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Março 2017 Distribuição gratuita Jornal da freguesia Largo da Memória Requalificação do Espaço Público da área envolvente à Igreja da Memória

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Jornal da freguesia

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Jornal da freguesia

Largo da Memória Requalificação do Espaço Público da área envolvente à Igreja da Memória

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ExecutivoJosé António Videira Presidente

Pelouros: Administração e Recursos Humanos, Educação, Segurança e Proteção Civil, Espaço Público e Higiene Urbana, Desporto e ColectividadesAtendimento: 2ª feiras,das 15h00 às 19h00 (sujeito a marcação)

Os eleitos

Vítor Formiga Vogal Pelouros: Habitação, Espaços Verdes, Trânsito e IluminaçãoAtendimento: 5ª feirasdas 19h00 às 20h30

Hugo Cordeiro Lobo Tesoureiro Pelouros: Organização Financeira, JuventudeAtendimento: 6ª feiras das 21h00 às 22h00 (sujeito a marcação)

Marina Costa Figueiredo Vogal Pelouros: Ação Social, Cultura, Saúde, Equipamentos SociaisAtendimento: 3ª feirasdas 14h30 às 16h00

Jorge Marques VogalPelouros: : Comunicação e Imagem, Actividades EconómicasAtendimento: 2ª feirasdas 19h00 às 20h30

Rui Amaral Presidente da Assembleia

de FreguesiaPartido Socialista

Nuno Jordão1º Secretário

Partido Social Democrata

Carla Correia2º Secretário

Partido Socialista

Membros da Assembleia de Freguesia

Carlos Duarte Maria João Coelho Jorge

Diogo Malhado Eduardo Flôr Tânia Relvas

Carlos Ferreira Partido Socialista

Joaquim Granadeiro Hugo Rodrigues

Elsa Pedro Manuel Rodrigues

Coligação Democrática Unitária

Assembleia

de FreguesiaPartido SocialistaPartido Socialista

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Este é o momento de fazer um balanço e olhar para a frente.É gratifi cante constatar a evolução da nossa Freguesia desde 2009 até aos dias de hoje.Em oito anos, tive o privilégio de dirigir uma equipa que construíu o Futuro: da Educação à Ação Social, passando pela qualifi cação dos Espaços Públicos.A nova Calçada da Ajuda mereceu as atenções do País pela inovação e qualidade da sua renovação e, hoje, é um orgulho para a Freguesia. A Calçada da Ajuda é, sem dúvida, um dos bons cartões de visita da cidade. Também o enquadramento da belíssima Igreja da Memória, cujas obras de requalifi cação terminarão em Setembro, tornar-se-á numa referência da cidade e, mais importante, num espaço que será devolvido aos Ajudenses.Durante estes anos, foram feitas centenas de intervenções nos espaços públicos. A Educação mereceu especial atenção, com destaque para a requalifi cação da Escola Alexandre Herculano. Quisemos ir mais longe e traduzir, em iniciativas, os nossos princípios: as pessoas não são números e as escolas também não o devem ser. Por isso, e para que seja perpetuada a obra de ilustres Ajudenses, duas escolas receberam nomes: a Escola Homero Serpa, no Casalinho da Ajuda, e a Escola Manuel Sérgio, no Alto da Ajuda.A vertente social foi sempre uma das nossas principais preocupações e uma prioridade. Por isso, promovemos o Fundo de Emergência Social, mas também o Transporte Solidário, que já apoia mais de 80 pessoas.Acreditamos que muitos problemas só podem ser resolvidos com o envolvimento dos cidadãos. Assim, apoiámos e fomentámos o Associativismo. São bons exemplos, a Asso-ciação de Moradores do Bairro 2 de Maio, a Associação da Academia dos Jovens do Bairro do Casalinho da Ajuda e a Associação de Comerciantes da Ajuda. A nossa aposta no comércio local é fi rme e sustentada numa série de iniciativas que se revelaram cruciais para o seu dinamismo: a Festa dos Sons e Sabores, as Lojas ao Luar e Tradições na Boa Hora são exemplos da conjugação de uma oferta cultural e de anima-ção, convívio entre os Ajudenses e da dinamização económica da Freguesia.A Ajuda também é História. Foi, para nós, um orgulho ter de regresso, à nossa Freguesia, os Bombeiros Voluntários da Ajuda, depois de mais de 110 anos aquartelados noutro ponto da cidade. Olhamos para o Passado não só porque é importante não o esquecer, mas também porque não queremos repetir erros que nos deixou.Olhamos o Passado para construir um Futuro melhor.E é sobre o Futuro que também quero deixar, aqui, algumas breves refl exões.Serei presidente da Junta de Freguesia da Ajuda até ao início do mês de maio.Resolvi aceitar um novo desafi o que me foi feito presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina.Aceitei esse desafi o porque sei que a Ajuda fi ca entregue a uma equipa altamente compe-tente e empenhada em prosseguir um projeto que está longe de estar concluído.Deixarei a essa equipa a tarefa de concluir uma série de projetos que estão em marcha: as requalifi cações do Largo da Boa Hora e do Largo do Rio Seco, a conclusão das obras do jardim de infância, nas antigas instalações da Escola 60, a readaptação do Balneário de Ajuda em centro cívico e cultural, um conjunto de repavimentações nos bairros do Caramão e do Alto da Ajuda, bem como outras que serão anunciadas brevemente.Deixarei projetos que já começaram a sair do papel.Deixarei uma equipa que dará continuidade à obra feita depois de 2009. Essa equipa e a sua liderança, que têm toda a min-ha confi ança e apoio, continuarão a trilhar o caminho que iniciámos em 2009 e que não tem retorno. Um caminho feito de obra e competência mas, acima de tudo, assente em princípios fundamentais: a Soli-dariedade, a Amizade, a Justiça Social e a proximi-dade com os cidadãos para que os seus problemas reais, do dia a dia, possam ser resolvidos.

Mais do que uma Esperança é uma Certeza.Podemos contar com uma Ajuda cada vez melhor.Uma Ajuda que é feita de gente excepcional que fi cará, para sempre, no meu coração.Por tudo o que os Ajudenses me proporcionaram, a minha gratidão. Obrigado, Ajuda.

