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CÂMARA REVISTAem

INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI

Ano V - nº 52setembro 2015

Outubro Rosa em destaque

Os eventos voltados ao Outubro Rosa, mês dedicado à saúde da mulher, começaram com uma palestra no PlenárioBrígido Tinoco. Com o tema “Saúde das mamas” a mastologista Thereza Cypreste fez um alerta sobre a importânciada prevenção, do autoconhecimento e dos cuidados com o corpo da mulher. Ela atua na Fundação Municipal deSaúde e como voluntária na Adama (Associação dos Amigos da Mama). A palestra teve entrada franca e voltada àsfuncionárias, familiares e população feminina em geral. Como parte do Outubro Rosa a fachada do prédio da Câmaraficará iluminada com as cores da campanha durante todo o mês de outubro.

Começou a tramitar na Câmara de Vereadores deNiterói a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2016.A receita estimada é de R$ 2.310.972.761,26 . En-caminhado pela mensagem-executiva 16/2015, oprojeto ressalta que a Segurança Pública vai rece-ber investimentos de R$ 28 milhões e o Transporteoutros R$ 237 milhões. Saúde e Educação, áreastambém consideradas prioritárias pelo Governo,serão contempladas, respectivamente, com R$ 391milhões e R$ 345 milhões. Através da Comissão deFiscalização Financeira, Controle e Orçamento, pre-sidida por Vitor Junior, a matéria terá que passar portrês audiências públicas antes de ir à votação.

Segurança vai ter

mais investimentos

Bagueira recebe a LOA entregue pela secretária de Planejamento,

Modernização da Gestão e Controle, Giovanna Victer.

Romário recebetítulo de CidadãoNiteroienseComo nos tempos do futebol, Ro-mário Faria, o senador e ex-atleta dedestaque, lotou as galerias e o ple-nário da Câmara ao receber o títulode Cidadão Niteroiense por inicia-tiva do vereador Andrigo. Página 4

Assistênciafarmacêutica em debate Como anda a assistência farmacêu-tica; como está organizado o setor ecomo o acesso da população é ga-rantido, foram temas discutidos emaudiência realizada pela Comissãode Saúde e Bem-Estar Social. Pág.5

Aberta inscriçãopara a Escola deDemocraciaAs escolas públicas e privadas in-teressadas já podem inscreversuas turmas para participar de visi-tas guiadas à Câmara de Vereado-res de Niterói, dentro do ProgramaEscola de Democracia. Página 7

Paralímpicosvitoriosos sãohomenageadosPor iniciativa dos vereadores BrunoLessa e Renato Cariello, atletas pa-ralímpicos niteroienses que se des-tacaram nos Jogos de Torontoreceberam Moções de Aplausospela conquista de medalhas. Pág.5

2015 52 SETEMBRO_52 CAMARA SETEMBRO 2015 15/10/2015 10:54

Avenida Ernani do Amaral Peixoto nº 625 Centro, Niterói, RJ - CEP: 24020-073Tel: (21) 3716-8600 - www.camaraniteroi.rj.gov.br

Informativo mensal da Câmara de Vereadores de Niterói Assessoria de Comunicação Social (jornalista responsável: Vinícius Martins)

Criação: Identgraf Design e Impressos LtdaEditor: Gilberto Fontes - Textos: Eduardo Garnier - Fotos: Sérgio Gomes e Arquivo da Câmara

Câmara em revista® é uma publicação que visa aproximar a população das atividades do Legislativo niteroiense. Com circulação mensal, as edições cobrem temas como audiências públicas,

principais projetos de lei em discussão e vistorias das comissões, levando transparência e mais informação para os cidadãos.

Administração, Estatística e ServidoresPúblicosPresidente: José Vicente FilhoVice-presidente: Daniel Marques Membro: Betinho

Constituição, Justiça e Redação FinalPresidente: Rodrigo FarahVice-presidente: Renato CarielloMembros: Bruno Lessa, Priscila Nocetti e

Roberto Jales (Beto da Pipa)

Cultura, Comunicação e PatrimônioHistóricoPresidente: Leonardo GiordanoVice-presidente: Paulo Henrique Oliveira Membro: Roberto Jales (Beto Da Pipa)

Defesa do Consumidor e Direitos do ContribuintePresidente: Daniel MarquesVice-presidente: Emanuel RochaMembro: José Vicente Filho

Desenvolvimento Econômico e Indústria NavalPresidente: Carlos Macedo Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)Membros: Henrique Vieira

Direitos do Idoso, da Mulher e da Pessoacom DeficiênciaPresidente: BetinhoVice-presidente: Gezivaldo Renatinho

de FreitasMembros: Leonardo Giordano

Direitos Humanos, da Criança e do AdolescentePresidente: Gezivaldo Renatinho de FreitasVice-presidente: Verônica Lima (licenciada)

Bira Marques (em exercício)Membros: Betinho,

Henrique Vieira, Luiz Carlos Gallo,

Educação, Ciência, Tecnologia e FormaçãoProfissionalPresidente: Paulo Henrique OliveiraVice-presidente: Leonardo Giordano Membros: Bruno Lessa,

Carlos Macedo, Vitor Junior

Esporte, Lazer e TurismoPresidente: Andrigo de CarvalhoVice-presidente: Priscila NocettiMembro: Luiz Carlos Gallo

Fiscalização das Fundações Municipais,Autarquias e Empresas PúblicasPresidente: Bruno LessaVice-presidente: Paulo Henrique OliveiraMembros: Andrigo de Carvalho e

Paulo Eduardo Gomes e Renato Cariello

Fiscalização Financeira, Controle eOrçamentoPresidente: Vitor Junior Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)Membros: Bira Marques, Bruno Lessa e

Paulo Eduardo Gomes

Habitação e Regularização FundiáriaPresidente: Verônica Lima (licenciada) / Bira

Marques ( em exercício)Vice-presidente: Andrigo de CarvalhoMembros: Beto da Pipa,

Paulo Eduardo Gomes e Paulo Henrique Oliveira

Meio Ambiente, Recursos Hídricos e SustentabilidadePresidente: Henrique VieiraVice-presidente: BetinhoMembros: Andrigo de Carvalho,

Carlos Macedo e Vitor Junior

Saúde e Bem-Estar SocialPresidente: Paulo Eduardo GomesVice-presidente: Rodrigo FarahMembros: Bira Marques, Priscila Nocetti

Vitor Junior

Segurança Pública e Controle UrbanoPresidente: Renato CarielloVice-presidente: Luiz Carlos GalloMembros: Daniel Marques

Urbanismo, Obras, Serviços Públicos, Transportes e TrânsitoPresidente: Roberto Jales (Beto Da Pipa)Vice-presidente: Carlos MacedoMembros: Bira Marques,

Renato Cariello,Rodrigo Farah

Mesa Diretora Biênio 2015/2016

Presidente: Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal1º Vice-presidente: Milton Carlos Lopes (Cal)2º Vice-presidente: Priscila Nocetti 1º Secretário: Luiz Carlos Gallo2º Secretário: Emanuel Rocha

CâmaraMunicipalde Niterói

Comissões Permanentes:

Investir R$ 15 milhões em obras, construir mais trêslances de arquibancadas e abrir um estacionamentopara 400 carros. Estas foram as propostas feitas pelopresidente do Botafogo Futebol e Regatas, CarlosEduardo Pereira, durante audiência pública convo-cada pelo vereador Luiz Carlos Gallo, para debatera volta dos jogos do clube no Estádio Caio Martins.Por conta das Olimpíadas de 2016 o Estádio NiltonSantos, o Engenhão, não poderá ser usado. Mora-dores do Jardim Icaraí mostraram-se preocupadoscom a segurança pública e mobilidade urbana emdias de jogos.

