2012 · •verifique se não há nenhum vazamento de gás, ... “quandoum condutor se move dentro...
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Instrumentação e Controle
de Vazão
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Cada fluido tem as seguintes características:
Densidade;
Viscosidade Absoluta;
Viscosidade Cinética (ou Cinemática).
DENSIDADE () – É definida como sendo a massa (m) por unidade de
volume (V) de uma substância .
Medição e Controle de Vazão
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VISCOSIDADE ABSOLUTA – É um propriedade que os fluidos tem de resistir
ao fluxo. Se um fluido tem alta viscosidade (como óleo pesado), ele apresenta
maior dificuldade de escoar. Fluidos de alta viscosidade requer mais energia
para circular numa tubulação do que um de baixa viscosidade.
Para demonstrar a viscosidade, façamos o seguinte:
Uma esfera é permitida cair através de um fluido sobre a influência da
gravidade. A medida da distância(d) pela qual a esfera cai e o tempo(t) gasto
para cair, se determina a velocidade (u).
A seguinte equação é então usada para determinar a viscosidade dinâmica:
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Onde:
= viscosidade dinâmica ou absoluta( Pa.s)
= diferença de densidade entre a esfera e o líquido (kg/m3)
g = aceleração da gravidade (9,81 m/s2)
r = raio da esfera (m)
u = Velocidade ( d/t)
A unidade é Pa.s (pascal segundo). Algumas literaturas usam como unidade
de viscosidade o Centipoise (cP) sendo 1 cP = 10-3 Pa.s
VISCOSIDADE CINÉTICA – expressa a relação entre a viscosidade absoluta e
a densidade do fluido.
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Número de Reynolds
Osborne Reynolds desenvolveu um “identificador de regime” de escoamento,
baseados em parâmetros cujas unidades, uma vez efetuada a operação,
resultam em um valor adimensional:
Onde:
= Densidade (Kg/m3)
= Viscosidade dinâmica ou absoluta (Pa.s)
U = velocidade média do fluido na tubulação (m/s)
D = diâmetro interno da tubulação (m)
Medição e Controle de Vazão
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Se os efeitos da viscosidade na
tubulação fossem ignoradas, o
fluido passaria pelo tubo com
uma velocidade uniforme em
toda a sua seção transversal. O
“perfil de velocidade” seria o
seguinte:
Entretanto, o exemplo acima é
um caso ideal e não real. Na
prática, a viscosidade afeta a
vazão do fluido e, em conjunto
com a fricção, faz com que a
velocidade do fluido próximo à
parede do tubo seja menor.
Regimes de Fluxo
Medição e Controle de Vazão
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Com o aumento da velocidade,
e quando o N° de Reynolds
excede 2300, o fluxo torna-se
“turbulento”, com mais e mais
redemoinhos. Quando o N° de
Reynolds alcançar 10.000, o
fluxo será completamente
turbulento.
Para baixo N° de Reynolds (2300
ou abaixo) o fluxo é “laminar”, ou
seja, todas as linhas de corrente de
fluxo ocorrem ao longo do eixo “X”
do tubo. Sobre estas condições, a
fricção do fluido contra a parede do
tubo fará com que a parte do fluido
com maior velocidade esteja mais
concentrada na região central da
tubulação
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Regimes de Fluxo
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Medição e Controle de Vazão
Exemplo de
Regimes de Fluxo
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Medição de Vazão por
Turbina
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Um medidor de vazão tipo turbina, conforme a figura a seguir, consiste
basicamente de um rotor provido de palhetas, suspenso numa corrente
de fluido com seu eixo de rotação paralelo a direção do fluxo. O rotor é
acionado pela passagem de fluido sobre as palhetas em ângulo; a
velocidade angular do rotor é proporcional à velocidade do fluido que,
por sua vez, é proporcional à vazão do volume. Uma bobina sensora
na parte externa do corpo do medidor, detecta o movimento do rotor.
