23 de outubro edi˙ˆo histÓrica rememorativa dos … · a qualquer custo, a implanta˙ˆo do...

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BELO HORIZONTE, 31 DE OUTUBRO DE 2013 - ANO XIX - N” 195 AS FOR˙AS ARMADAS T˚M O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTA˙ˆO DO COMUNISMO NO BRASIL. l l [email protected] DIA DO AVIADOR 23 DE OUTUBRO Em 23 de outubro de 1906, em Paris, o brasileiro Alberto Santos=Dumont, maravilhava o mundo realizando com seu "14 Bis", o primeiro vôo do "mais-pesado-do-que-o-ar". LEIA A ORDEM DO DIA NA P`GINA 12 INTENT NA C MUNISTA / 1935 Diario da Tarde Director Dario de Almeida Magalhªes 3 NUMERO AVULSO: 200 RÉIS BELLO HORIZONTE QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1935 ANNO V NÚMERO 1.457 Fuzilado pelos rebeldes o 1.” tenente Benedicto Lopes Bragança S egundo communicaçıes recebidas hoje pela família Bragrança o 1.” tenente Benedicto Lopes Bragança foi fuzilado pelos rebeldes por nªo ter querido adherir ao movimento da insurreiçªo na Escola de Aviaçªo, na qual commandava um corpo de instrucçªo. O malogrado official era relacionadissimo, em Bello Horizonte, aqui tendo servido no 10.” R.I, e aqui feito o seu curso de humanidade. O corpo do tenente Bragança chegarÆ amanhª nesta capital. A. ediçªo EDI˙ˆO HISTÓRICA REMEMORATIVA DOS 78 ANOS DA INTENTONA COMUNISTA NO PRÓXIMO NÚMERO GUERRILHA DO ARAGUAIA LEIA NA P`GINA 3 T ranscorridos 40 anos da fragorosa derro- ta infligida pelas Forças Armadas, onde o entªo major Lício Maciel teve açªo destacada, inclusive tendo sido ferido gravemente pelos guerrilheiros comunistas do PC do B, no Ara- guaia, tentam novamente a implantaçªo de um regime totalitÆrio em nosso país, atravØs do vandalismo, ameaças e mentiras, de acordo com o Foro de Sªo Paulo, conforme o ocorrido no Círculo Militar de Belo Hosrizonte, na noi- te do dia 22 deste mŒs. Os manifestantes tentaram invadir as dependŒncias do clube, portando cartazes e gritando palavras de ordem (assassinos,torturadores e Amarildo), sendo impedidos pelo cel Ary Vieira Costa, presidenete do Círculo Militar, vendo-se ao fundo o coronel Lício Maciel, na escada de acesso ao local da palestra. (Leia na pÆgina 14) A RETOMADA DE P`GINA 22 URUGUAIANA A TRANSPOSI˙ˆO P`GINA 23 DO DESCASO A COMUNIZA˙ˆO DA EDUCA˙ˆO P`GINA 27 ELEI˙ÕES/2014 P`GINA 18

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Page 1: 23 DE OUTUBRO EDI˙ˆO HISTÓRICA REMEMORATIVA DOS … · A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTA˙ˆO DO COMUNISMO NO BRASIL. l jornal@jornalinconfidencia.com.br ... Marx, nªo o que o Olavo

BELO HORIZONTE, 31 DE OUTUBRO DE 2013 - ANO XIX - Nº 195

AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.

l l

[email protected]

DIA DO AVIADOR23 DE OUTUBRO

Em 23 de outubro de 1906, em Paris, o brasileiro Alberto Santos=Dumont, maravilhavao mundo realizando com seu "14 Bis", o primeiro vôo do "mais-pesado-do-que-o-ar".

LEIA A ORDEM DO DIA NA PÁGINA 12

INTENT NA C MUNISTA / 1935

Diario da TardeDirector � Dario de Almeida Magalhães

3NUMERO AVULSO: 200 RÉIS BELLO HORIZONTE � QUARTA-FEIRA, 27 DE NOVEMBRO DE 1935 ANNO V � NÚMERO 1.457

Fuzilado pelos rebeldes o 1.º tenenteBenedicto Lopes Bragança

Segundo communicações recebidas hoje pela família Bragrança o 1.º tenente Benedicto LopesBragança foi fuzilado pelos rebeldes por não ter querido adherir ao movimento da insurreição na

Escola de Aviação, na qual commandava um corpo de instrucção.O malogrado official era relacionadissimo, em Bello Horizonte, aqui tendo servido no

10.º R.I, e aqui feito o seu curso de humanidade.O corpo do tenente Bragança chegará amanhã nesta capital.

A. edição

EDIÇÃO HISTÓRICAREMEMORATIVADOS 78 ANOS DA

INTENTONACOMUNISTA

NO PRÓXIMO NÚMERO

GUERRILHA DO ARAGUAIA

LEIA NA PÁGINA 3

Transcorridos 40 anos da fragorosa derro-ta infligida pelas Forças Armadas, onde o

então major Lício Maciel teve ação destacada,inclusive tendo sido ferido gravemente pelosguerrilheiros comunistas do PC do B, no Ara-guaia, tentam novamente a implantação de umregime totalitário em nosso país, através dovandalismo, ameaças e mentiras, de acordocom o Foro de São Paulo, conforme o ocorridono Círculo Militar de Belo Hosrizonte, na noi-te do dia 22 deste mês.

Os manifestantes tentaram invadir as dependências do clube, portando cartazes egritando palavras de ordem (assassinos,torturadores e Amarildo), sendo impedidos pelocel Ary Vieira Costa, presidenete do Círculo Militar, vendo-se ao fundo o coronel LícioMaciel, na escada de acesso ao local da palestra. (Leia na página 14)

A RETOMADA DEPÁGINA 22

URUGUAIANA

A TRANSPOSIÇÃO

PÁGINA 23DO DESCASO

A COMUNIZAÇÃODA EDUCAÇÃO

PÁGINA 27

ELEIÇÕES/2014PÁGINA 18

Page 2: 23 DE OUTUBRO EDI˙ˆO HISTÓRICA REMEMORATIVA DOS … · A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTA˙ˆO DO COMUNISMO NO BRASIL. l jornal@jornalinconfidencia.com.br ... Marx, nªo o que o Olavo

Nº 195 - Outubro/2013 2

*Marco AntonioFelício da Silva

*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligaçãoao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte

Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,Analista de Inteligência

E-mail: [email protected]

* Olavo deCarvalho

Ontem à noite, 23 de outubro de 2013,mais uma vez comprovamos não existir

o Estado Democrático de Direito neste Paíspor omissão de todos aqueles que têm a obri-gação legal de manter a lei e a ordem, segundoo que reza a Constituição Federal.

Mais uma vez, assistimos militares nainatividade sendo agredidos, oral e fisicamente,obstados de exercerem o seu direito de ir e vir,constrangidos no exercicio da liberdade deexpressão por um bando de vândalos, em suamaioria jovens, pertencentes a partidos eorganizações comunistas.

Isso ocorreu a poucos metros do Quar-tel General da 4ª Região Militar, na frente doCirculo Militar de Belo Horizonte no qualestava programada a realização de uma pales-tra sobre a �Guerrilha do Araguaia�, movi-mento armado, visando a implantação de umaditadura comunista no Brasil, levada a efeitono início dos anos 70 pelo PC do B.

A presença de pequeno efetivo daPolicia Militar tornou-se inócua, pois, em-bora instado por alguns oficiais do Exército,o Comandante do grupo policial recusou-sea empregar os soldados para a liberação daentrada do Clube e para que se evitassem asagressões e constrangimentos havidos.

UM CAMINHO SEM VOLTA�A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam,

não questionam, não se importam, não se manifestam�.

Recentemente um estudante, todo assus-tado, foi contar ao prof. Renato Janine

Ribeiro que um colega de classe, marxista deimpecável formação uspiana e quase mili-tante, dera de ler os meus escritos e � oh,horror! � começara a me dar razão. Na inten-ção piedosa de trazer de volta ao rebanho aovelha desgarrada, o rapaz passou-lhe umvelho artigo do próprio Janine, mas nãoadiantou.

Nem vejo como poderia ter adiantado.Esse artigo é um exemplo perfeito da inépciaacadêmica ante a qual o ex-futuro-militante,decepcionado, resolvera procurar algumensinamento mais substantivo nos escritosdeste abominável reacionário.

Décadas de esforço coletivo no senti-do de isentar Lênin das culpas de Stálin sóderam como resultado provar que o pior doestalinismo já estava contido em germe naspropostas de Lênin, o qual teve apenas aamabilidade de morrer de sífilis antes depoder realizá-las. Diante de tamanho desas-tre historiográfico, algumas almas devotaspassaram ao Plano B: limpar Marx das cul-pas de Lênin. O prof. Janine é uma dessasbelas almas, e o artigo mencionado é a provada sua devoção.

Segundo ele, os líderes comunistas, acomeçar por Lênin, não entenderam Marx epor isso criaram um Estado-monstro, re-pressor e opressor. �Marx não defende o Es-tado máximo... O que ele defende é o Estadonenhum. A supressão do Estado é um prin-cípio fundamental para ele, que aí se aproxi-ma dos anarquistas.�

O OVO DO MALUCO

* Prof. de Filosofia, Escritor e Jornalistahttp://www.midiasemmascara.org/

http://www.olavodecarvalho.org

(Publicado no Diário do Comércio de 03/10/2013)

140 cadetes da Academia da PoliciaMilitar, que se destinavam ao Clube paraassistir a palestra, por decisão do oficial queos comandava, mostrando se render à turbainsana, não entraram no clube.

Muitos civis convidados e oficias maisvelhos foram obstados, pe-lo tumulto, a entrarem noCirculo Militar.

O Presidente doCirculo, preocupado emevitar a depredação dasinstalações, dada a omis-são da PM, estava incli-nado a suspender a re-alização da palestra, quan-do um dos generais pre-sentes concitou aos as-sistentes, cerca de 90 mi-litares e civis, que ficas-sem e apoiassem a con-cretização do evento, pois,deixar de fazê-lo era render-se a uma intimi-dação inaceitável. No futuro, poderiam serintimidados em suas próprias casas, juntamentecom seus familiares. Se houvesse uma invasãodos vândalos que fossem repelidos, usando-se como armas as cadeiras do auditório.

A palestra foi realizada, embora o tu-multo externo. Este, após cerca de 2 horas,dissolveu-se.

Mais uma vez, como já ocorrera frenteao Clube Militar do Rio de Janeiro, assistimosvelhos soldados abandonados a própria sorte

por quem teria o dever derespaldá-los diante dos quedesejam a divisão, o en-fraquecimento e a desmo-ralização da Instituição ede seus integrantes, se-jam Eles da Ativa ou naInatividade.

Qualquer individuode inteligência mediana háde perceber o que desejamaqueles que, aproveitan-do-se do Poder que têm emmãos, estão construindouma nova estória, funda-mentada em mentiras e

meia-verdades. Um dos grandes objetivos,que perseguem a cada dia, é opor o que cha-mam de �Exército democrático de hoje� ao�Exército de ontem�. Segundo os mal intenci-onados, este último de valores e princípiosultrapassados e de passado tenebroso como já

ensinam os livros ofici-ais distribuídos a nossasescolas. As pressões nosentido de anular os efei-tos da Lei de Anistia, ensejando puniçõespara os que combateram a subversão nasdécadas de 60 e de 70, são parte dessa cons-trução.

Entretanto, o canto da sereia se des-morona ao sabermos que uma Instituiçãoque tem como princípios basilares a disci-plina e a hierarquia não pode ser democrá-tica. Nela deve imperar o sentimento dejustiça e de respeito ao Estado Democráti-co de Direito e agir consentaneamente comos anseios, aspirações e interesses maioresda Nação e não subordinada aos interessespolíticos-ideológicos de governos que, em-bora legais, por suas ações se mostram semlegitimidade.

Há que se pensar que, se deixarmos que-brar a nossa unidade, estaremos trilhando umcaminho sem Volta, traindo a confiança da Na-ção, a real detentora da Soberania Nacional.

quando o coelho come alface não é o coelhoque vira alface, mas a alface que vira coelho.Se o Estado engole a sociedade, não é o Estadoque desaparece: é a sociedade. A �autodis-solução do Estado�, tal como Marx a conce-bia, é um exemplo típico da inversão revolu-cionária de sujeito e objeto.

O prof. Janine fica todo feliz ao pensarque o Estado comunista só socializará os meiosde produção, sem tocar na pequena propriedadeparticular. Mas ele não pode querer isso e a�extinção do Estado� ao mesmo tempo: se restaalguma fronteira entre propriedade particular epropriedade pública, a diferença entre Estadoe sociedade permanece intacta. Marx enten-dia que nenhum comunismo seria possí-vel sem mudar até mesmo a natureza hu-mana. Que �pequena propriedade� pode fi-car fora disso?

Janine também se derrete ao pensar queMarx queria estatizar a economia sem contro-lar a conduta dos cidadãos, a vida privada. Éideia de criança. Como reeducar as pessoaspara a economia comunista sem mudar seushábitos diários, sentimentos, suas reaçõespessoais, sua vida familiar? E como mudartudo isso sem intromissão estatal nesses domí-nios? Marx chamaria isso de idealismo burguês.

A simples presunção de definir o pensa-mento de Marx por um ideal abstrato, separadoda práxis que o incorpora e que não pode realizá-lo sem transformá-lo no seu contrário, é anti-marxista no mais alto grau. Janine, em matéria demarxismo, não passou do pré-primário.

No cérebro dele, o divórcio burguêsentre o ideal e o real, que arrancava de Marx

gargalhadas de sarcasmo,chega ao cúmulo de procla-mar: �Não fossem a 1.ª Guer-ra Mundial e a queda do czarismo, o socialismomarxista poderia estar associado hoje a umaopção democrática.�

Não é lindo? Se não acontecesse o queaconteceu, não teria acontecido. A culpa detudo é da maldita História: ela não é mais o reinoda práxis onde o marxismo se realiza por meiodas contradições: é a perversa destruidora doideal marxista. Que comédia!

�Não podemos deixar Marx refém docomunismo histórico�, diz ele, propondo um�Marx sem Lênin�. O comunismo é, de fato, oúnico movimento que quer ter o privilégio de serao mesmo tempo uma força histórica organiza-da e unificada, capaz de ação planejada e con-tínua ao longo das épocas, e uma coleção de�pensadores� isolados e inconexos, sem ne-nhuma responsabilidade de conjunto.

É óbvio que, como qualquer outra cor-rente político-ideológica, ele pode ser estu-dado sob esses dois ângulos. Mas imaginarque eles existam separadamente como enti-dades substantivas e, pior ainda, que só osegundo deles seja dotado de realidade, éconfundir a ratio cognoscendi com a ratioessendi, é tomar o método pelo objeto, avisão pela coisa vista, como um maluco quedesenhasse um ovo e depois fritasse o desenhopara comê-lo. Esse maluco existe: chama-seRenato Janine Ribeiro.

Coronel Lício recebendo a coletâneado Inconfidência do General Marco

Do Manifesto Comunista: �O proletariado servir-se-á da sua dominação política para arrancar progressivamente todo ocapital da burguesia, para centralizar todos os meios de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado.�

O estudante assustado dissera ao seucolega que para conhecer Marx é preciso lerMarx, não o que o Olavo de Carvalho diz arespeito. Muito justo. Mas não parece que opróprio Janine tenha tentado compreenderMarx lendo Marx, e sim inventando-o. Se les-se pelo menos o Manifesto Comunista, en-contraria lá o seguinte parágrafo:

�O proletariado servir-se-á da suadominação política para arrancar pro-gressivamente todo o capital da burgue-sia, para centralizar todos os meios deprodução nas mãos do Estado, isto é, doproletariado organizado.�

Qualquer semelhança entre isso e oanarquismo é mero delírio de interpretação.

O proletariado organizado, isto é, oPartido, não é uma alternativa ao Estado:ele é o próprio Estado. E Marx não concebea autodissolução do Estado como substitui-ção dele por alguma outra coisa, à maneiraanarquista, e sim como uma auto-superaçãodialética, uma Aufhebung hegeliana ou, comodiria Mao, um �salto qualitativo� � o pro-cesso pelo qual uma coisa muda de forma semmudar de substância: quando o Estado houverdominado toda a sociedade, ele automatica-mente cessará de existir como entidade distin-ta, pois será idêntico à sociedade mesma. Aextinção do Estado coincide com a apoteoseda dominação estatal, que, por onipresença,desaparece.

Há tempos escrevi que esse projeto éuma curiosa inversão da regra biológica de que

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Nº 195 - Outubro/2013 3

Convite

COMPAREÇA E CONVIDE SEUS PARENTES E AMIGOS.

Os presidentes do Círculo Militar, Grupo Inconfidência,AOR-EB - Associação dos Oficiais da Reserva/BH, ANVFEB/BH -

Associação Nacional dos Veteranos da FEB, Clube de Subtenentese Sargentos do Exército/BH, ABEMIFA - Associação Beneficente dos

Militares das Forças Armadas, Associação dos Ex-Combatentesdo Brasil/BH, AREB/BH - Associação dos Reservistas do Brasil,

ABMIGAer - Associação Beneficente dos Militares Inativos eGraduados da Aeronáutica e do Círculo Monárquico/MG convidamseus assinantes, associados e integrantes para compareceremà solenidade cívico-militar em homenagem aos que tombaram

assassinados na Intentona que pretendia subordinaro Brasil à União Soviética.

Data: 27 de Novembro - Quarta-Feira - Hora: 10:00Local: Cemitério do Bonfim - Belo Horizonte

A Nação Brasileira sempre foi reco-nhecida aos que por ela se sacrifica-

ram, e através de suas autoridades, enti-dades representativas, Forças Armadase Forças de Segurança, promove as devi-das homenagens públicas em sua memó-ria. Entretanto, quebrando a cinqüen-tenária seqüência cívica, a população deBelo Horizonte, não é chamada desde2010 para levar seu preito de gratidão aospatriotas assassinados na intentona co-munista, que teve início em Natal a 23 denovembro de 1935, estendeu-se ao Reci-fe no dia 25, e na madrugada de 27 ao Riode Janeiro, terminando no mesmo dia, eque foi incompetentemente preparada porLuis Carlos Prestes, com financiamento eassessores estrangeiros. Entre os assas-sinados estava o mineiro, então 1º Te-nente, BENEDICTO LOPES BRA-GANÇA. Para não faltar aos nossos he-róis, organizamos nos três últimos anosa solenidade no cemitério do Bonfim e os estamos convidando para o fazermosnovamente neste ano de 2013.

Assim, para que não perdure a menor suspeita de que esquecemos aqueles quederam seu sangue pela Pátria, nós, um grupo verdadeiramente brasileiro, convidamosa todos que são como nós para, juntos, reverenciarmos e reafirmarmos nossagratidão aos heróis, ao lado do Mausoléu do Capitão Benedicto.

INTENTONA COMUNISTA / 1935

MONUMENTO AOS HERÓIS DE 1935PRAIA VERMELHA�RIO

Anualmente, em Belo Horizonte, é re-alizada uma cerimônia cívico-militar

em homenagem aos mortos na IntentonaComunista de 1935, junto ao mausoléuerigido na sepultura do Capitão BENE-DICTO LOPES BRAGANÇA, no cemité-rio do Bonfim, que era tenente quando foiassassinado pelo capitão Agliberto Vieirade Azevedo, na Escola de Aviação, noCampo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

O chamamento para a cinqüen-tenária e tradicional cerimônia era da ini-ciativa da então ID/4, seguindo-se a 4ªBrigada de Infantaria, o Comando da 4ªDE e da 4ª RM, que a organizavam e adirigiam. No entanto, desde 2010 isto não

BELO HORIZONTE / MGA INTENTONA COMUNISTA DE 1935

Também estão convidadas as entidades quecongregam os policiais militares, civis e federais,

bombeiros militares e todos aqueles quecomungam dos mesmos ideais.

Visite o site:www.bercodapatria.com.br

Informações: [email protected] UMA BANDEIRA NACIONAL, MESMO QUE PEQUENA

MINAS GERAIS JAMAIS FALTARÁ AOS NOSSOS HERÓIS!ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!

mais aconteceu, frus-tando a todos os pa-triotas que desejavamparticipar da homena-gem. Naquele ano e em2011, tendo em vista aomissão da 4ª RegiãoMilitar, o Grupo / Jor-nal Inconfidência e aAREB, tomaram a ini-ciativa de realizar no

mesmo local, uma singela homenagemàquele que deu a sua vida em cumpri-mento do dever.

Para evitar que tal fato se repetisseno ano passado, que nossos heróis ficas-sem, na capital mineira, sem receber a ho-menagem que lhes é devida pelo sacrifí-cio que fizeram em prol da Pátria, o coro-nel e historiador Adalberto GuimarãesMenezes, também Diretor Cultural do Cír-culo Militar e membro do Instituto Histó-rico e Geográfico/MG, decidiu tomar ainiciativa de promovê-la, a quem apre-sentamos os mais sinceros cumprimen-tos e agradecimentos em nome dos ver-dadeiros brasileiros, lembrando que:

Data: 27 de novembro de 2012 (terça-feira) - Hora: 08:00Local: Monumento situado na Praça General Tibúrcio - Praia Vermelha - Urca

O Chefe do Departamento de Educação e Cultura doExército, Gen Ex UÉLITON JOSÉ MONTEZANO VAZ

e o Comandante Militar do Leste, Gen ExFRANCISCO CARLOS MODESTO, têm a honra de convidar

V. Exa/VSa para participar da SOLENIDADE EM HOMENAGEMÀS VÍTIMAS DA INTENTONA COMUNISTA DE 1935,

a realizar-se nas seguintes condições:

Generais Montezano, Cherém, Mendonça Bastos e Modestoacompanhados da senhora Irma Paladini, depositam a coroa deflores no Monumento Votivo às vítimas da Intentona Comunista

Por quê?

Se essa solenidade érealizada anualmen-

te na Praia Vermelha, noRio de Janeiro, pelo Co-mando Militar do Leste,ao qual a 4ª Região Mili-tar é subordinada, por quemotivo é impedida paratambém celebrá-la nestacapital, Belo Horizonte?

2012

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Nº 195 - Outubro/2013 4

* Maria LuciaVictor Barbosa

* Socióloga e [email protected]

www.maluvibar.blogspot.com   

Isto porque, ele e seus mandarins pe-tistas foram abal-roados pela alian-ça entre Eduardo

Campos (PSB-PE) e Marina Silva (sempartido).

Eufóricos, depois que Marina pare-cia fora do páreo por não ter conseguidoas assinatura necessárias para a criaçãode seu novo partido, os petistas se refes-telaram nas palavras do propagandistaoficial, João Santana, segundo o qual: �Dil-ma vai ganhar no primeiro turno em 2014,porque ocorrerá uma antropofagia deanões�. �Eles vão se comer lá em baixo eela, sobranceira, vai planar no Olimpo�.

Esta certeza olímpica do Goebbelslulista tinha razão de ser. Que anão poderiaenfrentar um gigante presidente em buscade reeleição? Tal adversáriojá está no Olimpo na medidaem que dispõe de tempo ilimi-tado na mídia, especialmentenas TVs; recursos financei-ros astronômicos, contabiliza-dos ou não; abundância de�bondades� a serem distribu-ídas fartamente por todo país;cargos às mãos-cheias usa-dos como moeda de comprade partidos sequiosos por sedarem bem; caridades oficiais para os po-bres e lucros fabulosos para os ricos; aportede estatais, ainda que isto as quebre; mobi-lidade infinita de viagens pagas pelo contri-buinte. Tudo em nome da governabilidadee não como abuso de poder econômico e fi-nanceiro.

Contudo a vida, notadamente a vidapolítica é dinâmica e dá voltas surpreenden-tes para descambar em resultados inusita-dos. E como no pântano escorregadio dapoliticagem a marca é o salve-se quem pu-der, ora se trai, ora se adere para alcançar oobjetivo fundamental da politica: o poder.Não há escrúpulos nesse jogo e sempre foiassim em todas as épocas e em todas associedades.

Exemplo do que se comenta foi aconstatação de Lourenço de Médici, oMagnífico, na primavera de 1485. Disse ele:�A afeição e a fidelidade de meus ami-gos não duram a partir do momentoem que me afasto dezesseis quilôme-tros de Florença�.

Lula, o sabido, o mandachuva, dor-miu de touca. Não podia imaginar queseus dois ex-ministros, gente de casa,iriam lhe dar uma rasteira. Aliás, coisaque o ex-presidente entende muito bem,pois é perito nesse golpe.

Entretanto, tudo ainda é uma incógni-ta. Muita água vai correr debaixo da pontedurante este ano que antecede as eleições.Definições e defecções acontecerão no jogopolítico que promete ser pesado, pois o PT

DORMIU DE TOUCA

usará todas suas táticas intimidadoras esuas teias de intrigas contra os �anões�.

Para Eduardo Campos a luta interna éigualmente difícil. Não se definiu ainda quemserá o vice da chapa. Além do mais, Marinae seus seguidores teriam de abrir suas men-tes. Deixar de lado a defesa do desenvolvi-mento sustentável fundamentalista queconduz ao empobrecimento sustentado,uma vez que o agronegócio é que salva oBrasil na balança comercial. Isto não pareceplausível porque o deputado Ronaldo Cai-ado (DEM-GO), um dos representantes doagronegócio no Congresso e que chegou aser cogitado para ministro da Agriculturanuma eventual gestão do PSB, já foi vetadopor Marina. Mau sinal. Talvez, ela prefira co-mo método agrícola a coivara.

O mesmo destino pode acontecer comJorge Bornhausen e Heráclito Fortes, anta-

gonistas dos partidos da chama-da esquerda, que paradoxalmen-te vive em conluio com o grandecapital. Para complicar mais,Erundina, ex-petista no momen-to militando no PSB, não quersaber do apoio a Alckmin e pro-põe candidatura própria de seupartido, ou seja, dela mesma, emque pese ter perdido disputaspara a prefeitura de São Paulo, em2000 e 2004.

No páreo presidencial também estáAécio Neves (PSDB-MG), se Serra não atra-palhar. Infelizmente, os tucanos não soube-ram ou não quiseram ser oposição e sempredemonstraram grande encantamento porLula da Silva. Recorde-se que FHC susten-tou o pelego verborrágico no poder, impe-dindo seu impeachment e lhe deu todosuporte de governo que os petistas chama-ram de herança maldita.

Em um ano ocorrem muitas mudan-ças, mas tudo indica que o embate será entreo gigante e os anões que, subindo um noombro do outro crescerão em estatura. Emtermos de conteúdo será mais do mesmo, ouseja, PT contra PT.

Na verdade nos falta um verdadeiroestadista que defendesse para valer o EstadoDemocrático de Direito, a livre concorrência,a atividade comercial com países desenvolvi-dos, que combatesse a corrupção e a exces-siva burocracia. Esse líder cuidaria de fato enão através de marketing da Saúde e da Edu-cação para os mais necessitados. A todaNação garantiria Segurança, pois para issofoi criado um poder comum.

