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1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro 2009

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Page 1: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA

Recursos Hídricos: Uso Sustentável

Manuel Lacerda

Simone Pio

Centro de Congressos do Estoril

22 de Setembro 2009

Page 2: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

Tópicos

Enquadramento normativo e institucional

Apresentação da ARH do Tejo, I.P.

Gestão dos Recursos Hídricos

Objectivos Instrumentos Integração de políticas

Uso sustentável da água

Page 3: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

Enquadramento Normativo e Institucional

QUADRO NORMATIVO

QUADRO INSTITUCIONAL

Serviços Hidráulicos4 circunscrições hidráulicas

Reorganização dos Serviços Hidráulicos2 circunscrições hidráulicas

Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos

Direcção-Geral do Saneamento BásicoRegiões de Saneamento Básico

Decreto n.º 5787-IIILei das Águas

Direcção-Geral dos Recursos Naturais

Instituto Nacional da ÁguaAdministrações de Recursos Hídricos

1884

1892

1919

1949

19731986

1990

1993Instituto da Água

Dir. Regionais do Ambiente e Recursos NaturaisÁguas de Portugal

1994

2000

2001

2002

2005

2007

Decreto-Lei n.º 45/94, n.º 46/94, n.º 47/94planeamento, licenciamento, financiamento

Conselhos de BaciaConselho Nacional da Água

Directiva 2000/60/CEDirectiva Quadro da Água

Planos de Bacia Hidrográfica

Decreto-Lei n.º 112/2002Plano Nacional da Água

Lei n.º 58/2005Lei da Água

Administrações de Região Hidrográfica (ARH)Conselho de Região Hidrográfica (CRH)

Direcção-Geral dos Recursos e Aproveitamentos Hidráulicos

1976

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ARH do Norte : RH Minho e Lima (RH1)

RH Cávado, Ave e Leça (RH2)

RH Douro (RH3)

ARH do Centro: RH Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do

Oeste (RH4)

ARH do Tejo: RH Tejo (RH5)

ARH do Alentejo: RH Sado e Mira (RH6)

RH Guadiana (RH7)

ARH do Algarve: RH Ribeiras do Algarve (RH8)

Administrações das Regiões Hidrográficas - ARH

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Área de Intervenção da ARH do Tejo, I.P.

Portugal ARH do Tejo

Área (km2) 89 271 27 556 (31%)

População 9 873 200 3 809 050 (39%)

Número de concelhos 278 107 (39%)

Frente litoral (km) 898 289 (32%)

Número de zonas balneares

407 131 (32%)

Necessidades população (hm3)

867 352 (41%)

Necessidades rega (hm3)

6 413 1 904 (30%)

Necessidades indústria (hm3)

398 159 (40%)

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Competências da ARH Tejo, I.P.

PlaneamentoPlaneamento

LicenciamentoLicenciamento

Gestão de infra-estruturas

Gestão de infra-estruturas

Informação/ ParticipaçãoInformação/ Participação

FiscalizaçãoFiscalização

MonitorizaçãoMonitorização

PlaneamentoPlaneamento

LicenciamentoLicenciamento

Gestão de infra-estruturas

Gestão de infra-estruturas

Informação/ ParticipaçãoInformação/ Participação

FiscalizaçãoFiscalização

MonitorizaçãoMonitorização

Page 7: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

Directiva-Quadro da Água / Lei da Água - Objectivos

Promover uma utilização sustentável de água

Evitar a deterioração do estado das massas de água

Proteger, melhorar e recuperar todas as massas de água com o objectivo de alcançar o bom estado

Reduzir a poluição provocada por substâncias perigosas

Contribuir para a prevenção e mitigação de eventos extremos

Page 8: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

Planos de Gestão de Região Hidrográfica

Planos Específicos de Gestão das Águas

Planos especiais de ordenamento do território:

Planos de ordenamento de albufeiras de águas públicas Planos de ordenamento da orla costeira Planos de ordenamento dos estuários

Lei da Água – Instrumentos de planeamento

Page 9: 1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA Recursos Hídricos: Uso Sustentável Manuel Lacerda Simone Pio Centro de Congressos do Estoril 22 de Setembro

Integração de políticas

ÁGUATransportes

Ordenamento do Território

Agricultura

Pescas

Energia

Economia

Saúde

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ÁGUA - ENERGIA

Hidroeléctricas

Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial

Hidroeléctrico (PNBEPH)

Mini hídricasHídrica

Biomassa EólicaSolar Térmica...

Produção de energia utilização de água/alteração hidromorfológica

Consumo de energia produção de água potável

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Uso sustentável da água – Como promover?

Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA).

Regime Económico e Financeiro dos recursos hídricos (REF) - Decreto-Lei n.º 97/2008, de 11 de Junho.

Medidas do Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo e do Plano de Bacia das ribeiras do Oeste .

Ao nível dos Títulos de Utilização dos Recursos Hídricos (TURH) – Decreto-Lei n. º 226-A/2007, de 31 de Maio.

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA - PNUEA

Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2005 - Aprovação do PNUEA

Áreas programáticas:

Medição e reconversão de equipamentos de utilização da água; Sensibilização, informação e educação; Regulamentação e normalização; Formação e apoio técnico.

Medidas:

Uso Urbano – 50 medidas Uso Agrícola – 22 medidas Uso Industrial – 15 medidas

26 medidas a aplicar em situação de escassez

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Metas de Consumo Urbano Agrícola Industrial

Consumo útil actual (m3/ano) 330 x 106 3 800 x 106 275 x 106

Procura efectiva (m3/ano) 570 x 106 6 550 x 106 385 x 106

Eficiência actual 58 % 58 % 71 %

Eficiência proposta a 10 anos 80 % 66 % 84 %

Poupança:

(m3/ano)

(€/ano, a custos actuais)

160 x 106

244 x 106

790 x 106

13 x 106

57 x 106

15 x 106

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Uso Urbano:

Ao nível dos sistemas públicos Ao nível dos sistemas prediais e de instalações colectivas Ao nível dos dispositivos em instalações residenciais, colectivas e

similares Ao nível dos usos exteriores

Exemplos de medidas:

Utilização do sistema tarifário adequado. Utilização de águas residuais urbanas tratadas em campos desportivos, campos

de golfe e outros espaços verdes. Adequação da gestão da rega do solo e das espécies plantadas em campos

desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio. Substituição ou adaptação de tecnologias de rega em jardins e similares.

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Uso Agrícola:

Gerais Ao nível de transporte e na distribuição Ao nível da rega por gravidade Ao nível da rega por aspersão Ao nível da rega localizada

Exemplos de medidas:

Utilização do sistema tarifário adequado. Reconversão dos métodos de rega. Minimização de água no transporte e distribuição. Adaptação dos procedimentos de rega por gravidade. Adaptação dos procedimentos de rega por aspersão - Controlo de escoamento

superficial e erosão e rega em período nocturno.

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PROGRAMA NACIONAL PARA O USO EFICIENTE DA ÁGUA

Uso Industrial:

Gerais Ao nível do processo de fabrico industrial Ao nível dos sistemas de transferência de calor Ao nível da limpeza de instalações e de equipamentos Ao nível dos usos similares aos urbanos

Exemplos de medidas:

Redução das perdas de água na unidade industrial. Recirculação da água no sistema de arrefecimento industrial. Utilização de água de outros processos no sistema de arrefecimento industrial.

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1º CONGRESSO LUSÓFONO DE AMBIENTE E ENERGIA

Recursos Hídricos: Uso Sustentável

Manuel LacerdaSimone Pio

Centro de Congressos do Estoril22 de Setembro 2009

Obrigada