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Revista Ciências da Educação 1

Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014

A experiência do PROINFO nas escolas estaduais e municipais

no município de Porto Calvo – Alagoas.

Inaldevania de Melo Silva

[email protected]

O ProInfo, inicialmente denominado de Programa Nacional de Informática na Educação, foi criado pelo Ministério da Educação, através da portaria nº 522 em 09/04/1997, com a finalidade de promover o uso da Telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. As ações do Programa são desenvolvidas pela Secretaria de Educação a Distância - SEED, deste Ministério, por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica - DITEC, em articulação com as Secretarias de Educação do Distrito Federal, dos Estados e de alguns Municípios. Desde 2005 foram implantados os laboratórios nas escolas das redes estaduais e municipais na cidade de Porto Calvo – AL. Questiona-se como ocorreu a implantação e a funcionalidade do laboratório do proinfo no período de 2005 a 2010.

Atualmente estamos enfrentando uma grande mudança de paradigmas

educacionais no âmbito tecnológico, pois não há uma aceitação de aulas

expositivas dos professores por parte dos alunos. O avanço das novas

tecnologias aplicadas à Educação tem favorecido inúmeras contribuições para

a melhoria do processo ensino aprendizagem. Graças a esses avanços,

educadores e educando têm encontrado novos métodos e técnicas que

possibilita o aprimoramento de saberes e a socialização de conhecimentos

antes restrito à sala de aula. Tais mudanças têm contribuído para a melhoria da

qualidade do ensino e despertado em todos os envolvidos no processo

educativo um maior interesse pela escola e por novas metodologias que fazem

uso das diferentes mídias disponíveis para a Educação.

Dentre várias experiências para utilização das tecnologias destaca-se,

jogos educativos, produção de textos educacionais digitais, pesquisas em sites,

programas de rádios, mídias digitais, ambiente virtual de aprendizagem.

Contudo, só há ganho na aprendizagem dos alunos se os educadores

assumem o papel de mediador, acompanham e estimulam a busca do

conhecimento, dentre reflexões sobre informática e o currículo, sabemos a

dificuldade que a escola tem de adaptar a informática ao currículo escolar

como uma ferramenta pedagógica em políticas do cotidiano inseridos no

processo de aprendizagem.

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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014

Podemos afirmar que no âmbito educacional se faz urgente esse recurso

para formarmos cidadãos capazes de sobressaírem diante da sociedade do

conhecimento salientando a responsabilidade do recurso para facilitar o

processo ensino-aprendizagem, pois devemos direcionar os questionamentos

necessários para aplicabilidade do processo de inserção das tic’s na escola

através do proinfo como portal principal.

Certamente, estes avanços dão um novo impulso no sistema

educacional brasileiro e, desta forma, permite a melhoria da qualidade do

ensino em nosso país, sendo descentralizado nas escolas públicas para maior

percentual de aplicabilidade.

A Informática educacional; como podemos notar, deve fazer parte do

projeto político pedagógico da escola, projeto esse que define todas as

pretensões da escola em sua proposta educacional. Podemos, agora, tirar

algumas conclusões importantes sobre a introdução da Informática na escola.

Ela ocorre:

- dentro de um processo, com alguns momentos definidos;

- quando existe a figura do coordenador de informática que articula e gerencia

o processo, de modo a buscar os recursos necessários e mobilizar os

professores. Quando essa introdução está engajada num projeto pedagógico,

com o apoio da direção que oferece os recursos necessários. A Informática

vem adquirindo cada vez mais relevância no cenário educacional. Sua

utilização como instrumento de aprendizagem e sua ação no meio social vem

aumentando de forma rápida entre nós. Nesse sentido, a educação vem

passando por mudanças estruturais e funcionais frente a essa nova tecnologia.

Houve época em que era necessário justificar a introdução da

Informática na escola. Hoje já existe consenso quanto à sua importância.

Entretanto o que vem sendo questionado é da forma com que essa introdução

vem ocorrendo. Com essa problemática devemos fazer visitações em loco das

escolas em Porto Calvo que possuem o Proinfo desde 2005 e verificar a sua

funcionalidade e propostas na sua aplicabilidade num período de 2005 a 2010.

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Visto que, segundo GOUVÊA “O professor será mais importante do que nunca,

pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no

seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o

primeiro livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o

conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado.

