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2016 © Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
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Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE Unidade de Gestão Estratégica
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Tel.: 55 61 3348-7180
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Conselho Deliberativo Nacional
Robson Braga de Andrade
Presidente
Diretoria Executiva
Guilherme Afif Domingos
Diretor-Presidente
Heloisa Regina Guimarães de Menezes
Diretora-Técnica
Vinicius Lages
Diretor de Administração e Finanças
Unidade de Gestão Estratégica
Pio Cortizo Vidal Filho
Gerente
Elizis Maria Faria (revisão)
Gerente Adjunta
Equipe técnica
Jefferson de Oliveira Silva
Thyago Batista Ribeiro Gatto
Unidade de Gestão Orçamentária e Contabilidade
Domingos Poubel
Gerente
Ronaldo Starling
Gerente Adjunto
Unidade de Auditoria
Marcelo Hallai Vieira
Gerente
Documento aprovado na reunião Direx 13/2016
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Sumário
Introdução .................................................................................................. 5
1. Estratégia de Atuação Local ................................................................... 6
2. Definição de Programas, Projetos e Atividades ................................... 11
3. Detalhamento do Processo de Planejamento e Orçamento ................. 13
3.1. Elaboração do PPA e Orçamento do Sebrae NA .............................. 14
3.2. Elaboração do PPA e Orçamento dos Sebrae UF ............................ 18
3.3. Aprovação do PPA e Orçamento do Sistema Sebrae ....................... 23
4. Integração do PPA com o Orçamento .................................................. 24
4.1. Estruturação e Elaboração ................................................................ 24
4.2. Aplicação de Recursos ...................................................................... 28
Anexo A – Tabela de Classificações Funcionais ...................................... 38
Anexo B – Plano de Contas das Naturezas de Despesas e de Receitas . 40
Anexo C – Cadeia de Valor do Sebrae .................................................... 49
Anexo D – Riscos Estratégicos ................................................................ 54
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Legendas
CDE Conselho Deliberativo Estadual
CDN Conselho Deliberativo Nacional
CSN Contribuição Social do Sebrae NA
CSO Contribuição Social Ordinária
CSO – Saldo Contribuição Social Ordinária – Saldo de Exercícios
Anteriores
Direx Diretoria Executiva
GEOR Gestão Estratégica Orientada para Resultados
PPA Plano Plurianual
Sebrae NA Sebrae Nacional
Sebrae UF Sebrae de Unidade da Federação
Sistema Sebrae Sebrae UF e Sebrae NA
SGE Sistema de Gestão Estratégica
SME Sistema de Monitoramento Estratégico
UGE Unidade de Gestão Estratégica
UGOC Unidade de Gestão Orçamentária e Contabilidade
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Introdução
O Sistema Sebrae se orienta por sua visão de futuro de “Ter excelência no desenvolvimento dos Pequenos Negócios, contribuindo para a construção de um País mais justo, competitivo e sustentável”, para cumprir a sua missão institucional de “Promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos Pequenos Negócios e estimular o empreendedorismo”.
O Direcionamento Estratégico é o plano de longo prazo para o alcance dessa visão de futuro e missão, e está descrito no documento “Sebrae 2022 – Mapa Estratégico do Sistema Sebrae”, aprovado pelo Conselho Deliberativo Nacional. Esse documento deve necessariamente ser considerado para a elaboração de todo o processo de planejamento.
Complementarmente ao Direcionamento Estratégico, o Sebrae estabelece anualmente as Diretrizes que orientam os planos de ações e metas de curto e médio prazo do Sebrae Nacional e Sebrae estaduais, bem como o planejamento do orçamento para executá-los. Esse planejamento caracteriza-se como um processo dinâmico e sistematizado e tem início com uma avaliação dos resultados obtidos com a aplicação da estratégia atual, devendo indicar, a partir desses resultados e de uma reflexão sobre o cenário de atuação, a manutenção ou mudança de sua estratégia de atuação.
Este manual apresenta as orientações necessárias para que cada unidade estadual, bem como o Sebrae Nacional, elabore e apresente a sua estratégia de atuação para o horizonte definido.
Para isso, a versão atual do manual traz as mudanças descritas abaixo:
Retirada do detalhamento na preparação das diretrizes e orientações que antecedem o início do processo de elaboração do PPA, focando em orientações diretamente relacionadas e necessárias para que as unidades do Sebrae NA e Sebrae UF possam elaborar o PPA e Orçamento;
Revisão das orientações para definição da estratégia de atuação local e para definição de programas, projetos e atividades;
Inclusão da visão geral de cada subprocesso e atualização da visão detalhada; Retirado o “Perfil organizacional do Sebrae Nacional”, tendo em vista que o
manual é voltado para o Sistema Sebrae e não apenas para o Sebrae Nacional.
Com as informações expostas neste documento espera-se que os Planos de Trabalho das unidades estaduais, assim como do Sebrae Nacional, estejam aderentes à missão e à estratégia de longo prazo do Sistema Sebrae, além de atualizados em sintonia com as necessidades dos nossos clientes.
Fica a critério de cada Sebrae UF a escolha da metodologia de definição da estratégia, desde que dela resultem os Objetivos Estratégicos e as Prioridades Estratégicas locais, no formato e nível de detalhe indicados neste manual.
Boa leitura!
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1. Estratégia de Atuação Local
Etapa 1: Cenário de Atuação Local
A primeira etapa para revisão da estratégia de atuação local deve ser o mapeamento da situação dos Pequenos Negócios e empreendedores, com base no levantamento efetivo de informações, compreendendo diagnósticos e análise prospectiva (tendências e cenários) dos ambientes político, econômico, social, tecnológico e institucional que influenciam o desempenho dos Pequenos Negócios.
Podem ser utilizados diagnósticos e estudos existentes sobre a situação dos Pequenos Negócios e empreendedores no País, para o Sebrae NA, ou em cada Unidade da Federação, para os Sebrae UF, e dos planos e estratégias dos principais parceiros públicos e privados em relação aos Pequenos Negócios.
Para a caracterização mais aprofundada das necessidades e peculiaridades dos Pequenos Negócios e empreendedores o Sebrae NA e os Sebrae UF podem utilizar outros instrumentos de planejamento como, por exemplo, cenários prospectivos e levantamento de fatores de competitividade.
Etapa 2: Objetivos Estratégicos Locais
Os Objetivos Estratégicos Locais expressam as principais escolhas do Sebrae NA1 e dos Sebrae UF2, para contribuir com o cumprimento da missão e alcance da visão de futuro do Sistema Sebrae.
Para isso, devem demonstrar a sua contribuição para cada Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae, das perspectivas de Processos e de Recursos do Mapa Estratégico3, observando algum dos seguintes critérios:
a) O Objetivo Estratégico Local possui os mesmos indicadores do Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae;
b) O Objetivo Estratégico Local possui indicadores que demonstram contribuição direta para algum indicador do Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae;
c) O foco do Objetivo Estratégico Local demonstra relação direta com o foco do Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae (apenas em caso de não existência de indicadores para o Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae).
Considerações sobre a vinculação entre Objetivos Estratégicos Locais e os Objetivos Estratégicos do Sistema Sebrae:
d) É obrigatória, exceto em caso justificável pelo estado de não correspondência com algum Objetivo Estratégico do Sistema;
e) Um Objetivo Estratégico Local vincula-se a um único Objetivo Estratégico do Sistema Sebrae; f) Um Objetivo Estratégico do Sistema poderá ter mais do que um Objetivo Estratégico Local
vinculado.
1 O Sebrae NA adota os mesmos objetivos do Mapa Estratégico do Sistema Sebrae.
2 O Sebrae UF poderá, a seu critério, adotar os objetivos do Mapa Estratégico do Sistema Sebrae.
3 Sebrae 2022 – Mapa Estratégico do Sistema Sebrae.
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Os Objetivos Estratégicos Locais devem ser mutuamente exclusivos (sem sobreposição entre eles) e coletivamente exaustivos (sem lacunas entre eles, de forma que contemplem toda a estratégia).
Etapa 3 – Prioridades Estratégicas Locais
As Prioridades Estratégicas Locais indicam o foco de atuação do estado, no horizonte do PPA, para o alcance dos Objetivos Estratégicos Locais, das perspectivas Processos e Recursos do Mapa Estratégico Local, observando os seguintes eixos estratégicos:
a) Competitividade dos Pequenos Negócios; b) Competitividade Estrutural e Sistêmica; c) Estímulo ao Empreendedorismo; d) Excelência na Gestão.
Fica a critério de cada estado o método de definição das Prioridades Estratégicas. Todavia, essas deverão apresentar algum dos seguintes elementos estruturantes, conforme o eixo estratégico relacionado:
Elementos estruturantes necessários por eixo estratégico (um ou mais):
a) Competitividade dos Pequenos Negócios:
Transformação: a transformação que se pretende alcançar para o cliente no período do Plano;
Segmentação do Público: escolher deliberadamente um ou mais subconjuntos de públicos, para os quais serão estruturadas estratégias de atendimento, relacionamento e geração de valor diferenciadas e exclusivas;
Região/Território: conjunto de regiões/territórios nos quais as empresas que se pretende atender tenham necessidades e características comuns, que justifiquem a estratégia adotada;
Foco: escolher dentre as possíveis estratégias, aquelas que visam resolver uma "problemática”, uma demanda ou aproveitar uma oportunidade identificada como prioritária para o período do PPA.
Exemplo:
Objetivo Estratégico Local Prioridade Estratégica Local
Ter excelência no atendimento, com foco no resultado para o cliente
Aumentar a produtividade das empresas de pequeno porte industriais, dos segmentos metalmecânico, confecção, alimentos e móveis nas regiões Metropolitana, Sinos, Serra, Vale do Taquari, Planalto e Noroeste.
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b) Competitividade Estrutural e Sistêmica:
Transformação: a transformação que se pretende alcançar em questões críticas para melhoria no ambiente de atuação dos Pequenos Negócios;
Segmentação do Público: eventual priorização de público para atuação no ambiente (ex.: Microempreendedor individual - MEI);
Foco: escolher dentre as possíveis estratégias, aquelas que visam resolver uma "problemática”, uma demanda ou aproveitar uma oportunidade identificada como prioritária para o período do PPA.