Este estadista de estilo liberal nãoexiste no Brasil. Não se enquadra na menta-lidade do atraso latino-americana. Aguar-demos, então, 2014 e, como sempre, vote-mos no menos ruim, porque do totalmenteruim que está aí já é tempo de nos livrarmos.

Ansiosamente aguar- dado, saiu o resulta-

do do primeiro leilão dopré-sal. Foi um alívio geral. O fato de ter che-gado ao fim já é um sucesso e o resultado,ficando exatamente igual ao padrão mínimoexigido no edital, demonstra que ninguémdeseja arriscar um tostão a mais no negócio.Indica, também, que não houve a menorconcorrência, pois os licitantes acabaramsendo parceiros.

Parece-me que tal jogada, em parte,desvirtua a ideia da licitação por leilão. Umleilão, por definição, implica mais de umlicitante e uma série de lances crescentes, apartir do mínimo previsto no edital. Se nãohá concorrentes que aceitem as condiçõesda licitação, esta deve ser anulada, o editalrefeito e aberta nova licitação.

Do jeito que ocorreu, foi mais umaação entre amigos, um jogo de compadres,onde todos se acertarampara responder às exigênci-as mínimas do leilão, semcorrerem grandes riscos eevitando qualquer simula-cro de competição entre si.

Em vez de lutarempara ficar com todo o bolo,os amigos, que tinham ascartas marcadas e conheci-am as marcas das cartas dosoutros, ajeitaram a mesa demodo a repartir o bolo.

Para início do jogo,o bolo foi dividido em cin-co pedaços iguais, cada um valendo 20%do total.

A Petrobras, dona da casa, reservoulogo duas fatias para si. Talvez o olho tenhasido maior do que a barriga, ou esse tenhasido o preço que teve que pagar para de-monstrar sua crença no negócio. De qual-quer modo, 40% do bolo já tinham dono.

As duas outras grandes empresaseuropeias, Shell e Total, satisfizeram-se comuma fatia de 20% para cada uma.

A última fatia foi dividida entre duasestatais chinesas, novatas no jogo, que tal-vez tenham marcado posição nesta primeirarodada e estejam interessadas nas grandesencomendas que o gigantesco empreendi-mento gerará para suas indústrias naval epesada.

Enquanto isso, lá fora, as forças desegurança lutavam para conter os manifes-tantes mobilizados pelos sindicatos dospetroleiros, preocupadíssimos com aameaça de que os imperialistas america-nos, seus eternos inimigos, se apossassemde nossas riquezas. Os imperialistas ame-ricanos, aliás, já tinham deixado bem cla-ro seu desinteresse no jogo.

Mais tarde, a candidata a Presidentecomemorou na televisão, em pequeno pro-nunciamento de campanha (roupas neutras

JOGO DE COMPADRES*Clovis Purper Bandeira

e discretas), o que deveria ter anunciadocomo atual Presidente (no caso, roupas ver-melhas ou rendadas). Apesar de curto, o dis-curso não deixou de ser confuso e de con-fundir, como sempre. Derramou uma sériede números, misturando o próximo ano, ocurto, o médio e o longo prazos, milhões,centenas de milhões ou bilhões de reais,numa confusão talvez proposital.

Assim, foi feito o jogo.Sem grande alarido e comemoração,

lá estavam os dirigentes da nova estatalcriada para gerir o cumprimento dos contra-tos do pré-sal, a PPSA � Pré-sal Petróleo S.A., Empresa Brasileira de Administração dePetróleo e Gás Natural S. A. � ainda umagrande incógnita quanto ao poder de inge-rência que terá no desenvolvimento de Li-bra e outros campos que sejam licitados,inclusive no que diz respeito aos limites desua competência, a da Petrobras, a do con-

sórcio e a do governo.Descontando-se as hi-

pérboles da comemoraçãogovernamental � a experiên-cia nos faz desconfiar dessesexageros retóricos � não meparece que tenha sido um maunegócio, embora não tão fa-buloso como apregoado pelapropaganda oficial.

Restam-me, escaldadoque sou, algumas perguntas.

Primeira: os riscosambientais foram avaliadoscorretamente? Há experiên-

cia e tecnologia para bloquear possíveisvazamentos em tais profundidades?

Segunda: o preço do barril é financei-ramente compensador, numa hora em queos americanos derrubam os preços de pro-dução com seu shale gas, gás de xisto, aúltima revolução em matéria de extração depetróleo?

Terceira: se o negócio é tão bom, porque só houve um consórcio concorrente,que levou Libra pelo preço mínimo?

Quarta: que tipo de agência regula-dora será a PPSA? De sua atuação depen-derá o sucesso de futuros leilões.

Quinta e última, para não nos alon-garmos muito: por quanto tempo a PPSA,controladora fabulosa de recursos bilioná-rios, ficará fora da gana de aparelhamentopolítico pelo PT e seus asseclas? Há notíci-as de que a Shell e a Total só entraram no ne-gócio depois de conhecerem a diretoria daPPSA, formada por técnicos da área petro-lífera respeitados nacional e internacional-mente. Por quanto tempo tal constituiçãoresistirá ao assédio político, principalmentenum ano eleitoral como 2014?

Resumo da ópera: começou bem, es-peremos que prossiga bem.

Quem viver, verá.

Aguardemos,então, 2014 e,como sempre,

votemos no menosruim, porque dototalmente ruimque está aí já étempo de nos

livrarmos.

Lula dormiu de touca. A expressão popularsignificando que alguém foi passado para trás

adequa-se no momento ao ex-presidente.

Apesar de curto, odiscurso da Presidente

não deixou de ser confusoe de confundir, como

sempre. Derramou umasérie de números,

misturando o próximoano, o curto, o médio e olongo prazos, milhões,centenas de milhões oubilhões de reais, numa

confusão talvezproposital.

* General de Divisão - Assessor da Presidência

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Nº 195 - Outubro/2013 5

* A. C. PortinariGreggio

* Economista* Cineasta, ex-Secretário de Cultura e Jornalista

* Ipojuca Pontes

Sumiu do noticiário da mídia amestrada o caso da deputada JaniraRocha, presidente do PSOL do Rio de Janeiro e líder do partido

na Assembleia Legislativa do Estado. A deputada Janira, sempreengajada na luta pela urgente implantação do socialismo cubano noBrasil e intransigente defensora da ação dos mascarados nas ma-nifestações de rua, está sendo investigada pela Corregedoria da Alerjpor �quebra de decoro parlamentar�, um procedimento que, em tese,visa a expurgar da atividade legislativa os políticos envolvidos emfraudes, desvios, roubos e falcatruas.

Em retrospecto, os �malfeitos� da deputada são inúmeros, acomeçar pelos crimes de cotização, caixa 2, boca de urna e desviode dinheiro do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Pre-vidência Social (Sindsprev/RJ), entidade acusada de sonegar oImposto de Renda, da qual a deputada psolista foi diretora financei-ra. (Numa gravação entregue à Corregedoria da Alerj, Janira confes-sa que usou o dinheiro desviado do Sindsprev/RJ não só para se ele-ger, como para bancar outras campanhas e para a criação e estru-turação do próprio PSOL).

No que tange ao crime de �cotização� - delito em que o parla-mentar se apossa dos proventos de servidores fantasmas -, a líderrevolucionária logra até 80% dos salários que atingem, em média, acasa de R$ 8.000 mensais. Dado instrutivo: em depoimento à Cor-regedoria da Alerj, Maria das Graças Santos, uma das suas 15 �assesso-ras cotistas�, diz que a coisa ultrapassou os limites quando a exi-gente deputada, reunida em grupo, �alegou que iria precisar demais dinheiro para mudar o perfil e atrair o eleitor formador deopinião. Ela precisaria gastar para se vestir melhor e pagar fono-audiólogo para ter um timbre de voz diferente�.

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) é uma agremiaçãoradical instituída em 2004 a partir do cisma dos seus integrantes como PT de Lula - este, por sua vez, tido pelos então dissidentes como�conservador�. O PSOL reúne leninistas, trotskistas, marxistaslibertários, eurocomunistas e maoístas enrustidos, todos rezandopela cartilha do teórico Antonio Gramsci, literalmente um monstrofísico e moral (corcunda, estuprou a esposa russa) que pretendeimpor à sociedade a �revolução passiva� - no fundo, o mesmo tota-litarismo estatal preconizado por Marx, Lenin et caterva. (Numa lin-guagem cifrada, largada no mistifório obscuro de seus �Cadernos�,o fanático italiano chama o marxismo de �filosofia da práxis�, em vezde classe, usa a expressão �grupo social� e inventa os conceitos de�hegemonia�, �intelectual orgânico� e do �Moderno Príncipe� - umachupação do Príncipe de Maquiavel para definir partidos tais comoo PT e facções comunistas em geral).

PSOL e PT, que se vendem como palmatórias do mundo, sãoirmãos siameses. As práticas criminosas adotadas pela sua presi-dente no Rio de Janeiro são as mesmas utilizadas nos primórdiospelo PT, viciado, quando assumiu o mando das primeiras prefeitu-ras, na arrecadação de propinas, aparelhamento dos órgãos públicos,achaques, cotização, caixa 2 e quantas estripulias fossem necessá-rias para que viesse a se tornar dono do Brasil e um dos partidos maisricos do mundo. O PSOL aspira chegar ao poder, quem sabe no lugardo PT de Dom Lula e, uma vez nele, reeditar a máxima adotada pelomelancólico Príncipe de Lampedusa: �É preciso que tudo mudepara que tudo, depois, retorne à mesma�.

Como no filme de Milestone, não há nada de novo no front:em geral os partidos da esquerda salvacionista, especialmente quandono monopólio do governo foram e são corruptos, mentirosos, arbi-trários e, havendo margem, genocidas. Lenin, que dizia ter materi-alizado na URSS as ideias de Marx, planejava assaltos bancários eaparatos de tortura. Fidel, por sua vez, antes mesmo de se tornar cul-tuado líder, foi sicário contumaz.

Sim, estas são lições do mundo revolucionário. Por que vocêsacham que o velho Brasil transformou-se no �tudo isto que ai está�?

SÓ IRMÃOS SIAMESESPSOL e PT, que se vendem como

palmatórias do mundo, são irmãossiameses. As práticas criminosas adotadas

pela presidente do PSOL no Rio deJaneiro são as mesmas utilizadas nos

primórdios pelo PT.

SAUDAÇÃO À POLÍCIA MILITARPrecisam da PM para manter a ordem,

mas no fundo odeiam a PM.

Diante da agressão sofrida por um coronel da PolíciaMilitar de São Paulo, finalmente as autoridades, no

susto e por pouco tempo, criaram vergonha na cara. Apresidente/a da república, o governador de São Paulo,os jornais, a tevê e outros mandarins, excelências, emi-nências e bocas falantes manifestaram, desajeitada-mente, com pé atrás e olhando de soslaio, seu fajutíssimoapoio à Polícia Militar.

Essa gente � políticos e currupacos � vive emincômoda sinuca. Estão no poder, precisam da Polícia e dasForças Armadas para garantir-se nos respectivos poleiros,mas estranham, não gostam e desconfiam de ambas. Gos-tar, eles gostam mesmo é dos baderneiros, dos criminosose dos marginais. Com esses, sim, têm empatia. Mas infe-lizmente os marginais são muito parecidos com os que estãono poder. Não respeitam limites, não têm vergonha nemmoral e também querem entrar na política. O único jeito dospolíticos impedirem que os moleques virem a mesa e es-traguem seu negócio, é apelar para a PM e, em últimainstância, para as Forças Armadas.

Quando mandam a PM reprimir �excessos�, ospolíticos fazem questão de ficar em cima do muro.Os jornais e tevês encarregam-se de patrulhar ospoliciais. Qualquer reação mais dura é imedi-atamente transformada em escândalo. Ospoliciais são afastados e presos, abrem-se inquéritos, as ongues, as pastorais e aOAB protestam, os governantes conde-nam e prometem �rigor�. A obrigação dopolicial é ser insultado, vaiado, cuspido, em-purrado, espancado, queimado, e aguentar tudoisso sem reagir. Sua missão, é proteger, acima detudo, a reeleição dos políticos e os jabaculês dosjornais, tevês, ongueiros e oabeiros. O resto � opatrimônio público e a segurança da população � só inte-ressam a medida que rendem ou tiram votos.

O recrudescimento da desordem, do crime, dacorrupção, da depravação, da ignorância, tudo isso quese vê a alastrar-se ao nosso redor, não dá a impressãodum país em decomposição? Não é estranho que ospolíticos não enxerguem que, se o País for destruído,eles próprios também o serão? Se não têm moral nemdecência, pelo menos deviam ter instinto de sobrevi-vência. Como se explica essa incapacidade de prever omais óbvio dos futuros?

Quem nos dá a resposta não é a teoria política. É aBiologia. Nações são organismos vivos sujeitos a infecções.As bactérias proliferam no organismo e dependem dele parasobreviver. Mas terminam por matá-lo. Por que? Se fossepossível interrogá-las, a resposta seria: A natureza nosprogramou assim. É o que se passa com os políticos eoutros inimigos da Nação. A compulsão, a imoralidade ea ideologia que os ajudaram a chegar ao poder, obrigam-nos a prosseguir na sanha até que a gangrena também osenvolva e aniquile. É claro que uns poucos devem ternoção desse fato, e cogitam de algum meio de conciliarseu parasitismo com a sobrevivência do País. Mas nãopodem, porque se o fizerem perderão as eleições. Es-tão, portanto, enredados na trama infernal que, maiscedo ou mais tarde, vai levar o País de cambulhada.

Quando criaram esse regime em 1988, os consti-tuintes cuidavam apenas de garantir seus esquemas. Aassembléia constituinte foi infiltrada por ongues, gru-pos de influência, lobistas, palpiteiros e outros, sinto-nizados nas mesmas ideologias e interesses. Daí resul-tou o que chamam �democracia�. Mas de fato o que segerou foi uma monstruosidade que Paul Gottfried de-nominava Estado democrático de massas. O Estado de-mocrático de massas, ou �democracia� entre aspas, temmecanismo perverso de poder que consiste em nivelar tudo

por baixo, favorecer os piores, suprimiros melhores, e explorar os mais baixossentimentos do povão.

É possível demonstrar que o Brasil não é nada do quedizem. Não é federação, não é Estado de direito, não édemocrático, não é representativo. Não é, tampouco, dita-dura totalitária. Mas é ditadura. Atrás da fachada de chavõesconsagrados � democrático, federativo, Estado de direito,república �, o que a constituição de 1988 instituiu é um novoe estranho tipo de regime, uma forma de poder exercido semcoação, num ambiente em que todas as liberdades sãopermitidas. Só que essas liberdades não são as liberda-des clássicas, do cidadão contra a tirania do Estado,as únicas que de fato têm importância numa república.Ao contrário, a constituição de 1988 nomeia o Estadocomo supremo tutor e árbitro de tudo e de todos. E oEstado incentiva a liberdade de todos contra todas asdemais instituições e autoridades.

Sob o pretexto de defender fracos contra fortes,ou de proteger minorias contra discriminação, o Estadoataca a parte responsável da população, a qual é acusada

do crime de autoritarismo. O autoritarismoé a origem de todos os males, pois man-

tém a desigualdade e a exclusão, hierar-quiza a sociedade e impede a demo-cracia. Por isso, o Estado usa a suaautoridade para suprimir o auto-ritarismo. Patrocina a rebelião do

aluno contra o professor, dos filhoscontra os pais, da mulher contra a família,

do indivíduo contra as normas sociais, doempregado contra o empregador, do soldado

contra seus superiores, e assim por diante.É nesse contexto que florescem os �movi-

mentos sociais� � quilombolas, índios, homossexuais,feministas, idosos, deficientes, menores infratores, cri-minosos, presidiários, tudo, enfim.

O zelo em proteger minorias e defender fracoscontra fortes é, na verdade, modo de aumentar a suaprópria autoridade em detrimento das pequenas auto-ridades individuais existentes na sociedade. É formasutil de instituir a ditadura totalitária mediante a �liber-tação� de todos contra todos � exceto contra o próprioEstado que, no processo, monopoliza todos os poderes.

Os únicos que não podem contar com a proteçãodo Estado são os membros das classes �autoritárias�.Afinal, eles são o inimigo. Na ideologia do Estado demo-crático de massas, há dois tipos de �autoritários� a comba-ter: os de dentro do Estado � militares, policiais e funcio-nários públicos � e os da esfera privada � empresários,profissionais, trabalhadores qualificados e pais de famí-lia �patriarcais�.

Quanto aos militares e policiais o Estado demo-crático de massas bem gostaria de livrar-se deles; mas,não podendo fazê-lo por enquanto, vai cuidando deneutralizá-los mediante a política de direitos humanos,embaraçando sua ação, desmoralizando seu esprit decorps, diminuindo sua autoestima, e mantendo-os sobestrito controle. Essa é a razão da estranha, contraditó-ria e estúpida atitude dos políticos e da mídia contra aPolícia Militar.

A PM, por dever e por honra, protege quem aodeia e despreza. Em troca, é constantemente vilipen-diada e difamada. Saibam porém todos os policiaismilitares que lerem este jornal que o Inconfidência estádo seu lado, inclusive nas falhas e erros humanosinevitáveis quando se cumpre missão tão ingrata.

A vocês, valorosos camaradas,nosso fraternal aperto de mão.

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6Nº 195 - Outubro/2013

Foi realizado na Cidade de SALVA-DOR � BAHIA, de 07 a 13 de outubro,

o XV � ENOREX com a presença de apro-ximadamente 250 Oficiais participantesdas 20 associações filiadas do CNOR �CONSELHO NACIONAL DE OFICIAISDA RESERVA.

O evento, como sempre acontece, ob-teve a maior cobertura das Forças Arma-das: Marinha, Exército e Aeronáutica, ten-do seus Comandantes se colocados à coo-peração plena naquilo que foi necessáriorealizar.

Uma elástica programação foi apre-sentada aos participantes tendo o seuinício a partir do

EsFCex ; uma Escola que nos pro-porcionou atualização de conhecimen-tos sobre Forças Armadas brasileiras, alémda natural e espontânea convivência en-tre os Oficiais da Ativa e os da Reservaem todo o país.

Os oficiais da Reserva �ATENTA EFORTE� ficaram bastante à vontade emfunção da fidalguia com que foram distin-guidos em todos os recantos baianos pormilitares ou civis, pela hospitalidade de-

XV ENOREX � ENCONTRO NACIONALDE OFICIAIS DA RESERVA DO EB

monstrada.O Contingente de Oficiais da Reserva

em todo o Brasil já atinge um número bas-tante substancial de aproximadamente10.000 Oficiais.

Na parte da JORNADA DO EXÉR-CITO várias palestras foram feitas pelos

generais: General BENZE, GeneralRACINE E General AJÁX, eviden-ciando a todos, o grande conheci-mento dos assuntos abordados pe-los nossos palestrantes, no salão doFiesta Convention Center.

Estivemos também no 2º DIS-TRITO NAVAL da MARINHA, naBASE NAVAL DE ARATU e seucomplexo, onde fomos recebidospelo comando com grande recepti-vidade.Partimos para conhecermos em se-

guida a JORNADA DA FORÇA AÉREA,quando ficamos conhecendo in-loco o es-petacular avião P3 de patrulha e todos osseus recursos de vigilância.

O Ten Cel Adolfo nos proporcio-nou conhecer a MISSÃO da BASE AÉ-REA DE SALVADOR, nos seus princi-pais objetivos, tendo a seguir a palestrado Ten Cel Moran sobre o citado P3, maisa palestra sobre o Controle Aéreo de Sal-vador do Major Lourenço.

Para o próximo ano de 2014, o ENOREX� deverá ser na cidade de PELOTAS ou emBELÉM, ambas se dispuseram a organizarmais um grande encontro da RESERVAATENTA E FORTE!

Texto redigido pelo participante Ten R2ALMIR PAZZINI L.FREITAS

[email protected]

No dia 19 de outubro de 2013, o Dr.Mário de Lima Guerra, Reitor da

Faculdade de Sabará, foi empossado co-mo Associado Efetivo do Instituto His-tórico e Geográfico de Minas Gerais. SeuPatrono foi o Visconde de Abaeté, Antô-nio Paulino Limpo de Abreu, Cadeira nº61 daquele silogeu.

O Instituto Histórico e Geográfico deMinas Gerais, fundado em 1906 pelo entãoPresidente do Estado de Minas Gerais, Dr.João Pinheiro da Silva, é uma associaçãocultural , científico e educacional, que tempor finalidade o estudo, a pesquisa e a di-vulgação da História, Geografia, Geologia,Arqueologia, Antropologia, Sociologia,Paleontologia, Heráldica, Genealogia,Medalhística, Indigienismo e Estatísti-ca. Possui um periódico (Revista do Insti-tuto Histórico e Geográfico de Minas Ge-rais), grande biblioteca e importante me-morial sobre Minas. Seu Presidente é oProfessor e Doutor Wagner Corombarolli,

INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO/MGPOSSE DE NOVO MEMBRO

Dr. Joaquim Cabral Neto, Procurador da Justiça; Cônsul Dr. Walter Taveira; Dr. PauloElmo Peixoto de Melo, Presidente do IHGCO; Cel. Miguel Neto Armando; Dr. Ildefonso

Silveira de Carvalho, Diretor da Associação Nacional dos Procuradores Federais; Dr. MárioGuerra; Cel De Biasi; Escritora Silvia Araújo Motta, Presidente do Clube da Língua

Portuguesa e o ex-Presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Totó Teixeira.

que foi Diretor da Escola de Engenhariade Minas e Metalurgia de Ouro Preto.

O Auditório � Dermeval Pimenta�ficou repleto de convidados e de diver-sas Autoridades. Representando o Gru-po Inconfidência, estiveram presentesseu Presidente, Cel. Reynaldo De BiasiSilva Rocha, e os Diretores Cel. CarlosClaudio Miguez e Cel. Miguel Netto Ar-mando.

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Desfile de aberturarealizado no 19ºBC

Base Aérea de Salvador

Os participantes na Base Naval de Aratu

Bragança Paulista/SP

Desfile de aberturarealizado no 19ºBC Professor Mário de Lima Guerra

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Nº 195 - Outubro/2013 7

QUE PARTIDO É ESSE?

H HP T N U N C A M A I S

O PT É CORRUPTO E O PMDB, TAMBÉM

"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história na-cional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressis-tas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, aoachincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquerinstituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente oimpedimento do presidente". (15/11/05)

Palavras do ex-ministro de Lula, Roberto Mangabeira Unger

PÔR FIM AO GOVERNO LULAEntão o Governo Federal traz para o Brasil

médicos estrangeiros incapacitados, semrevalidação de diploma e joga estes profissio-nais despreparados para atender o povo noSUS, além de deixar nossos hospitais públicoscaindo aos pedaços.

E, enquanto isso, investe dinheiro noMelhor e mais Caro Hospital Privado do Bra-sil, que funciona com tecnologia de ponta econta com uma mão de obra extremamentequalificada, e que �coincidentemente� é o Hos-pital para onde vão nossos honrados políticos(LULA, DILMA, SARNEY, GENUINO... ),é isso mesmo???

DEIXA EU VER SE ENTENDI...

Cada brasileiro será obrigado adoar R$8 para a África . É quan-

to vai custar a decisão da presidenteDilma Rousseff de perdoar 80% dadívida acumulada por uma dúzia depaíses africanos com o Brasil.

Eles compraram R$ 1,9 bilhãoem produtos e serviços no mercadonacional nas últimas três décadas.Não pagaram. Agora, os prejuízos se-rão socializados entre 190 milhões debrasileiros. (O Globo, 04/08)

COMISSÃO DE ÉTICA IGNOROUINDÍCIOS CONTRA PIMENTEL

Órgão não cobrou explicações a ministro sobre consultoriaJornalista Thiago Herdy - O Globo - 20 de outubro de 2013

Os membros da Comissãode Ética da Presidência

não cobraram explicações doministro do Desenvolvimen-to, Fernando Pimentel, sobreuma das mais controversasconsultorias supostamenteprestadas por ele antes de as-sumir o cargo no governo.

A Comissão de Éticaarquivou o processo em ou-tubro do ano passado, isen-tando o ministro de punição,apesar de manifestação con-trária apresentada anterior-mente pelo Conselheiro Fá-bio Coutinho. Ele e MaríliaMuricy foram substituídospor Dilma antes que houves-se decisão sobre o caso.

O ministro recebeu pelomenos R$ 2 milhões por su-postas consultorias realiza-

NR: Mais um corruPTo!E o amiguinho da

presidente é candidato agovernador de Minas

Gerais. Onde está a OAB/MG que não se pronunciasobre esse assunto, mas é

pródiga na defesa dacOmissão Nacional da

Verdade? E o PSDB quenão faz oposição?

Devido ao longo tempo necessário para o Judiciário julgar os casos decorrupção, por uma evidente falta de juízes, as autoridades governa-

mentais poderiam agir como fizeram com os médicos estrangeiros:Contratar juízes estrangeiros, dispensando-os do exame de Ordem e

do exame de admissão à Magistratura.Seria ótimo que para cá viessem os juízes chineses, japoneses, árabes,

que até cobram as balas para fuzilamento de condenados, cortam as mãos deladrões, etc.

Estes novos juízes poderiam ser enviados para as regiões mais ca-rentes como Brasília, Maranhão, Alagoas, Rio de Janeiro, para avaliar osgastos da Copa do Mundo, as reformas dos estádios de futebol, mensalões,mensalinhos, dinheiro na cueca, verbas e demais desvios, dos quais Lula eDilma nunca sabem de nada.

O que acham da idéia?

SUGESTÃO INTERESSANTE

NÃO SE ACOMODEPrecisamos acabar

com a �República da cor-rupção, da farra, da farsa,do cinismo e do deboche�,em que se transformou onosso querido Brasil, nosúltimos doze anos.

DITADORES PERDOADOSBrasil beneficia governantes africanos investigados por

corrupção ao anistiar 80% de dívida bilionária

Dilma com Denis Nguesso:o ex-paraquedista chegouao poder pela primeira vezem 1979 e se tornou um dos

homens mais ricos docontinente africano

A presidente com AliBongo: anistia de US$ 3,5milhões para o Gabão, paisque há 46 anos vive sob a

ditadura de um clãbilionário

NR: Anistia esta aprovada pelo Se-nado que tem como presidente maisum corrupto, Renan Calheiros

das pela sua empresa, a P-21Consultoria, entre a sua saídada prefeitura de BH e a partici-pação no ministério.

Segundo ex-conse-lheiro da Comissão de Éti-ca, �as explicações da au-toridade são imprecisas, in-satisfatórias, insuficientes,inconsistentes, inconclusivase (...) inconvincentes�!

