2007-2008 jornal de natal

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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO O GAZETEIRO O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA NATAL 2007 N.º 32 1,50 EUROGAZETAS Editorial ........................................................................ 2 O Calendário do Advento .............................................. 3 Sabes a história do Pai Natal? ........................................ 4 A Árvore de Natal .......................................................... 5 O Presépio...................................................................... 6 Sigea acompanha Ulisses nas suas aventuras ............... 7 A Infantil entre as Doçuras e as Novas Tecnologias ..... 8 Cascais “Gym”............................................................... 8 Rimos com Rimas .......................................................... 9 O Natal para o 2º ano ..................................................... 9 Um Dia em Lisboa… .................................................. 10 O 7º ano no Planetário Calouste Gulbenkian ............... 11 A nossas ficções... ................................................... 12-17 Concurso de BD........................................................... 18 Hora do conto .............................................................. 19 O 5º ano a pedalar até ao Guincho ............................... 20 Projecto de Auxílio ao "Bairro do Fim do Mundo" ..... 21 Projecto Solidário do 9º ano ........................................ 21 Leituras para o Natal .................................................... 22 Espaço Lúdico ............................................................. 23 Um dia de muita alegria ............................................... 24 «GEOMATRIX» ........................................................ 24 Índice Como a Teresa, da Pré -Primária, vê o Natal.

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Gazeteiro Sigea

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1 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O GAZETEIRO

O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NATAL 2007

N.º 32

1 , 5 0 E U R O G A Z E T A S

Editorial ........................................................................ 2

O Calendário do Advento .............................................. 3

Sabes a história do Pai Natal? ........................................ 4

A Árvore de Natal .......................................................... 5

O Presépio ...................................................................... 6

Sigea acompanha Ulisses nas suas aventuras ............... 7

A Infantil entre as Doçuras e as Novas Tecnologias ..... 8

Cascais “Gym” ............................................................... 8

Rimos com Rimas .......................................................... 9

O Natal para o 2º ano ..................................................... 9

Um Dia em Lisboa… .................................................. 10

O 7º ano no Planetário Calouste Gulbenkian ............... 11

A nossas ficções... ................................................... 12-17

Concurso de BD ........................................................... 18

Hora do conto .............................................................. 19

O 5º ano a pedalar até ao Guincho ............................... 20

Projecto de Auxílio ao "Bairro do Fim do Mundo" ..... 21

Projecto Solidário do 9º ano ........................................ 21

Leituras para o Natal .................................................... 22

Espaço Lúdico ............................................................. 23

Um dia de muita alegria ............................................... 24

«GEOMATRIX» ........................................................ 24

Índice

Como a Teresa, da Pré

-Primária, vê o Natal.

O GAZETEIRO 2 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Em Setembro de 2007, definimos as metas para 2007/2008: • Desenvolver globalmente o aluno, valorizando o ser; • Melhorar o desempenho escolar dos alunos; • Investir na formação de docentes e não-docentes.

Para atingir essas metas, estamos desde a primeira hora deste ano lectivo a partici-par em acções de formação: no âmbito das novas tecnologias; da educação especial; da segurança e vigilância.

No sentido de melhorar o desempenho escolar, criámos os “100 dúvidas”, espaço semanal com horário pré-definido, onde os nossos alunos podem encontrar professores que os esclareçam; a sala de estudo dos alunos dos 2º e 3º ciclos tem enviado com regularidade informação detalhada sobre o desempenho dos alunos que a frequentam; e, ainda, as aulas suplementares de reforço da Matemática, com carácter facultativo, para os alunos do 6º, 8º e 9º anos.

Paralelamente, os clubes da Solidariedade e dos 3Rs têm investido na aprendizagem de como ser um cidadão responsável e interventivo.

O Clube da Solidariedade, associado aos professores de EMRC, lançaram o desafio de, em conjunto, construírem 100 cabazes de Natal, para entregar no Bairro do Fim do Mundo, às famílias mais carenciadas. Os alunos do 6º ano abraçaram a ideia de ajudar uma criança de sete anos, com pé boto, que precisa de uma cadeira de rodas.

Foram, na passada quinta-feira, entregues juntamente com lembranças para os mais pequeninos, que os receberam com visível gratidão, o que nos encheu o coração.

Também esta semana os mais novos foram visitar um grupo de idosos ao Domus Vida, deixando-lhes uma mensagem de Natal.

Queremos com estas iniciativas contribuir para uma sociedade mais justa e mais feliz.

Os clubes com carácter lúdico-didáctico (jornalismo e xadrez) têm sido um sucesso, como pode ser verificado ao ler ao jornal, aproveitando para desenvolver as competên-cias da escrita e do raciocínio lógico.

Por último, não podemos deixar de referir as três alunas do 9º ano: Mariana Santos, Inês Pereira e Mariana Castelo Branco, premiadas, no passado dia 8, com o 1º, 2º e 4º lugares no concurso de banda desenhada, realizado no ano lectivo passado, subordina-do ao tema “Vida de São Francisco Xavier”, após uma visita de estudo À Igreja de São Roque, com o incentivo dos professores de História e de Moral, João Paulo Aparício e Ana Luísa Roque, respectivamente.

Vamos, assim, continuar a trabalhar em conjunto para atingirmos as nossas metas. Um Santo e Feliz Natal para todos.

A Direcção

Editorial

O Anjo Grabiel apareceu a

Nossa Senhora (Maria)

dizendo-lhe que ia ter um

filho, que se chamaria

Jesus.

Vamos, em rodapé nas pró-

ximas páginas, reproduzir

o livrinho que a mãe do

Manuel Castelo Branco criou

para partilhar com todos os

meninos da Pré-Primária.

3 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

EEEE ra um dia muito frio de Dezembro. A

Matilde estava aconchegada no colo da

sua avó

A ouvir histórias de Natal e decide perguntar-

lhe:

— Avozita, disseste que estávamos no

advento, mas afinal o que é o advento?

A avó diz-lhe então:

— Imagina uma pessoa de quem gostas

muito. Se estiveres um ano inteiro sem a ver, e

depois souberes que ela vem no dia seguinte

visitar-te, como é que te sentes?

A Matilde pensa um pouco e responde:

— Cheia de alegria!

A avó insiste:

— E no dia seguinte, por volta da hora a que

chega essa pessoa onde estás?

