2009 mecanizacao agricola alcir jose modolo analise operacional e estudos de tempos e movimentos

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1 ANÁLISE OPERACIONAL Disciplina: Mecanização Agrícola Pro f. Al cir Jos é Mod olo UNIVERSIDADE TECNOLÓGIC A FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco Análise operacional Consiste na elaboração de uma relação detalhada de todas as operações agrícolas mencionadas no programa de produção. A determinação das épocas de realização das operações é baseada n as info rmaçõ es crono lógic as do pr ograma de produção da empresa. Esta etapa conclui-se com a elaboração dos gráficos de GANTT de previsão cronológica da rotina operacional. UNIVERSIDADE TECNOLÓGIC A FEDERAL DO PARANÁ Campus Pato Branco

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ANÁLISE OPERACIONAL

Disciplina: Mecanização Agrícola

Prof. Alcir José Modolo

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁCampus Pato Branco

Análise operacional

Consiste na elaboração de uma relação detalhada detodas as operações agrícolas mencionadas no programa deprodução.

A determinação das épocas de realização das operaçõesé baseada nas informações cronológicas do programa de

produção da empresa.

Esta etapa conclui-se com a elaboração dos gráficos deGANTT de previsão cronológica da rotina operacional.

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Análise operacionalA racionalização da mecanização agrícola é um processo

que se desenvolve a partir das respostas dadas as seguintesperguntas:

O que fazer? - (caracterizar as operações a serem realizadas)

Como fazer?  – (definir o método de trabalho e a maneira de

executá-las)

Quando fazer?  – (ordena-las cronologicamente em função dascondições climáticas e das fases de desenvolvimento das plantas)

Com que fazer? – (escolha das máquinas)

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Análise operacional

A definição das operações requeridas para obtenção

de um produto agrícola e sua ordenação cronológica

constituem um dos principais objetivos da análise

operacional.

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Análise operacional

A análise operacional fundamenta-se no fato de quequalquer trabalho de produção agrícola é caracterizado por:

a) ser realizado em etapas ;

b) essas etapas se distinguirem cronologicamente; 

c) ser feito em função da periodicidade das condições 

climáticas e das fases de desenvolvimento das 

plantas e animais.

A análise operacional procura desenvolver técnicas deprevisão, planejamento, controle, coordenação, etc., dasatividades, visando obter o máximo de rendimento útil detodos os recursos disponíveis, com o mínimo de dispêndio.

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Estudo das operações agrícolas

O estudo completo de uma operação agrícola envolveconsiderações sobre:

a) aspectos técnicos ;

b) tempos consumidos ;

c) custos envolvidos em sua execução.

Consideremos, por exemplo, a operação de aplicação dedefensivos numa cultura sob seus três ângulos de enfoque:

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Estudo das operações agrícolas

• Tempo consumido: abrange as datas prováveis de

inicio e término da operação, a capacidade e eficiência

de campo das máquinas utilizadas, etc.;

• Custo da operação: envolve a avaliação do custo-horae do desempenho econômico da maquinaria

empregada, as despesas com defensivos, etc.

• Aspectos técnicos: envolve considerações sobre

dosagem a ser empregada, local e tipo de aplicação,

máquinas a serem usadas, etc.;

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Execução da análise operacional

A análise das operações agrícolas é feita em três fasessucessivas:

A divisão do trabalho em etapas deve ser feita de maneiraque se obtenha uma seqüência ordenada de etapas apercorrer, desde uma condição inicial até uma condição final.Considerando-se o exemplo da operação de aplicação dedefensivos, distinguem-se:

a) divisão do trabalho em etapas;

b) estudo individual das etapas;

c) planejamento das atividades envolvidas em cada etapa.

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Execução da análise operacional

• CONDIÇÃO INICIAL:

- cultura no campo atacada pela praga;

- máquina no galpão;

- defensivo estocado no almoxarifado.

• CONDIÇÃO FINAL:

- defensivo recobrindo a cultura;

- máquina limpa no galpão;

- registro de operação no controle administrativo;

- operação contabilizada.

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Execução da análise operacional

Entre essas condições, foram percorridas as etapasseguintes:

IN IN Í Í CIO CIO  / preparo da máquina --> regulagem da máquina--> aplicação do defensivo no campo --> limpeza e

manutenção da máquina --> controle operacional e custos / FIM.FIM.