Questionado sobre porque sua defesa ignorou a rela-ção de notas apresentadas àcomissão e também por que aspalestras para a Fiemg nãoforam realizadas, apesar deconstarem em contrato, Pimen-tel respondeu que �as infor-mações solicitadas foram en-caminhadas à Comissão deÉtica�, que �arquivou o pro-cesso�. (Extrato)

Inte

rnet

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Nº 195 - Outubro/2013 8

*Ailedade Mattos Oliveira

*Prof.ª Dr.ª em Língua Portuguesa,membro da Academia Brasileira de Defesa.

[email protected]

* Ernesto Caruso

*Coronel

O que tem a dizer sobre a sua com-

placência com a fúria incontrolável, no cen-tro do Rio de Janeiro e de São Paulo, da ondaterrorista petista?

Ministra, bem remunerada, atua comoprotetora de grupos de antissociais radi-cais, sustentados, dizem, com o dinheiro doEstado. Sendo este do contribuinte, impõe-se à senhora o dever de vir a público dar ex-plicações, sem as artimanhas peculiares aoseu partido.

Deduzimos que a devastação dopatrimônio alheio deve-lhetrazer saudosas lembran-ças dos antigos tempos emque a presidente era chefede aparelhos. Hoje, chefiaaparelhos com nomes deministérios.

Talvez se contorçade satisfação, ao contem-plar os ônibus tomados pe-las chamas, a Câmara dosVereadores destruída, oTheatro Municipal picha-do e, para gozo final, oClube Militar apedrejado pelos heroicospredadores, seus protegidos. Que prazerdoentio a senhora deve sentir diante daquebra da ordem social, regra básica desua patológica ideologia, posta em práti-ca pela violência desenfreada dos desenfre-ados infratores!

Se forem menores, onde estão ospais desses revoltados? Por que não écobrado deles, sempre ausentes, o preju-ízo sofrido pelos órgãos públicos e priva-dos, destroçados pelas mãos agressivasde seus filhos?

Aguardamos o seu pronunciamento,dona Maria do Rosário. Embora ofendendoa língua, característica de sua confraria, ve-nha explicar à sociedade por que não tomaatitude contra os �idiotas úteis� que deveri-am ser responsabilizados pelos atos debarbárie dos quais são agentes. Será queeram exercícios práticos aprendidos noscursinhos de guerrilhas, criados neste go-verno de guerrilheiros?

Isso nos leva a acreditar que os �di-menores� e os adultos, anacronicamente ado-lescentes, estejam dominados por um ob-sessivo e compulsivo complexo de des-truição causado pelos manuais petistas dedesconstrução comportamental.

Foi publicado na imprensa cooptadaque a senhora falou alto e grosso com a Po-lícia Militar do Rio de Janeiro. A Corporaçãotinha que mudar os métodos de ação diantedos �manifestantes� (leia-se: �vândalos�),seus protegidos.

Assim, definiu o Min. Marco Auréliodo STF na Ação Direta de Inconstitu-

cionalidade nº 5035, ao rejeitar o pedidode liminar contra a MP 621, a tratar basi-camente da importação dos médicos cu-banos. Como divulgado, marcada audiên-cia pública para 25 e 26/11/2013, a se dis-cutir �vantagens e desvantagens da polí-tica pública formulada�. E os direitos tra-balhistas, 13º salário e contribuições so-ciais? O tratamento desumano, coercitivo,pactuado com os títeres do regime cas-tro-comunista, cujo salário é pago ao go-verno cubano e os passaportes dos médi-cos são retidos, negando-lhes o documentode identificação dos estrangeiros. Se �de-sertarem�, a repetir como a imprensa sereferiu no caso dos pugilistas, serãocapturados pela PF e devolvidos à ditaduracomunista?

Aliás, até a expressão desertar/deser-ção refere-se a crime militar, previsto noCódigo Penal Militar, mas usado a pro-pósito para desqualificar os �bandidos pu-gilistas�; já Cesare Batisti, condenado àprisão perpétua na Itália é tratado como�refugiado�.

Política pública formulada? E o des-respeito aos direitos humanos dos médi-cos importados? E à exceção da normalegal imposta pelo Executivo através aespúria MP, já aprovada pelos deputa-dos?

De um lado a racionalidade do Ju-diciário e de outro a radicalidade do lulo-petismo dominante dos Poderes mal cons-tituídos.

Não contentes com a aberração daMP ao modificar currículos escolares, atro-pelando a independência universitária,ampliando a formação médica para oitoanos, criando um serviço obrigatório noSUS, ousaram e conseguiram aprová-lana Câmara, com agravante de transferir ao

E AGORA, DONA MARIA?

No entanto, no último dia 8 de outu-bro, os policiais não estavam presentes, jáque a senhora não permite que cumpram asua missão, mas os predadores cumprirama deles: a tarefa previamente ordenada demanter a cidade em estado de terror, com aaquiescência do poder público federal.

O que tem a dizer a senhora donaMaria do Rosário, criadora do Mutirão daMentira, que tem como preferencial pre-dileção, forçar a entrada em quartéis? Outeremos que pôr em cada prédio destro-çado uma placa para informar ao público

que foi obra de seus corre-ligionários?

Aguardamos a minis-tra, em cadeia nacional, ten-do à frente AQUELE canaldomesticado e transmissorde suas petulantes mentirase as de sua chefe. Ansiosos,esperamos a sua horrívelpresença, mas indispensá-vel, para que explique a ra-zão da critica à ação policialcontra os delinquentes, quecom tanto zelo, defende.

Que a ministra dos Direitos Humanosé condescendente com o terrorismo sabe-mos, por isso nos deve a explicação do por-quê de lhe ser mais cara a indisciplina dosgrupos de agitadores, formados por desocu-pados arrivistas, filhos de pais alienados,robôs dirigidos pelo controle remoto do PT,do que a manutenção da ordem urbana e dapaz social.

Dona Maria do Rosário, ministra so-lerte, aqui fica meu profundo desapreçopela criatura dissimulada que é: que inverteos fatos para justificar os atos.

RACIONALIDADEE RADICALIDADE

Ministério da Saúde a con-cessão do registro profissional, suprimindoa prerrogativa dos Conselhos de Medici-na para tal fim.

Ação ignominiosa, contundente eagressiva à categoria. Ora, aos demais Con-selhos compete a prerrogativa de conce-der o Registro profissional e partir do qual,assegura o exercício das atividades la-borais específicas.

O maquiavélico plano não é recen-te. O então presidente Lula para apontare satanizar culpados pelo falido sistemade saúde (SUS) se referiu assim com des-dém: �os médicos não aceitam ou co-bram caro para trabalhar no interior enas periferias�; �é fácil ser médico naAv. Paulista�. Ainda criticou o Conse-lho Federal de Medicina, por conta donão reconhecimento dos diplomas dosmédicos formados em Cuba e, jocosamen-te, do médico que amputou o seu dedomínimo.

Enquanto Lula depreciou os médi-cos, Dilma desdenhou os advogados:�advogado é custo, engenheiro é pro-dutividade�.

Interessante a racionalidade em es-cala ordinal de acordo com cada um.

No efervescente debate sobre a MP,o PMDB encaminhou emenda para aca-bar com o exame da OAB, aí foi uma gritageral, um dos deputados afiança �Esta-mos lutando pela qualidade de ensinodos médicos e não podemos aqui come-ter um erro contra a OAB.� Qualidade deensino dos médicos? Cubanos? Que vãose comunicar em portunhol com a nossagente mais carente?

De uma deputada: �Votar a revi-são do exame da ordem sem debate nasociedade brasileira não é democrá-tico.�; o que devia ser dito sobre a for-mação em medicina. Outro lembrou queo Supremo Tribunal Federal já consi-derou constitucional o exame para oexercício da Advocacia. Mais uma apre-ciação: �As faculdades formam ba-charéis, quem forma os advogados é oexame da ordem.�

Já para a mentalidade petista/reboque, o exame de revalidação de diplo-mas médicos expedidos por instituiçãoestrangeira (Revalida) não é preciso dis-cutir na sociedade nem é importante.No mínimo serviria para discutir o ensi-no no Brasil que não vai bem nos váriosníveis.

Deter a demagógica medida provi-sória acompanhada da descarada propa-ganda feita com pessoas carentes de tudoque acreditam nos milagres do médicocubano seria racional?

E, agora, Dona Maria do Rosário, ministrados Direitos Humanos? A quem defende?

Os delinquentes, os infratores, osarruaceiros, os predadores?

�A racionalidade própria ao Direito direcionaa aguardar-se o julgamento definitivo.�

Tem sido divulgado na Internet e em alguns órgãos da imprensa que dependências da Sede Central do Clube Militar teriam sido incendia-das, em consequência dos últimos atos de banditismo perpetrados por

marginais criminosos, genericamente conhecidos por black blocs, defendidos pelas patrulhas daOAB, da imprensa em geral e demais �defensores dos direitos humanos� dos bandidos, quesistematicamente acusam as ações policiais de desmedidas e violentas.

O Clube Militar esclarece a seus associados que não houve nenhum princípio de in-cêndio em suas instalações, apesar de termos sido apedrejados, com diversos vidros que-brados no restaurante e na portaria.

Deploramos a atitude dos bandidos anarquistas e de delinquentes que se infiltram nasmanifestações populares pacíficas para promoverem depredações, saques, roubos, incên-dios em propriedades públicas e privadas, além de ataques às forças policiais, conformetemos visto quase que diariamente nos meios de comunicação.

Gen Ex Renato Cesar Tibau da CostaPresidente do Clube Militar

MENSAGEM AOSASSOCIADOS

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Nº 195 - Outubro/2013 9

*Graça Salgueiro

* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços naAmérica Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia

Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.

Ao me despedir, pedi ao Coronel Gurgel uma cópia da sua alo-cução. Precisava escrever sobre aemoção que acabara de sentir, sem,no entanto, correr o risco de falseardados factuais sobre a vida do Ge-

neral Ítalo Conti.A cerimônia que eu presenciara no pátio do

5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropul-sado poderia ter sido apenas uma solenidade com roteiro previsívele formato rigidamente definido no cerimonial castrense. Mas nãoresumiu-se apenas a isso. Um tempero extra acabaria por transformá-la em um acontecimento único e singular, num momento especial,que fundiu presente, passado e futuro.

De um lado, os nonagenários pracinhas recordavam seu gloriosopassado. Junto a eles, os familiares do homenageado, cujo semblantenão conseguia dissimular o difuso sentimento que mesclava alegria,tristeza, saudade e gratidão, uma sensação de vazio, um sentimento deperda, uma tentadora vontade de que ele estivesse ali.

Do outro lado, o presente: os jovens soldados que, em forma,rendiam preito ao Major Comandante que, em 1949, transferira o Grupoda praça Oswaldo Cruz para o longínquo Boqueirão, bairro de Cu-ritiba onde só se chegava a cavalo.

Os 97 anos de Ítalo Conti foram vividos intensamente em váriosrecantos do Brasil. Como Ca-pitão, esteve no teatro de ope-rações italiano, integrando aForça Expedicionária Brasi-leira. Chegou a general, foieleito deputado federal porquatro legislaturas, batalhoupela construção da Casa doExpedicionário, foi cofunda-dor do Círculo Militar, secre-tário de Estado e, já octoge-nário, incansável administra-dor regional da prefeitura dobairro do Portão, onde era oprimeiro a chegar e o último asair. Sua conversa era agradá-vel, atual, cativante e envol-vente, de um verdadeiro �ge-neral boa-praça�.

Naquela manhã, o velho comandante estava retornando. Suascinzas, como era sua vontade, passariam a morar eternamente no quartel.Estavam postos os ingredientes para a emoção tomar conta de todos.Porém, haveria um tempero a mais: a canção do expedicionário, entoadacom entusiasmo pela tropa. Se existe algo de arrepiar, ele atende pelonome de canção do expedicionário. A música de Spartaco Rossi formaum par perfeito com a brilhante letra de Guilherme de Almeida. Almeida,num momento de genialidade, conseguiu abranger todas as regiõesbrasileiras, pois, de todas, havia soldados na FEB. Ela começa com apergunta: �Você sabe de onde eu venho?�, para, em seguida, respondê-la com uma abrangente descrição do Brasil preponderantemente ruralda década de 1940.

�Venho das selvas, dos cafezais, da boa terra do coco, das praiassedosas, das montanhas alterosas, dos pampas, do seringal... Ve-nho da casa branca da serra, do luar do sertão; venho da minha Maria,cujo nome principia na palma da minha mão... Da Senhora Aparecida edo Senhor do Bonfim!�.

Seu refrão encorajava os pracinhas e acenava-lhes com a espe-rança do regresso para os braços da família distante: �Por mais terrasque eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que volte paralá; sem que leve por divisa esse �V� que simboliza a vitória que virá.Nossa vitória final ... a glória do meu Brasil!�.

O Pracinha agora está de volta. Retorna ao seu velho quartel,como um exemplo aos soldados de amanhã. Quando algum deles passarpelo pequeno monumento e, curioso, perguntar quem foi Ítalo Conti,alguém lhe dirá: �Foi um herói da paz, que atravessou mares e oceanospara lutar pela liberdade. Mas não apenas na Itália. Fez isso por ondepassou, durante a sua longa e profícua existência�.

A VITÓRIA FINAL

General Ítalo Conti

* General de Brigada - http://www.bonat.com.br

* Hamilton Bonat

Em abril de 2010, o Supremo Tribunal Federal(STF) julgou inconstitucional uma ação mo-

vida pela OAB que pedia uma revisão da Lei deAnistia, objetivando retirar o perdão aos agentesdo Estado que combateram a subversão e o terro-rismo no período compreendido entre 1964 e 1985.Na ocasião, o presidente do STF era o ministroCezar Peluso e o relator o ministro Eros Grau, am-bos aposentados e ambos contrários à revisão. Opedido da OAB foi julgado improcedente por 7votos a 2. Os dois favoráveis foram os ministrosRicardo Lewandowski e Ayres Britto, este já apo-sentado. Entretanto, dois dos que não votaram,Dias Toffoli e Joaquim Barbosa, ainda estão naativa.

O último voto coube ao ministro Peluso queargumentou seis pontos contra a OAB, a saber: 1.a interpretação da anistia é de sentido amplo e degenerosidade, e não restrito; 2. a norma questiona-

da não ofende o princípio da igualdade porque per-doa os crimes do Estado contra os opositores edestes contra o Estado; 3. a ação não trata do cha-mado �direito à verdade histórica�, porque pode-sefazer esta apuração sem modificar a Lei de Anistia;4. essa lei é fruto de um acordo que tinha legitimida-de social e política para celebrá-lo; 5. essa lei não écaso de �auto-anistia� porque foi fruto de um acordono âmbito do Legislativo e finalmente, 6. a demandada OAB é improdutiva e estéril porque, caso fossejulgada procedente, não haveria repercussão deordem prática, uma vez que todas as ações crimi-nais e cíveis estariam prescritas 31 anos depois desancionada a lei.

A Justiça brasileira tem-se mostrado bas-tante generosa em acolher e conceder asilo polí-tico a notórios terroristas, sendo os casos maisconhecidos o �embaixador das FARC�, OliverioMedina, o criminoso italiano Cesare Battisti e osterroristas do EPP paraguaio, Juan Francisco Ar-rom Suhurt, Anuncio Martí Mendez e Victor An-tonio Colmán Ortega que, desde o amparo dadopelo Brasil, conspiram em nosso solo contra seuspaíses. Entretanto, nossa Justiça usa da mesmagenerosidade para extraditar aqueles que comba-teram o terrorismo e ingenuamente vieram para oBrasil na esperança de escapar da justiça infamee parcializada de seus países. Este foi o caso do

ELES NÃO DESISTEM NUNCA...

oficial da Polícia Federal argentina, Manuel AlfredoMontenegro, acusado de praticar �tortura� duran-te a ditadura militar na Argentina.

O Procurador-Geral da República, RodrigoJanot, enviou em princípios de outubro ao STF umparecer favorável à prisão e extradição de Mon-tenegro, alegando que �a Constituição Federalprevê que estrangeiros podem ser extraditadoscaso tenham entrado no Brasil após cometercrimes em outro país�, argumentos que foramvergonhosamente omitidos no caso dos terroris-tas citados acima. No parecer do procurador Janot,�tanto no Brasil como na Argentina a puniçãopara os crimes contra a humanidade, praticadosdurante o período autoritário não prescrevem�.E acrescentou: �Observa-se que a questão deprescritibilidade dos crimes contra a humanida-de não é vinculada ao entendimento sobre a re-cepção da Lei de Anistia pela Constituição de

1988. Trata-se de questões jurídicas distin-tas e independentes�.

Quer dizer, se o indivíduo tiver co-metido crimes de lesa-humanidade em seupaís mas pertencer a um bando terrorista,a Justiça brasileira faz vista grossa e conce-de todas as garantias legais para que eleviva comodamente no Brasil sem ser im-portunado. No entanto, se ele tiver pertenci-do ao corpo de agentes do Estado, mesmoque não haja provas (ou haja forjadas efalsas) ele passa a ser um proscrito que de-ve apodrecer na cadeia.

Com base na ação do procurador Janotcontra o policial argentino, a OAB volta à carga comuma ação no STF para rever a Lei de Anistia (LA),alegando além deste fato, a condenação do Brasilpela CIDH em dezembro de 2010, pelo caso dosdesaparecidos na Guerrilha do Araguaia. Os novosministros do STF, Luís Roberto Barroso e Teori Za-vascki são declaradamente favoráveis à modificaçãoda LA, e Marco Aurélio Mello, que em 2010 votoucontra, hoje já mostra-se favorável à solicitação daOAB, assim como Joaquim Barbosa. Segundo pala-vras de Marco Aurélio, �o Supremo já disse que ela[Lei de Anistia] é constitucional. Agora, o Supre-mo de ontem era um, o de hoje é outro�.

Não resta dúvida de que esse �novo� STFfará tudo para retirar os agentes da Ordem da Leide Anistia, enquanto as �Comissões da Verdade�espalhadas pelo país pressionam, promovem atos derepúdio dignos dos CDR cubanos, como viu-se noevento promovido pelo Jornal Inconfidência no Cír-culo Militar de Belo Horizonte, onde uma turba devândalos ensandecidos quis impedir que o CoronelLício Maciel proferisse sua palestra. Não consegui-ram seu intento mas deixaram claro a que foram.Enquanto não conseguirem seu intento de condenartodos os que combateram o terrorismo e a subversãonas décadas de 60-80, eles não vão parar. Há mais deuma década eu alerto sobre isso e, portanto, nãoterá sido por falta de aviso.

O atual governo, seus seguidores e asseclas não descansarãoenquanto não condenarem todos quantos, em 1964, impediram

que fosse instalado no Brasil uma ditadura comunista. Para tanto,não mais respeitam os fundamentos do estado de direito e da

democracia que dizem praticar.

Faixa estendida em frente ao Círculo Militar

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Nº 195 - Outubro/2013 10

* Osmar José deBarros Ribeiro

*Coronel

A AMAZÔNIA É NOSSA?

* Coronel, Historiador Militar e Advogado [email protected]

* Manoel Soriano Neto

A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE (V)

�Árdua é a missão de desenvolver e defender aAmazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos

antepassados em conquistá-la e mantê-la.�General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)

(continua)

Desde o longínquo ano de 1500, o Bra-sil vive em permanente estado de

prontidão. Inicialmente, as lutas contra oscorsários e invasores europeus e seus alia-dos, indígenas; durante a expansão ter-ritorial para além do Tratado de Tordesi-lhas, o enfrentamento com as reduçõesjesuíticas e com os índios bravios. Nãocessaram, em momento algum, os embatesentre interesses diversos, dando margem auma série de motins, revoltas e revoluções,aí incluída a luta pela afirmação da inde-pendência em relação a Portugal. Duran-te o Império e a República, além dos con-flitos no Prata e da guerra contra o Para-guai, tais embates con-tinuaram, desta feita, in-ternamente.

De toda sorte, aolongo de pouco maisde quinhentos anos, aostrancos e barrancos opaís, embora sua dimen-são continental, manteve a unidade ter-ritorial onde todos, com mínimas diferen-ças, falam a mesma língua. Tal milagre, hajavista o que aconteceu na América Espanho-la, pode ser, entre outras razões possíveis,devido ao centralismo governamental her-dado dos portugueses. No entanto, em tem-pos mais recentes, vem se tornando gritan-tes as diferenças culturais, políticas e eco-nômicas entre as diferentes regiões nasquais se divide o Brasil, refletidas em todosos acontecimentos de inquietação e turbu-lência vividos durante o Século XX.

Hoje, sem dúvida alguma, atravessa-mos momentos que pressagiam novas etalvez mais perigosas tempestades. Apouco e pouco, vê-se o renascimento,sob novas roupagens, do ambiente soci-al que desembocou no movimento cívi-co-militar de 1964. Basta olharmos para oquadro que se vem desenhando às vés-peras de uma eleição que trará, ou não,mudanças políticas de vulto: explodemgreves em diferentes setores, as institui-ções políticas estão às vésperas da falên-cia moral, a economia cambaleia em seusfundamentos, a crescente violência nasruas assusta e preocupa as famílias. Ossucessivos escândalos que abalaram eabalam o governo petista desde o iníciodo primeiro período do Sr. Lula da Silva,aos poucos são revelados ao grande públi-co. O chamado �mensalão� entra em suareta final e mostra o motivo da nomeação de

O QUE SERÁ QUE NOSRESERVA O FUTURO?

juízes, direta ou indiretamente ligados aoPT: livrar do regime fechado os principaisresponsáveis pelo escândalo que, por pou-co, graças à inação (ou covardia) de umaoposição que não diz ao que veio, deixou deproduzir o segundo impedimento de umpresidente da República. Muito embora semprovas indiscutíveis, já se fala em negocia-tas envolvendo empresas nacionais quedeveriam levar o Brasil a disputar, em pé deigualdade, o mercado com estrangeiras atu-antes em diferentes setores. Já se diz, a bocapequena, de propinas depositadas em para-ísos fiscais, etc. Perto de tais escândalos, os�malfeitos� que a atual presidente fingiu

corrigir, são uma gotade água no oceano dacorrupção.

Malgrado asfortunas gastas empropaganda, o que en-contramos? Um go-verno sem norte defi-

nido, com medidas que mais parecem re-mendos em tecido podre, totalmente sub-metido a uma presidente que, dia a dia, sevale de conselheiros comunistas, obedi-entes aos ditames do Foro de São Pauloe fazendo praça de um antiamericanismosem sentido. Enquanto a inflação vai ro-endo a economia das classes mais po-bres, o governo se esforça em financiar-lhes casas e bens duráveis, enquantoparte delas já começa a deixar de pagar ascompras que fez. E isto será, como sem-pre, coberto por impostos escorchantessobre camadas sociais, cada vez maisreduzidas, ainda capazes de pagá-los,embora com sacrifícios. A violência cam-peia nas ruas das principais cidades en-quanto jornais e televisões, à cata de favo-res governamentais, transfiguram em he-róis baderneiros e marginais.

Gramsci, onde estiver, deve estar rin-do de orelha a orelha por verificar o acertodas ações defendidas por ele para erodir,pela base, a sociedade ocidental. O Esta-do Brasileiro, a Imprensa, as Igrejas, asEscolas, tudo está devidamente domina-do. Uma exceção ainda se faz presente nodescalabro geral, muito embora a ação deinfiltrados que, por inspiração ideológi-ca, interesses pessoais ou simples covar-dia moral, agem internamente: as ForçasArmadas e os Órgãos de Segurança.

O que será que nos reserva o futuro?

O potencial do parque hidrelétrico bra-sileiro é de cerca de 260 GW, sendo

que aproximadamente 40% do mesmo en-contram-se na Amazônia Legal Brasileira. OBrasil necessita, pois, aproveitar os riosamazônicos, em especial o Xingu, o Madei-ra e o Tapajós, o que está sendo feito pelaprevisão/construção, na região amazônica,de trinta usinas hidrelétricas.

A hidrelétrica de BeloMonte, no rio Xingu, na regiãode Altamira (PA), anteriormentechamada de Kararaô, quando es-tiver operando em sua plenitu-de, será a terceira maior usinahidrelétrica do mundo. Ela foiplanejada há mais de trinta anose o projeto inicial também pre-via a construção de outras cin-co barragens a montante, no rioXingu, estando a sua constru-ção a cargo do Consórcio NorteEnergia (CNE). Entretanto, porirresistíveis pressões de radicaise inconsequentes grupos am-bientalistas/indigenistas, industriados na-cional e internacionalmente, o planeja-mento foi totalmente modificado. Inadmis-sível foi o Parecer da Comissão Interame-ricana de Direitos Humanos (CIDH), da Or-ganização dos Estados Americanos (OEA),que determinava a suspensão das obras eainda recomendava a não construção dequalquer outra hidrelétrica na região, atéo cumprimento de uma série de absurdasexigências �para a proteção do meio am-biente e dos povos indígenas e ribeiri-nhos da bacia do Xingu�. Ora, tais deter-minações/orientações afiguram-se eminaceitável ingerência na Soberania Nacio-nal e não foram, �ipso facto�, consideradaspelo Brasil. Porém, os recentes governosalteraram, estranha e irresponsavelmen-te, o projeto primitivo da hidrelétrica, quefoi, ao longo dos anos, sendo sucessiva-mente modificado e totalmente descarac-terizado; e o cronograma das obras vemsendo criminosamente retardado, por ações�ecoterroristas�, como assinalamos em tex-tos anteriores. Assim, com seríssimos pre-juízos ao desenvolvimento do país, o lagoda usina foi reduzido a um terço do tama-nho original (e sendo a �fio d�água�, é de-pendente das chuvas e da vazão do rio) o

que diminuirá a sua potência, de 15 mil MWpara 11,3 mil MW. Com isso, a chamada�energia ou potência firme� (ou seja, a pro-dução mínima de energia de que se podeefetivamente dispor) será drasticamentereduzida de 4,5 mil MW para 1.000 MW, nosperíodos sazonais de seca. Os �verdes�, os�indigenistas� e os �povos atingidos pelas

barragens� (em especial, integrantes doIBAMA, da FUNAI e do MAB - Movimentodos Atingidos por Barragens), em suasestrepitosas campanhas, vêm brandindo,de forma capciosa, esse lastimável fato,sendo certo de que eles é quem são os prin-cipais e indiretos responsáveis pela atual efunesta realidade. Os entendidos afirmamque se fossem cumpridos os prazos e man-tido o primeiro projeto da hidrelétrica, o paísnão teria sofrido os apagões de 2000/2001 ehoje não estaria sujeito à falta de energiaelétrica. E mais: não se precisaria recorrer àscaras e poluidoras termelétricas, a não serde forma complementar e não permanente -como hoje sói acontecer, a fim de suprir ainexplicável falta de armazenamento de água(energia), pela inexistência de grandes re-servatórios. Diga-se que nos dias hodiernos,é consabido que o precioso líquido poderáaté ser motivo para futuras guerras, comonotáveis estudiosos nos vêm alertando...

