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Sant’Ana do Livramento, SEGUNDA-FEIRA, 16 de maio de 2016, Edição 1556- Publicação semanária

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O mercado automo-tivo brasileiro não para de cair – mas as vendas de utilitários esportivos vão bem, obrigado. Ser como um “porto seguro” em meio à tempestade fez com que os SUVs assumissem, nos últimos tempos, o papel de pro-tagonistas dos principais lançamentos de veículos do país. Assim, o seg-mento que por quase uma década foi domina-do com folgas pelo Ford Ecosport, hoje tem sua liderança disputada pelos novatos Jeep Renegade e Honda HR-V. Mas nem só de compactos se faz a pujança dos SUVs em território nacional. Mo-delos maiores também têm conseguido escapar à queda generalizada nas vendas. É nesse segmen-to que está a Trailblazer, que acaba de apresen-tar sua l inha 2017. Os reforços tecnológicos e mecânicos do SUV da Chevrolet ressaltam a função de topo de gama dos Chevrolet produzidos no Brasil.

Por fora, as mu-danças na Trailblazer se caracterizam pelos novos faróis, grade, capô, rodas e para-choque redese-nhados, tudo segundo a atual identidade visual da marca. O capô ganhou uma reentrância, escul-pida na parte posterior. A grade foi alongada até os faróis, que foram rede-senhados e trazem luz de condução diurna em leds, conferindo uma assinatu-ra luminosa ao modelo. Na parte frontal, o con-junto com o atual “face-lift” ficou mais robusto e contemporâneo, enquan-to no perfil e na traseira, as alterações estéticas foram pontuais – basica-mente rodas de alumínio de aro 18 redesenhadas e um outro cromado. Já no interior, com capacidade para até sete ocupantes,

Linha 2017 do SUV Trailblazer reforça seu papel de “top de linha” dos Chevrolet “made in Brazil”

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

Gravata executiva

o acabamento foi revisto e recebeu um “upgrade”. Além dos revestimentos internos com mais fartu-ra de “soft-toutch” e do painel de instrumentos remodelado, os conjuntos de suspensão e de freios são novos, a direção agora tem assistência elétrica e

o isolamento da cabine foi aprimorado para garantir um maior nível de confor-to a bordo, principalmen-te em pisos irregulares.

Mas, muito além do “facel if t ” ex terno e da maior sofisticação na cabine, são os novos itens de conveniência, conecti-

vidade e segurança que realmente ajudam a tornar a Trailblazer 2017 mais competitiva. O Onstar – um sistema de telemática que oferece ao motorista mais de 20 serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade –, é ofereci-

do como cortesia durante 12 meses. Além dele, a Trailblazer traz o siste-ma mult imídia MyLink de segunda geração com GPS, já oferecidos nos sedãs Cruze e Cobalt, e incorpora também outras novidades interessantes em termos de segurança.

Entre elas, alertas de coli-são, de saída de faixa e de ponto cego, câmara de ré com alerta de movimenta-ção traseira e sistema de monitoramento da pres-são dos pneus. Controles eletrônicos de tração (TC) e de estabilidade (EPS) e assistentes de partida em