— À porta à espera dela, claro!

A avó pergunta-lhe então:

— E quando chega a tão ansiada visita o que

acontece?

A Matilde responde alegremente:

— Salto para o seu colo e encho-a de beijos.

A avó responde-lhe então:

— O advento é esse espírito de alegria. É ir

ao encontro daquele que vem. Jesus vem no

Natal, nós sabemos isso quatro Domingos antes,

por isso aguardamos a sua vinda de alegria.

E tu? Como te preparas para receber Jesus?

Olhem só os sabichões

Que eu tenho aqui à frente

Vão ser uns campeões

Hoje, amanhã e sempre!

Neste Natal que aí vem

Já andam a trabalhar

Cantar, dançar, ensaiar

Para todos encantar

E agora para terminar

Para meninos tão queridos

Estas surpresas vou dar

Para os ver divertidos!

Yupi!!!!

Um grande Natal para todos!

O Calendário do Advento (Pré)

JESUS nasceu no

Presépio.

Nasceu num está-

bulo porque os seus

pais não consegui-

ram arranjar sítio

para dormir e

ficar.

Os pastores que

vieram a correr

ver o Menino

Jesus!

Este ano os pais dos alunos da pré-primária

construíram o calendário do advento com men-

sagens feitas por eles para o grupo dos seus

filhos.

Cada um colocou uma mensagem dentro

dum “rebuçado” que correspondia a um dia.

Grande era o entusiasmo para que fosse o

dia da abertura do seu rebuçado.

Seguem-se dois exemplos.

O GAZETEIRO 4 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

OOOO personagem Pai Natal foi

inspirado em São Nicolau

Taumaturgo, Arcebispo

de Mira do século IV. Ele era muito bondoso

e generoso. Nicolau costumava ajudar, ano-

nimamente, quem estivesse em dificuldades

financeiras.

Colocava o saco com moedas de ouro a ser

ofertado na chaminé das casas. Dizem que a

sua transformação em símbolo natalício

aconteceu na Alemanha e daí correu o mun-

do. Entre as várias histórias a seu respeito,

contavam que oferecia presentes aos pobres

e salvava marinheiros vítimas de tempesta-

des. São Nicolau virou o padroeiro das

crianças e dos marinheiros.

Quando a história chegou aos Estados

Unidos este senhor ficou conhecido como

um gorducho e bonacheirão.

O Pai Natal veste-se com um fato ver-

melho e branco que todos conhecemos bem.

Usa também um cinto, um barrete e umas

botas que completam o traje habitual.

A primeira coisa que procuramos nele é

o gigantesco saco a abarrotar de presentes

que, na sua opinião, serão apenas para os

meninos que se portaram bem durante o

ano.

Estou esperançada que terei alguns…

senão o saco todo!

Inês Lima

Sabes a história do Pai Natal?

Este e os seguintes três artigos foram

retirados do SigeaNews (em:

http://sigeanews.blogspot.com), com

a necessária autorização pela reprodu-

ção, com o objectivo de vos mostrar

como os elementos do Clube de Jorna-

lismo levam a sério a sua missão infor-

mativa. Vale bem a pena espreitarem o

blogue, que é actualizado todas as

quartas-feiras.

As estrelas que guiaram

alguns até ao estábulo!

Os Reis Magos também

foram guiados por essa

Estrela e vieram de longe

para O ver.

5 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO A Árvore de Natal

TTTT odos os anos, um pouco antes

do Natal, eu enfeito a minha

árvore de Natal. Mas agora

interrogo-me: qual a origem desta tradi-

ção? Bem, fiz uma pesquisa e eis o que

descobri:

Como todos sabemos, a Árvore de Natal

é um pinheiro ou abeto, que enfeitamos

e iluminamos, especialmente nas casas

particulares, na época natalícia.

Imaginem que eu descobri que a

tradição da Árvore de Natal tem

raízes muito mais antigas do que o

próprio Natal!

Os Romanos enfeitavam

árvores em honra de Saturno,

deus da agricultura,

mais ou menos na mes-

ma altura do ano em que cele-

bramos o nascimento de Jesus.

Em tempos ainda mais antigos, os Egípcios

traziam galhos verdes de palmeiras para

dentro de suas casa no dia mais curto do

ano (que é em Dezembro), como símbolo de

triunfo da vida sobre a morte.

Nas culturas célticas, os druidas tinham o

costume de decorar velhos carvalhos com

maçãs douradas para festas religiosas tam-

bém celebradas na mesma época do ano.

Segundo a tradição católica, S. Bonifácio, no

século VII, pregava na Turíngia (uma região

da Alemanha) e usava o perfil triangular

dos abetos com símbolo da Santíssima

Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo).

Assim, o carvalho, que até aí era conside-

rado um símbolo divino, foi substituído

pelo triangular abeto.

Na Europa Central, no século XII, pen-

duravam-se árvores com o cimo para

baixo em resultado da mesma simbo-

logia triangular da Santíssima Trin-

dade.

Hoje em dia, todos enfeitamos uma

árvore de Natal, mas a maio-

ria de nós com uma

pequena diferença dos

povos antigos… Compramos

um pinheiro artificial, o

que à primeira vista parece mau

porque tem que ser feito numa

fábrica, mas na verdade é muito mais ecoló-

gico do que pensamos! Já imaginaste se

todos nós cortássemos um pinheiro todos os

anos só para usar durante mês e depois a

deitássemos fora?

Agora que já sabes as origens da árvore de

Natal, de certeza que este ano vais decorá-

la com outros olhos… ou mãos.

Lilian Farias

O Natal é um dia muito

importante, pois vamos rece-

ber Jesus na nossa casa.

E no nosso coração!

O “anjinho da guarda”, que

guardou JESUS!

Todos temos o nosso “anjinho

da guarda”, para nos guardar!

O GAZETEIRO 6 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

AAAA palavra "presépio" vem do latim

e também significa estábulo,

manjedoura.

O presépio é a representação do sítio do

nascimento de Cristo com as figuras do

Menino Jesus, de José, Maria, animais, pas-

tores e magos. É montado em igrejas, resi-

dências, casas comerciais e lugares públi-

cos. Mas quem inventou o primeiro presé-

pio?

