2021 · 2021 publicadora servir, s.a. | rua da serra, 1 – sabugo 2715-398 almargem do bispo. 2....

DIVISÃO INTER-AMERICANA

BoletimMISSIONÁRIO

2º TRIM

2021

PUBLICADORA SERVIR, S.A. | RUA DA SERRA, 1 – SABUGO2715-398 ALMARGEM DO BISPO

ESTIMADO LÍDER DA ESCOLA SABATINA,Este trimestre apresentamos a Divisão In-ter-Americana, que inclui países e terri-tórios no Mar das Caraíbas, na América Central e na parte norte da América do Sul. A região é habitada por quase 300 milhões de pessoas e tem 3,75 milhões de membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. É uma taxa de um Adventista para cada 80 habitantes.

Os projetos do Décimo Terceiro Sába-do deste trimestre são especiais: Os treze Universidades e Colégios da Divisão vão receber parte da Oferta do Décimo Tercei-ro Sábado para estabelecerem “Centros de Influência” Vida Melhor, onde os alunos podem treinar para se tornarem missioná-rios. Pode encontrar uma lista das insti-tuições de ensino superior nas Oportuni-dades.

Obrigado pela sua oferta do Décimo Terceiro Sábado de há três anos, que aju-dou a financiar projetos na Universidade Adventista das Antilhas, em Porto Rico, na Universidade do Sul das Caraíbas, em Trindade e Tobago, e no Hospital Adven-tista do Sudeste, no México.

Pode descarregar a versão em PDF do Boletim Missionário para Jovens e Adul-tos em bit.ly/adultmission e do Bole-tim Missionário para Crianças em bit.ly/childrensmission. Os vídeos de Mission Spotlight estão disponíveis em bit.ly/mis-sionspotlight.

Obrigado por motivar a sua congrega-ção a ter as missões em mente!

Andrew McChesneyEditor de Mission

OPORTUNIDADESA Oferta do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre vai ajudar a Divisão Inter-Ameri-cana a abrir 13 Centros de Influência Vida Melhor, um em cada uma das instituições seguintes:– Universidade Adventista das Antilhas (União Porto-Riquenha), Porto Rico.– Universidade Adventista da Colômbia (União do Norte da Colômbia), Colôm-bia.– Seminário Teológico Adventista de Cuba (União Cubana), Cuba.– Universidade Adventista Dominicana (União Dominicana), República Domini-cana.– Academia Universitária Adventista do Haiti (União do Haiti), Haiti.– Universidade Linda Vista (União Sudes-te do México), México.– Universidade Navojoa (União Norte do México), México.– Universidade Montemorelos (União Norte do México), México.– Universidade do Norte das Caraíbas (União da Jamaica), Jamaica.– Universidade Adventista da América Central (União Americana Sul-Central), Costa Rica.– Universidade do Sul das Caraíbas (União das Caraíbas), Trindade.– Instituto Universitário Adventista da Venezuela (União Ocidental da Venezue-la), Venezuela.– Faculdade Adventista Júnior do Belize (União do Belize), Belize.

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1º SÁBADO, 3 DE ABRIL

Entendes?

Todas as tardes, o Maxo, um rapaz de 14 anos, separava uma hora para ler a Bíblia no jardim da sua casa, na capital do Haiti, Porto Príncipe. Ele gostava das histórias da Bíblia, principalmente da de Moisés e os Dez Mandamentos. Certo dia, a Na-tasha, uma garota de 12 anos, viu o Maxo a ler a Bíblia.

“Compreendes a Bíblia?”, ela pergun-tou. “Sim”, ele disse. “Entendo!” Então, o Maxo convidou-a para juntos estuda-rem a Bíblia. Ele sabia que a Natasha era Adventista e frequentava a igreja num dia diferente. Pensou que estudar a Bíblia se-ria um bom caminho para convencê-la a acompanhá-lo à igreja, num domingo. “Ficaria muito feliz em estudarmos a Bí-blia juntos!”, exclamou a Natasha. “Gos-taria de partilhar contigo o que sei sobre a Bíblia.” O Maxo e a Natasha combina-ram de se encontrar três vezes por semana para o estudo bíblico. Após um mês de es-tudos, o Maxo convenceu-se de que o Sá-bado, e não o domingo, é o dia do Senhor. A Natasha mostrou 86 passagens bíblicas que explicavam o sétimo dia da semana.

Então, certo dia, o Maxo perguntou ao seu Pastor porque eles guardavam o domingo. “Pode mostrar-me alguma pas-sagem bíblica que diga que o Sábado foi substituído pelo domingo?”, perguntou, segurando a sua Bíblia de capa negra.

O Pastor não conseguiu mostrar ne-nhum verso que dissesse que o domingo é um dia separado por Deus.

“O domingo é o primeiro dia da se-mana”, informou o Pastor. “Jesus ressus-citou no domingo, e esse é o motivo pelo

qual guardamos esse dia.” O Maxo abriu a Bíblia e começou a mostrar os 86 versos que falavam sobre o sétimo dia, o Sábado. O Pastor ficou surpreendido. “Sou Pas-tor e esta é a primeira vez que leio esses versos!”, disse. “Como os descobriste?” Então, o Maxo perguntou: “Posso parti-lhar estes versos na igreja no próximo do-mingo?” O Pastor respondeu: “Não! Jesus morreu na cruz e ressuscitou no domingo. Esta conversa termina aqui!”

No domingo seguinte, o Maxo não foi à igreja com a família. Ele continuou a es-tudar a Bíblia com a Natasha. Deixou de comer carne de porco, camarão e outros alimentos impuros. Também deixou de beber cerveja com os amigos. A Natasha convidou-o para ir à igreja, mas ele argu-mentou que talvez fosse na semana se-guinte. Ele não estava acostumado a ir à igreja ao sábado.

Porém, no sábado, o Maxo decidiu acompanhá-la. Para isso, teria que fal-tar à escola. Ele não contou nada à mãe, porque temia que ela o impedisse. Então, teve o cuidado de colocar o seu fato na mochila. A meio do caminho, entrou na casa-de-banho de um restaurante e trocou de roupa. Em seguida, encontrou-se com a Natasha e foram à igreja.

Para o Maxo, o estilo do culto foi no-vidade. “Eu não entendo”, ele comentou depois com a Natasha. “Eles não tocam música alta. O louvor e a pregação são diferentes. Gostei desta forma de culto.” Nos sábados seguintes, o Maxo foi aos cultos e, finalmente, foi batizado no dia 22 de setembro de 1995, aos 15 anos, como resultado de uma campanha evan-gelística. A Natasha ficou muito feliz!

O Maxo foi o primeiro membro da sua família a tornar-se Adventista. Por meio

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do seu testemunho, quinze familiares, in-cluindo a mãe, tornaram-se Adventistas. Ele expressa a sua gratidão à Natasha por ter sido uma verdadeira missionária, ao ensiná-lo sobre a Bíblia. Hoje, ele estuda teologia na Universidade Adventista do Sul das Caraíbas, em Trinidad e Tobago. Parte da oferta do trimestre ajudará a abrir um centro de formação para missionários no Campus da Universidade.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, Haiti e Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre o Maxo: bit.ly/Maxo-Dorlis-1.• O Haiti também receberá parte da oferta trimestral para abrir um centro de forma-ção missionário na Universidade Adven-tista do Haiti.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.


