BARRA DA TIJUCA - RECREIO DOS BANDEIRANTES

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Nº 295 - ABRIL de 2014 - Informação & Prestação de Serviço

NOTICIÁRIOPág. 4

Bruna Linzmeyer

Crédito: Globo/Renato Rocha Miranda

Pág: 3

Tribuna da Cidadania: Barralerta discutemelhorias para população na implantação dasUPPs nas comunidades do Rio. Pág: 10

Barra Insider: Rotary Barra entregahomenagens ao mérito e apresenta palestrasobre Ética e Moral. Pág: 10

Saúde: Novo estudo para tratamento do câncerde mama é apresentado nos EUA. Pág: 14

Prefeituratermina obras narecuperação estruturaldo Elevado do Joá

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Prefeitura finaliza obras de recuperação estrutural no Elevado do JoáA Prefeitura do Rio inaugurou nesta sexta-fei-ra (04/04) as obras de recuperação estrutu-ral e transferência de carga dos apoios noElevado do Joá. Mais de 120 vigas metáli-cas foram instaladas para garantir a estabi-lidade da estrutura. Com o elevado total-mente recuperado, o tráfego de caminhõesna via foi restabelecido, assim como a velo-cidade de 80 km/h. O investimento, parareforma, foi de R$ 66,5 milhões.

A partir do estudo da Fundação COPPETEC,encomendado pela Prefeitura do Rio, sobre aintegridade estrutural do elevado, verificou-se que a solução definitiva era a transferênciados apoios dos dentes para as novas bases emconstrução. As intervenções para reforçar aestrutura do viaduto e retirar a carga dos den-tes de Gerber tiveram início após a contrata-ção emergencial da obra.

Para esse reforço, foram instaladas 128 novasvigas metálicas em cada tabuleiro, reforçandoos pórticos já reformados. Assim, os dentesperderam a função estrutural, já que o pesodo viaduto foi transferido para essas vigas. Ocorpo técnico da Coordenadoria Geral de Pro-jetos (CGP) fiscalizou todo o serviço.

Durante as obras, por recomendação da CO-PPETEC, foi vetada a circulação de caminhõesde carga no elevado e estabelecida a reduçãoda velocidade máxima permitida na via, quepassou de 80 km/h para 60 km/h. Na época,também foram instaladas sinalizações preven-tivas e barreiras nos dois sentidos, para me-lhorar a segurança dos usuários da via, bemcomo dos trabalhadores locais.

De 2009 a 2012, a prefeitura já havia investidoR$ 9,3 milhões em obras e ensaios preventi-vos no elevado, incluindo nesse montante acontratação da COPPETEC/UFRJ para elabo-rar o relatório.

A obra estruturalTécnicos trabalharam inicialmente no ta-buleiro inferior (sentido Barra da Tijuca/

São Conrado) da travessia. As 128 vigas me-tálicas lançadas, apoiadas em macacos hi-dráulicos e em estruturas de concreto arma-do, chamadas consoles, eliminaram a cargados dentes, garantindo a estabilidade da es-trutura. Para reforço da pista inferior, foramprojetadas e lançadas 64 vigas, assim comono tabuleiro superior do Elevado do Joá. Es-sas vigas metálicas possibilitaram a redistri-buição da carga, eliminando a incidência dopeso da estrutura sobre os dentes. Para tan-to, também foi necessário o desenvolvimen-to de projeto diferenciado, cujo objetivo foi ode preservar o gabarito entre os tabuleiros(mantido em quatro metros), ou seja, con-servando a mesma altura permitida duranteo período desta intervenção.

A reforma dos guarda-rodas e pergola-dos (vigas de concreto instaladas nos em-boques) dos túneis de São Conrado (260mde extensão) e do Joá (426m) também foi exe-cutada. As paredes laterais, as vigas e as la-jes destes dois túneis também passaram porobras, assim como as juntas de dilatação.

Para ampliar a segurança dos usuários, apista inferior de ambos os túneis recebeu

ainda barreiras de concreto do tipo "New Jer-sey". O local também está com placas própri-as de revestimento que foram tratadas comtinta antipichação, na cor branca. Nesse caso,o intuito foi potencializar a claridade no inte-rior dos túneis. Além disto, a iluminação lo-cal também foi toda revitalizada.