O Brasil iniciou a busca de um caminho para informatizar a educação

(Andrade & Albuquerque Lima, 1993)* em 1971, quando pela primeira vez se

discutiu o uso de computadores no ensino de Física (USP/São Carlos). Em

1973, algumas experiências começaram a ser desenvolvidas em outras

universidades, usando computadores de grande porte como recurso auxiliar do

professor para ensino e avaliação em Química (Universidade Federal do Rio de

Janeiro - UFRJ) e desenvolvimento de software educativo na Universidade

Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Destacam-se, ainda, nos anos 70, as experiências do Laboratório de

Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia - LEC, da UFRGS, apoiadas nas

teorias de Piaget e Papert, com público-alvo de crianças com dificuldades de

aprendizagem de leitura, escrita e cálculo.

A Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, em 1975, iniciou

cooperação técnica - ainda existente - com o Media Lab LAB do

Massachussets Institute of Technology - MIT, criando um grupo interdisciplinar

para pesquisar o uso de computadores com linguagem LOGO na educação de

crianças.

Cultura nacional de informática na educação teve início nos anos 80, a

partir dos resultados de dois seminários internacionais (1981 e 1982) sobre o

uso do computador como ferramenta auxiliar do processo de ensino-

aprendizagem.

Surgiu, em tais seminários, a idéia de implantar projetos-piloto em

universidades, o que originou, em 1984, o Projeto EDUCOM, iniciativa conjunta

do MEC, Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq, Financiadora de Estudos e

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Projetos - FINEP e Secretaria Especial de Informática da Presidência da

República - SEI/PR, voltada para a criação de núcleos interdisciplinares de

pesquisa e formação de recursos humanos nas universidades federais do Rio

Grande do Sul (UFRGS), do Rio de Janeiro (UFRJ), Pernambuco (UFPE),

Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Apesar de dificuldades financeiras, este projeto foi o marco principal do

processo de geração de base científica e formulação da política nacional de

informática educativa.

Considerando os resultados do Projeto EDUCOM, o MEC criou, em

1986, o Programa de Ação Imediata em Informática na Educação de 1o e 2o

grau, destinado a capacitar professores (Projeto FORMAR) e a implantar

infraestruturas de suporte nas secretarias estaduais de educação (Centros de

Informática Aplicada à Educação de 1o e 2o grau - CIED), escolas técnicas

federais (Centros de Informática na Educação Tecnológica - CIET) e

universidades (Centro de Informática na Educação Superior - CIES). Competia

a cada secretaria de educação e a cada instituição de ensino técnico e/ou

superior definir pedagogicamente sua proposta.

Foram implantados em vários estados da Federação 17 CIEDs (1988-

89), nos quais grupos interdisciplinares de educadores, técnicos e especialistas

trabalhavam com programas computacionais de uso/aplicação de informática

educativa. Esses centros atendiam a alunos e professores de 1o e 2o grau e à

comunidade em geral e foram irradiadores e multiplicadores da telemática na

rede pública de ensino.

A Organização dos Estados Americanos - OEA, em 1988, convidou o

MEC para valiar o projeto de Informática Aplicada à Educação Básica do

México. Isso fez o MEC e a OEA formularem um projeto multinacional de

cooperação técnica e financeira, integrado por oito países americanos, que

vigorou entre 1990 e 1995.

A sólida base teórica sobre informática educativa no Brasil existente em

1989 possibilitou ao MEC instituir através da Portaria Ministerial n. 549/89, o

Programa Nacional de Informática na Educação - PRONINFE, com o objetivo

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de “desenvolver a informática educativa no Brasil, através de atividades e

projetos articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica,

sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica

imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos.”

Apoiado em dispositivos constitucionais relativos à educação, ciência e

tecnologia, o PRONINFE visava: promover o desenvolvimento da informática

educativa e seu uso nos sistemas públicos de ensino (1o , 2o e 3o grau e

educação especial); fomentar o surgimento de infra-estrutura de suporte nas

escolas, apoiando a criação de centros, subcentros e laboratório; capacitar

contínua e permanentemente professores. O Programa previa crescimento

gradual da competência tecnológica referenciada e controlada por objetivos

educacionais, amparado num modelo de planejamento participativo que

envolvia as comunidades interessadas. Os objetivos e metas do PRONINFE

foram formulados em sintonia com a política nacional de ciência e tecnologia

da época.