— Compartilhar o estádio com o Canto do Rio é umahonra para nós. O Caio Martins é um marco arqui-tetônico que deve ser preservado. Nosso projeto éfazer um estádio prático, acolhedor, mas sem sofis-ticação — afirmou Carlos Eduardo Pereira.

Além do presidente do clube participaram os secre-tários municipais de Esporte, Bruno de Souza, e deGoverno, Roberto Salles; o presidente da NiteróiTrânsito (NitTrans), coronel Paulo Afonso; o presi-dente da Associação de Moradores do Jardim Icaraí,Carlos Brito; o presidente do Clube Canto do Rio,Rodney Gomes Melo; André Luís da Silva, repre-sentando a Liga Niteroiense de Futebol; e dezenasde moradores e representantes da sociedade civil, oretorno do “glorioso” lotou as galerias da Casa. Tam-bém participaram os vereadores Betinho, PauloEduardo Gomes e Renatinho.

A proposta do vereador Gallo é que o Canto do RioFutebol Clube possa utilizar as instalações para fazercom que Niterói tenha uma equipe profissional dis-putando a série “C” do futebol carioca em 2016.

— Niterói já foi uma potência do futebol no Estado doRio e hoje passa por muita dificuldade. Acho que éo momento de fazer com que o complexo esportivopossa ser revitalizado, que a comunidade possa usaro espaço de alguma forma e que o Canto do Rio,

Botafogem melho


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que tantos talentos revelou, possa retomar a elitedo futebol carioca disputando inicialmente a série“C” – disse Gallo.

Embora simpáticos ao retorno do Botafogo paraNiterói os moradores temem por problemas desegurança e mobilidade urbana em dia de jogos.O presidente da NitTrans garantiu que a Prefei-tura já tem um plano estratégico pronto para co-locar em prática caso o retorno seja decidido.

— Prevenção e planejamento antes, durante edepois dos jogos. Policiamento ostensivo é fun-damental. Em parceria com a Polícia Militar po-

demos garantir total tranquilidade aos morado-res. No nosso planejamento quatro mil torcedo-res é um jogo de pequeno porte. Oito mil épartida de médio porte e 12 mil ou mais é jogo degrande porte — disse o coronel Paulo Afonso.

Na avaliação do secretário Bruno Souza, a Pre-feitura de Niterói reabriu o diálogo com o Bota-fogo, o que esteve fechado durante o governoanterior. Para o secretário a população deve,sim, questionar qual o retorno que o clube devetrazer à cidade.

Em dez anos um adensamento muito forte tor-

nou o Jardim Icaraí superpovoado, disse o pre-sidente da associação de moradores do bairro.

— Dezenas de prédios foram construídos semgaragens. Não somos contra a volta do Botafogoa Niterói, mas a contrapartida à cidade é muitopouca. Arquibancadas para 20 mil pessoas, con-forme já ouvimos, é demais. O que a cidadeganha com a volta do clube a cidade é o que pre-cisamos deixar claro – questiona Carlos Brito.

O Estádio Caio Martins foi inaugurado em 1941,pelo governador Amaral Peixoto, para trazerogos do Campeonato Carioca a Niterói.

Carlos Eduardo Pereira, presidente do Botafogo, promete investir R$ 15 milhões naconstrução de novas arquibancadas e de estacionamento no Caio Martins

ogo promete investirlhorias no Caio Martins


4 — Setembro de 2015

“Arquibancadas”, “geral” e “tribuna de honra”lotadas para aplaudir Romário de SouzaFaria, o Baixinho. O ambiente até fez lem-brar os tempos de Maracanã lotado, de casacheia, quando o atual senador pelo PartidoSocialista Brasileiro (PSB) “encantava asmultidões”. Pelo jeito nada mudou, pois a en-trega do Título de Cidadão Niteroiense pro-posto pelo vereador Andrigo de Carvalholevou muita gente ao Plenário Brígido Ti-noco. Funcionários da Câmara, amantes dofutebol, passando pelo prefeito RodrigoNeves e pelo presidente Paulo Bagueira,foram levar um abraço ao homenageado.

— É uma honra receber esse título, tenhoum carinho especial por Niterói; cidade queme deu 69% dos votos na última eleição.Nesses cinco anos que estou em Brasília,primeiro como deputado, e, agora no Se-nado, aprendi que a política faz parte danossa vida. Fiz do esporte que me deu tudoque tenho na vida e das pessoas com defi-ciência minhas principais bandeiras — disseo senador.

Andrigo de Carvalho, autor da homenagem,agradeceu a presença do ex-jogador e suas

batalhas travadas a nível nacional.

— Romário faz da política uma arma contraa corrupção e o preconceito. Ontem eu tinhaum ídolo, hoje tenho um amigo — disse An-drigo.

O prefeito Rodrigo Neves aproveitou a opor-tunidade para pedir ajuda ao senador para aliberação de empréstimo de R$ 100 milhõesjá autorizada pelo Ministério da Fazenda. Osrecursos serão investidos em mobilidade ur-bana e infraestrutura.

— Niterói foi fundada por índios e sua histó-ria representa resistência. Aqui, por exem-plo, foi criado o Partido Comunista, em 1922.Temos tradição de luta democrática. Portoda a história da cidade, ser um cidadão ni-teroiense é muito representativo. Romáriofaz jus a essa homenagem, pois como cele-

bridade encontrou sentido na vida pública.Compareceram os deputados Chico D’Ân-gelo e Waldeck Carneiro, ambos do PT; o se-cretário estadual de Saúde, Felipe Peixoto; asecretária Executiva da Prefeitura, MariaCélia Vasconcellos; os vereadores Betinho,Beto da Pipa, Bira Marques, Bruno Lessa,Daniel Marques, Milton Cal, Paulo EduardoGomes, Renato Cariello e Vitor Junior.

Dezenas de alunos e funcionários da As-sociação de Pais e Amigos dos Excepcio-nais (Apae-Niterói) acompanharam ovice-presidente da entidade, Nilton Barreto,que sentou à mesa principal e usou o es-paço para pedir mais recursos das autori-dades. Um grupo também bastantenumeroso, formado por moradores da Al-deia Imbui, em Jurujuba, lotou a parte su-perior do plenário na luta contra a ameaçade expulsão movida pelo Exército.

Romárioagora é

cidadãoniteroiense

Senador Romário de Souza Faria recebe o título de Cidadão Niteroiense entregue pelo vereador Andrigo

Romário, ídolo do Vasco, Flamengo e América, fez parte da sele-ção brasileira que foi tetracampeã em 1994, nos Estados Unidos,nasceu em janeiro de 1966, na comunidade do Jacarezinho, su-búrbio do Rio de Janeiro. De origem humilde e incrível talento parao futebol, o popular "Baixinho", venceu na vida esportiva. Na Copados Estados Unidos, no tetracampeonato, se tornou o melhor jo-gador do mundo.

