVISTA PORTüTtÜEZíi

1'ORTO

( Conclusão)manifestantes, talvez

o Talasac o não tentou, quo diabo ! ó deprever que está malacafento.

1.°—Demais, elle rmmagrece i\í'olhos vistos... dizem correspondentesque anda triste como alguém perse-guidp por credores.

2.°— Mas esperemos que Dora Luizarribe, eque tão cedo o Duque de Ura-gança não suba ao throho co'a prin-ceza Amélia.

SCF.NA XXII

industria Theatral eA

lino,está:

INI). - OraI1EATRAI,

quo massada ! Jávae chover muito, e

Rcvistfiro

, seu Frivo-choviscaudo

não ha sentepara encher os theatros !

Frivolino.— Não se apoquente, quetalvez não chova.

A Ind. Theatral.— Ha de choverpor força, porque o Homem tem actonovo ; não se vio ainda revista maiscaipora n'este mundo !— Temos tidoumas noites com bom tempo, e oRecreio, o SanCAnua e o Éden Con-certo as téra aproveitado optiraamente :mas agora o diabo d'esta chuva tudovem transtornar... qne contra-tempo !E já que o encontro, amigo Frivolino.convido-o p'ra a primeira do Cachimbode Vovó, a comedia annunciada doSoares de Souza, o poeta cômico quena Gazeta Zò Daniel se assigna.

Frivolino.—Um iapaz de talento ebom talento: litteratura Eez na Para-hyba do Sul, onde manteve um jornal-sinho. Mudou-so para a Corte, e in-continenii entrou p'rá a redacçáo doNovidades e na Vida Moderna escreveucontos. Quando partiu o Dermeval p'raEuropa, foi a falta supprir lhe na Ga-zcta, e tem — pois não! — se distin-guido muito. Eu hei de ir apreciar oseu Cachimbo; conto com saborosas íu-maradas.

Frivolino.

O dr. Heitor Corueiro ¦). delegadotinido sciencià de qne na eslalagem154 da rua do Conde d'Eu, e.ra con-stantémente espancado o menor Chris-praiano Antônio dos Santos, f.-l-o ir ásua presença, verificando que o mesmoapresentava algumas sevicias pelo quemandou proceder a corpo de delido,remettendo-o, era seguida, para o juizde orphãos, visto ser orpháo.

Não houve hontem sessão na câmaramunicipal por falta de numero.

Concedeu-se licença ao 1° tenenteJoão Pereira Leite para embarcar einnavios do commercio.

Foi nomeado o Io tenente João deMiranda Ribeiro da Silva para com-mandar o couraçado Alagoas, sendoexonerado a seu pedido o 1" tenenteJoão Pereira Leite.

Mandou so passar do cruzador Al-mirante Harroso para o Primeiro deMarço o mestre de 2* classe Raymundo

dos Santos.Josó

Por portaria de ante-liontem, do mi-uislerio da guerra foi transferido parao 3* batalhão de infanteria o soldadoparticular João Baptista Barbosa, fi-cando sem effeito a sua transferenciado 17" para o 12° da mesma arma.

Por p ii-taria do ministério da Guerra,foi mandado ficar addido ao Io bata-Ihâo até o lim do mez de fevereiro, omajor do ü* João Luiz Tavares.

Foram hontem desligados dos corposa que se achavam nddidos. afim de se-tinirem para o Norte, no dia 30 do cor-rente, os seguintes officiaes :

Major do 17° batalhão de infanteriaJosé Francisco Ribeiro, 2" tenentes do4' batalhão de artilheria, LeopoldoRangel e Ivo do Prado Monte Pires daFonseca e alferes do8o Valerio Augustode Amorim Caldas.

Por ordem da respectiva auetoridadee á requisição do juiz de direito do 5"districto criminal, loi hontem preso,no logar denominado Recreio dos Pa-raguayos, no Engenho Novo, JaeinthoAlves de Oliveira Júnior.

Parlo dos inanitestautes, talvez unstresentos, dirigiram-se então para apraça do Anjo, quo conservava quasitodas as suas barracas abortas, masalli não puderam entrar porque a forçada guarda municipal, que alli faziaserviço o que havia sido reforçada cora12 praças eòmmiiudadas por um sar-gento. lh'o impediu, fechando as portasque dão entrada para aquelle mercado.

Os manifestantes, vendo qne não lhesera nossivel entrar ifaquella praça,dirigiram-se para a rua do Mousinhoda Silveira, e, ahi, por meio do ameaçase algumas pedrarias, obrigaram a aban-donar o trabaiho uns operários qne seempregavam na c instrncção de umprédio pertencente ao sr. José Gasparda Graça

Perseguidos por uma patrulha de ca-vallaria, dispersaram, mas, reunidosde novo em um grupo ainda mais nu-moroso, seguiram para as obras dealargamento da Feira de S. Bento.ondetentaram, ao principio por meios bran-dose depois por ameaças, arrastarágreve os operários que alli traba-lhavam.