Apesar de inúmeras dificuldades en-contradas e duramente vencidas, as hidre-létricas de Jirau e Santo Antônio, no rioMadeira, estão praticamente concluídas edeverão gerar 6.900 MW, após o aumentoda capacidade do reservatório de Jirau.

AHEJIRAU

AHESANTO

ANTONIO

BRASIL

AHEGUAJARÁ

MIRIM

GUAJARÁ MIRIM

PORTOVELHO

BRASIL

BOLÍVIA

AHECACHUELAESPERANZA

RIBERALTAGUAYARÁ

MIRIN

ABUNÃ

Malgrado as fortunas gastas em propaganda, temos umgoverno desorientado, tomando medidas que mais

parecem remendos em tecido podre, além de submisso aconselheiros comunistas obedientes aos ditames do Foro

de São Paulo. O que nos reserva o futuro?

Um governo totalmentesubmetido a uma presidente que,dia a dia, se vale de conselheiros

comunistas, obedientes aosditames do Foro de São Paulo e

fazendo praça de umantiamericanismo sem sentido.

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Nº 195 - Outubro/2013 11

*Valmir FonsecaAzevedo Pereira

*General de BrigadaPresidente do Ternuma

*AristótelesDrummond

* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/[email protected] - www.aristotelesdrummond.com.br

Como não bastava a virulência de uma

Comissão da Verdade, a�pústula � mãe� foi au-

torizada pela mandatária para procriarsuas deformidades pelos diversos esta-dos da raquítica nação brasileira.

Assim, foram paridas as ComissõesEstaduais da Verdade, e com elas, mons-truosidades do arco da velha.

Diariamente, explodem na mídiaações desencadeadas pelas Comissões,coisas de estremecer até os mais radicaiscomuno - terroristas.

Assim, já chafurdaram a morte doJuscelino, do Jango (�exumar os restosmortais de Jango, também é exumar aditadura�, declarou Maria do Rosário,Ministra da Secretaria dos Direitos Hu-manos da Presidência da República), doStalin, do Mao, e logo encontrarão indí-cios de que nacionais estão envolvidosna �morte da bezerra�.

A Comissão da Verdade está deter-minada a promover a releitura da Lei daAnistia e a investigar a morte de mais de8 mil indígenas, vítimas dos governosmilitares na sua ânsia de construir estra-das na Amazônia.

A sanha é tão grande na busca de de-negrir os repressores das ações terroristasque tudo é possível, assim, como a sem neu-rônios diz as maiores bobagens e coisassem nexo em seus pronunciamentos, asComissões partem nas direções mais imbe-cis nas tentativas de envolver os agentes darepressão e as suas Instituições.

As Comissões Estaduais da Verdadeatualmente digladiam - se entre si na procurade estabelecer ações que possam causar osmaiores danos aos seus �inimigos�.

Os componentes das diversas Co-missões, desarvoradamente, disputam ahonraria de projetar o seu nome na cúpulado desgoverno, provavelmente, esperan-do ser aquinhoados com alguma benessecomo o Toffoli, entronizado sem qual-quer mérito na mais alta corte jurídica doPaís.

Recentemente, a Comissão comemo-

AS INACREDITÁVEISCOMISSÕES DA VERDADE

rou o que chamou de �Massacre de Ipa-tinga�, chacina que ocorreu em 06 de outu-bro de 1963, quando os militares massa-craram, de acordo com a sua �versão�,centenas de trabalhadores, morticínio quea Comissão considera uma prévia da re-pressão que tomaria conta do País a partirde 1964

A Comissão do Rio de Janeiro, semlimites extrapolou e foi fundo nas maze-las militares, que espera demonstrar queresidem no seu ensino, de acordo comseus componentes, nas raízes podres dovirulento ensino da caserna.

Com o pomposo titulo de semináriosobre o tema �Ensino da Ditadura Mili-tar nas Escolas�, quando será debatidoo ensino da ditadura militar que foi profe-rido nas escolas; e a seguir, com direito adiploma para os professores do ensinomédio e fundamental candidatos, a Ofici-na �O como trabalhar a ditadura militarem sala de aula?�

E enquanto isso, inexplicavel-mente, como se fizesse coro com essasdeletérias ações, vem sendo cumpridaa covarde ordem de não mais se come-morar, nos quartéis, o fato histórico daContrarrevolução de 31 de março de1964.

Como vemos, a Comissão do Rio, vaimuito além do desmoralizar as InstituiçõesMilitares. Ela pretende demonstrar que osrepressores foram doutrinados nas salas deaula das escolas militares e, não satisfeita,propõe - se a preparar os docentes dos en-sinos médio e fundamental para incutiremna cabeça de jovens as suas estapafúrdiasideias, numa autentica e vergonhosa lava-gem cerebral, tudo com o aval do desgover-no e o silencio das autoridades militares.

Sem dúvida, vivemos sob uma tira-nia, pois tudo é possível para as bestasque nos governam, bastando citar o �Pro-grama Mais Médicos�, enfiado nossasgoelas abaixo, que é uma mera amostra doque teremos que engolir, e o quê e a quemdeveremos cultuar doravante.

No próximo mês o Jornal Inconfidência estará ativo na internet. Todos osartigos da edição impressa estarão disponíveis em nosso website.

Inicialmente, os textos e as edições digitais do jornal, serão apresentadosde forma integral para qualquer pessoa que acessar o website. Porém, após umperíodo inicial, somente os assinantes poderão visualizar por completo os textose edições digitais disponibilizadas no website.

Lembramos que estamos em um processo de adaptação e pedimos acompreensão e ajuda de todos para tornarmos esta ferramenta cada vez melhorpara nossos assinantes.

O NA INTERNET

É uma pena que os ide-ais democráticos do

Presidente João Figueiredo, autor da maisampla e generosa anistia política da Repú-blica, incluindo aqueles que praticaram oschamados �crime de sangue�, ou sejamque se envolveram na luta armada comatos de sequestro e morte, esteja sendojogada por terra. Figueiredo era filho deexilado, daí sua obsessão de promover aabertura que reconciliasse os brasilei-ros. Note-se que na Europa, onde se pra-tica a melhor democracia, os que come-teram crimes de sangue na Itália, na Es-panha, na Alemanha pegaram cadeia.

Meio século depois da Revolução de64 o Brasil vive um clima de revanchismo ede falta de ordem nas ruas. É a tal comissãoque só avalia um lado, quando as vítimasforam também entre inocentes civis a mili-tares e policiais envolvidos na repressãoao atos de terrorismo político. São manifes-tações de intolerância totalitária como asque assistimos no Rio e em BH em atos cí-vicos de partidários do movimento de 64,em momento em o Brasil se uniu em defesada ordem e da segurança. Não se pode fal-sear a verdade. Jango caiu sem o menor pro-testo de quem quer que fosse. E a classe po-lítica, no Congresso Nacional votou paraPresidente, com mais de uma candidatura,tendo saído vencedora a do Marechal Cas-telo Branco.

O próprio governo, que tem uma cer-ta participação neste quadro lamentável,tem sido vítima de atos que dificultam a go-

O MESMO FILMEMeio século depois da Revolução de 64, o Brasil vive um

injusto clima de revanchismo político, que em nadacontribui para as necessárias ordem e progresso, hoje

ausentes de nosso ambiente econômico.

vernabilidade, a ponto da Presidente enfimter vindo a público condenar os vândalos,alguns identificados inclusive como servi-dores do próprio Planalto. A mais a econo-mia sofre com tantas greves, uma Justiça doTrabalho aparelhada para criar dificuldadesao patronato, inibindo novos investimen-tos geradores de emprego. Tentam ressus-citar a política de petróleo que nos conde-nou por décadas a ficarmos sentados em re-servas que custam muito a serem explora-das, em que o governo adotou uma posiçãorealista, embora sem a confiança das maio-res empresas privadas do setor .

O inchaço do governo, o descon-trole nos gastos com organizações ditasnão governamentais, mas que vivem dodinheiro público, o endividamento, a ma-quiagem e dança dos números maiores daeconomia, o cerco a setores fundamentaiscomo a energia, fazem cair nosso concei-to na comunidade empresarial local e in-ternacional.

Vamos para uma eleição com a faltade quem se apresente como defensor daordem e do progresso, bandeira que re-presenta o pensamento nacional. Até no-mes da oposição se omitem em relação aestes itens fundamentais para a recu-peração do Brasil. A ordem e as condiçõespara o progresso, hoje ausentes de nos-so ambiente econômico.

As forças vivas danacionalidade devem

de estar alertas.

De autoria do nosso articulista, jornalista AristótelesDrummond, editado pela Livraria Resistência Cultural, de São

Luís/MA, tem a apresentação do General Leônidas PiresGonçalves e prefácio do ex-vice-presidente Marco Antonio

Maciel. À venda por R$ 40,00, no seguintes locais. www.livrariaresistenciacultural.com.br

Livrarias da Travessa - [email protected]

UM CALDEIRÃO CHAMADO 1964

Pesquisa Histórica sobre os artigos publicados nos principais jornais e revistas dopaís, em todos os dias do mês de março e início de abril de 1964. Os que não viveram

os acontecimentos de 1964 poderão avaliar o clima de insegurança, a subversão, as amea-ças dos Grupos dos Onze, as invasões das Ligas Camponesas, a indisciplina nas ForçasArmadas, os preparativos para um golpe de estado para implantação de uma repúblicasindicalista comunista. As Forças Armadas livraram o país de um governo comunista.

O endereço da pesquisa histórica é HTTP://www.wirelessbrasil.org/.Quanto ao trabalho de pesquisa dos jornais de março de 64, está concentrado

nesta página: Revolução de 1964 � Os 31 dias de Março e os primeiros dias de abril(transcrição dos jornais da época, dia a dia)

(http://www.wirelessbrasil.org/bloco_cidadania/secoes/os_31_de_mar% C3%A70.html)

PESQUISA HISTÓRICAREVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964

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Nº 195 - Outubro/2013 12

DIA DO AVIADORORDEM DO DIA

Eduardo GomesPatrono da Força Aérea

Santos=DumontO Pai da Aviação

Coronel-Aviador Olavo Nogueira Dell�Isola - [email protected]

Em 23 de outubro, é comemorado oDIA DO AVIADOR. Nesse dia, em

1906, às 16h45m, no Campo de Bagatelle, emParis, o brasileiro Alberto Santos=Dumont

maravilhava omundo, realizan-do, com seu �14Bis�, o primeirovoo do � mais pe-sado que o ar.�

Em impor-tantes e tradicio-nais solenidadesmilitares, como ado Dia do Avia-dor, com leitura

da �Ordem do Dia�, desfiles da tropa e voosde esquadrilhas, nos últimos anos têm ocor-rido, também, infelizmente, atos consenti-dos por Chefes Militares, de concessão demedalhas de mérito indevidas, os quais,certamente, fazem chorar de vergonha,em seus túmulos, Tamandaré, Caxias eEduardo Gomes. Por isso,para realçar a grandeza des-sa comemoração, principal-mente para os jovens, é opor-tuno relembrar honrosasparticipações de brasileirosque, em seus aviões, deri-vados do �14 Bis�, deramtudo de si para bem servir àPátria que amavam, sem, ja-mais, pensarem em recebernada além da glória de cum-prir bem o seu dever.

Aviadores, mecânicos e radiote-legrafistas do CAN, Correio Aéreo Nacio-nal, com aviões C-47, Douglas DC-3, eram oúnico elo entre o Rio de Janeiro, entãoCapital Federal, e as mais longínquas lo-calidades do Brasil. Transportando pas-sageiros e levando médicos, remédios,notícias, enfim, �civilização�, para RioGrande, Uruguaiana, Forte Príncipe daBeira, Sena Madureira, Feijó, Tarauacá,Cruzeiro do Sul, Boa Vis-ta, Oiapoque, Xapuri, Bra-siléia e inúmeras outras ci-dades, os tripulantes eramrecebidos festivamentepelas populações, aindanas pistas de terra, às ve-zes antes que as hélices pa-rassem de girar, com ban-dejas e bules de café. Avi-adores e componentes doEscalão Terrestre do 1º

Brasilian Fighter Squadron, o 1º Grupo deAviação de Caça, o �Senta a Pua�, incor-porado ao 350th Fighter Group, com avi-ões P-47, Thunderbolt, em seu �batismode fogo� na Segunda Guerra Mundial,receberam, do comandante norte-ameri-cano, o honroso elogio: �...dentro de ummês, eles já operavam com os nossosEsquadrões, mas, mesmo assim, sua co-ragem e energia não esmoreciam. Ape-sar dessa desvantagem, eles nunca sequeixaram de fadiga, nem isso lhes afe-tou o ânimo para lutar com garra até oDia da Vitória�.

Infelizmente, nos últimos anos, eaté hoje, grandes jornais que apoiaram,de imediato e com ênfase, a Revolução de1964, altos membros dos Três Poderes, eaté Presidentes da República, têm tenta-do desprestigiar as Forças Armadas. Co-mandantes das Forças Singulares nãosão mais Ministros de Estado e Oficiais-Generais, de reconhecida competência

em assuntos de defesa, nãopodem sequer ser cogitados pa-ra chefiar o Ministério da Defe-sa. Expressões pejorativas,ofensivas e injustas, como �anosde chumbo�, �porões da dita-dura�, �torturadores�, �autorita-rismo�, etc., continuam sendoempregadas, deturpando a His-tória e afetando a educação dosjovens. Pseudotorturados epseudovítimas passam a he-róis, dão nomes a ruas e ainda

recebem altíssimas indenizações. Feliz-mente, os verdadeiros cidadãos brasilei-ros continuam a confiar nas Forças Ar-madas! Contudo, é indispensável que osChefes Militares, mesmo respeitando ri-gorosamente a hierarquia e a disciplina,ajam, sempre, com a mesma honradez,com a mesma coragem, com a mesma digni-dade, enfim, com o mesmo patriotismo dospilotos do CAN e do �Senta a Pua�.

CLUBE DE AERONÁUTICA

Excelentíssimo Senhor Ministro Joaquim Barbosa,

DD Presidente do Supremo Tribunal Federal.

Senhor Presidente.

Se o acaso reserva ao homem a ventura de ser protagonista ativo da históriada Pátria, obrigatoriamente, desde que a vida é feita de escolhas, oferece-lhe tam-bém a oportunidade de acertar, hesitar, tergiversar ou cair em erro.

Quando há gigantescos interesses políticos e econômicos dependentes da suadecisão, somente os probos não se deixam levar pelo canto das sereias.

Se a prevalência da razão e o emprego judicioso da hermenêutica na interpre-tação da letra fria da lei, e se a equidade e todos os princípios do direito e da justiçanorteiam as suas decisões, o juiz digno que absolve ou que, pollice verso, condenao acusado, merece o reconhecimento da nação.

Senhor Presidente.É por identificar a necessidade de princípios éticos inquestionáveis nos

homens públicos, que a sociedade vê em Vossa Excelência todos os acertos e todasas virtudes superlativas indispensáveis ao exercício do cargo de Presidente do Su-premo Tribunal Federal, órgão máximo do Poder Judiciário e intérprete da Consti-tuição.

Fique certo, digníssimo Presidente, de que os Clubes Militares, que, desdeo Império e ao longo da República, sempre abrigaram os soldados do bom combatereunidos em prol dos interesses da Nação, tanto estarão de portas abertas pararecebê-lo, quando assim lhe convier, como para se solidarizarem com as palavrase atitudes tomadas por Vossa Excelência no exercício desse múnus tão nobrequanto árduo.

Com os respeitosos cumprimentos da Comissão Interclubes Militares, ospresidentes dos Clubes Naval, Militar e de Aeronáutica tomam a liberdade de fazerchegar a Vossa Excelência essas palavras que procuram traduzir reconhecimentoe admiração, e lhe trazem votos de felicidade pessoal.

Rio de Janeiro, 2 de outubro de 2013

V Alte Paulo Frederico Soriano DobbinClube Naval

Gen Ex Renato Cesar Tibau da CostaClube Militar

Ten Brig do Ar Ivan FrotaClube de Aeronáutica

Esquecer, também é trair!

P-47

Ministro Marco Aurélio Mello, do STF, um dos votos contráriosà aceitação dos embargos infringentes, que poderão prolongar por

tempo indeterminado o julgamento do mensalão.

�O tribunal, em termos de perda de credibilidade,está à beira do precipício�

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Nº 195 - Outubro/2013 13

*Heitor De Paola

*Médico, escritor e analista polí[email protected]

http://www.heitordepaola.com

* Maria da GraçaLisboa Pereira da

Silva

*Pedagoga - Guia de turismo internacionalE mail: [email protected]

CONSULTORIA DE VIAGENSInformações sobre excursões e viagens no Brasil

ou para o exterior. Consulte: Tel.: (31) 8743-3534

Um grupamento humano atinge o augeda decadência quando a autofagia sui-

cida se instala plenamente em seu seio. Emalguns casos são evidentes para o obser-vador, noutros o impulso suicida social nãoé evidente, precisa ser descoberto sob umacamada de bondade e compaixão. Um exem-plo dos primeiros foi a República de Wei-mar que, no dizer de John Steiner, chegouao ponto em que a sociedade foi tomadapor grande ansiedade (arruaças cons-tantes das SA e dos comunistas, hiperin-flação, desemprego, desmoralização dosvalores religiosos e das instituições repu-blicanas) que os indivíduos passaram a sepreocupar com o significado e o propósitode sua própria existência. �Uma solução re-lativamente fácil e conveniente para satis-fazer as prementes necessidades das mas-sas em tempos de desorganização geral edesorientação (anomia), quando todas assoluções comuns falharam, é o escape paraideologias sobrenaturais�. Evidente quetal �solução sobrenatural� nada tem a vercom as religiões tradicionais: Steiner serefere à sobrenaturalidade de um homem oude um partido. �Desesperado por uma vidacaótica, o homem sente-se dependente deuma força externa e superior a si mesmo en-carnada em alguém que se ofereça como a�Providência�, como no caso Hitler, comquem se identifica e a quem segue cega-mente. Esta busca sobrenatural nada tema ver com procura de insight ou reconhe-cimento de sua existência sub specie aeter-nitatis, mas pelo contrário para obter po-deres (terrenos) adicionais que tornemsua existência mais tolerável�.

O Brasil já se parece muito com Wei-mar: as arruaças constantes conduzidaspor �manifestantes pacíficos� que nadamais são do que a comissão de frente paradepois entrar a bateria, batendo mesmo pravaler! E sempre foram, desde junho, nãoacreditem na balela de que começarampacífica e espontaneamente contra tari-fas de ônibus. Valores religiosos e moraissão vilipendiados pela permissividade edeboche, instituições pervertidas � aquio Reichstag não precisará ser queimado:seus integrantes já tocaram fogo em suamoral transformando-se numa quadrilhaapadrinhada pelo Executivo e protegidapelo Judiciário. Forças Armadas e polici-ais obrigadas à cumplicidade mesquinhaque só as desmoraliza.

O impulso homicida e suicida se es-conde sob um manto de falsa dignidade:orgulho gay, uniões do mesmo sexo equi-paradas às normais, dignidade dos profes-sores, das prostitutas e até de ladrões, as-sassinos e arruaceiros santificados pelas�comissões de direitos humanos� da OABe outras ONGs, e até compaixão por belos

SALVEM OS BEAGLES!MATEM OS FETOS!

cãezinhos, baleias, micos leão dourado, pe-rerecas, meio ambiente e o que mais quei-ram.

Assistimos há poucos dias um bandode �ativistas� � nome politicamente corretopara terroristas, ladrões, invasores, que-bradores de bancos e agências de automó-veis - invadir um centro de pesquisa parasalvar cães Beagles de maus tratos. Todasas evidências levam a crer que não haviammaus tratos, os animais eram apenas usa-dos para experiências laboratoriais que nãopodem ainda ser realizadas em anima nobili(alma nobre e não animal nobre). O termo serefere a experiências realizadas em sereshumanos. A evolução de uma pesquisa la-boratorial leva aproximadamente 25 anos esó depois de comprovada a possibilidadede testes finais em seres humanos com riscomínimo é que se pode passar então para aparte final da pesquisa. Em carta ao Globo ,o pesquisador (Ph. D.) Octávio Menezes deLima Júnior refere �que a experimentaçãoanimal é um mal necessário. Não existe for-ma satisfatória de substituir o uso animalem pesquisas sem interromper estudos fun-damentais para o futuro da humanidade epara saúde e sobrevivência do ser huma-no. (...) Mas, caso os defensores árduos dosdireitos animais insistam em defender essatese (que fere os direitos humanos, o que,aparentemente para os "zooxiitas" impor-ta menos que os direitos animais), sugiroque, sendo coerentes com essa idéia, sejamtodos voluntários para tais testes, incluin-do seus filhos e outros parentes na listatambém�. Exatamente. Por que não se entre-gam voluntariamente a algum candidato aDr. Mengele?

O pior de todos os crimes, o abortode fetos humanos é defendido em as-sembleias, passeatas e atos públicos � jáse grita despudorada e tresloucadamen-te até �abaixo o feto� � tudo sob o mantodigno do �direito da mulher�. Todos têmdireitos, menos os fetos humanos e osdemais seres humanos que necessitamdrogas bem testadas para se salvar dedoenças fatais.

Aborto e em breve a eutanásia � abai-xo os velhos e doentes improdutivos! �somado ao impedimento de pesquisas eo estímulo a relações homossexuais esté-reis. O que une tudo isto, senão um impul-so suicida e homicida � ou melhor, ge-nocida?

1 - Power Politics and Social Change inNational Socialist Germany: a process of escalationinto mass destruction, Mouton Publishers/HumanitiesPress, 1976: The Hague/Paris

2 - Os 'zooxiitas' e a polêmica do uso de ani-mais em experiências

Os atos praticados por uma quadrilha apadrinhada peloPoder Executivo e protegida pelo Poder Judiciário, além dePolícias e Forças Armadas desprestigiadas tornam o Brasil

muito parecido com o caos político pós Primeira Guerra Mundial,que se instalou na Alemanha e tornou propício o surgimento

da trágica liderança de Adolf Hitler.

Sempre é um grande prazer e uma alegriaimensa retornar à Europa, pousando pri-

meiramente na belíssima Lisboa, porta de en-trada de excursões de brasileiros. Aguardandoo voo para Istambul, passamos algumas horascaminhando na Baixa de Lisboa, e ao meio dia,retornamos ao aeroporto.

Em Istambul, fizemos os tradicionais pas-seios : Bósforo, Bazar Egípcio (das especiarias)lotado, pois era domingo e muitos navios decruzeiro aportaram lá e o Gran Bazar fica fe-chado. No dia seguinte visitamos a MesquitaAzul, o Museu Topkapi (antiga residência dossultãos ), as Cisternas e finalmente, nas últi-mas horas do segundo dia, caminhamos noGran Bazzar fazendo algumas comprinhasnaquele famoso mercado com mais de 4 millojas. E há que se pechinchar...

Prosseguindo, voamos para a capital po-lítica do país, Ankara. Visitamos o Museu deHistória Natural e a maior atração turística dacidade, o Mausoléu de Mustafá Kemal Ataturk,que fundou a primeira República em 1923 , sendochamado �Pai dos Turcos�. Dali rumamos a Ca-padócia, para rever suas belezas como o Vale doGoreme (onde foifilmada a novela�Salve Jorge�) e fa-zer o passeio de ba-lão, assistindo ummaravilhoso nascerdo sol e curtindo osilêncio daquelemomento mágico.A paisagem parecelunar, surrealista,formada há 3 mi-lhões de anos, des-de quando os vul-cões se encontra-vam em atividade e cobriam o planalto central daAnatólia (Ásia Menor).

Em Pammukkale, considerada jóia rarado turismo turco, é conhecida como �Castelos deAlgodão�. Suas águas nascentes termais, comelevada concentração de carbonato de cálcio,formaram no decorrer dos anos, camadas deestalactites que descem pelas encostas da mon-tanha sobre pequenos lagos azuis. Em Éfesus,visitamos a Casa de Nossa Senhora, local deperegrinação dos cristãos de todo o mundo.Conta-se o fato, que quando Jesus morria nacruz, entregou sua mãe ao discípulo João. Eraa época da perseguição religiosa e então, Joãolevou-a para lá quando alí foi pregar. E lá,Maria passou seus últimos dias. Todos nosemocionamos naquela simples e singela casae deixamos em seu muro, pedidos pelas nos-sas famílias e pela paz mundial.

Em Kusadasi, nas costas do mar Egeu,embarcamos no navio em direção às ilhas gre-gas. A primeira foi Patmos, uma das princi-pais do Dodecaneso, ficou famosa pelo queconta a história, onde São João escreveu o�Apocalipse.� Neste local, no século XI, foiconstruído um mosteiro em sua homenagem.É um dos mais importantes monumentos re-ligiosos para os cristãos ortodoxos.

Em Creta, o navio aportou na capital He-raklion, ilha situada ao sul do mar Egeu. Aquelacivilização construiu palácios e em Knossos,visitamos suas ruínas. O turismo, a cultura de

DA TERRA DOS SULTÕES ÀSBELEZAS DAS ILHAS GREGAS

vinhos, cereais, oliveiras,criação de ovinos e capri-nos são a grande riquezadesta bem cuidada e mara-vilhosa ilha.

Terminamos nossocruzeiro na belíssima Santorini, que é uma ilha doarquipélago vulcânico circular, onde tivemos aoportunidade de ver de perto, a cratera de umvulcão extinto. Esta ilha é a perfeita combinaçãoentre a beleza natural e o charme arquitetônico,com casas caiadas de branco e um belo mar. Acapital é Fira, onde nos hospedamos em um deseus magníficos hotéis, com uma vista e pôr desol deslumbrantes. Lá se encontram tavernas,onde servem frutos do mar, se saboreia bonsvinhos e a bebida nacional da Grécia, o Ouzo.

Um dos pontos turísticos mais procu-rados é o povoado de Óia, sem dúvida, a vilamais charmosa pela sua invejável localizaçãochamada �Portal do Sol�, onde nos juntamosàs pessoas do mundo inteiro, para assistir es-te deslumbrante espetáculo, o crepúsculo ves-pertino sobre o mar Egeu.

Depois de 3 dias desfrutando de todas asbelezas naturais e gas-tronômicas desta ilha,rumamos à nossa últi-ma parada, a capital daGrécia, Atenas.

Lá fizemos astradicionais visitas nacity tour, culminandono mais importantemonumento �Acró-pole,� onde uma mul-tidão de turistas tam-bém alí estava, abaixode uma imensa chuva,mas mesmo assim os

grupos subiam e desciam alegremente pelasescadarias daquela histórica edificação, quepassa por uma restauração.

A tarde, finalizamos nossas comprinhasno Plaka, bairro pitoresco e com diversas lojasoferecendo as mais interessantes lembrançasdaquele país. E a noite encerramos nossa estadiaem Atenas, com uma festa típica, danças folcló-ricas e uma excelente gastronomia.