Jornal da SemanaPublicação semanária publicada pela

JB Empresa Jornalística Ltda.CNPJ: 73752180/0001-31

DireçãoAntônio Badra Kamal Badra

DiagramaçãoJonathan Almeida

ImpressãoGráfica Jornal A Plateia

Noticiário Auto Press® editado pela Carta Z Notícias Ltda - Rio de Janeiro/RJ

Rua Almirante Barroso 358, esquina rua Uruguai

Cep: 97.574-020 E-mail: [email protected] Fone/fax: Redação: (55) 3242 2939

Circulação: (55) 3242 5533 Comercial: (55) 3242 5654

Sant’Ana do Livramento-RS/Brasil

Autoperfil

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TRANSPORTE DE ANIMAIS EM

VEÍCULOS

CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORESCFC SANTANENSE

Assim como o transporte de crianças dentro do carro merece um cuidado especial por parte dos motoristas, o deslocamento de animais domésticos em veículos também segue algumas regras que resultam em mais segurança. O mais correto é transportar animais de estimação dentro do veículo, no banco de trás ou no porta-malas, em uma caixa de transporte ou em uma gaiola, conforme a espécie, sempre com atenção para não prejudicar a visibilidade do motorista e cuidado com o conforto e a segurança do animal. Transportá-los nos bancos dianteiros, soltos dentro do carro ou até no colo de um passageiro, além de perigoso, é contra a lei e resulta em infração, com perdas de pontos na carteira e multa. Animais soltos podem pular pela janela, desviar a atenção do motorista e causar acidente. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), artigo 235, a condução de animais nas partes externas do veículo é considerada infração grave. Além de somar cinco pontos à Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o condutor arca com multa de R$ 127,69 e poderá ter o carro retido como medida administrativa até que a situação seja regularizada. O CTB ainda prevê, artigo 252, que o motorista flagrado dirigindo com animais à sua esquerda, entre os braços ou pernas, perde quatro pontos e a infração é considerada média e multa no valor de R$ 85,13. LegislaçãoArt. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes ex-ternas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:Infração – grave; (5 pontos na CNH)Penalidade – multa; (R$ 127,69)Medida administrativa – retenção do veículo para transbordo.Art. 252. Dirigir o veículo:II – transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas;Infração – média; (4 pontos na CNH)Penalidade – multa.(R$ 85,13)

Lei de transporte de animal em terras gaúchasO Estado do Rio Grande do Sul promulgou uma Legislação para transporte de animal em 2008, a Lei nº 12.900 de 04 de janeiro de 2008, na qual se estabeleceu o direito do dono viajar com seu animal de estimação em ônibus intermunicipais, se o animal for de pequeno ou médio porte, considerando médio porte cães e gatos de até 08 Kg. Não se exige a guia de transporte animal, mas a vacinação em dia e um atestado emitido por um veterinário sobre as condições do animal a ser transportado.Dicas gerais- Alguns animais, como os gatos, têm pavor de mudanças. Se esse for o caso do seu bicho, a adaptação deve ser feita lentamente. Primeiro, o animal deve se acostumar a ficar no carro parado. Quando ele se sentir melhor, é hora de tentar usar o cinto de segurança ou a caixa de transporte. E, só depois, tentar andar com o carro;- Deixe a janela aberta para entrar ar, mas só até a metade, para que o animal não queira e não possa sair do automóvel;- No carro, nunca transporte o animal no banco da frente;- Se você for levar a caixa de transporte no porta-malas, retire a tampa deste, para que não falte ar;- Se você transportar o animal com o cinto de segurança apropriado, forre o local onde ele vai ficar. Algumas pet shops vendem tapetes higiênicos, que absorvem a urina, e outros tipos de protetores para o veículo;- Em caso de viagem, ou mesmo de percursos longos dentro da ci-dade, alguns animais podem enjoar, sobretudo nas curvas. Pergunte ao veterinário que remédio e quantidade são mais indicados para resolver este problema;- Para animais muito estressados, pode até ser o caso de dar um sedativo quando for necessário viajar. Mais uma vez, converse com o veterinário para saber que marca e dosagem são as mais recomendadas;- É aconselhável não dar água, nem comida até três horas antes de viajar. Durante o percurso, porém, você pode dar comida e água quando parar na estrada. A quantidade deve ser controlada, menor do que a que você daria normalmente, para afastar o risco de enjoos e vômitos;- Lembre que é proibido o transporte de animais de propriedade ou estabelecimento onde esteja ocorrendo doença infecto-contagiosa;- Se parar o carro por algum tempo jamais deixe seu companheiro dentro do carro quando estiver sol ou muito calor. Os animais não conseguem dissipar o calor transpirando como nós e poderão sofrer de intermação (hipertermia), podendo chegar a óbito;- Antes de transportar animais, mesmo os de estimação, procure orientação no posto de atendimento do Ministério da Agricultura que atende o seu município.

