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GRUPO DE ESTUDO ANO IV 2017 AULA 06

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GRUPO DE ESTUDO

ANO IV – 2017

AULA 06

O Livro dos Espíritos

DUPLA VISTA

447. O fenômeno a que se dá a designação de dupla vista

tem alguma relação com o sonho e o sonambulismo?

“Tudo isso é uma só coisa. O que se chama dupla vista é

ainda resultado da libertação do Espírito, sem que o

corpo seja adormecido. A dupla vista ou segunda vista é a

vista da alma.”

448. É permanente a segunda vista?“A faculdade é, o exercício não. Em os mundos menosmateriais do que o vosso, os Espíritos se desprendemmais facilmente e se põem em comunicação apenas pelopensamento, sem que, todavia, fique abolida alinguagem articulada. Por isso mesmo, em tais mundos,a dupla vista é faculdade permanente, para a maioria deseus habitantes, cujo estado normal se pode compararao dos vossos sonâmbulos lúcidos. Essa também a razãopor que esses Espíritos se vos manifestam com maiorfacilidade do que os encarnados em corpos maisgrosseiros.”

449. A segunda vista aparece espontaneamente ou por

efeito da vontade de quem a possui como faculdade?

“As mais das vezes é espontânea, porém a vontade

também desempenha com grande frequência importante

papel no seu aparecimento. Toma, para exemplo, de umas

dessas pessoas a quem se dá o nome de ledoras da sorte,

algumas das quais dispõem desta faculdade, e verás que é

com o auxílio da própria vontade que se colocam no

estado de terem a dupla vista e o que chamas visão.”

450. A dupla vista é suscetível de desenvolver-se pelo

exercício?

“Sim, do trabalho sempre resulta o progresso e a

dissipação do véu que encobre as coisas.”

a) — Esta faculdade tem qualquer ligação com a

organização física?

“Incontestavelmente, o organismo influi para a sua

existência. Há organismos que lhe são refratários.”

451. Por que é que a segunda vista parece hereditária

em algumas famílias?

“Por semelhança da organização, que se transmite

como as outras qualidades físicas. Depois, a faculdade

se desenvolve por uma espécie de educação, que

também se transmite de um a outro.”

RESUMO TEÓRICO DO SONAMBULISMO

DO ÊXTASE E DA DUPLA VISTA

455. (...) A emancipação da alma se verifica às vezes no

estado de vigília e produz o fenômeno conhecido pelo

nome de segunda vista ou dupla vista, que é a faculdade

graças à qual quem a possui vê, ouve e sente além dos

limites dos sentidos humanos. Percebe o que exista até

onde estende a alma a sua ação. Vê, por assim dizer,

através da vista ordinária e como por uma espécie de

miragem.

No momento em que o fenômeno da segunda vista se

produz, o estado físico do indivíduo se acha

sensivelmente modificado. O olhar apresenta alguma

coisa de vago. Ele olha sem ver. Toda a sua fisionomia

reflete uma como exaltação. Nota-se que os órgãos

visuais se conservam alheios ao fenômeno, pelo fato de

a visão persistir, malgrado à oclusão dos olhos.

Aos dotados desta faculdade ela se afigura tão

natural, como a que todos temos de ver. Consideram-

na um atributo de seus próprios seres, que em nada

lhes parecem excepcionais. De ordinário, o

esquecimento se segue a essa lucidez passageira, cuja

lembrança, tornando-se cada vez mais vaga, acaba por

desaparecer, como a de um sonho.

O poder da vista dupla varia, indo desde a sensação

confusa até a percepção clara e nítida das coisas

presentes ou ausentes. Quando rudimentar, confere a

certas pessoas o tato, a perspicácia, uma certa

segurança nos atos, a que se pode dar o qualificativo de

precisão de golpe de vista moral. Um pouco

desenvolvida, desperta os pressentimentos. Mais

desenvolvida, mostra os acontecimentos que deram ou

estão para dar-se.

O sonambulismo natural e artificial, o êxtase e a dupla

vista são efeitos vários, ou de modalidades diversas, de

uma mesma causa. Esses fenômenos, como os sonhos,

estão na ordem da natureza. Tal a razão por que hão

existido em todos os tempos. A História mostra que foram

sempre conhecidos e até explorados desde a mais remota

antiguidade e neles se nos depara a explicação de uma

imensidade de fatos que os preconceitos fizeram fossem

tidos por sobrenaturais.

454. Poder-se-ia atribuir a uma espécie de segunda vista

a perspicácia de algumas pessoas que, sem nada

apresentarem de extraordinário, apreciam as coisas com

mais precisão do que outras?

