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23 de janeiro de 2020

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Prefeitura de Vitória é condenada a indenizarmulher que caiu em bueiro no Centro em R$

5 mil

FOLHA VITÓRIA / ES - GERAL. Qui, 23 de Janeiro de 2020TJES

Uma mulher que caiu em um bueiro, no Centro deVitória, deverá ser indenizada em R$ 5 mil, emprocesso por danos morais, pelo município, de acordocom uma decisão do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJES).

O processo foi movido pela mulher, contra o município,no ano de 2017. Segundo a decisão judicial, a mulherteve diversas escoriações pelo corpo, além de umafratura no antebraço. A mulher relatou que recebeuajuda de terceiros para sair do buraco.

De acordo com testemunhas, o buraco estava comm u i t o l i x o e n ã o p o s s u í a n e n h u m asinalização. Segundo a vítima, o buraco ficava natampa de um bueiro, que estava mal conservado.

O magistrado verificou que a mulher comprovou osdanos sofridos por meio de laudos médicos. Segundoo juiz, o art. 37, §6º da Constituição Federal,estabelece que o ente público deve indenizar oparticular dos prejuízos que seus agentes, no exercíciode suas funções, causarem a terceiros .

O juiz ainda entendeu que a empresa de água eesgoto em nada contribuiu para o acidente. Dessaforma, o município de Vitória foi condenado aopagamento de R$ 5 mil em indenização por danosmorais, com correção monetária e juros legais. Pornota, a Prefeitura de Vitória informou que vai avaliar asmedidas cabíveis.

Com informações do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto.

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/01/2020/pref

eitura-de-vitoria-e-condenada-a-indenizar-mulher-que-

caiu-em-bueiro-no-centro-em-r-5-mil

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Prefeitura de Vitória é condenada a indenizarmulher que caiu em bueiro no Centro em R$

5 mil (Notícias)

SENTINELA CAPIXABA / ES. Qui, 23 de Janeiro de 2020TJES

Ricardo Madureira

Segundo a decisão judicial, a mulher teve diversasescoriações pelo corpo, além de uma fratura noantebraço

Uma mulher que caiu em um bueiro, no Centro deVitória, deverá ser indenizada em R$ 5 mil, emprocesso por danos morais, pelo município, de acordocom uma decisão do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJES).

O processo foi movido pela mulher, contra o município,no ano de 2017. Segundo a decisão judicial, a mulherteve diversas escoriações pelo corpo, além de umafratura no antebraço. A mulher relatou que recebeuajuda de terceiros para sair do buraco.

De acordo com testemunhas, o buraco estava comm u i t o l i x o e n ã o p o s s u í a n e n h u m asinalização. Segundo a vítima, o buraco ficava natampa de um bueiro, que estava mal conservado.

O magistrado verificou que a mulher comprovou osdanos sofridos por meio de laudos médicos. Segundoo juiz, o art. 37, §6º da Constituição Federal,"estabelece que o ente público deve indenizar oparticular dos prejuízos que seus agentes, no exercíciode suas funções, causarem a terceiros".

O juiz ainda entendeu que a empresa de água eesgoto em nada contribuiu para o acidente. Dessaforma, o município de Vitória foi condenado aopagamento de R$ 5 mil em indenização por danosmorais, com correção monetária e juros legais. Pornota, a Prefeitura de Vitória informou que vai avaliar asmedidas cabíveis.

Com informações do Tribunal de Justiça do EspíritoSanto.

Site: http://sentinelacapixaba.com.br/prefeitura-de-

vitoria-e-condenada-a-indenizar-mulher-que-caiu-em-

bueiro-no-centro-em-r-5-mil/

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Férias de Bruno Lamas causam polêmica

FOLHA VITÓRIA / ES - BLOG BASTIDORES. Qui, 23 de Janeiro de 2020TJES

LUANA DAMASCENO

O secretário de Estado de Trabalho, Assistência eDesenvolvimento Social, Bruno Lamas (PSB), entroude férias justamente durante o primeiro grande desafiodo Governo em 2020, diretamente ligado à pasta quecomanda: a destruição no Sul do Espírito Santo porconta das chuvas.

