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    Editora

    BETEL

    Edificandoa Casa de Deus

    2 4 8 9 - 6 8 8 9 3 3 4 0 - 1 2 5 0 3 3 4 0 - 1 1 1 9 l i l l 3 3 5 9 - 5 8 8 8

    2 4 5 2 - 1 9 5 5 B B f T 2 3 C E N T R A L D E A T E N D I M E N T O AO C L I E N T E (21) 3 3 4 0 - 1 1 2 6

    .com.bi1 7 0 5 0

    2 1 3 1 2 - 9 7 0 w w w .

    M M O 151 Seiflr Ceimbra . CEP 74633-268 GOinia - GO

    rea Especial, 4 Setor J. Norte CEP 72140-040 Tapa

    Teiefax: (0xx62) 233-3462

    nya-SF Telelax: {finf tt) 475-7813 |

    liste livro traz uma narrativa sobre a vida eos sofrimentos d e j qu e foi sobrem aneiraafligido, mas no perdeu sua esperana noseu Salvador. A vida de J deixou-nos

    significativos e primorosos exemplos defidelidade e perseverana, que resultaramna multiplicada bno e na confirmaode que Deus responde o justo nas suaspeties, mesmo que o tempo da respostaseja, aparentemente demorado. A vida dopatriarca releva o triunfo do cristo fielsobre a dor e sofrimento.

    Nossa capaLm pada p ara os m eus ps tua palavra, e luz para o m eu cam inho

    Sl 119.105

    Nome:___________________

    _____________

    Classe: Professor:

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    1etrimestre

    de

    2005

    Ano

    15

    N9

    54

    DOMINICAL

    A L U N O

    2 CorntiosRofutando os falsos ensinos pela superiodidade da Palavra de Deus

    Comentarista: Pr, Abigail Carlos de Almeida

    Ministro do Evangelho, Bacharel em Teologia, Articulista, Segundo Vice-Presidente da CONAMAD, Presidente da Ju n ta Conciliadora do Estado de

    Gois. P residente da Assemblia de Deus da Fama - GO.

    Lio 1 Exaltando o Deus de misericrdias e de toda consolao

    Lio 2 A necessidade do exerccio do perdo na igrejaLio 3 0 cristo a carta de Cristo revelada ao mundo

    Lio 4 Vencendo as perseguies na misso evangelizadora

    Lio 5 A ressurreio o alicerce da teologia crist

    Lio 6 Renunciando o mundo para viver com Deus

    Lio 7 A integridade referenda o ministrio e a igreja

    Lio 8 Paulo enaltece a graa da contribuio

    Lio 9 Administrando os bens com liberalidade e justia

    Lio 10 As armas espirituais outorgam xito igreja

    Lio 11 A igreja a noiva gloriosa de Cristo

    Lio 12 Deus sustm a igreja com sua graa e poder

    Lio 13 A prova firma a f na soberania divina3

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    MESA DIRETORACONAMAD

    Bispo Manoel FerreiraPresidente

    Pr. Luprcio VergnianoPr. Abigail C. de AlmeidaPr. Divino G. BoaventuraPr. Samuel de C. FerreiraPr. Abner de C. FerreiraPr. Josu de CamposPr. Gencio S. dos Santos

    Pr. Odes Jos do CarmoPr. Amarildo M. da SilvaPr. Neuton Pereira Abreu

    EDITORA BETEIDIRETORIA:

    CONSELHO DELIBERATIVO

    Bispo Manoel FerreiraPr. Luprcio VergnianoPr. Divino G. dos SantosPr. Abigail C. de AlmeidaPr. Elizeu F. de AlencarPr. Neuton Pereira Abreu

    Pr. Eduardo SampaioPr. Joo da Cruz G. FeitosaPr. Walter R. de CarvalhoPr. Samuel de C. FerreiraPr. David CabralPr. Odes Jos do CarmoPr. Romeu Ivo de AlmeidaPr. Josu de CamposPr. Jos Pedro TeixeraPr. Daniel F. MalafaiaPr. Gencio S. dos Santos

    GERNCIA:

    Pr. Samuel de C. Ferreira

    Secretrio ExecutivoPr. Abner de C. FerreiraGerente de Publicaes

    .presente revista que o leitor tem em mos traz um substancioso comentrio

    Segund a Carta de Paulo aos Corntios,

    se constitu indo em um passo decisivo e

    importante na conquista de ideais nobres.

    Certamente, esta a sua mais pastoral

    dentre todas as epstolas. Nela o fiel aps-

    tolo abre sem reservas o seu corao, faz

    suas queixas, conta segredos gua?'dados

    h muitos anos e revela os mistrios de

    Deus sobre a reconciliao, mostrando

    aspectos majestosos da obra redentora de

    Jesus Cristo. Certamente, tanto alunos

    como professores, darseo por satis fei-tos ao estudar as 13 lies que se seguem.

    timo estudo!

    Pr. Abigail Carlos de Alm eida

    Comentarista

    E d i t o r a

    ^ ^ bP elRua Carvalho de Souza, 20 Madureira

    CEP: 21350-180 Rio de Janeiro RJ

    Caixa Postal: 17050 CEP: 21312-970

    Tels.: (0xx21) 2489-6889

    Fax: (0xx21) 2489-6765

    Web Site: http:Wwww.editorabetel.com.br

    http://www.editorabetel.com.br/http://www.editorabetel.com.br/
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    Lio 10 2 d e J a n e i r o d e 2 00 5

    * TEXTO UREO Exortamo-vos, tambm,is irmos, a que admoesteis| os insubmissos, consoleis

    os desanimados,I am pareis os fracos e

    sejais longnimospara com todos.

    lTs 5.14iVERDADE APLICADA

    * As dificuldades em nossa1 vida fortalecem nossaI f, transform ando a

    crise em bno.

    OBJETIVOS DA LIO Aprender a ministrar

    I aos outros atravs de nossas prprias dificuldades; Ajudar os membros daigreja a perceberem a necessidade de confiar em |Deus;

    Incen tivar o auto-exa-me com respeito aos ver- |dadeiros alvos da vida.

    LEITURASCOMPLEMENTARESSegunda:Jo 16.33Tera:Hb 10.32-39

    Quarta: 2Tm 1.12Quinta: Rm 8.18Sexta:2Co 12.9,10Sbado:2Co 4.8-11

    GLOSSRIO Autenticidade:Qualidade de autntico, fidedigno; ^

    Possesso: Propriedade;;do Senhor;Volvel: Inconstante.

    Exaltando o Deusde misericrdias e

    de toda consolao2Co 1.1 - Paulo, apstolo de Cristo Jesuspela vontade de Deus, e o irm o Timteo, igreja de Deus que est em Corintoe a todos os san tos em toda a Acaia;2Co 1.2 - Graa a vs outros e paz, da parte deDeus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo;2Co 1.3 - Bendito seja o Deus e Pai denosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericrdias e Deus de toda consolao!2Co 1.4 - E ele que nos conforta em todaa nossa tribulao, p ara podermos consolar os que estiverem em qua lquer a ngstia, com a consolao com que nsmesmos somos contemplados por Deus;

    2Co 1.5- Porque, assim como os sofrimentosde Cristo se manifestam em grande medidaa nosso favor, assim tambm a nossa consolao transborda por meio de Cristo;2Co 1.6 - Mas, se somos atribulados, para o vosso conforto e salvao; se somos confortados, tam bm para o vossoconforto, o qual se torna eficaz, suportando vs com pacincia os mesmos sofrimentos que ns tambm padecemos;2Co 1.7 - A nossa esperana a respeito devs est firme, sabendo que, como soisparticipantes dos sofrim entos, assim osereis da consolao.

    A

    INTRODUOss im como a primeira, a segunda

    carta foi escrita a igreja de Deus, quees t em Corinto. O apstolo Paulo a escreveu quando se encontrava em Filipos,onde fora perseguido e preso. Mas, dem aneira sobrena tural, Deus o livrou dapriso e a inda estabeleceu u m a prspera congregao na cidade. Da priso de

    Paulo advieram grandes resultados, poiso carcereiro foi salvo e, com ele, toda asua fam lia (At 16.31).

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    U M A P E R S P E C T I V A P O S I T I V A S O B R E A S A F L I E S

    importante observar o que Paulotem a dizer acerca de sua tribula-o. Ele no considerou sua prisocomo um mal. Pelo contrrio, delaele descobriu o grande consolo queo Deus de toda consolao podeda r em tempos de sofrimento. Nofosse a perseguio sofrida, no te ria conhecido quo marav ilhosa aconsolao de Deus.

    a) Todas as coisas cooperam

    para o bem- Em 2Corntrios 1.1-7, Paulo descreve sua crise e falacomo Deus a utilizou em sua experincia como um marco de f. Deste modo, aprendemos que as provaes proporcionam um a base slida

    para o ministrio . A travs das m arav ilhas da graa de Deus, as provaes que nos sobrevm se tornamparte de nosso preparo p ara o servio cristo. A dor e as dificuldadespodem ser transform adas em am adurecimento espiritual (Rm 5.3-5).

    b) Deus guarda a vida do cris-to - At mesmo as crises que Satans cria para nos arruinar tor-nam-se pa rte de nossa preparaoa fim de sermos mais bem eq uipados para ministrar a outros (2Co

    1.8-11). Sendo assim, devemos question ar como as dificuldades com asquais estamos lidando podem aju

    dar a conduzir outros a Jesus. Em2Corntios 1.3, Pau lo cham a o Senhor de Pai das misericrdias eDeus de toda consolao. Essaateno da pa rte de Deus tem umpropsito: ajudar-nos a partilhar aconsolao de Deus com outros que

    sofrem (2Co 1.4).c) Ocristo consolado porDeus - Paulo reconheceu o motivopelo qual Deus perm itiu que lhe viesse a tribulao. E m primeiro lu gar, aprendeu a ser consolado deDeus. Em segundo lugar, pelo fato

    de have r experimentado a consolao do Senhor, ele podia consolaraos que estiverem em qualquer an gstia. Os que nunca sofreramacham difcil aju d ar aos que sofrem . M as o cristo que sofreu eexper im entou a co nso lao deD eu s tem algo a dize r aos queso a t r ib u lad o s e a flig idos pordu ras provaes. E ste um dosm otivos po r que Deus p e r m i teq ue p a s s e m o s p o r tr ib u la e s( lP e 2 .18-21).

    2A c o n s o l a o um b e n e f c i o p a r a a v i d a c r i s t aAssim como algum se une a Paulo noenvio de ICorntios, da mesma formaalgum se associou a ele no preparo de2Corntios (ICo 1.1; 2Co 1.2). Emboraa epstola seja dirigida igreja deCorinto, Paulo tem em vista um p

    blico mais amplo, que era todos os san

    tos em toda a Acaia, uma provncia doImprio Romano, tendo Corinto comosua capital.

    a) Ocristo deve louvar a Deus

    em meio s aflies - Quando asaflies pareciam ser m aiores queas consolaes, Pau lo ofereceu aoscorntios um exemplo de inabalvelesperana. Em vez de fazer umasrie de reclamaes, Paulo d lou

    vores a Deus pela generosa proviso de consolo. Nossa experinciacrist seria afetada se adotssemos

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    um a atitud e de louvor semelhante de Paulo (2Co 1.10,11). Certamente, nunca sentiramos ss, muitomenos abriramos espaos para atristeza e murmurao.

    b) Ocristo no deve se entre-gar angstia e tristeza - ASegunda Carta aos Corntios mostraum aspecto importante da vida interior do apstolo Paulo. Alguns cristosem Corinto no reconheciam a suaautoridade apostlica. Eles o conside

    ravam como um a pessoa fingida, desonesta e orgulhosa. Abalado emocionalmente por tais acusaes da parte umaigreja que ele mesmo fundara (At 18.1-

    3

    17), Paulo escreveu uma dura carta(2Co 7.8-10).c) Ocristo confiante sabe queDeus lhe trar soluo - Pauloencontrou Tito na M acednia e re

    cebeu boas notcias de melhoras emCorinto (2Co 7.5-7). Agora, agradecido, Pa ulo escreve es ta E psto lap a ra expor su a a lm a, p a ra conf i rmar seu chamado, pedi r res taura o e, acim a de tudo, m an ter a unidade do Corpo de Cris

    to. Da, a necessidade de cada umestu d a r a base, a fora, o significado da vida e da com unidade n aqual fazemos p arte.