“É sempre a alma a irradiar mais livremente e a apreciar

melhor do que sob o véu da matéria.”

a) — Pode esta faculdade, em alguns casos, dar a

presciência das coisas?

“Pode. Também dá os pressentimentos, pois que

muitos são os graus em que ela existe, sendo possível

que num mesmo indivíduo exista em todos os graus, ou

em alguns somente um.”

A GÊNESE – Cap. XIVCuras

31. Como se há visto, o fluido universal é o elemento

primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são

simples transformações dele. Pela identidade da sua

natureza, esse fluido, condensado no perispírito, pode

fornecer princípios reparadores ao corpo; o Espírito,

encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que

infiltra num corpo deteriorado uma parte da substância

do seu envoltório fluídico.

A cura se opera mediante a substituição de uma

molécula malsã por uma molécula sã. O poder

curativo estará, pois, na razão direta da pureza da

substância inoculada; mas, depende também da

energia da vontade que, quanto maior for, tanto mais

abundante emissão fluídica provocará e tanto maior

força de penetração dará ao fluido. Depende ainda das

intenções daquele que deseje realizar a cura, seja

homem ou Espírito.

Os fluidos que emanam de uma fonte impura são quais

substâncias medicamentosas alteradas.

32. São extremamente variados os efeitos da ação

fluídica sobre os doentes, de acordo com as

circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama

tratamento prolongado, como no magnetismo

ordinário; doutras vezes é rápida, como uma corrente

elétrica.

Há pessoas dotadas de tal poder, que operam curas

instantâneas nalguns doentes, por meio apenas da

imposição das mãos, ou, até, exclusivamente por ato

da vontade. Entre os dois pólos extremos dessa

faculdade, há infinitos matizes. Todas as curas desse

gênero são variedades do magnetismo e só diferem

pela intensidade e pela rapidez da ação.

O princípio é sempre o mesmo: o fluido, a desempenhar

o papel de agente terapêutico e cujo efeito se acha

subordinado à sua qualidade e a circunstâncias

especiais.

34. É muito comum a faculdade de curar pela influência

fluídica e pode desenvolver-se por meio do exercício;

mas, a de curar instantaneamente, pela imposição das

mãos, essa é mais rara e o seu grau máximo se deve

considerar excepcional.

No entanto, em épocas diversas e no seio de

quase todos os povos, surgiram indivíduos que a

possuíam em grau eminente. Nestes últimos tempos,

apareceram muitos exemplos notáveis, cuja

autenticidade não sofre contestação.

Uma vez que as curas desse gênero assentam num

princípio natural e que o poder de operá-las não

constitui privilégio, o que se segue é que elas não se

operam fora da Natureza e que só são miraculosas na

aparência.

INDICAÇÕES das TÉCNICAS

QUANDO USAR

“É com muito pesar que vemos pessoas, imbuídas da

melhor boa vontade e portadoras de muita fé, fazerem

longas imposições, com perceptíveis transferências

fluídicas anímicas, sem notarem o mal estar que

provocam em seus pacientes.

Com certeza o mundo espiritual trabalha intensamente

para ao menos diminuir os efeitos nocivos.

Muitas Casas Espíritas não permitem os passes

dispersivos, alegando riscos de ritualismo.

AS TÉCNICAS MAIS COMUNS

1 – IMPOSIÇÃO:

Essencialmente concentradora.

Aplicada a menos de 25 cm = ativante

A mais de 25 cm de distância = calmante

Repousa-se as mãos na direção do local

em que se quer aplicar, sem movimentos.

As mãos devem ficar abertas,

com os dedos levemente afastados.

Os passistas digitais tenderão a

deixar os dedos arqueados em

relação ao ponto em que estão

magnetizando.

Os passistas palmares doarão melhor

com as palmas das mãos,

mantendo os dedos

sem qualquer arqueadura.

INDICAÇÕES da IMPOSIÇÃO:

Inflamações, infecções, cânceres.

IMPORTANTE: Sempre alternar com dispersivos

transversais locais. Comparação com a areia numa

peneira (movimento para não congestionar).

Motivos de alternar concentrados com dispersivos:

- Acelerar a absorção dos fluidos pelo local

- Evitar que alguma emanação fluídica desarmonizada do

foco impregne as mãos do passista

*Imposições nos centros vitais superiores, principalmente

coronário e frontal, podem provocar tonturas e dor de

cabeça nos pacientes.

Os dispersivos intercalados evitam isto.