O estudo individualizado de cada uma dessas etapasrevela a existência de sub-etapas, a saber:

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Execução da análise operacional

4a ETAPA – LIMPEZA E MANUTENÇÃO DA MÁQUINA:

Sub-etapas:

4/A) lavar a máquina e/ou descontaminá-la;

4/B)desacoplar o pulverizador do trator;

4/C) fazer manutenção diária da máquina e do trator;

4/D) preencher a ficha de controle.

5a

ETAPA – CONTROLE OPERACIONAL E CUSTOS:Sub-etapas:

5/A) registro da operação no controle operacional;

5/B) contabilidade da operação.

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Ficha para controle operacional

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Gráfico de GANTT

Gráfico de GANTT é uma técnica de análise operacional queemprega um mapa para registro de operações que serão ou que jáforam realizadas.

Esse gráfico é utilizado tanto para planejamento como paracontrole cronológico de operações, e sua execução é feita atravésdos seguintes passos:

1º) levantamento das operações e das datas em que deverão ser ouque foram realizadas;

2º) levantamento dos aspectos quantitativos envolvidos nas

operações;3º) elaboração do mapa cronológico, com base nos passos

anteriores.

Gráfico de GANTTGráfico de GANTT é uma técnica de análise operacional queemprega um mapa para registro de operações que serão ou que jáforam realizadas.

Esse gráfico é utilizado tanto para planejamento como paracontrole cronológico de operações, e sua execução é feita atravésdos seguintes passos:

1º) levantamento das operações e das datas em que deverão ser ouque foram realizadas;

2º) levantamento dos aspectos quantitativos envolvidos nasoperações;

3º) elaboração do mapa cronológico, com base nos passosanteriores.

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Gráfico de GANTTExemplo: planejar, através do gráfico de GANTT, as operações

agrícolas requeridas para a restauração de 300 ha de cana deaçúcar, para produção de cana de ano e meio.

Condição Inicial: Soca Cortada / Palha Queimada

1a Etapa 1a Aração

2a Etapa 1a Gradagem

3a Etapa 2a Aração

4a Etapa 2a Gradagem

5a Etapa Plantio e Adubação6a Etapa 1º Cultivo

7a Etapa 2º Cultivo

8a Etapa 3º Cultivo

Condição Final: Canavial Formado

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Gráfico de GANTTTabela. Recomendações geralmente aceitas pelos especialistas sobre as épocas

mais adequadas para execução das operações (práticas agrícolas) nacultura da cana de açúcar no estado de São PAULO:

- Destruição de soqueiras, envolvendo aração (1ª) egradagem (1ª)

Agosto a novembro

- preparo do solo para plantio, envolvendo aração (2ª) egradagem (2ª)

Dezembro a março

- plantio e adubação, com plantadora-adubadora cortadorade toletes

Dezembro a março

• tratos culturais, envolvendo:• 1º cultivo mecânico, 30 dias após o plantio• 2º cultivo mecânico, 60 dias após o plantio• 3 º cultivo mecânico

Janeiro a abrilFevereiro a maio

Agosto a setembro

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Gráfico de GANTT

Intensidadeoperacional

OperaçõesPeríodo

agronomicamenterecomendado

Diasviáveis detrabalho

Áreatotal(ha) ha / Quinz. ha / Dia

1ª aração 01 agos. - 15 nov. 80 300 37,5 3,751ª gradagem 15 agos. - 30 nov. 80 300 37,5 3,75

2ª aração 01 dez. – 15 mar. 70 300 42,8 4,282ª gradagem 01 dez. – 15 mar. 70 300 42,8 4,28

Plantio eadubação

15 dez. – 30 mar. 75 300 42,8 4,00

1º cultivo 15 jan. - 15 abr. 65 300 50,0 4,612º cultivo 15 fev. – 15 maio 70 300 50,0 4,283º cultivo 01 agos. – 30 set. 50 300 75,0 6,00

Tabela. Datas de realização das operações e áreas a serem trabalhadas,para aplicação do Gráfico de GANTT em planejamento agrícola

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Gráfico de GANTT

1º ano 2º anoOperaçõesa executar

   A  g  o

   S  e   t

   O  u   t

   N  o  v

   D  e  z

   J  a  n

   F  e  v

   M  a  r

   A   b  r

   M  a   i

   J  u  n

   J  u   l

   A  g  o

   S  e   t

RitmoMédioDiário

(ha/dia)1ª aração 3,751ª gradagem 3,752ª aração 4,282ª gradagem 4,28Plantio eadubação 4,00

1º cultivo 4,612º cultivo 4,283º cultivo 6,00

Nº de oper.a executar

1 2 2 2 2 2 2 1 2 3 3 4 4 5 5 3 2 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 1

Tabela. Gráfico de GANTT do planejamento das operações agrícolas

envolvidas na restauração de 300 ha de canavial para a produção de“cana de ano e meio”

ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS

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Tem como finalidade a definição de métodos racionaisde trabalho.