Ocommandantè da estação dãguarda | cavallaria damunicipal estabelecida nos baixos doedifício das administrações da fazenda,tendo conhecimento do que se passava,pediu immediamente auxilio para oquartel do Carmo, d'onde lhe foi en-viado um reforço de 2'r praças com-mandadas pelo sr. tenente Almeida.Esta força, lo^io qiw chegou ao local in-vadido pelos manifestantes, tratou deos dispersar, o que se realisou semcusto..

Pouco depois, porém, os manifestai)-tes conseguiram ourra vez reunir-se napraça de D. Pedro, e dirigiram-se pi rao mercado do Anjo. Foi-lhes abi, comoanteriormente, vedada a entrada pelasforças ria guarda municipal e de policiaqne ainda tilii se encontravam de pre-vençio .Vesta oceasiáo foi capturado,pelo activo chefe da 5' esquadra, sr.Lopes, um popular que lhe desobedeceu.

Os manifestantes ainda (festa veznão desanimaram, e encaminharam-separa a praça de Santa Thereza, ondetentaram convencer ás padeiras quealli se encontravam a adherir ao movi-inento. Como estas se recusassem, qui-zeram obrigal-as pelaforçi, e. n'essaconformidade, tentaram destruir algu-mas das barracas que ahi existem eaggrediram varias padeiras. Isto deucausa a que se estabelecesse grandeconfusão o gritaria.

0 chefe Lopes, que se encaminhavapara o local do conflícto. acompanhadopor alguns dos seus mais activos guàr-das, foi recebido á pedrada. O sr.Lopes,porém, não desanimou, e, puxandopor um it Wülver/.fez frente aos inani-[estantes, conseguindo capturar tresdV-lle*. Quando se dirigia para a esqua-dra das (.'irmelitas, os populares ten-taram arrancar-llieos presos, chegandopor vezes a aggredil-o á pedrada,assimcomo aos guardas queoacompanhavam.

Quando os manifestantes chpgaramem frente á casa onde estabelecidaaquella esquadra, para onde priuci-piararn a arremessar pedras; vinhauma força da guarda municipal asahira praça do Anjo. e, por isso, foramobrigados a salur.

Dos tres indivíduos presos pelo chefeLopes e pelos seus guardas, a que acimanos referimos, dois são jornaleiros e umécarrejáo. Este ultimo chama-se Jero-nymo do Couto Neves o os outros umchama-se Manoel do Almeida e o outroManoel Pinto. Foram recolhidos nasprisõ s do quartel do Carmo.

A' tarde, cerca das 3 horas, priuci-piáram novamente a juntar se na praçado Boi hão grosso-; magotos de homense mulheres, e, em vista d'isto, o com-mandante da força da guarda muni-CÍpal (pie alli estacionava, pedio reforçopara o quartel do Carmo, d'onde poucodepois chegaram.Si praças oominan-dadas pelo sr. capitão Graça, que tomouo conluiando geral d'esta o d'aquellaforça, as quaes, reunidas, dispersaram,em parte, a multidão, sendo presos Iresindivíduos, que deram entrada nasprisões do Carmo.

Restabelecido o socego, o piquete quevier" de n forço retirou, seguindo pelarua Formosa. Foi porém, seguido poralguns homens e mulheres, aos quaesse reuniram outros, formando umgrupo considerável, que principiou adirigir insultos aos soldados, atiran-do-llies ao mesmo tempo algumas pe-dras. Quando a força chegou ao largoda Cancella Velha, tendo uma pedraacertado nas costas de uni soldado, osr. capitão Graça mandou fazer alto eordenou á força que carregasse asarmas. Neste momento, porém, seispraças de cavallaria municipal quepatrulhava a rua do Bomjardim, po-zeram era fuga os populares, dispor-sando-os completamente.

Um piquete d-" cavallaria que giravapelas ruas de S. Lázaro o Entreparedes,ás 5 horas da tarde, capturou seis in-dividimos que andavam soltando gritosstdiciosos e a dirigir ameaças a dille--rentes pessoas.

Esses presos, qne foram entreguesno eommissario geral de policia e mau-dados recolher no Aljube, chamam-se :Antônio Pinto da Silva, corredor; Fran-cisco Barboza, .Liso Rodrigues IVrtiati-des e Carlos Barbosa, surradores; e

Augusto da Silva, fabricanlo. Ao pri-rrieiro (Festos presos foram apprehen-didos duas grandes facas de ponta o ummachado, u ao terceiro umas cordasgrossas.