A Secretaria de Conservação e Serviços

Públicos realizou recapeamento, fresageme sinalização horizontal na pista inferiordo Elevado do Joá, no sentido Barra da Ti-juca a São Conrado. Equipes da Coordena-doria Geral de Conservação (CGC) executa-ram os trabalhos numa extensão de 2km,atendendo uma área de 16 mil metros qua-drados, com utilização de 2.100 toneladasde massa asfáltica.

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Depois de encantar o público como a autista Linda, de "Amor àVida", Bruna Linzmeyer tem tudo para conquistar os telespecta-dores novamente com a delicadeza de Juliana, a protagonistade "Meu Pedacinho de Chão". No mundo mágico da nova noveladas 18h da TV Globo, escrita por Benedito Ruy Barbosa, ela é aprofessora da Vila Santa Fé.

Com direção de Luiz Fernando Carvalho, "Meu Pedacinho de Chão"chega em abril levando a magia de um mundo de conto de fadaspara a TV. Vila Santa Fé é o mundo da infância de duas crianças:Serelepe (Tomás Sampaio) e Pituca (Geytsa Garcia), e a novelanarra ainda o embate entre o Coronel Epa (Osmar Prado) - lati-fundiário da região e pai de Pituca, avesso ao progresso emtodas as suas formas – e seu desafeto, Pedro Falcão (RodrigoLombardi). Pedro é a favor da modernidade, doou parte de suasterras para a construção de comércios, de uma capela e, agora,da primeira escolinha da cidade.

E para viver sua primeira protagonista de novela, Bruna realizouum desejo antigo: pintar o cabelo de rosa. A mudança foi um

BrunaBrunaBrunaBrunaBrunaLinzmeyerLinzmeyerLinzmeyerLinzmeyerLinzmeyer

FlashFlashFlashFlashFlashNome de nascimento:Nome de nascimento:Nome de nascimento:Nome de nascimento:Nome de nascimento: Bruna Linzmeyer

Data de nascimento: Data de nascimento: Data de nascimento: Data de nascimento: Data de nascimento: 11 de novembro de 1992

Local de nascimento: Local de nascimento: Local de nascimento: Local de nascimento: Local de nascimento: Corupá (SC)

Signo: Signo: Signo: Signo: Signo: Escorpião

pedido do diretor Luiz Fernando Carvalho.

“Eu sempre quis pintar o cabelo de rosa. Mas é meio radical,teria que ter a ver com o meu trabalho. Houve essa coincidên-cia”, disse a atriz ao site Gshow, que reúne as novidades dagrade de entretenimento da Globo.Além da coloração diferente, Bruna também vai usar roupas emaquiagem que remetem a uma boneca humana para interpre-tar a professorinha.

E Bruna não foi a única a mudar o visual para a nova novela.Rodrigo Lombardi pintou o cabelo de ruivo, assim como BrunoFagundes, que também emagreceu 8 quilos. Já Johnny Massarousará dreadlocks e lentes de contato azul. Enquanto a atriz Ju-liana Paes exibe uma grande e bem arrumada peruca azul.

Bruna Linzmeyer nasceu em Corupá, norte de Santa Catarina.Aos 16 anos, já pensando em ser atriz, mudou para São Paulopara cursar teatro. Após um ano se dedicando aos estudos, fezseu primeiro teste para trabalhar na TV Globo e ganhou papelem "Afinal, o que Querem as Mulheres?". Na minissérie dirigidapor Luiz Fernando Carvalho (sempre ele), contracenou com oator Michel Melamed, com quem começou a namorar.

Com a boa atuação na série, Bruna foi convidada a integrar oelenco da novela "Insensato Coração", de Gilberto Braga e Ri-cardo Linhares.

Em 2012, Bruna fez parte do elenco do remake de "Gabriela",adaptação do romance "Gabriela, Cravo e Canela", de JorgeAmado, que foi ao ar pela primeira vez na Globo em 1975.

E depois do sucesso como a Linda, de "Amor à Vida", agora elaencara o desafio de ser a protagonista de "Meu Pedacinho deChão". Nada mal para quem tem apenas 21 anos.