Exemplo:
Objetivo Estratégico Local Prioridade Estratégica Local
Potencializar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos Pequenos Negócios
Desburocratizar o ambiente dos Pequenos Negócios com foco na simplificação e redução do tempo para formalização de empresas.
c) Estímulo ao Empreendedorismo:
Transformação: a transformação que se pretende alcançar em questões críticas para promoção de educação e cultura empreendedora na educação formal e na sociedade;
Segmentação do Público: escolher deliberadamente um ou mais subconjuntos de públicos, para os quais serão estruturadas estratégias de atendimento, relacionamento e geração de valor diferenciadas e exclusivas;
Foco: escolher dentre as possíveis estratégias, aquelas que visam resolver uma "problemática”, uma demanda ou aproveitar uma oportunidade identificada como prioritária para o período do PPA.
Exemplo:
Objetivo Estratégico Local Prioridade Estratégica Local
Promover a educação e cultura empreendedora
Ampliar, promover e disseminar a educação empreendedora nas instituições de ensino, por meio da implantação da metodologia de educação empreendedora Sebrae.
d) Excelência na gestão:
Transformação: a transformação que se pretende realizar internamente (processos, competências, soluções tecnológicas, infraestrutura etc.) necessária para viabilizar a
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execução dos objetivos e respectivas prioridades da perspectiva de processos do Mapa Estratégico;
Foco: escolher dentre as possíveis estratégias, àquelas que visam resolver uma "problemática”, uma demanda ou aproveitar uma oportunidade identificada como prioritária para o período do PPA.
Exemplo:
Objetivo Estratégico Local Prioridade Estratégica Local
Assegurar a efetividade e a transparência na aplicação dos recursos e na comunicação de resultados.
Promover a cultura da excelência, a melhoria da gestão e o compartilhamento das boas práticas em todas as Unidades do SEBRAE, utilizando o modelo de excelência da gestão da FNQ.
Considerações sobre a vinculação das Prioridades Estratégicas aos Objetivos Estratégicos:
Uma Prioridade Estratégica Local vincula-se a um único Objetivo Estratégico Local;
Um Objetivo Estratégico Local poderá ter mais do que uma Prioridade Estratégica Local vinculada.
Etapa 4 – Indicadores e Metas dos Objetivos Estratégicos Locais
Os indicadores e metas mostram como será acompanhado o desempenho (resultados e esforços) para o alcance dos desafios da estratégia, deixando claro o foco de cada um dos objetivos para o horizonte do PPA.
Os indicadores e metas dos Objetivos Estratégicos Locais poderão ser definidos das seguintes formas:
a) Por meio da identificação de sua contribuição para os indicadores dos Objetivos Estratégicos do Sistema Sebrae;
b) Por meio da definição das Prioridades Estratégicas Locais.
Considerações:
c) O Sebrae Local poderá definir outros indicadores que julgue necessários4. Para tanto, sugere-se analisar as prioridades associadas a cada objetivo, buscando identificar possíveis focos de mensuração. É importante considerar também que, possivelmente, o próprio objetivo estratégico aponte para um determinado foco de mensuração.
d) Para validação da proposta final do conjunto de indicadores sugere-se analisar a existência de possíveis sobreposições e contradições entre os indicadores de um mesmo objetivo e
4 Observar as informações descritas no documento Indicadores e Metas do PPA.
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suficiência dos indicadores propostos, com o intuito de evitar a multiplicação do número de indicadores.
Após essa etapa, será possível identificar o conjunto dos principais elementos da estratégia de atuação local que contribuirão para o alcance dos Objetivos Estratégicos do Sistema Sebrae.
Etapa 6 – Consolidação da Estratégia de Atuação
O conjunto de objetivos, prioridades, indicadores e metas estratégicas do Sebrae NA e dos Sebrae UF será consolidado pela UGE local, que fará a sua inclusão no Sistema de Gestão Estratégica - SGE.
A UGE local, juntamente com a Rede de Apoio da UGE NA, fará uma análise de conformidade da contribuição da estratégia de atuação local para a estratégia corporativa.
Ao estabelecer os objetivos e as respectivas prioridades, o Sebrae NA e os Sebrae UF deverão ter claro que serão desenvolvidos programas, projetos e atividades para viabilizar o seu alcance, iniciativas essas que envolverão recursos físicos e financeiros.
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2. Definição de Programas, Projetos e Atividades
Após definida a sua estratégia de atuação, o Sebrae NA e os Sebrae UF deverão rever suas carteiras de programas, projetos e atividades5 à luz da análise de aderência de sua contribuição para a estratégia de atuação local, bem como nas informações contidas nos demais documentos que orientam a elaboração do PPA.
Esta atividade inicia-se por meio do desdobramento da estratégia de atuação local nas unidades do Sebrae NA ou dos Sebrae UF.
As contribuições das unidades do Sebrae NA ou dos Sebrae UF para a estratégia de atuação poderão ser estruturadas em dois níveis: 1- estratégico; 2- operacional.
1 – Contribuição no Nível Estratégico
As unidades deverão identificar a sua real contribuição para os objetivos estratégicos locais por meio de programas, projetos ou atividades.
Cada iniciativa que contribua no nível estratégico deverá ser vinculada a uma Prioridade Estratégica Local, ou diretamente ao Objetivo Estratégico Local, em caso de inexistência de Prioridade Estratégica Local para o respectivo Objetivo, observando-se os seguintes critérios:
a) Nos casos de Objetivos Estratégicos Locais que possuem indicadores: Programas, Projetos e Atividades que possuem indicadores iguais ou que demonstram contribuição para algum indicador do Objetivo Estratégico Local.
b) Nos casos de Objetivos Estratégicos Locais que não possuem indicadores: Projetos que possuem elementos como objetivo geral, foco estratégico ou ações que demonstrem contribuição com o foco do Objetivo Estratégico Local ou Prioridade Estratégica Local relacionada.
Além da vinculação à Prioridade e Objetivo Estratégico local, também deverá ser observada a vinculação no SGE dos projetos dos Sebrae UF aos programas ou projetos nacionais, quando atenderem às suas respectivas estratégias. As ações desses projetos, por sua vez, devem ser vinculadas à produtos nacionais, quando executarem algum desses produtos.
É vedada a vinculação de projetos dos Sebrae UF à produtos nacionais, bem como ações desses projetos vinculados a programas ou projetos nacionais.
2 – Contribuição no Nível Operacional
No nível operacional, as unidades deverão identificar os projetos e atividades que contribuem para os macroprocessos de negócio e de apoio, os quais suportam a execução da estratégia.
Concluída a definição dos programas, projetos e atividades que contribuirão para a estratégia de atuação local, será possível identificar as contribuições de cada colaborador, bem como eventual definição de metas individuais, promovendo assim a motivação e sinergia necessárias para a
5 As definições sobre programas, projetos e atividades estão descritas no Manual de Programas, Projetos e Atividades
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execução da estratégia, do nível individual ao nível organizacional, e fortalecendo a atuação sistêmica da instituição.
A análise da relação entre os objetivos estratégicos, as prioridades e iniciativas para execução (programas, projetos e atividades), bem como de seus valores, resultados e metas, indicarão a consistência e contribuição da carteira de iniciativas locais ao PPA, e a sua capacidade para atingir os resultados propostos.
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3. Detalhamento do Processo de Planejamento e Orçamento
Este capítulo consolida e detalha os procedimentos para a Elaboração do Plano Plurianual do Sistema SEBRAE. Conforme indicado na figura abaixo, participam do processo diversos atores, sendo as Unidades de Gestão Estratégica do Sebrae Nacional e UF as responsáveis pela coordenação do trabalho.
As atividades necessárias, a partir da elaboração do plano até o envio do documento oficial para o Governo Federal, estão descritas nos seguintes subprocessos:
3.1 Elaboração do PPA e Orçamento do Sebrae NA; 3.2 Elaboração do PPA e Orçamento dos Sebrae UF; 3.3 Aprovação do PPA e Orçamento do Sistema Sebrae.
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3.1. Elaboração do PPA e Orçamento do Sebrae NA
Envolvidos
DIREX NA
UGE NA
UGOC NA
Gerentes do Sebrae NA
Gestores de programas/projetos/atividades do Sebrae NA
VISÃO GERAL DAS FASES
FASE 1: PREPARAR SGE
1. A UGE NA cria um novo Plano e Orçamento no SGE. 2. A UGOC NA inclui o valor global do cenário de recursos do Sebrae NA e dos Sebrae UF no
SGE.
A previsão de recursos tem como principal finalidade dimensionar os recursos orçamentários disponíveis para os programas, projetos, atividades e inversões financeiras do Plano e Orçamento. O cenário plurianual de recursos orçamentários, demonstra a estimativa de recursos que transitam pelo orçamento do Sistema Sebrae e que estão disponíveis para a alocação em despesas de investimentos e custeio programadas para cada exercício do PPA. Ele é composto de receitas auferidas pelo Sebrae NA. Nesse momento, a inclusão de receita para os Sebrae UF será a CSO.
3. A UGOC NA registra os limites orçamentários e o plano de contas contábil e orçamentário no SGE.
Preparar SGE
Comunicar deliberações e
orientações complementares
Elaborar Plano e Orçamento do
Sebrae NA
Validar Plano e Orçamento do Sebrae NA em
DIREX NA
Preparar SGE
Comunicar deliberações e
orientações complementares
Elaborar Plano e Orçamento do
Sebrae NA
Validar Plano e Orçamento do Sebrae NA em
DIREX NA
1 2 3 4
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4. Enquanto as atividades anteriores são realizadas, a UGE NA dá início à preparação do SGE para a elaboração do Plano e Orçamento, registrando as estratégias, indicadores e metas do Sistema Sebrae.
5. A UGE NA inclui no SGE o Manual do Plano e Orçamento, diretrizes e os demais documentos de referência para elaboração do plano.
6. A UGE NA encaminha o Plano e Orçamento para a formulação da Estratégia Local no SGE. 7. A UGE NA encaminha Plano e Orçamento para Formulação do PPA e Orçamento /
Identificar Projetos e Atividades e Gerar Orçamento do PPA.
FASE 2: COMUNICAR deliberações e orientações complementares para o PPA e Orçamento
8. A UGE NA define a pauta e estrutura a reunião de abertura do Plano e Orçamento.
Nessa reunião normalmente são apresentas as diretrizes, prioridades estratégicas, metas, encaminhamentos para aperfeiçoamento da carteira de iniciativas, o processo, prazos e mecanismos de suporte.
9. A Direx, UGE e a UGOC NA realizam a apresentação das orientações complementares às diretrizes para a elaboração do Plano e Orçamento do Sebrae NA aos Gerentes do Sebrae NA e Gestores de iniciativas.