Na margem do rio também houvereboliço, que começou hontem de ma-nllã cedo, quando os carregadores sodispunham a exercer o sou mister, oum ou outro indivíduo se dirigia paraesta cidade conduzindo legumes ouleito para vender.

A uma mulher (pio trazia hoitaPça,foi-lho a canastra com o quo continhaarremessada ao rio. Isto deu-se pro-ximo aos Guinilaes, o o autor da proo-za, o carrejàó Francisco Ilenriques, foicapturado pela policia. Tratando estade conduzir o preso para a esquadra deS. João Novo, foi apupada o apedre-jada por um inagoto de homens, rapa-zes e mulheres, vendo-se os guardasna necessidade de- dosembainhur osterçados para intimidar os discolos.

Depois, isoladamente, iam sondo lan-çados ao chão, por indivíduos colloca-dos em dilíerentes sitios, as saecascom carvão quo varias mulheres trans-portavam á cab >ça.

Como a força policial fosse insulli-ciente para evitar taes violências o ou-trás maiores que porventura lhes sueco-dessem, requisitou-se auxilio da guardamunicipal, indo postar-se na Ribeirauma força, do infanteria d'aqiiollc corpo,composta de 30 praças, com mandadapelo sr. capitão Ferreira, tendo comoimmèdiatos o sr. tenente llraz e umalferes.

Ao mesmo tempo algumas patrulhasde cavallaria percorriam a rua de SãoJoão e a praça da Ribeira, e uma outraforça de 25 homens de infanteria damesma guarda, eoinmaiidada pelo sr.alferes Moraes, seguia em direcção áCorliceira, onde um grupo numeroso depopulares estava também praticandodesacatos, tolhendo o passo ás vendi-Ihonas e apedrejando quem tentassecontrarial-os.

N'este ultimo local foram capturadospela policia dois dos indivíduos quemais salientes se tornaram na pratica

I iFaquelles desacatos. Dois soldados deuirda municipal, que

também giravam no referido local,| prenderam igualmente o pintor Antônio! Felippe, que lhes havia atirado algumasI pedras

Na Ribeira, á vista da [orça armada,os ânimos serenaram o apenas de longeem longe alguns indivíduos mais ousa-dos investiam aos encontrôos com aspobres mulheres que acarretavam car-vão, deitando lhes ao chão as saecas.Foi do numero d'aquelles o carrêjãoAntônio Joaquim, a quem o próprio sr.eommissario de policia, dr. Borges doFará, pers- guiu e prendeu na praça daRibieira, Um pouco adiante, o mesmosr. eommissario e o regedor da fregiie-zia de S. Nicolan, sr. José Luiz GomesSá, que. com ura troço de cabos de po-licia, se encontrava no local, prende-ram duas regateiras da praça do llolháo,Plorencia Maria Rola e Rita do Carmo,que estavam aconselhando os popularesque as rodeavam para não consentiremna venda de quaesquer gêneros, des-truindo, sr tanto fosse preciso, as pou-cas barracas que na Ribeira se eonscr-vavam ibertas.

Foram ainda capturados os carrejõesFrancisco da Silva e Vicente Augusto,bem como a carrejona Maria Cecília,os quaes, conjunetamente com os acimamencionados, foram recolhidos ao Al-jube.

O maior borliorinho durou toda amanhã. A's II horas o piquete de in-[autoria da guarda municipal retirouria Ribeira para defronte do edifício daAssociação Commercial, ando se con-servoii ainda por muito tempo d" pre-venção. De tarde, a agglomernção depovo continuou, mas as violências nãose repetiram.

Ao fim da tarde a onlrm achava-secompletamente rnslab decida, veodo-s»apenas em algumas ruas erupos depopifires que discutiam pacificamente.

As dilíerentes estações da guardamunicipal estiveram durante o dia comreforço, e. em quasi todas as ruas seviam patrulhas a pé e a cavallo. Eslasprovidenciai também [oram adoptádasdurante a noite.

Segnndo nos informa telpgraphlca-mente o nosso esllmavel eorrespon-dente iU Valença, iicha-so alli proii-ptá a murchar para esta cidade umaforça de 00 praças de caçadores 7, sobo comutando do capitão sr. IzidoroMarques da Costa.

DE TUDOO VELHO È O NOVO

l)o Velho, pela ordem ehronologica:Conta o nosso alegre e coiieeituoso

Fenelon, que ura lebracho, poltrão, masqne queria mostrar quo o não era, sefasia passar aos olhos dos seus eguaespor um Alcides endiabrado.