Viagem

As férias começaram segunda-feira, e o secretáriov ia jou. No lugar dele está o subsecretár ioadministrativo e financeiro da pasta, Severino Alves daSilva Filho. Mas a assessoria informou que a Setadesestá funcionando normalmente, oferecendo todo osuporte para os desabrigados nas regiões afetadas.

Ales

A pergunta é: quando voltar das férias, em fevereiro,Lamas reassume seu cargo na Assembleia oucontinua à frente da pasta? Nos bastidores corre ainformação de que ele gostaria de retornar para aAssembleia já no mês que vem, apesar de tercombinado com o governador de ficar até março. Osecretário quer regressar à Ales o quanto antes paraganhar mais visibilidade, já que é pré-candidato àPrefeitura da Serra.

Família

Falando em Bruno Lamas, a mãe dele, Márcia Lamas,vice-prefeita da Serra, assumiu o comando domunicípio para Audifax tirar alguns dias de folga.

Chuvas

Nesta quinta-feira, o governador Renato Casagrandevisita os municípios de Vargem Alta, Iconha, Rio Novodo Sul e Alfredo Chaves.

Apoio

Apesar de estar licenciada do mandato, Rose deFreitas (Podemos) informou que foi a Brasília buscarapoio do governo federal para as cidades afetadaspelas chuvas. Ela solicitou a disponibilização imediatade recursos para auxílios nos trabalhos de abrigo paraa população, desobstrução e limpeza das cidades.

Precauções

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo orientajuízes e servidores de fóruns que se localizam emáreas de risco a providenciarem a retirada deprocessos e documentos de locais com possibilidadede sofrerem inundações.

Site:

https://www.folhavitoria.com.br/politica/blogs/bastidores

/2020/01/18252/

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A TRIBUNA / ES - ECONOMIA - pág.: 14. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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A TRIBUNA / ES - ECONOMIA - pág.: 14. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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A TRIBUNA / ES - POLÍTICA - pág.: 18. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Por prazo indefinido, Fux suspende juiz dasgarantias

FOLHA DE S. PAULO / SP - CAPA - pág.: A01. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

O ministro do STF Luiz Fux suspendeu ontem aimplantação do juiz das garantias, parte do pacoteanticrime. A decisão revoga adiamento ditado por DiasToffoli e vale até o tema ir a plenário, o que não temprazo. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, elogiou amedida, que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente daCâmara, diz desrespeitar Congresso. Poder A10

Site:

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=490

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Fux, do STF, suspende juiz das garantias portempo indeterminado, e Maia reage

FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A10. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Reynaldo Turollo Jr. e Angela Boldrini

Brasília

O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo TribunalFederal) , suspendeu nesta quarta-feira (22), semprazo definido, a implantação do juiz das garantias,nova figura criada pelo pacote anticrime aprovado noCongresso e sancionado em dezembro pelopresidente Jair Bolsonaro.

A decisão vale até que o plenário do Supremo analiseo tema -não há prazo para que isso aconteça.

Fux revogou decisão do presidente da corte, DiasToffoli, que no último dia 15 adiou a implementação dojuiz das garantias por seis meses. Pela decisãoanterior, a nova figura entraria em vigor em julho -a leiprevia originalmente que fosse nesta quinta-feira (23),prazo considerado exíguo para o Judiciário se adaptar.

Além de prorrogar o prazo de efetivação do juiz dasgarantias, a decisão de Toffoli criava parâmetros parasua implementação-agora também revogados.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),reagiu e disse à Folha que a decisão de Fux é"desnecessária e desrespeitosa como Parlamento". Jáo ministro da Justiça, Sérgio Moro, elogiou a medida.

"Eu acho que a decisão do ministro Fux édesnecessária e desrespeitosa com o Parlamentobrasileiro e com o governo brasileiro, com os outrosPoderes", afirmou Maia.

Para o deputado, depois de um primeiro semestreturbulento com embates entre Executivo, Legislativo eJudiciário, os Poderes haviam estabelecido relaçãoharmoniosa. Segundo ele, essa decisão gera"perplexidade, indignação" do Congresso e é um mausinal para investidores.