Caros Ajudenses,

ContactosJunta de Freguesia da AjudaCalçada da Ajuda, nº 236 1349-037 Lisboa

T: 213616110 F: 213616111 E : [email protected]

www.jf-ajuda.pt

HoráriosServiços AdministrativosSegunda a Sexta das 9h às 19h30mEspaço Lúdico AçucenasSegunda a Sexta das 14h às 18hUniversidade Sénior da AjudaSegunda a Sexta das 9h às 17hPolidesportivo Eduardo Bairrada todos os dias da semana(sujeito a marcação prévia) das 9h às 24hMercado da AjudaTerça a Sábado das 8h às 14hPosto de limpezaSegunda a Sexta das 9h às 15h

Ficha técnicaCoordenação: António VideiraTextos: Hugo LoboColaboração: Cristina Abreu e Ricardo VarelaTiragem: 9500 exemplaresDepósito Legal: 84296/94

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Ajuda participa nos jogos com cerca de 400 atletas

de 13 modalidades

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Olisipíadas

Já se iniciou a 3ª edição das Olisipíadas. Este ano, os jogos estão virados para o futuro, integrando a caminhada para 2021 Lisboa Capital Europeia do Desporto. A Freguesia da Ajuda marca presença com de 400 atletas que competem em 13 modalidades.As Olisipíadas, que aliam a identidade da cidade (Olisipo) e o espírito das Olimpíadas, proporcionam a experimentação e competição de mais de 13 modalidades oficiais, 4 modalidades adaptadas e muitas mais modalidades desportivas de experimentação, inseridas num programa de jogos a realizar localmente, de acordo com a organização dos agrupamentos das 24 freguesias de Lisboa.As Olisipíadas acolhem modalidades tão variadas como Andebol, Atletismo, Basquetebol, Ciclismo, Futebol, Ginástica, Judo, Karaté, Natação,

Rugby, Ténis de Mesa, Voleibol, Xadrez, Modalidades de Demonstração. E ainda, Atletismo (Modalidade Adaptada), Boccia (Modalidade Adaptada), Goalball (Modalidade Adaptada), Natação (Modalidade Adaptada).Esta iniciativa está aberta a todos os jovens com idades compreendidas entre os 5 e 14 anos, do Concelho de Lisboa.As Olisipíadas têm como objetivos desenvolver hábitos de vida saudável associados à prática desportiva e valores educativos de cidadania.Os Jogos estão divididos em duas fases: a fase local (de janeiro a maio), período em que decorre a promoção das atividades nas diversas modalidades pelas juntas de freguesia em parceria com a CML e a fase final que ocorre nos dias 3 e 4 de junho.As Olisipíadas são, assim, uma festa do desporto para toda a família.

estão de volta com a 3ª Edição

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Universidade Sénior da Ajuda:

A Universidade Sénior da Ajuda celebrou o seu 10° aniversário. A data foi assinalada a 6 de novembro com um Jantar de Gala no restaurante Estufa Real, em pleno Jardim Botânico da Ajuda.Estiveram presentes os mais de 179 alunos e 20 professores desta instituição, que é já uma referência social na nossa Freguesia.A Universidade Sénior da Ajuda, ao longo dos anos, tem vindo a aumentar a oferta a nível das disciplinas leccionadas (ver infografia).A faixa etária dos alunos da Universidade Sénior da Ajuda situa-se, maioritariamente, entre os 60 e os 80 anos. Cerca de metade dos alunos têm entre 70 e 80 anos, sendo que as mulheres estão em maioria: à volta de 76%.Os alunos da Universidade Sénior da Ajuda têm os mais variados graus de escolaridade: da antiga 4ª classe a formação universitária, e mesmo sem qualquer tipo de instrução, todos comungam do mesmo espírito de camaradagem sob o lema, “Nunca é tarde para aprender!”.

10 Anos a dizer que nunca é tarde

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A Junta de Freguesia da Ajuda organi-zou no dia de S.Vicente, padroeiro da cidade Lisboa, uma visita guiada ao edifício dos Paços do Concelho.Assim, no dia 22 de janeiro, mais de cem alunos da Universidade Sénior da Ajuda tiveram a oportunidade de conhecer áreas geralmente não abertas ao público: a Sala do Arquivo, Escadaria e Cúpula, Sala Dourada, a célebre Varanda onde foi proclamada a República e, até, a zona de trabalho do presidente da CML.O edifício dos Paços do Concelho, para além do seu valor arquitetónico e artístico, reflete a imagem de Lisboa e de Portugal Liberal, Regenerador e Republicano. Importantes acon-tecimentos da nossa história, como a Proclamação da República em 5 de

outubro de 1910, ficaram profunda-mente associados a este edifício.Após o terramoto de 1755, durante a reconstrução pombalina foi con-struído o edifício dos Paços do Con-celho no atual local onde se encontra. A 7 de novembro de 1996 um novo incêndio destruiu os pisos superiores, ficando afetados os tetos e pinturas do primeiro andar.O arquiteto Ezequiel Marinho, da CML, explicou todo o enquadramento histórico e arquitectónico aos alunos da Universidade Sénior.Terminada a visita, o grupo continuou a sua jornada em direção à Casa Duque de Lafões onde foi servido um magnífico almoço que, afinal, foi mais um pretexto para um excelente momento de convívio.

Alunos da Universidade Sénior visitam Paços do Concelho

Zumba GoldUma disciplina a decorrer neste ano letivo pela primeira vez. Cativou os alunos que têm demonstrado grande adesão e entusiasmo.

Cante AlentejanoO Cante Alentejano da Junta de Freguesia é a atividade mais recente da Casa da Cultura.Iniciou-se em 9 Novembro de 2016.Conta com 23 alunos, com idades compreendidas entre os 55 anos e os 85 anos. A orientação é do professor José Fernandes.