FASE 3: ELABORAR Plano e Orçamento do Sebrae NA
10. Os Gerentes do Sebrae NA realizam reunião com os Gestores de iniciativas do Sebrae Nacional, promovendo reflexões e debates sobre a composição da carteira sob a responsabilidade de cada um, e a necessidade de adequações em função das prioridades estratégicas.
A UGE NA dá suporte para as Unidades do Sebrae NA na definição da carteira de iniciativas que farão parte do próximo ciclo de planejamento.
Preparar SGE
Comunicar deliberações e
orientações complementares
Elaborar Plano e Orçamento do
Sebrae NA
Validar Plano e Orçamento do Sebrae NA em
DIREX NA
Preparar SGE
Comunicar deliberações e
orientações complementares
Elaborar Plano e Orçamento do
Sebrae NA
Validar Plano e Orçamento do Sebrae NA em
DIREX NA
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11. Os Gerentes do Sebrae NA preparam a proposta da carteira de iniciativas que farão parte do próximo ciclo de planejamento.
A proposta deve estar alinhada com as diretrizes, prioridades, documentos de referência para elaboração do Plano e Orçamento, bem como demais orientações apresentadas na fase 2 deste subprocesso.
12. A Diretoria valida a proposta da carteira de iniciativas das Unidades vinculadas. 13. Os Gestores cadastram no SGE as respectivas iniciativas validadas e encaminham para o
novo PPA.
Os Gestores devem registrar no histórico de encaminhamento do SGE que a iniciativa em questão foi validada pelo respectivo diretor e, sempre que possível, anexar a proposta que foi validada (não há necessidade de assinatura neste documento)
14. A UGE NA faz a análise de aderência das iniciativas (estruturação e planejamento) com foco no Plano e Orçamento futuro.
15. A UGOC NA analisa o orçamento, por amostragem, das iniciativas. 16. As Unidades do Sebrae NA e UGOC enviam as informações sobre repasse de CSN,
convênios do Sebrae NA e demais informações sobre a elaboração de iniciativas aos Sebrae UF.
17. A UGE NA encaminha Plano e Orçamento do Sebrae NA para etapa “Analisar PPA e Orçamento” do SGE.
FASE 4: VALIDAR o Plano e Orçamento do Sebrae NA em DIREX
18. A UGE NA analisa a contribuição estratégica das iniciativas cadastradas no SGE.
A análise consolidada da carteira de iniciativas visa avaliar o grau de contribuição à estratégia definida. Caso, após a avaliação, sejam identificadas inconsistências, realizar os ajustes e retornar à fase de validação.
19. A UGOC NA analisa o orçamento consolidado das iniciativas, gerando o documento para subsidiar a elaboração da apresentação do Plano e Orçamento do Sebrae NA.
A análise realizada pela UGOC NA consiste na verificação do cumprimento dos limites orçamentários e o equilíbrio orçamentário. Caso, após a avaliação, sejam identificadas inconsistências, realizar os ajustes e retornar à fase de validação.
20. A UGE elabora apresentação do Plano e Orçamento consolidado para validação da DIREX NA e insere o documento no SGE.
21. A DIREX NA valida o Plano e Orçamento do Sebrae NA, conforme a consolidação das iniciativas cadastradas no SGE.
Preparar SGE
Comunicar deliberações e
orientações complementares
Elaborar Plano e Orçamento do
Sebrae NA
Validar Plano e Orçamento do Sebrae NA em
DIREX
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Ao se identificar inconsistências ou necessidade de melhorias, realizar os ajustes e retornar para fase de validação.
22. A UGOC NA altera o cenário de recursos global conforme a validação da DIREX NA no SGE, caso necessário.
A UGOC NA retorna o Plano e Orçamento no SGE para a etapa de Formulação da Estratégia Nacional e/ ou Definir Estratégia de Atuação Local.
23. A UGOC NA faz a distribuição mensal dos valores do cenário de recursos do Orçamento.
A UGOC NA retorna Plano e Orçamento no SGE para a etapa de Identificar Projetos e Atividades e Orçamento.
24. A UGE NA insere no SGE a apresentação validada pela DIREX NA e avança as etapas até alcançar “Elaborar o PPA do Sistema SEBRAE no SGE”.
FIM DO SUBPROCESSO “ELABORAÇÃO DO PPA E ORÇAMENTO DO SEBRAE NA”.
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3.2. Elaboração do PPA e Orçamento dos Sebrae UF
Envolvidos
CDN
CDE
DIREX NA
DIREX UF
UGE NA
UGOC NA
Representantes NA no CDE
Gestores/Coordenadores de programas/projetos/atividades dos Sebrae UF
Unidade de Orçamento UF
Unidade de Planejamento UF
VISÃO GERAL DAS FASES
FASE 1: ORIENTAR envolvidos na elaboração do Planejamento nos Sebrae/UF
1. A UGE NA prepara e executa reunião com as UGE UF para repassar orientações sobre o ciclo de elaboração do Plano e Orçamento.
Nessa reunião normalmente são apresentados os objetivos, diretrizes e prioridades estratégicas, orientações sobre metas, encaminhamentos para aperfeiçoamento da carteira de iniciativas, o processo, prazos e mecanismos de suporte.
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
1 2 3 4 5
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2. A UGE NA repassa às UGE UF informações sobre os modelos dos documentos que serão utilizados para análise e apresentação do PPA, e outros assuntos relacionados.
3. A UGE NA propõe à DIREX NA o processo de validação do Plano e Orçamento dos Sebrae UF à DIREX NA.
4. A DIREX NA valida a proposta e lista de participantes com os Sebrae UF. 5. A UGE NA / SEGER / Gabinete CDN realizam reunião de preparação com os representantes
do Sebrae NA nos CDE para a análise do Plano e Orçamento do Estado sob sua responsabilidade.
Os principais pontos abordados na preparação são: orientações da DIREX NA dos representantes do Sebrae NA nos CDE para a execução da análise do PPA do Estado, apresentando os sistemas e modelos de relatórios.
FASE 2: REGISTRAR estratégia local e previsão de recursos no SGE
6. A UGE UF, guiada pelas diretrizes e demais documentos de referência para elaboração do Plano e Orçamento, registra no SGE as informações da estratégia de atuação local.
As orientações sobre estratégia de atuação local podem ser consultadas neste Manual, no item 1.
7. A UGE UF elabora a previsão de recursos segundo as diretrizes. 8. A UGOC UF registra informações da previsão de recursos no SGE.
Nesse momento, a previsão de recursos a ser registrada será a CSN, Convênios com o Sebrae NA e as receitas auferidas pelos Sebrae UF.
FASE 3: ELABORAR Plano e Orçamento do Sebrae UF
9. A UGE UF encaminha no SGE o PPA para a etapa “Identificar Projetos e Atividades e Gerar Orçamento do PPA”.
10. Os Gestores de iniciativas do Sebrae UF propõem ou revisam as iniciativas sob sua responsabilidade.
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
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A proposição ou atualização de projeto deve estar alinhada com as prioridades, diretrizes e documentos de referência para elaboração do Plano e Orçamento publicados no SGE, bem como demais orientações do Sebrae NA sobre as Estratégias Nacionais e CSN.
Fica a critério de cada estado o fluxo e procedimentos internos para a conclusão desta fase.
11. A UGE UF encaminha no SGE o PPA para a etapa “Analisar PPA e Orçamento no SEBRAE UF” e analisa a contribuição estratégica das iniciativas.
A análise de consistência visa verificar se as prioridades estratégicas estão plenamente contempladas na carteira de iniciativas; avaliar o grau de contribuição da carteira de iniciativas e da alocação de recursos em relação aos objetivos estratégicos do Sistema Sebrae e objetivos estratégicos do Sebrae UF; subsidiar a definição das medidas de gestão.
12. A UGOC UF analisa o orçamento no SGE. 13. A UGOC UF atualiza o valor da previsão de recursos segundo o planejamento proposto. 14. A DIREX UF valida o PPA e Orçamento do Estado.
Caso necessário, realizar eventuais ajustes e retornar a esta atividade.
15. A UGE UF registra o documento de validação do Plano pela DIREX UF no SGE. 16. A UGE UF envia Plano do Sebrae UF para etapa “Validar PPA na DIREX Nacional no SGE”.
Os Planos e o Orçamento dos Sebrae UF, a serem validados junto à Diretoria Executiva do Sebrae NA, devem ser organizados conforme descrito nas diretrizes e neste Manual, acrescidos de eventuais informações complementares fornecidas previamente pela UGE NA. É necessário inserir também a apresentação dos Sebrae UF para validação do PPA com a DIREX NA.
FASE 4: VALIDAR Plano e Orçamento do Sebrae UF na DIREX NA
17. A partir da disponibilização do Plano e Orçamento ao Sebrae NA, a UGOC NA analisa os itens de cenário de recursos do Sebrae UF.
18. A UGE NA e outras Unidades do Sebrae NA – definidas ao longo do processo - fazem a análise de conformidade do Plano do Sebrae UF e encaminha ao representante do Sebrae NA nos CDE, como peça para subsidiar a análise.
19. O representante do Sebrae NA nos CDE analisa a documentação do Plano e Orçamento cadastrada no SGE, juntamente com o documento de análise de conformidade do PPA, e emite Parecer de Análise do PPA.
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
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20. A UGE NA encaminha o Parecer do representante do Sebrae NA nos CDE à UGE UF, à DIREX NA e às Diretorias Sebrae UF.
21. O Sebrae NA realiza reunião de validação do Plano e Orçamento com Sebrae UF, conforme definido na primeira fase deste subprocesso.
As reuniões para apresentação do Plano e Orçamento à DIREX NA têm como finalidade assegurar a consistência e coerência com o Direcionamento Estratégico, as Diretrizes e Prioridades. Os documentos que orientam a reunião são:
o Apresentação do Sebrae UF para validação do PPA com Direx NA;
o Parecer do Conselheiro;
o Boletim do SME do Sebrae UF;
o Demais documentos identificados como necessários durante o processo.
Se da reunião saírem recomendações de ajustes seguir para atividade 22.
Caso não haja alteração a ser feita no Plano e Orçamento, avançar para a atividade 26.
22. A UGE NA encaminha no SGE o PPA ao Estado para etapa correspondente aos ajustes pactuados.
A UGE NA envia ao Sebrae UF o documento de solicitação / verificação de ajustes decorrentes da reunião de validação do PPA com DIREX NA.
A UGE NA acompanha a implementação dos ajustes decorrentes da reunião DIREX para aprovação dos PPA estaduais.