José Horácio G. de Freitas | Instrutor de trânsito CFC Santanense

rampas (HSA) e de desci-da (HDC) fazem parte do “pacote”.

Na parte de en-tretenimento, o sistema multimídia da Trailblazer ganhou tela de alta re-solução e novas funções, entre elas o Android Auto e o Apple CarPlay, que ampliam as possibilida-des de interação entre o veículo e o smartphone do usuário, com a opção de comandos de voz. Um si s tema de par t ida do motor por controle re-

moto e a função “Eco” no computador de bordo, que auxilia o motorista a conduzir o veículo de uma maneira a privi le-giar o menor consumo de combustível, também são disponibilizados de série.

A Tra i lb l azer é vendida apenas na versão de acabamento “top” LTZ, com opções de motoriza-ção 3.6 V6 , de 279 cava-los, ou 2.8 TurboDiesel, de 200 cavalos. A versão diesel tem disponibilida-de de tração 4X4 com re-

duzida, acionável através de um botão giratório no console central. O câmbio é sempre um automá-tico com seis velocida-des com possibi l idade de acionamento manual das marchas. Os aperfei-çoamentos eletrônicos e estruturais resultaram em uma redução de 13 kg no peso total do util itário esportivo.

A linha 2017 da Trai lblazer desembarca esse mês nas concessio-nárias e traz uma novida-

de oportuna para os tem-pos atuais: uma redução no preço. Ambas com o mesmo acabamento LTZ e equipamentos, a versão com motor 3.6 V6 sai por R$ 159.990 e a 2.8 Tur-boDiesel, que acrescenta ainda opção de tração 4X4 com reduzida, é ofereci-da por R$ 189.990. São valores que a Chevrolet considera suficientes para tornar o seu utilitário es-portivo mais atraente para o arisco consumidor bra-sileiro dos tempos atuais.

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Forma e conteúdoA busca pela eficiência

energética tem levado as marcas a recorrerem a motores de menor litragem, mas dotados de turbo para manter o padrão de potência. Essa combinação às ve-zes confere uma espor-tividade inesperada a cer tos modelos. Caso do Peugeot 308 THP Grif fe. O hatch médio até tem aparência pouco agressiva, mas demons-tra um fôlego capaz de provocar alguma des-carga de adrenalina. O modelo argentino foi renovado recentemen-te para se aproximar visualmente do 308 de segunda geração, feito na França, e ganhou um aspecto mais elegante que esportivo. Mesmo esta configuração topo da linha do modelo só se diferencia da outras pelas rodas com aca-bamento diamantado e pelo logo THP na tra-seira. Reiterando este conceito, o 308 traz um belo acabamento inter-no, comum em carros da marca, e uma extensa lista de itens de série. Tanto que não tem op-cionais disponíveis. E nem precisa.

Outra novidade, além do visual, é o trem de força, recal ibrado para utilizar gasolina e etanol. O 1.6 THP Flex estreou no Brasi l no final de 2014, no sedã médio Citroën C4 Loun-ge. No 308 Grif fe, ele desenvolve os mesmos 173 cv com etanol e 166 cv com gasolina a 6 mil rpm e 24 kgfm de torque com gasolina/etanol entre 1.400 rpm e 4 mil rpm. A transmissão automática de seis velo-cidades com opção de troca sequencial na ala-vanca também foi atua-lizada e ganhou função Eco, de olho na almejada economia de combustí-vel. O novo desenho da dianteira incorporou a

Peugeot 308 Griffe com novo visual ganha equipamentos e força, com motor THP Flex