Um dia João Coelho, desconfiado detanta farofa, disse-lhe era /.onibateiro.'

Amigo, desejava ver-te com todaCssa nobre arrogância no meio d'uinainatillia decã-s.. .

Não me verias fn^ir, ainda qnetoda a farailia canina viesse atacar-me!

Nisto, sente-se o latido d'um pequinitofraldiqueiro, a alguns passos de dis-lancia, correndo e brincando n'uinaplanura.

O lebracho treme, agacha-se, ficacomo Paris quando lhe saltou pela proao Ferrabraz do Meneláo. Tonto e per-dido, precipita-se d'um rochedo, ífiimvalle profundo, cabindo de chotre n'uinpântano, onde se ia afogando.

O bom do João Coelho, fleugmaticoe sentencioso, chega á aresta d'ondeo lebracho se precipitara, o diz-lhe :

—Ora viva, seu Hercules, que é des-tinado a purgar a terra de todos osmonstros que a povoam !

* *Agora vamos ao NovoVamos ao Novo, mas sem calembourg,

porquooiiotw, na gíria dos fieis a Baccho,é o sumo... aquelh) sumo que, om be-nofieio (1'alguns, contrahiu as mais amo-rosas allianças cora um celebre Sali-cylco da Silva, quu polo nome na;)perca.

O Novo * o Dr. Castro Lopos, não é ovinho ; é o philologo, não 6 a cachaça ;ôo mostro do llgypcio, não é o FritzMack.

*? *

So mais mundos houvera'..-.Andou por toda a parte, guiado pelo

seu Geroncio, como o cógo bato todasas ruas, levado pelo seu guia. Elle é oLatim, o Grego, o Portnguez, o Hospu-nhol; todos os vivs, o muitos mortos.

Pois isto não chegava.Atirou-se ás línguas d.) vacou ; ás

salgadas do Rio Grande; oncoinmondougrosas de línguas de perguntador.

Tudo era pouco, para o linguóplioh i.

Andou pela China; desceu ás mu-mias, do facão ora punho, n'umu desbo-cação inconoclasta; deu ponlapòs nosMandarins para os obrigar a fallar-lliede modo intelligivel.

Não chegava; a sede era muita o asfontes do Parnaso, toda a água da Cas-taglia não conseguiram uiatar-lh'a.

Veiu pela Turquia; entrou nos ha-rens. As mulheres ollorooiani-lhos bifes,ullo pedia línguas. Os euniicbos abriam-lhe a bocja vasia o olle molia-lhos amão na guéla, pensando quu as línguasse tinham recolhido como o sarampo.

Agora anda polo Egypto e pelas py-raniid s o de lá mandou já a decifraçáode cecem. Achou-a, elle o o Geroncio,com a gratnmatica do Poraponio.

Esto Pomponio ó um tio, visavò doGeroncio, que anda agora com o philo-logo como o tal Pomponio andava comNapoleão 1° pelas pyramides, que esta-vam em contemplação de mais de Í0séculos.

E este Pomponio, companheiro deNapoleão, foi o mestre de Champollionl

*O nosso philologo diz-nos, ou antes

diz ao sen espelho, á sua pedra do ainol-lar, que vai falar (Fuma coisa complc-lamente ignorada.

Perfeitamente; ó uma invenção ; podetirar a patente.

* *E pôde mesmo. Olhe, sinceramente,

cmquanto andar pelo Egypto, não soarreceiequo lhe vá) á mão,nem mesmoao pó. Ninguém dirá—isso ó grego;diz-se coisa peior—isso é egypcio!

Se eu tivesse valimento, pedia aophilologo ura favor, que era uma curió-dade satisfeita :

— Já quu anda por lá, veja se mesabe em que lingua foi que Chaamchamou bêbado ao pae.

Pkotf.u.

CHARADASRecebamos decifrações dos Srs. Ra-

miiilio dWrruda, F. S. R, Mano Quim;Condessa lnn, Nono o Bebê, FricinalVas-dco, Luiz Alves do Moura, M. S.Soares, Nhonho, Quinquim, Frei Bar-badinho, Luiz Berlolfa u Os Diabinhos.

As decifrações do hontem são Amun-lelim. Prólogo, lladda-das, Tresler,Saudades, Trulho-Trolha, Cada falso,A ca poso e Magnolia.

PARA I10J2AO AMIi.O M . S. SOARES

Bravio animal da primeira—2Segunda o.->glllo vegetal—2E sem mui trabalho, acimaVerá um'avo jovial

Diogo Linhares.