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Escola de Fadoda Junta de Freguesia da AjudaA Escola de Fados conta com 32 alunos com idades compreendidas entre os 10 anos e 80 anos. Face ao número crescente de inscrições já existem duas turmas a funcionar (uma à segunda feira das 18.30h ás 20.30h com 16 pessoas, e terça feira das 14.45h às 16.45h com 16 alunos). O professor é o guitarrista Carlos Fonseca.

Casa da Cultura

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A Ginástica de Mobilidade Reduzida funciona na Casa da Cultura desde 2013 com a Professora Maria João Correia e conta com 33 utentes. Esta atividade conta com a participação de alguns utentes da AASPS.Cada sessão tem a duração de 60 minutos com uma animação non-stop.

Funciona duas vezes por semana: à segunda funciona na Fundação Liga no horário compreendido entre as 14.30h às 15.30h e à sexta feira na Casa da Cultura das 14.30h às 15.30h.

Ginástica de Mobilidade Reduzida

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A tarde de domingo de 19 de Fevereiro foi especialmente divertida para largas dezenas de Ajudenses. Foram 319 Ajudenses que assistiram ao musical de Henrique Feist, “Quase Normal”, no Ca-sino do Estoril. Para além de aplaudirem um magnífico espetáculo tiveram, tam-bém, a oportunidade de conviver nesta tarde domingo. Mais uma iniciativa da sua Junta de Freguesia da Ajuda.

No Casino do EstorilAjuda foi ao Musical de Henrique Feist

Ajuda esgota Academia de Santo Amaro para aplaudir "António Variações"No passado dia 15 de janeiro, mais de 300 Ajudenses tiveram oportunidade de assistir e aplaudir o magnífico espetáculo, “António Variações, a história da minha vida”.Durante 2 horas puderam recordar alguns dos maiores sucessos do emblemático cantor, interpretado por Ricardo Mesquita de Oliveira. O ator convidado, o consagrado Vítor de Sousa, foi também especialmente aplaudido por uma casa cheia.Esta foi mais uma iniciativa da sua Junta de Freguesia da Ajuda.

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Desfile de Carnaval

O Largo da Torre do Galo foi o ponto de partida para o Desfile de Carnaval.Cerca de mil Ajudenses de dez insti-tuições concentraram-se, ali, ao início da tarde de quinta feira, 23 de fever-eiro, para cumprirem aquela que é já uma tradição da nossa Freguesia.Este ano, o Desfile de Carnaval decorreu sob tema “O Barrroco”.

Por isso, ao olhar para os partici-pantes, parecia que se estava a via-jar no tempo.Ainda antes do desfile partir, foi anunciado que o Xéxé, este ano, tinha sido ganho pela APIA.Na ocasião, o arq. Jorge Marques, do executivo da Junta de Fregue-sia da Ajuda garantiu que “esta

tradição da Ajuda é para continuar por muitos e bons anos”.O Desfile seguiu pela Travessa D.Vasco, Calçada da Ajuda e termi-nou na Travessa da Boa-Hora.Nestes pontos, grupos de crianças executaram coreografias, muito aplaudidas, que remetiam o imagi-nário de todos para “O Barroco”.

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Um milhar de Ajudenses viajou até aos tempos do Barroco

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ObrasIgreja da Memória vai ter o espaço que mereceObras concluídas em SetembroEstá em curso a Empreitada de Reabilitação do Espaço Público e Infraestruturas do Largo da Igreja da Memória.Esta requalificação pretende devolver este espaço solene aos habitantes e valorizar a peça fundamental deste espaço - a Igreja da Memória.Depois da grande intervenção na Calçada da Ajuda segue-se esta grande obra, coordenada pela SRU Ocidental da Câmara Municipal de Lisboa. O projeto foi concebido pelo conceituado arquiteto Gonçalo Byrne que teve oportunidade de o apresentar, numa sessão aberta, nas instalações da Junta de Freguesia da Ajuda. Na ocasião, foram esclarecidas muitas questões levantadas pelos

presentes e revelados alguns aspetos importantes da empreitada.O estacionamento, um dos aspetos que mais preocupava os presentes, será garantido com o mesmo número de lugares mas, agora, de uma forma ordenada.Foram também anunciados elementos importantes para a valorização do espaço, como nova iluminação, inclusão de espaços verdes e sombras, piso com material inovador, entre outros.“Tudo foi pensado para o bem estar de quem usa o espaço e para realçar a grandiosidade e beleza da Igreja da Memória”, sublinhou o arquiteto Gonçalo Byrne. As obras têm conclusão prevista para a primeira quinzena de setembro.

José António Videira e Jorge Marques da Junta de Freguesia da Ajuda visitam a obra acompanhados pela engenheira Catarina Paulo.

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A Junta de Freguesia da Ajuda prossegue continuadamente um esforço para melhorar o equipamento urbano.Sempre em contacto direto com a população, a Junta de Freguesia da Ajuda procura responder a todas as solicitações para, dentro das suas competências, melhorar as infraestruturas da Freguesia.Assim, e no âmbito de um protocolo com a CML, foram repavimentadas a Rua Fonseca Benevides, a Rua do Guarda-Jóias e a Travessa do Guarda-Jóias.Procedeu-se também à poda de vegetação na Rua dos Marcos. Estão agendadas, para as próximas semanas, novas intervenções.

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5. Podas de árvores Rua dos Marcos

1. Repavimentação Rua Fonseca Benevides

2. Tapa buracos, Rua Jardim Botânico

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Obras

4. Repavimentação Rua Guarda Joias

3. Reparação Calçada

6. Tapa buracos Rua Dom Vasco/ Travessa da Boa Hora

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48 intervençõesDirigida à população mais carenciada, a Oficina Domiciliária, proporcionou a realização de pequenos arranjos no interior das habitações, tais como substituição de fechaduras, interruptores, desentupimentos, reparação de estores, entre outros.Este projeto integrado na Comissão Social de Freguesia registou no ano de 2016, 48 intervenções decorrentes da identificação de casos de famílias em situação economicamente desfavorecidas, pela Junta de Freguesia da Ajuda e dos seus parceiros (AASPS, CML, Gebalis, PSP, SCML).