Crédito: Globo/Renato Rocha Miranda

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Prof. David ZeeVice-Presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca

A Evolução do Saneamento na Baixada de Jacarepaguá

No final da década de 1970 a Baixada de Jacarepaguá teveseu real início de crescimento urbanístico com as vias depenetração (Av. das Américas, Sernambetiba e Alvorada) es-tabelecidas bem como a implantação dos canais de drena-gem riscando os Campos de Sernambetiba. Esta baixada lito-rânea necessitava ser drenada para possibilitar a construçãodas moradias e mesmo assim as vias abertas foram assenta-das sobre aterros aratificiais para elevar seu greide e fugirdas eventuais inundações das épocas de chuvas.

No início dos anos 70 as casas só dispunham de fossas e sumidou-ros. Com a crescente instalação dos conjuntos habitacionais econdomínios, a partir de 1972, decretou-se que edifícios e condo-mínios de casas com mais de 40 unidades habitacionais deveriampossuir suas próprias estações de tratamento independentes paraque os resíduos deste tratamento pudessem ser lançados de for-ma segura nas lagoas e cursos naturais. Esta seria uma soluçãomomentânea em função da baixa densidade de ocupação. Contu-do o provisório começou a ficar permanente. A partir de 1980 jáexistia a preocupação por parte do estado na solução definitivapara o esgotamento de uma região que se encontrava confinadaentre os maciços da Tijuca e da Pedra Branca onde todos dejetosproduzidos eram drenados para as lagoas e daí para o mar.

No primeiro governo Brizola (1983-1986) houve um forte estí-mulo para a ocupação sem infra-estrutura urbana de saneamen-to iniciando-se a instalação de inúmeras favelas sendo a maisemblemática a Favela do Rio das Pedras. É bem verdade que

a CEDAE na época tentou iniciar a instalação do emissáriosubmarino da Barra. Entretanto encontrou uma forte resis-tência social contrária na audiência publica do EIA-RIMApor parte da sociedade organizada na época representadapela Associação Amabarra que hoje não mais atua. O gover-no desmotivado e por decisão política, os recursos aloca-dos na CEDAE foram transferidos para outras obras como adrenagem na Baixada Fluminense.

Veio o governo Moreira Franco (1987-1990) que apenas pro-meteu dar continuidade a obra do emissário com tratamen-to primário conforme preconizava o acordo judicial em fun-ção da divergência ocorrida entre o governo e a sociedade,mas nada realizou de efetivo.

Em seguida veio o segundo governo Brizola (1991-1994) queiniciou as negociações com a Câmara Comunitária da Barrada Tijuca-CCBT que na época era a entidade que tomou parasi a liderança da demanda pelo saneamento básico na Baixa-da de Jacarepaguá. Houveram inúmeras tratativas mas nofim não havia de fato interesse político, representado pelainexistência de verbas alocadas para tal empreendimento.Na época o interesse pelo saneamento estava focado no pro-grama de despoluição da Baía de Guanabara.

O governo Marcelo Alencar (1995-1998) pautou sua campanhade eleição na Baixada de Jacarepaguá pela construção do emis-sário. Apenas promessa pois nada foi realizado de concreto.

O governo seguinte, do Garotinho (1999-2002), iniciou como acidente do emissário submarino de Ipanema que deixoutodas as praias oceânicas da zona sul contaminadas porvários meses. Neste momento a cidade percebeu a impor-

tância do emissário para a Baixada de Jacarepaguá e oprojeto teve seu início através dos estudos técnicos.

Apenas no governo Rosinha (2003-2006) as obras do emissáriotiveram seu início mas as constantes paralisações e a complexi-dade logística de sua instalação impediram a sua conclusão.

No primeiro governo Sérgio Cabral (2007-2010) foi possívelrealizar a inauguração do emissário. O início das operaçõesdo emissário só aconteceu graças a um acordo com o Minis-tério Publico que mesmo com a Estação de Tratamento ina-cabada concordou com o lançamento parcial e momentâneode esgotos sem tratamento a 5Km mar adentro. Tal iniciativabaseou-se no dano que os efluentes in natura causavam nasjá debilitadas lagoas da Tijuca e do Camorim. A CEDAE ficoucompromissada em concluir a obra da estação de tratamentoem prazo devidamente estipulado

No segundo governo Cabral (2011- 2014) houve um grande impul-so na reorganização da CEDAE e expressivos investimentos nosaneamento básico da Baixada de Jacarepaguá. Contudo o passi-vo ambiental e o pujante crescimento demográfico na região quepassou de 356.000 habitantes em 1980 para mais de 1,1 milhãoem 2010, somado com uma ocupação desordenada em muitoslocais, tornam tal esforço insuficiente e quase que imperceptível.