POR FABIO PERROTTA JR.AUTO PRESS

atual identidade da mar-ca, pontuada pela grade com uma grossa moldura cromada, com o logo do leão encravada no centro e faróis com novo formato. Os nichos dos faróis de neblina rece-beram um feixe de leds acima das luzes comuns, uti l i zadas como luzes

diurnas. Na traseira, as lanternas são do mesmo formato, mas com nova distribuição na posição dos leds. Nas laterais, as rodas de 17 polegadas têm novo desenho. Por dentro, as alterações são sutis , como o volante com base reta. Não há grandes novidades tam-

bém na lista de equipa-mentos. O hatch já vem de fábrica com controle de estabilidade e tração, seis airbags, faróis de xênon, revestimento in-terno de couro e central multimídia com tela de 7 polegadas como itens de destaque.

A conta não é

barata. O 308 Griffe THP custa R$ 84.490. Ainda assim, tem um bom cus-to/benefício e, aparen-temente, suas mudanças foram bem-vindas . O segmento de hatches médios caiu impressio-nantes 38,4% na compa-ração do primeiro qua-drimestre de 2015 com o

mesmo período de 2016. Só que o modelo da Peu-geot perdeu “apenas” 7,8% nas vendas. Isso fez com que a participação do modelo no segmen-to subisse de 6,6% para 9,8%. Ele ainda vende menos no total, mas está crescendo no retrovisor dos rivais diretos.

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As mudanças no trem de força e na suspensão no 308 Gri-ffe, com motor THP, foram tão sutis quanto a reestilização promovida no ano passado. Na verdade, dirigibilidade nunca foi um problema para o hatch médio da marca francesa. O carro é bom de guiar, o acabamento é acima da média da categoria e até o preço, na comparação com os concorrentes, depõe a favor da versão de topo. O motor passou a ser flex e ganhou 1 cv com gasolina e 8 cv com etanol – chega agora a 173 cv. O bom torque de 24 kgfm fica disponível já a partir dos 1.400 giros, o que resulta em boa agilidade ao carro principalmente no tráfego urbano. Apesar de ter um motor turbinado, o 308 Griffe não chega a ser um esportivo nato. Essa será a tarefa do 308 GT, importado da França, já homologado para o Brasil, mas que ainda não tem previsão de ser vendido por aqui. Sem dúvida, o Griffe é um hatch médio potente e mais apurado dinamicamente. Não privilegia a esportividade,

embora ela esteja lá: são apenas 8,3 segundos para sair do zero e chegar aos 100 km/h e a máxima é de respeitáveis 215 km/h. Mas o visual comportado e mais voltado para a elegância tipica francesa esconde um pouco a disposição do propulsor para mover o carro. O bom torque em baixas rotações deixa o veículo sempre pronto para manobras que exijam mais agilidade. O câmbio não traz a possibilidade de trocas em aletas atrás do volante, o que frustra um pouco os motoristas que preferem manter controle absoluto sobre o trem de força. Para trocar marchas no modo manual, somente na alavanca. Quem prefere uma condução mais suave e busca a economia de combustível pode se interessar pela tecla ECO. De acordo com a marca, a redução pode chegar a 7%, já que seu acionamento faz com que o motor trabalhe sempre em baixas rotações. O equilíbrio dinâmico da versão Griffe, que já

arrancava elogios, ficou melhor. A suspensão foi recali-brada e agora sofre menos com as imperfeições das ruas. As alterações nas molas e amortecedores não eliminaram totalmente as rolagens de carroceria, mas não chega a atrapalhar seu comportamento em curvas. Os pneus, que calçam rodas de 17 polegadas, ajudam na tarefa de dar aderência ao hatch. No interior, a maior novidade do 308 é a integração da central multimídia ao console central. O desenho, no geral, permanece o mesmo, com detalhes cromados e novos grafismos no painel de instrumentos de fundo branco. O acabamento é caprichado, comum em carros franceses, sempre revestido com plástico embor-rachado de boa qualidade e detalhes cromados. O teto solar panorâmico dá um toque de requinte e aumenta a sensação de conforto a bordo. Mas o volante poderia ser um pouco menor. A exemplo do que acontece no hatch compacto 208. Esportivo e bem mais instigante.