A Mãe Furiosa

A mãe do Maxo, um rapaz de 15 anos, pensava que, aos sábados, durante o úl-timo ano, o filho tivesse ido à escola, na capital do Haiti, Porto Príncipe. Mas ele ia à igreja Adventista com a amiga de 13 anos, Natasha. Finalmente, o Maxo deci-diu entregar a vida a Jesus, e o seu batis-mo foi agendado para ter lugar no Mar das Caraíbas numa manhã de domingo.

Enquanto o Maxo se preparava para ir à praia, a mãe pediu que ele fosse com ela para a sua igreja. Com respeito, o Maxo balançou a cabeça negativamente. Ele disse que tinha planeado ser batizado na-quela manhã por um Pastor Adventista. A mãe era uma líder importante da sua igreja e ficou furiosa. “Porque queres ser batizado?”, perguntou. “Tu já és Cristão!”

O Maxo explicou que descobriu a ver-dade sobre o Sábado, primeiramente por meio dos estudos bíblicos com a Natasha e, posteriormente, na Igreja Adventista. A mãe nem quis ouvi-lo. “Deixa-me dizer algo!”, gritou. “Se fores ao batismo, não pagarei mais os teus estudos e expulsar--te-ei da minha casa!”

O Maxo ficou triste ao ouvir a mãe fa-lar daquele modo, mas estava convenci-do de ter tomado a decisão correta. “Jesus disse na Bíblia: ‘Se a tua mãe ou o teu pai te abandonarem, cuidarei de ti’”, ele res-pondeu.

“Mesmo que deixes de pagar os meus estudos e de me alimentar, Deus cuidará de mim.”

“Tens duas opções”, disse a mãe. “Vens comigo à igreja no domingo e eu continuarei a pagar os teus estudos. Ou

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vais à igreja no sábado e deixarei de pagar os teus estudos e terás que sair de casa.” O Maxo continuou firme no seu propósito e foi batizado com mais de 200 pessoas que tinham frequentado a série evangelís-tica na igreja Adventista. Em seguida, ele voltou para casa e fez as malas. Conforme a mãe tinha ordenado, ele tinha de sair de casa. Enquanto se dirigia para a porta, carregando a mala, sentiu uma mão tocar o seu ombro.

“Filho, porque me desobedeceste?” O Maxo virou-se e viu a mãe a chorar. “Mãe, deixa-me partilhar o que aprendi sobre Deus”, disse. Juntos, sentaram-se no sofá da sala de estar e o Maxo abriu a Bíblia. Durante as quatro horas seguintes, eles estudaram a Bíblia. O semblante da mãe foi suavizando enquanto lia.

“Perdoa-me por ter ficado zangada”, pediu a mãe. “Eu não sei nada sobre as tuas crenças.” Então, chegou o momento de o Maxo pedir desculpas. Ele admitiu que, no último ano, tinha frequentado a igreja to-dos os sábados, embora dissesse à mãe que tinha ido à escola. A mãe ficou surpreen-dida. “Como conseguiste tirar boas notas, apesar de faltares às aulas?”, perguntou. O Maxo contou como estudava mais em casa e, dessa forma, conseguiu boas notas nas provas. “Vejo que Deus me abençoou por guardar o Sábado”, ele disse.

A mãe do Maxo quis conhecer mais sobre a Bíblia e quis estudar com ele nova-mente no dia seguinte. Enquanto os dias passavam, o Maxo ensinava sobre a Bíblia da mesma forma que a Natasha tinha feito com ele. Depois de algum tempo, o irmão do Maxo, de treze anos, uniu-se a eles no estudo da Bíblia. Em seguida, um primo de 16 anos que estava a morar com a famí-lia também decidiu participar do grupo.

Os estudos bíblicos, quase diários, conti-nuaram por três anos. Então o irmão do Maxo foi batizado. Um mês depois, a mãe e o primo também foram batizados. Por fim, doze outros familiares decidiram en-tregar a vida a Cristo.

O Maxo é um verdadeiro missionário ao trazer quinze familiares a Jesus. Atual-mente ele estuda teologia na Universidade Adventista do Sul das Caraíbas, em Trini-dad e Tobago. Parte da oferta do trimes-tre ajudará a abrir um centro de formação missionário no Campus da Universidade.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, o Haiti e Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre o Maxo: bit.ly/Maxo-Dorlis-2.• O Haiti também receberá parte da oferta do trimestre para abrir um centro de for-mação missionário na Universidade Ad-ventista do Haiti.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para outras notícias missionárias e in-formações sobre a Divisão Inter-America-na: bit.ly/IAD-Facts.

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Discipulando um Dentista

Todas as tardes, a pequena Magdalina fi-cava em frente à farmácia à espera de que o pai fosse buscá-la, depois das aulas, em San Martin, uma cidade em Trinidad e To-bago. Algumas vezes, ela esperava duran-te uma hora e meia até que o pai saísse do trabalho. As pessoas entravam na farmácia e saíam dela, e a Magdalina perguntava-se se todas aquelas pessoas amavam Jesus.

Certa tarde, ao entrar no carro, a Mag-dalina fez uma pergunta ao pai: “Muitas pessoas entram na farmácia e saem dela. Posso entregar-lhes alguns folhetos?” O pai mostrou um grande sorriso, feliz ao ouvir que a filha queria falar de Jesus às outras pessoas.

“Claro que sim! Não há problema!”, disse o pai. Em casa, ele encontrou al-guns folhetos que falavam sobre o amor de Jesus e, no dia seguinte, a Magdalina colocou-os na mochila. Após a aula, ela ofereceu folhetos às pessoas que foram à farmácia fazer as suas compras: “Olá, como está? Posso entregar-lhe este folheto sobre o amor de Jesus?” Todos aceitaram os folhetos. Quando o pai chegou para buscá-la, ela contou alegremente que ti-nha entregado todos os folhetos.

A Magdalina levou mais folhetos nos dias seguintes. Quando o pai ficou com poucos folhetos, ele fez fotocópias na im-pressora de casa. Depois de algum tempo, a garota percebeu que um dentista passava pela farmácia todas as tardes para ir para o seu consultório. Todas as vezes, a Magda-lina entregava um folheto ao dentista e ele sempre aceitava. A menina contou ao pai sobre o dentista.

“Pai, posso falar-lhe de Jesus?”, ela perguntou.

O pai conhecia o dentista porque ele já tinha tratado um dente da mãe da Mag-dalina. “Sim! Não há problema”, o pai res-pondeu.

No dia seguinte, a Magdalina esperou o dentista enquanto ele se aproximava. “Você tem Jesus na sua vida?”, ela ques-tionou.