Sabias que o primeiro presépio foi feito

em 1223 por São Francisco de Assis, nas

redondezas de Greccio, Itália? Dizem que,

passeando por uma floresta, encontrou um

estábulo abandonado. No dia seguinte trou-

xe para ele uma estátua de criança, colo-

cando-a sobre a palha. Os animais que

acompanhavam o santo ficaram em volta da

estátua. As pessoas da região foram ver o

que estava acontecendo e entoaram cânti-

cos natalícios. Como São Francisco via que

as igrejas ficavam desertas na Noite de

Natal, pediu ao papa para fazer uma réplica

de gruta nos templos. Autorizado, montou o

primeiro presépio com figuras humanas ver-

dadeiras.

O costume espalhou-se até chegar ao

ponto de se reduzir seu tamanho e poder

ser montado dentro das casas.

O presépio lembra-

nos que Jesus esco-

lheu um ambiente

pobre e rude para

nascer. Poderia tê-lo

feito num palácio. O

ensinamento que

podemos tirar desse

facto é o valor da

simplicidade, docili-

dade e fé acima de

tudo.

Na minha família temos o hábito de o

montar no dia 8 de Dezembro, dia de Nossa

Senhora da Conceição, padroeira de Portu-

gal. Ouvi dizer que Vila Viçosa realiza enor-

mes festejos em sua honra.

Eu fico sempre muito contente por cola-

borar na montagem do presépio, que é colo-

cado debaixo da árvore de Natal que está na

sala. É grande, composto por um estábulo

de madeira, com musgo, onde se encontram

as tradicionais figuras da Sagrada Família.

Eu e o meu irmão fazemos também um

mini-presépio com figuras de papel que

colocamos sobre as nossas mesas-de-

cabeceira. Geralmente a peça mais engraça-

da é a vaca feita pelo Diogo que lembra um

extra terrestre! Inês Caeiro

O Presépio

Fazemos uma coroa

de Advento.

Advento é o tempo

antes do Natal, em

que preparamos

tudo para receber

JESUS.

Enfeitamos e

limpamos

muito bem a

nossa casa.

Montamos o

Presépio, que

é o mais

importante!!!!

7 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

NNNN o dia 20 de Novembro de 2007,

eu e a minha turma do 6º ano,

fomos muito entusiasmados

assistir à peça de teatro “As aventuras de

Ulisses”.

Nas aulas anteriores de Língua Portuguesa,

tínhamos lido a adaptação de Maria Alberta

Menéres a esta obra de Homero e realizado

uma ficha de trabalho sobre Ulisses, por isso

estávamos ansiosos para ver como seria

este espectáculo.

Antes da visita, a professora Madalena infor-

mou-nos que poderíamos ir desfardados, o

que nos causou grande alegria.

Depois de uma viagem ruidosa até Lisboa,

chegámos ao auditório do colégio S. João de

Brito.

Não tivemos de esperar muito até o espec-

táculo começar. Primeiro foram-nos apre-

sentadas, num ecrã gigante, imagens expli-

cativas acerca da mitologia grega. Comecei

a ver a minha vida a andar para trás. Mas,

de repente, apareceram-nos no ecrã os deu-

ses gregos, que depois de uma reunião,

decidiram que iriam transformar a viagem

de regresso de Ulisses a Ítaca num jogo de

computador, e cada perigo que Ulisses

enfrentasse, seria um nível que os deuses

teriam de ultrapassar.

Toda a história gira à volta deste jogo e o

carácter cómico desta é que as personagens

da história usavam expressões modernas

como “muita fixe”, “El Corte Grego”

“welcome”, “game over”, mencionavam

objectos que não existiam na época, como

telemóveis e Mp4 e as músicas e danças que

eram realizadas durante o espectáculo, pro-

vocaram-me a mim e aos meus colegas

sucessivas gargalhadas. Estas espalhavam-

se por todo o auditório e revelavam a nossa

alegria.

Apesar de toda esta brincadeira e boa dispo-

sição, aprendi que uma história tão antiga

ainda nos pode encantar.

Lilian Farias, 6º ano

Sigea acompanha Ulisses nas suas aventuras

Temos uma vela,

para iluminar o

Menino JESUS.

Podemos

montar uma

árvore de

Natal.

Vamos todos à festa de

JESUS, e por isso todos se

vão portar muito bem!!!

Um SANTO NATAL para

todos.

O GAZETEIRO 8 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

CCCC om a chegada do Outono, os

meninos da Infantil meteram

mãos à obra: cortaram a abóbo-

ra, juntaram açúcar, alguns pingos de sumo

de limão e deitaram tudo na Bimby.

Ficámos à espera da magia.

Terminado o tempo de cozedura, abrimos a

tampa e juntámos nozes.

Lanchámos bolachinhas com doce, oferece-

mos aos nossos ilustres professores e levá-

mos um potinho para casa, para os pais

saberem do que somos capazes.

Gostaram muito.

Aguardam, com expectativa, novas expe-

riências!

NNNN o dia 23 de Novembro, fomos

ao Pavilhão Desportivo dos

Lombos, em Carcavelos, parti-

cipar no “Cascais Gym”, organizado pela

Câmara Municipal de Cascais.

Fizemos jogos e gincanas e experimentámos

diferentes modalidades de ginástica e vários

aparelhos.

Adorámos as argolas e o praticável insuflá-

vel.

Foi fantástico!!! Foi pena ser tão pouco tem-

po!

Obrigado professor João!

Para o próximo ano, queremos participar

novamente!

Turma do 2º ano

Cascais “Gym” A Infantil entre as Doçuras e as Novas Tecnologias Educadora Bica

9 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

NNNN o dia 6 de Dezembro, fomos à Biblioteca Municipal de Cascais par-

ticipar no atelier “Rimos com Rimas”. Este atelier teve por base o conto “O

livro das rimas traquinas”, de José Jorge Letria.

Ouvimos ler poesias, falámos de autores portugueses que escrevem poesia, brincá-mos com rimas, fizemos desenhos e lemos livros.

Foi uma manhã bem passada! Salomé, a animadora do atelier, gostou

muito da nossa participação e propôs-nos vir ao Colégio conhecer a nossa biblioteca e desenvolver outra actividade de leitura con-nosco.