Sopro de esportividade

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6 MotoMundo

Trilha emergente

Muitas boas ideias se caracterizam por traze-rem elementos um tanto óbvios. A Honda percebeu que havia uma distân-cia relativa muito grande entre suas motocicletas on/off mais acessíveis. A NXR 160 Bros mais equi-pada custa R$ 11.600 e a XRE 300 vai a R$ 15.600 (R$ 17.600 com ABS nos freios). A diferença, su-perior a 50%, gerava a situação de o sujeito se conformar em trocar sua Bros por outra igual, mas ficar sonhando em subir para uma XRE. E veio, então, a ideia de juntar as duas coisas. A marca japonesa adotou o visual da XRE, pegou o chassi da Bros e apimentou o motor. Assim se fez a nova XRE 190, definida como uma trail urbana e que chega agora às concessionárias da marca. O preço cumpre perfeitamente a função de etapa intermediária entre as duas motocicletas: R$ 13.300.

Para pegar uma carona no prestígio do modelo de média cilin-drada, a XRE190 segue a mesmíssima linha de de-sign. A carenagem frontal agora se fixa no chassi e não mais na mesa dos te-lescópicos, como na Bros. Ela forma um só corpo com as duas entradas de ar laterais, presas ao tan-que. Nesse conjunto, que pode vir nas cores preta, vermelha ou verde, ficam presos o farol, os piscas e o painel, protegido por um pequeno defletor de ar. O cluster tem uma tela de LCD ao centro com três luzes-espia de cada lado. Ali estão velocí-metro digital ao centro, conta-giros em barra na parte superior, marcador de combustível, relógio, hodômetros e um com-putador de bordo com média de velocidade e de

Honda apos-ta na XRE 190 como degrau de acesso aos modelos on/off de média cilin-drada

POR EDUARDO ROCHAPARA AUTO PRESS

consumo. Mas a XRE190 é

mais que uma Bros de roupa nova. Para sofisti-car ainda mais seu novo produto, a Honda mexeu em algumas características mecânicas. Para começar, desenvolveu um ABS de um canal. Ele atua apenas na roda dianteira, o que permite manter a dirigibi-lidade durante o processo de frenagem, e não en-careceu demais o mode-lo. No motor, a mudança também foi minimalista, mas com bons resultados. É a mesma família de mo-tores Core 3 com sistema flex one, usada na Twister 250 cc e na própria Bros. A diferença aqui é que o pistão ganhou 3,7 mm no diâmetro, o que elevou a cilindrada – de 162,7 cc para 184,4 cc – e a potên-

cia máxima de 14,7 cv para 16,4 cv, ou 11,5%. Como manteve o mesmo curso, o ganho no torque máximo acabou sendo menor: pas-sou de 1,60 kgfm para 1,67 kgfm, quase 6%, e chega 500 giros mais tarde: aos 6 mil giros. Para tirar me-lhor proveito desta reen-genharia no propulsor, a Honda alterou as relações na caixa de marcha. Vários itens, no entanto, foram mantidos. Caso do chassi, de berço semiduplo, que só mudou nos encaixes para a nova carenagem. Todas as mudanças altera-ram muito pouco também o peso do modelo. Passou dos 121 kg da Bros para 127 kg da XRE190 – prati-camente metade desses 6 kg vem do módulo do ABS. Por isso, a engenharia da marca manteve uma sus-

pensão semelhante, com curso nos telescópicos dianteiros, de 160 mm e 150 mm no monochoque traseiro – na Bros, a dian-teira tem 180 mm de curso.