CIIAI1AIU (I.IOUII)ANTk)

Aos devedoresAgora que u nossa lirrrn»Nós vamos a]liquidar.Queremos certas continhasAos freguezinhos prestar:Devem Nené e BobóA llaps, llips v\ Filhos;De paraty duas pipas.De vinho vinte quartilhos,Deve-nos Gary-BakliuoUui par de Ijois botinas,Que nos dois pôs elle usa-2PVa namorar as meninas.Senhor Jobs, appareçal...Onde você se metteu?Qui a cara não nos mostra?-!Ou alguém o oflendeu ?Um tal Lú Sina morrenSem a conta nos pagar ;-, E mesmas peças senhores,Oh! não nos veiihãa pregar !

Haps, I/ips & Filho*(em liquidação^

ggpggjggBWwmgSiaw jja.giuai...ii!M_;atA KPOCA, —Sextft-felpa, 27 des Janeiro de imnn n

OIlAllÀllA SONETO

Ao Mane QaimTudo danço, tudo folga,Nos dias de carnaval,Muita gonto fica mal,Muita cartola so amolga—2

0 Pintar esta um voga,Alô pinta o animal;Pinta o cochicho, o pardal,Pinta o juiz sem a toga—1

Ato a mocinha séria,Gosta muito da pilhéria,N'estes dias de folguedo :

Virando a taça do uva,Grila 'stando

já na chuvaViva lá seu Figueiredo.

NhônhÔ.

CIIAIUDA KNÍgMATICÁ

Ao distinclo charadisla Mane QaimSe na cabeça de um homem,Da segunda houver porção, — 1Ninguém lente impor-lhe primaPorque elle não dá atlenção. —2

Com pezar observamosSou incerto caminhar!Coitado do pobre homemOue não póde assim andar! —1

O sugolto que assim for,Não é bom do contentar;Seu mau humor, seus caprichosHão de por força enfadar.

M. Si Soares.

A' EXMA. SUA. 11. ADKMA l)i: ARAÚJO

De somenos importânciaFui na conta sempre tido;Mas por força e por jactai) ei aSou magrinho destemido —1

Sempre fui pela comediaTão risonha e tão festiva,Ma.s não gosto da tragédiaDe gran lueta tempestiva — 3

Eu sou mãe de grande gêniosDe poetas mui famosos ;De actores, que nos proscêniosTèm seus nomes gloriosos ;

Dos mais sábios archeologos.De afamados bons pintores,De músicos, e tlíeologos15 médicos, e esculptores.

Todos or ramos da sciencia,Em mim tem representantes ;(lue das altas eminênciasDão-me glorias incessantes.

Fricinal Vassico.

AO SU. SPADA

Sr. Spada, a respostaA' sua bella charada,Não a posso dar agora -- 1Pois estou mui apressada.

No emtanto, so quizerIr á praia passeiar,Entre as pedras que a orlam —2De certo irá me encontrar.

K, juntando tudo istoN'uma garrafa polida,Verá ao fim d'nm mestComo é excellente a bebida.

D. Ceccm do Pr.irfo.

Ganhou o prêmio de hoje o sr. Raini-nho d'Arruda.

O primeiro decifrador du maior nu-mero, hoje, ganhara um lindo prêmio.

Eoo.

FOLHETIM ?

A MALÁRIAESTUDO SOCIAL

ron

Hknri de Rochefort

XVIIVKitniCAÇÀo

NOTICIAS MARÍTIMAS

Procedência e chegadaPortos do sul, «Rio Grande» 27Marselha e escalas. «La France».. 28Rio da-Prala, ulíepler» 2SLiverpool por Pernambuco,«B°ssel» 29foulhamptòn (Lisb , Pern. e Bali.,

«La Plata» 29Itio da Prata, «Niger» 29Portos do norte pela Victoria,«Manáos» 29

Liverpool, Lisboa o Bahia, «Sirius» 30Hamburgo, Lisboa e Bahia, «Cu-rytba» 31

Destino e sabida

Santos, «Finance» 27Hamburgo (Bah., Pern. e Lisb.),

«T/ijuca» (10 Ms.) 27Dordéos (Dakar u Lisboa), «Niger»

(5 lis';.) 29Rio ila Prata, «La Franco»....... 29Gênova e Nápoles por Palmas, «Mat-

teo Bruzzo» 29Londres e Antuérpia, «Kepler».... 29Rio da Prata, «La Plata» 30Portos do norte pela Victoria, «Ma-

ranháo» (10 lis.) 30Vicloria ((.'abo Frio,Itapemirim, Be-

nevento o Guarapery), «Ara-1'uama» (6 horas) 31

Nova-ürleans, «Catania» 31Portos do Sul. «Iíio-1'ardo», Fev.. 1

Sou do Touraim, mas vim paraParis muito moço para os meus estudosde pintura, e não voto. Quanto adepu-tados, apenas tenho visto um, isto é.não elle próprio, mas sua mulher, comquem dancei n'um baile. Não vou, pódeestar certo d'isto, escrever a esta se-nhora uma carta datada de Maras.