É definido como o estudo sistemático dos processos detrabalho com os seguintes objetivos:

a) Desenvolver o método adequado, usualmente aquele demenor custo;

b) Padronizar este método;

c) Determinar o tempo gasto na execução de uma tarefa

específica ou operação;

d) Orientar o treinamento dos operários, no métodoescolhido.

ESTUDO DE TEMPOS E MOVIMENTOS

As principais atividades que envolvem relaçõeshomem-máquina são:

a) Acoplamento e desacoplamento de máquinas eimplementos as fontes de potência;

b) Abastecimento de combustível em tratores ou motores,ou de sementes, fertilizantes e defensivos em máquinasagrícolas;

c) Lubrificação de máquinas e implementos;

d) Regulagem de máquinas e implementos;

e) Alimentação de mecanismos semi-automáticos(plantadoras de batata);

f) Manejo de máquinas no campo.

ATIVIDADES HOMEM-MÁQUINA

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O estudo da distribuição dos percursos seguidos pelasmáquinas nos campos de cultura, visando à economia demovimentos e de tempos é de grande importância numprograma de mecanização agrícola.

MÉTODOS DE PERCURSO NO CAMPO

Figura. Nomenclatura adotada para designar as partes integrantes dos campos decultivo.

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São percursos sucessivos que a máquina descreve nocampo, segundo uma mesma orientação.

CICLOS OPERATIVOS DE CAMPO

CICLOS OPERATIVOS DE CAMPO

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CICLOS OPERATIVOS DE CAMPO

Figura. Ciclo unidirecional de arados reversíveis.

CICLOS OPERATIVOS DE CAMPO

Em que:

F = Comprimento da faixa de operação = comprimento do talhão;W = Largura do talhão;ϖ = Largura de trabalho da máquina;Cn = Distância percorrida de cabeceira após a faixa n;n = número de faixas ou passadas.

Figura. Esquema para análise do ciclo operativo unidirecional fechado, de sentido horário, para gradagemem faixas alternadas.

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CILCOS OPERATIVOS DE CAMPO

- O percurso de operação (PO) F*nPO =

ω=

W

n- O número de passadas (n)

- O percurso de cabeceira (PC)2

1)(nω*nPC

−=

- O percurso total (PT) PCPOPT +=

- Eficiência de percurso (EP) 100*PT

POEP =

EXEMPLOQual o percurso de operação, de cabeceira e total de um arado

de 0,8 m de largura de corte, arando um terreno de 30 x 100 m.

F = 100 m; W = 30 m; ϖ = 0,8 m

ω

=W

n n = 38 faixas

F*nPO = PO = 38 X 100 ⇒ PO = 3800 m

21)(nω*nPC −= PC = 562,4 m

PCPOPT += PT = 4362,4 m

100*PT

POEP = EP = 87%

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TIPOS DE TEMPOS

Tempo Padrão (TP): é o tempo necessário para executaruma operação, de acordo com um método estabelecido, emcondições determinadas, por um operador apto e treinado,possuindo habilidade média e trabalhando com esforçomédio, durante todas as horas de serviço.

Obtenção do Tempo Padrão (TP):

1. Obtenção do Tempo Cronometrado - TC;

2. Eliminação de irregularidades;

TIPOS DE TEMPOS

Atividade Símbolo Nível

Muito lenta - L 0,40

Lenta L 0,55

Quase lenta + L 0,70

Abaixo do normal - N 0,85

Normal N 1,00Acima do normal + N 1,15

Quase veloz - V 1,30

Veloz V 1,45

Muito veloz + V 1,60

Tabela 1. Fator para correção de nível de atividade dos dados de

tempo cronometrado.