O dentista ficou surpreendido ao ou-vir a pergunta. Ele não tinha lido os fo-lhetos que a garota lhe tinha entregado. “Eu ouvi sobre Jesus, mas eu não acredito n’Ele”, foi a resposta do dentista. A Mag-dalina ficou triste ao ouvir isso. Ela queria que ele conhecesse Jesus. “Você conhece alguma história da Bíblia? Posso contar--lhe uma?”, ela perguntou.

O homem não pôde recusar o pedido e convidou a menina para ir ao seu con-sultório no dia seguinte. O pai deu per-missão para que a Magdalina fosse ao con-sultório. Ele disse que, depois da aula, iria buscá-la ao dentista, não à farmácia. Na-quela noite, a Magdalina pediu ao pai que a ajudasse a encontrar alguns versos bíbli-cos sobre Jesus. E fez mais uma pergunta.

“O dentista não tem uma Bíblia”, ela disse. “Posso dar-lhe uma?” O pai, então, providenciou uma Bíblia. O dentista ficou muito feliz com o presente que recebeu da Magdalina na tarde seguinte.

Durante um mês inteiro, a Magdalina ia ao consultório do dentista diariamente após a escola. O dentista começou a acredi-tar em Jesus. Certo dia, ele disse que enten-deu que Deus tinha separado o sétimo dia da semana como o dia sagrado da Criação. A Magdalina convidou-o para ir à igreja com ela no sábado seguinte. “Sim, tenho tempo disponível”, ele disse. “Posso ir.”

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Entusiasmada, a Magdalina contou as boas notícias quando o pai foi buscá-la. “Convidei o dentista para ir à igreja co-migo e ele aceitou”, ela disse alegremente. No sábado seguinte, a Magdalina chegou com os pais para ir buscar o dentista e le-vá-lo à igreja. Ela estava muito feliz. O pai estava muito feliz. A mãe também estava muito feliz. E o dentista estava especial-mente muito feliz. “A vossa filha é mara-vilhosa!”, ele disse aos pais da Magdali-na. “Antes, eu não sabia nada sobre Jesus, mas agora eu conheço-O.”

A Magdalina é uma verdadeira missio-nária porque distribuiu folhetos e falou de Jesus ao dentista. O Maxo, o pai da Mag-dalina, também é missionário porque, na adolescência, levou a Jesus a mãe e ou-tros 14 membros da família. Atualmente, o Maxo estuda teologia na Universidade Adventista do Sul das Caraíbas, em Trini-dad e Tobago. Parte da oferta do trimes-tre ajudará a abrir um centro de forma-ção missionário no Campus. Obrigado por planeares dar uma oferta generosa que ajudará os estudantes a tornarem-se mis-sionários!

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre a Magdalina e o seu pai: bit.ly/Magdalina-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais informações e notícias missioná-rias sobre a Divisão Inter-Americana: bit.ly/IAD-Facts.


Dinheiro Roubado

Os olhos do Eddison arregalaram-se quando o seu amigo tirou dinheiro do bolso. Ele viu uma nota de 20 dólares, três cédulas de dez dólares e várias outras de menor valor. O seu amigo, o António, tinha 100 dólares de Trinidad e Tobago, ou, aproximadamente, 15 dólares norte--americanos. “Roubei este dinheiro”, dis-se o António com um grande sorriso.

“Quero comprar algo.”Os dois garotos de 15 anos estavam a

atravessar a rua, quando saíram da escola pública em Bonaire, uma cidade em Trini-dad e Tobago. O António olhou faminto para as barracas de comida que vendiam frango, peixe e torta frita ao longo da es-trada. Ele parou e deu 20 dólares ao Ed-dison. “O que queres comprar?”, pergun-tou. O Eddison estava faminto e pegou no dinheiro. Entretanto, nada naquela feira parecia apetitoso. “Eu não quero comprar nada”, disse. “Comprarei algo perto da minha casa.”

No dia seguinte, um professor chamou o Eddison à sua sala. “Acabei de falar com o António sobre alguém que roubou 100 dólares da bolsa de uma menina ontem”, referiu o professor. “Ele disse que tu rou-baste o dinheiro. É verdade?” O Eddison ficou muito triste. Ele contou ao profes-sor a conversa que teve com o António e como tinha aceitado os 20 dólares. O pro-fessor ficou feliz porque o Eddison não ti-nha roubado o dinheiro. “Mas erraste em ter aceitado o dinheiro roubado”, disse.

No dia seguinte, o Eddison voltou à sala do professor. Também estavam o di-retor, a mãe, o António e a mãe dele. “Tu

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és um bom menino”, disse o diretor ao Eddison. “Como pôde isto acontecer?” “Isto nunca mais vai acontecer”, prome-teu o Eddison com tristeza. O diretor in-formou que o Eddison seria suspenso por sete dias como punição por ter aceitado o dinheiro. O António foi suspenso por um mês pelo roubo. Os garotos tiveram de restituir duas vezes o valor do dinheiro que tinham roubado à menina. Para isso, o Eddison tomou 40 dólares emprestados da mãe.

Naquela tarde, o pai do Eddison te-lefonou quando soube sobre a suspensão na escola. “Tu deverias ir à igreja”, disse. “Sim, eu irei”, o Eddison concordou. Ele estava a falar a sério. Na verdade, não fre-quentava a igreja desde pequeno. Então, procurou uma igreja perto da sua casa. Ti-nha de se localizar perto da sua casa por-que ele não queria pedir dinheiro à mãe para o bilhete de autocarro. Então, lem-brou-se de que havia uma igreja Adven-tista a 15 minutos de casa. No sábado se-guinte, o Eddison foi à igreja e constatou que todos eram cordiais e recetivos. Ele voltou nos sábados seguintes.

Três anos se passaram e uma grande série evangelística foi organizada na igre-ja. O Eddison convidou a família e todos aceitaram. No fim da série, o Eddison foi batizado com a mãe, a avó, o irmão de doze anos, a irmã de nove anos e um pri-mo de onze anos. “Estou feliz!”, disse o Eddison. “Agora podemos guardar o Sá-bado juntos e partilhar o mesmo amor a Deus.”

Hoje, o Eddison frequenta uma Escola Adventista de Ensino Secundário na Universidade Adventista do Sul das Caraíbas. Ele portou-se como verdadeiro missionário quando levou a família a Je-

sus. A Universidade Adventista do Sul das Caraíbas deseja treinar mais missionários. Parte da oferta deste trimestre ajudará a abrir um centro de formação no Campus da Universidade.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre o Eddison: bit.ly/Eddison-Young.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para outras notícias missionárias ou in-formações sobre a Divisão Inter-America-na: bit.ly/IAD-Facts.

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5º SÁBADO, 1 DE MAIO

Acidente na Estrada

A família do Ethan gosta muito de aventu-ras. Certa vez, ele, o pai e a mãe viajaram sete dias de comboio na Linha Ferroviária Transiberiana, na Rússia. Noutra ocasião, eles alugaram uma caravana e viajaram pela Austrália durante três semanas. Mas, uma viagem inesquecível para o Ethan foi a que fizeram no seu país, Trinidad e To-bago.