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Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
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Esta bobina é alimentada, produzindo um campo magnético. Como as palhetas
do rotor são feitas de material ferroso, à medida que cada palheta passa em
frente à bobina corta o campo magnético e produz um pulso. O sinal de saída é
uma seqüência de pulsos de tensão, em que cada pulso representa um
pequeno volume determinado de líquido. O sinal detectado é linear com a
vazão. Unidades eletrônicas associadas permitem indicar a vazão unitária ou o
volume totalizado, podendo efetuar a correção automática da temperatura e/ou
pressão e outras funções.
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Um medidor de turbina é uma unidade versátil: possui uma faixa de pressão e
temperatura muito ampla., e uma vez que o mesmo é fabricado em aço
inoxidável, é compatível com uma ampla faixa de fluidos. Estes, todavia, devem
ser relativamente limpos, não ter alta viscosidade e a vazão deve ser em
regime laminar.
Linearizadores de Fluxo
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Captação de pulsos
O cabeçote padrão é o multi-
index como o da figura ao lado.
Possui um “Reed Switch” que
fornece pulsos de baixa
freqüência. Os pulsos são
acessados por uma conexão
elétrica.
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Curva típica de calibração
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Possíveis configurações de instalação
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Lubrificação
A freqüência de
lubrificação do medidor
depende das condições
de operação. Um
medidor operando com
gás sujo necessita ser
lubrificado com maior
freqüência que um gás
limpo.
Em condições normais,
medidores podem ser
lubrificados 2 a 3 vezes
por ano.
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Recomendações para instalação de turbina
Ao receber:
• verifique se não foi danificada durante o transporte
• ao desembalar, examine se o medidor está de acordo com a solicitação, se
acompanha todos os acessórios e se a planilha com o certificado de calibração
está inclusa.
• verificar se o vasilhame com o óleo de lubrificação e as instruções de
lubrificação também estão inclusos.
• guarde com especial cuidado toda a documentação fornecida pelo fabricante.
•Remova as tampas dianteiras e traseiras
•Verifique se a palheta da turbina gira livremente e suavemente (use um jato de
ar ou simplesmente sopre no lado de entrada de gás). A palheta não pode parar
abruptamente ou apresentar sinais de desbalanceamento.
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Recomendações para instalação de turbina
Instalando:
• Certifique-se que a instalação está limpa, livre de areia, de outras partículas sólidas ou
de líquidos.verifique se as faces dos flanges tanto do medidor como da instalação estão
similarmente limpas e livre de qualquer partícula sólida
• verifique o sentido de fluxo, levante o medidor para a posição de montagem usando os
ganchos presentes no corpo do medidor. Tenha cuidado com o totalizador para não
danificá-lo.
• posicione as gaxetas cuidadosamente, assegurando-se que não há protuberância na
linha, que possa causar turbulência na vazão
• A pressão de referência deve ser obtida no ponto do medidor chamado “Pr”. Se o
medidor for instalado em área classificada, então assegure-se que todas as conexões
elétricas estão conectadas em circuitos com segurança intrínseca.
•.Preencha o reservatório de óleo com o óleo fornecido pelo fabricante e bombeie o
quanto for necessário para lubrificar os rolamentos.
•Verifique se não há nenhum vazamento de gás, particularmente nos flanges e na
conexão da tomada de pressão “Pr”.
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Procedimento de Start-up” e “Shut-Down”:
1. Válvula C está aberta. Válvulas A, B e
D fechadas
2. Abra lentamente a válvula A
3. Quando o medidor parar de registrar,
lentamente abra a válvula B
4. Lentamente feche a válvula C.
“Shut-Down”
• Abra a Válvula C
• Lentamente feche a válvula B
• Lentamente feche a válvula A.
• Cuidadosamente abra a válvula D
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Medição e Controle de Vazão
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Medição de Vazão por
Eletromagnético
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O princípio de medição é baseado na lei de Faraday que diz que:
“Quando um condutor se move dentro de um campo magnético,
é produzida uma força eletromotriz (f.e.m.) proporcional a sua
velocidade.”
Vamos supor que nós temos um campo magnético, com densidade
de fluxo magnético igual a B (gauss), aplicado a uma seção de uma
tubulação com diâmetro D (m).
