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Contabilidade

Assunto:

CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

Autor:

PROFª. ROSIANE C. S. GOUVÊA

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MÓDULO 1 - TEORIA CONTÁBIL

1.1 Origem da Contabilidade

Não há uma data precisa para determinar a origem da contabilidade: a maioria dos autoresremonta a existência de sinais de contas a 4000 a.C. aproximadamente.

No Egito, por volta do ano 2000 a.C. historiadores registram a existência de livros edocumentos comerciais e de uma administração centralizada referente a cobrança de impostos queexigia um complexo sistema de documentação. Na Síria, os inventários de metais preciosos. Na Ilhada Creta, os registros contábeis em tábuas de argila.

Com a invenção da escrita pelos fenícios, por volta de 1100 a.C., houve a expansão doconhecimento humano. Com o advento da moeda e das medidas de valor, finalmente, pôde-seutilizar um sistema de contas completo e as respectivas contas contábeis.

A evolução do enfoque primitivo da Contabilidade às práticas contábeis conhecidasatualmente iniciou-se na Idade Média, com a introdução do raciocínio lógico na escrituraçãocontábil.

Diante desse novo cenário, começaram a surgir às primeiras manifestações intelectuaisconcretas que contribuíram para o nascimento da doutrina contábil.

A evolução do pensamento contábil está diretamente associada ao crescimento de suaimportância prática e teórica dentro do contexto social em que se encontra, refletindo a própriaevolução do conhecimento humano e a necessidade do usuário da informação contábil. Entretanto, acontabilidade se firmou como ciência com o advento do método das partidas dobradas, no final doséculo XV.

O método das partidas dobradas fundamenta-se na relação débito/crédito,tendo sido criado pelo frade franciscano Luca Pacioli e apresentado no seulivro sobre geometria e aritmética, na cidade de Veneza, na Itália. (RIBEIRO,2005, p. 3)

Este mecanismo criado por Luca Pacioli passou a ser utilizado universalmente, chegando aténossos dias como o instrumento de controle que pode ser aplicado em qualquer tipo de patrimônio,seja físico ou jurídico.

O método das partidas dobradas, que é o método adotado modernamente,fundamenta-se exatamente em na condição de registrar o efeito do eventoeconômico em uma conta e, ao mesmo tempo, o impacto da causa do mesmoevento econômico na conta que o originou. (PADOVEZE, 2006, p. 10)

1.2 Evolução da contabilidade

Origem do homem e a Bíblia (~ 4.000 a.C.)

ü A contabilidade é tão antiga quanto a origem do homem.ü Livro de Gênesisü Rebanhos de ovelhas de Jacó e seu sogro Labão Livro de Jó, considerado o mais antigo da

Bíblia, descrição da sua riqueza.

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Egípcios e Babilônios (~3.000 a.C.)

ü Transações em cerâmicas relatam pagamentos de salários e impostos.

Luca Pacioli (séculos XIII e XVI d.C.)

ü A contabilidade atingiu sua maturidade entre os séculos XIII e XVI d.C. (comércio com asÍndias, burguesia, renascimento, mercantilismo, etc).

ü Trabalho do frade franciscano Luca Pacioli, Itália, 1494. A escola Italiana de Contabilidadedominou o cenário mundial até o século XX.

EUAS (século XX e atualidade)

ü A contabilidade se desenvolveu notoriamente nos EUAS, após a depressão de 1929, cominúmeras pesquisas na área, crescimento do mercado de capitais e conseqüentemente aauditoria. A Escola Contábil Americana, voltada para a tomada de decisão, domina nossocenário contábil atual.

1.3 Conceito de Contabilidade

Contabilidade é o estudo do patrimônio e suas variações através das atividades desenvolvidaspela empresa. Ela é o instrumento que fornece o máximo de informações relevantes para a tomadade decisões dentro e fora da Empresa. A Contabilidade é muito antiga e sempre existiu para auxiliaras pessoas nas tomadas de decisões. Com o passar do tempo, o Governo começou a utilizar-se delapara arrecadar impostos e a tornou obrigatória para todas as empresas.

A contabilidade, portanto, é uma ciência social que tem por objeto dasentidades econômico-administrativas. Seu objetivo principal é controlar opatrimônio das entidades em decorrência de suas variações. (RIBEIRO, 2005,p. 2)

Segundo Abreu (2006), a contabilidade é definida como a ciência que estuda a situação dasorganizações e, elabora relatórios que resumem a situação das organizações.

A utilização da palavra “organizações” é muito mais abrangente do que empresas, pois,torna-se aplicável em outras instituições. Diante disso, pode-se dizer que a contabilidade estuda asituação das empresas públicas, autarquias, instituições financeiras, filantrópicas, partidos políticos,condomínios residenciais entre outros.

A contabilidade é a ciência social aplicada que permite a mensuração doseventos ocorridos no patrimônio das organizações, fornecendo informações denatureza econômico-financeiras para seus gestores, fornecedores, clientes, fiscoe demais interessados. (SANTOS, 2006)

Entretanto a Contabilidade não deve ser feita visando basicamente a atender às exigências doFISCO, mas, o que é muito mais importante, é o auxílio que as pessoas obtêm para que possamtomar decisões eficazes.

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Todas as movimentações possíveis de se medir em dinheiro são registradas pela

Contabilidade, que, em seguida, resume os dados registrados em forma de relatórios e os entrega aosinteressados em conhecer a situação da empresa.

Assim, através dos relatórios contábeis, os interessados recordam os fatos ocorridos, eanalisam os fatos obtidos, resultando nas causas que levaram aqueles resultados. Após identificadaas causas, seus gestores tomarão suas decisões com um referencial mais analítico ao futuro daorganização.

1.4 Objeto, Objetivo e a Finalidade da Contabilidade

O objeto da Contabilidade é o Patrimônio das entidades econômico-administrativas. Já oobjetivo da Contabilidade é permitir o estudo e o controle dos fatos decorrentes da gestão dopatrimônio das entidades econômico-administrativas, proporcionando aos seus usuários,informações de caráter relevante para a tomada de decisão.

De acordo com Ribeiro (2005), o objetivo da contabilidade é permitir o estudo, o controle e aapuração de resultados diante dos fatos decorrentes da gestão do Patrimônio das empresas em geral.

A principal finalidade da Contabilidade é fornecer informações de ordem econômica efinanceira sobre o Patrimônio das empresas, permitindo a obtenção de informações econômicas efinanceiras por parte de seus administradores ou daqueles que pretendem investir na empresa ou emum grupo de empresas.

1.5 As Técnicas Contábeis Utilizadas

De modo a atingir o fim a que a contabilidade se propõe, são utilizadas algumas técnicas quepermitirão a correta mensuração dos fatos ocorridos em uma organização.

ESCRITURAÇÃO: É o registro de todos os acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia dasempresas e que provocam modificações no patrimônio da empresa.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS: São quadros técnicos que apresentam dados extraídos dosregistros contábeis da empresa. As demonstrações Contábeis mais conhecidas são o BalançoPatrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.

AUDITORIA: É a verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações contábeis, pormeio de um exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a eles.

ANÁLISE DE BALANÇOS: É o exame e a interpretação dos dados contidos nas DemonstraçõesContábeis, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários dacontabilidade.

CONSOLIDAÇÃO DE BALANÇOS: É a unificação das demonstrações contábeis da empresacontroladora e de suas controladas, visando apresentar a situação econômica e financeira de todo ogrupo, como se fosse de uma única empresa.

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1.6 Usuários da Contabilidade

Os usuários das informações contábeis são pessoas físicas e jurídicas que as utilizamregistrar e controlar a movimentação de sues patrimônios bem como aqueles que, direta ouindiretamente tenham interesse na avaliação da situação e do desenvolvimento da entidade, comopor exemplo:

a) Sócios e acionistas;b) Administradores, gerentes, diretores e executivos;c) Governo e economistas do Governo;d) Fornecedores diversos;e) Instituições financeiras (bancos);f) Investidores;g) Fiscais do Governo;h) Pessoas físicas.

Pessoa FísicaÉ todo ser natural, indivíduo considerado como tal a partir de seu nascimento. É o ser

humano capaz de adquirir direitos e assumir obrigações.

Pessoa JurídicaÉ toda organização constituída por pessoas com ou sem fins lucrativos. Assim como a pessoa

física, a pessoa jurídica também tem a capacidade de assumir direitos e contrair obrigações.

1.7 Profissionais da Contabilidade

A prerrogativa do exercício profissional cabe ao contabilista com formação em nível superior(bacharel em ciências contábeis), ou pelo diplomado em curso de 2º grau (técnico em contabilidade).Para exercer a profissão contábil, o contabilista deverá obter o registro profissional junto aoConselho Regional de Contabilidade de sua jurisdição.

Após devidamente habilitado, o contabilista terá à sua disposição, diversas alternativas parao desempenho de sua profissão, seja nas empresas públicas ou privadas, área acadêmica ou mesmocomo profissional autônomo: analista, assessor, auditor, consultor, perito, controller, fiscal,pesquisador, professor, ou desenvolver as atividades em seu próprio escritório de contabilidade.

1.8 Campo de Aplicação da Contabilidade

Estudar o Campo de aplicação da contabilidade significa saber em que a contabilidade éutilizada, ou seja, em que os acionistas trabalham.

Assim, o campo de aplicação da Contabilidade abrange todas as entidades econômicoadministrativas.

Entidades econômico-administrativas são organizações que reúnem os elementos: pessoa,patrimônio, titular, capital, ação administrativa e fim determinado.

Quanto ao fim a que se destinam, as entidades econômico-administrativas podem ser assimclassificadas:

a) Entidades com fins econômicos: Chamadas empresas que visam lucro para preservare/ou aumentar o patrimônio líquido.

b) Entidades com fins sócio-econômicos: Intituladas de instituições que visam superávitque será revertido em benefício de seus integrantes. Exemplo: clubes, associações etc.

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c) Entidades com fins sociais: Também chamadas de instituições, tem por obrigação

atender às necessidades da coletividade a que pertencem. Exemplo: A União, os Governos Estaduaise Municipais.

Quanto à natureza do capital com que são constituídas, as empresas podem ser públicas,particulares ou mistas.

As empresas públicas são aquelas constituídas por capital do Governo.As empresas particulares (privadas) possuem seu capital constituído de particulares (pessoas

físicas e jurídicas).As empresas mistas, possuem seu capital constituído pelo Governo e por particulares.

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 2 – OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE E

AS NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

2.1 Diferenças entre Normas e Princípios

Os Princípios e Normas têm natureza, características e hierarquias diferentes. A observânciaaos princípios é condição de legitimidade das normas.

Na contabilidade, os princípios são premissas revestidas dos atributos de veracidade euniversalidade. Eles dispensam a necessidade comprovação ou demonstração e aplicam-se a todosos patrimônios, no tempo e no espaço, independentemente das características ou peculiaridades dasempresas.

As Normas são diretivas de natureza operacional. São alicerçadas nos princípios e a elessubordinados, são comandos que determinam como deve ser feito, são critérios, métodos,procedimentos ou técnicas. Em outras palavras, norma é uma indicação de conduta obrigatória.