    ENFRENTANDO A TRIBULAO FUNDADO NAS PROMESSAS

    Paulo via o bem n a tribulao assimcomo tambm no conforto. Tanto a tri

    bulao como o conforto o capacitava atrazer consolao e salvao aoscorntios. O cristo no deve murmurar quando vm problemas e aflies.Deve, antes, procurar aprender o queDeus lhe est ensinando (Rm 8.28).a) Nossa esperana se baseia nas

    promessas de Cristo - A fora docristo est em Deus, que tambm nosselou e nos deu o penhor do Esprito emnosso corao (2Co 1.21,22). Mesmo navida de f e testemunho, podem ocorrermudanas nos planos de um pastor, deum a igreja, ou mesmo de um cristo

    comum. Este foi o caso de Paulo. Masessas mudanas no devem ser interpretadas como vadlao, fraqueza oucomo dizendo sim e no ao mesmotempo (2Co 1.17), pois a vitria do cristo est em no conhecer hesitao. Noexiste sim e no; mas somente sim

    (2Co 1.18,19). Em Cristo quantas so; is promessas de Deus, tantas tm neleo si m e o amm (2Co 1.20).

    b) Nossa esperana no se baseiaem utopia instvel - A fora e a esperana do cristo no se firmam emalguma iluso volvel, mas nas promessas de Cristo, que so sempre sim.De fato, a cruz o grande sim e ammda segurana do cristo. Paulo usa suamudana de planos para exemplificara natureza imutvel das promessas de

    Deus (2Co 1.15,20). Em sua PrimeiraCarta, ele havia manifestado sua inteno de visita r Corinto, mas foraimpedido pelas circunstncias e nopde realizar a viagem. E ntretanto,no que se referem s intenes e propsitos de Deus, nenhum a circuns

    tncia seria capaz de frustr-lo, poissuas prom essas jam ais podem serquebradas (J 42.2).c) Nossa esperana est no Deuspoderoso e imutvel- Paulo estavaprofundamente desapontado por no terpodido cumprir a sua promessa de es

    tar com os corntios (2Co 1.15-17). Queria que soubessem que no foi por leviandade da parte dele. Paulo era homem

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    de palavra, no desejando que oscorntios pensassem que o Evangelho estivesse sujeito a mudanas, assim como seus planos. Sua promessa fora qu ebrada por circunstnci-

    4Jesus "sim" para cada promessade Deus (ICo 1.19). Ele a garan tiae a fonte de nossa esperana. Aqueleque comeou a boa obra da graa emnossa vida, conduzir concluso nodia final do Senhor (Fp 1.6).

    a) OEsprito Santo nos identi-fica como possesso de Deus Jesus nos deu o Esprito Santo comogarantia de que suas promessas sero cumpridas: Que tambm nos selou e nos deu o penhor do Espritoem nosso corao (2Co 1.22). Comoem Efsios 1.13; 4.30, o selo de2Corntios 1.22 aponta para o prprio Esprito. Um selo no mundogreco-romano era uma marca deidentificao colocada em algo pelodono ou remetente . Como tal, o selogarantia a autenticidade do artigoem que era colocado. O Esprito este selo pa ra os cristos, marcandoe identificando-os como a prpria possesso de Deus.

    as imprevistas. As promessas deDeus, porm, so diferentes. Nemas circunstncias, nem o homem oumesmo o diabo podem m ud ar o queDeus prometeu (2Co 1.20).

    b) OEsprito Santo colocadocomo selo no corao do cristo Este selo tam bm como o depsitona h erana do cristo em Cristo (Ef1.13,14). Alm disso, o prprio Esprito este depsito ou penhor (2Co

    5.5). O penhor se refere a um pagam ento inicial dado como sinal ougaran tia do pagamento total de bensou servios. O Esprito o sinal queDeus envia aos nossos coraes paraga ran tir a herana espiritual totalque ag ua rda o cristo.

    c) OEsprito Santo garantir aredeno do nosso corpo - De

    acordo com Efsios 4.30, Paulo pdeolhar adian te p ara o dia da redeno, em que Deus completar a obraque teve incio quando selou o cristo com o prometido Esprito Santo.

    O dom inicial do Esprito repre sen ta as primcias de um a grande colhe ita do final dos tempos, que paraos cristos significa a redeno donosso corpo (Rm 8.23).

    JESUS A GARANTIA E FONTE DE NOSSA CONFIANA

    CONCLUSO

    A passagem de Romanos 8.23

    m uito prova velm ente se refere p a ro u s ia , ou seja, a vinda deCris to, quando ocorrer a ressurreio dos cr is tos que dormem no Senhor, e, nossos corpos n a tu r a is e c o rru p tv e is,sero res su scitad o s como corpos

    incorruptveis e espir i tuais(ICo 15.42,44).

    u e s t i o n r i o

    1. Em que so tran sfo rm ad as asdificuldades?2. Quem ofereceu aos corntios umexemplo de inabalvel esperana?3. Quem trouxe boas notcias deCorinto?4.0 que deixou Paulo desapontado?

    5. Quem o sim para cada promessa de Deus?

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    Lio 20 9 d e J a n e i r o d e 2 0 0 5

    TEXTO UREO

    Antes, sede uns pa ra comos outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns

    aos outros, comotambm Deus, em

    Cristo, vos perdoou.Ef 4.32

    VERDADE APLICADAA igreja deve exercer o

    perdo, atentando para asua relevncia no plano da

    redeno.

    OBJETIVOS DA LIO Compreender que o perdo tem um papel impor

    tante na batalha entre obem e o mal; E nten der que no podemos ignorar os ardis deSatans, que visam destruira harmonia n a igreja; Saber que Satans fazuso de nossa indisposio

    para perdoar p ara nos se-parar e destruir.

    LEITURASCOMPLEMENTARES

    Segunda:Mt 6.9-15Tera:F110-18Quarta:2Co 12.15Quinta: SI 133.1-3

    Sexta:Mt 18.15-20Sbado:Jo 20.19-23

    GLOSSRIO Expresso idiomtica:Expresso prpria de um idioma; Pernicioso:Nocivo, peri-goso; Perspiccia: Sagacidade.

    A necessidade doexerccio do

    perdo na igreja2Co 2.5 - Ora, se algum causou tris te za, no o fez apenas a mim, mas, paraque eu no seja dem asiadamente spero,digo que em p arte a todos vs;2Co 2.6- Basta-lhe a punio pela maioria;

    2Co 2.7 - De modo que deveis, pelo contrrio, perdoar-lhe e confort-lo, pa ra queno seja o mesmo consumido por excessiva tristeza ;2Co 2.8- Pelo que vos rogo que confirmeispara com ele o vosso amor;2Co 2.9 - E foi por isso tam bm que vosescrevi, p ara te r prova de que, em tudo,

    sois obedientes;2Co 2.10- A quem perdoais algum a coisa, tam bm eu perdo; porque, de fato, oque tenho perdoado (se algum a coisa tenho perdoado), por causa de vs o fiz napresena de Cristo;2Co 2.11 - P ara que S atan s no alcance vantagem sobre ns, pois no lhe ig

    noramos os desgnios.

    A INTRODUOlgum, com muita propriedade, dis

    se: Perdoar permitir que a pessoa que nosofendeu renasa na histria da nossa vida.Em nossas relaes sociais, todos corremoso risco de ficar magoados com algum quenos tenha maltrado ou ofendido. Mas qualdever ser a nossa atitude diante da ofensa?Seria correto revidarmos ou agirmos sobo poder da ira? Como cristos, sabemos quequando nos vingamos do ofensor, nos igualamos ao nosso inimigo! Portanto, cabe aigreja ser uma comunidade de amor e per

    do, de modo que a paz e a cura sejam promovidas em cada corao ferido e magoado.

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    A ATITUDE PERDOADORA REVELA ESPIRITUALIDADE

    Aps mostrar que a vida e unidade daigrej a foram estabelecidas por Deus emCristo, Paulo revela os mritos do ministrio do perdo na congregao. Mas,para compreender esse ministrio,precisamos destacar o seguinte: osplanos de Satans para interromperesse ministrio, o triunfo de Cristonesse ministrio, e nosso papel comocristos nesse ministrio.

    a) A falta de perdo fragmenta acomunho da igreja- Quando con

    cedemos e recebemos perdo, desempenhamos um papel importante no planoda redeno. Quando praticamos o perdo, mostramos que vivemos na presena de Deus. Em 2Corntios 2.5-17,

    Paulo nos convida a reaver a importncia, o poder e a vivacidade do perdo. Ele assim o faz, porque sabe que,se os cristos deixarem de perdoarem-se uns aos outros, dividiro a igreja deCristo e daro vantagens ao inimigo.b) Precisamos perdoar quem ca-rece de disciplina- Em 2Corntios1.3-7, Paulo fala sobre a consolao e oconforto de Deus em meio s tribula-es. Agora, em 2Corntios 2.5-11, oapstolo trata de uma situao especfica em que a consolao necessria.Um membro da igreja de Corinto havia pecado, trazendo dor a Paulo e es

    cndalo igreja. No verso 6 ele reco-

    2Em lCorntios 5, aprendemos que Paulo desejava que a disciplina aplicada aoirmo pecador fosse redentora e restau-radora. Nela, pede que a congregao

    elimine o cristo infrator do rol de membros. Fora uma carta difcil de escrever, porm alcanou seu objetivo, pois

    menda a disciplina, o que a congregao acatou. Felizmente, o cristo disciplinado foi restaurado. Paulo agora querevitar que o mesmo seja oprimido pelaexcessiva tristeza (2Co 2.7). Por isto,pede igreja que tenha uma atitudeperdoadora para com ele. O perdo devenos levar a ser bondosos, dispostos aapoiar e consolar o perdoado,c) Quando tratamos mal uns aos

    outros, quem ganha o advers-rio - Se os membros da igreja deCorinto no perdoassem ao cristo disciplinado, Satans certamente teriaobtido vantagem. Quando tratamosmal uns aos outros, permitimos queSatans ganhe um espao estratgico,

    pois ele u sa nossa a titu d e noperdoadora para levar o pecador ao desespero e, conseqentemente, a sair daigreja. Da, Paulo advertir os corntiossobre a sutileza e perspiccia de Satans (2Co 2.11). Satans sabe que, emtoda congregao, tem cristos que so

    rpidos na condenao e vagarosos namisericrdia. O plano do inimigo ti ra r vantagem dessa tendncia h u mana (2Co 2.10). Aindisposio paraperdoar, falta de amor e mesquinharia indica que os membros esto longe de se identificar com Cristo. Operdo no oferece espao para a vin

    gana e o rancor.

    A DISCIPLINA PREC ISA SER RESTAURADORAa igreja tomou posio contra o pecadoe o pecador se arrependera,a) A igreja deve abandonar o pre-conceito e sua atitude julgadora

    Paulo estava interessado em que oh corntios acrescentassem misericrdiaao julgamento e que a disciplina con-

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    duzisse restaurao. Tomar atitudecontra o pecado to importante quanto fazer que a disciplina seja redentora.Muitos cristos, porm, se deleitam emeliminar da igreja as pessoas que pe

    cam. Assumir uma postura de juizesfaz sentirem-se mais santos. Paulo,no entanto, escreveu: Irmos, se algum for surpreendido nalguma falta,Vs, que sois espirituais, corrigi-o comesprito de brandura; e guarda-te paraque no sejas tambm tentado (G16.1).

    b) Ocristo disciplinado necessi-ta maisde conforto que reprova-o- Opropsito da disciplina paraque o ofensor vena atravs da conscincia de seu pecado, humilhando-se diante de Deus, sendo convencido a pedir

    perdo com genuno arrependimento e

    confisso de sua culpa. O irmo disci

    3

    plinado que procede dessa maneim,carece mais de apc.io que acusao, ccontinuar tratan do com severidade

    j no disciplina, e, sim, abuso cruel (2Co 13.10).

    c) A disciplina deve ser exercida

    com amor e compreenso- Comocristos, devemos ser cuidadosos parano levar a disciplina alm dos limites(lTm 5.1-2). Nada to perigoso do quedar a Satans um a chance de reduzirum pecador ao extremo desespero.