Se a velocidade média do fluido que passa pela tubulação é igual a
V (m/s), quando colocamos um par de eletrodos em uma posição
perpendicular ao fluxo magnético, teremos uma força eletromotriz
E(V) induzida nestes eletrodos, e a sua amplitude dada por:
E = B . D . V
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B Densidade do fluxo magnético [ weber/m 2 ]
D Distância entre os eletrodos [m]
V Velocidade do fluxo [m/s]
E Tensão induzida [Volts]
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A vazão (Q) de um fluido em um tubo é dada por:
Tirando o valor da velocidade (V) da equação acima e substituindo na
equação anterior. Teremos a vazão (Q) dada em função da densidade
de fluxo magnético (B), força eletromotriz induzida (E) e o diâmetro
da tubulação.
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Observações:
1 - É de suma importância que a parede interna da tubulação não
conduza eletricidade e que a parte do tubo ocupada pelo volume
definido pelas bobinas não provoque distorções no campo magnético.
2 - As medições por meio de instrumentos magnéticos são
independentes de propriedades do fluido, tais como a densidade, a
viscosidade, a pressão, a temperatura ou mesmo o teor de sólidos.
3 - Que o fluxo a ser medido seja condutor de eletricidade.
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Medição e Controle de Vazão
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Medição de Vazão por
Deslocamento Positivo
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Principio de operação: a medição é feita por meio de dois rotores no
formato de um “oito” que rotaciona/conta o volume predeterminado no
interior da câmara.4 vezes por revolução uma unidade fixa de volume
passa como indicado abaixo
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Medição e Controle de Vazão
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Instalação
Condições gerais: o gás deve ser limpo e livre de líquidos, sujeira e
materiais estranhos que possam danificar o mecanismo rotativo do
medidor. Em casos onde o gás não é limpo ou em caso de dúvida, é
recomendado que um filtro de gás seja instalado a montante da
instalação do medidor.Limpe toda a tubulação a montante antes de
instalar o medidor.
Redutores, joelhos, “tês” e válvulas podem ser conectadas diretamente
no medidor. Normalmente a ponta de prova de temperatura pode ser
ataxado ao medidor através de poço de temperatura que tem o
diâmetro interior de 6 mm.
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Instalação
Condições gerais:
•Se o medidor rotativo for instalado na vertical, e extremamente
recomendado que a vazão seja de cima para baixo. Caso tenha que
ser de baixo para cima, o medidor deve ser protegido com um filtro no
lado de saída para prevenir contra queda de impurezas no interior do
medidor.
•Se houver líquidos no gás ou umidade, a tubulação deverá está
inclinada para assegurar que líquidos sejam drenados para longe do
medidor.
•O medidor deverá ser protegido contra vibração excessiva. Acessórios
eletrônicos devem ser protegidos contra os efeitos do tempo(ambiente)
e de condições extremas de temperatura.
•A temperatura do gás poderá estar entre -20º C a +60º C
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Ao receber o medidor:
1. Verificar se não foi danificado durante o transporte e
desembalagem
2. Antes de retirar da embalagem confira se o equipamento está de
acordo com o pedido
3. Verificar se o equipamento veio com o certificado do fabricante e
certifique-se que a informações concernentes à calibração, faixa de
pressão, temperatura, etc... Estão de acordo com a instalação
4. Verificar se o óleo lubrificante, conexões eletrônicas e instruções de
instalação estão incluídas
5. Remova as tampas plásticas de entrada e saída do medidor, e
assegure-se que os rotores giram livremente ( um jato de ar ou um
sopro pode ser usado para testar)
6. Os rotores não podem parar abruptamente ou apresentar sinais de
desbalanceamento
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Instalando o medidor:
• Certifique-se que a instalação está limpa, livre de limalhas, areia e
outras partículas ou líquidos
• Certifique-se que a face dos flanges do medidor e da tubulação são
idênticas
• Se a instalação é nova, é recomendado o uso de um filtro bem fino
a montante do medidor
• Observe o sentido do fluxo, pela seta, ao colocar o medidor.
Observe o nível do óleo pelo visor de vidro localizado na frente e
na parte traseira do medidor
• O medidor deve ser colocado em serviço abrindo a válvula
lentamente para pressurizar a linha numa taxa ( não menos de 15
segundos) que permita aceleração gradual dos rotores do medidor.