Numa manhã de domingo, o Ethan entrou no carro com os pais a fim de irem para o Mar das Caraíbas. Antes de ligar a ignição, o pai orou como sempre faziam antes de uma viagem: “Pai celestial, cla-mamos pela Tua misericórdia durante esta viagem. Por favor, guia-nos durante o tra-jeto. Amém!”

Então a família iniciou a viagem até à praia. Estava uma agradável manhã de verão. A praia não estava lotada e o Ethan brincou alegremente na água. Entretanto, por volta do meio-dia, o Sol ficou muito quente e a praia começou a ficar lotada. “Vamos para casa”, a mãe sugeriu. A fa-mília entrou no carro. O pai sentou-se ao volante, a mãe no banco do passageiro e o Ethan sentou-se atrás do pai. Eles conver-savam alegremente enquanto percorriam a montanha florestal.

De repente... BAAAMMM! Houve um terrível acidente. O som de vidros a par-tir e de metal a amassar invadiu o ar. O carro parou com um forte solavanco. O pai virou-se e olhou para o filho: “Ethan, estás bem?”, perguntou. O garoto estava calmo, sentado no banco traseiro. Ele não tinha sido atingido. “Sim, estou bem! O que aconteceu?”, ele perguntou, e o pai

respondeu: “Algo atingiu o carro!” A mãe estava a gritar e não ouviu a conversa do pai e do Ethan. “Ethan, estás bem?”, ela gritava. “Sim! Ele está bem!”

Rapidamente, as pessoas cercaram o carro. Alguém quis chamar a ambulância. Outra pessoa ofereceu água. O Ethan, o pai e a mãe saíram do carro. Felizmente, não estavam feridos. “Não se preocupem em chamar a ambulância”, disse o pai. “Estamos bem.” O Ethan olhou para o carro. O para-brisas tinha-se partido e a parte dianteira do carro estava amassada. Uma árvore tinha caído de um penhasco bem acima da estrada e atingido o carro. Ela estava no asfalto, bloqueando o trân-sito nas duas direções.

Foi um milagre o Ethan e os pais es-tarem vivos. Se a árvore demorasse mais um segundo a cair, poderia ter atingido o teto bem em cima da cabeça do Ethan. “Foi muito bom orarmos, pedindo a Deus proteção para a viagem”, disse o Ethan, no que concordaram os seus pais. “Mui-to obrigado, Jesus! Muito obrigado!”, o pai agradeceu. Depois daquele dia, a mãe do Ethan sempre relembrava sobre a im-portância de orar a Deus pedindo prote-ção durante a viagem. “Se te aproximares d’Ele, Ele vai proteger-te”, ela afirmava.

O pai apanhou um pedaço da árvore como lembrança da proteção divina nas viagens. Quando o Ethan olha para o pe-daço da árvore, lembra-se de que Deus sempre está com ele, e de que pode ser grato pela Sua proteção. Ele gosta de orar antes que a família vá para as suas aven-turas:

“Querido Deus, por favor, fica con-nosco enquanto viajamos e, por favor, es-tende a Tua proteção sobre nós. Em nome de Jesus, amém!”

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O Ethan e os pais, Leon e Corine, fre-quentam a igreja da Universidade Adven-tista do Sul das Caraíbas, em Trinidad e Tobago. Há três anos, as ofertas missioná-rias ajudaram a construir uma nova igre-ja na Universidade. Muito obrigado pelas ofertas que ajudam a disseminar o Evan-gelho por todo o mundo.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre o Ethan: bit.ly/Ethan-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais informações ou notícias mis-sionárias sobre a Divisão Inter-America-na: bit.ly/IAD-Facts.


Cirurgia ao Umbigo

O Matthais, um garoto de Porto Prínci-pe, a capital de Trinidad e Tobago, nas-ceu com o que as pessoas chamam “ou-tie” (umbigo aberto). Porém, o médico não confirmou o problema. Em vez dis-so, mencionou que parte do intestino do Matthais estava a sair pelo umbigo. “Não se preocupem”, o médico disse aos pais dele. “Provavelmente, até aos três anos, isso fechará sozinho.” Também os orien-tou para que tomassem cuidado, a fim de proteger o umbigo. Se a pele se ferisse, o menino ficaria muito doente.

Os pais do Matthais esperaram e ora-ram para que o umbigo fechasse. Se não fechasse, ele precisaria de ser operado. Passaram-se três anos, e o umbigo não fe-chava. O médico disse que teria que sub-metê-lo à cirurgia. Passaram-se mais três anos até conseguirem marcar a cirurgia. Os pais e os irmãos da igreja oraram em favor do menino. O Matthais estava com medo quando o pai o levou ao hospital para realizar a cirurgia. Ele não queria ser operado.

O médico perguntou ao pai se o me-nino estava constipado. “Não, ele está bem”, foi a resposta. “Que bom!”, o mé-dico disse. “Não podemos operá-lo, se es-tiver doente.” O Matthais começou a tos-sir na sala de espera e o médico pareceu preocupado ao ouvir aquela tosse. “Não podemos operar, se ele estiver constipa-do”, repetiu. “Ele não está constipado”, o pai garantiu. “Só está com medo da cirur-gia.” O médico balançou a cabeça e falou: “Não podemos arriscar-nos. Temos de reagendar a cirurgia.” Ao ouvir a novida-

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de, o Matthais sorriu aliviado. Mas, o pai dele ficou desapontado porque o filho fin-giu estar gripado. No entanto, entendeu que o filho estava assustado. Ele também estava. O pai e a mãe continuaram a orar. “Por favor, Senhor, dá coragem ao Mat-thais para fazer a cirurgia”, o pai orou. O Matthais também orou. “Querido Deus, eu não quero fazer a cirurgia.”

Depois de um ano, quando o Matthais estava com sete anos, o médico disse que era o momento certo para a cirurgia. Mais uma vez, os pais oraram. Os irmãos da igreja também oraram. A mãe levou o fi-lho ao hospital.

“Como te chamas?”, perguntou o mé-dico.

“Matthais”, o menino disse.“Quantos anos tens?”, questionou.“Sete”, respondeu o Matthais.“Eu tiro muitos ‘As’”, indicou o Mat-

thais. A mãe tirou uma foto do Matthais antes que o médico aplicasse a anestesia. Em seguida, foi para a sala de espera e fi-cou a orar. Quando o Matthais acordou, ele estava na mesma cama, mas num quar-to diferente. A mãe estava ao lado da cama com um sorriso. Ela disse que estavam na sala de recuperação. “Estou grata porque, desta vez, a cirurgia foi realizada”, disse. O médico informou que a cirurgia tinha sido um sucesso. Quando retiraram as li-gaduras, o umbigo já não estava proemi-nente. Era um umbigo normal.

A vida do Matthais mudou. Antes da cirurgia, ele não podia correr nem saltar, para evitar magoar o umbigo. Hoje, ele tem dez anos e é o corredor mais rápido da turma. Ele lembra-se da cirurgia en-quanto corre e salta durante o intervalo das aulas e faz uma pausa para agradecer a Deus, orando em silêncio: “Querido Deus,

muito obrigado porque a cirurgia foi um sucesso.”

