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2013/2014
ABSI e a organização de criadores de ovinos Santa Inês
Fundação: 2000 Contexto de Fundação: Com a explosão da ovinocultura nacional entre o final dos anos 1990 e início de 2000, observou-se a bonança nos negócios da raça Santa Inês. Foi um período marcado por uma grande movimentação na ovinocultura nacional que atraiu muitas pessoas interessadas em participar do mercado da carne ovina, o que foi traduzido em negócios, leilões e feiras. Objetivo: organizar a cadeia produtiva ovina e promover o desenvolvimento da raça Santa Inês.
2013/2014
a) Fomentar o desenvolvimento dos rebanhos ovinos Santa Inês, intensificando a exploração do criatório em todo o País;
b) Orientar a seleção dos exemplares da raça, visando a sua adaptalidade às diferentes regiões de País;
c) Congregar aqueles que se interessam pela raça Santa Inês;
d) Contratar e estabelecer convênios com associações congêneres, na área de sua atuação ou fora dela e manter intercâmbio com as de outros países;
e) Organizar e manter o serviço de controle de produção de carne, leite e pele de ovinos Santa Inês;
f) Promover a realização de concursos municipais, estaduais, nacionais e internacionais da raça Santa Inês, visando seu aprimoramento e difusão, com criação de um ranking nacional;
g) Promover meios para a realização dos estudos e pesquisas sobre o desempenho e o aprimoramento da raça;
h) Regulamentação técnica do padrão racial de Santa Inês promovendo as principais características da raça.
ABSI e a organização de criadores de ovinos Santa Inês
Principais finalidades:
2013/2014
Fomentar o desenvolvimento dos rebanhos ovinos Santa Inês, intensificando a exploração do criatório no País;
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2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
18.000.000
Efetivo rebanho ovino no Brasil
2013/2014
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500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
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4.500.000
Rio Grandedo Sul
Bahia Ceará Pernambuco Piauí
Fomentar o desenvolvimento dos rebanhos ovinos Santa Inês, intensificando a exploração do criatório no País;
Rebanho por estado no Brasil
0,00
5,00
10,00
15,00
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25,00
30,00
35,00
40,00
35,23
Fomentar o desenvolvimento dos rebanhos ovinos Santa Inês, intensificando a exploração do criatório no País;
Ovinos registrados no Brasil
Fomentar o desenvolvimento dos rebanhos ovinos Santa Inês, intensificando a exploração do criatório no País;
Item Total Observações
Criadores ativos 1.835 54,21%
Criadores inativos 1.550 45,79%
Total 3.385 100,00%
Machos 194.961 27,01%
Fêmeas 526.723 72,99%
Total 721.684 100,00%
Monta Natural 702.050 97,28%
I.A. 8.222 1,14%
T.E. ou F.I.V. 11.412 1,58%
Total 721.684 100,00%
Machos 11.428 11,95%
Fêmeas 84.265 88,05%
Total 95.693 100,00%
Animais registrados
Tipo de biotécnica reprodutiva
Transferência (venda)
Movimentações de ovinos Santa Inês
Orientar a seleção dos exemplares da raça, visando a
sua adaptalidade às diferentes regiões de País;
PMG
Orientar a seleção dos exemplares da raça, visando a
sua adaptalidade às diferentes regiões de País;
Tipo ideal
Promover meios para realização dos estudos e pesquisas sobre o desempenho e o aprimoramento da raça;
Em 2012 a Associação Brasileira da Raça Santa Inês-ABSI e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa, por meio da sua Unidade de Pesquisa, Embrapa Caprinos e Ovinos, assinaram um acordo de cooperação para promover ações voltadas ao melhoramento genético da raça favorecendo o desenvolvimento dos sistemas de produção da ovinocultura no país.
A aplicação do GENECOC inicia as atividades da parceria a fim de atingir os objetivos iniciais das duas instituições em prol de toda a cadeia produtiva relacionada à raça Santa Inês (frigoríficos, centrais de sêmen, industria farmacêutica e de nutrição, entre outros).
GENECOC
RAÇA SANTA INÊS
- Origem Brasileira - Criada em todo Brasil - Apresenta grande poder de adaptação - É poliéstrica contínua - Três partos a cada 2 anos - Apartação de 1.4 cordeiros/ano - Ganho de peso diário acima de 200g dia - Atinge peso ideal de abate aos 120 dias com 28 a 31 kg de peso vivo
Qualidade do rebanho para produção de ovinos
Rusticidade
Carne de qualidade
Produtividade
13/08/14
Médias de peso ao nascimento (PN), peso aos 90 dias (P90) e ganho diário (GD) em kg, de acordo com o tipo de nascimento e sexo das crias
Alguns indíces Zootécnicos
Tabela 2 - Médias do peso ao nascimento (PN), peso aos90 dias (P90) e ganho diário(GD) dessas características em kg, de acordo com o tipo de nascimento e sexo do cordeiro.
PN P90 GD
Tipo de parto
Parto Simples 3,62a 20,13a 0,18a
Parto Gemelar 2,93b 16,20b 0,14b
Sexo
Macho 3,66a 19,67a 0,177a
Fêmea 3,20b 18,27b 0,167b
Média seguida por coluna com letra diferente, diferem entre si pelo teste de Tukey (p < 0,05).