2.2 Princípios Fundamentais da Contabilidade

Existe um conjunto de regras geralmente aceito nos meios contábeis que orienta a atividadedo contador: Princípios Fundamentais da Contabilidade. Estes princípios são, normalmente criadose aperfeiçoados em paises mais desenvolvidos que empregam grandes montantes em pesquisas nestecampo, por meio das entidades profissionais, órgãos do governo e universidade.

Os Princípios geralmente aceitos surgiram da necessidade de se apresentar uma linguagemcomum para se preparar e interpretar apropriadamente os relatórios contábeis. Evidentemente que secada contador estabelecesse critérios próprios para elaboração dos relatórios contábeis, não haveriacondições de as pessoas interessadas na empresa(cliente, governo, fornecedor, acionista...) fazeremuma interpretação adequada e uniforme daqueles relatórios.

A escrituração da empresa será mantida em registros permanentes, com obediência aospreceitos da legislação comercial e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos.

Os princípios fundamentais da contabilidade representam a essência das doutrinas e teoriasrelativas à Ciência da Contabilidade.

A resolução CFC n. 750/93, art. 1º, ao dispor sobre os Princípios Fundamentais daContabilidade, esclarece:

“A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatóriano exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das NormasBrasileiras de Contabilidade (NBC). (...) Na aplicação dos PrincípiosFundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência dastransações deve prevalecer sobre seus aspectos formais”.

A observância dos princípios fundamentais de contabilidade é obrigatória no exercício daprofissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

O entendimento aos princípios contábeis não são frutos de pensamentos, trata-se de umasíntese do entendimento predominante no universo acadêmico e profissional da disciplina.

Os princípios fundamentais da contabilidade são:- Princípio da ENTIDADE;- Princípio da CONTINUIDADE;- Princípio da OPORTUNIDADE;- Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;- Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;- Princípio da COMPETÊNCIA;- Princípio da PRUDÊNCIA.

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2.2.1 Princípio da Entidade

Ênfase na autonomia patrimonial, esclarecendo que a soma ou a agregação de patrimônios dediferentes entidades não resultam em uma nova entidade, uma vez que, mesmo com a consolidaçãodas demonstrações contábeis, o patrimônio ainda permanece como sendo de propriedade de cadaentidade.

O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e ressalta aautonomia do patrimônio da entidade (empresa). Dessa forma, o patrimônio da empresa não podeser confundido com o patrimônio dos sócios.

2.2.2 Princípio da Continuidade

Diz respeito ao fato de que um ativo manter-se da mesma forma ou transformar-se emdespesa, alcançando também a representação quantitativa e qualitativa do patrimônio de outrasmaneiras, especialmente no encerramento das atividades da empresa.

O princípio da Continuidade prevê que uma entidade é um organismo vivo que vai funcionarpor um período de tempo indeterminado, ou seja, não é previsto o fim de suas atividades. No casodas empresas comerciais, esse ciclo operacional constitui-se da compra, estocagem e venda demercadorias, além dos recebimentos e pagamentos. Dessa forma, o lucro proporcionado por umavenda efetuada no presente deve ser determinado com base no custo de aquisição de tal mercadoria,ou seja, para encontrar o lucro, confronta-se o preço de venda com o preço de compra de talproduto.

2.2.3 Princípio da Oportunidade

O objetivo está na propriedade de perceber integralmente as variações ocorridas nopatrimônio e seu oportuno reconhecimento. Assim, esse princípio refere-se a tempestividade(oportunidade) e à integridade do registro do patrimônio e suas mutações, determinando que esseseja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que originaram taismutações.

2.2.4 Princípio do Registro pelo Valor Original

De acordo com esse princípio, os componentes do patrimônio devem ser registrados pelosvalores originais das transações com o mundo exterior, ou seja, pelo valor no qual foram adquiridos,expressos no valor presente na moeda do país.

Segundo Abreu (2006, p. 30), existem diversas formas para determinar o valor de um bem.Tais avaliações podem estar embasadas em pesquisas de mercado, cotações em bolsa ou pareceresde especialistas. Apesar de todas essas formas de avaliação de bens, a Contabilidade prefereregistra-los com base no valor constante na nota fiscal de aquisição.

2.2.5 Princípio da Atualização Monetária

Embora alguns princípios recomendam-se o registro de bens pelo valor histórico, outrosimpedem que se utilize mais de uma moeda para a elaboração das Demonstrações Contábeis,admite-se em alguns casos, o uso da correção monetária em tais demonstrações. Este princípio nãoimplica o uso simultâneo de moedas diferentes, apenas significa que todos os valores serãoexpressos não na moeda corrente, mas sim na moeda funcional.

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A moeda funcional baseia-se em um indexador (como o Índice de Preços ao

Consumidor-IPC – ou o Índice Geral de Preços – IGP), cuja aplicação reduz asdistorções dos valores constantes das Demonstrações Contábeis causadas pelainflação. (ABREU, 2006, p. 31)

Um ponto a ser ressaltado é a importância do uso de um indexador único a ser aplicadouniformemente nas Demonstrações Contábeis. Um outro ponto que deve ser ressaltado é que caso ainflação acumulada nos três anos anteriores seja superior a 100%, deve-se utilizar a correçãomonetária para a elaboração das Demonstrações Contábeis.

2.2.6 Princípio da Competência

De acordo com este princípio, as receitas e as despesas devem ser registradas naContabilidade no momento em que ocorre o fato gerador, independentemente de seu recebimento oupagamento. Está relacionado com o reconhecimento das receitas geradas e das despesas incorridasno período, estabelecendo o fato gerador como fator preponderante para a inclusão de ambas naapuração do resultado do período.

Este princípio determina quando as alterações no ativo ou passivo resultam em aumento oudiminuição no patrimônio líquido.

2.2.7 Princípio da Prudência

Este princípio evidencia o caráter conservador da Contabilidade. Ressalta-se que não se tratasimplesmente de atribuir o maior valor para os elementos do Passivo e o menor valor para oselementos do Ativo. É importante observar que esta regra só é aplicada nas hipóteses em queexistam dois ou mais valores igualmente lícitos quando submetidos aos demais princípios contábeis.

Cita-se como exemplo uma entidade que recebe um veículo como doação. Em observânciaao princípio do Registro pelo Valor Original, este veículo deveria ser registrado pelo valor demercado. O valor poderia ser obtido através de uma avaliação de um representante de umaconcessionária autorizada, apuração de um preço médio mediante pesquisa nos classificados dejornais e através de uma definição mediante consulta à tabela de uma revista especializada.

Assim, todos os critérios utilizados seriam tecnicamente válidos, entretanto, muitoprovavelmente, seriam obtidos três valores diferentes. É nesse momento que o contador deverecorrer ao princípio da prudência e optar pelo menor valor.

2.3 Normas Brasileiras de Contabilidade

Com o objetivo de disciplinar, definir e uniformizar uma estrutura básica para as normascontábeis, o Conselho Federal de Contabilidade editou em 29/12/1993, a resolução CFC nº 751.Esse documento dispõe sobre tipos, formas e conteúdos das Normas Brasileiras de Contabilidade.Essas normas, de acordo com a resolução são:

ü Normas Brasileiras de Contabilidade Profissionais – NBC P: que disciplina oexercício da profissão contábil;

ü Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas – NBC T: que estabelecemconceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de contabilidade;

ü Interpretações Técnicas – IT: que detalham, quando julgado necessário de formaexemplificativa – NBC P 1 – IT 01, por exemplo;

ü Comunicados Técnicos – CT: serão emitidos, a critério do CFC, quando as NormasBrasileiras de Contabilidade vierem a ser afetadas por atos governamentais.

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Normas Brasileiras de Contabilidade ProfissionaisNBC P 1 Normas Profissionais de Auditor IndependenteNBC P 2 Normas Profissionais de Perito ContábilNBC P 3 Normas Profissionais de Auditor Interno

Normas Brasileiras de Contabilidade TécnicasNorma AssuntoNBC T 1 Das características da informação contábilNBC T 2 Da estruturação contábilNBC T 3 Conceito, conteúdo, estrutura, das demonstrações contábeisNBC T 4 Da avaliação patrimonialNBC T 5 Da atualização monetáriaNBC T 6 Da divulgação das demonstrações contábeisNBC T 7 Da conversão da Moeda estrangeira nas demonstraçõesNBC T 8 Das demonstrações contábeis consolidadasNBC T 9 Da fusão, incorporação, cisão, transformação de entidadesNBC T 10 Dos aspectos contábeis específicos em entidades diversasNBC T 11 Normas de auditoria independente das demonstrações contábeisNBC T 12 Da auditoria internaNBC T 13 Da perícia contábil

Cabe ressaltar que assim como os Princípios Fundamentais da Contabilidade, ainobservância das Normas Brasileiras de Contabilidade configura infrações disciplinares, sujeitandoo infrator, às penalidades que variam de multas pecuniárias a suspensão do exercício profissional.

Observações:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 3 – PATRIMÔNIO

3.1 Definição

O patrimônio é o objeto da Contabilidade, formado por um conjunto de bens, direitos eobrigações avaliado em moeda e pertencente a uma pessoa ou entidade. O controle contábil de umpatrimônio por meio da identificação, da coleta, do processamento e do armazenamento dasinformações provenientes dos fatos que alteram a massa patrimonial.

Diante disso, Padoveze (2006) define a contabilidade como o sistema de informação quecontrola o patrimônio de uma entidade, sistema este estruturado considerando as teorias e osconceitos da ciência contábil.

Segundo Ribeiro (2005), o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de umapessoa, avaliado em moeda.

Patrimônio é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém ou de umaentidade jurídica. A civilização considera como riquezas, em linhas gerais,itens que tem características de serem úteis, raros, fungíveis (característica detroca), tangíveis (característica de poder ser movimentado e ser trocadofisicamente), desejáveis, etc. (PADOVEZE, 2006, p. 53)

O conceito básico do patrimônio de uma entidade ou pessoa consiste no conjunto de bens,direitos e obrigações, na qual pode é ilustrado na figura abaixo:

Bens

São objetos capazes de satisfazer às necessidades humanas e suscetíveis de avaliaçãoeconômica. Do ponto de vista contábil, bens são todos os objetos que uma empresa possui, seja parauso, troca ou consumo, podendo ser classificados em bens materiais ou imateriais.

a) Bens materiais: são aqueles que possuem corpo (são tangíveis), matéria, que por sua vezdividem-se em bens móveis, que podem ser removidos do seu lugar e bens imóveis, que não podemser deslocados de seu lugar natural.

b) Bens imateriais: correspondem aqueles que não possuem corpo ou matéria. Sãodeterminados gastos que a empresa faz, os quais pela sua natureza, devem ser considerados paraparte integrante do patrimônio e, por esse motivo, são registrados pela contabilidade como bens.

Direitos

Os direitos são todos os valores que a empresa tem a receber de terceiros. Neste caso,terceiros pode ser entendido como todas as pessoas que se relacionam como clientes, por exemplo.