Com grandes vitórias no gramado, Romário fundou o Instituto Ro-mário de Souza Faria, em 1995, idealizando o Projeto Romarinhoque funcionou até 2002. No primeiro ano, este projeto teve o obje-tivo de diminuir as desigualdades sociais, criando oportunidadespara crianças, jovens carentes e pobres, através do futebol. Maistarde fez parceria com a Fundação do Vale do Rio Doce, esten-dendo o projeto para as cidades de Vitória (ES) e Itabira (MG).Romário, apontado como craque dentro e fora do campo, foi eleitodeputado federal em 2010 pelo PSB, com 146.859 votos. Por suatrajetória e luta, Romário figura hoje como um dos grandes nomesda cena política fluminense.

Ídolo do futebol hojeatua no campo político


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Atletas niteroienses que se destacaram nosJogos Parapan-Americanos de Toronto, noCanadá, foram homenageados pela Câmarade Niterói. Por iniciativa dos vereadoresBruno Lessa e Renato Cariello, os atletasJosé Carlos Monteiro Guimarães e Wander-son Silva de Oliveira, medalhistas de ourono Futebol de Sete; Lucas Ferreira deAraújo, campeão de Bocha; e Pedro PauloNeves da Silva, ouro no Salto em Distância,receberam moções de aplausos pelos seusdesempenhos.

Na solenidade, que contou com as partici-pações da deputada estadual Tânia Rodri-gues (PDT), do vereador Paulo EduardoGomes e do secretário de Esportes de Nite-rói, Bruno Souza, além de parentes e ami-

gos dos homenageados, os vereadores des-tacaram a superação e força de vontadepara a conquista de tantas medalhas.

— Foi um desempenho invejável do Brasil e,em especial, dos atletas de Niterói que nosencheram de orgulho. Fica aqui um singeloreconhecimento da Câmara e uma torcidaenorme para que vocês sejam destaquesnas Paralimpíadas do Rio de Janeiro —disse o vereador Bruno Lessa.

Para Renato Cariello é importante que seaumente o incentivo à prática do esportepara pessoas com deficiência.

— É importante destacar o papel da Asso-ciação Niteroiense de Deficientes Físicos, a

Andef, na formação desses atletas e no in-centivo e apoio para superar enormes desa-fios - disse.

Paulo Eduardo Gomes enalteceu o papel daAndef na formação dos atletas paralímpicos.Ex-jogador da seleção brasileira de hande-bol, com três medalhas no currículo, o se-cretário Bruno Souza disse que é importantea prática do esporte para a integração e,principalmente, no caso de pessoas com de-ficiência, para a sua inclusão social.

A equipe brasileira ganhou 257 medalhas nototal, sendo 109 de ouro, 74 de prata e 74de bronze, mais do que o dobro que as con-seguidas pelo segundo colocado, o Canadá,com 50 de ouro.

Atletasparalímpicosfestejados

na Câmara

Como anda a assistência farmacêutica em Niterói? Como está orga-nizado o setor e de que forma o acesso da população é garantido?Esses e outros temas foram discutidos durante audiência pública rea-lizada pela Comissão de Saúde e Bem-Estar Social, presidida pelovereador Paulo Eduardo Gomes. Após a abertura dos trabalhos amesa principal foi coordenada pelo presidente do Sindicato dos Far-macêuticos do Estado do Rio de Janeiro, Francisco Cláudio Mello.

— O farmacêutico pode fazer com que a população combata doen-ças em sua fase inicial, contribuindo para a saúde pública e evitandoa superlotação das emergências hospitalares. A atenção farmacêu-tica da cidade deve ser debatida e devidamente tratada como ins-trumento de garantia do direito à saúde, garantindo-se, ainda, oprincípio da publicidade e transparência na Administração Pública –disse Cláudio.

O presidente da Comissão de Saúde da Câmara, entre outras ini-

ciativas, listou a existência de uma relação de medicamentos básicoscomo fundamental na rede pública, como, por exemplo, a criação deum espaço nas farmácias que não exponha as pessoas na hora delascomprarem determinados medicamentos. O desperdício também éoutro problema. Dados divulgados pelos setores envolvidos dãoconta de prejuízos de R$ 1 bilhão em todo o país, apenas pela vali-dade vencer antes de o medicamento ser consumido — contou PauloEduardo.

Selma Castilho, diretora da Faculdade de Farmácia da UniversidadeFederal Fluminense, lembrou que o processo de aquisição e arma-zenamento ainda é muito falho.

— Comprar medicamentos não é como comprar material de cons-trução. A gestão e a logística são papeis do farmacêutico, mas tam-bém a garantia do bom uso e da qualidade do que for consumido –disse ela.

Além de Paulo Eduardo também integram a Comissão de Saúde osvereadores Rodrigo Farah, na vice-presidência; e Vitor Júnior, BiraMarques e Priscila Nocetti como membros efetivos.

Assistência farmacêuticana cidade é tema de debate

O grupo de atletas paralímpicos que receberam moções da Câmara por suas vitórias em Toronto



A criação do Sistema Municipal de Cultura estásendo debatida na Câmara por conta do Pro-jeto de Lei 152/2015 em tramitação na Casa.Audiência pública comandada pelo presidenteda Comissão de Cultura, vereador LeonardoGiordano, trouxe ao plenário o representantedo Ministério da Cultura para o Rio e EspíritoSanto, Adair Rocha; o subsecretário municipalde Cultura, Cláudio Sales; o presidente do Con-selho Municipal de Cultura, Leonardo Simões;e o representante da Fundação de Artes de Ni-terói, Ricardo Mouzer. Membros do teatro, ci-nema, artes plásticas, música, literatura, aolado de representantes das escolas de sambae blocos carnavalescos e da colônia de pescade Itaipu também lotaram o plenário.

Para o representante do Ministério da Culturaé fundamental que a lei tenha respaldo dos

segmentos e amparo do órgão formulador.

— Os recursos públicos precisam atender asdiversas matizes culturais. Os objetivos hojesão discutidos, de baixo para cima, pactuadosentre os entes federativos — diz Adair.

Leonardo Giordano destacou a sintonia com aLei Nacional e com o Sistema Nacional:

— Ela define responsabilidades e o que cabea cada setor. As conferências municipais defi-nem planos e metas para projetos. Importantedestacar que o CMC passou a ser deliberativoe não mais propositivo, sendo formado parita-riamente por governo e sociedade. Essa pro-posta de lei que estamos debatendo fortaleceo Conselho, elabora o Plano de Cultura e criaum fundo de recursos — explica Leonardo.

Com avanços consideráveis em diversos pon-tos define, por exemplo, que os conselheirossó podem ser reeleitos apenas para mais ummandato. Atendendo a chamadas públicas oFundo vai apoiar inciativas de pessoas físicase jurídicas.

— A Comissão de Cultura é que vai definirque projetos serão levados a cabo. Qualquercidadão pode apresentar projetos, só nãotem direito a voto. Apenas os conselheiroseleitos na Conferência é que votam — contaGiordano.

O incentivo fiscal de apoio a projetos culturaisprevê dedução de até 1% no Imposto SobreServiço (ISS) e também no Imposto Predial eTerritorial Urbano (IPTU), atingindo a pessoasfísicas e empresas.

Culturaé preservada

por sistemamunicipal Giordano preside a audiência pública que reuniu representantes de diversas entidades culturais de Niterói

A Lei de Proteção Animal, aprovada pela Câmara e sancionadacom vetos pelo prefeito Rodrigo Neves, passou por audiência pú-blica legislativa. Marcelo Pereira, diretor de Proteção Animal da Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente, fez um balanço das açõespostas em prática no atual governo; e o inspetor Cláudio Mendes,da Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal, também trouxenúmeros da atuação.