A mãe do Matthais, Sylette, é professora na Universidade Adventista do Sul das Ca-raíbas, em Trinidad e Tobago. Parte da ofer-ta do trimestre ajudará a abrir um centro de formação missionário no Campus.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar, no mapa, Trinidad e Tobago.• Assistir ao vídeo sobre o Matthais: bit.ly/Matthais-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para notícias missionárias e outras infor-mações sobre a Divisão Inter-Americana: bit.ly/IAD-Facts.

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O Segredo do Júnior

O Júnior vive na Colômbia. Ele tem 14 anos e já conduziu 50 pessoas a Jesus. Como? O pai dele é agricultor e planta mandioca, arroz e milho. A mãe é cos-tureira. Além de vestidos, faz também sandálias. O Júnior é o mais novo de 12 irmãos e irmãs. Quando ele tinha cinco anos, os pais tornaram-se Adventistas.

Na mesma época, uma inundação atingiu a fazenda; por isso, a família teve de se mudar para uma região mais eleva-da, num vilarejo montanhoso chamado Floralito. A igreja Adventista mais próxi-ma ficava a quatro horas de caminhada.

Após quatro meses a fazer esse longo trajeto, o Júnior teve uma ideia. “Pai, a igreja é muito longe”, disse. “Porque não convidamos os nossos vizinhos para uma reunião na nossa casa?” O pai gostou da ideia. “Amém!”, ele exclamou. “Também podemos convidá-los para o almoço de-pois do Culto Divino.” O Júnior e um dos irmãos bateram às portas das casas dos vizinhos, convidando-os para a reunião: “Boa tarde! Gostaria de vir a nossa casa para o culto?”

Alguns vizinhos disseram sim e outros recusaram o convite. Quando um vizinho recusava o convite, o Júnior mencionava o almoço que seria servido após o cul-to. “Teremos um almoço delicioso!” “O que teremos para comer?”, os vizinhos perguntavam. Muitos eram pobres e não tinham alimento, por causa da colhei-ta fraca naquele ano. O Júnior recitava o cardápio. “A minha mãe vai preparar pão integral caseiro, bollo (pamonha-doce), hambúrguer de lentilhas, feijão, folha de

palmeira desfiada e tomates cozidos em sumo de limão.”

No primeiro sábado, sete vizinhos foram para o culto e o almoço. No sába-do seguinte, 16 pessoas apareceram. No terceiro sábado, havia 32 pessoas em sua casa. Nos sete meses seguintes, oito pes-soas foram batizadas.

Depois de algum tempo, o pai do Jú-nior achou muito caro transportar a man-dioca, o arroz e o milho até ao mercado. Por isso, a família mudou-se para outro vilarejo, Chalán. A igreja ficava a uma hora de distância e a mãe sugeriu abrir uma igreja na casa de um vizinho. Três famílias se reuniram no primeiro sábado.

O pai perguntou se o Júnior tinha co-ragem para dirigir uma série evangelísti-ca. O garoto tinha sete anos e tinha entre-gado o coração a Jesus há pouco tempo. O Júnior aceitou fazer uma tentativa na casa do vizinho que servia de igreja. Três pessoas foram batizadas depois de sete dias de reuniões. Enquanto a igreja-casa crescia, o Júnior e o irmão decidiram ir à casa dos vizinhos oferecendo-lhes estudos bíblicos.

Após dar estudos bíblicos numa casa, as seis pessoas da família foram batizadas. A igreja-casa cresceu e tornou-se numa igreja organizada. O proprietário do imó-vel é um dos anciãos da igreja. O Júnior queria mais, então começou a pregar na rua. Ele, um irmão e os seus pais fizeram escalas de pregações vespertinas durante quatro meses. Vinte e três pessoas foram batizadas.

Ao ver que todos no vilarejo conhe-ciam a mensagem Adventista, o pai deci-diu mudar para outro vilarejo, Turbo. O Júnior, então com dez anos, conduziu três séries evangelísticas e cultos para as crian-

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ças, resultando em 17 batismos. Hoje, a família mora em Mutatá, local em que o Júnior dirigiu duas séries evangelísticas, resultando em 13 batismos. “Gosto de fa-lar às pessoas sobre Jesus”, ele diz. “Que-ro que outras pessoas estejam comigo no Céu.” Parte da oferta do trimestre ajudará a abrir um centro de formação missioná-rio na Universidade Adventista da Colôm-bia, no país natal do Júnior.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar a Colômbia no mapa.• Perguntar às crianças qual é o segredo do Júnior ao conduzir 50 pessoas a Jesus. (Ele ama Jesus e deseja que as pessoas estejam no Céu.)• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para notícias missionárias e mais informa-ções sobre a Divisão Inter-Americana: bit.ly/IAD-Facts.


A Conversão dos Valentões

A Elina, uma menina colombiana de sete anos, chegou a casa a chorar. Estendeu as mãos cobertas de chumbo preto e man-chas vermelhas e mostrou à mãe. Na es-cola, um rapaz de nove anos pegou num lápis afiado e espetou-o na sua mão. A pro-fessora não quis interferir, dizendo que a Elina tinha de ripostar. “Não quero mais voltar à escola”, disse a Elina a chorar. A mãe e o pai pediram que a professora im-pedisse o menino de continuar a importu-nar a Elina, ou chamariam a Polícia.

O menino não a importunou nova-mente. Mas, num outro dia, duas garotas que eram amigas daquele rapaz deram pontapés no estômago da Elina. Os pais falaram novamente com a professora. “A Elina tem de aprender a proteger-se”, a professora respondeu. A menina não que-ria mais ir à escola. Por fim, ela voltou a frequentá-la.

Certo dia, a professora pediu que cada criança levasse um brinquedo para realizar uma atividade escolar. A Elina levou a sua boneca. Duas raparigas, que também eram amigas do menino que tinha espetado a mão da Elina, pegaram no brinquedo e ba-teram com a cabeça da boneca com força. Então, a mãe da Elina decidiu enviá-la para outra escola. A garota foi para uma escola pública na cidade de Janeiro. Infelizmente, o bullying começou novamente.

Um grupo de rapazes com 10 anos percebeu que a Elina era inteligente e co-meçou a zombar dela. O diretor ouviu e repreendeu-os. “Porque estão a rir-se da Elina?”, ele perguntou. “Ela não fez nada de errado!” Um dos garotos respondeu:

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“Ela sabe tudo!” Como se fosse algo mau. A Elina deixou de brincar com as outras crianças, preferindo ficar sozinha. Ela só tinha uma amiga, a Shaila. Então, a mãe da Elina teve uma ideia. “Vamos formar um pequeno grupo de crianças”, sugeriu ela à Elina. “As crianças podem vir até à nossa casa e ouvir-te contar histórias da Bíblia.”

A Elina gostava das histórias bíblicas e convidou a amiga Shaila para ir à sua casa na sexta-feira, às 17 horas. Sem falar com a Elina, a Shaila convidou os meninos maus para participar do pequeno grupo. Na primeira sexta-feira, 12 crianças foram ouvir a Elina contar a história de David e Golias. Em seguida, a mãe alimentou as crianças com empanadas e sumo de pal-meira-vermelha. Todas as crianças gosta-ram do culto e quiseram voltar.