O PRONINFE apresentou os seguintes resultados no período de 1980 - 1995:

44 centros de informática na educação implantada, a maioria interligada

na Internet.

400 subcentros implantados, a maioria por iniciativas de governos

estaduais e municipais, a partir do modelo de planejamento concebido,

inicialmente, pelo Projeto EDUCOM/UFRGS (destes, 87 estão no Estado

do Rio Grande do Sul).

400 laboratórios de informática educativa em escolas públicas,

financiados por governos estaduais e municipais.

Mais de 10.000 profissionais preparados para trabalhar em informática

educativa no país, incluindo um número razoável de pesquisadores com

cursos de mestrado e doutorado.

O PRONINFE, apesar de dificuldades orçamentárias, gerou, em dez anos,

uma cultura nacional de informática educativa centrada na realidade da escola

pública. Ele constituiu o principal referencial das ações atualmente planejadas

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pelo MEC: correspondeu praticamente a uma fase piloto que durou mais de

uma década.

São também ações importantes: implantação de 50 centros de informática

em São Paulo, com recursos do governo municipal (1987/1988); ainda na

capital paulista, em 1996, introdução de vigoroso programa de informatização

de escolas (10.000 computadores); em 1997 serão instalados mais de 400

laboratórios nas escolas públicas do Estado de São Paulo, num trabalho

orientado pelo Núcleo de Informática Educativa - NIED da UNICAMP, que

também coordena a implantação de laboratórios em todos os colégios militares

do País e a formação de mais de 1.000 professores dessas instituições.

O funcionamento do ProInfo se dá de forma descentralizada, existindo em

cada unidade da Federação uma Coordenação Estadual, e os Núcleos de

Tecnologia Educacional - NTE, dotados de infra-estrutura de informática e

comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de

hardware e software.

A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a criação do decreto n° 6.300 o

ProInfo passou a ser Programa Nacional de Tecnologia Educacional, tendo

como principal objetivo promover o uso pedagógico das tecnologias de

informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.

No âmbito estadual, o ProInfo é coordenado pela Gestora do Setor de

Educação a Distância, Zelda Simplício de Sales Caldas, contando com cinco

NTE já em funcionamento e treze em fase de implantação, localizados em cada

Município das Diretorias Regionais da Educação, da Cultura e dos Desportos -

DIRED. O NTE é o parceiro mais próximo da escola no processo de inclusão

digital, orientando os gestores, professores e alunos, quanto ao uso

pedagógico das tecnologias em sala de aula, bem como na manutenção

desses aparelhos. Funções Básicas dos NTE. O ProInfo Integrado é um

programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das Tecnologias

da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à

distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de

conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor,

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pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional

de Objetos Educacionais.

O contexto educacional passa por um momento de transformações,

principalmente, devido ao desenvolvimento das novas tecnologias e, entre elas,

podemos dizer que a Internet é a que mais tem provocado alterações nas

práticas discursivas.

Muitos estudos salientam as possibilidades pedagógicas que emergem

da Internet, pois ela pode sim ser mais uma ferramenta útil no esforço de

estreitar as relações entre os atores envolvidos no complexo processo ensino-

aprendizagem. No presente trabalho investigamos a utilização do e-fórum

educacional, pois, mostra como uma oportunidade ímpar para que os alunos

possam se iniciar na elaboração de trabalhos. Para ajudar os educandos na

tarefa de interagir com os outros colegas e também com os professores, sob a

orientação do professor da disciplina, propôs aos alunos um e-fórum

educacional, o qual durante todo o processo revela como um importante

espaço de interação, na medida em que os educandos puderam (re) construir e

(re) elaborar seus conhecimentos. Sendo assim, o referido gênero digital se

mostrou como uma possibilidade adicional para a exploração dos conteúdos

curriculares. Com base nisso, Os resultados demonstram que as interações no

e-fórum favorecem a construção coletiva do conhecimento, uma vez que todos

tiveram a oportunidade de discutir e trocar textos. Aprender a ensinar aos

alunos a buscarem o conhecimento mesmo quando não estão nas salas de

aula. Daí a importância da criação de um espaço, além da sala de aula, onde o

educando se sinta à vontade para construir e reconstruir, elaborar e reelaborar

seu conhecimento de acordo com sua habilidade e seu ritmo.