Maia afirmou ainda que Toffoli foi "o principal atacadohoje [quarta-feira]" e que o presidente do STF foi o"principal condutor" das conversas que levaram a umapacificação das relações entre os chefes dos Poderesem 2019.

Ex-juiz da Lava Jato, Moro disse e m rede social quenunca escondeu ser contra a figura do juiz das

garantias.

"Cumpre, portanto, elogiar a decisão do Min Fuxsuspendendo, no ponto, a Lei 13.964/2019. Não setrata simplesmente de ser contra ou a favor do juiz degarantias. Uma mudança estrutural da Justiçabrasileira demanda grande estudo e reflexão. Nãopode ser feita de inopino".

Fux tomou a nova decisão depois que substituiu Toffolino plantão do Supremo, que está em recesso. Oministro é o relator de quatro ações ajuizadas porentidades da magistratura e partidos políticos quequestionam a constitucionalidade do juiz dasgarantias.

Para rever a decisão de Toffoli, Fux afirmou que,apesar de a lei ter sido aprovada pelo Congresso esancionada por Bolsonaro, o Judiciário ainda precisaanalisar a fundo sua constitucionalidade, o que deveser feito por meio de decisão colegiada, e nãoindividual.

"Imbuído de todas as vênias possíveis ao presidentedeste tribunal, que louvadamente se dedicou aequacionar as complexas questões constitucionaisdestas ações durante o exercício do plantão judiciário,entendo, na qualidade de relator, que a decisão deSua Excelência merece ser pontualmente ajustada,com vistas a resguardar a reversibilidade da medidacautelar e prestigiar a deliberação de mérito a serrealizada oportunamente pelo plenário", escreveu Fux.

Pela nova lei, o juiz das garantias será responsávelpor acompanhar os inquéritos, analisando pedidos dequebra de sigilo e de prisão provisória, por exemplo,até o recebimento da denúncia. Esse juiz não poderáatuar na fase posterior, da ação penal.

Defensores da criação da nova figura afirmam que elaajudará a assegurar a imparcialidade do Judiciário.

Co mo Fux é o relator do caso, o assunto entrará napauta do plenário do STF somente quando o ministrodecidir apresentar suas considerações. No caso doauxílio-mo-radia recebido por juízes, Fux concedeuliminares (decisões provisórias) em 2014, e só tomouuma decisão definitiva, revogando-as, em 2018, apóso então presidente Michel Temer sancionar reajustesalarial de 16,38% para o Judiciário.

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FOLHA DE S. PAULO / SP - PODER - pág.: A10. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Diferentemente de Toffoli, que já havia considerado ojuiz das garantias constitucional, Fux entendeu que acriação da nova figura invade o campo de atuação dostribunais nos estados, o que não pode ser feito por leifederal.

O ministro afirmou que, hipoteticamente, se a leientrasse em vigor no prazo, poderia

gerar um colapso na Justiça criminal do país, com aredistribuição dos processos de um juiz para outro, porexemplo.

"Essas questões práticas ganham outra dimensãoquando se verificam realidades locais, relativamente àausência de magistrados em diversas comarcas dopaís, o déficit de digitalização dos processos ou deconexão adequada de internet em vários Estados, asdificuldades de deslocamento de juízes e servidoresentre comarcas que dispõem de apenas um únicomagistrado, entre outras inúmeras situações", disse.

Para Fux, a aprovação no Congresso não teve aparticipação de todos os entes interessados e"abreviou indevidamente uma discussão legislativaque deveria ter tomado amplitudes equivalentes aosseus impactos".

"Observo que se deixaram lacunas tão consideráveisna legislação, que o próprio Poder Judiciário sequersabe co -mo as novas medidas deverão seradequadamente implementadas. O resultado práticodessas violações constitucionais é lamentável, masclarividente: transfere-se indevidamente ao PoderJudiciário as tarefas que deveriam ter sido cumpridasna seara legislativa", afirmou.

Fux também rebate o argumento de que a existênciado juiz das garantias contribuirá para garantir aimparcialidade das decisões do Judiciário.