Turma do 2º ano

O Natal para o 2º ano

O Pai Natal Traz muitos presentes E nós ficamos Muito contentes Nós vamos festejar O Pai Natal vai chegar Para nos alegrar E para brincar O Natal está a chegar E nós vamos comemorar Jesus connosco vai estar Nesta época veio para ficar

Filipa Malta 2º ano

Natal

O Pai Natal dá muitos presentes E nós ficamos contentes. Está na hora de festejar E Jesus vai-nos abrigar. O Natal festeja-se em todos os países E nós ficamos felizes. Nós vamos cantar E o Pai Natal vai gostar. O Natal é espacial Mas sempre tem algo de especial. Há muita neve fria E nós vamos ao mundo da fantasia!

Afonso Santos Carapeto, 2º ano

Rimos com Rimas

O GAZETEIRO 10 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Assim, os alunos ficaram a conhecer R.

Feynman: um dos melhores físicos do

séc.XX, que chegou mesmo a ganhar um

prémio Nobel.

No geral, a turma gostou bastante de

peça, pois relata acontecimentos importan-

tes da física de uma maneira divertida e

que, dessa forma, lhes despertou a curiosi-

dade.

De seguida, dirigiram-se ao Jardim Botâ-

nico de Lisboa para apreciar a beleza das

espécies de plantas nela existentes e tam-

bém saborear um belo almoço tipo piqueni-

que.

Passearam um pouco por todo o jardim,

depois, foram ao Palácio dos Condes de Res-

telo para ver a exposição “ O Corpo Humano

como nunca viu!”. Nesta puderam encontrar

vários corpos verdadeiros, por vezes “

repartidos” em vários pedaços. Puderam ver

também os vários órgãos e sistemas que

dinamizam o nosso corpo no dia-a-dia.

Jaime d’Orey, Inês Pereira e Mafalda Rodeia, 9º ano

Um Dia em Lisboa…

NNNN o dia 19 de Outubro, a

turma do 9º ano foi

ao Museu da Ciência,

na Rua da Escola

Politécnica, em Lis-

boa, no âmbito da

disciplina de CFQ,

para assistir a um

teatro de nome “Que

sabemos (Conferência de R. Feynman)”.

A peça, encenada por Amândio Pinheiro,

tinha como actores Júlio Martin e Maria João

Falcão. Júlio Martin interpreta R. Feynman

desde a adolescência até à sua morte. Maria

João Falcão dá a voz a várias personagens:

um amigo de Feynman, uma aluna, um pro-

fessor, a mulher e a secretária do mesmo.

A peça teve início num laboratório quími-

co (antigo laboratório da Escola Politécnica)

e continuou depois num anfiteatro de uma

antiga sala de aula.

A peça começou com o cientista a prepa-

rar uma conferência no seu gabinete e tem

várias peripécias bastante “cómicas”, que

tornaram o teatro bastante engraçado.

Enquanto preparava a conferência, Feyn-

man foi contando episódios importantes da

sua vida: a sua participação no desenvolvi-

mento da bomba atómica; a sua relação

com a música e com o teatro; a memória da

sua primeira mulher e a paixão pela física e

por países desconhecidos.

11 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

NNNN o dia 15 de Novembro, a turma do

7º ano de escolaridade foi ao Plane-

tário Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para

assistir a uma sessão de 50 minutos onde

vimos com perfeita precisão e ilusão alguns

variados temas sobre o Sistema Solar, entre

eles: o movimento aparente da esfera celes-

te; a orientação através da Estrela Polar; os

conceitos da Latitude e Longitude – diferen-

ças no aspecto do céu em função da Latitu-

de; o sistema solar – formação e descrição

dos planetas, o movimento de Rotação da

Terra, entre outros.

Esta visita foi muito interessante e todos

os alunos mostraram grande interesse, prin-

cipalmente no final da tarde, quando vimos

a exposição das principais imagens do teles-

cópio espacial Hubble.

No final concluímos que foi uma boa ini-

ciativa da parte das professoras Ana Roque

e Ana Paula Alexandre. Foi esta ligação mais

de perto com as duas disciplinas que nos

ofereceu um dia fantástico!

Teresa Ferreira e Joana Carlos, 7º ano

O 7º ano no Planetá-rio Calouste Gulben-kian

NNNN o dia 16 de

Outubro, das

10h às 12h, o 8º ano fez

uma visita “nojenta” ao

Pavilhão do Conhecimen-

to, para visitar três expo-

sições: Exploratorium,

Física do Dia-a-Dia e

“Knojo”, sendo esta últi-

ma a minha preferida.

Tinha como tema as

visões e cheiros desagradáveis do corpo

humano. No início, encontrámos uma bone-

ca falante, a Rainha do Nojo, que explicou

em que consistia a exposição. Depois, visitá-

mos livremente cada experiência: uma

máquina que imita o percurso do vómito;

um jogo em que o experimentador é o rim e

tem de seleccionar os resíduos corporais;

flippers de intestinos; uma torneira de ranho

falante; um nariz gigante o qual, esfregando

os pêlos (de borracha), espirra; um desco-

bridor de odores desagradáveis; um quiz

nojento; um jogo “sala de operações” em

tamanho real; uns canhões que disparam

bolas verdes, fingindo ser ranho; um corpo

de plástico em que se ouvem os barulhos do

corpo; um ecrã a mostrar a digestão do ser

humano; garrafas que provocam sons desa-

gradáveis, devido a uma película de borra-

cha; e outras… Cada experiência fez-nos dar

uma boa gargalhada, além da diversão que

provocou. Foi muito divertido…e nojento!

Duarte Rocha, 8º ano

O GAZETEIRO 12 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

E se um dia destes acordasse com um nevoeiro tão grande que só se viam os pés

das pessoas?....

Pés

Sapatos desapertados — pessoas preguiçosas; ténis —

pessoas desportivas; all stars — de volta aos velhos

tempos; sabrinas — pessoas conservadoras; sapatos

bizarros — inovação e criatividade; sapatos de salto

alto super chiques — alguém que quer desesperada-

mente seduzir. Foi o que aprendi hoje.

Acordei normalmente, de manhã. No entanto, o dia

não seria normal.

Levantei-me, comi uma coisa qualquer para encher

o estômago, vesti-me e saí de casa. Não acreditei no

que vi. Na verdade não vi foi nada! Estava o maior

nevoeiro a que alguma vez tinha assistido! As únicas

coisas que consegui vislumbrar através daquela cortina

branca e misteriosa foram o chão que me rodeava e os

pés da minha mãe.