Os direitos originam-se não só das vendas de mercadorias a prazo, mas também das vendas aprazo de outros bens e serviços, ou ainda em decorrência de outras transações, como o caso doaluguel de bens móveis ou imóveis, empréstimos de dinheiro efetuado a terceiros etc.

PATRIMÔNIOü BENSü DIREITOSü OBRIGAÇÕES

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Geralmente os direitos aparecem registrados como nome do elemento acrescido da expressão

a receber (ou recuperar), tal como Duplicatas a Receber, Aluguéis a receber, impostos a Recuperar,etc.

Exemplo:

ObrigaçõesAs obrigações representam os valores que a empresa tem para pagar a terceiros. Neste caso,

terceiros são: fornecedores, bancos, empregados, governo etc. As obrigações podem serprovenientes não só das compras de mercadorias a prazo, como também das compras a prazo deoutros bens e serviços ou em decorrência de outras transações. As obrigações aparecem,habitualmente, registradas nos livros contábeis das empresas com o nome do elementorepresentativo da respectiva obrigação, seguido da expressão a pagar.

Exemplo:

3.3 Representação Gráfica do Patrimônio

Para que a contabilidade desempenhe seu papel de fornecer informações sobre a situação dopatrimônio, ela representa os elementos patrimoniais na seguinte forma gráfica.

PATRIMÔNIOBens eDireitos

Obrigações

O “T” como é expresso o Patrimônio de uma entidade ou pessoa possui dois lados: no ladoesquerdo colocam-se os bens e direitos, e no lado direito, figuram as obrigações da entidade oupessoa. Nesta representação gráfica, temos de um lado, os bens e direitos, que formam o grupo doselementos positivos; e, do outro lado, as obrigações, que formam o grupo de elementos negativos.

De acordo com Padoveze (2006), “os bens e direitos são riquezas, e por este motivo, sãoconsiderados elementos patrimoniais positivos, pois todos desejam possuí-los, já as obrigações, sãoconsideradas elementos negativos, em virtude de que as pessoas as evitam, já que impõe um reclamode um terceiro até a sua liquidação”.

ELEMENTOS EXPRESSÃODuplicatas a ReceberPromissórias a ReceberAluguéis a Receber

ELEMENTOS EXPRESSÃODuplicatas a PagarPromissórias a PagarAluguéis a PagarSalários a PagarImpostos a Pagar

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Para que a contabilidade desempenhe seu papel de fornecer informações sobre a situação do

patrimônio, ela representa os elementos patrimoniais na seguinte forma gráfica.

PATRIMÔNIOELEMENTOS POSITIVOS ELEMENTOS NEGATIVOSBens Obrigações

Caixa FornecedoresEstoques Duplicatas a PagarMóveis e Utensílios Aluguéis a Pagar

Direitos Impostos a PagarClientes Salários a PagarDuplicatas a Receber FinanciamentosPromissórias a Receber

A figura acima que representa o Patrimônio, divide-o em duas formas: os elementospositivos e os elementos negativos.

Os elementos positivos (bens e direitos) são denominados pela contabilidade comoelementos ativos e seu conjunto são conhecidos como ATIVO.

Os elementos negativos (obrigações) são reconhecidos pela contabilidade como elementospassivos e seu conjunto são conhecidos como PASSIVO.

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 4 –PLANO DE CONTAS E AS CONTAS CONTÁBEIS

4.1 Definição de Conta

Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações epatrimônio líquido) e aos elementos de resultado (despesas e receitas).

É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel, pois todos osacontecimentos que ocorrem na empresa são registrados através das contas, que são registradas emlivros próprios tais como o livro diário e o livro razão.

Para quê servem as contas? Segundo Ribeiro (2005), é por meio das contas que acontabilidade consegue desempenhar seu papel de registrar e controlar todos os acontecimentosresponsáveis pela gestão do patrimônio. Em nosso ponto de vista, as contas são a forma de nomearatravés da contabilidade, o fato gerador.

4.2 Plano de Contas

O Plano de Contas é o conjunto de contas previamente estabelecido, para orientar a execuçãoda contabilidade de uma empresa.

O plano de Contas é um conjunto de contas diretrizes e normas que disciplinamas tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registroscontábeis. (RIBEIRO, 2005, p. 161)

Um Plano de Contas deve ser estruturado de forma ordenada, levando em consideraçãoalgumas características fundamentais como tamanho da empresa, atividade da empresa, sistemacontábil, interesses dos usuários etc.

Um plano de contas refere-se a um documento que registra a estrutura de contasa serem utilizadas para registro das transações e que contém as normas deoperacionalização do sistema de contas. (PEREIRA (et.al. 2005, p. 43)

Por mais que duas empresas sejam exatamente iguais em suas atividades, cada empresa deveelaborar o seu Plano de Contas, que por mais bem elaborado ele seja, dificilmente ele servirá para osregistros e o controle patrimonial de outra empresa.

O Plano de Contas deve ser elaborado pelo contabilista com base em um estudo prévio, deveser estruturado de forma ordenada, levando em consideração algumas características fundamentaiscomo:

- Conhecimento adequado do tipo de negócio da empresa;- Porte da empresa, volume e tipo de transações;- Recursos materiais disponíveis na empresa ou da parte de quem vai processar o sistemacontábil;- Necessidade de informações dos usuários, internos ou externos, especialmente quanto aograu de detalhamento e saldo das transações mais relevantes para a gerência dos negócios.

O Plano de Contas não deve limitar-se à escrituração deste, mas ser complementado com umdetalhamento da função e funcionamento das contas, incluindo esquemas de apuração de resultados,formação dos custos dos produtos vendidos e custos de vendas.

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Alexandre
Realce
Alexandre
Sublinhado
Alexandre
Sublinhado
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4.2.1 Estrutura do Plano de Contas

Na estrutura do plano de contas, os grupos de contas são aqueles que reúnem contas comfunções similares, como Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido, Receitas e Despesas. Os grupos decontas devem contemplar os subgrupos, que representam divisões dos grupos por conceitos dadimensão temporal, como Ativo Circulante, Realizável a Longo Prazo, Permanente, etc.

Os códigos de contas devem identificar o grupo de conta, o subgrupo, o grau desubordinação. Como por exemplo:

As contas devem ser estruturadas no plano de contas, discriminando os grupos de contas, ostítulos, os códigos, os níveis e a natureza de saldo de cada uma.

O Plano de Contas deve ser cadastrado no sistema e os saldos iniciais das contas para aintrodução do sistema devem ser parametrizados.

4 3 Contas Patrimoniais e Contas de Resultado

Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa são registrados pelas contas contábeis emseus livros próprios (que serão estudados no próximo módulo). Assim, as contas são classificadasem contas patrimoniais e contas de resultado (de acordo com a teoria patrimonialista).

4.3.1 Contas Patrimoniais

As contas patrimoniais são aquelas que representam os bens, direitos, obrigações e oPatrimônio Líquido. Estão divididas em Ativas ou Passivas e representam o patrimônio da empresa(objeto da contabilidade) que serão apresentadas no Balanço Patrimonial. Assim, as contaspatrimoniais devem obrigatoriamente compor o Balanço Patrimonial da empresa.

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Alexandre
Sublinhado
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Ativo Passivo e Patrimônio Líquido

CirculanteCompreende contas que estãoconstantemente em giro em movimento,sua conversão em dinheiro ocorrerá, nomáximo, até o próximo exercício social.

Realizável a Longo PrazoIncluem-se nessa conta bens e direitos quese transformarão em dinheiro após oexercício seguinte.

PermanenteSão bens e direitos que não se destinam avenda e têm vida útil longa, no caso de bens

l InvestimentoSão as aplicações de caráter permanenteque geram rendimentos não necessários àmanutenção da atividade principal daempresa.

l ImobilizadoAbarca itens de natureza permanente queserão utilizados para a manutenção daatividade básica da empresa.

l DiferidoSão aplicações que beneficiarãoresultados de exercícios futuros.

CirculanteCompreende obrigações exigíveis que serãoliquidadas no próximo exercício social: nospróximos 365 dias após o levantamento dobalanço.

Exigível a Longo PrazoRelacionam-se nessa conta obrigaçõesexigíveis que serão liquidadas com prazosuperior a um ano dívidas a longo prazo.

Patrimônio LiquidoSão recursos dos proprietários aplicados naempresa. Os recursos significam o capital maiso seu rendimento lucros e reservas. Se houverprejuízo, o total dos investimentosproprietários será reduzido.

Observação: há outras contas pertencentes aobalanço patrimonial que serão tratadas emmomento oportuno.

BBaallaannççoo PPaattrriimmoonniiaall –– GGrruuppoo ddee CCoonnttaass

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4.3.1.1 Ativo

O Ativo de uma empresa, segundo Abreu (2006), é normalmente apresentado no ladoesquerdo do Balanço Patrimonial. Sendo assim, são representados os valores correspondentes aosbens e direitos que a empresa possui. O Ativo está dividido em três grupos: Ativo Circulante, AtivoRealizável a Longo Prazo e Ativo Permanente.

Ativo Circulante

O Ativo Circulante corresponde à relação de bens e direitos que a empresa poderátransformar em dinheiro em prazo inferior a um ano. O Ativo Circulante divide-se em:disponibilidades, investimentos temporários, contas a receber, estoques e despesas antecipadas.

a) Disponibilidades: são os valores que podem ser convertidos em dinheiro de formaimediata como: caixa, bancos conta em movimento, aplicações de liquidez imediata, investimentostemporários etc.

b) Contas a Receber: são valores que deverão ser recebidos de terceiros em menos de umano, dentre eles destacam-se os clientes (valores referentes a vendas a prazo), duplicatas a receber,cheques em cobrança, títulos a receber, promissórias a receber, impostos a recuperar etc.

c) Estoques: são valores referentes aos estoques de mercadorias, matéria-prima, produtosacabados e almoxarifado.

d) Despesas Antecipadas: são valores pagos antecipadamente como: adiantamentos parafornecedores, prêmio de seguros, assinatura de jornais e revistas, etc.

O Ativo Circulante é conhecido como Capital de Giro da organização.

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Ativo Realizável a Longo Prazo

O Ativo Realizável a Longo Prazo corresponde a um grupamento que possui quase todas ascontas do Ativo Circulante, mas com diferença do prazo de recebimento. Enquanto o AtivoCirculante é recebível no prazo de até um ano, o prazo de recebimento do Realizável a Longo Prazoé superior a um ano.

Ativo Permanente

O Ativo Permanente é composto pelos bens e direitos dos quais a empresa não tem intençãode desfazer. O fato de um Ativo ser classificado como permanente não proíbe a organização devendê-lo, afinal, a Contabilidade deve registrar os fatos, e não impor regras. O Ativo Permanentedivide-se em três grupos:

a) Imobilizado: abarca (compreende) os bens destinados às operações normais da empresa,tais como, terrenos, máquinas, equipamentos, veículos;

b) Investimentos: consistem em aquisições que não serão empregadas diretamente nasatividades da empresa, tais como: participações em outras organizações, terrenos adquiridos paraexpansão;

c) Diferido: o diferido reúne os gastos realizados para possibilitar as atividades ou melhoraro desempenho futuro da empresa, dentre os quais destaca-se: pesquisas (de mercado outecnológicas), desenvolvimento de marcas, direitos de uso de patentes.