"A existência de estudos empíricos que afirmam queseres humanos desenvolvem vieses em seusprocessos decisórios não autoriza a presunçãogeneralizada de que qualquer juiz criminal do país temtendências comporta-mentais típicas de favorecimentoà acusação."

Além do juiz das garantias, Fux suspendeu a entradaem vigor de outros dispositivos do pacote anticrime atéque o plenário do STF os analise.

O primeiro deles é o que altera o artigo 157 do Códigode Processo Penal para prever que um juiz ciente deprova considerada inadmissível não pode dar asentença; o segundo t rata de a l teração deprocedimento para arquivamento de inquérito policial;

e o terceiro é o que libera da prisão o suspeito que nãopassar por audiência de custódia em um prazo de 24horas.

O que já foi decidido sobre o juiz das garantias

Quando a medida entra em vigor?

Em decisão liminar (provisória), o presidente doSupremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, estendeu oprazo de implantação do juiz das garantias para julho.

Antes, a lei previa que passasse a valer já nesta sexta(23). Nesta quarta (22), contudo, o ministro Luiz Fuxderrubou a l iminar de Toffol i e suspendeu aimplantação da medida por tempo indeterminado. Adecisão vale até que o plenário do STF analise o tema

Será preciso contratar novos magistrados paraimplantar o juiz das garantias? Defensores da medidaafirmam que é possível redistribuir os trabalhos nascomarcas, sem necessidade de novas contratações. Éo que defende Toffoli, por exemplo. Já críticos doinstituto afirmam que a redistribuição não seria tãosimples e que a medida deve gerar sobrecarga aosmagistrados. Assim, seria preciso contratar juízes, oque demanda novos custos

O que dizem os que defendem a medida? Afirmamque o ju iz das garant ias a juda a garant i raimparcialidade na condução do processo e protege odireito à ampla defesa

E os que são contra? Um dos principais argumentos éo acúmulo de trabalho e a eventual necessidade denovas contratações

Haverá juiz das garantias em todos os casos penais?

A decisão de Toffoli, agora suspensa, previa que oinstituto não seria aplicado em casos do Tribunal doJúri (que julga crimes dolosos contra a vida, comohomicídio) nem naqueles relativos à Lei Maria daPenha. Também não haveria juiz das garantias emações penais da Justiça Eleitoral e em processosoriginários nos TJs (tribunais de Justiça dos estados),TRFs (Tribunais Regionais Federais), STJ (SuperiorTribunal de Justiça) e STF. Processos originários emtribunais são aqueles que envolvem réus com foroespecia l por prer rogat iva de função, comogovernadores no STJ. Pela decisão de Toffoli, o juizdas garantias só funcionaria nos processos quecomeçam na 1ª instância

Site:

https://acervo.folha.com.br/digital/leitor.do?numero=490

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O GLOBO / RJ - PRIMEIRA PÁGINA - pág.: 01. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: A03. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - POLÍTICA - pág.: A03. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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CORREIO BRAZILIENSE / DF - OPINIÃO - pág.: A11. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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VALOR ECONÔMICO / SP - BRASIL - pág.: A06. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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VALOR ECONÔMICO / SP - BRASIL - pág.: A06. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

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Fux revoga decisão de Toffoli e suspendecriação de juiz das garantias

VALOR ECONÔMICO / SP - POLÍTICA - pág.: A15. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Luísa Martins e Isadora Peron

Tão logo assumiu o plantão do Supremo TribunalFederal (STF), o ministro Luiz Fux suspendeu trechodo pacote anticrime que criou a figura do juiz dasgarantias - revogando decisão do presidente da Corte,ministro Dias Toffoli, que havia apenas adiado aimplementação do instituto.

Na semana passada, Toffoli prorrogara por seis meseso prazo para que a mudança entrasse em vigor,estabelecendo, inclusive, regras de transição. Naavaliação do presidente, o juiz das garantias era uminstrumento constitucional, mas o Judiciário precisavade mais tempo para efetivar a medida.

Ao assumir o plantão no lugar do colega, Fux, que é orelator or ig inal do caso, deixou evidente odesalinhamento entre presidente e vicepresidente dotribunal: sugeriu que Toffoli incorreu em "inovaçãoargumentativa", ignorou "dados da vida real" sobre oJudiciário brasileiro, traçou comparações indevidascom outros países e ignorou o impacto orçamentárioda medida.