Contudo o esforço de deixar a Baixada de Jacarepaguá saneadadeve continuar ainda mais agora que estamos próximos do Mun-dial de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Afinal osaneamento básico é a fundação de uma boa saúde publica.

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Disque Denúncia: 2553-1177 ou 16ª DP 2333-6304Um apoio para sua segurança. Sigilo e anonimato

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Direção: José Quinto de Oliveira Borges (in Memorian); Diretora: Célia Miranda Perez; Jornalista responsável: ClorisMiranda - Reg nº 25715 / RJ MTB; Contato Publicitário: Diego Vilachã e Antonio Bezerra; Diagramação e EditoraçãoEletrônica: Carlos Marques: 98873-1502; Colaboradores: Dr. Jansen dos Santos Oliveira e Dr. Ivan Gonçalves, TamaraMello, Kleber Machado, Estela Cardoso, Wellington Euclydes de Souza, Mylène Neno, David Zee; Site:www.jornaldabarra.com.br responsabilidade da Artelocal

As UPPs estão sendo atacadas simultaneamen-te em diversas comunidades onde foram im-plantadas com grande sucesso: nas favelascom UPPs o número de homicídios caiu 65%entre 2000 e 2012.

Com a chegada dos policiais, foi restabelecido odireito de ir e vir da população mais pobre, quetambém recebeu serviços de saúde, educação,lazer e, principalmente o direito republicano à voze ao acesso à Justiça. Algumas localidades come-çaram a receber outros serviços públicos como aágua, luz e até, em alguns casos, títulos de propri-edade de suas moradias.

A polícia, antes repressiva e violenta, tornou-seuma polícia de proximidade criando laços de con-vivência pacífica, respeitando a sociabilidade localcomo se cumprimentarem e se reunirem para de-bate de problemas comuns. O comércio local foirevitalizado e hoje quase todos os produtos deconsumo doméstico podem ser encontrados nasáreas pacificadas.

Infelizmente e de forma excepcional alguns casosde abuso continuaram a ocorrer como no episódioAmarildo e, mais recentemente da mulher arras-tada por uma viatura militar. Porém todos os fatosocorridos estão em fase de processo para a puni-ção dos responsáveis pelos delitos o que no pas-sado dificilmente ocorria.

Se houve todos esses benefícios porque então agoraas instalações das UPPs estão sendo atacadas?Só podemos concluir que elas estão incomodandoaos traficantes e aos milicianos que infernizavama vida do morador ordeiro e trabalhador.

O poder do Estado se sobrepôs ao poder dos ban-didos, tomou seu território, diminuiu sua forçaimpedindo o comércio de TV a cabo, venda de gásengarrafado e até a cobrança de pedágios.

Os ataques que vêm ocorrendo já vitimaram cer-ca de 15 policiais tombados no cumprimento deseus deveres e pretendem desmoralizar as UPPso que, se ocorrer, poderá trazer consequênciasmuito sérias para a sociedade civil. Será um pas-so atrás na política de segurança.

Diante do quadro calamitoso e preocupante agiucerto o Governador do Estado em solicitar ao Go-verno Federal o apoio das Forças Armadas quepoderão, com a ocupação massiva das áreas con-flagradas, asfixiar os transgressores da lei. Apopulação ordeira que reside nessas comunida-des deseja paz e tranquilidade para sua família eaplaudem a ação federal: Exército, Marinha, Aero-náutica, Polícia Federal, Polícia Rodoviária, queem trabalho conjunto de inteligência e força sufo-carão o crime organizado.

De outro lado e aproveitando as forças federaisatuando no Rio o Estado deve investir no treina-mento dos policiais que hoje saem das escolas deformação e são empregados imediatamente emáreas de confronto. Maiores investimentos sãonecessários visando à melhoria salarial do militare a sua preparação inclusive para ações de con-trole de distúrbios de massa.

O Governo do Estado, agora com o apoio federal,deverá fazer seu trabalho de casa para melhorarnossa sensação de segurança.

A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!A Barra grita: Rodoviária Jardim Oceânico não. Metrô Alvorada Já!!!