Telefonei para a escola. Por incrível que parecesse não a iam fechar, e como tinha um

exame de matemática não pude faltar. A minha mãe decidiu não guiar por ter medo de se

despistar; no entanto, outros condutores não pensaram da mesma maneira tendo Portugal

entrado para o Guiness por ser o país com mais acidentes automobilísticos nesse dia (nem

comento). Lá conseguimos chegar à escola, ainda que a custo, acabando por me atrasar

quinze minutos.

Mesmo com aquela visão completamente branca, foi engraçado descobrir e adivinhar as

pessoas que se escondem por detrás de cada sapato e tentar realizar todas as acções do

quotidiano usando apenas quatro sentidos. Comer nem pensar, estive meia hora para dar

uma garfada no prato de massa; descer escadas foi uma aventura e estava constantemente

a chocar contra pessoas. Mas também houve aspectos positivos; o exame foi facílimo, todo

copiado pois tínhamos o argumento de que a professora não tinha assistido a nada e conheci

novos amigos e amigas, com a quantidade de choques que dei. É curioso, provavelmente

nunca mais falarei com esses amigos, nunca nos demos nem reparámos uns nos outros. Mas

pareceu-me que, como não vimos as caras uns dos outros, foi como se tivéssemos perdido a

nossa identidade, tornando-nos mais abertos, mas ela esteve sempre connosco, só que

naquele momento esteve presente na parte mais despercebida do corpo humano: os pés.

Maria Knapic, 8ºano

A nossas ficções...

13 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Duarte, o grande Mentiroso

EEEE ra uma vez um menino chamado Duarte

que dizia muitas mentiras. Era um rapaz

alto, formoso, loiro, que usava o seu ar angelical

para convencer as pessoas daquilo que dizia.

Certo dia, o Duarte, que sempre teve inveja

do seu irmão por este ter uma mota, foi dar uma

volta sem pedir autorização a ninguém. A certa

altura, assustou-se com um cão que se atravessou

à sua frente, descontrolou-se, derrapou e caiu.

Com muito esforço, levantou-se, sentindo as costas

a latejar de dor.

Voltou sorrateiramente para casa, colocou a mota no lugar e foi ver televisão. Mais tar-

de, apareceu Vasco, seu irmão, furioso pois encontrara a mota desfeita.

Duarte gaguejou e disse uma enfiada de petas:

— Eu?! Isso é impossível! — disse ele, com aquele ar de anjo — Eu estive lá fora a brin-

car com os cães!

Nesta altura, a mãe, que estava a ouvir a conversa e a observar os filhos, questionou-

se:

— Mas como?! Mas como é que eu não ouvi nada? — e, observando com atenção o

Duarte, perguntou-lhe: — E porque é que estás todo sujo nas costas?

— Eu, e… ah… hummm… Foi o Faro, o cão, que me mandou ao chão!

O Vasco e a mãe desconfiaram, mas mercê do ar inocente e convincente do Duarte,

acreditaram.

À tarde, Duarte foi para a piscina. Encontrou o Vasco sentado numa cadeira, muito

preocupado, encolerizado e a pensar no que podia ter acontecido à mota.

Como o Duarte se encontrava de fato-de-banho, estava com as costas destapadas, o

que permitiu que o irmão reparasse nas suas costas feridas.

Vasco perguntou, furioso:

— Com que então estiveste a brincar com os cães? Seu mentiroso!

A mãe, ao ouvir o tom de voz alterado de Vasco, irritou-se com Duarte e, depois de

assumir a responsabilidade pelo acidente com a mota, apanhou um enorme castigo durante

o Verão.

Realmente, mentir não compensa, pois não?

Duarte Mello, 7º Ano

A nossas ficções...

O GAZETEIRO 14 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Um cadáver no Sigea

UUUU m dia, o sétimo ano do Colégio D. Luísa

Sigea foi a uma visita de estudo ao Museu

Nacional de Arqueologia, em Lisboa, onde visitou a

colecção egípcia.

De volta ao Estoril, os alunos estavam todos

radiantes pois iriam almoçar fora. Daniela e Teresa

notaram que os seus pais se tinham esquecido de

escrever a autorização na caderneta. Ficaram muito

tristes mas prometeram que iriam para a próxima,

enquanto o resto da turma prosseguiu para a pizzaria.

Teresa e Daniela almoçaram e depois foram à sala

buscar a carteira para comprar um gelado no bar; ao

entrarem na sala depararam-se com um corpo enrolado

em ligaduras de gesso mal postas. Visto isto Daniela

assustada exclamou:

- Isto parece-me um corpo mumificado!

- Será que tem alguma coisa a ver com a nossa visita de estudo? -interrogou-se Teresa.

Dito isto as raparigas foram de imediato chamar a Isabel que logo reconheceu o corpo e

disse:

- Não acredito! Mas esta é a professora Sónia!

Foi chamada a Polícia. Mais tarde, o resto da turma voltou do almoço e ficou chocada ao

saber desta notícia tão macabra. O Zé Maria e o Gustavo, com a mania de serem detectives,

tentaram descobrir o assassino. Mas não é que conseguiram?! Os dois rapazes fizeram o

professor João Alves confessar que tinha sido ele a matá-la pois a professora Sónia tinha

roubado o cartão do colégio e gastara todo o seu saldo em bolinhos e pipocas. Mas porque é

que ele fez dela uma “múmia”?

Segundo o que Zé Maria e Gustavo apuraram, o professor tinha visto a mumificação na

visita e achou interessante pôr em prática o que tinha visto.

Teresa Ferreira, 7ºano

A nossas ficções...

15 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

O meu animal está maluco!

EEEE u tenho um cão chamado Jolly. Ele é

um pouco maluco. Tudo começou

quando ele entrou em casa, percorreu todos os

cantinhos a farejar, felicíssimo da vida ao

explorar territórios nunca antes vistos. Mas

tudo mudou quando ele viu a minha mãe, que

até agora tinha defendido valentemente o seu

território e dizia com um ar ameaçador, sem-

pre que ele tentava entrar em casa:

— JOLLY, RUAAAAAA!!!!!