Para Fux, o STF não pode "realizar um juízoeminentemente político do que é bom ou ruim,conveniente ou inconveniente, apropriado ouinapropriado", mas apenas afirmar o que é ou nãoconstitucional. "Trata-se de olhar objetivo, cirúrgico einstitucional, que requer do juiz minimalismointerpretativo", escreveu.

O ministro elencou uma série de exemplos sobre arealidade das comarcas no país: ausência de juízes,déficit de digitalização de processos, dificuldades dedeslocamento e conexão precária à internet.

Segundo ele, ta is dados "conduzem a umainescapável conclusão: a instituição do juiz dasgarantias altera materialmente a divisão e aorganização de serviços judiciários" no Brasil.Portanto, se entrasse em vigor agora, a lei causaria"desorganização em efeito cascata, gerando risco de aoperação da justiça criminal brasileira entrar emcolapso". O relator também criticou o Congresso porter aprovado uma lei com tantas lacunas.

Pelo texto do pacote anticrime, o juiz das garantias éum magistrado responsável exclusivamente pela

instrução do processo, enquanto a sentença da açãofica a cargo de outro. Inicialmente, a norma estavaprevista para entrar em vigor hoje, um mês após asanção pelo presidente Jair Bolsonaro.

Fux também suspendeu dispositivos da lei quepreviam o impedimento do juiz que teve acesso aprova ilícita; a audiência de custódia em até 24 horas;e alterações nos procedimentos de arquivamentos deinquéritos.

Toffoli tem defendido que Fux, na condição de relator,tinha competência para revisar a decisão. O caso deveser submetido à análise do plenário, mas não há datadefinida.

Pelo Twitter, o ministro da Justiça e SegurançaPública, Sergio Moro, elogiou: "Não se tratasimplesmente de ser contra ou a favor [...]. Umamudança estrutural da Justiça brasileira demandagrande estudo e reflexão. Não pode ser feita deinopino".

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),criticou a decisão de Fux: "[...] é desnecessária edesrespeitosa com o presidente Jair Bolsonaro, com oParlamento, mas principalmente com o presidente doSupremo, [Dias Toffoli]", disse Maia ao Valor.(Colaboraram Marcelo Ribeiro e Raphael Di Cunto)

Site: https://valor.globo.com/impresso

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Fux suspende juiz de garantias

ESTADO DE MINAS / MG - POLÍTICA - pág.: A02. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Brasília - O vice-presidente do Supremo TribunalFederal (STF), ministro Luiz Fux, suspendeu ontempor tempo indeterminado a implantação do juiz degarantias, figura prevista na lei anticrime sancionadapelo presidente Jair Bolsonaro. O entendimento deFux, válido até o plenário da Corte julgar o mérito daação, derruba a determinação do presidente do STF,ministro Dias Toffoli, que havia prorrogado por seismeses o prazo de adoção da medida e até definindouma regra de transição para os processos emandamento no país.

Fux assumiu o comando do plantão do Supremo noúltimo dia 19, com as férias de Toffoli, e vai seguirresponsável pelos casos do tribunal consideradosurgentes até o próximo dia 29. O STF retomaregularmente suas atividades em fevereiro.

A decisão de Fux foi tomada em resposta a uma açãoda Associação Nacional dos Membros do MinistérioPúblico (Conamp) contra a implantação do juiz degarantias - o processo chegou ao STF na últimasegunda-feira, quando Toffoli já havia deixado oplantão e passado a função para o colega.

Atualmente, o juiz que analisa pedidos da polícia e doMinistério Público na investigação é o mesmo quepode condenar ou absolver o réu.

A lei anticrime - que entra em vigor hoje - prevê que ojuiz de garantias deverá conduzir a investigaçãocriminal e tomar medidas necessárias para oandamento do caso, como autorizar busca eapreensão e quebra de sigilo telefônico e bancário, atéo momento em que a denúncia é recebida. A partir daí,outro magistrado vai acompanhar o caso e dar asentença.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, SergioMoro, havia recomendado o veto ao dispositivo, masacabou derrotado. Toffoli teria dado aval para queBolsonaro sancionasse a medida, fazendo chegar aoPalácio do Planalto que a proposta era "factível" e"possível" de ser implementada.