Em todos os momentos, vi a beleza doslugares que visitamos, a limpeza das cidades,organização dos aeroportos, os meios detransporte público. A Turquia inaugurou nestemês uma linha de trem sob o Bósforo, paraconseguir agilizar o trânsito diário de mais de2 milhões de pessoas entre os dois continen-tes. A segurança de andar a noite nessas ci-dades, turcas e gregas, sem qualquer ameaçaé um verdadeiro privilégio. Enfim, coisasde dar inveja a nós, brasileiros. Confirmeimais uma vez que os Deuses gregos, abenço-aram aquela terra do mar de um azul profundoe de suas casas brancas nas encostas das ilhas,dando um toque indescritível àquele cená-rio inesquecível.

Como dizia um certo professor meu:É inegável, �tudo no mundo é grego�.

Mausoléu de Mustafá Kemal Ataturk, Ankara/Turquia

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Nº 195 - Outubro/2013 14

A GUERRILHA DO ARAGUAIA

No prosseguimento do ciclo de palestrasem 2013, teve lugar a 22 de outubro, às

19:30 h, no Círculo Militar de Belo Horizon-te, a conferência �A GUERRILHA DO ARA-GUAIA�, proferida pelo Cel Licio AugustoRibeiro Maciel.

Antecedendo o acontecimento, a partirdas 18:30 horas, no intuito de impedir a realiza-ção da palestra, ocorreu uma manifestação agres-siva na portaria do Círculo, protagonizada porarruaceiros da esquerda marxista, que ameaça-ram invadir o clube e depredá-lo.

A Polícia Militar esteve presente no local,mas o comandante do policiamento recebeuordens superiores para não intervir, deixandoaqueles que compareceram ao evento, à própriasorte. 140 cadetes da Academia Militar daPolícia convidados, que aguardavam para adentrarao salão, não foram autorizados pela mesmafonte a fazê-lo, retornando à sua sede.

Os presentes, então, em consenso, deci-diram que a palestra teria lugar a qualquer custo,a despeito do risco de possíveis violências, parademonstrar que não iriam se intimidar.

Quebrando o protocolo da tradicionalsequência de condução da cerimônia, para agircom firmeza e sem perda de tempo, o Cel Líciotomou a iniciativa de iniciar a exposição, confor-me abaixo descrita, em seus principais temas:

Conhecedor profundo da estratégia e tá-ticas utilizadas na guerrilha rural, o palestranteesclareceu a inverdade exposta em livros didáti-cos atuais, que consideram uma covardia a utili-zação, no Araguaia, de 20.000 militares no enfren-tamento dos 70 guerrilheiros que lutaram. Naverdade, foram 750 militares empregados comotropa de combate, opondo-se ao citado númerode guerrilheiros. Esses 750 se revezaram em 3grupos de 250 homens.

Citou que a operação guerrilheira foiconduzida pelo PC do B e planejada em Cuba,com seu grupo militar formado na China e emCuba.

Explicou que ele foi escolhido pelo Al-to Comando do Exército para descobrir o localda guerrilha, que hoje se diz Guerrilha do Ara-guaia, chegando à conclusão que estava na re-gião entre o Bico do Papagaio, Xambioá, Ma-rabá e Porto Franco. Inicialmente, o objetivomilitar era o levantamento de dados a ser feito,sem o uso da força.Porém, o fato que permitiudefinir a chegada ao lugar específico da ação,foi a prisão, em Fortaleza, do guerrilheiro Pe-dro Albuquerque, que fugiu da área, porque aguerrilha exigiu que ele fizesse o aborto em suamulher que estava grávida e junto com ele.

Ele, Pedro, conduziu a equipe militar de 3a 4 homens, ao sítio que dizia ser inicial: Xambioá.Lá chegando, foram avistados 3 elementos, queao verem os militares fugiram, deixando todoo seu material para trás- armamento, comida,material cirúrgico e oficina de rádio, que foramin-cendiados pela citada equipe. Pedro decla-rou que eram guerrilheiros. Retornando à per-

seguição, foi percebida a vinda de alguém pelatrilha, que foi rendido e preso, sendo posterior-mente identificado como Genoino.

Afirmou o Cel Lício que Genoino,que hoje participa do governo marxista deLula e Dilma, portou-se como um verdadeirocovarde, pois sem nenhuma pressão dos cap-tores, entregou todo o esquema da guerrilha nosmínimos detalhes, desde a constituição da orga-nização maior até as operações previstas paraos pequenos efetivos. Com Genoino, encon-trou-se uma mensagem do Comandante doGrupamento B da Gameleira, o mais perigosodo adversário, chefiado por Osvaldão, para oComandante do Grupamento C, Antônio da Di-na. Lembrou que foi o Grupamento B que matouo primeiro militar na área, o Cabo Rosa, quandoestava no rio tomando banho e após, tiraram a

vida de mais 2 Sargentos.Emocionado, o Cel

Lício descreveu que algunsdias depois, teve ciência damorte do jovem João Pe-reira, de 17 anos, filho deAntônio Pereira e ambosligados às tropas regulares,que foi cortado a facão, aospoucos, em frente de suafamília pelos guerrilheiros.Cortaram primeiro umaorelha, depois a outra e orapaz urrava de dor, tendoa mãe desmaiado. Eles con-

tinuaram cortando os dedos, as mãos e no finalderam uma facada que o matou.

E a guerrilha prosseguiu. Narrou o encon-tro do Ten Álvaro com o inimigo, quando recebeuum tiro nas costas que lhe arrancou um omoplata.Vieram outros feridos do nosso lado.

Até o acima descrito, constituiu-se naoperação de inteligência, chamada OperaçãoSucuri, que fez um levantamento de informa-ções: do que se tratava, o valor do inimigo esua localização, enfim, todos os itens neces-sários para que fosse elaborada uma Ordem deOperações para o combate à guerrilha, quedurou de 5 a 6 meses. Na Sucuri, elementosmilitares descaracterizados, à paisana, forampostos dentro da mata, desarmados ao ladodos bandidos. O Cel Licio considera que esseshomens foram autênticos heróis.

Terminada a Operação Sucuri, confir-mou-se que o inimigo tinha, como disse Ge-noino, um Comando Militar, chefiado por An-dré Grabois, filho de Maurício Grabois, queenquadrava 3 Grupamentos. O Comando Geralera em São Paulo, dirigido por João Amazo-nas, que fugiu da área ao primeiro tiro, juntocom Elza Monerat.

Já na segunda fase da operação militar, ade combate, o Cel Licio recebeu ordem de ir paraSão Domingos a pé, porque a ponte da Transa-mazônica tinha sido destruída pelos guerrilhei-

ros. Em São Domingos, em 10 Out 1973, verifi-cou que o quartel da PM estava incendiado comos militares indefesos, tendo sido levado todo oarmamento e munição pelo inimigo.

Prosseguiu ele com o seu grupo na perse-guição. Os guerrilheiros, descuidados, estavamcaçando porcos. Rastejando, aproximaram-se doadversário e partiram para o confronto. Nesseepisódio, o Comando Militar da guerrilha foidestruído, morrendo André Grabois.

Em seguida, em 23 Out 1973, continu-ando no encalço dos guerrilheiros, encontra-ram pegadas de um grupo numeroso, que de-pois souberam ser do Grupamento B, do Os-valdão. O Cel Lício defrontou com uma guer-

rilheira e no saque de armas, feriu-a na perna,deixando-a para trás, na ânsia de atingir osfugitivos, que atravessaram um córrego, aoescurecer. Resolveu o Cel Lício voltar ao localda guerrilheira atingida para socorrê-la, con-forme prometera, quando a mesma disparou àqueima-roupa, atingindo seu rosto e indo a balaencaixar-se atrás de sua coluna e também ati-rou no braço do Cap Curió, sub-comandante daequipe. Os militares revidaram, liquidando-a.Aí, em estado grave, o Cel Lício foi evacuadoda área de guerrilha e operado em Brasília.

Na sequência do combate, ocorreu aeliminação de Osvaldão, exaltado pelo adver-sário, e seu Grupamento, por meio de umataque a seu acampamento-base, guarnecidopor 20 homens, o que foi executado por 10combatentes de selva.

Findou-se assim, mais uma vez, a ten-tativa de implantar, à força, o Comunismo emnosso País.

Encerrou-se a primeira fase da pales-tra, sob o coro irado da turba postada na en-trada do clube.

O Cel Miguez usou a palavra, comuni-cando, que a palestra anunciada anteriormen-te para 27 de novembro, sobre a IntentonaComunista, não seria mais realizada e sim umacerimônia no Cemitério do Bonfim, em home-nagem aos tombados em 1935, em especial aomineiro Capitão Benedito Lopes Bragança,no Cemitério do Bonfim.

Em seguida, o Cel Lício respondeu algu-mas perguntas e deu por encerrada a suaparticipação. Espontaneamente, o auditórioo aplaudiu de pé, dirigindo-se após a ele, paracumprimentá-lo e abraçá-lo.

Após o acontecimento, o Gen Marco An-tônio Felício da Silva e o Cel Ary Vieira Costa,Presidente do Círculo Militar, fizeram a en-trega ao palestrante, respectivamente, de umacoletânea de Jornais Inconfidência e das Edi-ções Históricas das Revistas� O Cruzeiro� e�Manchete�, que abordaram o Movimento de31 de Março de 1964 (foto ao lado).

O Grupo Inconfidência e todos os pre-sentes ao evento, agradecem a ação eficaz doselementos da AREB/BH, que corajosamentese postaram todo o tempo em face dos furio-sos manifestantes, impedindo a invasão dosalão.

Que o Cel Licio, paraquedista, inte-grante dos Forças Especiais e guerreiro deselva de escol, que com grande bravura bateu-se na Guerrilha do Araguaia, seja um exemplomarcante para os militares do Exército Brasi-leiro, a última trincheira �que tem o dever sa-grado de impedir, a qualquer custo, a implan-tação do Comunismo no Brasil�.

Os jovens se fizeram presentes

Mesmo ameaçados, ainda compareceram aproximadamenteuma centena de pessoas para prestigiar o Cel Licio

Coronel Licio Maciel

O Engº. Pozzi e Coronéis Licio, Ary, De Biasi e Miguez

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Nº 195 - Outubro/2013 15

"Devido a indicação da Graça Sal-gueiro, estive ontem no Círculo Militar deBelo Horizonte para assistir a palestra dotenente-coronel Lício Augusto RibeiroMaciel, grande especia-lista em guerra na selvaque combateu brava-mente a guerrilha do Ara-guaia e se notabilizou porter chefiado o grupo quecapturou, entre outrosterroristas, José Genoíno.

Para quem compa-receu ocorreu uma gran-de dificuldade de acessodevido a baderna feita porpartidos de extrema-es-querda em uma tentativade inviabilizar o even-to,atrapalhando o trânsi-to e impedindo pessoasde entrarem no clube, pormeio até de agressõesfísicas.Esses protestosorquestrados representam um claro sinal decomo a democracia brasileira se encontra frá-gil e a situação atual do país tem forte se-melhança com a dos anos que antecederam1964.

Muita coisa foi falada pelo palestrantesobre a história do período e sobre as muitasfalácias disseminadas por historiadores deesquerda, mas o que mais me chamou aten-ção foi a análise aguda que este senhor de83 anos fez sobre a situação atual do Bra-sil e sobre como andam as Forças Arma-das.Com uma visão pessimista,ele falou

A PALESTRA DO CORONEL LÍCIO MACIEL NO CÍRCULO MILITAR DE BH

Tomei conhecimento das manifestaçõeshavidas contrárias a palestra do Cel. Lí-

cio Maciel sobre a Guerrilha do Araguaia, nosentido de impedir que a mesma fosse rea-lizada. Um acintoso atentado ao direito daspessoas se reunirem pacificamente, C. Fe-deral, Art. 5º , XVI, XVII.

Soube, também, que os manifestan-tes em grande algazarra tentaram invadir oCírculo Militar de Belo Horizonte, além deproferir palavras de ordem injuriosas.

Entretanto, não o fizeram, porém se ofizessem, todas aquelas pessoas que alí es-tavam para assistir a palestra, inclusive e,especialmente, os organizadores do eventopoderiam reagir a altura da agressão e comos meios, imediatamente, disponíveis, semqualquer receio, eis que, estariam em ES-TADO DE ABSOLUTA LEGÍTIMA DE-FESA, seja; física, pessoal, patrimonial e deterceiros, E, ESTADO DE NECESSIDA-DE (Arts. 24, 25 do Código Penal) face a

NOTA DE GRAÇA SALGUEIRO:Compartilho o depoimento do querido Caio Bellote Delgado Marczuk sobre apalestra realizada no Círculo Militar de Belo Horizonte, do amigo admirávelCel Lício Maciel, herói do Araguaia. Vejam como os comunas estão afoitos!

Obrigada, Caio, por ter atendido meu pedido e pelo relato.

da covardia de grande parte dos militaresda ativa, que classificou como carreiristas edisse que se formos depender deles para li-vrarmos o país de um golpe comunista,

estamos perdidos.Entre outras coi-

sas ele disse que qual-quer militar que aceitauma nomeação da terro-rista Dilma Rousseff émais covarde e traidordo que o Genoíno, e quese o Comando do Exérci-to não interveio até hojepara garantir a Consti-tuição, é porque ele nãoquer e não convém a ele,pois a maioria dos mili-tares na ativa são carrei-ristas e não ajudam nemos próprios anteces-sores de farda que estãosendo perseguidos e di-famados pela Comissão

da Verdade.Fiquei impressionado com a história

de bravura pessoal relatada pelo tenente-coronel, que espero que alguém disponi-bilize na íntegra pelo YouTube, e pela aná-lise perfeitamente realista e sem qualquercorporativismo que ele faz da atual situa-ção das Forças Armadas e dos perigos quenossa democracia enfrenta. É uma penaque pessoas desse porte moral sejam cadavez mais raras e não encontrem substitutosà altura nas gerações que vieram depoisdelas.�

GUERRILHA DO ARAGUAIA* Calil Jorge Salum

OMISSÃO comprovada do Estado, quetem mais que o dever, a obrigação de ga-rantir a ordem pública, a segurança e a vi-da do cidadão.

Como advogado criminalista, e sema intenção de fazer qualquer apologia in-citando à violência, devo dizer que, comomembro do Grupo Inconfidência, se lá esti-vesse, e fosse ofendido na minha integrida-de física ou moral, a Lei me asseguraria odireito de resposta, principalmente, quan-do o Estado se faz omisso ou ausente.(C.Federal Artº 5º, V, X, XVI, XVII ).

Portanto, Srs. Coronéis Miguez, DeBiasi, Abbês e Netto Armando, congratulo-me com os senhores e bem como aos demaismembros do Grupo Inconfidência, pela rea-lização da palestra, não se acovardando àsameças de quem quer que seja.

Autorizo, desde já a publicação se jul-garem conveniente.

* Advogado-Criminólogo

FOTOS E VIDEO TV ALTEROSA DE BH ( SBT) ATO EMREPÚDIO AO ASSASSINO E TORTURADOR LÍCIO MACIEL

Liga Operariahttp://youtu.be/dYiO7Q7WK78

Divulgado pelo Jornal Alterosa

No dia 22 de Outubro, o Cel. Licio Macielproferiu uma palestra intitulada �Guer-

rilha do Araguaia� no Círculo Militar de Be-lo Horizonte. Porém, um grupo de manifes-tantes o aguardava no local. Ele foi recebidocom palavras de ordem, com gritos de �As-sassino! Assassino!�.

O Cel. Licio Maciel participou do com-bate no Araguaia. Contribuiu ativamentepara coibir o delírio revolucionário que pre-tendia fazer do Brasil � através do conflitoarmado � um país SOCIALISTA-COMU-NISTA. Portanto, estes protestos expres-sam uma autovitimização repugnante. Ora,estes cretinos não queriam guerra? Os guer-rilheiros não eram apenas jovens �idealis-tas�. Eles receberam treinamento, patrocí-nio e armas de países comunistas. Se os ma-nifestantes gritam �Assassino!�, então de-

Militância SOCIALISTA-COMUNISTAataca o Coronel Licio Maciel Bruno Braga

veriam esgoelar contra os seus próprios�heróis�. Porque a primeira morte noAraguaia foi de um militar. O Cabo OdílioCruz Rosa foi assassinado de maneira co-varde e traiçoeira enquanto tomava ba-nho. Os guerrilheiros promoveram �justi-çamentos� � executaram seus próprioscompanheiros. Esquartejaram brutalmen-te um jovem mateiro na frente dos própri-os pais.

Manifestações como a que aconte-ceu em Belo Horizonte são pura encena-ção. Uma estratégia canalha para fazer pre-valecer � através da militância, do gritoe do berro � a versão revolucionária da his-tória. O mesmo propósito que tem a Co-missão da Verdade � quer dizer, da MEN-TIRA �, à qual o estado de Minas Geraisrecentemente aderiu.

HONRA MILITAR�Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da

agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de seoporem à agitadores e terroristas de armas na mão, para que aNação não fosse levada à anarquia�.

Brasília, 31 de março de 1981General-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque

Ministro do Exército

BRAGA, Bruno. �Guerrilha do Araguaia: relato de um combatente� [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/06/guerrilha-do-araguaia-relato-de-um.html].

Coronel Licio MacielEsse livro diz respeito, principalmente, ao que o autor

vivenciou no comando de um pequeno grupo deoperações de informações e combate na luta noAraguaia, deixando um legado incontestável de

combates leais e decisivos.O livro está disponível para venda

ao preço de R$ 35,00 (postagem incluída)pelo e-mail: [email protected]

e livraria: www.livrariabrasil.net

A GUERRILHADO ARAGUAIA

Relato de um combatente

Entrada do Círculo Militar / BHpichada de vermelho

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Nº 195 - Outubro/2013 16

JORNAL INCONFIDÊNCIA

3ª ParteAssuntos Gerais e Administrativos

O CRUZEIROEXTRA

Ao fazer ou renovar a sua assinatura,se desejar receber via postal, um

Estas revistas podem serem encontradas nos seguintes locais:1 - Banca de Jornais na Av. Olegário Maciel, 1741, em frente ao Hotel Platinum, em Belo Horizonte/MG

2 - Martins Livreiro - Rua Riachuelo, 1291 Centro - Porto Alegre/RS - 3 - [email protected] - Livraria Mundo do Livro - Galeria Barcelona - Uruguaiana/RS

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Agendamos visitas e palestras somente no Museu. Tel. (31) 3224-9891 Valor do ingresso: R$ 4,00/R$ 2,00 (por pessoa)

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Edições Históricas da Revolução de 1964

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Edição Histórica / 1964

OUTUBRO

Data Nº Doc. Banco Brasil Valor Identificação

Informamos que as edições nº 194, de 31 de outubroe a nº 195, de 27 de novembro (edição Histórica daIntentona Comunista), serão enviadas juntas, em

virtude da antecipação da postagem desta última, afim de chegar a destino antes de 27 de novembro e

por motivo de economia.

EXPEDIÇÃO DE JORNAIS

CONTRIBUIÇÕES ESPONTÂNEASCel Adalberto Guimarães Menezes, Gen Alfredo Cheren, Gen Amaury Sá Freire de Lima, Eng Antonio Arantes Pereira, Ten AryVictorino Dias, Adv. Calil Jorge Sallum, Dr. Decio de Carvalho Mitre, Empresário Fábio Belgrano Simoni, Cap Iracy Firmino da Silva,Prof João Evangelista Alves de Paula, Vet FEB João Lopes Lambert, Cap José Cláuver de Aguiar, Gen José Pordeus Maia, GenJosé Vilhena Bittecourt, Empresário Júlio Coelho de Lima Filho, Mário Jorge, Cel Av Olavo Nogueira Dell´Isola, Gen Rômulo BiniPereira, Sra. Rosa Maria de Mello Abbês

Acadêmico Afonso Pires Faria - Caxias do Sul/RS, Gen Bda Alfredo Cherem Filho - Curitiba/PR, Engº AloysioSá Freire de Lima - Belo Horizonte/MG, Cel Antonio Batista Ferreira - Jaboatão dos Guararapes/PE, Econ.Antonio Carlos Portinari Greggio - São Paulo/SP, Médico Ari Antonio Pedroso - Curitiba/PR, Ten Artur WilsonStinghen - Curitiba/PR, Cel Ary Canavó - São Paulo/SP, Capitão Ayres Woitovic - Três Corações/MG, Cel BeneditoLuiz Longhi - Porto Alegre/RS, Adm Emp Carlos Leôncio de Magalhães - São Paulo/SP, Médico Cesar de AraujoGalvão - Brasília/DF, Cel BMRS Clóvis Antonio Soares - Porto Alegre/RS, Major Aer Daniel Tavares - BeloHorizonte/MG, Sra Denise Pessoa - Brasília/DF, Sgt Ernandes Vieira Ramos - Barbacena/MG, Empr. FernandoCarlos de Figueiredo - Maringá/PR, Francisco José Rossi - Brasília/DF, Cel George Tenório de Noronha - Natal/RN, Agente PF Hamilton Campos - Taubaté/SP, Jeremias Guilarducci Neto - Aracitaba/MG, Vet FEB Ten JoãoLopes Lambert - Cambuí/MG, Gen Bda Jorge Alberto Duardes Boabaid - Santa Maria/RS, Tcel José Bastosde Souza - Vitória/ES, Gen Bda José Pordeus Maia - Niterói/RJ, Gen Bda José Vilhena Bittencourt - Brasília/DF, Engº Luiz Alberto Rodrigues - Belo Horizonte/MG, Gen Div Luiz Augusto Cavalcante Moniz de Aragão- Rio de Janeiro/RJ, Cel Luiz de Alencar Araripe - Rio de Janeiro/RJ, Tcel Luiz Philippe Frias - Rio de Janeiro/RJ,Econ. Luiz Roberto Brandão Pires - Cotia/SP, Médico Marcelo de Oliveira - Curitiba/PR, Cel Noaldo AlvesSilva - Rio de Janeiro/RJ, Cel Pedro Arnobio Medeiros - João Pessoa/PB, Hist. Renato José Espindola Lopes- Tramandaí/RS, Cel Rubem de Sá Padilha - Campo Grande/MS, Pedagoga Vania Lúcia Dias Duarte - BeloHorizonte/MG, Cap Vicente Puchalski - Curitiba/PR, Engº Waldyr Braga de Freitas - Belo Horizonte/MG, CelPMMG Wanderson Soares dos Santos - Belo Horizonte/MG, mais 2 civis e 2 militares

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Nº 195 - Outubro/2013 17OPINIÃO DO LEITOR

O Instituto Lula, em nota oficial à impren-sa, deu conhecimento à Nação, de que

iria promover uma Mobilização Nacionalde Arrecadação de Recursos para o financia-mento de seus candidatos nas próxi-mas eleições, rigorosamente con-soante o espírito da legislação fe-deral, moralizadora, publicada noDiário Oficial da União, peça elei-toral de marketing legítima.

Um curso de mágicos se-ria ministrado, em três au-las, pelo maior mágico dopaís, Presidente do Insti-tuto, exclusivamente a as-sociados, tendo como palco oanfiteatro da entidade, afora a co-bertura, televisiva assegurada(tudo jogada ensaiada) por con-trato bilionário com a TV Brasil,já assinado, com cláusula de re-núncia ou de aceitamento de em-bargos infringentes, conforme ori-entação, na oportunidade, de ministros �in-dicados�.

Cem mil inscrições, fruto de intensivadivulgação nacional, foram efetivadas emvários dias, com cem mil lulistas fervorosos,depositando, em conta bancária do Institu-to, de elevado montante - parte da cueca � decinquenta mil reais, seja pelo fervor da notainformativa, seja (e principalmente) pelo com-promisso assumido com a devolução da ma-trícula se, já na segunda aula, ainda não seconsiderasse quase mágico.

Anfiteatro lotado, aluno algum teria

Os cidadãos não podem permanecer ausen-tes, sem votar nas eleições para salvar a

política nacional democrata que está sendo de-sorganizada nos campos político, econômico,social e moral.

No campo político é total desrespeito àConstituição, às leis vigentes e aos Poderes. Nocampo econômico não compreenderam a impor-tância dos empresários, da livre empresa e doslucros. Deixaram de investir na infraestrutura,nas estradas e na construção de hidrelétricas im-portantes para as atividades produtivas e parareduzir o custo da produção e dos transportes.Financiaram demagogicamente o consumo. OBrasil deixou de crescer, deu lugar a inflaçãopersistente dificultando a vida de todas as clas-ses sociais, no campo moral deixaram de comba-ter a corrupção nos ministérios que foram entre-gue aos partidos políticos.

A política social demagógica do governodo PT, PCB e outros partidos para os cidadãospobres e desinformados foi enganadora com osdiversos tipos de bolsa família, bolsa filho etccom os objetivos políticos de comprar os votosnas eleições. Mais os aumentos do salário míni-mo, as facilidades dos financiamentos sobrecarregando os bancos e o tesouro Nacional, com

Como dói ver vândalos destruindo agên-cias bancárias, instalações públicas e

lojas comerciais nas ruas do Rio de Janeiroe de São Paulo. O terrorismo urbano agin-do sem dó nem piedade, depredando tudoque encontra pela frente. O país todo assis-tindo a esse descalabro e quase não há rea-ção aos atos criminosos. Não se vê nenhu-ma autoridade do judiciá-rio, em qualquer instân-cia, criticando os atos outomando alguma provi-dência. As autoridadesconstituídas dos dois Es-tados, RJ e SP, não agemcom determinação, cora-gem e dureza contra essesvândalos. Não dá para seconformar com tanta des-truição provocada por esses autênticosmarginais que ficam impunes. Quando de-tidos permanecem apenas algumas horasnas delegacias, sendo soltos logo em segui-da para continuarem suas ações terroristas.Onde estão nossas autoridades? Porquenão defendem nossos policiais quando es-tes enfrentam ou tentam impedir tanta des-truição? Aliás, os policiais não sabem maiso que fazer pois se agem ou reagem com

A polícia prende e a justiça solta. Estásendo assim no Brasil com os bader-

neiros do Rio de Janeiro e de São Paulo. Aprópria justiça vira conivente com os mar-ginais, devastadores de prédios públicos eprivados. Um casal que havia sido detido pe-la polícia utilizando ins-trumentos de violênciae destruindo coisas pú-blicas e viatura policialfoi solto pela justiça. On-de iremos parar? A im-punidade cresce a cadadia nesse nosso Brasil eo exemplo vem de cimacom os mensaleiros pe-tistas ainda soltos pordecisões dos juízes damaior corte judiciária do país. Os baderneirosdo Rio de Janeiro e de São Paulo não respei-tam ninguém, nem as pessoas de bem quetransitam nas ruas, nem os passageiros deônibus, nem os proprietários de comércios,nem os policiais que reprimem, por obriga-ção, os atos de vandalismo e muito menosrespeitam a própria justiça. Com isso, con-tinuam a organizar verdadeiras farras des-truindo tudo que encontram pela frente ci-

UM BRASIL SEM AUTORIDADEAdministrador José R. Freitas

entes da impunidade. Se são detidos ou mes-mo presos já sabem que, no máximo, namanhã seguinte serão liberados. E o moraldas autoridades? Mais baixo que poleiro depato, vergonhosamente! Até quando ire-mos pagar nossos impostos para assis-

tir quase que diaria-mente a destruiçãode ônibus, de prédi-os públicos e priva-dos, de agências ban-cárias, de bancas dejornais, sem que nin-guém seja responsa-bilizado? Onde an-dam nossas autori-dades? A fraquezade nossos gover-

nantes, sejam federais, estaduais ou muni-cipais está uma vergonha. Ninguém assu-me nada, ninguém toma providências atéradicais, se necessário for, para terminarcom essa onda de crimes e colocar na ca-deia os verdadeiros terroristas urbanos queincomodam e causam prejuízos à popula-ção. Realmente, está faltando nesse paísé AUTORIDADE, sim, com todas as le-tras maiúsculas.