    Como j vimos, sempre que deixamosde confortar os que so movidos a umasincera confisso de seus pecados, beneficiamos o diabo. Muitas vezes, movidos pelo zelo em favor da correo,somos induzidos a uma severidade fari-saica que perturba o ofensor em vez de

    restaur-lo (Ez 34.20-22).O PECADO AFETA A ESPIRITUALIDADE DA IGREJA

    Fazemos parte de um mesmo corpo,que a igreja: Quando um membrosofre, todos os membros compartilhamseu sofrimento (ICo 12.26), isto , quando um irmo peca, mesmo que escondido de todos, deixa a comunidade maisdoente, mais enfraquecida,a) Opecado no combatido afetaa espiritualidade da igreja- Quando aproximamos da mesa do Senhor

    para receber seu corpo e sangue, mastrazemos pecados em ns, contribumos

    para que haja fraqueza e doena na comunidade inteira (ICo 11.29,30). Opecado a raiz de todos os males, noexiste maior mal que o pecado. O pecado o pior de todos os inimigos. Ele aprpria essncia da maldade. O pecadono escolhe cor, raa, posio social ou

    idade, no faz acepo de pessoas. Opecado produz maldio (Gn 3.14), divide a famlia (2 Sm 24.10-14), promo

    ve escndalo(Rm 16.17), destroe matrimnios (Hb 13.4), afastaoEsprito Santo(SI 51.11), contamina a igreja (ICo 5.6),enfim, o pecador se toma um inimigo deDeus (Tg 4.4).b) No prazer momentneo do pe-cado, h sofrimento e morte Opecado fascina muita gente que acabase acostumando com o baixo padromoral. Por detrs, porm, se esconde ador, sofrimento e morte (Rm 6.23). Opecado to terrvel que tirou a vida do

    Filho de Deus, o Prncipe da Paz, aquele que os serafins adoram e cuja faceno ousam contemplar (Is 6.2).c) Ocristo disciplinado e arrepen-dido precisa voltar comunho Deus no resiste ao cristo genuinamente arrependido. Jesus no podia

    deixar de perdoar aquela pecadora quechorava a seus ps; no podia deixar deamar a Pedro quando o encontrou a

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    caminho do Calvrio, mesmo depois queeste o negou (Mc 14.72). Se o pecadonos faz sentir acorrentado, o arrepen

    dimento nos d a alegria da liberdade.Chorar e lamentar pelo pecado cometido uma graa de Deus (Jo 16.8).

    A FALTA DE PERDO CAUSA AMARGURA E RESSENTIMENTO

    Quando deixamos de amar, de perdoar, ficamos ressentidos contra aqueles que nos fizeram algum m al, ficamos doentes, triste s e distante sda m isericrdia de Deus: Mas, seno perdoardes, tambm vosso Pa icelestial no vos perdoar as vossas

    ofensas (Mc 11.26).a) A amargura envenena a almae bloqueia o perdo- O sentimento de am argura tambm conhecidopor outros nomes, como ressentimento, mgoa, dio, rancor etc. O autoraos Hebreus asseverou que no deve

    haver alguma raiz de amargura que,brotando, venha nos perturbar, e, pormeio dela, muitos sejam contaminados (Hb 12.15). A amargura umsentimento de ira que fica alojado,e, se no for eliminado, des tru irnossa f e anular nossa comunhocom Deus. Am ar os que nos feremno opo, mas um m andam ento(1 Jo 3.23; Jo 15.17).

    b) A amargura envenena a f dos

    cristos na congregao - Os judeus tinham o costume de cham ar deerva amarga toda planta venenosa.O au tor aos Hebreus, por exemplo,usou a expresso idiomtica planta am arg a (Hb 12.15), se refe rin

    do s pessoas que freqentavam acomunidade e a destruram comseu m au exemplo, envenenandoa f das pessoas mais simples.Devemos nos l ivra r da am arg ura (Ef 4.31), buscando a Deus,como fez A na (IS m 1.10).

    c) A amargura contagia outras

    pessoas- Quando nos sentimos tra dos ou injustiados, gostamos de falar para todo mundo, e assim a ervaamarga se espalha por toda a igreja,danificando a f de outros. Devemosrenunciar a amargura, pois,quando fazemos isso, damos liberdade ao Senhor deagir em ns e de nos curar. Esta a recomendao de Jesus (Mt5.12).

    C O N C L U S OSe a am argura pecado, ento devemos confessar isto d iante do Senhor. Como devemos rea gir aos

    cristos que se fizeram nossos in imigos? Jesus ordena que os amemos, fazendo trs coisas: bendizendo-os, fazendo-lhes o bem, e, orando

    por eles (Mt 5.44). J esus foi enftico: Ouvistes que foi dito: Am ars oteu prximo, e odiars o teu in imi

    go. Eu, porm, vos digo: Amai avossos inimigos e orai pelos que vosperseguem (Mt 5. 43-44).

    au e s t i o n r i o

    1. Quando desempenham os um papel im portante no plano da redeno?2. Quem obtm van tagem quandonos recusamos a perdoar?3. Quando ocorre o abuso cruel?4. Cite outros nomes dados a am argura?5. Devemos nos livrar de que pecado?

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    TEXTO AUREO

    E todos ns, com o rostodesvendado, contemplando,como por espelho, a glria

    do Senhor, somostransformados, deglria em glria,na sua prpria

    imagem , como peloSenhor, o Esprito.

    2Co 3.18

    VERDADE APLICADAS teremos um ministrio

    avivado quando formosatrados para Jesus,

    refletindo suas a titudes epropsitos em nossa vida.

    OBJETIVOS DA LIO Mostrar como nossavida pode ser um a ca rtade Cristo; E nten de r que podemosviver como cristos, apesa r das presses que su

    portamos; Saher qua-Gristo o idealde Deus para ns.

    LEITURASCOMPLEMENTARES

    Segunda:G16.14Tera:G12.20Quarta:Mt 5.13,14Quinta: ICo 11.1Sexta:2Co 2.16Sbado: lJo 2.3-6

    GLOSSRIO: Autenticidade:Qualidade de autntico, que temveracidade; Patamares: Os grausmais altos;

    Suficincia:Habilidade,capacidade.

    O cristo acarta de Cristo

    revelada aomundo2Co 3.1 - Comeamos, porventura, outra vez a recomendar-nos a ns mesmos?

    ^Ou temos necessidade, como alguns, deca rtas de recomendao pa ra vs outrosou de vs?' 2Co 3.2 - Vs sois a nossa ca rta , escritaem nosso corao, conhecida e lid_portodos os hom ens:2Co 3.3 - Estando j manifestos como

    r ca rta de Cristo, produzida pelo nossoI ministrio, escrita no com tinta, mas\ pelo Esprito do Deus vivente, no em

    | tbua s de pedra, m as em tb ua s de car-ne,isto , nos coraes;2Co 4.4 - E por intermdio de Cristoque temos tal confiana em Deus;2Co 3.5 - No que, por ns mesmos, se

    jam os capazes de pensar alg um a coisa,como se partisse de ns; pelo contrrio,

    a nossa suficincia vem de Deus;2Co 3.6- O qual nos habilitou para sermos ministros de um a nova aliana, noda letra , m as do esprito; porque a letram ata , m as o esprito vivifica.

    A

    INTRODUOsociedade respe ita a Cristo medi

    an te o com portamento do cristo. Tam bm respeita a Bblia pelo mesmo procedimento. O carter do cristo d testemunho a respe ito de Je su s e da Bblia.Somos a nica carta que o incrdulo estdisposto crer e aceitar. Somos a palavyademonstrada e, sendo assim, podemos

    atra ir o pecador a Cristo, ou afast-lo devez.

    13

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    0 CRISTO REFLETE A GLRIA E AS VIRTUDES DE CRISTOO crist tem a grande respo nsabilidade de viv er os altos padresda f crist, revelando a pessoa deCristo atrav s de seus atos e comportamento. O padro de obedincia o exemplo de Cristo: Aqueleque diz que es t nele tambm deveandar como ele andou (l Jo 2.6).a) As aes do cristo falammais alto que suas palavras Segundo P au lo, ns somos ca rtas,

    cofEecidas e lidas por todos os ho -tjmens (2Co 3.2). Podemos te r o quh de melhor em literatu ra, a m aior eloqncia no p lpito e os mais

    belos templos, m as se o nosso com-portamento no for compatvel com

    Palavra Viva e Escrita, ento,

    invalidarem os a f crist. No podemos dizer ao pecador: Creia noque eu digo, m as no faa o que eufao. Isto seria um total desrespeito a Cristo e a sua Pa lavra .b) A prtica da f e o compor-tamento so as melhores car

    tas de recomendao - Numapoca de pregadores itinerantes,

    hav ia a necessidade de leva r cartas a fim de comprovar o carterda pessoa. As carta s de recomendao tinham um a funo fund am ental no cristianism o primitivo.Filemon e 3 Joo so exemplos dessas cartas. Em bora hoje essas ca rtas possam ser enviadas por correio eletrnico ou por fax, e noserem escritas em papiros, aindacontinuam sendo um a pa rte impor

    tan te em nossa vida. No entan to,'(a f e o com portam ento do cris to\ constituem-se nas melhores-cre-< denciais dos cristos. ,,\ c) carter cristo a melhor

    carta de recomendao - Paulofundou a igreja de Corinto e conhe

    cia bem os seus membros. Eleironiza a idia deles de que deveriaISesTrazer carta de recomendaona prxima visita. Essa idia d aoapstolo um a oportunidade de afirm ar que os corntios eram a verdadeira carta de recomendao de que

    precisava, revelando o seu amor e carte r atravs de suas vidas.

    U

    2 PAULO TINHA CREDIBILIDADE EM SUA CONDUTA MINISTERIAL/Alguns cristos de Corinto acusa-1vam Paulo de ser orgulhoso. AlgunsIjudaizantes chegaram a Corinto

    1suscitando questes da sua autoridade apostlica, negando que fosseum verdadeiro servo de Cristo. Masa igreja em Corinto era fruto de seuministrio, ...conhecida e lida portodos os homens... (2Co 3.2).a) Paulo tinha um excelentetestemunho e carter ilibado

    As ca rtas de recomendao podemter seu lugar dentro das institui

    es civis e religiosas. No h dvida de que uma igreja precisa sercautelosa antes de receber algumem seu plpito. E sta a razo pelaqual os pastores de hoje tm credenciais concedidas pelas convenes econclios. Mas Paulo no era est ra nho em Corinto (At 18.1-11). Foraele quem fund ara a igreja e escreveu diversas cartas, admoestando-os sobre sua m conduta, enviando

    emissrios e orando continuam ente por eles.

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    b) O testemunho do cristoconfere autenticidade prega-o - Ao invs de abordar a questo da carta de recomendao negativam ente, Paulo .pmfere tr a ta ro assunto de modo positivo: Vs

    sois a nossa carta, e scrita em nossocorao, conhecida e lida por todosos hom ens (2Co 3.2). Pessoas verdadeiramente convertidas, cujoscoraoesToram transform ados pelagraa de Deus, alm de ser a melhor carta de recomendao, tam

    bm conferem autenticidade para

    3

    pregar a verdade a um mundo carente de credibilidade (2Co 3.3).c) Somos a carta Cristo escri-ta como testemunho ao mun-do - O verdadeiro homem de Deus

    nm homem de Deus (Pv 27.2).Suas obras fa lam por ele (G15.22).As vidas que foram tr ansformadaspelo seu ministrio testificam a seufavor (3Jo 5,6). Nem tem de provarque Jesus vive porque ressuscitoudos mortos. Sua nova vida prova a

    realidade da ressurreio (Cl 3.1-5).A NOVA ALIANA REFERENDA CRISTO COMO A JUSTIA

    Paulo explica, no final de 2Corntios3, como o comportamento do cristodeve sejo rn ar semelhante ao de Cris-to. A Nova Aliana pode realizar o que

    no foi conseguido pela Antiga Aliana. As leis que Moiss recebeuno Monte Sinai condenavam o maucomportamento. mas no t inhapoder para fazer um homem se torn a r ComFesus.a) O evangelho o poder deDeus para transformao - Apregao de Paulo no se baseavano sistema da Antiga Aliana, masnas boas-novas de salvao (Rm1.16). A lei do Esprito escrita nastbuas de carne do corao e noem tbuas de pedras (2Co 3.3).As leis escritas sobre pedras repre

    sen tam os regulam entos eclesisticos e, conquanto sejam boas emostrem o que devemos ser notm poder algum p ara transform aro homem e s podem, portanto, condenar e trazer castigo. A letram ata, disse Paulo (2Co 3.6a).

    b) A lei do Esprito provm daf e escrita no corao do ho-

    mem- A lei do Esprito diferente. Ela Vivificanto (2Co 3.6b). Estalei do Esp rito de vida o poder ea vida do Esprito San to, regu lado

    res e ativad ores operando na vidado cristo . O E s p r i t o p a n t o en tra no cristo e o liberta do po- jder do pecado (Rm 7.23). A lei 1do E sp r ito e n tra em plena ope- Irao, med ida que nos compro ,m etem os a obedecer ao Esp ritoS an to (Rm 8.4,5 , 13, 14). Jc) A lei dojlsprito livra o cris-to do pHer dominante do pe-cado- Em Cristo, descobrimos queum novo poder opera dentro de ns;poder este que nos capacita a vencer o pecado (Rm 8.2). A lei do pecado e da morte, neste versculo,

    o poder dominante do pecado que ^faz da pessoa um a escrava do pe-cado, conduzindo-a m isria (Rm \7.14,24). Mas, qu ando o Esp rito (Santo passa a operar dentro do cris- /to, capacita-o a viver um a vida de \retido, que con siderada o cum- \

    prim ento da m oral de Deus (Rm /2.13; 3.31; 6.15).