ATRITO A nova decisão impõe um revés para opresidente do STF, que havia tentado construir umasolução que garantisse mais tempo para a Justiça seadaptar às novas exigências legais. O episódiotambém marca um estremecimento das relações entreFux e Toffoli, que já estavam desgastadas.

Logo depois da sanção do pacote anticrime por

Bolsonaro, a Associação dos Magistrados Brasileiros(AMB) e a dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe)acionaram o Supremo, sob a alegação de que não hácomo dar execução à lei "sem provocar aumento dedespesas". Cidadania, Podemos e PSL tambémentraram com ações no STF.

As ações foram sorteadas para ficar sob a relatoria deFux, mas devido à urgência do assunto e àproximidade da vigência da lei, Toffoli decidiu agir compressa.

"O relator, se houver pedido de reconsideração, temcompetência para analisar. Não tem nenhum problemaquanto a isso. O importante é fixar parâmetros quedeem segurança jurídica", afirmou na ocasião opresidente do STF , esclarecendo que tratoupreviamente do tema com Fux.

| ENTENDA O CASO

A adoção do juiz de garantias estava prevista paraentrar em vigor hoje, conforme o pacote anticrime (Lei13.964/2019) aprovado pelo Congresso Nacional esancionado em dezembro pelo presidente JairBolsonaro.

Entre diversas alterações no Código de ProcessoPenal (CPP), o pacote anticrime estabeleceu o juiz degarantias, que é o magistrado que deve atuar na fasede investigação criminal, decidindo sobre todos ospedidos do Ministério Público ou da autoridadepolicial que digam respeito à apuração de um crime,como, por exemplo, quebras de sigilo ou prisõespreventivas. Ele, contudo, não poderá proferirsentenças.

De acordo com nova a lei, a atuação do juiz degarantais se encerra após ele decidir se aceitaeventual denúncia apresentada pelo MinistérioPúblico. Caso a peça acusatória seja aceita, é abertauma ação penal, na qual passa a atuar outro juiz, queficará encarregado de ouvir as partes, estudar asalegações finais e proferir uma sentença.

A divisão de tarefas é elogiada por advogadoscriminalistas, que veem no juiz de garantias umavanço para a imparcialidade dos julgamentos. Noentanto, alguns magistrados e autoridades, como oministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro,criticam a adoção do juiz de garantias como previstona lei, e apontam dificuldades operacionais eorçamentárias para a sua implementação, que veem

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ESTADO DE MINAS / MG - POLÍTICA - pág.: A02. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

como desnecessária no momento, além de minar opoder dos juízes de primeira instância.

Site: http://impresso.em.com.br/

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Judicialização da saúde, solução ouproblema? (Saúde em Público)

FOLHA / ON LINE. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Saúde em Público

Ricardo de Oliveira

O enorme crescimento da judicialização da saúde éum fenômeno recente e tem sérias consequências naexecução da política pública de saúde. Por exemplo,no período de 2011 a 2016 no Espírito Santo houveum crescimento de 347% no quantitativo de açõesjudiciais, contra um crescimento populacional de cercade 12%. Esse padrão de crescimento se repete emtodo o país.

Isso ocorre porque o cidadão busca a justiça paragarantir seu direito à saúde por não estar satisfeitocom o tempo de espera para acesso aos serviços, ouainda por ter recebido uma orientação médica pararealizar um tratamento em que o medicamento não éfornecido pelo SUS, dentre outras demandas.

De fato, a Constituição Federal estabelece que saúdeé direito de todos e dever do Estado , e que essedireito deve ser assegurado por um sistema público,universal, com integralidade no atendimento egarantido mediante políticas sociais e econômicas quevisem à redução do risco de doença e de outrosagravos.

Além disso, o entendimento majoritário, no judiciário, éque o conceito de "integralidade" significa que oEstado deve atender a todas as demandas de saúdedos cidadãos. Apenas recentemente o SupremoTribunal Federal introduziu alguns critérios parafornecimento de medicamentos de alto custo.