A audiência foi presidida pelo vereador Daniel Marques, que ocupoua Secretaria de Meio Ambiente no início do governo. Participaramda audiência os vereadores Bruno Lessa e Renatinho.

Para Marcelo Pereira o tripé educação, alocação de animais e con-trole da população é fundamental. “Confeccionamos cartilhas e ma-terial informativo para denunciar maus tratos contra animais.Firmamos parceria com a Polícia Civil para denúncias e facilitação de

registros. Disponibilização em todo estabelecimento comercial quetrabalha com animais da Lei de Proteção Animal. Campanhas deadoção estão sendo realizadas pela cidade. São ações inéditas quenunca existiram no passado”, disse o diretor de Proteção Animal.

No balanço da Coordenadoria Ambiental da Guarda a castração é aponta de lança de qualquer política de proteção. Um mutirão de cas-tração foi realizado no Horto do Fonseca, Estaleiro Aliança, Cemité-rio de Charitas, Cais de Jurujuba e em diversas comunidades dacidade.

Segundo dados da Secretaria de Meio Ambiente, 276 gatos e 41cães foram castrados ao longo de 2015 e mais 400 deverão ser ope-rados até o fim do ano.

— Preparamos uma cartilha educacional para entregar nas escolas.Todos os animais adotados receberão chips onde ficará o registrogeral do animal. Se o animal adotado for encontrado abandonado oproprietário é identificado e responsabilizado. Outra medida impor-tantíssima é a construção do Centro de Proteção Animal cujas obrasestão em andamento no Fonseca — diz Marcelo Pereira.

Proteção animal em audiência pública


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A Câmara de Vereadores de Niterói abriu ocalendário para o ano de 2016 do ProgramaEscola de Democracia. Um café da manhã,com diretores e professores de escolas pú-blicas e privadas, serviu para anunciar queas escolas já podem inscrever as suas tur-mas para participar das visitas guiadas àsede do Legislativo.

Criado em 2009 pelo presidente Paulo Ba-gueira, o Programa já recebeu a visita demais de 4 mil alunos que, além de conheceras instalações da Câmara, participam deuma sessão simulada, onde podem proporindicações e projetos que melhorem a ci-dade, exercendo assim a sua cidadania.

Responsável em apresentar o programa du-rante o encontro o vereador Alberto Iecin, oBetinho, disse que a Escola de Democracia

é um programa bem-sucedido e serve paradar às crianças noções de cidadania.

— É importante incentivar a educação e,junto com ela, a cidadania entre as crianças.Esse programa é um sucesso por isso. Dáaos alunos, futuros eleitores, a noção exatada democracia — ressaltou.

Presente ao encontro, o chanceler do IFEC(Instituto Interamericano de Fomento à Edu-cação, Cultura e Ciência), Raymundo Stel-ling, referendou o programa e disse da suasatisfação em ser um colaborador.

— O IFEC desde 2009 participa do Pro-grama Escola de Democracia. Nossas carti-lhas de cidadania são entregues aos alunosque visitam a Câmara e temos muito orgulhodessa parceria. A democracia é um impor-

tante instrumento de formação cidadã — en-fatizou.

O professor José Henrique Antunes, presi-dente da Fundação Municipal de Educaçãode Niterói, lembrou da participação da redemunicipal e parabenizou o presidente PauloBagueira pela iniciativa.

— Nossa rede municipal participa assidua-mente desse programa, refletindo na cons-cientização das crianças sobre aimportância do processo político e demo-crático da cidade. Estou aqui para parabe-nizar a todos pela iniciativa — destacou,sendo seguido pela diretora Elizia LuciaCorrea de Paula, da Escola MunicipalMaestro Heitor Villa-Lobos, da Ilha da Con-ceição, uma das mais entusiasmadas par-ceiras do programa.

Vereador Betinho com Raymundo Stelling, do Ifec, que distribui cartilhas sobre cidadania para os estudantes

Escola daDemocraciaem novoano letivo

Criado em 2009, o Programa Escola de Democracia acontecetodas as segundas-feiras, quando a Câmara abre as suas portaspara que crianças da rede pública e privada de ensino possam vi-sitar a Casa, conhecer as suas instalações, principalmente o Ar-quivo Público onde está guardada parte da história de Niterói.

Em seguida eles participam de uma sessão simulada. Acompa-nhados sempre de um vereador, os alunos debatem temas im-portantes sobre a cidade, nas áreas do transporte, educação,saúde e meio ambiente, propondo projetos que possam melhorara vida da comunidade.

Ao término, recebem cartilhas, revistas e informativos sobre a his-tória da Câmara, o processo democrático e a cidadania. As ins-crições podem ser feitas pelo telefone 2613 6765 ou pelo [email protected] .

Licões de Democracia

Vereador Paulo Henrique com alunos que foram conhecer a Câmara de Niterói



NO PLENÁRIO

Paulo Roberto de Mattos BagueiraLeal aguarda o trâmite do Projeto de Lei50.043/2013 que dispõe sobre a obrigaçãode as casas lotéricas melhor atender à po-pulação. Elas devem colocar à disposiçãodos usuários pessoal suficiente no setor decaixas, para que o atendimento seja efeti-vado em tempo razoável.

Para os efeitos deste projeto entende-secomo tempo razoável para o atendimentoaté 15 minutos em dias normais e até 20minutos em vésperas e após feriados pro-longados. O tempo máximo de atendimentoleva em consideração o fornecimento nor-mal dos serviços essenciais à manutençãodo ritmo normal das atividades, tais comoenergia, telefonia e transmissão de dados.

“Trata-se de medida indispensável para apromoção do controle da espera nasfilas das casas lotéricas. Muitas vezes a to-lerância não é respeitada pelas instituiçõesbancárias e o consumidor do serviço nãotem conhecimento de onde fazer sua de-núncia ou reclamação”, disse Bagueira.

As lotéricas têm prazo de 60 dias, a con-tar da data da publicação desta lei, seaprovada, para adaptarem-se às suas dis-posições.

Jorge Andrigo Dias de Carvalho apre-sentou as indicações legislativas de nú-meros 1.324, 1.325, 1.326 e 1.327. Elasse referem a melhorias em ruas do bairrode Charitas, na Zona Sul de Niterói.

A primeira e a segunda delas solicitamcapina e limpeza nas ruas Joaquim Pei-xoto e Leonel Magalhães. As outras duaspedem limpeza de bueiros e desobstru-ção das galerias de águas pluviais.

“Justifica-se a presente indicação, aten-dendo à solicitação dos moradores dolocal, reivindicando a limpeza dos buei-ros e das redes pluviais, pois em dias dechuva, a rua fica toda alagada devido aquantidade de lixo nos bueiros”, diz o ve-reador.

É também de Andrigo de Carvalho, emparceria com o colega Leonardo Gior-dano, o Projeto de Lei 121/2015. A pro-posta dispõe sobre a colocação decartazes informativos sobre direito pre-visto no Estatuto da Criança e do Ado-lescente, em hospitais de Niterói. Ocartaz deverá ser afixado em local defácil visualização, escrito de forma clara,precisa, ostensiva e em língua portu-guesa.