"A BEIRA DO ABISMO ME NASCERAM ASAS"Teatro Fashion Mall

Maité Proença circula pelos teatros amplian-do seu prestígio.

Ao lado da bilheteria grande cartaz com críti-ca muito elogiosa de Bárbara Heliodora (aliasuma das últimas já que se despediu de suacoluna recentemente).

Concordamos com Bárbara quanto à beleza dotratamento lírico, emotivo da peça de auto-ria de Maité (a partir do original de Fernan-do Duarte) e também quanto à sintonia dodiálogo entre as duas atrizes. No entantodetectamos o lugar comum, difícil de serevitado em se tratando da tão explorada "ve-lhice & solidão". Achamos também excessi-va a apelação ao sexo dentro de um climaelevado. Alguma coisa neste sentido pode-ria ter sido usada, mas "en passant", nãotão insistente. Encontramos também algu-ma redundância e diálogos que poderiamter sido resumidos.

Trata-se de duas amigas que se encontram emestabelecimento de idosos e relembram e opi-nam sobre a trajetória, o passado, a velhice.

Apesar das imperfeições é um bom espetá-culo, com bela montagem e, usando um ter-mo antigo, uma "mis-en-scene" que muito oenriquece.

Cenário com paredes e portas que se movimen-tam continuamente sob perfeita iluminação.Figurinos criativos fantasiam a época. Trilha

musical muito bem selecionada. Pena que, pormomentos, excessivamente alta.

Ao final, ambas "bolam", imaginariamente,uma festa de aniversário e "convidam" netos,parentes, que nunca vieram visitá-las e paravariar não aparecem obviamente...

Ai então o "grande finalle" com uma chuva depapeizinhos, lâminas luminosas quando elasdançam num simbolismo de alegria falsifica-da. Lindo o efeito cênico, sob iluminação.

Excelente a atuação de Maité Proença (e comoestá bonita, o que se nota mais quando vemao corredor assinar seu livro) .

Clarisse Derzié Luz, por vezes um tanto artifi-cial, o que compensa com ótimos momentos.

Costurando tudo isto a boa direção de ClarisseNiskier e Maité Proença sob a orientação de AmirHaddad.

Espetáculo elegante em plena harmonia coma elegância do Teatro, em seu suntuoso Mall.

Em reunião realizada na Churrasca-ria Tourão na noite do dia 2 de abril,o presidente Juedir Teixeira home-nageou os associados Elsinoe de Al-meida, Miguel Miranda e Neuza Ver-çosa Simôes, pelos relevantes servi-ços que prestaram em sua vida rotá-ria, em cerimõnia organizada pelaassociada Aparecida Correia, na foto,entre o casal Elsinoe e Newton deAlmeida.

Na mesma reunião aconteceu ainda

Rotary Barra da Tijuca faz homenagem por méritouma ilustrada palestra sobre Ética eMoral, proferida pela profa. HeloisaLeite, da COPPEAD. A reunião foi bas-tante concorrida.

O Rotary Barra realizará no dia 13 deabril, seu tradicional evento RotarySaúde Barra, no calçadão da praia, al-tura da Praça do Ó, de 9hs até as 13hs,realizando exames de glicemia, der-matológicos e dentários gratuitos,além de cortes de cabelo aos frequen-tadores da orla.

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Estava com meu carro estacionadoquando um botijão de gás se soltoude uma motocicleta e bateu no meucarro ocasionado avarias no para-choque dianteiro. Foi feito um bole-tim de ocorrência onde o motoquei-ro assumiu o fato.

O que está acontecendo é que foi ten-tado um acordo e não houve umconsenso, pois eles querem levarna oficina deles e eu quero levarna concessionária, pois o meu car-ro é 2011/2012 e já se passaramquase 15 dias.

Sinto que eles (o motoqueiro e odono da loja de gás) não queremassumir o prejuízo causado ao meucarro, quais providências tomar, pois

eles justificam que levar para a justi-ça é a melhor coisa a se fazer.

Gostaria de pedir um auxílio no sen-tido de executá-lo com todos as leispassíveis para não ficar no prejuí-zo. Obrigado.

Mauro AsumpçãoMauro AsumpçãoMauro AsumpçãoMauro AsumpçãoMauro Asumpção

Entendemos justa e razoável a con-dição estabelecida pelo leitor no sen-tido de que o seu carro venha ser re-parado em uma concessionária.