O choque de uma abertura rápida da linha pode danificar o
mecanismo interno do equipamento.
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Instalando o medidor:
• Verifique quanto à presença de vazamentos, principalmente em
torno dos flanges e da conexão Pr
• Assegure-se que o contador está girando corretamente
Inspeções periódicas:
O medidor é vulnerável a condições de operação fora do
especificado. É prudente desta forma, periodicamente inspecionar
as condições do equipamento, principalmente quando uma
sobrepressão tenha ocorrido, ou se a instalação tem sido
submetido a vibrações anormais e ainda se o gás tem se tornado
excessivamente contaminado.
• Alguns fabricantes recomendam a troca do óleo entre 5 a 10 anos,
dependendo das condições de serviço. Checagem do nível de óleo
deve ser feitas periodicamente, observando o visor do medidor.
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Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
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Medição de Vazão por
Efeito Coriolis
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Um medidor de vazão Coriolis, consiste num sensor, num transmissor
e, em muitos casos, dispositivos periféricos que permitem monitoração,
alarmes, e/ou funcões de controle.
Abaixo um exemplo típico:
Medição e Controle de Vazão
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O transmissor é o cérebro
do sistema e executa três
acões:
Primeira, o transmissor
envia um corrente pulsante
para uma bobina que faz
com que os tubos do
medidor Coriolis vibrem.
Segunda: o transmissor
processa os sinais do
sensor de entrada, executa
cálculos e gera sinais de
saída padrões ( como 4 a
20 mA) para dispositivos
periféricos.
E finalmente, o
transmissor permite
comunicação com o
operador ou sistema de
controle.
Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
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Coriolis _ Principio de operação
Vibração do tubo:
O fluido do processo é dividido em
duas partes, cada parte passando
por um dos tubos do medidor
Coriolis.
Durante o funcionamento, uma
bobina pressa a um dos tubos
recebe pulsos que fazem os tubos
oscilarem para cima e para baixo,
em oposição de um em relação ao
outro.
Medição e Controle de Vazão
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Geração do Sinal:
O conjunto imã-bobina, chamado de
pick-offs, são montados nos tubos.
As bobinas são montadas de um lado
do tubo e os imãs são montados no
tubo oposto.
Cada bobina movimenta-se através do
campo magnético uniforme do imã
adjacente.
A voltagem gerada em cada bobina
(pickoff) produz um sinal senoidal. O
sinal senoidal é produzido devido ao
movimento relativo de um tubo em
relação ao outro.
Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Sem vazão :
Os tubos oscilam 180 graus de
um em relação ao outro, quando
um tubo move-se para baixo o
outro move-se para cima e vice-
versa.
Ambas as bobinas Pickoffs – uma
no lado de entrada e outra no lado
de saida do tubo – geram uma
onda senoidal de corrente
continuamente quando os tubos
estão vibrando. Quando não há
vazão, as ondas senoidais estão
em fase.
Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Sem vazão - Sem efeito Coriolis:
Sem vazão, não há o efeito
Coriolis e as ondas senoidais
produzidas estão em fase uma
com a outra.
Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Com vazão :
Efeito Coriolis. Quando o fluido passa pelos tubos sensores, a Força de Coriolis
são induzidas. Esta força faz com que os tubos se encurvem um em oposição
ao outro. Quando um tubo esta se movendo para cima durante metade do ciclo
de vibração, o fluido circulante no interior do tubo se opôe ao movimento
pressionando o tubo para baixo.
Tendo o momento ascendente do tubo passado pela curva, o fluido saindo do
sensor resiste tendo este movimento vertical reduzido. Isto causa o
encurvamento do tubo.
Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Vazão - Delta-T:
Como resultado do encurvamento dos
tubos, as ondas senoidais geradas pelas
bobinas de pickoffs estão agora fora de
fase porque o lado de entrada fica atrasado
em relação ao lado de saida.
A diferença de tempo entre as ondas
senoidais é medida em microsegundos e é
chamada de Delta-T.