23. A UGE UF e/ou a UGOC UF realizam ajustes no SGE do PPA e/ou Orçamento de acordo com as alterações pactuadas com a DIREX NA.
A UGE UF deve atualizar os documentos inseridos no SGE.
24. A UGE NA verifica os ajustes, insere no SGE o documento de validação do PPA pela DIREX NA e encaminha o Plano e Orçamento do Sebrae UF para etapa “Aprovar PPA no CDE”.
Caso identificado como necessário, o PPA poderá ser retornado para ajuste pelo Sebrae UF de eventual inconformidade.
22
FASE 5: APROVAR Plano e Orçamento do Sebrae UF no CDE
25. O CDE aprova o PPA e Orçamento do Estado.
Caso o Plano e Orçamento do Estado seja aprovado sem solicitação de alterações pelo CDE, continuar na atividade 27.
Havendo necessidade de ajustes, seguir para atividade 26.
26. A UGE UF e/ou a UGOC UF ajustam no SGE o PPA e/ou Orçamento de acordo com as alterações solicitadas pelo CDE.
27. A UGE UF anexa a Resolução do CDE de aprovação do PPA e Orçamento no SGE e envia no SGE o PPA e Orçamento para etapa “Elaborar o PPA do Sistema SEBRAE”.
FIM DO SUBPROCESSO “ELABORAÇÃO DO PPA E ORÇAMENTO DOS SEBRAE UF”.
Orientar envolvidos na elaboração do Planejamento
nos Sebrae UF
Registrar estratégia local e previsão de recursos no
SGE
Elaborar Plano e Orçamento do Sebrae UF
Validar Plano e Orçamento do Sebrae UF na
DIREX NA
Aprovar Plano e Orçamento do Sebrae UF
no CDE
23
3.3. Aprovação do PPA e Orçamento do Sistema Sebrae
Envolvidos
CDN
DIREX NA
UGE NA
UGOC NA
FASE ÚNICA: APROVAR Plano e Orçamento do Sistema Sebrae no CDN
28. A UGE NA e UGOC NA elaboram relatório consolidado do Plano e Orçamento do Sistema Sebrae.
29. A DIREX NA valida o relatório do Plano e Orçamento do Sistema Sebrae.
Caso haja necessidade de alteração no Plano e Orçamento, o PPA deverá ser encaminhado para o respectivo subprocesso/fase e retornado para este subprocesso/fase após a realização das alterações definidas.
30. A UGE NA insere no SGE o relatório e apresentação consolidada do Plano e Orçamento do Sistema Sebrae para avaliação do CDN e encaminha Plano e Orçamento do Sistema Sebrae no SGE para etapa “Aprovar o PPA do Sistema Sebrae no CDN”.
31. O CDN aprova os relatórios do Plano e Orçamento do Sistema e do NA.
Caso haja necessidade de alteração no Plano e Orçamento, o PPA deverá ser encaminhado para o respectivo subprocesso/fase e retornado para este subprocesso/fase após a realização das alterações definidas.
32. A UGE NA insere Resolução CDN de aprovação do Plano e Orçamento do Sistema Sebrae no SGE e envia para etapa “Manter PPA Local”, para o uso pelo Sistema Sebrae.
33. A UGOC NA libera o Plano e Orçamento dos Sebrae / UF no SGE pelo módulo de orçamento, menu “Cadastro / Fechar Orçamento PPA Consolidado”.
34. A UGOC NA envia o Plano e Orçamento para o Governo Federal.
FIM DO PROCESSO.
Aprovar Plano e Orçamento do Sistema
Sebrae no CDN
24
4. Integração do PPA com o Orçamento
4.1. Estruturação e Elaboração
Para que as estratégias, projetos, atividades e inversões financeiras formuladas no processo de estruturação produzam resultados é necessário que o Plano, o Orçamento e a Execução estejam integrados.
4.1.1 Integração Plano Plurianual, Orçamento e Execução
Na elaboração do Plano Plurianual, o foco é a elaboração das estratégias e a formulação qualitativa dos projetos, das atividades e das inversões financeiras, e respectivas ações. No Orçamento ocorre a quantificação das metas de atendimento e a valoração de cada ação que compõe os projetos, atividades e as inversões financeiras.
Portanto, a elaboração do Orçamento complementa o processo de planejamento, mediante o detalhamento físico e financeiro das ações dos projetos, atividades e inversões financeiras previstas no Plano Plurianual.
Deve-se ressaltar que o valor total dos recursos dos projetos, atividades e inversões financeiras no Orçamento deve ser igual ao total de recursos SEBRAE6 previstos no Plano Plurianual no seu primeiro ano.
Tanto no Orçamento como na Contabilidade deve ser adotada a classificação de receitas e despesas do Plano de Contas, padronizado para o Sistema SEBRAE.
Maiores informações acerca das regras de elaboração do Orçamento podem ser encontradas na Instrução Normativa 37. Entretanto, neste capítulo buscou-se trazer algumas orientações gerais, totalmente alinhadas à IN 37, que possam facilitar o entendimento do processos de Planejamento, Orçamento e Execução, começando pela figura resumo a seguir:
6 Campo “Valor SEBRAE” do SGE que retrata a totalidade dos recursos orçamentários, inclusive aqueles provenientes de convênios com parceiros que transitam pelo Orçamento SEBRAE.
SGE
Planejamento Orçamento
Lançamento dos
projetos, atividades
e inversões
financeiras com o
valor e ações
Lançamento dos
projetos, atividades e
inversões financeiras,
detalhando por ação
as Naturezas de
Despesa e de Receita
(4º nível) e as Metas
de Atendimento
Sistemas de
Execução
Lançamento da
Despesa (6º nível) por
ação
Manual de
Elaboração do
Plano Plurianual e
Orçamento Anual
Diretrizes para
Elaboração do Plano
Plurianual e
Orçamento Anual
Execução
Orçamentária
SIACWEB
Registro da execução
física das ações
Execução Física
Instrução
Normativa nº 37
–
Execução
Orçamentária
25
4.1.2. Orçamento de Projetos, Atividades e Inversões Financeiras
As seguintes informações de projeto, atividade e inversão financeira criadas na Estruturação e no Planejamento serão utilizadas no Orçamento:
Denominação;
Objetivo geral;
Tipologia;
Valor;
Ações;
Tabela de classificações funcionais;
Tabela de unidades organizacionais; e
Tabela de colaboradores.
O gestor do projeto, atividade ou inversão financeira deverá informar para cada ação:
A unidade responsável pela execução orçamentária7;
A classificação funcional;
O valor e o seu detalhamento mensal no 4º (quarto) nível contábil das naturezas de despesa e de receita8;
A quantificação mensal das metas de atendimento;
O programa ou produto ou projeto nacional (vinculação caso seja necessária).
7 No caso do Sebrae NA a unidade executora de transferências de CSO para os Sebrae UF será sempre a UGOC.
8 Somente para as receitas Contribuição Social do Sebrae NA (CSN), Convênios, Subvenções e Auxílios, Empresas Beneficiadas, e Convênios com o Sebrae NA.
26
A previsão orçamentária para a “ação de estruturação” dos projetos de intensidade alta e moderada poderá alcançar o teto de 10% (dez por cento) do orçamento do projeto.
O esquema a seguir mostra, de forma sintética, a estrutura de um projeto, atividade ou inversão financeira no Orçamento.
AÇÕES• A1
• A2....
• An
Orçamento no 4º nível das
Naturezas de Despesas
Lançamento no 6º nível das
naturezas de Despesas e 4º
nível das naturezas de
Receitas
SIACWEB
Metas de AtendimentoQtde.
Nº de Consultorias ...Nº de Cursos ...Nº de Informações ...
P
R
E
V
I
S
Ã
O
Unidade
Responsável
Projeto, Atividade e
Inversão Financeira• Denominação
• Objetivo Geral
• Tipologia
E
X
E
C
U
Ç
Ã
O
Orçamento Geral
da UF / NA
Orçamento no 4º nível das
naturezas de Receitas de CSN,
Convênios com Sebrae/NA,
Convênios, Subvenções e
Auxílios, e Empresas
Beneficiadas
Orçamento no 4º nível das
naturezas de Receitas, exceto
CSN, Convênios com
Sebrae/NA, Convênios,
Subvenções e Auxílios, e
Empresas Beneficiadas
P
R
E
V
I
S
Ã
O
E
X
E
C
U
Ç
Ã
O
4.1.3 Incorporação de novos recursos ao longo da execução orçamentária
27
É permitida a incorporação de novos recursos, inclusive saldo financeiro de exercício anterior e do aumento efetivo de receita em Projetos, Atividades ou Inversões Financeiras, dentro das regras e limites estabelecidos nos instrumentos que lhe deram origem.
Após a aprovação do Orçamento, o SEBRAE NA atualizará e divulgará a Instrução Normativa nº 37, que regulamenta a execução orçamentária com todo o detalhamento da movimentação de recursos demonstrada nos esquemas acima.
28
4.2. Aplicação de Recursos
4.2.1. Limites de Aplicação de Recursos
Os limites e condições de alocação dos recursos orçamentários foram estabelecidos, de acordo com o definido no documento “Diretrizes para Elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento”, com relação a: a) Objetivos Estratégicos; b) Grupos de Despesas; e c) Receitas e Fundo de Reserva.
A estrutura do Cenário de Recursos a seguir, que serviu de base para a Elaboração do PPA, será utilizada na apuração de alguns limites orçamentários.
9 A ser incluída pelo Sebrae NA no Cenário de Recursos dos Sebrae UF a partir de resoluções aprovadas pelo Sebrae NA.
Receita
RCSO – Contribuição Social Ordinária
Ordinária
RCSN – Contribuição Social do Sebrae NA
CS do Sebrae NA 9
RCNA – Convênios com o Sebrae NA
Convênios com Sebrae NA
RCSORessarc – Contribuição Social Ordinária – Ressarcimentos
CSO – Ressarcimentos
RP – Próprias
Aplicações Financeiras
Convênios, Subvenções e Auxílios
Empresas Beneficiadas
Outras Receitas
29
RD – Diversas
Operações de Crédito
Recebimentos de Empréstimos Concedidos
Recuperações e Restituições de Pessoal Cedido
RAL – Alienação de Bens
Alienação de Bens
RSF – Saldo Financeiro do Exercício Anterior
Saldo Financeiro do Exercício Anterior
30
4.2.1.1. Focando os Objetivos Estratégicos
Inovação e Tecnologia
O mínimo de 20% (vinte por cento) do total das aplicações de cada ano em projetos e atividades deve ser alocado em ações vinculadas às classificações funcionais “Atendimento com conteúdo de Inovação e Tecnologia”, “Desenvolvimento de Soluções para o Atendimento a Inovação e Tecnologia”, e “Promoção de Ambiente Favorável à Inovação”, para atender ao objetivo estratégico “Ter excelência no atendimento, com foco no resultado para o cliente”.