Em tese, como é sabido, a execuçãodos serviços nas oficinas das conces-sionárias forma a convicção de queos trabalhos necessários à restaura-ção dos veículos danificados serãofeitos com a qualidade desejada pe-

los seus proprietários o que, no casovertente, inegavelmente se impõehaja vista que o carro em questão secuida de um veículo muito novo, no-víssimo, modelo 2012.

Diante, pois, da posição assumidapelo responsável pelos danos causa-dos ao veículo do leitor, à evidência,não lhe resta outra alternativa senãoimediatamente ingressar em Juízoem face da sua pessoa física ou emface da sua empresa, em ambas ashipóteses como tomador dos servi-ços e/ou empregador do motoquei-ro, tendo o feito como escopo, alter-nativamente, condená-los a custearou a ressarcir o desembolso queeventualmente, ao tempo do afora-mento da ação, já haja sido feito.

Na forma expressamente admitida noartigo 3° da Lei n° 9099/1995, aação, sem ônus, poderá ser propos-ta no Juizado Especial Cível do forodo domicílio do leitor (inciso III do

artigo 4º), recomendando-se, paratanto, a juntada ao pedido inicial deuns 03 ou 04 orçamentos elaborados,evidentemente, por concessionáriasda marca do veículo.

Lembre-se que nos Juizados Especi-ais Cíveis as causas de valor até 20(vinte) salários mínimos, independemda assistência de advogados, postoque a referida Lei n° 9099/95 asse-gura aos autores das demandas o di-reito de individualmente proporem

as ações e sozinhos compareceremem Juízo, ressalvada a hipótese deações de valores superiores, até oequivalente a 40 (quarenta) saláriosmínimos, quando então, obrigatoria-mente, em todas as fases dos pro-cessos, deverão ser assistidos poradvogados.

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14 ABRIL / 2014

Estudo dos EUA apresenta novo tratamento contra câncer de mama

Um tratamento experimental de um la-boratório americano atrasou a evoluçãode um câncer de mama avançado, indi-cou um ensaio clínico publicado no fimde semana nos Estados Unidos.

Um novo agente, o palbociclib, adminis-trado com outro medicamento contra ocâncer já à venda, o Femara (Letrozol),conteve a evolução de um tumor duran-te uma média de 20 meses. No grupo depacientes tratados somente com Fema-ra, foram apenas dez meses.

A pesquisa foi apresentanda no do-mingo, em um congresso da Associa-ção Americana de Pesquisa sobre aCâncer, reunida em San Diego, na Ca-lifórnia. Ao todo, 165 mulheres parti-ciparam do estudo.

"Esses dados demonstram que o palbo-ciclib pode resultar em um avanço im-portante no tratamento de mulheres com

esse tipo de câncer agressivo", anunciouem um comunicado Mace Rothenberg,encarregada de pesquisas clínicas daPfizer, responsável pelo estudo.

O novo tratamento atua contra algumasproteínas, chamadas CDK 4 e 6, e podeajudar cerca de 80% das mulheres comcâncer de mama hormonosensível, o tipomais comum, segundo o estudo. Essasproteínas (cinases dependentes de cicli-nas) contribuem para a divisão de célu-las cancerígenas e impulsionam o cresci-mento do tumor.

Comparado com o tratamento tradicional,o ganho de sobrevida geral foi de 4,2meses (12%), alcançando 37,5 meses empacientes tratados com palbociclib, e 33,3meses no grupo de controle.

Essa diferença não foi considerada esta-tisticamente significativa. Mas, segundoa empresa, ainda é cedo para obter nú-

Tratamento experimental atrasou evolução de tumor mamário. Agente palbociclib, aliado ao medicamento letrozol, foram utilizados

meros que reflitam os efeitos desse tra-tamento na expectativa de vida.

A Pfizer esperar obter o aval da agênciaamericana reguladora de medicamentose alimentos (FDA, na sigla em inglês). O

palbociclib é também objeto de uma pes-quisa para tratar outros cânceres avan-çados, como o tumor nos tecidos conjun-tivos. Se o remédio for aprovado, as ven-das poderiam alcançar US$ 3,1 bilhõesaté 2020, segundo estimativas.

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