O Ativo Permanente também é conhecido como Capital Permanente da organização.

4.3.1.2 Passivo

O Passivo é constituído pelas obrigações que a empresa possui para com terceiros. Do pontode vista contábil, o endividamento não é necessariamente um mal para a empresa, pois ela podecontrair dívidas com terceiros por razões que facilitarão a sua existência. O Passivo está dividido emdois grupos: Passivo Circulante e o Passivo Exigível a Longo Prazo. Por este motivo, o Passivo éformado pelos Capitais de Terceiros, em virtude dos recursos não pertencerem ainda à organização.

Passivo Circulante

O Passivo Circulante é composto pelas obrigações que deverão ser pagas em menos de umano. Dentre elas, destacam-se:

a) Fornecedores: são valores devidos aos fornecedores que venderam mercadorias à empresa,para serem pagos no futuro (até um ano);

b) Contas a Pagar: são valores referentes a serviços prestados à empresa, que serão pagos nofuturo; geralmente são: água, energia elétrica, telefone, etc.

c) Obrigações Sociais e Trabalhistas: referem-se aos encargos sociais devidos pela empresa.Como a legislação determina que os salários sejam pagos até o quinto dia útil do mês subseqüente,sempre existirá os encargos sociais para empresa (se tiver empregados, é óbvio); destacam-se comoencargos sociais os salários a pagar, férias a pagar, 13º salário a pagar, FGTS a recolher, INSS arecolher, contribuição confederativa a recolher, etc.

d) Obrigações Fiscais e Tributárias: são valores referentes aos impostos que são devidosmensalmente para o Fisco, assim como as obrigações sociais e trabalhistas, as obrigações fiscais etributárias também são pagas no mês subseqüente ao fato gerador, como por exemplo: ICMS arecolher, COFINS a recolher, PIS a recolher, IRPJ a recolher, IPI a recolher, CSSL a recolher, etc.

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e) Empréstimos e Financiamentos: referem-se a empréstimos e financiamentos obtidos pela

empresa (o empréstimo não está vinculado à compra de nenhum bem, já os financiamentos sãovalores referentes à compra de um determinado bem).

f) Outras Obrigações: são valores que a empresa tenha assumido perante à terceiros (dentrodo prazo de um ano).

Passivo Exigível a Longo Prazo

O Passivo Exigível a Longo Prazo envolve as obrigações que vencerão em prazo superior aum ano. Possui basicamente as mesmas contas do Passivo Circulante, com a diferença do prazo devencimento, além das seguintes contas:

a) Provisão para Demandas Judiciais: representa o reconhecimento de um valor cobradojudicialmente que, provavelmente, deverá ser pago, apesar de ainda não estar sendo contestado pelajustiça.

b) Financiamentos de Longo Prazo: são valores que, normalmente são obtidos para financiarinstalações e equipamentos, como é o caso dos Financiamentos de máquinas e equipamentos(Finame) e BNDES.

4.3.1.3 Patrimônio LíquidoTambém localizado no lado direito do Balanço Patrimonial, logo abaixo do Passivo.

Também conhecida como “Situação Líquida Patrimonial”, o PL (Patrimônio Líquido) é a diferençaentre o Ativo e o Passivo. Em outras palavras, podemos definir o PL como o excedente do valor debens e direitos (Ativo) aos valores das obrigações.

O PL é composto pelos recursos que os sócios (acionistas) aplicaram na empresa. Estaaplicação de recursos pode ser integralizada (efetuada) em dinheiro ou em bens. Por este motivo, oPL é composto pelos Capitais Próprios da organização.

Segundo Padoveze (2006), o Patrimônio Líquido significa a sobra, o resíduo, em valor, doselementos patrimoniais.

Devido ao fato do PL ser composto pelos recursos dos sócios, o mesmo é dividido em trêsgrupos a saber:

a) Capital Social; b) Lucro e c) Reservas de Lucros.

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Capital Social

A conta do Capital Social representa o investimento efetuado na empresa pelos seusproprietários. Este investimento pode assumir a forma de ações ou quotas, devendo estardiscriminados na conta do Capital Social o montante subscrito pelos sócios e ainda não realizado.Capital Subscrito: é o compromisso assumido pelos sócios ou acionistas de contribuir com certaquantia para a empresa;Capital a Realizar: compreende a parcela do capital subscrito ainda não transformado em dinheiroou valor monetário pelos sócios ou acionistas.Capital Realizado: é a parcela do Capital subscrito efetivamente transformado em dinheiro ou valormonetário pelos sócios ou acionistas.

Lucro e Reserva de Lucros

Representam o saldo remanescente da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, como porexemplo, os lucros não distribuídos, não capitalizados ou ainda não apropriados na formação dereservas delucros.

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4.3.1.4 Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido: As Origens e Aplicações de Recursos

O Balanço Patrimonial deve ser analisado sob a visão de um conjunto de Bens, Direitos,Obrigações e Patrimônio Líquido. Sob a ótica financeira, o Balanço Patrimonial demonstra os tiposde recursos financeiros (fontes) e como esses recursos foram ou estão sendo aplicados.

Neste contexto, o Ativo representa todas as aplicações de recursos na organização, enquantoo Passivo evidencia todas as origens (fontes) de recursos que entram na organização. Essas fontes derecursos podem ser recursos próprios ou de terceiros como demonstra o quadro acima.

Em síntese, segundo o conceito de Balanço Patrimonial podemos afirmar que:

a) O Ativo representa as aplicações de recursos dentro da organização; portanto, evidencia osinvestimentos que a organização fez e possui até o momento;

b) O Passivo evidencia as origens ou as fontes de recursos captados pela organização;portanto, representa o valor dos financiamentos que a empresa fez, até o momento, para osinvestimentos no Ativo.

c) O Patrimônio Líquido representa as origens de recursos captados pela organização atravésde seus proprietários, para que também, possam ser investidos no Ativo.

Ativo Passivo e PL

Bens• Caixa• Estoque• Movéis e UtensíliosDireitos• Títulos a receber• Duplicatas a Receber• Clientes

Obrigações• Fornecedores• Salários a Pagar• Empréstimos Bancários• Impostos a Pagar• Alugueis a PagarPatrimônio Líquido• Capital Social• Lucros ou Prejuízo do Período• Reservas de Lucros

Balanço Patrimonial

RReepprreesseennttaaççããoo GGrrááffiiccaa ddoo PPaattrriimmôônniioo::

Aplicações de Recursos Origens ou Fontes deRecursos

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Assim, existem duas origens ou fontes de recursos:

a) Fontes oriundas de recursos próprios: representados pelo valor do Patrimônio Líquidodecorrente das integralizações de Capital Social e dos Lucros obtidos; e

b) Fontes oriundas de recursos de terceiros: representadas pelo valor das obrigações o qualdecorre dos empréstimos e financiamentos bancários.

Em outras palavras:

4 3.2 Contas de Resultado

As contas de resultado dividem-se em contas de Receitas e Despesas de uma entidade, sendoresponsáveis por todo o resultado obtido pela empresa. Elas aparecem durante todo o exercíciosocial, encerrando-se no final dele. Não fazem parte do Balanço Patrimonial, mas são por meio delasque ficamos sabendo se a empresa apresentou lucro ou prejuízo no decorrer do período.

As contas de resultado devem obrigatoriamente compor a Demonstração do Resultado doExercício, e são divididas em Contas de Despesas e Contas de Receitas.

4.3.2.1 Contas de Despesas

As contas de despesas caracterizam–se pelo consumo de bens e pela utilização de serviços.Por exemplo, energia elétrica, materiais de limpeza, café, água e esgoto, telefones, etc. As despesassão registradas pela contabilidade por meio de contas de resultado, e representam o que ocorreu dedespesas na empresa (passado).

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Destacamos algumas contas de despesas, a seguir:

4.3.2.2 Contas de Receitas

As contas de receitas decorrem das vendas de bens ou da prestação de serviços. São aquelasganhas nesse período, não importando se tenham sido recebidas ou não. As contas de Receitas maiscomuns são representadas pelas seguintes contas:

4.3.2.3 Contas Retificadoras do Ativo

No Balanço Patrimonial algumas contas que apresentam saldo credor devem ser agrupadosno ATIVO, uma vez que representam valores retificados de elementos que integram o seu grupo.As contas retificadoras do ATIVO são:

RETIFICADORAS DO ATIVO CIRCULANTE- Títulos e/ou Duplicatas Descontadas;- Provisão para Devedores Duvidosos;- Provisões para Perdas (investimentos temporários)

RETIFICADORAS DO ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO- Provisão para Devedores Duvidosos;- Provisões para Perdas (investimentos temporários).

RETIFICADORAS DO ATIVO PERMANENTE- Depreciações Acumuladas;- Amortização;- Exaustão

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4.4 Representação Gráfica do Resultado

O resultado, ou resultado do exercício é composto de dois grupos: as receitas e as despesas,que tem como objetivo, demonstrar em um determinado período (geralmente 12 meses) o quanto aempresa vendeu (receitas) e o quanto a empresa gastou para vender seus produtos (despesas),resultando em lucro ou prejuízo no final do período.

Para que a contabilidade possa fornecer informações sobre a situação do resultado daempresa, ela divide os elementos de resultado na seguinte forma gráfica:

RESULTADO

DESPESAS RECEITAS

Observação importante: Todas as contas sejam elas patrimoniais ou de resultado podem seinterrelacionar em um determinado evento, porém, seus resultados devem estar figuradosseparadamente, ou seja, as contas patrimoniais figuradas no Balanço Patrimonial e as contas deresultado na Demonstração de Resultado do Exercício.

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 5 – AS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS E AS

PARTIDAS DOBRADAS

Muitas vezes, o estudante de contabilidade depara com as palavras débito e crédito.Objetivando sanar eventuais dúvidas quanto aos mesmos (pelo fato de ser inverso ao modelobancário), serão explícitos o seu significado, tornando fundamental para o entendimento daContabilidade.

5.1 Débito

O débito significa aplicações de recursos. Sempre que recursos são aplicados em algum fato,como compra de mercadorias, pagamento de dívidas, entre outros, existe um débito na contacorrespondente ao item para o qual os recursos foram aplicados.

5.2 Crédito

O crédito significa origem de recursos, em outras palavras, a fonte de recursos, seja umareceita de vendas de serviços, seja a obtenção de um empréstimo, implicará sempre um crédito naconta referente a essa origem de recursos.

DÉBITO Aplicações de RecursosCRÉDITO Origem de Recursos

5.3 Contas Credoras e Contas Devedoras

Devido ao fato de os créditos representarem origens e os débitos representarem aplicações derecursos, as contas contábeis apresentam saldo normalmente credor e devedor. Neste contexto, ascontas do Ativo e as contas de Despesas, normalmente têm saldo devedor, pois registram valoresque foram destinados aos itens nela registrados em algum momento do passado. As contas doPassivo, Patrimônio Líquido e Receitas, em geral, são contas credoras, isso se deve ao fato de elasterem, am algum momento, representado uma origem de recursos.