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    Uta. c\ {fiM^ yfCto'l PAULO ERA UM HOMEM REVESTIDO DE PODER ESPIRITUAL

    Tal como Jesus , Paulo e ra um serdotado de poder do E sp rito S an to. Ns tam bm podemos ser ca

    pacitados por Deus p a ra a re a lizao de gra ndes feitos (2Co 3.5).A proporo em que somos tra n s formados segundo a imagem deCristo, vamos assumindo a suanatureza e seus poderes (2Co 3.18).a) Para Paulo nenhum homem

    suficiente por.si mesmo - Em2Cormtios 3.5, Paulo faz uma dasmais lindas declaraes: a nossacapacidade vem de Deus. Com isto,Paulo nos ensina que nenhum homem suficiente por si mesmo. Jem sua primeira carta, ele havia

    escrito: Mas, pela graa de Deus,sou o que sou; e a sua graa, que mefoi concedida, no se tornou v...(ICo 15.10). Toda e qualquer suficincia vem da parte de Deus.b) A capacidade natural inerentetambm procede de Deus- O fatoque tudo procede de Deus era umpensamento fundamental para Pau-

    O alvo final da vida crist o recebim ento da imagem plena de Cristo; porquanto esse o destino n a tu ral do cristo como ser espiritual.Cristo e st sendo formado em nscom o propsito de produzir em nosso esprito as suas perfeies. Aolongo do caminho, certos cristos,altamente dotados, sobem aos nveissuperiores; e esses se tornam lderes da igreja, a fim de ajudarem

    outros a atingirem patam ares espirituais mais elevados.

    Io (2Co 5.18). P e la g raa de D eus,diz ele, somos o que somos! Algunscr i s t os cedem mais r p ida e

    p ro n tam en te ao poder div ino; enisso que consiste a diferenaexis tente en tre aqu eles que servem a D eus. Um ind ivduo podeser suficiente, em alto grau, p araseu prpr io chamamento; masessa suficincia vem tambm do

    P ai celestial (Tg 1.17).c) Deus nos capacita com o domdo Esprito- Alm dos dotes na turais, quando da converso, o cristo tam bm dotado com os dons espiritu ais (At 2.4). Atravs dos dons doEsprito San to (ICo 12 e 14), o cris

    to, no processo de sua transform ao segundo imagem de Cristo,recebe habilidades que u ltrapassamem muito s suas capacidades naturais. Tais dons espirituais se tornam na turais, en tretanto, no sentido que passam a fazer parte de seunovo ca r ter, e no meros inst ru mentos utilizados pelo cristo.

    u e s t i o n r i o

    1. Qual a grand e responsabilida

    de do cristo?2. Quais so as melhores credenciais dos cristos?3. Quem foi que fundou a igreja deCorinto?4. Que rep resentam as leis escritasem pedras?5. De quem vem toda e qualquersuficincia?

    CONCLUSO

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    jr ^ /Liao 42 3 d e J a n e i r o d e 2 0 0 5

    TEXTO UREOPorque a nossa leve e j

    momentnea tribulaoproduz p ara ns eternopeso de glria, acim a de J

    toda comparao.2Co4.17

    VERDADE APLICADAAs perseguies e dificul

    dades na proclamao doEvangelho contribuem

    para exaltar o poder deDeus em benefcio da

    Igreja.

    OBJETIVOS DA LIO D es tacar que o alvo de

    nosso m inistrio no oreconhecimento pblico; E nfatiza r que o exerccio do ministrio traz pe rseguies e aflies; Demonstrar que Deusnos usa, apesar de nossasfraquezas e limitaes.

    LEITURASCOMPLEMENTARESSegunda:2Co 11.24-33Tera:Mc 10.41-45Quarta: Fp2.5-8Quinta: lP e 2.18-25Sexta: Fp4.11-13Sbado:2Co 4.7-18

    GLOSSRIO: Engenhosidade:Qualidade de engenhoso; Entenebrecida:Cobertade trevas; Conscincia: faculdadede estabelecer julgam entos

    morais dos atos realizados.

    Vencendo asperseguies

    na missoevangelizadora2Co 4.1 - Pelo que, tendo este m inistrio, segundo a misericrdia que nos foifeita, no desfalecemos;2Co 4.2 - Pelo contrrio, rejeitamos ascoisas que, por vergonhosas, se ocultam,

    no andando com astcia, nem ad ulterando a palav ra de Deus; antes, nos recomendamos conscincia de todo homem, na presena de Deus, pela m anifestao da verdade;2Co 4.3 - Mas, se o nosso evangelho a inda est encoberto, para os que se perdem que est encoberto;2Co 4.4 - Nos quais o deus deste sculo

    cegou o entendimento dos incrdulos,para que lhes no resplandea a luz doevangelho da glria de Cristo, o qual aimagem de Deus;2Co 4.5 - Porque no nos pregamos ans mesmos, mas a Cristo Jesus comoSenhor e a ns mesmos como vossos servos, por amor de Jesus;

    2Co 4.6 - Porque Deus, que disse: Dastrevas resplandecer a luz, ele mesmoresplandeceu em nosso corao, pa ra iluminao do conhecimento da glria deDeus, n a face de Cristo.

    l y r INTRODUOA . T a lio an terior, Paulo delineou

    acerca da glria do ministrio que lhefora confiado. Era o ministrio do Esp rito que traz vida, justia e transform ao de carte r a todos que crem no Evangelho (2Co 3.1-6). Agora, em 2Corntios4.1-6, que o tem a desta lio, Paulo nosdiz como se conduziu no ministrio eclesistico e proclamou o Evangelho en tre

    os gentios.

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    7 RAULO RECONHECE VERDADES ESSENCIAIS EM SUA CHAMADAPaulo afirma claram en te que sua que Paulo no desanimasse.motivao para o ministrio est baseada na lembrana da misericr

    dia recebida (2Co 4.1). Ele destaca aimportncia do ministrio do NovoPacto, no qual os homens so livresda le tra da Lei, recebendo os princpios gravados em seu corao,anunciando a justificao pela f(2Co 4.9), conduzindo a verdadeiraliberdade (2Co4. 17) e elevando o

    crente semelhana de Cristo. Paraele, o ministrio um a demonstrao do favor imerecido de Deus, sustentando a igreja nos momentos dasprovas e sofrimentos que convergempara a glria de Deus.a) Oministrio resultante da mi-

    sericrdia divina- Oapstolo estava bem consciente de que recebera esse ministrio somente pela misericrdia que nos foi feita por Deus,visto que jam ais se esquecera de quehavia sido antes um perseguidor daigreja de Deus (ICo 15.9,10). Sua

    conscincia, no tocante ao seu imereci-

    b) Oministrio resultante dagraa de Deus- Embora o apstolotenha sido outrora um blasfemador,perseguidor e um homem violento(lTm 1.12-16), recorda: alcancei misericrdia (lTm 1.13). Mais belo ainda que Deus o considerou fiel e o colocou aservio de Jesus Cristo (lTm 1.12), aquem to cegamente perseguiu (At 9.1-15). Diante de tudo isto, ele considera

    va seu ministrio como resultado dagraa de Deus (G11.15,16).c) Oxito do ministrio dependede humildade- Algumas pessoas somotivadas pela necessidade de ter influncia na igreja (3Jo 9-11). Para essas pessoas, a reputao significa status

    e prestgio. Devemos, no entanto, nospreocupar mais com o carter do quecom a reputao, porque o carter oque realmente somos e a reputao oque os outros pensam de ns (G16.3).Para evitar qualquer acusao de esta r se exaltando, Paulo declara que

    deve todo seu xito misericrdiade Deus (G16.14).do chamado para o ministrio, fez com

    PAULO MANTEVE UMA CONSCINCIA PURA DIANTE DE DEUSDeus conhecia a integridade de Pau lo, e, este recorria ao testemunho deDeus quanto verdade que estava escrevendo. Paulo co ntrasta o ensinoforjado dos sofistas em oposio m anifestao da verdade, ap elan do pa ra a conscincia das pessoase o trono do juzo divino, enquantoseus opositores confiavam nos corrompidos sentimentos dos homens,a) Paulo tinha credibilidade por-

    que agia com probidade - Paulose defende das falsas acusaes que lhes

    foram dirigidas, pois possua a conscincia lmpida para com Deus. Para ele, aconscincia aquela faculdade humanapela qual uma pessoa aprova ou desaprova suas aes (ICo 1.12). Pela naturezasincera de seu ministrio, Pauloconclama a aprovao por todas as pessoas, convencido de que, enquanto fossem fiis s suas conscincias, haveriam de reconhecer que sempre agiucom integridade.

    b) Paulo denuncia o fingimentodos falsos apstolos - Paulo im

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    plicitamente censurou os falsos apstolos que, pelo seu egosmo, estavamdespojando o evangelho do poder quelhe pertence por direito (2Co 4.2). Ascoisas ocultas ou vergonhosas se referem s pretenses pelas quais os

    falsos apstolos adulteravam as puras e inerentes propriedades do evangelho. O verdadeiro cristianismo umcaminho de luz, jam ais de trevas (Rm13.12; ICo 4.5; Ef 5.8; lJo 1.5), poisno depende apenas de cada ao, masdo motivo que impulsiona.

    3

    c) Paulo declara que a astcia algo indigno para os cristos

    No h dvida de que os falsos apstolos se deleitavam muitssimo nasprprias astcias (2Co 4.2). Infelizmente, ainda hoje, notamos alguns

    que se apresentam com subterfgio eno com sinceridade, cuja engenhosi-dade no pas sa de m alcia e engano. Amam conquistar reputaoatravs de suas habilidades, fazendo disto um meio de ganhar osaplausos dos ingnuos.

    OS INCRDULOS TM A CONSCINCIA ESPIRITUALMENTE MORTAmentes de seus contemporneosE difcil sab er por que Paulo, te n

    do acabado de se refe rir m an ifestao da verdade (2Co 4.2), passa de imediato a d iscu tir o fato deesta r encoberta (2Co 4.3). E poss

    vel que tivesse sofrido crticas, visto que o evangelho pregado h av iasido rejeitado por sua p rpria n a o (At 13.44,45; 17.5-9; 18.5,6 12-31; 19.8,9).a) Os incrdulos esto debai-xo da influncia de Satans Para Paulo, o evangelho estava encoberto devido s condies moraisdos seus adversrios: Nos quaiso deus deste sculo cegou os entendimentos dos incrdulos . . .(2Co 4.4a). O fato de o evangelhoestar encoberto se devia s mentes daqueles que a rejeitaram . Em

    Iodos os lugares onde Satans mencionado em 2Corntios, ele descrito como algum procurandofebrilmente prejudicar a obra deDeus. Seu papel cegar o enten-(Ii mento dos incrdulos (2Co 4.4).I) Os incrdulos esto sob o

    rontrole do inimigo - No captulo 3, Paulo falou do vu sobre as

    judeus, o qual lhes impedia de entend er suas prp rias Esc ri turas.Todavia, fica bem claro de que oapstolo ac reditava que as ativi

    dades do deus deste sculo nose restringiam ape nas aos judeu s(2Co 2.11; 11.3,14). Paulo assev erou que aqueles que resistiam aluz do evangelho, assim faziam devido as trevas interiores de seuscoraes, das quais eles mesmoseram responsv eis (Os 4.6). M uitas vezes as dispu tas, im oralidades, orgulho, egosmo e o partidarismo na igreja causam cegueira e sp iritua l. O evangelho genu no s pode ser aceito por coraese m entes tem entes a Deus (Jo 8.47;lJo 4.6).

    c) A glria do evangelho neutra-liza a atividade de Satans - Devemos lem brar que Satans s consegue desenvolver ceg ueira fsicam edian te perm isso divina, e quea cegueira esp iritual pode ser desfeita pela luz do evangelho. Isto

    co nstitua experincia na prp riavida de Paulo. Em sua cegueira,19

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    d e perseguiu a igreja de Deus a to mom ento em que Deus aprouve

    revelar nele o seu Filho (At 9.1-19; G11.13-17).