Alberto Luiz Guimarães Iecin, o Betinho,através do Projeto de Lei 151/2015, esta-belece o incentivo ao esporte baseado naisenção de Imposto Sobre Serviço (ISS) ede Imposto Predial e Territorial Urbano(IPTU), para projetos nas modalidadesolímpicas e paralímpicas.

O limite de incentivo não poderá ultra-passar 2% do tributo do contribuinte deNiterói, pessoa física ou jurídica. Todosos projetos deverão ser apreciados porcomissão formada por um membro daProcuradoria do Município, um membroda Secretaria de Fazenda e um membroda Secretaria de Esportes do Municípiode Niterói.

“Justifica-se o projeto pelo fato do acessoao esporte ser um direito de todos. Estainiciativa permitirá que tal direito seja efe-tivado em seus mais fundamentais aspec-tos. O esporte é notoriamente reconhecidopor sua fundamental importância no pro-cesso de formação da personalidade dacriança e do jovem cidadão. O esporte,além de valores disciplinares, representa-dos pela regra do jogo, pela presença doárbitro, pela direção do técnico, transmitea seus apreciadores a importância da boasaúde”, revela Betinho.

Andrigo (SDD) Bagueira (SDD) Betinho (SDD)

2613-5126Gabinete 47

2613-6765 Gabinete 82



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Ubirajara Bento Marques, o Bira, em par-ceria com o vereador Daniel Marques, as-sina o Projeto de Lei 139/2015. A iniciativaestabelece a obrigatoriedade do envio deinformações referentes à criança e ao ado-lescente às entidades de acolhimento fa-miliar e institucional.

Os conselhos tutelares e o órgão gestormunicipal de assistência social, de possedas informações referentes às crianças eadolescentes afastados do convívio fami-liar, poderão abastecer de dados o PoderJudiciário Estadual e o Cadastro Estadualde Crianças e Adolescentes inseridos emProgramas de Acolhimento.

As anotações serão inseridas, por meio ele-trônico, automaticamente, ao ingresso dacriança ou adolescente no programa deacolhimento, devendo ser atualizadas, ime-diatamente, sempre que houver mudançaenvolvendo a situação da criança ou de suafamília, da entidade ou, ainda, for adotadaqualquer providência pelos órgãos de pro-teção. Fica determinado o envio dos relató-rios, de fotos e outros documentosreferentes às crianças e adolescentes aco-lhidos, através de meio eletrônico, possibi-litando a agilidade na garantia do direitofundamental da convivência familiar.

Roberto Fernandes Jales, o Beto da Pipa,é autor da Indicação Legislativa 1.309/2015. Pela proposta o vereador sugere aoPoder Executivo, que seja cedido um es-paço e construída a sede da Escola deSamba Acadêmicos do Sossego, na praçalocalizada na Rua Leonor da Glória, noLargo da Batalha, em Pendotiba.

Em sua justificativa o vereador diz que “areferida proposição tem por objetivo aten-der a solicitação da diretoria, componen-tes e frequentadores da escola, quenecessitam de um espaço para os ensaiose festividades da agremiação”.

É também de Beto da Pipa o Projeto deLei 112/2006 que institui o Dia Municipalda Inclusão Digital. A data será comemo-rada, anualmente, no dia 1º de junho. Emparágrafo único o projeto define que a datapassa a integrar o Calendário Oficial deDatas e Eventos do Município de Niterói.

A gestão do Programa deverá ser feita emconjunto pelo Ministério da Educação epela Agência Nacional de Telecomunica-ções, em parceria com os ministérios dasComunicações e do Planejamento e comas secretarias de Educação estaduais emunicipais.

Beto da Pipa (PMDB) Bira Marques (PT)



Bruno Bastos Lessa aguarda o trâmitepara o Projeto de Lei 148/2015 que tratada divulgação, pelo Poder Executivo mu-nicipal, dos editais de convocação paraaudiências públicas referentes à Lei de Di-retrizes Orçamentárias, à Lei Orçamentá-ria Anual e ao Plano Plurianual.

Pela proposta do vereador cabe ao Execu-tivo divulgar os editais de convocação paraaudiências públicas que visem discutirsobre as referidas leis no Diário Oficial, nossites oficiais dos órgãos municipais, em umjornal diário de grande circulação de Nite-rói e em um veículo de radiodifusão degrande audiência no Município.

Entende-se como sites oficiais de órgãosmunicipais os sítios ou páginas publicadasna rede mundial de computadores deforma oficial por órgãos diretamente su-bordinados ao Poder Público. “A falta deinformação e divulgação a respeito decomo e quando o munícipe pode partici-par do processo de discussão orçamentá-ria de nosso Município é claramentepercebida diante do baixo índice de parti-cipação do mesmo o processo decisórioem questão”, acredita Lessa. A divulgaçãoserá realizada pelo menos sete dias antesda realização da audiência em questão.

Bruno Lessa (PSDB)




Daniel Marques (PV)

Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, é um dosautores do Projeto de Lei 33/2014. A matériadispõe sobre o ensino de noções de direitos,garantias e deveres previstos no Estatuto daCriança e do Adolescente e no Estatuto doIdoso e noções de prevenção à violência do-méstica e familiar, conforme disposto na LeiMaria da Penha, na rede de ensino.

O projeto prevê que, sem prejuízo do con-teúdo programático das disciplinas expe-dido pelo Ministério de Educação e fixadopelo Conselho de Educação, a rede muni-cipal dará ênfase, a partir do quinto e atéo último ano do ensino fundamental, aoconteúdo sobre noções de direitos, garan-tias e deveres em questão. O conteúdodeverá ser ministrado e aplicado gradati-vamente, dentro da carga horária já pre-vista, iniciando-se com o Estatuto daCriança, depois com a Lei Maria da Penhae finalizando com o Estatuto do Idoso.

“É preciso inserir a sociedade no debateem torno desses temas, ampliando a ci-dadania e a procura de se viver melhor,respeitando o próximo. Indo além, garan-tindo em especial o direito das crianças eadolescentes, combater e incentivar o fimda violência doméstica e violência contraas mulheres”, diz Cal.

Carlos Aberto de Macedo é o autor do Pro-jeto de Lei protocolado na Secretaria daMesa Diretora da Câmara de Vereadorescom o número 188/2013. Pela proposiçãolegal, discorre sobre a gratuidade do usodos estacionamentos controlados, diretaou indiretamente, mediante concessão, domunicípio aos oficiais de justiça e avalia-dores _ estadual e federal _ em diligênciae dá outras providências.

Conforme determinado em seu Artigo1º,“fica isento de pagamento do uso de esta-cionamento municipal e nos logradourospúblicos os oficiais de justiça e avaliado-res no exercício da função”.

Já o Artigo 2º, define que a isenção de pa-gamento, se dará em realização de dili-gências, com o objetivo de darcumprimento às ordens judiciais, no horá-rio compreendido das seis horas às vintehoras, apenas de segunda a sábado. Emsua justificativa que acompanha a maté-ria, o vereador Carlos Macedo ressaltaque “esses profissionais, na maioria dasvezes em que estão procedendo a dili-gências, têm o seu trabalho prejudicado”.Carlos Macedo preside na Câmara a Co-missão Permanente de DesenvolvimentoEconômico e Indústria Naval.

Daniel Marques Frederico através da Indi-cação Legislativa 1.393/2015 sugere aoPoder Executivo Municipal, que seja reali-zada vistoria e análise para plantio de es-pécies de árvores adequadas nas calçadasexistentes na Estrada Caetano Monteiro, al-tura dos números 898 e 966, na Região dePendotiba.