Se a natureza da conta for, por exemplo, o caixa, este está classificado como AtivoCirculante, em disponibilidades. Neste caso, a natureza da conta caixa é devedora, Já no caso dosFornecedores, este está situado no Passivo Circulante, então sua natureza é credora, e assim pordiante.

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Para que as contas do Ativo tenham saldo devedor, os aumentos e as diminuições devem serregistrados da seguinte maneira:

Isso se deve ao fato de os aumentos de saldo de uma conta do Ativo ser um destino derecursos representando um débito. Já a venda de um Ativo implica uma origem de recursos, sendo,portanto, um lançamento a crédito.

Os aumentos e diminuições devem ser registrados da seguinte maneira, para que as contas doPassivo, Patrimônio Líquido e Receitas tenham saldo credor:

De modo geral, podemos ilustrar o mecanismo de débito e crédito da seguinte forma:

5.4 Método das partidas dobradas

O resumo desse método é aceito universalmente, consiste no registro de qualquer lançamentoque implique o débito de uma conta ou mais contas para um crédito de uma ou mais contas, a fim deque a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, portanto, “nãoexistem débitos sem créditos correspondentes”.

A essência da Contabilidade é o método das partidas dobradas, onde o registro de cadaoperação contábil é denominado lançamento. Ao registrar um valor a débito ou a crédito em umaconta, é necessário realizar os lançamentos correspondentes em outras contas. Esse registro quecorresponde a outro, é conhecido como contrapartida.

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Para entendermos o débito e crédito, consideramos que toda a aplicação de recursos deve ser

debitada, e toda origem de recursos deve ser creditada. Como por exemplo:“Se comprarmos mercadorias à vista, estamos aplicando recursos nas mercadorias e a origem

desse recurso é o dinheiro, que será representada pela conta caixa, portanto temos um lançamentoassim”:Débito: Compras de MercadoriasCrédito: Caixa

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 6 – REGIMES CONTÁBEIS E ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

6.1 Regime de Caixa

No regime de Caixa, o evento é reconhecido (registrado) quando há efetivo ingresso oudesembolso de numerário na empresa.

6.2 Regime de Competência

Já no regime de competência, o reconhecimento do evento está associado a o respectivo fatogerador. Exemplo:

Uma empresa prestou serviços no valor de R$ 500,00, no dia 16/1, e receberá o valor totaldesse serviço no dia 16/02. Os registros, de acordo com os dois tipos de regime são:

Como se pode observar, pelo regime de competência, a entidade considera o registro nomomento da prestação dos serviços, independentemente de seu recebimento. Pelo regime de caixa, oregistro ocorrerá somente à data do efetivo recebimento.

A adoção do regime de competência implica a necessidade de além do registro contábil dofato propriamente dito, ajustar saldos de contas ao final de períodos.

De acordo com a legislação brasileira, em particular o Conselho Federal de Contabilidade, oseventos contábeis devem ser registrados de acordo com o regime de competência.

6.3 Método de escrituração

O lançamento contábil é o registro de um fato contábil. Ao conjunto de lançamentoschamamos de escrituração. A escrituração completa é composta pelos lançamentos contábeis e pelasdemonstrações financeiras elaboradas no encerramento de cada exercício social.

Como já se sabe, a Contabilidade adota o método universalmente aceito e conhecido como"Método das Partidas Dobradas", cuja essência consiste no seguinte enunciado: para cada débito emuma ou mais contas deve corresponder a um crédito em uma ou mais contas de tal forma que o totaldebitado seja igual ao total creditado.

6.3.1 Função da escrituração

A escrituração contábil possui duas funções. Uma delas é a função histórica, que consiste noregistro dos fatos na ordem cronológica, função essa que é desempenhada pelo livro Diário. A outrafunção é a sistêmica, que consiste na organização dos elementos contábeis de acordo com a suanatureza e valores respectivos. Essa função é desempenhada pelo livro Razão.

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6.3.2 Processo de escrituração

A entidade tem toda liberdade de escolher a forma de registrar os seus fatos contábeis,utilizando o registro manual, mecanizado ou por processamento de dados, devendo ser observado oseguinte procedimento:

a) A Contabilidade toma conhecimento da ocorrência dos fatos contábeis através dedocumentos. Portanto, todo lançamento deve estar apoiado em documentos hábeis eidôneos e adequados ao tipo de operação. Assim, se o fato é compra de mercadorias, odocumento hábil é a Nota Fiscal; em se tratando de modificação do capital subscrito, odocumento hábil é a alteração contratual devidamente registrada, e assim por diante;

b) De posse dos documentos, a etapa consiste no registro dos fatos no livro Diário, segundoas técnicas de escrituração próprias deste livro;

c) Os lançamentos efetuados no livro Diário devem, em seguida, ser transcritos para o livroRazão;

d) Após registrados todos os fatos contábeis no livros Diário e Razão, com base nos saldosdas contas do Razão, elabora-se o Balancete de Verificação. Este balancete tem comofinalidade constatar a igualdade entre os valores debitados e creditados nas respectivascontas;

e) Completando-se a escrituração, apura-se o resultado, com o encerramento de todas ascontas de receitas e despesas, e elaboram-se as demonstrações contábeis, dentre elas asprincipais são o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício,transcrevendo-se estas demonstrações no livro Diário.

6.3.3 Escrituração do Livro Diário

A escrituração do livro Diário tem como objetivo o cumprimento da função histórica daContabilidade uma vez que os lançamentos neste livro devem obedecer a ordem cronológica dosfatos contábeis ocorridos.

Dada a sua função histórica, o livro Diário é o mais importante livro contábil. Com elepodemos recuperar todo o passado da entidade, além de possibilitar a reconstituição dos demaislivros, no caso de extravio. Por outro lado, a falta do livro Diário torna impossível a recuperação dosdemais livros da contabilidade.

6.3.4 Formalidades do Livro DiárioDevido a sua importância, a escrituração contábil está sujeita a certas formalidades que

devem revestir tanto o livro Diário como os lançamentos nele efetuados, motivo pelo qual existe aclassificação em formalidade extrínsecas e intrínsecas.

As formalidades extrínsecas são aquelas que dizem respeito ao livro Diário, ou seja, à suaapresentação material. São elas:

a) deve ser encadernado com costura, com as páginas numeradas mecanicamente. Isto querdizer que, embora a escrituração possa ser efetuada por processo manual, mecanizado oupor processamento de dados, as páginas do livro Diário não podem ser numeradas deforma manuscrita.

b) Deve ser registrado na repartição competente.c) Devem possuir termos de abertura e de encerramento, lavrados por ocasião de seu registro.

Estes termos têm por finalidade o controle material do livro, sendo lavradossimultaneamente, na primeira e última página, mesmo que não tenha recebido qualquerlançamento;

d) Deve conter a rúbrica do Cartório de Registro de Títulos e Documentos.

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Convém ressaltar que estas formalidades estão relacionadas com o livro, mesmo antes denele ser feito qualquer lançamento. Atendidas as formalidades extrínsecas, o livro Diário pode,então, receber os lançamentos contábeis, os quais também estão sujeitos a formalidades ditasintrínsecas, quais sejam:

a) os lançamentos devem obedecer a rigorosa ordem cronológica dos fatos contábeis. Estaexigência está relacionada com a função histórica do livro Diário;

b) os lançamentos não podem conter rasuras , borrões, emendas ou registros nas entrelinhasou margens de tal forma a assegurar a integridade da escrituração contábil;

c) a escrituração contábil deve seguir um método uniforme de escrituração, ou seja, aempresa deve possuir um plano de contas de forma a possibilitar que o registro de ummesmo fato contábil seja sempre efetuado utilizando-se as mesmas contas.

6.3.5 Elementos Essenciais do Lançamento

A escrituração contábil deve estar apoiada em documentação hábil e idônea, representativados fatos correspondentes. Mediante a análise dos documentos apresentados para a contabilização,devemos identificar os seguintes elementos essenciais para o registro no livro Diário:

1- Local e Data;2- Conta ou contas debitadas;3- Conta ou contas creditadas, geralmente precedida(s) da partícula "a";4- Histórico da operação;5- Valor da operação.

Exemplo:

Compra de um Caminhão Trator Scania R 420 à vista, no dia 12 de Janeiro de 2007,conforme Nota Fiscal n.º 50156, no valor de R$ 365.000,00 emitida pela DIVASA Veículos Ltda.

Solução(1) Lins, SP, 12 de janeiro de 2007(2) D –Veículos R$ 365.000,00(3) C – Caixa R$ 365.000,00(4) Aquisição de um Caminhão tipo Trator, marca Scania, modelo R 420, conforme Nota Fiscal n.º

50156 emitida pela DIVASA Veículos Ltda.(5) Valor da operação: R$ 365.000,00. (que será levado a débito da conta Veículos e a crédito da

conta Caixa)

6.3.6 Escrituração do Livro Razão

O livro Razão tem como finalidade o cumprimento da finalidade sistêmica da escrituração,na medida em que organiza os elementos contábeis em função das contas que os representam.Escritura-se o livro Razão por transcrição dos lançamentos do livro Diário.

Cada página ou ficha do livro Razão representa uma conta para onde são transcritos todoslançamentos registrados no Diário relativamente ao elemento contábil respectivo, obedecendo àmesma ordem cronológica dos fatos como registrados no Diário.

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6.3.7 Formalidades do Livro Razão

Para o livro Razão, não foram estabelecidas formalidades quer quanto ao livro propriamentedito, quer em relação aos registros nele efetuados. Para a legislação comercial, este é um livrofacultativo; entretanto, a legislação tributária o tornou obrigatório para as empresas optantes peloImposto de Renda com base no lucro Real.

Modelo de ficha do Razão

A forma mais simples de uma ficha do Razão é a conta "T", ou razonete, podendo a entidadeadotar qualquer outro modelo mais completo, inclusive o apresentado a seguir:

Também conhecido como razonete, ele possui a vantagem de sua simplicidade e facilidade devisualização do movimento de débito e crédito neles lançados. No lado esquerdo, figura-se o lado do débito eno lado direito está o crédito conforme exemplo abaixo.

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 7 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

7.1 Introdução

Vimos anteriormente como o patrimônio de uma empresa é composto e como dividido oBalanço Patrimonial. Como o Balanço Patrimonial é uma espécie de fotografia da situação daempresa, este não tem condições de explicar o que ocorreu durante o exercício compreendido pelomesmo.

Segundo Ribeiro (2005), a Demonstração do Resultado do Exercício evidencia o resultadoque a empresa obteve (lucro ou prejuízo) no desenvolvimento de suas atividades durante umdeterminado período.

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) tem como função, demonstrar o que defato ocorreu na empresa em um determinado exercício, mais precisamente, ela busca explicar aorigem do lucro ou prejuízo alcançado pela empresa.

Diante disso, o Balanço Patrimonial e a DRE se completam, juntos elas tem o objetivo demostrar a situação patrimonial e econômico-financeira da empresa. Em outras palavras, o BalançoPatrimonial demonstra a situação patrimonial e econômico-financeira no presente, sendo de extremarelevância para previsões futuras. Já a Demonstração do Resultado do Exercício, tem como objetivo,demonstrar o que de fato ocorreu neste determinado período (geralmente 1 ano ou 1 trimestre) e oque levou a chegar ao seu resultado (lucro ou prejuízo).