    PAULO DIVULGA A TRPLICE MISSO DO EVANGELHO

    No evangelho, a soberania de Cristo proclamada e as pessoas so chamadas submisso. E a Jesu s que devem se submeter, pois foi o Filho deDeus quem m orreu por elas. Esteselementos bsicos do evangelho devem ser conservados unidos, paraque o evangelho no seja distorcido.

    a) Oevangelho a manifesta-o da luz- Um a pessoa no escolhe simplesm ente ser ministro, poiso ministrio tem sua origem noDeus que disse: Das trevas resp landecer a luz (2Co 4.6). Muitosrechaam a luz do Evangelho, pois

    ela os condena, aponta seus pecados e pertu rb a su a conscincia. SDeus, o Criador, pode brilhar emnosso corao e tomar-nos ministrosdo evangelho da luz. Aquele que disse: Haja luz (Gn 1.3) tambm Aquele que resplandeceu em nosso

    corao, pa ra iluminao do conhecimento da glria de Deus, na facede Jesu s Cristo (2Co 4.6).b) Oevangelho a manifesta-o de poder- Embora o m inist

    rio cristo seja da luz brilhando a travs de Jesus, Paulo tremia com opensam ento de que Deus escolheuins trum entos hum anos como meiopara proclamao deste ofcio. Somos apenas vasos de barro (2Co4.7), manchados pelas impurezas depensam entos e emoes, e quebra

    dos pelo pecado. Ainda assim, Deusmisericordiosamente toma essesvasos quebrados, emenda, remodela e coloca dentro deles este tesouro do evangelho para que a excelncia do poder seja de Deus e node ns (2Co 4.7).

    c) Oevangelho a manifesta-o da f - A trajetria esp iritualdos ministros se inicia com a f (2Co4.13). Sua pregao sustentadapelo poder da ressurreio (2Co4.14). So capazes de ver a graamultiplicando-se... para a glria de

    Deus (2Co 4.15). Como o sa lmista,Paulo declara: Eu cri, por isso, que falei (SI 116.10; 2Co 4.13). A

    pregao eficaz requer um compromisso de f inabalvel.

    CONCLUSOPaulo declara ousadamente que sua

    pregao est fundamentada no fatode que Cristo ressuscitou dos mortos (2Co 4.14). O poder da ressurreio a base da pregao crist.Visto que Jesus ressuscitou, ns,tambm , ressuscitarem os dos mortos. A vitria sobre a m orte e a cer

    teza da vida etern a que do ao ministro cristo uma credibilidadeduradoura.

    Q u e s t i o n r i o

    1. Quem hav ia sido blasfemador eperseguidor?2. Em que se deleitam os falsosapstolos?3. Qual o papel de Satans?4. Mediante o qu Satans infringecegueira espiritual?5. Com o que se inicia a traje t riados ministros?

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    Lio 53 0 d e J a n e i r o d e 2 0 0 5

    TEXTO UREO

    Sabemos que, se a nossacasa terrestre destetabem cu lo se desfizer,

    temos da p arte de Deus umedifcio, casa no feita pormos, eterna, nos cus.

    ICo 5.1VERDADE APLICADA

    A ressu rreio de Cristo oalicerce da teologia crist,pois sem ela no haveria

    esperana nem vida eterna.

    OBJETIVOS DA LIO E nfatizar que a ressu rreio de Cristo a baseprincipal da f crist ; E nten de r que se Cristono houvesse morrido eressuscitado, a nossa fseria v; Ressaltar a importnciade exercer o m inistrio dareconciliao no lar e naigreja.

    LEITURAS

    COMPLEMENTARESSegunda: lP e 1.3-9Tera:Tt 2.11-14Quarta:Cl 1.19,20

    Quinta:Mc 16.14-18Sexta: ICo 15.51-58Sbado:Rm 5.6-11

    GLOSSRIO: Outorgar: Consent i r ,aprovar;1Imputar:A tribuir, confe

    rir;

    Persuadir: Levar a crerjou a ace itar.

    A ressurreio o alicerce da

    teologia crist2Co 5 .1 - Sabemos que, se a nossa casaterre stre deste tabernculo se desfizer,temos da pa rte de Deus um edifcio, casano feita por mos, ete rna, nos cus;2Co 5 .2 - E, por isso, neste tabernculo,gememos, aspirando por sermos revesti

    dos da nossa habitao celestial;2Co 5. 3 - Se, todavia, formos en contra dos vestidos e no nus;2Co 5. 4 - Pois, na verdade, os queestamos neste tabernculo gememos an gustiados, no por querermos ser despidos, mas revestidos, p ara que o m ortalseja absorvido pela vida;

    2Co 5. 5 - Ora, foi o prprio Deus quemnos preparou para isto, outorgando-noso penhor do Esprito;2Co 5 .6 - Temos, portanto, sem pre bomnimo, sabendo que, enquanto no corpo,estamos au sen tes do Senhor;2Co 5. 7 - Visto que andamos por f eno pelo que vemos;

    2Co 5 .8 - En tretanto , estamos em plenaconfiana, preferindo deixar o corpo ehab itar com o Senhor.

    AINTRODUO

    ressurreio a maior vitria deCristo sobre a terra . O propsito de Deus nos manter firmes at o fim, quando

    participaremos da glorificao do Filhode Deus. Como m em bros da igreja deJesus , esperamos um futuro mui tom aravilhoso . E a dispensa o da plen itud e dos tem pos (E f 1.10; ICo 2.9).A no ssa condio de glria s er a sem elhan a de C risto (lJo 3.2), quando

    receberemos o ga lardo pelos seus atosd u ran te a sua vida.

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    SEREMOS TRANSFORMADOS NUM CORPO GLORIOSOEm 2Corntios 5.1, Paulo se mostra ciente de que nossa casa te rr e s t r e pode s e r fac i lm en te

    destruda , m as se isso vier a acontecer, diz ele, temos da parte deDeus um edifcio. Nosso corpo frgil e passageiro, mas Deus temreservado para ns um corpo de ressurreio, uma casa celeste e eterna.a) Ocristo ter um corpo se-

    melhante ao de Cristo- Nos primeiros versculos de 2Corntios 5,Paulo fala a respeito do tipo de corpo que terem os nos cus. Ele secompara com corpos que temosaqu i na te rra . O verso 2 diz: Neste tabernculo gememos. Isto ,neste corpo terrestre aspiramospor sermos revestidos da nossa h a bitao, que o corpo celestial (Fp3.21). Suspiramos frustrados diante das limitaes desta vida, comseu pecado, fraqueza e limitaes(Rm 8.22,23).b) Ocristo tem esperana de

    uma vida melhor na glriaNoverso 3 de 2Corntios 5, o apstolocompara a figura de uma tenda

    com a de um vestido. Todos anela-mos ser revestidos de nossa m orada, que o cu. Sua confiana pe

    rene e absoluta na ressurreiocomo promessa de Deus faz com quelhe parea incomparavelmente prefervel a vida futura, pois l rece

    beremos corpos im ortais , no dia daressurreio ( lTs 4.14-17; ICo15.51-54; 2Tm 4. 6-8).

    c) No arrebatamento, os cris-tos no experimentaro a

    morte - A Bblia clara quantoao arreba tam en to. Paulo mencionou: seremos arrebatados (lTs1.10). O vocbulo grego aqui em

    pregado sign ifica ao rp id a ,enrgica, sendo invisvel ao m un

    do, precedendo a Grande Tribula o (Lc 21.34-36; Ap 3.10; 2 Tm2.7-8). A igreja alvo da graa deDeus e no de seus juzos! A cida de celestial mencionada por Paulo como sendo nossa ptria (Fp3.20). C risto ir nos tom ar p a ra si

    mesmo. No haver mais lgrimas,angstias, dores e desespero. Creia-mos nesta verdade eterna (2Co 5.4).

    2 0 ESPRITO SANTO MANTM A ESPERANA DO ARREBATAMENTOO ltimo dilogo ap resen tad o noevangelho diz respeito espe ran

    a da vida f u tu ra (Jo 19.21-23).E sta a Esp erana das esp eran as. Somos salvos e trazidos aoReino de Deus p ar a dois prop sitos especficos: servir ao Deusvivo e verdadeiro e esp era r a vinda de Je su s nos ares (Fp 3.20).

    a) O cristo vive em espe-rana - P a r a m an t e r v iva a e s p e ran a , o c ris t o p rec isa ser

    cheio do Esprito Santo (2Co 5.5).O crist o cheio do Es p rito vive

    em esperan a e est sem pre confian te de que a vida no presen tecorpo t ransi tr ia e que serm uito m elhor quando ele est ivercom o S en hor (SI 1 16.15).b) Ocristo tem a garantiada redeno - ODeus que pre

    p a ra 6 tninhm o Deus que nosou torgo u

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    o. Foi m ed ian te o E sp rito queCristo ressuscitou d en tre os m ortos em seu corpo glorioso de re s surreio. Esse mesmo Espri tofoi dado aos cristos como g ara n

    t ia de que eles tam bm , na devida ocasio, ressurgiro e serorevest idos de um corpo de ressu rrei o (2Co 5.5,6).c) Ocristo coloca suas afei-es nas coisas celestiais A espe r ana do c r i s t o e s eu

    3O cristo precisa te r as motivaescertas ao trab a lha r para o Senhor.Somos chamados salvao (Mc16.15-16), recebendo um a m issoespecifica de proclam ar as ve rda

    des eternas, no devendo trabalh arpor medo ou contrariado, m as poramor e com alegria (2Co 4.8; SI100.2). O cristo sabe que ser ju lgado por aquilo que fez por meiodo corpo (2Co 5.10; Hb 11.6).a) O cristo deve possuir o

    zelo evangelstico de Paulo

    Em 2Corntios 5.11, vemos Pauloempregando todo argum ento lgico e vlido para persuad ir os incrdulos. Hoje em dia comum pregar sobre o am or de Deus, sem leva r em considerao outros a tribu tos divinos como santidade e ju st i

    a. Deus amor, mas tambm exerce vingana sobre os pratican tes domal (SI 9.16,17). Devemos alertaro mundo com a mensagem de redeno (Rm 1.16; Pv 24.11; Jd 23).b) Ocristo deve vencer as dife-renas que dividem a igreja- No

    texto de ICorntios 5.12-17, Paulodescreve que seus opositores esta-

    a m o r p r e c is a m s e r p o sto s n a scoisas de cima (Cl 3.1,2) . Oc r i s t o d e v e s e r u m a p e s s o aque anda por f, e no pelo quev (2Co 5.7) . Devemos crer na

    v i n d a d e J e s u s p o r q u e u m ap ro m e ssa b b lica (M t 25.1-13;2Pe 1.4) . Deus absolutamentefiel e verdadeiro, pois, se todosfalharem Ele no pode falhar ,porque Deus (2Tm 2.11-13).

    vam interessad os em exibies externa s, m as no em realidades intern as , na integridade e honradez.Paulo, ento, comea por assegura r aos corntios que tudo quanto

    ele fez, foi motivado pelo desejo deajud-los. A seguir, mos tra como ocristo difere por completo do incrdulo, na motivao e no ju lgamento. O am or de C risto m otivao cr isto (2Co 5.14). Se crerm osque C risto m orreu por ns, e que

    es tamos mor tos para o mundo(G1 2.20; 6.14), en to as d ife ren as en tre ns desa pa recero (SI133; 1-3; E f 2.12-19).c) Os cristos precisam acabarcom as diferenas nocivas co-munho - Os homens tm tentadoeliminar a inimizade que as diferenas criam, mas no tm conseguido(2Co 5.15,16). Para os exibicionistas eexternalistas, as aparncias superficiais eram tudo, e a sinceridade decorao no contava para nada. E porisso que Paulo diz: Se algum estem Cristo, nova criatura: as cousas

    antigas j passaram; eis que se fizeram novas (2Co 5.17).