N o p r e ç o d a XRE190 estão incluídos também três anos de ga-rantia e sete trocas de óleo, como já é tradição da marca. Com isso, a Honda acredita que seu novo modelo pode até avançar um pouco sobre as vendas da Bros, mas a tendência é crescer também sobre as rivais de 250 cc. Tanto que aposta que a XRE pode chegar a responder por 32 mil das 240 mil unidades anuais do segmento on/off até 300 cc. Caso concretize a previsão, terá 15% de participação e ficará atrás somente da própria NXR-160Bros.

Tuiuti/São Paulo – A Honda quis valorizar a faceta de trail urbana da XRE190. As suspensões com bom curso – 160/150 mm –, e o chassi de berço semiduplo, herdados da Bros, são os dois elementos que oferecem robustez para enfrentar os buracos e valas que com-põem o sistema viário nas cidades brasileiras. Mas a maior diferença para a on/off menor está no motor, que ganhou volume e potência, com 184,4 cc e 16,4 cv. Ele torna a XRE mais ágil para se movimentar no trânsito urbano e dá até maior capacidade para encarar trechos rodoviários. No final das contas, o aumento de 1,7 cv na potência em relação ao modelo-base contribui até com o conforto, pois o motor é menos exigido, o que reduz o nível de vibração – já minimizado pelos contra-pesos internos do propulsor.

Um equipamento importante para elevar o status da XRE é o ABS de um canal, instalado no freio dianteiro. Embora seja simples, tem a eficiência neces-sária para um modelo que pesa apenas 127 kg e traz de berço uma ciclística perfeitamente equilibrada. Mas o que realmente vai chamar a atenção na XRE190 é seu porte. Não fossem os pneus um tanto finos, com 90 mm na frente e 110 mm atrás, ela passaria facilmente como um modelo de cilindrada maior. Principalmente pelo formato das carenagens. Junto a isso, o bom aca-bamento, o painel moderno e o desenho caprichado fazem da XRE190 uma on/off espécie de modelo de luxo entre as on/off de baixa cilindrada.

Aspirações iniciais

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TransMundo

Além do que se vê

Poderia ser apenas mais uma remodelação auto-motiva típica: mudanças nos faróis, grade e para-lamas dianteiros, novas rodas e alguns cromados a mais. Mas a Chevrolet resolveu ir um pouco além no lançamento da picape S10 linha 2017. Além do novo visual, que acom-panha a atual identidade global da marca, introdu-ziu uma importante novi-dade mecânica – a direção hidráulica deu lugar a uma direção eletricamente as-sistida. Também na lista de equipamentos, a picape média trouxe inovações: alerta de colisão e de saída involuntária de faixa, faróis com leds, acionamento do motor por controle remo-to, OnStar – um sistema de telemática que oferece serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectivida-de – e multimídia com Android Auto e Apple CarPlay.

As alterações vi-suais ficaram mais con-centradas na parte frontal: novos faróis, grade, capô, rodas e para-choque rede-senhados. O capô recebe agora uma cavidade escul-pida na parte posterior. A grade está mais alongada e vai até os faróis, que foram redesenhados e in-corporam luz de condução diurna em leds. O para--choque traz apêndices aerodinâmicos nas extre-midades emoldurando as luzes auxiliares e uma espécie de peito de aço logo abaixo da moldura da placa. Na lateral, os retrovisores ganharam re-petidores de pisca. Na tra-seira, a discreta e solitária novidade aparece na tam-pa da caçamba das versões “top”: uma câmara de ré embutida na maçaneta. Por dentro, os revestimen-tos foram aprimorados e algumas partes emborra-

Linha 2017 da picape Chevrolet S10 aproveita “facelift” para incorporar tecnologias