O Delta-T é diretamente proporcional à
taxa de fluxo de massa. Um grande Delta-T
significa uma grande quantidade de massa
circulando.
Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Coriolis _ Principio de operação
Medição e Controle de Vazão
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Medição de Vazão por
Diafragma
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Conceitos:
Este medidor do tipo volumétrico por diafragma é
apto para a medição de consumo doméstico de
gás natural, GLP ou manufaturado. Suas
características de fabricação asseguram alta
confiabilidade operacional durante longos anos
sem manutenção.
Por ser de tamanho compacto, facilita seu
manuseio e instalação.
Características Funcionais
O princípio de funcionamento consiste em um
sistema de canais comunicantes entre as quatro
câmaras que, enquanto se enchem, movimentam
os diafragmas que coordenam a carga e descarga
do sistema, acionando a válvula rotativa que
movimenta o sistema de integração.
Medição e Controle de Vazão
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Totalizador
O totalizador é do tipo ciclométrico com 8 dígitos fabricado em termoplástico de
engenharia, protegido por tampa de policarbonato de ótima transparência e alta
resistência ao impacto, provido de marcação para leitura ótica.
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Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
O medidor de gás, linha industrial, é resultado de
pesquisas e desenvolvimentos voltados para
atender as necessidades das indústrias em geral
e distribuidoras de gás. São compostos de várias
câmaras que, alternadamente, com a passagem
de gás, enchem e esvaziam através da
movimentação dos diafragmas.
Este movimento é transmitido por eixos e reduzido
por engrenagens até a relojoaria onde é fornecida
a indicação do volume.
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Norma NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações
residenciais
Objetivo
Fixa as características mínimas construtivas e de funcionamento exigidas para
medidores de gás do tipo diafragma, com vazão máxima de 10 m3/h e pressão máxima
de trabalho de 50 kPa.
Medidor de gás tipo diafragma : Medidor no qual uma parede da câmara de medição
incorpora um material flexível, deslocando quantidades determinadas de volume.
Vazão de início de funcionamento (Qi): Menor vazão capaz de acionar o mecanismo
do medidor no mínimo por um ciclo de trabalho completo, expressa em dm3/h.
Vazão mínima (Qmín.) : Vazão acima da qual todo medidor deve permanecer dentro
dos erros máximos admissíveis, expressa em m3/h.
Vazão máxima (Qmáx.) : maior vazão na qual o medidor deve operar
permanentemente dentro dos erros e perda de pressão máximos admissíveis, expressa
em m3/h.
Pressão máxima de trabalho (P máx.) : Máxima pressão a que pode ser submetido o
medidor durante a sua operação, expressa em Pa.
Medição e Controle de Vazão
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Perda de pressão (P) : Diferença de pressão medida entre as conexões de entrada e
saída do medidor, provocada pelo escoamento do fluido, expressa em Pa.
Designação do medidor(G): Convenção que designa a capacidade do medidor. Por
exemplo: G1, G4, G6)
Diafragma: o diafragma deve ser confeccionado com material resistente à ação dos
gases utilizados e de seus condensados
As características de flexibilidade do diafragma devem ser mantidas quando este for
exposto à temperatura entre –5°C e 60ºC.
Erro de medição: Erros de medição são admitidos, desde que mantidos dentro dos
limites seguintes:
Norma NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações
residenciais
Medição e Controle de Vazão
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G (Designação do medidor) Qmáx. (m3/h) Qmín. (m3/h)
0,6 1,0 0,016
1 1,6 0,016
1,6 2,5 0,016
2,5 4,0 0,025
4 6,0 0,040
6 10,0 0,060
Norma NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações
residenciais
Medição e Controle de Vazão
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INSPEÇÃO
A inspeção de recebimento de lote deve ser feita nas instalações indicadas
pelo cliente ou nas do fabricante, que, neste caso, deve fornecer as condições
necessárias à execução dos ensaios. Na inspeção de recebimento de lote
devem ser seguidos os planos amostrais abaixo:
Ensaio de estanqueidade, nível geral de inspeção II, plano de amostragem
simples, regime de inspeção normal e NQA = 1,5
Ensaio de vazão de início de funcionamento, nível geral de inspeção II, plano
de amostragem dupla, regime de inspeção normal e NQA = 2,5
Inspeção visual, dimensional, curvas características de aferição, nível geral
de inspeção II, plano de amostragem dupla, regime de inspeção normal e NQA
= 4,0
Norma NBR 13127 – Medidor de gás tipo diafragma, para instalações
residenciais
Medição e Controle de Vazão
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Medição de Vazão Linear
(Rotâmetro)
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Rotâmetros são medidores de vazão por área variável,
nos quais um flutuador varia sua posição dentro de um
tubo cônico, proporcionalmente à vazão do
fluido.Basicamente, um rotâmetro consiste de duas
partes:
1) Um tubo de vidro de formato cônico, o qual é
colocado verticalmente na tubulação em que passará o
fluido que queremos medir. A extremidade maior do
tubo cônico ficará voltada para cima.