Na sexta-feira seguinte, as mesmas crianças voltaram e levaram mais quatro amigos. Em pouco tempo, trinta crianças participavam do pequeno grupo na casa da Elina todas as sextas-feiras para ouvir histórias bíblicas. Depois de três meses, dez crianças entregaram o coração a Jesus e foram batizadas. Entre elas, quatro dos garotos batizados eram os mesmos que zombaram da Elina por ser tão inteligen-te. Eles já não zombam dela, pois torna-ram-se seus amigos.

A mãe de uma das crianças também foi batizada. Atualmente, a Elina tem dez anos, e todas as sextas-feiras conta histó-rias bíblicas para um pequeno grupo de crianças que se reúnem em sua casa, na Colômbia. Ela já não se preocupa com o bullying. Em vez disso, emprega o tem-po a planear maneiras de falar do amor de Jesus. “O meu sonho é levar pessoas a Jesus”, diz ela. “Não para minha glória, mas para a glória de Deus.”

A Elina demonstra que é uma verda-deira missionária quando, todas as sextas--feiras, conta histórias bíblicas para outras crianças em sua casa. A oferta deste tri-mestre ajudará a abrir um centro de for-mação missionário na Universidade Ad-ventista da Colômbia, terra natal de Elina. Muito obrigado pelas ofertas que ajuda-rão os alunos a prepararem-se para a vida missionária!

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar a Colômbia no mapa.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.

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O Menino Pregador

Quando o Gabriel tinha seis anos, ele costumava ver crianças maiores pregarem na sua igreja, em Necocli, na Colômbia. Ele gostava de ouvi-las pregar sobre Jesus e perguntava-se se, um dia, faria o mesmo. Depois de um sermão de sábado, dirigiu-se à mãe e disse: “Quero pregar também.” “Eu gostaria de saber como pregar diante de tantas pessoas.” A mãe ficou surpreendida e agradecida. “Vou perguntar ao Pastor”, disse. O Gabriel ficou muito feliz porque, talvez, pudesse pregar. A mãe conversou com o Pastor, e ele disse que pensaria sobre o assunto. O Gabriel tentou preparar o primeiro sermão, enquanto o Pastor decidia o que fazer. Ele amava a história da criação do mundo, principalmente a parte que mostra como Deus abençoou e santificou o Sábado. O Gabriel decidiu pregar sobre a Criação. Ele não sabia ler muito bem, por isso, pediu à mãe que lesse a história da Criação, em Génesis 1 e 2. Então, encontrou um filme de animação sobre o assunto e assistiu.

Enquanto esperava a resposta do Pastor, o seu entusiasmo crescia ao pensar no sermão que estava a preparar. Diariamente ele estudava para melhorar o sermão. Depois de três meses, o pai perguntou ao Pastor se o Gabriel poderia pregar no culto de oração de quarta-feira. “Estou na escala”, o pai disse. “O Gabriel poderia substituir-me?” O Pastor concordou e o pai do Gabriel deu-lhe as boas notícias. “O dia que tanto esperavas está próximo! “Vais pregar na próxima quarta-feira!”

O Gabriel ficou muito feliz. “Deus deu--me a oportunidade de pregar”, disse. No dia marcado, vestiu a sua melhor camisa e chegou à igreja com um pequeno caderno com as anotações. A congregação tinha 25 pessoas, que ficaram surpreendidas quando viram o pai colocar um grande bloco de cimento atrás do púlpito. Também ficaram surpreendidas ao ver o Gabriel subir no bloco e pregar. Ele ficou um pouco nervoso diante das pessoas, mas estava muito feliz.

A congregação ouviu atentamente. Sem perceber, os 30 minutos do sermão passaram rapidamente. O Gabriel estava mais calmo e acreditava que havia mais coisas para dizer. As pessoas saíram do culto de oração louvando Deus pelo sermão do menino. O Gabriel quis pregar novamente e os pais falaram com o Pastor. Dessa vez, ele preparou o sermão sobre Jonas e o grande peixe. Vários meses depois, o Gabriel pregou noutro culto de quarta-feira.

As crianças ficavam impressionadas com os sermões do Gabriel. Elas desejavam conhecer o mesmo Deus que o Gabriel conhecia e algumas também quiseram pregar como ele. Oito crianças foram batizadas, como resultado dos seus sermões.

Hoje, o Gabriel tem doze anos, e os Pastores da cidade apelidaram-no de “Menino Pregador.” Ele prega a cada dois meses em três igrejas da cidade. Algumas vezes, prega durante a semana. Em outros momentos, prega no culto de sexta-feira, na reunião dos Desbravadores ou no sermão de Sábado. “Gosto de pregar, porque transforma vidas para a glória de Deus”, diz o Gabriel. Ele é um verdadeiro missionário ao pregar sobre

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Jesus. Parte da oferta do trimestre ajudará a abrir um centro de formação para outros missionários na Universidade Adventista da Colômbia.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar a Colômbia no mapa.• Assistir ao vídeo sobre o Gabriel: bit.ly/Gabriel-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.

10º SÁBADO, 5 DE JUNHO

Persistente Paciência

Certa manhã, o Alejandro, um garoto de apenas três anos, acordou a chorar, em Santa Marta, na Colômbia.

“Buáááá!”, ele berrava. A mãe foi a correr para ver o que tinha acontecido. O Alejandro disse que tinha tido um pesadelo. “Mamã, sonhei que tu foste atirada para o lago de fogo e enxofre!”, disse o menino. A mãe ficou impressionada! Ela nunca tinha contado ao Alejandro que a Bíblia diz que as pessoas más morreriam no lago de fogo, após o regresso de Jesus.

“Como podes falar sobre o lago de fogo, se eu nunca te falei sobre isso?”, ela perguntou. O Alejandro disse que viu o lago de fogo no seu sonho. Ele teve o mesmo sonho várias vezes, acordando e chorando cada vez. Certo dia, o garoto aproximou-se da mãe com um pedido incomum. “Mãe, quero ir à igreja”, disse. Ela tinha crescido numa família Adventista, mas fazia muito tempo que não ia a uma igreja. Também não sabia onde o Alejandro ouviu falar de igreja e não tinha planos de visitar nenhuma igreja.

“Não sejas tão irritante”, ela disse. “Buáááá!”, o Alejandro chorou.

Ele trancou-se no quarto, e chorou ainda mais. Quando parou de chorar, aproximou-se da mãe e disse: “Mãe, quero ir à igreja.” A mãe não estava nada satisfeita. “Para! Eu não quero ir à igreja”, disse. O menino continuou a chorar e a cena repetiu-se nos dias seguintes.

Finalmente, no sábado, a mãe do Alejandro levou-o à igreja. Ele ficou muito feliz e insistiu para voltar no sábado

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seguinte. A mãe atendeu ao pedido. Depois de algum tempo, o Alejandro soube que a igreja realizava cultos durante a semana e pediu que a mãe o levasse. A mãe levou-o aos cultos de domingo, quinta-feira e sexta-feira à noite. Mas não era suficiente. “Há outros dias que podemos ir?”, ele perguntou.