Se o resultado do exercício é o lucro ou o prejuízo, deve-se antes de tudo, conceituar bem oque é o lucro para as empresas. Nas empresas, as suas operações que envolvem vendas de produtose/ou serviços podem gerar um valor que, na qual denomina-se lucro ou até mesmo prejuízo (sendoeste incomum devido ao fato de que nenhuma empresa sobrevive com prejuízos constantemente).Esse valor (o lucro) é a diferença entre as receitas de vendas e o valor gasto para produzir osprodutos ou efetuar os serviços. Seu resultado pode ser distribuído aos sócios sem comprometer acapacidade de geração de riquezas da empresa.

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Por originarem recursos (lucros) que podem ser apropriados pelos sócios, as contas

referentes às operações que envolvem a venda de mercadorias e serviços poderiam fazer parte doPatrimônio Líquido da empresa, porém, essas contas possuem tal importância pelo fato de relataremo ocorrido em um dado período, que são demonstradas separadamente, por meio da DRE.

Um fator de extrema relevância é a necessidade de avaliação da empresa. Abreu (2006)chama a atenção quanto à necessidade de avaliar periodicamente a empresa. Segundo ele, caso osvalores que compõem o lucro fossem registrados diretamente no Balanço Patrimonial, poderia serlida apenas como a soma de todos os dados referentes a esses valores desde o surgimento daempresa. Assim, a DRE permite que seja estudado o lucro em um período particular, período esseque é denominado de exercício financeiro.

7.2 Elementos que compõem a Demonstração do Resultado do Exercício

A Demonstração do Resultado do Exercício é composta pelas contas de resultado. Essascontas registram as receitas, despesas, ganhos e perdas. No final do período, o valor dessas contas ésomado, determinando, no final, o lucro ou o prejuízo. Após determinado o resultado (lucro ouprejuízo), este é transferido para o Balanço Patrimonial e o saldo das contas de resultado (DRE) ézerado para que se inicie um novo exercício contábil. Diante disso, pode-se afirmar que as contas deresultado que integram a DRE são zeradas no final do exercício após ser transferido o lucro ouprejuízo do exercício apurado para o Balanço Patrimonial.

De modo a compreender melhor este procedimento, parte-se da premissa de que o resultadoapurado em um determinado período, assim que encerrado o exercício, deve ser transferido para oBalanço Patrimonial porque este lucro deverá compor o Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial,que, conforme descrito no módulo anterior, o Patrimônio Líquido é composto pelo Capital Próprioda empresa, ou seja, capital social, reservas de capital e lucros e prejuízos acumulados. Como já foiexplicitado anteriormente, cabe aos proprietários o direito de receber os lucros obtidos pela empresa.

DDEEMMOONNSSTTRRAAÇÇÃÃOO DDOO RREESSUULLTTAADDOO DDOO EEXXEERRCCÍÍCCIIOOee ssuuaa ccoonnttaass

Receita Bruta(-) Deduções da Receita= Receita Líquida

(-) Custos das Vendas= Lucro Bruto

(-) Despesas Operacionais= Lucro Operacional

(-) Despesas não Operacionais+ Receitas não Operacionais= Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR)

(-) Provisão para Imposto de Renda= Lucro Depois do Imposto de Renda

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Quanto aos elementos que compõem a Demonstração do Resultado do Exercício, podemosdestacar as receitas, as despesas e o resultado (lucro e prejuízo)

7.2.1 Receitas

Entende-se por receita a entrada de recursos na empresa, sob a forma de dinheiro ou direitosa receber que são, normalmente, decorrente das atividades operacionais da empresa como vendas deprodutos (quando indústrias), mercadorias (quando empresas comerciais) e de prestação de serviços.Pode a empresa obter receitas devido ao recebimento de juros, aluguéis, entre outros.

Abreu (2006) chama a atenção quanto as operações que não implicam lucro, como a vendade Ativos sem lucro, essas nem são consideradas como receitas, nem são registradas na DRE,consistindo uma simples troca de ativos na empresa.

O termo receita utilizado pela contabilidade não deve ser confundido com faturamento ouganho, pois este último (ganho) é a obtenção de recursos sem que exista esforços da empresa, comono caso de um recebimento de uma doação. Já o termo faturamento significa o valor correspondenteao total das vendas dos produtos, mercadorias e serviços.

Normalmente, não se incluem no faturamento outras receitas como o recebimento de juros.

FATURAMENTO: Valor das vendas totais, incluindo descontos e impostosRECEITA: Recursos provenientes das atividades normais da empresa (operacional)GANHO: Recursos oriundos de atividades estranhas a empresa (não operacional)

Na Demonstração do Resultado do Exercício, a Receita é classificada pela contabilidade daseguinte forma:

a) Receita Operacional Bruta: É formada pela receita bruta das vendas ou serviços, pelasdeduções das vendas, pelos abatimentos e pelos impostos incidentes sobre as vendas. As vendasdeverão ser contabilizadas pelo valor bruto incluindo o valor dos impostos. Estes impostos, bemcomo as devoluções e abatimentos, deverão ser contabilizados em contas individualizadas que serãotratadas como contas redutoras das vendas.

b) Deduções sobre as Receitas: Compreendem as vendas canceladas, os valores referentes àanulação das receitas brutas de vendas e serviços. Os abatimentos e descontos sobre as vendas eserviços são aqueles concedidos incondicionalmente também são considerados como deduçõessobre as receitas, assim como os impostos que são incidentes sobre as receitas e/ou serviçosprestados.

c) Receita Operacional Líquida: A Receita Operacional Líquida é a Receita OperacionalBruta diminuída das Deduções sobre as Receitas, ou seja, as vendas canceladas, os descontosconcedidos incondicionalmente e dos impostos incidentes sobre as vendas, excluindo-se os impostosnão cumulativos, pois, conforme orientação, os impostos não cumulativos não são incluídos nareceita bruta.

d) Receita Não-Operacional: Compreendem as receitas não provenientes das atividadesoperacionais da empresa, como por exemplo: os ganhos na Baixa de Bens do Ativo Permanente, ouRecebimento de aluguéis.

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7.2.2 Despesas

Qualquer tipo de recurso que venha a contribuir de forma direta ou indireta para a geraçãodas atividades (e posteriormente receita) da empresa é chamada de despesas. Desse modo, os gastoscom salários, mercadorias, pagamento de aluguéis, entre outros, são classificados como despesas.

Não se deve confundir despesas com gastos ou investimentos, pois gastos são qualquerconsumo de Ativo ou aumento de Passivo, independente da sua finalidade. Assim, o gasto poderepresentar uma despesa, uma perda ou um investimento. O investimento refere-se a gastosdestinados à geração de benefícios futuros, que podem ser representados pela compra de AtivoPermanente. Já as perdas constituem um consumo de Ativos (ou aumento de Passivos) que ocorre deforma não controlada e sem contribuir para a geração de receitas. Deve-se chamar a atenção quantoa outro termo utilizado pela contabilidade que é o custo. Os custos referem-se apenas as despesasrelativas à compra de mercadorias ou produção de produtos e serviços, assim, todo custo é umadespesa, mas são restritas somente as despesas associadas aos bens e serviços comercializados pelaempresa. As despesas, segundo a Demonstração do Resultado do Exercício são elencadas daseguinte forma:

a) Custo das Mercadorias Vendidas: A apuração do Custo das Mercadorias Vendidas estádiretamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas deestoques por vendas realizadas no período. Para as empresas comerciais, a fórmula é simples, poisas entradas são representadas pelas compras de mercadorias destinadas à venda. Já para as empresasindustriais as entradas representam toda a produção completa no período, sendo que, para taisempresas, é necessário um sistema de contabilidade de custos. Entende-se como Compras deMercadorias Líquidas, a subtração dos impostos não cumulativos incidentes sobre as compras(ICMS, PIS, COFINS) dependendo do regime de tributação na qual a empresa está inserida.

b) Despesas Operacionais: Constituem-se as despesas pagas ou incorridas para venderprodutos e serviços e administrar a empresa, abrange também às despesas líquidas para a empresafinanciar suas operações. Os resultados líquidos das atividades acessórias da empresa são tambémconsiderados operacionais. As Despesas Operacionais são divididas em Despesas com Vendas,Despesas com Pessoal, Despesas Gerais Administrativas.

c) Despesas Não-Operacionais: As despesas operacionais são compostas por despesas quenão estão compreendidas pelas atividades operacionais da empresa, como por exemplo, as perdas naBaixa de Bens do Ativo Permanente.

7.2.3 Resultado (Lucro ou Prejuízo)

O Resultado do Exercício é obtido pela diferença entre as receitas e as despesas somadas ädiferença entre ganhos e perdas verificados durante o período. Caso o resultado seja positivo, dá-seo nome de lucro, mas caso o resultado seja negativo, então denominamos prejuízo.

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Modelo dos Grupos de Contas que compõem a Demonstração do Resultado do Exercício

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIORECEITA OPERACIONAL BRUTA

Deduções sobre as ReceitasRECEITA OPERACIONAL LÍQUIDACUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDASLUCRO OPERACIONAL BRUTODESPESAS OPERACIONAIS

Despesas com VendasDespesas Gerais AdministrativasDespesas com Pessoal

DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRASDespesas Financeiras(-) Receitas Financeiras

LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDORESULTADO NÃO OPERACIONAL

Resultado na Alienação de InvestimentosResultado na Alienação de Imobilizado

LUCRO LÍQUIDO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIALLUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDALUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

7.3 Operações com Mercadorias

Sabe-se que as mercadorias compreendem todos os bens que as empresas comerciais compram pararevender. Essas operações envolvem as compras e as vendas de mercadorias, por isso, faz-senecessário contabilizar as operações com mercadorias.

O grupo de contas estoques é de grande importância no contexto do Balanço Patrimonial e osefeitos de suas variações são imediatamente refletidos no Patrimônio Líquido. Daí a necessidade deapresentar sua movimentação na Demonstração do Resultado do Exercício, principalmente deempresas comerciais, em que os estoques tendem a ser o item de maior valor e de mais intensamovimentação. É preciso decidir sobre manter uma posição sempre atualizada de estoques ouapenas verificar as existentes no final do exercício, oportunidade em que os resultados devem serobrigatoriamente apurados.

Independentemente do método a ser utilizado, a empresa pode ainda adotar um dos seguintessistemas de inventário: o periódico e o permanente.

7.3.1 Inventário Permanente

O sistema de inventário permanente consiste em manter controle contínuo das entradas esaídas de mercadorias (em quantidade e valores) de maneira que, a qualquer momento, se disponhada posição atualizada dos estoques e do custo das mercadorias vendidas. Esse sistema é essencialpara as empresas que possuam um valor expressivo de estoques, além de ser muito útil para finsgerenciais. Na realidade, o sistema de inventário permanente nada significa do que manter fichas decontrole de estoques individuais para cada item que o compõe, identificando as quantidades, osvalores unitários e o valor total.