Esse percentual, no SEBRAE NA e nos SEBRAE UF, decorrerá do total de aplicações em projetos de Atendimento, de Desenvolvimento de Produtos e Serviços, e de Articulação Institucional, e em atividades de Atendimento e de Articulação Institucional.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula: , onde:
a) Valor de Inovação e Tecnologia (VIT) – Valor das despesas de ações vinculadas às classificações funcionais “Atendimento com conteúdo de Inovação e Tecnologia “, “Desenvolvimento para o Atendimento em Soluções de Inovação e Tecnologia”, e “Promoção de Ambiente Favorável a Inovação” ¹³;
b) Valor Total Projetos e Atividade (VTPA) – Valor total das despesas dos projetos de Atendimento, de Desenvolvimento de Produtos e Serviços, e de Articulação Institucional, e das atividades de Atendimento e de Articulação Institucional.
Capacitação de Recursos Humanos
O mínimo de 2% (dois por cento) e máximo de 6% (seis por cento) do valor total das respectivas folhas de pagamento (salários, encargos e benefícios) de cada Sebrae UF e do Sebrae NA deve ser alocado em ações de capacitação dos seus quadros efetivos, vinculadas à classificação funcional “Capacitação de Recursos Humanos – Internos”, para atender ao Objetivo Estratégico “Desenvolver e reter capital humano comprometido, motivado e com competências voltadas à inovação e à obtenção de resultados”. Deve ser alocado, também, o custo da UC Sebrae tendo por base o ano de 2015.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*
VRH
VUCSebraeVAGI, onde:
a) Valor Aprimorar Gestão Interna (VAGI) – Valor das despesas de ações com a classificação funcional “Capacitação de Recursos Humanos – Internos”;
100*
VTPA
VIT
31
b) Valor Custo UC Sebrae (VUCSebrae) – Valor da tabela, por UF, do custo da UC Sebrae tendo por base o ano de 2015; e
c) Valor Recursos Humanos (VRH) – Valor das despesas orçadas nas naturezas: pessoal; encargos sociais; e benefícios sociais.
Tecnologias de Informação e Comunicação
O mínimo de 2% (dois por cento) do valor da CSO deve ser alocado em ações vinculadas à classificação funcional “Tecnologia de Informação e Comunicação”, para atender ao objetivo estratégico “Ter as melhores soluções tecnológicas e de infraestrutura para a gestão do Sebrae e o atendimento dos clientes”.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*
VTCSOVCSO
VTIC, onde:
a) Valor de Tecnologias de Informação e Comunicação (VTIC) – Valor das despesas de ações vinculadas à classificação funcional “Tecnologias de Informação e Comunicação”;
b) Valor Receita Contribuição Social Ordinária (VCSO) – Valor da receita na natureza: CSO.
c) Valor Transferência CSO (VTCSO) – Valor da despesa na natureza: transferência interna da CSO.
4.2.1.2. Focando os Grupos de Despesas
Pessoal, Encargos e Benefícios Sebrae UF
Máximo de 55% (cinquenta e cinco por cento) para os Sebrae UF sobre a soma da Contribuição Social Ordinária, e das Receitas Próprias dos Sebrae UF no exercício.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*
VRPVCSO
VRH, onde:
a) Valor Recursos Humanos (VRH) – valor da despesa nas naturezas: pessoal; encargos sociais; e benefícios sociais;
b) Valor Receita Contribuição Social Ordinária (VCSO) – valor da receita na natureza: CSO;
32
c) Valor Receitas Próprias (VRP) – Valor da receita nas naturezas: convênios, subvenções e auxílios; empresas beneficiadas; aplicações financeiras; e outras receitas.
Pessoal, Encargos e Benefícios Sebrae NA
Máximo de 15% (quinze por cento) para o Sebrae NA sobre a soma da Contribuição Social Ordinária do exercício, e das Receitas Próprias no exercício.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*%)35*(
VRPVCSO
VRH, onde:
a) Valor Recursos Humanos (VRH) – Valor da despesa nas naturezas: pessoal; encargos sociais; e benefícios sociais;
b) Valor Receita Contribuição Social Ordinária (VCSO) – Valor da receita na natureza: CSO;
c) Valor Receitas Próprias (VRP) – Valor da receita nas naturezas: convênios, subvenções e auxílios; empresas beneficiadas; aplicações financeiras; e outras receitas.
Divulgação, Anúncio, Publicidade e Propaganda (despesas com divulgação de produtos, serviços e ações de natureza institucional)
Máximo de 3,5% (três e meio por cento) para os Sebrae UF, e máximo de 5,5% (cinco e meio por cento) para o Sebrae NA, do valor total das receitas previstas no Cenário de Recursos, excluindo-se a CSO – Ressarcimentos e receitas de Exercícios Anteriores. Na apuração da execução orçamentária será considerado como limite o valor estabelecido na previsão orçamentária do exercício.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*Re
VSFssarcVCSOVCR
VD, onde:
a) Valor Divulgação (VD) – valor da despesa na natureza: divulgação, anúncios, publicidade e propaganda;
b) Valor Cenário de Recursos (VCR) – valor total das receitas orçadas no Cenário de Recursos;
33
c) Valor Receita Contribuição Social Ordinária – Ressarcimentos (VCSORessarc) – valor da receita na natureza: CSO – Ressarcimentos; e
d) Valor Receita de Saldo Financeiro do Exercício Anterior (VSF) – valor da receita orçada como “Saldo Financeiro do Exercício Anterior”.
Bens Móveis (despesas com aquisição de móveis, máquinas e equipamentos)
a) permitida a utilização de no máximo 3% (três por cento) das receitas do Exercício;
b) permitida a utilização de receitas decorrentes da alienação de bens móveis;
c) vedada a utilização das receitas de ‘Contribuição Social do Sebrae NA’ e as de Exercícios Anteriores; e
d) vedada a aplicação em investimentos em infraestrutura de informação e comunicação.
Havendo necessidade de investimentos que exijam a superação do limite fixado, o Sebrae UF deverá apresentar à Diretoria Executiva do Sebrae NA proposta aprovada pelo respectivo CDE. O acréscimo ocorrido nesse exercício será compensado por redução equivalente nos exercícios seguintes, dentro do período do PPA em vigor.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
100*Re(*03,0(
VBMTICVSFVALssarcVCSOVCSNVCRVAL
VBMTICVBM , onde:
a) Valor de Bens Móveis (VBM) – valor da despesa na natureza: bens móveis;
b) Valor de Bens Móveis em Tecnologias de Informação e Comunicação (VBMTIC) – valor da despesa na natureza: bens móveis, destinada a “Tecnologias da Informação e Comunicação”;
c) Valor Receita Alienação de Bens (VAL) – valor da receita na natureza: alienação de bens;
d) Valor Cenário de Recursos (VCR) – Valor total das receitas do Cenário de Recursos;
e) Valor Receita do Sebrae NA (VCSN) – valor da receita na natureza: CSN;
f) Valor Receita Contribuição Social Ordinária – Ressarcimentos (VCSORessarc) – valor da receita na natureza: CSO – Ressarcimentos; e
g) Valor Receita de Saldo Financeiro do Exercício Anterior (VSF) – Valor da receita orçada como “Saldo Financeiro do Exercício Anterior”.
34
Bens Imóveis
As aplicações em aquisição, construção ou reforma, com ampliação da área útil de bens imóveis operacionais, ficam condicionadas à prévia aprovação da Diretoria do Sebrae/NA e do CDN, conforme previsto na Resolução CDN que regulamenta a matéria.
Custeio Administrativo
A participação da Contribuição Social Ordinária para custeio administrativo, incluindo-se os gastos com a manutenção dos Conselhos, deverão se limitar ao valor estabelecido para estas despesas, na forma da Lei nº 8.154, de 28/12/1990, conforme especificado nos anexos do documento Diretrizes para a Elaboração do PPA e Orçamento do Sistema Sebrae. O valor que exceder esse limite deverá ser suportado por Receitas Próprias e deverá ser inferior ao previsto, nessa natureza de receita, no cenário de recursos do PPA e Orçamento.
O Valor de Custeio Administrativo (VCA) será calculado pela soma dos valores das atividades de Gestão Operacional que possuem ações com as seguintes classificações: a) custeio administrativo; e b) remuneração de recursos humanos – custeio administrativo.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula: ,100*
VCAPVCCA
VCAonde:
a) Valor de Custeio Administrativo (VCA) – valor das despesas nas ações vinculadas às classificações funcionais “Custeio Administrativo” e “Remuneração de Recursos Humanos – Custeio Administrativo”;
b) Valor Constante Custeio Administrativo (VCCA) – valor da distribuição legal da CSO para a Administração constante da tabela do anexo das Diretrizes para a Elaboração do PPA e Orçamento;
c) Valor Receitas Próprias (VRP) – Valor da receita nas naturezas: convênios, subvenções e auxílios; empresas beneficiadas; aplicações financeiras; e outras receitas.
4.2.1.3. Focando as Receitas
Os Sebrae/UF, individualmente, deverão captar o mínimo de 5% (cinco por cento) de recursos para os Sebrae UF com previsão de CSO até R$ 70 milhões e acima de R$ 200 milhões, e o mínimo de 7% (sete por cento) de recursos para os demais Sebrae UF, em relação ao total dos recursos da Contribuição Social Ordinária. Esses recursos deverão ser obtidos mediante a geração de receitas de empresas beneficiadas; receitas de convênios, subvenções e auxílios; e receitas de convênios com o Sebrae/NA com parceiros externos, que sejam executados no Sebrae/UF, e os recursos financeiros comprovadamente aplicados por parceiros nas iniciativas do Sebrae.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
35
100*
VCSO
osVRFParceirVCCSO, onde:
a) Valor de Contrapartida da Contribuição Social Ordinária (VCCSO) – valor da receita nas naturezas: convênios com o Sebrae/NA; convênios, subvenções e auxílios; e empresas beneficiadas;
b) Valor Recursos Financeiros de Parceiros (VRFParceiros) – valor de recursos financeiros comprovadamente aplicados por parceiros nas iniciativas do Sebrae;
c) Valor Receita Contribuição Social Ordinária (VCSO) – valor da receita na natureza: CSO.