    0 CRISTO DEVE TRABALHAR COM AMOR PARA 0 SENHOR

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    %0 MINISTRIO DA RECONCILIAO FOI CONFIADO IGREJANa obra reconciliadora de Deusatravs de Cristo, ouvimos umclaro chamado para estender amensagem de reconciliao ao lar,a igreja e ao mundo (2Co 5.19). Assim como Deus e st alm da compreenso hum ana, tam bm se encont ram seus caminhos de redeno. Je su s o cerne da m ensagem cris t e o meio de reco nciliao usado por Deus.

    a) Atravs de Cristo, obte-mos amplo acesso a Deus Deus nos reconciliou consigo a tr a vs de Cristo, outorgando o m inistrio da reconciliao (2Co 5.18). Areconciliao com o semelhante ,sem dvida, um a bno. Porm, a

    maior m arav ilha saber que porCristo podemos nos reconciliarcom Deus. O Pai c elestial no somente toma a iniciat iva da reconciliao; Ele seu alvo. A tra vs de Cristo, cada obstculo removido, e obtemos livre acessoa Deus (Hb 10. 19,20).b) A reconciliao do cristo

    deve ser vertical e horizon-tal - Em ICor n t ios 5 .18-21 ,Paulo se refere reconciliao

    entre os homens e Deus. Esta uma reconci l iao ver t ica l . Aobra de reconciliao de Deus emCristo, porm , afeta igualm en te

    nosso relacionamento com outros. E sta a reconciliao ho rizontal. Pau lo enfat izou a recon ciliao, pois bu scav a um rela cionamento com os cr i s tos deCorinto. Quando Paulo diz: re-conci l iem-se com Deus (2Co

    5.20) , t ambm lhes pede queabram o corao uns para comos outros (2Co 6.11).c) A igreja precisa exercer oministrio da reconciliao Jesu s ofereceu es t ra tgias pa raa reconciliao en tre os membros

    da igreja. Ele mostrou que asno ssas o fertas e oraes no sero acei tveis a Deus enquantodeixarm os e ssa tare fa por fazer,perm itindo que os venenos da in veja, das ruins suspeitas e cime tomem posse de nosso corao, de struin do nossa un io e felicidade (Mt 5.21-24; 18.15-20).Tan to a pessoa ofendida quantoo ofensor podem tom ar a in iciativa da reconciliao.

    CONCLUSOSe causarm os dores e tristez as aos

    outros, nosso dever confessar nossa falta e buscar reconciliao. Aobra de Deus em Cristo deve serp raticada em nossa vida d iria.Deus anseia nos tornar ministrosda reconciliao. Por isso, nos convida a ref le t i r em seu amor

    reconciliador pa ra com os membrosda famlia crist.

    u e s t i o n r i o1. O que Deus reservou para nsna eternidade?2. Como morre o pecador?3. Quem deve andar por f, e nopor vista?4. O que motiva o cristo?5. Quem ofereceu es tratg ias para

    a reconciliao entre os membros daigreja?

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    Lio 606 d e Fe ve r e i r o d e 2005

    TEXTO UREOPor isso, retirai-vos do

    meio deles, separai-vos, dizo Senhor; no toqueis em

    coisas impuras;e eu vos receberei.

    2Co 6.17

    VERDADE APLICADAO verdadeiro propsito e

    significado da vida seencontram em ser umdiscpulo voluntrio, que

    am a o Senhor Jesu s Cristo.

    OBJETIVOS DA LIO En fatizar a necessidadede o cristo ser cheio doEsprito Santo e sabedoriadivina; Saber que quando seguimos a Cristo fielmente,compartilhamos suas provaes; Conscientizar de que responsabilidade do cristoser um fiel rep resentante

    de Deus;

    LEITURASCOMPLEMENTARES

    Segunda:Ed 7.10Tera:Tg 1.23-27Quarta: 2Pe 3.14-18Quinta: Tt 1.5-16

    Sexta: 2Tm 3.12Sbado:Tg 3.13-18

    GLOSSRIO: Profanar: Tornar im puro, desonrar; Relevante: De grandevalor; Reputao: Fam a, renome.

    Renunciando omundo para

    viver com Deus2Co 6.1 - E ns, na qualidade decooperadores com ele, tam bm vos exortamos a que no recebais em vo a graade Deus;2Co 6.2 - Porque ele diz: Eu te ouvi notempo da oportunidade e te socorri no diada salvao; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvao;2Co 6.3 - No dando ns nenhum m otivo de escndalo em coisa alguma, paraque o ministrio no seja censurado;

    2Co 6.4 - Pelo contrrio, em tudo recomendando-nos a ns mesmos como ministros de Deus: na muita pacincia, nasaflies, na s privaes, nas angstias;2Co 6.5 - Nos a o i tes , n as p r i se s ,n o s t u m u l t o s , n o s t r a b a l h o s , n a sv ig li a s , nos j e ju n s ;

    2Co 6.6 - Na pureza, no saber, nalonganimidade, na bondade, no EspritoSanto, no am or no fingido;2Co 6.7 - Na pa lavra da verdade, no poder de Deus, pelas arm as da justia, querofensivas, quer defensivas.

    ~ \ T INTRODUO . y les ta lio, estudarem os como Paulo alertou aos corntios a su portar compacincia to da classe de ataques e dificuldades por amor ao Evangelho. Porfim, ele admoesta a todos a fugir dasms com panhias e da contaminao dos

    idlatras, pois somos templos do DeusVivo (2Co 6.2).

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    / 0 CRISTO TEM MARCAS QUE ENOBRECEM O EVANGELHO

    Km 2Cor nt ios 6 .1-13, Paulonpela a todos a a ten d er graa

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    virtud e c rist e a ret ido divinaso tropeos pa ra os praz eres pecaminosos das pessoas mundanas. O mpio haver sempre denos ac us ar de pe rturbad ores (At

    17.6), que m olestam su as conscincias contra seus maus caminhos. N enhu m cristo pode esperar que seu tes temunho f ie l daverdade no provoque aos homensinquos a dem on strarem suas vidas incorretas. A Bblia nos diz

    que devemos apresentar-nos aDeus, aprov ados (2Tm 2.15).

    c) O cristo ser recompen-sado pela fidelidade - As q u a l idad es m orais e es p ir itua is noscap ac i ta r o p a r a su po r ta r comgr aa aos i n su l t o s , pe r segu i

    es e priva es qu e se impem.A pu r eza um r equ i s it o i nd i s pensvel p a ra um a cond u ta im pecvel (2Co 11.2; lP e 3.2; M t5.8). As recom pensas de Deus soconferidas aps e no an tes da batalha. Deus confere prmios de acordo

    com as marcas de ferimentos (Rm8.31-39; G16.14,17).

    3 PAULO PRODUZIU PROVAS DE SUA VOCAOEm 2Corntios 6.1-10, Pau lo especifica as provas de seu m inistrio.Podemos d ividir essa s provas em

    trs categorias: Prova d a experincia, prova do ca r ter e prova dareputao.a) A prova da experincia 2Corntios 6.4,5 tem seu p araleloem 2Co rntios 11.24-28, onde esto reg istrad as as m ais variadasformas de sofrimentos de Paulo.Un indo os dois textos acima, de scobrimos mais de 20 formas daparticipao de Paulo nos sofrimentos de Cristo. Ele fala dasm uitas tribulaes enfrentadas aoservir a Deus, da sua aflio noesprito, por causa do pecado n a

    sociedade, das lgrim as que de rramou ao servir ao Senhor, bemcomo da sua pacincia ao passarpor grandes provaes (At 14.22;20.19; Rm 5.3-5).

    b) A prova do carter Umcristo conhecido por sua linguagem

    pura, sua conduta irrepreensvel,seus motivos santos e profundoamor que sen te pelas pessoas. Ele

    no personaliza as coisas nemcoisifica as pessoas, ou seja, nous a as pessoas, sim plesmen te as

    ama (2Co 12.15). A prova do seuca rte r e st na pureza, no saber,na longanimidade, n a bondade, noEsprito Santo, no amor no fingido, na p alav ra da verd ade e nopoder de Deus... (2Co 6.6,7). P au lo jam ais comprom eteu a verdadecom um a m en tira a fim de lograralgum alvo desejvel,c) A prova da reputao - Ospadres bblicos m orais e espirituais tornam o ca rter ntegro m aisim po rtan te do que a persona lidade influente. A boa repu tao provm da atitud e da pessoa que no

    busca seus prprios in teresses ,mas se lana com bom nimo narealizao da misso pa ra a qu alfoi chamada . O cristo precisa sercoerente e fiel aos princpios deretido, fidelidade, veracidade, honestidade e pureza (Mt 25.21),

    m anifestando o m ais digno exemplo de perseverana na piedade,lealdade e amor a Cristo e ao evan-

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    PAULO FOI UM LDER MARCADO PELO AMOR E PUREZADepois de admoestar os corntios aseguirem a justia, a pureza e a san tidade, Paulo agora volta expresso de seu profundo am or e cuidado

    por eles (2Co 6.11.13). O apstolo pedeque o acolham no corao: Acolhei-nos em vosso corao; a ningum tra tamos com injustia, a ningumcorrompemos, a ningum exploramos (2Co 7.2). Tendo essa s pa la vras em mente, agora segue adi

    an te em seu discurso.a) Acolheinos em vosso corao

    Paulo convida os corntios a lhe mostrarem o mesmo amor que ele lheshavia demonstrado. Eles deveriamreceber calorosamente os mensageiros nomeados por Deus e ab rir es pao no corao p ara Paulo e seuscooperadores (2Co 6.13). Paulo erao pai e sp iritua l dos corntios, poristo, deveriam afasta r dele os seusadversrios, que proclamavam umevangelho completamente diferente (2Co 11.4).b) A ningum tratamos com in-

    justia - Esta declarao de Paulonega as acusaes que seus oponen

    tes podem ter lanado contra ele e seuscompanheiros. A frase: A ningumtratamos com injustia (2Co 7.2),tem seus equivalentes no Novo Tes

    tamento e refere-se a uma injustiafeita, como num acordo financeiro (Mt20.13) ou num dano fsico infligido poroutrem (At 7.24,26,27). Paulo, no entanto, no havia feito mal a ningumenquanto estava em Corinto, nemduran te os dezoito meses da primei

    ra vis i ta . Enquanto serviu aoscorntios como pastor, recusou ser remunerado (ICo 9.18; 2Co 11.7).c) A ningum corrompemos ouexploramos- Paulo nunca foi culpado de defraudar algum. Os adversrios dele podem ter espalhado esse

    boato, mas sua vida como representante fiel de Cristo em Corinto e outra parte fora exemplar. Ele at pergunta francamente aos corntios seele ou Tito j os havia explorado algum dia (2Co 12.17-18). A respostaera um forte no, pois o apstolo eseus obreiros nunca haviam busca

    do se enriquecer financeiramente acusta da obra de Deus (lTm 6.10-17).

    2 PAULO FOI UM LDER JUSTO E SOFREDOROs corntios podem ter entendido malas instrues de Paulo sobre o angariar dinheiro para os santos em Je

    rusalm (ICo 16.1-3), mas ele nuncafoi achado infiel (2Tm 4.6-8). Mesmotendo Paulo se distanciado de propsito da coleta e entrega do dinheiro,as suspeitas continuaram,a) Os corntios desconfiam da ver-dadeira motivao de Paulo- Os

    equvocos em torno da verdadeiramotivao de Paulo deram base a um

    ataque contra a sua integridade.Alm disso, a disciplina adminis trada ao homem que havia cometido in

    cesto (ICo 5.1-5) ainda era ressentida por algumas pessoas em Corinto.Entre eles, a dolorosa visita de Pauloe sua carta contristada (2Co 2.1-3)foram causas de profunda amarguracontra Paulo. Com o uso reiterado dopronome ningum nas trs decla

    raes: a ningum tratamos com injustia, a ningum corrompemos, a30

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    ningum exploramos (2Co 7.2),Pau lo buscou se defender de todasas acusaes.b) Apesar de injustiado, Paulono deixa de amar os corntios Sempre que Paulo trata de um as

    sunto envolvendo seu relacionamento com os corntios, procura demonstrar seu profundo amor por eles: Nofalo para vos condenar; porque j vostenho dito que estais em nosso corao para , juntos, morrermos e vivermos (2Co 7.3). Com estas palavras,Paulo procura pr fim s falsas acusaes que haviam feito contra ele.Paulo afirma que os corntios tm umlugar especial em seu corao; isto ,que a vida dele e seus companheirosesto to intimam ente ligadas dos

    3

    corntios que esto jun tos na vida ena morte (2Co 12.15).c) Paulo demonstra maturidadeao enfrentar crises no minist-rio - No digo isto pa ra conden-los, diz Paulo (2Co 7.3). Os corntios

    facilmente poderiam interpreta r astrs curtas afirmaes (2Co 7.2) comotuna repreenso por terem falado essas coisas pelas costas de Paulo. Aimpresso poderia levar a um a alienao, o que Paulo busca evitar a todocusto. Paulo habilidoso em a p licar tato pastoral e diz que no estdenunciando os corntios por com entrios negativos feitos em suaausncia. D eseja que reconheamque so mesmo seus queridos irmos em Cristo.