2 – LONGITUDINAIS:

Realizado com movimentos. Sua aplicação é das mais

ricas entre todas as técnicas, pois, dependendo da

velocidade e da distância, atende os 4 padrões

estabelecidos para as combinações destes fatores. Mas

por serem tão versáteis, não são tão concentradores

quanto as imposições e nem tão dispersivos quanto os

transversais. Pouco eficientes quando aplicados em

pequenas regiões.

INDICAÇÕES dos LONGITUDINAIS:

Concentrados: indução ao sonambulismo.

Dispersivos gerais:

-São excelentes para provocar a distribuição e

introjeção de fluidos concentrados para melhor

absorção do paciente (alinhamento).

-Para retirar do transe mediúnico, hipnótico ou

sonambúlico, seu efeito é lento e requer muita

movimentação (preferem-se os transversais).

3 – TRANSVERSAIS:

É essencialmente dispersivo e, por isso, muito eficiente

quando aplicado com conhecimento.

Precisa ser aplicado com rapidez e vigor.

Posição da mão diferente para o digital e o palmar, como

nas demais técnicas.

INDICAÇÕES dos TRANSVERSAIS:

- Muito eficazes para introjetar fluidos intensamente

concentrados.

-E para desfazer o estado de transe: mediúnico,

hipnótico ou sonambúlico (no chacra frontal).

-E para desligar entidade rebelde no mediúnico (no

chacra umeral).

-Para descongestionar o esplênico na depressão.

*O transversal cruzado potencializa seu efeito.

4 – PERPENDICULARES:

Se for aplicado rápido, é um dispersivo de poder mais

consistente que o longitudinal.

Quando aplicado lento, serve para concentrar o

magnetismo em grandes regiões.

Inconvenientes:

-Passista tem que girar em torno do paciente

-Difícil de aplicar no paciente sentado, mas mesmo

neste caso, tem elevado poder dispersivo.

110. Longe estamos de considerar como absoluta e

como sendo a última palavra a teoria que

apresentamos. Novos estudos sem dúvida a

completarão, ou retificarão mais tarde; (...)

(O Livro dos Médiuns – Cap. VI – tratando das

aparições e perispírito)

PSISSENSIBILIDADE

MANUAL do PASSISTA – Jacob Melo

Se um paciente tem desarmonia em determinadolocal, isto terá como conseqüência, o desequilíbrio docentro vital mais diretamente vinculado a este ponto.Pela interdependência do sistema energético, os demaiscentros vitais tentarão compensar este desequilíbrio,ficando também desarmonizados. Portanto, aotratarmos o centro vital em desarmonia, não significaque os demais se reequilibrem automaticamente.Levarão algum tempo e isto comprometerá o resultado.

Mesmo realizando dispersivos gerais ao final, o paciente

guarda uma “lembrança psíquica” do desequilíbrio,

chamada psissensibilidade, que dura mais quanto maior

foi o tempo em que esteve desarmonizado. Como o

mundo fluídico é, apesar de sua sutileza, ainda muito

material, precisa ser manipulado pelo tratamento

magnético, para evitar seqüelas nem sempre bem

assimiladas, provocando até um retorno inconsciente do

paciente à situação anterior, conhecida e cômoda.

Por isso, usa-se sempre os dispersivos gerais

(longitudinais e perpendiculares) ao final do tratamento

de um centro vital ou de um local “doente”. Estes

dispersivos finais servem para deslocar a

psissensibilidade do paciente para uma nova linha de

harmonia pós-tratamento do foco. Assim, o paciente

não só estará bem, como se sentirá bem. (Ex: ex-

fumante inicial)

A psissensibilidade do paciente é, pois, elemento de

muita importância, já que pode determinar as

conseqüências felizes ou menos felizes dos passes após a

sua saída da cabine.

Quando ocorre a queixa do paciente ao sair, deve ser

reencaminhado no mesmo momento para a cabine,

recebendo, então, apenas dispersivos gerais, em todas as

“camadas” perispirituais, em grande número.

Melhor sempre é a prevenção!”

Exercício prático desta aula

- Relação Fluídica – Em dupla - Com um dos colegas sentados, o

outro aproxima-se, realizando a técnica de relação fluídica estudada

na aula anterior.

-Em seguida realize os passes dispersivos. - Iniciando pelos

longitudinais ativantes (perto), nos chacras Frente, seguido de

transversais ativantes . Repetir este procedimento nos chacras

lombar.

-Repetir Seqüência na posição calmante (longe).

-Durante os passes dispersivos, procure sentir as energias do colega

(desenvolver a dupla vista).

- Para terminar com o colega em pé faça o passe perpendicular.