O vereador pede que a Mesa Diretora, apósoficiar ao prefeito, envie cópia às secretariasmunicipais de Conservação e Serviços Pú-blicos e do Meio Ambiente, Recursos Hídri-cos e Sustentabilidade.

“Justifica-se a indicação por se tratar de me-dida que visa atender aos pedidos dos mo-radores, prejudicados pela inexistência deárvores nos locais indicados, tornando olugar extremamente quente e com o solo to-talmente impermeabilizado”, diz o vereador.

Daniel é ainda autor do Projeto de Lei85/2015 que proíbe a lavagem de calça-das com água tratada ou potável, forne-cida pela concessionária Águas de Niteróique abastece o município. A limpeza de-verá ser feita por varrição, aspiração e ou-tros recursos que prescindam de lavagem,exceto quando esta for realizada comágua de reuso.

Carlos Macedo (PRP)Cal (PP)

NO PLENÁRIO





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Emanuel Rocha (SDD) Gallo (PROS)

Emanuel Jorge Mendes da Rocha acom-panha o andamento do Projeto de Lei56/2015 sobre a autorização do transportede animais domésticos no transporte co-letivo de passageiros de Niterói. A inicia-tiva impede o transporte de animal que porsua espécie, ferocidade, peçonha ousaúde, comprometa o conforto e a segu-rança do veículo e de seus ocupantes.

O transporte animal de pequeno porte,será permitido, entre outras exigências, seapresentado o certificado de vacina, emi-tido por médico veterinário, registrado noConselho Regional de Medicina Veteriná-ria; e se o animal possuir, no máximo, dezquilos e esteja acondicionado em reci-piente apropriado para transporte, isentode dejetos, água e alimentos e que ga-ranta a segurança, a higiene e o confortodeste e dos passageiros.

“O objetivo desta iniciativa é proporcionarum meio de condução aos tutores de ani-mais que não têm condições de transpor-tar seus animais por outros meios. Ainiciativa beneficia principalmente a popu-lação de baixa renda que, muitas vezes,não tem condições financeiras de custearo transporte até o posto de vacinação oumesmo ao veterinário”, revela Emanuel.

Luiz Carlos Gallo de Freitas é autor doProjeto de Lei 155/2015 tornando obriga-tório que os estabelecimentos que operamcom senhas para atendimento, tenhamequipamentos acessíveis para deficientesvisuais e auditivos.

Esses equipamentos de emissão e cha-mada das senhas deverão ser dotados demeios eletrônicos que permitam a percep-ção por pessoas com deficiência física. Nocaso dos deficientes auditivos, deverãoser utilizados painéis de pelo menos 29polegadas, com telas de “led” ou plasma,de alta definição que, além de emitir sinalsonoro de atenção, deverão informar emvoz inteligível, no idioma português, o nú-mero da senha e o guichê destinado aoatendimento.

“Atualmente, os aparelhos indicativos desenhas são apenas pequenas caixas,que em letras minúsculas, quase sempreexpostas bem próximos ao teto, emitemapenas um ruído indicando uma novachamada. Pretendemos que além dosinal de atenção, o aviso seja dado emvoz clara e através de um sistema deimagem e luz que garanta aos surdosque chegou a sua vez de ser atendido”,diz Gallo.



Henrique Vieira (PSOL)

Henrique dos Santos Vieira Lima apre-sentou o Projeto de Lei 227/2014 que re-gulamenta a Lei Orgânica do Município emmatéria de plebiscito, referendo e iniciativapopular. Segundo a proposta o povo de-cide soberanamente em plebiscito no in-teresse específico do município e debairros sobre a realização de políticas pú-blicas relativas às matérias de saúde, edu-cação, cultura, desporto, ciência,tecnologia, turismo, economia, política ur-bana e de defesa do cidadão e do meioambiente.

A mudança de qualificação dos bens pú-blicos de uso comum do povo e dos deuso especial; a concessão administrativade serviço público, em qualquer de suasmodalidades; e a alienação, pela Prefei-tura e do controle de empresas públicastambém estão definidos no texto.

“A Constituição Federal expressa, comofundamento jurídico do estado democrá-tico de direito, que todo o poder emana dopovo, que o exerce por meio de represen-tantes eleitos ou diretamente. Estão pre-vistas, como formas positivadas departicipação direta, o plebiscito, o refe-rendo e a iniciativa popular”, explica Hen-rique Vieira.




NO PLENÁRIO

Paulo Eduardo (PSOL)

José Vicente Filho é autor do Projeto deLei 95/2007 para que o sistema de bilhe-tagem eletrônica, também conhecidocomo catraca eletrônica, em ônibus deempresas concessionárias ou permissio-nárias de serviços públicos de transportecoletivo de Niterói fosse regido conside-rando que se tratar de recurso de últimageração e que não estava previsto na le-gislação municipal vigente.

O artigo 2º impede as empresas conces-sionárias de serviços de instalar e operarsistema de bilhetagem por meios digitali-zados ou magnetizados, apelidados de ca-traca eletrônica e bilhetagem eletrônica,sem antes instalar equipamentos de se-gurança contra roubos, furtos e acidentescom os passageiros. Compreende-secomo equipamento de segurança a insta-lação de câmeras para filmagem de todosos procedimentos no interior do coletivo,nas portas de entrada e saída de modoque haja cobertura total da parte internado ônibus. As empresas deverão gravar in-tegralmente todas as viagens e mantersob sua guarda, pelo prazo de sete diasas fitas. Findo este prazo, as empresaspoderão reaproveitar as fitas cujas viagensnão apresentarem problemas com os pas-sageiros.

Paulo Eduardo Gomes é autor do Reque-rimento 150/2015 pelo qual solicita aoPoder Executivo Municipal informaçõessobre a parceria firmada entre a estatalPetrobrás e a Prefeitura de Niterói. Atra-vés do documento, enviado prefeito Ro-drigo Neves Barreto, pede que sejaencaminhada à Câmara as seguintes in-formações: cópia do termo de parceria fir-mado entre a Prefeitura e a Petrobrás paraque o Horto do Fonseca abrigue um vi-veiro de mudas para recomposição vege-tal da área de influência do ComplexoPetroquímico do Estado do Rio de Janeiro(Comperj); e cópia do procedimento admi-nistrativo que fundamentou o referidotermo de parceria.

“Segundo reportagem publicada no jornalO Fluminense, o viveiro de mudas seriauma iniciativa adotada a partir de umtermo de parceria firmado entre as duaspartes e a Sociedade dos Amigos do Jar-dim Botânico de Niterói. Todos os atos daadministração pública devem ser pautadospela transparência, em especial aquelesque impliquem em despesa. Desta forma,cumprindo com a função fiscalizadora par-lamentar, vimos pelo presente solicitar asreferidas informações e esclarecimentos”,justifica Paulo Eduardo.

José Vicente (PRB)



Leonardo Soares Giordano espera teraprovado o Projeto de Lei 108/2015 quedeclara como patrimônio cultural imaterialdo município de Niterói o Centro Educa-cional de Niterói, situado na Rua Itaguaí,bairro Pé Pequeno, pelo seu valor histó-rico e cultural.

