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OUTROS BANCO DO ESTADO DO CEARÁ S.A. - BEC SOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO CNPJ/MF Nº 07.196.934/0001-90 ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Senhores Acionistas do Banco do Estado do Ceará S.A. - BEC, na conformidade do art. 123 e item IV do art.142, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976, combinados com o art. 12, IV, do seu Estatuto Social, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a se realizar em sua Sede Social, na Rua Pedro Pereira, n.º 481 – 3º andar - bairro Centro, Fortaleza-Ce, às 10 horas do dia 22 de abril de 2005, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: 1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social findo em 31.12.2004; 2. Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos; 3. Aprovar o Orçamento de Capital para constituição de Reserva de Lucro para Expansão; 4. Eleger os membros do Conselho de Administração; 5. Eleger os membros efetivos e respectivos suplentes do Conselho Fiscal; 6. Fixar a remuneração dos membros da Diretoria e dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Fortaleza(CE), 21 de março de 2005 Líscio Fábio de Brasil Camargo Presidente do Conselho de Administração *** *** *** Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do Ceará SINDLIVROS - Edital - A Presidente, do Sindicato do Comércio Varejista de Li vros do Estado do Ceará, TORNA Público que a LIVRARIA CRATO LTDA, com sede na Av. Duque de Caxias, 714 - 3º andar - Sala: 307 - Centro - Crato - Ceará, CEP: 63100-020, inscrita no CNPJ sob o n.º 07.188.569/0001-71, neste ato representado pelo Sr. Raimundo Alves de Araújo, REQUEREU deste Sindicato, conforme declaração da própria Editora Difusão Cultural do Livro - DCL a exclusividade de comercializar e distribuir, durante o período compreendido entre: 01/03/2004 a 31/12/2005, em todas as Secretarias de Educação Municipais do Estado do Ceará, as seguintes obras: a) Construindo a Cidadania por Temas Transversais - 1º Segmento - De 1º a 4º série. Autora: Denise Benites e b) Construindo a Cidadania por Temas Transversais - 2º Segmento - De 5º a 8º série. Autora: Márcia Januário Monteiro Museneck e Andréia Pichi. Informamos, outrossim, que decorrido o prazo de 08 (oito) dias corridos da publicação deste Edital sem haver qualquer manifestação, ou impugnação dos interessados, o Sindicato fornecerá a Certidão de Exclusividade a referida Empresa. Fortaleza, 13 de abril de 2005. Maria do Socorro Sampaio Flores - Presidente. *** *** *** DECLARAÇÃO Eu, MARCOS AUGUSTO COELHO DO NASCIMENTO, brasileiro, casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade R.G. nº 7.884.021/SSP-SP, inscrito no CPF sob nº 013.097.798-56, residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua João Batista Leme da Silva nº 78, CEP 05449-030, na qualidade de Diretor Presidente da CGE-Ceará Geradora de Energia S.A. (“CGE”), com sede na Cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, na Avenida Senador Virgílio Távora, nº 1701, sala 1.308-C, inscrita no CNPJ sob o nº 04.826.932/0001-49, declaro, para os devidos fins, que não subscrevi, autorizei, tampouco tomei quaisquer providências para a realização da publicação, no Diário Oficial do Estado do Ceará, em edição de 29.03.2005, ou em quaisquer outros veículos da imprensa, da convocação de assembléia geral ordinária da CGE, na qual figurei como signatário. Para que sejam averiguadas a autoria e a materialidade do ocorrido, informo já ter providenciado a lavratura de Boletim de Ocorrência perante a autoridade Policial da Cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, sem prejuízo da oportuna tomada das medidas judiciais extrajudiciais que se fizerem necessárias. Fortaleza, 05 de abril de 2005. MARCOS AUGUSTO COELHO DO NASCIMENTO - Diretor Presidente da CGE. *** *** *** INSTITUTO DE ESTUDOS, PESQUISAS E PROJETOS DA UECE – IEPRO PROCESSO DE INEXIGIBILIDADE N.º 02/05 - IEPRO OBJETO: 01 (UM) Software Gene Mapper. Contratado: APPLIED BIOSYSTEMS DO BRASIL LTDA. Valor: R$ 31.718,00 (Trinta e um mil, setecentos e dezoito reais). Fundamento Legal: Art. 24, inciso XXI, da Lei 8.666/93 e Parecer da Assessoria Jurídica. “CARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDÚSTRIA Companhia Aberta CNPJ 07.253.321/0001-47 - NIRE 2330001177-5 EDITAL DE CONVOCAÇÃO - AGO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA Ficam os Srs. Acionistas de CARBOMIL S.A. MINERAÇÃO E INDÚS- TRIA, convocados para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a realizar-se no dia 30 de abril de 2005, às 10h (dez horas), na Av. Osório de Paiva, 6297, Canindezinho, Fortaleza, Estado do Ceará, para votação da seguinte ordem do dia: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar o relatório da administração, o balanço patrimonial e demais demonstrações contábeis, relativo ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2004; 2) Deliberar sobre a destinação dos resultados do exercício social findo em 31 dezembro de 2004; 03) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Fortaleza-Ce, 12 de abril de 2005. Maria de Lourdes da Silveira Quinderé - Presidente do Conselho.” *** *** *** COMPANHIA SOBRALENSE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO - CNPJ (MF) N: 07.815.327/0001-60 - Assembléia Geral Ordinária - Convocação - São convocados os senhores acionistas a se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a se realizar no dia 12 de Maio de 2005, às 15 horas, na sede social, na Av. Senador Fernandes Távora, s/n, Bairro D. Sinhá Sabóia, em Sobral-Ce., a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Prestação de contas dos administradores, exame, discussão e votação das Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31.12.2004; b) Destinação dos lucros do exercício findo e distribuição de dividendos; c) Eleição dos membros do Conselho de Administração; c) Fixar os honorários do Conselho de Administração e da Diretoria. Comunicamos que se encontra à disposição dos senhores acionistas, na sede social, os documentos a que se refere o art. 133, da Lei 6.404/76, com alterações da Lei nº 10.303/2001, relativo ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004. Sobral-(CE), 11 de Abril de 2005. Maria Celina Frota Sampaio - Presidenta. *** *** *** ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE CASCAVEL - AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 003/2005. A COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CASCAVEL - CE., comunica aos interessados que fará realizar Licitação na Modalidade Tomada de Preços Nº 003/2005, do Tipo Menor Preço por item para Aquisição de Equipamentos e Mobiliários para os PSF’s das localidades de Guanacés, Sítio Prata e Alto Luminoso, com recursos do PROARES, na data de 29 de Abril de 2005 às 10:00hs, na sede da Prefeitura Municipal de Cascavel, à Av. Chanceler Edson Queiroz, Nº 2650. Cascavel - Ce., 13 de Abril de 2005. Maiores informações pelo telefone: (85) 3334-2833. FRANCISCA SILVA RO- DRIGUES - Presidente da Comissão Permanente de Licitação.

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Page 1: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

OUTROS

BANCO DO ESTADO DO CEARÁ S.A. - BECSOCIEDADE DE CAPITAL ABERTO

CNPJ/MF Nº 07.196.934/0001-90ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam convocados os Senhores Acionistas do Banco do Estado do Ceará S.A. - BEC, na conformidade do art. 123 e item IV do art.142, da Lei nº6.404, de 15.12.1976, combinados com o art. 12, IV, do seu Estatuto Social, para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, a se realizar em suaSede Social, na Rua Pedro Pereira, n.º 481 – 3º andar - bairro Centro, Fortaleza-Ce, às 10 horas do dia 22 de abril de 2005, a fim de deliberar sobrea seguinte ordem do dia:

1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras, relativas ao exercício social findo em31.12.2004;

2. Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e distribuição de dividendos;3. Aprovar o Orçamento de Capital para constituição de Reserva de Lucro para Expansão;4. Eleger os membros do Conselho de Administração;5. Eleger os membros efetivos e respectivos suplentes do Conselho Fiscal;6. Fixar a remuneração dos membros da Diretoria e dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal.

Fortaleza(CE), 21 de março de 2005

Líscio Fábio de Brasil CamargoPresidente do Conselho de Administração

*** *** ***Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do CearáSINDLIVROS - Edital - A Presidente, do Sindicato do ComércioVarejista de Livros do Estado do Ceará, TORNA Público que aLIVRARIA CRATO LTDA, com sede na Av. Duque de Caxias, 714 - 3ºandar - Sala: 307 - Centro - Crato - Ceará, CEP: 63100-020, inscrita noCNPJ sob o n.º 07.188.569/0001-71, neste ato representado pelo Sr.Raimundo Alves de Araújo, REQUEREU deste Sindicato, conformedeclaração da própria Editora Difusão Cultural do Livro - DCL aexclusividade de comercializar e distribuir, durante o períodocompreendido entre: 01/03/2004 a 31/12/2005, em todas as Secretariasde Educação Municipais do Estado do Ceará, as seguintes obras: a)Construindo a Cidadania por Temas Transversais - 1º Segmento - De 1º a4º série. Autora: Denise Benites e b) Construindo a Cidadania por TemasTransversais - 2º Segmento - De 5º a 8º série. Autora: Márcia JanuárioMonteiro Museneck e Andréia Pichi. Informamos, outrossim, que decorridoo prazo de 08 (oito) dias corridos da publicação deste Edital sem haverqualquer manifestação, ou impugnação dos interessados, o Sindicatofornecerá a Certidão de Exclusividade a referida Empresa. Fortaleza, 13de abril de 2005. Maria do Socorro Sampaio Flores - Presidente.

*** *** ***DECLARAÇÃO

Eu, MARCOS AUGUSTO COELHO DO NASCIMENTO, brasileiro,casado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade R.G. nº7.884.021/SSP-SP, inscrito no CPF sob nº 013.097.798-56, residente edomiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua JoãoBatista Leme da Silva nº 78, CEP 05449-030, na qualidade de DiretorPresidente da CGE-Ceará Geradora de Energia S.A. (“CGE”), com sede naCidade de Fortaleza, Estado do Ceará, na Avenida Senador Virgílio Távora,nº 1701, sala 1.308-C, inscrita no CNPJ sob o nº 04.826.932/0001-49,declaro, para os devidos fins, que não subscrevi, autorizei, tampoucotomei quaisquer providências para a realização da publicação, no DiárioOficial do Estado do Ceará, em edição de 29.03.2005, ou em quaisqueroutros veículos da imprensa, da convocação de assembléia geral ordináriada CGE, na qual figurei como signatário. Para que sejam averiguadas aautoria e a materialidade do ocorrido, informo já ter providenciado alavratura de Boletim de Ocorrência perante a autoridade Policial daCidade de Fortaleza, Estado do Ceará, sem prejuízo da oportuna tomadadas medidas judiciais extrajudiciais que se fizerem necessárias. Fortaleza,05 de abril de 2005. MARCOS AUGUSTO COELHO DONASCIMENTO - Diretor Presidente da CGE.

*** *** ***INSTITUTO DE ESTUDOS, PESQUISAS E PROJETOS DA UECE – IEPROPROCESSO DE INEXIGIBILIDADE N.º 02/05 - IEPROOBJETO: 01 (UM) Software Gene Mapper. Contratado: APPLIEDBIOSYSTEMS DO BRASIL LTDA. Valor: R$ 31.718,00 (Trinta e um mil,setecentos e dezoito reais). Fundamento Legal: Art. 24, inciso XXI, daLei 8.666/93 e Parecer da Assessoria Jurídica.

“CARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDÚSTRIACompanhia Aberta

CNPJ 07.253.321/0001-47 - NIRE 2330001177-5EDITAL DE CONVOCAÇÃO - AGOASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Ficam os Srs. Acionistas de CARBOMIL S.A. MINERAÇÃO E INDÚS-TRIA, convocados para se reunirem em Assembléia Geral Ordinária, arealizar-se no dia 30 de abril de 2005, às 10h (dez horas), na Av. Osório dePaiva, 6297, Canindezinho, Fortaleza, Estado do Ceará, para votação daseguinte ordem do dia: 1) Tomar as contas dos administradores, examinar,discutir e votar o relatório da administração, o balanço patrimonial edemais demonstrações contábeis, relativo ao exercício social findo em 31de dezembro de 2004; 2) Deliberar sobre a destinação dos resultados doexercício social findo em 31 dezembro de 2004; 03) Outros assuntos deinteresse da Sociedade. Fortaleza-Ce, 12 de abril de 2005.

Maria de Lourdes da Silveira Quinderé - Presidente do Conselho.”

*** *** ***COMPANHIA SOBRALENSE DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO -CNPJ (MF) N: 07.815.327/0001-60 - Assembléia Geral Ordinária -Convocação - São convocados os senhores acionistas a se reunirem emAssembléia Geral Ordinária, a se realizar no dia 12 de Maio de 2005, às15 horas, na sede social, na Av. Senador Fernandes Távora, s/n, BairroD. Sinhá Sabóia, em Sobral-Ce., a fim de deliberarem sobre a seguinteordem do dia: a) Prestação de contas dos administradores, exame,discussão e votação das Demonstrações Financeiras relativas ao exercícioencerrado em 31.12.2004; b) Destinação dos lucros do exercício findoe distribuição de dividendos; c) Eleição dos membros do Conselho deAdministração; c) Fixar os honorários do Conselho de Administração eda Diretoria. Comunicamos que se encontra à disposição dos senhoresacionistas, na sede social, os documentos a que se refere o art. 133, daLei 6.404/76, com alterações da Lei nº 10.303/2001, relativo aoexercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004. Sobral-(CE), 11de Abril de 2005. Maria Celina Frota Sampaio - Presidenta.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE CASCAVEL- AVISO DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 003/2005. ACOMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO DA PREFEITURAMUNICIPAL DE CASCAVEL - CE., comunica aos interessados que farárealizar Licitação na Modalidade Tomada de Preços Nº 003/2005, doTipo Menor Preço por item para Aquisição de Equipamentos eMobiliários para os PSF’s das localidades de Guanacés, Sítio Prata e AltoLuminoso, com recursos do PROARES, na data de 29 de Abril de 2005às 10:00hs, na sede da Prefeitura Municipal de Cascavel, à Av. ChancelerEdson Queiroz, Nº 2650. Cascavel - Ce., 13 de Abril de 2005. Maioresinformações pelo telefone: (85) 3334-2833. FRANCISCA SILVA RO-DRIGUES - Presidente da Comissão Permanente de Licitação.

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70 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

1. Carta do Presidente do Conselho de Administração

Senhores(as) acionistas,

Com satisfação, submetemos à apreciação de V.sas. o Relatório Anual daAdministração com o registro dos principais fatos administrativos eoperacionais ocorridos na Companhia no exercício social de 2004, assimcomo suas correspondentes Demonstrações Financeiras.

Em 2004, ocorreram avanços significativos para a Companhia em diver-sas áreas. No âmbito estratégico, foi lançado o Projeto Escalada Coelce,que redefiniu a missão e consolidou a visão da empresa para os próximos5 anos. O Projeto traduz a estratégia da empresa em planos de açãoconcretos e metas, que englobam melhora da satisfação de nossos clientese colaboradores, melhora da imagem corporativa, aumento da disciplinade mercado e adequada rentabilidade aos acionistas. No topo desta Escaladaestá o objetivo de tornar a Coelce, até 2007, uma distribuidora de energiaelétrica de referência no Brasil e no grupo Endesa.

Como conseqüência do crescimento econômico do Estado e da recupera-ção do consumo residencial, o mercado da Companhia continuou emexpansão apresentando um aumento em cerca de 4% no número declientes, chegando a mais de 2,3 milhões com um aumento no consumode energia de 4%.

Foram realizados investimentos de R$ 172,6 milhões, com destaque paraos projetos de reforço e ampliação do sistema elétrico, normalização declientes e melhoria do atendimento. Como resultado, verificou-se a im-plantação de 1.292 Km de rede de distribuição e 134 km de linha detransmissão, expandindo em 56 MVA a capacidade instalada do sistema.Para melhoria do atendimento, foram construídas e reformadas agênciasem vários municípios do Estado. Continuou em destaque a melhoria naqualidade dos serviços prestados, comprovada pela queda dos índices deDuração e Freqüência das Interrupções em 11% e 23%, respectivamente.

O ano de 2004 foi marcado também pelo início do processo de implanta-ção do novo modelo do setor elétrico que, embora ainda não totalmenteregulamentado, trouxe avanços significativos para as distribuidoras deenergia como o reconhecimento do direito de repasse integral dos custosde aquisição de energia, que representa parte importante da chamada“Parcela A”. Essa medida, entretanto, não corrigiu integralmente osefeitos do critério utilizado anteriormente, o que acarretou dificuldadespara a Companhia em 2004, ano em que os custos de compra de energiadeixaram de ser integralmente repassados às tarifas, refletindo-se emqueda da nossa margem operacional em 2004. Permanece pendentetambém uma definição para a questão da remuneração dos investimentosrealizados pelas distribuidoras, a chamada base de remuneração, que aindavem sendo tratada de forma provisória, provocando incertezas eaumentando a percepção de risco do setor.

Mesmo nessa conjuntura, a Coelce conseguiu, em 2004, equacionar comsucesso os desafios financeiros resultantes da redução da margemoperacional. Importantes operações foram firmadas, entre as quais sedestacam o financiamento com recursos do BNDES, através do consórciode 8 bancos, no montante de R$ 144,5 milhões, o lançamento do primeiroPrograma de Debêntures da Companhia, no valor total de R$ 150 milhões,cuja primeira emissão foi de R$ 88,5 milhões, e o contrato do ProgramaLuz para Todos firmado com a Eletrobrás, no valor total de R$ 76,7milhões, dos quais R$ 63,9 milhões em recursos de subvenção econômica.Dessa forma, a Companhia não permitiu que problemas de caixa interfe-rissem no processo de qualificação dos seus serviços, ao mesmo tempo emque essas operações permitiram uma reestruturação da dívida da Compa-nhia, com redução de obrigações de curto prazo para apenas 16% do total,a custos menores. Concluindo esse processo, a Companhia fechou o anocom a contratação de uma operação com o Banco do Nordeste, no valorde R$ 70,2 milhões, cujos recursos deverão ser liberados ao longo de2005. Outro destaque foi a obtenção da primeira classificação de risco daCompanhia, no nível A3.br (investment grade em escala nacional), emitidopela Moody’s, o que referencia a Coelce como uma das distribuidoras deenergia com melhor avaliação de risco no mercado nacional.

Do ponto de vista qualitativo, continuamos evoluindo no relacionamentocom o cliente, no aperfeiçoamento da equipe, na melhoria da qualidadedos serviços prestados à comunidade e, também, nos aspectos relaciona-dos à segurança do trabalho.

Novos produtos foram desenvolvidos, merecendo destaque o Coelce So-luções, criado com o objetivo de proporcionar comodidade e segurançaaos seus clientes, oferecendo um conjunto de serviços que vão além dadistribuição de energia. Com esta iniciativa, a Coelce pretende vencer o

desafio de ser mais que uma empresa de distribuição de energia, tornando-se uma fornecedora de soluções que agregam valor a seus clientes. Outrodestaque foi o início do funcionamento da Nova Central Fácil deRelacionamento (Call Center) que objetiva, sobretudo, aumentar a qualidadedo atendimento da empresa proporcionando agilidade e comodidade aseus usuários.

A Coelce tem na Responsabilidade Social um dos pilares de sua missãoempresarial. E assim vem, a cada ano, aprimorando suas ações e fortale-cendo seus valores na ética, transparência e principalmente no relaciona-mento com seus colaboradores, fornecedores, comunidade/ sociedade,meio ambiente e acionistas.

Com essa visão, em 2004, a Companhia continuou investindo na qualifi-cação de seus colaboradores e na adoção de medidas preventivas contraacidentes, obtendo redução dos Índices de Freqüência e de Gravidade deAcidentes do Trabalho e a ausência de acidentes fatais nos últimos doisanos.

No âmbito social e ambiental, sua atuação baseou-se no desenvolvimentosustentável e na preocupação com a qualidade de vida das gerações futuras,tendo como foco a inclusão social de crianças e adolescentes de comuni-dades carentes. Com esse objetivo foram investidos R$ 8,2 milhões,contemplando projetos sócio-culturais e ambientais. No relacionamentoda Coelce com a Sociedade, merece destaque a ação comunitária dosprojetos Coelce nas Escolas, Coelce nos Bairros e Coelce Solidária, alémde atuações junto a entidades sem fins lucrativos visando qualidade de vidapara crianças e adolescentes. Outro importante passo dado em 2004 foi adefinição da Política Ambiental da Companhia, focalizada em três gran-des programas: Educação Ambiental, Pesquisa e DesenvolvimentoTecnológico (P&D) e Eficiência Energética.

Na área cultural, foram apoiados diversos projetos, destacando-se o Fes-tival Vida&Arte, o Festival de Jazz & Blues, a exposição Cine Ceará, alémde outras ações nas áreas de literatura, música, artes visuais e artes cênicas,fortalecendo a imagem positiva da Coelce junto à população, como umaempresa com relevante papel social.

A atuação operacional e econômico-financeira da Coelce, seus investimen-tos no Estado e suas ações contínuas de promoção do desenvolvimento dasociedade cearense tem obtido a aprovação da comunidade com reconheci-mento através da concessão de diversos prêmios e menções honrosas. Acontribuição para a cultura cearense, rendeu à Coelce o selo Cultural conce-dido pela Secretária de Cultura do Estados do Ceará – SECULT. O reconhe-cimento público da Responsabilidade Social e Ambiental da Coelce veioainda através de duas premiações em nível nacional: Prêmio Mário HenriqueSimonsen, oferecido pela Fundação Nacional de Apoio Gerencial -FUNAGER-RJ, e o segundo lugar no 3º Prêmio Balanço Social – ABERJE,APIMEC, ETHOS, FIDES, IBASE - da Bovespa. A Coelce foi tambémagraciada com o Prêmio Delmiro Gouveia de Responsabilidade Social pro-movido pela Bolsa de Valores Regional do Ceará e Jornal O Povo, em quefoi também destacada como a segunda maior empresa do Ceará. No PrêmioNacional ABRADEE de melhor gestão financeira, a Coelce foi classificadaentre as três melhores empresas brasileiras distribuidoras de energia elétrica.Outro reconhecimento importante veio através do Selo Compre da Gente,entregue pelo Governo do Estado do Ceará, em reconhecimento ao com-prometimento da COELCE com o desenvolvimento da cadeia produtiva doEstado do Ceará.

Acreditamos que 2005 será um ano de redução das incertezas do ponto devista regulatório, em que a Coelce continuará empenhada na sua Escaladarumo a resultados positivos ainda maiores do que os alcançados em 2004.

Finalmente, agradeço a todos executivos, colaboradores, clientes, forne-cedores e demais parceiros, cuja união tornou possível os avanços alcan-çados e permitirá a continuidade do sucesso de ações que nos levarão aatingir a visão compartilhada por todos os que fazem a Coelce: tornar-se,cada vez mais, uma referência positiva no setor elétrico brasileiro.

Saudações,

Marcelo Andrés Llévenes RebolledoPresidente do Conselho de Administração da Coelce

2 Características Gerais

2.1 Perfil da CompanhiaA Coelce é a distribuidora de energia elétrica que detém a concessão parao Estado do Ceará, atuando em 184 municípios em uma área de 146.817Km2 e uma população de mais de sete milhões de habitantes. Com sede

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71DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

em Fortaleza e presença em todos os municípios do Estado, a Companhia opera mais de 80 mil km em linhas de energia. É a terceira maior distribuidorado Nordeste em volume de energia vendida (6.141 GWh em 2004), atendendo a mais de 2,3 milhões de clientes, sendo 1,9 milhão do mercado compostopor clientes residenciais, dos quais 1,3 milhão são considerados clientes de baixa renda.O valor do fornecimento de energia em 2004 atingiu R$ 1.728 milhões, com maior representatividade para a classe residencial, que responde por 36%desse faturamento. Em termos de receita total, a Coelce está entre as duas maiores empresas do Estado, além de configurar-se como uma das maiorescontribuintes de ICMS do Estado do Ceará.O ano de 2004 findou com a Companhia possuindo um total de 1.337 colaboradores próprios e 5.826 terceirizados, favorecidos por programas debenefícios e qualificação profissional, diretos e indiretos, mantidos pela empresa para preservar e aprimorar a qualidade de seus recursos humanos.A Companhia foi privatizada em 1998, e é controlada pelo grupo espanhol Endesa, através da Investluz S.A. A Coelce tem classificação A3.Br na escalade riscos nacional, atribuída pela Moody´s.2.2 Composição AcionáriaO Capital Social da Companhia, em 31 de dezembro de 2004, era de R$ 433.057.722,64 (quatrocentos e trinta e três milhões, cinqüenta e sete mil,setecentos e vinte e dois reais e sessenta e quatro centavos) formado por 155.710.600.088 ações nominativas sem valor nominal, distribuídas nasseguintes classes: Ações Preferenciais “Classe A” (COCE 5) – 56.237.203.379, Ações Preferenciais “Classe B” (COCE 6) – 3.337.522.006 e AçõesOrdinárias (COCE 3) - 96.135.874.703.O Valor Patrimonial das Ações, em 31 de dezembro de 2004, era R$ 7,36 por lote de mil ações que corresponde a um Patrimônio Líquido de R$1.146.320 mil dividido pelo número de ações da Companhia. Naquela data, o total de acionistas era 4.583.

Principais Acionistas em 31.12.2004:NOME ON % PNA % PNB % TOTAL %INVESTLUZ S A 88.122.867.207 91,66 - - - - 88.122.867.207 56,59ELETROBRAS - - 7.935.512.353 14,11 3.062.282.387 91,75 10.997.794.740 7,06LAIF II LLC - - 9.711.200.000 17,27 - - 9.711.200.000 6,24PETROS - - 5.945.735.28710,57 - - 5.945.735.287 3,82WISTERIA HOLDINGS LLC 451.300.981 0,47 4.457.981.605 7,93 75.673.339 2,27 4.984.955.925 3,20ENDESA INTERNATIONAL S/A. - - 3.540.000.000 6,29 - - 3.540.000.000 2,27BANQUE SAFRA LUXEMBOURG SA 3.149.253.000 3,28 - - - - 3.149.253.000 2,02FAELCE 1.838.807.471 1,91 51.310.316 0,09 - - 1.890.117.787 1,21GRACIE CAPITAL LP - - 1.301.500.000 2,31 - - 1.301.500.000 0,84THE EMM UMBRELLA FUNDS - - 1.260.400.000 2,24 - -1.260.400.000 0,81MENNET S.A. - - 1.200.000.000 2,13 - - 1.200.000.000 0,77UNIAO FEDERAL 166.896.894 0,17 832.625.407 1,48 182.547.363 5,47 1.182.069.664 0,76OUTROS 2.406.749.150 2,50 20.000.938.411 35,57 17.018.917 0,51 22.424.706.478 14,40TOTAL 96.135.874.703 100,0056.237.203.379 100,00 3.337.522.006 100,00 155.710.600.088100,00

3 Mercado de Energia Elétrica

3.1 Comportamento do Mercado de Energia ElétricaA venda de energia da COELCE, em 2004, atingiu 6.140,8 GWh, representando um crescimento de 4,0% quando comparado com o verificado no anode 2003, no qual foram registrados 5.904,6 GWh vendidos. A classe residencial foi a de maior participação com 31,2% do mercado, seguida da classeindustrial com 28,9%, da comercial com 18,1% e as demais classes totalizando 21,8%. Para o atendimento de seu mercado a COELCE comprou um totalde 7.133,1 GWh, sendo este montante 4,5% superior ao verificado no ano anterior (6.825,4 GWh).