4.2.1.4. Focando o Fundo de Reserva
Ficam estabelecidos os seguintes limites e condições de aplicação dos recursos relacionados ao Fundo de Reserva.
Máximo de 10% (dez por cento) dos recursos da Contribuição Social Ordinária, e receitas auferidas pelo Sebrae/UF e Sebrae/NA, poderá ser alocado no Fundo de Reserva, para 2017 e no máximo de 20% para 2018.
O limite será calculado aplicando-se a seguinte fórmula:
2017: [((VCR – VDP) * 0,10) / (((VCR – VCSORessarc – VCSN - VSF) * 0,10) + VSF)] * 100;
2018: [((VCR – VDP) * 0,20) / (((VCR – VCSORessarc – VCSN - VSF) * 0,20) + VSF)] * 100; onde:
a) Valor Cenário de Recursos (VCR) – valor total das receitas orçadas no Cenário de Recursos;
b) Valor Despesas do Planejamento (VDP) – valor total das despesas previstas no Planejamento;
c) Valor Receita Contribuição Social Ordinária-Ressarcimentos (VCSORessarc) – valor da receita na natureza: CSO – Ressarcimentos;
d) Valor Receita Contribuição Social do Sebrae NA (VCSN) – valor da receita na natureza: CSN;
e) Valor Receita de Saldo Financeiro do Exercício Anterior (VSF) – Valor da receita orçada como “Saldo Financeiro do Exercício Anterior”.
36
4.2.2. Investimentos de Parceiros
A estimativa de investimentos de parceiros é informada em cada projeto, pois se trata de receita decorrente de parceria, existente ou potencial, vinculada diretamente ao projeto.
Na execução do PPA, a comprovação dos investimentos e das contrapartidas dos parceiros deverá ser realizada pelo documento de parceria firmado com o Sebrae e pela execução da ação, atestada pelo gestor do projeto.
Os aportes diretos de parceiros em projetos para os quais não exista instrumento próprio firmado com o Sebrae UF ou Sebrae NA não poderão ser computados como investimentos.
4.2.3. Saldo Financeiro do Exercício Anterior
A estimativa de Saldo Financeiro do Exercício Anterior no PPA poderá ser feita, além do ano do orçamento, desde que a aplicação se dê em projetos de Construção e Reformas. Após a confirmação do valor real de superávit no balanço do encerramento do exercício pela Auditoria Externa, este deverá ser ajustado até 28 de fevereiro, podendo ser alocado no Fundo de Reserva para ser destinado a projetos e atividades, observadas as “Diretrizes para Elaboração do Plano Plurianual e do Orçamento” e estas Instruções para Elaboração do Orçamento.
4.2.4. Liberação dos Recursos
O cronograma mensal de repasse da CSO aos Sebrae UF respeitará a regra de repasse da Receita Federal do Brasil (RFB) para o Sebrae NA, na qual os recursos recebidos no mês são liberados no próprio mês.
A transferência da CSN do Sebrae NA para os Sebrae UF obedecerá ao cronograma definido pela unidade do Sebrae NA gestora do projeto mediante programação no SGE e resolução da Direx/NA a ser encaminhada para a UGOC do Sebrae NA.
O acumulado mensal das fontes de recursos CSO e CSN previstas pelos Sebrae UF deve ser menor ou igual ao valor do montante de recursos de transferência CSO e CSN fixados pelo Sebrae NA na atividade de transferência da UGOC (CSO) e nos projetos/atividades das unidades do Sebrae NA (CSN).
A regra de encerramento do exercício está disciplinada no âmbito da Instrução Normativa 37.
4.2.5. Orientações para a movimentação e aplicação de recursos da Contribuição Social do Sebrae NA (CSN)
Os recursos da Contribuição Social do Sebrae NA (CSN) transferidos de projetos do Sebrae NA, nos termos do Contrato de Gestão e seus aditivos, devem ser aplicados exclusivamente em projetos e atividades de atendimento, projetos de desenvolvimento de produtos e serviços, de articulação institucional, e de gestão operacional, e não podem ser utilizados em aplicações que envolvam despesas de capital, exceto no caso de modernização da tecnologia da informação e comunicação.
37
38
Anexo A – Tabela de Classificações Funcionais
A Tabela de Classificações Funcionais tem por finalidade garantir a apuração de limites orçamentários definidos pelo CDN e obter informações gerenciais de aplicação de recursos, por meio das ações, de alguns temas específicos.
A classificação é feita diretamente. Alguns temas estão desdobrados em mais de um item de classificação, com definições mais específicas. Por exemplo, o tema INOVAÇÃO e TECNOLOGIA foram desdobrados em 3 itens. O gestor deverá classificar a ação na função ao qual ela tem a maior contribuição.
Apuração dos limites:
Inovação e Tecnologia
Capacitação de Recursos Humanos
Tecnologias de Informação e Comunicação
Para minimizar o trabalho de classificação, o SGE apresentará ao gestor apenas os itens que se aplicam à tipologia do projeto/atividade.
Caberá ao gestor de planejamento a validação da vinculação das tipologias e ao gestor de orçamento a validação da vinculação de classificações funcionais, e de naturezas de receita e despesa.
1) Classificações Funcionais relacionadas aos Limites Orçamentários:
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL LIMITE
ORÇAMENTÁRIO TIPOLOGIA ESCOPO
Atendimento com Conteúdo de Inovação e Tecnologia
Inovação e Tecnologia
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação
Institucional
Local
Capacitação de Recursos Humanos – Internos
Capacitação de Recursos Humanos
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Gestão Operacional
Local
Custeio Administrativo Custeio Administrativo
Gestão Operacional Local
Desenvolvimento para o Atendimento em Soluções de Inovação e Tecnologia
Inovação e Tecnologia
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços
Local
Promoção de Ambiente Favorável à Inovação
Inovação e Tecnologia
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços
Local
Remuneração de RH – Custeio Administrativo
Custeio Administrativo
Gestão Operacional Local
39
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL LIMITE
ORÇAMENTÁRIO TIPOLOGIA ESCOPO
Tecnologias de Informação e Comunicação
Tecnologias de Informação e Comunicação
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação
Institucional, Gestão Operacional, Suporte a Negócios e Construção e Reformas
Local
2) Demais classificações funcionais:
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL TIPOLOGIA ESCOPO
Ampliação do Acesso a Serviços Financeiros
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional
Local
Atuação Internacional Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Gestão Operacional
Local
Capacitação de Recursos Humanos – Sistema Sebrae
Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Gestão Operacional
Nacional
Conquista e Ampliação de Mercados Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional
Local
Orientação e Capacitação Empresarial Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional
Local
Políticas Públicas Articulação Institucional, Gestão Operacional Local
Não se Aplica Atendimento, Desenvolvimento de Produtos e Serviços, Articulação Institucional, Gestão Operacional
Local
40
Anexo B – Plano de Contas das Naturezas de Despesas e de Receitas
Plano de Contas de Despesas
3.0.0.0.00.000 DESPESAS
3.1.0.0.00.000 DESPESAS OPERACIONAIS
3.1.1.0.00.000 PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS
3.1.1.1.00.000 PESSOAL
3.1.1.2.00.000 ENCARGOS SOCIAIS
3.1.1.3.00.000 BENEFÍCIOS SOCIAIS
3.1.2.0.00.000 SERVIÇOS PROFISSIONAIS E CONTRATADOS
3.1.2.1.00.000 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
3.1.2.2.00.000 SERVIÇOS CONTRATADOS
3.1.2.3.00.000 ENCARGOS SOCIAIS S/ SERVIÇOS DE TERCEIROS
3.1.3.0.00.000 CUSTOS E DESPESAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
3.1.3.1.00.000 DESPESAS COM VIAGENS
3.1.3.2.00.000 ALUGUÉIS E ENCARGOS
3.1.3.3.00.000 DIVULGAÇÃO, ANÚNCIOS, PUBLICIDADE E PROPAGANDA
3.1.3.4.00.000 SERVIÇOS GRÁFICOS E DE REPRODUÇÃO
3.1.3.5.00.000 SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO EM GERAL
3.1.3.6.000.000 MATERIAIS DE CONSUMO
41
3.1.3.7.00.000 DEMAIS CUSTOS E DESPESAS GERAIS
3.1.4.0.00.000 ENCARGOS DIVERSOS
3.1.4.1.00.000 DESPESAS TRIBUTÁRIAS
3.1.4.2.00.000 DESPESAS FINANCEIRAS
3.1.5.0.00.000 TRANSFERÊNCIAS
3.1.5.1.00.000 TRANSF. INTERNA – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA (1)
3.1.5.2.00.000 TRANSF. INTERNA – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SEBRAE NA (1)
3.1.5.3.00.000 TRANSF. EXTERNAS – CONVÊNIOS COM OUTRAS ENTIDADES
3.1.5.4.00.000 TRANSF. P/ SEBRAE UF CONVÊNIO SEBRAE NA – RECURSOS DE TERCEIROS (1)
3.1.5.5.00.000 TRANSF. ORGANISMOS INTERNACIONAIS (1)
3.1.5.6.00.000 TRANSF. INTERNA – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA - SALDO (1)
3.1.5.7.00.000 TRANSF. INTERNA – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA - RESSARCIMENTOS (1)
3.1.5.9.00.000 OUTRAS TRANSFERÊNCIAS
3.1.6.0.00.000 VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS
3.1.6.1.00.000 VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS
3.1.7.0.00.000 DESPESAS COM PROVISÕES
42
3.1.7.1.00.000 DESPESAS COM PROVISÕES