VANDALISMO VERSUSAUTORIDADES FRACAS

Jornalista Cláudio Humberto

dureza, de acordo com a ação dos marginais,são duramente criticados pela imprensa, pe-los seus superiores e até pelos governantes.As ditas �autoridades� não apoiam as açõespoliciais que tentam preservar e protegerórgãos e estabelecimentos públicos e pri-vados. Além disso, tem que se cobrar de par-tidos políticos de esquerda que financiam e

estimulam essa barbá-rie nas ruas do Rio deJaneiro e de São Pau-lo, responsabilizan-do-os pelos prejuízoscausados. Vê-se nes-ses atos terroristasbandeiras do PST-U,PSol, PC do B e até doPT, atual governantedo país. Que haja rea-

ção igual e contrária contra esses vândalospor parte das autoridades constituídas poiso Brasil está virando num cáos só. Os masca-rados tem que ser detidos, identificados e se-rem processados criminalmente de acordocom suas ações ilícitas. Que as autoridadesbrasileiras acordem enquanto é tempo poiso cáos reinante está virando como no pas-sado, em 1964 a coisa começou assim e de-pois reclamam.

NR: E o que dizer dos constantes e absurdos fechamentos de rodovias, impedindo odeslocamento de pessoas e cargas e de atos de vandalismos? E o maior prejudicado

é o próprio cidadão. Realmente FALTA AUTORIDADE NESTE PAÍS!

Internet

Internet

LULA, O MÁGICO(FICÇÃO FACTÍVEL)

visto algo errado na primeira aula, inteira-mente antropométrica, representada pelaexcessiva medição dos alunos que, alémde inteiramente nus, terem a fita métrica

a deslizar por suas costas, da nuca aotornozelo (o esquerdo para �oportuni-zar� a conhecida veia piadista do me-didor), nem mesmo as �apalpadelas�,nada mágicas, na região atingida pela

metade exata da fita mé-trica, estendida ao sul docandidato.

Na segunda aula,crucial para o Instituto Lu-

la, o ritual meditório se repe-tiu por inteiro, precedido agora porjustificativas técnicas, centradasno �rigor científico�, a exigir ab-soluta precisão antropométrica,anotadas na aula anterior em viasde se repetir por inteiro na segun-da e, portanto mais científica,tanto que o mágico também se

apresentava totalmente nu, e mais agressi-vo ainda, nas �apalpedelas�, a ponto delevar um candidato a uma tímida indaga-ção:

Professor... Está me parecendo queVossa Excelência, na verdade, tá queren-do me ferrar...

Viu só? O Instituto Lula não precisardevolver nada, você já começou a �adivi-nhar�, etapa fundamental nas ciências má-gicas. Meus parabéns, colega mágico.

Por um Brasil sonhado em 1964,sem �mágicos�.

Coronel Gay Cardoso Galvão

www.brunolima.art.br

MOBILIZAÇÃO DEMOCRÁTICANO BRASIL

programas enganadores como o PAC, motivan-do inaugurações mensais com poucas realizaçõese de pouco valor para a sociedade.

O ex-presidente Lula da Silva, inteligentee oportunista, se associou ao Sr Fidel Castro, di-tador de Cuba, para criar o O FORO DE SÃOPAULO com a finalidade de arregimentar as es-querdas marxistas existentes em diversos paísespobres oferecendo vantagens e com reuniões dedoutrinação ideológica todos os anos. Na realida-de atuam contra o regime democrático.

Na realidade a justiça social que aslideranças do PT deveriam ter implantado pa-ra resolver os problemas sociais existentes noPaís, para valorizar as pessoas no futuro se-riam: colégios de qualidade e em dois turnos,os hospitais organizados e atendendo aospacientes; transportes públicos organizados;a segurança pública nas cidades e nas áreasrurais; incansável combate a corrupção dospartidos e dos ministérios criados pelo gover-no.

Será fundamental mobilizar todos os cida-dãos civis, militares e familiares para votar naseleições em 2014, para consolidar o desenvolvi-mento nacional com justiça social, o RegimeDemocrático de Direito para salvar o Brasil.

Coronel Lívio Massa de Campos

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Nº 195 - Outubro/2013 18

ELEIÇÕES2014

Foi realizado no dia 25 de ou-tubro, o 2º Encontro Políti-

co-2013, proporcionado pelaCONFAMIL (DF) e ASMIR-PB,no Círculo Militar de Belo Hori-zonte-MG.

Estiveram presentes aoevento, o General José AmaralCALDEIRA, Presidente da AS-MIR-TRÊS CORAÇÕES; Coro-néis Carlos Claudio MIGUEZ,Miguel NETTO ARMANDO eReynaldo DE BIASI Silva Ro-cha, do Grupo Inconfidência; Co-ronel Luiz Augusto COELHO NETTO, representante do Grupo TERNUMA (BSB);Coronel Francisco José de LIMA, representante do Grupo Guararapes; Coronel ManoelMESSIAS da Silva, representante da AORECE; Coronel Edson Alberto de MELO e o CMGNoel Xavier BUSTORFF, Presidente e Vice-Presidente, respectivamente, da ASMIR-PB;Jornalista Antônio RUY TELLES dos Santos, Diretor de Comunicação Social da FAMIL-

DF; Coronel ARY Vieira Costa, Presidente do Círculo Mi-litar de Belo Horizonte-MG; Sr. José Luiz MOURA BRASIL,representante do Partido Militar Brasileiro (PMB), MajorPM-MA ADELMAN Brito Barbosa, Presidente da ASSO-FMMA; Sr. FLÁVIO SABINO, representante da ACSMCEe demais convidados.

O Evento foi constituído de duas etapas: na 1ª Parteusaram da palavra os convidados, representantes de As-sociações e Grupos e o Jornalista RUY TELLES. Após in-tervalo para o almoço, foram retomados os trabalhos, cor-respondente a 2ª Parte do evento com debates sobre oobjetivo e planejamento nas associações, quanto àsatividades a serem realizadas pelas Comissões Políticasdas mesmas.

Finalizando o evento, fez uso da palavra o repre-sentante do PMB, MOURA BRASIL, para atualização do estágio em que se encontrao partido em todo o território nacional.

Encerrando o evento foi definida a data de 04 de abril de 2014, em local escolhido porunanimidade, a cidade de João Pessoa-PB, para o próximo encontro.

Edson Alberto de MELO - Presidente da ASMIR-PB

ASMIR-PB / CONFAMIL-DF2º ENCONTRO POLÍTICO-2013

REUNIÃO DA CONFAMIL (DF) E ASMIR-PB, REALIZADAEM BELO HORIZONTE-MG, NO DIA 25/10/2013.

No próximo ano teremos novas eleições, ocasião em que escolheremos os nossosrepresentantes que irão nortear o destino da Nação e defender os interesses na-

cionais.Temos potencial para elegermos deputados federais e estaduais, mas nos falta

o verdadeiro espírito de união, tal qual quando no serviço ativo, para lutarmos pelos nos-sos objetivos. Ainda não nos conscientizamos da verdadeira importância do voto e danecessidade de termos repre-sentantes na vida pública e em cargos eletivos, fator in-dispensável para que os nossos anseios sejam realizados.

A Sociedade tem assistido um tanto quanto passiva e atônita, os desmandos co-metidos pela maioria dos políticos eleitos, mas pouco ou quase nada tem sido feitopara tentar modificar a atual situação. Muita reclamação e pouca ação é o que vemos.Queremos sempre que os outros resolvam os nossos problemas. Agora chega! Temosque arregaçar as mangas e ir à luta!

Neste ano já iniciamos um trabalho de conscientização em torno de nosso inte-resse comum, ou seja, selecionarmos e elegermos candidatos civil ou militar, éticose de ficha limpa. Não podemos desperdiçar esta poderosa arma da democracia que éo voto. Diante do imobilismo que atinge grande parte dos brasileiros, certamente a va-lorização do voto será uma tarefa árdua e difícil, mas não impossível. Pedimos paraisso o seu apoio e participação.

A iniciativa de unirmos as diversas associações de militares e de civis simpati-zantes a nossa causa tem por finalidade canalizar votos em torno de candidatos a de-putados federal e estadual, indicados por consenso, que possam representar digna-mente a população e a família militar.

Finalmente, precisamos nos organizar, reunir familiares e amigos para partici-parem desse movimento de cidadania, e somente assim, poderemos ter uma políticadigna para nossa Sociedade.

Coronel Edson Alberto de MELO - Presidente da ASMIR-PB

Miguez oferecendo acoletânea do Inconfidência

ao Coronel Melo

Cel Coelho Netto, Cap José Luiz M. Brasil,Major Aer Mércia Maria de Lima Braz

e Vandré Arruda Braga

À FAMÍLIA MILITAR

Temos acompanhado, desde o fim dogoverno militar, o silêncio obsequio-

so e a subserviência das Forças Armadasaos governos que lhe sucederam e estãoaí, até hoje.

Desde aquela época os militaresestão em estado de letargia, anestesiadose sendo bombardeados por uma propa-ganda que vem sendo veiculada maciça-mente pela mídia chapa branca sobre a"ditadura" e os "torturadores".

Quanto à subserviência, ela é política- falta de interesse em lutar pelos seus di-reitos que lhes foram usurpados sem qual-quer questionamento ou reação por quemde direito.

A tentativa de desmoralização doExército, da Marinha e da Aeronáutica, diri-gida pelo governo (Foro de São Paulo) estádevidamente comprovada pelo sucateamen-to, restrição orçamentária, falta de investi-mentos em pessoal, treinamentos esparsose até proibidos, equipamentos ultrapassa-dos e salários defasados sem acompanhar,pelo menos, a inflação, transmitindo umasensação de insegurança aos seus inte-grantes.

Os militares, principalmente osSargentos, sentem o seu padrão de vidadiminuir e continuam a olhar e agir comose estivesse tudo bem. Nada podem fa-zer em nome da disciplina e da hierar-quia, mesmo vendo seus direitos seremvilipendiados.

Temos relatos e histórias de Ca-bos e Sargentos morando em favelas ouem bairros distantes e perigosos pornão terem condições financeiras de ar-

ÀS FORÇAS ARMADAScar com maiores despesas e correndo riscosdesnecessários.

O Partido Militar Brasileiro poderáocupar esse espaço muito em breve. É umpartido que está 95% pronto e o que faltapara sua homologação é a adesão totaldos militares (da Ativa, da Reserva, Re-formados, Pensionistas, Funcionários eseus dependentes), assinando as fichasde apoio para concretizar o seu registro efuncionamento.

Essa é uma grande oportunidadepara que possamos ter voz ativa no cená-rio nacional, elegendo nossos representan-tes, o que depende somente de nós mes-mos, pois potencial não nos falta. Precisa-mos nos unir e trabalhar juntos para quetodas as perdas possam ser recuperadas,recolocando as Forças Armadas no seudevido lugar e trazendo os investimentos ne-cessários para sua modernização, tanto deequipamentos quanto de pessoal, de for-ma democrática e justa.

Edson Correa de SouzaPresidente do Diretório Regional do

PMB da Zona da Mata - MG

PARTIDO MILITAR BRASILEIRO

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Nº 195 - Outubro/2013 19

Não podemos ficar assistindo passi-vamente aos desmandos de políticos

comprometidos somente com seus inte-resses particulares. Hoje, são muitos osapadrinhados do atual governo, nos dan-do a impressão que só existe o PartidoÚnico, chancelando a descarada reparti-ção do butim..

As manifestações de inconformidadee o desejo de mudança ocorridos em junhodeste ano, em todo o país, precisam ser ca-nalizados. Os esforços nesse sentido, in-felizmente, têm permanecido restritos àmanifestações isoladas de efeito políticodesprezível. Precisamos nos organizar ,utilizando a ferramenta re-volucionária que está à nos-sa disposição na rede mun-dial de computadores .

Em 2009, inúmerosgrupos participaram dosENCONTROS PELA DE-MOCRACIA, promovidospelo Clube Militar. Nos re-feridos ENCONTROS esti-veram presentes Camaradasde armas e cidadãos brasilei-ros comprometidos com aética, a honradez e a decên-cia na política, com o objeti-vo de eleger, em todos os Es-tados, parlamentares con-fiáveis e compromissadoscom os mais caros valoresdo nosso povo. O resulta-do, entretanto, foi pífio, cujacausa principal explica-sepela conhecida desunião do segmentomilitar e pelo tradicional desinteresse delepor assuntos políticos. Precisamos nosUNIR.

Nossa indignação necessita ser con-vergente e eficaz e realizada através deesforços que considerem a cultura e a formade fazer política de nossa gente. Com ex-ceção dos partidos mais radicais de es-querda, cujo ideário repousa na práxis mar-xista, receita aviada pelo Foro de SãoPaulo, principal ferramenta utilizada pe-los governos lula e dilma, a representa-ção política de oposição é indisciplinada,interesseira, heterogênea e desprovida dequalquer conteúdo filosófico. Não possui,portanto, as melhores condições e nemcapacidade e o prestígio para aglutinar oscidadãos honrados do nosso país. Preci-samos mudar nossa ATITUDE.

Este movimento cívico encetadopelo Grupo Inconfidência objetiva ca-nalizar esforços visando as eleições dopróximo ano (2014) . Cada um de nós teráque ser um soldado abnegado desse exér-cito de voluntários, compromissado comos mais nobres valores da nacionalidade.Nossa estratégia contará com a perse-verança e a determinação de inúmeros indi-víduos, homens e mulheres, adeptos e res-ponsáveis pelo crescimento dessa patrióti-ca rede de mudanças.

O MUTIRÃO DA HONRADEZ

A chegada do PT ao poder e os dez anosde sua permanência na direção do País

criaram, além do caos social, moral e econô-mico, a incerteza quanto ao futuro das ins-tituições republicanas, uma vez que o par-tido não deixa de alimentar a intenção detransformar o Brasil numa República Soci-alista Bolivariana.

A reação recente da sociedade nasruas, em que pese o �show da guerrilha ur-bana� que tenta desvirtuá-la, mostra que opovo deu-se conta dos males que represen-tam para seu futuro o aparelhamento doEstado, do primeiro ao último escalão; odomínio completo doaparato sindical; aconcentração de mei-os, a logística, o trei-namento, o dispositi-vo e o incentivo da-dos às ações e pre-tensões dos chama-dos �movimentos sociais�; a concentraçãode recursos financeiros, visíveis e invisí-veis, nas mãos dos �corruPTos�; a cada vezmais evidente ligação do �ParTido� com ocrime organizado; e a coordenação e o con-trole exercidos pelo Foro de São Paulo so-bre os horizontes de seus associados.

Todo este potencial reunido nos in-duz a considerar a possibilidade e a proba-bilidade de que grandes tumultos, demons-trações de força, quebra-quebras, grevesilegais e tudo o mais que compõe o repertó-rio destrutivo da esquerda radical venhama ocorrer, se as pesquisas de opinião indi-carem com clareza a derrota de Dilma noprocesso de reeleição.

O primeiro objetivo do tumulto seráinviabilizar o pleito e o segundo será fa-zer crer aos desavisados e aterrorizadoscidadãos de bem que a situação da ordempública e a �pacificação nacional� depen-dem da permanência dela e dos corruPTosno poder!

Por imposição do partido, com oaplauso dos parceiros doForo de São Paulo e com oapoio dos eternos oportu-nistas, no Congresso e foradele, e dos �intelectuais or-gânicos�, sempre a servi-ço da enganação, �as elei-ções serão adiadas até quehaja clima favorável e se-guro para realizá-las�!

Esta conjectura, comcerteza, alimenta as men-tes insanas dos canalhasque, inebriados pela exa-cerbação da ambição e pelasubestimação da tolerân-cia do povo, imaginam serpossível, desta forma, a ins-talação definitiva da �dita-dura do proletariado� emTerras de Santa Cruz!

Tratam-se apenasde conjecturas, apocalíp-

O EXÉRCITO NÃO TEMENEM SERVE AO PT

* Paulo Chagas

ticas, é verdade, mas acreditar que hajaqualquer tipo de honestidade nos propósi-tos dos homens e mulheres que integram eapoiam o atual governo, dentro e fora doPaís, é, também, fugir da realidade.

Seja como for, vale o alerta e fica aimagem como válida também para depois dopleito, pois, se derrotados e contrariados emseus anseios, venderão caro a estabilidadee a governabilidade, como fizeram no RioGrande do Sul durante a administração deYeda Crusius. Por outro lado, caso sejamainda vencedores, premidos pelo tempo epela caótica situação produzida por sua

incompetência e reco-nhecida vilania, tentarão,agravando a desordem eo desmando, consolidaras condições objetivase, com elas, introduzir acomponente subjetivado golpe.

Em todos os casos, imaginam que acircunstância adversa e a �disciplina�das Forças Armadas farão com que elas,para evitar uma guerra civil, aceitem erespaldem a �solução da casa�, ou, no mí-nimo, que se omitam diante do golpe.

Ledo devaneio!Conhecendo e confiando em meus

camaradas, sugiro aos que alimentam taisesperanças que façam uma avaliação me-lhor e mais realista do comprometimentodas FFAA, porquanto, caso decidam pelaquebra das estruturas legais da república,as encontrarão aliadas, como sempre, à de-mocracia, ao seu dever constitucional e aosinteresses daqueles de onde, legitima e le-galmente, demanda o poder. Em nome deles,elas lhes negarão respaldo e, mais uma vez,frustrarão a traição!

Que Deus nos proteja como protegeuo Papa Francisco durante sua estada noBrasil e que estas �conjecturas� não ultra-passem os limites da presunção!

*General de Brigada

* Carlos Augusto Fernandes dos Santos

A nação precisa retirar do poder, pelovoto, o grupo liderado e conivente com asperniciosas práticas políticas adotadas,há longo tempo, por lula e seus asseclas.Será preciso, também, que afastemos dopoder, em todos os níveis, através dovoto consciente, parlamentares identifi-cados com essa desastrosa maneira defazer política, onde se misturam de formaperversa, interesses públicos e priva-dos.

LULA e seus correligionários con-seguiram confundir a população aliena-da e carente, corrompendo-a com bene-fícios de cunho eleitoreiro; misturou e

apropriou-se, como se fossemde sua propriedade, institui-ções distintas: o PARTIDO PO-LÍTICO, o GOVERNO e oESTADO. Um verdadeiro de-sastre que conta com a indife-rença da maioria dos indivídu-os conscientes deste país, eno-jados com esse �vale-tudo� ecom essas práticas desprezí-veis. Precisamos reagir contraesses desmandos.

Por tudo isso, concita-mos os cidadãos de bem a in-corporarem -se à essa correntevirtuosa e renovadora lideradapelo GRUPO INCONFIDÊN-CIA. Como não possuímos aschaves dos cofres que susten-tam a vergonhosa podridão,pedimos que se incorpore aoMutirão de Vontades e seja

mais um assinante do JORNAL INCON-FIDÊNCIA.

Difunda esta mensagem e consi-ga mais de um adepto para essa nobrecausa. O Comunismo acabou políticae economicamente, pelo fracasso dasteses que colocou em prática ao longodos tempos, em todas os países quesofreram com seu violento autoritarismo esua pesada canga.

Entretanto, os velhos comunis-tas, hoje envergonhados pelos inúme-ros insucessos, continuam descarada-mente no Poder, escondidos na largaindumentária eufemística do vocábuloSocialismo , pregando o mesmo dis-curso e as mesmas práticas represso-ras, anacrônicas e ineficazes que leva-ram milhões de indivíduos ao desespe-ro e à morte.

Se nos unirmos, conseguiremosbarrar a marcha inexorável da insensa-tez e estancar a sangria patrocinada poresse governo espúrio, que conta coma conivência silenciosa da �ImprensaOficial� comprada a peso de ouro e avergonhosa adesão de políticos coop-tados pelo �toma-lá-dá-cá� que des-preza os interesses mais nobres daparte sadia da nação brasileira.

*General de Brigada

PERGUNTAR NÃO OFENDE...

IMPORTANTE

1

2

Precisamosnos UNIR.

A nação precisaretirar do poder,pelo voto, ogrupo lideradopor lula e seusasseclas.

3 Os velhoscomunistascontinuampregando o"socialismo",que levoumilhões deindivíduos aodesespero e àmorte.

�O socialismo é oevangelho da inveja,

o credo da ignorância e afilosofia do fracasso.�

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Nº 195 - Outubro/2013 20

CAIXA POSTALENGº FRANCISCO ANÉAS

São Paulo/SPMais Médicos

Você já pensou em ser atendido por ummédico que não fale a sua língua, não conhece acultura e seus costumes? Quem paga o saláriodele é a sociedade brasileira e quem recebe é ogoverno Cubano, não o médico Cubano. E, nãoexiste nenhuma reação do cordeiro brasileiro, oBrasil está sendo transformando num acampa-mento de pessoas com a mente dominada... Hádoenças no Brasil que não existem em Cuba. ADilma aumenta a quantidade e diminui qualidadedo Sistema Único de Saúde, o povo será maisuma vez iludido... Será que o médico importadopelo governo é realmente médico? (01/10)

MÉDICO HUMBERTODE LUNA FREIRE FILHO

São Paulo/SPPolícia Militar

Sinal dos tempos. O Estado de São Paulo,até então o mais rico e produtivo do país, tem suaPolícia Militar desmoralizada, por conta de umapolítica subserviente comandada por um gover-nador que demonstra covardia ou simplesmenteinteresse pessoal em uma política voltada àreeleição. Acabamos de ver um Coronel PMsendo linchado por bandidos sem que a tropa quecomandava tivesse a menor reação, além de batercom os pés na bunda. A essa altura imaginem quesegurança terá a população civil, em grande partedesarmada por iniciativa de um governo corrup-to e hipócrita que defende bandidos, permite queandem armados, que matem quem quiser e aindarecebam, quando presos, uma salário maior doque alguém que trabalha. (27/10)

IZABEL AVALLONESão Paulo/SP

AnalfabetismoA Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios (Pnad) feita em 2012 e divulgadapelo IBGE traz um dado relevante: o analfabe-tismo voltou a crescer. A maior concentração deanalfabetos está no Nordeste, 54%, distribuídosentre Bahia, Paraíba, Alagoas e Pernambuco. Afalta de instrução agrava a desigualdade. A regiãoNordeste é onde a presidente Dilma tem a maiorconcentração de eleitores. A explicação é sim-ples: menos estudo, maior a compra de votos. Eo TER fingindo de morto. 07/10

GEN LUIZ A. R. MENDES RIBEIROBelo Horizonte/MG

Que as autoridades responsáveis pelasegurança e o povo de bem não se curvem atampouco dêem ouvido às críticas negativas àação policial nem acolham sugestões infelizescomo �sem bala de borracha�, �menos gás�,�menos ação violenta�!

A violência a ser enfrentada é a dosvândalos, que se valem do anonimato. E háviolência também nas manifestações ditas�pacíficas� quando bloqueiam rodovias, ruas,o ir e vir do cidadão, e criam ambiente propí-cio aos mascarados e dificuldades para a açãoda polícia! Estabeleçam claramente que paraparticipar de manifestações tem de ser de �cara limpa�. Quem buscar o anonimato seráretirado do protesto e autuado, e quem de-predar será preso, e não liberado em seguida,como tem acontecido! Querer impedir oulimitar que a polícia use os meios disponíveispara se contrapor aos baderneiros é jogar a favordeles. Há muita gente interessada em ver ocirco pegar fogo, há muitos interesses escusose até políticos nessas badernas. (20/10)

Mais um ano se passou e mais uma vez aqui estou renovando a assinaturadesse grande Jornal Inconfidência.

Eu, Ex-Combatente, com 91 anos, confesso que é triste e lamentável constatarque as garras e os tentáculos do PT alcançaram e destruíram as nossas esperanças, pois agora atéo �Supremo� já bate continência para esses mensaleiros ladrões do dinheiro público. Vivemos sobuma democracia capenga, sem condições de equilíbrio. O dia 18 de setembro passado, dia dojulgamento dos �Embargos Infringentes�, passou para a história como o dia da vergonha nacional,dia do jeitinho brasileiro, dia da impunidade. O voto do Ministro Celso de Mello foi decepcionantee bizarro diante da evidência de crimes cometidos pelos mensaleiros ladrões do dinheiro público.

A guerrilheira Dilma e o Lulu pé de cana poderiam nos explicar, por exemplo, porque a Petrobráscomprou aquela refinaria em Passadena no Texas por mais de 1 bilhão de dólares se a tal refinariaSUCATEADA estava cotada em apenas 100.000 dólares! É muita roubalheira neste pobreBrasil. Todo brasileiro bem informado sabe que 200 bilhões de reais são roubados todo ano,dinheiro este que poderia ser bem aplicado na educação, na saúde e na segurança.

Nossas Forças Armadas cada vez mais sucateadas, numa vergonha.Por outro o lado, o Exército se esforça dentro de suas limitações financeiras.Como parte da Semana da Artilharia e à convite do Comando do 14º Grupo de Artilharia

� Grupo Fernão Dias, de Pouso Alegre, estivemos na AMAN, cumprindo uma visita àsinstalações do Simulador de Apoio de Fogo (SAFO), recentemente construído na AcademiaMilitar das Agulhas Negras, considerando um dos mais modernos simuladores de apoio defogo do mundo, e que a partir de 2014 passará a ser utilizado na formação dos Artilheiros.Em seguida à programação, e com muita emoção, passamos a assistir à demonstração daArtilharia pelos Cadetes da AMAN, saudando a Semana da Velha Artilharia.