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7.3.2 Inventário Periódico

O sistema de inventário periódico consiste em registrar todas as compras efetuadas durante oexercício numa conta cumulativa, sem apurar o custo das mercadorias vendidas após cada uma dasoperações de venda. Somente no final do exercício é inventariado o estoque existente (estoque final)e apurado o seu valor. A partir daí, pode ser calculado o Custo das Mercadorias Vendidas.

Fórmula do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)

CMV = EI + Co + Frete Co - Dev. Co - ICMS Co - PIS Co - COFINS Co - EF

EI: Estoque InicialCo: Compras de MercadoriasFretes Co: Fretes sobre as ComprasDev. Co: Devoluções sobre ComprasICMS Co: ICMS sobre as ComprasPIS Co: PIS sobre as ComprasCOFINS Co: COFINS sobre as ComprasEF: Estoque Inicial

7.4 Apuração dos Estoques

Existem diversos critérios para determinar o valor dos estoques em determinada data, bemcomo o custo das mercadorias vendidas. Os Principais e os mais freqüentemente empregados são:

a) PEPS: Primeiro a entrar, primeiro a sair (Fifo);b) UEPS: Último a entrar, primeiro a sair (Lifo);c) Médio Ponderado;d) Custo específico ou identificado;

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 8 - PROVISÕES PARA DEVEDORES DUVIDOSOS

8.1 Definições

O termo provisões refere-se a despesas com perdas de ativos ou com a constituição deobrigações que, embora já tenham seu fato gerador contábil ocorrido, não podem ser medidas comexatidão

A Provisão para Devedores Duvidosos é constituída em função da expectativa de perdas quea entidade tem em virtude de haver efetuado vendas a prazo e da conseqüente possibilidade de nemtodos os devedores honrarem seus compromissos.

Embora essa provisão não possa mais ser deduzida para fins de incidência do Imposto deRenda das Pessoas Jurídicas, ela deve continuar a ser constituída em virtude da razão de que oscritérios que norteavam a constituição dessa provisão, até 31/12/1996 eram os constantes dalegislação fiscal. Inexistindo a dedução cada empresa poderá constituir a provisão por valores que, aseu critério, cubra as expectativas de perdas dos créditos que tenham a receber de terceiros. Paradeterminar a adequação dessa provisão, é recomendável que se obtenha a composição analíticadesses créditos, por cliente e por data de vencimento.

8.2 Base de Cálculo

A base de cálculo corresponderá ao montante dos créditos oriundos da exploração daatividade da empresa, decorrente da vendas de mercadorias, dos serviços prestados.

O percentual a ser aplicado corresponderá à relação entre a soma das perdas efetivamenteocorridas nos três últimos anos e a soma dos créditos da mesma espécie existentes no início dos anoscorrespondentes.

No ano em que a empresa iniciar suas atividades é vedada a dedução da provisão. A provisãopoderá, entretanto, ser calculada com base nas perdas decorrentes de operações realizadas nosperíodos anteriores, caso a empresa tenha iniciado suas operações em um prazo inferior a 3 anos.

Cálculo do percentual médio:

800,00 .% MÉDIO = 20.000,00 x 100 = 4%

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 9 – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

9.1 Depreciação Acumulada

A Depreciação Acumulada representa o desgaste ou a perda da capacidade de utilização(vida útil) de bens tangíveis ou físicos pelo uso, por causas naturais ou por obsolescênciatecnológica. Corresponde à diminuição parcelada do valor dos elementos ali classificáveis,resultante do desgaste pelo uso, da ação da natureza ou da obsolescência normal.

9.1.1 Causas que provocam a Depreciação

Desgaste pelo uso: com o tempo os bens adquiridos para uso da empresa vão perdendo a suacapacidade de produção e se desgastam. Por exemplo, um automóvel utilizado diariamente, durante5 anos, no final deste período não terá o mesmo rendimento que um automóvel com poucosquilômetros rodados.

Ação do tempo: os bens de uso da empresa, quando expostos ao sol ou à chuva, tambémsofrem desgaste pela ação do tempo. Por exemplo, um automóvel utilizado em regiões litorâneas,em conseqüência da maresia, tem maior probabilidade de apresentar ferrugem.

Obsolescência: a evolução tecnológica torna obsoletos os bens mais antigos. Por exemplo, asprimeiras calculadoras manuais lançadas no mercado eram grandes de difícil manejo e transporte,além de apresentarem recursos limitados. Hoje com os novos inventos, temos calculadoras muitomais eficientes e em tamanhos incomparavelmente menores.

Será calculada pela aplicação da taxa de depreciação, fixada em função da vida útil estimadado bem, sobre o valor dos bens objeto da depreciação.

Em sua contabilização, sempre é debitada a conta de "Despesas com Depreciações" e semprecreditados a conta "Depreciação Acumulada".

D Despesas com DepreciaçõesC Depreciações Acumuladas

Taxas Usuais

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As empresas poderão usar taxas superiores às fixadas desde que comprovem, mediante laudo

pericial de órgão técnico, sua adequação ao tempo de vida útil do bem.A despesa de depreciação pode ser deduzida a partir do mês que o bem foi instalado,

colocado em funcionamento ou em condições de produzir.

9.1.2 Vedações

Não podem ser depreciados: os terrenos, salvo em relação a benfeitorias e construções; bensque aumentam de valor com o tempo, como as antigüidades e obras de arte.

9.2 Amortização

A amortização é aplicada aos bens imateriais (direitos), intangíveis, ou àqueles bens de usotemporário, que não se integrarão ao patrimônio da empresa, com duração ou utilização superior aoexercício social.

Compreende a importância correspondente à recuperação do capital aplicado em bensintangíveis, ou dos recursos aplicados em despesas que contribuam para a formação do resultado demais de um exercício social, a ser lançada como custo ou encargo, em cada exercício.

Seu cálculo consiste em aplicar a taxa anual de amortização - fixada observando-se o númerode anos da utilização do direito para a empresa sobre o valor aplicado na aquisição desse direito.

Bens Intangíveis sujeitos à Amortizaçãoa) Marcas e Patentes;b) Fórmulas ou processos de fabricação;c) Direitos autorais;d) Ponto comercial ou fundo de comércio;e) Benfeitorias em imóveis de terceiros;O montante acumulado da amortização não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem

ou direito.Somente poderão ser amortizados os bens móveis e imóveis intrinsecamente relacionados à

produção e a comercialização de bens e serviços.Considere por exemplo, o aluguel de um terreno, sendo nele realizadas benfeitorias no valor

de R$ 12.000,00: esses gastos não serão reembolsados pelo proprietário. O contrato de locação é dedois anos. O procedimento contábil a ser adotado para a contabilização da amortização será oseguinte:

Cálculo: R$ 12.000,00 / 24 meses = R$ 500,00 (amortização mensal)D Despesa com Amortização de Benfeitorias R$ 500,00C Amortização Acumulada de Benfeitorias R$ 500,00

9.3 Exaustão

A exaustão é aplicada à redução gradativa do valor dos recursos minerais e florestais, àmedida que são explorados, que vão sendo exauridos. A possança (potencial de exploração)estimada é avaliada por especialistas, mediante laudos que serão considerados para efeito dadeterminação da exaustão.

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Compreende a importância correspondente à diminuição do valor dos recursos naturais não

renováveis (minerais e outros), resultante da sua exploração, a ser lançada como custo ou encargo,em cada período-base, nas mesmas condições dos cálculos dos encargos de depreciação eamortização, considerando o custo de aquisição dos recursos explorados.

A base de cálculo da exaustão é o valor desembolsado para exercer o direito de exploração,acrescido de todos dos dispêndios necessários a essa exploração. A quota de exaustão é determinadaem função do volume extraído sobre a possança estimada.Considere-se o caso de uma empresa que tenha adquirido o direito de explorar uma mina de carvãopor R$ 500.000,00, com possança estimada de 1.000 toneladas. Além dos gastos contratuais, aempresa teve de desembolsar R$ 50.000,00 para cobrir despesas com pesquisas e estudosgeológicos. O procedimento contábil a ser adotado para a contabilização de cada tonelada extraídaserá o seguinte:

Cálculo: (1 tonelada : 1.000 toneladas) x R$ 550.000,00 = R$ 550,00

D Despesa de Exaustão de Recursos Minerais R$ 550,00C Exaustão Acumulada de Recursos Minerais R$ 550,00

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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MÓDULO 10 – DEDUÇÕES E DESTINAÇÕES DO RESULTADO DO

EXERCÍCIO

10.1 Definições

É importante ressaltar, embora já descrito anteriormente, que o Lucro Líquido apurado nofinal do exercício deve ser transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados (pois o lucroque sobrou no resultado do exercício deverá ser transferido para o Patrimônio Líquido na forma delucros e reservas de lucros). Sendo assim, antes de transferir o saldo da conta Resultado doExercício para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, faz-se necessário calcular e contabilizar asdeduções e as participações do resultado do exercício.

10.2 Deduções

As deduções do resultado do exercício, mais precisamente o lucro do exercício são:a) Provisão para Contribuição Social sobre o Lucro; eb) Provisão para o Imposto de Renda.

10.2.1 Provisão para Contribuição Social

A Contribuição Social Sobre o Lucro destina-se ao financiamento da seguridade social e écalculada sobre o resultado do exercício, ajustado de acordo com o que estabelece a legislação doGoverno Federal, pois é de sua competência a arrecadação e fiscalização deste tributo. Caso ocorraPrejuízo no resultado do exercício, não será devido o pagamento do tributo, salvo, em caso em queapós efetuadas as adições e exclusões necessárias conforme determina a legislação, o resultado parade negativo para positivo.

O fato de esta contribuição ser paga somente no mês subseqüente ao da apuração doresultado, no momento de seu cálculo deve ser criada uma provisão que é intitulada como Provisãopara Contribuição Social, que está classificada no Passivo Circulante do Balanço Patrimonial,configurando com isso, a obrigação da organização para com o governo federal. Assim, para obter ovalor da Provisão para a Contribuição Social, basta aplicar a alíquota vigente na legislação destetributo sobre o resultado do exercício ajustado.

Ressalta-se que tanto a alíquota, quanto à composição da base de cálculo desta contribuição,podem ser alteradas freqüentemente pelo governo federal. Diante disso, deve o profissional contábil,manter-se constantemente atualizado perante a legislação tributária para que não ocorrampagamentos indevidos.

Utilizaremos o seguinte exemplo: O Lucro Líquido do Exercício foi de R$ 4.560,00 econsiderando que não houve ajustes a serem realizados, iremos utilizar a alíquota de 9% .

4.560,00 x 9 = 410,40100

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10.2.2 Provisão para o Imposto de Renda

Após calculada e contabilizada a Provisão para Contribuição Social, deve-se calcular econtabilizar a Provisão para o Imposto de Renda sobre o lucro líquido aferido no exercício. OImposto de Renda sobre o Lucro Líquido representa uma obrigação das empresas para com ogoverno federal.

O IR sobre o lucro líquido tem como base de cálculo o lucro real, ou seja, o real lucroapurado na Demonstração do Resultado do Exercício. Para apurar este resultado, é preciso ajustar olucro líquido de forma semelhante a Provisão para a Contribuição Social sobre o lucro líquido.