3.1.8.0.00.000 DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO
3.1.8.1.00.000 DEPRECIAÇÃO
3.1.8.2.00.000 AMORTIZAÇÃO
3.2.0.0.00.000 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
3.2.1.0.00.000 BAIXAS DE ATIVOS PERMANENTES
3.2.1.1.00.000 CUSTOS DE INVESTIMENTOS
3.2.1.2.00.000 CUSTOS DE IMOBILIZADO
3.2.1.3.00.000 CUSTOS DE ATIVO DIFERIDO
1 – EXCLUSIVO SEBRAE NACIONAL
2 – EXCLUSIVO SEBRAE UF
43
Plano de Contas de Receitas
4.0.0.0.00.000 RECEITAS
4.1.0.0.00.000 RECEITAS OPERACIONAIS
4.1.1.0.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
4.1.1.1.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA
4.1.1.2.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SEBRAE NA
4.1.1.3.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA - VIAGENS
4.1.1.4.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA – SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
4.1.1.5.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA – RESSARCIMENTOS
4.1.2.0.00.000 RECEITAS DE EMPRESAS BENEFICIADAS
4.1.2.1.00.000 RECEITAS DE EMPRESAS BENEFICIADAS
4.1.3.0.00.000 RECEITAS DE CONVÊNIOS, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS
4.1.3.1.00.000 RECEITAS DE CONVÊNIOS COM PARCEIROS
4.1.3.2.00.000 RECEITAS CONVÊNIOS COM SEBRAE NA
4.1.4.0.00.000 RECEITAS FINANCEIRAS
4.1.4.1.00.000 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES - RECURSOS ORDINÁRIOS
4.1.4.2.00.000 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES - RECURSOS DO SEBRAE NA
4.1.4.3.00.000 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES - RECURSOS PRÓPRIOS
44
4.1.4.4.00.000 RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES - CONVÊNIOS
4.1.4.5.00.000 OUTROS RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES
4.1.4.6.00.000 OUTRAS RECEITAS FINANCEIRAS
4.1.5.0.00.000 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
4.1.5.1.00.000 LUCROS DE PARTICIP. EM OUTRAS ENTIDADES
4.1.5.2.00.000 RECEITAS FAMPE (1)
4.1.5.3.00.000 RECEITAS DIVERSAS
4.1.6.0.00.000 VARIAÇÕES MONETÁRIAS ATIVAS
4.1.6.1.00.000 VARIAÇÕES MONETÁRIAS ATIVAS
4.2.0.0.00.000 RECEITAS NÃO OPERACIONAL
4.2.1.0.00.000 VENDA DE ATIVOS PERMANENTES
4.2.1.1.00.000 VENDA DE INVESTIMENTOS
4.2.1.2.00.000 VENDA DE IMOBILIZADO
4.2.1.3.00.000 VENDA DE ATIVO DIFERIDO
4.2.1.4.00.000 RECEITA NA REVERSÃO DE PROVISÃO
45
Grupos de Contas Exclusivas do Orçamento
5.1.0.0.00.000 DESPESAS DE CAPITAL
5.1.1.0.00.000 INVESTIMENTOS
5.1.1.1.00.000 INVESTIMENTOS
5.1.2.0.00.000 IMOBILIZADO
5.1.2.1.00.000 BENS IMÓVEIS
5.1.2.2.00.000 BENS MÓVEIS
5.1.2.3.00.000 BENS INTANGÍVEIS
5.1.3.0.00.000 DIFERIDO
5.1.3.1.00.000 DIFERIDO
5.1.4.0.00.000 DEPÓSITOS JUDICIAIS
5.1.4.1.00.000 DEPÓSITOS JUDICIAIS
5.1.5.0.00.000 APLICAÇÕES EM PROGRAMAS DE CRÉDITO
5.1.5.1.00.000 FAMPE (1)
5.1.5.2.00.000 FUNDO DE EMPRESAS EMERGENTES
5.1.5.3.00.000 MICROCRÉDITO
5.1.6.0.00.000 ADIANTAMENTOS FINANCEIRO AOS AGENTES (1)
46
5.1.6.1.00.000 SANEAMENTO FINANCEIRO
5.1.6.2.00.000 ADEQUAÇÃO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
5.1.6.3.00.000 IMOBILIZAÇÕES
5.1.7.0.00.000 AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
5.1.7.1.00.000 ADIANTAMENTOS DO SEBRAE NACIONAL (2)
5.1.7.2.00.000 OUTROS EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
5.1.9.0.00.000 OUTRAS DESPESAS DE CAPITAL
5.1.9.1.00.000 PLANO DE SAÚDE SISTEMA SEBRAE (1)
5.2.0.0.00.000 DESPESAS PROVISIONADAS
5.2.1.0.00.000 DESPESAS PROVISIONADAS
5.2.1.1.00.000 RECLAMAÇÕES TRABALHISTAS
5.2.1.2.00.000 AÇÕES CIVEIS
5.2.1.3.00.000 AUTUAÇÕES FISCAIS
5.2.1.4.00.000 PASSIVO AUTARIAL S/ PREV. COMPLEMENTAR
6.0.0.0.00.000 RECEITAS
6.1.0.0.00.000 RECEITAS DO SEBRAE
6.1.1.0.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ORDINÁRIA
6.1.1.1.00.000 ORDINÁRIA
47
6.1.2.0.00.000 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DO SEBRAE NA
6.1.2.1.00.000 DO SEBRAE NA
6.1.3.0.00.000 CONVÊNIOS COM SEBRAE NA
6.1.3.1.00.000 CONVÊNIOS COM SEBRAE NA
6.2.0.0.00.000 RECEITAS PRÓPRIAS / DIVERSAS
6.2.1.0.00.000 PRÓPRIAS
6.2.1.1.00.000 CONVÊNIOS, SUBVENÇÕES E AUXÍLIOS
6.2.1.2.00.000 EMPRESAS BENEFICIADAS
6.2.1.3.00.000 APLICAÇÕES FINANCEIRAS
6.2.1.4.00.000 OUTRAS RECEITAS
6.2.2.0.00.000 DIVERSAS
6.2.2.1.00.000 OPERACÕES DE CRÉDITO
6.2.2.2.00.000 RECEBIMENTOS DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS
6.2.2.3.00.000 RECUPERAÇÕES E RESTITUIÇÕES PESSOAL CEDIDO
6.3.0.0.00.000 RECEITAS DE ALIENAÇÃO DE BENS
6.3.1.0.00.000 ALIENAÇÃO DE BENS
6.3.1.1.00.000 ALIENAÇÃO DE BENS
6.9.0.0.00.000 SUPERÁVIT FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
6.9.1.0.00.000 SUPERÁVIT FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
6.9.1.1.00.000 SUPERÁVIT FINANCEIRO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
48
1 - EXCLUSIVO SEBRAE NACIONAL
2 - EXCLUSIVO SEBRAE UF
49
Anexo C – Cadeia de Valor do Sebrae
Os macroprocessos do Sebrae local deverão ser definidos e cadastrados no SGE, a fim de que os projetos e atividades que não tenham vinculação com os objetivos estratégicos, sejam a eles vinculados. Os macroprocessos presentes na maioria dos Sebrae locais são apresentados na tabela seguinte.
50
Processos de Negócio
Macroprocesso Objetivo do Macroprocesso
Cadastrado no SGE
pelo Sebrae
Nacional
INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS
Monitoramento e análise do mercado dos Pequenos Negócios e suas tendências
com o objetivo de identificar oportunidades e gerar ideias que possam auxiliar a tomada de decisão e aprimorar
a atuação do Sebrae.
Não
GESTÃO DA MARCA
Planejar o conceito adequado e uma imagem consistente do Sebrae perante os públicos de interesse (interno e externo).
Divulgar o posicionamento da marca Sebrae por meio de um sistema de
comunicação integrado em consonância com sua estratégia e valores, propiciando
a visão clara do negócio e conferindo reputação positiva.
Não
ARTICULAÇÃO E GESTÃO DE PARCERIAS
Identificar e articular parcerias de modo a aprimorar o relacionamento institucional
do Sebrae, intensificar sua atuação e ampliar sua capacidade de execução.
Não
POTENCIALIZAÇÃO DO AMBIENTE DO
PEQUENO NEGÓCIO
Atuar com parceiros, incluindo as três esferas do governo, no desenvolvimento em ações/ iniciativas para o ambiente de
negócios que desenvolvam as potencialidades e vocações locais, o
empreendedorismo e a abertura de novos negócios. Participar e influenciar na
formulação e implementação de políticas que beneficie os Pequenos Negócios.
Não
GESTÃO DO RELACIONAMENTO
COM O CLIENTE
Garantir atuação adequada para um dos segmentos de clientes, alinhando
processos internos de desenvolvimento e entrega de soluções.
Não
51
Macroprocesso Objetivo do Macroprocesso
Cadastrado no SGE
pelo Sebrae
Nacional
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E
SERVIÇOS
Desenvolver soluções inovadoras e diferenciadas de acordo com as
expectativas dos segmentos de clientes, do mercado e da estratégia de atuação do Sebrae. Gerir os projetos e atividades de
desenvolvimento de soluções a fim de garantir o atendimento aos objetivos e
resultados desejados.
Não
DESENVOLVIMENTO DE CANAIS
Desenvolver canais de acordo com as expectativas e necessidades dos
segmentos de clientes, do mercado e da estratégia de atuação Sebrae. Gerir os
projetos e atividades de desenvolvimento de canais a fim de garantir o atendimento
aos objetivos e resultados desejados.
Não
ATENDIMENTO INTEGRADO E SEGMENTADO
Definir estratégias de operacionalização do atendimento e executá-las de acordo
com cada canal e cada segmento. Não
Processos de Suporte e Gestão
Macroprocesso Objetivo do Macroprocesso
Cadastrado no SGE
pelo Sebrae Nacional
GOVERNANÇA
Assegurar o envolvimento e relacionamento entre Conselho de Deliberativo Nacional,
Conselho Fiscal, Diretoria Executiva, Auditoria interna e externa, os princípios básicos da Governança Corporativa e as
boas práticas de gestão.
Sim
52
Macroprocesso Objetivo do Macroprocesso
Cadastrado no SGE
pelo Sebrae Nacional
GESTÃO DA ESTRATÉGIA
Prover as condições necessárias para que o Sebrae atue estrategicamente no alcance da missão e dos resultados com eficiência,
eficácia e efetividade através do Direcionamento Estratégico, do
alinhamento e desdobramento da estratégia do Sebrae, do acompanhamento contínuo e
da revisão, quando necessário, da estratégia a ser seguida.
Sim
GESTÃO DE PESSOAS
Promover a excelência na gestão de pessoas, através do fortalecimento da
cultura organizacional, do desenvolvimento das competências essenciais, com processos integrados e alinhados à
estratégia do Sistema Sebrae.
Sim
GESTÃO ADMINISTRATIVA E DE SUPRIMENTOS
Garantir a gestão de suprimentos de forma integrada e orientada aos critérios de
qualidade, visando a execução da estratégia, dos processos de negócio e de
apoio em relação aos fornecedores de bens, e garantir a gestão administrativa de forma integrada e orientada aos critérios de
qualidade, visando suportar as necessidades e objetivos do Sebrae.