Variação%

Balanço de Energia 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2004/03Demanda Máxima MW 998,6 1.109,9 1.064,8 1.019,8 1.086,7 1.143,7 5,2%Energia Requerida GWh 6.426,8 6.773,0 6.158,8 6.393,1 6.825,4 7.133,1 4,5%Energia Vendida GWh 5.573,9 5.874,3 5.353,3 5.565,6 5.904,5 6.140,8 4,0% Residencial 1.853,0 1.988,1 1.723,1 1.663,9 1.803,1 1.916,4 6,3% Industrial 1.615,7 1.723,2 1.612,2 1.688,4 1.697,0 1.774,2 4,5% Comercial 986,3 1.073,2 964,3 1.007,1 1.076,0 1.109,9 3,2% Rural 335,0 294,7 339,0 413,7 496,5 476,7 -4,0% Poderes Públicos 298,0 293,1 235,7 255,3 280,4 293,8 4,8% Iluminação Pública 291,5 295,9 260,4 319,0 325,8 334,8 2,8% Serviços Públicos 176,2 176,6 200,2 200,9 208,9 212,9 1,9% Revenda 8,8 21,1 10,7 9,8 9,0 4,2 -53,3%Consumo Próprio 9,4 8,4 7,7 7,5 7,8 17,9 129,5%

3.2 Número de ClientesEm dezembro de 2004, o número de clientes atendidos na área de concessão da COELCE atingiu 2.333.590, representando um crescimento de 3,5% emrelação a dezembro de 2003, quando registramos 2.254.979 clientes. Variação

1999 2000 2001 2002 2003 2004(%) 2004/03 Nº de consumidores faturados 1.652.073 1.795.824 1.916.764 2.009.658 2.108.582 2.230.270 5,8%- Residencial 1.417.947 1.543.980 1.567.785 1.595.764 1.686.963 1.871.241 10,9%- Industrial 7.809 7.837 7.742 7.588 7.110 6.831 -3,9%- Comercial 125.522 132.751 140.766 139.899 137.969 136.141 -1,3%- Rural 79.569 89.191 176.089 241.073 251.384 189.591 -24,6%- Poderes Públicos 20.089 20.828 23.005 23.741 23.117 23.906 3,4%- Iluminação Pública 184 185 229 261 590 1.068 81,0%- Serviços Públicos 657 781 902 1.083 1.219 1.274 4,5%- Revenda 3 3 4 3 3 2 -33,3%- Consumo Próprio 293 268 242 246 227 216 -4,8%Consumidores Ativos Não Faturados 108.316 107.516 125.938 153.886 146.397 103.320 -29,4% Nº Consumidores Totais (Fat. + Não Fat.)1.760.389 1.903.340 2.042.702 2.163.544 2.254.979 2.333.590 3,5%

3.3 Disciplina de Mercado

Em 2004, a Coelce continuou aperfeiçoando suas ferramentas de gestão mercadológica e controle da inadimplência, realizando diversas ações derecuperação e cobrança que se refletiram na redução da relação entre dívida vencida e faturamento diário. Ao final de 2004, este indicador correspondiaa 52,2 dias de faturamento, inferior aos 64,8 dias verificados em 2003. Houve também aumento do nível de cobrabilidade, que passou de 99,7% em

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2003 para 100,4% em dezembro de 2004.Dando continuidade ao plano de intensificação de controle das perdas,iniciado em 2003, foram inspecionados tanto clientes do grupo A (GrandesClientes), quanto do grupo B (demais clientes). Do grupo B, 420.809 unida-des consumidoras sofreram inspeção, cuja efetividade de irregularidades foide 14,3%. O índice de perda em 2004 foi de 13,9%.

4 Qualidade do Serviço

Com o intuito de prestar o melhor serviço aos seus clientes, a COELCE, em2004, desempenhou inúmeras atividades de prevenção e manutenção emseu sistema elétrico, destacando-se:• Inspeção minuciosa em 2.139 km de linhas de Alta Tensão e 41.010 kmde linhas de Média Tensão;• Inspeção expedita em 24.220 km de linhas de Alta Tensão e 72.282 kmde linhas de Média Tensão;• Retiradas 3.557 anomalias em linhas de Alta Tensão e 30.236 em linhasde Média Tensão;• Execução de 5.339 medições, manutenção em 5.453 transformadores;• Podas em 4.368 linhas de Alta Tensão, 70.525 em linhas de Média Tensãoe 76.921 em linhas de Baixa Tensão;• Lavagem em 1.083 estruturas de Alta Tensão e 2.475 de Média Tensão;• Balanceamento em 453 transformadores;• Substituição de 440 transformadores com sobrecarga;• Inspeção Termográfica em 2.565 Km de Alta Tensão e 7.077 Km deMédia Tensão como também em 162 Subestações.Com isso, a Coelce obteve significativa melhora nos indicadores de qualida-de do serviço, com redução de 11% e 23% dos indicadores DEC e FEC,respectivamente, em relação a 2003, conforme gráficos abaixo:

5 Infra-estrutura e Investimentos

O sistema elétrico da COELCE possuía, em dezembro de 2004, uma infra-estrutura de 80.359 km de redes de distribuição, 3.787 km de linhas detransmissão e 88 subestações. Na tabela a seguir observa-se a evolução dosistema elétrico da Companhia ao longo dos anos.Sistema Elétrico

Variação2004/

Und 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2003(%)

Distribuição km 55.842 62.651 68.720 76.106 79.067 80.359 1,6Transmissão km 2.688 2.810 3.042 3.487 3.653 3.787 3,6Subestações Unid 75 76 79 86 88 88 -Cap.Instalada MVA1.431 1.598 1.774 1.833 1.886 1.942 2,9A Coelce realizou no ano de 2004 investimentos de R$ 172.605 mil emprojetos de ampliação e reforço do sistema elétrico, controle de perdas,sistemas de informação e atendimento ao cliente, destacando um aumentode 17% em relação ao realizado em 2003 (R$ 147.815 mil).A Coelce realizou no ano de 2004 investimentos de R$ 172.605 mil emprojetos de ampliação e reforço do sistema elétrico, controle de perdas,sistemas de informação e atendimento ao cliente, destacando um aumentode 17% em relação ao realizado em 2003 (R$ 147.815 mil).

5.1 Programa Luz para TodosEm 2004 foi formalizado entre o Governo Federal, o Governo Estadual e aCoelce, o contrato do Programa Luz Para Todos. O Luz para Todos fazparte do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da EnergiaElétrica, instituído pelo Decreto Nº 4.873/2003, e tem o objetivo de propiciaro pleno atendimento à zona rural até 2008. O valor do contrato paraconcretização do programa no Estado do Ceará foi de R$ 76,7 milhões,com R$ 63,9 milhões de subvenção.O programa prioriza os projetos em municípios com atendimento menorque 85%; projetos de eletrificação de uso produtivo; projetos em escolaspúblicas, postos de saúde e poços de abastecimento d´água; eletrificação deassentamentos rurais e para a agricultura familiar. Em 2004, foram realiza-dos pelo programa investimentos na ordem de R$ 14 milhões, contem-plando cerca de cinco mil clientes.

6 Recursos Humanos

Ao final de 2004, a Coelce contava com um corpo de 1.337 colaboradores,cujo perfil profissional e motivação tem permitido resultados expressivos.Em sua política de aperfeiçoamento profissional e qualificação dos seuscolaboradores, a Coelce investiu, em 2004, cerca de R$ 1.409 mil emtreinamento e desenvolvimento de pessoal, alcançando um total de 118 milhoras-homem de treinamento.O programa de segurança do trabalho intensificou as ações de motivação econscientização do pessoal próprio e terceirizado, e a revisão dos procedi-mentos de execução e incremento das inspeções em campo. Como resulta-do, ao final de 2004 a Coelce completou dois anos sem acidentes fatais,incluindo colaboradores próprios e terceirizados. Os índices de Freqüência eGravidade foram satisfatórios, apontando 6,04 e 107, respectivamente.Em 2004, foram iniciadas as ações para implantação da Norma Internaci-onal de Saúde e Segurança Ocupacional - OHSAS 18001 (OccupacionalHealth and Safety Assesment Series). Entre as principais ações, destacam-se a formação de auditores internos e o levantamento de risco das instala-ções e processos que serão certificados.

7 Atuação Social, Cultural e Ambiental

A Coelce vem consolidando e incrementando sua atuação como Compa-nhia comprometida com o desenvolvimento sócio-cultural do Ceará. Em2004 foram aplicados R$ 5,2 milhões em projetos sócio-culturais, prove-nientes de recursos próprios e de incentivos fiscais. Foram beneficiadosprojetos nas áreas de teatro, dança, música, cinema, artesanato, esportes,festas tradicionais e fotografia, dentre outras. Foram também realizadosprojetos sociais e educacionais, como o Coelce nas Escolas, Agente SocialCoelce e Coelce Solidária.O projeto Agente Social Coelce realizou o cadastramento de mais de 73.000famílias de baixa renda com o objetivo de concedê-las o benefício de sub-venção na tarifa de energia elétrica. Em 2004 foram investidos também R$3 milhões em projetos ambientais contemplando programas de Pesquisa eDesenvolvimento Tecnológico, Eficiência Energética e Educação Ambiental.

8 Atuação Financeira

Ao longo do ano de 2004, foram realizadas novas operações cujos contra-tos somam R$ 316 milhões. Estas operações foram estruturadas para redu-zir o custo financeiro da Companhia e alongar o perfil da dívida, evitandotambém que ocorressem em 2004 dificuldades de caixa decorrentes daredução da margem operacional ocasionada pela elevação do custo de supri-mento, sem o correspondente repasse integral às tarifas.

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As principais operações realizadas foram:• Emissão de Debêntures Simples:Primeira emissão de debêntures simples pela empresa, no valor de R$88,5 milhões, com prazo final de oito anos e juros remuneratórios de116% do CDI. A emissão faz parte de um programa de debêntures novalor total de R$ 150 milhões, aprovado em abril de 2004.Para a estruturação da operação a agência de ratings Moody’s conferiuà Coelce e à emissão o nível Investment Grade, classificada como A3.br,na escala de risco nacional, e Ba3, na escala de risco global para dívidasem moeda local, validando a boa situação econômico-financeira daCompanhia.• BNDES-Finem:Financiamento para o plano de investimento 2003/2004 da Compa-nhia, no valor de R$ 144,5 milhões, para um prazo de 4,5 anos, comrecursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES), contratado com consórcio de oito bancos nacionais e estran-geiros liderados pelo Unibanco. Uma parcela de 20% do financiamentotem encargos de 5,5% ao ano e atualização pela variação monetária dacesta de moedas do BNDES (UMBND), e 80% do valor total temencargos de 5,5% ao ano mais TJLP.• Programa Luz para Todos:Financiamento para eletrificação rural, com recursos repassados pelaEletrobrás (oriundos da Conta de Desenvolvimento Econômico-CDE eReserva Global de Reversão-RGR), para cobertura financeira do planode Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica, no valor totalde R$ 76,7 milhões (sendo R$ 63,9 milhões em subvenção econômica).O financiamento tem prazo de 12,25 anos e encargos de 5% ao ano.• Banco do Nordeste - FNE-PROINFRA:Financiamento para o plano de Investimento 2005, com recursos doFundo Constitucional de Financiamento do Nordeste - Programa deInfra-Estrutura (FNE - PROINFRA), assinado em 29/12/04 com oBanco do Nordeste (BNB), para liberação dos recursos ao longo do ano2005. O BNB participará com R$ 70,2 milhões. O período da operaçãoé de 8 anos, com encargos prefixados de 14% ao ano, com possibilidadede redução da taxa em caso de adimplência financeira.Destes contratos, ingressaram na Companhia R$ 208 milhões em2004 (o restante será liberado ao longo de 2005) e foram realizadasamortizações e liquidações de dívidas no montante de R$ 280 milhões.O resultado desse processo foi a redução de R$ 47 milhões no saldo dadívida da Companhia, passando de R$ 689 milhões em dezembro de2003 para R$ 642 milhões no final de 2004, assim como a significa-tiva melhora no perfil de endividamento da Companhia, encerrando oexercício com apenas 16% no curto prazo (em dezembro de 2003 estepercentual era de 36%), com maior diversificação nos indexadores dasoperações.A Coelce possui apenas 5,1% da sua dívida em moeda estrangeira. Essaparcela é composta por uma parte do financiamento do BNDES emcesta de moedas, e pela dívida com a União Federal (Dívida Mobiliária deMédio e Longo Prazo - DMLP), cujos vencimentos ocorrerão até2024.Como integrante do Grupo ENERSIS, que possui títulos negociados naBolsa de Valores de Nova York (NYSE), a COELCE iniciou, a partir deJulho de 2002, o projeto de adequação de seus procedimentos e contro-les relativos à divulgação e emissão de relatórios financeiros e informa-ções ao mercado, para atender a Lei Sarbanes Oxley, instituída parareforçar o nível de governança corporativa de companhias abertas nomercado americano. Dando continuidade ao projeto, em 2004, foiconcluída a fase de conhecimento e apreciação pessoal dos diretores,gerentes e chefes intermediários das principais áreas corporativas e denegócio do Grupo, sobre os níveis de controle interno existentes, permi-tindo a conscientização e compromisso, necessários para adequação àLei, de todos os membros da Companhia. Realizaram-se, ainda, osmapeamentos dos processos mais relevantes em conjunto com a iden-tificação dos riscos a eles associados. Por último, foram elaboradosplanos de ação para implantação ou adequação de controles, visandomitigar os riscos identificados. Em 2005, os planos de ações serãoacompanhados, possibilitando, ao final do exercício, a emissão daprimeira certificação sobre a efetividade dos controles internos daCompanhia. De forma análoga, sendo o grupo controlador ENDESAlistado em bolsas européias, em 2004, a Coelce concluiu o projeto deadaptação de seus demonstrativos contábeis em conformidade com asNormas Internacionais de Contabilidade (NIC) e normas contábeis es-panholas.

9 Relações com Investidores

A COELCE mantém uma equipe específica de Relações com Investido-res, a qual vem aperfeiçoando sua atuação visando prestar informaçõessobre as finanças, operações e mercado da Companhia a seus acionistas,investidores em geral, analistas e outros interessados. Visando uma mai-or transparência e aproximação do mercado de capitais, ao longo de

2004, diversas ações foram desenvolvidas, tais como: reuniões com investido-res e analistas organizadas pela APIMEC em São Paulo e Fortaleza; participa-ção de eventos promovidos por instituições financeiras em São Paulo;disponibilização de informações na Internet; prestação de informações porcorrespondências e conferências telefônicas, assim como entrevistas edisponibilização de informações para imprensa especializada. O Departa-mento de Relações com Investidores está disponível através do [email protected] e do telefone (85) 3216-1350.

10 Principais Indicadores

Indicadores 2000 2001 2002 2003 2004Econômico-Financeiros

Receita Operacional Bruta (R$ mil) 909.365 908.2131.150.644 1.433.166 1.849.892Receita Operacional Líquida (R$ mil) 700.450 899.521 915.9411.029.656 1.334.283EBITDA (R$ mil) 194.931 283.644 274.401 284.286 223.458Lucro Líquido (R$ mil) 83.871 115.580 83.242 91.440 36.529Patrimônio Líquido(R$ mil) 1.224.270 1.203.686 1.170.665 1.137.425 1.146.326Valor Patrimonial da Ação (R$ mil) 7,86 7,73 7,52 7,30 7,36Ativo Total (R$ mil) 1.888.874 2.344.499 2.507.459 2.448.007 2.386.481Investimentos (R$ mil) 149.443 223.643 184.132 147.815 172.605

ComerciaisNúmero de Consumidores faturados 1.795.824 1.916.764 2.009.658 2.108.582 2.230.270Venda de Energia (MWh) 5.874.300 5.353.300 5.565.600 5.904.500 6.140.800

OperacionaisNúmero de empregados 1.594 1.463 1.401 1.375 1.337Consumidores por empregado 1.127 1.310 1.435 1.533 1.668Vendas por Empregado(MWh) 3.685 3.659 3.973 4.294 4.593Perdas de Energia (%) 13,30 13,10 12,90 13,50 13,90DEC (horas) 36,03 24,96 20,66 16,36 14,60FEC (quantidades) 31,75 22,14 17,20 15,53 11,95

11 Auditoria Independente - Instrução CVM nº 381

A CVM, por meio da Instrução CVM nº 381 de 14 de janeiro de 2003, dispôssobre a necessidade de divulgação, pelas Entidades Auditadas, de informaçõessobre a prestação, pelo auditor independente, de outros serviços que não sejamde auditoria externa. Nos termos dessa Instrução CVM, destaca-se que nãoforam contratados/prestados, em 2004, pela Deloitte Touche TohmatsuAuditores Independentes à Companhia Energética do Ceará, serviços nãorelacionados à auditoria externa.

12 Reconhecimento Público

As iniciativas da empresa em 2004 na promoção do desenvolvimento sócio-cultural do Ceará foram amplamente reconhecidos pela Sociedade. A Coelcefoi contemplada com o prêmio Mário Henrique Simonsen - Excelência emBalanço Social promovido pela Fundação Nacional de Apoio Gerencial(FUNAGER - RJ), após concorrer ao lado de cerca de 50 entidades, das quaisapenas seis foram premiadas. A Companhia ficou ainda em segundo lugar na3ª edição do Prêmio Balanço Social promovido pela ABERJ, APIMEC, Ins-tituto ETHOS, FIDES e IBASE, da BOVESPA, além de ter sido agraciada como selo de Responsabilidade Cultural concedido pela Secretária de Cultura doEstados do Ceará – SECULT.Outra conquista importante foi o Prêmio Delmiro Gouveia 2004 promovidopela Bolsa de Valores Regional do Ceará e Jornal O Povo, que conferiu àCoelce a primeira colocação na categoria de Melhores em DesempenhoSocial - Grandes Empresas.A Coelce também conquistou o Selo Compre da Gente. A certificação foientregue pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Traba-lho e Empreendedorismo - SETE, pelo reconhecimento do comprometi-mento da Companhia com o desenvolvimento da cadeia produtiva do Estadodo Ceará.As atuações operacional e econômico-financeira também obtiveram reco-nhecimento publico. O prêmio Delmiro Gouveira premiou a Coelce com asegunda colocação na categoria de Maior Empresa do Ceará. No PrêmioNacional ABRADEE de melhor gestão financeira, a Coelce foi classificada

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74 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

entre as três melhores empresas brasileiras distribuidoras de energia elé-trica.

13 Informação Adicional

Como informação adicional anexamos os seguintes demonstrativos, re-ferentes aos exercícios de 2003 e 2004:• Demonstração do Fluxo de Caixa;• Demonstração do Valor Adicionado;• Demonstração Balanço Social.

13.1 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2004 E DE 2003(Em milhares de reais)

2004 2003(Não auditado) (Não

auditado)Lucro líquido (prejuízo) do exercício 36.529 91.440Despesas (receitas) que não afetam o caixa:Provisão para créditos de liquidação duvidosa 21.678 4.113Depreciação e amortização 84.968 80.807Amortização do ágio oriundo da incorporação 43.896 42.235Encargos financeiros 111.623 149.050Baixas do imobilizado em serviço 2.928 3.767Imposto de renda e contribuição social diferidos17.763 (12.827)Provisões para contingências 201 15.748Recomposição tarifária (31.871) (52.365)Custo da energia livre - 8.643Receita recebida antecipadamente (57.746) 57.746Baixa renda (98.594) (89.382)Despesas pagas antecipadamente (21.302) 3.862Outros (639) (194)

72.905 211.203Variações no ativo circulanteConsumidores e revendedores (17.089) 16.498Baixas de clientes (24.684) (15.382)Baixa renda 103.750 101.720Serviços em curso (1.422) 2.079Outros créditos 54 (2.080)Estoque 596 1.145Tributos a compensar (8.755) 35.407Despesas pagas antecipadamente (23.921) (13.821)Programa emergencial de redução do consumo de energia elétrica 2.285 57.957Depósitos vinculados 45.811 (45.811)Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.853 (36.163)

79.478 101.549Variações no passivo circulanteFornecedores 434 32.335Folha de pagamento e provisões trabalhistas 1.106 1.975Tributos e contribuições sociais (11.034) 15.053Dividendos (9.801) (9.433)Imposto de renda e contribuição social diferidos13.181 27.693Programa emergencial de redução do consumo de energia elétrica - (52.486)Taxas regulamentares 4.343 (2.170)Provisão para contingências 523 (1.631)Obrigações com benefício pós-emprego (15.936) 1.758Dívidas com pessoal ligado 50.023 23.227Outras contas a pagar (1.401) (4.673)Juros sobre o capital próprio 10.500 (30.227)

41.938 1.421Variações no realizável a longo prazoConsumidores e revendedores 82.659 74.757Depósitos vinculados a litígios (4.991) (1.873)Tributos a compensar 1.369 -Despesas pagas antecipadamente (3.953) (5.322)Créditos com pessoas ligadas 756 (756)Imposto de renda e contribuição social diferidos13.504 -Outras 293 286

89.637 67.092Variações no exigível a longo prazoFornecedores (14.607) (13.209)Tributos e contribuições sociais 16.019 -Provisão para contingências (19.115) (8.725)Obrigações com benefício pós-emprego 7.564 (8.301)Imposto de renda e contribuição social diferidos (26.853) 33.808

Outras obrigações 2.399 (50)(34.593) 3.523

Total das atividades operacionais 285.894 476.228Investimento 210 (182)Aplicações no imobilizado (170.050) (134.295)Obrigações vinculadas a concessão 18.690 23.231Outros diferidos - (503)Total das atividades de investimentos (151.150) (111.749)Empréstimos e financiamentos (242.831) (174.471)Debêntures 91.683 -Dividendos e juros sobre o capital próprio (34.702) (86.868)Resgate de ações - (37.812)Reserva de capital 7.074 -Total das atividades de financiamento (178.776) (299.151)Total dos efeitos no caixa (44.032) 65.328Saldo inicial de caixa 130.449 65.121Saldo final de caixa 86.417 130.449Variação no caixa (44.032) 65.328

13.2 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADOPARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003(Em milhares de reais)

2004 2003Receitas (Não Auditado) (Não

Auditado)Venda de energia e serviços 1.849.892 1.433.166Provisão para créditos de

liquidação duvidosa (21.678) (4.113)Resultado não operacional (1.958) 71

1.826.256 1.429.124(-) Insumos adquiridos de terceirosCompra de energia (727.836) (411.800)Encargos de uso da rede elétrica (88.686) (61.214)Material e serviços de terceiros (105.965) (101.568)

(922.487) (574.582)

(-) Outras despesas operacionais (13.421) (33.337)(=) Valor adicionado bruto 890.348 821.205(-) Quotas de reintegração (128.864) (123.042)(=) Valor adicionado líquido 761.484 698.163(+) Valor adicionado recebido

em transferênciaReceita financeira 94.051 120.418(=) Valor adicionado a distribuir 855.535 818.581Distribuição do valor adicionado:

PessoalRemunerações (61.303) (55.851)Encargos sociais (exceto INSS) (5.269) (4.673)Entidade de previdência privada (8.159) (7.013)Auxílio alimentação (3.714) (3.265)Incentivo à aposentadoria e demissão

voluntária (358) (5.482)Convênio assistencial e outros benefícios (7.653) (6.723)Participação nos resultados (3.948) (4.598)Outros 327 182Custos imobilizados 19.600 13.705

(70.477) (73.718)Governo

INSS (sobre folha de pagamento) (15.855) (14.661)ICMS (379.274) (292.328)Imposto de renda e contribuição social (18.708) (19.855)PIS/COFINS (60.832) (57.064)Reserva global de reversão (17.659) (14.972)Encargo emergencial (60.241) (44.021)Conta consumo de combustível (54.009) (41.087)Conta de Desenvolvimento Energético (8.070) (4.312)Taxa de fiscalização ANEEL (2.737) (2.134)Outros (853) (781)

(618.238) (491.215)FinanciadoresJuros e variações cambiais (111.623) (149.051)Outras despesas financeiras (13.380) (11.838)Aluguéis (5.288) (1.319)

(130.291) (162.208)Acionistas

Remuneração do capital próprio (28.500) (53.000)Dividendos (6.202) (33.868)Reserva de lucros (1.827) (4.572)

(36.529) (91.440) (855.535) (818.581)

Valor adicionado (médio) por empregado 640 595

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75DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

13.3 Demonstração do Balanço Social Exercícios 2004 e 2003 (Valores expressos em milhares de reais)2004 2003

R$ mil R$ mil1- Base de Cálculo (Não Auditado)Receita Líquida (RL) 1.334.283 1.029.656Lucro Operacional (LO) 32.659 62.889Folha de Pagamento Bruta (FPB) 102.447 97.795

R$ mil FPB% sobre RL R$ mil FPB % sobre RL2 - Indicadores sociais internosAlimentação 3.714 3,63% 0,28% 3.265 3,34% 0,32%Encargos sociais compulsórios 21.124 20,62% 1,58% 19.334 19,77% 1,88%Previdência privada 8.159 7,96% 0,61% 7.013 7,17% 0,68%Saúde 4.533 4,42% 0,34% 4.091 4,18% 0,40%Segurança e medicina no trabalho 1290,13% 0,01% 84 0,09% 0,01%Educação 105 0,10% 0,01% 171 0,17% 0,02%Cultura - 0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%Capacitação e desenvolvimento profissional 1.304 1,27% 0,10% 770 0,79% 0,07%Creches ou auxílio creche 643 0,63% 0,05% 619 0,63% 0,06%Participação nos lucros ou resultados 5.738 5,60% 0,43% 5.594 5,72% 0,54%Incentivo à aposentadoria e demissão voluntária 3580,35% 0,03% 5.482 5,61% 0,53%Vale-transporte 555 0,54% 0,04% 503 0,51% 0,05%Outros 384 0,37% 0,03% 487 0,50% 0,05%Total - Indicadores sociais internos 46.746 45,63% 3,50% 47.413 48,48% 4,60%

3 - Indicadores Sociais Externos R$ mil L O RL R$ mil L O RLEducação 54 0,17% 0,00% 50 0,08% 0,00%Programa “Coelce nas escolas” 54 0,17% 0,00% 50 0,08% 0,00%Cultura 5.167 15,82% 0,39% 5.454 8,67% 0,53%Artes Cênicas - (Teatro, Dança e Circo) 60,02% 0,00% 43 0,07% 0,00%Artes Visuais (artes plásticas, fotografia e design) 00,00% 0,00% 10 0,02% 0,00%Audiovisual (cinema, tv, vídeo e multmídia) 0 0,00% 0,00% 20 0,03% 0,00%Eventos Institucionais 0 0,00% 0,00% 230 0,37% 0,02%Literatura 7 0,02% 0,00% 0 0,00% 0,00%Música 10 0,03% 0,00% 20 0,03% 0,00%Patrimônio Imaterial (manifestações, saberes e etc) 00,00% 0,00% 15 0,02% 0,00%Fundo Estadual da Cultura 2.755 8,44% 0,21% 2.363 3,76% 0,23%Fundo Municipal para a Criança e o Adolescente 0 0,00% 0,00% 30 0,05% 0,00%Lei Estadual de Incentivo à Cultura 2.339 7,16% 0,18% 2.473 3,93% 0,24%Lei Rouanet 50 0,15% 0,00% 250 0,40% 0,02%Saúde e Saneamento - Apoio social aos municípios 00,00% 0,00% 177 0,28% 0,02%PROURB 0 0,00% 0,00% 177 0,28% 0,02%Esporte 0 0,00% 0,00% 5 0,01% 0,00%Combate à Fome e Segurança Alimentar 180,06% 0,00% 0 0,00% 0,00%Programas Sociais 28.382 86,90% 2,13% 6.414 10,20% 0,62%Programa Luz em Casa 0 0,00% 0,00% 228 0,36% 0,02%Programa Luz no Campo 0 0,00% 0,00% 1.455 2,31% 0,14%Programa 1,5% e 2% 14.076 43,10% 1,05% 4.731 7,52% 0,46%Luz para Todos 14.306 43,80% 1,07% 0 0,00% 0,00%Benefícios para Consumidores de Baixa Renda 28.411 86,99% 2,13% 24.453 38,88% 2,37%Outros 0 0,00% 0,00% 0 0,00% 0,00%Total das contribuições para a sociedade 62.032189,94% 4,65% 36.553 58,12% 3,55%Tributos – excluídos encargos sociais 437.7091340,24% 32,80% 344.517 547,82% 33,46%Total - Indicadores sociais externos 499.7411530,18% 37,45% 381.070 605,94% 37,01%

4 - Indicadores Ambientais R$ mil % LO % RL R$ mil % LO % RLEducação Ambiental 47 0,14% 0,00% 138 0,22% 0,01%Programa Coelce nas Escolas 47 0,14% 0,00% 138 0,22% 0,01%Investimentos Relacionados com a produção/ operação da empresa 2974 9,11% 0,22% 4076 6,48% 0,40%Plano de Gerenciamento de Resíduos 390,12% 0,00% 38 0,06% 0,00%Programa de Desenvolvimento Tecnológico e Industrial 9262,84% 0,07% 561 0,89% 0,05%Efeito de Implantação de Linhas de Transmissão em Regiões Povoadas 1990,61% 0,01% 48 0,08% 0,00%Projeto de Amenização da Ação Eólica Sedimentar sobre Dunas 2120,65% 0,02% 210 0,33% 0,02%Projeto Mata Atläntica 228 0,70% 0,02% 303 0,48% 0,03%Projeto de Desenvolvimento de Óleos Ecológicos para Transformadortes de Energia 287 0,88% 0,02% 0 0,00% 0,00%Eficiência Energética 2.009 6,15% 0,15% 2541 4,04% 0,25%Projeto de Eficiência Energética Jaguaribe-Apodi - DIJA 4791,47% 0,04% 770 1,22% 0,07%Projeto de Eficiência Energética do Labomar 88 0,27% 0,01% 0 0,00% 0,00%Projeto de Eficiência Energética do Hospital de Messejana 2000,61% 0,01% 0 0,00% 0,00%Projeto de Eficiência Energética do Hospital Albert Sabin 1830,56% 0,01% 0 0,00% 0,00%Projeto de Eficiência Energética do Hospital Walter Cantídio 1190,36% 0,01% 0 0,00% 0,00%Projeto de Eficiência Energética do Hospital Geral de Fortaleza - HGF 2820,86% 0,02% 0 0,00% 0,00%Projeto de Eficiência Energética do Instituto Dr. José Frota - IJF 3791,16% 0,03% 0 0,00% 0,00%Plano Energético Municipal 2 0,01% 0,00% 0 0,00% 0,00%Eficientização Iluminação do Campus do PICI - UFC 277 0,85% 0,02% 167 0,27% 0,02%Eficientização de Projetos de Iluminação Pública -0,00% 0,00% 1598 2,54% 0,16%Vendas de Eletrodomésticos Eficientes -0,00% 0,00% 6 0,01% 0,00%Rede compacta ou linha verde - 0,00% 0,00% 936 1,49% 0,09%Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos -0,00% 0,00% - 0,00% 0,00%Total dos investimentos em meio ambiente 3.021 9,25% 0,23% 4.214 6,70% 0,41%

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76 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização derecursos naturais, a empresa

( X ) não possui metas ( X ) não possui metas( ) cumpre de 0 a 50% ( ) cumpre de 0 a 50%( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 76 a 100% ( ) cumpre de 76 a 100%

5- Indicadores do Corpo Funcional 2004 2003

Nº de empregados ao final do período 1337 1375Nº de admissões durante o período 41 26Nº de empregados terceirizados 5826 4246Nº de estagiários 123 87Nº de empregados acima de 45 anos 491 445Nº de mulheres que trabalham na empresa 273 273Percentual de cargos de chefia ocupados por mulheres 16,58% 17,77%Nº de negros(as) que trabalham na empresa 368 377Percentual de cargos de chefia ocupados por negros(as) 21,76% 47,21%Nº de empregados portadores de deficiências 49 52

6- Informações Relevantes Quanto ao Exercício da Cidadania Empresarial

2004 Metas para 2005Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa1339% 1339%Número total de acidentes de trabalho 41 16

Os projetos Sociais e Ambientais desenvolvidos pelaempresa foram definidos por:( ) pela direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados ( X ) pela direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados

Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:( ) pela direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados ( ) pela direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados

Quanto à liberdade sincical, ao diretito de negociação coletiva e à representaçãointerna dos (as) trabalhadores (as), a empresa:( ) não se envolve ( X ) segue as normas ( X ) incentiva e ( X ) não se ( X ) seguirá ( X ) incentivará e

da OIT segue a OIT envolverá as normas da OIT seguirá a OIT

A previdência privada contempla:( ) direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados ( X ) direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados

A participação dos lucros ou resultados contempla:( ) direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados ( X ) direção ( X ) direção e gerências ( X ) todos os empregados

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa.( ) não são ( X ) são sugeridos ( X ) são exigidos ( X ) não serão ( X ) serão sugeridos ( X ) serão exigidosconsiderados considerados

Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:( ) não se ( X ) apóia ( X ) organiza e incentiva ( X ) não se ( X ) apoiará ( X ) organizaráenvolver envolverá incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):na empresa no Procon 1.560 na Justiça 1.209 na empresa no Procon 1.404 na Justiça ND*469.135 422.221% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:na empresa 98,3% no Procon 78,2% na Justiça 10,75% na empresa 99% no Procon 90% na Justiça ND*

(*) As ações ajuizadas (inadimplência e furto de energia) são incompatíveis com o desempenho operacional da empresa. Logo, apesar do trabalhoeducativo e social da empresa a sua ocorrência tem cunho mais social e cultural que de ações gerenciais que possam evitá-los. Diante disso, torna-seinviável a definição de meta.