O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao

currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio

às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos

para uma sociedade informatizada.

Este referencial curricular não se propõe a debater a organização dos

conhecimentos escolares por disciplinas, visto que o processo de produção da

ciência tem sido historicamente organizado dessa forma. Isso quer dizer que a

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partir do objeto de estudo, estabelecemos conceitos que produzem novos

conhecimentos sobre a informática. É a metodologia que deve ocupar papel

principal nessa discussão, pois não importa o como se faz a pesquisa, o

estudo, o ensino e a aprendizagem de um determinado objeto sem considerar

as múltiplas relações que o constituem na realidade que também deve ser o

foco da discussão pedagógica.

Sabemos que diz Ivani Catarina Arantes Fazenda:“A atitude

interdisciplinar não está na junção de conteúdos, nem na junção de métodos;

muito menos na junção de disciplinas, nem na criação de novos conteúdos

produtos dessas funções; a atitude interdisciplinar está contida nas pessoas

que pensam o projeto educativo. Qualquer disciplina, e não especificamente a

didática ou estágio, pode ser a articuladora de um novo fazer e de um novo

pensar a formação de educador.” (FAZENDA, 1993:64)

É o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas,

apesar de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os

softwares de autoria são muito trabalhados, como também a Internet.porem,

ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos;

entretanto busca trabalhar o conteúdo escolar. HEINECK propõe: “Os

educadores têm que ser capazes de articular os conhecimentos para que o

todo comece a ser organizado, e assim inicie-se a superação da

disciplinarização, do saber imposto e distante da realidade vivida pelo

educando.

Uma prática interdisciplinar, certamente contribuirá para o forjamento de

cidadãos conscientes de seus deveres e capazes de lutarem por seus direitos

com dignidade.

O coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do

processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar

recursos necessários para impulsionaras engrenagens do processo, como por

exemplo: a formação de professores e recursos necessários, como softwares.

O uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na

pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da

Internet é a comunicação.

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Maceió, ano I, vol. 02, n. 01, Abr./Jun. 2014

Entretanto, dentro de nossa visão de processo, isso é admissível. Em

um primeiro momento, usamos a Internet como ferramenta e sua característica

mais marcante que é o acesso à informação.

Portanto, a internet revolucionou a maneira como as pessoas estão

estudando, fazendo suas pesquisas e buscando novas oportunidades; a

facilidade de acesso à informação proporcionada por ela alcança dimensões

gigantescas e não dá mais para imaginar uma escola sem facilidade

proporcionada por essa importantíssima ferramenta que abre novos horizontes

para professores e alunos no cotidiano escolar.

Segundo diversos autores da área de Educação, dos quais citam-se

Lebovici & Deatkine (1985) e Rodrigues (1992), o ato de jogar é uma atividade

muito importante na vida da criança.

GOUVÊA (1999), “O professor será mais importante do que nunca, pois

ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu

dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro

livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o

conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado.

Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção,

pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora

também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em

camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”.

O principal objetivo, defendido hoje, ao adaptar a Informática ao

currículo escolar, está na utilização do computador como instrumento de apoio

às matérias e aos conteúdos lecionados, além da função de preparar os alunos

para uma sociedade informatizada. Este referencial curricular não se propõe a

debater a organização dos conhecimentos escolares por disciplinas, visto que o

processo de produção da ciência tem sido historicamente organizado dessa

forma. Isso quer dizer que a partir do objeto de estudo, estabelecemos

conceitos que produzem novos conhecimentos sobre a informática. É a

metodologia que deve ocupar papel principal nessa discussão, pois não

importa o como se faz a pesquisa, o estudo, o ensino e a aprendizagem de um

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determinado objeto sem considerar as múltiplas relações que o constituem na

realidade que também deve ser o foco da discussão pedagógica.

Sabemos que diz Ivani Catarina Arantes FAZENDA: “A atitude

interdisciplinar não está na junção de conteúdos, nem na junção de métodos;

muito menos na junção de disciplinas, nem na criação de novos conteúdos

produtos dessas funções; a atitude interdisciplinar está contida nas pessoas

que pensam o projeto educativo. Qualquer disciplina, e não especificamente a

didática ou estágio, pode ser a articuladora de um novo fazer e de um novo

pensar a formação de educador.” (FAZENDA, 1993:64).