Sim
GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E
CONTÁBIL
Garantir a consistência das informações orçamentárias e contábeis do Sistema
Sebrae. Sim
GESTÃO FINANCEIRA
Planejar, organizar, executar e gerir as atividades de gestão financeira visando
assegurar o cumprimento das obrigações financeiras e a geração de informações, em conformidade com os princípios, as normas
e a legislação contábil pertinentes.
Sim
GESTÃO DE TIC Promover um modelo para gestão das
tecnologias de informação e comunicação, integrando e institucionalizando boas
Sim
53
Macroprocesso Objetivo do Macroprocesso
Cadastrado no SGE
pelo Sebrae Nacional
práticas para garantir os processos de negócio e de apoio.
EDUCAÇÃO E GESTÃO DO
CONHECIMENTO
Assegurar a transformação do conhecimento, experiência e a técnica do Sebrae em ativo organizacional valioso,
bem como sua formalização, distribuição, compartilhamento e aplicação.
Sim
GESTÃO DE RISCOS
Identificar, categorizar, quantificar os riscos estratégicos e operacionais, analisando, gerenciando e tratando seus impactos.
Sim
JURÍDICO E REGULAMENTAÇÃO
Assegurar o assessoramento jurídico, defesa judicial e extrajudicial, registro da
marca e patentes do Sebrae, administração do contencioso e apoio a contratos e
convênios, com o objetivo de orientar as ações do Sebrae para os assuntos
relacionados à esfera jurídica e regulamentação.
Sim
GESTÃO DE PROCESSOS
Garantir a sinergia e a convergência dos processos organizacionais em direção à
estratégia e a proposta de valor.
Sim
GESTÃO DE PROJETOS
Realizar a gestão de programas e projetos do Sistema Sebrae, por meio da
elaboração, manutenção, disseminação, melhoria contínua e garantia da aplicação
da metodologia GEOR.
Sim
54
Anexo D – Riscos Estratégicos
Conhecer os principais riscos que podem afetar o desempenho da instituição, além de ser uma boa prática de mercado, é uma informação importante para apoiar o processo do planejamento estratégico e subsidiar a Administração no processo de tomada de decisão.
São 10 (dez) os riscos estratégicos aos quais o Sebrae está ou poderá estar exposto:
Descrição geral do risco Fatores de risco
1 Imagem
Incapacidade ou dificuldade em
apresentar-se como instituição
referência na promoção do
desenvolvimento,
competitividade,
sustentabilidade dos pequenos
negócios e da cultura
empreendedora.
Desalinhamento entre a estratégia de negócios do Sebrae e sua
missão, visão e valores;
Dificuldade em garantir a satisfação do cliente devido à
utilização de mão de obra terceirizada;
Gestão desprovida de governança corporativa (prestação de
contas, responsabilidade, transparência, equidade, código de
ética, canal de denúncia, ouvidoria);
Processo ineficiente de comunicação institucional;
Processo ineficiente de gestão da marca Sebrae.
2 Macroeconômico
Incapacidade ou dificuldade em
obter ou gerar recursos
financeiros para desenvolver sua
estratégia de negócios.
Alterações significativas na economia brasileira capazes de
comprometer a contribuição repassada ao Sebrae;
Dependência de uma única fonte de recursos.
3 Ambiente Legal
Incapacidade ou dificuldade em
potencializar um ambiente
favorável para o
desenvolvimento e a
competitividade dos pequenos
negócios.
Mudanças legais e/ou decisões governamentais desfavoráveis
ao ambiente dos pequenos negócios;
Desalinhamento entre os objetivos do Sebrae e dos órgãos
governamentais em relação aos pequenos negócios;
Dificuldade em se adaptar às constantes mudanças nas políticas
governamentais;
Dificuldade em exercer influência sobre a sociedade, mercado e
autoridades.
4Recursos
Humanos
Incapacidade ou dificuldade em
atrair, desenvolver e reter capital
humano comprometido,
motivado e com competência
voltada à obtenção de
resultados.
Processo seletivo ineficiente para atrair talentos;
Política de desenvolvimento profissional ineficiente para reter
talentos.
5 Regulatório
Não ser efetivo e transparente na
aplicação dos recursos e na
prestação de contas junto aos
órgãos de controle e à sociedade.
Descumprimento de normas/regulamentos;
Ausência de uma gestão eficaz dos recursos do Sebrae (ex:
contratos e convênios firmados com as entidades parceiras);
Dificuldade em se adaptar a mudanças
normativas/regulamentares;
Divulgação de informações imprecisas ou não íntegras
referentes ao Sebrae Nacional ou Estadual.
6 Tecnológico
Incapacidade ou dificuldade em
disponibilizar soluções
tecnológicas e de infraestrutura
suficientes para suportar a
gestão e operação do Sebrae.
Desalinhamento entre o plano plurianual e o plano estratégico
de TI;
Gestão ineficiente e intempestiva dos processos de TI,
prejudicando a atuação do Sebrae;
Investimentos insuficientes em sistemas informatizados;
Inexistência ou inadequação de um Plano de Continuidade de
Negócios.
7 Atitude Inovadora
Incapacidade ou dificuldade em
desenvolver estratégias,
produtos e serviços inovadores e
adequados aos segmentos de
clientes.
Planejamento estratégico sem foco na inovação;
Desenvolvimento de produtos/serviços sem uma visão
inovadora, que não promova melhorias na realidade dos
clientes e sem compromisso com novas tecnologias.
Risco
55
Descrição geral do risco Fatores de risco
6 Tecnológico
Incapacidade ou dificuldade em
disponibilizar soluções
tecnológicas e de infraestrutura
suficientes para suportar a
gestão e operação do Sebrae.
Desalinhamento entre o plano plurianual e o plano estratégico
de TI;
Gestão ineficiente e intempestiva dos processos de TI,
prejudicando a atuação do Sebrae;
Investimentos insuficientes em sistemas informatizados;
Inexistência ou inadequação de um Plano de Continuidade de
Negócios.
7 Atitude Inovadora
Incapacidade ou dificuldade em
desenvolver estratégias,
produtos e serviços inovadores e
adequados aos segmentos de
clientes.
Planejamento estratégico sem foco na inovação;
Desenvolvimento de produtos/serviços sem uma visão
inovadora, que não promova melhorias na realidade dos
clientes e sem compromisso com novas tecnologias.
8Comportamento
Sustentável
Incapacidade ou dificuldade em
promover o desenvolvimento
sustentável dos pequenos
negócios.
Planejamento estratégico sem foco na sustentabilidade;
Programas, produtos e serviços que não atendam às
expectativas e necessidades dos segmentos de cliente
atendidos e que não promovam a sua sustentabilidade;
Ausência de conscientização dos parceiros sobre o tema
sustentabilidade;
Aumento expressivo nas taxas de juros que dificulte a obtenção
de crédito pelos pequenos negócios.
9Estratégia de
Negócios
Incapacidade ou dificuldade em
definir, desenvolver e aplicar
uma estratégia de negócios
alinhada à missão, à visão e os
valores do Sebrae.
Desalinhamento entre a atuação do Sebrae e sua missão, visão
e valores;
Ausência de uma gestão eficaz dos recursos do Sebrae (ex:
contratos e convênios firmados com as entidades parceiras);
Dependência de terceiros para realização de suas atividades;
Necessidade constante de ofertar soluções inovadoras, sem
considerar o impacto nas soluções já adotadas pelo cliente;
Parcerias com entidades que não compartilhem da missão e
valores do Sebrae;
Dependência de parcerias com entidades privadas ou
governamentais em sua atuação.
10
Gestão da
Informação e do
Conhecimento
Incapacidade ou dificuldade em
reter e gerir o conhecimento,
adquirido ou gerado
internamente, bem como utilizar
as informações disponíveis para
tomada de decisão.
Disponibilização de informações imprecisas, não íntegras ou
intempestivas, dificultando/prejudicando a tomada de decisão;
Não utilização ou utilização parcial do conhecimento adquirido
no desempenho das atividades;
Ausência de uma base única para auxiliar na gestão do
conhecimento e das informações geradas ou adquiridas;
Ausência de critérios para definir, classificar e tratar as
informações adquiridas ou geradas interna ou externamente;
Gestão da segurança da informação ineficiente para garantir a
restrição de acesso a informações sigilosas ou estratégicas.
Risco
56
Estes riscos foram associados aos objetivos estratégicos constantes no Mapa Estratégico do Sistema Sebrae, conforme tabela apresentada a seguir:
Anualmente a Administração do Sebrae Nacional avalia o impacto e a probabilidade de ocorrência dos riscos que podem comprometer os objetivos estratégicos da instituição. Com o resultado desta avaliação, é possível definir o nível de criticidade destes riscos e alinhar a atuação dos gestores ao que é prioritário para o Sebrae.
Este ano, com o intuito de construir uma visão sistêmica dos riscos estratégicos, contamos com a participação dos dirigentes dos estados no processo de avaliação do impacto e da probabilidade de sua ocorrência.
O resultado obtido auxilia a classificação dos riscos conforme nível de criticidade em: “Alto”, “Moderado”, “Significativo” e “Baixo”, permitindo uma melhor gestão de recursos e esforços, de forma a tratar com eficiência e tempestividade o que é mais crítico para o Sebrae.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
PI 1Ser a instituição de referência na promoção da competitividade dos pequenos
negócios.
PI 2Contribuir para o desenvolvimento do País por meio do fortalecimento dos
pequenos negócios.
P 1 Ter excelência no atendimento, com foco no resultado para o cliente.
P 2Potencializar um ambiente favorável para o desenvolvimento dos pequenos
negócios.
P 3 Promover a educação e a cultura empreendedora.
P 4 Prover conhecimento sobre e para os pequenos negócios.
P 5 Articular e fortalecer a rede de parceiros estratégicos.
P 6Ter excelência no desenvolvimento de produtos, serviços e canais de
comunicação e atendimento adequados aos segmentos de clientes.
P 7Assegurar a efetividade e a transparência na aplicação dos recursos e na
comunicação de resultados.
R 1Desenvolver e reter capital humano comprometido, motivado e com
competências voltadas à inovação e à obtenção de resultados.
R 2 Ampliar e fortalecer a rede de fornecedores.
R 3Ter as melhores soluções tecnológicas e de infraestrutura para a gestão do
Sebrae e para o atendimento dos clientes.
Vinculação entre objetivo e riscos
Riscos EstratégicosPerspectivas Objetivos Estratégicos
Recursos
Partes
Interessadas
Processos
57
Os riscos foram distribuídos em uma matriz onde é possível visualizar graficamente, sua criticidade.
58