Kmmelina enrubeceu no seu escon-drijo, como se elle soubesse que ollaestava lá, que o ouvia e rocusava es-tender-lhe a mão, quando elle ímpio-rava, ou antes quando um carcereiromais generoso do que ella, imploravapor elle.

Porque não se dirige a esta se-nhora? replicou o escrivão. Ella mos-trar-se-á talvez disposta á prestar-lheeste serviço.

Oh 1 disse elle. com um sorriso

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até a altura de nm metro abaixo donivpl da baixa mar de águas vivas,sendo encimado este enrocámehtò deuma muralha da altura de 3"õ0 e deespessura egual.

0 cuslo d este molhe está avaliadona importância de 2.200:000$, sem oseventuaes.

IVO contratante 'fará dirigir as obras

por um engenheiro de reconhecida ca-paridade e • xperienoia.

C0MMUNICAD0SAgradecimento

Erneslo Cybrão e seus filhos, con-fessam-se perennemente gratos aosnumerosos amigos e aos bons parentesque no dorido transe da perda de suaidolatrada esposa e mãe, e nas horasque antecederam e suecederam á dofunesto golpe, lhes aceudiram cora ca-rinhosa assistência e os ampararamcom piedosas consolações. Os que nostemplos ou simplesmente no altar deseus corações oraram pela queridafinada, foram ouvidos e vistos por Deuse pela sua nova santa. Que lhes ha dedizer quem permanece na sua pequenezhumana V

Aos srs. médicos

Distribnem-s<) prospectos sobre asVelas Berlhaiid, no deposito especial deF. Paulo de Freitas, enviando-sé. tam-bem pelo correio a todos que pedirem.Este novo preparado importante para acura. rápida das goriorrhêas, tem mere-cido a acceitação de distinetos faculta-tivos dV-sta capital, das provincias e doestrangeiro, operadores e especialistasdas moléstias do apparelhqgenito-uri-nario. utero, recto, etc. (Não é reme-dio de fôrma secreta )

As obrasum anno,tracto.

terão começo no praso dex contar da data do con-

VIDurante o praso da concessão o con-

tratanle será obrigado a proceder, ásua custa, ás reparações que forem ne-cessarias e a manter as obras em per-feito estado de conservação e, bemassim em toda a extensão do porto, aprofundidade adquirida pela dragagem,ficando ao goven.o o direito de, nafalta de cumprimento d'esta cláusula,fazer executar por conta do contratanteos trabalhos indispensáveis.

VIIO contractante collocará guindastes

e trilhos ao longo dos càfts, para a cargae descarga de mercadorias, e construiráarmazéns e alpendres para abrigo eguarda das mesmas.

Excertua-se aparte do cáes fronteiroá alfândega, que será reservada ao ser-viço d'essa repartição.

VIIIi o pagamento das despezas comlisação por parte do governo, dos

Depurativó do sangue

Eu abaixo assignado, doutor em me-dicina pela Faculdade do Rio de Ja-neiro, cirurgião adjunto dos liòspitàesdo Carmo e Beneficência Portugueza,membro da Sociedade «le Cirurgia doRio de Janeiro, etc, etc, attesto quetenho empregado em larga escala, nasdiflerentes manifestações de syphilis, olistrado liquido de >alsaparrilha Com-

j posto, de Rebello & Granjo. As vanta-I gens reaes colhidas pelo emprego dVstepreparado, o curto espaço de tempoliara o restabelecimento d'aquellas en-lermidades e a facilidade coni que o:;doentes supportam o uso mesmo pro-

j lougado d'esta medicação fazem comque eu recorra quasi sempre a esta

! preparação, sempre com resultadossa-I lislactorios. O referido ê verdade, po~

isso passei o presente documento e queiuro á le de meu gráo.

Rio dede 1SS7.

Dr. Antunes de Campos.

Janeiro, 2ti de dezembro

Para fiscajuros de (i °/„ ao anno, sobre o capitalempregado nas obras, da quota neces-saria para amortisação do mesmo capi-tal no prazo da concessão, e, final-mente, das despezas da conservação edos demais serviços a cargo do contra-ctante, o governo arrecadará, por contad'este, o produeto das taxas autorisa-das pelo paragrapho único do art. 7' dalei n. 3.314 de 16 de outubro de 1886,§ 5° do art. 1" da lei n. 1.7Í6 de 13 deoutubro de 1879, das quaes as primei-ras não poderão exceder de 2 % sobreo valor da importação, e 1 % sobre oda exportação, e as ultimas dos maxi-mos determinados em coniormidadecom a cláusula XX do presente edital.