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A Uma equipa dinâmica e motivadaSe visitar o Posto de Limpeza da Boa Hora vai ter uma agradável surpresa.Depois das obras de reconstrução, o Posto de Limpeza é a imagem do dinamismo de quem lá trabalha.São cerca duas dezenas de trabalhadores, altamente motivados, que partem da sua base de trabalho em direção aos vários pontos da Freguesia da Ajuda que necessitam de intervenção.Logo à entrada, o visitante depara com um magnífico jardim com uma vista soberba sobre a Ajuda. No interior, as instalações denotam organização e profissionalismo.

O trabalho é exigente, a exigir que as forças sejam retemperadas. Para isso, o Posto de Limpeza da Ajuda dispõe de um refeitório com um ambiente agradável.Não admira, pois, que quando as brigadas de limpeza entram em ação se note, em cada funcionário, gosto no trabalho que fazem.E são muitas as intervenções: lavagem, varredura e deservagem.Muitas vezes, são confrontados com situações complicadas que envolvem a remoção de lixo que, apesar de não ser competência da Junta de Freguesia, tentam sempre resolver da melhor maneira.

Muitos cidadãos não sabem, mas há competências no âmbito da limpeza urbana, como a recolha de lixo, que são responsabilidade da CML.No Posto de Limpeza da Boa Hora funciona, também, uma oficina da CML para pequenas reparações de material camarário. Procede-se, igualmente, à recolha de papel/cartão e óleos alimentares usados.“Todos os dias damos o nosso melhor” - diz um funcionário do Posto de Limpeza - “mas só conseguimos os resultados que queremos com a colaboração da população da Ajuda”.

Posto de limpezada Boa Hora Eu acho que

está melhor do que estava,porque varrem mais vezes o chão, logonão há tanto lixo acumulado nas Ruas.

Mariana Alves

Desde que a varredura passou para a nossa junta as ruas estão mais limpas.

Anibal Alves

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Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense: 89 anos

Na Rua do Sítio do Casalinho da Ajuda, em Lisboa, mora o Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense.Um clube cheio de história que comemorou, no passado dia 20 de fevereiro, o seu 89° aniversário. Um grupo de amigos, morador no Bairro Casalinho da Ajuda, jogava à malha por diversão e, um dia, decidiram comprar um barracão que foi a primeira sede até 1941.Nesse ano, o ciclone que atingiu Lisboa destrui as instalações, que mudaram de local. Aí, para além dos jogos da malha que deram nome ao clube, começaram a organizar-se eventos de variedades que chegaram a contar com a presença de Amália Rodrigues.No entanto, o desporto foi crescendo na coletividade com destaque para modalidades como a pesca, o ténis de mesa, o futsal e o basquetebol feminino (campeão ibérico). Mais de três centenas de atletas fizeram com que este clube, por duas vezes, fosse o que apresentou o maior número de representantes nos Jogos da Cidade.

Recentemente, o Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense também se distinguiu graças ao seu atleta de luta, Hugo Passos.Considerado o maior lutador português, Hugo Passos, atleta olímpico, tem mais de 30 títulos individuais nacionais e mais de 15 por equipas.É um dos principais representantes desportivos da Ajuda. Atualmente, o Chinquilho, tem uma escolinha de futsal para os mais novos.O Chinquilho é também uma referência na Ajuda e na cidade de Lisboa por organizar a maior maratona de futsal do país. Trata-se de uma competição de dois dias que envolve quase duas dezenas de equipas. O clube tem, também, uma importante atividade social garantindo a forma física aos mais velhos, com aulas de aeróbica.Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense, um orgulho para a Ajuda!Parabéns pelos 89 anos e que venham muitos mais.

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Uma das grandes referências da Ajuda

Jorge Marques do executivo da JFA dando os parabéns a Gabriel Freitas, presidente do Chinquilho.

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Um projeto que une artesãos e comércio local

O BIP/ZIP AJUDA DE ARTISTAS, já iniciou a sua atividade.De acordo com a sua coordenadora, Cristina Coelho, este projeto “tem vários objetivos: a criação de uma Associação de Artistas e Artesãos da Ajuda (Fórum de Artes e Ofícios da Ajuda-FAOA) que colocará no mercado os produtos que forem produzidos”.Para além disso o BIP/ZIP AJUDA DE ARTISTAS foi desenhado para promover e e revitalizar o comercio local que irão absorver, em parte, os produtos elaborados pelos artesãos do FAOA.Cristina Coelho realça a intenção de “ dotar os comerciantes, artistas e artesãos de competências que ajudem a promover e desenvolver o seu negocio, através de formações modulares e workshops nas várias vertentes marketing, comunicação, inglês, entre outras”. Este tipo de ações já se iniciou com, por exemplo, a realização de um workshop intitulado

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“Comunicar Ajuda?”.A coordenadora do projeto, Cristina Coelho, diz que as palavras chave de toda esta iniciativa são “ educação formal, educação não formal e economia local”. Assim, o “objetivo imediato é formar 25 jovens com idades compreendidas entre os 18 e 24 anos, na área do turismo-técnico de Animação e Informação turística, que possam, em parte, ser absorvidos durante o estágio pelo FAOA e pelas instituições locais”.Os promotores do BIP/ZIP AJUDA DE ARTISTAS são o CCRCCR, o Sindicato de Profissionais de Seguros(SISEP) e o Sporting Clube do Rio-Seco.Como parceiros, contam-se o Grupo informal de Artistas, Grupo informal de Artesãos, a Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, o Palácio da Ajuda, a Associação de Apoio e Segurança Psico-Social e, com especial destaque, a Junta de Freguesia da Ajuda.