    PAULO FOI UM LDER QUE AMOU PROFUNDAMENTE A IGREJA

    P ara morrermos e vivermos jun tocom vocs (2Co 7.3). Esta frase podese r a s s i m pa r a f r a seada : Ocorntios, vocs esto no centro denossa vida e, por isso, ns os honramos e buscamos seu bem-estar.Paulo est revelando a mais alta

    amizade que um lder pode demonstr a r aos liderados (Fp 1.7).a) Paulo fala com eloqncia doseu amor pela igreja - As listasdos sof r imentos de Paulo em2Corntios 4.8,9; 6.4-10; 11.23-29do irrefutveis provas de seu amor

    pelos corntios. Ele preferiria morre r com os corntios a ren un ciar aseu amor por eles. Assim que todos os pastores devem se sentir.Pa ulo diz que no caso de m o rrerem, ele m orre r jun to, e conforme viverem vive r ju n to com oscorntios. No pede que m orram

    com ele quand o a vida term ina r.

    Em sntese, Paulo expressa seuamor para com eles, e no elespor Paulo (2Co 12.15).b) Paulo transborda de alegriapela vida dos corntios ...Muito me glorio por vossa causa;sinto-me grandemente confortado e

    transbord an te de jbilo em toda anossa tribulao (2Co 7.4). Comestas pa lavras, Paulo entende queconseguiu o que queria, ou seja, ocorao dos corntios, de tal maneira que abandona suas denncias ese enche de alegria. Paulo obteve o

    que buscava, da dizer: As n o tc ias que Tito me troux e de vs nos ba s tam pa ra remover m inhasansieda des, como tam bm me levam a gloriar-me em vs comm uita confiana.c) Paulo deseja se ver livre demuitas tristezas e decepes Realmente, as notcias que Tito

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    trouxe desfizeram as tristezas queforam causas das muitas afliesque Paulo teve de suportar. D iantede um a nova fase em sua lideran-

    4 PAULO FOI UM LDERDe acordo com 2Corntios 7.5, Paulo relem bra que problemas exteriores e temores interiores podem tam

    bm ocorrer ao cristo verdadeiramente dedicado e nascido de novo(2Tm 3.12).a) Um lder bemsucedido, ape-sar dos sofrimentos - Ao dizer:Porque, chegando ns Mace-dnia, Paulo tem em m ente a agu deza de sua aflio. Ele acrescenta:Nenhum alvio tivemos... em tudofomos atribulados: lutas por fora, temores por den tro (2Co 7.5). Feliz

    mente, as lutas pelas quais passouno interromperam sua alegria servir a Deus (At 20.24). As lutas e provaes nos levam para mais perto deDeus. E no meio das torm entas queconhecemos o poder miraculoso e li

    bertador de Deus (Mt 8.27).

    b) Um lder de intocvel car-ter e admirvel coragem- Emtudo fomos atribulados: lutas porfora, temores por dentro, disse Pau-

    Os versculos finais de 2Corntios 7nos ensinam que Deus nunca aban

    dona seu prprio povo; mas, no seutempo, lhes manda livramento. Osolhos do Senhor esto nos seus filhos que passam por sofrimentos,tanto fsicos como mentais, poramor do seu reino. Ele ouve as oraes deles e responde s necessida

    des quando esto desanimados ehumilhados (At 18.9,10).

    a, ele diz: Muito me glorio por vossa causa (2Co 7.3). G loriar se verlivre de tristezas causadas por aflies (2Co 7.14).

    FELIZ E BEM-SUCEDIDOlo (2Co 7.5). Este versculo m ostrao dram a vivido por Paulo, quandoum a igreja local, qual amava profundam ente, desviava-se da obedincia ao Senhor. Entretanto, emmeio a todas as lutas e combates,m antinha-se determinado e firmena presena de Deus (Rm 8.31-39;ICo 15.58). O ministro de Deus no

    pode esquivar-se de m anifestar todoo orculo de Deus ao povo (Hb 5.12).c) Um lder de profunda sensibi-lidade e equilbrio emocional Quando Paulo se refere s lutas

    pelas quais passou em Corinto, querdizer os ataques externos que seusinimigos desferiram contra ele. Emmeio a ta is provaes, inevitvelque os servos de Deus trem am , sendo dominados por profunda ans iedade, tudo porque tm de gu ard ar

    m uitas coisas em silncio por amor paz nas igrejas. Assim, se expressou bem ao dizer que havia lutas

    por fora e temores por dentro.

    u e s t i o n r i o

    1. Quem nunca foi culpado de defrau-dar algum?2. Quem teve um lugar especial no corao de Paulo?3. As notcias de Tito desfizeram o qu?4. O que as lutas no interromperamna vida de Paulo?

    5. Cite apenas uma caracterstica dePaulo?

    CONCLUSO

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    Lio 820 d e F e ve r e i r o d e 2005

    TEXTO UREOPois conheceis a graa denosso Senhor Jesus Cristo,que, sendo rico, se fez pobrepor amor de vs, para que,

    pela sua pobreza, vostornsseis ricos.

    2Co 8.9

    VERDADE APLICADA A verdadeira realizao

    consiste em a tender asnecessidades do prximo.

    OBJETIVOS DA LIO Enfatiza r como a igreja

    j atual pode seguir o gene- roso exemplo dos mace- Idnios; Conhecer as m ane iras de dar, alm daquelas que Ienvolvem dinheiro; O rar para que o Esprito Santo dirija a igreja de

    hoje no dom da generosi- jdade.

    LEITURASCOMPLEMENTARES

    Segunda:At 2.42-47Tera:Lc 21.2-4Quarta: lTs 1.6; 2.14

    Quinta:Fp 1.29,30Sexta: lTs 3.1-5Sbado:Mt 12.43,44

    GLOSSRIO: Generosidade: Ao ou

    I atitude bondosa; Prodigamente:Profusa

    mente, abundantemente; i Substancial:Fundam en- yital , o essencial.

    Paulo enaltecea graa da

    contribuio2Co 8.1 - Tambm, irmos, vos fazemosconhecer a graa de Deus concedida sigrejas da Macednia;2Co 8.2 - Porque, no meio de m uita prova de tribulao, manifestaram abundncia de alegria, e a profunda pobrezadeles superabundou em grande riquezada sua generosidade;2Co 8.3 - Porque eles, testemunho eu,na m edida de suas posses e mesmo acima delas, se m ostra ram voluntrios;2Co 8.4 - Pedindo-nos, com muitos ro

    gos, a graa de participarem da assistncia aos santos;2Co 8.5 - E no somente fizeram comons espervamos, mas tambm deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, de

    pois a ns, pela vontade de Deus;2Co 8.7 - Como, porm, em tudo, m an ifestais superabundncia, tanto na f e napalavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim tam bm abundeis nesta graa.

    Tf INTRODUOM J tm 2Corntios 8, encontramos o maisexplcito ensinamento sobre a graa de con

    tribuir^, onde o apstolo Paulo instrui a igreja de Corinto a respeito de dar, citando umextraordinrio exemplo da maneira de ofertarda igreja da Macednia. Ele comea: Tam

    bm, irmos, vos fazemos conhecer a graade Deus, concedida s igrejas da Macednia(ICo 8.1). Para Paulo, contribuir uma gra

    a to grande, que ele mesmo usa as palavras gregas charin, charas e chariti,referindo-se graa de dar (2Co 8.1,4,6,9).

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    XA GRAA DE OFERTAR NA HISTRIA DE ISRAELPara se compreender o ensinamentodinmico de Paulo sobre a contri

    buio voluntria devemos recorrers instrues bblicas dadas a Is ra

    el anteriormente. Hoje, h certaconfuso a respeito, pois se imagina algo como dez por cento, o que um lamentvel falso juzo. N a rea lidade, havia m ltiplas exignciasem Israel, que se torn aram consideravelmente mais numerosas.

    a) Analisando o dzimo luz daBblia- O dzimo fundamental era

    denominado dzimo do Senhor (Nm18.21-29) porque servia para sustentar os servios da congregao.Levtico 27.30 diz: Tambm todasas dzimas d a terra , tan to gro docampo, como do fruto das rvores,so do Senhor: santas so do Senhor. Significava que um dzimo(dez por cento) de todos os produtose animais do povo era en tregu e aoslevitas. Nenhum israel i ta t inhaqualquer opo quanto a isto. Umhomem que no o pagasse e staria

    roubando ao Senhor (Ml 3.8-10).b) A alegria em devolver odzimo ao Senhor- Alm dos dezpor cento iniciais, havia um segun-

    2

    do dzimo, chamado de dzimo festivo. De acordo com Deuteronmio12.10,11, 17, 18, este dzimo teriaefeito quando Israel conquistasse a

    Terra Prometida, porque outros dezpor cento deveriam ser dados paraa celebrao anual, festejando coma famlia, amigos e servos. O dzimofestivo servia p ara o rgan izar a celebrao religiosa e a comunidadedo povo de Deus.

    c) Os pobres devolviam odzimo com alegria - Mais adi

    ante, em Deuteronmio 14.28,29,encontramos um terceiro dzimo, odzimo do pobre: Ao fim de cadatrs anos tira r s os dzimos do fruto do terceiro ano, e os recolhersna tu a cidade. E nto, v ir o levita,o estrangeiro, o rfo e a viva, queesto dentro da tu a cidade, e comero, e se fartaro, para que o Senhor teu Deus te abenoe em todasas obras que as tuas mos fizerem.Alm disto, ainda havia ou tras ta xas de tempo em tempo, com a taxa

    de um tero de shehel,que era umamoeda hebraica que teriam de pagarmais tarde, pelo material usado nasofertas do Templo (Ne 10.32,33).

    O CRISTO OBEDIENTE CONTRIBUI COM A OBRA DE DEUS

    Havia ainda nos tempos bblicos as

    primcias, nas quais um israelita tra zia as ddivas de suas colheitas oude seu rebanho (Nm 18.11-13). O quehavia de mais interessante que elefazia isto antes do resto da colheita eainda sem saber quanto iria colher.Dava o melhor para Deus, confiando

    que Ele tra ria o resto,a) Uma oferta de f e totalmente

    voluntria- Havia a inda a oferta

    alada, que Deus pediu quando ordenou a Moiss a construo doTabernculo: fala aos filhos de Israel que me tragam oferta; de todo homem cujo corao o mover para isso,dele recebereis minha oferta (Ex25.1,2). Nada foi especificado, exceto

    que fosse voluntria e que partissedo corao. Aqui a reao foi to gran34

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    de que Moiss teve de proibi-los detrazer mais (Ex 25.1,2).b) A ddiva vem de um coraorepleto da uno de Deus- A oferta dada ao Senhor, seja voluntriaou obrigatria, sempre foi ideal para

    o povo de Deus, antes e depois da vinda de Cristo. Quando um coraotransborda em uno, um volumesubstancial da renda pessoal vai paraDeus. Devemos compreender que agraa de Deus em nossas vidas requer disciplinas. por esta razo que

    o grande apstolo da graa diz: Exercita-te pessoalmente na piedade

    (lT m 4.7).c) Oato de ofertar um estadode gratido - Fazemos bem aorelem bra r nosso Senhor Jesu s, aodizer: Mais bem-aventurado darque receb er (At 20.35). Que pos

    samos ser fiis disciplinados emdar tudo o que possumos a Deus.Lembre-se: ofe rtar no tem de serap en as um ato regu lar, mas devecorresponder necessidade espontn ea , como a dos macednios e deM aria de Betnia, ao ungir Jesus

    to prodigamente, dando tudo oque possuam.

