2 um novo equilíbrio global
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UM NOVO EQUILÍBRIO GLOBAL
A geografia política após a 1ª Guerra Mundial
A SDN
A difícil recuperação económica da Europa e adependência em relação aos EUA
Conteúdo estruturante
Módulo 7
Unidade 1
Manual pp. 12-24
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CONFERÊNCIA DE PAZ (PARIS, 1919)
Trouxe uma nova geografia política e uma nova ordem internacional
Apenas os vencedores estiveram presentes
Destaque para a França, Inglaterra e EUA
Desta conferência saíram os tratados de paz:
Tratado de Versalhes (Alemanha)
Tratado de Saint-Germain-en-Laye (Áustria)
Tratado de Trianon (Hungria)
Tratado de Neuilly (Bulgária)
Tratado de Sèvres (Império Otomano)
IMPOSTOS AOS
PAÍSES VENCIDOS
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OS “14 PONTOS” DO PRESIDENTE WILSON
Os “14 pontos” do presidente Wilson
serviram de base às negociações.
Defendia:
• Diplomacia transparente;
• Liberdade de navegação e de trocas;
• Redução dos armamentos;
• Respeito para com as nacionalidades;
• Criação de uma liga de nações.
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Ex. 2 e
5, p. 14
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A GEOGRAFIA POLÍTICA APÓS A 1ª G. M.
Fundados no princípio do direito dos povos à autodeterminação, estes tratados desenharam um novo mapa político da Europa e do Médio Oriente:
Os impérios autocráticos foram desmembrados (Impérios Alemão, Austro-Húngaro e Otomano)
Independência da Finlândia, Estónia, Letónia, Lituânia, Polónia, Checoslováquia, Jugoslávia e Hungria;
Nascimento da Arábia;
Autonomia do Curdistão e da Arménia;
Síria e Líbano passam a mandatos da França;
Mesopotâmia e Palestina passam a mandatos da Grã-Bretanha;
França, Bélgica, Itália, Dinamarca, Roménia e Grécia ampliam as suas fronteiras.
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A GEOGRAFIA POLÍTICA APÓS A 1ª G. M.
Fundados no princípio do direito dos povos à autodeterminação, estes tratados
desenharam um novo mapa político da Europa e do Médio Oriente:
Penalizações territoriais e económicas aos países derrotados:
- o império austro-húngaro sofreu uma cisão da qual resultaram dois países
independentes, a Áustria e a Hungria;
- o império otomano transformou-se na Turquia;
- a Alemanha sofreu duramente as condições ditadas pelo Tratado de Versalhes.
O anterior equilíbrio político e étnico foi profundamente
modificado no interior da Europa.
Na maioria, os novos estados constituíram-se como repúblicas
parlamentares, assentes no sufrágio universal e na democracia
representativa – triunfo da democracia liberal.
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A Alemanha após a Guerra…
• destruições de guerra e crise económico-
social: perdas humanas; destruição do setor
produtivo;
• dificuldades de reconversão da economia;
• emissão maciça de moeda, para aumentar os
meios de pagamento para pagar dívidas;
• desvalorização acentuada do marco devido ao
aumento da moeda em circulação devido à
escassez de oferta de bens;
• imposições do Tratado de Versalhes:
indemnizações de guerra; perda do controlo
de regiões ricas em recursos naturais.
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SOCIEDADE DAS NAÇÕES
Objetivos da SDN
Submeter as relações entre os Estados ao Direito Internacional
Evitar o recurso à guerra pela promoção do desarmamento; punição
dos infratores com sanções morais, económicas ou mesmo militares;
consagração do princípio da segurança coletiva, pelo qual uma
agressão a um dos membros da Sociedade obrigava os outros a
defenderem a vítima; resolução pacífica dos conflitos pelo recurso à
arbitragem (mediação) e a um órgão judicial – o Tribunal Permanente
de Justiça Internacional – com sede em Haia
Promover a cooperação económica e financeira entre os estados-
membros
Razões do fracasso da SDN
A exclusão dos países derrotados da SDN – a SDN passou a
assemelhar-se mais a uma coligação de Estados vencedores, do que a
uma organização geral de Estados, livremente consentida
As condições humilhantes impostas aos vencidos
O descontentamento de alguns Estados vencedores com os acordos
de paz
A não adesão dos EUA e à ausência da URSS
A exigência da unanimidade nas deliberações
O facto de a arbitragem e as decisões do Tribunal Permanente de
Justiça Internacional não terem um caráter de obrigatoriedade
C. Atv.
ex. 8, p. 7
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Obstáculos a uma paz segura
• Exclusão dos países derrotados dos
tratados de paz e da SDN;
• Insatisfação de alguns vencedores
relativamente às resoluções dos tratados;
• Regulamentação de fronteiras e não
resolução da questão das minorias nacionais;
• Os EUA não integraram a SDN e não
aprovaram o Tratado de Versalhes;
• Os países vencedores privilegiaram a
questão das reparações de guerra.
Caricatura da época que satiriza o
Tratado de Versalhes retratando o
Kaiser alemão saindo do hospital.
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Perto de 10 milhões de mortos e cerca de 20 milhões
de inválidos envelhecimento da população,
excedente da população feminina e diminuição da mão
de obra;
Dificuldades de reconversão da economia de guerra (os
índices industriais da França e da Alemanha decaíram
acentuadamente entre 1913 e 1920);
Campos queimados;
Fábricas, minas , frotas e vias de comunicação
destruídas;
Finanças desorganizadas – défice da balança comercial
e endividamento;
Racionamento de bens inflação;
Emissão de papel-moeda desproporcionada em relação
às reservas de metal precioso desvalorização
monetária inflação.
Otto Dix, O Vendedor de fósforos, 1920.
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A ASCENSÃO DOS EUA
Durante a guerra: EUA forneceram à Europa
matérias-primas, alimentos e armas;empréstimos
Após a guerra: a Europa continua a importar
bens, serviços e capitais;
1920-21 – crise breve mas violenta devido à
diminuição da procura externa (ultrapassada
graças ao taylorismo e concentração de
empresas)
Início dos anos 20: EUA possuidores de
metade do ouro mundial; Nova Iorquesubstitui Londres como principal centro
financeiro do Mundo
Doc. 9 A,
p. 24
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A RECUPERAÇÃO EUROPEIA (1921-25)
Políticas de estabilização financeira (controlo dos défices orçamentais e da inflação).
Em 1922 foi decidido que as moedas europeias deveriam voltar à convertibilidade,
através do Gold Exchange Standard – na ausência de ouro, uma moeda poderiapassar a ser convertida noutra considerada forte (dólar americano e libra inglesa)
Recuperação económica europeia com base nos créditos americanos
Reconstituição do aparelho produtivo diminuição das importações; aumento das
exportações; melhoria da situação orçamental
1925-29 – “felizes anos 20” na Europa; otimismo e confiança no capitalismo liberal
patente no lema “uma produção em massa para um consumo em massa”