Workshop "Comunicar Ajuda?"Descobrir o seu poder de comunicar

Bip/Zip Ajuda de Artistas

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BIP/ZIP Bairro Leitor

Promovido em conjunto pela Junta de Freguesia da Ajuda, Associação de Apoio e Segurança Psico-Social e Laredo AC, o Projeto “Bairro Leitor” está a decorrer no muito alfacinha Bairro do Casalinho da Ajuda. Este projeto tem diversos parceiros: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Academia de Jovens do Casalinho da Ajuda, Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, Centro em rede de Investigação em Antropologia (CRIA), AGIRXXI- Associação para a Inclusão Social, ESTAL e o Grupo Sport Chinquilho Cruzeirense. Tudo isto acontece no âmbito do programa BIP-ZIP, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa, com o objetivo de

requalificação e dinamização do espaço da freguesia da Ajuda – com enfoque principal no bairro do Casalinho da Ajuda - pretende tornar o bairro num lugar onde se vive melhor por ser um bairro leitor, trabalhando no interior das comunidades que o compõem, com e para toda a gente, e otimizando recursos existentes e a desenvolver, pela valorização da leitura e das literacias, através de práticas inclusivas de leitura e de criação, disseminadas. Numa abordagem transgeracional e de educação não formal, privilegiam-se destinatários entre os moradores mais jovens, pelo seu potencial de envolvimento da comunidade e de condição de sustentabilidade futura.

ResultadosA iniciativa, no terreno desde Outubro de 2016, contempla também a recuperação de alguns espaços públicos (Jardins, Miradouros e Logradouros), como é o caso do parque infantil que se encontra em fase de projecto e que se prevê esteja concluído até ao início da primavera. A Biblioteca do Bairro, que cumpre funções de biblioteca escolar e de biblioteca comunitária/pública, já deu os primeiros passos .No dia 20 de Janeiro, realizou-se o primeiro encontro, uma conversa no café do senhor Fernando, em torno da história do Povo Cigano. Esta sessão com a comunidade cigana, que encheu a sala, abordou as suas origens e tradições.

ParceirosSanta Casa da

Misericórdia de Lisboa, Academia de Jovens

do Casalinho da Ajuda, ESTAL, CRIA, AGIR XXI,

Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, Sport

Chinquilho Cruzeirense, GEBALIS (parceiro

informal), Voluntários da Leitura (parceiro

informal)

PromotoresJunta de Freguesia

da Ajuda, Associação de Apoio e Segurança Psico-Social Laredo, Associação Cultural

Território a abrangerBairro do Casalinho

da Ajuda

Área temáticaComunidade

"Tornar o bairro num lugar onde se

vive melhor por ser um bairro leitor"

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Café Viola

Porque escolheu a Freguesia da Ajuda para abrir o seu Estabelecimento?Porque sou residente, aproveitei a oportunidade de tomar conta deste café e porque gosto de viver no Bairro 2 de Maio.

Quais acha que são os problemas da FA?Atualmente o Bairro 2 de Maio está muito bom para se viver. Os moradores são tudo gente pacífica. Por vezes os que vêm de fora é que fazem distúrbios.

Qual a razão para com-prar no comércio local ?

Rua Armando Lucena, lote 49 – loja 1Valência – Cafetaria

É muito importante porque conhecemos toda a gente. Pena é que não existam mais Estabelecimentos Comerciais e um transporte que passe pelo Bairro.

A Freguesia da Ajuda, em sua opinião, teve nos últimos anos o desenvolvimento e a mudança que precisava?A FA está muito diferente, para melhor. Existem espaços mais tratados e mais limpos. Pena que não existam mais zonas para as crianças brincarem.

Qual deverá ser a área que, em sua opinião, deverá merecer a atenção da atual equipa autárquica ?Mais transportes e mais policiamento.

Comerciantes

Nuno Vidal, é sócio gerente e residente na Freguesia da Ajuda há 42 anos.

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Carla RamirezResidente na Freguesia da Ajuda há 30 anos.

Carina MoitaResidente na Freguesia da Ajuda há 35 anos, desde que nasceu.

Penica Aqui

Porque escolheu a Freguesia da Ajuda para abrir o seu Estabelecimento ?Como resido na zona, achei bem abrir aqui um Estabelecimento. Quando surgiu a oportunidade aceitei este desafio.

Quais acha que são os problemas da Freguesia da Ajuda?Parte económica, existe muita carência e muita gente pobre a residir na Freguesia da Ajuda.

Rua Armando Lucena, lote 24 – LojaValência – Cafetaria

Qual a razão para comprar no comércio local ?Acho muito importante, porque os clientes depositam confiança na pessoa que os atende.

A Freguesia da Ajuda, em sua opinião, teve nos últimos anos o desenvolvimento e a mudança que precisava? Ao nível da carência económica não, mas no geral acho que sim, existiam muitos problemas que foram resolvidos.

Qual deverá ser a área que, em sua opinião, deverá merecer a atenção da atual equipa autárquica ?Mais iniciativas culturais e recreativas, para animar as pessoas.

Cantinho dos Bons Amigos

Porque escolheu a Freguesia da Ajuda para abrir o seu Estabe-lecimento ?Porque gosto da Freguesia da Ajuda e do Bairro 2 de Maio e porque resido aqui.

Quais acha que são os problemas da FA ?Não aponto qualquer problema. Penso que está tudo bem.

Qual a razão para com-prar no comércio local ?Acho muito importante, porque é uma forma de estarmos mais perto das pessoas, para também as

Rua Armando Lucena, lote 23 – r/c –c/vValência – Cafetaria

podermos ajudar, quando necessitam.

A Freguesia da Ajuda, em sua opinião, teve nos últimos anos o desen-volvimento e a mudança que precisava?Penso que a FA está mais bonita e muito bem ar-ranjada.

Qual deverá ser a área que, em sua opinião, deverá merecer a atenção da atual equipa autárquica ?Mais transportes, em especial um que passe pelo Bairro 2 de Maio.

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LEIA

Sessão 23 de Junho de 2016

MoçãoO Partido Socialista apresenta uma moção e defesa da Escola Pública.O PS considera fundamen-tal a defesa da Escola Públi-ca garantindo, assim, em igualdade de circunstâncias, o acesso a todos os cidadãos à Educação, uma ferramenta imprescindível para o de-senvolvimento humano e do País.

O PS congratula-se com a execução de programas como o B.A.B.A., que permitiu a inau- guração da Creche da Voz do Operário, um excelente exem-plo da intervenção que o Esta-do deve ter na área da oferta de uma Educação de qualidade.