Ora, o encontro deu-se no primeiro andar.

A minha mãe começou a gritar e o Jolly, assus-

tado, escorregou, caiu pelas escadas e bateu com a cabeça no chão.

Parece divertido, mas foi forte e feio. Tão forte que acho que lhe saiu algum parafuso da

cabeça!

Desde esse dia, o meu cão está maluco: dá saltos para a frente e para trás. Parece um

autêntico cavalo.

Só lhe falta dizer hhhhhhiiiieeeee!!!!

Já não sei o que fazer com ele, parece que tem molas nas patas, não pára sossegado

nem um só minuto. Até fico cansada de olhar para ele.

— Tive uma ideia! Vou levá-lo ao hospital “animanino”!

Quando cheguei a casa, não vinha lá muito contente.

Finalmente tinha descoberto o que o meu cão tinha, mas…

Pronto, já sei o que ele tem. Ele tem…

Anipacaonalogiatinoprecidrub, pobre dele!

Essa doença é horrível.

O Jolly está condenado a viver aos saltos e eu a andar atrás dele, a tentar que ele pare.

- JOLLY, PÁRA QUIETO! PÁRA!!

Sara Simão, 5º ano

A nossas ficções...

O GAZETEIRO 16 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

O Bom Pastor

NNNN uma aldeia distante vivia um pastor cuja mulher se encontrava gravemente doen-

te. Para o curandeiro lhe poder salvar a vida precisava de uma planta muito rara. O

pastor procurou a planta pela sua aldeia e pelas aldeias mais próximas, mas não a encontrou

em lado nenhum e como resposta diziam-lhe sempre: “a flor está habituada a ambientes

frios escuros e cresce muito na gruta de Ogsmeade”

Uma manhã, vendo o pastor que a mulher se encontrava cada vez pior, decidiu montar o

seu cavalo e ir até àquela gruta. Cavalgou durante um dia. Como já era noite e ele estava

cansado, decidiu ir à procura de alguma cabana no meio da floresta. Ouviu um barulho e

pensou que era um veado e seguiu o som, à espera de poder caçá-lo. Mas não era um vea-

do. Era um homem gordo, que tinha ar de louco.

O pastor, ainda amedrontado com o aspecto deste homem, foi falar com ele e pediu-lhe

se podia jantar e dormir na sua cabana. O homem acedeu ao pedido. Durante o caminho

para a cabana, eles falaram muito e ficaram muito amigos.

Quando chegaram a casa do homem, o pastor achou-a tão estranha como tinha achado o

homem! As tarefas domésticas faziam-se sozinhas: uma batata suspensa no ar a descascar-

se sozinha, uma panela ao lume com uma colher de pau a mexer o que quer que se encon-

trasse lá dentro sem ninguém lhe tocar, … o pastor perguntou-lhe como é que aquilo estava

a acontecer e o homem contou-lhe que era um feiticeiro.

Como ainda não tinha dito ao feiticeiro do porquê de estar tão longe de casa, o pastor

decidiu contar ao feiticeiro que a mulher se encontrava muito doente e o único sitio onde se

encontrava a planta que a podia salvar era a gruta de Ogsmeade.

No dia seguinte, ainda de madrugada, o pastor levantou-se, montou no seu cavalo e,

seguindo as instruções do seu amigo feiticeiro, dirigiu-se para a gruta sem parar nem sequer

para comer. Ao final do dia, conseguiu lá chegar.

À porta da gruta viu algo que nunca tinha visto na sua vida. Um peixe. Sim, mas não era

um simples peixe. Era um peixe com asas em vez de barbatanas, que pairava no ar.

Então o peixe disse:

— Se por aqui queres passar a resposta terás de adivinhar:

(Continua na página 17)

A nossas ficções...

17 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Pensa que é essencial à vida

Que apesar de forte nunca te intimida

Mais a palavrinha bem antes do nome

De Maria, de Joana, de Rita

E que artimanha vai finalizar

Um bicho que não quererias beijar.

O pastor ficou a noite toda a pensar até que finalmente descobriu.

— É a aranha! — respondeu o pastor, num berro entusiasmado. “O essencial à vida” é o

AR; a palavra que vem antes daqueles nomes é o A; e o que “a artimanha vai finalizar” é

NHA. Um animal quem eu não quereria beijar é a ARANHA!

— Correcto, pode passar. — Disse o peixe, com um bocejo.

O pastor entrou na gruta e lá ao fundo ouviu uma voz fina e fria como a morte. Sentiu um

arrepio mas continuou a andar. Tinha de conseguir aquela planta.

Deparou-se com um homem e de repente acordou no chão, deitado. Reparou que tinha

sido feito prisioneiro desse homem, que descobriu ser um mágico.

Ao fim de sete dias e sete noites, o pastor já não tinha esperança de voltar para curar a

sua mulher. Ao oitavo dia o seu amigo feiticeiro entrou na gruta de mansinho e salvou-o

dando-lhe também uma “flor das neves” que o protegeria de todos o males.

Apressados, o pastor com a planta firmemente agarrada, dirigiram-se para a entrada da

gruta, mas, mesmo quando estavam quase a chegar à saída, o mágico apareceu e começou

a mandar-lhes feitiços, que não fizeram nada, devido à flor. Mas a flor já começara a mur-

char e ele tinha de arranjar uma maneira de se livrar do mágico. Mas não havia nada ali a

não ser pedras!!! Sim, pedras. Essa era a resposta. O pastor baixou-se, pegou numa pedra e

atirou-a à cabeça do mágico, deixando-o inconsciente.

Montaram os cavalos e passaram dois dias a galope, só parando para dormir e comer.

Chegaram a casa e o pastor logo deu a flor ao curandeiro que fez o remédio e a mulher

rapidamente melhorou.

A gente da aldeia acabou por organizar um baile em sua honra e eles viveram o resto da

sua vida felizes para sempre.

Ana Lopes, 8º ano

(Continuação da página 16)

A nossas ficções...

O GAZETEIRO 18 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

NNNN o ano lectivo passado, a actual turma

do 9º ano realizou uma visita de Estu-

do à igreja de S. Roque (no âmbito das discipli-

nas de História e Ed. Moral Religiosa e Católica),

tendo com pano envolvente a vida e obra de S.

Francisco Xavier.