Valor Adicionado a Distribuir: Em 2004: R$ 855.535 Em 2003: R$ 818.581 Distribuição do Valor Adicionado 72,26% goveerno 60,01 % governo

8,24% pessoal 9,01 % pessoal15,23%terceiros 19,82 % terceiros4,06% acionista 10,61 % acionista

0,21% retido 0,56 % retido7- Outras informações

Responsável pelas informações:Maria Joselma Mendonça de Holanda, (85) 3216 1238, [email protected] - Esta empresa não utiliza mão-de-obra infantil ou trabalho escravo.

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77DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

ATIVO 2004 2003(Reclassi-

ficado)CIRCULANTE

Numerário disponível 32.042 21.561Aplicações financeiras 54.375 108.888Consumidores, concessionários e permissionários 417.201 400.112Provisão para créditos de liquidação duvidosa (93.342) (96.348)Baixa renda 9.880 15.036Programa emergencial de redução do consumode energia elétrica 3.323 5.608Serviços em curso 3.637 2.215Estoques 493 1.089Devedores diversos 4.678 4.596Tributos a compensar 18.154 9.399Impostos diferidos 33.310 36.163Depósitos vinculados - 45.811Despesas pagas antecipadamente 38.461 18.640Outros créditos 8.386 8.522

530.598 581.292REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

Empréstimos e financiamentos 574 867Consumidores, concessionários e permissionários 217.920 256.246Depósitos vinculados a litígios 17.478 12.487Transações com partes relacionadas - 756Tributos a compensar 11.975 13.344Imposto de renda e contribuição social diferidos 35.717 60.148Despesas pagas antecipadamente 59.208 29.853Outros 299 299

343.171 374.000PERMANENTE

Investimentos 504 717Imobilizado 1.511.904 1.490.946Diferido 304 1.052

1.512.712 1.492.715TOTAL DO ATIVO 2.386.481 2.448.007

PASSIVO 2004 2003(Reclassi-

ficado)CIRCULANTEFornecedores 96.792 96.358Folha de pagamento 2.907 2.349Encargos de dívidas 9.107 9.053Empréstimos e financiamentos 77.361 238.720Debêntures 14.187 -Tributos e contribuições sociais 44.784 55.818Taxas Regulamentares 22.401 18.058Participações dos empregados 5.738 5.594Dividendos a pagar 6.315 16.116Juros sobre o capital próprio, líquidos deimposto de renda retido na fonte 25.918 15.418Taxa de iluminação pública arrecadada 5.379 5.029Obrigações estimadas 7.504 7.099Provisão para contingências 1.174 450Obrigações com benefícios pós-emprego 2.246 13.253Transações com partes relacionadas 76.487 26.464Imposto de renda e contribuição social diferidos 32.483 12.466Outras obrigações 7.295 9.047

438.078 531.292EXIGÍVEL A LONGO PRAZOFornecedores 56.477 58.621Tributos e contribuições sociais 16.019 -Empréstimos e financiamentos 460.694 441.322Debêntures 80.223 -Provisão para contingências 66.496 85.611Obrigações com benefícios pós-emprego 72.303 61.670Imposto de renda e contribuição social diferidos 46.086 72.939Outras obrigações 3.779 1.381

802.077 721.544RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROSReceita recebida antecipadamente - 57.746

- 57.746PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 433.057 433.057Reservas de capital 688.787 681.713Reserva legal 24.476 22.649

1.146.320 1.137.419 Recursos destinados a aumento de capital 6 6

1.146.326 1.137.425TOTAL DO PASSIVO 2.386.481 2.448.007

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXCERCÍCIOS FINDOS EM 31 DEDEZEMBRO DE 2004 E DE 2003

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 DE 2003(EM MILHARES DE REAIS)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido do exercício por lote de mil ações, expresso em reais)

2004 2003(Reclassi-

ficado)RECEITA OPERACIONALFornecimento de energia elétrica Consumidores, concessionários e permissionários 1.787.333 1.366.064 Baixa renda 98.594 89.382 Ativo Regulatório Reposicionamento tarifário 2.655 - Recuperação do Ativo regulatório (62.595) (43.642)Suprimento de energia elétrica 2.187 3.681Receita de uso da rede elétrica 762 920Outras receitas 20.956 16.761

1.849.892 1.433.166Deduções à receita operacional: ICMS (379.274) (292.328) PIS (7.947) (9.864) COFINS (50.385) (42.249) ISS (103) (76) Quota para reserva global de reversão (17.659) (14.972) Encargo de Capacidade/Aquisição Emergencial (60.241) (44.021)

(515.609) (403.510) Receita operacional líquida 1.334.283 1.029.656Custo do serviço de energia elétrica:

Custo com energia elétrica: Energia elétrica comprada para revenda(727.836) (411.800) Encargos de uso da rede de transmissão (88.686) (61.214) Custo de operação: Pessoal (60.597) (58.567) Entidade de previdência privada (8.159) (7.013) Material (4.876) (3.670) Serviços de terceiros (70.035) (68.500) Depreciação e amortização (81.167) (77.542) Outras (5.647) (2.344)

(1.047.003) (690.650)Custo do serviço prestado a terceiros: (1.515) (5.151)LUCRO OPERACIONAL BRUTO 285.765 333.855DESPESAS OPERACIONAISDespesas com vendas (17.117) (16.435)Despesas gerais e administrativas (39.057) (55.416)Amortização do ágio oriundo da incorporação (43.896) (42.235)Conta consumo combustível (54.009) (41.087)Conta de Desenvolvimento Energético (8.070) (4.312)Taxa de fiscalização ANEEL (2.737) (2.134)Provisão para créditos de liquidação duvidosa(21.678) (4.113)Outras (4.606) (6.880)

2004 2003(Reclassi-

ficado)

Page 10: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

78 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

RESULTADO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA 94.595 161.243RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS:Renda de aplicações financeiras 17.834 20.768Acréscimo moratório em conta de energia 32.287 25.818Atualização do ativo regulatório 32.239 43.448Encargos de dívidas (líquidos de R$29, transferidos para custo de obra, no ano de 2003) (101.970) (110.245)Variações monetárias (9.653) (38.805)Juros sobre o capital próprio (28.500) (53.000)Atualização de tributos a recuperar 0 15.352Outras (4.173) (1.690)

(61.936) (98.354)RESULTADO OPERACIONAL 32.659 62.889RECEITAS NÃO OPERACIONAIS 2.464 5.271DESPESAS NÃO OPERACIONAIS (4.438) (5.267)LUCRO ANTES DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL,

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido do exercício por lote de mil ações, expresso em reais)

DO IMPOSTO DE RENDA, 30.685 62.893PARTICIPAÇÕES E REVERSÃO DOS JUROSSOBRE O CAPITAL PRÓPRIO Contribuição social (574) (8.391) Imposto de renda (371) (24.291) Imposto de renda e contribuição social diferidos (17.763) 12.827LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES E DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 11.977 43.038 Participação nos lucros (3.948) (4.598)LUCRO LÍQUIDO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 8.029 38.440 Reversão dos juros sobre o capital próprio 28.500 53.000LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 36.529 91.440LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO POR LOTEDE MIL AÇÕES - R$ 0,23 0,59

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOSEM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003

(Em milhares de reais, exceto os dividendos por lote de mil ações, expressos em reais)Reservas de Capital

Remuneraçãode bens e

direitos Doações e Recursosconstituídos Subvenções destinados a

Capital Reserva com capital para Reserva Lucros aumento desocial de ágio próprio investimento legal acumulados Subtotal capital Total

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2002 433.057688.365 31.160 -18.077 - 1.170.659 6 1.170.665Resgate de ações -(37.812) - - - - (37.812) - (37.812)Lucro líquido do exercício - - - - - 91.440 91.440 - 91.440Proposta de destinação do lucro líquido: 0Reserva legal - - - - 4.572 (4.572) - - -Juros sobre o capital próprio (R$0,34 por lote de mil ações - - - - - (53.000) (53.000) - (53.000)Dividendos intercalares (R$0,12 por lote de mil ações) - - - - - (18.000) (18.000) (18.000)Dividendos propostos (R$0,10 por lote de mil ações) - - - - - (15.868) (15.868) - (15.868)SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 433.057650.553 31.160 - 22.649 - 1.137.419 61.137.425Doações e subvenções p/investimento - - - 7.074 - - 7.074 7.074Lucro líquido do exercício - - - - - 36.529 36.529 - 36.529Proposta de destinação do lucro líquido:Reserva legal - - - - 1.827 (1.827) - - -Juros sobre o capital próprio (R$0,18 por lote de mil ações) - - - - - (28.500) (28.500) - (28.500)Dividendos propostos (R$0,04 por lote de mil ações) - - - - - (6.202) (6.202) - (6.202)SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 433.057 650.553 31.160 7.074 24.476 - 1.146.320 61.146.326As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003

(Em milhares de reais)

ORIGENS 2004 2003Das operações: Lucro líquido do exercício 36.529 91.440 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido: Recomposição tarifária de longo prazo (31.871) (52.365) Custo da energia livre - 8.643 Baixa de depósitos vinculados a lítigio 1.181 - Depreciação e amortização 84.967 80.807 Amortização do ágio oriundo da incorporação 43.896 42.235 Variação monetária e cambial de longo prazo 4.091 4.567 Custo líquido dos bens baixados do ativo imobilizado 2.928 3.767 Imposto de renda e contribuição social diferidos 21.746 (33.478) Provisão para contingências (1.229) 13.667 Receita recebida antecipadamente (57.746) 57.746 Despesas antecipadas (25.402) (4.580) Outros (638) (376)

78.452 212.073

2004 2003(Reclassi-

ficado)

2004 2003(Reclassi-

ficado)

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79DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS PARA OS EXERCÍCIOSFINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003

(Em milhares de reais)De terceiros:Financiamentos obtidos 119.264 18.599Emissão de debêntures 91.623 -Obrigações vinculadas à concessão 18.690 23.231Transferências de ativos de longo prazo para circulante 89.173 122.710Transferências de passivo de curto prazo para o longo prazo 25.982 33.808Baixa de investimentos 210 -Doações e subvenções 7.074 -

352.016 198.348Total das origens 430.468 410.421APLICAÇÕESNo realizável a longo prazo 5.360 974No imobilizado 170.050 134.295No diferido - 503Transferências de passivos de longo prazo para o curto prazo 171.660 101.736Transferência de ativos de curto prazo para o longo prazo 6.176 6.977Juros sobre o capital próprio e dividendos 34.702 86.868Resgate de ações - 37.812Total das aplicações 387.948 369.165AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 42.520 41.256VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDOAtivo circulante: No início do exercício 581.292 540.686 No fim do exercício 530.598 581.292

(50.694) 40.606Passivo circulante: No início do exercício 531.292 531.942 No fim do exercício 438.078 531.292

(93.214) (650)AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 42.520 41.256As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003(Em milhares, exceto quando de outra forma mencionado)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia Energética do Ceará - COELCE é uma sociedade por açõesde capital aberto, concessionária do serviço público de energia elétrica,com suas atividades regulamentadas pela Agência Nacional de EnergiaElétrica - ANEEL, vinculada ao Ministério de Minas e Energia. A Com-panhia tem como área de concessão todo o Estado do Ceará, atendendo aaproximadamente 2.230 mil consumidores (2.108 mil em 2003) e umquadro de aproximadamente 1.337 empregados (1.375 em 2003) em 31de dezembro de 2004. A concessão do serviço público de distribuição deenergia elétrica se deu por meio do Contrato de Concessão de Distribuiçãonº 01/1998, de 13 de maio de 1998, da ANEEL, com vencimento para 12de maio de 2028.Em 2 de abril de 1998, em leilão efetuado junto à Bolsa de Valores do Riode Janeiro, a Distriluz Energia Elétrica S.A. adquiriu 82,69% do capitalvotante da Companhia, equivalente a 51,05% do total das ações. Em 27de setembro de 1999, a COELCE incorporou a sua controladora, passandoa ser controlada pela Investluz S.A.

2.APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, disposições da Lei das Sociedadespor Ações, conjugadas com a legislação específica emanada da AgênciaNacional de Energia Elétrica – ANEEL e as instruções da Comissão deValores Mobiliários – CVM.Os saldos em 31 de dezembro de 2003 das contas do passivo circulante,Taxas Regulamentares e Outras Obrigações, assim como os saldos das des-pesas com Conta Consumo de Combustível e Conta de DesenvolvimentoEnergético, na demonstração do resultado, foram reclassificados para per-mitir comparabilidade com os saldos em 31 de dezembro de 2004.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

(a)Aplicações financeiras - São registradas ao custo acrescidas dos rendi-mentos auferidos até a data do balanço, não excedendo o valor de merca-do;(b)Consumidores, concessionários e permissionários - Referem-se a cré-ditos de fornecimento de energia faturada, não faturada e energiacomercializada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elé-trica - CCEE até a data do balanço, contabilizados pelo regime de compe-

tência. De acordo com o estabelecido pela Resolução nº 72 da ANEEL, de7 de fevereiro de 2002, foi registrado nessa conta o valor referente àrecomposição tarifária extraordinária definida pela Medida Provisória nº14 (posteriormente transformada na Lei nº 10.438, de 26 de abril de2002) e pela Resolução nº

91, da Câmara de Gestão da Crise de Energia

Elétrica - GCE, ambas de 21 de dezembro de 2001, na Resolução n° 31 daANEEL, de 24 de janeiro de 2002, bem como os valores referentes aoativo regulatório do reposicionamento tarifário, instituída pelas resoluçõesnos 104 e 112, de 20 de abril de 2004;(c)Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Calculada em valorjulgado pela Administração da Companhia como suficiente para atenderàs perdas prováveis na realização dos créditos;(d)Estoques - Os materiais em estoques, de operação e manutenção, clas-sificados no ativo circulante, e aqueles destinados a projetos, contabilizadosno imobilizado, estão avaliados ao custo médio de aquisição, ajustados porprovisão para perda por obsolescência, quando aplicável;(e)Despesas pagas antecipadamente - São compostas por valores efetiva-mente desembolsados e ainda não incorridos e incluem a Conta de Com-pensação da Variação de Valores de Itens da Parcela A - CVA e respectivosencargos que serão apropriados ao resultado à medida que a receita corres-pondente for faturada aos consumidores, conforme procedimento previstona Portaria nº 296, de 25 de outubro de 2001 e Resoluções Complemen-tares. Esta rubrica também contempla a CVA de PIS/COFINS, conformeprocedimento estabelecido pelo Ofício Circular n°302/2005 da AgênciaNacional de Energia Elétrica e os custos e encargos financeiros referentesa estruturação da operação de captação de empréstimos(Nota 10);(f)Imobilizado - Está composto pelo custo de aquisição e/ou construção,corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da de-preciação acumulada, calculada pelo método linear em conformidade comas taxas de depreciação determinadas pela Agência Nacional de EnergiaElétrica - ANEEL. Em função do disposto nas Instruções Gerais n

os 35 e

36, do Plano de Contas do Serviço Público de Energia Elétrica, os juros edemais encargos financeiros relativos aos financiamentos obtidos de ter-ceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso foram registradosnesse subgrupo como custo. O saldo do imobilizado inclui o valor do ágiooriundo da incorporação de sua controladora Distriluz Energia ElétricaS.A., aprovada pela Assembléia Geral Extraordinária de 27 de setembro de1999. A amortização do ágio está sendo feita com base no prazo daconcessão, em proporções mensais à sua rentabilidade projetada até 31 dedezembro de 2027;(g)Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - São calculados

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com base nas alíquotas vigentes de imposto de renda (15% acrescida de 10% sobre o resultado tributável que exceder R$240) e contribuição socialsobre o lucro líquido (9%) e consideram a absorção de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30%, para fins dedeterminação das exigibilidades. Os impostos diferidos ativos atribuíveis às diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuiçãosocial são registrados no pressuposto de realização futura, baseada nas projeções de resultados preparadas pela Administração;(h)Obrigações com benefícios pós-emprego - Referem-se ao passivo atuarial relativo ao plano de previdência complementar oferecido aosempregados da Companhia, registrado em regime de competência com base em avaliação efetuada por atuário independente;(i)Obrigações vinculadas à concessão - Referem-se aos recursos de participação financeira dos consumidores e da União e de doações e subvençõespara investimentos, destinados à execução de empreendimentos necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. Estasobrigações foram apresentadas nas demonstrações financeiras como redução do Ativo Imobilizado em serviço;(j)Atualizações monetárias de direitos e obrigações - Os direitos e obrigações sujeitos às variações monetária e cambial, por força contratual oudispositivo legal, estão atualizados até a data do balanço. Os passivos pactuados em moeda norte-americana são convertidos para reais em função dataxa de câmbio reportada pelo Banco Central do Brasil (US$1 = R$2,6544 em 31 de dezembro de 2004 e US$1 = R$2,8892 em 31 de dezembro de2003);(k)Apuração do resultado - As receitas e despesas são apropriadas de acordo com o regime de competência;(l)Outros direitos e obrigações - Demais ativos e passivos circulantes e de longo prazo estão atualizados até a data do balanço, quando legal oucontratualmente exigidos;(m)Estimativas - A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administraçãoda Companhia se baseie em estimativas para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como adivulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetivarealização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da:• Recuperação da recomposição tarifária extraordinária no prazo estabelecido pela ANEEL;• Provisão para créditos de liquidação duvidosa;• Provisão para contingências e planos de aposentadoria complementar;• Recuperação do imposto de renda e contribuição social diferidos;• Recebimentos no âmbito da CCEE;• Ativo Regulatório – Reposicionamento tarifário.(n)Lucro por ação – Calculado com base no número de ações em circulação na data do encerramento do balanço.

4. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Os saldos de aplicações financeiras estão relacionados a Certificados de Depósitos Bancários vinculados ao CDI e fundos mútuos de renda fixa comremuneração diária.Banco Tipo Vencimento Taxa 31/12/2004 31/12/2003Bradesco Pós-CDI 28/02/2005 98,5% CDI 260 395Bradesco Pós-CDI 30/03/2004 98,5% CDI - 113Bradesco Pós-CDI 26/07/2004 98,5% CDI - 38Bradesco Pós-CDI 18/04/2005 98,5% CDI - 50Bradesco CDB/DI 20/04/2005 99,0% CDI 606 -Bradesco Pós-CDI 22/11/2004 98,5% CDI - 716Bradesco CDB/DI 19/05/2005 98,5% CDI 255 220Bradesco Pós-CDI 20/06/2005 98,5% CDI - 336Bradesco Pós-CDI 19/09/2005 98,5% CDI - 212Bradesco CDB/DI 16/02/2006 99,0% CDI 561 -Banco do Brasil Fundo de Aplicação Cotas de fundos de investimento 4.130 -Banco do Brasil CDB/DI 24/06/2005 100,0% CDI - 5.490Banco do Brasil CDB/DI 28/07/2005 100,0% CDI - 5.374Banco do Brasil CDB/DI 13/12/2004 100,0% CDI - 6.015HSBC Bank CDB/DI 27/06/2005 101,0% CDI 9.140 16.484HSBC Bank CDB/DI 04/07/2005 101,0% CDI - 5.470HSBC Bank CDB/DI 03/08/2005 100,5% CDI - 5.358HSBC Bank CDB/DI 26/12/2005 100,5% CDI - 22.351Banco do Estado do Ceará CDB/DI 13/07/2005 101,0% CDI 6.444 5.542Banco do Estado do Ceará CDB/DI 03/08/2005 101,0% CDI - 2.823Banco do Estado do Ceará CDB/DI 15/08/2005 101,0% CDI 3.241 5.323Bic Banco CDB/DI 12/05/2004 105,0% CDI - 1.144Bic Banco CDB/DI 29/09/2005 103,5% CDI - 1.040Bic Banco CDB/DI 13/12/2005 103,5% CDI - 1.004Banco Safra CDB/DI 13/12/2005 100,6% CDI - 8.043Banco Santander CDB/DI 03/11/2005 100,4% CDI - 15.317Banco Itaú CDB/DI 02/11/2005 100,0% CDI - 30Unibanco Fundo de Aplicação 15/10/2008 Cotas de fundo de investimento 1.750 -Unibanco CDB/DI 05/12/2006 100,8% CDI 10.078 -Banco Votorantim CDB/DI 09/02/2006 100,7% CDI 17.910 -Total 54.375 108.888

5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIOS E PERMISSIONÁRIOS

A composição das contas a receber de consumidores, concessionários e permissionários, em 31 de dezembro, é como segue: 2004 2003

Consumidores: Faturados 294.434 294.479 Não faturados 318.709 332.753 Fornecimento 56.158 54.595 Ativo regulatório – RTE 259.896 278.158 Ativo regulatório de Reposicionamento tarifário 2.655 -

613.143 627.232Concessionárias e permissionários 196 69Comercialização no âmbito da CCEE 21.782 29.057

21.978 29.126Total curto e longo prazos 635.121 656.358

Page 13: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

81DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Vencidos Vencidos Provisão paraaté há mais Total devedores duvidosos Total

Classe de consumidores Vincendos 90 dias de 90 dias 2004 2003 2004 2003 2004 2003CirculanteResidencial 27.141 29.191 6.377 62.709 63.838(13.186) (16.504) 49.523 47.334Industrial 14.782 2.461 1.645 18.888 16.598 (1.283) (1.105) 17.605 15.493Comercial 10.415 8.705 7.128 26.248 29.625 (6.046) (7.254) 20.202 22.371Rural 8.934 5.059 1.623 15.616 13.849 (907) (1.056) 14.709 12.793Poder público: Federal 1.721 495 48 2.264 3.341 (22) (49) 2.242 3.292 Estadual 1.841 2.643 407 4.891 2.578 (3) (75) 4.888 2.503 Municipal 4.799 3.579 6.700 15.078 13.390 (5.641) (4.992) 9.437 8.398Iluminação pública 2.142 2.688 2.167 6.997 5.728 (762) (1.174) 6.235 4.554Serviço público 4.379 603 265 5.247 4.165 (215) (118) 5.032 4.047Subtotal 76.154 55.424 26.360 157.938 153.112 (28.065) (32.327) 129.873 120.785

Comercialização no âmbito da CCEE 7.245 - - 7.245 12.698 - - 7.245 12.698Não faturado 56.158 - - 56.158 54.595 - - 56.158 54.595Ativo regulatório – RTE 79.968 - - 79.968 72.731 - - 79.968 72.731Ativo regulatório de Reposicionamento tarifário 2.655 - - 2.655 - - - 2.655 -Parcelamento de débitos 32.475 - 1.957 34.432 38.172 (13.789) (17.029) 20.643 21.143Outros créditos 4.208 1.344 1.156 6.708 6.371 (3.375) (4.760) 3.333 1.611Encargo emergencial 2.478 1.836 2.803 7.117 6.696 - - 7.117 6.696Créditos de clientes com ações judiciais 6.055 2.273 56.652 64.980 55.737 (48.113) (42.232) 16.867 13.505Total do circulante 267.396 60.877 88.928 417.201 400.112 (93.342) (96.348) 323.859 303.764Realizável a longo prazoComercialização no âmbito da CCEE 14.537 16.359 - - 14.537 16.359Ativo regulatório – RTE 179.928 205.427 - - 179.928 205.427Parcelamento de débitos 23.455 34.460 - - 23.455 34.460Total do longo prazo 217.920 256.246 - - 217.920 256.246

a)Ativo Regulatório - Perdas decorrentes do Programa Emergencial deRedução do Consumo de Energia Elétrica - PERCE e Energia LivreEm dezembro de 2001, foi firmado o Acordo Geral do Setor Elétrico entreo Governo Federal e as concessionárias distribuidoras e as geradoras deenergia elétrica para a retomada do equilíbrio econômico-financeiro doscontratos existentes e a recomposição de receitas relativas ao período devigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo de EnergiaElétrica (Nota 7).Com base nas disposições contidas na Medida Provisória nº 14 (posterior-mente convertida na Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002), na Resoluçãonº 91 da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica - GCE, de 21 dedezembro de 2001, e na Resolução nº 31 da Agência Nacional de EnergiaElétrica - ANEEL, de 24 de janeiro de 2002, todas as concessionárias dedistribuição de energia elétrica efetuaram um levantamento do montante dareceita não auferida decorrente de redução de consumo de energia elétricano período do racionamento (recomposição tarifária extraordinária) a serreconhecida com o objetivo de retomada do equilíbrio econômico-financeirodos contratos de concessão. O montante apurado foi registrado de acordocom a Resolução n° 72, da ANEEL, de 7 de fevereiro de 2002.A referida recomposição tarifária extraordinária ocorre por meio da aplica-ção às tarifas vigentes em 26 de dezembro de 2001, assim reconhecidas pelaANEEL, da seguinte forma:• 2,9% para os clientes residenciais, rurais e iluminação pública, exceto paraaqueles classificados como residenciais baixa renda;• 7,9% para os demais clientes.A parcela da recomposição tarifária extraordinária registrada no contas areceber teve os seguintes efeitos reconhecidos contra resultados dos perío-dos correspondentes:

Perdas com Energiaracionamento Livre Total

Valor Homologado 210.861 74.497 285.358(-) Recuperação das perdas até 31 de dezembro de 2003 (86.444) (10.009) (96.453)(-) Recuperação das perdas em 2004 (47.456) (15.139) (62.595)Total recuperado até 31 de dezembro de 2004 (133.900) (25.148)(159.048)Atualização monetária até 31de dezembro de 2003 78.629 10.624 89.253Atualização monetária em 2004 32.239 12.094 44.333Total de atualização até 31 de dezembro de 2004 110.868 22.718 133.586Saldo em 31 de dezembro de 2004 187.829 72.067 259.896Circulante 79.968Longo prazo 179.928O valor de R$210.861 refere-se à diferença entre a receita estimada, semos efeitos da redução de consumo decorrente do Programa Emergencial deRedução do Consumo de Energia Elétrica, e a receita auferida pela conces-sionária para o período de junho de 2001 a fevereiro de 2002. Esse valorfoi homologado pelas Resoluções ANEEL nº 480 e n°481, de 29 deagosto de 2002.