POR LUIZ HUMBERTO MONTEIRO PEREIRA

AUTO PRESS

chadas foram acrescidas. O painel de instrumentos foi remodelado para aco-modar maior quantidade de itens. Entre eles está um computador de bordo de última geração com informações como velo-címetro digital, a pressão dos pneus e parâmetros de manutenção do veícu-lo, incluindo a vida útil do óleo. Possui a interessante função “ECO”, que auxilia o motorista a conduzir o veículo de uma manei-ra a privilegiar o menor consumo de combustível. Nas versões mais caras, o centro do painel ficou mais imponente com as saídas de ar maiores e com o multimídia MyLink de segunda geração com GPS. O sistema passa a agregar tela de alta resolução e novas funções, entre elas o Android Auto e o Apple CarPlay. Entre os novos equipamentos disponíveis na S10 estão o acendimen-to automático dos faróis, sensor de chuva, retrovi-sor central eletrocrômico, câmara de ré com gráficos

para auxílio em manobras, sensor de estacionamento dianteiro e acionamento remoto da ignição.

Em termos mecâ-nicos, continuam os mo-tores 2.8 TurboDiesel, de 200 cv, ou 2.5 Flex, de 206 cv. Já o veterano motor 2.4 FlexPower foi descontinu-ado. Além da introdução da direção elétrica, a parte estrutural do modelo tam-bém foi retrabalhada. Os conjuntos de suspensão e de freio são novos e os sistemas de controle de vibrações e de ruídos rece-beram aperfeiçoamentos. Segundo a Chevrolet, a nova S10 está até 5% mais econômica, em virtude da utilização de mate-riais mais leves, de novos componentes mecânicos e soluções aerodinâmi-cas. Outros destaques do conjunto são os controles eletrônicos de tração (TC) e de estabilidade (EPS) e os assistentes de partida em rampas (HSA) e o de descida (HDC). Os freios ABS contam com EBD de última geração e a picape

incorpora ainda novas tec-nologias, como o alerta de desvio de faixa e o alerta de colisão frontal, comuns apenas a carros de passeio de categorias superiores.

A S10 mode lo 2017 oferece um total de treze variações de configu-rações. São quatro versões de acabamento – LS, LT, LTZ e High Country –, três opções de cabine –sim-ples, dupla e chassis cab –, duas de motorização – 2.8 TurboDiesel e 2.5 SIDI Flex –, dois tipos de transmissão – manual e automática, ambas de seis velocidades – , além de dois tipos de tração – 4X2 e 4X4 com reduzida. Com cabine simples, a única op-ção é LS 2.8 Diesel 4X2, de R$ 105.290 – não há mais a versão flex. Na versão cabine dupla, os preços partem de R$ 97.890 na LT 2.5 Flex manual – a antiga versão Advantage da S10, equipada com motor 2.4 FlexPower, deixou de exis-tir – e vão até os R$ 167.490 da LTZ High Country 4X4 2.8 diesel automática.

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULMUNICÍPIO DE SANT’ANA DO LIVRAMENTO

SISTEMA DE PREVIDÊNCIA MUNICIPALS I S P R E M

PORTARIA Nº 96/2016

Desconstitui a Portaria nº 202/2012, que REVISA a Pensão por morte concedida à CARMEN MARIA FREITAS DA SILVA.A Diretora Geral do Sistema de Previdência Municipal de Sant’Ana do Livramento - SISPREM, no uso de suas atribuições legais.CONSIDERANDO a decisão do Tribunal de Contas do Estado, na Requisição de Documentos Nº 12841/2015, que determinou a desconstituição do ato de revisão da pensão da segurada abaixo relacionada, em caso de falecimento anterior a EC nº 70/12, re-solve desconstituir o referido Ato. - 9558-0200/13-9 – CARMEN MARIA FREITAS DA SILVA - Portaria n° 202/2012.

Sant’Ana do Livramento, 10 de maio de 2016.

MARIA HELENA FERREIRA VIERADIRETORA GERAL

Registre-se e Publique-se.

PEDRO ARRECH SARAIVADIRETOR ADMINISTRATIVO

NBP

Rua Duque de Caxias, 1644 – CentroSant’Ana do Livramento – RS

CEP 97573-460 Fone/fax: (055)3242-1966/3244-3564www.santanadolivramento.rs.gov.br

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