Os tiros dos obuses e o ranger dos velhos blindados da AMAN me transportaram para olongínquo passado da Segunda Guerra Mundial. Que saudade dos meus velhos companheiros! Sevivos, onde andarão meus velhos sargentos Frediche, Lírio, Casado (os três do RS), Edésio, Fraga,Marinheiro, Nilton e tantos outros? É muita saudade! 14/10

ST VICENTE MUNIZ BARRETOCruzeiro-SP

Baderneiros ou terroristas?Vi hoje (26/10) pelo Jornal Nacional, mais uma sessão de terrorismo contra São Paulo. Nós,

paulistas precisamos tomar alguma atitude. Será que não existe mais paulistas da têmpera dosConstitucionalistas?. É de mais vergonhoso ver um comandante da PM apanhar em praça pública,sem dar a devida reposta. Existe uma ação operacional chamada Controle de Distúrbio que seempregada resolverá. A presidente Dilma mencionou a Força de Segurança Nacional, mas,afinal o que é isso? Seria aquela criada por Lula para substituir as Forças Armadas? Não épreciso usar lupa para enxergar os objetivos dessa babárie. Observem que os movimentoscomeçam pacíficos, mas levam consigo os terroristas. Vejam também que essa ocorrência sedesenvolve sempre no eixo do maior Colégio Eleitoral do País e principalmente onde ospetralhas concentram seus maiores esforços de conquista: São Paulo, Rio de Janeiro e outroscom menores intensidades Essa baderna está indo longe demais e supera os tumultos da décadade 50, quando do suicídio de Getúlio, o assassinato do Major Vaz, o 11 de Novembro, a renúnciade Jânio, a volta de Jango a agitação sindicalista e o terrorismo praticado pelo pessoal hojeno poder, que culminou com a Revolução Democrática de 31 de Março. Nós, brasileirosprecisamos nos mobilizar e trabalhar contra o (des) governo petista enquanto é tempo. Vejam bem:a Petrobras não é mais plenamente brasileira, o Banco do Brasil está se abrindo para o capitalestrangeiro, a Saúde nas mãos de agentes cubanos, a Educação está em frangalho, as Forças Armadassucateadas e silenciosas. O que falta para cairmos numa ditadura socialista, mais desmoralização dasautoridades e intimidação da sociedade?. Essas é a tática dos comunistas saudosistas. Eles perderama União Soviética e querem agora ressuscitar o socialismo (ditadura do proletariado), tomando osEstados mais populosos do nosso País, para depois abocanhar o Brasil por inteiro. (27/10)

VET FEB TEN JOÃO LOPES LAMBERTCambuí/MG

CEL JORGE BAPTISTA RIBEIROPetrópolis/RJIneptocracia...

É bom sabermos do que se trata porque, efetivamente, creio que chegamos nasituação abaixo!

Ineptocracia: um sistema de governo onde os menos capazes de liderar são eleitospelos menos capazes de produzir e onde os membros da sociedade com menos chance dese sustentarem ou serem bem-sucedidos são recompensados com bens e serviços pagospela riqueza confiscada de um número cada vez menor de produtores.

Essa definição nos remete automaticamente à descrição feita pela filósofa russa AynRand:

�Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quemnão produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não combens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e porinfluência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelocontrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção érecompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar,sem temor de errar, que sua sociedade está condenada�.

HIST. CARLOS ILICH SANTOSAZAMBUJA

Rio de Janeiro/RJPrograma da Globo NewsSr RedatorHoje à tarde a Globo News levou ao ar

um programa sobre o falecimento do jornalis-ta Wladimir Herzog, �morto pela ditaduramilitar�, conforme foi dito várias vezes.Muito bom. Parabéns à Rede Globo. Estra-nho, contudo, que durante todos esses anosnão tenha sido transmitido nenhum progra-ma em memória dos que foram assassina-dos pelos terroristas de então - alguns noatual governo - e dos justiçados pelos seuspróprios companheiros.

EMPR. CARLOS LUIZ BANDEIRASão Paulo/SP

Tomei a liberdade neste domingode fotografar algumas placas da AvPres. Castello Branco cujas placas fo-ram cobertas por um adesivo escritocarlos mariguella (a letra minúscula éabsolutamente proposital) com suadata de nascimento e passamento.

Existem ainda muitas placas adul-teradas, na esquina da Rua Thomaz Ed-son, consegui tirar o adesivo, e no aces-so Rua Nicolas Boer também.

Entretanto, fiscalizei o trecho até aPonte Estaiadinha, e fiz algumas fotos. Aprimeira foto começa no início da Av,junto á ponte da Freguesia do Ó. ao ladoda churrascaria Country, tem duas placaspor lá e na sequência algumas outras quepoderão ser vistas nas fotos. A avenidaestende-se até quase a vila maria e creioque por lá existam também outras placasadulteradas. Tive que suprimir várias fotospois o arquivo ultrapassava 25 mega bites.Encontrei também uma placa com um ade-sivo �Soledad�(tem foto) deve ser algu-ma outra terrorista. (23/10)

.NELSON PEREIRA BIZERRA

São PauloVoz da oposição?

Marina, a voz da oposição? Nas últi-mas eleições de que lado ela ficou, depois deperder? Ela foi ministra de quem? Ela come-çou com quem? Seus métodos são iguais aosde quem? Se ela ficar para o segundo turnocom outro que não seja o plano A do PT, aquem o PT vai apoiar? Ela é oposição? A únicaoposição deste sistema inútil, posto como é,está na internet, nas redes sociais, ou eu souum idiota? (23/10)

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Nº 195 - Outubro/2013 21

Salvador, 15 de outubro de 2013.ÀS FORÇAS ARMADAS

Nós, os desvalidos da Pátria, estamos assistindo, freqüentemente, aos ataques pormilitantes de esquerda, e até de alguns que estiveram do nosso lado na contrarrevolução de1964. Hoje, no Congresso Nacional e em todos os lugares, aplaude-se a tudo o que for contranós. O mais estarrecedor em tudo isto, porém, foi o jornal O Globo, que saiu na frente apoian-do a �Marcha da Família Com Deus Pela Liberdade� e a descida das tropas de Minas Geraisem direção ao Rio de Janeiro, declarar-se arrependido de ter-nos apoiado, depois de quasemeio século do acontecido.

Isto, porém, nos remete ao General Adolpho João de Paula Couto, na sua publicação�Revolução de 1964, a versão e o fato�, que se deu à tarefa de copiar trechos de declaraçõesde quase todos os jornais do País, que deram graças a Deus, por termos barrado a açãocriminosa dos comunistas. Acrescento, ainda, a maior revista em circulação naquela época,O Cruzeiro, na primeira edição de abril de 1964, que publicava elogios do Brasil inteiro emfavor dos militares.

Nós, os militares de ontem, de hoje e de sempre, estamos assistindo ao desmonte doque ainda resta das nossas Forças Armadas, e de braços cruzados fomos proibidos de fazermanifestações internas nos nossos quartéis, alusivas aos episódios de 1935 e 1964. Mas elesforam longe demais. Há cerca de dois anos, o Brasil assistiu aos ataques físicos e verbaisdesferidos contra os militares idosos que queriam adentrar o Clube Militar, no Rio de Janeiro,e nenhuma autoridade, bem ali pertinho, na sede do antigo ministério da Guerra, veio em nossadefesa. Não fosse a intervenção da Polícia Militar, ainda não sabemos o que teria acontecido.

O fato mais surpreendente ocorreu ontem (23/9/13), quando parlamentares militantesdas esquerdas, da �Comissão Nacional da Verdade�, foram visitar o quartel que sediou o DOI-Codi, ocasião em que militantes comunistas quiseram impedir a presença do nosso deputadofederal Jair Bolsonaro, um capitão da Reserva do Exército, e que entrasse no quartel.Felizmente o Comandante daquela Unidade, com muito tato, conseguiu apaziguar os ânimos,e o deputado apenas ingressou no prédio, mas não pôde participar da visita.

A presidente Dilma Rousseff foi a mentora da Comissão Nacional da Verdade, nãopermitindo que nenhum militar tivesse qualquer participação como membro e nem mesmoa convite. A CNV, aqui entendida como Comissão Nacional da Vingança, foi criada para julgaros atos dos contrários, onde não houvesse o contraditório. Na verdade, um Tribunal deExceção.

Não necessitamos alongar-nos, mas gostaríamos que V. Exªs se dignassem a nosresponder alguma coisa sobre o que está acontecendo com as nossas briosas Forças Armadas,ou o que ainda se espera que aconteça para se manifestar.

Ainda, com muito respeitoJOSÉ SILVA GAZAR

Presidente - Cap. Corveta

NIVALDO S. RAMOS DE ARAUJOPorto Alegre/RSDesgoverno

No Interior do Rio Grande do Norte, oExército inaugurou o primeiro poço artesianoque funciona a energia solar. Enquanto o des-governo palaciano se preocupa com a pseudoComissão da Verdade e fica maquinando os re-sultados da péssima situação econômica (a revis-ta The Economist dedicou 15 páginas ao maumomento do Brasil), os verdadeiros brasileirosse preocupam em oferecer o melhor para estepaís. Estes se dedicam de forma eficaz, comexemplo, na construção de estradas e outrasobras até mesmo governamentais (rio São Fran-cisco). Agora aí está uma amostra do bem que oExército faz ao Brasil, alinhado à Marinha doBrasil e à Aeronáutica sem negligenciar a suadestinação constitucional. (15/10)

GEN DIV GILBERTO PIMENTELRio de Janeiro/RJ

O que as autoridades estão esperando? Opaís virou uma bagunça. Não há lei, não há ordem,e isso está à vista de toda a sociedade, da im-prensa e dos poderes constituídos. A polícia estáparalisada, intimidada. Logo, o caos vai se tornarinsuportável. Já vimos esse filme outras vezes esabemos para quem vai sobrar, ao final.

Depois não reclamem, pois não é novida-de que o Grande Mudo, quando fala, fala muitogrosso. (09/10)

CAP MAR E GUERRA SERGIOMARTINS VIANARio de Janeiro/RJ

A atuação restrita da Polícia Militarditada pelo governo do estado é algo surrealem segurança pública, e só está servindo paraalimentar os ataques dos vândalos à Instala-ções públicas e desmoralizar a polícia. Quan-to aos ataques à rede bancária, os banqueirosnão estão emocionados, pois uma simplesalteração das tarifas cobradas e seguros firma-dos cobre os supostos prejuízos, recaindo oônus sobre o contribuinte, que sempre paga aconta. Agora, quanto fragilidade demonstradapelo estado em garantir a segurança do cida-dão, aí sim, está mais do que evidente. (09/10)

CLAUDIO MAZETTOSalto/SP

Rio de Janeiro/RJJustiça usa de dois pesos e duas medidasComo um câncer, a corrupção, a anarquia,

a falta de vergonha e a leniência com certaspráticas criminosas vão se alastrando em nossopaís. O voto do ministro Luis Roberto Barbosa,do STF, no caso do mensalão, demonstra clara-mente isso quando segue uma linha diversadaquilo que o povo espera. Vemos que o Poder

Judiciário, ao Julgar pessoas comuns ou crimesonde se furta um pacote e bolachas, usa do cri-tério de penas exemplares, mas, quando se tratade pessoas de destaque, especialmente políticos,seu entendimento é outro e todas as nuanceslegais ou imorais são permitidas para que o réunão seja condenado ou, se for, receba a penamínima ou aquela que mais lhe beneficie.

ISABEL PIMENTA GUIMARÃESCabo Frio/RJ

PedágioO teto dos pedágios nas rodovias deve ter

valor máximo de R$ 5,50 a cada 100 km, segundoa Agência Nacional de Transporte Terrestres(ANTT). Por que, no Rio de Janeiro, num tre-cho de 70 km entre São Pedro da Aldeia e RioBonito, sem pista dupla e divisória, temos depagar R$ 8,90 durante a semana e R$ 14,90nos feriados, sábados e domingos? É um as-salto e ninguém reclama. O governador poderiaexplicar? (16/10)

TCEL Aer CLODOMIR PADILHABrasília/DF

Aqui volto com uma pequena sugestão:- a Comissão da Verdade já nem sabe o

que é que está buscando; logo porque nãoabriu uma FOLHA para apurar alguns fatosque pareçam obscuras à Nação:

- a verdade sobre o acidente com o JK;- a verdade sobre o acidente aéreo com

Ulisses Guimarães;- a verdade sobre a doença e o sacrifício

do Tancredo neves!- a verdade sobre a morte de João Goulart/

Jango � parece , que os acontecimentos foramfavoráveis a algum político ou ao Grupo?

Ainda é tempo de limpar a nossa His-tória, como .......a Dilma.

Nós, os militares do passado precisa-mos de ensinar para nossos filhos e netos oque realmente aconteceu no Brasil no final doséculo passado. (03/10)

CEL OSMAR J. BARROS RIBEIROMaringá/PR

A esdrúxula Comissão da VerdadeE o que pretende tal comissão? Conde-

nar aqueles que, no estrito cumprimento deordens legais, venceram de forma irretorquívelos que se lançaram na luta armada (...)

Que moral têm para agir dessa formaaqueles que, de forma fria, covarde e traiçoei-ra, assassinaram inocentes, assaltaram ban-cos, quartéis e hospitais, aleijaram simplestranseuntes em vias públicas, seqüestraramrepresentantes diplomáticos, explodirambombas, traíram as Forças Armadas e, nãopoucas vezes, torturaram e mataram seus pró-prios companheiros? (21/10)

Cartaz afixado no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul,repartição pública estadual. Mas, o que se esperar de Tarso Genro?

Sentimo-nos gratificados pelos inúmeros elogios encaminhados aonosso Jornal Inconfidência. Mas algo mais é necessário:

É PRECISO ASSINÁ-LO, COLABORANDO PARA PROPORCIONAR OSRECUROS FINANCEIROS NECESSÁRIOS À SUA EDIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO!Leia na Página 16, como proceder para se tornar nosso assinante eadquirir as Revistas "O Cruzeiro Extra", "Manchete/Edição Históri-

ca" e o livro "Médici - A Verdadeira História".

NÃO BASTA ELOGIAR. É PRECISO COLABORAR!

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RETOMADA DE URUGUAIANA É LEMBRADAEM CERIMÔNIA NO OBELISCO

A Retomada de Uruguaiana foi lem-brada em uma cerimônia na manhã

de 18 de setembro, no Obelisco. Autori-dades militares e civis estiveram presen-tes no evento, que foi presidido pelo che-fe do Estado Maior da 2ª Brigada de Ca-valaria Mecanizada � Brigada Charrua,coronel Angenor Lopes Fontoura, repre-sentando o general de Brigada, CarlosJorge Jorge da Costa.

Na solenidade que marcou os 148anos da Retomada de Uruguaiana, duran-te a Guerra do Paraguai, em 18 de setem-bro de 1865, quatro militares colocaram aespada que pertenceu ao Imperador D.Pedro II e que foi usada na retomada, emfrente ao palanque oficial.

O presidente da Liga de Defesa Na-cional - Núcleo Uruguaiana, ProfessorLuiz Machado Stabile (foto abaixo), em

A Espada que se encontra posicionada àfrente do palanque, foi utilizada por D.Pedro II, na Retomada de Uruguaiana,

em 1865, e foi oferecida pelo próprioImperador ao General Bento Martins de

Menezes, o �Barão de Ijuhy�.

Em 16 de julho, o Exército Brasileirochegou à fronteira do Rio Grande do

Sul e logo depois cercou Uruguaiana. Atropa recebeu reforços e enviou pelomenos três intimações de rendição a Es-tigarribia. Em 11 desetembro Dom PedroII chegou ao local docerco, onde já estavamos presidentes argen-tino Bartolomé Mitree uruguaio VenancioFlores, além de diver-sos líderes milita-res, como o Almiran-te Tamandaré.

As forças alia-das do cerco conta-vam então com 17.346 combatentes, sen-do 12.393 brasileiros, 3802 argentinos e1220 uruguaios, além de 54 canhões. Arendição veio em 16 de setembro quandoEstigarribia entrou em acordo em relaçãoas condições exigidas. Encerrava-se comesse episódio a primeira fase da guerra,em que Solano López lançara sua grandeofensiva nas operações de invasão daArgentina e do Brasil. No início de outu-bro, as tropas paraguaias de ocupaçãoem Corrientes receberam de López ordempara retornar as suas bases em Humaitá.Nessa altura, as tropas aliadas estavam-se reunindo sob o comando de Mitre noacampamento de Concórdia, na província

RETOMADA DE URUGUAIANAE O RECUO DAS TROPAS PARAGUAIAS

argentina de Entre Ríos, com o marechal-de-campo Manuel Luís Osório à frentedas tropas brasileiras. Parte destas des-locou-se para Uruguaiana, onde foi refor-çar o cerco a esta cidade pelo exército

brasileiro no Rio Grande do Sul, coman-dado pelo tenente-general Manuel Mar-ques de Sousa, barão e depois Conde dePorto Alegre.

Os paraguaios renderam-se no dia18 de Setembro de 1865. Nos mesesseguintes, as tropas aliadas, com Mitrecomo comandante-chefe, libertavam osúltimos redutos paraguaios em territó-rio argentino, as cidades de Corrientese São Cosme, na confluência dos riosParaná e Paraguai, no final de 1865. Nofim do ano de 1865, a ofensiva era daTríplice Aliança. Seus exércitos já con-tavam mais de 50 mil homens e se pre-paravam para invadir o Paraguai.

seu discurso, destacou este feito históri-co e de bravura do Exército Brasileiro edas tropas aliadas.

Dando continuidade ao evento, oprefeito Luiz Augusto Schneider, o coro-nel Fontoura e o tradicionalista PauloRenato Soares depositaram duas cor-bélias junto ao Obelisco. No encerramen-to, desfilaram soldados da Brigada Char-rua e o grupo de tradicionalistas.

Jornalista Jhenifer Gomes

NOSSO COMENTÁRIOO Rio Grande do Sul é o estado

mais politizado, patriótico e tradiciona-lista do país.

Todo gaúcho, desde criança, apren-de e canta o Hino Riograndense com or-gulho e cultua suas tradições.

Exemplo maior é a Semana Far-roupilha, festejada anualmente e encer-rada no dia 20 de setembro, data do tér-mino da Guerra dos Farrapos, com o tra-dicional desfile realizado em todas assuas cidades, no qual participam os CTG(Centro de Tradições Gaúchas), os Pi-quetes, Grupos Nativistas, Galpões Cri-

oulos e diversas outras entidades tradi-cionalistas, que honram e relembram asua história.

Exemplo maior da história Pátria é acomemoração da tradicional solenidade daRetomada de Uruguaiana, tão bem descritapela jornalista Jhenifer Gomes , no Diário daFronteira de 19 de setembro, como tambémsobre a guerra do Paraguai , uma verdadeiraaula de História Militar e do Brasil.

Este Editor assistiu a essa última ce-rimônia e relembrou-se da inauguração doObelisco, no centenário da Retomada deUruguaiana, em 1965, que contou com a

presença do ministro da Guerra, marechalArtur da Costa e Silva, da qual participoucomo capitão do 4º Grupo de Artilharia 75 aCavalo, hoje 22º GAC AP

Como colaboração, poderia ser lem-brado que, no início da guerra, o Brasil ea Inglaterra não mantinham relações di-plomáticas, que foram reatadas a 23 desetembro, em Uruguaiana, dias após arendição dos paraguaios, encerrando aQuestão Christie. Presentes também, oMarquês de Caxias, o Brigadeiro Sam-

paio, o Conde d'Eue o Ministro daGuerra.

E como crí-tica construtiva -Onde estavam osestudantes de Uru-guaiana?

Colégio Es-tadual D. Herme-

to, Instituto Metodista União, ColégioMarista Sant'Ana, Escola Nossa Senho-ra do Horto e as escolas públicas muni-cipais que não assistiram ao desfile?Com a palavra os Secretários de Educa-ção e da Cultura do município e a Coor-denação da 10ª Coordenadoria Regionalde Educação.

Dispositivo do Cerco da Triplíce Aliança em Uruguaiana, a 18 de setembro de 1865Visão artística do pintor argentino Candido Lopes que participou da Guerra do Paraguai

22Nº 195 - Outubro/2013

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Parabenizo o �O TEMPO� e o jornalista Rodrigo Freitas pela apresentação corajosae oportuna da reportagem sobre a "transposição" das águas do rio São Francisco, de-vidamente comprovada com entrevistas e fotografias. Transposição esta, lançada festiva-mente pelo então presidente Lula, como obra prioritária do PAC- Programa de Aceleraçãoda Corrupção-tal qual o navio petroleiro que não navegou, ambas com fins eleitoreiros,tendo somente o Exército cumprido a missão. Essa �obra� é o retrato desse governocorruPTo e em qualquer outro país (não sendo membro do Foro de São Paulo), seriaresponsabilizado pela incompetência e roubalheira, causando prejuízos incalculáveis àNação e enganando a sofrida população nordestina. Por essas e outras, a presidenteDilma é vaiada constantemente quando visita a região Nordeste e a imprensa chapabranca, venal e vendida, nada divulga. Gostaria de propor ao competente jornalistaque fizesse uma outra reportagem sobre a recente inauguração do 1º poço artesianoque funciona movido por energia solar, instalado pelo 1º Grupamento de Engenharia,no sertão árido do Rio Grande do Norte, levando à população local, alegria e esperançade melhores dias. Brevemente, com planejamento do CMNE- Comando Militar doNordeste e coordenação dos Batalhões de Engenharia, serão implantados 200 dessespoços em 5 estados do sofrido Nordeste, sendo 40 no Rio Grande do Norte, utilizando aenergia solar, 3 vezes mais barata que a elétrica. Imaginem, se o PT, nas próximas eleiçõesencampa esses poços e passa a distribuir o BOLSA d� ÁGUA, às custas do Exército...

A TRANSPOSIÇÃO DO DESCASOE DO ABANDONO NO SERTÃO

O TEMPO apresentou de 06 a 12 de outubro, uma série de reportagens que mostra o atraso das obras do projetoque prometia mudar a cara do semiárido brasileiro; a reportagem viu de perto o desperdício do dinheiro público

Construção do canal estáinterrompida e abandonadaem vários trechos da obra

Animais morrem de sede perto de canais

CANTEIROS DE OBRAS DATRANSPOSIÇÃO SE

TRANSFORMARAM EMCIDADES-FANTASMAS

Trecho construídode canal já começa

a se desfazer emMauriti/CE

BISPO CLASSIFICA TRANSPOSIÇÃOCOMO 'ELEITOREIRA'

Sacerdote da Diocese de Barra, na Bahia,afirma que o governo quer apenas aparecer com

a faraônica obra no São Francisco

TCU JÁ ENCONTROUIRREGULARIDADES DE R$ 735 MI

Festival de trapalhadas na execução das obras fazoposição ganhar munição contra o governo federal

NOSSO COMENTÁRIO

Fotos: Douglas Magno

DESCASO DO GOVERNO FAZ R$ 8,2 BIVIRAREM POEIRA

Má gestãoemperra amaiorpromessade Lulacontra aseca

Com dois anos de atraso, nem 50% da obra está pronta

Governo já estourou previsãode gastos em R$ 3,5 bilhões

Nº 195 - Outubro/2013 23

Sem alternativa, o sertanejosai do campo para o lixão

Canaisinacabadosficam sem

ligação

Túnel tem deser refeito após

obra desabar

Construção ficou 80%mais cara desde 2007

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Nº 195 - Outubro/2013 24

Ao relembrarmos dois graduados danossa Marinha de Guerra, um subofi-

cial e um primeiro sargento, que se imo-laram num gesto heroico para salvar deum incêndio a Base Naval brasileira nogélido continente Antártico ficamos tris-tes e, ao mesmo tempo, indignados. Ashomenagens póstumas e as medalhasmilitares não vão reparar perdas tão sen-tidas, sabendo-se que os mortos deixa-ram para as suas viúvas uma mísera pen-são, menos da metade do que ganha umascensorista de elevador do Senado.

Os integrantes da Marinha, Exérci-to e Aeronáutica (ativos, inativos, pensi-onistas e dependentes) reivindicam omesmo direito de AUMENTO salarialconcedido aos Policiais Militares do Dis-trito Federal, onde não foram observadasnormas legais que preceituam o art.144, §6°, da CF/88, consubstanciado pelo art.24 do Decreto 667/69. A ConstituiçãoFederal não pode ser usurpada por quemquer que seja!

Reivindicar um direito não é crime.Não somos litigantes desonestos, quere-mos apenas o que a inflação nos tomou.Só não temos quem advogue por nós. Senão houver pressão da base, a cúpulapermanecerá estática e indiferente. So-mente uma ação provoca uma reação.Vamos lutar por nossos direitos. Os mi-

E O SALÁRIO, OH!!!EVASÃO DE OFICIAIS

DAS FORÇAS ARMADASCoronel Marco Antonio Esteves Balki

Baixos salários fazem o Exército perder oficiais - inclusive majores, capitães.No ano passado 249 oficiais se demitiram das Forças Armadas. A predominância

recai entre os postos de capitães e tenentes; e os oficiais engenheiros e dos quadrosde Saúde e Intendência superam aqueles dos quadros operacionais, em todas as trêsForças Armadas.

A evasão ocorre nos postos mais baixos da carreira e incide nas qualificaçõesmais demandadas no atual mercado de trabalho - engenharia, medicina e logística.

MORRER PELA PÁTRIACoronel José Batista Pinheiro

litares das Forças Armadas desejam omesmo direito de aumento salarial conce-dido aos policiais militares do DistritoFederal. Observe-se, que os valores pa-gos aos militares das Forças Armadasconstituem parâmetros aos Estados e aoDistrito Federal por força da Constitui-ção e, por coerência, devem também ba-lizar o numerário pago aos policiais mili-tares de Brasília.

Além disso, muito embora inexistahierarquia administrativa entre a PolíciaMilitar dos Estados e as Forças Armadas,a mesma Constituição de 1988 e o mesmodecreto preconizam a relação de subordi-nação das Polícias Militares e Corpos deBombeiros ao Exército, que são forçasauxiliares e reserva deste. Um coronel daPM, portanto, não pode ganhar mais queum oficial general das Forças Armadas.A tropa dos quarteis das FF AA querapenas que os seus direitos salariais sejamrespeitados e reajustados de acordo coma Lei. Exercer uma profissão de risco�Morrer pela Pátria� já é uma situaçãoque exige muita renúncia no campo espi-ritual, filosófico e material. Morrer pelaPátria ganhando um salário aviltante nãoé heroísmo, é um ato temerário, sendomais racional entrar com processo naJustiça para reaver direitos salariaisconspurcados.

Acelera-se o êxodo de Oficiais e Praças. Já recebi notícia de um 1º Tenente deInfantaria que fez concurso para patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal

e, aprovado, se prepara para exercer as novas funções. Onde andam nossoscomandantes que não consideram absurdo que um jovem, recém-saido de umaFaculdade de Direito, faça concurso para a Polícia Federal e, terminado o cursode 1 ano, passe a ganhar mais que um General de Brigada com 40 anos de serviço?Enquanto isso, a pinga-gotas e a longo prazo, vão sendo adquiridos equipamentossofisticados e o pessoal vai sendo empregado como garis, mata-mosquitos, poli-ciais, etc. Alguma coisa está errada. Parece que o governo pretende transformar-nos em uma tropa aberta à corrupção do tráficode drogas (vide o México) e a todo tipo de margi-nalidade. Há muito tempo sabíamos que a profis-são das armas era uma �miséria dourada�, masa coisa já passou dos limites do aceitável. Há queolhar para os graduados, subalternos e capitães,além dos demais postos É inaceitável, para qual-quer pessoa com um mínimo de bom senso, aceitara transformação de massas instruidas e razoavel-mente equipadas, em tropa mercenária. Amanhã,quando a corrupção ganhar espaço entre nós, demuito pouco vai adiantar a busca por culpados.