A receita auferida a partir de janeiro de 2002, por meio dos reajustes detarifa mencionados anteriormente (2,9% e 7,9%), vem sendo alocada inte-gralmente como recuperação do ativo regulatório e de energia livre regis-trado nas contas a receber.O saldo apurado de ativo regulatório sofre correção monetária pela taxaSELIC (acrescida de 1% a.a. até o montante de financiamento liberado peloBNDES).O montante relacionado à energia livre (energia elétrica gerada e não-vinculada a contratos iniciais ou equivalentes) apurado de junho de 2001 afevereiro de 2002 será recuperado como ressarcimento aos geradores. Essemontante foi contabilizado com base na Resolução ANEEL n° 483, de 29de agosto de 2002, no montante de R$63.187, ajustado conforme a Reso-lução Normativa ANEEL nº 001/2004 no montante de R$8.643 e majoradopelos valores recuperáveis de PIS e COFINS, no montante de R$2.667.Este saldo sofre correção monetária pela taxa SELIC.O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social- BNDES apro-vou linha de crédito para financiamento de 90% dos valores de recuperaçãodas perdas decorrentes do Programa de Racionamento. Dessa forma, aCompanhia recebeu, no dia 1º de abril de 2002, o valor de R$41.463 (primeiraparcela); em 16 de setembro de 2002, o valor de R$124.000 (segunda parcela)e em 5 de novembro de 2002, R$38.691. O saldo atualizado do empréstimoem 31 de dezembro de 2004 monta a R$150.415 (Nota 15).Para ter direito a essa compensação,a Companhia renunciou a qualquerpleito judicial ou extrajudicial relativo a fatos e normas concernentes aoPrograma Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica e àrecomposição tarifária extraordinária,bem como aderiu aos acordos firma-dos entre os agentes do setor elétrico,conforme previsto pela legislaçãovigente.Essa recomposição tarifária extraordinária vigorará pelo período de 76meses, a partir de janeiro de 2002, conforme estabelecido na ResoluçãoNormativa ANEEL nº 001, de 12 de janeiro de 2004. As projeções feitaspela Administração da Companhia estimam a recuperação deste ativo noprazo definido pela ANEEL, razão pela qual não foram constituídas provi-sões para perdas.b) Ativo regulatório de reposicionamento tarifárioEm 3 de setembro de 2002, foi publicada a Resolução Nº 493, da AgênciaNacional de Energia Elétrica, que estabeleceu a metodologia e os critériosgerais para definição da base de remuneração, visando à revisão tarifáriaperiódica das concessionárias de distribuição de energia elétrica.A Companhia realizou o seu primeiro processo de revisão tarifária em 22 deabril de 2003, quando da aplicação do Índice de Reposicionamento Tarifário,conforme estabelece o Contrato de Concessão.Para efeito de cálculo do Índice de Reposicionamento Tarifário daCOELCE, o valor dos ativos utilizados pela ANEEL na Revisão Tarifáriade 2003 dessa concessionária, foi provisório, devendo ser substituído,quando da aprovação do relatório de avaliação dos ativos. O percentual deQuota de Reintegração adotado na revisão também foi provisório, deven-do ser estabelecido o valor, inclusive considerando o valor da Base deRemuneração final.A Resolução ANEEL nº 201, de 16 de abril de 2003, definiu o índice

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preliminar de reposicionamento tarifário da COELCE em 31,29%, apli-cado a partir de 22 de abril de 2003, conforme estabelece o Contrato deConcessão. O fator X foi definido em 1,47%, ainda provisório, pois esteserá modificado quando da aprovação dos valores definitivos da Base deRemuneração e Quota de Reintegração. A COELCE aplicou o reajuste deforma integral, portanto não havendo parcelamento do Índice de ReajusteTarifário.Quando do reajuste tarifário de 2004, alguns itens referentes à revisãotarifária ordinária foram atualizados em virtude da realização do ano testefuturo, tais como dados de mercado e nível de perdas de uso dos sistemaselétricos, os quais implicaram em um recálculo do percentual do índice dereposicionamento tarifário, passando o mesmo a ser de 32,39% e, paraatender ao princípio da modicidade tarifária foi aplicado oreposicionamento de 30,29%. A diferença entre o reposicionamentotarifário de 30,29% e o de 32,39%, R$13.547 ao ano, será acrescida àParcela B da receita da Companhia, em cada reajuste tarifário subseqüenteaté 2006.O fator X, estabelecido para aplicação no reajuste tarifário de abril de2004, foi de 1,6998%. Os referidos eventos foram determinados a partirdas Resoluções ANEEL nos 104 e 112, ambas de 20 de abril de 2004.Em função do mencionado nos parágrafos acima, a Companhia registrou,no ano de 2004, o montante de R$2.655, na rubrica Ativo Regulatório deReposicionamento Tarifário, representando o acréscimo de receita de-corrente do aumento do percentual de reposicionamento tarifário desdeabril de 2003.Ressalta-se que o percentual de 32,39% ainda não é definitivo, pois nadeterminação do mesmo ainda foram utilizadas uma Base de Remunera-ção e uma Quota de Reintegração provisórias.c) Comercialização no âmbito da CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica 2004 2003Setembro de 2000 a dezembro de 2002 21.782 26.442Janeiro a dezembro de 2003 - 2.615Total 21.782 29.057Circulante 7.245 12.698Longo prazo 14.537 16.359

Em julho de 2003 ocorreu a última liquidação financeira referente àstransações da CCEE efetuadas entre setembro de 2000 e dezembro de2002. Dessa liquidação, a Companhia tem a receber em 31 de dezembro de2004 o montante de R$3.059 (R$6.513 em 31 de dezembro de 2003) deconcessionárias inadimplentes que já efetuaram acordo para pagamento.A CEMIG assinou um memorando de entendimento, em 23 de novembrode 2004, no qual se compromete a liquidar sua dívida com esta Companhia,mediante encontro de contas com os valores a serem repassados de energialivre. Este Acordo prevê a assinatura de um Termo de Reconhecimento deDívida entre COELCE e CEMIG com valor histórico previsto de R$1.626.Em 31 de dezembro de 2004, o montante de R$2.560, referente a contasa receber de venda de energia efetuadas na CCEE, encontra-se com aexigibilidade suspensa.O montante de R$14.537, registrado no longo prazo, permanece emaberto, decorrente das liminares para suspensão de pagamento nas datasprevistas de liquidação financeira das transações no âmbito da CCEE.d) Encargo emergencialCom a Resolução no 71 da ANEEL, de 7 de fevereiro de 2002, foiinstituído o “encargo de capacidade emergencial” para cobrança a partirde março de 2002, e o “encargo de aquisição emergencial” que vigoroudurante os meses de janeiro e fevereiro de 2004. Tais encargos devem serrepassados para a CBEE – Comercializadora Brasileira de EnergiaEmergencial, para cobrir os custos com a contratação de capacidade degeração ou de potência de usinas emergenciais e aquisição de energia dasmesmas, respectivamente.A partir de março de 2002, o valor faturado, de “encargo de capacidadeemergencial”, aos consumidores foi de R$0,0049 por KWh para todas asclasses - exceto Residencial Baixa Renda. Este valor foi alterado pela Reso-lução ANEEL n° 351, de 27 de junho de 2002, para R$0,0057 por KWh.Em 25 de junho de 2003, o valor foi alterado novamente, passando a ser deR$0,0066, conforme Resolução ANEEL n° 295. A partir da ResoluçãoANEEL nº 496, de 29 de setembro de 2003, o valor passou para R$0,0085por KWh para o “encargo de capacidade emergencial”. Atualmente, deacordo com a Resolução ANEEL n° 262, de 3 de novembro de 2004, ovalor faturado aos clientes é de R$0,0067. A Resolução ANEEL nº728, de30 de dezembro de 2003 estabeleceu o valor de R$0,004681 por KWh parao “encargo de aquisição emergencial”. O valor do ativo correspondente, em31 de dezembro de 2004, é de R$7.117 (R$6.696 em 2003).e) Créditos junto a clientes com ações judiciaisO montante de R$64.980 (R$55.737 em 2003) de créditos junto a clientescom ações judiciais inclui R$29.063 (R$28.987 em 2003) relativos às contasa receber de diversos consumidores que questionam a legalidade e pleiteiam arestituição de valores envolvidos na majoração da tarifa de energiaelétrica, ocorrida na vigência do Plano Cruzado, conforme Portarias n

os

38 e 45 do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica - DNAEE,de 27 de janeiro e 4 de março de 1986, respectivamente.Esses consumidores obtiveram, por meio de medidas judiciais, o direito decompensar os créditos pleiteados com as faturas de energia elétrica, sem,contudo, terem o mérito da questão transitado em julgado. A Companhiaconstituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa em montantejulgado suficiente para cobrir eventuais perdas em relação a esses proces-sos.f) A Companhia constituiu sua Provisão para Créditos de LiquidaçãoDuvidosa com base no estabelecido no item 6.3.2 do Manual de Contabi-lidade do Serviço Público de Energia Elétrica, da Agência Nacional deEnergia Elétrica. Além disto, a Companhia, com base em sua experiência,calcula provisão adicional à anteriormente mencionada, de forma que aprovisão faça frente as reais expectativas de perdas de créditos da mesma.

6. CONSUMIDORES DE BAIXA RENDA

A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, estabeleceu as diretrizes paraenquadramento na subclasse residencial baixa renda, da unidade consumi-dora com consumo mensal inferior a 80KWh, tendo o Decreto nº 4.336,de 15 de agosto de 2002, ampliado a regulamentação de enquadramento,para unidades consumidoras com consumo mensal entre 80 e 220 KWh,também segundo diretrizes da própria Lei n° 10.438/02.Em decorrência da nova classificação, a Companhia procedeu o levanta-mento das perdas de receita, tendo sido apurado um total de R$215.350,desde a vigência da lei. Esse montante foi apropriado a crédito na contaReceitas de Operações com Energia Elétrica, tendo como contrapartidaconta do ativo circulante, segundo ofício circular da ANEEL nº 155, de 24de janeiro de 2003. Esse valor é submetido mensalmente à apreciação ehomologação da ANEEL, conforme determina a Resolução n° 089 de 25de outubro de 2004, que anulou a Resolução n° 116, de 19 de março de2003.Essa receita está sendo custeada com recursos financeiros oriundos doadicional de dividendos devidos à União pela ELETROBRÁS, associadosàs receitas adicionais auferidas pelas concessionárias geradoras, sob con-trole federal, e com recursos a fundo perdido da Conta de Desenvolvimen-to Energético - CDE, instituída pela Lei no 10.438, de 26 de abril, deacordo com o Decreto nº 4.538/2002. Até 31 de dezembro de 2004, aCompanhia já recebeu R$205.470.Em 31 de dezembro de 2004 e 2003, os saldos registrados no ativocirculante eram R$9.880 e R$15.036, respectivamente.

7. PROGRAMA EMERGENCIAL DE REDUÇÃO DO CONSUMODE ENERGIA ELÉTRICA

2004 2003

Ativo circulante Bônus concedidos a clientes 3.323 3.323 Custos a recuperar com o racionamento - 2.285

3.323 5.608

Devido ao baixo nível das principais bacias hidrográficas brasileiras obser-vado no primeiro semestre de 2001, o Governo Federal instituiu, entre 1

o

de junho de 2001 e 28 de fevereiro de 2002, um programa de racionamen-to de energia.As principais medidas adotadas podem ser resumidas da seguinte forma:• Cobrança de sobretaxas nas tarifas aos consumidores que não cumpris-sem a meta de redução de consumo, definida inicialmente em uma reduçãode até 20%;• Distribuição de bônus para consumidores de determinadas faixas deconsumo que apresentassem redução superior à meta estabelecida.De acordo com o definido pela ANEEL, os valores de sobretaxas faturadase os bônus concedidos em decorrência do programa emergencial de redu-ção do consumo de energia elétrica foram controlados separadamente,sem afetar os resultados da Companhia.A Companhia tem a receber o montante de R$3.323 referente a valoreshomologados pelas Resoluções nº 791, de 10 de dezembro de 2002, e nº154, de 28 de março de 2003, que corresponde ao saldo remanescente debônus concedido a clientes, deduzido do ressarcimento desses valoresrecebidos pela Companhia e sobretaxas faturadas.Os custos a recuperar, no montante de R$2.285, registrados no ativocirculante em 31 de dezembro de 2003, referem-se aos custos adicionaiscom a execução das Resoluções da GCE, previstos na Medida Provisória nº2.148/01, que foram compensados na tarifa de fornecimento de energiaelétrica a partir do reajuste tarifário anual ocorrido em 22 de abril de2003, com vigência nos 12 meses subseqüentes, de acordo com o artigo 1ºda Resolução nº 600, de 31 de outubro de 2002. Tal compensação vigorouaté o mês de abril de 2004.

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8. TRIBUTOS A COMPENSAR

2004 2003

Imposto de Renda a compensar 7.248 2.076ICMS a compensar 20.804 19.747Contribuição Social a compensar 1.418 281Outros 659 639

30.129 22.743

Circulante 18.154 9.399Longo prazo 11.975 13.344

O saldo de Imposto de Renda a compensar refere-se a valores de Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF sobre aplicações financeiras, a retençõesde órgãos públicos (Lei n° 9.430/96) e a um saldo remanescente de Imposto de Renda a recuperar relativo à alteração da sistemática de tributaçãoda receita do ativo regulatório dos anos de 2001 e 2002. O saldo de Contribuição Social a compensar refere-se ao valor advindo da alteração dasistemática de tributação da receita do ativo regulatório dos anos de 2001 e 2002, além de valores retidos por órgãos públicos, conforme Lei n° 9.430/96.A partir de janeiro de 2001, a Companhia passou a contabilizar em tributos e contribuições sociais compensáveis os créditos de ICMS vinculados aoativo permanente, os quais estão sendo compensados mensalmente à razão de 1/48 avos.

9. IMPOSTOS DIFERIDOS

A Companhia possui créditos fiscais diferidos em 31 de dezembro, cuja composição e origem são demonstradas a seguir:PIS/COFINS Imposto de renda Contribuição social Total

2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003Prejuízos fiscais e base negativa dacontribuição social - - 7.682 11.874 1.068 1.314 8.750 13.188Diferenças temporárias Provisão para contingências - - 9.796 15.803 3.526 5.689 13.322 21.492 Provisão crédito de liquidação duvidosa - - 24.507 24.337 8.823 8.761 33.330 33.098 Benefício pós-emprego - - 4.072 4.072 1.466 1.466 5.538 5.538 Outros - - 5.946 1.169 2.141 420 8.087 1.589Receita antecipada - 2.686 - 13.765 - 4.955 - 21.406Total - 2.686 52.003 71.020 17.024 22.605 69.027 96.311

Circulante 33.310 36.163Longo prazo 35.717 60.148

Atendendo às normas da Instrução CVM nº 371, de 25 de junho de 2002, a Companhia, com base nas projeções de resultados futuros, vem demonstraras parcelas de realização do ativo fiscal diferido em 31 de dezembro de 2004 para o período de cinco anos como segue:Ano de realização Montante

a realizar2005 33.3102006 10.1582007 10.1582008 10.1582009 5.243

69.027A composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos passivos, em 31 de dezembro, por natureza, está demonstrada como segue:

Imposto de renda Contribuição social Total 2004 2003 2004 2003 2004 2003

Correção monetária especial (CME) e complementar (CMC) 3.390 4.416 4.515 5.497 7.905 9.913Recomposição tarifária 51.792 55.103 18.645 19.837 70.437 74.940Lucro de órgãos públicos diferido 167 178 60 64 227 242Variação cambial diferida - 228 - 82 - 310Total 55.349 59.925 23.220 25.480 78.569 85.405Circulante 32.483 12.466Longo prazo 46.086 72.939Em consonância com a Deliberação CVM nº 273/98, a Companhia tem registrado o imposto de renda e a contribuição social diferidos passivoscalculados sobre o saldo a ser depreciado da correção monetária especial.Conforme notas 3b e 5a, a Companhia reconheceu a correspondente receita referente à recomposição tarifária extraordinária de acordo com oregime de competência. Consubstanciada na opinião de seus assessores legais e resposta a consulta à Secretaria da Receita Federal, a Companhiareconheceu o correspondente imposto de renda diferido no exercício de 2002, sendo este realizado à medida que o valor for efetivamente faturadopelo acréscimo tarifário para cobrir as perdas citadas anteriormente (2,9% e 7,9%).

10. DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE

2004 2003Circulante Longo prazo Total Total

Parcela A – Extraordinária - 28.145 28.145 24.208CVA – Uso da Rede Básica 9.604 1.520 11.124 16.575CVA – Conta Consumo de Combustível 9.720 2.234 11.954 5.021CVA – Encargo de Serviço do Sistema 358 99 457 473CVA – Conta de Desenvolvimento Energético 1.288 379 1.667 1.088CVA – Compra de energia 16.083 5.361 21.444 -CVA – PIS/COFINS - 16.104 16.104 -Encargos financeiros 745 2.974 3.719 -Seguros e outros 663 2.392 3.055 1.128Total 38.461 59.208 97.669 48.493

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Parcela A - ExtraordináriaConsiderando o disposto na Portaria Interministerial nº 296, de 25 deoutubro de 2001, e na Medida Provisória nº 14, de 21 de dezembro de2001, a Companhia registrou como Despesas Antecipadas os incremen-tos incorridos entre janeiro e outubro de 2001, relacionados aos custosexógenos imputáveis à despesa operacional, tais como:• Quota de recolhimento à Conta de Consumo de Combustíveis - CCC;• Tarifa de uso das instalações de transmissão, integrantes da rede básica;• Energia comprada estabelecida nos contratos iniciais;• Quota de Reserva Global de Reversão - RGR;• Taxa de fiscalização de serviço de energia elétrica;• Encargos de conexão.O montante de R$28.145 (R$24.208 em 2003), referente à composiçãodos valores representativos da Parcela - A relativo ao período de 1º dejaneiro a 25 de outubro de 2001, que foi homologado conforme ResoluçãoANEEL nº 482, de 29 de agosto de 2002. Conforme estabelece a Resolu-ção Normativa ANEEL nº 001/2004 de 12 de janeiro de 2004 a parcelaA será recuperada após o período de 76 meses, estabelecido para recompora receita do ativo regulatório, não existindo limitação de prazo pararecuperar estes custos.

Longo prazo

Montante homologado pela ANEEL 15.977Atualização monetária - SELIC 12.168Saldo em 31 de dezembro de 2004 28.145CVA

Com o advento das Medidas Provisórias nº 2.227, de 4 de setembro de2001, e nº 14, de 21 de dezembro de 2001, e da Resolução ANEEL nº 90,de 18 de fevereiro de 2002, foi instituída uma conta gráfica (Conta deCompensação de Variação de Custos da Parcela A – CVA), para registro dacompensação de diferenças, positivas ou negativas, entre o valor de cada

item, desde a data do último reajuste tarifário e a de seu efetivo pagamen-to. Desta forma, a recuperação dessas despesas antecipadas ocorrerá apartir do próximo reajuste tarifário anual, em abril de 2005.Os saldos apurados estão acrescidos de remuneração financeira baseada nataxa SELIC.CVA – Compra de energiaCom o advento da Portaria Interministerial n° 361, do Ministério daFazenda, de 26 de novembro de 2004, foi instituída a CVA sobre os custosde aquisição de energia elétrica. Seguindo determinação desta portaria, emseu parágrafo 2°, para efeito de apuração do montante, foram considera-dos somente os custos a partir da publicação desta.CVA – PIS/COFINS

A CVA de PIS/COFINS corresponde ao aumento da carga tributária emfunção dos efeitos produzidos pelas Leis n°10.637, de 30 de dezembro de2002, n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e n°10.865, de 30 de abrilde 2004, que não estão contemplados pela tarifa praticada atualmente. Osaldo nesta conta, em 31 de dezembro de 2004, de PIS e COFINS são,R$6.145 e R$9.959, respectivamente.

Custos e Encargos FinanceirosOs custos e encargos financeiros, se referem a custos de estruturação da

operação de captação de empréstimos junto ao BNDES e ao BancoVotorantim.11. OUTROS CRÉDITOS – ATIVO CIRCULANTE

2004 2003Empréstimos e financiamentos 339 331Alienação de bens e direitos 1.929 1.673Convênios de arrecadação 2.092 3.826Desativações em curso 3.096 1.485Cheques devolvidos 921 998Outros 9 209Total 8.386 8.522

12. ATIVO IMOBILIZADO 2004 2003

Em serviço 1.645.875 1.659.400Em curso 161.539 108.366

1.807.414 1.767.766Obrigações especiais vinculadas à concessão doserviço público de energia elétrica (295.510) (276.820)

1.511.904 1.490.946

Taxas anuais Depreciação e 2004 2003médias de amortização Valor Valor

depreciação Custo acumulada líquido LíquidoEm serviço Distribuição 5,33% Custo histórico 1.361.803 (502.756) 859.047 847.028 Correção monetária especial 124.514 (112.860) 11.654 15.225Comercialização 4,09% Custo histórico 266.266 (70.727) 195.539 170.112 Correção monetária especial 12.925 (11.619) 1.306 1.668Administração 11,87% Custo histórico 27.012 (17.468) 9.544 11.119 Correção monetária especial 5.285 (4.744) 541 708Atividades não vinculadas à concessão do serviço público de energia elétrica Custo histórico – Intangíveis 20% 7.001 (2.800) 4.201 5.601 Custo histórico – Ágio 5,657% 775.960 (211.917) 564.043 607.939

2.580.766 (934.891) 1.645.875 1.659.400Em curso Distribuição 117.461 - 117.461 89.348 Comercialização 37.638 - 37.638 14.977 Administração 6.440 - 6.440 4.041

161.539 - 161.539 108.3662.742.305 (934.891) 1.807.414 1.767.766

O ativo imobilizado em curso refere-se, substancialmente, a obras de expansão do sistema de distribuição de energia elétrica e das instalaçõesreferentes à parte administrativa.De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão,distribuição e comercialização de energia elétrica são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantiahipotecária, sem prévia e expressa autorização do órgão regulador, ANEEL. A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens dasconcessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quandodestinados à alienação, determinando, ainda, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, sendo aplicado na concessão.O montante total de bens associado à concessão é de R$1.041.210. Extinta a concessão, os bens vinculados ao serviço serão revertidos a União,procedendo-se aos levantamentos, avaliações e determinação do montante da indenização devido à Concessionária pelo valor residual contábil.O ágio oriundo da operação de incorporação de sua controladora Distriluz Energia Elétrica S.A., aprovada em Assembléia Geral Extraordinária de 27de setembro de 1999, está sendo amortizado no prazo compreendido entre a data da incorporação até 31 de dezembro de 2027, em proporçõesmensais a sua rentabilidade projetada, conforme determinado pela Resolução nº 269, de 15 de setembro de 1999, da ANEEL. Tal amortização poderáser revisada anualmente, a critério da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira da ANEEL, em função dos resultados realizadoscomparativamente aos dados projetados. O saldo em 31 de dezembro de 2004 é de R$ 564.043.

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85DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Obrigações especiais vinculadas à concessão do serviço públicode energia elétrica

São obrigações vinculadas à concessão do serviço público de energia elé-trica e representam os valores da União, dos Estados, dos Municípios edos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquerretorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos noserviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O prazo devencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Reguladorpara concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitaçãoocorrerá ao final da concessão.

A partir de 1º de janeiro de 1996, essas obrigações não estão sendo maisatualizadas pelos efeitos da inflação.

2004 2003

Contribuições de consumidores (211.066) (199.417)Participação da União (15.950) (15.950)Doações e subvenções (67.830) (60.788)Outras (664) (665)Total (295.510) (276.820)

As Contribuições de Consumidores referem-se aos recursos recebidos parapossibilitar a execução de empreendimentos necessários ao atendimentode pedidos de fornecimento de energia elétrica.A Participação da União refere-se a verbas federais recebidas para execu-ção de empreendimentos vinculados ao serviço público de energia elétri-ca.As Doações e Subvenções referem-se a obras construídas por terceiros edoadas para a Companhia, com vistas à expansão do serviço público deenergia elétrica.13. FORNECEDORES 2004 2003Suprimento de energia elétrica Cia. Hidrelétrica do São Francisco – CHESF31.367 39.740 Energia Livre 73.391 76.337 Outros 9.208 8.738Materiais e serviços 39.303 30.164

153.269 154.979

Circulante 96.792 96.358Longo prazo 56.477 58.621

A parcela de suprimento de energia elétrica de longo prazo se refere àEnergia Livre a ser ressarcida às geradoras (Nota 5).A composição do saldo em 31 de dezembro de 2004 é como segue:

2004Energia livre 71.830Atualização monetária 23.086Amortização (21.525)Saldo em 31 de dezembro de 2004 73.391

14. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 2004 2003

Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 21.545 27.282Contribuições sociais 2.673 2.440PIS 3.594 3.095COFINS 27.922 18.449Imposto de renda sobre juros sobre o capital próprio 2.582 2.582Outros 2.487 1.970

60.803 55.818

Circulante 44.784 55.818Longo prazo 16.019 -

O aumento nos saldo de PIS e COFINS deve-se ao fato de ter sido profe-rida decisão administrativa desfavorável à Companhia em relação aopedido de compensação de valores de multas pagas espontaneamentecom valores de PIS, COFINS e IRPJ no ano de 1999. A partir destadecisão desfavorável a Companhia optou por parcelar o valor devido,R$15.416, em 60 vezes, pagas mensalmente e atualizadas pela taxa SELIC.Este valor foi reclassificado da rubrica de contingências (Nota 20).

15. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOSAs principais informações a respeito dos empréstimos, financiamentos em moeda estrangeira e nacional são:

2004 2003Principal Principal

Encargos Circulante Longo Encargos Circulante LongoPrazo Prazo

Moeda estrangeiraUnião Federal – DMLP* (Agente financeiro Banco do Brasil) 159 1.167 14.220 185 1.380 16.766Bradesco - - - 1.165 43.338 -HSBC Bank - - - 394 47.919 -Banco Europeu de Investimentos - BEI 4.028 - 132.720 4.362 - 144.461ABN Amro Bank - - - 12 - 40.450Banco Santander - - - 243 54.303 -Itaú – BBA - - - 211 9.221 -Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES/FINEM (subcrédito A) (a) 626 3.932 16.710 - - -Subtotal moeda estrangeira 4.813 5.099 163.650 6.572 156.161 201.677Moeda nacionalEletrobrás (c, d) - 7.388 42.203 - 7.364 48.272União Federal – Lei 8.727 (Agente financeiro Banco do Brasil) (e, f) 408 5.238 43.216 387 4.484 41.479Banco do Brasil - - - 541 25.000 -Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social – BNDES 24 2.480 2.480 33 2.392 4.784Banco do Estado do Ceará – BEC 14 899 - 11 - 842Banco do Nordeste – BNB 2 226 189 3 217 397Unibanco 1 140 - 1 271 135Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social – BNDES/RTE (b) 1.258 30.224 118.933 1.505 28.897 139.842Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social – BNDES/FINEM (Subcrédito B e C) (a) 2.587 18.405 78.219 - - -Subtotal Moeda Nacional 4.294 65.000 285.240 2.481 68.625 235.751Total bruto 9.107 70.099 448.890 9.053 224.786 437.428SWAP - 7.262 11.804 - 13.934 3.894Total 9.107 77.361 460.694 9.053 238.720 441.322 * Dívida de Médio e Longo Prazoa. BNDES Finem: Financiamento para o plano de investimento 2003/2004 da Companhia, contratado em abril de 2004 junto ao consórcio lideradopelo Unibanco, com repasse de recursos do BNDES. Uma parcela de 20% do valor contratado (subcrédito A) com juros capitalizados trimestralmentede 5,5% ao ano, mais UMBND (cesta de moedas), passando a ter vencimentos mensais a partir do início do período de amortização, 16/05/2005. Parareduzir a exposição à variação cambial desta parcela, foi realizada operação de swap da variação de US$ mais 5,5% ao ano para 103,8% do CDI.Parcela de 80% do financiamento (subcréditos B e C), providos com recursos ordinários do BNDES, com juros capitalizados trimestralmente de 5,5%ao ano mais TJLP, passando a ter vencimentos mensais a partir de 16/05/2005, com término do contrato em 15/10/2008. As garantias constituídas para

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86 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

a operação incluem recebíveis tarifários, conta-reserva e nota promissó-ria.b. BNDES RTE – Empréstimo destinado a suprir parte das insuficiênciasde recursos da Companhia, decorrentes da redução de receita ocorridadurante a vigência do Programa Emergencial de Redução do Consumo deEnergia Elétrica. Com vencimento final em 15/06/2009, teve sua primeiraparcela de amortização em 15/04/2002. Os encargos incidentes sobre oprincipal correspondem a SELIC mais 1%. As amortizações de principale juros têm vencimentos mensais. A operação tem como garantia avinculação de recebíveis tarifários. Em 30 de agosto de 2004, liquidou-seantecipadamente uma parcela extra do BNDES RTE no valor de R$3.431,de acordo com exigência contratual.c. Eletrobrás – Luz no Campo – Empréstimo para cobertura financeirados custos diretos do Programa de Eletrificação Rural – Luz no Campo, doMinistério das Minas e Energia, com recursos oriundos da RGR. A primei-ra amortização foi em 30/05/2002, e o último pagamento está previstopara 30/04/2012. Os juros de 5% ao ano, a taxa de administração de 1%ao ano, e o principal são amortizados mensalmente. A operação temcomo garantia recebíveis tarifários.d. Eletrobrás – Luz para Todos – Empréstimo para cobertura financeira doscustos diretos das obras do Programa de Eletrificação Rural, que integra oPrograma de Universalização do Acesso e Uso de Energia Elétrica – Luzpara Todos, do Ministério das Minas e Energia, com recursos originários daRGR. A Companhia recebeu, em 16 de setembro de 2004, a liberação docontrato “Luz para Todos” no montante de R$7.674, sendo R$1.279provenientes da RGR (empréstimo) e R$6.395 com recursos da CDE,constituindo uma subvenção. A primeira amortização será em 30/10/2006e o último pagamento em 30/08/2018. Os juros de 5% ao ano, a taxa deadministração de 1% ao ano, e o principal serão amortizados mensalmente.A operação tem como garantia recebíveis tarifários.e. União Federal (Agente Financeiro Banco do Brasil) – Eletrobrás – Cessãode crédito, feita pela Eletrobrás à União Federal, em 30/03/1994, comvencimentos mensais consecutivos de juros e principal até 01/03/2014. Osencargos da operação são baseados na variação do IGPM mais 10,028% aoano. A operação tem como garantia recebíveis tarifários.f. União Federal (Agente Financeiro Banco do Brasil) – CEF – Cessão decrédito, feita pela Caixa Econômica Federal à União Federal, em 30/09/1994, com vencimentos mensais consecutivos de juros e principal, e datafinal de amortização em 01/03/2014. Os encargos da operação são base-ados na variação do IGPM mais 10,028% ao ano. A operação tem comogarantia recebíveis tarifários.g. Banco Europeu de Investimentos – BEI – Financiamento realizadoconforme resolução n° 2770 do Banco Central do Brasil, com vencimentofinal em 15/06/2012 e encargos com base na variação cambial mais 5,5%ao ano, para o plano de investimentos 2001/2002 da Companhia. Aoperação tem como garantia fianças bancárias do Banco InvestimentosSantander e BBVA, além de notas promissórias. Atualmente a operaçãotem swap para 87% do CDI. Com pagamento de juros e amortizaçõesanual, terá sua 1ª amortização em 15/06/2007.h. Do total de empréstimos e financiamentos, R$382.503 estão garantidospor vínculos com a receita de energia elétrica (arrecadação).i. A Companhia contratou, em 2002 e 2004, operações de empréstimojunto ao Banco Europeu de Investimentos-BEI e ao Banco Nacional deDesenvolvimento Econômico e Social-BNDES. Durante a vigência doscontratos, a Companhia comprometeu-se a cumprir as seguintes obrigações,asquais foram adequadamente atendidas em 31 de dezembro de 2004:OBRIGAÇÕES ESPECIAIS FINANCEIRAS BANCO ÍNDICEDívida (c/swap e fornecedores)/Ativo Total(máximo) BEI 0,7EBITDA/Encargos da Dívida (em 12 meses-mínima) BEI 3,0EBITDA/Despesa Financeira Líquida (em 12 meses – mínima) BNDES 3,5Dívida Bancária Líquida / EBITDA (máximo) BNDES 2,5Dívida Bancária Líquida/Patrimônio Líquido(máximo)BNDES 0,6DSCR(EBITDA/Serviço de Dívida Ajustado*)(mínimo) Unibanco 1,2(*) Serviço de Dívida Ajustado: Amortização das dívidas bancárias, maisencargos da dívida bancária, menos receita financeira (receitas de aplica-ção mais ingresso por mora).j. A Companhia tem reconhecidas as obrigações junto à Fundação COELCEde Seguridade Social – FAELCE, as quais encontram-se classificadas comobenefício pós-emprego.k. O principal dos empréstimos e financiamentos a longo prazo, exclusiveos efeitos da operação de swap tem sua curva de amortização distribuídada seguinte forma:2006 107.0542007 96.9442008 96.3222009 56.383Após 2009 92.187

448.8901. Composição original dos Empréstimos e Financiamentos por Tipo de

Moeda e Indexador (exclusivo de efeitos das operações de swap contrata-dos):Moeda (equivalente em R$) / Indexador

2004 % 2003 %Moeda estrangeira Dólar norte-americano 149.593 86,19 364.410 100 Cesta de moedas 23.969 13,81 - Sub-total moeda estrangeira 173.562 100 364.410 100Moeda nacional IGP-M 47.173 13,31 44.585 14,53 IRP - - 25.541 8,32 Finel 4.177 1,18 5.418 1,77 TJLP 104.753 29,55 8.235 2,68 CDI/SELIC 150.414 42,43 170.244 55,48 RGR 45.414 12,81 50.218 16,36 TR 2.603 0,72 2.616 0,86 Sub-total moeda nacional 354.534 100 306.857 100 Total 528.096 671.267A Companhia mantém contratos de swap para todos os empréstimos emmoeda estrangeira, com exceção dos contratos DMLP (Dívida de Médio eLongo Prazo - com a União Federal, tendo o Banco do Brasil S.A. comoagente financeiro), ajustando a remuneração desses contratos para taxaspós-fixadas que variam de 87% a 103,8% do CDI. Em 29 de julho de 2004,contratou-se nova operação de swap com o Banco Votorantim, referente àparcela da variação cambial da cesta de moedas da operação BNDES –Finem.m.Variação de moedas/indexadores no exercício de 2004Moeda / Indexador 2004 2003Dólar norte-americano (8,13) (18,23)IGP-M 12,42 8,71Finel 2,38 1,74INPC 6,16 10,38TJLP 9,92 11,00CDI 16,17 23,31RGR 12,68 0,00 TR 6,42 4,64Libor semestral 1,31 10,81A Companhia celebrou contrato, em 29 de dezembro de 2004, com oBanco do Nordeste do Brasil, para o financiamento de inversões fixas, novalor total de R$140.389, sendo R$70.195 financiadas com recursos doFNE/PROINFA e R$70.194 com recursos próprios da Companhia . Aoperação tem um período de duração de 8 (oito) anos com 36 meses decarência, a uma taxa de 14% a.a.; (com possível redução de encargos poradimplência nos pagamentos), sendo liquidado em 60 parcelas mensais,com pagamentos de juros trimestrais durante a carência e mensais a partirda primeira amortização. O financiamento é garantido por uma Carta deFiança Bancária em favor do Banco do Nordeste. As liberações para estecontrato estão previstas para 2005.16. DEBÊNTURES

2004Principal

LongoEncargos Circulante Prazo

Debêntures 2.727 11.460 80.223

Em 2004 a Companhia realizou a primeira emissão de Debêntures simplesnão conversíveis da COELCE, no valor de R$ 88.527, com remuneração de116% do CDI, amparada pelo programa de debêntures aprovado em julho/04 no valor de R$ 150 milhões. A emissão foi coordenada pelo BancoVotorantim, em regime de garantia firme, obtendo rating corporativoA3.br pela Moodys. O anúncio do início da distribuição foi realizado em 03/11/04 através do Jornal Gazeta Mercantil e seu encerramento ocorreu em04/11/04 no mesmo jornal, totalizando 88.527 debêntures com valor deface de R$ 1.000,00. A emissão ocorreu em 20/02/04, e os recursos foramantecipados pelo Banco Votorantim através de Bridge Loan, cuja liquidaçãoocorreu em 03/11/2004, com a conclusão do processo de emissão. Comogarantia das obrigações assumidas pela Companhia com a emissão dedebêntures, formalizou-se a vinculação e penhor de arrecadação de receitatransferida para uma conta centralizadora no Banco do Brasil, equivalentea 20% (vinte por cento) do saldo devedor das Debêntures, ou seja, o valornominal das debêntures não resgatadas ou canceladas, acrescido daremuneração calculada “pro rata temporis” desde a data de emissão.Durante a vigência do contrato, a mesma comprometeu-se a cumprir asseguintes obrigações, as quais foram adequadamente atendidas em 31 dedezembro de 2004:

OBRIGAÇÕES ESPECIAIS FINANCEIRAS ÍNDICEEBITDA / Serviço da Dívida (em 12 meses - mínima) 1,2EBITDA / Despesa Financeira Líquida (em 12 meses - mínima) 2,5Dívida Bancária Líquida / EBITDA (máximo) 3,0Dívida Bancária Líquida / Patrimônio Líquido (máximo) 0,7

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87DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Curva de amortização do Longo Prazo das Debêntures2006 11.4612007 11.4612008 11.4602009 11.460Após 2009 34.381

80.22317. TAXAS REGULAMENTARES

2004 2003Conta Consumo de Combustível 4.533 -Reserva Global de Reversão 8.296 9.684Conta de Desenvolvimento Energético 704 465Taxa de Fiscalização 241 189Encargos Emergenciais 8.627 7.720

22.401 18.058

18. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS2004 2003

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: Companhia Interconexão Energética - CIEN - 756Total - 756PASSIVO CIRCULANTE: Companhia Interconexão Energética - CIEN 5.768 8.323 Central Geradora Termelétrica de Fortaleza - CGTF68.746 15.542 Synapsis Brasil S.A. 1.734 2.553 CAM Brasil Multiserviços Ltda. 226 46 Companhia de Eletricidade do Rio de Janeiro - CERJ 13 -Total 76.487 26.464•A Companhia, na opinião de sua administração, não efetua transações

com partes relacionadas em bases ou termos menos favoráveis do queaqueles que seriam praticados com terceiros.•A Companhia efetuou operações de compra de energia junto à CompanhiaInterconexão Energética - CIEN, no montante de R$39.189 (R$72.635em 2003), devidamente autorizada pelo órgão regulador.•A Companhia também mantém contrato de compra de energia junto àCentral Geradora Térmica de Fortaleza e efetuou aquisições, no exercício,no montante de R$451.854 (R$15.385 em 2003). Deste total, R$21.444foram reclassificados para despesas pagas antecipadamente (Nota 10).•As operações com a Synapsis Brasil S.A referem-se, basicamente, à pres-tação de serviços de informática e manutenção dos sistemas da Companhia.O total de gastos incorridos em 2004 montaram a R$23.750 (R$26.182em 2003), sendo R$19.647 (R$19.399 em 2003) como despesa operacionalno resultado da Companhia e R$4.103 (R$6.783 em 2003) capitalizadoscomo investimento.•Os saldos com a CAM Brasil Multiserviços Ltda. advém, basicamente, decontratação desta para fiscalização de obras para a COELCE com aplicaçãodireta no investimento da Companhia. A CAM também prestou serviços defiscalização de cortes e aparelhos queimados, sendo estes classificados comodespesa. O total de gastos incorridos no ano de 2004 é de R$11.262 (R$4.433em 2003), sendo R$10.514 (R$4.433 em 2003) como investimento eR$748 como despesa operacional.•A Companhia manteve operações com a CERJ, no exercício de 2004, nomontante de R$34, sendo R$21 referente a compra de energia e R$13referente a compra de material.•A Synapsis Brasil S.A., a CAM Brasil Multiserviços, a CompanhiaInterconexão Energética e a Central Geradora Termelétrica de Fortalezasão subsidiárias dos acionistas controladores. A CERJ é acionista indireta daCompanhia.

19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS2004 2003

Depósitos DepósitosValor de provisão vinculados Valor de provisão vinculados

Contingência No exercício Acumulada a litígios No exercício Acumulada a litígiosTrabalhistas Periculosidade 594 3.759 - (3.350) 3.165 - Vínculo empregatício (714) 377 - 404 1.091 - Reintegração (1.015) 1.085 - (280) 2.100 - Outros (3.239) 9.065 7.822 7.341 12.304 7.197

(4.374) 14.286 7.822 4.115 18.660 7.197 Cíveis Consumidores 2.165 14.021 2.692 (3.740) 11.856 1.029Fiscais COFINS - 1.196 2.253 181 1.196 2.253 RGR, CCC e ICMS - - - (5.304) - - Funrural e INCRA 930 8.483 - 1.637 7.553 - Impostos compensados Com medida judicial (13.895) 18.404 - 8.475 32.299 - SEBRAE e FGTS 592 2.345 2.620 645 1.753 2.008 Outros (3.809) 8.935 2.091 (617) 12.744 -

(16.182) 39.363 6.964 5.017 55.545 4.261Total curto e longo prazos (18.391) 67.670 17.478 5.392 86.061 12.487A Administração entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com os processos em andamento. Com basena opinião de nossos consultores legais, foram provisionados todos os processos judiciais cuja probabilidade de êxito foi estimada como remota para aCompanhia.Adicionalmente, existem processos de natureza cível, trabalhista e fiscal em andamento em um montante de R$64.712, cuja probabilidade de êxito foiestimada como possível e nenhuma provisão foi consignada nas demonstrações financeiras.a) Contingências TrabalhistasReferem-se a diversas ações trabalhistas que questionam, entre outros, pagamento de horas extras, adicionais de periculosidade, demissões sem justa causa,etc.b) Contingências CíveisA situação jurídica da Companhia engloba processos de natureza cível, nos quais a Companhia é ré, sendo grande parte associada a pleitos de danos moraise materiais.c) Contingências FiscaisA Companhia está questionando as alterações introduzidas pela Lei n° 9.718/98 na sistemática de apuração do PIS e da COFINS, notadamente naampliação da base de cálculo e majoração de alíquota da COFINS de 2% para 3%.A Companhia possui processo administrativo pendente de julgamento, protocolado junto à Receita Federal, em que solicita a compensação dos valoresrecolhidos a maior a título de PASEP, em face da inconstitucionalidade dos Decretos nº

s 2.445/88 e 2.448/88, declarada pelo Supremo Tribunal Federal

e ratificada por meio de resolução do Senado Federal.Sustentada na opinião dos consultores legais, a Companhia decidiu compensar os valores envolvidos com os impostos e contribuições vincendos (PIS,COFINS, IRPJ e CSLL). Conservadoramente, a Companhia manteve provisionado o valor dos referidos tributos e contribuições compensadas, nomontante de R$9.075. O mesmo vem sendo atualizado monetariamente com base na taxa SELIC, totalizando R$18.404 em dezembro de 2004.A variação no saldo de contingências fiscais deve-se ao fato de ter sido proferida decisão administrativa desfavorável à Companhia em relação aopedido de compensação de valores de multas pagas espontaneamente com valores de PIS, COFINS e IRPJ no ano de 1999. A partir desta decisãodesfavorável, a Companhia optou por parcelar o valor devido, R$15.416, em 60 vezes, reclassificando este valor para o grupo de Impostos, Taxase Contribuições.d) Tarifaço

A Companhia é ré em ações judiciais em que são questionados os valores pagos por consumidor, provenientes da majoração de tarifas de energiaelétrica, com base nas Portarias do DNAEE n

os 38 e 45, de 27 de janeiro e 4 de março de 1986, respectivamente, durante a vigência do Plano Cruzado.

A provisão para perdas nessas ações está contemplada no saldo de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (Nota 5).

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88 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

20. OUTROS PASSIVOS CIRCULANTES2004 2003

Conta compensação variação da parcela A 7.194 6.599Outras obrigações 101 2.448

7.295 9.04721. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

2003Receita recebida antecipadamente 57.746

57.746O montante de R$57.746, reconhecido no exercício de 2003, referente ao resposicionamento tarifário concedido pela ANEEL, relativo à previsão paraaquisição de energia junto à CGTF, foi integralmente amortizada ao longo do exercício de 2004.

22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

O capital social está composto de ações sem valor nominal, assim distribuídas:Quantidade (mil)Espécie e classe 2004 2003Ações ordinárias 96.135.875 96.135.875Ações preferenciais “A” 56.237.203 56.237.203Ações preferenciais “B” 3.337.522 3.337.522

155.710.600 155.710.600Ações Ordinárias Ações preferenciais Total

(em milhares) (em milhares) (em milhares)ACIONISTAS TOTAL (I) % CLASSE A % CLASSE B % TOTAL (II) % (I) + (II) %Investluz S.A. 88.122.867 91,66 - - - - - - 88.122.867 56,59Eletrobrás - - 7.935.512 14,11 3.062.282 91,75 10.997.794 18,46 10.997.794 7,06Endesa Internacional S/A - - 3.540.000 6,29 - - 3.540.000 5,94 3.540.000 2,27Fundos e clubes de investimento4.173.797 4,34 23.666.363 42,08 83.623 2,51 23.749.986 39,87 27.923.783 17,94Fundos de pensão 3.456.507 3,60 5.997.046 10,66 - - 5.997.046 10,07 9.453.553 6,07Pref. Municipais - - 96.815 0,17 306 0,01 97.121 0,16 97.121 0,06Outros 382.704 0,40 15.001.467 26,69 191.311 5,73 15.192.778 25,50 15.575.482 10,01Total 96.135.875 100,0 56.237.203 100,0 3.337.522 100,0 59.574.725 100,0 155.710.600 100,0

As ações preferenciais não têm direito a voto, nem tão pouco são conversíveis em ações ordinárias. Entretanto, gozam de prioridade no reembolso docapital, tendo o direito a dividendos mínimos não cumulativos de 6% ao ano para as ações de classe “A” e 10% para as ações de classe “B”, calculadossobre o valor proporcional do capital social atribuído à respectiva classe, corrigido ao término de cada exercício social.As ações preferenciais de classe “B” poderão ser convertidas em ações preferenciais de classe “A”, a requerimento do interessado.A Companhia está autorizada a aumentar seu capital até o limite de 300.000.000 mil de ações sem valor nominal, sendo 100.000.000 mil de açõesordinárias e 193.352.996 mil de ações preferenciais Classe “A” e 6.647.004 mil de ações preferenciais Classe “B”.A Companhia vinha realizando anualmente, de 1999 a 2003, operações de desdobramento e resgate das ações para compensar os acionistas pela reduçãodo lucro líquido provocada pela amortização do ágio registrado na privatização da Companhia e absorvido por ocasião da incorporação de sua entãocontroladora Distriluz S.A. ocorrida em setembro de 1999. Em razão de questionamentos e manifestações contrárias da ANEEL, a operação dedesdobramento e resgate de ações está suspensa. A amortização do ágio e o desdobramento e resgate das novas ações desdobradas estão demonstradoscontabilmente como segue:

AMORTIZAÇÃO DO ÁGIO, DESDOBRAMENTO E RESGATE DE AÇÕES

Ativo Imobilizado em serviço 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Saldo em31/12/2004

Ágio da Incorporação 775.960 - - - - - 775.960(-) Amortização Acumulada (20.996) (29.674) (37.264) (37.852) (42.235) (43.896) (211.917)Saldo do Ativo Imobilizado 754.964 (29.674) (37.264) (37.852) (42.235) (43.896) 564.043RESERVA DE CAPITAL 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Saldo em

31/12/2004Ágio da Incorporação 775.960 - - - - - 775.960(-) Desdobramento e resgate de ações - (21.018) (29.383) (37.194) (37.812) - (125.407)Saldo Reserva de Capital 775.960 (21.018) (29.383) (37.194) (37.812) - 650.553

Em 21/07/2003, a Companhia recebeu Termo de Notificação – TN emitido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira – SFF daANEEL, alegando que as operações de desdobramento e resgate de ações vêm sendo realizadas exclusivamente em interesse dos acionistas,descapitalizando a Companhia e descumprindo o item VIII do artigo 31 da lei n° 8.897, de 13/02/1995, segundo o qual incumbe à concessionária“captar, aplicar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço”. Por este motivo, o Termo de Notificação determinou que fossemdesfeitas as referidas operações.O tema questionado pela ANEEL, já havia sido abordado pela CVM, através do ofício n° 259/2003, de 15 de maio de 2003. Na ocasião, a CVMquestionou sobre possíveis problemas associados ao cômputo dos dividendos e à operação de desdobramento e resgate de ações. Em resposta aoreferido ofício, a Coelce apresentou os devidos esclarecimentos, os quais foram acatados integralmente pela CVM, através do ofício/CVM/SEP/GEA-1/N° 094/2004, acarretando arquivamento do processo.Seguindo a mesma linha de fundamentação, a Coelce apresentou à ANEEL defesa demonstrando que não houve descapitalização e que a operação dedesdobramento e resgate de ações é legítima, não violando obrigação legal ou o contrato de concessão, já havendo, inclusive, decisão favorável daCVM.Em 26 de abril de 2004, a Superintendência de Fiscalização Financeira da ANEEL emitiu Relatório de Acompanhamento de Fiscalização, no qualreconhece que as operações de desdobramento e resgate de ações, até então realizadas, não descapitalizaram a Companhia, porém alega que taisoperações careciam de anuência prévia da ANEEL e, com novos argumentos, ressalta que a Reserva de Capital formada na incorporação não poderámais ser utilizada para a realização desta operação. A ANEEL alega que a reserva de ágio formada naquela operação não teria por contrapartida ativoscom substância econômica, e desta forma, seguindo a Instrução CVM n° 349/2001, admite que somente deve ficar registrado em conta de PatrimônioLíquido (Reserva de ágio) a parcela correspondente ao benefício fiscal advindo da amortização do ágio, por entender que apenas esta parcela possuisubstância econômica.Com estes argumentos, a ANEEL manteve sua posição desfavorável à operação de desdobramento e resgate de ações e, adicionalmente, recomendouque fosse constituída uma provisão de forma a ajustar a Reserva de ágio ao valor do benefício fiscal a ser obtido, nos termos da Instrução CVM n° 349/2001.Em 19 de maio de 2004, a Coelce apresentou nova defesa, esclarecendo que as referidas operações foram autorizadas pela ANEEL ao aprovar a

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incorporação da Distriluz através da Resolução n° 269/99, e demonstran-do a validade do emprego da reserva de ágio formada na incorporação daDistriluz no resgate de ações. Por último, a Companhia apresentou osimpactos que trariam a constituição da provisão recomendada. Adicional-mente, após diversos entendimentos mantidos com a ANEEL, visandopreservar os direitos dos acionistas e os interesses sociais da Companhia,a Administração decidiu que atenderá as recomendações do órgão regula-dor após afastados os riscos decorrentes de possíveis questionamentosfiscais e societários, além do descumprimento de um Covenant financeiroassumido com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial – BNDES. Sobre tais análises, a Companhia encontra-se no aguardoapenas da aprovação do BNDES quanto à solicitação para substituição docovenant financeiro que seria descumprido com o atendimento da reco-mendação da ANEEL.Após a obtenção da anuência do BNDES, a Administração pretende levarpara exame da Assembléia Geral de Acionistas a proposta de acatar arecomendação do órgão regulador, qual seja: suspender definitivamente arealização das operações de desdobramento e resgate de ações e aplicar odisposto na Instrução CVM 349/2001, constituindo uma provisão sobre oágio a amortizar em contra-partida da Reserva de Ágio (Reserva de Capi-tal) no montante que não se constitui benefício fiscal para a Companhia.Com a adoção dessa Instrução, o Patrimônio Líquido da Coelce seráreduzido em R$ 429.365 mil em virtude da provisão e o resultado seráaumentado em R$ 56.846 mil pela reversão da provisãoproporcionalmente às amortizações do ágio nos exercícios de 2003 e2004, que corresponde à 66% do valor da amortização nos referidosexercícios. Nos próximos exercícios, a amortização e respectivarecomposição do resultado através da reversão da provisão continuarãoseguindo as mesmas disposições da Instrução Nº 349/2001.A Administração acredita que esta solução será alcançada, resguardando osinteresses sociais da Companhia e de seus acionistas.

23. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO – LEINº 9.249/95

Os dividendos mínimos obrigatórios são calculados conforme a Lei dasSociedades por Ações, observando-se os percentuais definidos no estatutosocial para as ações preferenciais (Nota 23).A remuneração dos acionistas é demonstrada como segue:

2004 2003Lucro líquido do exercício 36.529 91.440Reserva legal (1.827) (4.572)Lucro líquido ajustado 34.702 86.868Assim sendo, os dividendos mínimos são como segue:

25% sobre Dividendos Dividendoso lucro míninos s/ mínimos

ajustado capital social obrigatórios 2004 2003 2004 2003 2004 2003

Ações ordinárias 5.356 13.408 - - 5.356 13.408Ações preferenciaisClasse “A” 3.134 7.843 9.384 9.384 9.384 9.384Ações preferenciaisClasse “B” 186 466 928 928 928 928Total 8.67621.71710.312 10.312 15.66823.720O artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permitiu adedutibilidade, para fins de imposto de renda e contribuição social, dos jurossobre o capital próprio pagos aos acionistas, calculados com base na variaçãoda Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) do período de janeiro a dezembrode cada exercício.Conforme facultado na Deliberação CVM nº 207/96, esses juros foramimputados ao dividendo mínimo por seu valor líquido de imposto derenda.A Administração da Companhia irá propor a seguinte distribuição dosresultados na próxima Assembléia Geral de Acionistas:

2004 2003Dividendos propostos 6.202 33.868Juros sobre o capital próprio (JCP) 28.500 53.000Dividendos intercalares -(18.000)IRRF sobre juros sobre o capital próprio (2.582) (7.200)Total de dividendos e JCP propostos, líquidos de IRRF 32.120 61.668JCP antecipados, líquidos de IRRF - (30.382)

32.120 31.286A referida proposta de distribuição dos dividendos e juros sobre o capitalpróprio por classe de ação é demonstrada como segue:

2004 2003Ações ordinárias 19.591 19.316Ações preferenciais Classe “A” 11.601 11.299Ações preferenciais Classe “B” 928 671

32.120 31.286

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A conciliação entre a alíquota efetiva e a nominal de imposto de renda econtribuição social é como segue:

2004 2003Lucro antes do imposto de renda e contribuição socialsobre o lucro líquido 30.685 62.893Alíquota nominal 34% 34%

(10.433) (21.384)Participação dos empregados 1.342 1.563Ajuste no Diferido de anos anteriores (9.585) -Outros (32) (34)Despesa com IR e CSLL (18.708) (19.855)

A COELCE obteve incentivos de redução do Imposto de Renda por estarsituada na área de atuação da ADENE (Agência de Desenvolvimento doNordeste). Os benefícios foram homologados pela Receita Federal, no mêsde março de 2004, produzindo efeitos a partir do ano calendário de 2003.Os incentivos consistem na redução do Imposto de Renda devido nas se-guintes proporções: a) Redução de 37,5% do Imposto de Renda apurado apartir da Receita Líquida oriunda do fornecimento de 4.800 GWh/ano; e b)Redução de 75% do Imposto de Renda apurado a partir da Receita Líquidaoriunda do fornecimento acima de 4.800 GWh/ano até o limite de 9.600GWh/ano.O valor do Imposto de Renda que deixou de ser pago em virtude dosbenefícios de redução foram contabilizados em conta de Reserva de Capital,que somente poderá ser utilizada para absorção de prejuízos ou aumento decapital, não podendo ser distribuída aos sócios.Em virtude do acima exposto, a Companhia deixou de recolher, no ano de2004, o montante de R$7.074.

25. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO

A Companhia é patrocinadora de fundo de pensão de benefício definido,administrado pela Fundação COELCE de Seguridade Social - FAELCE,entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, que tem porfinalidade principal complementar os benefícios a que têm direito auferir,como segurados de previdência social, os empregados da CompanhiaEnergética do Ceará - COELCE. Na qualidade de patrocinadora, a Compa-nhia contribui com uma parcela mensal proporcional à dos participantes daFAELCE, em função dos planos de benefícios.O cálculo das reservas matemáticas relativas aos benefícios desuplementação de aposentadorias e pensões da Fundação adota o regimefinanceiro de capitalização. A Companhia contribui mensalmente com ataxa de 5,65% da folha de remuneração de todos os seus empregados edirigentes, participantes da Fundação, para cobertura do custo normal, ecom a taxa de 3% sobre o quociente (não inferior à unidade) entre onúmero de empregados e dirigentes participantes da FAELCE, existentesem 31 de julho de 1997, e o número de empregados participantes existentesno mês de competência da Contribuição Suplementar Amortizante, estandoprevista a vigência dessa contribuição suplementar durante 22 anos e 6meses a contar de julho de 1997. Além desse percentual, a patrocinadoraé responsável pelo pagamento das despesas administrativas da referidaentidade.A Companhia não concede outros benefícios pós-emprego a seus emprega-dos, e durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2004, contribuiucom R$8.159 referentes a contribuições previdenciárias e custeio adminis-trativo.A Companhia optou por registrar os passivos atuariais conforme previstona Deliberação CVM n

o 371, de 13 de dezembro de 2000, diretamente no

patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2001, no montante de R$10.750,líquido dos efeitos tributários correspondentes.Os ativos dos planos estão posicionados em 31 de dezembro de 2004, tendosido considerada a base cadastral de 31 de outubro de 2004, na qual o planocontava com 1.390 participantes ativos, 1.527 participantes aposentadose 442 grupos de pensionistas de participantes já falecidos.A obrigação atuarial com a FAELCE foi calculada por atuário independentee sua composição é como segue:

2004 2003Circu- Longo Circu- Longo lante Prazo Total lante Prazo Total

Programa de incentivo à pré-aposentadoria 2.246 - 2.246 5.689 - 5.689Contribuições parceladas -56.014 56.014 7.564 45.381 52.945Obrigação por benefícios pós-emprego -16.289 16.289 - 16.28916.289Total 2.24672.303 74.54913.253 61.67074.923O saldo do Programa de Incentivo à Pré-aposentadoria refere-se a valoresdecorrentes de planos de demissão voluntária e incentivada (PDV/PDI)estabelecidos pela Companhia em anos anteriores.

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90 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

As contribuições parceladas referem-se a débitos provenientes de reten-ções e atrasos nos repasses de obrigações e seus encargos financeiros. Ototal da dívida foi consolidado em um único contrato de parcelamento,assinado em 30 de junho de 1999, com as seguintes principais condições:• Remuneração com base na variação do Índice Nacional de Preços aoConsumidor - INPC mais juros de 0,75% ao mês;• Prazo de amortização de 144 meses;• 2,5 anos de carência e vencimento final em junho de 2011.

Em 30 de Abril de 2004, a COELCE renegociou suas obrigações junto àFAELCE conforme Resolução CGPC Nº17/96 do Ministério da Previdên-cia e Assistência Social, sob as seguintes condições:• Prazo para pagamento total: 10 anos e 2 meses, sendo 3 anos e 2 mesesde carência.• Pagamento dos juros: mensais e sucessivos, corrigidos pelo INPC.• Amortização do principal: Será liquidado em 15 parcelas semestrais esucessivas com o primeiro vencimento em 30/06/2007.

A composição da obrigação atuarial, em 31 de dezembro de 2004, é comosegue:

2004 2003Valor justo dos ativos do plano 349.610 308.517Valor do passivo atuarial (413.753) (371.760)Perda (ganho) atuarial não reconhecido 7.599 (1.908)Passivo atuarial líquido (56.544) (65.151)Superávit pendente de reconhecimento (18.005) (9.772)Passivo líquido (74.549) (74.923)Movimentação do passivo atuarial líquido em 2004:Saldo em 31 de dezembro de 2003 65.151Contribuições da patrocinadora (16.036)Custo em 2004 7.429Saldo em 31 de dezembro de 2004 56.544Despesa prevista para 2005:Custo do serviço corrente 5.805Custo dos juros 41.285Retorno dos investimentos (35.259)Contribuição esperada dos empregados (3.677)

8.154As principais premissas adotadas pelo atuário independente para a realiza-ção da avaliação são:

a) Taxa de juros (desconto) para avaliação do custo de serviço corrente eda obrigação atuarial total: 10,24% a.a. (inflação anual + desconto real de6% a.a.).

b) Taxa de rendimento esperada sobre ativos do plano: 10,24% a.a. (infla-ção anual + 6% de juro real a.a.).

c) Taxa do crescimento salarial: 5,18%, equivalente à inflação anual +1,13% de crescimento real (média anual projetada segundo escala de méritopessoal adotada com base em ajustamento por curva logarítmica do tipo a+ b ln x, onde x é a idade do empregado participante, sendo a = -2.198 e b= 1.127) para os empregados participantes e 4% ao ano (só inflação anual)para os participantes ativos não empregados.

d) Taxa de inflação esperada de 4% a.a.

e) Índice de reajuste de benefícios concedidos de prestação continuada:4% a.a. (somente a inflação).

f) Fator de capacidade do benefício/salário preservar seu poder aquisitivoao longo de cada ano: 0,98 (ou 98%), compatível com uma inflação de4% a.a.

g) Taxa de rotatividade: Tábua decrescente em função da idade aplicadasomente aos empregados participantes do Plano BD, representando umarotatividade média de 0,77% ao ano na projeção para os próximos 12meses e de 0,27% ao ano na projeção para os anos remanescentes deatividade, sendo que para os participantes ativos não empregados arotatividade foi considerada nula.

h) Tábua Geral de Mortalidade (qx): GAM-83.

i) Tábua de entrada em invalidez (ix): LIGHT-MÉDIA.

j) Tábua de mortalidade de inválidos (qi

x): igual ao qx da CSO-58.

k) Tábua de mortalidade de ativos: obtida pelo método de Hamza a partirdos valores adotados para q

X / i

X / q

i

x.

l) Composição de família: experiência obtida na região de atuação da em-presa patrocinadora.

26. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Instrução nº 235, de23 de março de 1995, estabeleceu a divulgação, em nota explicativa àsdemonstrações financeiras, do valor de mercado dos instrumentos financei-ros, reconhecidos ou não, nas demonstrações financeiras.O negócio da Companhia compreende a distribuição de energia para osconsumidores de sua área de concessão - o Estado do Ceará; portanto, osinstrumentos financeiros significativos estão relacionados às seguintes tran-sações:

• Os saldos de contas a receber e a pagar a longo prazo estão relacionados àrecomposição tarifária extraordinária e, portanto, não estão sujeitos aajuste a valor de mercado;

• Aplicações em Certificados de Depósitos Bancários e em Fundos Mútuosde Renda Fixa se aproximam do valor de mercado;

• As participações societárias em outras empresas constituem valoresirrelevantes, sendo a maioria das ações não cotada no mercado;

• O valor de mercado, dos empréstimos de Longo Prazo da Companhia, porse tratarem, em sua maioria, de fontes de financiamentos específicas, nãofoi calculado de forma a obter o valor de negociação a taxas vigentes nomercado para contratos em condições e prazos similares. A Companhiaadota a prática de celebrar contratos de swap junto a instituições financei-ras, a fim de reduzir os riscos de taxa de câmbio, conforme comentado aseguir.

Os principais fatores de risco de mercado que afetam o negócio da Compa-nhia podem ser assim enumerados:

a. Risco de Taxa de CâmbioEsse risco decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdaspor conta de flutuações nas taxas de câmbio que aumentem os saldos depassivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira capta-dos no mercado e as despesas financeiras. Para reduzir esse tipo de risco,a Companhia celebra contratos de swap junto a instituições financeiras(Nota 15). Os ganhos ou perdas dessas operações estão registrados nademonstração do resultado. A Companhia apresenta, neste período, ajustesdevedores não realizados com contratos de swap na data base de 31 dedezembro de 2004 que estão registradas na rubrica empréstimos e mon-tam R$19.066 (Nota 15).

b. Risco de Taxa de JurosEsse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer emperdas por conta de flutuações nas taxas de juros, que aumentem as despe-sas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados nomercado.Outro risco que a Companhia enfrenta é a não-correlação entre os índicesde atualização monetária de suas dívidas e das contas a receber. Os reajus-tes de tarifas de energia elétrica não necessariamente acompanham osaumentos nas taxas de juros locais que afetam as dívidas da Companhia.

c.Risco de CréditoO risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdasresultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clien-tes. Para reduzir esse tipo de risco, a Companhia tem o direito de inter-romper o fornecimento de energia caso o cliente deixe de realizar opagamento de suas faturas, dentro de parâmetros e prazos definidos pelalegislação e regulamentação específicas. A provisão para créditos de liqui-dação duvidosa é estabelecida em montante julgado suficiente pela Admi-nistração da Companhia para cobrir possíveis riscos de realização dascontas a receber (Nota 5f).

d.Valor de Mercado

Nas considerações efetuadas pela Companhia, foram adotados valores demercado de acordo com condições verificadas no mercado em 31 dedezembro de 2004, para transações financeiras com condições similares.O valor de mercado dos contratos de swap em 31 de dezembro de 2004resultou em posição devedora de R$3.237. Tais valores estão relacionadosaos contratos de empréstimos em moeda estrangeira (Nota 15), que foramcalculados através da expectativa de taxas futuras do mercado financeiro.

2004Valor contábil Valor mercado

Contratos de swap 19.066 3.237

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91DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

27. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA

A composição do fornecimento de energia elétrica, por classe de consumidores, é como segue:(NÃO AUDITADO) (NÃO AUDITADO) Nº de consumidores MWh R$

2004 2003 2004 2003 2004 2003Fornecimento faturado Residencial 1.871.241 1.686.963 2.019.593 1.879.163 617.498 509.259 Industrial 6.831 7.110 1.775.571 1.673.465 386.569 307.621 Comércio, serviços e outros 136.141 137.969 1.125.293 1.087.751 409.613 331.184 Rural 189.591 251.384 498.533 535.690 86.466 81.074 Poder público 23.906 23.117 297.840 282.224 104.217 82.880 Iluminação pública 1.068 590 330.427 319.947 49.644 39.933 Serviços públicos 1.274 1.219 213.182 206.486 74.017 61.024

2.230.052 2.108.352 6.260.439 5.984.726 1.728.024 1.412.975Transferência receita antecipada 57.746 (57.746)Total do fornecimento 1.785.770 1.355.229Suprimento 2 3 5.567 7.521 2.187 3.681Fornecimento não faturado - - - - 1.563 10.835Ativo regulatório Resposicionamento tarifário - - - - 2.655 -Baixa renda - - - - 98.594 89.382Ativo regulatório - RTE - - - - - 8.916Recuperação do ativo regulatório - - - - (62.595) (52.558)Encargos de uso da rede elétrica 762 920Outras receitas - - - - 20.956 16.761ICMS - - - - (379.274) (292.328)Quota para reserva global de reversão - - - - (17.659) (14.972)Outros impostos e contribuições sobre a Receita - - - - (58.435) (52.189)Encargo de capacidade emergencial - - - - (60.241) (44.021)Total 2.230.054 2.108.355 6.266.006 5.992.247 1.334.283 1.029.656

28. COMPRA E VENDA DE ENERGIA NA CCEE

Nos exercícios de 2004 e 2003 a concessionária efetuou a comercialização de energia de curto prazo no âmbito da Câmara de Compensação deEnergia Elétrica – CCEE, conforme a seguir demonstrado:

2004 2003(NÃO (NÃO

AUDITADO) AUDITADO)Compra MWh R$ mil MWh R$ milCompra de energia 32.509 3.349 12.024 73Ajustes 1.392 308 - -

33.901 3.657 12.024 732004 2003

(NÃO (NÃOAUDITADO) AUDITADO)

Compra MWh R$ mil MWh R$ milCompra de energia 127.236 2.374 89.588 3.342Ajustes (8.184) (714) 1.010 (264)

119.052 1.660 90.598 3.07829. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

2004 2003

Inspeção de instalações e serviços vários 1.599 2.082Renda na prestação de serviços 7.155 5.048Arrendamento e aluguéis 7.641 6.680Serviço taxado 3.925 2.902Outros 636 49

20.956 16.761

30. RESULTADO DO SERVIÇO

As despesas operacionais têm a seguinte composição por natureza de gasto: Custo Despesa de Despesas Gerais e

do Serviço Vendas Administrativas 31/12/2004 31/12/2003Receita operacional líquida 1.334.283 1.029.656Custo/Despesa operacionalPessoal (68.780) - (13.604) (82.384) (83.781)Material (6.034) (846) (544) (7.424) (5.757)Serviços de terceiros (70.365) (15.962) (12.214) (98.541) (95.812)Energia elétrica comprada para revenda (727.836) - - (727.836) (403.157)Encargos do uso do sistema de transmissão (88.686) - - (88.686) (61.214)Energia livre - - - - (8.643)Conta consumo de combustível - - (54.009) (54.009) (41.087)Conta de Desenvolvimento Energético - - (8.070) (8.070) (4.312)Depreciação e amortização (81.167) - (3.800) (84.967) (80.807)Amortização do ágio oriundo da incorporação - - (43.896) (43.896) (42.235)Provisões p/ créditos de liquidação duvidosa - - (21.678) (21.678) (4.113)Taxa de fiscalização ANEEL - - (2.737) (2.737) (2.134)Outras despesas (5.650) (309) (13.501) (19.460) (35.361)Total (1.048.518) (17.117) (174.053) (1.239.688) (868.413)

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92 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Custo Despesa deDespesas Gerais edo Serviço Vendas Administrativas 31/12/2004 31/12/2003

Resultado do serviço 94.595 161.243Resultado Financeiro (61.936) (98.354)Resultado operacional 32.659 62.889Despesas de pessoal: 2004 2003Remunerações (61.303) (55.851)Encargos sociais (21.124) (19.334)Benefícios (19.526) (17.001)Incentivo à aposentadoria e plano de demissão voluntária (358) (5.482)Outros 327 182(-) Transferências para imobilização em curso 19.600 13.705Total (82.384) (83.781)

Quantidade MWh Em reais(NÃO (NÃO

AUDITADO) AUDITADO)2004 2003 2004 2003

Companhia Hidroelétrica do São Francisco – CHESF 4.195.278 5.941.470 (249.057) (307.262)Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE 33.901 12.024 (3.657) (73)Companhia Interconexão Energética - CIEN 474.340 928.561 (39.189) (72.635)Central Geradora Termelétrica de Fortaleza – CGTF 2.690.000 105.095 (451.854) (15.385)Ativo Regulatório de Compra de Energia – CGTF - - 21.444 -Outros 52.120 104.319 (5.523) (7.802)

7.445.639 7.091.469 (727.836) (403.157)

2004 2003Outras despesas operacionais:Aluguéis (5.288) (1.319)Provisão para contingências (201) (15.748)Doações, contribuições e subvenções (947) (1.389)Pesquisa e desenvolvimento eficiência energética (2.571) (2.417)Seguros (1.252) (1.227)Custos com racionamento (2.285) (4.570)Tributos (750) (705)Estagiários (458) (442)Indenizações a terceiros (1.538) (1.564)Publicidade e propaganda (980) (822)Publicações legais e assinaturas (748) (759)Transporte próprio - (379)Custas judiciais (273) (136)Despesas gerais (2.169) (3.884)Total (19.460) (35.361)

31. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

A Companhia implantou o programa de participação dos empregados nos resultados, nos moldes da Lei nº 10.101/00 e artigo nº 189 da Lei nº 6.404/76, baseado em acordo de metas operacionais e financeiras previamente estabelecidas com os mesmos. O montante dessa participação para oexercício de 2004 foi de R$3.948 (R$4.598 em 2003).

32. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

Os honorários dos administradores foram fixados pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 29 de abril de 2003, no montanteglobal anual de até R$3.700 (R$3.200 em 2003). Desse total, R$2.603 (R$2.724 em 2003) foram apropriados em despesas gerais e administrativasdurante o exercício findo em 31 de dezembro de 2004.

33. SEGUROS

Os principais ativos em serviço da Companhia estão segurados por uma apólice internacional do Grupo Endesa, no montante global de R$444.287em 31 de dezembro de 2004 (R$476.311 em 2003), tendo um prêmio total pago de R$323 (R$202 em 2003). A especificação por modalidade derisco e data de vigência está demonstrada a seguir:Risco Vigência 2004 2003Danos materiais 31.12.2004 a 31.12.2005 444.287 476.311

34. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR ATIVIDADE (NÃO AUDITADA)

Em atendimento às instruções e orientações da ANEEL, apresentamos as demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2004, das Unidadesde Negócio: Distribuição, Comercialização, Atividades não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica e Consolidado.

Atividades Em 31 denão dezembro de 2004

Demonstração do Resultado por atividade Distribuição Comercialização vinculadas ConsolidadoReceita operacional 986.581 863.311 - 1.849.892 Fornecimento de energia elétrica 976.903 849.084 - 1.825.987 Consumidores, concessionárias e permissionárias 956.223 831.110 - 1.787.333 Baixa renda 52.748 45.846 - 98.594 Ativo regulatório - recomposição tarifária 1.420 1.235 - 2.655 Recuperação do Ativo regulatório (33.488) (29.107) - (62.595)Suprimento de energia elétrica - 2.187 - 2.187Uso da rede de transmissão 762 - - 762Outras receitas operacionais 8.916 12.040 - 20.956Deduções da receita operacional (240.174) (275.435) - (515.609)

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93DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

ICMS (200.935) (178.339) - (379.274) PIS (1.084) (6.863) - (7.947) COFINS (20.400) (29.985) - (50.385) ISS (96) (7) - (103) Quota para RGR (17.659) - - (17.659) Encargo de capacidade emergencial - (60.241) - (60.241)Receita operacional líquida 746.407 603.980 - 1.334.283Custo do serviço de energia elétrica (169.069) (876.534) (1.400) (1.047.003) Custo com energia elétrica - (816.522) - (816.522) Energia elétrica comprada para revenda - (727.836) - (727.836) Encargos de uso da rede transmissão - (88.686) - (88.686) Custo de operação (169.069) (60.012) (1.400) (230.481) Pessoal (41.412) (19.185) - (60.597) Entidade de previdência privada (5.856) (2.303) - (8.159) Material (4.092) (784) - (4.876) Serviços de terceiros (43.596) (26.439) - (70.035) Depreciação e amortização (69.937) (9.830) (1400) (81.167) Outras (4.176) (1.471) - (5.647)Custo do serviço prestado a terceiros (308) (1.207) - (1.515)Lucro operacional bruto 560.926 (273.761) (1.400) 285.765Despesas operacionais (112.357) (34.914) (43.899) (191.170) Despesas com vendas (13.963) (3.154) - (17.117) Despesas gerais e administrativas (32.149) (6.908) - (39.057) Amortização do ágio oriundo da incorporação - - (43.896) (43.896) Conta consumo de combustível (54.009) - - (54.009) Conta de Desenvolvimento Energético (8.070) - - (8.070) Taxa de fiscalização ANEEL (2.737) - - (2.737) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (21.678) - (21.678) Outras (1.429) (3.174) (3) (4.606)Resultado do serviço 448.569 (308.675) (45.299) 94.595Receita (despesa) financeira (135.738) 73.802 - (61.936) Renda de aplicações financeiras 17.834 - - 17.834 Acréscimo moratório em conta de energia - 32.287 - 32.287 Atualização do ativo regulatório - 32.239 - 32.239 Encargos de dívidas (101.970) - - (101.970) Variações monetárias (9.653) - - (9.653) Juros sobre o capital próprio (28.500) - - (28.500) Outras (13.449) 9.276 - (4.173)Resultado operacional 312.831 (234.873) (45.299) 32.659Receita não operacional 2.406 - 58 2.464Despesa não operacional (4.438) - - (4.438)Lucro (prejuízo) antes da contribuição social e do imposto de renda 310.799 (234.873) (45.241) 30.685Contribuição social 17.698 (18.756) (2.839) (3.897)Imposto de renda 45.126 (52.192) (7.745) (14.811)Lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio 373.623 (305.821) (55.825) 11.977Participação nos lucros (3.948) - - (3.948)Reversão dos juros sobre o capital próprio 28.500 - - 28.500Lucro líquido (prejuízo) do exercício / período 398.175 (305.821) (55.825) 36.529

35. NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO

Mudanças no Modelo do Setor Elétrico - Decreto Nº 5.163/2004O Governo Federal publicou em julho/04 o Decreto nº 5.163 que regulamenta a comercialização de energia conforme as diretrizes do novo modelo do setorelétrico brasileiro. Os principais pontos são destacados a seguir:a) Contratação de 100% do mercado, sob risco de penalidade;b) Compra de energia através dos leilões de energia nova em A-5 (com 5 anos de antecedência); de leilões de energia nova em A-3 (com 3 anos deantecedência); de leilões de energia existente em A-1 (com 1 ano de antecedência); de leilões de ajustes; de chamada pública para compra de GeraçãoDistribuída; e do mecanismo de sobras e déficits;c) Repasse dos custos de compra de energia dos distribuidores de até 103% do mercado; preço de compra de energia do ano tarifário futuro e criação de CVApara neutralizar efeitos de variações dos custos ocorridos no período tarifário;d) Leilões para compra de energia com o intuito de reduzir o preço cobrado pela energia aos distribuidores e conseqüentemente aos consumidores, podendoreduzir a inadimplência e as perdas;e) Saída de clientes potencialmente livres sem risco de sobrecontratação para a distribuidora. A condição para retornar a cliente cativo é avisar com 5 anosde antecedência;f) Melhor gestão da inadimplência com a possibilidade de solicitação de depósito caução ou comprovante de vínculo, excluindo-se, respectivamente, clientesresidenciais e baixa renda;g) Celebração de contratos por produtores sem lastro físico para honrar seus compromissos, repassando possíveis ganhos para o consumidor.Recomposição do Lastro das Termelétricas do Programa Prioritário de Termeletricidade no NordesteEm fevereiro/04, em decorrência da restrição no suprimento do gás, a ANEEL estabeleceu critérios para determinação dos limites de disponibilidade degeração e de lastro das usinas térmicas da Região Nordeste participantes do Programa Prioritário de Termeletricidade – PPT.Em função do acima exposto, o Índice de Reajuste Tarifário - IRT de 2004 da COELCE foi afetado em virtude da valoração diferenciada dos montantesfísicos da Central Geradora Termelétrica de Fortaleza, que foram classificados como lastreados e não lastreados para os meses de fevereiro e março de 2004.Os montantes lastreados foram valorados pela tarifa de repasse deste supridor e os não lastreados pelo Valor Normativo - VN.Essa situação teve reflexos no mecanismo de repasse de custos de compra de energia dessa térmica. Em novembro/04, um acordo firmado com a Petrobrásresultou na recomposição do lastro da Central Geradora Termelétrica de Fortaleza. O Despacho ANEEL nº 1.090, de dezembro/04 aprova os procedimentosoperativo, do ONS, e operacional, da CCEE, necessários à reconstituição do fornecimento de gás e à recomposição do lastro de forma retroativa a fevereirodo mesmo ano.

Atividades Em 31 denão dezembro de 2004

Demonstração do Resultado por atividade Distribuição Comercialização vinculadas Consolidado

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94 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTESAosAcionistas e Administradores daCompanhia Energética do Ceará - COELCEFortaleza - Ceará

1. Examinamos os balanços patrimoniais da COMPANHIA ENERGÉTICADO CEARÁ - COELCE, levantados em 31 de dezembro de 2004 e de 2003e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimôniolíquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercíciosfindos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade da sua Administração.Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essasdemonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileirasde auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, consi-derando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemascontábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, combase em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e asinformações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e dasestimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administraçãoda Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeirastomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posiçãopatrimonial e financeira da Companhia Energética do Ceará – COELCE em31 de dezembro de 2004 e de 2003, o resultado de suas operações, as mutaçõesde seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursoscorrespondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticascontábeis adotadas no Brasil.

4 Conforme detalhado na Nota Explicativa n° 5 às demonstrações finan-ceiras, em decorrência da revisão tarifária periódica prevista nos contratosde concessão das empresas distribuidoras de energia elétrica, em 16 de abrilde 2003, a ANEEL fixou, em caráter provisório, o reposicionamentotarifário da Companhia resultando em aumento de 31,29%, aplicado sobreas tarifas de fornecimento de energia elétrica vigentes até 22 de abril de2003. Em 20 de abril de 2004, a ANEEL alterou este percentual, em caráterainda provisório, para 32,39%. O citado reposicionamento tarifário estáem processo de validação e homologação definitiva pela ANEEL e, porisso, as demonstrações financeiras, em 31 de dezembro de 2004, nãocontemplam eventuais ajustes que poderão resultar do reposicionamentotarifário definitivo. A diferença entre o percentual provisório doreposicionamento tarifário e os ajustes identificados pela ANEEL em suasanálises sobre a base de remuneração (laudos de avaliação do ativo imobili-zado), resultaram em uma receita no valor de aproximadamente R$2.700mil, registrada em 31 de dezembro de 2004.

5. Conforme detalhado na Nota Explicativa n° 5 às demonstrações finan-ceiras, em 31 de dezembro de 2004, a Companhia mantém transações decompra e venda de energia realizadas no âmbito da Câmara deComercialização de Energia Elétrica – CCEE pendentes de liquidação e derevisão por parte desta última. Com relação às transações pendentes deliquidação, a Companhia possui registrado contas a receber no montante deR$14.537 mil (R$16.359 mil em 31 de dezembro de 2003), sob efeito deliminares judiciais para suspensão dos pagamentos. Esses montantes podemestar sujeitos a alterações, dependendo de decisão de processos judiciais emandamento movidos por empresas do setor, relativos a interpretações dasregras do mercado em vigor.Outros agentes do mercado não honraram seus pagamentos com a COELCE,com efeito de liminares judiciais para suspensão da liquidação financeiradesses valores nas datas estabelecidas pela CCEE, resultando em um montan-te vencido de R$2.560 mil, em 31 de dezembro de 2004 e de 2003. Asdemonstrações financeiras da Companhia não incluem nenhuma provisãopara perdas em relação a essas contas a receber em atraso.

6. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos opiniãosobre as demonstrações financeiras referidas no parágrafo (1) acima, toma-das em conjunto. As Informações Suplementares referentes ao BalançoSocial, são divulgadas com o propósito de permitir análises adicionais e nãosão requeridas como parte das demonstrações financeiras básicas. Essasinformações foram por nós examinadas de acordo com os procedimentosde auditoria mencionados no parágrafo (2) acima e, em nossa opinião estãoadequadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relaçãoàs demonstrações financeiras obrigatórias tomadas em conjunto.

Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2005

PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da COMPANHIA ENERGÉTICA DO CEARÁ –COELCE, no uso de suas atribuições legais, examinou o Relatório Anual daAdministração, as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício socialencerrado em 31 de dezembro de 2004.Com base nos documentos examinados, nas análises levadas a efeito e nosesclarecimentos apresentados por representantes da Companhia, e tendoem conta o parecer, sem ressalvas, datado de 25 de fevereiro de 2005,emitido pelos auditores externos, Deloitte Touche Tohmatsu AuditoresIndependentes, e respectivos esclarecimentos prestados por seus represen-tantes, este Conselho Fiscal, por unanimidade de seus membros, opina favo-ravelmente aos referidos documentos que estão em condições de seremexaminados e votados pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas.

Fortaleza, 23 de março de 2005.

Aldemir Ferreira de Paula AugustoJosé Aldro Luiz de Oliveira

Sérgio Queiroz Lyra

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

No dia 22 de março de 2005, reuniu-se o Conselho de Administração daCompanhia Energética do Ceará – COELCE, para examinar as Demons-trações Contábeis, referentes ao exercício social encerrado em 31 dedezembro de 2004. Examinadas as referidas Demonstrações Contábeis e deacordo com as informações que lhes foram apresentadas pelos AuditoresIndependentes e pela Gerência Contábil da Companhia, decidiu o Conselhode Administração exarar o seguinte parecer:Os membros do Conselho de Administração da Companhia Energética doCeará – COELCE, abaixo assinados, procederam ao exame das Demons-trações Contábeis, referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2004e, com base no parecer dos Auditores Independentes, Deloitte ToucheTohmatsu, que declaram que as Demonstrações Contábeis representamadequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira da Companhia Energética do Ceará – COELCE, em 31.12.2004,recomendam, aos Acionistas, a aprovação das referidas DemonstraçõesContábeis, as quais obedecem aos dispositivos legais e regulamentares eestão em condições de serem apreciadas pela Assembléia Geral Ordinária.