Esses ajustes correspondem a excluir do lucro apurado pela contabilidade, aquelas receitasque foram consideradas na apuração do resultado do exercício e que, por força da legislaçãotributária, não devam integrar o lucro real, bem como em adicionar ao lucro as despesas que foramconsideradas na apuração do resultado do exercício.

Algumas despesas e receitas que devem ser incluídas ou excluídas do resultado para cálculodo lucro real são as mesmas que integram os ajustes para cálculo da Contribuição Social sobre oLucro Líquido, porém, no caso do IR, os ajustes são mais numerosos, podendo incluir inclusivevalores que, em virtude de serem dotados de natureza exclusivamente fiscal, não foram objeto decontabilização, não integrando, portanto, o resultado contábil.

Assim como na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, o Imposto de Renda sobre olucro também é pago sempre no mês subseqüente ao da apuração do resultado, assim, deve-seapropriar o valor da provisão para o Imposto de Renda e classificá-la também no Passivo Circulantedo Balanço Patrimonial, representando a obrigação da empresa perante o governo federal.

Para se obter o valor da Provisão para o Imposto de Renda, aplica-se uma alíquota sobre olucro real obtido. Como por exemplo: Assim como no exemplo anterior, o lucro real da mesma foide R$ 4.560,00 e considerando que não houve ajustes a serem realizados, deve ser aplicada aalíquota de 15%.

4.560,00 x 15 = 684,00100

10.3 Reservas de Lucros

As reservas de lucros são aquelas extraídas do lucro líquido apurado pelas empresas econstituem-se da seguinte forma:

a) Reserva Legal: segundo o artigo 193 da Lei 6.404/76, 5% do lucro líquido apurado noexercício deve ser aplicado em reservas legais. Ressalta-se que esta reserva deve estarlimitada a 20% do capital social da companhia;

b) Reservas Estatutárias: foram criadas em virtude de disposições contidas nos estatutosdas sociedades por ações, os quais fixam seus limites e suas destinações. Nas demaissociedades (Ltda, por exemplo), essas reservas são conhecidas como ReservasContratuais;

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c) Reservas Livres: são criadas livremente pela assembléia geral (S/A) por proposta dos

órgãos da administração com fins específicos, como por exemplo, as Reservas paraContingências e as Reservas de Lucros a Realizar.

Cálculo da Reserva Legal: Tomamos como exemplo uma Companhia que no Ano de 2005,auferiu seu lucro líquido em R$ 4.560,00.

4.560,00 x 5 = 228,00100

10.3.1 Reservas de Capital

As Reservas de Capital são classificadas de acordo com a Lei 6.404/76 como reservas decapital as contas que registrarem:

a) Contribuição do Subscritor: são contribuições de ações que ultrapassar o valor nominal e aparte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar importância destinada äformação do Capital Social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures;

b) O produto da alienação das partes beneficiárias e bônus de subscrição;c) O prêmio recebido na emissão de debêntures;d) As doações e as subvenções para investimentos.Diante disso, observa-se que as reservas de capital originam-se de ágios (lucros) obtidos nas

transações citadas anteriormente, os quais não devem ser considerados como receita operacional(normal) da organização, e dos valores recebidos por doações ou como subvenções parainvestimentos.

10.3.2 Reservas de Reavaliação

As Reservas de Reavaliação são constituídas pelos aumentos de valores atribuídos aoselementos do Ativo em virtude de novas avaliações. Segundo Ribeiro (2005), as reservas dereavaliações são contrapartidas de aumentos de valores atribuídos a elementos do Ativo, em razãode novas avaliações com base em laudo elaborado nos termos da Lei 6.404/76.

Cita-se como exemplo, que a conta Imóveis de uma organização esteja contabilizada novalor de R$ 560.000,00 e, através de um laudo elaborado nos termos da legislação, o valor atual sejade R$ 960.000,00. O registro deve ser elaborado da seguinte forma:

D: ImóveisC : Reserva de Reavaliação de Imóveis R$ 400.000,00

10.4 Dividendos

Os dividendos são as partes do lucro líquido que as Sociedades Anônimas destina a aos seusacionistas, ou seja, os proprietários de ações tem direito de receber parte do lucro líquido apuradoem cada exercício.

De acordo com o artigo 202 da Lei das S/As, os acionistas tem direito de receber a título dedividendo, ao parcela do lucro estabelecida conforme o estatuto da Companhia. Em outras palavras,os proprietários têm direito de receber ou a retirar uma parcela do lucro líquido da organização. Nocaso das S/As, o percentual e a base na qual os dividendos devem ser calculados podem variar deempresa para empresa.

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Geralmente, para calcular o valor dos dividendos, deve-se indicar o percentual, assim como a

base a qual os cálculos incidem. Normalmente, costuma-se calcular o valor dos dividendos,aplicando–se um percentual sobre o lucro líquido do exercício diminuído da parcela correspondentea reserva legal.

Exemplo: Sabe-se que o Lucro Líquido apurado no Exercício de 2005 foi de R$ 4.560,00, eque a parcela destinada à criação da Reserva Legal foi de R$ 228,00 (conforme cálculo anterior) e,conforme o estatuto da empresa, foi estabelecido o percentual de 30% para distribuição dosdividendos. Então o cálculo dos dividendos seria assim:

Observações:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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ANEXO I – PLANO DE CONTAS

CONTAS PATRIMONIAISATIVO

CIRCULANTEDisponibilidades

CaixaBancos conta MovimentoAplicações de Liquidez Imediata

CréditosClientesDuplicatas a ReceberCheques em Cobranças(-) Provisão para Devedores Duvidosos(-) Duplicatas DescontadasTítulos a ReceberContas a ReceberICMS a RecuperarPIS a RecuperarCOFINS a Recuperar

EstoquesEstoque de MercadoriasEstoque de Material de Consumo

Despesas do Exercício SeguintePrêmios de Seguros a VencerJuros a VencerAssinatura de jornais e Revistas

REALIZÁVEL A LONGO PRAZOCréditosClientes

Duplicatas a ReceberCheques em CobrançasContas a ReceberEmpréstimos à Coligadas

InvestimentosAções de Outras SociedadesDepósito Residual Leasing

PERMANENTEInvestimentos

Imóveis para RendaImóveis para Futura Utilização

ImobilizadoTerrenosEdifíciosInstalaçõesMóveis e UtensíliosVeículosMáquinas e EquipamentosEquipamentos de Processamento de dadosMarcas e PatentesBenfeitorias em Imóveis de Terceiros(-) Deprec. Acumulada s/ Edifícios(-) Deprec. Acumulada s/ Instalações(-) Deprec. Acumulada s/ Móveis e Utensílios(-) Deprec. Acumulada s/ Veículos(-) Deprec. Acumulada s/ Máquinas e Equipamentos(-) Deprec. Acumulada s/ Equipamentos Proc.Dados

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PASSIVO

CIRCULANTEFornecedores

FornecedoresObrigações Trabalhistas

Salários a PagarFérias a Pagar13º Salário a PagarRescisões Trabalhistas a Pagar

Obrigações Fiscais e SociaisICMS a RecolherIPI a RecolherISS a RecolherCOFINS a RecolherPIS a RecolherIRRF a RecolherImposto de Renda a RecolherContribuição Social a RecolherContribuição Confederativa a RecolherINSS a RecolherFGTS a RecolherOutros Tributos a Recolher

Empréstimos e FinanciamentosEmpréstimos e FinanciamentosArrendamento Mercantil a PagarDemais Obrigações Financeiras

Provisões a PagarAluguéis a PagarComissões a Pagar

Outras Contas a PagarÁgua a PagarLuz a PagarTelefone a Pagar

EXIGÍVEL A LONGO PRAZOFornecedores

FornecedoresEmpréstimos e Financiamentos

Empréstimos e FinanciamentosDemais Obrigações Financeiras

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Social

Capital Subscrito(-) Capital a Integralizar

Reservas de CapitalCorreção Monetária do Capital

Reservas de LucrosReserva LegalReserva EstatutáriaOutras Reservaa de Lucros

Lucros ou Prejuízos AcumuladosLucros ou Prejuízos Acumulados

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CONTAS DE RESULTADO

RECEITAS OPERACIONAISVenda de Mercadorias à VistaVenda de Mercadorias a PrazoReceitas sobre Serviços

Deduções sobre a Receita LíquidaVendas CanceladasAbatimentosICMS sobre VendasPIS sobre FaturamentoCOFINS sobre FaturamentoISS sobre Serviços Prestados__________________________________________________________

CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDASCusto das Mercadorias Vendidas

Compra de Mercadorias(-) Devoluções de Compras(-) ICMS sobre Compras(-) PIS sobre Compras(-) COFINS sobre Compras

DESPESAS OPERACIONAISDespesas com Vendas

Comissão sobre as VendasFretes e Carretos_______________________________________________________________________________________

Despesas com PessoalAviso Prévio e IndenizaçõesSaláriosFérias13º SalárioF.G.T.S.I.N.S.S.Contribuição ConfederativaContribuição SindicalRescisões TrabalhistasVale Refeição e Vale Transporte__________________________________________________________

Despesas AdministrativasAluguéis e CondomíniosMateriais de EscritórioÁgua e EsgotoEnergia ElétricaTelefoneCopa e CozinhaPró-LaboreManutenção e ReparosDespesas com Viagens e EstadiasHonorários do ContadorPropaganda e PublicidadeDespesas com DepreciaçõesDespesas com SegurosDespesas com Provisão para Devedores DuvidososDespesas de Materiais de Limpeza

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RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

Despesas FinanceirasJuros PassivosDespesas BancáriasVariação Monetária Passiva_____________________________

(-)Receitas FinanceirasJuros RecebidosDescontos ObtidosRendimentos de Aplicações FinanceirasVariação Monetária Ativa_____________________________

PROVISÕES TRIBUTÁRIASProvisões para Contribuição Social

Provisões para Contribuição SocialProvisões para Imposto de Renda

Provisões para o Imposto de Renda

Observações Gerais:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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ReferênciasABREU, A. F. Fundamentos de contabilidade: Utilizando o excel. São Paulo: Saraiva, 2006.MARION, J.C. Contabilidade básica: Caderno de exercícios. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1990.NEVES, S; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade avançada. 7. ed. São Paulo: Frase, 1998.NIYAMA, J. K.; PISCITELLI, R. B.; SILVA, C. A. T. Exame de suficiência em contabilidade.São Paulo: Atlas, 2001.PADOVEZE, C. L. Introdução à contabilidade com abordagem para não – contadores. SãoPaulo: Thomson, 2006PEREIRA, E. (et al) Fundamentos da contabilidade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.RIBEIRO, O. M. Contabilidade básica. São Paulo: Saraiva, 2005.______. Contabilidade comercial fácil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 1994.SANTOS, A. R. P. Contribuição à estruturação dos sistemas de informações de controladoriaestratégica. 2006 (dissertação de mestrado profissional em administração). Universidade Metodistade Piracicaba, Piracicaba.

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