IXOs juros de 6 •/. ao anno. a que re-

f re-se a cláusula precedente, serãocalculados semestralmente sobre.o ca-pitai qufl se verificar ter sido empre-gado nas obras, segundo os orçamentosapprovados. e tendo se em vista as des-pezas de conservação e custeio em re-bçãoásque se acharem concluídas eaceitas, bem como as amortisaçôeseilectuadas.

v

DECLARAÇÕES

doloroso ; seria bailo; Enviar-lhe estalisongeira missiva :

ri SenhoraLembrai-ViS sem duvida do vosso ca-

valheirodobaile da embaixada da SuissatPois bem! Elle está em Maras c vaipassar para a policia corrcccional porladroagem.»

Ella que é encantadora e distineta,quanto e possível, ficaria muito contentepor ter tido em duas contradanças con-seoutlvas um cavalheiro d'este quilate.

— E' demais t dizia Emmelina, eisaqui os termos em que elle falia demim. Propoem-lhe que appelle para aminha protecçno e elle regeita a idéia.E entretanto elle sabe que me seriaimpossível vingal-o. E ao contrario,falia da minha distineçáo e da vergonhaque experimentaria em me confessar asua situação actual ! Não comprehendoverdadeiramente nada.

Ella não começou a comprehender,senão ouvindo da bocea do detento,estas reflexões que elle não tinha certa-mente preparado, porque se julgava sócom o empregado.

— Além d'isto ella pouco se admira-ria do que me aconteceu, porque nobaile parece-me que commetti paracom ella alguma grande iudelicadeza,visto como ella sahiu do baile zangadacommigo. Nós outros os pintores nãosabemos pesar as nossas expressões.

(Continua./

Ministério da AgriculturaDIRECTORIA DAS ORRAS PUBLICAS

Edital abrindo eoncurrencia para o con-tracto das obras do melhoramento dopi)rto de Pernambuco.

De ordem do exmo. sr. ministro sefaz publico que o governo imperial re-ceberu propostas para o contracto dasobras do melhoramento do porto dePernambuco, de ;ic:òrdo com as se-guintes cláusulas :

I

O contractante obriga-se a executaras obras de melhoramento do porlo dePernambuco, de conformidade com oplano geral e especificações constantesdo relatório Apresentado pelo enge-nheiro Alfredo Lisboa, em 14 de abrildo corrente anno, e as alterações que.durante a execução dos trabalhos, sereconhecerem necessárias e forem pelogoverno approvadas.

Obriga-se o contratante, álôm d'isto,a executar um molhe enraizado nos ar-recifes, junto do antigo forte do Picão eavançando obliquamente para o mar, deconformidade com o plano proposto peloengenheiro Victor FourniO.

II

Comprehendem as obras do melhora-mento os seguintes trabalhos:

1.* Dragagem em todo o porto e uti-lisação do material extrahido na forma-cão de terraplenos, e construcção decáes provisórios para sustentar os ter-raplenos onde lhes for necessário;

2." Construcção de um quebra-marsobre o recife submerso desde o pharoldo Picão atõ a lage da Tartaruga, eentre a Barreta e a Barra Grande;

3.° Construcção do molhe exteriorreferido na cláusula precedente ;

4.* Alteamento dos arrecifes e enro-camentos em algumas quebradas dosmesmes;

5." Arrazamento da rocha que obstrueem parte a Barra Grande;

tí.° Collocaçáo de boias e postes deamarração nes aneoradouros;

7.* Reparação e consolidação do diquede Nogueira e do cáes do Norte;

8.° Construcção de cáes definitivos,acostaveis por navios de grande calado;

9.* Construcção de diques e estaleirosde reparação naval.

111O molhe exterior terá 720 metros de

comprimento e será formado de bloksartificiaes de cimento, do pe.co de 20toneladas métricas cada um, dispostos

As taxas mencionadas na cláusulaVIU serão cobradas proporcionalmenteá importância das obras realisadas, n áexecução dos serviços correspondentesa cargo do contractante.

Fica. porém, expressamente enten-dido que a responsabilidade do Estadopetes pagamentos devidos ao contra-ctanté, na forma estabelecida pelascláusulas do presente edital, dependedo produeto das taxas indicadas, nãopodendo, em caso de déficit, ser recla-mado do governo mais do que a en-trega de tal produeto, depois de dedu-zidas as desrezas de fiscalisação, as daarrecadação das taxas, p as que hnu-verem resultado de obras executadasem virtude do final da cláusula VI.