Fortaleza, 22 de março de 2005.

Marcelo Andres Llevenes Rebolledo - PresidenteLuciano A. G. Samaria - Vice-Presidente

Antônio Cleber Uchoa CunhaJorge Parente Frota Júnior

Luis Gastão Bittencourt da SilvaJosé Alves de Mello Franco

Fernando Antônio de Moura AvelinoEunice Rios Guimarães Batista

DIRETORIA EXECUTIVA

CRISTIÁN EDUARDO FIERRO MONTESDiretor-Presidente

ABEL PEREZ CLAROSDiretor Vice-Presidente de Controle de Gestão e

Planejamento Estratégico

ANTÔNIO OSVALDO ALVES TEIXEIRADiretor Vice-Presidente Administrativo-Financeiro

de Relações com Investidores

JOSÉ NUNES DE ALMEIDA NETODiretor Vice-Presidente de Projetos Institucionais

JOSÉ RENATO FERREIRA BARRETODiretor Vice-Presidente de Organização e Recursos Humanos

JOSÉ TÁVORA BATISTADiretor Vice-Presidente de Distribuição

LUCIANO ALBERTO GALASSO SAMARIADiretor Vice-Presidente Comercial

CONTADOR

Maria Joselma M. de Holanda

C.R.C. CE 013489/0-0

DELOITTE TOUCHE TOHMATSUAuditores IndependentesCRC-SP 011609/O-S-CE

José Carlos MonteiroContadorCRC-SP 100597/O-S-CE

Page 27: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

95DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

CARBOMIL S/A. MINERAÇÃO E INDÚSTRIACompanhia Aberta

CNPJ 07.253.321/0001-47

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - CONSOLIDADOSenhores Acionistas: É submetido à apreciação de V.Sas. o relatório da administração, as demonstrações Contábeis da empresa assim como as demonstraçõescontábeis consolidadas, acompanhadas das notas explicativas e do parecer dos auditores independentes, relativos ao exercício social findo em 3l dedezembro de 2004. Informamos que os auditores independentes prestam exclusivamente serviços de auditoria independente para a empresa e suascontroladas. DESEMPENHO - As controladas Carbomil Química S/A e Libra Ligas do Brasil S/A, foram recertificadas, pelo BVQI do Brasil SociedadeCertificadora Ltda, já tendo iniciado o programa de Gestão Ambiental – ISO 14.000. Os programas de qualidade, certificados, tem contribuídosignificativamente para ganhos de produtividade. Tramitam na Justiça Federal, processos contra a SUDENE – Superintendência de Desenvolvimento doNordeste, movidos pelas controladas Libra - Ligas do Brasil S/A. e Carbomil Química S/A., relativos a liberações de recursos decorrentes de incentivosfiscais dos projetos de instalações das fabricas, não aportados nos respectivos prazos, tendo as empresas controladas arcado com todos os encargos naimplantação destes projetos. Controlada - Carbomil Química S.A. – Dentro do programa de gestão ambiental, a empresa vem investindo na pesquisa decombustíveis alternativos para serem utilizados em seus fornos e conseqüentemente reduzir custo de produção. No setor de mineração, a empresa veminvestindo na renovação dos equipamentos de extração mineral, com a aquisição de compressores, tratores e pá carregadeira. No setor industrial, houveuma significativa melhoria de desempenho na unidade de britagem. Parte do estoque de matéria-prima, no montante aproximado de 8 (oito) milhões dereais, que consta no balanço está sendo programado para suprimento de diversas siderúrgicas, como também deverá ser utilizado pela instalação de umforno rotativo, que dará condições de consumo na granulometria ali obtida. Tal volume estocado, já custeado pela produção atual, gerará uma receitaadicional em torno de 28 (vinte e oito)milhões de reais líquido, já que, como foi exposto, os custos adicionais para sua aplicação serão muito pequenos.Controlada - Libra Ligas do Brasil S.A.- Esta empresa vem tendo uma recuperação, em volume físico, nas vendas. Isto se dando em função dadiversificação de mercados e desenvolvimento de novos produtos, como o ferro-silício magnésio e inoculantes, com maior valor agregado, motivo peloqual a administração está realizando estudos de viabilidade econômica para a implantação de um segundo forno. Finalmente, a Administração externandoconfiança na recuperação dos resultados, vem agradecer a todos os seus clientes, fornecedores e Instituições financeiras, que não deixaram de colaborare acreditar na recondução de melhores negócios, aos seus funcionários pela dedicação e colaboração para alcançar os objetivos, e, principalmente aos seusacionistas, pela confiança demonstrada em nossa gestão. Fortaleza, 31 de dezembro de 2004. A ADMINISTRAÇÃO

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DEDEZEMBRO DE

(Pela Legislação Societária)ATIVO Controladora Consolidado

2004 2003 2004 2003R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Circulante 246 2.84623.302 24.911 Disponibilidades 46 101 181 207 Caixa e bancos 46 101 181 207 Direitos Realizávs. 200 421 22.888 20.903 Duplicatas a receber - 367.610 8.553 (-)Duplics.desconts. - -(4.689) (5.761) Adiant.a forneceds. 136 2241.737 2.909 Adiant.a funcions. 64 45 87 159 Impostos a recuperar - 116 -1.669 Estoques - -18.143 13.374 Matéria-prima - -11.025 9.177 Produtos acabados - -2.860 1.718 Material de embalagem e almoxarifado - - 4.258 2.479 Desps.do Ex.Seguinte - 2.324 233 3.801Realizável a L.P.17.192 15.661 35.376 23.934 Emprs.compulsórios Eletrobrás 69 62 179 160 Emprs.coligadas 6.596 6.22018.071 6.843 Debêntures 9.979 8.910 9.979 8.910 Depósitos Judiciais 511 4256.920 7.871 Títulos de capital. 37 44 227 150Permanente 27.823 22.186 99.710 90.316 Investimentos 7.30216.752 2.431 210 Imobilizado 20.521 2.08997.279 43.208 Diferido - 3.345 - 46.898Total do Ativo 45.261 40.693158.388 139.161PASSIVO Controladora Consolidado

2004 2003 2004 2003R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Circulante 4.868 1.68236.333 19.094 Fornecedores 599 30214.456 6.787 Instits.financeiras 558 4402.875 2.101 Obrigs.socs.e tribs.3.680 94016.218 8.587 Adiant.de clientes 25 - 1.402 1.619 Provisão P/IR e CSLL 6 - 76 - Outros Obrigações - -1.306 -Exig.a L.Prazo 35.965 37.666115.925 115.289 Fornecedores 108 1645.436 2.981 Instituiçs.financs. 5.84412.353 33.864 41.799 Obrigações sociais e tributárias 8.360 9.75136.924 43.007 Outras obrigações 224 224 5585.201 Debêntures 16.995 15.174 24.250 22.301 Prov.p/IR e CSLL Diferido 4.434 - 14.893 -Participações Minoritárias - - 1.702 3.433Patrim.Líquido 4.428 1.345 4.428 1.345 Capital social 12.411 12.411 12.411 12.411 Res.de reavaliaç.45.240 9.04545.240 9.045 Prejs.acumuls. (53.223)(20.111) (53.223)(20.111)Total do Passivo 45.261 40.693158.388 139.161

(As notas explicativas integram o conjuntodas demonstrações contábeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS EAPLICAÇÕES DE RECURSOS

(Pela Legislação Societária)ControladoraConsolidado

R$ mil R$ mil R$ mil R$ milPeríodo Período Período Período

de de de de01/01/04 01/01/03 01/01/04 01/01/03a31/12/04a31/12/03a31/12/04a31/12/03

Origens de Recursos7.057 5.24258.444 22.372 Das operações 1.890 384 3.581 1.782 Lucro(Prej)do exer.1.069 (360) 1.069 (360) Deprec.e exaustão 70 792.512 2.142 Equival.Patrimonial 751 665 - - De acions.e tercs. 5.167 4.85854.863 20.590 Encargs.s/debênts.1.821 1.628 1.949 1.936 Encargs.s/financs. -1.012 - 1.222 Encargos s/impostos -2.056 - 11.674 Baixa de Imobiliz. - - 5.861 4.394 Baixa de Diferido 3.346 - 46.898 - Títs.de capitalização - 11 77 - Particips.minorits. - - 78 - Emprést.empresas ligadas - 138 - 131 Tranferência p/longo prazo - Fornecedores - 13 -1.233Aplics.de Recursos12.843 2.73177.292 14.950 Com acionistas e terceiros 12.843 2.73177.292 14.950 Aplics.no imobil. 3 7 940 3.481 Aplics.no diferido - 1.344 - 4.776 Particips.minorits. - - - 55 Emprést.emprs.ligs. 376 -11.228 - Corr.de debêntures1.069 955 1.069 955 Depósito Judicial 86 425 9515.650 Red.do Exig.a L.P. 7.956 - 16.206 - Correção Emprest. Comp. Eletrobras 7 - - - Ajts.de Exs.ants. 3.346 - 46.898 - Títulos de capitaliz. - - - 33Variaç.do C.C.Líq. (5.786) 2.511(18.848) 7.422Ativo Circulante (2.600) 2.222 (1.609) 9.562 No início do exer. 2.846 62424.911 15.349 No final do exerc. 246 2.84623.302 24.911Passivo Circulante3.186 (289)17.239 2.140 No início do exerc.1.682 1.97119.094 16.954 No final do exerc. 4.868 1.68236.333 19.094

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DOSEXERCÍCIOS DE

(Pela Legislação Societária)Controladora ConsolidadoR$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

Período Período Período Períodode de de de

01/01/04 01/01/03 01/01/04 01/01/03a a a a

31/12/0431/12/0331/12/0431/12/03Receita Operac. Bruta 407 345 68.093 53.996Deduções de Vendas (36) (17)(14.123) (7.034) (-)Impostos incidentes (36) (17)(14.123) (7.034)Receita Operac. Líquida 371 328 53.970 46.962Custos dos Produtos Vendidos (151) (94)(40.340) (31.997)Lucro Oper.Bruto 220 234 13.630 14.965Despesas/Receitas Operacionais 1.600 71(12.939)(15.381) Despesas gerais e administrativas (1.412) (335)(14.040) (9.485) Despesas c/vendas (38) (26) (930) (1.047) Desps.financeiras(4.247) (177)(13.775) (6.166) Receitas financs. 7.297 60915.806 1.317Outras Desp/Recs. Operacionais (751) (665) - - Resultado da equiv. patrimonial (751) (665) - -Resultado Operac.Líquido 1.069 (360) 691 (416)Resultado não Operacional - - 456 1 Recs.não operacs. - - 456 1Lucro(Prej.)Líq. do Exercício 1.069 (360) 1.147 (415)Participações Minoritárias - - (78) 55Lucro(Prejuízo) LíquidoConsolidado do Exercício - - 1.069 (360)Lcr(Prej)p/Ações 4,83 (1,63)

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(Pela Legislação Societária) (EM R$ MIL)EVENTOS/CONTAS Capital social Reserva de reavaliação Prejs.acumulados TotalSALDOS EM 31/DEZ/2002 12.411 9.393 (20.100) 1.704Prejuizo líquido do exercício - - (360) (360)Realização da reserva de reavaliação - (349) 349 -SALDOS EM 31/DEZ/2003 12.411 9.045 (20.111) 1.345Ajuste de Exercicios anteriores (34.549) (34.549)Constituição de res. de reavaliação 36.563 36.563Realização Res. Reavaliação - (368) 368 -Lucro líquido do exercício - 1.069 1.069SALDOS EM 31/DEZ/2004 12.411 45.240 (53.223) 4.428

(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

Page 28: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

96 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E 2003(Valores Expressos em R$(1))

Nota 1. Contexto Operacional- A Companhia tem por objeto a extração,beneficiamento e comercialização de minérios em geral, em especial calcárioe barita, tendo como produtos finais carbonato de cálcio, sulfato de bário eoxido de cálcio. Em dezembro de 2001, A companhia arrendou parte doparque industrial para a empresa ITAMIL-ITAOCA MINERAÇÃO LTDA,e recebe mensalmente a título de arrendamento o valor equivalente a 10%do faturamento da arrendatária, ou R$ 20.000,00(vinte mil reais), o que formaior, conforme contrato. Nota 2. Apresentação das DemonstraçõesContábeis- a) As demonstrações contábeis foram elaboradas comobservância aos Princípios de Contabilidade emanados da Lei das Sociedadespor Ações, sendo que, face ao advento da Lei no 9.249/95, que vedou acorreção monetária de balanço, as mesmas deixaram de contemplar oreconhecimento dos efeitos inflacionários do período. Caso fosse feita acorreção monetária, com base na variação do IGP-M(FGV), do AtivoPermanente, Patrimônio Liquido e outras contas que eram sujeitas a correçãomonetária ate 31.12.95, traria um reflexo positivo no resultado na ordemde R$ (mil) 4.625 na controladora e R$ (mil) 24.608 no consolidado. Foiadotada reavaliação parcial do imobilizado da controladora e de suascontroladas em 28 de junho de 2004 e em 28 de dezembro de 2004 dacontroladora. Conforme facultado pela Instrução CVM n. 248/96, acompanhia deixa de apresentar as demonstrações contábeis em moeda depoder aquisitivo constante. b) Demonstrações Contábeis Consolidadas - Asdemonstrações contábeis consolidadas em 31 de dezembro de 2004 abrangemas da Carbomil S/A. Mineração e Industria e as das controladas CarbomilQuímica S/A e Libra Ligas do Brasil S/A. c) A administração entendendoque, em função da falta de recursos que seriam supridos pela SUDENE,conforme projetos das controladas, as quais não operaram normalmente,nem usufruíram dos benefícios daí decorrentes, e que estaria respaldado peloParágrafo 3º, inciso VI, Art. 183 da Lei 6.404/76, vinha optando por diferiras despesas financeiras decorrentes de empréstimo e financiamentos e dedebêntures, geradas em decorrência do não suprimento da SUDENE as quaisseriam amortizadas quando da liberação de tais recursos. Porém, porentenderem, os atuais auditores, que este procedimento contraria a Lei dasSociedades por ação e os princípios fundamentais de contabilidade, procedeua baixa do total do Diferido no segundo trimestre em contra partida aPrejuízos Acumulados. Este procedimento vinha sendo divulgado nas notasexplicativas dos balanços das controladas desde o exercício encerrado em31 de dezembro de 1996. Nota 3. Procedimentos Contábeis- Dentre osprincipais procedimentos adotados para a preparação das demonstraçõescontábeis, destacamos: a) PROVISÃO PARA CRÉDITOS DELIQUIDAÇÃO DUVIDOSA - A companhia e suas controladas não constituiuprovisão para perdas em função da irrelevância dos saldos de créditos vencidos,e por não haver histórico de perdas com o recebimento de créditos. b)ESTOQUES - Os estoques estão avaliados pelo custo médio de compras ouprodução, sendo inferiores aos custos de reposição ou aos valores de realização.c) Operações com Partes Relacionadas - A companhia realiza operações deempréstimos a pessoas ligadas, conforme a seguir:

ConsolidadoEmpresa Realizável Longo prazo

R$ MILTransnal Transportes Nacional Ltda 4.569Carbomil Agropecuária S/A 1.105MCC-Mineração e Equip. Pesados Ltda 11.062Carbomil Com. Distr. Prod. Min. Ltda 410Empresa de Engenharia e Constr. Ltda 21Cândido da Silveira Quindere 758Maria de Lourdes da Silveira Quindere 75Maria Ivonete Soares 71TOTAL 18.071Todas os contratos são reajustados pela variação mensal do CDI, com prazode liquidação de 10 anos a contar da data de assinatura do contrato, todos de02 de janeiro de 2004, com 02 anos de carência, cujos créditos em contacorrente estão limitados conforme a seguir:

Saldo emLimite de31/12/04 Crédito

MUTUANTE MUTUÁRIO R$ (mil) R$ (mil)Carbomil S/A Mineração e Indústria MCC 384 5.000Carbomil S/A Mineração e Indústria Transnal 4.569 8.000Carbomil S/A Mineração e Indústria Carbomil Agropecuária S/A 1.105 3.000Carbomil S/A Mineração e Indústria Carbomil Distribuidora 410 500Carbomil S/A Mineração e Indústria Empresa de Engenharia

e Constr. LTDA 21 500Carbomil S/A Mineração e Indústria Cândido da Silveira Quinderé 29 100Carbomil S/A Mineração e Indústria Maria de Lourdes da Silveira Quindere 7 20Carbomil S/A Mineração e Indústria Maria Ivonete Soares 70 120Libra Ligas do Brasil S/A MCC 9.367 15.000Libra Ligas do Brasil S/A Cândido da Silveira Quinderé 371 500Libra Ligas do Brasil S/AMaria de Lourdes da Silveira Quindere 11 20Carbomil Química S/A MCC 1.311 5.000Carbomil Química S/A Cândido da Silveira Quinderé 358 500Carbomil Química S/A Maria de Lourdes da Silveira Quindere 58 150

d) CRÉDITOS JUDICIAIS - Correspondem a títulos da ELETROBRÁS,adquiridos pela controladora e suas controladas, para quitação de seus débitosjunto ao INSS. e) DEBÊNTURES - Corresponde às debêntures da 2a série 1a

emissão, emitidas pela CARBOMIL e em poder da coordenadora LASTRO S/A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS, cujovalor de R$ 4.030 mil atualizado até 31/12/2004 monta em R$ 9.979 mil eestá registrado em contrapartida do passivo exigível a longo prazo, conformenota 4 “c2”. f) INVESTIMENTOS - São registradas pelos valores históricose ajustadas por equivalência patrimonial no caso de investimentos emempresas controladas. Apresentamos os investimentos avaliados pelo métododa equivalência patrimonial:

R$ milCarbomil Libra - Ligas

Empresas controladas Química S/A. do Brasil S/A.TotalAções possuídas 26.679.316 14.382.559Participação percentual 83,41 56,64Patrimônio líquido ajustado 7.900 903Resultado do exercício (3.354) 2.681Valor do investimento 6.590 511 7.101Participação em outras companhias ao custo 201Resultado da equivalência patrimonial (2.269) 1.518 (751)g) IMOBILIZADO - Os bens integrantes do imobilizado estão demonstradosaos valores de aquisição e de reavaliação, atualizados monetariamente até 31/dez./95. As depreciações foram calculadas sobre os valores de custo e dereavaliação, acrescidos de atualização monetária, pelo método linear, a taxasestabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens. Em28 de junho de 2004 foi procedida a reavaliação parcial do ativo imobilizadoda controladora e de suas controladas: Carbomil Química S/A e Libra Ligas doBrasil S/A e em 28 de dezembro de 2004, em complemento à 1a reavaliação,foi feita nova reavaliação parcial do ativo imobilizado da controladora, deacordo com o Artigo 8º, § 1º da Lei 6.404 de 15.12.76. Foram contratados osperitos: Dinamérico Cavalcante e Silva, Antonio Silvio Brizzi, FranciscaEugênia Martins Sampaio, Valdemar Leite de Oliveira e Antonio Góes F.Filho. O aumento do valor do ativo imobilizado reavaliado foi lançado naconta Reserva de reavaliação no Patrimônio Líquido. Os Valores das reservasficaram assim definidos:g.1)Controladora:ITEM VALOR LIQ. EM VALORCONSTITUIÇÃO DE

30/6/2004 REAVALIADO RESERVASMINAS E JAZIDAS 187.614,28 6.520.608,00 6.332.993,72ITEM VALOR LIQ. EM VALORCONSTITUIÇÃO DE

28/12/2004 REAVALIADO RESERVASMINAS E JAZIDAS 997.123,02 13.163.595,00 12.166.471,97TOTAL 1.184.737,3019.684.203,00 18.499.465,69g.2) Controlada Carbomil Química S/AITEM VALOR LIQ. EM VALORCONSTITUIÇÃO DE

30/6/2004 REAVALIADO RESERVASMINAS E JAZIDAS 7.888.041,4025.675.902,00 17.787.860,60g.3) Controlada Libra Ligas do Brasil S/AITEM VALOR LIQ. EM VALORCONSTITUIÇÃO DE

30/6/2004 REAVALIADO RESERVASTerrenos 3.098,98 102.000,00 98.901,02Edificações e benfeitorias1.837.333,38 1.990.844,00 153.510,62Instalações 51.760,02 185.000,00 133.239,98Máquinas e Equipamentos4.465.000,68 28.046.100,00 23.581.099,32Minas e jazidas 7.313.493,66 9.430.359,60 2.116.865,94TOTAIS 13.670.686,72 39.754.303,60 26.083.616,88g.4) Saldos ConsolidadosIMOBILIZADO ControladoraConsolidado

Taxa anual R$ mil R$ milde depreciação 2004 2004

Terrenos 372 1.329Imóveis - Edificações 4% 1.311 9.557Máquinas, aparelhos e equipamentos 4% 4.392 68.774Veículos 20% 521 1.340Móveis e utensílios 10% 411 1.719Instalações 10% 1.781 3.366Marcas e patentes 19 78Minas e jazidas 0,5% 21.056 62.030Almoxarifado para inversões fixas - 203Adiantamento para inversões fixas 15 2.307Bens e direitos de reflorestamento - 3.565(-) Depreciação e exaustão acumulada (9.357) (56.989)Total 20.521 97.279h) Diferido - No segundo trimestre foi procedida a baixa do ativo diferido, emcontra partida a Prejuízos acumulados, conforme descrito na nota 2.c. i)Exigível à Longo Prazo - i.1) Instituições Financeiras - A composição eencargos dos financiamentos, sem prazos determinados para suas liquidações,tendo em vista o mencionado na nota 6, é apresentada em milhares de reaiscomo segue:

Page 29: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

97DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

Continuação do Balanço Patrimonial da Carbomil S/A - Mineração e Indústria

Controladora ConsolidadoCurto prazo Longo prazo Curto prazo Longo prazo

Financiamento p/ inversões fixas,juros de 11% a.a. e correção monetáriapelo IPC, garantia alienação fiduciária - - - 23.081Financiamento p/ inversões fixas,juros de 12% a.a. e correção monetáriapela TR, garantia alienação fiduciária - - - 3.630Financiamento p/ capital de giro, TR ejuros variáveis, tendo como garantiaaval de diretores 558 5.844 2.875 6.616Financiamento p/ ICMS para provisionamentoe correção monetária subsidida em 50% da TR - - - 537

558 5.844 2.875 33.864i.2) Provisão para Imposto de Renda eContribuição Social - Foram constituídas asprovisões para imposto de renda e contribuiçãosocial à razão 15% e de 9%, respectivamente,sobre as reservas de reavaliações constituídas. j)Debêntures - j.1) controladora - Consoante AGEde 14/NOV/1992, a empresa foi autorizada a emitir80.000 debêntures simples, não conversíveis emações. Sobre as debêntures incidem correçãomonetária calculada com base na variaçãomonetária da TR, ou por outro índice oficialqualquer que a substitua em caso de sua extinção, ejuros de 12% a.a, no presente trimestre está sendoconsiderado apenas 12% a a. As debêntures serãoda espécie subordinada, exceto às da 1ª serie queserão da espécie com garantia flutuante. Ate 31/DEZ/2004 a posição destes títulos era como segue:

SerieQuantidade R$ milDebêntures 1a. emissão 1a. 24.000 6.709Debêntures 1a. emissão 2a. 36.800 10.286

TOTAL 16.995j.2) ConsolidadoLibra - Ligas do Brasil S/A. 3.597Carbomil Química S/A. 3.658SubTotal 7.255Total 24.250l) Obrigações sociais e tributarias - REFIS - Aempresa, assim como suas controladas, aderiramao Programa de Recuperação Fiscal – REFIS,aprovado pela Lei nº 9.964 de 10 de abril de 2000,obtendo com isso prazos favoráveis paraliquidação de débitos tributários e de seguridadesocial. Durante o exercício foram procedidasalterações na estrutura de desembolso, em funçãoda adesão ao 2º programa de refinanciamento-PAES, passando para o prazo máximo de liquidaçãoda dívida de 120 meses.O valor consolidado noexercício de 2003 acrescido dos encargos doexercício de 2004 deduzidos dos pagamentos estáassim demonstrado:CARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDUSTRIAREFIS II FEDERALHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora em 31/12/2003 6.379AMORTIZAÇÕES (183)AJUSTE PROVISÃO 1.261DÉBITOS EXCLUIDOS – INSS (4.803)JUROS DO PERÍODO 650Saldo consolidado da controladora em 31/12/2004 3.304CURTO PRAZO 28LONGO PRAZO 3.276Composição do saldo por imposto:MULTAS 0IRRF 255PIS 431COFINS 1.260CSLL 112IRPJ 1.245

3.304CARBOMIL QUIMICA S/A-REFIS II FEDERALHISTÓRICO R$ MILSALDO EM 31/12/2003 17.529AMORTIZAÇÕES (276)AJUSTE PROVISÃO (3.678)DÉBITOS EXCLUIDOS – INSS (9.315)JUROS DO PERÍODO 1.774SALDO EM 31/12/2004 6.034CURTO PRAZO 249

LONGO PRAZO 5.785Composição do saldo por imposto:MULTAS 0IRRF 137PIS 1.098COFINS 3.177CSLL 847IRPJ 775

6.034LIBRA LIGAS DO BRASIL S/AREFIS II FEDERALHISTÓRICO R$ MILSALDO EM 31/12/2003 7.705AMORTIZAÇÕES (165)AJUSTE PROVISÃO (969)DÉBITOS EXCLUIDOS – INSS (5.193)JUROS DO PERÍODO 784SALDO EM 31/12/2004 2.162CURTO PRAZO 66LONGO PRAZO 2.096Composição do saldo por imposto:MULTAS 0IRRF 78PIS 212COFINS 672CSLL 411IRPJ 366IPI 423

2.162CONSOLIDADO - REFIS II FEDERALHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora e controladas em 31/12/2003 31.613AMORTIZAÇÕES (624)AJUSTE PROVISÃO (3.386)DÉBITOS EXCLUIDOS – INSS (19.311)JUROS DO PERÍODO 3.208Saldo consolidado da controladora e controladas em 31/12/2004 11.500CURTO PRAZO 343LONGO PRAZO 11.157Composição do saldo por imposto:MULTAS 1IRRF 448PIS 1.623COFINS 4.817CSLL 1.560IRPJ 2.246IPI 805

11.500l1) Os pagamentos foram calculados com base nareceita bruta mensal deduzidos as vendas canceladase o IPI quando incidente, montando em R$ 183mil na Controladora e R$ 624 mil no consolidado.l2) Como garantia foram indicados a penhora,Jazidas Minerais da empresa e de suas controladasno valor aproximado de R$ 46.000 mil. l3) Aempresa e suas controladas estão obrigadas aopagamento regular das parcelas vincendas, assimcomo de todos os tributos gerados e encargos sociais,a partir da data da opção até a liquidação total dadívida. l4) Os débitos demonstrados não foram aindaconsolidados nem pela Receita Federal nem peloINSS, sendo calculados pela empresa. l5) A empresa,assim como suas controladas, também aderiram aoPrograma de Recuperação de Créditos Tributários– REFIS ESTADUAL, aprovado pela Lei Estadualnº 13.063 de 29 de setembro de 2000, assim comoo REFIS II aprovado pela Lei nº 13.413 de 18 dedezembro de 2003, obtendo com isso prazos de120 meses para liquidação de débitos de ICMS,acrescidos da TJLP, conforme abaixo:

CARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDUSTRIAREFIS ESTADUALHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora em 31/12/2003 3.683AMORTIZAÇÕES 0AJUSTE DE PROVISÃO (1.474)JUROS DO PERÍODO 378Saldo consolidado da controladora em 31/12/2004 2.587CURTO PRAZO 2.587LONGO PRAZO 0CARBOMIL QUIMICA S/A - REFIS ESTADUALHISTÓRICO R$ MILSALDO CONSOLIDADO EM 31/12/2003 5.515AMORTIZAÇÕES (848)AJUSTE DE PROVISÃO (624)JUROS DO PERÍODO 596SALDO CONSOLIDADO EM 31/12/2004 4.639CURTO PRAZO 988LONGO PRAZO 3.651LIBRA LIGAS DO BRASIL S/AREFIS ESTADUALHISTÓRICO R$ MILSALDO CONSOLIDADO EM 31/12/20032.900AMORTIZAÇÕES (469)AJUSTE DE PROVISÃO (165)JUROS DO PERÍODO 321SALDO CONSOLIDADO EM 31/12/2004 2.587CURTO PRAZO 386LONGO PRAZO 2.201CONSOLIDADO - REFIS ESTADUALHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora e controladas em 31/12/2003 12.098AMORTIZAÇÕES (1.317)AJUSTE DE PROVISÃO (2.263)JUROS DO PERÍODO 1.295Saldo consolidado da controladora e controladas em 31/12/2004 9.813CURTO PRAZO 3.961LONGO PRAZO 5.852l6) A empresa, assim como suas controladas,também aderiram ao Parcelamento Especial –PAES INSS, aprovado pela Lei nº 10.684/2003,obtendo com isso prazos de 120 meses paraliquidação de débitos de INSS, acrescidos da TJLP,conforme abaixo:CARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDUSTRIAPAES INSSHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora em 31/12/2004 4.803CURTO PRAZO 28LONGO PRAZO 4.775CARBOMIL QUIMICA S/APAES INSSHISTÓRICO R$ MILSALDO CONSOLIDADO EM 31/12/2004 9.325CURTO PRAZO 731LONGO PRAZO 8.594LIBRA LIGAS DO BRASIL S/APAES INSSHISTÓRICO R$ MILSALDO CONSOLIDADO EM 31/12/2004 5.193CURTO PRAZO 336LONGO PRAZO 4.857CONSOLIDADOPAES INSSHISTÓRICO R$ MILSaldo consolidado da controladora e controladas em 31/12/2004 19.321CURTO PRAZO 1.095LONGO PRAZO 18.226l7) Para o cumprimento das obrigações assumidas,o Conselho de Administração determinou aelaboração de programa e orçamento, priorizandoa manutenção regular de tais obrigações. m) Outrasobrigações - Refere-se ao saldo de parcelamentojunto à Companhia Energética do Ceará -COELCE, tanto pela controladora como pelascontroladas. Conforme mencionado na notaexplicativa nº 6, o montante deste parcelamento,decorrente de consumo de energia elétrica, éatualmente objeto de discussão judicial. Nota 4.Passivos Contingentes - a) A sociedade possuicontingências decorrente de financiamento

Page 30: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

98 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

contraído junto ao Banco do Nordeste do Brasil S/A., por sua controladaLibra - Ligas do Brasil S/A., e financiamento junto ao Banco do Brasil S/A.,por sua controlada Carbomil Química S/A., cujos encargos cobrados pelasInstituições vem sendo contestados em juízo. As causas encontram-se emandamento na Justiça Estadual, não sendo possível determinar-se prazospara o desenrolar das mesmas. b) Possui também contingências decorrentesde financiamentos contraídos junto aos bancos Banfort, Bancesa e BBC,pelos mesmos motivos explicitados anteriormente. Todos os débitosestão demonstrados no exigível a longo prazo pelos valores que a empresaentende ser devido, aguardando desenrolar favorável às suas pretensões. c)Possui também contingências decorrentes de debêntures lançadas nomercado pela controladora, cujos valores estão sendo contestados emjuízo, como segue: c.1) 1a. serie 1a. emissão - A emissora propôs medidacautelar de sustação de protesto contra o debenturista - Banco de CreditoReal de Minas Gerais S/A. processo n. 96.02.06481-1, juízo de Direito da30a. Vara Cível, havendo o MM Juiz deferido a liminar, determinando ocancelamento do protesto. Posteriormente a emissora propôs comoprincipal ação Ordinária Declaratória, que restou distribuída ao juízo deDireito da 30a. Vara Cível de Fortaleza, processo n. 96.02.11017-1. Pordita ação, pretende a emissora a fixação de sua obrigação no valor real. c.2)2a. serie 1a. emissão - Em data de 29/10/96 a emissora propôs medidacautelar inominada contra a coordenadora LASTRO S/A DISTRIBUIDORADE VALORES MOBILIÁRIOS, objetivando a suspensão dos efeitos declausula constantes do instrumento de 2§ aditamento e ratificação deescritura de emissão para oferta de debêntures simples, que foi distribuídoao Juízo da 9ª Vera Cível de Fortaleza processo nº 96.02.36001-1, havendoo MM Juiz deferido a liminar por despacho de 01 de novembro de 1996. Aemissora propôs, no prazo legal, Ação Ordinária Declaratória distribuídapor dependência ao Juízo de Direito da 9ª Vara Cível de Fortaleza processonº 96.02.41259-3, objetivando discutir o valor da dívida. O valorcorrespondente a esta emissão no montante de R$ (mil) 9.700, estáregistrado no passivo exigível a longo prazo, tendo como contra-partida aconta da empresa LASTRO S/A DISTRIBUIDORA DE VALORESMOBILIÁRIOS, no realizável a longo prazo, tendo em vista que a mesmanão prestou contas, nem deu como encerrada a respectiva distribuição. d)Tramitam na Justiça Federal, processos contra a SUDENE –Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, movidos pelascontroladas Libra - Ligas do Brasil S/A. e Carbomil Química S/A., relativosa liberações de recursos decorrentes de incentivos fiscais dos projetos deinstalações das fabricas, não aportados nos respectivos prazos, tendo asempresas controladas arcado com todos os encargos na implantação destesprojetos. e) Tramita na Justiça Estadual ação por parte da controlada LibraLigas do Brasil S/A, contra a Companhia Energética do Ceará – COELCE,relativa a dívida decorrente de fornecimento de energia elétrica, cujoobjeto é a discussão judicial, por meio da ação ordinária de revisão,desconstituição e nulidade de cláusulas contratuais cumulada com repetiçãode indébito, indenização por perdas e danos, danos morais, lucros cessantese lucros emergentes, proposta no Foro de Fortaleza/Ce, distribuída emJuízo de Direito da 4ª Vara Cível da Capital, processo nº 97.02.22643-0.Por despacho de 22 de dezembro de 1997 o Exmo. Juiz concedeu tutelaantecipada, para determinar a suspensão dos efeitos de cláusulas contratuais,bem como, dos vencimentos dos contratos que consubstanciaram a dívidaem apreço. Os processos foram julgados procedentes condenando aCOELCE ao pagamento de R$ Mil 11.805, sendo R$ Mil 6.131 de repetiçãode indébito e R$ Mil 5.674 de indenização de danos morais. A COELCEinterpôs recursos, requerendo provas periciais somente sobre a repetiçãode indébito. No presente trimestre foi procedida a baixa equivalente a R$mil 4.644 do Passivo Exigível a Longo prazo em contra-partida a Receita,referente ao crédito remanescente da COELCE. f) A empresa aderiu aoPAES – Parcelamento Especial, conforme nota explicativa n.º 3. “l”, passandoassim a sujeitar-se à obrigações de ordem fiscal nos próximos exercícios, nãosendo possível determinar exatamente as condições futuras para o cumprimentode todas as obrigações assumidas, principalmente quanto à carga tributáriacorrente a ser gerada pelas novas operações. Nota 5. Capital Social eDireitos-O capital social, em 31 de dezembro de 2004 e 2003, era representadopor 221.375 ações nominativas, todas sem valor nominal, sendo 154.962ações ordinárias e 66.413 ações preferenciais. Estas foram subscritas eintegralizadas pelo BNDES Participações S/A. - BNDESPAR. O capital socialpoderá ser aumentado, independentemente de reforma estatutária, até o limitede 90.000.000 de ações, sendo 30.000.000 de ações ordinárias e 60.000.000ações preferenciais. As ações preferenciais não têm direito a voto desde a datade concessão, pela Comissão de Valores Mobiliários-CVM, do registro decompanhia aberta. Além disso, têm assegurado o direito e prioridade norecebimento de dividendo mínimo de 8% sobre o capital social atualizado ou25% do lucro líquido, na forma da Lei n.º 6.404/76, prevalecendo o que formaior.Nota 6. Reserva de Reavaliação-Durante o exercício o saldo daconta de Reserva de Reavaliação teve a seguinte movimentaçãoDESCRIÇÃO 31/DEZ./04 31/DEZ./03Saldo de exercício anterior 9.045 9.393Realização de reserva ocorrida no exercício 368 349Complemento de reavaliação 41.003Provisão de IRPJ e CSLL s/saldo da Reserva de Reavaliação constituída aplicando-se as taxas destes tributos sobre a reavaliação de bens imóveis, excluídos os valores dos terrenos 4.440Saldo no Balanço 45.240 9.045

Nota 7. Ajustes de Exercícios Anteriores - Corresponde ao ajuste doAtivo Diferido da companhia e de suas controladas, em decorrência de errosimputáveis a exercícios anteriores, conforme descrito na nota 2.c.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria de Lourdes da Silveira Quinderé - Presidente

Maria Ivonete Soares - ConselheiraHeber Quinderé Junior - Conselheiro

DIRETORIAMaria de Lourdes da Silveira Quinderé - Diretora Presidente

Candido da Silveira Quinderé - Dir. SuperintendenteLeonardo de Pontes Vieira - Dir. Financeiro

Carlos Martin Larocca - Dir. ComercialCONTADOR

Eliezer Fernandes CostaContador CRC-CE 008592/O-0 - CPF 203.372.723-87

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES31 de março de 2005. Aos ADMINISTRADORES E ACIONISTAS daCARBOMIL S/A MINERAÇÃO E INDÚSTRIA - Fortaleza - CE. 1)Examinamos o Balanço Patrimonial da CARBOMIL S/A MINERAÇÃO EINDÚSTRIA, e o balanço patrimonial consolidado dessa empresa levantadosem 31 de dezembro de 2004 e as respectivas demonstrações do resultado doexercício, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações derecursos, societários e consolidados, correspondentes ao exercício findonaquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossaresponsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstraçõescontábeis. 2) Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas deauditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dostrabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e osistema contábil e de controles internos da entidade; (b) a constatação, combase em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e asinformações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e dasestimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração daentidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadasem conjunto. 3) Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas noparágrafo “1” representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes,a posição patrimonial e financeira da CARBOMIL S/A MINERAÇÃO EINDÚSTRIA, em 31 de dezembro de 2004, o resultado de suas operações eas origens e aplicações de seus recursos, referentes ao exercício findo naqueladata, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4) Conforme3 “l” a Companhia, assim como suas controladas, aderiu ao Programa deRecuperação de Créditos Tributários –REFIS Estadual, aprovado pela Lei no

13.063 de 29 de setembro de 2000, assim como o REFIS II aprovado pelaLei no 13.413 de 18 de setembro de 2000, relativos a débitos com ICMS,além da adesão ao Programa de Parcelamento Especial instituído pelo governofederal através da Lei 10.684 de 31 de maio de 2.003, cujos débitos relativosà INSS e Tributos Federais, encontram-se em processo de homologação.Conforme parecer da assessoria jurídica, tendo em vista que a SEFAZconfirmou a identificação de inconsistências de débitos, gerando, emconseqüência, créditos em favor da empresa, tornou-se necessário umlevantamento efetivo dos débitos, razão pela qual ficaram paralisados osrecolhimentos das parcelas do REFIS Estadual da controladora, para fins derecálculo. 5) Conforme descrito na nota “4”, a empresa possui diversascontingências, contestadas em juízo, decorrentes de financiamentoscontraídos pela mesma, assim como por suas controladas, em função da nãoconcordância dos encargos cobrados pela instituições credoras e, ainda, emrelação a débitos decorrentes de emissão de debêntures. Possui tambémprocessos contra a SUDENE relativos a não liberação de recursos decorrentesde incentivos fiscais para suas controladas, bem como contra a LASTROS/A DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES pela não prestação decontas das 35.475 Debêntures de 1a emissão da 2a séria que a mesma seapropriou indevidamente. Tendo em vista que o andamento das causas nãoaponta previsão de seus desfechos, é impraticável estimar uma soluçãodefinitiva. 6) Conforme nota 3 “d” a companhia e suas controladas adquiriramtítulos da ELETROBRÁS, oriundos da Ação Ordinária – Processon0 2003.70.00.044777-0, a qual tramita perante a 2a Vara Federal da Câmarade Curitiba, para quitar seus débitos junto ao INSS, cuja compensação encontra-se, atualmente, em fase de homologação. 7) A companhia apresentou AçãoOrdinária Declaratória (Processo n0 1996.02.39711-0-9a Vara Cível) contraAção de Execução do BANFORT, que atribuiu débito contra a mesma deR$ 5.170 mil, requerendo a apuração do correto cálculo da dívida que é deR$ 806 mil, face a valores cobrados em dobro das quantias já pagas eindevidamente cobradas. Baseada em tutela judicial, procedeu a baixa do passivoexcedente contra Receitas Financeiras. 8) As demonstrações contábeis forampreparadas no pressuposto da continuidade normal dos negócios da empresa.No entanto, a Companhia vem acumulando prejuízos operacionais ao longodos últimos anos. A administração vem implementando medidas visando àviabilidade econômico-financeira do empreendimento, estando a suacontinuidade na dependência do sucesso das medidas em andamento. 9)Asdemonstrações contábeis societárias e consolidadas do exercício anterior, findoem 31 de dezembro de 2003, foram auditadas por outros auditores independentes,conforme parecer emitido em 31 de março de 2004 sem ressalva e com ênfasessobre o assuntos mencionados nas nota 6 e 10. ANTONIA NEIDE LOIOLA -CONTADORA CRC/DF-010638/0-3 T - CE - HLB AUDILINK & CIA.AUDITORES - CRC/RS-003688/T-SP/O-2 F-CE

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Page 31: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

99DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

COMPANHIA ENERGÉTICA DOCEARÁ

COMPANHIA ABERTAC.N.P.J./M.F. N.º 07.047.251/0001-70

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Ficam os Srs. Acionistas da Companhia Energética do Ceará -COELCE, convocados a se reunirem em Assembléia GeralExtraordinária e Ordinária, a realizar-se no dia 28 de abril de2005, às 11:00h, em sua sede social, localizada na Av. Barão deStudart, nº 2917/83, Fortaleza-CE, a fim de deliberar sobre oseguinte:

Assembléia Geral Extraordinária

1. Alteração do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, tendoem vista a conversão de ações preferenciais classe “B” para oclasse “A”;

2. Dar conhecimento sobre a assinatura do segundo aditivo aocontrato de concessão da Companhia;

3. Proposta de ajuste do ágio oriundo da incorporação da DistriluzEnergia Elétrica S.A. conforme determinação da ANEEL;

4. Assuntos Gerais que não dependam de deliberação assemblear.

Assembléia Geral Ordinária

1. Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir evotar o Relatório de Administração, DemonstraçõesFinanceiras, Pareceres dos Auditores Independentes e doConselho Fiscal, todos referentes ao exercício social findo em31/12/2004;

2. Destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição dedividendos, inclusive juros sobre capital próprio;

3. Eleição dos membros do Conselho Fiscal e respectivos suplentese fixação de sua remuneração para o exercício de 2005;

4. Fixação da remuneração global dos administradores daCompanhia para o exercício de 2005;

5. Eleição do membro do Conselho de Administração escolhidopelos empregados acionistas na forma estabelecida no EstatutoSocial;

6. Assuntos Gerais que não dependam de deliberação assemblear.

Solicita-se aos Srs. Acionistas, cujas ações estejam sob custódia,bem como àqueles que desejarem se fazer representar porProcurador, observarem ao disposto no inciso II e£ 1º do art. 126da Lei nº 6.404/76.

Informa-se que o percentual mínimo de participação no capitalsocial com direito de voto para requerer a adoção de voto múltiploé de 5%(cinco por cento).

Fortaleza, 13 de abril de 2005.

Marcelo Andrés Llévenes RebolledoPresidente do Conselho de Administração

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ – PREFEITURA MUNICIPAL DE BEBERIBE- AVISO DE IMPUGNAÇÃO. PROCESSO: Concorrência Nº 01/2005. ENTIDADE: Município de Beberibe. ÓRGÃO: Secretaria deSaúde. OBJETO: Contratação de Pessoa Jurídica para Aquisição deMaterial Médico-Hospitalar, Medicamentos, Material de Laboratório eMaterial Odontológico. A Comissão de Licitação de Beberibe comunicaaos interessados que houve interposição de impugnação ao Edital pelaempresa ECOMED - Comercial MÉDICA ODONTOLÓGICA LTDA,que rege a Licitação acima, e que as razões apresentadas e a resposta daSecretaria de Saúde encontra-se a disposição de todos na Comissãode Licitação, sito a Rua João Tomás Ferreira, Nº 42 - Centro, podendoser verificadas nos horários de 08:00h às 13:00h, mediante solicitaçãopor escrito. Beberibe, 12 de Abril de 2005. À COMISSÃO.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE INDEPEN-DÊNCIA - EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 02/2005 - SECRE-TARIA DE EDUCAÇÃO. A Comissão de Licitação torna público quese encontra à disposição dos interessados, na Prefeitura Municipal deIndependência, no período de 08:00 às 13:00hs a Rua do Cruzeiro, 244,o Edital Tomada de Preços Nº 02/2005, cujo Objeto é a Aquisição deCombustíveis para a Secretaria de Educação, com abertura para o dia29.04.2005, às 11:00hs. Independência. Presidente da Comissãode Licitação.

RESUMO EDITAL N o 03/2005 – CEPS

Estarão abertas, no período de 14/04/2005 a 18/5/2005, nohorário das 8h às 20h, as inscrições para o Processo Seletivo de 2005.2(vagas remanescentes) e para 2006.1, destinado a selecionar candidatosaos cursos de graduação da Faculdade Evolutivo, pelo qual serão classifi-cados alunos para o segundo semestre letivo do ano de 2005.2 e primei-ro semestre do ano de 2006.1.

I. DAS VAGASSerão ofertadas as seguintes vagas, unicamente para o ho-

rário noturno:

Administração de Empresas• Gestão Empresarial• Sistemas de Informações

II. DA DOCUMENTAÇÃOAs inscrições serão realizadas por curso, na sede da FACE,

nesta capital, devendo o candidato apresentar os seguintes docu-mentos: ficha de inscrição preenchida sem rasuras, assinada pelocandidato ou seu procurador; uma foto 3x4 recente; comprovantede pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$30,00 (trintareais) mediante “guia de depósito” em favor da FACE, pago na sededa mesma; fotocópia da carteira de identidade e do certificado deconclusão do ensino médio ou declaração que esteja cursando a 3a

série do ensino médio ou equivalente.

III. DAS PROVASAs provas de Conhecimentos Gerais e Redação do processo

seletivo serão realizadas no dia 22 de maio de 2005, das 8h às 12h,na sede da Faculdade Evolutivo, situada na Av. Heráclito Graça,826, Aldeota.

O resultado do Processo Seletivo será divulgado no dia 31de maio de 2005 às 14h.

IV. DA MATRÍCULAAs matrículas serão efetuadas no período de 6/6 a 10/6 do

corrente ano, na secretaria da FACE, Av. Heráclito Graça, 826,nesta capital, das 8h às 21h, devendo o candidato apresentar osseguintes documentos acompanhados de suas respectivas fotocópi-as autenticadas: cédula de identidade; certificado de conclusão doEnsino Médio; título de eleitor, comprovando a quitação com odever eleitoral, para os maiores de dezoito anos; comprovante dequitação com o serviço militar para brasileiros maiores de 18 (de-zoito) anos, do sexo masculino; cinco (5) fotografias 3x4, recentes;contrato de serviços educacionais, assinado pelo candidato maior de18 (dezoito) anos ou pelo seu pai ou responsável, quando se tratarde menor de idade. Além desses, identidade, CPF, comprovante deendereço e comprovante de renda do responsável.

Fortaleza, 21 de março de 2005.PROF. GEORGE DA JUSTA FEIJÃO

Presidente da Comissão Executiva do Processo Seletivo da FACE

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CURSOS

Comunicação Social(Publicidade e Propaganda)

Turismo

5050

50

50

10050

100

100

VAGAS2005.2

VAGAS2006.1

ALIANÇA DE OURO S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA CNPJ07.573.009/0001-30 Juazeiro do Norte-CE. ASSEMBLÉIA GERALORDINÁRIA - CONVOCAÇÃO. São convocados os Srs. Acionistas a sereunirem em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, que será realizada nodia 28.04.2005, às 09:00 horas, na sede social, à Rua São Pedro nº 379,nesta cidade, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Presta-ção de contas dos administradores, discussão e votação das demonstraçõesfinanceiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2004; b)Destinação do Lucro Líquido do exercício findo e distribuição de dividendos;c) Eleição dos membros da Diretoria para o triênio 2005/2008 e suaremuneração; d) O que mais ocorrer. Juazeiro do Norte-CE, 12.04.2005.José Roberto Barreto Celestino - Diretor Presidente.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRODO NORTE - AVISO DE LICITAÇÃO. A Comissão de Licitação deLimoeiro do Norte, comunica aos interessados que no próximo dia 29de Abril de 2005, às 09:00h, estará abrindo Licitação na ModalidadeTomada de Preços Nº 1304.02/2005 - Secretaria de Obras e ServiçosPúblicos, cujo Objeto é a Construção de Obras de Infra-Estrutura emdiversas Ruas no Município de Limoeiro do Norte. O Edital completoestará a disposição nos dias utéis após a publicação no horário de 08:00às 13:00h, na sede da Prefeitura na Rua Cel. Antônio Joaquim, 2121,Centro. Limoeiro do Norte - Ce., 13 de Abril de 2005. JOSÉMARIA NUNES GUERREIRO - Presidente da CPL.

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Page 32: imagens.seplag.ce.gov.brimagens.seplag.ce.gov.br/PDF/20050414/do20050414p02.pdf2005/04/14  · Concluindo esse processo, a Companhia fechou o ano com a contratação de uma operação

100 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SÉRIE 2 ANO VIII Nº 071 FORTALEZA, 14 DE ABRIL DE 2005

ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ICAPUÍ -AVISO DE LICITAÇÃO - EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº001/2005. A Comissão de Licitação da Prefeitura Municipal de Icapuítorna público que no dia 29 de Abril de 2005, às 10:00 horas, na sala daComissão de Licitação, localizada na Praça Adauto Róseo, 1229, Centro,nesta cidade, receberá propostas para: Serviços de Transporte Escolar.MODALIDADE : Tomada de Preços. A documentação do Edital poderáser examinada e fotocopiada junto à Comissão de Licitação no endereçojá citado, a partir da publicação deste Aviso, no horário das 07:00 as13:00 horas. Icapuí, 14 de Abril de 2005. GEORGE BORGES DECARVALHO - Presidente da Comissão de Licitação.

*** *** ***Prefeitura Municipal de Frecheirinha - Aviso de Licitação. O Municípiode Frecheirinha por meio da Comissão Permanente de Licitação, tornapúblico que se encontra à disposição dos interessados o Edital de Tomadade Preços nº 1404001/2005 - Secretaria de Obras e Serviços Públicos,cujo objeto é a Contratação da Prestação de Serviços de Coleta eTransporte de Lixo, podagem e capina da Sede e Distritos do Município,com abertura para o dia 29/04/2005, às 09:00h na sala da Comissão deLicitação, situada a Rua Joaquim Pereira, 718 - Centro - Frecheirinha. OEdital completo se encontra a disposição dos interessados no endereçoacima citado apartir desta data de 7:00hs as 13:00hs. À Comissão, 14 deabril de 2005.

*** *** ***Prefeitura Municipal de Frecheirinha - Aviso de Licitação. O Municípiode Frecheirinha por meio da Comissão Permanente de Licitação, tornapúblico que se encontra à disposição dos interessados o Edital de Tomadade Preços nº 1404001/2005 - Secretaria de Educação, Cultura e Desporto,cujo objeto é a Contratação da Prestação de Serviços com Transportede Alunos da Rede Municipal de Ensino, com abertura para o dia 29/04/2005, às 11:00h na sala da Comissão de Licitação, situada a Rua JoaquimPereira, 718 - Centro - O Edital completo se encontra a disposição dosinteressados no endereço acima citado apartir desta data de 7:00hs as1300hs. À Comissão, 14 de abril de 2005.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE AQUIRAZAviso de Licitação-Pregão n° 002/2005. A Comissão Permanente deLicitação do Município de Aquiraz torna público que se encontra adisposição dos interessados o edital de Pregão n° 002/2005, cujo objetoé a Contratação de empresa prestadora de serviços de Telefonia móvelcelular, com tecnologia GSM. Marcada abertura para o dia 28 de Abril de2005 às 10:30h, na sede da Câmara Municipal de Aquiraz. Maioresinformações poderão ser obtidas na Rua João Lima, s/n, Casa Amarela-AQUIRAZ/CE. Aquiraz-CE, 13 de Abril de 2005. A COMISSÃO.

*** *** ***CONSTRUTORA BRITÂNIA S/A - EPP CNPJ Nº 07.205.792/0001-80- Edital de Convocação - Assembléias Gerais Ordinária e Extraordi-nária - Convidamos os Srs. Acionistas para se reunirem em Assembléia GeralOrdinária e Extraordinária a realizar-se às 11h00 do dia 29/04/2005, em 1ªconvocação na Sede Social, na Rua Coronel Manuel Albano nº 900 - Mondubim,Fortaleza-Ce., a fim de deliberarem sobre as seguintes matérias: 1) Exame evotação das contas da Administração relativas ao Exercício de 2004; 2)Verificação do Resultado do Exercício; e 3) Outros assuntos de interesse daSociedade. Fortaleza, 12 de Abril de 2005. A Diretoria.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARENDA- AVISO DE LICITAÇÃO. A Comissão de Licitação comunica aosinteressados que no próximo dia 29 de Abril de 2005, às 10:00h., estaráabrindo Licitação na Modalidade Tomada de Preços Nº1404.01/2005,cujo Objeto é a Aquisição de Combustíveis. O Edital completo estará adisposição dos interessados nos dias úteis após esta publicação, na sede daPrefeitura à Rua Henrique Soares, S/N, Centro. Ararenda - Ce., 13 deAbril de 2005. Marta Lucia Marques Muniz - Presidente CPL.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL -EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 2040401/2005 - Aviso deLicitação - Comissão Permanente de Licitação. Data de Abertura:29/04/2005, às 16:30h. Objeto: Aquisição de PNEUS destinados aosVeículos Oficiais da Sec. da Infra-Estrutura da Prefeitura Municipal deSobral. Valor do Edital: Gratuito. Informações: Site: www.sobral.ce.gov.br (Link: Licitações) e a Rua Viriato de Medeiros, 1250, Sobral.Fone: (88) 3677-1157. Sobral - Ce, 04/04/2005. À COMISSÃO.

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ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL -EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 2060402/2005 - Aviso deLicitação - Comissão Permanente de Licitação. Data de Abertura:29/04/2005, às 15h. Objeto: Aquisição de BRITA E PÓ DE PEDRAdestinados a Usina de Asfalto da Prefeitura Municipal de Sobral. Valordo Edital: Gratuito. Informações: Site: www.sobral. ce.gov.br (Link:Licitações) e a Rua Viriato de Medeiros, 1250, Sobral. Fone: (88) 3677-1157. Sobral - Ce, 06/04/2005. À COMISSÃO.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL -EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 2060401/2005 - Aviso deLicitação - Comissão Permanente de Licitação. Data de Abertura:29/04/2005, às 9h. Objeto: Aquisição de MATERIAL AMBULATO-RIAL destinado às Unidades Básicas de Saúde da Prefeitura do Municípiode Sobral. Valor do Edital: Gratuito. Informações: Site: www.sobral.ce.gov.br (Link: Licitações) e a Rua Viriato de Medeiros, 1250, Sobral.Fone: (88) 3677-1157. Sobral - Ce, 06/04/2005. À COMISSÃO.

*** *** ***ESTADO DO CEARÁ - PREFEITURA MUNICIPAL DE INDEPEN-DÊNCIA - EDITAL DE TOMADA DE PREÇOS Nº 01/2005 - SECRE-TARIA DE SAÚDE. A Comissão de Licitação torna público que seencon-tra a disposição dos interessados, na Prefeitura Municipal deIndepen-dência, no período de 08:00 às 13:00hs a Rua do Cruzeiro, 244,o Edital Tomada de Preços Nº 01/2005, cujo Objeto é a Aquisição deCombustíveis para a Secretaria de Saúde, com abertura para o dia 29.04.2005,às 9:00hs. Independência. Presidente da Comissão de Licitação.

*** *** ***AVISO DE LICITAÇÃO

Processo N° 014608 - Pregão Eletrônico Nº 03/2005. Objeto:Aquisição de 01 Veículo a Díesel. Início da Sessão de Disputa de Preços:04/05/2005, às 17h (Horário de Brasília). Edital e informações na sededa CEASA/CE, sita na Av. Dr. Mendel Steinbruch - S/Nº - Pajuçara -Maracanaú-Ce no horário das 7h às 13h, ou através do telefone (085)31012905 ou Fax (085) 31012901. Maracanaú(CE), 13 de abril de2005. Clóvis Lima Ferreira - Presidente da Comissão de Licitação.

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DESTINADO A