É fato que a compreensão desse conceito provocamuitos debates nos países que dispõem de sistemapúblico universal e tem levado à necessidade de tornarclara a aplicação desse conceito por meio de ato legal.Contudo, no Brasil, o governo federal e o CongressoNacional relutam em enfrentar esse debate,provocando um enorme desgaste da política públicade saúde junto ao cidadão.

Temos, portanto, de um lado, uma demanda judicialcrescente dos cidadãos por acesso aos serviços desaúde e, por outro, uma aceitação dessa demanda porparte do judiciário como sendo legítima do ponto devista da legislação.

A demanda da população vai desde serviços jáprevistos na política de saúde, os quais não deveriamfaltar, até serviços ainda não oferecidos pelo SUS.

A judicialização de serviços, já previstos na políticapública de saúde, pode indicar falhas na provisão deserviços e a atuação do judiciário tende a corrigiressas falhas. No entanto, faz-se necessário verificarse houve mesmo falha no atendimento ou estamosdiante de um entendimento individual sobre como oserviço demandado deveria ser prestado. Além disso,deve-se ter o cuidado de não incentivar a população ademandar primeiro ao judiciário antes de procurar osserviços públicos de saúde, prática inaceitável doponto de vista de uma política pública de saúde.

Também é preciso muita cautela no debate em relaçãoà judicialização de serviços ainda não ofertados peloSUS. A decisão sobre a incorporação de novastecnologias no SUS depende de um estudo sobrecusto/efetividade dessas tecnologias realizado peloMinistério da Saúde com suporte de especialistas edebate público. Sendo assim, é bastante improvávelque uma decisão judicial, a partir do parecer deapenas um médico, possa atender ao interesse dapolítica pública de saúde.

Dessa maneira, avançar na ampliação do acesso aosserviços de saúde pela população pressupõe,necessariamente, enfrentar o tema do enormecrescimento da judicialização da saúde em função dassuas consequências na prestação de serviços.Relaciono a seguir alguns temas desse debate:

1) O volume de recursos financeiros envolvido najudicialização é muito grande; somente o Ministério daSaúde gastou R$ 1,3 bilhões, em 2018, apenas paramedicamentos e insumos raros, conforme seu relatóriode gestão. Esse recurso foi aplicado para atender àsdemandas individuais e não para execução de açõesprevistas no planejamento do SUS com vistas ademandas coletivas.

2) A decisão judicial pode priorizar o atendimento dequem tem menos necessidade, do ponto de vistamédico, em relação ao conjunto de usuários queaguardam na fila para serem atendidos. A prioridadede atendimento no SUS é definida pela ordem dechegada e pela urgência do caso, sendo assim,apenas os médicos reguladores do SUS têm a visão

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do conjunto de demandas e, portanto, condiçõestécnicas para definir prioridades no atendimento. Adecisão judicial tende a quebrar o princípio daequidade no atendimento aos usuários do SUS.

3) Por conta do crescente aumento da judicialização,as secretarias estaduais e municipais de saúde estãosendo pressionadas a criar grandes estruturas demodo a atender às demandas judiciais no prazorequerido. A secretaria estadual de saúde do EspíritoSanto, por exemplo, teve que passar de 19 servidores,em 2015, para 59, dedicados exclusivamente aatender essas demandas que alcançaram, ao final de2018, em média, 49 mandados judiciais por dia.

4) Os juízes estão penalizando, pessoalmente, asautoridades e técnicos do SUS pelas deficiências deatendimento na prestação de serviços de saúde pormeio de mandados de prisão, condução coercitiva,bloqueios de contas pessoais, multas, além de outraspenalidades impostas. Esse tipo de decisão provocainsegurança jurídica e cria enormes dificuldades parao gestor, tanto do ponto de vista pessoal, naorganização da sua defesa, como na formação dasequipes das secretarias de saúde, com forte impactono desempenho gerencial. Cada dia torna-se maisdifícil selecionar profissionais na área de saúde quequeiram assumir cargos de chefia, uma vez que orisco de ser penalizado pessoalmente está crescendocom o aumento da judicialização. Precisamosestabelecer, com urgência, um ambiente de segurançajurídica que permita aos gestores e técnicos dassecretarias de saúde se dedicarem à superação dosdesafios de ampliar o acesso da população aosserviços de saúde, sem o constante medo de seremresponsabilizados por obrigações do Estado.