As tariías approvubs serão revistasde rinco em cinco annos, mas a reduc-ção geral das taxis só poderá ter logarquando o produeto arrecadado fôr su-perior ao indispensável para a satis-facão dos compromissos especificadosna cláusula VIII,

XIPoderá o contractante desapropriar,

na fôrma do decreto n. 1664 de 27 deoutubro de 1885. as propriedades e asbèifeitofias, pertencentes a partícula-res. que se acharem em terrenos ne-cessarios á construcção das obras.

XII

A empreza poderá, de accòrdo com ogoverno, arrendar os terrenos aceres-eidos, que não forem necessários ao seuuso nem á abertura de ruas e outroslogradouros públicos, sendo n'este casoo produeto do arrendamento reunido ástaxas de que trata a cláusula VIII.

XIII

Os armazéns construídos pela em-preza gozarão de todas as vantagens efavores concedidos por lei aos armazénsalfandegados e entrepostos, e poderá aempreza emittir títulos de garantia dasmercadorias depositadas nos mesmos,sujeitando-se ao regulamento que fôrexpedido para tal fim.

XIV0 governo poderá incumbir ao con-

tractante o serviço das capatazias e ar-mazenagem da alfândega, expedindo osregulamentos e instrucções necessários.

XVSp, durante o praso da concessão, o

governo julgar conveniente dar maiordesenvolvimento aos cáese á dragagemno porto, o contractante será preferido,em egnaldade de condições, para a exe-cuçáo d'estes trabalhos.

XVIO prazo da concessão não excederá

de 40 annos e. findo elle, ficarão per-tencendo ao Estado todas as obras ematerial fixo e rodante da empreza.

XVIIO governo poderá resgatar as obras

e os estabelecimentos e dependências,(( rtencenles ao contractante em qual-

quer tempo, depois de decorridos ostiez primeiros annos da conclusão dasobras.

O preço do resgate será fixado demodo oue, reduzido a apólices da di-vida publica, produza uma renda eqni-valente a 6 % de todo o capital elle-ctivarnente empregado, deduziíido-se,porém, a importância que já houversido amortizada.

XVIIIAs questões que se suscitarem entre

o governo e o coiPractante, serão deci-didas por arbitramento, na forma do§ 13 do art. 1« da alludida lei n. 1746..Se as obras forem executadas por em-preza estrangeira, terá esta represen-tanta legal no Brazil, para tratar dire-ctamente, quer com o governo, quercom os particulares.

XIXSerão embarcados e desembarcados

gratuitamente nos estabelecimentos docontractante qiiaesquér sommas de di-nheiro pertencente ao Estado, as malasdo correio, os agentes ofiiciaes do go-verno, bem como os colonos e as res-pectivas bagagens. .

XX

A concorrência versará sobre os pra-zos para conclusão das obras e respe-ctivo goso, sobre o preço das unidadesde obras especificadas no relatoricdbengenheiro Alfredo Lisboa, e, final-mente, sobre os máximos de taxas acobrar pela atracação dos navios,cargae descarga, e armazenagem das mer-cadorias, sendo as taxas de atracaçãodos navios calculadas por metro linearde cáes oecupado. e as mais por peso.

XXINo contracto serão estabelecidas mui-

tas desde 100S até 5:000$, para o casodo contractante não cumprir as condi-ções estipuladas.

Caducará o mesmo contracto. se fo-rem excedidos os prazos ajustados e ogoverno não quizerprorogaí-os.

XXII

Cada proposta será garantida por umdeposito de 20:000$ ou libras 2.000,feito no Thesouro Nacional, em sua de-legacia em Londres, ou nas legações doBrazil, e que será elevado a 80:000$ oulibras 8.000 no prazo de 60 dias. acontar da data em que pelo Diário Ofi-ciai. se fizer constar ao proponentepreferido a acceitação de sua proposta,sob pena de perder este. em favor doEstado, o primitivo deposito.

XXIIIAs propostas serão apresentadas em

carta fechada, até ás 3 horas da tardedo dia 31 de janeiro de 1888, n'esta di-rectoria, ou rias legações brazileiras emLondres, Pariz, lierlin, Bruxellas e Wa-shington ; serão abertas no dia que fòrannnnciado. e sobre ellas o governo de-verá pronunciar-se dentro de 90 dias,contados da data da abertura.

No relatório do engenheiro AlfredoLisboa, que será posto á disposição dosinteressados nos logares acima indica-dos, acham-se dados estatísticos sobreo movimento eommercial do porto dePernambuco e informações sobre preçosde materiaes e salários e mais circum-stancias locaes.

Directoria das Obras Publica*, em 12de setembro de 1887.--/. F. ParreirasHorta.

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