É o momento em que o professor passa a usar outras tecnologias, mas,

apesar de seu olhar para fora da escola, ainda continua preso a ela. Os

softwares de autoria são muito trabalhados, como também a Internet.,porem,

ainda do ponto de vista informativo, participa de alguns projetos colaborativos;

entretanto busca trabalhar o conteúdo escolar.

HEINECK propõe: “Os educadores têm que ser capazes de articular os

conhecimentos para que o todo comece a ser organizado, e assim inicie-se a

superação da disciplinarização, do saber imposto e distante da realidade vivida

pelo educando. Uma prática interdisciplinar, certamente contribuirá para o

forjamento de cidadãos conscientes de seus deveres e capazes de lutarem por

seus direitos com dignidade.

O coordenador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do

processo, ele deve perceber que o momento de mudar de etapas e de propiciar

recursos necessários para impulsionaras engrenagens do processo, como por

exemplo: a formação de professores e recursos necessários, como softwares.

O uso da Internet nas escolas está delimitado, em sua maioria na

pesquisa de informação. As pessoas esquecem que o grande potencial da

Internet é a comunicação.

Entretanto, dentro de nossa visão de processo, isso é admissível. Em

um primeiro momento, usamos a Internet como ferramenta e sua característica

mais marcante que é o acesso à informação.

Portanto, a internet revolucionou a maneira como as pessoas estão

estudando, fazendo suas pesquisas e buscando novas oportunidades; a

facilidade de acesso à informação proporcionada por ela alcança dimensões

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gigantescas e não dá mais para imaginar uma escola sem facilidade

proporcionada por essa importantíssima ferramenta que abre novos horizontes

para professores e alunos no cotidiano escolar.

Segundo diversos autores da área de Educação, dos quais citam-se

Lebovici & Deatkine (1985) e Rodrigues (1992), o ato de jogar é uma atividade

muito importante na vida da criança.

GOUVÊA (1999), “O professor será mais importante do que nunca, pois

ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu

dia a dia, da mesma forma que um professor, que um dia, introduziu o primeiro

livro numa escola e teve de começar a lidar de modo diferente com o

conhecimento – sem deixar as outras tecnologias de comunicação de lado.

Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção,

pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora

também pelo computador, pela informação em tempo real, pela tela em

camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas vistas...”

Referências Bibliográficas

(*) Andrade, P.F. (1996); Programa Nacional de Informática Educativa. A

utilização da Informática na escola pública brasileira. (1970-2004); MEC:

Secretaria de Educação a Distância.

http://www.proinfo.gov.br/prf_historia.htm.

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação

Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo

Horizonte - 2001

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: um projeto em

parceria. São Paulo: Loyola, 1993.

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FLORES, Angelita Marçal - A Informática na Educação: Uma Perspectiva

Pedagógica – monografia- Universidade do Sul de Santa Catarina 1996 -

http://www.hipernet.ufsc.br/foruns/aprender/docs/monogr.htm (nov/2002)

FRÓES, Jorge R. M.Educação e Informática: A Relação Homem/Máquina e a

Questão da Cognição - http://www.proinfo.gov.br/biblioteca/textos/txtie4doc.pdf

GALLO, Sílvio (1994). Educação e Interdisciplinaridade; Impulso, vol. 7, nº 16.

Piracicaba: Ed. Unimep, p. 157-163.

GOUVÊA, Sylvia Figueiredo-Os caminhos do professor na Era da Tecnologia –

Acesso Revista de Educação e Informática, Ano 9 - número 13 - abril 1999.

HEINECK, Dulce Teresinha - A Interdisciplinaridade no processo ensino-

aprendizagem -http://www.unescnet.br/pedagogia/direito9.htm ( nov/2002)

JONASSEN, D. (1996), "Using Mindtools to Develop Critical Thinking and

Foster Collaborationin Schools – Columbus KERCKHOVE, D.A Pele da

Cultura. Lisboa: Relógio d’Água, 1997.

REFERÊNCIA COMPLEMENTARES

BORBA, Marcelo C. e PENTEADO, Miriam Godoy - Informática e Educação

Matemática - coleção tendências em Educação Matemática - Autêntica, Belo

Horizonte - 2001

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