“O Centro Educacional de Niterói, Centri-nho, existe há mais de 50 anos e, além deoferecer uma educação moderna e de van-guarda, compõe a memória afetiva da ci-dade. Não é difícil encontrar ex-alunos quemantêm amizades com colegas, professo-res e funcionários. Lembranças que semantém vivas e preservadas por toda avida. Nosso mandato, junto com o deputadoestadual Waldeck Carneiro e a primeira-dama e presidente da Ong Niterói Mais Hu-mana, Fernanda Sixel, visitamos o local. Aida culminou numa preocupação quanto aofuturo da escola, que vem sendo amea-çado, de tempos em tempos, por sucessi-vas crises financeiras e pela especulaçãoimobiliária. Há boatos de arremate do pré-dio em leilão, valendo-se da crise financeiraem curso. Para evitar que isso aconteça,nosso mandato encaminhou a IndicaçãoLegislativa 223/2015, sugerindo ao Execu-tivo Municipal o tombamento do conjunto”,revela Giordano.

Leonardo Giordano (PT)



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Paulo Henrique (PPS) Renatinho (PSOL)

Paulo Henrique da Silva Oliveira enca-minhou à Secretaria da Mesa Diretora oProjeto de Lei 96/2015 que propôe queas instituições financeiras, localizadas noMunicípio de Niterói, sejam obrigadas adisponibilizar em suas agências, no mí-nimo, um profissional que se comuniquena Língua Brasileira de Sinais (Libras),durante o período de atendimento ao pú-blico.

O artigo 2º prevê que, uma vez aprovadoo projeto e sancionada a lei, as institui-ções financeiras tenham o prazo de 180dias para se adequarem aos termos.

“Uma sociedade aberta a todos, que es-timula a participação de cada um e apre-cia as diferentes experiências humanase reconhece o potencial de todo cidadão,é denominada sociedade inclusiva. Oprojeto tem o intuito de promover a in-clusão das pessoas com deficiência au-ditiva nos serviços cotidianos. Para isso,é fundamental a presença de um ouvintecom fluência na língua ou um tradutor eintérprete de Libras nos setores de aten-dimento externo, como por exemplo, noscaixas preferenciais das agências ban-cárias”, diz o vereador Paulo Henrique,que preside a Comissão de Educação.

Priscila Souza Nocetti Costa é autora doProjeto de Lei 159/2015 pelo qual fica ins-tituída a disponibilização de kits higiênicospara as escolas municipais. Conforme oArtigo 2° deverão estar disponíveis nasescolas de Niterói um mil kits higiênicos,para atender as estudantes do sexo femi-nino em seu primeiro ciclo menstrual e emsituações em que este público necessite,de forma emergencial, deste material porconta de imprevistos de foro íntimo.

Estes kits deverão conter cinco absorven-tes, um minissabonete, um pacote pe-queno de lenços umedecidos e umatoalhinha.

“A presente proposição tem o condão deauxiliar as alunas da Rede de Ensino Mu-nicipal e de garantir o mínimo de segu-rança a estas, em meio aos imprevistosque podem ocorrer no processo do ciclomenstrual, evitando constrangimentos”,justifica Priscila Nocetti.

A vereadora é também autora do Projetode Lei 289/2013 que serviu de base àmensagem-executiva 09/2015, aprovadapela Câmara, criando o Serviço de Trans-porte Individual de Passageiros em moto-cicleta (mototaxi) em Niterói.

Gezivaldo Renatinho Ribeiro de Freitasapresentou o Projeto 145/2015 que dispõesobre o acesso de animais domésticosaos abrigos emergenciais, casas de pas-sagem, albergues e centros de serviçosdestinados ao atendimento das pessoasem situação de rua.

Os espaços públicos ou privados que man-tenham convênio, parceria ou contrato coma Prefeitura para abrigar ou prestar servi-ços às pessoas, deverão disponibilizar localpara permanência dos animais domésticossob responsabilidade dos usuários.

A permanência do animal deverá ser asse-gurada pelo mesmo período de estadia domorador. “A amizade mais do que comumentre cachorros e moradores de rua já ébem conhecida. Uma vez que um cachorroforma uma relação íntima com seu dono,eles são seguidores 100% leais. Por suavez, os moradores de rua sempre dividemo pouco que têm com seus animais. Muitasvezes, tudo o que eles têm é só a amizadedo cachorro. Esse tipo de amizade pode en-sinar muito à nossa sociedade, que nor-malmente julga as pessoas pelo que elastêm, e não pelo que elas são”, afirma Re-natinho, que é presidente da Comissão deDireitos Humanos da Câmara.

Priscila Nocetti (PSD)






NO PLENÁRIO

Vitor Júnior (PT)

José Vitor Vieira Bissonho Junior é autordo Projeto de Lei 165/2015 sobre aplica-ção de multa pecuniária para desperdíciode água na cidade de Niterói.

Pela proposta fica autorizada a Prefeituraa multar em R$ 250,00, dobrando a cadareincidência, os munícipes que forem fla-grados lavando calçadas ou veículoscomprovadamente com água tratada darede de abastecimento da cidade.

A fiscalização destas infrações será feitapelos quadros de fiscais designados pelaPrefeitura, emitindo no ato o auto corres-pondente com cópia ao munícipe.

No caso destes munícipes fiscalizadosfazerem uso de água de poço ou água dereuso, a comprovação terá que ser exi-bida ao fiscal no ato desta fiscalização,ou por documento que comprove a cons-trução do poço artesiano ou com a vi-sualização, pelo fiscal, do referidorecipiente para água de reuso.

“A Prefeitura de Niterói não pode ficarinerte diante da situação gravíssima quevivemos por conta do risco eminente deescassez de água na cidade”, avalia VitorJunior.


Renato Cariello (PDT)

Renato Ferreira de Oliveira Cariello é autordo Projeto de Lei 64/2013 que dispõe sobrea isenção de Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) da casa própria pertencenteaos integrantes do sistema de segurança re-formados por invalidez no ato do serviço.

Para fins de aplicação desta Lei, se en-tende como integrantes do sistema de se-gurança o Poder Judiciário, as políciasMilitar e Civil, o Corpo de Bombeiros e aDefesa Civil. O direito de isenção do IPTUse dá somente a um imóvel, desde queeste seja próprio e onde o servidor resida.Em caso de falecimento no desempenhode suas funções, a isenção passa auto-maticamente a contemplar a viúva do ser-vidor e, quando este não houver, aherdeira direta do imóvel.

“A proposição vem em consonância como serviço prestado pelos profissionais queintegram o sistema de segurança. Profis-sionais esses, que optaram em seguir umacarreira onde o que importa é a proteção àvida do próximo. São pessoas, pais emães de família, que arriscaram diaria-mente a própria vida em defesa da popu-lação e que sofreram privações,ocasionando uma aposentadoria precocepor invalidez”, diz Cariello.

Rodrigo Flach Farah é o autor do Projetode Lei 338/2006 que autoriza o Poder Exe-cutivo a implantar, na rede municipal desaúde, o Programa de Prevenção e Trata-mento à Obesidade Mórbida.

Para implantação desse programa, oExecutivo poderá destinar ambulatóriosespecíficos para o tratamento da obesi-dade, devendo, estes estarem devida-mente dotados de recursos materiais ehumanos necessários ao seu adequadofuncionamento.