VENCIMENTOS MILITARESCoronel Osmar José de Barros Ribeiro

Adm Direta 1,32 1,41 1,34 1,25 1,29 1,27 1,42 1,38 1,38Civis 2,63 2,68 2,54 2,59 2,59 2,58 2,89 2,74 2,70Militares 1,18 1,06 1,05 1,09 1,04 1,05 1,05 0,98 0,94

PERCENTUAL DE DESPESAS COM PESSOAL EM RELAÇÃO AO PIBPessoal 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fontes: - Boletim Estatístico de Pessoal Nr 190 � Fev 2012 - Série SCN52 � Produto Interno Bruto do IBGE

MILITARES EM RETIRADAEm 2011, 153 Oficiais se desligaram das Forças Armadas. Em 2012, foram 249 e até

31 de julho desde ano, 162 já bateram em retirada.Em abril de 2012, publicamos neste jornal, o contra-cheque de um 3º Sargento

do Exército, com mais de 15 anos de serviço, dois filhos, ambos na escola, pagando alu-guel e fazendo um "bico" para manter sua família com dignidade. No mês de marçodeste ano, o mesmo Sargento foi contemplado com um reajuste de R$207,00 no sol-do!! correspondente a 9% sobre o rendimento anterior, já corroído e ultrapassado pelainflação, recebendo em agosto o valor líquido de R$2.758,97. E ficará assim, mais seismeses, esperando o próximo �aumento�....

Quem é o mais (i)rresponsável por isto? O ministro da defesa que recebe o maiorsalário do funcionalismo público federal ou a comandante em chefe das Forças Ar-madas?

Como pode um soldado recruta receber menos do que um salário mínimo e sero salário família para todos os militares no ridículo valor de R$0,48?

Enquanto isso, um garçon do Senado recebe R$14,6 mil mensais para servir ca-fézinho aos corruPTos que ali se abancaram, incluído aí, os dois senadores biônicos deMinas Gerais......

Até quando?

COMPROVANTE MENSAL DE RENDIMENTOSPREC-CP NOME

2.475,00321,75297,00396,00

0,4865,8052,3461,40

102,7082,60

104,69261,73

3.490.23 731,26 2.758,97MOEDA

R$RECEITA DESCONTOS LÍQUIDOIDT MARGEM - VALD 60 DIAS

NO BANCO

Mensagem do Comandante do Exército a 19 de abril de 2012Confiem que as manifestações de entendimento das nossas urgências serão

traduzidas em atos concretos; confiem na valorização da carreira que escolheram porvocação; confiem nos estímulos que recebem pelo seu profissionalismo; confiem que

existe o tempo certo para semear, cultivar e colher! (o grifo é nosso) (extrato)

Para conhecimento da presidente da República e do ministro da Defesa,que parecem não saber da real situação em que vivem

os militares das Forças Armadas.

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Nº 195 - Outubro/2013 25

EVASÃO NAS FORÇAS ARMADASPARA ONDE VAMOS

Como é notório, a evasão nas Forças Armadas devido os baixos vencimentos tem comocausa principal o desrespeito da Presidenta Dilma no cumprimento do dever constitu-

cional de sua exclusiva competência, estabelecido no Art. 61 parágrafo 1º. Inciso II, Letra�f� combinado com Art.21-XIV da CF e §1º. do art. 40 da Lei Complementar no. 73/1993,em virtude da competência exclusiva (omitida) que lhe cabe como Chefe do Poder Executivo,de fazer cumprir o regime jurídico sobre a remuneração das Forças Armadas, ou seja, ocumprimento do Art. 24 do Decreto Lei no. 667 de 01/07/1969, baixado sob a vigência daCF/1967 - tendo sido recepcionados pela CF/88: o referido Decreto Lei 667/1969, o Decreto88777/1983 que o regulamenta, conforme PARECER: AGU 025, DE 29/07/2001 http://w w w . a g u . g o v . b r / s i s t e m a s / s i t e / P a g i n a s I n t e r n a s / N o r m a s I n t e r n a s /AtoDetalhado.aspx?idAto=8417&ID_SITE= A respeito deste parecer o ExcelentíssimoSenhor Presidente da República exarou o seguinte despacho: �Aprovo.� Em 10/8/2001.Publicado na íntegra no Diário Oficial Nº 154-E, de 13 de agosto de 2001. P.6

Diante do fato acima, a ABMIGAer enviou uma Representação ao Ministério PúblicoFederal (MG), via Ministério Público Militar (Juiz de Fora-MG) visando solicitar aoProcurador Geral da República o encaminhamento ao STF de Ação Direta de Constitucionalidadedo Decreto Lei no. 667/1969, uma vez que o mesmo encontra-se em vigência, porém sem adevida eficácia jurídica, http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/fraWeb?OpenFrameSet&Frame=frmWeb2&Src=/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%2520667-1969%3FOpenDocument%26AutoFramed

A Representação foi enviada ao Procurador Geral da República, viaMinistério Público Militar, conforme Ofício no. nº 295/09-MPM/MG:

FENIX - Sistema de Controle de Documentos Setor: PGR-DIAPA/CCADetalhe de Documento Data: 21/05/2010Processo: 1.00.000.009049/2009-19Doc. Autuado: PGR-GABPGR-005258/2009 - OFÍCIO-295/2009 - MPM/MGDoc. Referência: PGR-GABPGR-002161/2010 - REQUERIMENTO�2010Data de Cadastro: 28/07/2009 Data Doc: 24/07/2009 Data de Autuação: 28/07/2009

Infelizmente, a Representação está parada no MPF(DF), sem solução quanto aodireito líquido e certo pleiteado aos integrantes das Forças Armadas. Diante daomissão da Presidência da República em cumprir o que manda a Constituição Federal,conforme acima, a evasão de militares de todos as patentes estão acontecendo emritmo crescente, chegando ao cúmulo de Sargentos da Aeronáutica migrarem para Po-lícias Militares que ganham muito mais do que as FFAA, principalmente as PMs doDistrito Federal, Amazonas, etc., conforme podemos observar no link http://www.salariospm.xpg.com.br/ com . Compare com os vencimentos das FORÇAS ARMA-DAS DO BRASIL https://www.sdpp.aer.mil.br/avisos/novos_soldos.pdf

Diante do �crime de responsabilidade� praticado pela presidenta Dilma emnão cumprir suas obrigações legais, conforme acima, mesmo tendo jurado o fielcumprimento à Constituição Federal por ocasião de sua posse, compartilhado como silêncio sepulcral de nossos Comandantes Militares, em desrespeitar o juramen-to que também fizeram diante do Pavilhão Nacional em defesa da ConstituiçãoFederal, perguntamos:

PARA ONDE VAMOS ?José Fonseca Pinheiro - Presidente da ABMIGAer

TERMO DE DECLARAÇÃOO declarante ocupa o cargo de 1º Secretário da Associação Beneficente dos Militares

Inativos Graduados da Aeronáutica. Trouxe representação requerendo providências a seremadotadas pelo MPF no sentido de apurar irregularidades nos vencimentos dos militares dasForças Armadas. O representante denuncia que não está sendo observado o art. 24 do Decreto-Lei 667 de 01/07/1969, ressalta que mencionado artigo foi recepcionado CF/88, inclusive, comparecer favorável da AGU, conforme documentos encartados na representação.

O representante relata que a Polícia Militar do Distrito Federal aufere rendimentos su-periores aos das Forças Armadas, para os mesmos postos, afrontando a legislação atual. De-nuncia, ainda, a existência de manobras do Poder Legislativo visando legitimar essa situaçãoque está em desacordo com a Lei. Pede providências e se coloca a disposição do MPF paraprestar outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

..........................

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Nº 195 - Outubro/2013 26

A revista Época acaba de disponibilizarno seu site uma corrosiva informa-

ção sobre o ministro Dias Toffoli, queabala ainda mais as suas condições de le-gal e eticamente prosseguir no julgamen-to do mensalão.

CONSTRANGIMENTO: O BancoRural juntou aos autos do mensalão umdocumento que cita Toffoli como delega-do do PT

Uma certidão da comissão executi-va do PT se destaca entre os documentosapresentados ao Banco Rural para com-por o cadastro que o partido fez para ob-

A IMPRENSA NOTICIOU

Recentemente fomos alertados pelo nosso assinanteCoronel médico Emílio José Almeida da Silva, residente

em Juiz de Fora, sobre o assunto em epígrafe. Segundo seulevantamento, a foto que foi publicada no Inconfidência nº194 de 30 de setembro, é de um grupo de �stripers� doCassino Riviera, em Las Vegas. Sendo assim, está provadoque a inauguração do Memorial do Funk é um hoax (fraude),sendo portanto inverídica a nota publicada. Em conseqüên-cia, agradecemos a atenção do Dr. Emílio José e nos peni-tenciamos e nos retratamos, pois não podemos perder a credibilidade já alcançada.

Foi realizado no dia 25 de maio, o Curso do ProgramaSocialista (CPS), no Escritório de Representação

Parlamentar Vereador Doutor Sandro, no bairro SantaMônica. O curso é uma iniciativa do PCdoB, da Funda-ção Maurício Grabois e da Escola Nacional do PCdoB, efoi promovido pelo vereador Doutor Sandro e pela depu-tada federal Jô Moraes.

O Curso tem como objetivo essencial informarsobre o �Programa Socialista para o Brasil�, apro-vado no 12º Congresso em 2009, que tem como rumo a transição do capitalismo aosocialismo nas condições do Brasil e do mundo contemporâneo.

NOSSO COMENTÁRIO:Não poderíamos deixar de tecer comentários sobre mais uma

tentativa de comunização do nosso país. Ao ler o texto acima,publicado no último Informativo do vereador Doutor Sandro(PCdoB), regredimos ao Dia do Soldado de 2010, quando, acreditese quiser, a deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) foi agraciadacom Medalha do Pacificador! Isso mesmo: MEDALHA DO PACI-FICADOR! E o que fez ela para merecer tal honraria? Trabalharpara a implantação do comunismo no Brasil, conforme devidamen-te explicitado: transição do capitalismo ao socialismo!

Relembrando aquela cerimônia, um grupo de militares daReserva que se encontrava no palanque (a maioria de oficiais que havia servidono 12º BI), decidiu virar as costas e vaiar no momento que fosse anunciado o nomeda deputada comunista. E assim foi feito. Em conseqüência, o então comandanteda 4ª Região Militar, general de Divisão Ilídio Gaspar Filho, �proibiu� a distri-buição do Inconfidência, nas organizações militares a ele subordinadas e aindano Clube de Sub-tenentes e Sargentos de Belo Horizonte. Para onde vamos?

CURSO DO PROGRAMA SOCIALISTAÉ REALIZADO EM BH

FALHA NOSSAPerplexidade seria subir no ranking de Educação da ONU

NR: Não acredite em todo e-mail que receba. Pessoas sem escrúpulos sedivertem criando mentiras e encaminhando aos amigos. Amigos inocentesrepassam as mentiras e outros acreditam. Desconfie sempre e faça sua própriapesquisa para confirmar a informação recebida. Somos os donos da Internet...É nosso dever zelar para que ela seja confiável.

Eleição para a presidência do Clube MilitarO General Marco Antonio Felicio da Silva é candidato à Presidência do Clube

Militar, biênio 2014/16, pela chapa �TRADIÇÃO, COESÃO e AÇÃO�.Se eleito, segundo o resumo de seu Programa de Ação, já lançado, priorizará,

ao lado da atividade de lazer e do lançamento de projetos sócio-econômicos embenefício de seus sócios e familiares, espalhados por todo o Brasil, o protagonismopolítico do Clube em defesa dos interesses da categoria militar, das ForçasArmadas e do País.

O Grupo Inconfidência, que tem no Gen Marco Felicio colaborador dos maisatuantes, apoia a sua candidatura, que está embasada em sua permanenteatuação, corajosa e firme, contra os desmandos, principalmente os de cunhoideológico, na contramão da História, e que colocam em risco, a Nação brasileira.

BRASIL VOLTA A TER A MAIOR TAXADE JUROS DO MUNDO

Correio Braziliense, 10 de outubro de 2013

EM 5 ANOS, SUS SOFRE DESVIOS DER$ 500 MILHÕES

Irregularidades aparecem em prefeituras, Estadose instituições públicas e privadas

Folha de São Paulo, 20 de outubro de 2013

INCOMPETÊNCIA E CORRUPÇÃO ROUBAMR$ 1 TRILHÃO POR ANO DO BRASIL

Correio Braziliense, 25 de agosto de 2013

CONDENADO BATE PONTO NO STFResponsável por desfalque de R$ 3 milhões do FGTS, Ítalo Araújo,

procurado pela Justiça, é funcionário concursado da suprema Cortedesde 2000, após sair da Caixa por conta da fraude.

O Globo, 20 de outubro de 2013

BRASIL NA LANTERNINHAProjeção do FMI para PIB brasileiro cai a 2,5% para 2014,

a menor taxa entre grandes emergentesO Globo, 9 de outubro de 2013

TOFFOLI APARECEENVOLVIDO NO MENSALÃO!

Pode um juiz julgar um crime do qual ele pode ser julgado?ter o empréstimo de R$ 3 milhões, sob aná-lise do Supremo Tribunal Federal. Na ata,constam nomes de dirigentes do partidoque se tornaram réus no mensalão: José Dir-ceu, José Genoino e Delúbio Soares.

Aparece também, na condição dedelegado do PT, o então advogado da le-genda, José Antônio Dias Toffoli.

O Rural inseriu a certidão nos autosdo mensalão, analisados por Toffoli, ago-ra na condição de juiz do Supremo Tribu-nal Federal.

NR: Não deveria se julgarincompetente?

NR: E ninguém é preso e nem devolve o dinheiro, tal qual o mensalão do PT?

PRÉ-CANDIDATOS DO PTRECEPCIONAM MÉDICOS

Padilha diz que maior número de profissionais para São Paulonão está relacionado a questão eleitoral

O Globo, 27 de outubro de 2013

Não me engana, que eu não gosto!

DILMA DÁ CASAS SEM ÁGUA E LUZPresidente intensifica a entrega de moradias pelos

Estados, mesmo quando falta estrutura básicaO Tempo, 17 de outubro de 2013

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Nº 195 - Outubro/2013 27

É lícito ao professor, a pretexto de�despertar a consciência crítica dos alunos�� ou de �formar cidadãos�, �construir umasociedade mais justa�, �salvar o planeta�, etc.�, usar a situação de aprendizado, a audiênciacativa dos alunos e o recinto fechado da salade aula para tentar obter a adesão dos estudan-tes a uma determinada corrente ou agendapolítica ou ideológica?

Com outras palavras: é lícito ao profes-sor tentar �fazer a cabeça� dos alunos?

A resposta a essa pergunta está noart. 206 da Constituição Federal, que diz oseguinte:

Art. 206. O ensino será ministrado combase nos seguintes princípios:

II � liberdade de aprender, ensinar,pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e osaber;

Como se vê, ao lado da liberdade deensinar dos professores � a chamada liberda-de de cátedra �, a Constituição Federal tam-bém garante a liberdade de aprender dos estu-dantes.

Seja qual for, na sua máxima extensão,o conteúdo jurídico dessa liberdade de apren-der, uma coisa é certa: ele compreende odireito do estudante a que o seu conhecimentoda realidade não seja manipulado pela açãodolosa ou culposa dos seus professores. Ouseja: ele compreende o direito do aluno de nãoser doutrinado por seus professores.

Esse direito nada mais é do que a pro-jeção específica, no campo da educação, daprincipal liberdade assegurada pela Consti-tuição: a liberdade de consciência.

A liberdade de consciência é absoluta.Os indivíduos são 100% livres para ter suasconvicções e opiniões a respeito do que querque seja. Ninguém pode obrigar uma pessoa,direta ou indiretamente, a acreditar ou nãoacreditar em alguma coisa. O Estado podeobrigá-la a fazer ou não fazer alguma coisa,mas não pode pretender invadir a consciênciado indivíduo para forçá-lo ou induzi-lo a teressa ou aquela opinião sobre determinadoassunto. Isto só acontece em países totalitá-rios como Cuba e Coreia do Norte.

Como o ensino obrigatório não anulae não restringe a liberdade de consciênciado indivíduo � do contrário, ele seria in-constitucional �, o fato de o estudante serobrigado a assistir às aulas de um professorimpede terminantemente que este se utilizede sua disciplina, intencionalmente ou não,como instrumento de cooptação política ouideológica.

A COMUNIZAÇÃO DA EDUCAÇÃOA questão do marxismo em sala de aula demanda maior atenção. A guerra é

cultural, os defensores da liberdade precisam compreender isso. Nossosfilhos são vítimas de doutrinadores que agem de forma imoral e, também, ilegal.

Segue um IMPORTANTE artigo, escrito por Miguel Nagib, que é advogadoe coordenador do Escola Sem Partido, ONG que tenta desintoxicar as escolas euniversidades da doutrinação ideológica.

O artigo merece ampla divulgação, e recomendo que todos aqueles queconcordarem, repassem para suas listas. Muitos alunos desconhecem seus

DIREITOS, e temem enfrentar seus professores doutrinadores, receosos dareação, da nota na prova, da pressão do grupo. Como disse Nagib, isso é �bullyingpolítico�.

Ficou claro que há muita gente cansada disso, pela quantidade de pessoasque gostaram do manifesto do aluno que se recusou a fazer mais um trabalho sobreMarx, sabendo o que o professor faria em caso de postura crítica. Isso não é serprofessor, mas proselitista e explorador.

Leiam, reflitam, repassem!

PROFESSOR NÃO TEM DIREITO DE �FAZER A CABEÇA� DE ALUNOAdvogado Miguel Nagib

Portanto, com base no art. 206 da CF,pode-se definir juridicamente a prática dadoutrinação política e ideológica em sala deaula como sendo o abuso da liberdade de en-sinar do professor em prejuízo da liberdade deaprender do estudante.

Esse abuso da liberdade de ensinar tam-bém compromete gravemente a liberdade po-lítica dos alunos, já que o fim último da dou-trinação é induzir o estudante a fazer determi-nadas escolhas políticas e ideológicas. E comose alcança esse resultado? Mediante a des-qualificação sistemática de todas as correntespolíticas e ideológicas menos uma: aquela quedesfruta da simpatia do professor.

Dessa forma, os estudantes são induzi-dos a fazer determi-nadas escolhas; esco-lhas que beneficiam,direta ou indiretamen-te, os movimentos, asorganizações, os par-tidos e os candidatosque desfrutam da sim-patia do professor ouque contam com a suamilitância.

Sendo assim,não há dúvida de queesses estudantes es-tão sendo manipula-dos e explorados po-liticamente por seusprofessores, o queofende o art. 5º do Estatuto da Criança e doAdolescente (ECA), segundo o qual �nenhu-ma criança ou adolescente será objeto dequalquer forma de exploração�.

É certo que o professor doutrinadornão se vale da violência para constranger osalunos. Mas, ao estigmatizar determinadasperspectivas políticas e ideológicas, a doutri-nação cria as condições para um tipo de cons-trangimento muito menos sutil: o bullying po-lítico e ideológico que é praticado pelos pró-prios estudantes contra seus colegas. Em cer-tos ambientes, um aluno que assuma publica-mente uma militância ou postura que não sejaa da corrente dominante corre sério risco deser isolado, hostilizado e até agredido fisica-mente pelos colegas. E isto se deve, principal-mente, ao ambiente de sectarismo criado peladoutrinação.

Professor doutrinador é aquele que usasuas aulas para tentar transformar seus alu-nos em réplicas ideológicas de si mesmo.Assim agindo, porém, o professor infringe o

art. 53 do Estatuto da Criança e do Adolescen-te, que garante aos estudantes �o direito de serrespeitado por seus educadores�. Com efeito,um professor que deseja transformar seusalunos em réplicas ideológicas de si mesmoevidentemente não os está respeitando.

Por fim, a prática da doutrinação ideo-lógica configura uma afronta ao próprio regi-me democrático, já que ela instrumentaliza osistema público de ensino e os estudantes com oobjetivo de desequilibrar o jogo político emfavor de um dos competidores.

Em suma, o professor que usa suasaulas para �fazer a cabeça� dos alunos, pormais justas e elevadas que lhe pareçam as suasintenções, está desrespeitando, ao mesmo

tempo, a ConstituiçãoFederal e o Estatutoda Criança e do Ado-lescente.

Cabe às autori-dades educacionais eaos responsáveis pe-las escolas adotar me-didas eficazes paracoibir essa prática co-varde, antiética e ile-gal. E cabe ao Minis-tério Público � a quema Constituição Fede-ral atribui �a defesa daordem jurídica e doregime democrático� ea legislação ordinária,

a defesa dos interesses das crianças e dosadolescentes e dos consumidores � exigir queessas medidas sejam adotadas.

E que medidas são essas?Muito pode ser feito, sem dúvida. Mas

o mais importante e urgente é informar osalunos sobre o direito que eles têm de não serdoutrinados por seus professores.

Trata-se, aqui, mais uma vez, de umdireito assegurado pela Constituição Federal:o direito � que decorre do princípio consti-tucional da cidadania (CF, art. 1º, II) � de serinformado sobre os próprios direitos.

Conferindo efetividade a esse princí-pio, o Código de Defesa do Consumidor �que é aplicável no caso da relação professor-aluno, uma vez que o professor é preposto dofornecedor dos serviços prestados ao aluno� enumera entre os princípios da PolíticaNacional das Relações de Consumo a �educa-ção e informação de fornecedores e consumi-dores, quanto aos seus direitos e deveres�(art. 4º, inciso IV).

Além disso, o art. 2º da Lei de Diretri-zes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) estabelece que uma das finalidades daeducação é preparar o educando �para o exer-cício da cidadania�.

Assim, tanto por força da Constitui-ção, como por força do Código de Defesa doConsumidor e da Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, as escolas públicas e pri-vadas têm o dever jurídico de educar e infor-mar os estudantes sobre o direito que eles têmde não ser doutrinados por seus professores.

Como cumprir esse dever? É simples:basta afixar em locais onde possam ser lidospor estudantes e professores (preferentemen-te nas salas de aula, mas também nas salas dosprofessores) cartazes com os seguintes pre-ceitos:

1. O professor não abusará da inex-periência, da falta de conhecimento ou daimaturidade dos alunos, com o objetivo decooptá-los para esta ou aquela correntepolítico-partidária, nem adotará livros di-dáticos que tenham esse objetivo.

2. O professor não favorecerá nemprejudicará os alunos em razão de suas con-vicções políticas, ideológicas, religiosas,ou da falta delas.

3. O professor não fará propagandapolítico-partidária em sala de aula nemincitará seus alunos a participar de mani-festações, atos públicos e passeatas.

4. Ao tratar de questões políticas,sócio-culturais e econômicas, o professorapresentará aos alunos, de forma justa �isto é, com a mesma profundidade e seri-edade �, as principais versões, teorias,opiniões e perspectivas concorrentes a res-peito.

5. O professor não criará em sala deaula uma atmosfera de intimidação, os-tensiva ou sutil, capaz de desencorajar amanifestação de pontos de vista discordantesdos seus, nem permitirá que tal atmosferaseja criada pela ação de alunos sectáriosou de outros professores.

Negar aos alunos o conhecimentodesses deveres do professor é o mesmo quesonegar-lhes as condições mínimas neces-sárias ao exercício da cidadania dentro daprópria escola!

Portanto, é necessário e urgente educar einformar os estudantes sobre os direitos compre-endidos na sua liberdade de aprender, a fim de queeles mesmos possam exercer a defesa dessesdireitos, já que, dentro da sala de aula, ninguémmais poderá fazer isso por eles.

Rodrigo Constantino

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Nº 195 - Outubro/2013 28

NÃO VOTO EM

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EXPEDIENTEEditor/Redator: Coronel Carlos Claudio Miguez

Jornalista Responsável: 17646/MGTelefax: (31) 3344-1500 - E-mail: [email protected]

Rua Xingu, 497 - Alto Santa Lúcia - CEP 30360-690 - Belo Horizonte - MGCirculação Dirigida

Impressão: Sempre Serviços Gráficos Ltda

CNPJ: 11.843.412/0001-00

NR: Em julho de 2005, umassessor do então deputado

estadual José Nobre Guimarães(PT/CE) foi preso no aeroporto emSão Paulo pela Polícia Federal,com US$ 100 mil e R$ 200 mil

escondidos na cueca e na mala. Onobre deputado é irmão de José

Genuíno (PT/SP) e foi eleitodeputado federal. Essa cueca do PTpermanecerá pendurada até o caso

ser investigado e os corruPTosjulgados, condenados e presos.

Será enquadradono FICHA SUJA?

Envelopamento autorizadoPode ser aberto pela ECT

E PARA TERMINAR...

ForaDILMA!

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DITADURA... QUEM DIRIA...

Um dia o Presidente João Figueiredo, quan-do estava saindo do governo, disse que

iríamos ter saudades dos tem-pos do governo militar. Não seise tenho saudades, mas que opovo mudou para pior, não te-nho dúvidas.

Na época da chamada"ditadura"... Podíamos namorardentro do carro até a meia-noitesem perigo de sermos mortospor bandidos e traficantes. Mas, não podíamos falar mal do presidente.Podíamos ter o INPS como único plano de saúde sem morrer a mínguanos corredores dos hospitais. Mas não podíamos falar mal do presi-dente. Podíamos comprar armas e munições à vontade, pois o governosabia quem era cidadão de bem,quem era bandido e quem era terrorista.Mas, não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos paquerar afuncionária, a menina das contas a pagar ou a recepcionista sem correro risco de sermos processados por assédio �sexual�. Mas, não podía-mos falar mal do Presidente. Não usávamos eufemismos hipócritaspara fazer referências a raças (ei! negão!), credos (esse crente aí!) oupreferências sexuais (fala sua bicha!) e não éramos processados por�discriminação� por isso. Mas, não podíamos falar mal do presidente.Podíamos tomar nossa redentora cerveja no fim do expediente dotrabalho para relaxar e dirigir o carro para casa, sem o risco de sermosjogados à vala da delinquência, sendo preso por estar �alcoolizado�.Mas, não podíamos falar mal do Presidente. Podíamos cortar a goia-beira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituíssecrime ambiental. Mas, não podíamos falar mal do presidente. Podíamosir a qualquer bar ou boate, em qualquer bairro da cidade, de carro, deônibus, de bicicleta ou a pé, sem nenhum medo de sermos assaltados,sequestrados ou assassinados. Mas, não podíamos falar mal dopresidente.

Hoje a única coisa que podemos fazer... é falar mal da presidente!

Governo libera oFGTS para comprar

deputado

EXTRA!EXTRA!

Candidato corruPToprocura candidato ladrão

para fazer coligação

_ Vossa Excelência estáatuando em que ramo?

_ Entrei no negócio departido de aluguel

ELEIÇÕES 2014

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