2) No interior do tubo cônico teremos um flutuador que
se moverá verticalmente, em função da vazão medida.
Medição e Controle de Vazão
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Princípio Básico
O fluido passa através do tubo da base para o topo. Quando
não há vazão, o flutuador permanece na base do tubo e seu
diâmetro maior é usualmente selecionado de tal maneira que
bloqueie a pequena extremidade do tubo, quase que
completamente. Quando a vazão começa e o fluido atinge o
flutuador, o empuxo torna o flutuador mais leve; porém,
como o flutuador tem uma densidade maior que a do fluido,
o empuxo não é suficiente para levantar o flutuador.
A área de passagem oferece resistência à vazão e a queda
de pressão do fluido começa a aumentar. Quando a pressão
diferencial, somada ao efeito de empuxo do líquido, excede
a pressão devido ao peso do flutuador, então o flutuador
sobe e flutua na corrente fluida.
Medição e Controle de Vazão
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Princípio Básico
Com o movimento ascendente do flutuador em direção à
parte mais larga do tubo, a área anular, entre a parede do
tubo de vidro e a periferia do flutuador, aumenta.
Como a área aumente, o diferencial de pressão devido ao
flutuador decresce. O flutuador ficará em equilíbrio dinâmico
quando a pressão diferencial através do flutuador somada ao
efeito do empuxo contrabalançar o peso do flutuador.
Qualquer aumento na vazão movimenta o flutuador para a
parte superior do tubo de vidro e a diminuição causa uma
queda a um nível mais baixo. Cada posição do flutuador
corresponde a um valor determinado de vazão e somente
um. É somente necessário colocar uma escala calibrada na
parte externa do tubo e a vazão poderá ser determinada pela
observação direta da posição do flutuador.
Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
Com acoplamento magnético
Conexões: flangeadas, roscadas ou
sanitárias.
Diâmetro: de DN 1/2" a 4"
Pressão até 100 kgf/cm².
Temperatura até 300°.
Medição de líquidos e gases,
inclusive líquidos não transparentes.
Instalações com pressões e
temperaturas elevadas, líquidos
corrosivos.
Acessórios: contato elétrico, transmissor
de sinal eletrônico, transmissor de sinal
pneumático, totalizador, jaqueta de
aquecimento, jaqueta de resfriamento,
radiador, sistema de amortecimento
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Medição e Controle de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
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Com cone de medição em vidro.
Conexões flangeadas, roscadas
ou para mangueira.
Diâmetro das conexões: 1/4" a 4"
Pressão máxima: 10 kgf/cm² (vide
catálogo).
Temperatura até 120°C
Medição de líquidos transparentes e gases
Líquidos corrosivos.
Cone de medição em vidro borosilicato
Escala: gravada no cone de medição ou
externa (montada na lateral do corpo).
Acessórios: contato elétrico, protetor de
acrílico e escala dupla
Medição e Controle de Vazão
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Com válvula de agulha acoplada.
Conexões roscadas ou para mangueira
Diâmetro das conexões: 1/4" a 1/2“;
Pressão máxima: 15 kgf/cm² (vide
catálogo).
Medição de gases e líquidos
transparentes.
Medição de nível por borbulhamento
Diversos materiais.