Índices Zootécnicos (valores médios)
- Fertilidade 98,81% - Prolificidade 1,54 ± 0,56 - Peso ao nascer 3,37 ± 0,66 kg - Peso ao desmame 15,95 ± 3,37 kg - GPD 0,170 ± 0,03 kg/dia - PCD 19,18 ± 2,88 kg/ov. - Sobrevivência de cordeiros 91,13% - Taxa de Aborto 1,2% - Taxa de Rejeição de cordeiros 2,68%
Desempenho e características de cordeiros: comparativo entre raças
Pesos (kg) Santa Inês Texel Dorper Nascimento 2,09 a 2,09 a 2,33 a 30 (dias) 5,09 a 5,36 a 5,58 a 60 (dias) 8,20 a 8,72 a 9,33 b 90 (dias) 12,13 b 12,9 b 14,80 b 150 (dias) 24,18 a 25,90 ab 26,33 b Médias seguidas pela mesma letra não diferem significativamente (P>0,05) pelo teste de Tukey.
Fonte: COSTA et al., 2006.
Determinação de parâmetros físico-químicos e de aceitação sensorial da carne de cordeiro proveniente
de diferentes tipos raciais.
Análise Sensorial Perfi l da equipe de consumidores A equipe de consumidores formada durante o evento FEICORTE foi constituída de 80 pessoas, em sua maioria por homens (67% do total), com faixa etária predominante entre 20 e 40 anos, escolaridade correspondente ao ensino superior e renda familiar entre dez e 20 salários mínimos. Do total de consumidores, 60% apresentavam frequência de consumo igual ou superior a moderada (1 a 2 vezes por mês). Testes de aceitação Os resultados da avaliação sensorial da carne ovina de diferentes tipos raciais testados estão apresentados na Tabela 2
Tabela 2 – Aceitação sensorial da carne dos diferentes tipos raciais de cordeiros. Tipos Raciais Texel / S. I. Dorper / S. I. Sta Inês 30 Sta Inês 45 Aroma 5,54 bc 5,25 c 5,97 ab 6,39 a Textura 6,74 a 6,15 b 6,74 a 6,80 a Suculência 6,74ab 6,22 b 6,71 ab 6,96 a Sabor 6,02 bc 5,45 c 6,50 ab 6,99 a Qualidade Global 6,19 bc 5,89 c 6,61 ab 6,89 a
Ao se avaliar a qualidade global, verificou-se que as amostras da raça Santa Inês
45 foram mais aceitas que as amostras dos cruzamentos Dorper / Santa Inês e
Texel / Santa Inês, sem diferir (p>0,05) do Santa Inês 30. Martinez-Cerezo et al.
avaliaram as características sensoriais de carnes provenientes de cordeiros de
três diferentes raças e três diferentes pesos ao abate. Os autores verificaram
que tanto a raça quanto o peso modificaram as características sensoriais da
carne dos cordeiros. Dependendo da precocidade da raça, o peso ao abate
influenciou de maneira diferente algumas caracteristicas sensoriais da carne.
Fonte: FREIREet al., 2010
Desafios para a ovinocultura brasileira…
- Continuar os investimentos em genética - Reorganização da cadeia - Difundir este melhoramento genético nas propriedades
- Oficializar cientificamente os ganhos conseguido com o melhoramento
genético
- Canalização pra produção de carne - Estimular o consorcio com a bovinocultura nas grandes propriedades - Aumentar o rebanho
CONSUMO PER CAPITA DE CARNE OVINA
PAÍS CONSUMO (Kg)
Austrália 27
Nova Zelândia 30
Uruguai 11
Brasil 0,700
Pecuária brasileira
Posição do Brasil no “ranking” Mundial de produção e exportação de carnes:
CARNES PRODUÇÃO EXPORTAÇÃO
Bovina 1º lugar 1º lugar
Aves 2º lugar 1º lugar
Suina 4º lugar 1º lugar
Ovinas 18º lugar Importa 40% do
consumo interno
Logo, os DESAFIOS são:
- O Brasil é destaque na produção de frango, suíno e bovino, estamos na hora de avançar na produção de outras carnes; - A carne de cordeiro surge como desafio a pecuária brasileira, por ser um filão que desponta como próspera alternativa de negócio, tanto para o mercado interno como para exportação de carnes; - A meta é sair de 17 milhões de cabeças para 100 milhões em 10 anos.
CONCLUSÃO
- O mercado de carne ovina está em crescimento constante; - A exportação está concentrada em dois países , que já tem consciência da dificuldade de continuar aumentando o crescimento de produção que o mundo populacional exige; - O Brasil precisa atender o mercado interno sem perder de vista as possibilidades de exportar; - Pela vivência em outros tipos de carne, acreditamos na competitividade do empresário brasileiro; - Consorciar a ovinocultura com a bovinocultura brasileira, como faz a nova Zelândia, que hoje representa a evolução na produção de carnes das duas espécies no mundo.
CONCLUSÃO
Os bons frutos serão colhidos sim, os preços de carne
de cordeiro e o consumo em nosso pais são
crescentes, o criador precisa vender reprodutores e o
produtor precisa comprar genética de qualidade e
assim estruturar e fortalecer toda cadeia da produção
ao consumo.
CONCLUSÃO
Não existe modelo perfeito, Mas acredito que
temos bons exemplos, acredito no nosso potencial,
acredito na Raça Santa Inês, como boa produtora
de carne , com capacidade de ocupar todos os
limites do Brasil, acredito que estamos iniciando um
processo de transformação e mudança de
pensamento
OBRIGADO!
Anderson Pedreira (71) 9106-5776 [email protected]