Passados alguns meses, o Alejandro mudou-se com a mãe, o pai e o irmão mais velho para outra cidade, Cartagena. Mais uma vez, a mãe levou o Alejandro a todos os programas da igreja. Enquanto se aproximava o seu aniversário dos quatro anos, o Alejandro tinha um pedido especial.

“Mãe, quero ser batizado”, ele disse. A mãe falou com os líderes da Igreja. “Não!”, o Pastor respondeu. “Ele é muito novo.”

Mas o Alejandro continuou a pedir o batismo. Ele queria entregar o coração a Jesus. A mãe voltou a falar com o Pastor e pediu que batizasse o seu filho. “Só vou batizá-lo, se você concordar em educá-lo como um menino Adventista”, disse o Pastor. A mãe prometeu e, para alegria do Alejandro, ele foi batizado. Então, ele teve outra ideia. Ele gostava de ouvir os pregadores na igreja e também queria pregar sobre Jesus. “Mamã, quero ser como eles. Quero ser uma criança pregadora”, disse. A mãe encontrou alguns livros que mostravam como ensinar a Bíblia às pessoas e leu para o Alejandro. Ele começou a pregar.

Certo dia, o Alejandro anunciou que desejava que a mãe fosse batizada. Então, ele quis que o irmão de 20 anos e o pai também fossem batizados. Vocês sabem o que aconteceu? A mãe, o pai e o irmão decidiram entregar o coração a Jesus.

O Alejandro é muito feliz! A sua paciência persistente foi recompensada e

ele trouxe a família toda a Jesus, mostrando ser um verdadeiro missionário. Parte da oferta do trimestre ajudará a abrir um centro de formação para missionários na Universidade Adventista da Colômbia.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar a Colômbia no mapa.• Pronúncia de Alejandro: <aleh-JAN-dro>.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.

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Oração no Intervalo

O Elmer, o irmão mais velho da Angie, chamou todos os adolescentes para se reunirem na nave da igreja, após o culto de Sábado, em Tacotalpa, no México. “Tenho uma ideia”, disse. “As aulas recomeçam esta segunda. Pensei em termos um grupo de oração uma vez por semana durante o intervalo.” A Angie ficou feliz ao pensar nos cânticos, nas orações e nas conversas sobre Jesus durante os 45 minutos de intervalo na escola pública de Ensino Secundário que ela e o irmão frequentavam. O Elmer começaria o seu último ano do Ensino Secundário, enquanto ela ainda tinha dois anos para cumprir.

Mas, a Angie estava nervosa, preocupada, sem saber como os amigos da igreja reagiriam. Enquanto olhava ao redor para ver a resposta, uma moça exclamou: “Que ideia maravilhosa! Vamos fazer este grupo todos os dias!” Dez alunos concordaram em encontrar-se diariamente para orar. “Convidem todos os vossos colegas de turma para participarem connosco”, concluiu o Elmer.

Na segunda-feira, dezoito alunos reuniram-se, no intervalo, no grande pátio rodeado pelos prédios de salas de aula. Cinco alunos eram de outras igrejas Adventistas e três não eram Adventistas. O grupo cantou, orou e, em seguida, o Elmer leu uma história do devocional para jovens. Logo depois, ele conduziu um debate da história. Os alunos finalizaram com uma canção e, depois, com uma oração. Outros alunos aperceberam-se da reunião e aproximaram-se para ouvir.

No dia seguinte, vinte e dois alunos reuniram-se para participar do grupo de oração. Os professores começaram a conversar sobre aquele grupo e, em pouco tempo, o assunto chegou ao conhecimento

do diretor, que não ficou feliz. Então, o diretor chamou o Elmer ao seu escritório e ordenou: “Para com esse grupo de oração na escola!” O Elmer partilhou a notícia com os outros alunos Adventistas, mas eles não quiseram parar. Conversaram com os pais e decidiram orar. Eles analisaram as leis e viram que havia uma regra contra alunos que participavam em grupos de oração durante o intervalo das aulas. Os alunos também não queriam desobedecer ao diretor. Então, decidiram orar, pedindo que Deus mudasse o coração do diretor.

Algumas semanas se passaram e chegou o momento do desafio anual dos Desbravadores. Os Desbravadores eram desafiados a usar o seu lenço durante uma semana e contar a todos que eram Cristãos. Humildemente, o Elmer pediu permissão ao diretor para que os alunos Adventistas usassem o lenço dos Desbravadores na escola. O diretor permaneceu calado. Depois de pensar por um momento, ele perguntou: “Porque vocês fazem isso?”

O Elmer respondeu: “Nós pertencemos ao clube de Desbravadores, e os líderes Adventistas desafiaram-nos a usar os nossos lenços.” Para surpresa dos alunos, o diretor permitiu que usassem os lenços. A notícia mais surpreendente foi que, após a semana do lenço, o diretor permitiu que realizassem o grupo de oração durante o intervalo das aulas. Durante o intervalo, a Angie

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uniu-se ao irmão, Elmer, e a outros alunos Adventistas para agradecer a Deus por ouvir as suas orações. “Muito obrigada por trabalhares no coração dos alunos, do diretor, dos professores e especialmente no meu”, ela orou.

A Angie é uma verdadeira missionária, testemunhando de Jesus por meio do grupo de oração na escola. A oferta deste trimestre ajudará a abrir um centro de formação de missionários na Universidade de Montemorelos, no México. Atualmente, o Elmer estuda teologia na Universidade de Montemorelos e a Angie é a nova líder do grupo de oração da escola.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar o México no mapa.• Assistir ao vídeo sobre a Angie: bit.ly/Angie-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.


Música para Jesus

O Miguel não estava com vontade de fazer as tarefas escolares. Ao voltar da escola, pouco depois das 13h30, pensou: “Tenho toda a tarde e parte da noite para fazer as minhas atividades de matemática, ciências e leitura.” Primeiramente, ele almoçou, servindo-se do seu prato favorito: esparguete com molho de tomate e almôndegas vegetarianas. Ele também gostava de salada de tomate, pepino e espinafres. Depois de comer, a mãe lembrou-o das tarefas de casa. “Miguel, vai fazer as tuas tarefas”, ordenou. O Miguel parecia triste. “Depois, mamã”, respondeu.

Em seguida, foi até ao quarto e pegou na sua coleção de dinossauros de plástico para encenar uma luta entre eles. Depois de se ter cansado da brincadeira, ligou a televisão e assistiu a um desenho animado. Quando também se cansou disso, pegou no telemóvel da mãe e assistiu, pelo YouTube, como fazer dinossauros de barro.

Antes que o Miguel percebesse, o Sol estava a pôr-se. A mãe não estava feliz. “Miguel, vem cá!”, chamou. “Tens de fazer as tuas tarefas escolares!” O Miguel pegou na sua mochila e, lentamente, dirigiu-se à mesa da sala de jantar. “Estou a ir, estou a ir!”, disse. A mãe sentou-se com ele, enquanto realizava os deveres escolares. Ela queria ter a certeza de que ele terminaria as atividades escolares. A mesma história acontecia diariamente. A mãe do Miguel não sabia o que fazer para que ele fizesse as tarefas escolares.