No final, os alunos foram desafiados a parti-

cipar num concurso a nível nacional. O mesmo

propunha a realização de uma banda desenhada

a propósito deste santo do século XVI e da sua

actividade pastoral no Oriente. A turma acolheu

com entusiasmo a actividade, mas ao fim de um

ano já ninguém se lembrava de tal participação.

Foi com uma enorme surpresa e grande ale-

gria que, na última semana de Novembro, sou-

bemos que os nossos jovens ilustradores foram

agraciados com três prémios: nada mais nada

menos que o primeiro, que coube à Mariana

Santos, o segundo, à Inês Pereira, e um quarto

lugar, com direito a menção honrosa, para a

Mariana Castelo Branco.

A entrega dos prémios, bem catita por sinal,

teve lugar na livraria Bulhosa de Entrecampos,

no passado dia oito de Dezembro, pelas 16.00h.

Foi engraçado ver as nossas meninas, a vascu-

lhar o saco cheio de livros bem interessantes e a

mostrar um certo nervosismo quando tiveram de

posar para o caricaturista Luís Costa. A caricatu-

ra que foi efectuada fazia parte do leque de pré-

mios recebidos. E devo dizer que ficaram bem

engraçadas. É claro que os pais e os professores

das distintas artistas estavam muito felizes e

orgulhosos por este momento que agraciou o

esforço e os méritos de um projecto educativo

com mais de meio século!

Prof. João Paulo Aparício

Concurso de BD

FelizFelizFelizFeliz NatalNatalNatalNatal

19 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Hora do conto

3º ano

O 3º ano realizou a ”Hora do conto”

que começou no mês de Outubro e aca-

bou no mês de Dezembro.

A professora Paula teve essa iniciativa

para que os pais viessem à escola contar

uma história com os seus filhos, para

nos motivarem para a leitura.

Na sala, ouvimos contar várias histó-

rias, entre elas: ”Os negócios do maca-

co”, “O sonho da princesa Clarice”, ”O

porquinho Vítor”, ”Rita a tartaruga”,

“Dom Quixote”, ” O homem da bola de

vidro cortada ao meio” e muitas mais.

Obrigado a todos!

Manuel Agante, 3º ano

O GAZETEIRO 20 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

DDDD ia 4 de Outubro de 2007.

Foi um dia muito divertido!

Amanheceu com muitas nuvens, mas com o

decorrer do dia o Sol começou a espreitar.

Tal como estava combinado, encontrá-

mo-nos junto à extinta Praça de Touros.

Havia bicicletas de todos os tipos, feitios

e cores – o espectáculo era invulgar!

Para nos acompanhar durante a viagem

até à praia, tivemos a companhia de vários

elementos da P.S.P.

Estávamos todos entusiasmados e cheios

de vontade de pedalar.

Quando chegámos à praia, alguns pro-

fessores, ajudados por alunos, tinham pre-

O 5º ano a pedalar até ao Guincho

parado diversas actividades: futebol; râgue-

bi, voleibol…

O dia tinha aquecido e estávamos cheios

de calor! Ansiávamos mergulhar nas águas

transparentes do Atlântico!

Quando a professora Luisinha deu per-

missão, agrupámo-nos e corremos felizes

para a água.

Perto da uma hora da tarde, estávamos

esganados de fome. Sentámo-nos em cima

da areia, alguns na toalha, e almoçámos.

A tarde passou-se “num abrir e fechar de

olhos”.

Arrumámos tudo, montámo-nos nas nos-

sas bicicletas e seguimos viagem, de regres-

so a Cascais.

Quando chegámos à Praça de Touros, já

lá estavam os pais à nossa espera, mas só

depois do sorteio da bicicleta e dos capace-

tes (com muita pena nossa, ninguém do 5º

foi contemplado) é que regressámos a casa.

Nunca iremos esquecer este nosso pri-

meiro CICLOTURISMO.

Foi sensacional!

André Bastos, 5º ano

21 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO Projecto de Auxílio ao "Bairro do Fim do Mundo" Projecto Solidário do

9º ano

EEEE ste natal fomos ajudar e alegrar

quem mais precisa. A turma do 7º

ano foi na passada 5ª feira, dia 13 de

Dezembro de 2007, até às crianças mais

necessitadas, no Bairro do Fim do Mundo. O

7º ano deu um gorro, um par de meias e

um brinquedo a cada criança, seguindo-se

uma representação da história “A Branca de

Neve e os Sete Anões”. As crianças adora-

ram e eles também gostaram muito porque

elas eram amorosas e todos “ficaram muito

amigos”.

Duarte Mello, 7º ano

NNNN o dia 12 de Dezembro, os alunos

do 9º ano foram ao Centro de Dia

do Bairro de Fim do Mundo, na Galiza, para

fazer uma pequena animação aos idosos

que frequentam aquele local. Para isso toca-

ram piano, viola e dançaram, oferecendo no

final uma pequena garrafa de azeite a cada

um dos idosos, bem como um postal de

boas festas.

Esta ida ao centro de dia teve como

objectivo de animar os idosos que o fre-

quentam para que estes tivessem também

um dia muito especial.

Nós preparámos muito estas apresenta-

ções para que esta ida se realizasse e gostá-

mos muito porque fez-nos sentir mais felizes

por ver os idosos animados.

Jaime d’Orey, 7º ano

O GAZETEIRO 22 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

O Planeta Branco de Miguel Sousa Tavares (para o 2.º Ciclo)

Lydia, Lucas e Balta-

zar constituem a tri-

pulação da nave Íta-

ca-3000. Numa fase

em que o ciclo de

vida natural está alte-

rado, é preciso pôr

em marcha uma mis-

são de salvamento do

planeta Terra. Por

isso a Ítaca-3000 parte do deserto do Saha-

ra com um único objectivo: descobrir água

no planeta Orizon S-3. Durante dois meses

de viagem, tudo decorre com normalidade.

Os astronautas dedicam-se apenas a mis-

sões de rotina e consolidam a amizade que

os une. Quando entram no Terceiro Sistema

Solar, descobrem um planeta habitado por

uns seres muito especiais e que julgavam

não existir, O Planeta Branco é uma história

que aborda não apenas as grandes questões

da actualidade, como a poluição atmosféri-

ca, a destruição das florestas ou as altera-

ções do clima, mas que constitui, também,

um hino à vida e à bondade. Diz-nos que,

afinal, um mundo melhor é possível. As ilus-

trações de Rui Sousa completam a magia

desta história.