Consideramos que uma Es-cola Pública de qualidade não só responde às necessidades daqueles que não podem dis-por de avultadas somas para ter acesso ao Ensino, como tem, também, um papel regu-lador no mercado, evitando situações de especulação e preços incomportáveis para a maioria dos cidadãos.

O PS congratula-se também com o início das obras na Escola Rodrigues Ferreira que, entre outros serviços, oferecerá um Jardim Infantil inserido na rede pública.

O Partido Socialista defende uma Escola Pública que deve ser uma referência , considerando, por isso, que a atribuição do nome de um Ajudense, O pro-fessor Manuel Sérgio, um dos mais destacados académicos portugueses, à antiga Escola 118, é um importante sinal para o Ensino de excelência de todos os Ajudenses.

Aprovado por maioria com uma abstenção do PSD.

MoçãoPor um Passe Social Intermodal para toda a Área Metropolitana de LisboaEm Portugal, a seguir ao 25 de Abril de 1974, foi criado o Passe Social Intermodal, uma das mui-tas medidas de enorme alcance social que foram tomadas visan-do o bem-estar das populações. Apesar dos desvirtuamentos, do aumento desproporcional do seu custo face ao Salário Mínimo Nacional e de uma expansão ur-bana que não foi acompanhada

pela adequação quer da rede de transportes, quer da cobertura do passe social, este tem sido um el-emento importante na promoção da mobilidade alargada e tam-bém da contenção dos preços dos transportes na Área Metropoli-tana de Lisboa(AML).

O sistema de bilhética da AML é hoje extremamente complexo, fruto de uma política que apos-tou na multiplicação de títulos (há mais de 2000 tipos de bilhe-tes e passes na AML) ao mesmo tempo que reduziu a oferta – horários e percursos - como condição para a contenção de preços em vez de privilegiar

A intermodalidade e a atrac-tividade do sistema. O enfraque-cimento do passe social inter-modal e da oferta dos transportes públicos é lesivo das populações. Os custos para os utentes são de-masiado ele-vados e sofreram um agravamento brutal nos últimos anos. Para termos uma ideia, são mais caros na AML do que na de Berlim, apesar dos salários serem na Alemanha mais do triplo do que os praticados em Portugal.

O aumento do número de utentes deve ser a verdadeira razão de qualquer política de transportes . É preciso pois garantir um aumento directo da oferta mas também garantir que os utentes a podem utilizar plenamente, promovendo a mobilidade através do passe so-cial intermodal e da unificação do sistema de bilhética. Os transportes públicos têm de ser atractivos e com preços que estimulem a sua utilização e detrimento do uso do transporte individual.

Uma das questões centrais para o desenvolvimento de um verdadeiro sistema de trans-portes na AML é que o tarifário assente na plena intermodalidade do mesmo, integrando todos os operadores, modos de transporte e respectivos serviços no sistema, permitindo que as populações circulem nos percursos casa tra-balho- escola- lazer de forma rápida e acessível. Vários cálcu-los permitem demonstrar que um mesmo passe intermodal na AML é a opção mais barata tam-bém para o próprio Estado, pois o que se perde em receita para as empresas(ao reduzir os preços dos transportes públicos) compensa-se com o aumento do número de utentes, com a redução de importações de combustível e de automóveis, com a melho- ria do ambiente e do ordenamen-

to, com a redução dos custos com a saúde pública.

Assim, considerando:• A importância estratégica da

promoção e uso do transporte Público;

• A má cobertura que o actual sistema de Passe Social Inter-modal oferece;

• A proposta legislativa do PCP para a criação de um Passe Social Intermodal para toda a Área Metropolitana de Lis-boa, que junte todos os ope- radores e todas as carreiras.

Os eleitos do PCP propõem que a Assembleia de Fregue-sia da Ajuda, reunida em ses--são ordinária a 23 de junho de 2016, delibere:

1. Afirmar o interesse e dis-ponibilidade para aprofundar o tema da melhoria da rede e oferta de transportes públicos na Cidade de Lisboa bem como das vantagens associadas à existên-cia de um Passe Social Intermod-al para toda a Área Metropolitana de Lisboa;

2. Promover o debate e a ini-ciativa pública relativa a esta temática.

3. Enviar para os Grupos Par-lamentares da Assembleia da República.

Aprovado por maioria com abstenção do PSD.

Sessão 15 de Setembro de 2016

MoçãoCarris - Pela reposição de uma rede coerente e funcionalA rede de transportes da Com-panhia de Carris de Ferro de Lis-boa (CARRIS), pese embora os propósitos da sua criação, nunca satisfez cabalmente as necessi-dades de transporte de todos os que vivem e trabalham em Lis-boa.

Apesar disto foi-se esta-belecendo como sistema estru-turante do transporte colectivo em rodovia na cidade e algumas zonas limítrofes, mantendo-se no transporte ferroviário ligeiro (eléctricos) como único serviço, o que se justifica grandemente pe-las características topográficas e urbanas de Lisboa.

Contudo desde 2008, com o advento das várias fases de restruturação chamadas Rede Sete, estas situações apenas se têm vindo a agravar.

A ideia, absolutamente original, do desaparecimento de linhas rodoviárias onde ex-iste serviço de Metropolitano, o aumento da pressão para o desmantelamento de linhas de ferrovia ligeira, o princípio de-sastroso da circulação de utentes baseado em transbordos, e a absurda filosofia segundo a qual

não são necessárias ofertas co-erentes e rápidas de transporte rodoviário nas horas nocturnas, feriados, fins-de-semana ou me-ses estivais (o chamado “horário de Verão”), conduziram à sangria imparável de passageiros e ao proliferar de viaturas privadas na cidade de Lisboa.

Hoje, em vastas zonas da ci-dade, como Ajuda, Alcântara, Sapadores, Santa Apolónia, Campolide, Campo de Ourique, Alvalade, Penha de França, Ben-fica, apenas para citar algumas, existem carreiras que foram en-curtadas ao mínimo, transbor-dos que obrigam a deslocações a pé, intervalos entre carreiras que chegam a demorar entre meia a uma hora, inexistência de transporte à noite, feriados e fins-de-semana, para não falar no puro e simples desapareci-mento do serviço. Sendo as car-reiras afectadas, entre outras, os números 702, 706, 711, 712, 714, 721, 722, 732, 735, 738, 742, 744, 760, 764, e os eléctricos E15 e E18 – sendo que a estes e aos meios de elevação mecânica (el-evadores e ascensores) acresce ainda a incomportabilidade do preço das viagens para o cidadão comum, procurando transformá-los em meras atracções turísti-cas.