Ideal para laboratórios, devido as
dimensões reduzidas do instrumento.
Acessórios: contato elétrico, proteção de
acrílico, válvula reguladora de pressão
diferencial
Medição e Controle de Vazão
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Com cone de medição em material sintético.
Conexões flangeadas, roscadas ou para
mangueira.
Diâmetro das conexões: 1/4" a 1/2"
Pressão máxima: 10 kgf/cm² .
Temperatura até 120°C
Medição de líquidos transparentes e gases
Líquidos corrosivos.
Temperatura até 100°C.
Cone de medição em polisulfona ou
policarbonato.
Acessórios: contato elétrico, proteção de
acrílico, escala dupla
Medição e Controle de Vazão
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Chaves indicadoras de
Fluxo
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Com êmbolo .
Diâmetros 1/4 a 4“;
Conexões flangeadas, roscadas
ou para mangueira.
Instalação na posição horizontal
Segurança máxima;
Baixas ou altas pressões. Também
fornecido invólucro em policarbonato
(custo reduzido)
Medição e Controle de Vazão
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Com palheta.
Diâmetros 2" a 30“;
Conexões flangeadas, roscadas
ou para mangueira;
Pressão máxima: 70 kgf/m²;
Temperatura máxima:
- 300°C (invólucro metálico)
- 70°C (invólucro plástico);
Construção robusta.
Também fornecido invólucro em
policarbonato (custo reduzido)
Medição e Controle de Vazão
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Com palheta
Para sistemas de incêndio Para tubulações
de 2" a 8“.
Própria para sistemas de incêndio
Ideal nas instalações em áreas
classificadas.
Sinaliza ausência ou presença de fluxo (o
instrumento pode ser fornecido com
proteção à prova de explosão)
Medição e Controle de Vazão
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Outros Tipos de
Medidores de Vazão
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Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Vortex
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Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Vortex
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Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Vortex
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Teoria de funcionamento: Usado para líquidos, este
medidor de vazão é baseado no principio calorimétrico. A
face inferior do sensor é aquecida a poucos graus acima
da temperatura do fluido medido. Quando o fluido escoa,
o aquecimento gerado no sensor é transferido para o
fluido, resfriando assim o sensor. O processo de
resfriamento é uma medida precisa da velocidade do
fluido.
O sinal do sensor é comparado com os dados
memorizados no microcontrolador. Um sinal de
alarme/ou sinal analógico de 4 a 20 mA que é
proporcional à velocidade do fluido, estará disponível na
saída do equipamento se a velocidade do fluido desviar
do valor da velocidade desejada .
O microcontrolador permite que o transmissor seja
facilmente calibrado e feita a compensação da
temperatura.
Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Calorimétrico
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O sistema usa um filme aquecido. Baseia-se no fato de que um gás fluindo
retira calor do filme aquecido. A perda de calor para o fluido é diretamente
proporcional à vazão mássica do gás.
Estes tipos de medidores são apropriados para aplicações em todos os
campos da indústria onde demanda rápida e precisa medição de gás, como por
exemplo, industrias químicas e de processo, de alimentos , de bebidas ou
mesmo na industria automotiva.
Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão
Calorimétrico
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Princípio Físico:
Num filme aquecido com controle de diferença de temperatura, um
resistor de platina aquecido é mantido a uma temperatura constante de
valor maior em relação ao sensor de platina não aquecido localizado no
interior onde o gás flui. A energia requerida para manter a
sobretemperatura, depende diretamente da vazão e das propriedades
do gás. Com uma conhecida(e constante) composição de gás, a vazão
mássica pode ser determinada por uma avaliação eletrônica da curva
corrente de aquecimento/vazão mássica, sem necessidade de
compensação de pressão e temperatura.
Considerando o amplo range de medição de 1:150, incertezas de
medição menores que 1% podem ser obtidas.
Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Calorimétrico
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Medição e Controle de Vazão
Medidor de Vazão Calorimétrico
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Medidor de Vazão Calorimétrico
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Medidor de Vazão Calorimétrico
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Medidor de Vazão Calorimétrico
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Medidor de Vazão Calorimétrico
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Calorimétrico
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Fim!!!