O Dia em que Sócrates Vestiu Jeans,

de Lucy Eyre

(para o 3.º Ciclo)

Um inteligente e divertido romance que nos

Leituras para o Natal Prof.ª Irene Torres

mostra como a filosofia pode mudar as nos-

sas vidas para melhor.

Ben Warner, um típico

adolescente a passar umas

férias de Verão enfado-

nhas, surpreende-se quan-

do Lila, uma mulher jovem

e atraente, lhe faz um

bizarro convite. Embora

tentado, Ben sente-se

inseguro. E tem razões

para isso!... Lila quer levá-

lo para o Mundo das Ideias, um lugar com-

pletamente desconhecido para Ben.

Mas Lila tem uma missão. O seu chefe,

Sócrates, presidente do Mundo das Ideias —

cargo que mantém há 1209 anos — fez uma

aposta com o seu arqui-rival Wittgenstein.

Para a ganhar e manter o seu cargo, Sócra-

tes terá de fazer crer a Ben que a filosofia

p o d e me l h o r a r a s u a v i d a .

Desconhecendo o que lhe vai acontecer, Ben

entra num inesperado mundo paralelo. E

assim começa a sua viagem mental à volta

das grandes e pequenas questões da vida. O

que é a felicidade? A morte é o que de pior

nos pode acontecer? Teremos vontade pró-

pria? E, a pouco e pouco, Ben começa a

interrogar-se sobre as mais variadas ques-

tões e a acreditar que a vida é muito mais

do que um jogo de futebo l.

Excêntrico, divertido e original, “O Dia em

Que Sócrates Vestiu Jeans” é a história de

um jovem que escapa da sua vida entedian-

te para um excitante mundo paralelo e des-

perta para a real importância da vida atra-

vés da aprendizagem dos conceitos básicos

da filosofia.

23 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA O GAZETEIRO

Clube do xadrez

O nosso clube tem 10 elementos, que é o

número máximo. Às vezes, há colegas que

faltam.

Geralmente, o clube decorre na sala do

8º ano, às quartas-feiras, às 14h00min.

Desde que e nós entrámos neste clube

que temos aprendido muito.

Esperemos aprender muito mais do que

já sabemos.

O professor Nuno já nos ensinou situa-

ções de empate, estratégias para fazer

xeque-mate e muitas mais mas haverá

sempre jogadas desconhecidas. A que nós

decorámos foi o roque com a torre e o rei.

Existem dois tipos de roque (roque grande

e roque pequeno).

Jogamos várias vezes com o professor,

mas ele ganha-nos sempre.

De certeza que vamos conseguir ganhar

uma vez ao professor no final do 2º perío-

do.

Pensei que o jogo era uma seca, mas,

quando comecei a jogar mais vezes, desco-

bri que pode ser viciante. Quando não

temos nada para fazer vamos jogar xadrez.

Uma das regras mais importantes do

xadrez é “peça tocada, peça jogada”. Ape-

sar dos meus colegas não ligarem muito,

eu acho que é uma regra muito importante

porque nos habitua a pensar bem antes de

jogar. Manuel Cunha, 5º ano

Espaço Lúdico

Seja um mágico neste natal! Surpreenda os seus amigos com um truque de magia simples e eficaz e que dê sempre 25!

1º Pensa num número ex: 7 2º Multiplica-o por 2 ex: 14 3º Soma 50 ex: 64 4º Divide por 2 ex: 32 5º A subtrair pelo número que pensou ex: 25

Qualquer número irá dar sempre 25 deste modo….

Sudoku: Como se chama...? A mãe do Samuel tem três filhos. Tico, Taco ... e ... Como se chama o terceiro filho? Um comboio eléctrico com destino Lisboa Porto, ao longo de um dia ensolarado, para que lado o fumo da chaminé se desloca?

Pode-se alterar o resultado somando outros

números em vez de 50, pois este irá dar

sempre a sua metade. Pode pôr-se outro

número qualquer par, por exemplo: 60 irá

dar como resultado 30 e 300 dará 150, etc.

NOTA: Para evitar a busca precipitada da resposta, o que retira o valor da descoberta, dar-vos-emos as soluções na próxima edição do jornal.

O GAZETEIRO 24 O JORNAL DO COLÉGIO D. LUÍSA SIGEA

Propriedade: Colégio D. Luísa Sigea

Sede e Redacção: Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 – 2765

ESTORIL

Correspondência geral:

Jornal “O Gazeteiro”

Av. dos Bombeiros Voluntários, 195 — 2765-202 ESTORIL

Telefone: 21 464 74 80; Fax: 21 464 74 89 E-mail: [email protected] Site: www.clsigea.com Chefes de Redacção: João Paulo Aparício e Nuno Francisco

Redacção: Alunos do Colégio D. Luísa Sigea

Um dia de muita alegria

No dia 10 de Dezembro de

2007, fomos à residencial

Domus Vida, na Parede, apre-

sentar algumas partes da nossa

peça de Natal (a peça do Que-

bra-Nozes).

Tocámos flauta para as pessoas,

dançámos e cantámos.

Havia uma senhora que vai fazer

cem anos daqui a 3 semanas.

A residência parece um hotel de

5 estrelas. A comida era óptima.

Havia leite, pastéis de nata,

pão…

Jogámos ao “imita os gestos dos

outros” e ao “telefone estraga-

do”.

Depois de apresentarmos a nos-

sa peça, fomos falar com as

pessoas do lar.

Foi muito giro.

Salvador Mello, 4º ano

«GEOMATRIX»

«GEOMATRIX» foi o nome escolhido para o

Clube desenvolvido pelas professoras Margari-

da Veríssimo e Cláudia Abalada, ao longo do 1º

período no 1º ciclo.

O clube decorreu às Terças-feiras com um

grupo de alunos do 2º,3º e 4º anos.

Neste clube foram desenvolvidas diferentes

actividades na área da Matemática, mais con-

cretamente no âmbito do bloco “Forma e Espa-

ço”.

As actividades propostas tiveram como

principal objectivo o desenvolvimento de com-

petências matemáticas com recursos lúdico-

manipulativos.