Convém ressaltar que o acesso à justiça faz parte doEstado democrático de direito, porém, precisamosdebater com urgência as razões do seu crescimentoexcessivo e como isso impacta na execução dapolítica pública de saúde.

Estamos diante de um problema que exige uma açãocoletiva, o que evidencia a necessidade de aprofundaro diálogo entre o Executivo, o Judiciário, o MinistérioPúblico, a Defensoria Pública e o Legislativo, comobjetivo de coordenar a atuação do Estado no sentidode buscar melhorar a prestação de serviços de saúdeà população.

Ricardo de Oliveira é engenheiro de produção, foisecretário estadual de gestão e recursos humanos doES no período de 2005/2010 e secretário estadual desaúde do ES entre 2015/2018. Autor do livro "GestãoPública: Democracia e Eficiência" (2012).

Site:

https://saudeempublico.blogfolha.uol.com.br/?p=120

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Hamburgueria de Vila Velha é condenadapor não pagar direitos autorais das músicas

tocadas

ES 24 HORAS / ES. Qui, 23 de Janeiro de 2020PODER JUDICIÁRIO

Redação ES 24 HORAS

Uma hamburgueria de Vila Velha foi condenada apagar mais de R$17 mil em taxas exigidas peloEscritório de Arrecadação e Distribuição - ECAD. Aquantia é referente aos direitos autorais que decorriamda utilização de músicas que eram executadas nolocal.

Segundo o Ecad, desde agosto de 2014, oestabelecimento vem utilizando de forma irregularinúmeras obras musicais. Isso ocorre porque ahamburgueria não possui a autorização/licença dorequerente, que é a entidade que representa osautores e titulares dos direitos autorais sobre taisobras intelectuais.

O Ecad também contou que teria advertido ahamburgueria para regularizar sua situação, porém oestabelecimento teria insistido na atitude ilícita. Porisso, a entidade pedia para que a ré fosse condenadaa pagar R$ 17.169,53, que é o valor atualizado dosdireitos autorais de 08/2014 até 05/2017.

Em sua defesa, a hamburgueria alegou que é um bartemático com foco em músicas de rock e pop rockinternacionais e que não existem provas de quemúsicas nacionais ou mesmo rádios sejam tocadas nolocal. O estabelecimento também afirmou que aentidade não estaria autorizada a fazer cobrança pelosdestinatários internacionais. "A tabela utilizada peloECAD baseia-se em critérios unilaterais semfundamento legal, tratando-se de documentosproduzidos unilateralmente", acrescentou.

Em resposta às alegações da hamburgueria, o Ecadanexou ao processo sua habilitação para o exercícioda atividade de cobrança dos direitos autorais. Apósanálise do documento, o juiz entendeu que a entidadeestava agindo no seu devido direito. Em seguida, omagistrado apresentou o entendimento do SuperiorTribunal de Justiça, o qual estabelece que alegitimidade do Ecad para propor ações de cobrançaindepende de prova de filiação ou autorização dosautores nacionais ou estrangeiros.

"Ademais, o C. STJ tem entendimento no sentido de

que 'não é necessário que seja feita identificação dasmúsicas e dos respectivos autores para a cobrançados direitos autorais devidos, [.]' Quanto à alegação darequerida de que a tabela utilizada pelo ECAD nãoencontra amparo legal e é produzida unilateralmente,o C. STJ já reconheceu a higidez da utilização dasreferidas tabelas", afirmou o magistrado.

Assim, o juiz determinou que a hamburgueria seabstenha de reproduzir obras musicais até queobtenha a necessária autorização do Ecad, bem comoa condenou ao pagamento de R$ 17.169,53, quantiarelativa aos direitos autorais não quitados.

Site:

https://www.es24horas.com.br/noticia/4436/hamburgueri

a-de-vila-velha-e-condenada-por-nao-pagar-direitos-

autorais-das-musicas-tocadas

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