Todas estas acções são leva-das a cabo com a justificação de adaptar a oferta à procura. Estando no entanto mais do que demonstrado que no sector do transporte público é o aumento da oferta que gera o aumento da procura.

O serviço prestado pela Com-panhia de Carris de Ferro de Lis-boa está hoje longe de servir as necessidades da população que reside ou trabalha na cidade de Lisboa, afastando-se daquele que deve ser o seu objectivo fun-damental: assegurar a prestação de um serviço público de quali-dade que garanta o direito à mo-bilidade das pessoas.

A Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa, vem desde 2008 alertando e pugnan-do pela alteração desta situação, tendo-se desde então desdob-rado em contactos, abaixo-as-sinados e protestos, parecendo contudo os sucessivos Governos e Administrações da Carris mais orientados por outras agendas diferentes das de proporcionar uma boa mobilidade em trans-porte público.

É verdade que o anterior Governo e a anterior administ-ração da Carris são os principais responsáveis por esta situação. Porém, excepto a travagem da Concessão deste sistema de transporte a privados, não se

MoçõesAssembleia de Freguesia da Ajuda

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verifica um corte com estes pro-cedimentos por parte da actual tutela.

Cabe ao Município de Lisboa, enquanto autarquia represen-tativa dos cidadãos da capital, uma atitude frontal e corajosa na defesa da qualidade do serviço público prestado pela Compan-hia de Carris de Ferro de Lisboa, nomeadamente na reivindicação de condições de transporte em dignidade e segurança.

Os eleitos do PCP propõem que a Assembleia de Freguesia da Ajuda, reunida em sessão or-dinária a 15 de Setembro de 2016, delibere exigir do Governo e da Administração da Carris:

a) A imediata correcção da Rede Sete, repondo as carreiras e horários em falta necessários à re-posição dos níveis de qualidade de transporte que se verificavam an-tes do início desta restruturação;

b) A imediata libertação de verbas para que se proceda a adequada manutenção ou ren-ovação da frota da Carris, onde se mostre necessária à reposição da oferta;

c) A intervenção visando a re-posição do preçário de eléctricos e elevadores da Carris ao nível do serviço de autocarros;

d) A resolução em tempo útil das situações de necessidade de transbordo em paragens distantes com necessidade de deslocação a pé;

Aprovado por unanimidade.

MoçãoPor um transporte em Metropolitano digno e seguroTodos os dias se vêm suce-dendo situações e problemas que demonstram a vertiginosa degradação do serviço público prestado pelo Metropolitano de Lisboa. Diariamente se assiste à ocorrência sucessiva de “pertur-bações na linha”, somando-se as situações de falhas e interrupções na circulação.

As plataformas e composições estão de tal forma sobrelota-das de utentes – com especial incidência na linha verde - que muitas vezes não é possí-vel en-trar sequer na carruagem e a cir-culação é feita em pé, apertada e sem condições de segurança e conforto.

Os motivos para estas “per-turbações” são, entre out-ros, atrasos, avarias e falta de maquinistas (recorde-se que, recentemente, a empresa levou mais de 300 trabalhadores a assi- narem “rescisões amigáveis” e que hoje existem menos 45 maquinistas para o mesmo volu- me de serviço).

O Governo e a Administra-ção do Metro têm o poder e os meios para resolver estes proble-

mas, assim existisse vontade política para o fazer.

Apesar das promessas suces--sivamente adiadas, a todos estes problemas a resposta da Administração do Metro tem sido não contratar mais tra-balhadores, diminuir o número de carruagens por composição (designadamente a diminuição de carruagens na linha verde), suprimir composições e aumen-tar o tempo de intervalo entre comboios, encerrar 18 postos de vendas, diminuir a velocidade de circulação de 60 para 45Km/h, bem como desinvestir na ma-nutenção e na limpeza de com-boios e estações, tendo como resultado as naturais e evidentes consequências ao nível do des-gaste e degradação.

Todas estas acções são leva-das a cabo com a justificação de adaptar a oferta à procura. Estando no entanto mais do que demonstrado que no sector do transporte público é o aumento da oferta que gera o aumento da procura.

Até o funcionamento das es-cadas rolantes tem registado uma aprofundada degradação – veja-se o exemplo da estação das Olaias que, nos últimos 16 meses, teve sempre pelo menos uma das escadas avariadas, ou o exemplo da estação do Rato, que desde há um ano tinha uma escada av-ariada e agora tem duas.

O serviço prestado pelo Met-ropolitano de Lisboa está longe de servir as necessidades da pop-ulação que reside ou trabalha na cidade de Lisboa, afastando-se daquele que deve ser o seu ob-jectivo fundamental: assegurar a prestação de um serviço público de qualidade que garanta o dire-ito à mobilidade das pessoas.

A Comissão de Utentes dos Transportes de Lisboa, já por várias vezes alertou as autori-dades para estas situações, a última das quais junto do Secre-tário de Estado no Ministério do Ambiente e do Presidente dos Transportes de Lisboa.

É verdade que o anterior Gov-erno e a anterior administração do Metro são os principais re-sponsáveis por esta situação. Porém não se verifica um corte com estes procedimentos por parte da actual tutela.

Cabe ao Município de Lisboa, enquanto autarquia represen-tativa dos cidadãos da capital, uma atitude frontal e corajosa na defesa da qualidade do serviço público prestado pelo Metropoli-tano de Lisboa, nomeadamente na reivindicação de condições de transporte em dignidade e segu-rança.