3. Obtenção do Tempo Normalizado - TN

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TIPOS DE TEMPOS

Operadores TC Nível TN

João 187 + V (1,60) 300 (187 x 1,60)

Antônio 353 - N (0,85) 300 (357 x 0,85)

Pedro 428 + L (0,70) 300 (428 x 0,70)

Ex. Determinar o TN para a operação de acoplamento da máquina x

ao trator y, a partir dos seguintes dados de TC.

TIPOS DE TEMPOS

Tabela 2. Coeficientes de fadiga para esforço mental.

3. Obtenção do Tempo Base - TBÉ obtido a partir do TM, acrescentando a este tolerâncias afadiga

Condição Símbolo CoeficientesDe automatismo: Muito leve 1,01 (1%)

Leve 1,02 (2%)

Intermediárias: médio 1,03 (3%)pesado 1,04 (4%)

Trabalhos de grande precisão Muito pesado 1,05 (5%)

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TIPOS DE TEMPOS

Tabela 2. Coeficientes de fadiga para esforço físico.

3. Obtenção do Tempo Base - TB

Qualificação Coeficientes

Muito leve 1,01 (1%)

Leve 1,02 (2%)

Quase leve 1,04 (4%)

Inferior ao médio 1,06 (6%)

Médio 1,08 (8%)

Superior ao médio 1,10 (10%)

Quase pesado 1,12 (12%)

pesado 1,14 (14%)

Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

O objetivo básico do processo de seleção é achar nomercado de máquinas os espécimes que têm possibilidadesde executar, eficientemente, as operações requeridas peloprograma de produção da empresa agropecuária.

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Assim, a seleção racional da maquinaria agrícolafundamenta-se em dois itens básicos:

•perfeita caracterização das operações agrícolasrequeridas pelo programa de produção da empresa rural;

•adequada avaliação das características de desempenho

operacional e econômico das máquinas existentes no

mercado.

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Seleção Racional de Máquinas AgrícolasPara MIALHE (1974), entre a condição inicial“necessidade de máquinas agrícolas” e a condição final“máquinas adquiridas”, distinguem-se quatro etapas:

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1 - Análise operacional: Consiste na elaboração de uma

relação detalhada de todas as operações agrícolas mencionadas

no programa de produção. A determinação das épocas de

realização das operações é baseada nas informações

cronológicas do programa de produção da empresa. Esta etapaconclui-se com a elaboração dos gráficos de GANTT de

previsão cronológica da rotina operacional.

Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

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2 – Planejamento para Seleção: é feito com base na análise

operacional do plano de produção da empresa agrícola e nos

parâmetros de desempenho operacional das máquinas. Sua

elaboração envolve o desenvolvimento de três itens:

• estimativa do tempo disponível;

• estimativa do ritmo operacional;• estimativa do número de conjuntos mecanizados.

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Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

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Estimativa do tempo disponível:

Td = tempo disponível no período considerado, h;

N = número total de dias do período;

ndf = número de domingos e feriados;

nu = número de dias úteis úmidos;

Hj = total de horas de jornada dos operadores.

[ ]T N n n H  d df u j= − +( )

Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

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Estimativa do número de dias úmidos:

nu = número de dias úteis úmidos;

nds = número de dias agronomicamente secos, obtido através de

tabelas.

( )nn

 N  N nu

ds

df = −  

  −1

 R A

T d 

=

R = ritmo operacional, m2 /h;

A = área onde será executada a operação, m2;

Td = tempo disponível para a execução da operação, h.

Ritmo Operacional:

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Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

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O número de conjuntos motomecanizados:

Nc = número de conjuntos mecanizados;

Rm = ritmo operacional máximo, m2 /h;

L = largura da faixa de ação da máquina/implemento utilizado na

execução da operação agrícola, m;

V = velocidade de deslocamento da máquina/implemento, m/h;

Efc = eficiência de campo.

 N  R

 L V E  c

m

 fc

=⋅ ⋅

Seleção Racional de Máquinas Agrícolas

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3 – Demonstração de campo: São realizadas normalmente por

revendedores de tratores e máquinas que visam a comercialização.

Ao empresário rural cabe assistir as demonstrações de campo e

agrupar informações. Com essas informações poderá se fazer a

seleção dos melhores sistemas mecanizados para o seu programa

de produção.

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Alguns fatores a serem considerados na aquisição demáquinas agrícolas

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Fatores técnicos:- Potência (motor, TDP e BT);- Manutenção e conservação;- Capacidade operacional;- Tipo de trator.

PERGUNTAS?