Certo dia, o Miguel aprendeu sobre instrumentos musicais na Escola Cristã

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de Férias, e disse à mãe que queria aprender a tocar música cristã no violino. Ela descobriu um professor de música que tinha acabado de se licenciar na Universidade de Montemorelos e pediu que ele ensinasse o Miguel a tocar violino. Porém, ela pensou: “Porque é que somente o Miguel deveria aprender a tocar um instrumento musical? Todas as crianças na igreja podem fazer o mesmo, inclusive os amigos dele que não conhecem Jesus!”

Então, a mãe organizou aulas de música para o Miguel e outras crianças na igreja. No início era um grupo pequeno de crianças, mas começou a crescer à medida que as notícias sobre o curso foram sendo divulgadas. Depois de um ano de estudos, o Miguel tocou violino numa apresentação especial na igreja. Outras crianças viram e também sentiram o desejo de tocar algum instrumento. Em pouco tempo, quarenta e cinco crianças estavam a ir à igreja todas as quintas e sextas para aprender a tocar violino, violão, sino, flauta e piano.

O Miguel gosta muito de tocar violino. Quando chega da escola, ele almoça e, imediatamente, arruma a louça suja na pia da cozinha e limpa a mesa. A mãe do Miguel já não precisa de lembrá-lo das tarefas escolares. Ele adianta todas as atividades para conseguir estudar violino. Depois de terminar as tarefas escolares, ele vai até à sala de estar e toca o violino. Ele gosta muito de tocar hinos, principalmente “Jesus É Melhor” (Hinário Adventista, 91). Quando sobra algum tempo livre, antes de dormir, o Miguel brinca com os seus dinossauros.

A mãe ficou muito surpreendida ao notar a transformação do Miguel. Ele não assiste à TV nem a vídeos pelo telemóvel. Não brinca com videogames nem passa

tempo na internet. Porquê? Ele não tem tempo para essas coisas. Além das aulas às quintas e sextas, precisa de muito tempo para estudar violino. Ele nem sente falta da sua antiga vida. “Não quero viver desperdiçando o meu tempo jogando videogames”, diz. “Quero servir o Senhor.”

O Miguel é um verdadeiro missionário com a sua música. A oferta deste trimestre ajudará a abrir um centro de formação missionário na Universidade de Montemorelos, localizada não muito distante da casa do Miguel, em Montemorelos, no México.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar o México no mapa.• Assistir ao vídeo sobre o Miguel e a es-cola de música: bit.ly/Miguel-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.

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O Dom da Vida

O professor de Escola Sabatina na igreja Adventista do Sétimo Dia Los Sabinos, em Montemorelos, no México, tinha um grande anúncio a fazer: “Conheço um menino que não está bem de saúde. O que acham de visitá-lo hoje à tarde, orar com ele e entregar-lhe um presente?” As crianças gostaram da ideia. O professor preparou algum mantimento para dar de presente ao menino em nome da turma. Todas as quinze crianças da turma compareceram no horário marcado e cada uma delas tinha preparado um presente. Algumas levaram produtos de higiene, como papel higiénico e sabonete. Outras levaram feijão, arroz, açúcar e sal. Todos se acomodaram em dois carros e foram até à casa do garoto. Era uma casa pequena de apenas uma divisão com duas camas. As crianças encontraram o Adrian, um adolescente de 15 anos, sentado numa das camas. As muletas do Adrian estavam apoiadas na parede. O pai e o irmão de sete anos dormiam na outra cama. Na mesma divisão também havia um fogão de duas bocas e um pequeno frigorífico. As quinze crianças acotovelaram-se dentro do quarto e ficaram ao redor do Adrian. Eli, um rapaz de doze anos, abriu a Bíblia e leu o Salmo 23: “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará.”

O Adrian não estava interessado em ouvir a Bíblia. Ele tinha esclerose múltipla e, embora só tivesse quinze anos, já tinha sofrido muitos ataques de coração. A grande preocupação dele era com a saúde. Mas as palavras daquele Salmo chamaram a sua atenção. “Ainda que eu ande pelo

vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo”, leu o Eli novamente. Um desejo de conhecer Deus tomou conta do coração do Adrian.

As crianças cantaram uma música e o professor orou em favor do Adrian: “Deus, agradecemos porque conseguimos encontrar-nos com o Adrian. Abençoa o Adrian, a sua família e a sua vida.” Depois da oração, o professor ofereceu-se para levar o Adrian à igreja todos os sábados. “Que boa ideia!”, o garoto exclamou. “Eu gostaria muito de ir!” As crianças voltaram em silêncio para a igreja. Cada uma pensava como tinha uma casa confortável e boa comida.

Certo dia, o pai do Adrian telefonou para o professor. “Tenho grandes notícias”, disse. “Mas, não sou eu quem deve contar. Espere um momento.” Então, passou o telemóvel ao Adrian. “Tenho pensado sobre uma coisa”, disse o Adrian. “Quero ser batizado. O que acha?” O professor exclamou: “Esta é a melhor notícia dos últimos tempos! É a melhor decisão que poderias tomar!” E prometeu ajudar o Adrian a fazer os preparativos para o batismo. Ao receber o telemóvel de volta, o pai do Adrian disse, com voz embargada: “O meu filho tem mais coragem do que eu. Nunca consegui decidir-me pelo batismo.” As crianças ficaram muito entusiasmadas quando souberam que o Adrian desejava entregar o coração a Jesus. Após receber estudos bíblicos, o Adrian foi batizado, enquanto as crianças assistiam animadas. Os meninos fizeram um vídeo do batismo e presentearam o Adrian. Ele é o primeiro e o único Adventista da família. Mas, está a orar para que o pai seja batizado um dia. “Ser batizado foi a melhor decisão da minha vida porque me sinto vivo

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quando estou com Deus”, diz o Adrian. As crianças da Escola Sabatina foram verdadeiras missionárias ao testemunhar de Jesus ao Adrian. A oferta deste trimestre irá ajudar a abrir um centro de formação missionário na Universidade de Montemorelos, no México, perto da casa do Adrian. Muito obrigado pelas ofertas generosas que ajudarão os alunos a tornarem-se missionários na Universidade de Montemorelos e em mais doze Universidades e Faculdades na Divisão Inter-Americana.

DICAS DA HISTÓRIA• Localizar o México no mapa.• O nome do professor é Gabriel. Os seus dois filhos, Júnior e Diego, estão entre os rapazes que fizeram amizade com o Adrian.• Assistir ao vídeo sobre o Adrian: bit.ly/Adrian-IAD.• Fazer o download das fotos: bit.ly/fb-mq.• Para mais notícias missionárias e outras informações sobre a Divisão Inter-Ameri-cana: bit.ly/IAD-Facts.

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2021 · 2021 publicadora servir, s.a. | rua da serra, 1 – sabugo 2715-398 almargem do bispo. 2....

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