    A CONTRIBUIO VOLUNTRIA NO NOVO TESTAMENTO

    Conforme 2Corntios 8.1,2, Paulo inicia sua argumentao mantendo elevado o exemplo da superabundante

    generosidade da empobrecida igreja daMacednia: Tambm , irmos, fazemos conhecer a graa de Deus conhecida s igrejas da Macednia;porque no meio de m uita prova detr ibulao, manifestaram abundncia de alegria e a profunda po

    breza deles superabundou em grande riqueza de sua generosidade,a) A igreja da Macednia era po-bre, porm generosa- Da expresso: a profunda pobreza deles originou-se o termo batisfera, palavragrega ut i l izada para sondar asprofundezas do oceano. A igreja da

    Macednia estava no fundo, eram realmente pobres. A cultura da vizinhana os rejeitava devido a sua devoo a Cristo. A situao era lamentvel, pois eram afligidos pela pobreza e duras provas. Mas, apesar de tudoisto, veio a incrvel graa, e sua extre

    ma pobreza misturou-se com umaI ransbordante alegria (2Co 8.2).

    b) A riqueza da generosidade dosmacednios- Oua o que Paulo descreve nos versculos 3 e 4 de 2

    Corntios: Porque eles, testemunhoeu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntrios, pedindo-nos com muitos rogos,a graa de participarem da assistncia dos santos. Eles deram acima desuas posses. Com isto, aprendem osque contribuio vo lun tria nadatem a ver com a riqueza. Nestavida encontraremos ricos ambiciosos e pobres dadivosos! A viva po

    bre deu tudo quanto tinha, e, Deusaceitou sua oferta, revelando o propsito dos demais (Lc 21.1-4).c) A contribuio era vista como

    um grande privilgio- Segundo omodo de pensar dos macednios,ofertar era privilgio. Para eles, a gratido era a primeira de todas as virtudes e a base de todas as demais. Diante disto, Paulo louva a atitude deles,ao escrever: E no somente fizeram

    como ns espervamos, mas se derama si mesmos, primeiro ao Senhor, de

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    pois a ns pela vontade de Deus. Suanotvel ddiva foi resultado de se terem dado primeiro a Deus. E to sim-

    4

    A igreja da M acednia deu seu co

    rao ao S en ho r e, em seguida, sederam a si mesmos a seus amigos crentes que, por sua vez, acabaram por daro que tinham obra de Deus. nesteponto que a graa de contribuir devecomear (Rm 12.1).a) A influncia da contribuio

    voluntria- O exemplo brilhante daddiva dos macednios foi elevado peloapstolo, como forma de motivar oscorntios. Agora, Paulo no deixa dvidas sobre o que espera que acontea:O que nos levou a recomendar a Tito...que complete esta graa entre vs.Como, porm, em tudo manifestais su-perabundncia, tanto na f e na palavra, como no saber e em todo cuidado eem nosso amor para convosco, assim,tambm abundeis nesta graa (2Co8.6,7). Os corntios eram um grupoabenoado que abundava em muitascoisas louvveis, alm da graa de con

    tribuir.b) A igreja da Macednia umexemplo para ns, hoje- Paulo sa-

    ples: quando tudo o que temos dadoa Deus, dar aos outros se tom a umreflexo na tural de nossas vidas.

    bia que, a despeito de toda a supera-

    bundncia dos corntios, eles nunca setom ariam o que podiam ser, at queaprendessem graa da contribuio.Para a igreja de Corinto, os macedniosforam exemplos de generosidade. O fatoespiritual da obedincia crescer emmaturidade e no compromisso de dar

    ao Senhor o que lhe devido. Deus podete r nosso dinheiro e no te r nossoscoraes. Jesu s disse: Porque ondeest o teu tesouro, es tar tam bmteu corao (Mt 6.21).c) Os cristos devem ser ricos paracom Deus-O s ricos pa ra com Deusso aqueles que se do, no apenasa si mesmos, mas tambm suas riquezas, ajuntando , assim, tesourosno cu. A graa de contribuir vaialm do dzimo. Ela afeta o estilo decada um. Por este motivo, no podemos nos tornar arrogantes, colocando nossa confiana no poder aquisiti

    vo, mas em Deus, que provedor egalardoador dos que o buscam com fe sinceridade (lT m 6.8-17).

    OS MACEDNIOS DERAM SEUS CORAES A DEUS

    C O N C L U S O possvel que o caro a luno ten haatingido certa estabilidade espiritu

    al, e agora esteja surpreso. Afinalde contas, voc freq en ta a igrejacom assiduidade, sente-se bem nacomunho com os amigos cristos.O problema que voc no temofertado. Deus no tem obtido estaparte de voc. Se for assim , estsprecisando da g raa de contribuir:ofertar as primcias!

    u e s t i o n r i o

    1. Que devemos fazer para se compreender o ensinamento de Paulo?2. Como se chamava antiga moedahebraica?3. O que requer a graa de Deus emnossas vidas?4. Qual a palavra grega utilizada parasondar a profundidade do oceano?5. Quem foi um exemplo de generosidade para os corntios?

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    ornwntr

    Lio 927 d e Fe v e r e i r o d e 2005

    TEXTO UREO

    Cada um contribuasegundo tiver proposto nocorao, no com tris tez a

    ou por necessidade; porqueDeus ama a quemd com alegria.

    2Co 9.7

    VERDADE APLICADASomos convidados a contri

    buir com nossos bens,trabalho e tempo, pa ra

    experimentarmos sempreas bnos de Deus.

    OBJETIVOS DA LIO E nsinar a base bblica damordomia crist; Avaliar nossos sentim entos quanto graa dacontribuio;T ra tar a liberalidade

    como um princpio divino.LEITURASCOMPLEMENTARES

    Segunda:Lc 12.33Tera:Is 58.6-10Quarta:2Co 8.1-15Quinta:Mt 25.35-46Sexta:G16.9,10Sbado: lTm 6.8-18

    GLOSSRIO: Fecundo: Produtivo; Liberalidade:Generosidade; Sebe: Cerca de arbustos,

    ramos ou estacas pa ra vedarterrenos.

    Administrandoos bens com

    liberalidade ejustia2Co9.6Eisto afirmo: aquele que semeiapouco, pouco tambm ceifar; e o que semeia com fartu ra com abundncia tam bm ceifar;

    2Co 9.7- Cada um contribua segundo tiverproposto no corao, no com tristeza ou pornecessidade; porque Deus ama a quem dcom alegria;2Co 9.8- Deus pode fazer-vos abundar emtoda graa, a fim de que, tendo sempre, emtudo, ampla suficincia, superabundeis emtoda boa obra;2Co 9.9- Como es t escrito: D istribuiu,deu aos pobres, a sua jus tia permanecepara sempre;2Co 10- Ora, aquele que d semente ao quesemeia e po para alimento tambm suprire aum entar a vossa sementeira e multiplicar os frutos da vossa justia;2Co 9.11- Enriquecendo-vos, em tudo, paratoda generosidade, a qual faz que, por nosso

    intermdio, sejam tributadas graas a Deus;2Co 9.12- Porque o servio desta assistnciano s supre a necessidade dos santos, mastambm redunda em muitas graas a Deus.

    INTRODUOs bens que dispomos fazem parte

    dos recursos divinos. Como cristos, de

    vemos disponibilizar nossas ddivas paraque outras pessoas sejam tambm abenoadas. Feliz o cristo que entende quetodas as coisas vm das mos de Deus,pois jamais agir com avareza, mas comoum mordomo fiel das riquezas advindasdo Criador. Saber possuir bens um domque poucos possuem. Infelizmente, m ui

    tos tm transformado suas posses numsenhorio absoluto de sua vida.

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    OS BENS E DINHEIRO SO BNOS DE DEUSDesde o princpio, o homem lida com odinheiro e outros recursos (Gn 23.16)que foram outorgados por Deus para

    ser bnos em nossa vida: A bnodo Senhor enriquece, e, com ela, ele notraz desgosto (Pv 10.22).a) Os recursos materiais devemser aplicados com sabedoria Atravs dos recursos divinos podemoscuidar de nossa famlia: Ora, se algumno tem cuidado dos seus e especialmente dos da prpria casa, tem negadoa f e pior do que o incrdulo (lTm5.8). Revoltado com a prosperidade deJ, Satans diz ao Senhor: Acaso, noo cercaste com sebe, a ele, a sua casa ea tudo quanto tem? A obra de suas mosabenoaste, e os seus bens se multipli

    caram na terra (J 1.10). Posto queSatans venha para roubar, m atar edestruir, Deus coloca um a cerca de proteo em volta dos seus filhos (Jo 10.10).b) Os recursos no devem nos tor-nar gananciosos - Os bens no soum fim em si mesmo, por isso o conse

    lho de Deus: Se as vossas riquezasaumentam, no ponhais nelas o vossocorao (SI 62.10b). Lembremo-nos deque o dinheiro apenas uma sombra(Ec 7.12), e no o elemento principal

    em nossas vidas (lTm 6.8). O cristodeve saber que os bens so apenas recursos materiais que precisam ser apli

    cados com sabedoria para que no tragam graves prejuzos espirituais (lTm6.10; Lc 12.16-19). Tais recursos nodevem nos tomar gananciosos, pois nossa vida no consiste na abundncia doque possumos (Lc 12.15).c) Cristos prsperos trazem bn-os para a igreja- A casa do Senhor abenoada com o dinheiro dopovo de Deus (2Rs 12.9). Nossa contribuio empregada nas m ais diversas necessidades da obra e expanso do reino dos cus (Fp 4.15,16).Quaisquer que sejam os recursos, devem ser aplicados com sabedoria (2Rs

    12.11,12), para que o nome do Senhorseja glorificado. Tito, ajudante dePaulo, tinha sido enviado a Corintopara notificar o povo da necessidadedos cristos judeus, e trouxe paraseu lder a mensagem que os corntiosestavam dispostos a contribuir (2Co

    8.6). O cristo que contribui ver quea graa de Deus suprir o suficientepara suas prprias necessidades, e atmais, a fim de que possa ser fecundoem toda boa obra (Ef 4.28).

    O CRISTO NO DEVE SER DOMINADO PELA RIQUEZA

    Precisamos de sabedoria no uso dosbens materiais para no sermos sufocados por ela (Pv 30.7,8; Mt 13.22). Devemos atentar para a palavra de Paulo, quando disse: Porque j aprendi acontentar-me com o que tenho (Fp4.11,12). Precisamos aprender a vivercom modstia para que no sejamos escravizados pelo dinheiro (lTm 6.9-17).a) Ocristo no deve gastar seus

    recursos inutilmente - O profetaIsaas nos adverte, dizendo: Por quegastais o dinheiro naquilo que no po? E o produto do vosso trabalho naquilo que no pode satisfazer? (Is 55.2).Quantas pessoas vivemgastandodissolu-tamente o que tem recebido como produto do seu trabalho (Lc 15.13,14).Lembremo-nos de que no podemos gasta r tudo o que ganhamos, mas pre

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    cisamos fazer um depsito para o diada necessidade (Pv 10.5).b) O cristo no deve acumulardvidas e despesas- A Bblia enftica, quando diz: Ai daquele que se

    carrega a si mesmo de dvidas! (Hc2.6). As dvidas resultam da m administrao dos recursos divinos, poisadquirimos alm das nossas possibilidades. Por isso, a Bblia ensina: Noambicioneis coisas altas, mas aco-modai-vos s humildes (Rm 12.16).

    preciso vigiar para que tambm nosejamos fiadores de dvidas (Pv 22.26).c) Ocristo no deve viver em

    3 0 CRISTO DEVE USAR 0O cristo, como bom mordomo doseu dinheiro, aten ta p ara a bnoda generosidade: A alma generosa

    prosperar, e o que regar tambmser regado (Pv 11.25). Aqui est osegredo pa ra que recebamos as bnos de Deus: Dai, e ser-vos- dado(Lc 6.38).a) As desigualdades sociais reve-lam ausncia de generosidade O

    apstolo Paulo ensina atravs da igreja de Corinto que a generosidade um princpio divino para que hajaigualdade, suprindo a vossa abundncia, no presente, a falta daqueles,de modo que a abundncia daquelesvenha a suprir a vossa falta, e, as

    sim, haja igualdade (2Co 8.14). Asdesigualdades sociais resultam dafalta de generosidade dos ricos paracom