O Município buscará garantir ao portadorde obesidade mórbida diagnóstico e ava-liação clínica; atendimento médico espe-cializado; acesso à cirurgia bariátrica; filaúnica gerenciada pelo gestor municipalpara a realização do procedimento cirúr-gico; acompanhamento pós-operatório;fornecimento gratuito de medicamentosdestinados, exclusivamente, ao portadorde obesidade mórbida submetido à cirur-gia bariátrica; e cirurgia plástica repara-dora, após a realização da cirurgiabariátrica. Obeso mórbido é o portador dedoença adquirida na qual o grau de obesi-dade extrema traz para seu portador doen-ças de alto risco ou agravamento depatologias preexistentes.

Rodrigo Farah (PMDB)




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O Salão Nobre da Câmara de Vereadoreslotou durante a abertura da exposição “Re-ferências”, da artista plástica Denise Berbert.Durante o mês de setembro 34 quadros pu-deram ser apreciados pelo público que fre-quenta o Legislativo niteroiense.

Denise começou a participar, ainda adoles-cente, de trabalhos voluntários e ações so-ciais em Nova Friburgo. Com a mudançapara Niterói cursou Educação Artística naFaculdade do Centro Educacional. Deuaulas nas redes públicas e particular depoisde formada e voltou para a Região Serrana.

A mostra na Câmara destacava a visão daartista sobre o mundo. Pelos traços marcan-tes e coloridos da pintora desfilam o coti-diano, as relações de família, experiênciaspessoais e a imaginação. Dois dos quadrosexpostos, pintados em acrílico, retratam oMuseu de Arte Contemporânea (MAC), er-guido na Boa Viagem destacando as formascurvas de Oscar Niemeyer.

Em 2007 Denise Berbert ganhou o PrêmioGaldino do Valle, em Nova Friburgo, peloconjunto da obra em artes plásticas. Depoisde expor com sucesso em Ipanema (ZonaSul do Rio), foi convidada para expor no Car-rousel du Louvre, em Paris, pela ConnexionArt Brésil France pour la lutte contre câncer.

O artista e o ambienteAté 15 de outubro a exposição “XI EncontroUFF: O olhar do artista sobre o meio am-biente”, também poderá ser visitada noSalão Nobre da Câmara. A exposição dostrabalhos, cerca de cem, será organizadapelo Laboratório Horto-Viveiro, órgão da Uni-versidade Federal Fluminense (UFF), e, se-gundo a professora Janie Garcia,coordenadora do projeto, tem como objetivo“integrar a arte, a cultura e a educação parapromover reflexão, despertar e sensibilizar a

comunidade em geral sobre a importânciada preservação do meio ambiente na manu-tenção da nossa qualidade de vida”. O temadesse ano será “Terra: planeta água”, comobras produzidas por artista fluminenses.Além de Niterói, a exposição vai passarpelos municípios de Arraial do Cabo, CaboFrio e Casimiro de Abreu.

Exposição‘Referências’

movimentaa Câmara

DeniseBerbert (terceira à esquerda) com artistas econvidados na abertura de sua exposição na Câmara de Niterói

A Medalha Dom Pedro II, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro,seção Niterói (IHGN), foi entregue a Paulo Roberto Sad, provedor da As-sociação São Vicente de Paulo, mantenedora do colégio de mesmonome, na Zona Sul de Niterói. Integrantes da Família Imperial de Vas-souras estiveram presentes no plenário da Câmara de Niterói, entre eleso deputado estadual Nivaldo Mulim (PR).

A primeira sessão ordinária do IHGB teve lugar em 1º de dezembro de1838. Além da aprovação de nomes indicados para sócios, deve assi-nalar-se a atuação do cônego Januário da Cunha Barbosa, que apre-sentou três propostas, todas aceitas. A primeira, que Dom Pedro II fosse

levado a aceitar o título de protetor; a segunda, que se estabelecesse amaneira mais própria para a troca de informações históricas entre os só-cios nacionais e estrangeiros; e, a terceira, que na sessão seguinte en-trasse em discussão como devem ser determinadas as diferentes épocasda História do Brasil.

Instituto Histórico entrega Medalha Pedro II

Paulo Roberto Sad recebe a comenda do IHGN em solenidade na Câmara

A artista plástica Edineti Katgevics e Janie Garcia

Foto de Shayane Lima


NA HISTÓRIANA HISTORIA


Alunos do curso “ConhecendoNiterói II”, que estásendo ministrado no Me-morial Roberto Silveira,no Caminho Niemeyer, vi-sitaram a Câmara de Ve-readores em uma de suasaulas de campo. A parceriaentre o Memorial, a Secre-taria Municipal de Educa-ção, Ciência e Tecnologia eoInstituto Histórico e Geográ-fico de Niterói, tem como foco,este ano, as origens dos bair-ros da cidade.

— Num primeiro momento visi-tamos todo o complexo dasconstruções assinadas por OscarNiemeyer, o Caminho por ele pro-jetado. Depois foi a vez da Cate-dral de São João Batista e todo oseu contexto histórico dos arredores. Agora fechamos essa etapa decampo com a visita ao Legislativo Niteroiense, inserindo também todo esseambiente arquitetônico que está em volta — revela Cristina da Fonte Pon-tes, uma das coordenadoras do curso.

Recepcionados e guiados pelo chefe do Arquivo de Documentação da Câ-mara, o historiador Rubens Carrilho, os alunos puderam “respirar um poucoda história que habita os corredores da Casa”, conforme definiu o profes-sor Salvador Matta e Silva, escritor, historiador e também um dos coorde-nadores do curso.

A aula teve início já no saguão de entrada da Câmara de Vereadores, ondeos estudantes receberam informações sobre cada um dos bustos ali ins-talados. Em seguida, estudantes percorreram ainda o Plenário Brígido Ti-noco, o Arquivo Divaldo Aguiar Lopes e o Salão Nobre.

— Nossa história legislativa começou do outro lado da rua, na Igreja deNossa Senhora da Conceição, local onde foi realizada a primeira reuniãoplenária. Aqui no hall de acesso já podemos observar as buscas por qua-

dros e painéis que podem ter sido pintados por Antônio Par-reiras; a imagem de São João, padroeiro de Niterói; e os seis bustos de per-sonagens históricas — disse Rubens aos tritna alunos de todas as idadesque participavam da aula de campo.

Segundo a professora Cristina da Fonte o acervo da Câmara de Niterói ériquíssimo e seu entorno, que ela chama de centro cívico, foi projetadopara que o poder ficasse junto num só local.

— O Poder Legislativo aqui mesmo onde foi construído; o Judiciário a suadireita; e, o que acabou não acontecendo, o Executivo do outro lado daPraça da República. A sede do Executivo acabou indo para o Palácio Ara-ribóia, na Rua da Conceição; sendo mais tarde trazido para um novo pré-dio na Visconde de Sepetiba — revela a professora.

O curso “Conhecendo Niterói II” ensina um pouco sobre o nascimento dosbairros desde os tempos das fazendas de café até os dias atuais. Ao todojá foram feitas mais de 200 inscrições. As aulas vão até novembro, sem-pre às terças-feiras. De 15 em 15 dias as aulas teóricas dão lugar às visi-tas guiadas. Mais informações e inscrições podem ser feitas no MemorialRoberto Silveira, atrás do Terminal Rodoviário do Centro.

Estudantes conhecem ahistória da cidade

Rubens Carrilho conta detalhes da história da Câmara de Vereadores de Niterói para o grupo de estudantes que visitou o Legislativo


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