Neste sentido a Câmara Mu-nicipal de Lisboa, reunida em ses-

são ordinária, por proposta dos Vereadores do PCP, aprova exigir do Governa e da Administração do Metropolitano de Lisboa:

a) A imediata contratação dos trabalhadores em falta nos sec-tores operacionais do Metropoli-tano de Lisboa, para que sejam repostos os efectivos operacionais necessários à reposição dos níveis de qualidade de transporte que se verificavam antes das rescisões verificadas;

b) A imediata libertação de verbas para que se proceda a ad-equada manutenção da frota do Metropolitano de Lisboa, e este tenha os comboios necessários à reposição da oferta;

c) A resolução prioritária do alargamento da estação de Ar-roios, a fim de a dotar de capaci-dade de circulação de seis carrua-gens na linha verde;

d) A intervenção visando a limpeza e a reparação dos meios mecânicos de acesso às platafor-mas e à superfície.

A Câmara Municipal de Lisboa manifesta ainda o seu propósito de prosseguir atenta e vigilante aos desenvolvimentos da situa-ção do funcionamento do Metro-politano de Lisboa e continuar in-transigentemente defendendo o direito de todos os que em Lisboa vivem e trabalham à mobilidade e um serviço público de transporte com qualidade, com segurança, rapidez, comodidade e conforto.

Aprovado por unanimidade.

Sessão 15 de Dezembro de 2016

Moção40 Anos das Primeiras Eleições AutárquicasComemoram-se em 2016 os 40 anos das primeiras Eleições Au-tárquicas. A Revolução de Abril de 1974, desencadeada pelo Movimento das Forças Armadas, culminando uma longa e heróica luta, pôs fim a 48 anos de dita-dura fascista e realizou profundas transformações democráticas, restituiu a liberdade aos por-tugueses, consagrou direitos, impulsionou transformações económicas e sociais. O 25 de Abril, entre outras con-quistas, deu aos portugueses a possibilidade de participarem e intervirem na resolução dos problemas locais e a capacidade de eleger e ser eleitos para os órgãos das autarquias locais. A 12 de Dezembro de 1976, no segui-mento dum intenso e fecundo trabalho realizado com uma am-pla participação popular, pelas comissões administrativas dos municípios e freguesias, criadas logo a seguir ao 25 de Abril de 1974, realizaram-se em Portugal as primeiras eleições democráti-cas para as autarquias locais, nos

304 municípios e 4034 freguesias então existentes. O Poder Local Democrático constitui uma das mais signifi-cativas transformações demo- cráticas operadas com o 25 de Abril. Parte integrante do regime democrático e do seu sistema de poder, é amplamente participado, plural, colegial, democrático e dot-ado de autonomia administrativa e financeira, estando consagrado na Constituição da República Por-tuguesa.O Poder Local Democrático afirmou-se, operando profundas transformações sociais, com im-portante intervenção na melhoria das condições de vida das popu-lações e superando enormes carências, incluindo na resolução de problemas que excedem em larga medida as suas competên-cias. Indiferente à importância que o Poder Local representa para as populações e para a resolução de muitos dos seus problemas, os sucessivos governos têm prosseguido o ataque ao Poder Local, à sua autonomia e a ele-mentos essenciais, com destaque para os obstáculos ao processo da regionalização, ainda por con-cretizar apesar de consagrado na Constituição, as consecutivas alterações ao regime jurídico e fi-nanceiro das autarquias e ultima-mente o contestado processo de extinção e fusão de freguesias.As comemorações dos 40 anos das primeiras eleições au-tárquicas, devem ser um mo-mento para afirmar a importân-cia e o papel do Poder Local Democrático e o que representa como espaço de afirmação e realização de direitos e aspira-ções populares. Um momento de convergência e unidade dos democratas, em defesa do Poder Local Democrático e dos valores de Abril, consagrados na Consti-tuição da República.Os eleitos do PCP propõem que a Assembleia de Freguesia da Ajuda, reunida a 15 de Dezembro de 2016, delibere:

1. Saudar as primeiras eleições autárquicas, reali-zadas a 12 de Dezembro de 1976, e as trans-formações económicas, sociais e culturais operadas pelo Poder Lo-cal Democrático ao longo destes 40 anos.

2. Reclamar para as autarquias locais, a autonomia e os meios necessários para responder às necessidades e anseios das popu-lações e do desenvolvimento lo-cal, assim como a reposição de fregue-sias, conforme a vontade das populações e dos órgãos au-tárquicos e a criação das regiões administrativas, conforme consa-grado na Constituição da Repúbli-ca Portuguesa.

Aprovado por unanimidade.

contactosúteis

Fado no Mercado Mercado da Ajuda

11 de Março das 20h ás 02hAbertura : Cante Alentejano e Escola de Fado da Junta de Freguesia da Ajuda

Apresentação: Tó MarinheiroMúsicos: Carlos Fonseca (Viola) e José Maria Fonseca (Guitarra)

PSPEsquadra de Belém213 619 626

Esquadra de Calvário213 619 628

Policiamento de proximidadeBelém - 925 783 985Alcântara - 925 783 986

Centro de Saúde da Ajuda213 600 260

Posto de limpeza da Boa-Hora213 631 089

Mercado da Boa-Hora213 621 689

farmácias de serviço

CruzeiroRua do Cruzeiro, 52AT. 213 610 73110 de Abril7 de Junho

MouraTravessa da Memória, 45BT. 213 630 9444 de Abril1 de Junho

Boa HoraRua dos Quartéis, 25T. 213 619 34013 de Abril10 de Junho

Mendes GomesCalçada da Ajuda, 220-222T. 214 051 79923 de Abril20 de Junho

Lídia AlmeidaCalçada da Ajuda, 170T. 213 658 06217 de Março14 de Maio

Flora SilvaMaria PortugalLuís de MatosLino ManuelJosé TanoeiroMena SobralGil Costa

Nani Nadais (Fadista humorista)

Cátia SantosLuís Carlos (Jovem fadista)

José Manuel Ana Maurício

Apresentaçãodos fadistas:Carlos Gomes

Músicos: Sandro Costa (Guitarra), Ivan Cardoso (Viola) Max (Viola Baixo)

Estacionamento gratuito | Bar | Petiscos (Reserva de mesas 213 616 119)

Fadistas

Esmeralda Amoedo Filipe Duarte